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ARRANJO FÍSICO - LAYOUT Arranjo Físico Arranjo Físico é definido como a disposição de máquinas, disposição de máquinas, equipamentos e serviços de equipamentos e serviços de suporte suporte em uma determinada área com o objetivo de minimizar o minimizar o volume de transporte de volume de transporte de materiais no fluxo produtivo de materiais no fluxo produtivo de uma fábrica. uma fábrica. 1

ARRANJO FÍSICO - Distribuição de Produtos 1

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ARRANJO FÍSICO - LAYOUT

Arranjo FísicoArranjo Físico é definido como a disposição de máquinas, disposição de máquinas, equipamentos e serviços de suporteequipamentos e serviços de suporte em uma determinada área com o objetivo de minimizar o volume de minimizar o volume de transporte de materiais no fluxo transporte de materiais no fluxo produtivo de uma fábrica. produtivo de uma fábrica.

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ARRANJO FÍSICO - LAYOUT

Preocupa-se com a localização física dos Preocupa-se com a localização física dos recursos de transformação (decidir onde recursos de transformação (decidir onde colocar máquinas, equipamentos e colocar máquinas, equipamentos e pessoal);pessoal);

O AF determina:O AF determina:1.1. Forma e aparência dos locais de trabalho;Forma e aparência dos locais de trabalho;2.2. Como os processos irão fluir.Como os processos irão fluir. Mudanças no AF implicam em alterações Mudanças no AF implicam em alterações

no fluxo e na produtividade, afetam no fluxo e na produtividade, afetam custos e eficácia na produção.custos e eficácia na produção.

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ARRANJO FÍSICO - LAYOUT

O AF é importante para: Determinar e facilitar a disposição dos

centros de atividades em uma unidade; Facilitar o fluxo de materiais e

informações; Aumentar a eficiência de mão-de-obra e

equipamentos; Reduzir riscos com acidentes; Melhorar o acesso de clientes.

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ARRANJO FÍSICO - LAYOUT

Difícil de ser realizado e de longa Difícil de ser realizado e de longa duração em função dos recursos e das duração em função dos recursos e das dimensões;dimensões;

Alterações podem levar à insatisfação do Alterações podem levar à insatisfação do cliente ou perdas na produção;cliente ou perdas na produção;

Um MAU AF geraUm MAU AF gera::1.1. Fluxos longos e confusos;Fluxos longos e confusos;2.2. Estocagem desnecessária de materiais;Estocagem desnecessária de materiais;3.3. Filas (gargalos);Filas (gargalos);4.4. Custos.Custos.

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Um BOM AF geraUm BOM AF gera::1.1. Segurança;Segurança;2.2. Minimiza distâncias;Minimiza distâncias;3.3. Boa sinalização(informação);Boa sinalização(informação);4.4. Conforto para trabalhadores;Conforto para trabalhadores;5.5. Facilidade de coordenação;Facilidade de coordenação;6.6. Facilidade de acesso;Facilidade de acesso;7.7. Otimização do espaço;Otimização do espaço;8.8. Mudanças de operações caso necessário Mudanças de operações caso necessário

(diminuição de setups).(diminuição de setups).

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Layout de Armazém RODRIGUES (2007) afirma que o RODRIGUES (2007) afirma que o

planejamento da armazenagem, um dos planejamento da armazenagem, um dos princípios básicos, consiste em:princípios básicos, consiste em:

Avaliar previamente a área de Avaliar previamente a área de armazenagem antes de aceitar a armazenagem antes de aceitar a contratação de um determinado lote, contratação de um determinado lote, verificando condições técnicas e físicas, verificando condições técnicas e físicas, observando natureza, peso e dimensões observando natureza, peso e dimensões unitárias, características de manuseio e unitárias, características de manuseio e segurança.segurança.

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Layout de Armazém

A gestão de estoques abrange A gestão de estoques abrange atividades que se estendem desde a atividades que se estendem desde a programação e planejamento das programação e planejamento das necessidades de materiais até o necessidades de materiais até o controle das quantidades adquiridas, controle das quantidades adquiridas, com a intenção de medir a sua com a intenção de medir a sua localização, movimentação, utilização e localização, movimentação, utilização e armazenagem desses estoques de modo armazenagem desses estoques de modo a responder aos clientes em relação a a responder aos clientes em relação a preços, quantidades e prazos.preços, quantidades e prazos.

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Layout de Armazém

O layout de armazém é a forma como as áreas de armazenagem de um armazém estão organizadas, de forma a utilizar todo o espaço existente da melhor forma possível, verificando a coordenação entre os vários operadores, equipamentos e espaço.

O objetivo é minimizar a distância total percorrida com uma movimentação eficiente entre os materiais, com a maior flexibilidade possível e com custos de armazenagem reduzidos.

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Layout de Armazém

A escolha do layout de armazém dependerá da análise dos seguintes fatores:

Qual a área de armazenagem;Qual o estoque máximo e médio;Qual o volume de expedição/recepção;Qual a política de reposição de estoque; eQual o método de movimentação dentro do

armazém.

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Layout de Armazém

DEFINIÇÃO DO LAYOUT (Perguntas chaves):

Produtos/materiais(o que será armazenado?);

Quantidades/volumes(quanto de cada material

será armazenado?);

Roteiros/processos(onde serão estocados?);

Serviços de suporte(como será a estocagem?);

Tempo(por quanto tempo serão armazenados os

materiais?).

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Layout de ArmazémARRANJO DO ESPAÇO FÍSICO Baixa rotação de Estoque: Baixa rotação de Estoque: pontos de

armazenagem largos e de grande profundidade e o empilhamento tão alto quanto permitir. Os corredores podem ser estreitos.

Alta rotação de EstoquesAlta rotação de Estoques: os itens devem ser postos em locais ou divisões de armazenagem de baixa altura e pouco profundos.

Rotatividades DiferentesRotatividades Diferentes: Deve-se fazer um mapeamento de quantidade de volume e um arranjo físico proporcional.

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Layout de ArmazémO LAYOUT de armazém deve obedecer aos

princípios do armazenamento:

Popularidade – Os materiais mais populares

podem estar distribuídos dentro do armazém de

diferentes formas, no entanto, aqueles que

apresentam um coeficiente de recepção/expedição

elevado devem estar localizados próximos do ponto

de entrada;

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Layout de Armazém Semelhança – Os materiais que são recebidos e expedidos

ao mesmo tempo devem ser armazenados juntos;

Tamanho – O espaço de um armazém deve ser organizado

tendo em conta a popularidade e o tamanho dos materiais

pois, se isso não acontecer, pequenos materiais podem ser

armazenados em espaços que foram desenhados para

armazenar grandes materiais, havendo desperdício de

espaço.

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Layout de ArmazémUtilização do espaço – O desenvolvimento

do layout deve levar em conta alguns fatores como: a conservação do espaço, as limitações do espaço e a sua acessibilidade.

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Layout de ArmazémEntenda a relação direta entre o Layout e o sistema de

movimentação de materiais:

Utilizando um sistema de movimentação baseado em

veículos industriais, tais como carrinhos industriais,

empilhadeiras, rebocadores, etc., temos que considerar no

layout um adequado dimensionamento de corredores a fim

de que os mesmos atendam à circulação do equipamento e

da carga a ser movimentada.

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Layout de ArmazémEntenda a relação direta entre o Layout e o sistema de

movimentação de materiais:

A utilização de transportadores contínuos na

movimentação de materiais possui uma concepção

diferente dos corredores de circulação, pois os mesmos

serão necessários para atender basicamente ao fluxo de

pessoas, sendo que o fluxo de materiais estará restrito aos

transportadores.

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Layout de ArmazémEntenda a relação direta entre o Layout e o sistema

de movimentação de materiais:

Dessa forma, as variáveis dos sistemas de movimentação

de materiais que afetam o layout são:área de acesso de uma ponte rolante; raio de giro de uma empilhadeira; largura de carrinhos industriais; tamanho da carga a ser movimentada; tamanho dos contenedores; dimensões dos transportadores contínuos.

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Layout de Armazém

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Largura média de corredores em função do tipo de empilhadeira utilizada:

Tipo de empilhadeira Largura de corredores*

Contrabalanceada 2,60 a 3,50 m

Patola (operador em pé) 2,00 a 2,40 m

Patola (operador sentado) 2,40 a 2,70 m

Lateral / Qadridirecional 2,00 a 2,20 m

Mastro Retrátil 2,10 a 3,00 m

Pantográfica 2,10 a 3,00 m

Trilateral 1,60 a 1,90 m

Selecionadora de pedidos 1,00 a 1,70 m

Manual (tração manual) 2,00 a 2,20 m

* Nota: Considera-se movimentação de paletes de 1,20 m de comprimento por 1,00 m de largura, capacidade de 1.000 a 1.500 kg e diferentes modelos de empilhadeiras disponíveis no mercado.

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Layout de ArmazémEntenda a relação direta entre o Layout e o sistema de

movimentação de materiais:

Por outro lado, a otimização dos sistemas de

movimentação de materiais deve-se à escolha correta do

layout;

A simples troca de posição de endereços dos

itens/produtos exemplifica uma ação econômica que afeta

a movimentação, ou seja, reduz as distâncias a serem

percorridas pelos fluxos de materiais.

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Layout de ArmazémEntenda a relação direta entre o Layout e o sistema de

movimentação de materiais:

Há duas variáveis que se destacam no layout que afetam os

sistemas de movimentação de materiais:Intensidade de fluxo – quantifica o fluxo de materiais em

termos de movimentação por unidade de tempo, tais como: paletes/dia, viagens de empilhadeiras/hora;

Distância – quanto um determinado equipamento de movimentação deve percorrer no fluxo. Quanto menor a distância a ser percorrida, menor o tempo gasto pelo equipamento de movimentação.

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Teoria das Filas A fila de espera é um fenômeno comum que

ocorre sempre que a demanda atual por um

serviço excede a capacidade atual de fornecer

aquele serviço, gerando gargalos no

atendimento. Exemplos:

Usuários aguardando ligação telefônica;

Supermercado, banco, cantina, elevador;

Caminhões aguardando a pesagem, etc.

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Teoria das Filas Existem diversas aplicações da teoria das

filas, que podem ser encontradas na literatura de probabilidade, pesquisa operacional e engenharia industrial. Entre elas destacam-se:

Fluxo de tráfego (aviões, carros, pessoas, comunicações);

Escalonamento (pacientes em hospitais, programas em computadores);

Prestação de serviços (bancos, correios, lanchonetes).

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Teoria das Filas A reação do cliente na fila pode variar.

Ele pode esperar independentemente do tamanho da fila, também pode decidir não entrar no sistema caso a fila esteja muito grande (cliente decepcionado), ele pode esperar na fila mas depois de um tempo desistir e sair do sistema, e também pode mudar de uma fila para outra em sistemas com servidores paralelos.

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Teoria das FilasA dinâmica da fila pode ser verificada conforme

exemplo abaixo: os clientes número 6, 7, 9, 10, 11 e 12 tiveram que

esperar em fila da seguinte forma: Cliente: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Tempo em Fila: 0 0 0 0 0 3 4 0 3 1 3 2Tempo médio na fila = (3+4+3+1+3+2)/12 = 1,33

minutosTempo mínimo de espera na fila = 0Tempo máximo de espera na fila = 4 minutos

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Teoria das Filas Objetivo do Estudo de Filas:

Fornecer subsídios à decisão de quanto de

capacidade de um determinado recurso deve ser

colocado à disposição a fim de que um determinado

nível de atendimento possa ser alcançado.

A decisão será norteada pelo equacionamento entre o

custo do serviço e o custo associado à espera por

este serviço.

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Teoria das FilasCaracterísticas das Filas de Espera:

Um sistema de filas consiste de um

conjunto de usuários, um conjunto de

atendentes e uma ordem pela qual os

usuários chegam e são atendidos.

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Teoria das FilasElementos das Filas de Espera:

Cliente;

Servidor;

Processo de chegada;

Processo de atendimento;

Número de servidores;

Capacidade do sistema;

Disciplina de atendimento.

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Teoria das FilasElementos das Filas de Espera:

Processo de chegada

É usualmente especificado pelo tempo entre

chegadas de usuários ao estabelecimento de

prestação de serviços. Variáveis: ritmo de

chegada (clientes por minuto...); intervalo

entre chegadas (minuto...).

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Teoria das FilasElementos das Filas de Espera:

Processo de chegada

O processo de chegada de clientes em função do tempo

pode ser estacionário; nesse caso o padrão não muda no

tempo, ou seja, a distribuição de probabilidade que

descreve as chegadas é independente do tempo. Também

pode ser não-estacionário, isto é, o padrão de chegada

muda com o tempo. Por exemplo, a chegada de clientes

diminui no horário de almoço.

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Page 30: ARRANJO FÍSICO - Distribuição de Produtos 1

Teoria das FilasElementos das Filas de Espera:

Processo de atendimento

É usualmente especificado pelo tempo de

serviço, ou seja, o tempo requerido por um

atendente para atender um usuário.

Variáveis: ritmo de atendimento (clientes por

minuto); duração do serviço/atendimento.

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Teoria das FilasElementos das Filas de Espera:

Número de servidores

Quanto maior o número de atendentes,

maior o descongestionamento do sistema

de atendimento.

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Page 32: ARRANJO FÍSICO - Distribuição de Produtos 1

Teoria das FilasElementos das Filas de Espera:

Capacidade do sistema

É o número máximo de usuários que

estão no sistema, ou seja, tanto aqueles

que estão na fila como aqueles que estão

em atendimento.

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Teoria das FilasElementos das Filas de Espera:

Disciplina de atendimento

É a ordem pela qual os usuários são atendidos.

Isto pode ocorrer segundo regras de prioridade

pré-estabelecidas. Por exemplo: - primeiro a

entrar, primeiro a sair (FIFO); - último a entrar,

primeiro a sair (LIFO); - aleatório; - ou outra

ordem de prioridade pré-estabelecida.

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