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RPS - Decreto nº 3.048 de 06 de Maio de 1999 Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências. Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: I - como empregado: a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não superior a três meses, prorrogável, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço de outras empresas, na forma da legislação própria; c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País; d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior com maioria do capital votante pertencente a empresa constituída sob as leis brasileiras, que tenha sede e administração no País e cujo controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou de entidade de direito público interno; e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela

Art. 9 do RGPS

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RPS - Decreto n 3.048 de 06 de Maio de 1999Aprova o Regulamento da Previdncia Social, e d outras providncias.Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:I - como empregado:a) aquele que presta servio de natureza urbana ou rural a empresa, em carter no eventual, sob sua subordinao e mediante remunerao, inclusive como diretor empregado;b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporrio, por prazo no superior a trs meses, prorrogvel, presta servio para atender a necessidade transitria de substituio de pessoal regular e permanente ou a acrscimo extraordinrio de servio de outras empresas, na forma da legislao prpria;c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agncia de empresa constituda sob as leis brasileiras e que tenha sede e administrao no Pas;d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior com maioria do capital votante pertencente a empresa constituda sob as leis brasileiras, que tenha sede e administrao no Pas e cujo controle efetivo esteja em carter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas fsicas domiciliadas e residentes no Pas ou de entidade de direito pblico interno;e) aquele que presta servio no Brasil a misso diplomtica ou a repartio consular de carreira estrangeira e a rgos a elas subordinados, ou a membros dessas misses e reparties, excludos o no-brasileiro sem residncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislao previdenciria do pas da respectiva misso diplomtica ou repartio consular;f) o brasileiro civil que trabalha para a Unio no exterior, em organismos oficiais internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo se amparado por regime prprio de previdncia social;g) o brasileiro civil que presta servios Unio no exterior, em reparties governamentais brasileiras, l domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local de que trata a Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993, este desde que, em razo de proibio legal, no possa filiar-se ao sistema previdencirio local;h) o bolsista e o estagirio que prestam servios a empresa, em desacordo com a Lei n 6.494, de 7 de dezembro de 1977;g) o brasileiro civil que presta servios Unio no exterior, em reparties governamentais brasileiras, l domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local de que tratam os arts. 56 e 57 da Lei no 11.440, de 29 de dezembro de 2006, este desde que, em razo de proibio legal, no possa filiar-se ao sistema previdencirio local; (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).h) o bolsista e o estagirio que prestam servios a empresa, em desacordo com a Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008; (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).i) o servidor da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, includas suas autarquias e fundaes, ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao;j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como o das respectivas autarquias e fundaes, ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, no esteja amparado por regime prprio de previdncia social;l) o servidor contratado pela Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como pelas respectivas autarquias e fundaes, por tempo determinado, para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituio Federal;m) o servidor da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, includas suas autarquias e fundaes, ocupante de emprego pblico;n) o servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como o das respectivas autarquias e fundaes, amparados por regime prprio de previdncia social, quando requisitados para outro rgo ou entidade cujo regime previdencirio no permita filiao nessa condio, relativamente remunerao recebida do rgo requisitante ; (Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)o) o escrevente e o auxiliar contratados por titular de servios notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdncia Social, em conformidade com a Lei n 8.935, de 18 de novembro de 1994; ep) o exercente de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, nos termos da Lei n 9.506, de 30 de outubro de 1997, desde que no amparado por regime prprio de previdncia social;p) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a regime prprio de previdncia social; (Redao dada pelo Decreto n 5.545, de 2005)q) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime prprio de previdncia social; (Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999))r) o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa fsica, na forma do art. 14-A da Lei no 5.889, de 8 de junho de 1973, para o exerccio de atividades de natureza temporria por prazo no superior a dois meses dentro do perodo de um ano; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).II - como empregado domstico - aquele que presta servio de natureza contnua, mediante remunerao, a pessoa ou famlia, no mbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos;III - como empresrio : (Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)a) o titular de firma individual urbana ou rural;(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)b) o diretor no empregado e o membro de conselho de administrao, na sociedade annima;(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)c) todos os scios, na sociedade em nome coletivo;(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)d) o scio cotista que participa da gesto ou que recebe remunerao decorrente de seu trabalho, na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural;(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)e) todos os scios, na sociedade de capital e indstria; e (Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)f) o associado eleito para cargo de direo, observada a legislao pertinente, na cooperativa, associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o sndico ou administrador eleito para exercer atividade de direo condominial remunerada;(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)IV - como trabalhador autnomo, observado o disposto no 15 : (Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)a) aquele que presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego; e (Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)b) aquele que exerce, por conta prpria, atividade econmica remunerada de natureza urbana, com fins lucrativos ou no;(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)V - como equiparado a trabalhador autnomo, entre outros:a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria ou pesqueira, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos e com auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua;b) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral - garimpo - em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou sem auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua;c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa, quando mantidos pela entidade a que pertencem, salvo se filiados obrigatoriamente previdncia social em razo de outra atividade ou a outro regime previdencirio, militar ou civil, ainda que na condio de inativos;d) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando amparado por regime prprio de previdncia social;e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo quando amparado por sistema de previdncia social do pas do domiclio ou por sistema previdencirio do respectivo organismo internacional; ef) o aposentado de qualquer regime previdencirio nomeado magistrado classista temporrio da Justia do Trabalho, na forma dos incisos II do 1 do art. 111 ou III do art. 115 ou do pargrafo nico do art. 116 da Constituio Federal, ou nomeado magistrado da Justia Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119 ou III do 1 do art. 120 da Constituio Federal;V - como contribuinte individual: (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999))a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria ou pesqueira, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos e com auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua; (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria, a qualquer ttulo, em carter permanente ou temporrio, em rea, contnua ou descontnua, superior a quatro mdulos fiscais; ou, quando em rea igual ou inferior a quatro mdulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxlio de empregados ou por intermdio de prepostos; ou ainda nas hipteses dos 8o e 23 deste artigo; (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).b) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral - garimpo -, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou sem o auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua; (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa, quando mantidos pela entidade a que pertencem, salvo se filiados obrigatoriamente Previdncia Social em razo de outra atividade ou a outro regime previdencirio, militar ou civil, ainda que na condio de inativos; (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa; (Redao dada pelo Decreto n 4.079, de 2002)d) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime prprio de previdncia social; (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)e) o titular de firma individual urbana ou rural; (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)f) o diretor no empregado e o membro de conselho de administrao na sociedade annima; (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)g) todos os scios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e indstria; (Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999)h) o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural; (Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999)h) o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho e o administrador no empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural; (Redao dada pelo Decreto n 4.729, de 2003)i) o associado eleito para cargo de direo em cooperativa, associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o sndico ou administrador eleito para exercer atividade de direo condominial, desde que recebam remunerao; (Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999)j) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego; (Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999)l) a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no; (Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999)m) o aposentado de qualquer regime previdencirio nomeado magistrado classista temporrio da Justia do Trabalho, na forma dos incisos II do 1 do art. 111 ou III do art. 115 ou do pargrafo nico do art. 116 da Constituio Federal, ou nomeado magistrado da Justia Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119 ou III do 1 do art. 120 da Constituio Federal; (Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999)n) o cooperado de cooperativa de produo que, nesta condio, presta servio sociedade cooperativa mediante remunerao ajustada ao trabalho executado; e (Includa pelo Decreto n 4.032, de 2001)o) o segurado recolhido priso sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condio, preste servio, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediao da organizao carcerria ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta prpria; (Includo pelo Decreto n 4.729, de 2003)(Revogado pelo Decreto n 7.054, de 2009)p) o Micro Empreendedor Individual - MEI de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuies abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).VI - como trabalhador avulso - aquele que, sindicalizado ou no, presta servio de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, com a intermediao obrigatria do rgo gestor de mo-de-obra, nos termos da Lei n 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:a) o trabalhador que exerce atividade porturia de capatazia, estiva, conferncia e conserto de carga, vigilncia de embarcao e bloco;b) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvo e minrio;c) o trabalhador em alvarenga (embarcao para carga e descarga de navios);d) o amarrador de embarcao;e) o ensacador de caf, cacau, sal e similares;f) o trabalhador na indstria de extrao de sal;g) o carregador de bagagem em porto;h) o prtico de barra em porto;i) o guindasteiro; ej) o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos; eVII - como segurado especial - o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais, o pescador artesanal e seus assemelhados, que exeram suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem auxlio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cnjuges ou companheiros e filhos maiores de dezesseis anos de idade ou a eles equiparados, desde que trabalhem comprovadamente com o grupo familiar respectivo.VII - como segurado especial: a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, na condio de: (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).a) produtor, seja ele proprietrio, usufruturio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatrio ou arrendatrio rurais, que explore atividade: (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).1. agropecuria em rea contnua ou no de at quatro mdulos fiscais; ou (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extrao, de modo sustentvel, de recursos naturais renovveis, e faa dessas atividades o principal meio de vida; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faa da pesca profisso habitual ou principal meio de vida; e (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).c) cnjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezesseis anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, tenham participao ativa nas atividades rurais do grupo familiar. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008). 1 O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia Social que voltar a exercer atividade abrangida por este regime segurado obrigatrio em relao a essa atividade, ficando sujeito s contribuies de que trata este Regulamento. 2 Considera-se diretor empregado aquele que, participando ou no do risco econmico do empreendimento, seja contratado ou promovido para cargo de direo das sociedades annimas, mantendo as caractersticas inerentes relao de emprego. 3 Considera-se diretor no empregado aquele que, participando ou no do risco econmico do empreendimento, seja eleito, por assemblia geral dos acionistas, para cargo de direo das sociedades annimas, no mantendo as caractersticas inerentes relao de emprego. 4 Entende-se por servio prestado em carter no eventual aquele relacionado direta ou indiretamente com as atividades normais da empresa. 5 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel prpria subsistncia e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, sem utilizao de empregado. 5o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel prpria subsistncia e ao desenvolvimento socioeconmico do ncleo familiar e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, sem a utilizao de empregados permanentes. (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008). 6 Entende-se como auxlio eventual de terceiros o que exercido ocasionalmente, em condies de mtua colaborao, no existindo subordinao nem remunerao. 7 Para efeito do disposto na alnea "a" do inciso VI do caput, entende-se por:I - capatazia - a atividade de movimentao de mercadorias nas instalaes de uso pblico, compreendendo o recebimento, conferncia, transporte interno, abertura de volumes para conferncia aduaneira, manipulao, arrumao e entrega, bem como o carregamento e descarga de embarcaes, quando efetuados por aparelhamento porturio;II - estiva - a atividade de movimentao de mercadorias nos conveses ou nos pores das embarcaes principais ou auxiliares, incluindo transbordo, arrumao, peao e despeao, bem como o carregamento e a descarga das mesmas, quando realizados com equipamentos de bordo;III - conferncia de carga - a contagem de volumes, anotao de suas caractersticas, procedncia ou destino, verificao do estado das mercadorias, assistncia pesagem, conferncia do manifesto e demais servios correlatos, nas operaes de carregamento e descarga de embarcaes;IV - conserto de carga - o reparo e a restaurao das embalagens de mercadoria, nas operaes de carregamento e descarga de embarcaes, reembalagem, marcao, remarcao, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recomposio;V - vigilncia de embarcaes - a atividade de fiscalizao da entrada e sada de pessoas a bordo das embarcaes atracadas ou fundeadas ao largo, bem como da movimentao de mercadorias nos portals, rampas, pores, conveses, plataformas e em outros locais da embarcao; eVI - bloco - a atividade de limpeza e conservao de embarcaes mercantes e de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparo de pequena monta e servios correlatos. 8 No se considera segurado especial a que se refere o inciso VII do caput o membro do grupo familiar que possui fonte de rendimento decorrente do exerccio de atividade remunerada, ressalvado o disposto no 10, ou aposentadoria de qualquer regime. 8 No se considera segurado especial a que se refere o inciso VII do caput o membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento decorrente do exerccio de atividade remunerada, ressalvado o disposto no 10, de arrendamento de imvel rural ou de aposentadoria de qualquer regime. (Redao dada Decreto n 3.265, de 1999) 8 No se considera segurado especial: (Redao dada pelo Decreto n 3.668, de 2000)I - o membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento decorrente do exerccio de atividade remunerada, ressalvado o disposto no 10, de arrendamento de imvel rural ou de aposentadoria de qualquer regime; (Includo pelo Decreto n 3.668, de 2000)I - o membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento, qualquer que seja a sua natureza, ressalvados o disposto no 10 e a penso por morte deixada por segurado especial; (Redao dada pelo Decreto n 4.032, de 2001)I - o membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento, qualquer que seja a sua natureza, ressalvados o disposto no 10, a penso por morte deixada por segurado especial e os auxlio-acidente, auxlio-recluso e penso por morte, cujo valor seja inferior ou igual ao menor benefcio de prestao continuada; (Redao dada pelo Decreto n 4.729, de 2003)II - a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria ou pesqueira por intermdio de prepostos, sem o auxlio de empregados. (Includo pelo Decreto n 3.668, de 2000)II - a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria ou pesqueira por intermdio de prepostos, sem o auxlio de empregados, observado o disposto no 18. (Redao dada pelo Decreto n 4.845, de 2003) 8o No segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de: (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).I - benefcio de penso por morte, auxlio-acidente ou auxlio-recluso, cujo valor no supere o do menor benefcio de prestao continuada da previdncia social; (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).II - benefcio previdencirio pela participao em plano de previdncia complementar institudo nos termos do inciso III do 18 deste artigo; (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).III - exerccio de atividade remunerada em perodo de entressafra ou do defeso, no superior a cento e vinte dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no 22 deste artigo; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).IV - exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizao da categoria de trabalhadores rurais; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).V - exerccio de mandato de vereador do municpio onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituda exclusivamente por segurados especiais, observado o disposto no 22 deste artigo; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).VI - parceria ou meao outorgada na forma e condies estabelecidas no inciso I do 18 deste artigo; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).VII - atividade artesanal desenvolvida com matria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matria-prima de outra origem, desde que, nesse caso, a renda mensal obtida na atividade no exceda ao menor benefcio de prestao continuada da previdncia social; e (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).VIII - atividade artstica, desde que em valor mensal inferior ao menor benefcio de prestao continuada da previdncia social. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008). 9 Para os fins previstos nas alneas "a" e "b" do inciso V do caput, entende-se que a pessoa fsica, proprietria ou no, explora atividade atravs de prepostos quando, na condio de parceiro outorgante, desenvolve atividade agropecuria, pesqueira ou de extrao de minerais por intermdio de parceiros ou meeiros. 10. O dirigente sindical mantm, durante o exerccio do mandato, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdncia Social de antes da investidura no cargo. 11. O magistrado classista temporrio da Justia do Trabalho, nomeado na forma do inciso II do 1 do art. 111 ouIII do art. 115 ou dopargrafo nico do art. 116 da Constituio Federal, e o magistrado da Justia Eleitoral, nomeado na forma do inciso II do art. 119 ouIII do 1 do art. 120 da Constituio Federal, mantm o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdncia Social de antes da investidura no cargo. 11. O magistrado da Justia Eleitoral, nomeado na forma do inciso II do art. 119 ou III do 1 do art. 120 da Constituio Federal, mantm o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdncia Social de antes da investidura no cargo. (Redao dada pelo Decreto n 4.729, de 2003) 12. O exerccio de atividade remunerada sujeita a filiao obrigatria ao Regime Geral de Previdncia Social. 13. Aquele que exerce, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdncia Social obrigatoriamente filiado em relao a cada uma dessas atividades, observado o disposto no 3 do art. 215. 13. Aquele que exerce, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdncia Social - RGPS obrigatoriamente filiado em relao a cada uma dessas atividades, observada, para os segurados inscritos at 29 de novembro de 1999 e sujeitos a salrio-base, a tabela de transitoriedade de que trata o 2 do art. 278-A e, para os segurados inscritos a partir daquela data, o disposto no inciso III do caput do art. 214. (Redao dada pelo Decreto n 3.452, de 2000) 14. Considera-se pescador artesanal aquele que, utilizando ou no embarcao prpria, com at duas toneladas brutas de tara, faz da pesca sua profisso habitual ou meio principal de vida, inclusive em regime de parceria, meao ou arrendamento. 14. Considera-se pescador artesanal aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da pesca sua profisso habitual ou meio principal de vida, desde que: (Redao dada pelo Decreto n 3.668, de 2000)I - no utilize embarcao; (Includo pelo Decreto n 3.668, de 2000)II - utilize embarcao de at seis toneladas de arqueao bruta, ainda que com auxlio de parceiro; (Includo pelo Decreto n 3.668, de 2000)III - na condio, exclusivamente, de parceiro outorgado, utilize embarcao de at dez toneladas de arqueao bruta. (Includo pelo Decreto n 3.668, de 2000) 15. So trabalhadores autnomos, entre outros: 15. Enquadram-se nas situaes previstas nas alneas "j" e "l" do inciso V do caput, entre outros: (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)I - o condutor autnomo de veculo rodovirio, assim considerado aquele que exerce atividade profissional sem vnculo empregatcio, quando proprietrio, co-proprietrio ou promitente comprador de um s veculo;II - aquele que exerce atividade de auxiliar de condutor autnomo de veculo rodovirio, em automvel cedido em regime de colaborao, nos termos da Lei n 6.094, de 30 de agosto de 1974;III - aquele que, pessoalmente, por conta prpria e a seu risco, exerce pequena atividade comercial em via pblica ou de porta em porta, como comerciante ambulante, nos termos da Lei n 6.586, de 6 de novembro de 1978;IV - o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta servios a terceiros;V - o membro de conselho fiscal de sociedade por aes;VI - aquele que presta servio de natureza no contnua, por conta prpria, a pessoa ou famlia, no mbito residencial desta, sem fins lucrativos;VII - o notrio ou tabelio e o oficial de registros ou registrador, titular de cartrio, que detm a delegao do exerccio da atividade notarial e de registro, no remunerados pelos cofres pblicos, admitidos a partir de 21 de novembro de 1994;VIII - aquele que, na condio de pequeno feirante, compra para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados;IX - a pessoa fsica que edifica obra de construo civil;X - o mdico-residente de que trata a Lei n 6.932, de 7 de julho de 1981, com as alteraes da Lei n 8.138, de 28 de dezembro de 1990;X - o mdico residente de que trata a Lei n 6.932, de 7 de julho de 1981. (Redao dada pelo Decreto n 4.729, de 2003)XI - o pescador que trabalha em regime de parceria, meao ou arrendamento, em barco com mais de duas toneladas brutas de tara; eXI - o pescador que trabalha em regime de parceria, meao ou arrendamento, em embarcao com mais de seis toneladas de arqueao bruta, ressalvado o disposto no inciso III do 14; (Redao dada pelo Decreto n 4.032, de 2001)XII - o incorporador de que trata o art. 29 da Lei n 4.591, de 16 de dezembro de 1964.XIII - o bolsista da Fundao Habitacional do Exrcito contratado em conformidade com a Lei n 6.855, de 18 de novembro de 1980; e (Includo pelo Decreto n 3.265, de 1999)XIV - o rbitro e seus auxiliares que atuam em conformidade com a Lei n 9.615, de 24 de maro de 1998.(Includo pelo Decreto n 3.265, de 1999)XV - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, quando remunerado; (Includo pelo Decreto n 4.032, de 2001)XVI - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituio financeira de que trata o 6 do art. 201. (Includo pelo Decreto n 4.032, de 2001) 16. Aplica-se o disposto na alnea "i" do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretrio Estadual, Distrital ou Municipal, sem vnculo efetivo com a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundaes. (Includo pelo Decreto n 3.265, de 1999) 17. Para os fins do 14, entende-se por tonelagem de arqueao bruta a expresso da capacidade total da embarcao constante da respectiva certificao fornecida pelo rgo competente. (Includo pelo Decreto n 3.668, de 2000) 18. No descaracteriza a condio de segurado especial a outorga de at cinqenta por cento de imvel rural, cuja rea total seja de no mximo quatro mdulos fiscais, por meio de contrato de parceria ou meao, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade individualmente ou em regime de economia familiar. (Includo pelo Decreto n 4.845, de 2003) 18. No descaracteriza a condio de segurado especial: (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meao ou comodato, de at cinqenta por cento de imvel rural cuja rea total, contnua ou descontnua, no seja superior a quatro mdulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).II - a explorao da atividade turstica da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por no mais de cento e vinte dias ao ano; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).III - a participao em plano de previdncia complementar institudo por entidade classista a que seja associado, em razo da condio de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).IV - a participao como beneficirio ou integrante de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficirio de programa assistencial oficial de governo; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).V - a utilizao pelo prprio grupo familiar de processo de beneficiamento ou industrializao artesanal, na explorao da atividade, de acordo com o disposto no 25; e (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).VI - a associao a cooperativa agropecuria. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008). 19. Os segurados de que trata o art. 199-A tero identificao especfica nos registros da Previdncia Social. (Includo pelo Decreto n 6.042, de 2007). 20. Para os fins deste artigo, considera-se que o segurado especial reside em aglomerado urbano ou rural prximo ao imvel rural onde desenvolve a atividade quando resida no mesmo municpio de situao do imvel onde desenvolve a atividade rural, ou em municpio contguo ao em que desenvolve a atividade rural. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008). 21. O grupo familiar poder utilizar-se de empregado, inclusive daquele referido na alnea r do inciso I do caput deste artigo, ou de trabalhador de que trata a alnea j do inciso V, em pocas de safra, razo de no mximo cento e vinte pessoas/dia dentro do ano civil, em perodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, razo de oito horas/dia e quarenta e quatro horas/semana. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008). 22. O disposto nos incisos III e V do 8o deste artigo no dispensa o recolhimento da contribuio devida em relao ao exerccio das atividades de que tratam os referidos incisos. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008). 23. O segurado especial fica excludo dessa categoria: (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).I - a contar do primeiro dia do ms em que: (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).a) deixar de satisfazer as condies estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo, sem prejuzo do disposto no art. 13, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do 18 deste artigo; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio do Regime Geral de Previdncia Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do 8o deste artigo, sem prejuzo do disposto no art. 13; e (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).c) se tornar segurado obrigatrio de outro regime previdencirio; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).II - a contar do primeiro dia do ms subseqente ao da ocorrncia, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de: (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).a) utilizao de trabalhadores nos termos do 21 deste artigo; (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do 8o deste artigo; e (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do 18 deste artigo. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008). 24. Aplica-se o disposto na alnea a do inciso V do caput deste artigo ao cnjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural por este explorada. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008). 25. Considera-se processo de beneficiamento ou industrializao artesanal aquele realizado diretamente pelo prprio produtor rural pessoa fsica, observado o disposto no 5o do art. 200, desde que no esteja sujeito incidncia do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI. 26. considerado MEI o empresrio individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cdigo Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendrio anterior, de at R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), optante pelo Simples Nacional e que no esteja impedido de optar pela sistemtica de recolhimento mencionada na alnea p do inciso V do caput. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).