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RESUMO O presente trabalho dissertativo se constitui num exercício acadêmico que tem como objetivo a pesquisa sobre o Sistema de Transportes Público de Passageiros das zonas norte e leste da cidade de Manaus,mais especificamente no que se refere a questão das zonas norte e leste linha de ônibus 640 voltados para a circulação do modal ônibus, cuja análise inicia a partir da perspectiva das Políticas de transportes coletivo urbano. A crise urbana, desordenada desde o crescimento da cidade de Manaus,em particular nas zonas norte e leste, causada por três principais fenômenos complementares, o crescimento demográfico devido o aumento da migração inter- regional, o primeiro associado ao êxodo rural a falta de apoio de políticas agrárias ao homem do campo,o segundo originado da ausência de políticas de saúde com relação ao controle de natalidade para com famílias de baixa renda,e finalmente o terceiro a falta de um investimento na infraestrutura do transporte coletivo o qual será de sumo importância pois a cidade será uma das sedes da copa do mundo em 2014.A relação de consumo do espaço de circulação entre um modal e outro, a queda na demanda do sistema coletivo e a tendência para o aumento do transporte particular e as conseqüente causas da poluição do ar e sonora, pela degradação do espaço construído, pelos acidentes de trânsito, são considerados aqui como desafios a serem superados por prática e ações de gestão urbana através de intervenções no meio físico viário que visem mitigar impactos ambientais. A adoção de instrumentos de planejamento pela política municipal e empresas privadas que devem intermediar padrões de equidade, mobilidade e acessibilidade na produção do espaço urbano passam aqui, a serem avaliados como elementos de uma política ambiental na medida em que contribui, entre outros, para criar as condições de um programa maior de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÃVEL.

Artigo de Transporte Coletivo(Logistica)

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Page 1: Artigo de Transporte Coletivo(Logistica)

RESUMO

O presente trabalho dissertativo se constitui num exercício acadêmico que tem como objetivo a pesquisa sobre

o Sistema de Transportes Público de Passageiros das zonas norte e leste da cidade de Manaus,mais

especificamente no que se refere a questão das zonas norte e leste linha de ônibus 640 voltados para a

circulação do modal ônibus, cuja análise inicia a partir da perspectiva das Políticas de transportes coletivo

urbano. A crise urbana, desordenada desde o crescimento da cidade de Manaus,em particular nas zonas norte

e leste, causada por três principais fenômenos complementares, o crescimento demográfico devido o aumento

da migração inter-regional, o primeiro associado ao êxodo rural a falta de apoio de políticas agrárias ao homem

do campo,o segundo originado da ausência de políticas de saúde com relação ao controle de natalidade para

com famílias de baixa renda,e finalmente o terceiro a falta de um investimento na infraestrutura do transporte

coletivo o qual será de sumo importância pois a cidade será uma das sedes da copa do mundo em 2014.A

relação de consumo do espaço de circulação entre um modal e outro, a queda na demanda do sistema coletivo

e a tendência para o aumento do transporte particular e as conseqüente causas da poluição do ar e sonora, pela

degradação do espaço construído, pelos acidentes de trânsito, são considerados aqui como desafios a serem

superados por prática e ações de gestão urbana através de intervenções no meio físico viário que visem mitigar

impactos ambientais. A adoção de instrumentos de planejamento pela política municipal e empresas privadas

que devem intermediar padrões de equidade, mobilidade e acessibilidade na produção do espaço urbano

passam aqui, a serem avaliados como elementos de uma política ambiental na medida em que contribui, entre

outros, para criar as condições de um programa maior de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÃVEL.

Transporte público ou transporte coletivo designa um meio de transporte no qual os passageiros não são proprietários deles, e são servidos por terceiros. Os serviços de transporte público podem ser fornecidos tanto por empresas públicas como privadas.

Transporte público urbano

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Um bonde da companhia de transporte público de Toronto, Canadá.

Os transportes públicos numa cidade providenciam o deslocamento de pessoas de um ponto a outro na área dessa cidade. A grande maioria das áreas urbanas de médio e grande porte possuem algum tipo de transporte público urbano. O seu fornecimento adequado, em países como Portugal e Brasil, é, geralmente, de responsabilidade municipal, embora o município possa conceder licenças, às vezes acompanhadas de subsídios, a companhias particulares.

O transporte público urbano é parte essencial de uma cidade. Diminui a poluição, uma vez que menos carros são utilizados para a locomoção de pessoas, além de permitir o deslocamento de pessoas que, não possuindo meios de adquirir um carro, precisam percorrer longas distâncias para o local de trabalho

[editar] História

Em 1662, com uma licença do rei Luis XIV para explorar cinco rotas com carruagens, Blaise Pascal definiu os primeiros conceitos que iriam nortear o serviço de transporte público coletivo. Na sua empreitada, o serviço deveria cumprir os seguintes critérios:

Os carros iriam seguir o mesmo trajeto de um ponto a outro; As saídas obedeceriam horários regulares, mesmo sem passageiros; cada ocupante iria pagar apenas por seu lugar, independentemente de quanto

lugares ocupados nos carros; A rota ao redor de Paris seria dividida em cinco setores, a tarifa de cinco

centavos permitiria cruzar apenas para mais um setor. Além disso, deveria ser paga uma nova tarifa.

Não seria aceito ouro como pagamento, a fim de evitar atrasos.

O serviço perdurou por quinze anos após a morte de Pascal. Naquele mesmo ano, porém, restrições do Parlamento para que fosse usado apenas por pessoas "de condições" e o aumento da tarifa para seis centavos gradualmente foram tirando a popularidade do negócio, até que ele ser extinto, em 1677[1].

Apenas 150 anos depois, em 1826, com a criação do ônibus por Stanislas Baudry, na também francesa Nantes é que o conceito de transporte público seria retomado, e ainda seguindo os mesmos critérios definidos por Pascal, que a propósito ainda hoje estão presentes no transporte público moderno.

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Em 1828, próprio Baudry fundou em Paris a Entreprise Générale des Omnibus, para explorar o serviço de transporte coletivo na capital francesa. Logo em seguida, seu filho iniciaria empreendimentos similares em Lyon e Bordéus [2] . Abraham Brower[3] havia estabelecido em 1827 a primeira linha de transporte público em Nova Iorque. Em 1829 a novidade chegaria a Londres pelas mãos de George Shillibeer e, a partir daí alcançaria rapidamente as principais cidades da América, Europa e demais partes do mundo.

Fila de ônibus escolares em Belo Horizonte para servir uma escola municipal.

O ônibus foi a primeira modalidade a servir o transporte público. Inicialmente tracionado por cavalos (conhecido em Portugal por americanos, evoluiu popularizando os sistemas de bondes, ao incorporar trilhos e, posteriormente, substituindo a tração animal por eletricidade.

Em 1863, a inauguração da primeira linha de metrô, em Londres, viria estabelecer novos paradigmas de qualidade no transporte público.

O metrô de Londres era uma adaptação urbana da já conhecida ferrovia. Porém, segregando-se o sistema em vias exclusivas, subterrâneas, o metrô alcançava inédita eficiência em velocidade e volume de passageiros transportados, liberando a superfície para o transporte individual ou para os pedestres.

Após Londres, Paris inauguraria seu Métropolitain em 1900.

Nova Iorque teria oficialmente sua primeira linha subterrânea de metrô em 1904, embora já contasse com linhas elevadas urbanas três décadas antes disso[3].

Em Portugal o Metropolitano de Lisboa foi inaugurado no dia 29 de dezembro de 1959.

No Brasil a primeira linha subterrânea foi inaugurada em 1974, dando início ao Metrô de São Paulo.

Com a popularização do automóvel no início do século XX, o ônibus retornaria à pauta como alternativa de transporte público. Inicialmente, os ônibus eram baseados na estrutura de caminhões, com uma carroceria adaptada para o transporte de passageiros.

Posteriormente, o ônibus foi adquirindo personalidade, ganhando sofisticação tecnológica e conquistando seu espaço próprio no mundo dos transportes.

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Atualmente o ônibus é a modalidade predominante de transporte coletivo em virtualmente todas as cidades brasileiras, mesmo naquelas dotadas de sistemas metroviários.

Devido ao alto custo de implantação do transporte sobre trilhos e à burocracia da gestão pública, esse quadro não deverá mudar a curto prazo.

[editar] Modalidades

[editar] Ônibus ou Autocarro

Ver artigo principal: Ônibus

Ônibus em Kyoto, Japão.

Os ônibus (autocarro em Portugal) são práticos e eficientes em rotas de curta e média distância, sendo frequentemente o meio de transporte mais utilizado no transporte público, por constituir uma opção econômica. A maior vantagem do ônibus é sua flexibilidade. As companhias de transporte procuram estabelecer uma rota baseada num número aproximado de passageiros na área a ser tomada. Uma vez estabelecida a rota, são construídos os pontos de ônibus (paragem de autocarro, em Portugal) ao longo dessa rota.

Porém, dada a sua baixa capacidade de passageiros, ônibus não são eficientes em rotas de maior uso. Ônibus, em rotas altamente usadas, causam muita poluição, devido ao maior número de ônibus necessários para o transporte eficiente de passageiros nesta dada rota. Neste caso, é considerada a substituição da linha de ônibus por outra linha usando bondes ou mesmo um metrô.

Para aumentar a capacidade do sistema muitas cidades estão aderindo a construção de vias exclusivas para ônibus, sistema conhecido como Veículo Leve Sobre Pneus (VLP), que foi primeiramente implantado na cidade brasileira de Curitiba. Na última década o VLP foi construído em outras cidades do mundo como São Paulo(Expresso Tiradentes), a capital chilena Santiago (Transantiago) e cidades americanas como Los Angeles e Las Vegas.

[editar] Eléctrico

Ver artigo principal: Bonde

Page 5: Artigo de Transporte Coletivo(Logistica)

Uma parada de bonde (paragem de eléctrico em Portugal) em Cairo, Egito.

Os bondinhos (eléctrico em Portugal) são veículos que se movimentam sobre trilhos construídos no solo, e são alimentados por eletricidade, via cabos de eletricidade instalados ao longo da rota. Podem transportar mais passageiros do que um ônibus não-articulado e não poluem diretamente o meio ambiente.

Porém, devido à impossibilidade de locomoção lateral, podem causar problemas de trânsito em ruas cujo tráfego é pesado, especialmente porque a linha de bonde é instalada geralmente no centro da rua. Quando o deslocamento de passageiros é feito numa via pública comum, sempre que o bonde para nas suas paradas (paragens, em Portugal) semelhantes às de ônibus (ao invés de uma estação à parte), todos os veículos que o seguem são forçados a parar, até que o deslocamento de passageiros dentro e fora do bonde tenha terminado. Para a resolução deste problema, a construção de uma via pública exclusiva para bondes pode ser considerada.

Os bondes são, além disso, mais caros de se manter, por causa da constante manutenção necessária das linhas de eletricidade que alimentam o bonde. Atualmente, poucas cidades, como Toronto e San Francisco, usam bondes em larga escala para o transporte eficiente de passageiros. Linhas de bonde de diversas cidades atuam como atrações turísticas, como San Francisco, Lisboa, Porto, Rio de Janeiro, Campos do Jordão e Santos.

[editar] Metrô

Ver artigo principal: Metrô

Vista do metrô de Montreal.

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O metrô (metro ou metropolitano em Portugal) é utilizado quando os ônibus ou bondes não atendem de modo eficiente a demanda de transporte de passageiros em certas rotas da cidade. Isto acontece quando os passageiros precisam percorrer longas distâncias ou se as rotas de ônibus/bondes ficam frequentemente congestionadas.

O metrô é alimentado por eletricidade, e é totalmente separado de espaços de acesso público, como ruas, estradas, ferrovias, parques e outros. O metrô pode rodar em túneis abaixo do solo, em terra (quase sempre separada de outras áreas através de cercas) ou no ar, suspensas através de pilares. Os passageiros embarcam em estações construídas ao longo da linha de metrô.

O metrô é um meio de transporte que não implica grandes custos a nível ecológico/ambiental, sendo ideal para o transporte em massa de passageiros. Porém, sua manutenção é muito cara, e só é economicamente viável em rotas de alta densidade. Além disso, ao contrário dos ônibus, as rotas de metrô precisam de ser cuidadosamente planejadas.

Estação de trem em Valby, Dinamarca.

[editar] Trem

Ver artigo principal: Trem

O trem (comboio, em Portugal) é um tipo de transporte público inter-urbano, mais usado para o transporte de passageiros em massa, cobrindo uma rota entre dois pontos bem afastados, sendo, geralmente, de responsabilidade nacional.

Às vezes são de responsabilidade regional, quando são usadas como meio de transporte de passageiros numa grande cidade, ou entre diferentes cidades localizadas próximas uma da outra. Geralmente, aos passageiros usando trens inter-urbanos não é concedido o direito de transferimento para outros meios de transporte público de uma dada cidade sem antes pagar taxa integral para o uso de tal transporte.

[editar] Balsa

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Balsa Ghisallo, em Varenna, Lago di Como, Itália.Ver artigo principal: Balsa

As balsas (também conhecidas como ferrys) cobrem certos trechos entre dois pontos separados por um corpo de água, que não possuem acesso entre si por meio de pontes e/ou túneis, ou quando tais conexões estão muito afastadas de certas rotas de interesse público. No Brasil, por exemplo, são largamente usadas entre Santos e Guarujá. Em Portugal é conhecida a ligação feita por "Cacilheiros" e Catamarãs entre Almada, Trafaria, Barreiro e Lisboa a cargo da Transtejo.

[editar] Outros tipos de transporte público

Avião : usado por pessoas que precisam deslocar-se por longas distâncias ou para uma região isolada.

Elevador : Facilitam bastante o movimento vertical de pessoas em prédios e torres.

Escada rolantes e esteira rolantes: deslocam pessoas em uma curtas distâncias. Helicóptero : usados por pessoas que não se arriscam no trânsito da cidade.

Comum em Nova Iorque e em São Paulo. Ônibus escolar: usado para locomoção de estudantes, de suas casas para suas

escolas. Ônibus inter-urbano: usado para locomoção de pessoas entre duas diferentes

cidades. Táxi : usado por pessoas que preferem conforto e agilidade, ou quando outro

transporte público numa dada região é inexistente.

Fonte da pesquisahttp://www.vivacidade.com.br/cidade_textos_interno.php?

id_cidade=421

24.11.2006. Artigo: Transporte Urbano - Vale a pena deixar de usar o carro?

 (*) Robson Paulo de Lima

Dia desses vi um painel num ponto de ônibus da Av. General Carneiro com uma frase mais ou menos assim: "Use o transporte coletivo, pois um ônibus equivale ao espaço de 50 carros nas ruas".

A publicidade é interessante do ponto de vista da conscientização de quanto os carros ocupam

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espaços em nossas vias e, de certa forma, poluem tanto no aspecto ambiental como no sonoro, porém, fui fazer na prática o que informava o painel e constatei alguns problemas que passo a relatar:

Saída: Bairro Ouro FinoDestino: Bairro Campolim

Já achei caro, pois um carro bi-combustível popular faz 15 km com um único litro de álcool. Façamos um rápido cálculo: se o preço do litro de álcool é de R$ 1,09, então, é possível percorrer 45 km de carro, gastando R$ 3,27, o que daria para fazer duas vezes ida-volta o caminho entre os dois bairros e, se para isto utilizarmos a Rod. Raposo Tavares, fazemos o trajeto entre os bairros em 15 minutos e ainda temos a vantagen do conforto do carro.

Com o ônibus precisei sair 45 minutos mais cedo de minha casa. Usei os ônibus das linhas Ouro Fino-Terminal Santo Antônio e Terminal São Paulo-Campolim. Ambos já estavam lotados e todo o percurso foi feito em pé num calor comparado a uma sauna, o que é bem comum em Sorocaba nesta época do ano.

Diante dessas condições, por mais esforço que façamos, é impossível adotar como prática o que foi lido naquela placa de publicidade. Portanto, o objetivo desta descrição é fazer uma crítica e propor políticas mais eficientes para o nosso transporte coletivo.

Sabendo que o nosso prefeito visitou recentemente Bogotá, na Colômbia, cidade modelo no sistema de transporte coletivo, proponho idéias que podem ajudar numa futura reestruturação do nosso transporte:

1 - Ônibus mais modernos como aqueles com suspensão a ar, poltronas coloridas confortáveis e corredor espaçoso. Estes, foram implantados há algum tempo atrás, mas, infelizmente, aos poucos estão desaparecendo dos terminais.

2 - Criar linhas expressas que vão dos bairros ao centro sem parar nas Avenidas Perimetrais. Exemplo: um ônibus Expresso que vem do Bairro Ouro Fino e passa pela Avenida General Carneiro não mais pararia nos pontos dessa via. Em detrimento disso, poderiam ser colocados Ônibus Perimetrais que fariam a circulação apenas nessas vias, indo até o centro.

3 - Criar mini-terminais nas regiões que se ligariam entre si através de micro-ônibus. Exemplo: num mini-terminal instalado no Bairro Júlio de Mesquita, haveriam linhas de transporte aos outros mini-terminais na Zona Industrial, no Campolim, na Vila Santana, na Vila Hortênsia e assim por diante. Esses mini-terminais fariam uma malha de conexão entre eles, evitando que os ônibus precisassem adentrar as regiões centrais da cidade.

4 - Utilizar as linhas férreas já existentes para o uso do trem urbano, permitindo a conexão das regiões Leste e Oeste através de trem de passageiros.

5 - Limitar a quantidade de passageiros que ficam em pé, disponibilizando mais veículos para os usuários nos horários de pico.

6 - Permitir que, através de cartões, o usuário possa sair de um ônibus e pegar outro sem a necessidade de ir aos terminais. Exemplo: um usuário que vem do Campolim e vai para o Bairro Ouro Fino, poderia desembarcar do Ônibus Campolim na Avenida Moreira César, caminhar alguns metros e pegar o ônibus Ouro Fino na Praça 9 de Julho.

7 - Colocar para circular na cidade mais ônibus a gás, mas com o objetivo de serem utilizados para abaixar o preço das tarifas ou para suprir a demanda por ônibus nas linhas mais deficitárias e não para atender aos sindicatos sejam patronais ou de empregados.

(*) Robson Paulo de Lima é contabilista - 24.11.2006

http://www.webtranspo.com.br/artigos-e-entrevistas/12186-artigo-transporte-coletivo-e-sustentavel

O uso do transporte coletivo pode ser considerado como uma forma de inibir gastos excessivos das

corporações. Os empresários que optam pela contratação do fretamento, e colocam 44 colaboradores

dentro de um ônibus, retiram automaticamente 20 carros de circulação. O que faz o fluxo de trânsito

diminuir nas ruas. Isso surte um efeito em cascata, pois quando uma empresa realiza as entregas de seus

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produtos, devido ao trânsito, ela acaba gastando mais combustível. Com a fluidez do trânsito suas

entregas serão mais rápidas, o custo do frete diminui, o seu funcionário terá mais conforto e a empresa

contribuirá para o meio ambiente.

São análises minuciosas que traduzem até que ponto estas empresas são sustentáveis. Se de um lado,

desenvolve com excelência as suas atividades sociais com o replantio de árvores e com o reuso de água.

Do outro, está o seu colaborador indo para o trabalho com um carro de motor 1.0 e com combustível

custeado por ela mesma. E esta empresa terá que plantar cerca de 12 árvores, por ano, para compensar

o estrago que seu colaborador fez ao meio ambiente.