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Arquitectura 6 - 1915

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En la Facultad de Matemáticas / Salón Nacional de Arquitectura / La Arquitectura Contemporánea en Londres / Conferencias en la Sociedad de Arquitectos / Adquisición de la medianería de un muro anormal / Casa de renta / Consultas / Reforma de la F. de Matemáticas / Verdades que se olvidan / En pro de un monumento nacional / En la colación de grados / Crónicas / Revista de Revistas

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Page 1: Arquitectura 6 - 1915

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Revis ta del Centro Farma­céutico. - Organo de la So­ciedad de su nombre. Año XXV, Tomo XXI, Núms. 7 y 8.

Fray Mocho, Núm. 129, Año III.

El Comercio Español. - Bo­letín oficial de la Cámara de Comercio Española. Año XXVI, Núm. ¡ .

. Revis ta Técnica .- Ingeniería-

Arquitectura-Agrimensura. Año I Núm. I •

Horacio Nells. - Organo de la Asociación de Estudiantes de Odontología. Año I Núm. 8.

Boletin del Servicio Geogr a­fi co Militar. - Volumen l.

Ibérica. - Revisia Semanal Ilus­trada. - Observatorio del Ebro Tortosa

Revista Histórica.

Revista d e la Asociación Ru­ral.

Anales de la Instrucción Pri-• marta .

Me rcul'io.-Revista de Ciencias Comerciales y Afines.

Ingenie ria.- Organo de la Aso­ciación de Estudiantes, Liina.

El Arbol. - Ministerio de In­dustrias.

Revi8ta d el Centro Militar y Naval.

Revista d e Ingeniería y Ar­quitectura. - Valparaiso.

E volución. - Organo de la Fe­deración de Estudiantes del Uru­guay.

Boletín d e Mina s. - Lima.

Revista d e la AKociació n Po­litécn,ica del Uruguay.

« La Gazeta do Povo » . - San Pablo.

«Diario del Plata» . «El Tiempo». «El Siglo».

Euskal Erría. - Revista sema­nal Baskongada del Uruguay.

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Page 9: Arquitectura 6 - 1915

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ARQUITECTURA

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EN LA FACUL TAO DE MAT,EMÁTICAS

CREACIÓN DEL CONSEJO DE I(RQUITECTURA

E 1 Ministerio de Instrucción Pública ha some­tido a la consideración de la A~amblea Gene­

ral, un pro~ eeto de ley por el cual se modifica fun. damentalmente la constitución de las autoridades de la Facultad de Matematicas, dividiendo el actual Consejo Directivo en dos entidades autónomas, una para Ingeniería y otra para Arquitectura.

La aprobación del referido proyecto por el Poder Legislativo, no baria mas que· establecer una re­forma cuya exigencia se deja sentir con una inten­sidad cada di a mas notoria y acentuada .

Los estudios de las dos carreras fundamentales que se cursan en la Facultad han adquirido actual­mente un desarrollo que esta muy lejos de ser defi­nitivo, porque incesantemente se introducen mejo­ras en los programas, en los _sistemas de enseñanza, en el material de los museos, tallere8 y laborato­rios y, en general, en todos aquellos detalles que dan la pauta de la marcha ascendente seguida por la Facultad de Matematicas.

Como consecuencia inmediata de estos progresos ininterrumpidos, la dirección del referido centro de enseñanza se ha ido haciendo cada vez mas com­pleja y ha llegado el momento en que un Consejo unico, tal como existe en la actualidad, no puede en manera alguna atender debidamente sus múlti­ples tareas, complicadas en alto grado a causa de la dualidad existente en los estudios. Cada una de las dos carreras basta por si sola para absorber por completo las actividades de un Consejo, resultando ademas de una evidente incongruencia el hecho de que cuestiones privativas de una de las referidas profesiones, sean estudiadas y resueltas por una corporación mixta, donde solamente una parte de sus miembros tendra la competencia y el interés imprescindibles para juzgar los problemas someti­dos a su consideración.

Debido a esta anomalía, que felizmente ha de desaparecer en breve, sucede frecuentemente que se encuentra entorpecida la acción de cualquiera de las ramas por falta de autonomía para asumir, con exclusión de elementos extraños, la dirección de sus respectivas carreras.

Bastara echar una simple ojeada retrospectiva a la evolución cumplida en los planes de estudios de ambas p~ofesiones para que fluya naturalmente la eonvicci!ln de que, siendo al presente absoluta­mente diferentes sus programas, importarla un error

.sin fundamento alguno el persistir en el r égimen actual que ha llegado a constituir una v~rdadera rémora para el progreso de la Facultad.

En el primer plan de .estudios, sancionado en Febrero de 1882, las carreras de ingeniero y arqui-

tecto constaban de cuatro años .cada una, de los cuales los tres primeros eran idénticos para ambas profesiones y solamente en .el último curso existlan en el programa de Arquitectura tres materias que no figuraban en el de Ingenierla.

En Mayo de 1890 reformóse el plan anterior, per­maneciendo comunes los tres primeros años, pero existiendo en el último de Arquitectura, cuatro ma­terias distintas.

La diferenciación y perfeccionamiento de las dos carreras fueron mas aéentuadas en el reglamento dictado en Febrero de 1895 . En este plan sólo era común el primer curso,-en el segundo había una materia diferente en Arquitectura,-tres en t-ercero y, finalmente, las tres .asignaturas del último año eran dU'erentes de las de Ingenieria. Ac:Jemas, agre­góse a esta carrera un quinto año para cursar Puer­tos y Faros, Puentes y Ferrocart-ileR.

En Febrero de 1906 la reforma fué mas amplia todavia, aumentandose en un año la duración de ambas carreras. De acuerdo con este plan, los estu­dios de Arquitectura comprendian 22 cursos repar­tidos en 5 años, no existiendo mas que seis mate­rias comunes co~ las de lngenierla.

Este plan sufrió diversas modifie.aciQnes, y ~n

la actualidad, la carrera de arquitecto consta de cinco años, en los que s·e dictan 32 cursos. Haciendo abstracción del idioma inglés, cuya inclusión en los estudios superiores tiene un caracter precario, de hiendo desaparecer ·desde el momento que ingresen a la Facultad los estudiantés que habiendo cursado el nuevo plan de Enseñanza Secundaria, poseen ya esa lengua, - únicamente siete de las materias son comunes a las dos profesiones, conteniendo aquellos conocimientos técnicos que son del dominio de am­bas carreras.

De este rapido resumen se deduce con notoria evidencia, que las profesiones de arqujtecto y de ingeniero, partiendo de diferencias poco sensibles han llegado actualmente á separars:e fundamental­mente para constituir en la actunlldad dos carreras completa mente distintas. Ha suqedido con ellas, lo que con la formación de las especies en la teoria de la evolución, en la cual, partiendo de un tronco comtin dos variedades escasamente distintas, .siguen trayectorias divergentes para llegar a formar en el término ds su desarrollo dos especies perfectamente caracterizadas.

61

La simple enumeración de las diferencias ·de los programas no da, desgraciadamente, una idea aca­bada de los perfeccionamientos alcanzados por los

' estudios de Arquitectura. Seria preciso hacer notar circunstanciadamente los progresos realizados en

Page 10: Arquitectura 6 - 1915

ARQUITECTURA

los métodos de enseñanza, la ampliación de los pro­gramas en las materias técnicas y matematicasr el establecimiento del sistema graduado de concu.,sos en las clases y en los exámenes de Dibujo, Ordenes

Composición Decorativa y Arquitectura, la ded ca· ción siempre creciente del cuerpo de profesare , la notoria influencia ejercida por el Arq. J. P,, Carré, expret:Jamente contratado para la enseñanza, y mil otros detalles imposibles de ser señalados dentro de los limites de este articulo.

Para contribuir, sin embargo, a obtener una im­presión mas clara del desarrollo cumplido por los estudios de Arquitectura, transcribimos a conti­nuación un cuadro que contiene interesantes datos estadísticos referentes al número de estudiantes inscriptós en la Facultad de Matemáticas en estos últimos cuatro años. En este resumen no ha sido posible incluir el presente año por no estar cla~su _ rado aún el plazo de inscripción. Puede consignarse, en cambio, el dato ilustrativo de que en el último periodo egresaron de la Facultad 4 ingenieros y 8 arquitectos. •

Convi'ene observar, a fin de interpretar en todo su valor el cuadro adjt.nto, que en él figur~n el total de alumnos matriculados cada año en los cinco cursos de Ar-quitectura y en los seiR de Ingeniería

CARRERA 1911 1 1912 1 1913 19U TOTAL

Ingeniero • • • • • 44 53 56 M 211 -

Arquitecto . • • • • 48 50 65 62 225

Con los datos y consideraciones anteriorll¡'ente consign~dos nos parece que queda perfectan¡tente estáblecido, en forma que no admite la menor duda, ¡a importancia creciente de los estudios de A.-qui­tectura, que se han equiparado ;ya por la perfección de la enseñanza y por el número de sus alum~os a los de las demás profesiones universitarias. No es po­sible negar, ante tan notorias evidencias, la oportu­nidad de darle una dirección autónoma, haciendo cesar,- en aras de la justicia,- la inexplicable ano· malia de limitar a tres el número de Arquitectos que pueden formar parte del Consejo y de prohibir que un Arquitecto pudiera llegar a ser jamás De cano de la misma.

El proyecto de ley presentado al Cuerpo Legis. lativo no constituye, por consiguiente, una donce­sión ni una regalia graciosamente otorgadas, sino que es el reconocimiento legal de la posición legiti­m_ámente conquistada por la profesión de Arqu~ecto, que sólo espera obtener esa libertad, con la cual, como el Jefe de los orientales, • ni ofende ni teme •, para seguir con paso firme su marcha inc~sante hacia la realización de sus ideales, a fin de que, -glosando las palabras de nuestro eminente pensa. dor, - pueda ser «una profesión en perpetuo devenir, una profesión abierta sobre una perspectiva indefi­nida •·

Salón Nacional de Arquitectura

PREMIO DEL M. DE INSTRUCCION PÚBLICA

T ranscribimos a continuación la nota remitida a la Sociedad de Arquitectos por el Ministerio

de Instrucción Pública en la que se da cuenta de Ja •

d€'terminación tomada con respecto a los premios del Salón de Arquitectura.

Montevideo, Febrero 26 de 1915. - AZ se11or Pre­sidente de la Sociedad de Arquitectos. - El P. E. ha dictado la siguiente resolución: -Ministerio de Ins­trucción Publica. - Montevideo, Febrero 23 de 1915. -Atento a que la Sociedad de Arquitectos ha pedido do al Estado otorgue tres medallas de oro como premio a los tres mejores trabajos que se presenta­ren en ·el Salón Nacional de Arquitectura, debiendo ser di~cernidos por un jurado formado de tres miem­bros, uno nombrado por él P. E., otro por la Socie · dad de Arquitectos y el tercero por el Presidente de ésta. Atento, a que es un deber estimular toda producción artística y con mas razón aquella que pueda contribuir a embellecer el aspecto de la ciu­dad, o a mejorar las condiciones de higiene y de comodidad de las casas habitaciones, el Poder Eje­cutivo resuelve:

Articulo 1.0 Adjudicar tres medallas de oro, como primero, segundo y tercer premio, para los tre~ mejores trabajos que se presenten al Salón Nacio­nal de Arquitectura, en las condiciones indicadas en el Reglamento General formulado por la Socie­dad de Arquitectos .

Art. 2.0 Para la adquisición de las medallas a que se refiere el articulo anterior y de los ~iplomas respectivos, se invertirá has~ la cantidad de cien pesos que se imputará a Eventuales del Ministerio de Instrucción Pública.

Art. a. o Designase al profesor arquitecto José p. Carré para integrar el Jurado en representación del Poder Ejecutivo.

Art. 4.° Comuntquese, publiquese, etc.-BATLLE y ORDÓÑEZ. -BALTASAR BRUM.

Lo que tengo el agrado de tranflcribir a usted a sus efectos.

Saludo a usted atentamente.-B. BRuM.

Concurso de medallas y diplomas

La Comisión organizadora del Salón anual de Arquitectura, ha resuelto llamar a concurso para los modelos de las medalla& y diplomas que serán otargados como premios a los mejores trabajos ex­puestos.

62

He aquí las bases de estos concursos internos a celebrarse próximamente en la Sociedad:

CONCURSO DB MEDALLA PARA LOS PREMIOS DONADOS JlOR BL MINISTERIO DE INSTRUCCIÓN PÚBLICA

a) La dimensión máxima de los croquis será de diez centímetros.

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OFF ICE OF WOODS Whítehall Londres

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L. XI

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Page 12: Arquitectura 6 - 1915

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Page 13: Arquitectura 6 - 1915

1 '

ARQ. UITECTURA

b) LleYar~ la s iguiente inscripció n : S. de A. ­Salón N. de Arquite~tura.-Premio M. de l. P.»

e ) Deberó. tener un espacio s uficiente para la inscripción del nombre del premiado y fecha corres­pondiente.

d) El plazo para la entrega de los tt•abajos vencE' el dia 30 de Abril próximo.

e) El jurado es tara compuesto por la Comisión organizadora, integrada por dos miembros de la Comisión Directiva de la Sociedad.

CONCURSO DE DIPLOMA PARA LOS I'REMJOS EN GENER AL DEL

SALÓN N . DE ARQ UITJ!CTURA

a) Las dimen~iones de los dibujos f\erán de 0.25 por· 0.35, s in contar el márgen.

b) Llevará las tdguientes inscripcione~: e Socie­dad de Arquitectos.-Salón Nacional de Arquitectura .

La Comis ión Directiva, oido el v cn •dicto del ju-rado, a cuerda este premio . . . . . . . .

Montev ideo. . . . . de HJ. . » e) Debera tener un espacio s ufic iente para la s

firmas del jurado y de la Comi~ión Directiva. d) El jurado estará compuesto en la mi t)ma

fo a·ma que el anterior. e) El p lazo de entrega de los trabajos v en ce el

día :W de Abril de 1915.

La arquitectura contemporánea en Londres

Siguiendo el plan que nos h emos trazado, de publiear en cada número fo tografías de edific ios perteneciente~ a diferentes paises extranjeros, ofre. cemos hoy a los lectores tres inter esantes notas grá­fi cas, que dan una idea de la evolución experimen­tada en la arquitectura inglesa.

Piscina.- Royal Automoblle Club. - L ondres

La mayor de las l áminas r eproduce nítidamente la hermosa fachada del Minist(' rio de Agricultura, r ecientemente construido en Londres, que es una de

las mas notables de la serie de oficinas públicas que se levantan a lo largo de '\\' hitehall .

Los pequeños fotograbados representa n dos intl.!­riores d el magnifico local del Royal A utomobile Club, edificado no hace mucho en la capital ingle~a

Hall. - Royal Automoblle Club. - Londras

y c uya fachada está inspirada en los palacios de Gabriel, sobre la plaza de la Concordia, en ParíH.

En estas ilustraciones puede admirarse la ele­gancia y riqueza del gran l1all de acceso al Club y la piscina de b a ños con cebida con una sencillez y una sobriedad perfectamente adecuadas a la indol c especial de s uR funciones.

Conferencias en la S. de Arquitectos

R espondiendo a s us propósitos de propagar la c ultura artística entre el público y de fomcn ~

tar el desarrollo intelectual entre los profesionales, la Sociedad d e Arquitectos organizará para cl pr·c· sente año un vasto plan de conferencias.

Esta serie de conf~rencias Re di vid irá, por decirlo a8i, en dos secciones distintas: una de v ul gariza~

cíón artística, dedicada esp ccialmente al publico, y otra destinada m ás particularmcnte a los pr·ofe­sionales.

Aunque no estñn todavía determinados todos loA detalles refer entes a esta si mpática iniciativn, pod e­mos adelantar a lgunos de los temas con los nom­bres de los colegas que van a desarrollarlos, o bser­serva.ado que la mayor parte de las conferencias ser án ilustradas con interesantes proyecciones lumi­uosa8:

« Principios fundamentales de la Arquitectura», por el arquitecto Horado AcoAta y Lara.

« Caructcrización de los estilos arquitectó nicos », por el arquitecto Elzeal'io Boix.

63

Page 14: Arquitectura 6 - 1915

« kol de la higiene en la construcción moded1a », por ,el arquitecto Juan Monteverde.

e La parte cientifica de la Arquitectura », po:r el arquitecto Emilio Conforte.

,. • • .. )"' ~ • ... • ~ •• • • .. +

«La arquitectura de la América pre ~colombiana», por el arquitecto Sil vio -Geranio. - - · -

Tenie~do en cuenta la variedad y la importa(lcia de los te~as propuest9s y la · reconocida pr~p~ra­ción de los arquitectos conferenciantes, no cabe

1

dudar del éxito que obtendrá la realizaci.ón de esta útil iniciativa, sobre cuyo desarrollo hemos de tdner al corriente a nuestros lectores.

Adquisición de la medianería de un 1

muro anormal . '

L a importancia del caso tratado y la frecuencia con¡ que se produce en nuestro medio casos semejantes nos• han

inducido a . traducir de «La Constructión Moderne » eÍ ar­tfculo siguiente :

El principio establecido por el artículo 661 del C. CJ <1 >

en cuanto al valor · del muro, es el de éste tal cual existd, es decir e'n el estado en que se encuentra y tal como .es, y no el d~ un muro hipotético cuyas _ dimel)sio{les o cuyos inat~ria­les bastarían a aquel que va a adqu-irir la medianedá. « Es el

• •

» precio del muro que existe y del cual se adquiere la me-~ dianerfa, el que debe de págárse y qo el pretió· de un muro •. de ~ampostería que no existe y que por lo tanto no sd ad­». qui~re •. :P,o~hier N.o 257, id. MulÍe y ~ripier · CoursJ

1

e lé­gtslatt6n de l Ecolt~ des Beaux Arts, pág. 63; Aix, 22 .arzo l8ó6, 3· ~867 II 264, D 1867. II 96. Y se ha afiadido con

' toda razón qne si la adquisición le « parece ·al vecino dema-. d 1 sut o costosa, puede abstenerse, puesto que nada lo obÍiga a

invocar ·el art. 661 » Baudry et Chauveau Des biens 9578 . id. Caen Marzo 22 de 1850. Rec. arr. Caen. 14.476.

Sin em~argo la equidad impone necesariamente excepcio­nes .¡iara los casos en que,_ por ejemplo, se trata de muros ctons-. . ' .

tnildos .con JDateriales lujosos o de un espesór _ anormal Así se ha .establecido para un . muro . de un edificio que servía de muro de defensa. París 18 de Febrero 1854· . P. 1854 II 1 139, D 15·4. II 178, id. el muro dé uná iglesia. Casa belga '~7 de Marzo 1884 s. 188) IV 22. · P 1885, II so. Pero es necebrio precisar un poco cual 'debe ser el carácter excepcional que 1debe tener el muro.

. Así por ejemplo, el _muro considerado por la sentencia de 1854 era excepcional, en el sentido de que tenía un espesor considerabl:, ne:esario para el objeto especial de defensa ¡para el cual hab1a stdo construido~ pero fuera de su carácter de muro divisorio a que también servía: 1 '

De la misma . manera un muro de un palacio,· constfuido con ~~rmol sería excepcional, puesto que ese material n~ ha­bría stdo empleado con el objeto de dar mayor resi.Stenda a ese muro, si no con el de hacerlo mas suntuoso. Es en esto según nuestra opinión, que puede basarse el criterio de excep­cional de un muro, puesto que un muro divisorio puede ·tener dimensiones mayores que las corrientes, siempre · que· esta~ di­me_~i<?nes_ sean utilizadas no para un objeto especial y ~xte­rior sino por las condiciones mismas de la construcció'n de este muro.

< t) Equivalente al 578 de nues tro C. e.

. 64

\

. Así por ejemplo, si en una ciudad se estableciera como

espesor común el de om. 50 en mampostería, si el propietario hubiera hecho construir un edificio importante y hubiera de­seado edificado éon condiciones perfectas de solidez y dura­ción, exagerando espesores y la calidad de los materiales; ¿ Po­drá cons_iderarse este muro como excepcional ?

l Con qué objeto han sido empleados ese espesor y mate­riales anormales ? Han sido para obtener un servicio o un beneficio especial ( muro de sostenimiento, de silo dmara

. ' frigorífica, etc. ) ?

En esas condiciones, de ninguna manera ese muro está fuera de las prácticas corrientes; presentará garantías de soli­dez y de duración que no se exigen frecuentemente y de las cuales aprovechará el adquiriente, pero no es excepcional y debe de pagarse por lo tanto tal cual es.

En l_o referente a las fundaciones razonaremos de una ma­nera análoga.

En contradicción con lo que establece el artículo 66 l se ha resuelt~ muc~as veces, . al adquirir una medianeria, que no debían de pag¡1rse las fundac_iones totalmente; cuando eJlas tu­vieran un carácter excepcional, pero ¿qué debe de entenderse en este caso por excepcional ? •

Un propietario ha construido para sus necesidades parti-•

colares sótanos múltiples, muy altos, con diversos pisos y para eso ha tenido - que bajar a grandes profundidades, necesarias para la estabilidad de su edificio.

En este caso pueden considerarse excepcional esas funda-• clones, puesto que el objeto que se ha perseguido es exterior

a la construcción propiamente dicha, es de una utilidad pura­mente individual y en tal caso no podría obligar a su \iecino a que le pagara la mitad-del valor de esas fundaciones. (Ch. Perrin y Rendu, N.o 2.846 bis. Freiny y Ligneville, Il. 560 ).

Sup<>ngamos ahora el caso en que eri una ciudad sea la costumbre descender hasta la toba. Un propietario meticuloso hace construír un. ·edifició_ i~portante, ~ va ~- busc; r _más • pro­fundamente un terreno que le ofrece mas garantí• para as1~nto de sus fu~daciones. En este caso el fin· propuesto no es exterior a la est~bilid~d del edificio y beneficia:. ál , muro .mismo que aprovecha de mejores fundaciones. El vecino que adquiere la niedianetía ~ aprovecha-también· · de ellas ·y: por·lo -:-, tanto debe

' '· pagarlo tal cuales son. .

En resumen, lo que es necesario establecer en cada caso, es si las disposiciones empleadas en la construcción, 'están o no fuera del uso corriente y si eJlas son o no útiles al muro con­siderado en sí mismo . en cuanto a su resistencia y duración.

Si eL muro es mejor que un muro ordinario, aún en el caso de que ese muro ordinario hubiera bastado, debe de pa­garse tal cual es ; y esto no constituye un pago indebido ni un abuSt>, puesto . que este muro en mejores condiciones que las corrientes podrá propórcionar más tarde, en el caso de tener -que elevarlo más por ejemplo, una base que un muro

ordinario no podría . proporcionarle lo que evitará las cargas que establece el artículo 659 ~ 2 J del C. C. y hará menos probable también los inconveni~ntes e · incomodidades que :impone el artículo 655 < 3) del mismo Código.

y por fin si este muro irreprochable ha sido construido de esa manera debido a que pertenece a un edificio de varios

• o

pisos, en tanto que su vecmo no ocupará con su construcción más que uno o dos, no hay que olvidar que este último bene­ficiará de la sobrecarga, pues si bien es cierto que sus mejores

( 2) ó77 de nuestro C. C.

( 3) 571 de nuestro c.:. C .

Page 15: Arquitectura 6 - 1915

ARQUITECT U RA

funcione" y su mayor resistencia se las ha dado el que cons­truyó el muro porque las necesitaba as{ por lévantar él un edi­ficio de muchos pisos, mientras a su vecino le bastaba con un muro corriente, no es menos cierto que este último ve dismi­nuída la cantidad que tiene que abonar por la sobre carga de la parte alta del muro que no ocupa y por lo cual debe ser indemnizado a su vez.

En defin itiva, estos diversos elementos de apreciación del valor del muro permiten llegar, combinándolos, a detetrninar el valor real del servicio que podrá prestar el muro cuya me­dianería se adquiere y es sin duda aJguna este valor calculado así, el que ha tenido en cuenta el artículo 661 del Código Civil.

Guillemont, Saint, Vinebault, Avocat a la Cour de Paris.

CASA DE RENTA •

AVENIDA 18 DE JULIO Y OLIMAR

Arteaga, Martorell y Lasala, Arquitectos Ingenieros

L a ubicación del terreno en que fué construida la casa de renta cuyos planos y de~alles publi­

camos, indicaba como norma r eguladora para s u distribución, la obtención de locales para comercio

Puerta de entrada

y habitación, que por sus condiciones produjeran el mayor r endimiento posible ya que s u construcción obedecía a fines especulativos.

La casa consta de sótano, piso bajo, entresuelo, y tres pisos altos con dos departamentos cada uno.

65

El sótano, piso bajo y entt·csuelo, por su distri­bución, pueden a lquilarse ya en conjunto, por un mismo locatario, ya tseparadamente.

Estos locales pueden t a mbién alquilarse en dos

Detalle de los balcones

g rupos, el primero formado por el local de comer­cio situado a la derecha del zaguan de entrada a los departamentos, y sótano y entresuelo correspon· dientes; y el segundo compuesto por el local de co­mercio situado a la izquierda del zaguan de entrada

Page 16: Arquitectura 6 - 1915

ARQU ITECTURA

n los departamentos, y el sótano y entresuelo co­rrespondientes.

El cntl·csuelo forma en la actualidad un salón

••• )LQL

' La iluminació.ñ del local de come rcio y entresuelo

es d e las lhimadas directas, recibienqo la. luz. por grande~ vidrieras y 'ventanas qu e enfrentan la Ave-

-

• •

Planta baja

Kin división d e especie alguna, pero se puede trans­formar en cualquier momento en local para escri-

··pJ flH 1 e DE

nida 18 d e Julio y calle Olimar, y por el interior del edificio recibiendo la luz y el aire directamente

• • •

a ca MALA

• •

~ o p. Ll r o v

Planta alta

torios y con ese fin se dejaron los dinteles que soportarían los tabiques de materia l.

El entresuelo tiene adem4s dos piezas habitación y RUS correspondientes servicios de toilettes y ww. ce.

66

del gran patio descubierto que mide .17 metros por 7 metros.

El accedO a los departamentos tiene lugar por un amplio zaguan decorado elegantemente y que en­frenta la gran escalera y ascensor para las familias.

Page 17: Arquitectura 6 - 1915

• •

ARQUITECTURA

La caja de la escalera está iluminada por ven­tanas ·laterales, evitándose así el recurrir a la luz cenital ·por claraboyas, insuficiente casi siempre tratañd~~e de :eui·f\cio~ de cierta altura,._ · A-· Ja ~z<(u~~r~~ = de _la . c~j~ ~e _ l:a~ ~-s~al~r~ princi­pal · y en el piso bajo· se en_cu·e·ntra .la P'?rte~ia Col!_l- . puest.á de un escritorio peqü~ñ_o, 'do~mitórlo, coclna, un pequeño patio y 8ervici'os . .

Por debajo del segundo tramo de' la escalera principal tiene acceso la escalera y ascensor de ser­vicio que es utitrzado también como n,onta carga.

En cuanto a Ja distribución de los departamentos puede verse en el plano que publicamos.

Todas las ha bitaciones de les departamentos re­ciben luz . y aire dir~ctamcnte del gran pátio descu­bierto, recibiendo la luz y el aire las galerías, cuartos de baño y ww. ce., por medio de tubos. de aire y luz convenientemente distrihuidos. Los de­partamentos poseen intalaclón de calefacción por agua caliente, gas, y electricidad .

La fachada es sobria y elegante y son sus mo­tivos mas interesantes la gran ochava formada en la esquina de la Avenida 18 de Julio y calle OUmar con su bo-w window circular apoyado sobre una gran trompa, y por el lado de Olimar el bow window apenas saliente que forma motivo principal. El es· tilo de la fachada es Luis XVI tratado de acuerdo con las nuevas orientaciones,

Han intervenido en la construcción t eniendo a su cargo la escul_tura exterior e interior Francisco Carlessi e hijo, Instalaciones sanitarias y gargantas de estucolina la casa de Giuria y Bianchi, Herrería• Ceriani y Mussi. En la confección de muros y tabi­ques se emplearon productos de la fabrica Uruguaya de Acosta y Lara y Cia.

Como dato constructivo es necesario hacer notar que los arquitectos Arteaga, MHrtorell y Lasala han utilizado en la erección del edificio que nos ocupa, el sistema de entramados metálicos, empleado en la construcción de los grandes edificios de Norte América y . Buenos Aires.

~demás de un aprovechamiento r ccional y cien tífico del terreno, el sistema citado permite una mayor rapidez en la construcción, obteniéndose por consecuencia en un plazo pequeño r elativamente, la producción de .rendimientos.

CONSULTAS 1

D ando cumplimiento a un propósito formulado hace ya aigún tiempo, inauguramos desde hoy la sección CON­

SULTAS en virtud de haber recibido la nota que más adelante transcribimos. Como el objeto primordial de esta sección es provocar un intercambio intelectual entre todos los arquitectos . , hacemos un llamado a los ·COlegas para que aquellos que posean datos 'referentes a las consultas planteadas, los remitan a esta redacción en fórma de respuesta.

Confiamos en que, contando con la cooperación indispen­sable de nuestros profesionales de buena voluntad, ha de resul­tar de alto interés y utilidad para todos, la sección que queda establecida con la nota que· publicamos a continuación:

Señor Secretario de ARQUITECTURA.

En uno de sus primeros números, ·esa revista prometió or­ganizar una sección de consultas que serian evacuadas o con­testadas. por los socios de la Sociedad de Arquite.ctos.

He visto que hasta ahora nadie ha inaugurado esas con­sultas, cosa que me pareció 'siempre muy útil y, sobre · todo, muy cómodo, pues: de esa manera, uno cualquiera de nosotros puede aprovechar de los · conocimientos ·Y de la experiencia de todos los demás colegas. . ..

' Y o inicio esas consultas d~seando conocer: l qué era la Real Academia de Arquitectura de Francia?, interesándome por todos los datos que sobre ella se me puedan dar.

Agradecido desde ya a las respuestas que puedan enviar mis colegas, lo saluda muy atentamente,

. UN ARQUITECTO. •

Reforma de la F. de Matemáticas • . . .

--- -. .

PROVECTO DEL MINISTRO DE l. PUBLICA

NOTA DE LA SOCIEDAD DE ARQUITECTOS

·P Publicamos a continua.clón el texto d.e la e~po· sición de motivos y del proyecto de ley pre­

sentado por el P. E. en la Asamblea General, intro­duciendo importantes reformas en.. la organización de la Facultad de Matematicas:

Montevideo, Febrero 23 de 1915. -H.. Asamblea General: Tengo el agrado de someter a la conside­ración de V. H. un proyecto de ley por el cual tre aumenta el número de miembros del ·consejo de Matematicas, dividiéndolo,· a su vez, en dos Conse­jos Seccionales, uno para Ingenieria y Agrimensura y otro para ArqutteC!tura.

Cuando se planeó la reforma de la ley ~1niver· sitaria, segun el régimen que ·abqra existe, lós es­tudios de arquitectura . no revestían la importancia suficiente para constituir una Sección :autononta; Los progresos que en ellos se han ~ealizado desde enton.!es son notables, llegando a igualarse loA es-

• tudios de arquitectura a los de ingenierla, ·de me· dicina o abogacla. Esas clrcunstanciás hnn inducido al Poder Ejecutivo · a proyectar la modificación del Consejo de Matematicas a fin de dividirlo, en lo que se refiere a la t écnica, en dos secciones, que contemplan los intereses de dos- ramas ·que se sepa­ran hoy casi fundamentalmente.

Aun cuando el ideal seria indudablemente, la creación de una facultad de Arquitect~ra, be · prefe­rido adoptar el temperamento medio de que informa el proyecto adjunto, porque con él se obtiene una positiva mejora sin ocasionar ningún recargo para el erario público.

Al separar las funciones del Consejo de Mate­maticas de las que se atribuyen a los Consejos Seccionales be tenido el propósito de dar a aquél

la superintendencia sobre todo lo q~e sea común a las dos secciones, reservando para los de éstas lo que sea propio de cada una de ellas.

67

Page 18: Arquitectura 6 - 1915

-

ARQUlTEGTURA

. Los fundam~ntos de las otras djsposicicw~s del proyecto que a~ompaño, por fJU claridad, ño nect ·sitan comentarios.

Con motivo .de la presentación de este proy...ecto de lev. la Sociedad de Arqui~ectos pasó la sigulente comun.i~ación al Ministro de ln.strucción Publica, ~uto.r de la refer.ida iniCiativa: Con tal DJQtivo me es grato sal.udar a V. ~·

con ml mayor consideración.- JOSE BATLLE Y QRDOÑEZ.- BALTASAR BauM. Montevideo, Febrero 27 de 1915.- Bxcmo. sei'lor Ministro

1 de Instrucción Pública, doctor Baltasar Brum.- Excmo. señor.: PROYECTO DE LEY El proyecto de ley que por iniciativa de V. E. acaba de. pr.e-

-- .. . sentar el P. E. a la consideración de la H. Asambleá.Gcneral El Senado y Camara de Repr~sentant~;--d;-~- .. pa-¡;· ~~ .......... -- ---

Regública Oriental del Uruguay, reunidos en Asam- de la Facultad de Matemáticas, ha encontrado, como no podía blea Gereral, etc., decretan: menos de suceder, la más entus~ta y calurosa acogida. en el

·. seno de los Arquitectos nacional~ que verán plasmar ~r en Articulo 1.0 El Consejo de" la Facultad de Mate- la realidad una de sus más fervien'tes y de sus más legítimas

maticas, que se compondra de diez y seis mie-~- aspiraciones. broa, -se divide en Consejo de la Sección de Inge- Haciéndose intérprete de esos !tentimientos, la Sociedad nieria y Agrlm~nsura y Consejo de la Sección de de Arq~itectos, en nombre de todos 1~ profesionales urugua­Arq.~Ueetu.ca, cada uno con ocho miembros pre8i- yos cuya representación inviste, cree c~plir con un elemen­dido~ --por ~1 Decano de Matetnaiticaa. talislmo deber de justicia al tributar a ~: E. el homenaje des-

Art:· 2;.,.. En.. el ··Consejp de la Sección de lngen~e.- interesado de su gratitud y de su simpatía. 1

ria y Agrimensura cuatro miembros seran elegidQs La espontánea decisión de V. E. 'dividiendo el ,consejo por lo l profesores y sustitutos, dos por los ingenie- Directivo de la Facultad de Matemáticas en dos secciones roe, uno por los agrimensores y otro pot; los estu- correspondientes a las dos carreras fundamentales establecidas dlantes. 1 dentro de la Facultad, hace cesar una anomaUa sólo explicable

Art. 3.0 En el Consejo de Arquhectura cuatro como lo hace notar muy acertadamente V. E. e cuando los miembro:S seraQ. elegidos por profesores y susti~u- estudios de arquitectura no revestfan la importancia suficiente tos, dos por la sala de arquitectos, uno por los para constituir una sección autónoma ...

arquitectos con exclusión de los ·profesores y susti- El estado de cosas ha variado totalmente a rafz de Ja tutos, y otro por los estudlant~s.

1 importancia adquirida hoy ·por los estudios de Arquitectura y

Art. 4.0 No obstante lo dispuesto en el inciso 2.0 el proyecto redactado por V. E., al dar una sotución racional de la Ley de Diciembre 31 de 1908, que es aplicable y lógica a la situación creada en la Facultad, será, sin duda a lt>s miembros del Consejo de Miltematicas, lps alguna, el punto de partida de los mayores progresos p:tra delegados de los estudiantes podran ser profesores. ambas ramas de Matemáticas que, protegidas y estimuladas

Art. 5.,0 El Decano de la Facultad de M.atemllJi- por su propia autonomía, se hallarán en condiciones inmejora-cas tendra titulo de ingeniero o de arq~itecto. 1 . bles para desarro11ar y perfeccionar c:tda vez más los estudios

Art. 6. 0 El Consejo de la Facultad 4e Matem4ti- de sus respectivas carreras, contribuyendo as[ a la prosperidad cas tendrá la aJministración de la Facultad de de la República, que tanto puede esperar del concurso progre­Mat~maticas; chs~ribuirá las rentas que le corr~s- sista de tos profesionales formados dentro de sus aulas, donde pond('n, design1¡1ra el delegado al Consejo Universi- conquistan en la labor penosa del estudio los conocimientos

• tario ; propondrll Decano ; y ejercera. la superlnt,n· que más tarde servirán a los Ingenieros para arrojar sobre dencia sobre el personal adndoistrativo de la Facul- nuestros rlos la curva de acero de sus puentes y a los Arqui­tad de Matemáticas. tectos para levantar sobre nuestro suelo los perfiles armonio-

Art. 1. 0 Los1 Consejos Seccionules en tenderán en sos de su~ edificios.

todo lo relativo a planes de estudios, funciona- Abrigamos la seguridad de que estos progresos que serán mlentos de cl~ses, provisión de puestos de en¡s~ ~ alcanzados mediante la feliz iniciativa del P. E., serán un dfa ñanza, e-xámenes, medidas disciplinarias a aph- la más digna recompensa de la resolución adoptada por V. E. carse a los estudiantes o profesores. · con una rectitud de criterio y co:t una rara espontaneidad que

Con relación a los asuntos de su incumbencia obliga más que nada a nuestro reconocimiento. se entenderán q_irectamentc, por inter.medio ~el No queremos terminar ·estas líne~ en las que hemos pro­Decano, con las auto1'idades superiores, y el mismo curado condensar los sentimientos que animan a la coh..ctivi­procedimiento se eegu.irA para .las apelaciones que dad en presencia del justiciero y progresista proyecto de V. E., se interpongan de sus resoluciones. sin recoger y comentar con la detención que se merece una

8.0 Por ingenieros se entienden todos aque~~s decl~ión que por estar conteni~a en ~n docum~nto ~e tal que teng~n sus titulos anotados en la Universi- procedencia asume a nuestros ojos una tmportancta capttal Y d~d, cualquiera que sea la especialidad a quel se especialísi~a. refieren. Dice V. E.: e Aún cuando el ideal sería indudablemente

Art •. 9.0 Serán aplicables a los Consejos que se la creación de una Facultad de Arquitectura,. he .preferido crean por esta ley todas las leyes universitarias adoptar el temperamento medi9 de que informa el proyecto

• • • • • que no sean contrarias a sue preceptos. adjunto, porque con él se obttene una postttva me)Ora sm oca-Art. 10. El Poder Ejecutivo reglarnentara1 la sionar ningún recargo para el erario público.»

presente ley. Imposible seria, sefior Ministro, describir aquf la impresión A.rt. 11. Comuniquese, . put,liquese, etc.- Minia· recibida por todos los arquitectos nacionales al comprobar que

terio de Instrucción Pública.- Montevideo, Feb~ero una jUstfsima aspiración, unánimemente sustentada por la colec-23 de 1915.- i;J.u.TASAR BR~.M. ti~da~, ha sido co¡ppartida ÍM>r V. E. en forma tan solemne

68

o

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ARQUITECTURA

y categórica que deja penetrar en nuestro espíritu la convic­ción estimulante de que, en un porvenir más o menos próximo, hemos de v~r realizado el más constante de nuestros ideales: la creación oficial de la Facultad de Arquitectura.

• • El día en que llegara a suceder tan magno acontectmtento,

cualquiera que haya sido el tiempo transcurrido hasta enton­ces, el nombre de V. E. estará en todos los labios, ya que el proyecto de ley que da motivo a estas lineas habrá sido la reforma inicial, el primer paso, el jalón liminar que habrá hecho posible en el ~Uruguay el florecimiento pleno Y autó­nomo de la noble profesión de la Arquitectura que es, sin duda alguna, una de las más estrechamente vinculadas al progreso y adelanto de las naciones cuya civilización queda impresa con

· huellas indelebles en la piedra de sus monumentos seculares. Saludamos a V. E. con nuestra consideración más distin­

guida. - Horado Acosta y Lara, presidente; Diego Noboa Cou­rras, secretario; Alfrédo Baldomir, Luis G. Fernández, Alfredo R. Campos, SiltJio Geranio, Cándido Lerena ]oanicó.

Verdades que se olvidan

L a primera de las cualidades artisticas india_ pensables al arquitecto, la que lo distingue del

simple· constructor y del decorador, es el arte de .la Composición, es decir, el arte de colocar las dife rentes partes de un conjunto de una manera a la vez razonada, ingeniosa y agradable, y de regular sus proporciones.

Hay, siñ duda, muchos ele mentoR en el arte de la composición: es preciso mucho buen sentido, me­dida, lógica, gusto, pero estas cualidades no bastan, y es indispensable agregar a ellas un sentido artís­tico desarrollado por un largo estudio y por un ejercicio constante.

Queda bien entendido que cuando hablo de la Composición, pieo~o tanto en el pequeño edificio, en la simple villa, por ejemplo, como en los palacios y en los jardines mas suntuosos. Es un error de mu­chas personas creer. que hay, en cierta manera, dos clases de arquitectos: los constructores de palacios y los constructores de casas, como si no fuera pre­ciso también ser artista pa~a disponer algunas pie­zas de una manera cómoda y pintoresca y para componer una fachada elegante de casa de campo•

Si insisto en la utilidad de unir las cualidades artísti-cas a las conocimientos técnicos para la edi­ficación de casas y de Yillas, es porque infinidad de personas se figuran que si todas esas cualidades son indispensables para construir monumentos im· portantes, basta, para construir la casa de habita­ción con ser un simple práctico.

Aun se llega fucilmente a pretender que para cumplir esa tarea vnle mas no ser artista.

He ahí un error muy extendido y debido al cual, al revés de muchas otras capitales, nuestro Paris (léase Montevideo) esta rodeado de villas vulgares y feas, que vienen a deteriorar los bonitos sitios que rodean la gran dudad.

Se ve, pues, como tanto para las habitaciones ordinarias como para los monumentos públicos, no bastan las cualidades prácticas; es preciso que estén

. acompañadas por cualidades de composición y de

estudio. Albert Louvet.

En pro de un monumento nacional

LA CATEDRAL Y LA S. DE ARQUITECTOS

E n la sesión celebrada e12 de julio de 191~. la Comisión Directiva de la· S. del Arquitectos re·

: ol vió intervenir ~n el momento oportuno para evi­tar que laR obras que se Iban a ejecutar en uoa casa colindante con la Catedral, pudieran perjudicar el aspecto y In estabilidad de este edificio público.

En cumplimiento de esta resolución, una comi­sión formada por los arquitectos Acosta y Lara, Noboa y Campos, se ~ntrevistó con el Presidente de la República, quíen se mostró . en un todo de acuerdo con el propósito que impulsaba a la Socie­dad, a proteger el carActer estético de un monu­mento histórico de la importancia· de· la Catedrul.

Mucho después de reaH%8da. es.ta. gestión, ini­ciada por la Sociedad de A.rquit~&,_. cuandó aún. • • • • no se conocia el proyecto a ejecutarse ni! la. persona

' a q\tien se habla encomendado .. :~l · tr.ab"jo, lo qu~ demuestra el mó.vil hn.persp~l y '!e~inte.re~a~o d·e la misma, la Comlstpn Directiva t~vo ¿o·~ocinttento de que ya· se ha~ian .e·mpti.z~;t~~ ~ · ~fec~ar las demo­liciones para •a cons~uc<;ión. del · edifl~io en ,cues-

. tión y, siguiendo el plan 'a . que ba.bla 4ado pr~nci­pio con la gestión anterior, 'pasó a lll: ~uniclpalldad la siguiente nota: . •

69

' .

Señor PreRidente de la H. Junta _Administrativa de Montsvldeo, doctor Juan Aguirre y Gonzt\lez. ·

• . Señor Presidente:

La Comisión Directiva de la Sociedad de Arqui­tectos que tengo el honor de presidir, se ha ente­rado de que han sido presentado~ a "lá Dirección de o. Municipales para el tramUe correMpondiente, los planos de un edUlcio a construirse entre los contrafuertes. de la Catedral de Montev~deo y que ya se ~an empezado a demoler las canRtrucciones existente~ que ocupan ese lugar. .

No es posible,, señor Presidente, que un heaho semejante que importa la mutihtción del monu­mento arquitectónico mas importante que nos ha legado la época coloplal,: se produzca sin que la Sociedad de Arquitectos empeñada en alentar y recompensar los altos estudios de ¡\rqultectura y difundir por todos los medios posibl~s la cultura arquitectónica y el gusto artistico en el pai!', haga oir su voz de protesta, y se pern;tite exhortar a esa H. Corporación, enca.-gada por la iadole de sus fun­ciones de ejercer una superintendéncia estética sabre todo lo que importa un mejoramiento edllicio, a que impida que se lleve a cabo una obra que serA siem· pre una afrenta para f!l gusto artletlco ~e nuestra cittdad, pobre aun en monumentos -arquitectónicos.

No cree del caso extenderse esta Comisión, en los fundamentos que la han llevado .a dirigir la presente nota a esa H. Corporación, pues estA segura que dada su ilustración y amor a toda lQ que im­plica un mejoramiento edilicio en todo lo que. pu~de relacionarse con la estética de la ciudad, ha de merecer su mas entusiasta dedicación.

'

• ,

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• ' • 1 ••

• •

.1\,RQUITECTURA

. Saludo al señor Presidente y demas miembros de e~a H. C~rporaciÓn~ . con iní consideración mas distinguida.

• • •

.,. .... \ ... . . ,\.

Montevideo, Marzo 3 de 1915.

HoaAclo AcosTA Y LARA .

Diego Nuboa-Courras, ~ecretarlo .

Jlrosidente

• •

: La J u~ta, después d.e tomar en cuenta la nota anterior 'y de· oír las explicaciones formuladas ver.

, bol mente P.Or el -presidente de la Sociedad, reMpon­.dió que. no es~~ba en condiciones de tomar ninguna m~dlda en el s~ntido indicado por In referida comu-nica~~(lno! .

· I..;a noble iniciativa de la Sociedad de Arquitec-tos corrla el_ riesgo d.e . perderse, por e:on8igui~nte,

· en. el vtt.eio/ cua~do el ilustrado doctor Pablo Blanco Acev.edo, acompañado por un grupo de distinguidos législádores, , tuvo la laudable . actitud de presentar n la Cb'ntara de D~putados de que forma parte, el proyécto ·de ley que tt·anscrlbimos a continuación:

. Artículo 1.0 Dedárase de utilidad pública, la expropiación 1

de la propiedad del seiior Antomo ,Spera, ubica~a en la calle Sarandí, lindera con el edificio 'de la Iglesia Matriz.

Art. 2.0 La Municipalidad de ~la Capital proyectará y ma.n­dará constru(r de inmediato pequeftos locales cuyo tiPo arqui­tectónico estará de acuerdo con las Jf~p generales que carac­terizan el edificio de la Iglesia y que desririará a alquiler pa.ra

• p!!esto de ventas de fiores, tarjetas postales y •gulas o impresos.

Art. 3,0 Comunfquese, etc. - Montevideo, Marzo 8 ·de I9tS. - P. Bl~lfCO Acevedo, Rodolfo Mnura, ]uatt A. Buero, Ambrosio L. Ramasso, representante por Cerro Largo.

De la bien fundada exposición de motivos que fué presentada e~ apoyo del proyecto anterior, ex­

. tractamos los siguientes p4r~fos, lamentando que la' tlrania del espaéio nos implda la publicación in extenso de tan notable documento.

Entre nosotros nada que sea una restricción al derecho del 'propietario, en tales casos puede oponerse. Verdad que Montevideo; com<' ia mayor parte de las ciudades de Amé­rica, es una capital sin monumentos. Escudados en que el pro­greso asf lo exige han cafdo una a una las obras de la ciudad

colonial. Sin eplbargo, ante el caso a repetirse, es necesario reac-

cionar y este es el fundamento del proyecto de ley que se adju~ta. Montevideo conserva aún dos monumentos coloniales que han desafiado la acción de los aftos; el Cabildo Y la

· Matriz, y es preciSo ·defenderlos ya que ambos caracterizan una época, evocan el . pasado ·histórico de la Villa Colonial, siendo ai mismo tiempo dos edificios clásicos y puros en sus trneas arquiteclónicas.

En estos dias, .. un · propietario de la calle Sarandí intenta la construcción de un edificio cuyos muros se apoyarán en los con·tráfuertes de la histórica Iglesia y cuyo frente, al alcanzar la altura de diez y siete metros seftalada por leyes especial~s cortará su frente lateral, rompiendo las comizas superiores Y la azotea, cerrando definitivamente los ventanales que miran

al Sud. 'La AsociaciÓn de Arquitectos Nacionales se ha adelan-

tadd ya a este proyecto de ley, presentándose a la Municipa-

• •

lidad a fin de que la construcción no se Jleve a efecto; Jos 1 t • •

·fundamentes que lnspü:an ·su petitorio son los mism~s que se desarrollan en esta :exposición. Es necesario conservar en su

' integridad la vieja Iglesia colonial y es una falsa idea del pro-greso suponer que debe' admittrse la ejecución de un edificio

en $Í anti estético ya que alcanzará uña altura máxima con -solo cinco o seis metros de fondo •

Por Jo demás, la ' Municipalidad nada podrá hacer, supuesto .que su propietario debe cumplir la ley de edificación de Junio

• • de 1907, pero el Estado puede expropiar ese terreno y debe expropiarlo, no sólo por exigirlo asf razones artísticas e histó­ricas, por la escasez del costo de la erogación. a hacerse, sino más aún, por motivos hasta de justicia y de equidad: el go­bierno de la República vendió a particulares esas parcelas de terreno en 1844, en los comienzos de la Guerra Grande ante apuros apremiantes del erario. J~sto .es que hoy el Estado re­adquiera lo que fué suyo, lo que únicamente pudo salir de su dominio, cediendo a las imperiosas ne¿e._sidades de la defensa del pafs. - Montevideo, Marzo 8 de 1915.- Pablo Blanco Ace­vedo, Rodolfo Mesura, ]ua, A. Buero, Ambrosio L. Ramosso, Representante por Cerro Largo.

' . 1

El anterior proyecto de Jey,-de cuya aproba· ción no puede dudarse sin . inferir un agravio· a la cultura y al patriotismo de nuestro pueblo,- permi­tiendo conservar en toda su integridad el aspecto artisticQ de la Catedra), serA un timbre de honor para los legisladores que han concebido esa medida salvadora.

La Sociedad de Arquitectos se sien'te legitima-mente orgullosa de que su loable iniciativa haya

~dado tan halagüeño resultado, lo que redundara, sin duda alguna, en beneficio de la belleza de nues­tra cápital y de la conservación de sus tradiciones históricas, únicos móviles que han guiado Ja deein· teresada gestión promovida por la Sociedad en cum­plimiento de loa elevad~s fines de propaganda y de acción que animan su vasto programa de principios .

En la colación de grados

ACTUACIÓN DE LOS NUEVOS ARQUITECTOS

L a colación pública de grados, después de haber deS3pa-. recido durante mucho tiempo de nuestras prácticas uni-versitarias, ha sido renovada en el mes de Febrero ppdo. En esa simpática ceremonia celebrada en el salón de actos de la Universidad, que ,;¡brta por primera vez sus puertas al públi­co, tuvieron Jos nuevos arquitectos una actuación descollante, llamando con toda justicia la atención de la selecta concurren­cia los brillantes discursos pronunciados por los dos graduan­dos designados para hacer uso de la palabra en nombre de sus

' compaiieros de aula. En la imposibilidad material de pu~ ~te las

1 referi(fas piezas de oratoria, nos vemos precisados a extractar .r. ..

algunos de sus periodos cul~inantes.

70

1

DEL DISCURSO DEL AltQUITECTO C. liRRRER.A MAC - LEAN

e Como el genial sembrador de Constantin Meunier que casi en éxtasis antes de arrojar la simiente trata de arrebatar el profundo secreto. de los surcos que se abrazan en el hori-

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CASA DE RENTA Avenida 18 de Julio y Olimar Arteaga, Martorell y Lasala, Arquitectos

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A1tQUITalCTURA •

. zonte, hoy nosotros .contemplamos ebrios de esperat)za nuestra ' tierra que ha de soportar los muros que lucirán eternos bajo

nuestro cielo, para nuestra gloria. Un arte nacional no e~iste aún, y vosotros sabéis, que la arquitectura, matriz de todas las artes, no se crea en un instante ni por la voluntad ni por e¡ genio de un hombre; la arquitectura nueva la hacen los hom­bres, las generaciones cuando .acumulan tanto amor, entusiasmo y sinceridad como para sellar con el fuego de su genio colec­tivo una época y un estilo. ·a No hay más que dos grandes conquist~dores del ·olvido de los hombres, ha dicho Ruskin, la poesía y la arquitectura. Es preciso poseer, no sólo lo que tos hombres ·han pensado y sentido, s~o lo que sus manos han manejado, lo que su fuerza ha ejecutado, lo qt4e sus· ojos han contemplados todos los días de su :vida:.. Luego la suprema aspiración de un pueblo debe ser de crear grande y noble su arte, reflejo eterno de ·su vida también grande y noble. Reali­zando el ideal democrático del e Arte para el pueblo y por el pueblo» se llegará a la consecución un día de una arquitectu­ra nacional. En la época estupenda del desenvolvimiento de¡ gótico, Auvernia y el Poitou; Normandia y Bretaña, ~ajonia y Baviera en sus portentosas iglesias sabían estampar sin apar­tarse del estilo, su sello indeleble e inmortal. No ya en ·cada país sino en cada comarca toda la multitud anónima de .esas generaciones de artistas se complacía en grabar con ferviente sinceridad la huella firme de su vida y de sus ideas. Así de.:­beríamos de imitar el espiritu de esa época de mágico desen­volvimiento· artístico para poder llevar a la piedra lo que tiene significación nías elevada para nuestro espíritu, aquello de nues­tra vida, de nuestra naturaleza o de nuestra historia que fuera digno de vivir eternamente. En sus admirables Entretiens, Viollet le Duc dijo: e El arte es como todas las religiones, no le basta ser tolerado, f\eclama la simpatía, la busca y la pro· voca » y si el arte necesita para su expansión de ese ambiente favorable de amor, de verdad y de entusiasmo, es necesario crearlo. Nuestro país naciente a la vida del Arte se ha preo­cupado ya de fomentar y difundir la cultura estética, el apoyo continuo de nuestros gobiernos y los· tenaces esfuerzos particu­lares· empiezan a crear ambiente. La carrerc1. de arquitectura que tan rápidamente ha progresado y seguirá progresando, la Escuela de Bellas Artes, la Escuela de Artes y Oficios y hacé poco la flamante Sociedad de Arquitectos que ha nacido a la lucha con hermosísimos ideales, muestran que ya se inicia la evolut:ión. En este ambiente propicio, señores me complazco en expresar nuestros anhelos porque se realicen estos altos ideales de cultura y de progreso, nuestros anhelos porque el pueblo inspirado por los destellos del arte que es luz . y es fue­go, haga una e imperecedera nuestra arquitectura. Expreso mis votos .aún porque en el magno santuario del Arte donde alum­bran las siete lámparas de la Arquitectura •que encendiera el genio del patriarca de Brantwood cuidemos con unción de sus óleos sagrados para que no se extingan jamás esas llamas que deberán velar las horas de gloria de nuestra arquitectura del maf'lana ».

DEL DISCURSO DEL ARQUITECTO }UAN C. FIGARI CASTRO

Cada pueblo, por el solo hecho de at~nder a sus necesida­des con sus recursos, va pe~lapdo su fisonomía, y acentuando su carácter. En las formas arquitectónicas de estos países sud-americanos, sin embargo, no se percibe tal resultado. Estos pueblos, como en su odgen, relativamente cercano, han sido colonias europeas, instaladas en territorios donde no habfa una civilización capaz de competir con las del Viejo

71

Mundo, tomaron a éste .como .arquetipo. ~.<temás, .el constante . . . . . .

intercambio mantenido con JWropa,Ja h~tetogeneid.a:d de razas y, también, la benigJÚ.dad de estos climas, tOdo esto los con­dujo por el plano fácil de la· imitación, sin determinar un es­fuerzo en el sentido de buscar soluciones propias. De ahf que nues~as metrópolis, al . trasplantar· inconsultamente ~os y cos­tumbres, lo mismo queJas tormas- arqu~tect6nicas, ~ ·manifies­ten como un remedo de las del Viejo Mpndo. · ·

Un obstáculo, que se nos presenta~ llenar n~estra -ver-.-

dadera orientación arquitectónica, .es la falsa idea ·corriente de que lo estético se asocia naturalmente a la opulencia . • oe :thí que pueda verse, tan a menudo, et empello de emplear artifi­cios para fingir la riqueza; la e simulación • de materiales que con tanta justicia, fustigaba Ruskin, al estatuir la I:.ámpara de la Verdad. El engafto, debe condenarse por ineficaz, yá sea que se emplee para fiaes estéticos o para fin~s suntuosos, de donde resulta que la sinceridad es, también en este arte, la

mejor línea de conducta. La lentitud con que se ha operado la evolución arquitec­

tónica, ha hechÓ pensar que lo estético Se mantiene dentro de cánones inmutables; pero, si admitiéramos la iÍunutabilidad de su esteticismo, hay que convenir en que él e habría desapare­cido » ya, muchas veces, en la evolución.

· Es . cierto que en arquitectura se ·nota un espíritu muy con-. servador; J)Cfro, como el deber primordial del arquitecto es el de formar conciencia acerca de la necesidad a Satisfacer, para adecuar .lo más posible los recursos de acción a dicha finalidad , su arte tiene por fuerza que evolucionar, al transformarse las

' necesidades. y al ampliarse los recurs~ · Es pues en esta vía, que debemos expresar nuestra fisono­

nom{a regional. El ecle·cticismo que integra nuestra mentalidad• nos permitirá modelar nuestra cultura .atquiteetónica. sobre ba­ses amplias, en vez de hacerlo dentto de lo unilateral,. que

acentuaría el sello monótono que imprimen a nuestra· c.iudades • •

sus calles rígidas, dispuestas en cuadricUla. .Al trazar ·nuestro plan, debemos descartar muy principalmente ~ la afectación de solemnidad, de gravedad conventu·at, que no consulta hi ·:Con­veniencia que hay de engalanar a esta metróPoli con· la mayor suma posible de atractivos. Ún plan modemo, raeioñaJ, p'iiede dar a esta ciudad, más bien, el aspectO-de un jaÍ'dfn poliforme, multicolor, que encuad~;e con la .topografía y el ambiente;. con los cielos diáfanos, con el sol pleno qÚe brillá en nuestras~pin-. ' . torescas playas y colmas :. .

Colonia Educacional de Uarones •

• •

Recientemente han sido inaugurados· en Suárez, departa­mento de Caneton~s, los edificios destinados a la GOlonia Ectu­cacfonal de Varones, cuyo proyecto y C:tireccién ·han estado a cargo del arquitecto Alfredo R. CampoS. · · ·

C,omo la importancia de las obras realizadas y su carác-. '

ter completamente nuevo en n&testro país, exigen un estudio detenido de las mismas, prometemos publicar. en uno- de nues­tros próximos númeres, los planos y fotograf(as del n~evo establecimiento, que hace honor a la cultura uruguaya. por el

• •

alto significado moral de la ·Colonia, que tiende a redimir y educar a los menores delincuentes, . haciendo de elios ciudad a· nos útiles a la sociedad. . .

Page 24: Arquitectura 6 - 1915

ARQt¡JITECT.URA

lnfegrac:lón dél ConseJo· de la 'F. de Matem'iticu

En las elecciones últimamente realizadas en la Facutiad de Matemiticas, han sido designados representantes de los pro­fesores en el -Consejo Directivo, nuestros estimados consocios don Juan Monteverde y don Jacobo Vázquez Vareta.

Al felicitar a los referidos colegas por el honor de due han sido objeto, formulamos votos por que su actuación en las autoridades universitarias, corresponda a las espe.raJas que se tienen fundadas en su preparación y actividades.

' .

Asamblea 6eneral

El 17 del corriente celebróse una Asamblea General en la Sociedad de Arquitectos, convocada a pedido de un grupo ~e

• SOCIOS.

En ella quedó resuelto nombrar socio honorario de la Sociedad, al doctor Baltasar Brum, autor del proyecto de l~y que crea el Consejo de Arquitectura en la Facultad de Ma~­miticas.

De acuerdo con los Estatutos, este ser ratifi~do. en · una segunda Asamblea cada próximamente.

" 1 nombramiento ha de que debe ser convo-

• Revista de Revistas ,

La Aeración de las Escuelas

E n Filadelfia acaba de llevarse a cabo una interesante ex­perjencia sobre la higiene de Jos salones de las escueta1.

Un médico inspector tuvo 1~ idea de ~ someter a varlqs alumnos al régimen del salón perpetuamente· aereado.

• 1 .as puertas y ventanas estaban permanentemente abie~,

Y el local no tenia calefacción, los alumnos estaban perfecta, mente abrigados, con mantas, gorros y ~ntes de lana. Sol~­mente en casos de fríos excepcionales la sala se caldeaba , pero manteniendo siempre . una perfecta ventilación. 1

Los resultados obtenidos compar.ados con nifios de es­cuelas cuyas clases no habían sido tan ventiladas, fueron eh mucho favorable para los primeros.

· El trabajo hecho por éstos filé mucho mejor, mis abun­dante y mis dpido. Las lecciones se aprendieron en menos . ... . -· tieJDpo y no se observó somnolencia, apatía ni cansancio. La disciplina fué mejor y el orden se mantuvo mis fácilmente. La inteligencia se mantenía mis d~pierta y el comportamient~ mis satisfatorio. ·

Además la nutrición de los niños aereados rué mayor que la de los que asistían a clases con estufas y durante las diez semanas que duró la experiencia los primeros aumentaron un kilo de peso y los segundos .solamente medio kilo. - ( De l' ArchiJecture. )

La decoración de la 5orbonne '

Uno de los frontones de la Sorbonne que representa la Fa­cultad' de Ciencias y el otro la Facultad de Letras, fueron con­fiados a dos artistas eminentes M. M. Chapu y Mercie y costaron 6o.ooo francos.

En ·la fachada hay ocho está~as en piedra de 2m. 75 de altura cada una, que representan la Literatnra, la ·Historia, bi

72

1

Geograffa, las Matemáticas, las Ciencias Naturales, la Fúio­logfa ·Y: la Qufmica, Costaron -§'.000 francos cada una y fueron ejecutadas por lois artistas Marqueate, Hiolle, Albert Lefenbre lngelbert, Carlier, Candonár, · Suchet y Pain.- (De la Cons~ truction Motkrne. J

Pellculu lncbmbustlbles

Teniendo en cuenta ·la inftamabilidad de las cintas cine­matogrificas, causa frecuente de incendios, el Dtr. ]. Findlay, acaba de hacer expeñencias en Londres por la Picture Füms Limited sobre material del Patace Edem Picture ''l'heatre de­lante de un numeroso público compuesto en su mayor Parte de arquitectos, directores de teatros, maquinistas y bomberos.

Una cinta cinematográfica a la cual se le tocaba con el fuego de un cigarro, se inflamaba instantáneamente quemán­dose por completo, en tanto que otra cinta preparada con el procedimiento del Dtr. Findlay soportaba sin entrar en com­bustión el contacto de un fósforo y aún de la llama de una bujfa.

El procedimiento se ha mantenido en secreto, pero se ha dem~trado tam~ién que no J>tfiudica absolutamente el valor artfsuco de las viStas.- ( De lA Constructión Mode1 ne.)

Un sistema moderno para protéjer los Inmuebles contra el rayo 1

Para protejer contra el rllyo un gran edificio no basta colocar en el un pararrayos, dispuesto como es costumbre poco menos que al ar..ar, sin un estudio detenido y prévio del emplazamiento sobre el plano de dicho edificio ; precisamente por tal defecto, construcciones que se creían suficientemente protejidas sufr~m la acción del rayo.

T • 'pal d 11 • • .as pnnct es causas e ¡no functonamtento de los para-rrayos ordinarios son la siguient~ : 1. a número insuficiente de conduct~ y de comunicaciones con tierra; 2. a ausencia de

• • conenones entre las partes metllicas del edificio y el conductor del pararrayos, especialmente :al atravesar los pisos y en la proximidad de los conductos de agua, tuberías de bajada, etc. Se observa, eu ef~cw, a menudo que el rayo ha seguido al patarayos hasta un cierto punto, ·pero que a partir de &te se ha corrido a una pieza metiltca, no enlazada al _pararrayos, tal como un cambio, una tubetía, etc. En otros casos el rayo cae sobre una amplia cubierta metálica, que se carga entonces a potencial elevado, siendo- iñsuficiente para descargarla el conductor del pararrayos ; la corriente pasa en ese caso hasta el suelo a través de otras piezas metálicas, tales como los con­ductor-es para los timbres e el alumbrado, tubos de plomo etc.

El mayor número de defectos de funcionamiento del para­rrayos es debido a tomas en tierras defectuosas. Una espiral de cable sustituye a veces a lá placa de tierra, y esta placa cuando existe se coloca frecuentemente sobre un terreno dema­siad\) seco, teniendo lo co!Jiente antes de llegar a tierra que atravesar una resistencia relativamente fuerte.

La mejor manera de protejer un edificio contra el rayo es rodearlo de una red de varillas metüicas que constituyen una especie de jaula capaz de conducir una gran cantidad· de electricidad, debiéndose unir a esta red todas las partes meti­licas del edificio. La c·ubiérta: sed útil rodearla de un cable metüico presentando puntas vins transversales, cable que se pondÁ en comtinicación con el sueio por una série de varillas o cables mettlicos enlazados entre sf también metilicamente a diferentes alturas; el cable debe tener como mínimun JO mill­mitros de diámetro. - ( Extracto de 1 he ArchiJec mtd Colltrat reporter de Londres.)

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Page 25: Arquitectura 6 - 1915

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La fotograf(a que publicamos en esta página es la segunda de la serie que iremos insertando en los números sucesivos de la Revista, para reproducir los diferentes aspectos que ofrece el Museo Exposiciótl de materiales de construcción instalado en el local de la Sociedad de Arquitectos, donde es visitado por un numeroso público que demuestra el más vivo interés por la feliz iniciativa.

En el grabado puede observarse hacia el fondo la gran vitrina en que M . Mojana expone una variada colección de herrajes; una puerta decorada con vitraux de Valentftt y Vittone y el estante de la fábrica de ladrillos de Acosta y Lara y Cfa.

En la parte media se ven las esculturas de Guido Selva, q muestrario giratorio de la ferretería de C. Coe/li y Cía. y los vidrios patines de Amar Hnos. , de cuya exposición se divisan también en el plano anterior lambris y parquets de madera.

~ .

al público en general visitar el

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cons rucc1on

En el primer término se descubre una parte de la instala­ción de la fábrica de mosaicos y jarrones de C. Risso y de la umrpati.la de Materiales de Construcción. Se ve además una de las muestras de vidrios patines presentadas por Castelmumo .

Fuera de las instalaciones que aparecen en la fotografía figuran en el Museo Jas ventanas metálicas de Bankier y Lim1, las esculturas de Carlesi y de Clliesa y Pellerey, - los trabajos de herrería de Ceriani y Mussi, - los mosaicos y mayólicas de Croce Hnos., - la pintura hidrófuga Drywall, - los cielo-rasos metálicos de H. Pollet, - los trabajos en zinc de Ripo/1 y Cía. , ­tos montacargas de la herrería de]. Schuster, - las decoraciones de Giuria y Bianchi, - las diferentes clases de polvo de ladrillo de Sie11ra Lessa, - las instalaciones eléctricas de R. Sienra, - los vitraux de los Dccors d' Art, - los vidrios de B. Mauri.

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