Artigo Densidade Basica

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  • 7/25/2019 Artigo Densidade Basica

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    Pesquisa Florestal Brasileira

    Brazilian Journal of Forestry Research

    http://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb

    *Autor correspondente:[email protected]

    Termos para indexao:Biomassa

    Tronco

    Galhos

    Cerrado

    Index terms:Savanna

    Stems

    Branches

    Biomass

    Histrico do artigo:Recebido em 18/11/2014

    Aprovado em 30/04/2015

    Publicado em 30/06/2015

    doi: 10.4336/2015.pfb.35.82.822

    Densidade bsica da madeira de espcies arbreas de Cerrado noestado de Tocantins

    Carlos Jos da Silva1*, Ailton Teixeira do Vale2, Eder Pereira Miguel2

    1Universidade Federal Rural do Semirido, Departamento de Cincias Vegetais,Av. Francisco Mota, 572, Bairro Costa e Silva, CEP 59.625-900, Mossor, RN, Brasil2 Universidade de Braslia, Secretaria de Ps-Graduao em Cincias Florestais, Campus Universitrio Darcy Ribeiro,CEP 70910-900, Braslia, DF, Brasil

    Resumo -O objetivo desse estudo foi analisar a densidade bsica de espcies arbreas datosionomia Cerrado, no domnio do Cerrado no estado do Tocantins, e estabelecer a

    relao entre a densidade bsica da madeira dos troncos em funo da densidade bsicada madeira dos galhos. Amostras de 80 indivduos foram coletadas no tronco (base,meio e topo) e galhos (galho grosso, galho mdio e galho no) para determinao dadensidade bsica. As espcies apresentaram valor mdio de 0,650 g cm-3, sendo que

    para a maioria das espcies (58%) decresceu da base para o topo do tronco. A densidadebsica da madeira entre posies axiais do tronco e a densidade bsica entre galhos de

    diferentes dimetros apresentaram relao signicativa. De acordo com os modelospropostos para estimar a densidade do tronco em funo da densidade de galhos, avarivel densidade do galho mdio apresentou o melhor ajuste na equao. As equaesdesenvolvidas neste trabalho so adequadas para estimativas de biomassa e estoque decarbono de espcies arbreas da tosionomia Cerrado, sem amostragem destrutivade indivduos arbreos.

    Basic wood density tree species of Cerrado physiognomy in thestate of Tocantins

    Abstract -The aim of this study was to analyze the basic density of tree species ofCerrado phytophysiognomy in Cerrado domain in the state of Tocantins, and establish therelationship between the wood basic density of stems and branches. Samples of 80 trees

    were collected from stems (base, middle and top) and branches (thick branch, mediumbranch, and twig). The species had an average 0,650 g cm-3 of wood basic density. Thebasic density for most species (58%) decreased from the bottom to the top of the stem. Thebasic wood density between axial positions of the stem and the basic density of branches

    with different diameters showed signicant relationship. According to proposed modelsto estimate stem density using branches density, the medium branch density showed the

    best adjust in the equation. The developed equations are adequate to estimate biomassand carbon stock of trees from Cerrado physiognomy, without destructive sampling.

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    Introduo

    A grande diversidade de formas de vida vegetal nas

    orestas tropicais condicionada pelo clima quentee mido (Pringle, 1997). O bioma Cerrado, por sesituar em uma rea de contato com zonas climticas

    distintas, apresenta aspecto ecolgico nico, bemcomo sionomias peculiares. A biomassa orestal e aenergia potencial contida na mesma esto distribudasnos compartimentos areos e subterrneos das espcies

    orestais, em diferentes porcentagens. A caracterizaoda madeira, pela determinao de sua densidade ou damassa especca, e de sua variao dentro da rvore,tanto na direo radial, da medula para a casca, quantono sentido base/topo, fundamental como subsdio aoentendimento de sua qualidade (Oliveira et al., 2005).Valrio et al. (2008) relatam que a densidade da madeira influenciada por vrios fatores, entre eles idade,

    procedncia, local de origem, espaamento, taxa decrescimento entre gneros e espcies. O conhecimento

    desta variabilidade importante para otimizar a

    explorao da madeira, assim como para aplicar novastcnicas e mtodos para facilitar os levantamentos do

    potencial madeireiro.

    A densidade bsica sempre uma medida da

    densidade aparente na madeira (Trugilho et al., 1990)e pode ser determinada pela relao entre a massa secaa 0% de umidade (massa anidra) e o volume verde, oupela relao com o mximo teor de umidade (Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas, 2003). A densidade bsicaapresenta variaes devido a diferenas na estrutura e apresena de substncias extrativas na madeira, sendo quea estrutura caracterizada pela quantidade proporcionalde diferentes tipos de clulas (Costa, 2006). A densidadebsica uma das caractersticas que melhor expressa aspropriedades funcionais da madeira, como foi ressaltadoem diversos trabalhos (Sih, 1974; Ribeiro & Zani Filho,1993; Bowyer et al., 2003; Muller-Landau, 2004;Prestonet al., 2006; Williamson & Wiemann, 2011; Jati et al.,2014), dentre outros.

    O entendimento das variaes da densidade da

    madeira em funo das espcies e ambientes uminstrumento importante para a transformao de dadosde volume de madeira em biomassa (Chave et al.,2006;Jati et al., 2014). Para esses autores, esses estudos soimportantes pois resultam em dados que reforam oconhecimento da dinmica dos estoques de carbonoterrestres regionalizados, os quais do suporte cientcoaos acordos internacionais sobre mudanas climticas

    globais. No entanto, este tema pouco investigado emreas de savanas.

    Desse modo, o objetivo deste estudo foi analisar adensidade bsica de 34 espcies arbreas do Cerradono estado de Tocantins, e estabelecer a densidade dostroncos em funo da densidade dos galhos.

    Material e mtodos

    rea de estudoAmostras de madeira foram coletadas de rvores

    abatidas em uma rea de 10,15 ha de Cerrado noParque Estadual do Lajeado, localizado em Palmas,TO (10o10' 55''S 48o10' 30''W). O clima predominantena regio do tipo C2wAa, mido e submido commoderada decincia hdrica no inverno, caracterizadopela ocorrncia de duas estaes, sendo uma estao seca

    de maio a setembro e uma estao chuvosa de outubroa abril (Alvares et al., 2014).

    Procedimentos metodolgicosForam abatidos 80 indivduos pertencentes a 34

    espcies arbreas do cerrado. O nmero de indivduosabatidos para cada espcie (Tabela 1) foi determinadoa partir do inventrio orestal, onde foi denido queaproximadamente 3% das rvores com DAP > 5 cm, oupelo menos um indivduo de cada espcie seria coletado,mediante autorizao da Agncia Ambiental do Estadodo Tocantins - NATURATINS (Miguel, 2014). De cada

    indivduo abatido foram coletadas amostras na formade discos com 5 cm de espessura, em trs posies dotronco (base, meio e topo) e em trs dimetros dos galhos(galho grosso: dimetro maior que 10 cm; galho mdio:de 3 a 10 cm; e galho no: menor que 3 cm).

    Estas amostras do tronco e galho, na condioverde, foram pesadas imediatamente aps o abate embalana analtica (sensibilidade de 0,01 g), em seguidacolocadas em estufa a 103 2 oC at massa constante,obtendo a massa anidra a 0% de umidade. De posse dosdados midos e secos, determinou-se o teor de umidademximo e a densidade bsica. O teor da umidade da

    madeira (TU) foi calculado segundo norma NBR 7190(Associao Brasileira de Normas Tcnicas, 1997) emfuno da relao entre a massa mida (Mu) e a massaseca a 0% de umidade, conforme equao 1. A densidadebsica (D

    b) foi determinada pelo mtodo do mximo

    teor de umidade (Smith, 1954; Vital, 1984), descrito nanorma NBR 11941 (Associao Brasileira de NormasTcnicas, 2003), conforme equao 02.

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    65Densidade bsica da madeira de espcies arbreas de Cerrado no estado de Tocantins

    N Famlia EspcieN de

    Indivduos

    1 Apocynaceae Aspidosperma subincanum Mart. 1

    2 Malpighiaceae Byrsonima laxioraGriseb. 1

    3 Malpighiaceae Byrsonima pachyphyllaA. Juss 1

    4 Malpighiaceae Byrsonima sericea A. Juss. B 2

    5 Annonaceae Bocageopsis multiora (Mart.) 1

    6 Fabaceae Bowdichia virgiloides Kunth. 1

    7 Connaraceae Connarus perrottetti (DC.) Planch 1

    8 Connaraceae Connarus suberosus Planch 1

    9 Fabaceae Dalbergia densiora Benth. 1

    10 Icacinaceae Emmotum nitens (Benth.) Miers. 7

    11 Rubiaceae Ferdinandusa elliptica Pohl. Pl.

    Bras.

    1

    12 Erythroxylaceae Erythroxylum daphnites Mart. 1

    13 Apocynaceae Himatanthus sucuuba(Spruce exMull) Arg.)

    1

    14 Fabaceae Inga alba (Sw.)Willd. 1

    15 Chrysobalanaceae Licania apetala(E. Meyer) Fritsch. 1

    16 Euphorbiaceae Mabea stulifera Mart. 1

    17 Euphorbiaceae Maprounea guianensis Aubl. 2

    18 Sapindaceae Matayba guianensis Aubl. 1

    19 Lauraceae Mezilaurus itauba (Meissn.) Taub. 2

    20 Melastomataceae Miconia albicans(Swartz) 5

    21 Melastomataceae Miconia cuspidata Mart. Ex Naudin. 3

    22 Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC. 8

    23 Ochnaceae Ouratea ovallis (Pohl) Engl. 2

    24 Fabaceae Parkia pendula (Willd.) Benth. 2

    25 Fabaceae Parkia platycephala Benth. 1

    26 Burseraceae Protium heptaphyllum Mart. 4

    27 Vochysiaceae Qualea parviora Mart. 2

    28 Humiriaceae Sacoglottis guianensis Benth. 2

    29 Sapotaceae Pouteria ramiora (Mart.) Radlk. 5

    30 Fabaceae Tachigali vulgaris L. G. Silva & H.C. Lima.

    4

    31 Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. 4

    32 Myristicaceae Virola sebifera Aubl. 2

    33 Vochysiaceae Vochysia gardineri Warm. 1

    34 Annonaceae Xylopia aromtica(Lam.) Mart. 7

    (1)

    Onde:

    TU Teor de umidade da madeira

    MU Massa mida

    M0%- Massa anidra

    (2)

    Onde:

    Db Densidade bsica da madeira

    MSAT

    Massa saturada (massa mida da amostra, emgramas).

    M0%

    - Massa anidra (massa seca em estufa, em gramas).

    A densidade da madeira foi classicada, de acordocom os estudos de Melo et al. (1990); Vale et al. (2002,

    2005); Coradin et al. (2010); Silveira et al. (2013),onde se classica madeiras de baixa densidade aquelasque apresentam valores abaixo de 0,550 g cm-, mdiadensidade aquelas com densidade da madeira entre 0,550e 0,720 g cm-, e madeiras pesadas ou de alta densidadeaquelas com valores superiores a 0,730 g cm-.

    Utilizou-se anlise de varincia (ANOVA), e anlisede regresso simples (pacote Stats), implementado nalinguagem R (R Development Core Team, 2011). Avarivel densidade bsica de madeira de tronco foi testada

    para os tratamentos base, meio e topo e tambm para ostratamentos galho grosso, mdio e no. Para a estimativada densidade bsica do tronco em funo da densidadebsica do galho utilizou-se a anlise de regresso, paradois cenrios. No primeiro, foram consideradas todasas rvores de todas as famlias e espcies encontradasno local, considerando as 34 espcies como repetio(espcies com uma rvore foram consideradas comuma repetio, espcies com mais de uma a repetiofoi considerada como a mdia entre elas).No segunda

    abordagem, foram consideradas apenas aquelas espciesque apresentaram mais de trs rvores e estas foramconsideradas como repetio, a saber:Emmotum nitens

    (7),Miconia albicans(5), Myrcia splendens (8), Protiumheptaphyllum (4), Pouteria ramiora (5), Tachigalivulgaris(4)e Tapirira guianensis(4), as quais dominama rea estudada.

    Tabela 1. Listagem das famlias com respectivas espciese nmero de indivduos arbreos do Cerrado do estado deTocantins.

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    A escolha da equao, que melhor explica a estimativada densidade bsica da madeira do tronco da rvore

    em funo da densidade bsica da madeira dos galhos,seguiu os mtodos tradicionais utilizados na vericaoda regresso na sequncia de importncia, de acordoDraper & Smith (1981): anlise grca dos resduos

    (%) e comportamento do modelo ajustado, em relao densidade bsica real; Erro-padro da estimativaabsoluto e em percentagem (S

    yx; S

    yx); Coeciente de

    determinao ajustado (Raj.); e valor F de Fischer.Para isso, foi proposta a equao 3:

    (3)

    Onde:

    DBMT

    = Densidade bsica mdia do tronco (kg m-3)0+ 1= Coecientes a serem ajustadosD

    BMG= densidade bsica mdia do galho (kg m-3)

    Resultados e discusso

    As espcies estudadas apresentaram 0,650 g cm-3de valor mdio para a densidade bsica da madeira

    para o povoamento (Figura 1). Entre as espcies, 6apresentaram baixa densidade, 21 espcies apresentarammdia densidade, englobando cerca de 61% das espciesarbreas analisadas neste estudo, e 7 espcies podemser classicadas como madeira pesada. Se destacamentre as espcies com densidades mais altas Miconia

    cuspidata (0,845 g cm-3), Emmotum nitens (0,841g cm-3) e Bowdichia virgiloides (0,827 g cm-3). Asespcies de menor densidade foram Connarus perrottetti

    (0,453 g cm-3) e Vochysia gardineri(0,352 g cm-3).A densidade bsica da madeira do tronco para a

    maioria das espcies (58%) decresceu da base para o topo.Como exemplo, destaca-se Sacoglottis guianensis,cujopadro o mais comum entre as espcies amostradas.Do restante das espcies, 15% apresentaram densidadesiguais na base e no meio do tronco, diminuindo para otopo, como observado em Aspidosperma subincanum.Outras 27% apresentaram comportamento de queda da

    densidade da base para o meio do fuste, permanecendoconstante, a partir da at o topo, como em Myrsiasplendens (Figura 2).

    Ao analisar a madeira do galho observou-se que amaioria das espcies (88%) apresentou densidade bsica

    maior para os galhos grossos, seguido de galhos mdiose nos, como registrado paraEmmotum nitens (Figura 3).A densidade bsica da madeira dos galhos variou entre

    0,327 g cm-3 em galhos nos de Vochysia gardineri e0,836 g cm-3em galhos grossos deBowdichia virgiloides.Apenas duas espcies (6%) apresentaram densidade

    igual para galhos grossos e mdios, aumentando nosgalhos nos, como registrado paraInga alba. Contudo,outras duas espcies (6%) apresentaram maior densidadepara galhos mdios, a exemplo de Licania apetala(Figura 3).

    A densidade bsica da madeira das espcies estudadas

    encontra-se dentro do esperado para espcies tropicais.

    A exemplo, o estudo de Jati et al. (2014), com espciesda savana de Roraima no norte da Amaznia brasileira,registrou densidade bsica da madeira de 0,592 g cm-3

    (mdia geral). Valores de densidade bsica semelhantes

    aos registrados nesta pesquisa foram relatados comespcies tropicais nos estudos de Baker et al. (2004);Bucci et al. (2004); Quirino et al. (2005); Chave etal. (2006); Barcellos (2007); Goulart et al. (2012) eOliveira et al. (2012a). Por outro lado, Vale et al. (2002)registraram valores da densidade bsica da madeira

    de espcies do Cerrado, variando de 0,20 g cm -3 a0,78 g cm-3e Cintra (2009) encontrou valores entre 0,316e 0,786 g cm-3.

    Em estudo onde foi analisada a densidade bsica emdiferentes tosionomias do Cerrado em Minas Gerais,Oliveira et al. (2012b) observaram que a variao da

    densidade pode ser explicada pela variao de fatoresedficos, topogrficos, clima sazonal, condieshdricas, fenologia e forma de disperso das espciese a incidncia de fogo. Alm desses, Barcellos (2007)relata que fatores genticos, ambientais e siogrcostambm podem inuenciar na massa especca bsicada madeira.

    Dentro de uma mesma rvore tambm ocorre variaoda densidade da madeira, assim como entre indivduos deuma mesma espcie, tal variabilidade ocorre em funode fatores genticos (gneros, espcies, procedncias,

    etc.), fatores do meio (clima, solo, topograa, etc.) esilviculturais (espaamento, fertilizao, idade de corte,desbaste, desrama, etc. (Vale et al., 1999).

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    67Densidade bsica da madeira de espcies arbreas de Cerrado no estado de Tocantins

    Figura 1. Densidade bsica mdia de 34 espcies arbreas de Cerrado, em Palmas, TO.

    Figura 2.Variao axial da densidade bsica de madeira de tronco em rvores de Cerrado,em Palmas, TO.

    0,30

    0,40

    0,50

    0,60

    0,70

    0,80

    0,90

    Miconiacuspidata

    Emmotumnitens

    Bowdichiavirgiloides

    Pouteriaramiflora

    Dalbergiadensiflora

    Licaniaapetala

    As

    pidospermasubincanum

    Tachigalivulgaris

    Qualeaparviflora

    Erythroxylumdaphnites

    Myrciasplendens

    Protiumheptaphyllum

    Maprouneaguianensis

    Miconiaalbicans

    Byrsonimasericea

    Byrsonimapachyphylla

    Parkiaplatycephala

    Sacoglottisguianensis

    Ferdinandusaelliptica

    Parkiapendula

    Mezilaurusitauba

    Mabeafistulifera

    Ourateaovallis

    Ingaalba

    Mataybaguianensis

    Bocageopsismultiflora

    Virolasebifera

    Tapiriraguianensis

    Xylopiaaromtica

    Connarussuberosus

    Himatanthussucuuba

    Connarusperrottetti

    Byrsonimalaxiflora

    Vochysiagardineri

    Densidadebsicamd

    ia(gcm-3)

    Espcies

    0,65

    0,7

    0,75

    0,8

    0,85

    base meio topo

    Densidade

    bsica

    (gcm-3)

    Aspidosperma subincanum

    Myrsia splendens (Sw.)D.C.

    Sacoglocottis guianensis Benth.

    Posies axiais do tronco das rvores

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    68 C. J. da Silva et al.

    Figura 3.Densidade da madeira de galhos grosso, mdio e no para espcies deCerrado, em Palmas, TO.

    A densidade bsica inuencia a velocidade de queimada madeira durante a produo de energia (Cintra,2009). Logo, madeiras de maior densidade apresentammaior potencial para produo de carvo vegetal, poisdo origem a produtos com maior poder calorfico(Santos, 2010). Contudo, estudos com madeiras nativasso necessrios para que se possam ter indicativosdo potencial de uso dessas espcies para nalidades

    energticas, direcionando, assim, avanos nas pesquisasde melhoramento gentico (Costa et al., 2014).A densidade bsica da madeira entre as partes do

    tronco e dos galhos apresentaram relao signicativapara as espcies analisadas (Tabela 2 e Figura 4),exceto para o galho grosso, que no apresenta relaosignicativa com as densidades bsicas dos galhos noe mdio (R2 = 0,2; p < 0,003). De forma semelhante,foi registrada relao significativa entre partes dotronco e partes do galho (Tabela 3 e Figura 5), exceto adensidade do galho grosso que tambm no apresentourelao signicativa com as partes do tronco (R2 = 0,2;

    p < 0,006). Isso indica que espcies que apresentaram altadensidade da madeira no tronco tambm apresentaroalta densidade da madeira nos galhos.

    Tabela 2. Resultado da relao da densidade da madeiraentre partes do tronco e dos galhos de espcies arbreas de

    Cerrado, em Palmas, TO.

    Variveis R 2 F p Resduo

    Tronco (Base x Meio) 0,9903 3.253 2,2-16 0,01208

    Tronco (Base x Topo) 0,9788 1.475 2,2-16 0,01785

    Tronco (Meio x Topo) 0,9897 3.082 2,2-16 0,01193

    Galho (Grosso x Mdio) 0,241 10,16 0,003200 0,1767

    Galho (Grosso x Fino) 0,2526 10,81 0,002452 0,1753

    Galho (Mdio x Fino) 0,9797 1.546 2,2-16 0,0158

    Onde: R = Coeciente de determinao amostral; F = Frequncia absolutaacumulada, p = .Nvel crtico amostral (signicncia).

    Tabela 3. Resultado da relao da densidade da madeira entrepartes do tronco dos galhos de espcies arbreas de Cerrado,em Palmas, TO.

    Variveis R 2 F p Resduo

    Tronco base x galho grosso 0,224 9,239 0,004693 0,1079

    Tronco meio x galho grosso 0,2176 8,901 0,005418 0,1041

    Tronco topo x galho grosso 0,2545 10,93 0,002345 0,0994

    Tronco base x galho mdio 0,8695 213,3 1,052-15 0,04424

    Tronco meio x galho mdio 0,8984 282,8 2,2-16 0,03753

    Tronco topo x galho mdio 0,9222 379,3 2,2-16 0,03211

    Tronco base x galho no 0,8351 162,1 4,536-14 0,04973

    Tronco meio x galho no 0,8618 199,6 2,646-15 0,04376

    Tronco topo x galho no 0,8872 251,8 2,2-16 0,03866

    Onde: R = Coeciente de determinao amostral; F = Frequncia absolutaacumulada, p = .Nvel crtico amostral (signicncia).

    0,5

    0,55

    0,6

    0,65

    0,7

    0,75

    0,8

    0,85

    Grosso Mdio Fino

    Densidadebsica

    (gcm-3)

    Dimetros de galhos: grosso(> 10 cm), mdio (3 a 10 cm), fino (< 3

    Emmotum nitens (Benth.)

    Licania apetala (E. Meyer.)

    Inga alba (Sw.) Willd.

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    69Densidade bsica da madeira de espcies arbreas de Cerrado no estado de Tocantins

    De acordo com os modelos propostos para estimardensidade do tronco em funo da densidade de galhosgrossos, mdios e nos, a varivel densidade do galhomdio (dimetro de 3-10 cm) apresentou o melhor ajustena equao, em seguida a densidade do galho no e galhogrosso (Tabela 4). Observando as Figuras 6, 7, 8, e 9, possvel vericar essa relao entre a densidade bsicado tronco e as densidades: galhos nos, galhos mdios,galhos grossos e a mdia dos galhos. A distribuio dosresduos no ultrapassou uma variao de 20% tantopara subestimar ou superestimar a densidade bsica da

    rvore pela mdia dos galhos das 34 espcies. A mesma

    anlise foi feita para os galhos nos, mdios e grossosseparadamente onde os galhos nos apresentaram umavariao de 15%, os galhos mdios uma variao de20% para subestimar ou superestimar a densidade bsicada rvore. No entanto, quando se utilizou a densidadebsica dos galhos grossos essa variao foi de 10% parasubestimar e de 90% para superestimar a densidadebsica da rvore. Baseado nesses resultados pode-se

    obter a densidade da rvore utilizando galhos mdios,nos e grossos sendo os galhos mdios com dimetroentre 3 e 10 cm os mais indicados.

    Figura 4. Relao da densidade (g cm-3), entre partes do tronco e dos galho de espcies arbreas de Cerrado, emPalmas, TO. Foram consideradas espcies com mais de 3 indivduos amostrados.

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Tronco - Meio

    ronco-

    ase

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Mdio

    Galho-Grosso

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Tronco - Topo

    ronco-

    ase

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Fino

    Galho-Grosso

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Tronco - Topo

    ronco-

    eo

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Fino

    Galho-Mdio

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    70 C. J. da Silva et al.

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Grosso

    Tronco-Base

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Grosso

    Tronco-Meio

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Grosso

    Tronco-Topo

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0

    .4

    0.6

    0.8

    Galho - Mdio

    Tronco-Base

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Mdio

    Tronco-Meio

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Mdio

    Tronco-Topo

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Fino

    Tronco-Base

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Fino

    Tronco-Meio

    0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

    0.4

    0.6

    0.8

    Galho - Fino

    Tronco-Topo

    Figura 5. Relao da densidade (g cm-3)entre partes do tronco e dos galhos de espcie arbreas de Cerrado em Palmas,TO. Foram consideradas espcies com mais de 3 indivduos amostrados.

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    71Densidade bsica da madeira de espcies arbreas de Cerrado no estado de Tocantins

    GalhoModelo

    R2aj.Syx Syx

    (%)F

    Fino DBMT

    =0,098346813+0,954203851*DBMGF

    0,88 0,035 5,16 608,7382

    Mdio DBMT=0,061581+0,988638*DBMGM 0,90 0,033 4,76 727,408

    Grosso DBMT= 0,03892+1,003672*DBMGG 0,89 0,033 4,79 651,6024

    Mdia DBMT

    = 0,059507979+0,994111508*DMG

    0,91 0,030 4,41 861,625

    Tabela 4.Ajuste do modelo para estimar a densidade do tronco (DT) em funo da densidade dosgalhos de 34 espcies arbreas de Cerrado, em Palmas, TO.

    Onde: s = Coecientes estimados; R Aj = Coeciente de determinao Syx e Syx% = Erro padro da estimativa e erropadro da estimativa em percentagem; F = Valor de F da anlise de varincia, DT = densidade do tronco; DG = densidadedo galho (F=no, M= mdio, G = grosso, MG = mdia dos galhos).

    Dbmt = 0,098 + 0 ,954 Dbgf

    R = 0,88

    0,3

    0,5

    0,7

    0,9

    1,1

    0,3 0,5 0,7 0,9 1,1Densidadebsicamdiadotronco

    (gcm-3)

    Densidade bsica do galho fino (g cm-3)

    Figura 6.Densidade bsica mdia da madeira do tronco em funo da densidade bsica do galho no (< 3cm) para as 34espcies lenhosas de Cerrado, em Palmas, TO (A) e distribuio dos resduos (B).

    A B

    -30

    -20

    -10

    0

    10

    20

    30

    0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

    Resduo(%)

    Db (g cm-3)

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    72 C. J. da Silva et al.

    Figura 7.Densidade bsica mdia da madeira do tronco em funo da densidade bsica do galho mdio (3 a 10 cm) para as34 espcies lenhosas de Cerrado, em Palmas, TO (A) e distribuio dos resduos (B).

    Figura 8.Densidade bsica mdia da madeira do tronco em funo da densidade bsica do galho grosso (> 10cm) para as 34espcies lenhosas de Cerrado, em Palmas, TO (A) e distribuio dos resduos (B).

    Figura 9.Densidade bsica mdia da madeira do tronco em funo da densidade bsica mdia dos galhos para as 34 espcieslenhosas de Cerrado, em Palmas, TO (A) e distribuio dos resduos (B).

    Dbmt = 0,061 + 0 ,988 Dbgm

    R = 0,90

    0,3

    0,5

    0,7

    0,9

    1,1

    0,3 0,5 0,7 0,9 1,1Densidadebsicamdiadotronco

    (g

    cm-3)

    Densidade bsica do galho mdio (g cm-3)

    -30

    -20

    -10

    0

    10

    20

    30

    0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1

    Resduo(%)

    Db (g cm-3)

    A

    BA

    B

    Dbmt = 1,015x + 0,038

    R = 0,890

    0,3

    0,5

    0,7

    0,9

    1,1

    0,3 0,5 0,7 0,9 1,1

    Densidadebsicamdia

    do

    tronco(gcm-3)

    Densidade bsica do galho grosso (g cm-3)

    -50

    0

    50

    100

    150

    0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

    Resduo(%)

    Db (g cm-3)

    Dbmt = 0,059 + 0,994 Dbmg

    R = 0,91

    0,3

    0,5

    0,7

    0,9

    1,1

    0,3 0,5 0,7 0,9 1,1Densidadebsicamdia

    dotronco

    (gcm-3)

    Densidade bsica mdia do galho (g cm-3)

    -20

    -15

    -10

    -5

    0

    5

    10

    15

    20

    0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

    Resduo(%)

    Db (g cm-3

    )

    A B

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    73Densidade bsica da madeira de espcies arbreas de Cerrado no estado de Tocantins

    Os resultados obtidos neste estudo mostram que possvel estimar a densidade da madeira do tronco deuma rvore do Cerrado a partir de amostras da madeirade galhos nos, mdios e grossos, mesmo que os galhosapresentem menor densidade da madeira que o tronco. Ocoeciente de determinao (R) demonstrou que 88%

    da variao da densidade registrada no tronco pode serexplicada pela densidade dos galhos, com erros mdiospercentuais inferiores a 5%, conforme o erro padro daestimativa (Syx%). Alm disso, foi registrada relaolinear positiva (R > 0,94) entre a densidade do fustee a dos galhos (Figura 10). Logo, por meio da matrizde correlao de Scatterplots, possvel constatar quea densidade dos galhos aumenta com a densidade do

    tronco.

    densidade bsica de trs espcies Amaznicas. Portanto,sugere-se a caracterizao da densidade bsica damadeira de um indivduo arbreo a partir da anlise dosgalhos. Jati et al. (2014) veem como vantajosa a coletade peas dos galhos com dimetro entre 5 e 10 cm para

    estimar, atravs de regresso, a densidade da madeira

    do indivduo arbreo com base do tronco > 10 cm.Isso evita o uso do mtodo destrutivo dos indivduos epode reduzir erros de superestimativas nos estoques debiomassa/carbono arbreo, devido ao uso tradicional deamostras derivadas do tronco.

    Concluses

    O padro de densidade da madeira dos galhos debaixa, mdia ou alta densidade , foi o mesmo registradonos troncos para 34 espcies de Cerrado de Palmas,TO, sendo possvel estimar a densidade do tronco darvore utilizando amostras dos galhos. Os galhos mdios

    (dimetro entre 3 e 10 cm) so os mais indicados paraeste m, pois apresentaram o melhor ajuste no modeloproposto. Os mtodos usados nes te estudo foram

    adequados para melhorar as estimativas de estoquede carbono arbreo em reas de cerrado, evitando-seamostragem destrutiva. Os resultados obtidos com

    a anlise de um indivduo por espcie devem serconsiderados como um indicativo para conrmaesde pesquisas futuras as quais devem fazer amostragensmais abrangentes.

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    patterns in Amazonian forest biomass. Global Change Biology,Oxford, v. 10, p. 545562, 2004.

    Figura 10. Matriz de correlao de Scaterplots para asvariveis galho no (G.F), galho mdio (G.M), galho grosso(G.G) e mdia dos galhos (M.G) em funo da variveldensidade do tronco.

    Densidade da madeira de galhos e troncos diferentee tendncia de aumento da densidade no sentido do

    topo para a base da rvore tambm foram registradaspor Jati et al. (2014), nas savanas amaznicas e porValrio et al. (2008), no estudo de densidade bsicade Cedrela fissilis Vell. Alm disso, a ausncia dediferena signicativa entre as posies do galho e dotronco registrada neste estudo foi tambm corroborada

    pelos dados de Silveira et al. (2013), que avaliaram a

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