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1 ANÁLISE DA EXPANSÃO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE RIO PARANAÍBA NO PERÍODO DE 2000 A 2013 ATRAVÉS DE IMAGENS DO GOOGLE EARTH PRO Daniel Firmino Diniz Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba MG [email protected] Tatiane Andrade Rezende Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba MG [email protected] Pablo Henrique Pacheco Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba MG [email protected] Resumo O objetivo do trabalho é fazer uma análise do crescimento territorial utilizando processamento digital de imagem via satélite do município de Rio Paranaíba, a fim de estimular uma discursão sobre a criação de um plano diretor que regularize as futuras expansões visando um crescimento urbano com mais responsabilidade e visão ambiental. Imagens obtidas no software Google Earth Pro que utiliza satélite de grande resolução espacial captadas nas datas de 22 de abril de 2000 e 19 de agosto de 2013 foram processadas no Spring e preparadas para obtenção visual, numérica e percentual das áreas desejadas e nele classificadas. Palavras-Chave crescimento urbano, urbanização, rio paranaíba, expansão territorial. I. INTRODUÇÃO Rio Paranaíba até o ano de 2007 tinha sua economia dependente exclusivamente da produção agrícola. A partir da implantação do campus da Universidade Federal de Viçosa a cidade passou por uma extraordinária expansão da área urbana. A chegada de estudantes, professores e funcionários vêm provocando uma grande revolução na cidade. A demanda por moradia, transporte, alimentação, comércio, lazer dentre outras necessidades, vem gerando um crescimento desordenado, sem legislação, e sem controle (STEPHAN et al., 2013). Os grandes beneficiados por esta expansão como os prefeitos, diretores do campus, proprietários de terras e agentes imobiliários não se sensibilizaram por planejar a forma com que se daria esse crescimento. Assim, novos

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ANÁLISE DA EXPANSÃO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE RIO

PARANAÍBA NO PERÍODO DE 2000 A 2013 ATRAVÉS DE IMAGENS DO

GOOGLE EARTH PRO

Daniel Firmino Diniz

Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba – MG

[email protected]

Tatiane Andrade Rezende

Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba – MG

[email protected]

Pablo Henrique Pacheco

Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba – MG

[email protected]

Resumo – O objetivo do trabalho é fazer

uma análise do crescimento territorial

utilizando processamento digital de imagem

via satélite do município de Rio Paranaíba, a

fim de estimular uma discursão sobre a

criação de um plano diretor que regularize as

futuras expansões visando um crescimento

urbano com mais responsabilidade e visão

ambiental. Imagens obtidas no software

Google Earth Pro que utiliza satélite de

grande resolução espacial captadas nas datas

de 22 de abril de 2000 e 19 de agosto de 2013

foram processadas no Spring e preparadas

para obtenção visual, numérica e percentual

das áreas desejadas e nele classificadas.

Palavras-Chave – crescimento urbano,

urbanização, rio paranaíba, expansão

territorial.

I. INTRODUÇÃO

Rio Paranaíba até o ano de 2007 tinha sua

economia dependente exclusivamente da

produção agrícola. A partir da implantação do

campus da Universidade Federal de Viçosa a

cidade passou por uma extraordinária expansão

da área urbana. A chegada de estudantes,

professores e funcionários vêm provocando uma

grande revolução na cidade. A demanda por

moradia, transporte, alimentação, comércio,

lazer dentre outras necessidades, vem gerando

um crescimento desordenado, sem legislação, e

sem controle (STEPHAN et al., 2013).

Os grandes beneficiados por esta expansão

como os prefeitos, diretores do campus,

proprietários de terras e agentes imobiliários não

se sensibilizaram por planejar a forma com que

se daria esse crescimento. Assim, novos

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loteamentos foram criados à medida que se

necessitavam de mais edifícios residências para

atender a nova demanda populacional. O

problema foi que no lugar antes verde com

vegetação nativa e/ou plantações agrícolas agora

abriga construções sem a preocupação com

arborização ou áreas verdes.

Os problemas surgiram em velocidade e em

grande escala, com dificuldades para sua gestão

e têm sido apenas postergados e amplificados.

Inicialmente, com a procura de alojamentos,

moradores subdividiram suas moradias ou

construíram pequenos apartamentos em seus

terrenos. Rapidamente houve uma inflação nos

preços de moradia. Os proprietários de terras

vislumbraram oportunidades de transformar

área rural em urbana, multiplicando o seu

patrimônio privado. Lotes se valorizaram

rapidamente e muitas pessoas ficaram ricas em

poucos meses. A administração permite a

expansão, sem estabelecer regras e sem medir as

consequências. A UFV assistiu impassível ao

fenômeno (STEPHAN et al., 2013).

Situada às margens da rodovia estadual MG-

230 a aproximadamente dois quilômetros do

início do perímetro urbano no ano de 2007 o

campus universitário direcionou o crescimento

urbano da cidade. A maior parte do crescimento

da cidade se deu nesta direção pela valorização

imobiliária imposta pela menor distância à

universidade. Assim, a cidade ficou

imaginariamente dividida entre a cidade antiga e

a cidade nova, termo que será usado neste

trabalho para ilustrar o espaço estudado.

Com topografia levemente íngreme, onde o

início da cidade (mais próximo ao campus)

situa-se a 1100m de altitude e a região mais

afastada situa-se a cerca de 1040m (Dados

extraídos do TOPODATA), moradores

residentes na região mais baixa sofrem com

problemas de infraestrutura ocasionada pelo mal

planejamento da região expandida.

O mais grave desses problemas refere-se a

drenagem de águas pluviais que não existe ou

existe de forma precária e insuficiente. Desta

forma, quando ocorrem chuvas mais intensas, o

volume de água que escoa na periferia da cidade

antiga proveniente do acúmulo do escoamento

da cidade nova e antiga é muito alto e provoca

transtornos aos moradores.

Outro problema do crescimento desordenado

da cidade é a preocupação com áreas verdes e

arborização dos novos loteamentos. Esse

problema ocorre na cidade nova e será o tema

foco deste trabalho.

A base referencial deste texto foi construída

principalmente a partir do trabalho de Ítalo

Stephan e Thaíse latini que fizeram estudos

sobre a implantação do campus universitário na

cidade de Rio Paranaíba e levantaram dados

quantitativos da expansão territorial e também

do trabalho de Lucy Ribeiro Ayach, Elias

Rodrigues da Cunha, Leandro Félix da Silva e

Vitor Matheus Bacani que utilizaram o mesmo

método de mapeamento com o uso de imagens

do Google Earth. O trabalho atual faz uma

análise dos dados apresentados por estes autores

além de classificar o uso do solo separando-os

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em quatro tipos: áreas verde (vegetação baixa) ,

área construída (construções e ruas e calçadas),

solo exposto (lotes vagos sem vegetação) e

arborização (concentração de arvores).

Utilizando para tal o geoprocessamento,

resultando assim em um número mais fiel a

realidade.

II. MATERIAL E MÉTODOS

Área de estudo – O município de Rio

Paranaíba está localizado na mesorregião do

Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba (IBGE/2008)

e microrregião de Patos de Minas (Fig. 1). Está

inserida na carta de São Gotardo na escala

1:100.000 entre as latitudes 19°00’S e 19°30’S

e longitudes 46°00’W e 46°30’W. A altitude

aproximada da sede do município é de 1070 m

distando 340 Km da capital.

Figura 1. Localização do Município de Rio

Paranaíba, Minas Gerais, Brasil.

O mapeamento do uso do solo foi realizado a

partir da classificação visual de duas imagens de

alta resolução do satélite GeoEye capturadas no

sitio do Google Earth nas datas de 22 de abril de

2000 e 19 de agosto de 2013. A partir da escala

informada no programa Google Earth Pro no

momento da extração da imagem de resolução

igual a 4800pixel x 2959pixel foi possível

encontrar a resolução espacial da imagem, que

foi calculada em 1,07 m. Desta forma a

classificação conseguiu resolver elementos

maiores que 2,00m pela definição de Meneses

(2012).

Processamento digital de imagens – A

imagem capturada no Google Earth é salva no

formato bitmap (JPEG) no Photoshop este

arquivo é, então, convertido para o formato TIFF

e posteriormente no Impima é convertido para o

formato de SPG. A imagem foi georreferenciada

no sistema de projeção cartográfica Transversal

Universal de Mercator (UTM) datum WGS84,

coordenadas planas, com o auxílio do programa

Spring e exportada no foramto GeoTIFF,

conforme fluxograma (Fig. 2)

Figura 2. Fluxograma da metodologia utilizada.

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O corte da área de estudo foi feita com o

auxílio do programa QGIS que oferece uma

forma mais simplificada dessa ferramenta

quando comparado ao Spring. Foi feito então um

polígono delimitando a região urbana nas duas

imagens (2000 e 2013) e também uma

sobreposição do polígono da imagem de 2013

sobre o a imagem de 2000 de maneira a

representar a área que foi expandida. A partir

destes polígonos foram feitos os cortes que

resultaram nas seguintes imagens: limite urbano

de Rio Paranaíba no ano de 2000 (Fig. 3a), limite

urbano de Rio Paranaíba no ano de 2013 (Fig.

3b), sobreposição do limite urbano do ano de

2013 sobre a imagem de 2000 (Fig. 3c), e

subtração do limite de 2013 pelo limite de 2000

(Fig. 3d) resultando em uma imagem que

representa apenas a área expandida.

Figura 3. Cortes feitos nas imagens para

classificação.

A análise visual pode ser definida como o ato

de examinar uma imagem com o propósito de

identificar objetos e estabelecer julgamentos

sobre suas propriedades. Durante o processo de

interpretação, as seguintes atividades são

realizadas quase simultaneamente: detecção,

reconhecimento, análise, dedução, classificação,

avaliação da precisão. Além disso, a

interpretação visual se baseia em sete

características de imagem no processo de

extração de informações, tais elementos como:

tonalidade/cor, textura, padrão, localização,

forma, sombra e tamanho (NOVO 2008).

A diferenciação dos objetos e a extração das

informações foram realizadas por meio da

utilização de métodos que se apoiaram no

processo de extração de informações pelo

método da classificação de imagens “pixel a

pixel”, conforme descrito em Santos (2010).

Amostras – Para classificação do uso do solo

pelo programa Spring, foram coletadas amostras

de pixel das regiões a serem processadas na

imagem de 2000 (Tabela 1) e na imagem de

2013 (Tabela 2). A coleta em ambas as imagens

se justifica pela diferença de qualidade e

tonalidade de cor de uma imagem para outra.

Como o intervalo de captação das imagens pelo

satélite foi de 13 anos, melhorias tecnológicas

no sensor ou condições climáticas no dia da

captação podem ser os motivos que justificam a

maior qualidade da imagem de 2013.

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Tabela 1 – Modelo de amostras de pixel para Tabela 2 – Modelo de amostras de pixel para

as imagens do ano de 2000. as imagens do ano de 2013.

III. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após o processamento do computador com

base nas amostras inseridas no programa o

resultado obtido da classificação assistida do

uso do solo no perímetro urbano delimitado na

cidade de Rio Paranaíba foi gerado de forma

temática como ilustrado nas figuras de 4 a 7. Os

resultados numéricos destas classificações

seguem abaixo na ordem das imagens

classificadas.

Limite urbano de Rio Paranaíba no ano

de 2000 – A área total da cidade nesta data foi

calculada em 149,77 hectares (ha) sendo 93,33

ha de área construída (ruas e casas) e 25,23 ha

de área arborizada. Os demais resultados

encontram-se na tabela 3. Observa-se então que

a área construída era de 62,31% e a área

permeável 37,68% sendo que 16,85% da área

total é representado por região arborizada.

Tabela 3 – Cálculo de áreas por Geo-classe (ha)

do limite urbano no ano 2000.

Limite urbano de Rio Paranaíba no ano

de 2013 – A área total da cidade nesta data foi

calculada em 277,31 hectares (ha) sendo 159,03

ha de área construída (ruas e casas) e 19,99 ha

de área arborizada. Os demais resultados

encontram-se na tabela 4. Observa-se então que

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a área construída nessa data representava

57,34% do total e área permeável era de 42,64%

sendo que apenas 7,2% da área total é

representado por região arborizada. Vale

ressaltar, que nesta classificação grande parte

da expansão da cidade ainda se encontrava sem

construções (lotes vazios) como pode ser visto

na figura 5 nas regiões em amarelo situadas na

região expandida. Portanto, quando nestes lotes

forem construídos as edificações a área

permeável será menor ainda que o resultado

encontrado.

Tabela 3 – Cálculo de áreas por Geo-classe (ha)

do limite urbano no ano 2000.

Sobreposição do limite urbano do ano de

2013 sobre a imagem de 2000 –

Na classificação desta imagem houve uma

interpretação errônea do programa ao

interpretar uma grande área de plantação como

área construída. Isso ocorreu devido a

coloração dessas regiões serem a mesma, de cor

esbranquiçada (Fig.3c região infeior). Na

imagem classificada (Fig.6) a cor vermelha

representa área construída, e nessa imagem

pode ser notado que a região de plantação está

nesta cor, identificando-a como construção.

Desta forma, não será representados os valores

obtidos nesta classificação.

Subtração do limite de 2013 pelo limite de

2000 – Esta imagem representa apenas a área

expandida na cidade nesse intervalo de tempo.

A área total desta expansão foi calculada em

127,61 hectares (ha) sendo 64,22 há de área

construída (ruas e casas) e apenas 2,52 ha de

área arborizada. Os demais resultados

encontram-se na tabela 4. Observa-se então que

a área construída nessa data representava

50,30% do total e a área permeável 49,7%

sendo que menos de 2,00% da área total é

representado por região arborizada. Frisando

que nesta classificação grande parte da

expansão da cidade ainda se encontrava sem

construções.

Tabela 4 – Cálculo de áreas por Geo-classe (ha)

da expansão da urbana no intervalo de tempo.

Page 7: Artigo-geoprocessamento

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Figura 4. Classificação do limite urbano (2000)

Figura 5. Classificação do limite urbano (2013)

Figura 6. Sobreposição do limite urbano do ano

de 2013 sobre a imagem de 2000.

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Figura 7. Área de expansão de Rio Paranaíba

no intervalo de anos de 2000 a 2013.

Figura 8. Legenda das figuras 4 a 5.

IV. CONCLUSÕES

A área urbana aumentou de 2000 a 2013

127,61 ha representando um aumento de

85,24%. Segundo Stephan et al., (2013) entre

2009 e 2012 a área urbana de Rio Paranaíba

expandiu 79%. Conclui-se assim que o

crescimento no intervalo do ano 2000 ao ano de

2009 foi de aproximadamente 6,00%. Fato este

que demostra tamanha influência da

implantação do campus universitário citado por

Stephan nesta expansão extraordinária da

cidade de Rio Paranaíba.

A pequena porcentagem de arborização da

região expandida, menos de 2%, retrata a falta

de preocupação por parte de autoridades

municipais por questões ambientais no

planejamento urbano.

A arborização urbana traz diversos

benefícios no qual destacam-se a importância

das árvores como filtro ambiental, reduzindo os

níveis de poluição do ar através da fotossíntese;

a mitigação da poluição sonora pelos obstáculos

que oferece à propagação das ondas sonoras; o

equilíbrio da temperatura ambiente graças à

sombra e evapotranspiração que realiza; a

redução da velocidade dos ventos; a redução do

impacto das chuvas; a atração para a avifauna e,

sobretudo, a harmonia paisagística e ambiental

do espaço urbano. Justificando assim a

necessidade de maior preocupação quanto a

programas de incentivos e a plantação de

árvores por parte da prefeitura e moradores.

No intervalo de tempo estudado houve

aumento de 66,54 ha de área construída

reduzindo a área permeável e aumentando

assim o escoamento superficial sentido cidade

antiga. Como a drenagem urbana é precária, em

tempos de chuvas mais fortes os moradores

passam por transtornos como: dificuldade para

atravessar ruas, invasão da água às moradias,

danos na pavimentação das ruas e calçadas,

acúmulo de lixos carreados pelas enxurradas

dentre outros. Isto mostra, que além da

preocupação com arborização, é necessário

maior investimento em infraestrutura de

drenagem urbana.

O processo pelo qual se fez esse estudo e os

resultados encontrados foram satisfatórios. O

uso das imagens obtidas pelo Google Earth tem

a grande vantagem de ser gratuita, já que

imagens compradas são caras e oferecidas

apenas para casos de grande de área mapeada.

No Google Earth foi encontrado imagens da

área estudada em datas mais recentes, porém

com nitidez baixa. Isso torna então a opção

limitada a data e também a qualidade disponível

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no programa. No caso de imagens baixadas no

Google Earth, o processo de

georreferenciamento é indispensável, pois essas

imagem vem em formato TIFF sem

coordenadas geográficas. Com esse processo as

imagens adquirem coordenadas conhecidas em

um sistema de referência pré-estabelecido,

eliminando erros de posicionamento da

imagem.

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AYACH, L. R.; CUNHA, E. R.; SILVA, L. F.;

BACANI, V. M. Utilização de imagens

Google Earth para mapeamento o uso e

cobertura da terra da bacia hidrográfica do

Córrego Indaiá, MS. Disponível em:

http://goo.gl/Q7BMnS. Acesso em: 25 jun.

2015.

SILVA, M. D.; GALVÍNCIO, J. D.;

PIMENTEL, R. M. M. Diagnóstico da

ocupação vegetacional do município de Brejo

da madre de deus, Pernambuco, Brasil, através

do sensoriamento remoto. Revista Brasileira

de Geografia Física, Vol. 1, No 2, nov., 2009.

STEPHAM, I.; LATINI, T. O impacto da

implantação de um campus universitário em

Rio Paranaíba, MG. Disponível em: http://

http://periodicos.uesb.br/index.php/ascmpa/arti

cle/view/4446. Acesso em: 25 jun. 2015.

MOREIRA, M. A.; ADAMI, M.; RUDORFF,

B. F. T. Uso de imagens do Google Eath

capturadas através do software Stich map e

do TM/Ladsat-5 para mapeamento de

lavouras cafeeiras – nova abordagem

metodológica. Disponível em: http:// http://

http://www.dsr.inpe.br/sbsr2011/files/p0616.p

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