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TRABALHO NA UMBANDA Na Umbanda nós não incorporamos Orixás e sim os falangeiros dos Orixás que são entidades evoluídas espiritualmente que vêem trabalhar nas giras de Umbanda. Falanges: são agrupamentos de espíritos afins que possuem a mesma vibração. São elas: pretos velhos, caboclos, exus, crianças, boiadeiros, ciganos, orientais e mestres que trabalham na cura. OS CABOCLOS São entidades, espíritos de índios brasileiros e Sul Americanos, que trabalham na caridade como verdadeiros conselheiros, nos ensinando a amar ao próximo e a natureza, são entidades que tem como missão principal o ensinamento da espiritualidade e o encorajamento da fé, pois é através da fé que tudo se consegue. Usam em seus trabalhos ervas que são passadas para banhos de limpeza e chás para a parte física, ajudam na vida material com trabalhos de magia positiva, que limpam a nossa áura e proporcionam uma energia de força que irá nos auxiliar para que consigamos o objetivo que desejamos, não existe trabalhos de magia que possam lhe dar empregos e favores, isso não é verdade, o trabalho que eles desenvolvem é o de encorajar o nosso espírito e prepara-lo para que nós consigamos o nosso objetivo. A magia praticada pêlos espíritos de caboclos e pretos velhos é sempre positiva, não existe na Umbanda trabalho de magia negativa, ao contrário, a Umbanda trabalha para desfazer a magia negativa. Eu sei que infelizmente, existem vários terreiros que praticam esta magia inferior, mas estes são os magos negros, que para disfarçar o seu verdadeiro propósito, se escondem em terreiros ditos de Umbanda para que possam atrair as pessoas e desenvolver as suas práticas negativas, com promessas falsas que sabemos nunca são atendidas. Mais graças a Oxalá, esses terreiros estão acabando, pois, o povo esta tendo um maior conhecimento e buscando a verdade e é através desse caminho, de busca da verdade, que esse templo de Umbanda pretende ensinar a todos, o verdadeiro caminho da fé. Os caboclos de Umbanda são entidades simples e através da sua simplicidade passam credibilidade e confiança a todos que os procuram, seus pontos riscados, grafia sagrada dos Orixás, traduzem a mais forte

As 7 Linhas de Umbanda

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TRABALHO NA UMBANDA

Na Umbanda ns no incorporamos Orixs e sim os falangeiros dos Orixs que so entidades evoludas espiritualmente que vem trabalhar nas giras de Umbanda. Falanges: so agrupamentos de espritos afins que possuem a mesma vibrao. So elas: pretos velhos, caboclos, exus, crianas, boiadeiros, ciganos, orientais e mestres que trabalham na cura.

OS CABOCLOS

So entidades, espritos de ndios brasileiros e Sul Americanos, que trabalham na caridade como verdadeiros conselheiros, nos ensinando a amar ao prximo e a natureza, so entidades que tem como misso principal o ensinamento da espiritualidade e o encorajamento da f, pois atravs da f que tudo se consegue. Usam em seus trabalhos ervas que so passadas para banhos de limpeza e chs para a parte fsica, ajudam na vida material com trabalhos de magia positiva, que limpam a nossa ura e proporcionam uma energia de fora que ir nos auxiliar para que consigamos o objetivo que desejamos, no existe trabalhos de magia que possam lhe dar empregos e favores, isso no verdade, o trabalho que eles desenvolvem o de encorajar o nosso esprito e prepara-lo para que ns consigamos o nosso objetivo. A magia praticada plos espritos de caboclos e pretos velhos sempre positiva, no existe na Umbanda trabalho de magia negativa, ao contrrio, a Umbanda trabalha para desfazer a magia negativa. Eu sei que infelizmente, existem vrios terreiros que praticam esta magia inferior, mas estes so os magos negros, que para disfarar o seu verdadeiro propsito, se escondem em terreiros ditos de Umbanda para que possam atrair as pessoas e desenvolver as suas prticas negativas, com promessas falsas que sabemos nunca so atendidas. Mais graas a Oxal, esses terreiros esto acabando, pois, o povo esta tendo um maior conhecimento e buscando a verdade e atravs desse caminho, de busca da verdade, que esse templo de Umbanda pretende ensinar a todos, o verdadeiro caminho da f. Os caboclos de Umbanda so entidades simples e atravs da sua simplicidade passam credibilidade e confiana a todos que os procuram, seus pontos riscados, grafia sagrada dos Orixs, traduzem a mais forte magia que existe atualmente, atravs desses pontos que so feitas limpezas e evocaes de elementais e Orixs para diversos fins, mais a frente falaremos um pouco mais sobre os pontos riscados de Umbanda. Nos seus trabalhos de magia costumam usar pembas, ( giz de vrias cores imantados na energia de cada Orix), velas, geralmente de cra, essncias, flores, ervas, frutas, charutos e incenso. Todo esse material ser disposto encima de uma mandala ou ponto riscado, para que esse direcione o trabalho.

Quando fazemos um trabalho para uma entidade de Umbanda e colocamos algum prato de comida, como pr exemplo espigas de milho cozidas com mel, esta comida no para o Caboclo comer, espritos no precisam de comida, o alimento que esta ali depositado, serve como alimento espiritual, isto , a energia que emana daquela comida e transmutada e utilizada para o trabalho de magia a favor do consulente, da mesma forma o charuto que a entidade esta fumando usado para limpeza, do consulente atravs da fumaa e das oraes que estas entidades fazem no momento da limpeza, so os chamados passes de Umbanda. Muitas vezes a Umbanda criticada e chamada de baixo espiritismo, pois seus guias fumam e bebem, mais estas crticas se devem a uma falta de conhecimento da magia ritual que a Umbanda pratica, desde o incio, com tanta maestria e poder, e sempre o far para o bem de todos.

OS PRETOS VELHOS

So espritos de velhos africanos que foram trazidos para o Brasil como escravos e que trabalham na Umbanda como smbolos da f e da humildade. Seus trabalhos so de ajuda aqueles que esto em dificuldade material ou emocional, sendo que, o seu trabalho se desenvolve mas para o lado emocional e fsico, das pessoas que os procuram, sendo chamados, carinhosamente de psiclogos dos aflitos. Sua pacincia em escutar os problemas e aflies dos consulentes, fazem deles as entidades mais procuradas na Umbanda, so chamados de Vovs e Vovs da Umbanda. Tambm usam ervas em seus trabalhos de magia e principalmente para rezar pessoas doentes e crianas que esto com mal olhado, suas rezas so conhecidas como poderosas, usam tambm de patus, saquinhos que so depositados elementos de magia e que os consulentes usam no corpo para proteo. Da mesma forma que os Caboclos, os Pretos Velhos usam cachimbos para limpeza espiritual, jogando sua fumaa sobre a pessoa que esta recebendo o passe e limpando a aura de larvas astrais e energias negativas.

OS BOIADEIROS

So espritos de pessoas, que em vida trabalharam com o gado, em fazendas pr todo o Brasil, estas entidades trabalham da mesma forma que os Caboclos nas giras, sesses de encorporao na Umbanda. Usam de canes antigas, que expressam o trabalho com o gado e a vida simples das fazendas, nos ensinando a fora que o trabalho tem e passando, como ensinamento, que o principal elemento da sua magia a fora e a vontade de conquistar, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta. Nos seus trabalhos usam de velas, pontos riscados e rezas fortes para todos os fins.

AS CRIANAS

Estas entidades so a verdadeira expresso da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparncia frgil, so verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma fora imensa, atuam em qualquer tipo de trabalho, mas, so mais procurados para os casos de famlia e gravidez. OS EXUS

So entidades em evoluo, seu trabalho dirigido, principalmente a defe sa dos seus mdiuns e a defesa do terreiro, porm, so muito procurados para resolver os problemas da vida sentimental e material. Costumam trabalhar com velas, charutos, cigarros, bebidas fortes, punhais em seus pontos riscados, pembas brancas, pretas e vermelhas . Devido ao seu temperamento forte e alegre costumam atrair bastante os consulentes , principalmente pr que quando falam que vo ajudar certamente o faro.

OS EXUS NAS SETE LINHAS DE UMBANDA

Linha de Ogum: Exu Tranca Ruas das Almas, Exu tranca Ruas de Embar, Exu Tranca Ruas das Sete Encruzilhadas, Exu Veludo, Exu Sete Encruzilhadas, Exu sete Facas, Exu da Mangueira e outros. Linha de Oxossi: Exu Marab, Exu Tronqueira, Exu Mangueira e outros. Linha de Xang: Exu Marab Toquinho, Exu Labareda, Exu do Lodo, Exu Pedra Negra e outros. Linha de Yorim: Exu Caveira, Exu Tata Caveira, Exu 7 covas, Exu Bananeira, Exu Mulambo, Exu 7 porteira e outros. Linha de Oxal: Exu Tiriri, Exu Veludinho, Exu Gira Mundo, Exu Sete Encruzilhadas e outros. Linha de Yemanja: Todas as Pombagiras. Linha de Yori: Todos os Exus mirins. Para um melhor entendimento passarei agora as sete linhas de trabalho da Umbanda: Linha de Oxal: Esta linha regida pr Jesus Cristo e representa o princpio da criao, a luz divina que coordena todas as outras. Os guias principais desta linha so : Caboclo Urubato de Guia, Caboclo Ubirajara, Caboclo Aymor,

Caboclo Guaracy, Caboclo Guarany e Caboclo Tupy. Estes guias so os chefes de falanges, mais existem os demais guias que pertencem a esta linha e trabalham na caridade, so eles: Caboclo Pena Branca, Caboclo guia Branca, Caboclo Tup, Caboclo Rompe Nuvem, Caboclo Tamoio, Caboclo Gira So l e outros. O astro que rege esta linha o Sol e tem como guardio o anjo Gabriel. Linha de Yemanja: Esta linha regida pr Nossa Senhora da Glria como principal mais tem tambm Nossa Senhora da Conceio, que sincretizada com Oxm, representa a Divina Me, a energia feminina e da natureza da gua, a gestao e a fecundao. Os guias principais desta linha so : Cabocla Yara, Cabocla inday, Cabocla Estrela do mar, Cabocla Nan, Cabocla Sereia do Mar, Cabocla Oxm, Cabocla Ians. Outros guias que trabalham nesta linha so: Cabocla Jandira, Cabocla Iracema, Cabocla Jupira, Cabocla Jacira, Cabocla da Praia, Cabocla Juan, Cabocla Sete Ondas, Cabocla Estrela Dalva e outras. O astro que rege esta linha a Lua e tem como guardio o anjo Rafael. Linha de Xang : Esta linha regida pr So Jernimo como principal, mais, So Joo Batista, So Pedro e So Paulo, tambm regem esta linha como sincretismo de Xang Ka e Agod ou Aganj. Representa a Justia Divina, a lei Krmica, o dirigente das almas, o senhor da balana Universal que afere o nosso estado espiritual. Os guias principais desta linha so : Xang Ka, Caboclo Sete Montanhas, Caboclo Sete Pedreiras, Xang da Pedra Preta, Xang da Pedra Branca, Caboclo Sete Cachoeiras e Xang Agod. Outro s guias que trabalham nesta linha so: Caboclo Cachoeira, Caboclo Junco Verde, Caboclo Gira Mundo, Caboclo Cachoeirinha, Caboclo Sumar, Caboclo Rompe Montanha, Caboclo Ventania, Caboclo Rompe Serra e outros. O astro que rege esta linha Jpiter e tem como guardio o anjo Miguel. Linha de Ogum: Esta linha regida pr So Jorge representa o fogo da Salvao, a linha das demandas da f, das aflies, das lutas e batalhas . Os guias principais desta linha so : Ogum de Lei, Ogum Yara, Ogum Meg, Ogum Rompe Mato, Ogum de mal, Ogum Beira Mar, Ogum Matinada. Outras entidades conhecidas que trabalham nesta linha so: Ogum Sete Espadas, Ogum Sete Lanas, Ogum Sete Escudos, Caboclo Timbiri, Caboclo Tira Teima, Caboclo Humait, Caboclo Rompe Mato, Caboclo Araguar e outros. O astro que rege esta linha Marte e tem como guardio o anjo Samuel. Nesta linha tambm trabalham os Exus de Umbanda. Linha de Oxosse: Esta linha regida pr So Sebastio, representa o Caador das Almas, o mestre que ensina a doutrin a e pratica a catequese dos filhos que o procuram. Os guias principais desta linha so : Caboclo Arranca Toco, Cabocla Jurema, Caboclo Araribia, Caboclo Guin, Caboclo Arruda, Caboclo Pena Branca e Caboclo Cobra Coral. Outras entidades que trabalham nesta linha so : Caboclo Pena Azul, Caboclo Pena Verde, Caboclo Pena Dourada, Caboclo Tupinanb, Caboclo Tabajara, Caboclo Sete Flechas, Caboclo Tupira, Caboclo Tupia, Caboclo Mata Virgem, Caboclo Rei da Mata, Caboclo Pery, Caboclo Rompe Folha, Caboclo Paraguassu, Caboclo Arer, Caboclo Coqueiro, Caboclo Sete Palmeiras, Caboclo Jurem, Caboclo Folha Verde e outros. O astro que corresponde a esta linha Vnus e o guardio o anjo Ismael. Linha de Yori: Esta linha regida pr So Cosme e So Damio, a linha da Ibejada que so as crianas, representa a alegria, a luz da espiritualidade, a

ingenuidade e lealdade infantil. Os guias principais desta linha so: Tupanzinho, Ori, Yariri, Doum, Yari, Damio e Cosme. Outros guias que trabalham neta linha so : Crispim, Crispiniano, Mariazinha, Zequinha, Chiquinho, Luizinho, Joozinho, Paulinho, Luizinha, Ana Maria, Joaninha e outros. O astro que corresponde a esta linha Mercrio, e o guardio o anjo Yoriel. Linha de Yorim: Esta linha regida por So Lzaro e So Roque respectivamente sincretizados com Obalua e Omol, a linha dos pretos velho ou linha das almas, representa a palavra da lei, a linha das magias . composta plos espritos que tem a misso de combater o mal e todas as suas manifestaes. So os Senhores da Magia. Os guias principais desta linha so : Pai Guin, Pai Tom, Pai Arruda, Pai Congo de Aruanda, Maria Conga, Pai Benedito e Pai Joaquim. Outras entidades que trabalham nesta linha so : Pai Joo, Pai Jacob, Vov Ana, Vov Cambinda, Pai Cipriano, Pai Simplcio, Tia Chica, Pai Chico, Pai Miguel, Vov Catarina, Pai Congo do Mar, Pai Man, Pai Antnio, Pai Congo, Pai Moambique, Pai Z, Pai Fabrcio, Pai Jovino, Pai Toms, Vov Luiza e outros. O astro que corresponde a esta linha Saturno e o guardio o anjo Iramael. Estas so as Sete Linhas de Umbanda e seus guias principais, existem outros guias que no foram citados, mais no d para falar todos os nomes das entidades que trabalham nas giras da nossa querida Umbanda.

OS TRABALHOS DESENVOLVIDO NA UMBANDA

A Umbanda trabalha com sesses pblicas, onde os espritos guias incorporam em mdiuns preparados e atravs da palavra de amor ajudam a todos que os procuram. Trabalha tambm com a magia para desfazer encantos malficos e para limpar a aura dos que precisam. Todos os trabalhos desenvolvidos na UMBANDA so executados pr entidades guias como caboclos, pretos velhos, crianas, boiadeiros e exus, que so espritos em evoluo mais prximos a ns do plano terrestre e guias orientais que trabalham na cura de males fsicos e espirituais.

AS CORES E ELEMENTOS DE CADA ORIX NA UMBANDA

OGUM - A cor vermelho e branco, predominando o vermelho, sua erva folha de arueira, mangueira, espada de so jorge, seu smbolo a espada, sua saudao ogunh patacur ogum, sua guia de cristal em contas vermelhas e brancas com firma vermelha, sua pedra a gata de fogo, rub, srdio e garnet, sua essncia violeta, seu metal o ferro, seu nmero o trs, sua comida preferida inhame acar assado com palitos de dendezeiro, ele come tambm feijo preto cozido com camaro seco dend e cebola, feijoada, inhame cozido com mel, sua bebida o vinho de palma ou vinho tinto ou cerveja branca, sua fruta manga espada, seu dia tera-feira, sincretizado com So Jorge.

OXOSSI - A cor verde, vermelha e branca predominando o verde, sua erva folha de guin, peregum, mangueira, seu smbolo o arco e a flecha, sua saudao okear oxossi coqu mai, sua guia de cristal verde, vermelha e branca com firma branca, sua pedra jasper verde, quartzo verde, esmeralda, sua essncia eucalipto, sndalo, seu metal o lato branco, seu nmero o cinco, sua comida o axox, milho de galinha cozido com coco e mel, sua bebida o vinho rosado ou tinto, sua fruta caj, maracuj, mamo, seu dia quinta-feira, sincretizado com So Sebastio. XANG - Sua cor o marrom, sua erva elevante, abre caminho, manjerico, seu smbolo a machada e o raio que ele divide com ians, sua saudao ka kabecil, sua guia de contas de cristal marrom, sua pedra topzio e citrino, sua essncia de morango, seu metal o bronze e o cobre, seu nmero o seis, sua comida o amal, quiabos cortados em rodelas pequenas refogado com dend, cebola e camaro seco com 7 ou 9 quiabos inteiros formando a sua coroa ou quiabos contados em cruz amassados com mel, o ajeb, sua bebida cerveja preta, sua fruta caqu, manga rosa, mamo, caj manga, seu dia quarta-feira, sincretizado com so Jernimo e so Joo Batista. OXAL - Sua cor o branco, sua erva boldo, manjerico, seu smbolo o opachor, cetro de metal branco com os smbolos da criao, sua saudao acheuepa bab, sua guia de contas brancas de loua com firma branca, sua pedra o cristal branco, sua essncia de alfazema e mirra, seu metal o ouro amarelo e branco e o estanho, seu nmero o 16 e o 10, sua comida a canjica de milho branco cozida com mel e o aca no leite de coco, sua bebida e o alu de oxal ou vinho de palma, sua fruta pra, uva verde, ma verde, seu dia sexta-feira, sincretizado com Jesus Cristo. EX - Sua cor o vermelho e preto, sua erva folha da fortuna, seu smbolo o tridente, sua saudao laroi cobaral ex mojub , sua guia vermelha e preta de loua ou cristal, sua pedra a gata de fogo ou gata vermelha, sua essncia cedro ou verbena, seu metal o ferro que ele divide com ogum e o mercrio, seu nmero o sete, sua comida o pad de ex, farinha de mesa ou fub misturados com dend ou cachaa em um alguidar, sua bebida a cachaa ou bebidas fortes, sua fruta caj e amndoa, seu dia segunda-feira, tm como guardio Santo Antnio. OBALUA - Sua cor o preto e branco, sua erva canela de velho, guin, seu smbolo o braj de bzios, xaxar, instrumento de obalua como um chocalho, sua saudao atot ajoberu, sua guia de contas pretas e brancas de loua, sua pedra a turmalina negra e nix, sua essncia de cravo e canela, seu metal o bronze, seu nmero o 21 e o 9, sua comida o doburu milho de pipoca estourados na areia da praia, sua bebida o vinho de palma e o alu de obalua ou vinho moscatel, sua fruta fruta do conde, abacaxi, seu dia segunda-feira, sincretizado com So Lzaro ou So Roque. OXUMA - Sua cor so as cores do arco-ris, sua erva o pente de oxumar e a folha de tangerina, seu smbolo o arco-ris e a cobra, sua saudao arroboboi, sua guia de contas amarelas e verde de loua com firma verde, sua pedra a turmalina colorida ou melancia como conhecida, sua essncia de bergamota ou de rosas, seu metal o ouro amarelo e o lato branco ou amarelo, seu nmero o 13, sua comida batata doce cozida amassada com mel e dend colocadas em forma de cobra, sua bebida o alu de oxumar e vinho branco, sua fruta uva rosada, melancia, seu dia sbado, sincretizado com So Bartolomeu. O arco-ris o elemento da natureza que representa Oxumar.

OXM - Sua cor o azul e branco, sua erva folha de colnia, oriri e lrios, seu smbolo o espelho e o corao, sua saudao oraieie, sua guia de contas azuis e brancas de cristal com firma azul, sua pedra a sodalita e a pirita, sua essncia anglica, seu metal o ouro amarelo, seu nmero o 6 e o 8, sua comida o omolocum, feijo fradinho cozido refogado com dend camaro seco e cebola, sua bebida o alu de oxum, sua fruta melo, uva verde, seu dia sbado, sincretizado com Nossa Senhora da Conceio. IANS - Sua cor o amarelo ou coral, sua erva espada de ians ou para raio, seu smbolo o raio, sua saudao eparei oy, sua guia de contas amarelas de loua ou cristal, sua pedra o quartzo rosa, sua essncia benjoim, seu metal o bronze e o cobre, seu nmero o 7 e o 9, sua comida acaraj feito com feijo fradinho descascado e modo misturado com cebola e camaro seco e fritos no dend, mel ou azeite doce, sua bebida o alu de ians, sua fruta a manga rosa, seu dia quarta-feira, sincretizada com Santa Brbara. YEMANJ - Sua cor o branco cristal, sua erva santa luzia , rama de leite e colnia, seu smbolo o peixe e a estrela de cinco pontas, sua saudao odoi erui yemonj, sua guia de cristal, sua pedra a prola e a turquesa, sua essncia de jasmim, seu metal a prata e o ouro branco, seu nmero o 10, o 7 e o 12, sua comida o peixe assado ou cozido com azeite doce camaro seco e cebola ou a canjica cozida com mel e ma em rodelas, sua bebida o alu de yemanj, sua fruta a ma, pra e uvas verdes, seu dia sbado, sincretizada com Nossa Senhora da Glria. NAN - Sua cor o violeta ou roxo, sua erva o manjerico da folha roxa, folha de limo, seu smbolo o ibiri que ela traz na mo para afastar a morte, sua saudao saluba nan boruqu, sua guia de contas de cristal roxa, sua pedra a ametista, sua essncia de limo, seu metal o estanho e o bronze, seu nmero o 7 e o 21, sua comida feijo preto cozido com folha de taioba cebola e camaro seco, repolho roxo cozido com arroz cebola e camaro seco, sua bebida o alu de nan, sua fruta o limo e a laranja, seu dia sbado, sincretizada com Santana.

OS SACRAMENTOS DA UMBANDA

Umbanda trabalha com alguns sacramentos que so parecidos com os da Igreja Catlica, que so: casamento, funeral e batismo. O casamento realizado pelo guia chefe da casa ou pelo sacerdote responsvel plo centro, e no pertence s aos mdiuns da casa, qualquer um que deseje casar-se na Umbanda pode pedir este sacramento. O funeral realizado pelo sacerdote do terreiro e sofre alteraes de acordo com a condio do morto, se inicido na Umbanda ou no. O batismo realizado sempre plo guia chefe do terreiro e pode ser para crianas ou adultos e tambm no se restringe apenas aos mdiuns da casa. Os outros sacramentos da Umbanda so referentes aos graus de iniciao dos

mdiuns da casa, so eles: Amaci: ritual de lavagem da cabea do mdium, j desenvolvido, com ervas e outros elementos rituais, que consiste na preparao da vibrao deste mdium para encorporar o seu guia protetor de umbanda, que se manifestar no ritual e dir qual o trabalho que aquel e mdium ir desenvolver na umbanda. Confirmao: ritual para mdiuns que completam 21 anos de idade carnal, e j pertencem a umbanda e possuem o amaci. Deitadas: ritual em que o mdium da casa recolhido com oferendas para o seu orix e exs para fortalecer a sua mediunidade. Feitura: ritual de iniciao na umbanda que consiste em vrios rituais de limpeza e em um recolhimento, que pode variar de 3 a 7 dias, de acordo com o orix da pessoa, e sada do orix principal e do guia protetor do mdium. Coroao: para mdiuns j com feitura e que possuem a misso de se tornarem zeladores de umbanda. Todos estes rituais so realizados pelo zelador do terreiro acompanhado pelo pai pequeno da casa.

APRESENTAO DAS ENTIDADES

Ao penetrarmos neste assunto, sabemos, de antemo, que vamos contrariar uma grande parte do movimento umbandista, ainda aferrada a antigas vises, porm, nosso objetivo separar o joio do trigo, pela estranha confuso que o fanatismo, irmo do feiticismo, faz das Formas ou Roupagens Flu dicas que os Orixs, Guias e Protetores usam nosso movimento UMBANDISTA. No devemos, em absoluto, aceitar as descries fantsticas que "videntes", intoxicados de animismo, fazem de supostas entidades Alguns vem Oguns Japoneses, Mongis, Tibetanos e at Romanos, de couraas, espadas ou cimitarras flamejantes, quando no um "Xang" chins, na aparncia de um velho mandarim...Outras vezes, afirmam que Oxossi um jovem hindu ou italiano, de cabelos semicompridos, com um manto prpura ou um homem de cor morenajambo, com uma faixa na cinta e trs flechas enfiadas no corpo, tal e qual o modelo fabricado pelos fabricantes de santo. A umbanda a Lei regida por princpios e regras em harmonia que no podemos alterar pela simples vontade; todos os que conscientemente, tentaram alter-la, sofreram diferentes dissabores. Repetimos e afirmamos: a Umbanda o movimento do Crculo Inicial do Tringulo e este, o Ternrio ou a Trade, que exterioriza suas vibraes atravs das Trs Formas ordenadas pela Lei, que so msticas pois simbolizam: A pureza, que nega o vcio, o egosmo e a ambio; A simplicidade, que o oposto da vaidade, do luxo e da ostentao;

A humildade, que encerra os Princpios do amor, do sacrifcio, e da pacincia, ou seja, a negao do poder temporal... As trs formas que simbolizam estas virtudes so as de Crianas, Caboclos e Pretos-Velhos, que ainda traduzem: o Princpio ou Nascer, o Meio ou a Plenitude da Fora e a Velhice ou o Descanso, isto a conscincia em calma, o abandono das coisas materiais...o esquecimento do ilusrio para o comeo da realidade. No entanto, o Esprito, o nosso eu Real, jamais revelou, nem revelar, a sua verdadeira essncia e "forma", compreenda-se bem, sua "forma-essencial". Ele externa sua conscincia, seu livre arbtrio, por sua alma, pelo corpo mental, que engendra os elementos para a formao do denominado Corpo Astral ou Perisprito, que uma "forma durvel", fixa, podemos dizer. Tentaremos ento explicar, que o esprito no tem Ptria, porm, conserva em si ou forma a sua alma pelos caracteres psquicos de vrios renascimentos, em diferentes Ptrias. No entretanto, o conjunto desses caracteres psquicos experimentais contribui para formar a sua personalidade moral e mental, influindo decisivamente na "forma" de seu corpo astral e mesmo na fsica quando encarnado. Poder, pelo resgate, elevar-se ou evoluir tanto, espiritualmente, que sua imediata condio estando de tal forma purificada, anula completamente os caracteres pessoais de sua ltima encarnao, e o seu corpo astral pode tomar uma "forma etrica" que apaga, em aparncia, aquela que caracterizou esta passagem pelo "mundo da forma humana". Assim, devemos concluir que existe maior quantidade de formas astrais feias, baixas, de aspectos brutais, reveladoras do atraso mental de seus ocupantes espirituais, do que formas belas que expressam a LUZ, a conscincia evolutiva. Os ocupantes das formas que revelam um Karma limpo, uma iluminao interior, que so chamados a cumprir misso na Lei de Umbanda, e por seus conhecimentos e afinidades, so ordenados em uma das Trs Formas j citadas... velando assim suas prprias vestimentas karmnicas. Esta metamorfose comum aos que tomam a funo de Orixs ou Guias que assim procedem, escolhendo por afinidade uma dessas formas em que muito sofreram e evoluram numa encarnao passada. Para os que esto classificados como Protetores, em quase maioria, no se faz necessrio essa transformao, porque conservam ainda uma das trs formas em seus corpos astrais, quais sejam: CABOCLOS,CRIANAS e PRETOS - VELHOS. Saibam todos que tudo isso no mera concepo nossa; obedece a lgica, ao estudo e a experincia, verificadas em centenas de aparelhos(mdiuns), atravs das respostas de suas entidades sobre o assunto. Seno, vejamos na mais simples e clara das provas: perguntem, atravs de um bom aparelho(mdium) que no seja do qualificado de "consciente" a qualquer Guia, quer de Xang, Ogum, Orixal, Yemanj, etc, se ele japons, chins, ingls ou italiano... Na certa responder que no, pois, no momento, est ordenado por uma dessas vibraes ou linhas, e dir por exemplo: sou um ogum, orix e caboclo ou dir, Caboclo X da Falange de Ogum Yara, Ogum Meg ou Ogum de Lei, etc... Se forem entidades que se apresentam como Crianas, respondero por exemplo:

sou Yariri, orix da vibrao ou linha de Yori, ou ento, sou "X" da falange de Yariri, Doum ou Ori, etc.Perguntem, ainda, a um que se apresente como Preto-Velho, e ele dir que Pai "X", por afinidade, um Congo, um Angola, um Cambinda, etc. Da Vibrao de Yorim, ou da Falange de um Pai-Arruda, Pai-Guin, Pai-Tom que so orixs, isto , chefiam Legio ou Falange. Como podero compreender, tudo gira e se expressa nas Trs Formas, ou seja, na Trade, que, por analogia, o reflexo da Trilogia Sagrada, o Ternrio Humano, sintetizado na Unidade que a manifestao de DEUS. "O nmero trs reina por toda parte no Universo" disse ZOROASTRO, e este Universo Trplice em suas trs esferas concntricas; o Mundo Natural, o Mundo Humano, e o Mundo Divino. At no homem so trs as partes que o formam: Corpo, Alma, Esprito. Porque foi da combinao de T rs Foras Primordiais (Esprito, Alma, Matria) que surgiu a forma dos seres que povoam os Universos dentro do Cosmo, limitado e ilimitado em si mesmo. Ainda a fora sagrada do nmero trs que forma os cultos trinitrios. Exemplos: na ndia com BRAHMA, VISNU e SHIVA; a prpria unidade do cristianismo com o PAI, o FILHO e o ESPRITO SANTO; no EGITO OSRIS, RIS e HROS; na CHINA, BRAHMA, SHIVA e BUDA; na PRSIA de ZOROASTRO, era OZMUD, ARIHMAN e MITRA; na primitiva GERMNIA, era VOTAM, FRIGA e DINAR; os ORFCOS, na Grcia, apelidavam de ZEUS, DEMTER e DIONISIUS; na antiga CANAAM era BAAL, ASTART e ADONIS ECHEMUN...e os CABIRAS, povos de inconcebvel Antigidade, regiam seus mistrios de forma trinitria, com EA (pai), ISTAR (me) e TAMUZ (filho) e por fim vamos chegar Umbanda com IAMBY(ZAMBY) YEMANJ e ORIXAL (ou OXAL). Citamos tudo isso, para que possa conceber, com provas comparadas, que as formas na Umbanda de Crianas, Caboclos e Pretos-Velhos, obedecem a uma Lei. No simples imaginao de A ou B. Segue o mistrio do nmero trs... a confirmao de uma trilogia religiosa. Quando chamada apresentao desses Espritos, cremos ter ficado patente que o fazem sempre e invariavelmente dentro dessas trs roupagens fludicas como Orixs, Guias e grande percentagem dos que chamamos de Protetores, porque, parte destes, no necessita dessa adaptao, por j conservarem como prprias. Nesta altura, faz-se necessrio uma elucidao: sabemos, pelos ensinamentos dos Orixs, que essa Lei, essa Umbanda, vivente em outros pases, talvez no definida ainda com este nome, porm, os princpios e regras sero os mesmos. Quanto s "formas" so ou podero ser as trs que simbolizem, nestes pases, os mesmos qualificativos que os nossos, ou sejam os mesmos no Brasil(Pureza,Simplicidade e Humildade). Agora por suas apresentaes nos aparelhos (mdium) devemos compreender como:caractersticas trplices das manifestaes chamadas incorporativas, que se externam: Pelas flexes fisionmicas, vocais e psquicas; Pelo ponto cantado ou prece; Pelos sinais riscados, ou pontos de pemba; E essas caractersticas, salvo situaes especiais, so inalterveis em qualquer aparelhos, cujo Dom real o qualifique como Inconsciente(totalmente dirigido) ou Semi-Inconsciente(parcialmente dirigido). Ento vamos passar a identificar, de um modo geral, os sinais exteriores, os fludos atuantes e as tendncias principais dos Orixs, Guias e Protetores, atravs de suas

"mquinas transmissoras" pelas Vibraes ou Linhas, em nmero de SETE: LINHA OU VIBRAO DE ORIXAL - Estas Entidades usam roupagem de Caboclos. So as mais perfeitas nas manifestaes. No fumam, mesmo no grau de Protetores, e no gostam de ser solicitadas sem um motivo imperioso alm das 21 horas. Suas vibraes fludicas comeam se fixando pela cabea, por cima, na altura da glndula pineal e vai at aos ombros, com uma sensao de friagem pelo rosto, trax, e certo nervosismo que se comunica de leve ao Plexo Solar. A respirao faz-se quase somente pela narina direita, entrecortada de suspiros longos. O movimento que indica o controle na matria vem com um sacolejo quase que geral no corpo. Falam calmo, compassado e se expressam sempre com elevao, conservando a cabea do aparelho(mdium), ora baixa ora semi levantada... Seus pontos cantados so verdadeiras invocaes de grande misticismo, dificilmente escutados hoje em dia, pois raro assumirem uma "chefia de cabea" e quase nunca uma funo auxiliar efetiva (um dos Orixs Chefes, seno o mais antigo, o Caboclo Urubato; o autor, em seu eterno "peregrinar" em incontveis "terreiros", teve momentos de verdadeira "agonia mental" quando era obrigado a cumprimentar "aparelhos" com "encosto" de Exu, dizendo-se, por vaidade ou puro animismo, ser aquela entidade. Esta "agonia" era por ver as tremendas falhas da "representao", vistas e sentidas por seus prprios companheiros, que olhavam a "cena" divertidos e irnicos). Baixam raras vezes e s o fazem a mido, quando encontram a mediunidade de um ou outro em excelente estado mental, e moral. Seus sinais riscados so quase sempre curvos e formam desenhos de grande beleza: do a Flecha, Chave e Raiz. As entidades apresentam-se invariavelmente calmas, quase no falam, consultam pouco e no assumem "chefia de cabea", porm so sempre auxiliares. LINHA OU VIBRAO DE YEMANJ - Fazem sentir seus fludos de ligao pela cabea, braos e joelhos. Balanam o corpo do aparelho (mdium) suavemente, levantando os braos em sentido horizontal, flexionando e tremulando as mos, arfando um pouco o trax, pela elevao respiratria e balanando a cabea, tomam o controle do mdium. No do gemidos lancinantes nem fazem corrupios com um copo de gua seguro pelas mos no alto da cabea como se estivessem em exibio circense. Gostam, isso sim, de trabalhar com gua salgada ou de mar, fixando vibraes, porm serenos sem encenaes. Suas preces cantadas ou "pontos" tem o ritmo triste, falam sempre no mar e em Orixs de sua linha. Seus pontos riscados so de contornos longos e do a Flecha, a Chave e a Raiz. LINHA OU VIBRAO DE YORI - Essas entidades, altamente evoludas, externam pela mquina fsica, maneiras e vozes infantis, mas de modo sereno, s vezes apenas um pouco vivas. Nunca essas ridicularias, onde certos "cavalos", usando e abusando do chamado Dom "consciente", expelem seus subconscientes atulhados de superties e vcios de origens, com gritos e " representaes fteis."

Atiram seus fludos sacudindo ligeiramente os braos e as pernas e tomam rapidamente o aparelho pelo mental. Gostam quando no plano de Protetores, de sentar no cho e comer coisas doces, mas sem desmandos. Do consultas profundas e so os nicos que adiantam algumas provaes que ainda temos que passar, se insistirmos nisso. Tornamos a lembrar, isso, apenas se estiverem em aparelhos(mdiuns) de excelente grau medinico. Suas preces cantadas falam muito em Papai e Mame do Cu e em mantos sagrados. So melodias alegres, umas vezes, tristes , e no esses ritmos estilizados que comum ouvirmos. Seus pontos riscados so curtos e bastante cruzados pela Flecha, Chave e Raiz. LINHA OU VIBRAO DE XANG - Essas entidades usam a forma de Caboclos, e se entrosam no Corpo Astral de maneira semibrusca, refletindo-se em arrancos no fsico; suas vibraes atingem logo o consciente do aparelho (mdium), forando -o do trax a cabea, em movimentos de meia rotao e pela insuflao de suas veias do pescoo, com acelerao pronunciada do ritmo cardaco, na respirao ofegante, at normalizarem seu domnio fsico. Emitem no um urro histrico alucinado que traduzem como "KA -", acentuando as slabas, e sim uma espcie de som silvado, da garganta para os lbios, que parece externar o rudo de uma cachoeira ou de um surdo trovejar... No gostam de falar muito. Seus pontos cantados so srias invocaes, de imagens fortes e podem ser cantados em vozes baixas. Seus pontos de pemba ou sinais riscados fixam o mistrio da Flecha, Chave e da Raiz. LINHA OU VIBRAO DE OGUM - Tm a forma de Caboclos. Estas entidades vibram tambm com fora sobre o Corpo Astral, fixando seus fludos pelas costas e cabeas, precipitam a respirao e tomam o controle do fsico, quando o alteram para um porte desempenado.Geralmente do uma espcie de "brado" que, num bom aparelho, se entende bem as duas slabas da palavra OG-UM, como invocao Vibrao que o ordena. Jamais esses brados podem ser confundidos com certos "uivos e latidos" que se escutam em "alguns" lugares, em pessoas que se dizem mediunizadas(encorporadas), com esgar e olhos injetados de vermelho, que indicam bebida alcolica ou auto sugesto. Esses espritos gostam de andar de um lado para outro e falam de maneira forte, vibrante e em todas suas atitudes demonstram vivacidade. Suas preces cantadas ou pontos traduzem invocaes para a luta da f, demandas, etc. Seus pontos riscados so semicurvos e revelam a fora da Lei de Pemba pela Flecha, Chave e Raiz. LINHA OU VIBRAO DE OXOSSI - Tm a forma de Caboclos; os Orixs, Guias

e Protetores so suaves em suas apresentaes ou incorporaes. Jogam seus fludos pelas pernas, com tremores e ligeiras flexes das mesmas(nesta altura daremos um alerta aos irmos de todos os graus que forem aparelhos em funo de chefia: de proporo assustadora que se observa na maioria dos aparelhos que diz incorporar caboclos, principalmente de Oxossi , um vcio ou uma propenso oriunda do subconsciente, fortemente influenciado por "conhecimentos externos ", em simularem um aleijo da perna, geralmente a esquerda, como se todos os espritos, na forma de caboclos, fossem ou tivessem sido defeituosos da dita perna. Um Orix de luz, um Guia evoludo, no conserva em sua forma astral, essa mazela, que deixou atravs do resgate purificador dos erros que geraram aquela encarnao, que ficou apenas como experincia de uma fase escura de seu passado...talvez que, um ou outro, no grau de Protetores, por necessidade de seu prprio KARMA, conserve essa conseqncia, mas da generalizar o hbito, no passa de infantilidade, ou ento, acham que devem conservar uma perna flexionada, conforme a tem a imagem de S. Sebastio, supondo que todos os caboclos so seus enviados e obrigados a manter a mesma postura...) Assim, como vnhamos dizendo, essas entidades fluem suavemente pela cabea at a posse total ou parcial. Falam de maneira serena e seus passes so calmos, assim como seus conselhos e trabalhos. Suas preces cantadas traduzem beleza nas imagens e na msica: so invocaes, geralmente tristes, as foras da Espiritualidade e da Natureza. Os pontos riscados so de sinais elegantes, pela Flecha, Chave e Raiz. LINHA OU VIBRAO DE YORIM - Essas entidades so verdadeiros magos, senhores da experincia e do conhecimento em toda espcie de magia. So os Orixs-Velhos da Lei de Umbanda - So donos dos mistrios da "Pemba" nos sinais riscados, da natureza e da Alma Humana. Tm a forma de pretos-velhos e se apresentando humildemente, falando um pouco embrulhado, mas, sendo necessrio, usam a linguagem correta do aparelho(mdium) ou do consulente. Geralmente gostam de trabalhar e consultar sentados, fumando cachimbo, sempre numa ao de fixao e eliminao, atravs de sua fumaa. Falam compassados e pensando bem no que dizem. Rarssimamente assumem chefia de cabea, mas invariavelmente so os auxiliares dos outros Guias, ou seja, o "brao-direito". Seus fludos so fortes , porque fazem questo de "pegar bem" o aparelho(mdium). Comeam suas vibraes fludicas de chegada, sacudindo com certa violncia a cabea. Cansam muito o corpo fsico, pela parte dos rins e membros inferiores, com a posse do aparelho, conservando-o sempre curvado. Seus fludos de presena vem como uma espcie de choque nervoso sobre a matria e emitem um resmungado da garganta aos lbios, quando se consideram firmes na incorporao. Os pontos cantados so os mais tristes entre todos e revela um ritmo compassado,

dolente, melanclico; traduzem verdadeiras preces de humildade. Os pontos riscados obedecem a uma srie de sinais entrelaados, as vezes reto, outros em ngulo. Temos encontrados neles, semelhantes a certas letras dos alfabetos primitivos ou templrios e do logo os trs sinais riscados expressivos da Flecha, Chave e Raiz. Outrossim: nas "formas" de pretos e pretas-velhas, existem os que se apresentam, por afinidade, como um angola, um cambinda, um congo,etc, e costumam at conservar em sua "forma astral", certa reproduo de caractersticas que identificavam chefia, funo,etc, entre os povos da raa negra, muito comum entre os que so qualificados como Protetores. Estas afinidades tambm so semelhantes nos espritos que tm a forma de caboclos, comum aos que possuem ainda o evolutivo de protetores. Quanto a "forma" ser nova ou velha, no altera a essncia da coisa, pois no fundo, o mesmo. Essas so, em sntese, a "milonga" das Trs Formas em suas apresentaes na UMBANDA. Somente os SETE ORIXS principais de cada linha so no incorporantes... porm, j o dissemos algumas vezes, excepcionalmente, conferem suas vibraes diretas sobre UM ou no mximo SETE aparelhos(mdiuns), quando, dos espaos siderais, eles observam a Lei sendo chafurdada e confundida na idolatria, como o est sendo nos tempos presentes... Certa maioria continua "reverenciando" esttuas a granel, de bruxos e bruxas e de supostas representaes de EXU com serpentes, ferro, cornos, capas pretas ou vermelhas do suposto DIABO da MITOLOGIA... Tudo isso, em crescendo assustador e deprimente, pois que, j so existentes em dezenas e dezenas de "terreiros", sendo cultuados com "comes e bebes..." E ento que essas vibraes diretas se fazem ouvir atravs das vozes dos pequeninos que se tornam grandes, quando se trata de recompor as VERDADES PERDIDAS que refletem a prpria LEI do VERBO. Obs: Este Captulo, pertence a Portentosa obra UMBANDA de TODOS NS, terceira Edio de 1969, escrita pelo Grande Mestre e profundo conhecedor dos MISTRIOS de UMBANDA, W.W. da MATTA e SILVA. Vejam, caros irmos, a quantos anos foi escrita esta obra que continua atualizadissma. Ns no poderamos nos furtar de colocar este captulo, para discernimento e estudo de nossos irmos, que tanto anseiam por conhecimento e luz, esperando ter contribudo um pouco , levando estes conhe cimentos a todos os irmos. Se algum irmo, desejar estudar, aconselhamos se for possvel as obras de W.W. da Matta e Silva, que se encontram para vender, assim como de seu discpulo F. Rivas Netto, assim como outros. Agradecemos a leitura destas pginas e esperamos que muitos possam tirar proveito, pedindo a OXAL, que ilumine todos os nossos passos, derramando sobre ns a sua Luz Divina.

COMANDOS E REPRESENTAES DAS LINHAS DE UMBANDA

Por serem um conjunto de vibraes que atuam sobre todos os seres encarnados, as Linhas de Umbanda tm Comandos definidos e Representantes junto s outras linhas, para evitar entre choques e harmonizar melhor as freqncias, sendo o seu principal escopo o bem estar do ser encarnado. Ditos Representantes, comparamse Diplomatas com suas imunidades, e ascendncia direta sobre os seus afins. A seguir damos a relao dos Comandos e Representantes entre as 7 Linhas da Umbanda. LINHA DE OXAL

Caboclo Tupi - Representante de Oxal na Linha das Almas Caboclo Guarani - Representante de Oxal na Linha de Oxssi Caboclo Aymor - Representante de Oxal na Linha de Ogum Caboclo Guaracy - Representante de Oxal na Linha de Xang Caboclo Ubirat - Representante de Oxal na Linha de Ibeji Caboclo Ubirajara - Representante de Oxal na Linha de Senhoras Caboclo Urubato da Guia - Comando da Linha de Oxal LINHA DAS SENHORAS

Cabocla Janaina - Representante das Senhora na Linha das Almas Cabocla Jupissiara - Representante das Senhoras na Linha de Oxssi Cabocla Jupiara - Representante das Senhoras na Linha de Ogum Cabocla Jussara - Representante das Senhoras na Linha de Xang Cabocla Jacira - Representante das Senhoras na Linha de Ibeji Cabocla Jandira - Comando da Linha das Senhoras Cabocla Jupira - Representante das Senhoras na Linha de Oxal LINHA DE IBEJI

Yarir - Representante de Ibeji na Linha das Almas Crispiniano - Representante de Ibeji na Linha de Oxssi Crispim - Representante de Ibeji na Linha de Ogum Or - Representante de Ibeji na Linha de Xang. Doum - Comando da Linha de Ibeji Damio - Representante de Ibeji na Linha das Senhoras Cosme - Representante de Ibeji na Linha de Oxal LINHA DE XANG

Xang Abomi - Representante de Xang na Linha das Almas Xang Aganj - Representante de Xang na Linha das Almas Xang Alafim - Representante de Xang na Linha de Ogum

Xang Ka - Comando da Linha de Xang Xang Agojo - Representante de Xang na Linha de Ibeji Xang Alufam - Representante de Xang na Linha das Senhoras Xang Agod - Representante de Xang na Linha de Oxal LINHA DE OGUM

Ogum Meg - Representante de Ogum na Linha das Almas Ogum Rompe Mato - Representante de Ogum na Linha de Oxssi Ogum Guerreiro - Comando da Linha de Ogum Ogum de Nag - Representante de Ogum na Linha de Xang Ogum Dil - Representante de Ogum na Linha de Ibeji Ogum Beira Mar - Representante de Ogum na Linha das Senhoras Ogum de Mal - Representante de Ogum na Linha de Oxal LINHA DE OXSSI

Caboclo Arruda - Representante de Oxssi na Linha das Almas Caboclo Pena Verde - Comando da Linha de Oxssi Caboclo Araribia - Representante de Oxssi na Linha de Ogum Caboclo Cobra Coral - Representante de Oxssi na Linha de Xang Caboclo Guin - Representante de Oxssi na Linha de Ibeji Cabocla Jurema - Representante de Oxssi na Linha das Senhoras Caboclo Pena Branca - Representante de Oxssi na Linha de Oxal LINHA DAS ALMAS

Vov Maria Conga - Comando da Linha das Almas Vov Arruda - Representante das Almas na Linha de Oxssi Pai Benedito - Representante das Almas na Linha de Ogum Pai Tom - Representante das Almas na Linha de Xang Pai Joaquim - Representante das Almas na Linha de Ibeji Rei Congo - Representante das Almas na Linha das Senhoras Pai Guin - Representante das Almas na Linha de Oxal A linha de Exus, outra linha independente, assim como Ibeji, engloba -se no plano nmero 1 da Umbanda, atravs do qual tem se acesso aos planos positivos, por mrito e evoluo, conseguidos atravs do trabalho de sapa. Ex a Polcia de Choque da Umbanda, quem cobra na hora e tambm quem tem maior ligao com os seres encarnados. Existem trs tipos de Exu, saber: EXU PAGO: aquele que no sabe distinguir o Bem do Mal, trabalha para quem pagar mais. No confivel, pois se pego, castigado pelas falanges do Bem, ento volta-se contra quem o mandou. EXU BATIZADO: todo aquele que j conhece o Bem e o Mal, praticando os dois conscientemente; so os capangueiros ou empregados das entidades, cujo

servio evoluem na prtica do bem, porm conservando suas foras de cobrana. EXU COROADO: aquele que aps grande evoluo como empregado das Entidades do Bem, recebem por mrito, a permisso de se apresentarem como elementos das linhas positivas, Caboclos, Pretos Velhos, Crianas, Oguns, Xangs e at como Senhoras. Elemento e fora da natureza: fogo Dia da semana: segunda-feira Chakra atuante: bsico ou sacro Planeta regente: Saturno e Pluto Nota musical: d Cor vibratria: vermelho (totalmente), variando a tonalidade de acordo com sua evoluo Cor representativa: vermelho e preto, branco e preto, preto e amarelo (vide nota especial no final do captulo *) Cor do colar (guia): vermelho e preto, branco e preto, preto e amarelo, como acima Saudao: Aru-Exu, Ar-Exu ou Laroi-Exu Negativo: Quiumbas Amal: carne de porco ou de boi crua, cabrito, galinha preta, farofa com azeite de dend, pimenta da costa, pipoca sem sal e sem acar, banana d'gua Ot: cachaa para os machos e champanhe ou anis para as fmeas Local de entregas: encruzilhadas, cemitrios, praias, lodo, pedreiras, etc. Encruzilhadas abertas: para todos Exus (indistintamente) Encruzilhadas fechadas: para todos os Exus (indistintamente) Porteira de Curral: Exu das Sete Porteiras Encruzilhadas Mistas: Exus mirins, etc... Encruzilhadas em "S" ou curvas: Exu Tira-teima Encruzilhadas em p de galinha: Dona Pomba-gira Encruzilhadas de estrada de ferro: Dona Maria Padilha Encruzilhadas de caminho do mato: Dona Maria Molambo NOTA: Nas curvas em S nunca se caminha pelo lado do ngulo da curva. Nunca se deve atravessar as encruzilhadas em diagonal, principalmente as de dentro do cemitrio. Ao utilizar-se uma porteira de curral, entra-se pelo lado direito e sai-se pelo esquerdo. Nota especial da cor representativa e dos colares (guias) * Vermelho e preto: para todos os EXUS de encruzilhadas. Preto e branco: Para todos EXUS com chefia, independente do local a que pertena. Preto e amarelo: Exclusivas para os EXUS da Calunga Pequena (cemitrio).Autor:Rodrigo Romo Fonte:http://www.shtareer.com.br

PRECEITOS

Como em todo e qualquer dogma, a Umbanda tambm faz uso de preceitos especficos e predeterminados. Na Umbanda os preceitos so, abstenes voluntrias, em benefcio da positivao ou negativao de cada um, e se dividem em 3 grupos distintos, saber:y y y

Primordial Opcional Ocasional

PRIMORDIAL: o preceito indispensvel todos os mdiuns sem exceo, como preparativo para os trabalhos medinicos na sesses de terreiro, e se dividem em 7 itens: 1. Iseno de sexo, pelo menos, 8 horas antes do incio dos trabalhos medinicos. 2. Iseno de ingesto de produto animal que dependa do sacrifcio do mesmo, inclusive peixes, iseno esta partir de 24 horas antes do trabalho medinico. 3. Iseno nas 12 horas anteriores ao trabalho medinico, de maus pensamentos, (dio, orgulho, inveja, vaidade) 4. Uso de roupa apropriada e pr determinada para o trabalho medinico. 5. Banho de descarga, conforme determinado cada um. 6. Pontualidade ao incio da corrente fraterna. 7. Entregar-se ao trabalho espiritual, sem a preocupao com a hora do trmino do mesmo. OPCIONAL: o preceito que, em adendo ao primordial, determinado pelo Orientador Espiritual ou pelo Chefe do terreiro, para determinados mdiuns: 1. Iseno de produtos animais, mesmo que no dependam do sacrifcio dos mesmos. Exemplo: Manteiga, queijo, ovos, leite, etc. 2. Banhos de descarga especiais e especficos. 3. Firmeza extraordinria do Anjo de Guarda. OCASIONAL: o preceito de emergncia, o que praticado em caso de emergncia, quando necessrio ao trabalho medinico, fora da corrente fraterna. 1. 2. 3. 4. Firmar os Anjos de Guarda; o seu e da pessoa ser atendida. Exigir no local o mais absoluto silncio e concentrao Pedir licena e salvar o Orix TEMPO. Mentalizar o Divino Nazareno, invocando Ele a permisso do trabalho sem os preceitos normais e rogando-lhe o auxlio do Astral Superior.

Independente de todos estes preceitos, todo o mdium deve abster-se durante o trabalho medinico, de jias, bijuterias, objetos metlicos e dinheiro; enfim o mdium deve procurar estar o mais puro possvel para ingressar na corrente fraterna.

HORAS NA UMBANDATodas as horas da Umbanda, so controladas por um Orix independente dos demais, pouco conhecido, chamado ORIX TEMPO, que o determinante do envio das vibraes csmicas, assim como o momento exato da utilizao do ritual necessrio. Como estamos encarnados no terceiro planeta, do sistema solar, controlado por uma

estrela de 5a grandeza, da 2a Galxia, um planeta presdio por ns chamado de Terra, temos que nos atentar ao sistema de contagem de tempo do mesmo, embora que no muito consonante com o Tempo Real. Baseados na nossa forma de contagem de Tempo, a Umbanda divide as horas de um dia em trs tipos diferentes, a saber:y y y

Horas Abertas Horas Fechadas Horas Neutras

HORAS ABERTAS: So consideradas horas abertas na Umbanda, as no classificadas como neutras ou negativas, portanto, positivas para a feitura de qualquer dos trabalhos abaixo enumerados: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Mentalizao Vidncia Irradiao Jogo de Bzios Agrados Amals Amacs

HORAS FECHADAS: So aquelas que, nenhum dos atos ritualsticos ou litrgicos descritos acima podem ser efetuados. So consideradas horas fechadas, os 15 minutos anteriores e posteriores HORA PEQUENA e HORA GRANDE, ou seja de 11:45hs s 12:15hs, assim como tambm de 23:45hs s 00:15hs, horas que so destinadas entrega de EBS, DESCARREGOS, ou o emprego da Fora Negativa para a prtica do bem. Nestas Horas Fechadas, no se deve praguejar, amaldioar, discutir, entrar ou sair de lugares cobertos e freqentar locais esprios. HORAS NEUTRAS: So aquelas em que qualquer tipo de Ato Litrgico ou Ritualstico, dado cada um segundo o seu mrito. Estas Horas Neutras da Umbanda so muito utilizadas no Esoterismo e classificadas como HORAS TERAS e HORAS NONAS (6hs e 18hs). NOTA: Excetuando-se as Horas Negativas e Neutras, todas as outras horas do dia so consideradas como positivas. Das 7 Linhas da Umbanda, apenas trs podem interferir e alterar o ritual praticado em todas as horas: 1. A Linha de Oxal 2. A Linha das Senhoras (OXUM, IEMANJ, IANS e NAN) 3. IBEJI

DISCRIMINAO DAS HORAS NA UMBANDAHORA S Segunda Tera Quarta SEMANA Quinta Sexta Sbado Doming Observ. o Negativ a Ibeji Positiva

Espao de 15 minutos aps s 0hs at 00:15hs At 1h De 1 s 2hs De 2 s 3hs De 3 s 4hs De 4 s 5hs Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum

Senhoras Positiva Oxal Almas Positiva Positiva

Oxssi Positiva Ogum Xango Ibeji Neutra Positiva Positiva

De 5 s Senhora 6hs s De 6 s 7hs De 7 s 8hs De 8 s 9hs De 9 s 10hs Oxal Almas Oxssi Ogum

Senhoras Positiva Oxal Almas Positiva Positiva

De 10 s Xango 11hs De 11 s 11:45hs De 11:45hs s 12:15hs De Senhora 12:15hs s s 13hs De 13 s 14hs Oxal Ibeji

Oxssi Positiva Negativ a

Espao de tempo de hora fechada

Almas Oxssi

Oxssi Ogum

Oxal Almas

Ibeji Senhora s

Xango Ibeji

Ogum Xango

Positiva Positiva

De 14 s Almas 15hs De 15 s Oxssi 16hs De 16 s Ogum 17hs De 17 s Xango 18hs De 18 s 19hs Ibeji

Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji

Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji Senhora s

Oxssi Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango

Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas Oxssi

Senhora s Oxal Almas Oxssi Ogum Xango Ibeji Senhora s Oxal Almas

Ibeji

Positiva

Senhoras Positiva Oxal Almas Positiva Neutra

Oxssi Positiva Ogum Xango Ibeji Positiva Positiva Positiva

De 19 s Senhora 20hs s De 20 s 21hs Oxal

De 21 s Almas 22hs De 22 s Oxssi 23hs De 23 s Ogum 23:45hs De 23:45hs s 00:15hs

Senhoras Positiva Oxal Positiva Negativ a

Espao de tempo de hora fechada

CRUZAMENTO COM PEMBAO Cruzamento com Pemba, um ritual utilizado na Umbanda, para melhor proteo dos mdiuns, que j contam com uma incorporao definida, e que por esta razo, tomam tambm parte ativa em descargas fludicas negativas. Em todas as Naes que praticam a Umbanda, no permitido a um mdium de incorporao, iniciar o seu trabalho, sem que antes, para isso, no houvesse se cruzado. O Cruzamento deve ser feito da seguinte forma: Segurando a Pemba com a mo direita, fazer uma cruz na fronte, depois cruzar a palma da mo esquerda e descendo, cruzar tambm o peito do p direito. Aps isto, passar a pemba para a mo esquerda e com ela fazer uma cruz na nuca, depois cruzar a palma da mo direita e descendo cruzar o peito do p esquerdo.

OS PONTOS NA UMBANDANa Umbanda, o ponto o elo de ligao entre o mundo espiritual e o mundo material, e se subdivide em dois tipos, saber:

1. PONTOS RISCADOS ou ZIMBAS 2. PONTOS CANTADOS ou CURIMBAS Tanto o Ponto Riscado como o Ponto Cantado tm sua primeira diviso como: Ponto da tribo ou Cl Ponto de trabalho Em ambas subdivises acima, os pontos podem novamente se subdividir em: a) Ponto de chamada b) Ponto de apresentao (ou identificao) *(vide Nota no 1) c) Ponto de falange d) Ponto cruzado *(vide nova subdiviso a seguir) e) Ponto de demanda f) Ponto de Maleime (pedido de perdo) g) Ponto de subida O item (d) Ponto Cruzado, por sua vez, subdivide-se em: 1d) Defumador 2d) Ordenao 3d) Mo-de-Faca 4d) Mo-de-Of 5d) Cruzamento de Pemba 6d) Batismo 7d) Confirmao 8d) Amacs 9d) Casamento 10d) Retirada de Vume IMPORTANTE: O Ponto Riscado ou o Ponto Cantado, nunca deve ser interrompido no meio, principalmente por terceiras pessoas. Os comentrios sobre o Ponto Riscado ou sobre a inconvenincia do Ponto Cantado, devero ser postas ou comentadas por quem de direito, aps o trmino dos mesmos. Nota no 1: O Ponto de apresentao pode ser dado, da mesma forma, de duas maneiras diferentes e aceitos como certos: Ponto da tribo ou Cl Ponto de trabalho

GUIAS (colares)A Guia (colar) um ponto de referncia e atrao entre a Entidade e o mdium. Ela preparada para que haja maior facilidade de comunicao, ou um elo mais firme entre a Corrente de Vibrao do Astral Csmico e a Corrente de Vibrao material dos mdiuns. A Confeco da guia, obedece quanto ao nmero de contas, uma das trs sries, saber: Srie de 7: Mdiuns em preparao e etc... Srie de 5: Mdiuns que tero subcomandos Srie de 3: Mdiuns que tero Comando

Na srie de 7, esto includos os mdiuns em preparao (desenvolvimento) e tambm os que, embora suas Entidades j tenham permisso para dar passes, consultas e participem de determinados trabalhos, jamais podero alcanar as sries superiores, pois que assim est pr determinado em seu Carma. Nesta srie, as guias constam de 7 contas brancas, alternadas por uma conta da cor do Eled, que de acordo com os mritos e a evoluo, se acrescentar uma conta do Eled, retirando uma branca, a cada ano, at perfazer 7 contas de cor e 1 branca. Na srie de 5, os mdiuns preparados para subcomandos ou para substitu-los saber: Iaba, Mo-de-Faca, Mo-de-Of, e Og Calof. Nesta srie as guias constam de 5 contas brancas, alternadas por uma conta da cor do Eled, que de acordo com o mrito, se acrescentar uma conta do Eled, retirando uma branca, a cada 3 anos, at perfazer 5 contas do Eled e 1 branca. Na srie de 3 esto includos todos os mdiuns que tiverem por Carma, que ser preparados para comando: Cambone de Eb, Pai ou Me Pequenos, subchefe e Chefe de Terreiro (Babalorix ou Ialorix). Nesta srie, as guias constam de 3 contas brancas, alternadas por 1 da cor do Eled, que de acordo com os mritos, se acrescentar uma conta do Eled, retirando 1 branca, a cada 7 anos, at perfazer 3 contas do Eled e 1 branca. O mrito para o acrscimo nas guias, sempre determinado pelo Comando do Terreiro, ou seja pelo Guia Chefe do Terreiro (ou Orientador), os subchefes Espirituais; nunca pela prpria Entidade incorporante, no referido mdium. O Mdium, no decorrer do seu preparo, dever receber as seguintes guias (colares). 1. Guia de Oxal: Dada ao mdium como segurana, aps o seu Amacs e Batismo na Lei 2. Guia do Obreiro: Dado ao mdium em consonncia com a Entidade que ficar responsvel pelo mdium. 3. Guia do Capangueiro: Dado ao mdium, com autorizao da Entidade (acima) responsvel pelo mesmo, afim de elo de ligao entre o mdium e o empregado (Exu) da dita Entidade. 4. Guia de Orixs: Guias de referncia aos Orixs que mais influem no mdium . (1o Adjutor e Adjutor Auxiliar). 5. Guias do Eled: Guias com contas da cor do Eled. A - Pai de cabea B - Me de cabea Mais informaes em Hominalidades e as Guias

FREQNCIAS DE VIBRAO

Todo mdium (ser vivente) ao reencarnar, traz consigo para controle do invlucro material, 3 (trs) Freqncias de Vibrao distintas, saber:y y y

Freqncia de Vibrao Nominal Freqncia de Vibrao Operacional Freqncia de Vibrao de Transio

FREQNCIA NOMINAL: a freqncia original de interligao do esprito encarnado e seu invlucro material. FREQNCIA OPERACIONAL: a freqncia original alterada, de acordo com a necessidade da Entidade incorporar. FREQNCIA DE TRANSIO: o limite de vibrao do Ser, que se atingida, ocasionar o desenlace material do Ser.

No grfico acima demonstrou-se os tipos de freqncias, com determinados valores numricos somente para efeito de exemplificao, porquanto cada Ser vivente tm suas freqncias distintas e nicas. A Freqncia Operacional mais ou menos dez por cento abaixo da Freqncia de Transio. na maneabilidade destas freqncias que se processa o desenvolvimento medinico. Suponhamos, para exemplificao, que determinada entidade (Egum) vibre numa faixa aproximada de 1.000 megas. Aps a feitura de determinadas obrigaes, banhos de descarga, etc., esta entidade atrada sobre o mdium, pela concentrao do mesmo em combinao com o Ponto Cantado. Nessa primeira aproximao a Entidade faz um enorme sacrifcio, para descer de sua vibrao original de 1.000 megas, para 100k, para onde atrai a Freqncia Nominal do mdium, que com isso tem alterados o ritmo cardaco, o pulso e a temperatura. Assim que cessa o cntico, a Entidade retorna sua vibrao original, permitindo desta forma que a freqncia do mdium retorne tambm sua faixa nominal. Na prxima vez em que o mdium estiver em corrente vibratria de desenvolvimento, ao ser cantado o ponto especfico daquela Entidade, o mdium automaticamente passar, se bem concentrado, a vibrar na freqncia de 100k, anteriormente alterada pela entidade, o que facilita a aproximao da mesma; quando do trmino do Ponto, a Entidade se retirar, deixando a alterao da Freqncia Nominal do mdium dobrada

(200k), para que o mesmo, da prxima vez vibre automaticamente nesta ltima freqncia. E assim se suceder, tantas e quantas vezes necessrias for, para que o mdium atinja a freqncia de operao ideal, quando ento a Entidade j firmada, poder manusear a sua mquina de transmisso sem embargos outros. H PERIGO DE VIDA NA INCORPORAO E DESINCORPORAO DE ENTIDADES? Sim, pois se a Entidade opera idealmente a 10% da Freqncia de Transio do mdium, qualquer quebra de corrente, pode provocar a ultrapassagem do limite operacional, atingindo a Freqncia de Transio e nesta ocasionando o desenlace (morte) do mdium, pela ruptura do elo de ligao entre o Esprito encarnado e o corpo fsico. No momento da incorporao, com a aproximao da Entidade, a Freqncia do mdium sobe vertiginosamente, para atingir a sua faixa operacional, e uma quebra de corrente neste momento, provocar a ausncia do Dreno no momento propcio ao equilbrio da Freqncia Operacional. Por outro lado, igualmente perigoso, com risco de vida, uma quebra de corrente no momento exato em que a Entidade solta o mdium a 10% de sua Freqncia de Transio; poder ultrapassar a dita freqncia, em vez da tendncia natural de baixar, ocasionada pela elevao da freqncia, na dita quebra de corrente. H que se lembrar que a expanso da freqncia bilateral (Positiva e Negativa) pois que ao atingir o mdium sua freqncia de operao positiva, para a incorporao das Entidades necessrias determinado trabalho, atingir tambm a sua freqncia de operao negativa, por meio da qual trabalhar o empregado, o capangueiro, o Exu, enfim o elementar predestinado ao trabalho de SAPA (vide grfico na codificao de freqncias). Ao atingir a sua freqncia de operao, dispensvel ao mdium que se preocupe se tem ou no Conscincia, porquanto, a conscincia, a semiconscincia e a inconscincia so fatores dependentes diretos do Grau de Evoluo do mdium, ficando destarte independente da freqncia de operao. ENCOSTO: a vibrao de uma freqncia negativa sobre o Ser, superior sua Freqncia Nominal positiva, neutralizando-a. POSSESSO: a vibrao de uma freqncia negativa que atinge o Ser no ponto exato da sua freqncia nominal negativa, tentando substitui-la. Tudo na vida a resultante de duas foras antagnicas. Assim tambm o na misso medinica. A ATRAO (positiva) e a REPULSO (negativa) geram na vida material do Ser, uma resultante, conhecida como PERSONALIDADE. Na misso medinica, estas duas foras antagnicas geram uma resultante conhecida como GRAU DE EVOLUO.

CODIFICAO E DESCRIO DAS DIVERSAS FREQNCIAS QUE ATUAM SOBRE OS SERES ENCARNADOS

DescrioA B C D Freqncia Chama-se Freqncia Nominal, ou seja a normal do ser vivente +10 -10 Freqncia Incio do desenvolvimento, incidncia da 1a Vibrao Espiritual +20 -20 recebida Freqncia Desenvolvimento ativado. Freqncia s apresentada na 4a ou 5a vez em +30 -30 que a Entidade vibra sobre o mdium Elevao demasiada da freqncia, marcada pelo enlevo do mdium, Freqncia na tentativa de tornar-se s positivo, prejudicando destarte o equilbrio +30 -10 indispensvel; Tambm pode ser considerado como Animismo Freqncia Nominal, aps o incio do desenvolvimento. Nota-se o Freqncia espaamento entre os ciclos, demonstrando o estado de relaxamento quer +10 -10 material, quer espiritual do ser encarnado Freqncia Quebra de Corrente. Quando o mdium trabalha com o seu lado +10 -30 negativo, a freqncia semelhante

E F

Incorporao comprovada, dando condies para a prtica da caridade. Nota-se as freqncias positivas e negativas exatamente idnticas, assim Freqncia como o espaamento entre os ciclos. neste estado, tambm chamado de G +30 -30 harmnico que a entidade pode encaixar e firmar a harmnica da sua prpria freqncia, e assim permanecer enquanto necessrio for

H

Aparente freqncia nominal do mdium apresentada na ocasio do Freqncia desencaixe da harmnica de freqncia da entidade. (Desincorporao +10 -10 1a fase)

Descarga provocada pela sada harmnica da entidade, reverberao Freqncia necessria ao reaparelhamento da freqncia nominal do mdium. I +10 -10 (Desincorporao - 2a fase) J Freqncia Freqncia nominal do mdium, aps o trabalho espiritual Item C - Tambm chamada FREQNCIA ALFA ou o desligamento do mundo material. Item G - Tambm camada FREQNCIA TETRA ou o isolamento total e temporrio do mundo material (Relaxamento ou Transe), o qual pode durar por horas. Itens H+I+J - Este movimento de freqncias normalmente executado em conjunto no excedendo mais do que um segundo do nosso tempo, medido no planeta. Cada freqncia de vibrao, pode gerar harmnicas, sub-harmnicas e microharmnicas, etc. que sero transformadas por si s em:y 7) Freqncia de Atrao y 6) Freqncia de Aglutinao >LI>5) Freqncia de Condensao y 4) Freqncia de Refrao y 3) Freqncia de Reverberao y 2) Freqncia de Potencializao y 1) Freqncia de Desintegrao que resumem a Fora Potencial de um Esprito.

Quando enclausurado na matria, esquece umas, exerce outras e desconhece a maioria. Cabe portanto ao ser encarnado que quer fazer pleno uso consciente do seu Livre Arbtrio, atravs do poder de sua vontade, conhecer, aprender, exercitar e usar dentro das necessidades, as diversas vibraes da Fora Potencial do seu Esprito, que dever ser feita: 1. Atravs do seu crebro 2. Atravs dos seus sentidos (5 materiais e 2 dois sensoriais {Vidncia e Clarividncia}) 3. Atravs da necessidade da ajuda a ser dada outrem

INFLUNCIA ANUAL DOS ORIXS E REGNCIASTodos os Orixs atuam sobre os seres encarnados durante todo o perodo de um ano, porm de maneira mais acentuada nos seus espaos de atuao direta, saber:

ORIX OXAL OXSSI XANGO OGUM ALMAS XANGO NAN IBEJI XANGO ALMAS OXUM IANS

ESPAO DE ATUAO ACENTUADA

ATRIBUTO

De 17 de dezembro (A Anterior) 07 FORTALEZA de janeiro (A Posterior) De 08 de janeiro 14 de fevereiro De 15 de fevereiro 05 de abril De 06 de abril 02 de maio De 03 de maio 28 de maio De 29 de maio 05 de julho De 06 de julho 04 de agosto De 18 de setembro 12 de outubro De 18 de setembro 22 de outubro De 23 de outubro 18 de novembro De 18 de novembro 10 de dezembro De 18 de novembro 10 de dezembro CONSELHO SABEDORIA JUSTIA PUREZA SABEDORIA RESPEITO RESPEITO ENTENDIMENTO SABEDORIA PUREZA RESPEITO RESPEITO

IEMANJ De 05 de agosto 17 de setembro

PLANOS E GRAUSA Umbanda existe desde que o SENHOR iniciou a criao, afetando todos os seres encarnados ou no, nascidos ou por nascer, em todos os reinos. Ela traz em seu bojo um sistema de controle do Cosmo, estabelecido pelo Astral Superior, cognominado de Planos e Graus. Por este sistema, a menor vibrao no universo, desde que comece a vibrar, obedece inexoravelmente ao controle do Astral Superior. Foi estabelecido que os Planos de Evoluo, em nmero de 7, fazem parte do acervo espiritual do Ser e consequentemente os Graus de Evoluo, tambm em nmero de 7, fazem parte do acervo material do mesmo Ser. Entendamos como acervo espiritual, a caminhada que a vibrao faz atravs dos sete planos, a caminho do Grande Foco, de onde foi destacada ainda bruta, necessitando se lapidar. Entendamos como acervo material, a caminhada que o Ser desenvolve atravs das vidas materiais sucessivas (encarnaes), com iguais oportunidades de progresso para que possa vencer 6, dos 7 graus da escala. Caso o Ser no consiga em uma vida material (encarnao), ultrapassar ou ter mrito para galgar o grau seguinte da escala, ele retornar quantas vezes se tornar necessrio para que o faa. Ao conseguir, o Ser, atingir o 6o grau em determinado plano, com mrito de evoluo ao desencarnar, receber dupla promoo, isto , em vez de galgar para o 7o e ltimo grau do Plano em que estava, ele ser transferido, com mrito, para o 1o grau do Plano subseqente. Convm notar que um Ser, ao conseguir atingir com mrito o 6o grau do Plano 6, ter como

promoo ou prmio a iseno definitiva de reencarne em Orbes Materiais. Ex: As entidades que incorporam em mdiuns, em diversos rituais espiritualistas, inclusive na nossa Umbanda (Caboclos, Preto-velhos, etc.). Na Umbanda, todo mdium tem um ELED, ou seja, Pai e Me de cabea, Eled este comandado pelo Pai, sendo cada um dos Eleds, encaixados em um Plano definido saber: Plano 7 Plano 6 Plano 5 Plano 4 Plano 3 Plano 2 Plano 1 OXAL SENHORAS (Oxum, Iemanj, Ians e Nan) IBEJI XANG OGUM OXSSI ALMAS

Por sua vez, os Graus so utilizados para medir a evoluo do mdium na corrente fraterna: GRAUS 1 2 3 4 5 6 7 PERCENTAGEM ESP. 7% 30% 50% 75% 90% 93% MAT. 93% 70% 50% 25% 10% 7% MEDIUNIDADE Totalmente consciente, podendo alterar, melhorar ou piorar a comunicao recebida Consciente, porm conhecedor de suas responsabilidades Perde a conscincia e a memria, durante determinados trabalhos Semi-inconscincia - V tudo, assiste tudo sem interferir, depois esquece Semi-inconcincia, em que a Entidade apaga tudo, no permitindo qualquer interferncia do mdium Inconscincia total, durante os trabalhos, s sendo permitido ouvir, quando necessrio ao aprendizado do mdium S galgado aps o desenlace, com mrito.

Entenda-se entretanto que, a partir do 3o grau, a escala no to rgida, dependendo da vontade das Entidades, das condies emocionais e de problemas orgnicos dos mdiuns; por essa razo, os mdiuns ao se entregarem aos trabalhos medinicos, devem se isolar de todos os problemas materiais e pessoais.

DEFUMADOR

Desde os tempos imemoriais, dos homens das cavernas, que a queima de ervas e resinas atribuda a possibilidade da modificao ambiental, atravs da mesma. Na Umbanda, como em outras religies, seitas e dogmas, usa-se tambm desse expediente, ao qual chamamos de Defumador, que tem a funo precpua de equilibrar o ambiente de trabalho de acordo com a necessidade. O defumador pode ser de trs tipos, saber:y y y

Mantenedor do equilbrio Positivador do equilbrio Negativador do equilbrio

Mantenedor do equilbrio: tem por finalidade reforar o equilbrio j existente no ambiente, e para tal sero usadas as seguintes essncias: Incenso, Benjoim e Mirra. Positivador do equilbrio: tem por finalidade reforar a parte positiva, para equilibrar as negativaes, principalmente se existirem assistentes externos corrente fraterna, e para tal sero usadas as seguintes essncias: Alecrim, Incenso e Benjoim. Negativador de equilbrio: tem por finalidade negativar totalmente o ambiente, reforando a parte negativa. Por motivos de segurana, e para evitar que um leitor se quede faz-lo, deixamos propositadamente de dar as essncias necessrias, o que s poder ser ministrado alguns, e escolhidos a dedo. NOTA: Nos defumadores acima descritos, podero ser adicionadas conforme a inteno, ervas dos ORIXS, porm, para que possam realmente surtir o efeito descrito, devero manter no cerne, as essncias preconizadas, para cada necessidade.

CARNAVALA partir da stima lunao, depois de NAN (26 de julho), comea o perodo mais negativo, atuante sobre os seres viventes: o Carnaval. Todos os erros conscientes ou inconscientes praticados pelo ser humano, at o dia de Nan, so dbitos jogados contra os crditos das boas aes e atitudes, e sendo o saldo negativo, ser cobrado no perodo do carnaval, pois que todo o Exu, tem por ordem superior, a liberdade por 24 horas (tera-feira gorda) para comear a dita cobrana, da qual ningum escapa. Por influncia direta dos prprios Exus, os seres encarnados, aumentam ao seu bel-prazer, os dias e as orgias carnavalescas, aumentando assim por conta e risco, o perodo de cobrana. por isso que os filhos da Umbanda, desenvolvidos ou no, devem se abster do uso de fantasias, mscaras, bebida, de utilizar ttulo de folguedo coisas e apetrechos da religio, enfim podem ver e assistir os outros neste perodo. Entenda-se que a abstinncia no chega a ser uma proibio, com o que, seria ferido o LIVRE ARBTRIO de cada um, porm um alerta vigoroso sobre a inconvenincia altamente lesiva ao bem estar espiritual. Normalmente no ms de julho, toda a humanidade tem um declnio nas freqncias recebidas do espao at o dia 26, melhorando no princpio de agosto. Isto deve-se ao fato de a Freqncia Vibratria emanada do Orixs, atingir em 26 de julho o ponto Neutro, ou Zero na escala (vide grfico em Freqncias na Umbanda), portanto a poca difcil para todos e muito mais para aqueles que no tem o devido equilbrio.

GUAA gua um fator preponderante na Umbanda. Ela mata, cura, pune, redime, enfim ela acha-se presente em todas as aes e reaes no orbe terrqueo, basta exemplificar com as lgrimas, que so gua demonstrando o sentimento, quer seja positivo ou negativo. Sabemos que trs quartas partes do globo, do planeta que habitamos, coberto por gua; 86,9% do corpo humano composto de gua ou carboidratos; mais ou menos 70% de tudo que existe na Terra leva gua, tornando-se desta forma o fator predominante da vida no Planeta. Por esta razo, ela utilizada na Quartinha, no copo de firmeza de Anjo de Guarda. COLOQUE UM COPO COM GUA DO MAR OU GUA COM SAL ATRS DA PORTA. Qual o porqu disto? Por que a gua tem o poder de absorver, acumular ou descarregar qualquer vibrao, seja benfica ou malfica. Nunca se deve encher de gua, o copo at a boca, porque ela crepitar. Ao rezar-se uma pessoa com um copo de gua, todo o malefcio, toda a vibrao negativa dela passar para a gua do copo, tornando-a embaciada; caso no haja mal algum, a gua ficar fluidificada. Nunca se deve acender vela para o Anjo da Guarda, para cruzar o terreiro, para jogar bzios, enfim, sem ter um copo de gua do lado. A gua que se apanha na cachoeira, gua batida nas pedras, nas quais vibra, crepita e livra-se de todas as impurezas, assim como a gua do mar, batida contra as rochas e as areias da praia, tambm acontece o mesmo, por isso nunca se apanha gua do mar quando o mesmo est sem ondas. A gua da chuva, quando cai benfica, pura, porm, depois de cair no cho, torna-se pesada, pois atrai si as vibraes negativas do local. Por esse motivo nunca se deve pisar em bueiros das ruas, porque as guas da chuva, passando pelos trabalhos nas encruzilhadas, carrega para os bueiros toda a carga e a vibrao dos trabalhos; convm notar que os bueiros mais prximos da encruzilhada so os mais pesados, porm no isenta de carga, embora menos intensa, os demais bueiros da rua.

OBRIGAES NA UMBANDAO que uma OBRIGAO? a confeco de um ponto de atrao e ligao entre um ser encarnado e uma Fora Superior (um Orix). Na Umbanda essas ditas Obrigaes, so preparadas com elementos naturais, fazendo desta forma uma alquimia, tal que, determina a Freqncia do Orix desejado. Qual a melhor forma de determinar esta dita freqncia?

Pelo conhecimento detalhado de cada Orix, a sua fora, seu atributo, seu Oti (bebida), suas ervas, seu Amal (comida), chegaremos um determinado modo de fazer este Orix vibrar. As Obrigaes se dividem em:y y y

Feitura do Santo Reforo do Santo Emergenciais

As obrigaes da feitura e do reforo so idnticas, j nas emergenciais, mudam de aspecto. As obrigaes da Feitura de Santo, como o prprio termo est dizendo, preparado e entregue quando o filho feito no Santo, s e exclusivamente nesta ocasio. Pelo menos uma vez ao ano, na data dos Orixs, o filho dever fazer um reforo das obrigaes de feitura. As emergenciais s devero ser usadas em casos realmente de emergncia (caso de uso de anestsicos em operaes, assdios espirituais e possesses) e com a aquiescncia e anuncia de uma Coroa Maior. As Obrigaes na Umbanda devem ser feitas na seguinte ordem aps o Amac, o Batismo e a Confirmao: 1a OBRIGAO DE EXU com o fito de resguardo do filho de ataque de inimigos espordicos. Aps a de Exu, devero ser feitas as obrigaes dos demais Orixs (quer masculinos, quer femininos) exceto os do Eled (Pai e Me de cabea) que ficaro por ltimo e que sero efetuados quando da feitura da pr-camarinha, nos filhos que no tero comando de terreiro e na Camarinha aos que se destinam ser Chefes de Terreiros (Babalorix). Por terem os filhos de terreiro feito as obrigaes de feitura (exceto a do Eled), que se torna imprescindvel o reforo anual das obrigaes j efetuadas. Quanto ao Eled fica inteiramente critrio de cada filho fazer-lhes um AGRADO a contento. A condio de ter o filho feito obrigaes para os diversos Orixs do Panteon durante a sua feitura no determina necessariamente que tenha guias (colares) deste ditos Orixs. Esse colares devem ser pedidos pelas Entidades trabalhadoras e responsveis durante o tempo da espera da Pr-camarinha ou Camarinha, porm, a cada guia nova corresponde a um novo reforo.

SENTIDOSOs sentidos humanos so em nmero de 7, divididos em dois grupos, saber:y

Sentidos Extra Sensoriais

y

Sentidos Materiais

Os sentidos humanos, tm relao direta com os ORIXS, e na Umbanda se relacionam da seguinte forma: SENTIDOS 1. PALADAR 2. OLFATO 3. VISO 4. AUDIO 5. TATO 6. CLARIVIDNCIA 7. INTUIO*

TIPO MATERIAL MATERIAL MATERIAL MATERIAL MATERIAL EXTRA SENSORIAL MATERIAL

ORIX ALMAS, PRETO-VELHOS OXSSI OGUM XANG IBEJI SENHORAS (OXUM, IEMANJ, IANS, NAN) OXAL

A voz o elo de complementao entre todos os sentidos.

A Intuio um sentido extra sensorial que faz a ligao direta entre os Espritos Protetores (ELED) e o esprito do ser encarnado, atravs de ordens, conselhos, advertncias e avisos, muita vez confundido com a prpria conscincia do ser encarnado. este sentido que nos faz, as vezes, ouvir vozes interiores, zelar por nossos passos.y y

Clarividncia espontnea Clarividncia provocada

A Clarividncia espontnea aquela que, acontece independente da nossa vontade, formando quadros de advertncia, nas ocasies e lugares menos esperados. A Clarividncia provocada o atravs de duas formas diferentes: a Mentalizao e a Vidncia. A Mentalizao a forma, grosseiramente material da clarividncia em si, e consiste em mentalizar quem se deseja falar, ou ver, tentando faz-lo de olhos cerrados, at conseguir. A Vidncia a faculdade que todos tm inata, podendo ser desenvolvida, atravs de exerccios especiais, para que possa ver (de olhos abertos), sua frente ou atravs de Copo com gua, Bola de Cristal, Fumaa, etc., as Foras de Vibrao Espirituais ou tambm Foras de Vibrao Materializadas.

VIDNCIA - CLARIVIDNCIA 3a VISO

Abaixo, damos os exerccios praticados na Umbanda, Ritual do Omoloc, cruzada com o Oriente, que devero ser ensinados aos nefitos, at atingirem, a perfeita sintonia Interior/Exterior com o Universo. 1a Etapa - VIDNCIA: Exerccios destinados percepo de seres extra-sensoriais, que sero feitos atravs de: Bolas de Cristal, Copo de Cristal (liso) com gua pura ou a fumaa da queima de elementos volatilizantes (Incenso, Benjoim e Mirra). O praticante dever estar sentado, com o corpo relaxado, com o objeto do treinamento sua frente. Dever tambm estar com roupas adequadas, de colorao verde, num ambiente iluminado com uma luz verde. A prtica destes exerccios, tem como horrio ideal, o perodo entre as 6hs e as 18hs, depois do praticante cumprir os preceitos abaixo: 1) Iseno de todo o tipo de alimentao animal, que implique no sacrifcio do mesmo, nas 12 horas anteriores ao exerccio. 2) Iseno de sexo e lcool pelo mesmo perodo. 3) Banho de descarga de alfazema (vide Nota no 1) 2a Etapa - CLARIVIDNCIA: Exerccios destinados percepo de seres extrasensoriais, com os olhos fechados; O praticante dever estar sentado, com o corpo relaxado, usando roupas adequadas de colorao azul, num ambiente iluminado com uma luz azul. A prtica deste exerccio consistem, de olhos fechados, procurar vislumbrar no cristalino dos olhos, as imagens e/ou quadros que iro se formar, sendo o horrio ideal para este tipo de exerccio, o perodo entre 22hs e 2hs, depois do praticante cumprir os preceitos abaixo: 1) Iseno de todo o tipo de alimentao de origem animal que implique no sacrifcio do mesmo, nas 24 horas anteriores ao exerccio 2) Iseno de sexo e lcool pelo mesmo perodo. 3) Banho de descarga de sndalo. (vide Nota no 2) 3a Etapa - 3a VISO: Exerccios destinados abertura da 3a Viso, que dar ao praticante, a interligao direta com os 7 Planos Paralelos, proporcionando-lhe a possibilidade de auscultar as vidas anteriores, atuais e posteriores de todos os seres, vivos e mortos. O praticante dever estar com roupas adequadas de colorao amarela, num ambiente iluminado com luz amarela, em postura Iogue de fluncia do Kundaline. A prtica do exerccio consiste em entrar em estado de ALFA, sendo o horrio ideal para este tipo de exerccio, o perodo entre as 2hs e as 6hs, depois do praticante cumprir os preceitos abaixo: 1) Iseno em definitivo de sua vida, a alimentao de origem animal, quer com seu sacrifcio ou no. 2) Iseno de sexo e lcool nos 7 dias anteriores ao exerccio. 3) Banho de descarga de CEDRO. (vide Nota no 3).

NOTASNota no 1: A primeira etapa, quando cumprida com o amor necessrio, ser galgada em 7 lunaes. Nota no 2: normalmente chamado de concentrao, com os olhos fechados, tentando ver o Sol brilhando. O tempo de durao desta etapa identicamente igual anterior. Nota no 3: O preceito do item 2, tem a durao especificada somente durante os exerccios; aps dado como pronto, o praticante dever abolir em definitivo, o sexo e o lcool, de sua vida. O tempo de durao em mdia dos exerccios ser de 21 lunaes.

MEDIUNIDADEMediunidade a ao consciente ou inconsciente dos seres encarnados, pois todos da chamada classe dos Racionais e alguns Irracionais possuem este Dom. A Mediunidade se divide em dois grupos principais e distintos, saber:y y

Mediunidade Psquica ou intuitiva Mediunidade Somtica ou mecnica

MEDIUNIDADE PSQUICA OU INTUITIVA: aquela em que o mdium, escuta palavras formarem-se no crebro e as escreve (ou transmite) de livre e espontnea vontade. Como na maioria das vezes, a transmisso rpida demais. H neste grupo de mediunidade a possibilidade de que o mdium escute uma coisa e transmita outra, ou melhor dizendo, escuta uma frase completa e d-lhe sua prpria interpretao, porm, na maior parte das vezes, contraria o sentido original do que foi recebido. MEDIUNIDADE SOMTICA OU MECNICA: aquela em que o Esprito domina e utiliza parte do corpo do mdium, ou o todo, independentemente e sem possibilidade de intervenincia do mesmo. Em ambos os grupos de Mediunidade acima mencionados, encontram-se os seguintes tipos de mediunidade, em ordem decrescente em grau: 7) CLARIVIDNCIA 6) VIDNCIA 5) PSICOGRAFIA 4) AUDIO 3) CURADORA 2) PASSISTA 1) INCORPORAO (Mediunidade de Prova) Todos os seres encarnados possuem estes sete tipos de Mediunidade, quer seja s de um grupo ou de ambos, latente espera de um desenvolvimento (ou aprimoramento), porm tem sempre acentuado em especial, um dos tipos, que ser a sua Mediunidade na presente existncia. Exemplo: passista, curador, porm tem na incorporao o tipo mais intenso, pelo qual se desemcubir dos demais. CLARIVIDNCIA: a atuao de uma vibrao na mente do mdium, descrevendo atravs dela quadros possveis de acontecer, dependendo do fator TEMPO. VIDNCIA: uma mentalizao material, inata, podendo ver coisas materiais, passadas em outro local e/ou espirituais, de olhos abertos e de frente. PSICOGRAFIA: a faculdade medinica de receber vibraes, que os fazem transcrever mensagens espirituais.

AUDIO: aquela em que o mdium ouve vozes, transmitindo as boas e ms notcias. CURADORA: a faculdade inata e esclarecedora da cura, atravs de conselhos, ervas, etc. PASSISTA: a capacidade de movimentar vibraes atravs de passes para equilibrar e fortalecer as foras positivas e diminuir e tambm equilibrar, as foras negativas. INCORPORAO: a faculdade de entregar o seu corpo vibrao do plano astral, facilitando a comunho do Esprito Comunicador com as vibraes materiais do seu corpo, para que, atravs do mesmo, seja dado o socorro, a ajuda, enfim o esclarecimento e tudo necessrio aos eternos pedintes que somos. MDIUM: o intermedirio entre o plano fsico (ou material) e o plano espiritual. Levando-se em conta os sete tipos principais de Mediunidade, cremos que 80% dos mdiuns existentes tm como classificao primordial a INCORPORAO, porquanto este orbe um planeta presdio e de expiao de faltas Karmicas. Os 20% restantes est proporcionalmente distribudo entre os restantes tipos de Mediunidade. Fazem parte fundamental do Curriculum do mdium, que entende a sua misso, os seguintes quesitos voluntrios: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. HUMILDADE OBEDINCIA F DESPRENDIMENTO DISCERNIMENTO PROPSITO FIM

O Fim, o aprimoramento que o mdium procura em todos os outros quesitos, e vislumbrado quando o Ser percebe que o uso condigno e confiante da Mediunidade, tem valia em algo de bem e de bom para algum. Todo o Ser um iniciado em potencial, ignorando de incio o Modus Operanti, utilizando-se do seu Livre Arbtrio, estudando o fenmeno, progredir de acordo com a intensidade de suas qualidades essenciais. Por esta razo, nem todos os mdiuns tm progresso idntico. Ser mdium em sntese, ser um pesquisador constante, que inicia por conhecer-se si prprio, descobrindo e equilibrando suas foras positivas e negativas, para depois ento, e s ento, partir para o estudo do Universo que o rodeia. Mais Mediunidade no Glossrio Ecltico

HIERARQUIA EM UM TERREIRO DE UMBANDA

A hi saber:y y

i de um Terreiro de Umbanda subdi idida em dois comandos distintos Cpul E pi i ual Cpula Material

CPUL E PIRITUAL A C ula Espiritual formada por trs Entidades congneres, semelhantes ou afins quanto misso terrquea . Existe entre eles uma hierarquia singular, formando um tri ngulo eqiltero perfeito, sendo que a Entidade do vrtice do tri ngulo o Orientador, que ser substitudo, em caso de necessidade, primeiro pela Entidade do angulo direito da base do tri ngulo e depois, na sua falta, pela Entidade do angulo esquerdo da base. As demais Entidades incorporadas, assim como, todos os participantes do terreiro, acatam e fazem cumprir as ordens emanadas da C pula Espiritual. CPULA MATERIAL A C pula Material, comandada pela Me Pequena.

CPULA E PIRITUAL

IERARQUIA MATERIAL NO TERREIRO DE UMBANDAME PEQUENA (ou Pai Pequeno): o responsvel material pelas ordens, quer espirituais, quer materiais, emanadas da C pula Espiritual. quem controla todos os mdiuns, quer na disciplina, quer na pontualidade, quer nos uniformes, quer na organizao de obrigaes, festividades, enfim toda a parte material dos rituais de um terreiro. tambm o Cambone Especial do Guia Chefe (Orientador Espiritual ou seu substituto), tendo sempre uma IA, a que tiver melhores aptides, para substitu la , em caso de necessidade. CAMBONE DE EB: Subordinado diretamente Me Pequena, sendo o nico responsvel, por todas as entregas negativas do Terreiro. IABA: a responsvel pela cozinha do terreiro, pela confeco dos ageuns, amals, e toda e qualquer comida necessria nos trabalhos. COTA: subordinada e substituta da ABA (s utilizada nos terreiros de Nao).

SAMBA: Mdium (mulher) em desenvolvimento. IA: Mdium (mulher) com feitura no Santo. MO DE FACA: Mdium preparado especialmente para efetuar toda e qualquer matana de animais, quando necessrio (muito usado em Nao) MO DE OF: Mdium preparado especialmente para fazer a Colheita e a quinagem das ervas usadas na Umbanda, para Amacs, Confirmaes, assim como para remdios e banhos de descarga. OG CALOF: o responsvel por toda a corimba ser puxada no terreiro, tambm instrutor de toques de atabaque, assim como responsvel, abaixo da Me pequena, pelo desenvolvimento do P de Dana, Mdium preparado especificamente para isto. OG DE ATABAQUE: Mdium preparado, exclusivamente para os toques de atabaque. OG DE CORIMBA: Mdium preparado, exclusivamente para a puxada da Corimba (Pontos Cantados), respondendo diretamente ao Og Calof, Me Pequena, ou em ltima instncia, ao Chefe do Terreiro. CAMBONE: Mdium (homem) em desenvolvimento. CASSUTS: Mdiuns (homens) com feitura no Santo. NOTA: Nos Terreiros de Nao todos os mdiuns, quer homens quer mulheres, com Feitura no Santo, chamam-se IAS.

DISTRIBUIO INTERNA DE UM TERREIROUm terreiro, para a prtica da Umbanda, deve ter distintos os seguintes locais prefixados: O Stadium, O Peg ou Gong, Ala de Atabaques, Local da Assistncia, Ronc, Casa de Exus, Cruzeiro das Almas, Tronqueira, e Casas ou Quartos dos Orixs, assim como Casa de matanas (opcionais s na Nao). O STADIUM: o local onde os Mdiuns (cavalinhos) fazem suas evolues, e quando incorporados, os atendimentos. nesse local que so efetuadas as Danas de Santo (tambm as brincadeiras para o Santo), o desenvolvimento, os atendimentos e as aulas, quando houver escola, dirigida pelo Orientador Espiritual.

O PE

: o Altar sagrado dos Rituais (OR CULO)

O RONC: Altar ou Peg particular do Chefe do Terreiro, onde so feitos todos os Rituais Hermticos dos seus filhos de terreiro, tais como: Amacs, Batizados, Confirmaes e as demais obrigaes. exclusivo, para a troca de roupa do Chefe do Terreiro, e nele tambm so praticados os trabalhos de Rituais Especiais, quando necessrio no atendimento de assistentes. CASA DE MATANAS: o local de uso e responsabilidade do Mo de Faca para fazer as matanas de animais, quando necessrio. (Nao) CASA DE E U: o local destinado guarda dos apetrechos dos "Compadres", das obrigaes dos mesmos, e da troca de roupa dos mdiuns, quando incorporados com os Exus. CRUZEIRO DAS ALMAS: uma lpide de mrmore ou madeira, com 3 degraus, encimada por uma Cruz, a "CRUZ DAS ALMAS", e destina-se queima de velas para as Almas, provenientes de promessas, compromissos, etc. TRONQUEIRA: Local destinado ser feita a segurana pri eira do terreiro e localiza-se de frente para a rua, do lado esquerdo de quem entra. Por direito, do lado direito do terreiro, devem ser erigidas tantas salas ou quartos, quantos sejam os Orixs, onde devero ser implantados as foras V BRATRIAS e RITUALSTICAS de cada um, assim como, apetrechos e ferramentas, etc. nestas salas, que se fazem os trabalhos especiais, com os mdiuns ou para assistentes necessitados, de acordo com a necessidade vibrat ria. Na Umbanda, no se deve utilizar Imagens ou Esttuas de outras religies, apenas, vultos de Preto-velhos, Caboclos, Crianas e Exus; Quanto aos ORI Exemplo: S, so representados pelas foras da natureza em que atuam.

XANG = pedra OGUM = ferro e assim por diante Isto deve-se ao fato de que um Orix um esprito que nunca teve forma material, os que j a tiveram, so conhecidos como EGUNS. A nica exceo simblica a de OXAL, e tem-se sempre um Vulto do Divino Mestre no centro do Peg, do Stadium, pois foi o nico que teve por misso, usar um corpo material, conforme determinado pela Administrao Sideral.

O QUE A UMBANDA?A Umbanda um Sistema de comunicao, entre o mundo psquico ou espiritual e o mundo fsico ou material, e neste sistema que esto includos todos os seres vivos e mortos, nascidos e por nascer. Os Espritos se dividem em dois grandes grupos, saber: ORIXS e EGUNS. ORIXS: Espritos de freqncia altssima que nunca tiveram qualquer espcie de vida material. EGUNS: Espritos evolutivos, de freqncia baixa, que evoluem atravs de reencarnaes neste e em outros Orbes. Todos os conhecidos Guias da Umbanda, so Eguns, evoludos, que trabalham na Seara Divina, em prol do aprendizado dos irmos aprisionados na matria evolutiva, sob a gide dos ORIXS. Os Espritos se agrupam em NAES. Uma Nao, o agrupamento de pessoas ou seres, que circundam o mesmo local, usam os mesmos trajes, falam o mesmo idioma (incluindo os dialetos), a tm o mesmo sistema filosfico, religioso e dogmtico. A Umbanda, praticada por sete (7) Naes, saber: 7) ORIENTE 6) OMOLOC 5) ALMAS 4) ANGOLA 3) NAG 2) GGE 1) KTO As Naes 1, 2, e 3, so conhecidas como CANDOMBL, onde no se opera com Eguns. Os Adeptos, vibram, cantam, danam, do comida e bebida, matam animais, enfim fazem tudo em louvor do Santo (ORIX). Esporadicamente, nessas Naes, h um "Toque de Umbanda", como chamado o

trabalho com Eguns. As Naes 4 e 5, trabalham amide com os Eguns, embora tambm sejam puxadas para o "Candombl". O Omoloc uma Nao Ecltica pois que tem suas bases na mescla das outras, subdividindo-se como segue:y y y y y y

Omoloc - puxado para o Kto Omoloc - puxado para o Gge Omoloc - puxado para o Nag Omoloc - puxado para o Angola Omoloc - puxado para o Almas Omoloc - puxado para o Oriente

O Omoloc, tambm conhecido, por alguns, como Umbanda Branca ou Umbanda de Jurema. O Oriente uma Nao especial, onde se dispensa o ritual das demais, e aparentemente mais suave, mais sut