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Arquitetura Corporativa
Uma arquitetura corporativa assegura o uso efetivo da TI alinhando as estratégias de negócio e TI, melhora a comunicação e a colabo-ração entre os interessados, além de possibilitar a todos múltiplas visões em diversos níveis de detalhes arquitetônicos. O artigo apre-senta de forma objetiva os seus benefícios, principais componentes, os passos para a sua adoção, os frameworks mais conhecidos e uma !"#$%&'%$($)*+,)!-.%/0%1!%21$)0%$3"'-'14$%!% "$#'5!"6%789:;%'%!-%passos adotados durante a sua implantação.
Arquitetura Corporativa é uma visão integrada e holística da organização fundamental de um
sistema, incorporados em seus elementos (pessoas, processos, aplicações e visões), suas relações entre si e ao meio ambiente são os princípios que orien-tam a sua concepção e evolução. Essa visão sistemá-tica surgiu em 1980 e foi incorporada ao framework de John Zachman como uma forma de lidar com a complexidade das organizações, que cada vez mais precisam se adaptar a evolução das tendências de novos negócios e de TI. Tendências de negócios compreendem a globalização, fusões e aquisições, e--commerce e de relacionamento com clientes e da cadeia de suprimentos de gestão. Tendências de TI compreendem avanços em tecnologias da Internet, plataformas de hardware e servidores de aplicação, !"#$% $ &'(# )*($%($+&,($%-$'. / !0($(&$1.(2-3-
so de negócio. Com a crescente importância da arquitetura corporativa, as empresas,
como o Open Group e IBM, estão ofere-2-4%($(1(.'&45% %-3$%-$2-.'562 )*($-#$
um esforço para padronizar um mé-todo aberto de arquitetura de TI.
A visão integrada proporcionada pela
arquitetura corporativa facilita a implantação de projetos de TI melhora a comunicação, colaboração e o entendimento dos objetivos do negócio. Asse-gura também o uso efetivo da TI, alinhando as suas estratégias e as do negócio para alavancar uma van-tagem competiva e baseia-se, principalmente, na sa-tisfação dos clientes dos processos de negócio e no alcance de suas metas. Permite ainda a visualização de diversas perspectivas como forma de promover a organização e estruturação dos seus componentes diante dessas perspectivas, fornecendo informações $%57-.-4'-3$1-.63$%-$ 54'-.-33 %(3$2(#$(3$%-' !0-3$arquitetônicos apropriados. Além disso, é a base para iniciar a Arquitetura Orientada a Serviços (SOA) e outras formas de integração entre os sistemas cor-porativos (sistemas legados e pacotes de software) em diferentes tipos de negócios.
O artigo fornece uma visão clara e objetiva dos conceitos que envolvem uma arquitetura corporati-va, quais os seus benefícios, visão de arquitetura de 3(!&)*($-$-31-2562 )*(8$9%&:5$(3$1.54251 53$2(#1(-nentes internos e os passos para realizar o alinha-mento da estratégia da arquitetura corporativa com a estratégia da empresa. Introduz os principais fra-meworks e indica os melhores cenários para aprovei-tamento. O artigo também descreve o resultado de
!"#$#%&'%()*)*+ ,-.Framework de Arquitetura Tecnológica Corporativa.
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Jaguaraci Silva | [email protected]
Soteropolitano, autor e pesquisador na área de engenharia de software com publicações em eventos nacionais e internacionais. Atualmente é consultor especialista em arquitetura de sistemas corporativos, trabalha há 12 anos na área de computação e possui &*('"-!-%<="-!-%>*1<)=*1&!%3?-,@"$&=$AB'-C%'%<'"4*2<$AB'-%1$-%+"'$-%&'%"'&'-%&'%<!#3=4$&!"'-0%'1@'1D$"*$%&'%-! 45$"'0%@'"'1<*$-
mento de processos de negócio e sistemas distribuídos. Participou de cursos relacionados a arquitetura de software no Software Enginnering Institute (SEI) – Carnegie Mellon e Universidade de Boston.
uma avaliação dos principais frameworks de acordo com um conjunto de perspectivas para ajudar na escolha do framework ideal para atender as neces-35% %-3$% $3& $-#1.-3 8$;($64 !<$ 1.-3-4' $($=9>?@$– Framework de Arquitetura Corporativa criado es-1-2562 #-4'-$1 . $($#-.2 %($/. 35!-5.($-$ 1.-3-4-ta um estudo de caso de criação de uma arquitetura corporativa com o foco em desenvolvimento de sof-tware.
Arquitetura corporativaVários pesquisadores já perceberam que a Arqui-
tetura Corporativa ou Enterprise Architecture (EA) é um termo amplamente difundido e usado por au-'(.-3$ 2 %A#52(3<$/-#$2(#($1.(6335(4 538$B-$&# $1-.31-2'5C $%($>05-7$ D47(.# '5(4$@762-.$ E>D@F$G&-$é o responsável pela TI em uma empresa, é possível ver claramente que as questões de negócio (visão ló-gica de alto nível dos processos de negócios em rela-)*($ (3$.-2&.3(3$%-$?DF$4-2-335' #$%-$&# $%-645)*($corporativa e um abordagem estratégica que possi-bilitará diversas perspectivas da empresa como um sistema holístico e abrangente de múltiplas visões (visão da organização, de processos, informação, sis-temas e tecnologias).
Benefícios
Infraestrutura de TI Negócio
Gerenciamento da Complexidade
Melhoria dos Processos
Gerenciamento do Conhecimento
Melhora a Tomada de Decisão
Visibilidade da TIRedução de Impacto nas Mudanças
Inadvertência de Recur-sos de TI
Rápida adaptabilidade
Tabela 1. Benefícios da Arquitetura Corporativa.
A arquitetura corporativa pode facilitar o su-cesso do negócio através do uso efetivo de estraté-gias de gestão da informação e recursos de TI. Essa vantagem competitiva baseia-se principalmente na satisfação do cliente, ciclos de vida de processos, gerenciamento de recursos, planejamento e atribui-ção de tarefas e estimativas de custos. Uma empresa pode usar a arquitetura corporativa para organizar e estruturar toda a empresa, fornecendo informações
$%57-.-4'-3$1-.63$%-$ 54'-.-33 %(3<$ ' 53$2(#(H$&3&-I.5(3$64 53<$ !J%-.-3$ %-$ 1.(K-'(3<$ L-.-4'-3<$ %5.-'(.-3$e arquitetos de sistema com os detalhes arquitetô-nicos apropriados. Além disso, serve como uma base para iniciar a arquitetura orientada a serviços (SOA) e integração com pacotes de software em diferentes tipos de negócios. De acordo com a tabela 1, vejamos alguns exemplos de benefícios alcançados:
» Gerenciamento da Complexidade: facilita a %-645)*($%-$-32(1($-$2((.%-4 )*($%-$1.(L. -mas e projetos de sistemas de informação.
» Gerenciamento do Conhecimento: gerencia e compartilha o conhecimento de forma mo-dular e o torna visível para todos os níveis da organização.
» Visibilidade da TI: os recursos de TI e os sistemas são mais alinhados à estratégia da empresa, portanto responderá melhor as suas necessidades.
» Inadvertência de Recursos de TIH$5%-4'562 $e remove redundâncias.
» Melhoria de Processos: melhora o entendi-mento dos processos de negócio, a sua revisão e reengenharia por possibilitar modelos para automação.
» Melhora a Tomada de Decisão: facilita a vi-são completa da organização de acordo com seus objetivos e metas alinhados ao conhe-cimento de tudo que está relacionado ao seu sucesso no âmbito de sistemas, processos, in-formação e infraestrutura.
» Redução de Impacto nas Mudanças: captura o conhecimento dos funcionários e consulto-res e provê, a partir das soluções de terceiros, um modelo sistemático e consistente para ali-nhamento ao negócio.
» Rápida Adaptabilidade: facilita a aquisição do conhecimento necessário para realizar mu-danças nos sistemas e adoção de novos com-ponentes.
Um framework de arquitetura corporativa for-nece um método para projetar os sistemas de in-formação como se (em termos didáticos) fossem um conjunto de blocos de construção e como esses blocos se encaixam no plano de governança tecno-lógica da empresa. Muitas organizações têm adota-do frameworks de arquitetura corporativa para uso operacional, a exemplo da Arquitetura de Sistemas de Informação Integrados e do Framework do Depar-
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tamento de Defesa dos EUA. Além disso, o governo dos EUA adotou a Arquitetura Federada Corporativa (FEA) como um framework de negócios para otimizar as áreas estratégicas de dotação orçamental, compar-tilhamento de informações, avaliação de desempe-nho e arquitetura baseada em componentes.
M31-2562 #-4'-$ 4 $ -3'.&'&. $ 54'-.4 $ %(3$ 7. -meworks de arquitetura corporativa podemos encon-trar uma lista de recomendações, princípios, normas e padrões compatíveis para a implementação de um 353'-# $ %-$ 547(.# )*(8$ M3'-3$ 7. #-N(.O3$ 35#1!56-cam o desenvolvimento da arquitetura corporativa e garantem uma cobertura completa das dimensões arquitetônicas das soluções projetadas, são indepen-dentes de linguagem e fornecem conceitos genéricos e terminologia comum, permitindo que todos os in-teressados possam se comunicar sem fazer qualquer suposição sobre a linguagem uns dos outros. Pragma-ticamente, os frameworks de arquitetura corporativa %-3-#1-40 #$&#$1 1-!$%&1!(8$>(#($ $6L&. $P$5!&3-'. <$ 3-.C-#$ 1 . $ %(2&#-4' .$ -$ -31-2562 .$ 2(#1(-nentes, com o propósito de facilitar o planejamento da empresa e a resolução de problemas de aderência a visão estratégica da empresa.
!"#$%&%#!'()&(&*+&,$-,'./09$ .G&5'-'&. $ %-$ -31-2562 )*($ .-1.-3-4' <$ 4($
conjunto de blocos de construção, como os fra-meworks se relacionam com o sistema de informa-ções (dimensões, processos de negócios, informação e recursos) apresentando perspectivas diferentes em determinados níveis de abstração. Estas perspectivas se baseiam principalmente nas diferenças de opini-ões entre as partes interessadas da arquitetura em diferentes níveis de detalhes. Constituem-se como 1 .'-$ %-$ &# $ .G&5'-'&. $ %-$ -31-2562 )*($ %(3$ 7. -meworks os componentes que apoiam as atividades de documentação das camadas de arquitetura, domí-nios, modelos e artefatos, e são geralmente decom-postos em três camadas:
» Camada de negócios: descreve os processos de negócios, informações comerciais relevan-tes e como elas interagem umas com as outras para alcançar os objetivos estratégicos de toda a empresa.
» Camada de aplicação: determina os elemen-tos de dados e aplicativos de software que su-portam a camada de negócios.
» Camada de infraestrutura: tecnológica inclui as plataformas de hardware e infraestrutura de comunicação que suportam as aplicações.
Alguns aspectos informativos, comportamentais e estruturais naturalmente caracterizam essas cama-das, porque as organizações consistem em unidades, nas quais os aspectos estruturais muitas vezes de-terminam a forma de decomposição e acesso às in-formações enquanto os aspectos comportamentais mostram o relacionamento das pessoas durante a sequência das suas atividades dentro dos processos %-$4-LQ25($1 . $1.(%&:5.$(3$1.(%&'(3$-R(&$ 3-.C5)(3$necessários. Estas unidades precisam trocar informa-ções para executar as tarefas do negócio, porém não possuem uma visão holística e integrada da informa-ção por causa da decomposição.
Cada camada consiste em vários domínios re-+-'54%($ (3$ 4JC-53$ %-$ 547(.# )S-3<$ 2(#1(.' #-4'(3$e aspectos estruturais em toda empresa. Estes do-#J45(3$ -31-2562 #$ (3$ 31-2'(3$ .G&5'-'T452(3<$ ' 53$como processos, produtos, informações, técnicas e arquiteturas de aplicativos. Na verdade, esses do-mínios separados das preocupações arquitetônicas .-+-'-#$%57-.-4'-3$(1545S-3$% 3$1 .'-3$54'-.-33 % 3$diante da arquitetura corporativa. Por exemplo, o domínio do processo, que é uma parte da camada de negócios, descreve os processos de negócios ou fun-ções a serem executadas para criação de produtos ou serviços em uma organização. Diferentes modelos de arquitetura, como os modelos de processos de negó-cio, documentam os domínios arquitetônicos. Neste âmbito, os modelos arquitetônicos podem servir de base para documentar as diferentes arquiteturas, anotando os artefatos e suas inter-relações, onde os artefatos representam as construções necessárias e os seus elementos (informação, processos de negó-cios, recursos, eventos e assim por diante) aduzem aos objetos do mundo real necessários para projetar tipos de modelos distintos.
Arquitetura de soluçãoFrameworks de arquitetura corporativa fornecem
Figura 1. O papel de um framework de Arquitetura Corporativa.
VISÕES
FRAMEWORK DE ARQUITETURA CORPORATIVA
MODELOS
DOMÍNIOS
ARTEFATOS
PLANEJAMENTO
BASELINE
TRANSIÇÃO
OBJETIVO
"/01&#&0"'*(#*2$!#3143'56) Arquitetura de Solução
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uma visão holística da arquitetura através da apre-sentação visual de camadas hierárquicas. Esta abor-dagem implica o alinhamento dos negócios, aplica-tivos e camadas de infraestrutura tecnológica. Além disso, facilita à organização tomar decisões de negó-cios e planejar a arquitetura no contexto do todo e não partes. Em outras palavras, os frameworks usam /3'. )S-3$ 1 . $ 35#1!562 .$ -$ 53(! .$ (3$ 31-2'(3$ %($sistema de informação sejam em simples ou múlti-plas dimensões sem perder o foco na complexidade de gerir esse sistema na empresa como um todo. Com uma arquitetura de solução, as ferramentas de pla-nejamento fornecem uma linha-base, objetivos das arquiteturas, roteiros arquitetônicos e os planos de transição de arquiteturas. A arquitetura de referên-cia engloba as diferentes camadas e componentes existentes (modelos, diagramas, documentos) e serve 2(#($1(4'($%-$1 .'5% $1 . $ $5%-4'562 )*($% 3$.-! -ções entre os diferentes componentes da arquitetura, bem como as lacunas que devem ser preenchidas para melhorar o desempenho dos negócios da organização (As-Is).
@$(/K-'5C($% $ .G&5'-'&. $%-$3(!&)*($"$-31-2562 .$quais componentes farão parte da nova visão arquite-tural, iniciativas estratégicas e os obstáculos a serem transpostos para garantir a vantagem competitiva. M3' $C 4' L-#$2(#1-'5'5C $%-C-$' #/"#$5%-4'562 .$quais recursos de TI e infraestrutura tecnológica se-rão necessários para suportar os novos componentes que devem integrar a estrutura da organização, pro-cessos de negócio, dados e recursos técnicos. O pla-nejamento arquitetônico representa as alternativas a partir de uma arquitetura base para um nível inter-mediário, enquanto mitigam-se os riscos e analisa--se as lacunas existentes durante a transição para o objetivo da arquitetura. Podem ser criados diversos roteiros para destacar os marcos arquitetônicos rea-lizados antes de atingir a arquitetura-alvo que estará integrada às visões de todos os interessados. Nesta fase de transição da arquitetura corporativa, existem 1-4 3$ 3$-31-2562 )S-3$%(3$#(%-!(3$93UD3$-$?(UV-$que devem ser revistos por um comitê de gestão da L(C-.4 4) $2(#$ $64 !5% %-$%-$ 4I!53-$% $C5 /5!5% %-$da arquitetura de transição na empresa. Tais planos podem incluir: a avaliação de risco, análise de gaps
e utilização dos recursos que apoiaram à fase de transição, notadamente, deve-se realizar a criação de um cronograma com todas as atividades do plano de transição que serão realizadas para de fato realizar a mudança da arquitetura-base (As-Is) para a arquitetura-alvo (To--Be).
Adotando um Framework de Arquitetura Corporativa
A arquitetura corporativa é um bom meio para realizar a integração e o alinhamento entre tecnolo-gia da informação e os objetivos do negócio, no en-tanto, sem o conhecimento adequado de como apli-cá-lo, não será tão útil como deveria ser. Isso implica muitas vezes na sua personalização de acordo com a própria cultura, política e procedimentos da empre-sa. Este processo é chamado de institucionalização e exige-se desse papel um conhecimento profundo -#$'"2452 3$-$#-'(%(!(L5 3$1 . $-3'-$6#<$1(53$3-.I$a sua responsabilidade validar se o investimento em TI cumpre realmente todos os requisitos técnicos e objetivos do negócio na arquitetura corporativa. Al-gumas atividades relevantes durante um processo de 543'5'&25(4 !5: )*($%-C-#$3-.$.- !5: % 3H$5%-4'562 .$as questões do negócio e alinhar as estratégias de ne-gócio e TI.
1)&2%$-,'!('*("#&*%3&*()0(2&45,$0A primeira ação é estabelecer a estratégia da
arquitetura corporativa de acordo com o escopo do projeto, todos devem ter uma visão única sobre os propósitos do projeto, o motivo da sua criação, as pessoas envolvidas e como perseguirão os objetivos. O processo deve começar a partir de questões de ne-LQ25(3$2(#($4 $' /-! $W<$G&-$%-64-$ $%5.-)*($% $ .-quitetura. As questões de negócios podem ser classi-62 %(3<$2(#($4($2 #1($% $-4L-40 .5 $%-$.-G&535'(3<$onde adotamos as ideias sobre a relação entre uma -31-2562 )*($%($353'-# $%-$3(7'N .-<$.-G&535'(3$-$($ambiente de um sistema de software. Compreensão % 3$ #-' 3<$ 1.(/!-# 3<$ .-G&535'(3<$ -31-2562 )*($ %-$software e se o seu ambiente ajuda a implementar as estratégias de negócio estabelecidas.
Questões e Visões de Negócio
Questão de Negócio Componente Visão
Quais componentes do meu siste-ma devem ser criados, avalizados ou adquiridos?
Baseline, transição, planejamento, objetivo
Infraestrutura, negócios, modelos, domínios, processos, sistemas, 54'-.7 2-<$1 %.S-3$-$1-.638
Como a empresa pode gerenciar efetivamente os custos de TI?
Plano de Negócios de TI, alinhamento com a arquitetura tecnológica
Plano de Negócio de TI relacionado com a estratégia da empresa (obje-tivos e metas curto e longo prazo).
Tabela 2. Questões e visões de negócio.
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6$27'!('*(&*%!'%84$'*()&(2&45,$0(&(91Como segundo passo, devemos estabelecer as es-
tratégias da arquitetura corporativa de acordo com as questões de negócios e distinguir as estratégias de 4-LQ25(3$% 3$ -3'. '"L5 3$%-$?D8$ D4525-$ 5%-4'562 4%(<$principalmente, os ativos mais importantes da em-presa, o que inclui as pessoas no ambiente que po-dem ou não interagir diretamente com os sistemas, processos de negócio, dispositivos de hardware, in-fraestrutura, tecnologias utilizadas e outros recursos %-$?D8$M<$64 !#-4'-<$%-64 $&# $-G&51-$%-$ .G&5'-'&-ra corporativa que possa efetivamente realizar todo o processo de transição.
A terceira ação é descrever a situação atual da arquitetura corporativa (As-Is), que é um passo es-sencial para a sua institucionalização, porque o pro-gresso dos objetivos só poderá ser medido a partir de uma referência. Para descrever a arquitetura de refe-.A425 <$ "$4-2-33I.5($ 5%-4'562 .$(3$ '5C(3$(2&!'(3<$(3$gaps e redundâncias das arquiteturas em diferentes &45% %-3$-$C53S-3$2(#($ 1.-3-4' %($4 $6L&. $X8$Y#$#"'(%($1 . $%-645.$ $ .G&5'-'&. $54525 !$"$(.L 45: .$ $estrutura de informação de acordo com os pontos de C53' $ .G&5'-'T452(3<$2(47(.#-$C53'($4 $4(.# $9;ZDRIEEE Standard 1471-2000 (processos de negócio e arquiteturas de dados, sistemas e de infraestrutura tecnológica). Cada um destes quatro domínios da ar-quitetura é composto por um conjunto de blocos dis-tintos que, por sua vez, são decompostos nos níveis de módulos, sistemas e componentes. Os frameworks podem dar uma descrição detalhada de todos os ele-mentos relevantes fornecendo uma estrutura esque-matizada para ser usada durante a construção de uma arquitetura de referência (As-Is).
A dimensão do alinhamento estratégico é o elo entre a estratégia de negócios e estratégia de TI, re-+-'54%($ ($ 7(2($ -,'-.4($ EC53*(F$ -$ %5.-25(4 4%($ 1 . $as estruturas administrativas (unidades de trabalho).
A outra dimensão da integração funcional separa os domínios internos e correspondentes, nomeadamen-te, a ligação entre a infraestrutura organizacional e o 353'-# $%-$547(.# )*(8$@$#(%-!($%-64-$G& '.($%(-#J45(3$G&-$7(. #$0 .#(45: %(3$2(#$ $64 !5% %-$%-$um melhor alinhamento. Esta dimensão considerou -31-2562 #-4'-$2(#($ 3$-32(!0 3$7-5' 3$4($%(#J45($da TI impactou nas realizações dentro do domínio do negócio e vice-versa. No entanto, as organizações atuais focam apenas nas questões de integração dos domínios internos com o foco nas estratégias inter-nas aos requisitos organizacionais como resposta as estratégias de negócios. Essa abordagem requer o re-conhecimento de domínios que cruzam os relaciona-mentos (onde a estratégia de negócio é visto como um driver e estratégia de TI como um facilitador) 1 . $ K&% .$ $%-645.$ $ .G&5'-'&. U !C($E?(UV-F8$$
9($%-645.$($(/K-'5C($% $ .G&5'-'&. <$ $ 4I!53-$% 3$diferenças entre as arquiteturas-base e alvo relacio-nadas com a estratégia de negócio devem ser execu-tadas, inluindo um planejamento estratégico para re-3(!C-.$ 3$! 2&4 3$5%-4'562 % 38$@3$L 13$-42(4'. %(3$(negócios, dados, aplicativos e arquitetura técnica) devem ser aplicados ao projeto da arquitetura-alvo (To-Be) e a análise dessas lacunas farão surgir as reais necessidades dos usuários dos sistemas, além %-$5%-4'562 .$(3$(/3'I2&!(3$1(!J'52(3$-$'"2452(3$-$(3$riscos de migração durante a análise da sua viabili-dade. Consequentemente, a arquitetura-alvo deve incluir a estratégia viável e metas da organização de acordo com o resultado da análise dos gaps. Como um processo de alinhamento da arquitetura e visão organizacional devem integrar-se algumas normas, tais como: padrões de documentos, modelo de pro-2-33($%-$3(7'N .-<$%-645)*($% 3$7 3-3$%(3$1.(K-'(3$%-$acordo com a forma de gestão, métricas para aferir a performance e a forma de integração entre sistemas e hardwares de sustentação tecnológica da empresa. Essas normas deverão ainda ditar as regras para ga-rantia de interoperabilidade entre os diferentes siste-mas e visões dos interessados na empresa.
M3' $-' 1 $%-64-$($1.(2-33($%-$'. 435)*($% $ .-quitetura atual para atingir o objetivo da arquitetura corporativa. O arquiteto deve avaliar as tecnologias existentes da organização, bem como uma nova tec-nologia para determinar se esta última pode suportar as capacidades exigidas pelo negócio. A avaliação da maturidade da organização e a tecnologia deve ser feita para assegurar o sucesso da implementação da arquitetura-alvo. As restrições de projeto também %-C-#$3-.$5%-4'562 % 3$-$ 1!52 % 3$%&. 4'-$ $3& $5#-plementação. Restrições de projeto são tipicamente requisitos não-funcionais (NFRs), tais como: intero-1-. /5!5% %-<$%-3-#1-40(<$2(46 /5!5% %-$-$7 25!5% -de de manutenção. A equipe de arquitetura corpora-tiva deve entender as dependências das aplicações, Figura 3. Organização dos componentes da arquitetura corpora-
tiva.
ARQUITETURA DE DADOS
PROCESSOS DE NEGÓCIO
ARQUITETURA TECNOLÓGICA
ARQUITETURA DE SISTEMAS
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suas perspectivas e limitações para revisão do projeto em todos os projetos de tecnologia relacionados. A arquitetura-alvo deve ser planejada, incorporando os resultados encontrados no processo de transição.
O plano de implementação da arquitetura-alvo, incluindo a gestão de recursos e desenvolvimento do sistema de informação da arquitetura corporativa deve ser feito nesta etapa. Esta etapa pode ser dividi-da em um conjunto de projetos de desenvolvimento do sistema. As partes interessadas devem envolver-se na realização do projeto detalhado para desenvolver $-31-2562 )*($%($Z53'-# $%-$[-.-425 #-4'($% $9.-quitetura Corporativa (SGAC). A organização deve %-645.$($+&,($%-$'. / !0($%-$ 2(.%($2(#$ $ .G&5'--'&. U !C($-$5%-4'562 .$(3$54C-3'5#-4'(3$.-%&4% 4'-3$em TI. Cada projeto da arquitetura corporativa pode ser decomposto em projetos segmentados e depois devem ser transferidos para as equipes de implemen-tação. A forma de operação de uma arquitetura cor-porativa deve facilitar o compartilhamento de infor-mações nas diferentes atividades de negócio e visões entre as unidades ou entre os gestores de negócios e de TI. Fundamentalmente, o sistema deverá incluir várias ferramentas, tais como: ferramenta de mode-lagem de arquitetura, dicionários e repositórios de dados, desenvolvimento de software, gerenciamento, controle dos recursos de informação e CASE.
Principais frameworks de arquitetura corporativa
Conforme visto até agora, as empresas que se utilizam de uma arquitetura corporativa possuem um maior interesse no seu uso para facilitar o apoio es-tratégico nas questões de negócio e sua relação com a tecnologia de informação para tomada de decisões. Por isso, ao utilizar-se de uma arquitetura corporati-va com um roteiro para mudança, a sua empresa irá gerenciar melhor o portfólio de aplicações e a priori-zação do orçamento com TI. Diversos frameworks de arquitetura corporativa têm sido desenvolvidos, tais como: Zachman, DoDAF, TOGAF e FEAF. Todos eles têm pontos fracos e fortes e por questão de espaço e material vasto na Internet sobre cada um deles, será feita apenas uma breve introdução e apresentada em seguida uma forma de como avaliá-los para utiliza-ção na sua empresa.
:',7;'2(<!';&=0!>Provê um meio formal e altamente estruturado
%-$ %-645.$ &# $ 2(.1(. )*(8$ M!-$ &3 $ &#$ #(%-!($ %-$2! 33562 )*($ -#$ %& 3$ %5#-43S-3$ / 3- 4%(U3-$ 4 3$seis prerrogativas básicas de comunicação (O quê, Como, Onde, Quem, Quando e Por que) cruzando com os seis tipos distintos de modelos relacionados aos interessados para dar uma visão holística da corpora-ção ou negócio que está sendo modelado. Ideal para
empresas que possuem grandes problemas de comu-nicação e ausência de estrutura de colaboração.
DoDAF (Department of Defense Architecture ?!';&=0!>@
\$ &#$ 7. #-N(.O$ 2.5 %($ 1-!($ %-1 .' #-4'($ %-$defesa dos Estados Unidos, fornece uma visão estru-turada para as partes interessadas através de pontos %-$ C53' $ -31-2J62(3$ -$ (.L 45: %(3$1(.$ CI.5 3$ C53S-3$possíveis da arquitetura. Um conjunto de pontos de vista pode atuar como mecanismo para a visua-lização, compreensão e assimilação do escopo e das 2(#1!-,5% %-3$%-$&# $ .G&5'-'&. 8$\$-31-25 !#-4'-$adequado para sistemas grandes e complexos e com %-3 6(3$%-$54'-.(1-. /5!5% %-$-4'.-$ 3$54'-.7 2-3$%-$sistemas.
TOGAF (The Open Group Architecture ?!';&=0!>@
Apresenta uma abordagem globalizada para as fases de design, planejamento, implementação e governança. A arquitetura é estruturada em quatro níveis ou domínios (semelhante à ideia apresentada 4 $6L&. $XFH$4-LQ25(<$ 1!52 )*(<$% %(3$-$'-24(!(L5 8$Contém um conjunto de arquiteturas-base, o que permite à equipe de arquitetura vislumbrar o estado futuro e atual da arquitetura. TOGAF pode ser muito útil diante de uma metodologia de gestão de proje-tos ágeis com múltiplos sistemas de pequena com-plexidade e pouca escalabilidade, entretanto eu não recomendaria a sua aplicação em times segregados, porque a visão de arquitetura corporativa é global e não faria sentido.
FEAF (Federal Enterprise Architecture ?!';&=0!>@
\$&# $1.I'52 $%-$L-3'*($G&-$C53 $&'5!5: .$(3$ .--cursos de TI para melhorar o desempenho dos ne-LQ25(38$9K&% $ $5%-4'562 .$(3$-3' %(3$ '& !$E93UD3F$-$futuro (To-Be) da organização e estabelece um plano para a transição do estado atual para o estado futu-ro desejado. Foi criado por iniciativa do escritório de administração e orçamento dos EUA para cumprir a Lei Clinger-Cohen fornecendo uma metodologia co-mum para a aquisição de TI em todo governo federal dos Estados Unidos. Ele foi projetado para facilitar o compartilhamento das informações e recursos entre órgãos federais, reduzir os custos e melhorar os ser-viços aos cidadãos.
TEAF (Treasury Enterprise Architecture ?!';&=0!>@
\$&#$7. #-N(.O$2.5 %($1 . $3&1(.' .$(3$1.(2-3-sos de negócio do tesouro dos EUA, ele fornece um
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guia para criação e redesenho dos processos de negó-25(3$2(#$ $64 !5% %-$%-$ '-4%5#-4'($ (3$.-G&535'(3$de legislação em um ambiente ágil, propício às mu-danças rápidas. O TEAF prescreve visões arquitetu-. 53$-$%-!54-5 $&#$2(4K&4'($%-$1.(%&'(3$62'J25(3$1 . $retratar essas visões. Orienta a empresa para o de-senvolvimento e evolução da arquitetura utilizando terminologias, princípios, padrões e modelos para o desenvolvimento da arquitetura corporativa. Melhor aplicado onde a arquitetura funcional e organiza-cional precisa ser vista de forma compartilhada com uma visão de modelo de processos, procedimentos e operações de negócios.
Uma breve avaliação dos principais frameworks de arquitetura corporativa
Existem diversas avaliações desses frameworks, no entanto a que achei mais fácil (e didática que é a linha deste artigo) para quem não possui experiên-cia e deseja realizar pela primeira vez um trabalho de arquitetura corporativa, pode seguir os passos men-cionados por Agnes Owuato Odongo, Sungwon Kang e In-Young Ko.
A proposta do trabalho está fundamentada na proposição que as falhas no atendimento às perspec-tivas das empresas na adoção de um framework de arquitetura corporativa é devido ao fato de que estes não são empregados corretamente, seja por ausência de competências a serem satisfeitas na arquitetura -31-2J62 $(&$%-$3(!&)*(8$9!"#$%533($ 3$-#1.-3 3$ 54-% $'A#$L. 4%-3$%562&!% %-3$%&. 4'-$ $ 5%-4'562 )*($de um framework apropriado diante das suas pers-pectivas. A seleção de um framework correto para um projeto arquitetônico pode desempenhar um papel crucial no desenvolvimento do sistema como um pri-meiro passo de um processo que transforma uma es-1-2562 )*($%-$.-G&535'(3$-#$&#$353'-# $G&-$-4C(!C-$a integração de software e hardware.
Com o objetivo de ajudar as empresas, o traba-lho propõe uma forma esquematizada para conduzir uma avaliação de framework, a seguir segue um re-sumo das principais perspectivas a serem avaliadas e pontuadas. Este artigo irá resumidamente pontuar as principais perpectivas utilizadas e mostrar o re-sultado da avaliação por conta do espaço na revista, porém todo o processo pode ser visto integralmen-te no artigo que está nas referências (A Scheme for Systematically Selecting an Enterprise Architecture Framework).
1. Objetivo: objetivos para a realização da transi-ção, envolvimento, domínio do problema, pra-zo, requisitos e restrições da arquitetura.
2. Insumos: insumos necessários para esboçar a integração dos processos e metas em uma em-presa para fornecer os componentes do proces-so.
3. Produtos: produtos usados para entendimento dos gaps existentes durante a fase de transição entre a arquitetura de referência (As-Is) e ar-quitetura-alvo (To-Be).
4. Visões: pontos de vista que formarão as repre-sentações da arquitetura corporativa completa, 1 . $ $ 2(#&452 )*(<$ 2(#1.--43*($ -$ C-.562 -ção.
5. Abstrações: abstrações necessárias para de-composição e manutenção da rastreabilidade dos componentes de implementação da arqui-'-'&. $-31-2J62 8
6. Ciclo de Vida de Desenvolvimento: o ciclo de C5% $2(4353'-$4 $%-645)*($%($1.(2-33($%-$%--senvolvimento, papéis e responsabilidades.
7. GuiasH$ ($ 1.(2-33($ %-$ (.5-4' )*($ 1 . $ %-645.<$manter e implementar o framework através de uma abordagem disciplinada de acordo com o ciclo de vida de desenvolvimento.
8. QualidadeH$%&. 4'-$ 3$'.(2 3$%-$2(46L&. )*($%(3$3(7'N .-3<$2(#($C-.562 .$(3$ '.5/&'(3$1 . $2(46.# .$ $G& !5% %-$%($G&-$7(5$7-5'(8
9. Outros: esta perspectiva contém outros aspec-tos relevantes que não foram cobertos nas ou-tras perspectivas.
10. Requisitos: determina como é a representação do framework, mitigação dos riscos, tratamen-to das alterações na arquitetura, alinhamentos com negócio e forma de integração.
11. Princípios/RegrasH$%-645$ 3$.-L. 3$7&4% #-4-tais para a utilização e implantação de todos os recursos de TI e ativos.
Perspectivas ZF DoDAF TOGAF FEAF TEAF
Objetivo 8 19 21 16 15
Insumos 6 11 12 11 10
Produtos 14 18 21 16 15
Visões 12 8 4 10 8
Abstrações 12 8 2 6 6
Ciclo de vida 5 9 5 11 9
Guias 16 28 27 21 24
Qualidade 20 18 18 20 15
Outros 15 18 15 17 19
Requisitos 9 13 12 4 5
!"#$%&"'()!*+!,( 20 23 23 14 15
Total 137 173 160 146 141
Tabela 3. Avaliação dos principais frameworks de mercado.
Estudo de Caso – Apresentando o FACTO – Framework de Arquitetura Tecnológica Corporativa
41 \
O modelo de avaliação com base nas perspecti--,(.&!'&'(/'.,$"0,1.,&*(,!.2*.2*3#"!.$4,!,0*#/*.50.esquema para seleção de framework, independen-temente do framework escolhido, o custo agregado para a sua aquisição, treinamento, customização implantação em uma empresa ainda é muito alto. Também mesmo que todos eles sejam padrões reco-nhecidos mundialmente, não podem garantir os re-sultados, porque as abordagens apresentadas por eles estão em tal nível de abstratação que o suporte para a sua realização ou são muito genéricos, ou não estão alinhadas por completo com as preocupações especí-3$,(.2*.$,2,.*0&!*(,6.7.*(/!5/5!,.2'.8!,0*9'!:.2*.arquitetura corporativa do TOGAF é a mais recente e os detalhes da sua abordagem é promissora, no en-tanto metódica e ainda necessita de uma melhoria &,!,. *(/,;*4*$*!.0*4<'!*(. &,2!=*(. 2*. +*(/>'1. ,. 30.2*.8'!#*$*!.'.(5&'!/*.?(.&!*'$5&,@=*(.*(&*$%3$,(.!*-lacionadas com metodologias nas etapas de sua im-plantação, bem como nos pontos de vista correspon-dente aos modelos de informação.
O FACTO foi desenvolvido com base em experi-ências de implantação de modelos de gestão, por isso A.+5",2'.,.&,!/"!.2*.0'2*4'(.*(&*$%3$'(.*.#>'.+*#A-ricos (tipicamente utilizados pelos frameworks). For-#*$*.50,.,;'!2,+*0.0,"(.!B&"2,.*.C*D%-*4.&,!,.(5,.implantação através das fases de maturidade dos seus processos de gestão que foram baseados nos modelos de maturidade do CMMI que já são bastante difun-didos nas empresas. Por incorporar o conhecimento
em práticas de diversos modelos de processos de qua-lidade e dos frameworks já citados, tem o principal objetivo de facilitar a visão de gerência das necessi-dades de negócio, processos, arquitetura, port fólio de aplicações e desenvolvimento de software forne-cendo múltiplas visões integradas e compartilhadas que já são a base de qualquer framework. Uma das grandes diferenças do FACTO em relação aos outros como o TOGAF é a de já possuir o foco em modelos de gestão, o que garante uma visão das metas e ob-jetivos de sua implantação naturalmente desde o seu planejamento. Também por possuir um conjunto de &,2!=*(.*(&*$%3$'(.#>'.A.0*/E2"$'.*.&*!0"/*.'.,-,#-ço organizado e focal de maneira incremental e de acordo com as prioridades da empresa.
O tempo e a execução de projetos de governança da arquitetura corporativa é um motivo de alto risco e muitos fracassam por terem diversos modelos apenas voltados para tecnologia e não para o negócio. Outro motivo de fracasso é o conhecimento a ser adquirido pela equipe de arquitetura que é longo e custoso para as empresas. Por ser um framework baseado em práti-$,(.*(&*$%3$,(1.,.*D*$5@>'.2'.&!'F*/'.2*.+'-*!#,#@,.é ágil e fornece resultados imediatos. Cada célula do *(G5*0,.,&!*(*#/,2'.#,.3+5!,.H.2*-*.*(/,!.,4"#<,2,.com as células imediatamente acima e abaixo dela. Isso ajuda na direção, tomada de decisões e promove uma visão sistêmica. Por ser um modelo baseado nas prerrogativas básicas de comunicação (O quê, Como, Onde, Quem, Quando e Por que) aumenta a colabo-
Figura 4. FACTO – Framework de Arquitetura Tecnológica Corporativa.
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ração entre todos os interessados, porque melhora a comunicação e esclarece os objetivos em todos os níveis para assegurar o sucesso dos projetos. Como consequência, assegura os investimentos e o sucesso dos projetos de tecnologia na corporação por estabe-4*$*!.8'!0,(.*(&*$%3$,(.2*.$'#/!'4*.*0.$,2,.50,.2,(.áreas de gestão.
FACTO – Áreas de processo e forma de implantação
O guia do framework pode ser facilmente com-preendido por ser baseado em processos, padrões e procedimentos. Em um estudo de caso foi executado um plano de institucionalização com base na meto-2'4'+",. I!J(/,41. $'#8'!0*. ,&!*(*#/,2'. #,. 3+5!,. K1.para arquitetura de desenvolvimento de softwares corporativos.
Figura 6. Institucionalização do FACTO com o foco em arquitetura corporativa para desenvolvimento de software.
Figura 5. FACTO. Áreas de processo.
EXECUTAR
FRAMEWORK DE ARQUITETURA CORPORATIVA
AGIR VERIFICAR
PLANEJAR
TESTE DE SOFTWAREDESENVOLVIMENTO
DE SOFTWAREGESTÃO DE DEFEITOS
INTEGRACÃO DE SOFTWARE PACOTES SOFTWARE
GESTÃO DE CONFIGURAÇÃO E CAPACIDADE
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“A Scheme for Systematically Selecting an Enterprise
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