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SumárioIntrodução.............................................................................................................3
Arqueoastronomia................................................................................................4
William Stukeley...................................................................................................5
Megálitos de Stonehenge.....................................................................................6
Sir Joseph Norman Lockyer.................................................................................7
Templo da Grécia Clássica e Pirâmide do Antigo Egito.......................................8
Menires da Bretanha............................................................................................9
Gerald Stanley Hawkins...................................................................................10
Arqueoastronomia no Brasil........................................................................,,,,,..11
Alinhamento de Rochas em Monte Alto, BA......................................................12
Astronomia Afro-Indígena..................................................................................13
A Constelação de Arapuca ................................................................................15
Caminho das Estrelas........................................................................................18
Aplicação no Cotidiano......................................................................................21
Etnoastronomia na Escola.................................................................................24
Conclusão..........................................................................................................26
Referências........................................................................................................272
Introdução
• Arqueoastronomia e Astronomia Afro-Indígina abordam
estudos antropocêntricos, astronômicos, geográficos e
históricos das primeiras civilizações brasileiras emundiais;
• Esses estudos originam-se através de constelações,
monumentos rochosos, sítios arqueológicos e tribosafro-indígenas.
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Arqueoastronomia
• Arqueoastronomia é uma ciência relativamenterecente que procura entender como acivilização pré-histórica entendia os fenômenosastronômicos;
• Esse estudo deu-se através de vestígiosduradouros como a arte rupestre, osmonumentos de rochas e por povos antigoscomo os mesopotâmios, egípcios, gregos e osmaias.
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William Stukeley
• O arqueólogo William Stukeleyiniciou os estudos nessa área em1740 e foi o primeiro a estudarstonehenge, localizado naInglaterra;
• Stukeley percebeu que do pontode vista astronômico, o eixoprincipal do monumento estavaorientado na direção do nascerdo sol no solstício de verão (diado ano que o astro fica no céupor mais tempo).
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Imagem 1
Sir Joseph Norman Lockyer
• A arqueoastronomia desenvolveu-se
em 1891 com as pesquisas do
astrônomo Sir Joseph Norman
Lockyer;
• Lockyer observou que os templos da
Grécia clássica e as pirâmides do
antigo Egito haviam sido construídos
a partir da orientação astronômica;
• Forneceu explicações astronômicas
detalhadas sobre os megálitos de
stonehenge e os menires da
Bretanha, no noroeste da França7
Imagem 2
Gerald Stanley Hawkins
• Em 1963, a arqueoastronomia
popularizou-se devido às pesquisas
do astrônomo Gerald StanleyHawkins;
• Hawkins demonstrou que a
construção da pedra megalítica,
iniciada há mais de 4 mil anos, era
utilizada por antigos habitantes
como um observatório solar e lunarpara a previsão de eclipses.
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Imagem 3
Arqueoastronomia no Brasil • Theodoro Fernandes Sampaio foi o
primeiro a estudar sítio arqueológicocom alinhamentos de rochas noBrasil;
• Suas pesquisas iniciaram em MonteAlto, Bahia;
• Após anos de pesquisa e inúmerospesquisadores envolvidos, concluiu-seque o alinhamento de rochaslocalizadas no sitio arqueológico, nacivilização antiga, vinculava-se aonúmero de dias em 1 ano.
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Imagem 10
Astronomia Afro-Indígena
13
• O conhecimento astronômico empírico dos
africanos trazidos como escravos para o Brasil se
misturou com o dos nativos do nosso país
constituindo novas formas de saber.
• Os africanos e os indígenas perceberam que os
fenômenos celestes estavam relacionados com os
da terra, em uma harmoniosa sincronicidade. Esse
conhecimento tradicional do Cosmos envolvia as
observações dos movimentos dos corpos celestes,
a sequência das estações do ano e o
comportamento das plantas e dos animais.
Astronomia Afro-Indígena
14
• No Brasil, a etnoastronomia tem um grande
potencial, em virtude da amplitude e
diversidade étnicas nacionais, principalmente
indígenas e afro-brasileiras.
A Constelação da Arapuca
15
• A maioria dos povos antigos marcava o início do
ano no dia em que uma determinada estrela ou
constelação eravisível novamente, no lado leste,
antes do nascer-do-sol (nascer helíaco), depois de
um período sem ser observada. Sua principal
utilidade consistia em desenvolver sistemas de
visualização para o controle da estação agrícola.
A Constelação da Arapuca
16
• Na maioria das outras regiões da África, são as
Plêiades que marcam o calendário agrícola.
Quando as Plêiades surgem no horizonte logo após
o pôr-do-sol começa o tempo de cultivar a terra e
plantar.
• Os índios guaranis nos mostraram a constelação da
Arapuca (MondePy, em guarani), que é utilizada por
eles para determinar a posição e a data do nascer
helíaco das Plêiades.
Caminho das Estrelas
18
.• A Via Láctea, esse campo de estrelas visíveis no
cinturão de nossa Galáxia, ocupou uma
importante posição na mitologia dos povos
antigos que a viam como um lugar privilegiado
para a morada de seus deuses. Ela representou
o Nilo Celeste para os egípcios e o Caminho da
Anta para os tupis-guaranis.
Figura 13
Figura 13
Caminho das Estrelas
19
.• Muitas etnias africanas a chamam de “Caminho de
Estrelas”, e dizem que ela organiza o céu e faz com
que o Sol retorne ao lado leste ao amanhecer.
• No sentido religioso, os guaranis nomeiam a Via
Láctea “A Morada dos Deuses”. Para eles, tudo o
que existe na Terra é apenas uma imagem
imperfeita do que existe no Céu. Assim, o Caminho
do Peabiru representa uma imagem, na terra, a
Morada dos Deuses, a Via Láctea. Eles trilhavam o
Caminho do Peabiru, a Terra sem Males, sua
própria versão mítica do Paraíso.
• .
Caminho das Estrelas
20
.
• Quando se referem a essa região, antropólogos e
historiadores a localizam na direção do oceano
Atlântico, a leste. Em suas peregrinações, os
guaranis se deslocavam nas direções do nascer-
do-sol nos solstícios e nos equinócios. Assim, os
guaranis viajavam, literalmente, pela Via Láctea
terrestre.
• Durante a noite, a maioria dos povos que habita ao
sul do Trópico de Câncer, como os indígenas do
Brasil e muitos grupos africanos, determinam o
ponto cardeal sul observando o Cruzeiro do Sul,
que se situa em plena Via Láctea.
Aplicação no Cotidiano
21
.• Os africanos e os indígenas analisavam a
passagem do tempo em termos dos
movimentos de corpos celestes, da maturação
de plantas benéficas e do padrão de
acasalamento de animais. Em cada caso, a
visibilidade de uma estrela ou constelação
estava sincronizada com o comportamento de
uma determinada espécie vegetal ou animal.
• Na África, o Cruzeiro do Sul anunciava o
tempo de preparar o solo, plantar e colher,
assim como para os indígenas do Brasil.
Aplicação no Cotidiano
22
.• Os indígenas Tupinambás utilizavam algumas
constelações para se orientar no mar. Por
exemplo, eles utilizavam a constelação do
Barco que lhes indicava a posição do ponto
cardeal Norte. Os indígenas tembés, da
fronteira do Pará com o Maranhão, nos
apresentam uma constelação chamada
Canoa, onde a constelação do Barco é
apenas uma complementação da Canoa, nos
quais os pescadores acrescentaram o mastro
e a vela.
Etnoastronomia na Escola
24
.• A história do intercâmbio dos conhecimentos
astronômicos dos povos indígenas e africanos no
Brasil pode servir de mote para despertar o
interesse das crianças pelo assunto, uma vez que
está ligada ao passado de muitas delas.
• A etnoastronomia pode contribuir para aperfeiçoar
o ensino-aprendizagem no ensino fundamental,
pois envolve conteúdos das áreas de ciências e
geografia.
Etnoastronomia na Escola
25
.• Devemos ressaltar o valor pedagógico do ensino
de etnoastronomia, principalmente a dos
indígenas e a dos Afro-brasileiros, por fazer alusão
a elementos da nossa Natureza (sobretudo fauna
e flora) e história, promovendo auto-estima e
valorização dos saberes antigos, salientando que
as diferentes interpretações da mesma região do
céu, feitas por diversas culturas, auxiliam na
compreensão das diversidades culturais e na
quebra de qualquer tipo de preconceito.
Conclusão
26
● A Arqueoastronomia reúne esses dois campos específicos do
saber - Arqueologia e Astronomia tendo por objetivo estudar o
conhecimento astronômico dos povos antigos e suas possíveis
implicações em tais sociedades;
● E para estudar essas sociedades que pouco se assemelham a
nossa, podemos contar com a valiosa contribuição da
Etnoastronomia que ao estudar o conhecimento astronômico de
diferentes culturas atuais;
● O potencial para este estudo no Brasil é favorecido pela
existência de grupos indígenas que habitam o país e a vinda dos
povos africanos para o Brasil .
Referências
• Afonso, Germano B & Nadal, Carlos A. Arqueoastronomia no Brasil. Disponívelem::http://site.mast.br/pdf_volume_1/Arqueoastronomia_no_Brasil_Germano_Afonso.pdf. Acesso em 17 de Novembro de 2019.
• Afonso, Germano. Relações Afro-Indígenas. Scientific American Brasil, 2013.Disponível em <http://www.mat.uc.pt/mpt2013/files/brasil_outros_GA.pdf>.Acesso em 24 de Novembro de 2019.
• MOUTINHO, Sofia. Arqueoastronomia: o céu dita as regras. UFRJ . Disponívelem:<https://ufrj.br/noticia/2015/10/22/arqueoastronomia-o-c-u-dita-regras>.Acesso em 17 de Novembro de 2019.
• Wíkipédia. Arqueoastronomia. Disponívelem:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueoastronomia>. Acesso em 17 deNovembro de 2019.
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Referências (Imagens)
• Imagem 1. Disponível em:<https://en.wikipedia.org/wiki/William_Stukeley>.Acesso em 17 de Novembro de 2019.
• Imagem 2. Disponível em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Norman_Lockyer>.Acesso em 17 de Novembro de 2019.
• Imagem 3. Disponível em:<http://archives.dickinson.edu/people/gerald-stanley-hawkins-1928-2003>. Acesso em 17 de Novembro de 2019.
• Imagem 4. Disponívelem:<https://www.apaixonadosporhistoria.com.br/artigo/173/os-10-templos-mais-famosos-do-mundo-grego>. Acesso em 17 de Novembro de 2019.
• Imagem 5. Disponível em:<http://varievo.com/curiosidades/misterios-do-egito-antigo-as-piramides>. Acesso em 17 de Novembro de 2019.
• Imagem 6. Disponível em:<https://www.dondeviajar.net/003574/el-magalito-de-stonehenge-inglaterra/>. Acesso em 17 de Novembro de 2019.
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Referências (Imagens)• Imagem 7. Disponível em:<https://www.dondeviajar.net/003574/el-magalito-de-
stonehenge-inglaterra/>. Acesso em 18 de Novembro de 2019.
• Imagem 8. Disponível em:<https://lusophia.wordpress.com/2011/09/28/bretanha-sul-deuses-tradicoes-e-misterios-por-vitor-manuel-adriao/>. Acesso em 18 de Novembro de2019.
• Imagem 9. Disponível em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Rochas_de_Carnac>. Acesso em18 de Novembro de 2019.
• Imagem 10. Disponível em:<http://jornalbiz.com/100anosourinhos-ep1/>. Acesso em 18de Novembro de 2019.
• Imagem 11. Disponível em:<http://blogdolatinha.blogspot.com/2017/08/os-misterios-do-curral-de-pedras-o.html>. Acesso em 18 de Novembro de 2019.
• Imagem 12 e 14. Disponível em:<http://www.mat.uc.pt/mpt2013/files/brasil_outros_GA.pdf>. Acesso em 24 de Novembrode 2019.
• Imagem 13. Disponível em: <http://historikaos.blogspot.com/2011/10/constelacoes-indigenas.html >. Acesso em 24 de Novembro de 2019.
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