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Arqueologia Do Livro De Mórmon Enviado por William J. Hamblin 09-Jan-2009 Problemas Metodológicos Anti-mórmon Com A Compreensão Da Geografia E Arqueologia Do Livro De Mórmon Traduzido por Expedito J. Noronha Reimpresso de um Periódico de Estudos do Livro de Mórmon ( primavera de 1993) págs161-197 Críticas abstratas ao Livro de Mórmon feitas por anti-mórmons são freqüentemente baseadas em um número de suposições questionáveis concernentes à natureza histórica e arqueológica da evidência, posição preconcebida principal e a natureza histórica da prova. Usando como base argumentos encontrados em recente crítica anti-mórmon feita por Luke Wilson, este artigo analisa em questão as dificuldades de reconstruir geografias antigas, problemas com a descontinuidade dos topônimos Meso americanos1, o desenvolvimento histórico da idéia de um Modelo Limitado da Geografia e dificuldades textuais e reais de interpretação quando se tenta relacionar o que perdura nos sítios arqueológicos. A maior parte dos ataques anti-mórmon quanto à autenticidade do Livro de Mórmon são originadas de várias falhas lógicas. Os autores são inadequadamente informados a respeito da história dos Santos dos Últimos Dias, sobre a doutrina, e escrituras; não leram cuidadosamente o conteúdo do Livro de Mórmon; distorcem tanto os textos daquilo que o livro diz e a variedade de interpretações do texto feitas pelos Santos dos Últimos Dias; querem fazer de todos os santos estudiosos responsáveis pelas opiniões particulares de alguns autores SUD, mais do que buscarem provas, análises e argumento que alicercem sua causa. Raramente promovem uma discussão em conformidade com o pensamento SUD sobre o assunto, contentando-se, ao contrário, em fiar-se e em repetir argumentos cansativos anti-mórmons, muitos dos quais foram apresentados e tiveram resposta SUD adequada - por cerca de um século. Recente revisão arqueológica do Livro de Mórmon de Luke P.Wilson sobre muitas dessas falhas. 1 - Seu maior progresso sobre a maioria dos ataques anti-mórmon anteriores está no fato de que o tom de seu escrito não é nem historicamente antagônico nem condescendentemente arrogante. Entretanto, encontrei uma única afirmação em seu artigo com a qual concordo inteiramente, "existem limites para a investigação arqueológica"; (2a) - Infelizmente, O Sr. Wilson não parece ter assimilado esse importante princípio ao escrever seu artigo. Embora esse artigo tenha como alvo debates que Wilson promove, a discussão geral é relevante para muitos críticos anti-mórmons. Questões Geográficas O Problema de Reconstruir Antigas Geografias Wilson primeiramente esforça-se por desacreditar o Livro de Mórmon por comparar desfavoravelmente o estado presente do conhecimento dos antigos sítios nefitas com o estado de conhecimento de sítios bíblicos. Ele inicia sua discussão da geografia do Livro de Mórmon proclamando que "Deve-se esperar que determinando-se o local geográfico das terras do Livro de Mórmon deveria ser experiência claramente simples." (2a) Não apresenta qualquer prova ou análise que indique porque suas suposições dúbias devam ser aceitas. De fato, o oposto é que é verdadeiro. Existem diversos exemplos notáveis da dificuldade se não da impossibilidade da reconstrução precisa de geografias antigas. A própria Bíblia é um caso em discussão. Por exemplo, da posição atual de locais referidos na Bíblia, somente 55 por cento dos nomes desses lugares foram identificados . 2 - E isto com relação ao livro mais estudado e escrutinado do mundo. Por exemplo, onde está o Monte Sinai ? Existem mais de vinte lugares prováveis. 3 - Onde fica a rota seguida pelos israelitas no Êxodo ? Novamente, existem muitas teorias diferentes. 4 - Estas e muitas outras questões da geografia bíblica têm sido ardentemente disputadas. E mais ainda, o fato de que existe ampla concordância a respeito de muitas questões da geografia, é uma simples indicação do consenso alcançado por estudiosos, mas não necessariamente que esse consenso esteja correto. A reconstrução da geografia da antiga Anatólia ocidental também encontra problemas. A geografia da Anatólia ocidental no segundo milênio antes de Cristo tem sido por muito tempo motivo de considerável disputa. 5 - As duas maiores alternativas, conforme mostradas em mapas produzidos por Macqueen, têm a mesma região e localização a cerca de trezentos quilômetros separadas e assimétricas. 6 - Além disso, a região em que freqüentemente se pensa haver estado a província de Arzawa, "entretanto, não mostra qualquer sinal de assentamento populacional durante o período Hitita". 7 - Assim, apesar de investigação filológica e arqueológica de cento e vinte anos, nenhum sítio geográfico da Anatólia ocidental pode ser determinado nesse período, e provas arqueológicas não puderam ser inteiramente harmonizadas com os textos Hititas. 8 - Enquanto estudiosos agora concordam que os antigos escandinavos (Norsemen) realmente descobriram e temporariamente colonizaram a América do Norte no século onze, a localização precisa do "Vinland" (local) da saga é calorosamente disputada com cerca de quase uma dúzia de Evangelho.nota10 http://evangelho.nota10.org/evangelho Fornecido por Joomla! 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Arqueologia Do Livro De Mórmon Enviado por William J. Hamblin09-Jan-2009

Problemas Metodológicos Anti-mórmon Com A Compreensão Da Geografia E ArqueologiaDo Livro De Mórmon

Traduzido por Expedito J. NoronhaReimpresso de um Periódico de Estudos do Livro de Mórmon ( primavera de 1993) págs161-197Críticas abstratas ao Livro de Mórmon feitas por anti-mórmons são freqüentemente baseadas emum número de suposições questionáveis concernentes à natureza histórica e arqueológica daevidência, posição preconcebida principal e a natureza histórica da prova. Usando como baseargumentos encontrados em recente crítica anti-mórmon feita por Luke Wilson, este artigo analisaem questão as dificuldades de reconstruir geografias antigas, problemas com a descontinuidade dostopônimos Meso americanos1, o desenvolvimento histórico da idéia de um Modelo Limitado daGeografia e dificuldades textuais e reais de interpretação quando se tenta relacionar o que perduranos sítios arqueológicos.A maior parte dos ataques anti-mórmon quanto à autenticidade do Livro de Mórmon são originadasde várias falhas lógicas. Os autores são inadequadamente informados a respeito da história dosSantos dos Últimos Dias, sobre a doutrina, e escrituras; não leram cuidadosamente o conteúdo doLivro de Mórmon; distorcem tanto os textos daquilo que o livro diz e a variedade de interpretaçõesdo texto feitas pelos Santos dos Últimos Dias; querem fazer de todos os santos estudiososresponsáveis pelas opiniões particulares de alguns autores SUD, mais do que buscarem provas,análises e argumento que alicercem sua causa. Raramente promovem uma discussão emconformidade com o pensamento SUD sobre o assunto, contentando-se, ao contrário, em fiar-se eem repetir argumentos cansativos anti-mórmons, muitos dos quais foram apresentados e tiveramresposta SUD adequada - por cerca de um século.Recente revisão arqueológica do Livro de Mórmon de Luke P.Wilson sobre muitas dessas falhas. 1 -Seu maior progresso sobre a maioria dos ataques anti-mórmon anteriores está no fato de que o tomde seu escrito não é nem historicamente antagônico nem condescendentemente arrogante.Entretanto, encontrei uma única afirmação em seu artigo com a qual concordo inteiramente,"existem limites para a investigação arqueológica"; (2a) - Infelizmente, O Sr. Wilson não parece terassimilado esse importante princípio ao escrever seu artigo. Embora esse artigo tenha como alvodebates que Wilson promove, a discussão geral é relevante para muitos críticos anti-mórmons.Questões GeográficasO Problema de Reconstruir Antigas GeografiasWilson primeiramente esforça-se por desacreditar o Livro de Mórmon por comparardesfavoravelmente o estado presente do conhecimento dos antigos sítios nefitas com o estado deconhecimento de sítios bíblicos. Ele inicia sua discussão da geografia do Livro de Mórmonproclamando que "Deve-se esperar que determinando-se o local geográfico das terras do Livro deMórmon deveria ser experiência claramente simples." (2a) Não apresenta qualquer prova ou análiseque indique porque suas suposições dúbias devam ser aceitas. De fato, o oposto é que é verdadeiro.Existem diversos exemplos notáveis da dificuldade se não da impossibilidade da reconstruçãoprecisa de geografias antigas.A própria Bíblia é um caso em discussão. Por exemplo, da posição atual de locais referidos naBíblia, somente 55 por cento dos nomes desses lugares foram identificados . 2 - E isto com relaçãoao livro mais estudado e escrutinado do mundo. Por exemplo, onde está o Monte Sinai ? Existemmais de vinte lugares prováveis. 3 - Onde fica a rota seguida pelos israelitas no Êxodo ? Novamente,existem muitas teorias diferentes. 4 - Estas e muitas outras questões da geografia bíblica têm sidoardentemente disputadas. E mais ainda, o fato de que existe ampla concordância a respeito demuitas questões da geografia, é uma simples indicação do consenso alcançado por estudiosos, masnão necessariamente que esse consenso esteja correto.A reconstrução da geografia da antiga Anatólia ocidental também encontra problemas. A geografiada Anatólia ocidental no segundo milênio antes de Cristo tem sido por muito tempo motivo deconsiderável disputa. 5 - As duas maiores alternativas, conforme mostradas em mapas produzidospor Macqueen, têm a mesma região e localização a cerca de trezentos quilômetros separadas eassimétricas. 6 - Além disso, a região em que freqüentemente se pensa haver estado a província deArzawa, "entretanto, não mostra qualquer sinal de assentamento populacional durante o períodoHitita". 7 - Assim, apesar de investigação filológica e arqueológica de cento e vinte anos, nenhumsítio geográfico da Anatólia ocidental pode ser determinado nesse período, e provas arqueológicasnão puderam ser inteiramente harmonizadas com os textos Hititas.8 - Enquanto estudiosos agora concordam que os antigos escandinavos (Norsemen) realmentedescobriram e temporariamente colonizaram a América do Norte no século onze, a localizaçãoprecisa do "Vinland" (local) da saga é calorosamente disputada com cerca de quase uma dúzia de

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candidatos que se encontram entre a Baia de Hudson até o Estado da Flórida. (Moroni, em itálicosempre que tenho dúvida de haver compreendido o texto em inglês). "9 - Se estudiosos não puderamchegar à unanimidade geográfica nestas e em muitas outras áreas, por que deveriam as análisesfeitas sobre a geografia do Livro de Mórmon ser um "assunto decididamente simples ?"De fato, comparando-se o estado do conhecimento atual da geografia do Livro de Mórmon com aBíblia é uma falsa analogia. Como nos conta o Professor Aharoni:Uma análise final das identificações mais exatas (dos nomes de lugares referidos pela Bíblia) sãoainda aqueles dependentes da preservação do antigo nome, e ainda, somente através de exameacurado de fontes escritas e dados arqueológicos. De cerca de 475 nomes de lugares mencionadosna Bíblia, apenas 262 foram identificados com nenhum grau de certeza, isto é, 55 por cento foiidentificado baseado apenas na preservação do nome, versos 40 por cento do todo... Apenas 72lugares (15 por cento do total) foi identificado em situações onde o nome antigo não foi encontradoem lugar algum da vizinhança, sendo o saldo meramente conjectural.10Em outras palavras, sem a continuidade dos nomes de lugares entre os tempos bíblicos e modernos,apenas cerca de 36 dos 475 nomes dos lugares bíblicos puderam ser identificados com segurança.Mas, de fato, esses 36 são identificados amplamente porque é possível triangular sua relação comsítios conhecidos, partindo-se do conhecido para o desconhecido. É apenas graças a numerososlocais bíblicos conhecidos com segurança através da continuidade dos nomes dos lugares que essesoutros 36 outros sítios podem se localizados.A situação na velha Mesopotâmia é precisamente a mesma. "As inscrições e documentosadministrativos da "Presargonico Lagash" deixou-nos centenas de nomes e nomes de cursos d'água,ainda assim um número mínimo pode ser identificado com precisão. Outros podem ser situados navizinhança geral de algum lugar conhecido, mas a grande maioria permanece apenas vagamentesituado quando muito." 11 -Em adição ao uso da Bíblia, entretanto, esforços de arqueologistas na reconstrução da geografiabíblica tem contado com recursos de topônimos (nomes de lugares) de inscrições egípcias, papiros,documentos Mesopotâmios. 12 - Além disso, o incalculável valor do livro "Onomástico" deEusébius (ªA.D. 260-340) preserva detalhada lista de nomes de lugares da Terra Santa juntamentecom as distâncias entre as cidades. 13 - Isso permite aos historiadores focalizar com poucosquilômetros de onde um lugar antigo possa ter existido. E mais, os topônimos bíblicos da TerraSanta exibem continuidade lingüistica nas três línguas semíticas - Hebraica, Aramaica e Arábica.Não há razão para afirmar-se que as línguas Maias, por exemplo, e as línguas nefitas serelacionavam. Isso favorece o rompimento dos topônimos do Novo Mundo.Como exemplo da troca de nomes de cidades, baseado na conquista e nas transformaçõeslingüísticas, não precisamos ir mais longe do que Jerusalém. Do cananeu: u-ru-as-lim 14 derivadado hebreu Yerushalem ou Yerushalayim. A cidade foi freqüentemente denominada Cidade de David,e Sião, quatro nomes comuns à cidade de Jerusalém somente no Velho Testamento Os gregoschamam a cidade tanto de Ierousalem quanto Hierosolyma; Os latinos mantiveram Hierosolyma.Todavia, em seguida à conquista romana no ano 135 A C, o Imperador Adriano mudou o nome paraAelia Capitolina. 15 - Ele conservou a sua identidade como Jerusalém apenas graças ao domíniocristão no Império Romano, dando à cidade seu antigo nome. Conquistadores muçulmanos,entretanto, voltaram a denominá-la Aliya (do nome romano Aelia), Bayt al- Maqdis, ou al-Quds, talcomo denominada pelos palestinos ainda hoje. Caso tivesse o cristianismo sido exterminado aocontrário de se tornar a religião dominante do Império Romano, ñao teríamos nenhuma prova deque aquele nome al-Quads de hoje era o antigo nome Jerusalém.As principais mudanças culturais e ideológicas conquistadas poderiam resultar na completatransformação dos nomes dos lugares. Os nomes gregos renomearam todas as cidades principais doEgito com nomes gregos. Por exemplo, a egípcia Nekhen virou a grega Hierakonopolis. (grifo dotradutor). Vaset virou Thebes ou Diospolis Magna, Khmun tornou-se Hermopolis, e Iunu virouHeliopolis. Embora alguns dos nomes representem traduções dos nomes egípcios, na maioria doscasos existe certa relação fonética. 16Outros exemplos sobre o grego clássico: Byzantium tornou-se Constantinople no quarto século A D,e finalmente Istambul no quinto século. O distrito da capital imperial na região da moderna Bagdátem sido conhecido sucessivamente como Kish (Sumeriano, no início do terceiro milênio antes deCristo), Agade (Akkadian, mais tarde no terceiro milênio antes de Cristo) Babilônia (Babylonian,segundo e primeiro milênio antes de Cristo), Seleucia (Greek, 312 B C - A D 164), Ctesiphon ouMada in (Pérsia, A D 165-636), e, em seguida à conquista árabe (A D 640 ) Da_ ral-Sala_ m, eBagdá. 17Assim, a descontinuidade dos topônimos é uma ocorrência histórica comum, especialmente noperíodo de transformações cultural, lingüistica e política maiores, similar àquelas descritas nopróprio Livro de Mórmon. Podemos ver o mesmo fenômeno no Livro de Mórmon, onde amontanha Ramah Jaredita mais tarde foi chamada de Monte Cumora pelos Nefitas (Eter 15:11;Mórmon 6:6).A continuidade dos nomes de lugares, relativos a topônimos bíblicos em fontes não bíblicas, edetalhadas descrições geográficas tais como aquelas de Eusebius e mais tarde dos peregrinos

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Cristãos, Judeus e Muçulmanos, estão em falta, tentativas de recriar geografias antigas sãofreqüentemente dificultadas precisamente por problemas encontrados na geografia Anatoliana, ondemodelos alternativos localizam os mesmos sítios a centenas de quilômetros separados. Deveríamosnos surpreender ao descobrirmos que esse problema é precisamente o mesmo encontrado nageografia do Livro de Mórmon ?Um sério problema relativo a geografia do Livro de Mórmon é a severa descontinuidade dostopônimos Meso americanos entre as idades Pré -Clássica (antes do ano 300 A . D), o Pós-Clássico(depois do A . D 900), e a era colonial ( depois do A.D. 1520). Por exemplo, qual eram os nomesMeso americanos Pré-Clássicos existentes para os lugares atualmente conhecidos com nomes dadospelos colonizadores Espanhóis, Monte Alban, San Lorenzo, La Venta, ou El Mirador? Estes emuitos lugares meso-americanos têm apenas nomes espanhóis datando de não mais cedo do que oséculo 16 . Por outro lado, ocasionalmente aprendemos de fontes históricas os topônimos mesoamericanosque não podemos correlacionar precisamente com lugares modernos. Por exemplo, olugar original da cidade de Itza Maya no século 17 - Tayasal é ainda disputado como sendo entre olago Yaxha e o lago Peten, a despeito da existência de muita informação etno-histórica colonialespanhola nessa localização. 18Problemas adicionais surgem até mesmo para aqueles locais que podem ser identificados, e para osquais temos topônimos meso americanos subsistentes. A maioria do material toponímico indígenapara a Meso América vem de quatro línguas: Asteca (Nahuatl), Mixtec, Zapotec, e vários dialetosdos Maias . Para cada uma dessas línguas a vasta maioria dos topônimos eram lembrados apenas noséculo 16 cerca de mil anos depois do período do Livro de Mórmon.19 Embora exista a mesma claracontinuidade dos nomes dos lugares entre o período colonial e Pé-Clássico , está usualmente poucodocumentada. Por exemplo, dos 50 pictogramas dos topônimos Pré-Clássicos Zapotecos existentesno Monte Alban II, apenas " quatro ... assemelham-se aos pictogramas para os lugares no estado deOaxaca dados no [ século 17] Códice Mendoza " 20Ademais, inscrições meso americanas pré-clássicas são relativamente raras. Considerando quevários milhares de inscrições meso americanas clássicas existem (A D 300-900), inscrições préclássicas(isto é, da época do Livro de Mórmon) limitam-se a cerca de umas poucas dúzias. 21Acrescente-se que a mais primitiva "fonética simples da ortografia desenvolveu na Meso América c.do ano 400 AD. 22 Isso significa que todas as inscrições meso americanas da época do Livro deMórmon são logogramas2. Todas os topônimos inscritos da época do Livro de Mórmon são porconseqüência basicamente simbólicos mais do que fonéticos, tornando pois muito difícil, senãoimpossível, descobrir como eram pronunciados.Resulta pois que das centenas, senão milhares de locais meso-americanos pré-clássicos, somente umpunhado deles pode ser associado aos locais com nomes meso-americanos pré-clássicos. Destes, agrande maioria é identificada por pictogramas do que por nomes fonéticos. "Dos cinqüenta lugarespintados (no Edifício J em Monte Alban II, datam de 150 anos BC. A 150 AD) talvez vinte possamser "lidos" no sentido em que conhecemos o monte (lugar designado por pictograma) que foinomeado... (conhecido). Talvez dez possam ser igualados (assemelhados) a lugares conhecidoshoje. 23O problema é mais complicado pelo fato de os topônimos meso-americanos terem sidofreqüentemente traduzidos entre as línguas mais do que transliterados3 foneticamente. Destarte, "emNahuatl [Asteca] ... Monte do Pássaro" é Tototepec (tototl = pássaro + tepetl = monte) e "Monte doJaguar" é Ocelotepec (ocelotl + tepetl) ... "Monte do Pássaro" em Mixtec seria Yucu Dzaa, de yucu(monte), + dzaa (pássaro); "Monte do Jaguar" em Zapotec seria Tani Guebeche, de tani (monte) +guebeche ( bravo carnívoro). "24 Consequentemente, até mesmo por esses poucos lugares para osquais uma leitura fonética possa ser determinada, a pronúncia de pictogramas parece ter sidodependente da língua. Um homem de fala Zapotec pronunciaria o pictograma designativo do nomede um mesmo local diferentemente de um Mixytec, e ambos o fariam de forma diferente dapronúncia de um nefita, embora todos os três poderiam teoricamente ser escritos com apenasvariações do mesmo pictograma. 25Problemas na determinação da pronúncia antiga dos topônimos clássicos dos Maias são diferentes,mas igualmente difíceis de resolver. Nomes de cidades eram representados nas inscriçõeshierográficas Maias por "símbolos" - pictogramas. Muito embora esses incluíssem geralmente umcomponente fonético, ahaw ( senhor ), o nome real da cidade era basicamente simbólico. Naverdade, existe uma disputa igualmente se os pictogramas simbolizam propriamente o nome dacidade, a dinastia regente da cidade, ou o deus padroeiro (patrono) dela. 26 Os nomes da maioria dascidades Maias clássicas simplesmente não foram preservados. Aproximadamente apenas 40 locaisMaias (de centenas conhecidos) têm seu próprio pictograma. "27 Desses, embora alguns aceitemtentativas de reconstruções fonéticas , "outros são convenções muito abstratas, tornando-os bemmais difíceis de se sugerir suas origens, significados, e leitura fonética. "28 Dos poucos que sepoderia tentar uma leitura fonética, muitos não se enquadram nos nomes Maias do século dezessete."Alguns lugares ... têm conservado o mesmo nome por 1500 anos, enquanto outros... perderam seusnomes pré-hispânicos. "29O lugar atual de Copan pode ter sido pronunciado Sutstun ou Sutsku nos tempos clássicos. 30 O

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pictograma para o local atual de Yaxchilan é designado "céu dividido" - split-sky - pelos modernosgravadores epigráficos. Seu valor fonético é incerto, mas "pode ter sido pronunciado caan, "céu" oucaan-na, 'casa do céu'. "31 "A leitura fonética para ... (o) pictograma em Palenque pode ser Bak ouBakan, 'Lugar dos Ossos'. "32 A despeito do fato desses lugares serem três dos mais importantes noperíodo Maia clássico, nenhum dos nomes do século dezesseis está relacionado à leitura fonéticaproposta para o pictograma clássico. 33Tomados em conjunto, todos esses problemas significam que é bem provável que jamais tomemosconhecimento dos nomes pré-clássicos da maioria dos locais meso-americanos antigos. [Mesmocom] descobertas reveladas posteriormente, nós provavelmente jamais aprenderemos das inscriçõesexistentes como os nomes das cidades meso americanas eram pronunciados no tempo do Livro deMórmon.A reconstrução da geografia do Livro de Mórmon dessarte encontra várias dificuldades nãoencontradas na geografia bíblica. Na Meso América existe uma descontinuidade dos topônimos,enquanto que existe forte permanência na Palestina; provas baseadas nas inscrições da MesoAmérica usam pictogramas simbólicos para as cidades mais do que transcrições fonéticas dosnomes, enquanto que as inscrições no Egito, Mesopotânia, e na Palestina usualmente contêmcomponentes fonéticos, e finalmente, não existe onomástica ( lista de nomes de lugares) préclassicapara a Meso América, enquanto que na Palestina existe onomástica detalhada de Eusebius,tanto quanto aquelas dos peregrinos posteriores. Esses itens permitem aos historiadores criar umgrande (mapeamento) baseado tanto em nomes quanto nas distâncias entre os lugares para chavedos topônimos bíblicos. Como se pode notar acima, uma comparação mais exata para a geografiado Livro de Mórmon seja aquela da Idade do Bronze da Anatólia Ocidental, onde existemproblemas similares de reconstrução. Assim, enquanto a posição de Wilson de que a geografiabíblica está melhor documentada do que a do Livro de Mórmon é prontamente reconhecida, essaposição de forma alguma prova que o livro de Mórmon é um livro não-histórico como Wilsonconclui.Existe uma Geografia oficial, Santos dos Últimos Dias, do Livro de Mórmon?Tendo asseverado falsamente - sem qualquer prova ou análise - que a questão da localização precisada geografia do Livro de Mórmon deveria ser assunto de fácil resolução, Wilson a seguir continua adeturpar a história do debate na comunidade mórmon concernente à geografia do Livro de Mórmon.Ele cava "ensinamentos tradicionais da Igreja SUD" contra as "teorias de estudiosos mórmonsmodernos (2a.), mas ele falha em demonstrar tanto que existe uma posição oficial SUD sobre ageografia do Livro de Mórmon, ou de que jamais houve uma posição "tradicional" unanimementeaceita.A falta de seriedade e inadequação do acesso de Wilson ao estudo da geografia do Livro deMórmon estão demonstradas por sua falha em utilizar quatro trabalhos recentes muito importantesdos Santos dos Ùltimos Dias sobre a geografia do Livro de Mórmon - A Geografia dosAcontecimentos do Livro de Mórmon: Um Livro da Origem (1990), e "Chave para Avaliação daGeografia Nefita" (1989), e "Em Busca de Cumôra", de David Palmer (1981), a despeito de taislivros encontrarem-se disponíveis por pelo menos dois anos antes da publicação do artigo deWilson. 34 Resulta pois que a descrição de Wilson não é apenas seriamente defeituosa, mas tambémfundamentalmente inexata. 35Como Sorenson demonstrou, existem dois modelos principais para a macrogeografia do Livro deMórmon. 36 O Modelo Geográfico Hemisférico coloca "o estreito de terra" no istmo do Panamá,com a "terra do norte" sendo a América do Norte e a "terra do sul" a América do Sul. O ModeloLimitado da Geografia coloca a "estreita porção de terra" no istmo de Teohuantepec, com a "terrado norte" sendo o México central e a "terra do sul" geralmente a Guatemala e sudeste do México. 37Nenhuma dessas teorias é colocada como revelação ou doutrina oficial. "A Igreja não tomou umaposição oficial concernente à localização dos lugares geográficos (do Livro de Mórmon)" 38 Issotem sido verdadeiro por pelo menos um século. George Q.Cannon, um membro da PrimeiraPresidência, escreveu em 1890, "Freqüentemente tem sido solicitado à Primeira Presidência apreparação de um mapa ilustrativo que fizesse lembrar a geografia nefita, mas ela jamais consentiuem assim proceder. Nem estamos informados de que qualquer dos Doze Apóstolos estariamencarregados de tal tarefa. A razão é que, sem maior informação eles não estão preparados sequerpara sugerir." 39Origem do Modelo da Geografia HemisféricaConquanto seja verdade que o Modelo da Geografia Hemisférica esteve predominante na mente dagrande maioria dos Santos dos Últimos Dias durante as primeiras décadas da Igreja, 40 aapresentação da edição de Wilson está deturpada.Wilson tenta tornar Joseph Smith responsável pelo Modelo Georáfico Hemisférico porque elelocalizou o monte Cumôra ... em Palmira, Nova York" (2a), assertiva para a qual, novamente,Wilson não produz prova alguma. 41 De fato, a mais nova correlação explícita do monte em NovaYork (no Estado) onde Joseph Smith encontrou as placas de ouro e o monte Cumôra mencionado noLivro de Mórmon não vem de Joseph Smith, mas de Oliver Cowdery. 42 Joseph Smithsimplesmente descreve " uma montanha de tamanho considerável"; nenhum nome foi dado. 43 Mas

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mesmo assim Joseph Smith pode ter aceito essa identificação, mas jamais foi colocada comorevelação, e, como será examinado a seguir, Joseph também apoiou uma versão do ModeloLimitado da Geografia.É interessante observar que essa identificação contradiz uma assertiva do Livro de Mórmon.Mórmon escreveu, "tendo recebido ordem do Senhor de não permitir que os registros sagrados, quehaviam sido sucessivamente transmitidos por nossos pais, viessem a cair nas mãos dos lamanitas(porque os lamanitas os destruiriam), fiz este relato, extraído das placas de Nefi; e ocultei no monteCumôra todos os registros que me tinham sido confiados pela mão do Senhor, excetuando-se estaspoucas placas que dei a meu filho Moroni." (Mórmon 6:6). Em outras palavras, o Livro de Mórmonafirma explicitamente que os registros escondidos no meso-americano Cumôra não eram as placasdo Livro de Mórmon, mas eram os outros registros dos nefitas. O Livro de Mormon não fornecenenhum nome para o monte no qual as placas de ouro encontradas por Joseph Smith foramenterradas.Essa edição apresenta interessante dilema para os críticos do Livro de Mórmon. Espera-se queacreditemos que por um lado, Joseph Smith forjou o Livro Mórmon, enquanto que, por outro, elepessoalmente identificou o monte onde as placas de ouro foram enterradas - como sendo o monteCumôra - o único monte no mundo onde o Livro de Mórmon afirma explicitamente que as placasnão foram enterradas ! Essa é outra manifestação da qual chamo de teoria do "Erudito Idiota" daorigem do Livro de Mórmon. É uma característica anti-mórmon afirmar que Joseph era um rapazinteriorano desajeitado incompetente que era tão analfabeto com relação à Bíblia que não sabiahaver Cristo nascido em Belém, e no entanto ao mesmo tempo ser capaz de forjar um documentocomplexo exibindo centenas de intrigantes e significativos paralelos com o velho Oriente Próximo ecom a Meso América. Críticos do Livro de Mórmon simplesmente não podem aceitar ambasafirmações. Devem ser capazes de construir modelo consistente que possa explicar todos os dados(detalhes) conhecidos concernentes à origem e texto do Livro de Mórmon. Não é suficiente inventarsimplesmente uma coleção de puros acasos de explicações contraditórias e inconsistentes paraaspectos individuais do texto. Como tem sido demonstrado em detalhes, o Livro de Mórmon éinteiramente consistente em sua natureza ao apresentar uma geografia limitada. 44 Tal discrepânciaentre o que verdadeiramente o Livro de Mórmon diz e o que Joseph pessoalmente pode teracreditado a respeito da geografia e relíquias do Livro de Mórmon é muito esclarecedora. Se Josephdeu origem, ou aceitou como sendo verdadeiro o Modelo da Geografia Hemisférica, como os antimórmonsclamam, ele não poderia ser de modo algum o autor do Livro de Mórmon.Wilson também alega que "Joseph Smith identificou a costa do Chile como sendo o lugar onde Lehiaportou no Novo Mundo" (2 a). De fato, essa afirmação foi baseada não nos escritos de JosephSmith, mas na interpretação de Frederick G. Williams de um manuscrito anônimo, que Williamsacreditava haver procedido de Joseph Smith; essa afirmação não apareceu impressa até 1882. Muitodas atribuições subsequentes do Modelo da Geografia Hemisférica a Joseph Smith - e daí em diantea aceitação desse modelo pelos S U D - vem da suposição errônea de que a interpretação do Chilerepresenta uma revelação a Joseph Smith. Um cuidadoso exame do manuscrito e desenvolvimentodessa idéia entretanto, tem demonstrado que não há razão para atribuir essa idéia a Joseph Smith eisso certamente jamais foi tido como uma revelação. 45 Na verdade, questões concernentes aautenticidade da atribuição dessa afirmativa a Joseph Smith foi levantada por B. H. Roberts e outrosdesde 1909. 46A história "Zelph" é um fragmento de prova que é freqüentemente usado para associar Joseph Smithao Modelo da Geografia Hemisférica. Essa alegação de que Joseph Smith tinha uma revelaçãoconcernente a descoberta de alguns ossos em Illinois durante a marcha para o acampamento de Siãoem 1834. 47 Entretanto, a versão da história que apareceu no Documentary History of the Church,48 embora editorialmente redigido na primeira pessoa, de fato não representa o relato escrito porJoseph Smith sobre o evento, nem tampouco uma revelação, nem foi aprovado editorialmente porJoseph Smith. Ao contrário, essa é uma compilação editorial de Willard Richards escrito emmanuscrito entre 1842 e 1843. 49 Ele não foi publicado até 1846, depois da morte de Joseph Smith ,e assim não poderia ter sua aprovação editorial final. Na versão impressa, riscos editoriais emodificações no manuscrito original (que pode ter representado um trabalho de Joseph Smith)foram erroneamente ignorados. 50A complexa história textual da narrativa está totalmente documentada por Kenneth Godfrey e não énecessário repetir aqui. O que é importante é que muitos qualificativos significativos foramsuprimidos da versão impressa. Assim, embora o relato no diário de Wilford Woodruff mencioneque as ruínas de ossos eram "provavelmente [relacionados aos ] nefitas e lamanitas, " a versãoimpressa omitiu a palavra "provavelmente", e sugeriu que isso era uma certeza . Godfrey examinouvárias modificações similares no significado do manuscrito original para a versão impressa. " Amera 'flecha, seta' dos três mais antigos relatos se tornou uma flecha de índio" ( como em Kimball),e finalmente ' uma flecha Lamanita'. A frase 'conhecido do Atlântico às Montanhas Rochosas' comono diário de McBride, tornou-se ' conhecido desde o Monte Cumorah' ou 'do Mar Oriental àsMontanhas Rochosas'. "51 A questão aqui é que existe muita dificuldade que torna quase impossívelpara nós sabermos exatamente o que Joseph Smith disse em 1834 quando ele refletiu a respeito das

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ruínas que seu grupo encontrou em Illinois.A origem do Modelo Limitado da Geografia.Não importa a fonte da identificação tradicional do Monte no qual Joseph Smith encontrou asplacas com o Monte Cumorah, a verdade é que o Monte Cumorah de Nova York e o Modelo daGeografia Hemisférica se transformaram em ampla tradição entre os S U D por muitas décadas.Contudo, não foi de modo algum universalmente aceita. Longe de ser "ensinamento dos líderesespirituais da igreja, inquestionável por cem anos" (2 b), como afirma Wilson, o Modelo daGeografia Hemisférica teve como rival versão mais antiga do Modelo Limitado da Geografia por 12anos, desde a publicação do Livro de Mórmon. Na verdade, Joseph Smith ele próprio foi tanto ocriador de, ou esteve intimamente associado com o desenvolvimento do núcleo da idéia do ModeloLimitado da Geografia.Em 1841 John Lloyd Stephens publicou o Volume I de seu Incidentes de Viagem a AméricaCentral, Chiapas e Yucatan, o primeiro relato disponível em língua inglesa das ruínas dos Maias. 52Ele foi entusiasticamente recebido pelos pioneiros Mórmons, que viram nisso tanto uma autênticaação do Livro de Mórmon quanto uma fonte para ajudar a compreender a geografia do Livro deMórmon. Um editorial revisando esse livro no Times and Seasons 4 foi escrito ou por Joseph Smithou por John Taylor. 53 O editorial especulava que a cidade de Zaraemla devia estar situada no norteda moderna Guatemala no istmo ( denominado Darien no início do século 19 ) . 54 Desde que anatureza da geografia do Livro de Mórmon situa Zaraemla ao sul do estreito braço de terra, 55 oeditorial conclui que o istmo de Tehuantepec, mais do que o do Panamá, era o estreito braço de terrado Livro de Mórmon. Ao contrário de simplesmente insistir na validade do Modelo da GeografiaHemisférica, ambos advogaram uma forma anterior do Modelo Limitado da Geografia e encorajoua modificação das interpretações geográficas do Livro de Mórmon baseadas na descoberta de novasevidências. 56 O importante a ser observado é que o conceito central do Modelo Limitado daGeografia já existia em 1842, com a aprovação e possível autorização do próprio Joseph Smith.Dois Cumôras? Escritores Santos dos últimos Dias têm trabalhado com essa edição; 57 é uma penaque Wilson não queira ou não seja capaz de apoiar a realidade do pensamento atual S U D a respeitodeste assunto, insistindo ao contrário nos velhos argumentos anti-mórmons de descrédito.Verdadeiramente o Modelo Limitado da Geografia não afirma que existem dois Cumôras. Aocontrário, havia um Cumôra na Meso América, o qual é sempre o monte referido no Livro deMórmon. Posteriormente, começando com Oliver Cowdery ( possivelmente baseado numainterpretação errônea de Mórmon 6:6) pioneiros mórmons começaram a associar Cumôra do Livrode Mórmon com o monte no Estado de Nova York onde Joseph Smith encontrou as placas. O Livrode Mórmon em sí é intrinsecamente consistente na edição. Parece que foi nos primórdios do século19 que a interpretação dos SUD do texto do Livro de Mórmon causou confusão nesta questão.Assim, defensores do Modelo Limitado da Geografia chamados apenas para mostrar que suainterpretação é consistente com o texto do Livro de Mórmon, não com qualquer interpretação doLivro de Mórmon do século 19.A questão de que as Placas de Ouro poderiam ter sido levadas da Meso América para Nova York ( 3b ) também foi respondida por Sorenson. 58 Novamente Wilson enganou-se com a leitura do Livrode Mórmon, afirmando que o Modelo Limitado da Geografia força Moroni a transportar " aBiblioteca inteira dos Nefitas por cerca de 2.000 milhas para o Monte Cumôra no estado de NovaYork " (3 b). De fato, Mórmon 6:6 especificamente afirma que todos os registros Nefitas, exceto asplacas do Livro de Mórmon, foram enterradas no Monte Cumôra próximo ao estreito braço de terrapor Mórmon, não Moroni. Em nenhum lugar no Livro de Mórmon existe a afirmação de onde asplacas do Livro de Mórmon foram finalmente enterradas.Um exame do mapa da América do Norte mostra que é possível velejar (remar) ao longo da costamexicana, até o Rio Mississipi, e daí para o rio Ohio para menos de cem milhas do monte do Estadode Nova York onde as placas foram enterradas. Trilhas e vias fluviais ao longo desses rios maioresexistem por vários milhares de anos. Sorenson produziu exemplos do século dezenove de alguémcaminhando por uma rota semelhante em menos de um ano; 59 Moroni contava 35 anos de idadeentre as batalhas finais dos nefitas e o tempo em que enterrou as placas. 60 Assim, as placaspoderiam ter sido transportadas por canoa para Nova York, ao alongo de bem conhecidas viasfluviais dos índios Hopewell ( que floresceram cerca de 200 anos B.C. até 400 A.D.) 61Wilson afirma que a localização de Cumôra na Meso América "é conflitante com a descrição doLivro de Mórmon porquanto [existe] 'uma excessiva distância' do estreito braço de terra até 'a terrado norte' (Helaman 3:3-4)" (3a). É difícil de acreditar que Wilson tenha realmente lido o texto queele afirma apoiar seu argumento. Helaman 3:3-4 diz: "E aconteceu que no quadragésimo sexto anohouve muitas contendas e muitas dissensões, em virtude das quais muitos deixaram a terra deZaraenla e foram para a terra do norte, a fim de herdar a terra. 4 - E viajaram para muito longe,chegando a grandes extensões de água e muitos rios. "Onde nesses versículos foi mencionadoCumôra ? Não se menciona. Diz simplesmente que um grupo de pessoas migrou "uma excessivadistância" para o norte; acrescenta referência inexistente a Cumôra a esse texto, e a seguir tenta criarcontração inexistente (tática comum dos anti-mórmons).Lamanitas e Americanos Nativos

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Wilson mantém a seguir que os SUDs acreditam que todos os nativos americanos sãogeneticamente descendentes apenas dos lamanitas. É perfeitamente verdadeiro que os Santos dosÚltimos Dias afirmam algum tipo de relação genealógica entre os nativos americanos modernos eos lamanitas do Livro de Mórmon. 62 Mas Wilson novamente e de forma significativa distorce aposição SUD. Em verdade, a fonte que Wilson cita para apoiar sua disputa de fato diz justamente ooposto. Ele afirma: "A Igreja dos Santos do Últimos Dias continua a ensinar que os nativosamericanos são descendentes diretos do povo do Livro de Mórmon (desde 1981), descreve oslamanitas como "os principais ancestrais dos índios americanos" (2b). 63 É difícil ver como istopossa substanciar a afirmativa de Wilson de que os Santos dos Últimos Dias acreditam que todos osAmericanos Nativos são descendentes apenas do povo do Livro de mórmon. Se os lamanitas são osprincipais ancestrais, isto implica em que eles não são os únicos ancestrais dos nativos americanos.64 Na verdade, uma leitura cuidadosa to texto do Livro de Mórmon indica que certamente existemoutros povos que não são descendentes do povo do Livro de Mórmon na terra. 65 Assim, o problemaalegado do nível social da população, a genética, e língua dos nativos modernos da América élargamente irrelevante, desde que o Livro de Mórmon permite - e de diversas maneiras até insiste -na existência de outros habitantes das Américas.Autoridades Gerais Santos dos Últimos Dias e o Modelo Limitado da Geografia.Wilson distorce as opiniões das Autoridades Gerais sobre a edição da geografia do Livro deMórmon. "A teoria da geografia restrita tem sido repetidamente condenada pelos líderes SUD,incluindo Joseph Fielding Smith, Jr. (!0º Presidente), Harold B. Lee (11º Presidente), e BruceR.McConkie" (3b). Existem problemas com essa assertiva.Primeiro, porque Wilson não fornece referências completas para as afirmações desses líderes daIgreja, assim sendo torna-se difícil avaliar suas afirmativas quanto ao que esses líderes SUDensinaram. Por exemplo, a única fonte fornecida para a opinião de Bruce R.McConkie é Doutrinade Salvação, que de fato contém os escritos de Joseph Fielding Smith como compilado por BruceR.McConkie.Wilson também distorce o conteúdo das afirmações de Harold B. Lee, que dizem: "dos escritos doProfeta Joseph Smith, e de outros homens inspirados, parece que todos concordam que osseguidores de Lehi vieram ter à costa ocidental da América do Sul.... Creio que estamos (hoje) nãolonge do local onde o povo de Lehi começou no ocidente americano. "66 Elder Lee não estácondenando o Modelo Limitado da Geografia, como assevera Wilson. Ao contrário, ele estásimplesmente dando sua opinião ("Creio, "parece") que de que a Américoa do Sul foi o local dachegada de Lehi. O ponto de vista de Elder Lee foi provavelmente baseado em afirmações deFrederick G.William erroneamente atribuídas a Joseph Smith, como ficou esclarecido acima.Ao enfatizar o fato de Joseph Smith e Haroldo B. Lee serem presidentes da Igreja, Wilson concluique suas opiniões devem guardar algum tipo de sanção oficial. De fato, a afirmação de JosephFielding Smith foi feita em 1938, e aquela do Presidente Harold B. Lee em 1959, antes de ambos setornarem presidentes da Igreja. 67 Suas afirmações sem dúvida representam suas opiniões a respeitodo assunto no tempo em que foram escritos, mas não podem ser vistos como representando aposição oficial da Igreja. Quando um líder da Igreja se torna presiente da Igreja isso não transformaretroativamente suas opiniões prévias em declarações ou doutrina oficial da Igreja.Finalmente, Wilson não menciona o fato de que a Igreja dos Santos dos Últimos Dias não temnenhuma posição oficial quanto à geografia do Livro de Mórmon, 68 ou que outras AutoridadesGerais da Igreja tem advertido no sentido de haver precaução no oferecer teorias a respeito dageografia do Livro de Mórmon. 69 Michael Watson, Secretário da Primeira Presidência da Igreja,esclareceu recentemente a posição da Igreja com relação à geografia do Livro de Mórmon.A Igreja enfatiza a doutrina e o valor histórico do Livro de Mórmon, não sua geografia. Enquantoalguns Santos dos Últimos Dias têm buscado possíveis localizações e explicações [visando ageografia do Livro de Mórmon] porque o monte Cumora do Esado de Nova York não se adaptaprontamente à descrição de Cumora do Livro de Mórmon, não há nenhuma conecção conclusivaentre o texto do Livro de Mórmon e qualquer local específico. 70Wilson também ignora o fato a versão do Modelo Limitado da Geografia foi publicada na Ensign,revista oficial da Igreja, enquanto que Antigos Assentamentos da América de Sorenson foipublicado pela Deseret Book. 71 Devia ficar claro que a posição SUD a respeito do ModeloLimitado da Geografia não é antagonista. Alguns líderes SUD tem discordado do modelo. Outros,entretanto, o apoiam.A Edição RealAo contrário das suposições autoritárias e fundamentalistas da maioria dos anti-mórmons, a questãoreal não é qual Autoridade Geral ou estudioso Santo dos Últimos Dias acredita qual modelo(nenhuma correlação geográfica jamais foi colocada como revelação), mas qual modelo melhorsitua os dados geográficos contidos no Livro de Mórmon. Enquanto uma leitura superficial do Livrode Mórmon pode parecer apontar vagamente para o Modelo da Geografia Hemisférica, uma leituracuidadosa substancia o Modelo Limitado da Geografia em muitos níveis diferentes. 72 Em décadasrecentes irresistível tendência entre ambos estudiosos SUD e líderes da Igreja têm de formacrescente adotado alguma versão do Modelo Limitado da Geografia. 73 Isso é clara indicação -

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contrária às assertivas de Wilson - de que o Modelo Limitado da Geografia não é de forma algumacontraditório aos ensinamentos da Igreja sobre a geografia do Livro de Mórmon. Conquanto issonão implica em um endosso oficial da Igreja sobre o Modelo Limitado da Geografia, isso mostra5que os líderes da Igreja não opõem oficialmente àquele Modelo.Assim, a alegação de Wilson de que "A fim de sanar essas inerentes improbabilidades e proteger acredibilidade do Livro de Mórmon como história autêntica, um número de estudiosos Santos dosÚltimos Dias têm proposto uma nova tentativa de aproximação da geografia do Livro de Mórmondenominada 'teoria da geografia restrita' (3 a) está equivocada em várias níveis. Como comentadoacima , este não é uma "nova tentativa". Seu conceito básico pode ser traçado retroativamente até1842; ele foi ampliado mais tarde pelo ano de 1887, quando da primeira apresentação completa doModelo Limitado da Geografia que apareceu não mais tarde do que 1917. 74 A força diretrizimpulsionadora desses desenvolvimentos não foi - de forma alguma - uma tentativa de "sanar essasinerentes improbabilidades e proteger a credibilidade o Livro de Mórmon como história autêntica"como Wilson afirma (novamente sem apresentar qualquer prova), mas porque uma leiturameticulosa da natureza dos dados geográficos do Livro de Mórmon requer tal interpretação.Publicações ArqueológicasWilson alega que existem problemas "sérios" com o Modelo Limitado da Geografia. Ele relacionaapenas três: primeiro, "ele entra em conflito com detalhes no Livro de Mórmon", segundo, ele"contradiz os ensinamentos de extensa lista de presidentes e apóstolos Santos dos Ùltimos Dias", eterceiro, ele "não não pode produzir um único fragmento de prova arqueológica que possa seridentificada como sendo nefita ou jaredita". (3 a). Os dois primeiros "problemas" já foramdiscutidos nos parágrafos anteriores. Wilson levanta sete objeções relacionadas à arqueologia.O Problema da Prova ArqueológicaComo ficou observado acima, a tentativa básica de Wilson é testar a historicidade do Livro deMórmon comparando o estado de conhecimento arqueológico atual da Bíblia com o conhecimentoarqueológico existente do Livro de Mórmon. Na mesma publicação Jol Groa alegou que a Bíbliatem sido "confirmada" pela arqueologia, 75 enquanto Wilson declara que o Livro de Mórmon não.Assim sendo, a Bíblia é revelação verdadeira (4c) enquanto que o Livro de Mórmon não.Infelizmente, esse paradigma básico demonstra uma compreensão muito ingênua da natureza daevidência e prova arqueológica e suas implicações.Wilson e Groat exageram inteiramente ambos o poder da compreensão arqueológica geralmenteaceita com relação à Bíblia e as implicações das questões arqueológicas envolvendo o Livro deMórmon. Por exemplo, Groat afirma que "escavações feitas no local [de Jericó] ... apoiam estahistória bíblica" (1b). A seguir ele cita as análises de Bryant G.Wood sobre a destruição de Jericó. 76Infelizmente, Groat falha não nos informando que aquele modelo de Wood funciona somente se oÊxodus datar de 1400 BC. Como o próprio Wood admite, "O maior problema continua: a data, 1400B.C.E. A maioria dos estudiosos rejeitarão a possibilidade de que os Israelitas tenham destruídoJericó há cerca de 1400 anos BCE porque eles acreditam que Israel não nasceu na terra de Canaã até150 a 200 anos mais tarde, no fim da período próximo ao fim da Idade do Bronze II". 77 E osestudiosos têm excelentes razões ao datarem o Êxodus no século treze (antes de Cristo) uma vezque o século quatorze o Êxodos causaria mais problemas relacionados à conquista da terra de Canaãdo que resolveria. 78 Seja como for, a questão aqui não é quando nem como Jericó caiu, mas o fatode que o assim denominado "suporte" para a Bíblia é altamente controverso. 79 Muitos estudiososrejeitam a idéia de que Jericó tenha até mesmo existido como cidade no tempo de Josué, enquantooutros rejeitam a idéia de que tenha havido, na verdade, uma conquista Israelita de Canaã.Groat temerariamente cita William G. Dever como um empréstimo: "apoio para a autenticidade eexatidão do registro bíblico" (4 a), deixando de fazer referência à visão completa de Dever sobre aautenticidade histórica da Bíblia. 80 Dever acredita que a arqueologia apoia a Bíblia ?A Bíblia... tem suas limitações como um documento histórico... As lendas de Gênesis 1-11,incluindo a "história primitiva", que trata da criação, o diluvio e a distante origem da famíliahumana, que podem ser lidas hoje como literatura altamente enternecedora, com implicações moraisprofundas. Elas nos informam a respeito do imaginado mundo da antiga Israel, mas dificilmentepodem ser lidas no senso literal moderno como história. 81E em sua visão a situação não melhora para os últimos capítulos de Gênesis e o Pentateuco. "Depoisde um século da moderna pesquisa", Dever escreve: "nem os estudiosos ou mesmo osarqueologistas têm sido capazes de documentar como históricos qualquer dos acontecimentos,menos ainda as personalidade, das eras patriarcais ou mosaica." 82 A Arqueologia, afirma Dever,"não trouxe à luz qualquer evidência direta para apoiar a estória de que um Abraão viveu, queemigrou da Mesopotania para Canaã ou que tenha existido um José que encontrou seu caminho parao Egito e assumiu o poder naquela terra... A tradição é feita de lendas que ainda podem ser aceitascomo contendo verdades morais, mas até agora elas devem ser tidas como de incerta origemhistórica. 83E o que dizer de Moisés e os acontecimentos espetaculares do êxodo do Egito? "Na realidadenenhum sinal da existência de Moisés ou mesmo da presença israelita no Egito, jamais veio à tona.Do Êxodos e da peregrinação pelo deserto... também não temos qualquer evidência. "84 Como

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exemplo, Dever cita "recentes escavações israelitas em Kadesh-Bamea, oásis do Sinai, onde foi ditoque os israelitas acamparam por 38 anos. "85 Certamente uma tão longa permanência por tão grandegrupo de pessoas, em algum lugar durante ou antes de 1200 BC, deixaria provas (sinais)consideráveis. E, na verdade, as escavações israelitas em Kadesh-Barnea "revelou um grandeacampamento, mas nada além de cacos (de vasilhames) datados do século dez BC. "86Avançando mais na história dos acampamentos israelitas na Palestina, Dever observa novamenteque "as provas são largamente negativas. Em particular, o 'modelo da conquista', originadaprincipalmente do livro de Josué, tem sido largamente desacreditado. Que Israel apossou-se deCanaã no início da Era do Ferro, está além de qualquer dúvida. Mas a arqueologia não mostrou quea conquista foi seguida de séria destruição, milagrosa ou de outra forma. "87 O veredicto doProfessor Dever é direto e reto: "A Bíblica não pode ser lida simplesmente em primeira avaliaçãocomo história. "88Mesmo alguns estudiosos da Bíblia conservadores concordam com a posição básica de Dever arespeito da falta de confirmação arqueológica para grande parte da Bíblia. John Bright insiste emque, por mais que se queira não se pode esquecer que a despeito de toda a luz que tem sido lançadasobre a era patriarcal, apesar de tudo que se fez para justificar a antigüidade e autenticidade datradição, a arqueologia não conseguiu provar que as histórias dos patriarcas tenha acontecido talcomo registrado na Bíblia. Dada a natureza do caso, não há o que fazer. "89Não reproduzo tal comentário porque necessariamente concorde com o Professor Dever, ou porque- como alguns anti-mórmons pensam - os Santos dos Últimos Dias gostam de menosprezar a Bíblia.Os mórmons, embora não fundamentalistas (inerrantists ? ), acreditam na história básica dosacontecimentos bíblicos. Porém, o que desejo é direcionar atenção para as limitações da arqueologiapara "provar" textos históricos ou crenças religiosas. Ora, se cada acontecimento histórico tivesseque ser justificado pela arqueologia, ainda assim não provaria que Deus existe ou que Jesus é oCristo mais do que a descoberta de locais arqueológicos mencionados por Homero na Ilíada, podeprovar que Zeus é o Rei dos Céus. 90Por outro lado, a aceitação da historicidade do Livro de Mórmon implica logicamente na aceitaçãotambém da missão profética de Joseph Smith e a alegação da divindade de Jesus Cristo. Muitos serecusam a considerar a possibilidade da historicidade do Livro de Mórmon por causa de suarejeição a priori da possibilidade de revelação moderna - não importa se baseados empressuposições fundamentalistas ou secularistas.Mais importante é o fato de a diferença de Groat e Wilson entre uma Bíblia arqueologicamente"provada" e um Livro de Mórmon sem essa prova, é falacioso. Essa afirmação está assentada sobreinterpretação deturpada do que verdadeiramente a arqueologia bíblica demonstra. E ela fia-se, comoserá discutido a seguir, sobre uma persistente recusa em verificar o que os estudiosos Santos dosÚltimos Dias estão, na verdade, dizendo sobre o Livro de Mórmon. Existe ainda numerosascontestações e questões não respondidas relativas à arqueologia e historicidade da Bíblia, a despeitodo fato de a Bíblia haver sido estudada por milhares de historiadores profissionais e arqueologistaspor mais de um século e meio. Por que, então, não devíamos esperar discordâncias semelhantes comrelação ao Livro de Mórmon, o qual tem sido seriamente estudado por apenas uma dúzia deprofissionais por apenas algumas décadas ?Contados pré-colombianosWilson afirma que "Não existe sólida evidência a respeito da imigração por outra via envolvendolongas viagens marítimas... como assevera o Livro de Mórmon". (2c-3a) novamente não éconsistente com o desenvolvimento atual nesse campo. Sorenson e Raish publicaram recentementeuma bibliografia premiada alistando e sumariando milhares de artigos escritos por não-mórmonsque examinam a possibilidade de contatos pré-colombianos entre o Velho e Novo Mundo. 91 Éverdade que essa publicação (como a maioria das publicações complexas) continua a ser debatidanos círculos acadêmicos. Entretanto, à luz de numerosos exemplos de contatos transoceânicos queestão recebendo aceitação crescente entre estudiosos não-mórmons ( colecionados na bibliografiade Sorenson e Raish), como pode Wilson insistir em que "não há sólida evidência" ? 92A Questão da Direção via BússolaA questão das direções foi amplamente discutida por Sorenson e Hamblin, 93 argumentos dos quaisWilson não toma conhecimento nem replica. Assim, à maneira típica anti-mórmon, Wilson levantaum problema que já foi plausivelmente sanado por estudiosos Santos dos Ùltimos Dias, e a seguircanta vitória sem mesmo comunicar que um ponto de vista alternativo existe. Ele ignora asexplicações SUD e parece nada ter a acrescentar à discussão.A questão fundamental aqui envolvida é que o Modelo Limitado da Geografia requer que asdireções "norte" e "sul" sejam consideradas ligeiramente diferentes do verdadeiro "norte" como éreconhecido pelos geógrafos atuais. Como demonstraram Sorenson e Hamblin, povos antigosimaginavam a localização norte e sul baseados na orientação e marcas terrestres que freqüentementenão coincidem com conceitos modernos de geografia. Desde que orientação geográfica e suaterminologia é assunto cultural relativo, não um absoluto universal, é perfeitamente razoável para ospovos antigos conceituar sua geografia muito diferente da nossa. 94A esse respeito o Livro de Mormon traça estreito paralelo com as normas culturais Mesoamericanas.

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"Está claro que o povo pré-hispânico (da Meso América) não compartilhava nossavisão de uma geografia exata. Apenas ocasionalmente sua colocação de topônimos (em seusgráficos geográficos) refletem verdadeira relação espacial no senso em que exigimos em nossosmapas. Culturas Meso-americanas não estavam preocupadas com a distância exata entre lugares e aexata posição do norte e sul. "95Mares do Norte e do SulWilson também levanta a questão de como o mar do norte e o mar do sul encaixam no ModeloLimitado da Geografia (3b), assunto que tem completamente analisado por John Clark. 96 O mar donorte e do sul são mencionados apenas duas vezes (Helaman 3:8; Alma 22:32), num senso geral evago. Clark corretamente atribui essas referências à visão mundial macrogeografica comum antigade uma terra cercada pelo "oceano" primordial. 97 Assim, pequena e vaga menção do norte e sul serefere à visão mundial cósmica macrogeográfica dos mares circundando a totalidade da massa daterra, mais do que uma identificação das massas d'água.Ferro e MetaisEm sua discussão sobre metais, plantas, e animais do Livro de Mórmon, Wilson firma-seinteiramente na conferência não publicada de Ray T.Matheny. 98 Infelizmente, Wilson não estavaciente de que a apresentação de Matheney foi feita para demonstrar os tipos de argumento quepodiam ser usados contra o Livro de Mórmon por arqueologistas não-SUD, e não refletenecessariamente a opinião de Matheny. A seguir parte de uma carta que o Professor Mathenyescreveu0 a respeito do artigo doe Wilson. 99Recebi uma cópia de Coração e Mente e uma carta enviada a vocêpor Luke P.Wilson, Diretor Executivo para a Ministério Verdadesdo Evangelho. Desses itens sinto alguma obrigação de dar-lhe umpouco mais de informação a respeito do que aconteceu nosimpósio de Sunstone, em 1984.Eu não tinha conhecimento de que estava sendo usado pelosMinistério Verdades do Evangelho para desacreditar a Igreja SUDem sua publicação.... Em 1984 fui solicitado por Sunstone para darum a palestra, a qual recusei. Insistiram em telefonar e perguntarse eu não desejaria participar de um painel e comentários dedocumentos que seriam feitos sobre arqueologia a realizar-se emum simpósio. A esse convite aceitei. Entretanto, quando chegueipara o simpósio, para minha grande surpresa fui relacionado parafalar. Fiz objeção esclarecendo não haver preparado anotações. Aspessoas de Sunstone entregaram-me um cartão com uma pergunta,e quiseram saber se eu faria algum comentário a respeito daquestão ali anotada. A pergunta girava em torno de 'como umarqueologista não-mórmon avalia o Livro de Mórmon em termosde seu conteúdo cultural e alegações. Minha resposta à questão foiuma resposta ad hoc6 onde tentei colocar-me no lugar de umprofissional não-mórmon e falei sobre a natureza dos problemasque o Livro de Mórmon apresenta ao arqueologista....O Ministério Verdades do Evangelhoestá usando minha resposta ad hoc sem minha permissão, semmeu conhecimento, e de forma perniciosa contra a Igreja, e contramim. A carta que lhe foi enviada diz que transcrição completa deminha resposta foi-lhe endereçada. Não sei o que o MinistérioVerdades do Evangelho quer dizer com "uma completa"transcrição. Proíbo qualquer publicação de minha resposta pelaSunstone ou qualquer pessoa, e não autorizei nenhum tipo degravação naquela ocasião.Este é, pois, outro exemplo infeliz, mas típico das deturpações anti-mórmons quanto à posiçãoSanto dos Últimos Dias e uma forma de tirar do contexto escritos SUD.O primeiro argumento de Wilson é que a menção de metais no Livro de Mórmon é anacrônica.Infelizmente, sua posição se baseia em sua interpretação pessoal de que o Livro de Mórmon afirmaque havia "indústrias" em larga escala entre os nefitas. De fato, o Livro de Mórmon afirma apenasque alguns metais eram conhecidos dos nefitas; não é possível determinar a partir do registro quãoamplo e universal era o uso de metais ou que tipo de metais usaram em diversas épocas. Ora, éverdade que a Meso América não parece ter praticado a fundição de metais extensivamente,permanecendo ao contrário na dependência de material vítreo vulcânico e outras pedras para amaioria de suas ferramentas. Entretanto, como demonstrou John Sorenson, A Meso América préclássicausava grande variedade de metais. 100 Assim sendo, é apenas a interpretação de Wilson doLivro de Mórmon afirmando a existência de indústrias de ferro bem comuns na Meso América préclássicaque não pode ser conciliada com os registros arqueológicos. A interpretação de Wilson nãoé a única possível - nem mesmo preferida - leitura do texto do Livro de Mórmon. Seja como for,

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metais eram conhecidos na Meso América pré-clássica, tal como afirmado no Livro de Mórmon. 101PlantasWilson discute a aparente ausência de "trigo, cevada, fibra (linho) vinhas e oliveiras" (5 a) no NovoMundo como a minar a credibilidade do Livro de Mórmon, o qual menciona essas plantas. Essaquestão foi novamente tratada por estudiosos Santos dos Últimos Dias. O Livro de Mórmon nãoafirma que vinhas ou oliveiras existiam ou eram cultivadas no Novo Mundo. Ao contrário, Nefi eJacó - ambos os quais haviam nascido no Velho Mundo - mencionam vinhas e oliveiras, ambas emreferência ao Velho Mundo , ou alegoricamente, baseado em modelos de horticultura do VelhoMundo . 102 O Livro de Mórmon menciona 7 o uso de vinho no Novo Mundo, mas vinho não serefere necessariamente ao suco de uva fermentado. Ele pode incluir líquidos derivados de grandevariedade de frutas e plantas fermentadas, incluindo, por exemplo, dentes-de-leão8 . 103 Uma vezmais, é a interpretação de Wilson do Livro de Mórmon, mais do que do próprio Livro de Mórmon,que não harmoniza com a arqueologia do Novo Mundo.Há muito tempo tem-se objetado que a menção de cevada no Livro de Mórmon é anacronismoincorrigível. Em 1983 arqueologistas descobriram que na verdade uma variedade de cevada fôrausada por americanos pré-colombianos. 104 A despeito dessa evidência, Wilson muda as bases desua objeção por insistir que "o grão descrito não era a cevada doméstica do Velho Mundo" (5 a).Mas o Livro de Mórmon jamais afirmou que os nefitas usavam cevada doméstica do velho mundo.Diz simplesmente que eles usavam cevada; e a arqueologia confirmou o uso da cevada pelosamericanos pré-colombianos. Eis aqui um exemplo clássico de se criar uma interpretação do textodo Livro de Mórmon que é mais estreito do que o texto requer, insistindo que essa interpretação é aúnica aceitável, e então ele a seguir demonstra que essa interpretação conflita com dadosarqueológicos. Mesmo quando os arqueologistas já tenham confirmado o uso de cevada pelo NovoMundo pré-colombiano, os críticos do Livro de Mórmon insistem em limitar uma redefiniçãodaquilo que o Livro afirma, de modo a sustentar suas objeções. Da mesma forma, espécies de linhoe seda - embora não exatamente o mesmo do Velho Mundo - eram conhecidas na Meso Américapré-colombiana.105AnimaisWilson rejeita a presença de certos animais mencionados no Livro de Mórmon que se pensa nãoexistiam na América pré-colombiana (5 a-b). Wilson falha novamente até mesmo em reconhecerque estudiosos Santos dos Últimos Dias têm tratado extensivamente essa questão, embora todas asquestões não tenham sido completamente respondidas. 106 Ao invés de reconhecer e aceitar aposição fornecida pelos Santos dos Últimos Dias, Wilson escolhe simplesmente ignorar asevidências atuais, alegremente proclamando o fim do Livro de Mórmon.A extensão de possíveis explicações Santo dos Últimos Dias para aparentes discrepâncias entre osanimais da Meso América pré-colombiana e o Livro de Mórmon inclui:1. Umas espécies podem ter existido apenas em pequeno númerotrazidos pelos nefitas e limitadas às civilizações nefitas - quesubseqüentemente foi extinta. A existência de pequenos rebanhosde animais em região limitada provavelmente não deixariamevidências arqueológicas. Por exemplo, sabemos que os homensdo norte provavelmente introduziram os cavalos, vacas, ovelhas,cabritos, e porcos na América do Norte no século onze. 107Todavia, esses animais não se espalharam pelo continente e nãodeixaram restos arqueológicos. 1082. Umas espécies podem ter existido no tempo dos nefitas, masprovas arqueológicas de sua existência não foram descobertas, ounão foram interpretadas corretamente. O cavalo é um excelenteexemplo dessa possibilidade. Embora se pense em geral ter sidoextinto pelo fim da era pré-clássica ( antes de 300 A D.), prováveisrestos de cavalos têm sido encontrados em várias partes da MesoAmérica, que parece ser strata contemporâneo com as civilizaçõesda Meso América pré-colombiana. 109Os Hunos da Ásia Central e da Europa Oriental eram um povonômade para os quais os cavalos representavam tanto uma maiorforma de riqueza como base de seu poder militar. Estima-se quecada guerreiro huno possa ter tido tanto quanto dez cavalos. 110Entretanto, "Para citar S.Bokonyi, eminente autoridade no assunto,'Sabemos muito pouco sobre os cavalos hunos. É interessanteobservar que nem mesmo um único osso de cavalo foi encontradono território de todo o império dos Hunos.'" 111 Durante os doisséculos de seu domínio da estepe ocidental, os hunos devem terpossuído centenas de milhares de cavalos. Se ossos dos cavaloshunos são tão raros a despeito de seus grandes rebanhos, por quedeveríamos esperar grande evidência do uso de cavalos pelos

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nefitas na Meso América, especialmente se considerarmos aslimitadas referências a cavalos no texto do Livro de Mórmon ? 1123. O texto do Livro de Mórmon pode ter usado termos familiares(coloquiais) do Egípcio ou Hebreu para novas e desconhecidasespécies de animais que os nefitas descobriram no Novo Mundo.Essa opção tem sido freqüentemente zombada pelos anti-mórmonsque aparentemente não estão a par da natureza ambígua prémodernade nomear (coisas e animais). 113 Quando o povo prémodernoencontrava novas espécies para as quais não tinham umnome, seguiam um de dois cursos possíveis de ação: tantoadotavam um nome estrangeiro para tal animal, ou transferiampara o animal o nome de algum com o qual estavamfamiliarizados. Por exemplo, quando os gregos encontraram umnovo tipo de animal no vale do Nilo, eles o chamaram de "cavalodo rio", o hippo-potamos, ou hipopótamo. Devemos acreditar quea civilização grega não existiu porque eles chamaram umhipopótamo do Nilo de "cavalo", ao contrário de adotarem o nomeegípcio h bw ? Quando os romanos viram pela primeira vez oelefante no exército de Pyrrhus de Épiro em 280 B.C, eles odenominaram "Luccabos, Lucanian cow. 114 Igualmente, os Maiaschamavam o cavalo de "cervo", 115 enquanto que os árabeschamavam o peru de "dik hindi", ou "Galo da Índia". Dados taisfenômenos em outras civilizações, por que é absurdo que o povodo Livro de Mórmon tenham chamado o peru Meso americano -para o qual não tinham nenhum nome - uma galinha, tal comofizeram os árabes ao chamarem um galo de peru da Índia ? 116 Setal fenômeno lingüistico no Livro de Mórmon é visto comoevidência para se negar até mesmo a existência da civilização doLivro de Mórmon, não devemos nós também riscar do mapa osgregos, romanos, Maias, e árabes ?Resumindo, embora questões importantes certamentepermanecem, existem várias maneiras nas quais o aparenteanacronismo e ambigüidades do texto do Livro de Mormonrelativos a metais, plantas, e animais podem ser resolvidos.Os argumentos de AutoridadesFinalmente, Wilson apresenta o argumentos de autoridades. Ele afirma que, desde que eminentesarqueologistas Meso-americanos tais como Michael Coe (5 a) e importantes instituições como oSmithsonian (2 a) não aceitam a historicidade do Livro de Mormon, os Santos dos Últimos Diasdevem inclinar-se às autoridades não-mórmons e abandonarem suas crenças. Esse argumento deixamuito a desejar.De fato, tanto os argumentos de Coe quanto os do Instituto Smithonian representam meramenterápidos sumários do consenso de estudiosos, que são muito óbvios para qualquer pessoafamiliarizada com esse campo. Nenhum faz a mais insignificante tentativa de trabalhardetalhadamente com os numerosos argumentos técnicos levantados pelos estudiosos Santos dosÚltimos Dias. 117 Quando Michael Coe afirma, "não existe um único arqueologista treinadoprofissionalmente, que não seja mórmon, que vê qualquer justificativa cientifica para crer [nahistoricidade do Livro de Mórmon]", ele está trabalhando o óbvio, não estabelecendo a importanteverdade. É antes como afirmar que "não há um único arqueologista treinado profissionalmente, quenão seja um [cristão], que vê qualquer justificativa científica para crer [nos registros do NovoTestamento sobre a ressurreição e Jesus]".Mas o argumento das autoridades estudiosas corta ambas afirmações. Da mesma maneira que antimórmonspodem delegar a estudiosos que proclamarão, como faz Michael Coe, que não existe"absolutamente nada" que alicerce a historicidade do Livro de Mórmon, igualmente os ateus podemdispor de um grande número opiniões de estudiosos, tais como William Dever, relativas à falta deprovas arqueológicas da historicidade da Bíblia. Em ambos os casos, estudiosos baseiam suasconclusões tanto em suas hipóteses quanto em evidências.118Quando Coe diz que não existe "absolutamente nada" nos registros arqueológicos que alicerce ahistoricidade do Livro de Mórmon, o que na verdade ele está dizendo é que todas as provasarqueológicas por ele conhecidas podem ser adequadamente interpretadas e tidas como baseadas nacrença de que não existiram quaisquer nefitas. Isto é uma proposição muito diferente. Antes dadescoberta das comunidades Hititas ou dos Papiros do Mar Morto (para fornecer apenas doisexemplos), historiadores do Oriente Próximo podiam explicar adequadamente a história do velhoOriente Próximo sem fazer uma única referência a esses grupos. Todavia esses grupos existirammesmo que os estudiosos não queiram aceitar sua existência.A questão mais importante é: por que os estudiosos não-mórmon rejeitam o Livro de Mórmon ? A

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resposta é complexa, mas dois pontos devem ser enfatizados. Primeiro, a aceitação da historicidadedo Livro de Mórmon logicamente implica na aceitação das afirmações proféticas de Joseph Smith.Assim sendo, qualquer estudioso que eventualmente venha a aceitar a historicidade do Livro deMórmon seria logicamente compelido a se tornar um Santo dos Últimos Dias. Ele, a partir daí,deixaria de ser um não-mórmon que aceita a historicidade do Livro de Mórmon. Segundo, e maisimportante, a maioria dos não-mórmons não levam a sério o bastante o Livro de Mórmon atémesmo ao ponto de lê-lo, recolhendo-se a fim de estudá-lo cuidadosamente como se requer a fim deestarem aptos a fazerem um julgamento bem informado. Eles simplesmente o descartam. Essa temsido a atitude de não-mórmons tais como Wilson, e essa é a razão porque as críticas de Wilsontambém podem ser descartadas.Footnotes1 - Nativos Americanos da Meso América = Área ocupada por antigas civilizações pré-colombianasque engloba os territórios atuais do México, Guatemala, Belize, El Salvador, bem como o oeste deHonduras, da Nicarágua e da Costa Rica.2 - (Do grego = logos, palavra, discurso, + gramma = letra, sinal.) - Desenho que corresponde a umanoção (logograma semântico ou ideograma) ou a uma sequência fônica (logograma fonético oufonograma).3 - transliterar = Representar - ( os caracteres de um vocábulo) por caracteres diferentes nocorrespondente vocábulo de outra língua.4 - Publicação pioneira da Igreja.5 - forma de enfatizar em português, além de destacar aquilo para o que se chama a atenção.6 - Para esse efeito. Coisa preparada para determinada função ou finalidade.7 - Itálicos para ênfase.8 - Flor.Referências:1. - Luke P.Wilson, "The Scientific Search for Nephite Remains", Heart and Mind: The Newsletterof Gospel Truths Ministries (Outono 1992): 2,3, e 5. Daí em diante referências a esse artigo sãodadas em parênteses no texto citando a página e o número e a letra da coluna: i.e. ( 2 b) = página 2,coluna b. Gostaria de agradecer a Janet Carpenter pela ajuda nas pesquisas, e a John Sorenson, JohnWelch, e Stephen Ricks, por seus úteis comentários.2. Yohanan Aharoni, A Terra da Bíblia: Uma Geografia Histórica, tradução de ªF. Rainey, 2d ed.(Filadélfia: Westminister, 1979), 129. Embora eu esteja em completa discordância com suasconclusões, a ambigüidade da geografia bíblica é tal que Kamal Salibi chegou a propor que osacontecimentos narrados na Bíblica não ocorreram na Palestina, mas na Arábia ! Kamal S.Salibi,The Bible Came from Arábia (Londres: Cape, 1985), e Segredos do Povo da Bíblica (Londres, Sagi,Books, 1988).3. Anati Emmanuel, The Mountain of God; Har Karkom (Nova York: Rizzoli, 1986), 161. Elefornece rápido exame das teorias, com referências, em 161-66; Graham I.Davies, "Monte Sinai", naedição de David Noel Freedman, ed, The Anchor Bible Dictionary, 6 volumes. (Nova York: Doubleday,1992, daqui por diante ABD), 6:48.4. Summarized in Menashe Har-El, Viagens pelo Sinai: A Rota do Êxodos, 2d e ed. (Los Angeles:Ridgefield, 1983); Graham I Davies, "Wildoerness Wanderings," in ABD 6:913.5. James G.Macqueen, Os Hititas e seus Contemporâneas na Ásia Menor, 2d e ed. (Nova York;Thames and Hudson, 1986), 37. Uma substancial diferença na interpretação da geografia Hitita doque a de Macqueen é apresentada por Oliver R. Gurney em "Os Hititas", 4ª Edição. (Nova York:Penguin, 1990).6. Macqueen, Os Hititas, 38-39.7. Ibid, 37.8. A existência dos Hititas da Anatólia foi reconhecida primeiramente em 1870; veja Gurney, TheHitites, 1-11, para breve visão de sua "descoberta".9. Gwyn Jones, A Saga do Atlântico Norte, 2d ed. ( Nova York; Oxford, 1986), 128. Referências àsvárias teorias são encontradas nas páginas 128-29. Para mais uma referência sintética do atualestado do conhecimento concernente à descoberta de Norse da América do Norte, veja Erik ahlren,Os Vikins e a América (Nova York: Thames and Hudson, 1986).10. Aharoni, A Terra da Bíblia, 128-29.11. Jerrold S.Cooper, "Reconstrução da História a partir de Inscrições Antigas: O "Conflito daFronteira Lagash-Umma", origem do antigo Oriente Próximo, vol.2 fasc.1 (Malibu:Udena 1983),18.12. Aharoni, A Terra da Bíblia, 92-10113. Eusébius, Onomástica, ed. E.Klostermann, Das Onomastikon der biblischer Ortsnamen (Berlin:n.p., 1904).14. Amarna - Cartas, Placas 287:25 = "a terra da cidade de Jerusalém ([a-] mur mat u ru sa lim an-n[i-]ta)" ; transliteração e tradução podem ser encontradas no livro de Samuel ª B. Mercer, "The Tellel-Amarna Tabletss (Toronto; Macmillan, 1939). Veja Hendricus J.Franken, "Jerusalém na Idade doBronze" 3000 - 1000 B.C." em K.J.Asali, Jerusalém na História (Nova York: Olive Branch Press,

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1990), 17-20, para uma discussão a respeito dos antigos nomes de Jerusalém.15. Dio Cassius, History LXIX, 12; John Wilkinson, "Jerusalém sob domínio Romano e Bizantino,63 B.C - 637 A .D." em Asali, Jerusalém na História, 88-93.16. Os vários nomes de lugares do Egito podem ser encontrados nos parágrafos e índice de JohnBaines e Jaromir Malek, Atlas do Antigo Egito (Nova York: Fatos no Arquivo, 1980).17. Joan Oates, Babilônia, 2ª ed. (Nova York: Thames and Hudson, 1986), 10-11.18. Arlen F.Chase, "Com as mãos para cima": Tayasal e arqueologia", Antigüidade Americana 47/1(1982): 167-71. Gostaria de agradecer a John Sorenson por fornecer-me esta referência.19. Joyce Marcus, Sistemas Meso americano de Escrita: Propaganda, Mitos e História de QuatroCivilizações Antigas (Princeton: Princeton University Press, 1992). Capítulo 6 de Marcus,pags.153-89, é uma excelente introdução aos topônimos meso americanos. Seu estudo incluireferências às maiores e principais fontes, que são principalmente "do início do período colonial"(157).20. Ibid, 17621. John S.Justeson, "A Origem dos Sistemas da Escrita: Meso América pré-clássica, " Arqueologiamundial 17/3 *1986: 446-47.22. Ibid, 45223. Marcus, Escritos Meso americanos, 176.24. Ibid, 168; diferentes exemplos do "monte do pássaro" gravuras (pictogramas) podem serencontradas na pág. 154.25. A esse respeito, escritos Meso-americanos encontram paralelo no chinês, onde os caracterespodem ser compreendidos e lidos, muito embora possam ser pronunciados diferentemente nosvários dialetos chineses. Escritos chineses podem até mesmo ser lidos, compreendidos, epronunciados em coreano ou japonês.26. Marcus, Escritos Mesoamericanos, 182-83; Linda Schele, Oficina de Apontamentos para osEscritos Hieroglíficos Maya no Texas (Austin: Universidade do Texas, em Austin, 1988), 36-39.Michael Coe, Desvendando o Código Maya (Nova York; Thames and Hudson, 1992), 177-78, 205.27. Marcus, Escritos Meso-americanos, 183.28. Ibid, 185.29. Ibid, 186.30. Ibid, 185.31. Ibid, 188.32. Ibid, 186. Dada a tendência de traduzir topônimos meso-americanos ao invés de transliterá-los,é interessante especular a respeito de uma possível relação entre Palenque/Bakan/ "Lugar de Ossos"e "a terra que eles chamaram Desolação... de cujos ossos já falamos" (Alma 22:31), "uma terra quefoi coberta com ossos de homens" (Mosias 8:8).33. Da possibilidade fonética de ser lidos os quatro emblemas pictográficos discutida em detalhespor Marcus (págs. 184-88), apenas um pictograma foi relacionado ao nome de um lugar no séculodezesseis.34. John L. Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon: "A Source Book, ediçãorevista (Provo, UT: F.A.R.M.S, 1990, 1992), Estarei citando da edição revisada. John E. Clark,"Chave para Avaliação das Geografias Nefitas," Resenha de Livros a respeito do Livro de Mórmon1 (1989): 20-70; David Palmer, Em Busca de Cumôra (Bounfiful, UT; Horizon, 1981). Wilsonrefere-se a John Sorenson (Salt Lake City: Deseret Book and F.A.R.M.S. 1985).35. Tanta má-vontade em aceitar o conhecimento substancial dos Santos dos Últimos Dias sobre oLivro de Mórmon é típico na maioria dos escritos anti-mórmons. Não é de admirar-se que Santosdos Últimos Dias cultos não se empenham seriamente e freqüentemente acham os escritos antimórmonpateticamente divertidos ?36. Por macrogeografia refiro-me a assentamentos regionais em geral para acontecimentos do Livrode Mórmon. Isto é uma distinção para a microgeografia, a identificação de topônimos específicosdo Livro de Mórmon com locais arqueológicos do Novo Mundo.37. Sorenson, Acontecimentos Geográficos do Livro de Mórmon, 7-35, apresenta estudo históricodo desenvolvimento do pensamento sobre a geografia do Livro de Mórmon, págs. 38-206apresentando um sumário de cada modelo principal da geografia do Livro de Mórmon. A 'Geografiados Acontecimentos do Livro de Mórmon' de Sorenson é leitura obrigatória para qualquer um quedeseje trabalhar com a geografia do Livro de Mórmon.38. John E. Clark, "Geografia do Livro de Mórmon", em Daniel H.Ludlow, ed., Enciclopédia doMormonismo, 4 volumes. (Nova York: Macmillan, 1992), 1:178.39. The Instructor 73 (Abril 1890): 160, citado no livro de Sorenson, Geografia dos Acontecimentosdo Livro de Mórmon, 385.40. Sorenson, Geografia dos Acontecimentos do Livro de Mórmon, 9-15.41. O punhado de repetitivos e superficiais detalhes de Wilson é ofensivo; Joseph Smith identificouo monte onde encontrou as placas como sendo próximo a Manchester, not Palmyra (JS-H 1:51).42. Oliver Cowdery, Mensageiro e Advogado dos Santo dos Últimos Dias, (Julho 1835): 158-59;veja Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, 372, para o texto e referências

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adicionais. O manuscrito original foi editado por Dean C. Jessee, os Escritos de Joseph Smith, 2vols. (Salt Lake City: Deseret Book, 1984), 1:78-81.43. JS-H 1:41 = HC 1:15 = Jessee, Escritos de Joseph Smith, 1:281 n.1; de acordo com essa nota,essa frase foi introduzida no manuscrito original por Joseph Smith para esclarecer a localização. AHistória de Joseph Smith foi escrita em 1838 (JS-H 1:2), três anos depois da identificação feita porOliver Cowdery do monte em Nova York com Cumôra. Se essa identificação originou-se de JosephSmith, ou se foi aceita por ele como autorizada, por que então ela não aparece em sua História ?44. Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, 209-367, esp. 329-53; Sorenson,Assentamentos Americano Antigo, 1-38; cf. Palmer, Em Busca de Cumôra, e Clark, "Chave paraAvaliação".45. Frederick G.Williams III, "Lehi desembarcou no Chile ? Uma Avaliação das Afirmações deFrederick G.Williams". F.A.R.M.S. documento, 1988; John W.Welch, ed., Re-explorando o Livrode Mórmon (Salt Lake City: Deseret Book e F.A.R.M.S., 1992), 57-61.46. Um Novo Testemunho para Deus: II. O Livro de Mórmon, vol. 3 (Salt Lake City: DeseretNews, 1909), 501-2, citado em Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, Sorenson, 386.47. Para uma excelente análise do desenvolvimento da estória, veja Kenneth W.Godfrey, "A Estóriade Zelph", Estudos BYU 29/2 (1989): 32-56. Uma nova impressão desse artigo, incluindofotocópias do manuscrito original, está disponível em F.A.R.M.S. GDF-89. Minhas referências sãopara o artigo Estudos da BYU.48. HC 2:79.49. Godfrey, "A Estória de Zelph," 42-46.50. Ibid, 43.51. Ibid, 4452. John Lloyd Stephens, Inidentes de Viagem à América Central, Chiapas e Yucatan, 2 vols. (NovaYork: Harper & Brothers, 1841; repr. Nova York: Dover, 1963).53. Os editoriais não foram assinados; Joseph Smith era o editor supervisor, enquanto John Taylorera o editor gerente. Mas mesmo se John Taylor tiver escrito as palavras atuais, as idéias claramenterefletem a visão de Joseph Smith, como pode ser constatado através de carta que ele escreveu aJohn Bernhisel, em 16 de novembro de 1841, reproduzida na edição de Dean C. Jessee, "EscritosPessoais de Joseph Smith! (Salt Lake City: Deseret Book, 1984), 502.54. Times and Seasons 3/22 (15 de setembro 1842), e 3/23 (1 outubro 1842); verja Acontecimentosda Geografia do Livro de Mórmon de Sorenson, 11-13, para debate, e 374-75 para passagensrelevantes.55. Antigo assentamento Americano de Sorenson, 7-8, e Clark, "Chave para Avaliação".56. Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, Sorenson, 11-13.57. Veja argumentação em "Em busca de Cumôra", de Palmer, 25-27, e Sorenson, AntigoAssentamento Americano, 44-45. David ª Palmer, "Cumôra", em Ludlow, Enciclopédia doMormonismo 1:346-47, discute ambas as teorias, Nova York e Meso América, concluindo que nãohá nenhuma posição Santo dos Últimos Dias sobre o assunto.58. Antigo Assentamento Americano, de Sorenson, 44-45.59. Ibid, 45.60. A batalha final aconteceu 384 anos depois do nascimento de Cristo (Mórmon 6:4), enquanto queMoroni enterrou as placas 420 anos depois do nascimento de Cristo (Moroni 10:1).61. Para consultor o mapa das civilizações dos Índios Americanos no vale do Rio Mississipi aotempo de Moroni, veja Michael Coe, Dean snow, e Elizabeth Benson, Atlas da América Antiga(Novao York: Fatos em Arquivo, 1986), 51, onde é mostrado que o complexo arqueológicoHopewell se estendia de Louisiana até Nova York, ao longo dos rios Mississipi e Ohio. Análises devários artefatos têm demonstrado que havia extenso comércio ao longo desses sistemas fluviais noséculo quinto A.D.; Brian M. Fagan, América do Norte Antiga: A Arqueologia de um Continente(Nova York: Thames and Hudson, 1991), 366-67, 370-76, 392-94.62. Bruce A. Chadwick e Thomas Garrow, "Americanos Nativos! Em Ludlow, Enciclopédia doMormonismo 3:981-85.63. Igualmente, Wilson afirma que a Igreja ensina que "as populações nativas dos vastoscontinentes Norte e Sul Americano são descendentes de dois grupos minúsculos de imigrantessemíticos transoceânicos (os Jareditas)... e os nefitas e mulequitas" (2 c). A habilidade de Wilsonpara interpretar mal o Livro de Mórmon é algo opressivo. Primeiro, os jareditas não são tidos comosemíticos no Livro de Mórmon. Mais importante entretanto, o Livro de Mórmon fala de trêsmigrações - Jaredita, Nefita e Mulequita - não de apenas duas.64. Isto está explicitamente dito em Chadwick e Garrow, "Nativos Americanos", em Ludlow,Enciclopédia do Mormonismo 3:981: "Povos de outras plagas (não do Livro de Mórmon), tambémmigraram para lá (para o Novo Mundo)."65. Veja John L. Sorenson, "Quando o Grupo de Lehi Chegou à Terra, Eles Encontraram OutrasPessoas ?" Revista (Diário?) de Estudos do Livro de Mórmon 1/1 (Outono 1992): 1-34.66. Citado em Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon de Sorenson, 390 (ênfaseacrescentada).

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67. Doutrina de Salvação de Smith, 3:232-34, citado em Acontecimentos da Geografia do Livro deMórmon de Sorenson, 388-89.68. Veja nn.38-39 acima.69. George q.Cannon, 1890, em Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, de Sorenson,384-85; B.H. Roberts, 1909, em Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon de Sorenson,386-387; John ª Widtsoe, "A Geografia do Livro de Mórmon é conhecida ?" Improvement Era 53/7(Julho 1950): Acontecimentos Mórmons, 389-90.70. Correspondência de Michelo Satson, Escritório da Primeira Presidência, 23 de Abril 1993.71. Sorenson, "Cavando no Livro de Mórmon: Nossa mutável compreensão da América Antiga eSuas Escrituras", que resume o Modelo Limitado da Geografia, aparecido na Revista Ensign 14(setembro 1984): 26-37.72. Os dados geográficos básicos no Livro de Mórmon foram sintetizados e catalogados porSorenson, em Acontecimentos Geográficos do Livro de Mórmon, 215-367; veja também aimportante análise feita por Clark, "Chave para Avaliação". Um Antigo Assentamento Americano,de Sorenson, e Em Busca de Cumora, de Palmer, que proporcionam correlações detalhadas para oModelo Limitado da Geografia; veja n. 34 para referências completas dessas fontes.73. Uma rápida olhada no mapa de Sorenson, constante de Acontecimentos Gerográficos do Liro deMórmon, 32, resumindo as chaves características de todas as teorias geográficas do Livro deMórmon em ordem cronológica mostra uma clara mudança do Hemisférico para as teorias Restritasdesde 1904. Veja também Clark, "Geográfia do Livro de Mórmon", em Ludlow, Enciclopédia doMormonismo 1:176-79.74. Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, 31-33,87-89, 135-37, 188-89.75. Joel B.Groat, "Ossos, Pedras e as Escrituras: A Arqueologia ajudou ou Feriu a Bíblia?" Coraçãoe Mente: The Newsleter of Gospel Trurh Ministries (Outono 1992): 1 e 4.76. Bryant G.Wood, "Os Israelitas Conquistaram Jericó? Um Novo Exame das EvidênciasArqueológicas", Revisão da Arqueologia Bíblica 16/2 (1990): 44-59.77. Ibid, 5778. A única maneira de a teoria de Wood funciuonar é se você mudar a data da Média Idade doBronze de c.1550 para c. 1400 B.C., e a seguir mudar o Êxodos de c.1250 para c.1450 B.C., umatotal mudança de padrão cronológico de 350 anos. Imagine o que diriam os anti-mórmons se osestudiosos Santos os Últimos Dias tentassem mover a queda da civilização Maya para 450 anosatrás de modo a coincidir com a queda dos nefitas c. A. D. 400. Desnecessário dizer que seríamosacusados (e com razão) de apelação grosseira.79. Para uma análise do problema de modificar a data do Êxodos para o século quinto, veja aexaustiva argumentação "Redating the Exodus", de John J.Bimson e David Livingston, RevisãoArqueológica da Bíblia (setembro/oububro 1987): 40-53, 66-68; Varuch Halpem, "Uma RadicalMudança na Data do Êxodos Fatalmente Falhou," Revisão Arqueológica da Bíblia(novembro/dezembro 1987): 56-61; "Uma Resposta a Baruch Halpem", de John Bimson, RevisãoArqueológica da Bíblia (Julho/agosto 1988): 52-55; "Contra Bimson", de ManfredBietak, RevisãoArqueológica da Bíblia (julho/agosto 1988): 54-55.80. William G.Dever, "A Arqueologia e a Bíblia: Compreender Sua Relação Espcial", RevisãoArqueológica da Bíblia 16/3 (Maio/junho 1990) 52-58, 62. Dever é bem conhecido por sua estrênuarejeição do termo "Arqueologia da Bíblia". Gostaria de agradecer a Daniel C.Peterson por suaassistência quanto a esta seção.81. Ibid., 52.82. Ibid.83. Ibid, 54-5584. bid., 5585. Ibid.86. Ibid.87. Ibid.88. Ibid., 53.89. John Bright, Uma História de Israel, 3ª ed. (Filadélfia: Westminister, 1891), 75.90. Veja W.Waite Willis, Jr., "A Arqueologia da Palestina e a Arqueologia da Fe", e em JamesH.Charlesworth e Walter P.Weaver, eds., O Que Tem Feita a Arqueologia Com a Fé ? (Filadélfia:Trinity Press International, 1992), 10506. Para interessante leitura da introdução à arqueologiaHomérica para os não especializados, veja Mihael Wood, Em Busca da Guerra de Troia (NovaYork: New American Library, 1985). Curiosamente, embora Wilson e Groat parecem reconhecereste principio (1c, 2a. 5c), Groat entretanto cai na armadilha ao assumir que provas arqueológicasproduzem confirmação espiritual. (4c).91. John L.Sorenson e Martin H. Raish, Contatos pré-colombianos com a América através dosOceanos: Uma Bibliografia Comentada, 2 vols. (Provo, UT: Research Press 1990).92. Para um excelente artigo sumariando o grande montante de possíveis contatos pré-colombianoentre o Velho e o Novo Mundo escrito por um dos eminentes advogados desses contatos (e um nãomórmon),veja Stephen C.Jett, "Contatos Transoceânicos pré-Colombianos", em Jesse D.Jannings,

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ed., Antigos Sul Americanos (São Francisco: Freeman, 1983), 336-93.93. Sorenson, Assentamento Americano Antigo, 38-42; William J.Hamblin, "Orientação sobre asLínguas Hebreia, Egípsia e Nefita." Em Welch, ed., Re-explorando o Livro de Mórmon, 183-86.Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, 399-415, provê completa orientaçãoa respeito de todos os acontecimentos e teorias, com numerosas referências adicionais.94. Sorenson, Acontecimentos da Geografia do Livro de Mórmon, 401-15, fornece numerososexemplos da relatividade de orientação direcional baseados em estudos antropológicos.95. Marcus, Escritos Meso-ameicanos, 189.96. Clark, "Chave para Avaliação", 63-67.97. Na visão Meso-americana do mundo cercado pelos oceanos, veja Miguel Leon Portilla,Pensamento e Cultura Asteca (Norman, OK: University of Oklahoma Press, 1963), 31-61,esp.32-33, 46-49, com ilustração asteca na página 47. Os hebreus e outros do Velho OrientePróximo tinham visão similar; veja Clifford M. Jones, Ilustrações do Velho Testamento (Cambridge:Cambridge University Press, 1971), 26-27, para ilustrações sobre a visão do mundo dos hebreus,babilônicos e egípcios, todas elas ostentando a massa de terra de seu mundo cercada por água. Ofamoso mapa do mundo babilônico de c.600 B.C., representa o mundo cercado por água, Oates,Babylon, 34, e Georges Roux, O Iraque Antigo, 3d. ed. (Nova York, Penguin, 1992), 94. Os gregostambém viam "okeoanos" (palavra da qual a nossa deriva), como um vasto rio ou oceano circulandoa terra, veja N.G.L.Hammond, ed., The Oxford Classical Dictionary, 2d.ed. (Oxford: OxfordUniveversity Press, 1970), 744. Veja também Diane .Wirth e Steven L.Olsen, "Quatro Quartos", emWelch, ed., Re-explorando O Livro de Mórmon, 145-49.98. Pronunciado no Simpósio de Sunstone, 25 de agosto de 1984, Salt Lake City, Utah.99. Datado de 18 de novembro de 1992, citado com permissão.100. John L. Sorenson, "Metais e Metalurgia Relativas ao Livro de Mórmon", F.A.R.M.S.documentos, 1992. Vale a pena observar que os Vikings introduziram a fundição de minério naAmérica do Norte no século onze, e entretanto isso nunca foi adotado elos no ambiente nativoamericano. Veja William J.Hamblin, "Vikings, Ferro, e o Livro de Mórmon", Introspecção (Janeiro1993): 2. É interessante que, a primeira prova arqueológica do trabalho Viking em metal naAmérica do Norte foi publicada nos anos 70 mais de cem anos de procura arqueológica porassentamentos Vikings depois que o Novo Mundo começou; Os Vikings e a América, 18-24,128-29.101. Sorenson, Assentamento Americano Antigo, 278-88, oferece completa análise e argumentaçãosobre metais no Livro de Mórmon, publicado em junho de 1985, quase um ano depois da palestrade Matheney. Wilson estava ciente desse livro, mas recusou-se a levá-lo em consideração qualquerdas provas e análises de Sorenson, preferindo novamente reapresentar argumentos que já haviamsido exaustivamente respondidos.102. Veja o próximo A Oliveira, A Bíblia e Jacob 5, ed. John W.Welch e Stephen D.Ricks.103. J.A.Simpson e E.S.C.Weinder, The Oxford English Dictionary, 2d. ed. (Oxford: OxfordUniversity Press, 1989), 20:389c. Sorenson, Um Assentamento Americano Antigo, 186-87, debatesobre vinho e seus possíveis referenciais Meso-americanos. Bebidas tóxicas eram conhecidas naMeso América pré-colombiana, veja Linda Schele e Mary E.Miller, O Livro dos Reis: Dinastia eRituais na Arte Maia (Nova York: Braziller, 1986), 145,155,180,192,255. A questão do querealmente é uma uva e o que é vinho tem infestado estudos das explorações Norse da América doNorte, veja Wahlgren, os Vikings na América, 139-46, para argumentos.104. A descoberta foi informada na edição da Science 83, de dezembro de 1983, sumarizada porJohn L. Sorenson, e Robert F.Smith, em Welch, ed. Re-explorando o Livro de Mórmon, 130-32.105. John L.Sorenson, "Possível 'seda' e 'linho' no Livro de Mórmon", em Welch, ed., Reexplorandoo Livro de Mórmon, 162.64.106. A publicação é tratada em Um Assentamento Americano Antigo, de Sorenson, 288-99, queWilson afirma haver lido, John L.Slorenson "Animais no Livro de Mórmon: Uma BibliografiaComentada", F.A.R.M.S. documento, 1992, contém lista completa de todas as referências deanimais no Livro de Mórmon, e uma bibliografia sobre possíveis 'referents' na Meso América.107. Jones, A Saga Norse Atlântica, 119; Wahlgren, Os Vikings e a América, 124.108. Jones, A Saga Norse Atlântica, 129-30, discute a falta de provas arqueológicas de animaisdomésticos.109. A prova sumariada com referências completas por John L.Sorenson, "Novamente: O cavalo",em Welch, ed., Re-explorando o Livro de Mórmon. 98-100.110. Rudi P.Lindner, "Nomadismo, (de nômade) Cavalo e Hunos," Passado e Presente 92 (1981):15.111. Denis Sinor, "O Período Huno", em Denis Sinor, ed., A História de Cambridge do interior daAsia (Cambridge: Cambridge University Press, 1990), 203; cf. Lindner "Nomadismo, Cavalo eHunos", 13, para referências adicionais.112. Jamais foi dito no Livro de Mórmon que cavalos eram usados como meio de transporte. Carrossão mencionados em associação a cavalos (apenas em um incidente, Alma 18:9-12; 20-:6). Istopode ser outra indicação de que cavalos eram incomuns, uma vez que nas sociedades onde o uso

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deles como montaria é conhecido, os carros - charretes, etc - logo caem em desuso. Além disso,cureloms e cumons eram tidos como mais úteis ao homem do que cavalos. (Éter 9:19), claraindicação de que os cavalos no Livro de Mórmon eram de importância relativa nas sociedades. Emverdade, os cavalos podem ter sido usados, a princípio, como comida.113. Sorenson, "Animais", fornece referências para um número de artigos sobre esse assunto em seuíndex, 50-51.114. Depois de Lucânia, a província sul da Itália onde o elefante foi encontrado pela primeira vezno exército de Pyrrhus; Varro, De lIngua Latina VII, 389,39.115. Sorenson, "Novamente: Os Cavalos", 98.116. Em verdade, o nome inglês para 'peru' deriva justamente de tal prática lingüistica. O termo'peru' vem de "peru-galo" do século dezesseis se referindo a um tipo de pássaro importado dosdomínios otomanos - Turquia - no norte da África, significando basicamente "Galo Turco". Essetermo foi mais tarde aplicado também nos Meso-americanos Meleagris gallopayo no Méxicocolonial, e mais tarde ao peru selvagem da América do Norte; cf. Simpson and Weinder, The OxfordEnglish Dictionary, 18:690c, 692a.117. Para detalhada resposta às afirmações Smithsonianas, veja John L.Sorenson, "Uma avaliaçãodas Afirmações do Instituto Smithsonian relativas ao Livro de Mórmon", F.A.R.M.S. documento,1982.118. Para uma introdução à história da idéia de objetividade e a importante função de presuposiçõese hipóteses no controle de dados históricos, veja Peter Novick, "Aquele Sonho Nobre:"A Questão da Objetividade" e a Profissão Histórica Americana (Cambridge: Cambridge UniversityPress, 1988).Existe uma coisa comoegípcio reformado?O que há de novo sobreessa questão?Foi realmente um erro daparte de Joseph quandotraduzia Alma 7:10colocando o nascimentode Cristo "em Jerusalémque é a terra de nossosancestrais"?Esclarecendo alguns conceitoserrados relativos dastestemunhas do Livrode Mórmon.As críticas anti-mórmonsRelativas ao Livro de Mórmonsão freqüentemente baseadasem um punhado de suposiçõesquestionáveis. Bill Hamblindá uma olhada nos argumentose suposições.

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