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1. AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS GERAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA E OS PRINCIPIOS DA EDUCAÇÃO LASSALISTA - INTRODUÇÃO ...............................................................3 2. ORIGEM HISTÓRICA, NATUREZA E CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ..............5 3. JUSTIFICATIVA...............................................................................................................................9 4. FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA EDUCATIVA................................................. 11 5. MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ................................................................................. 13 6. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO OFERECIDO ....................... 14 7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E RESPECTIVAS MATRIZES ................................................. 17 9. PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM .................................................................................................................................. 40 10. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL COM VISTA À MELHORIA DA EDUCAÇÃO .................................................................................................................................... 43 11. ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO: RECURSOS FÍSICOS, DIDÁTICO- METODOLÓGICOS, PESSOAL DOCENTE E DE APOIO. .................................................................. 44 12. GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ...................................................................... 54

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1. AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS GERAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA E OS

PRINCIPIOS DA EDUCAÇÃO LASSALISTA - INTRODUÇÃO ...............................................................3

2. ORIGEM HISTÓRICA, NATUREZA E CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ..............5

3. JUSTIFICATIVA ...............................................................................................................................9

4. FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA EDUCATIVA................................................. 11

5. MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ................................................................................. 13

6. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO OFERECIDO ....................... 14

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E RESPECTIVAS MATRIZES ................................................. 17

9. PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA

APRENDIZAGEM .................................................................................................................................. 40

10. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL COM VISTA À MELHORIA

DA EDUCAÇÃO .................................................................................................................................... 43

11. ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO: RECURSOS FÍSICOS, DIDÁTICO-

METODOLÓGICOS, PESSOAL DOCENTE E DE APOIO. .................................................................. 44

12. GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ...................................................................... 54

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APRESENTAÇÃO

Esta é a Proposta Pedagógica da Escola La Salle de Águas Claras, em sua

versão 2013. Ela se norteia pelos princípios de educação humana e cristã da

filosofia e pedagogia de São João Batista de La Salle, o Padroeiro Universal dos

Educadores e na observação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a

Educação Básica e as demais normas específicas relativas às etapas oferecidas

pela Instituição educacional.

A Proposta Pedagógica é a fonte inspiradora de toda a vida escolar. Portanto,

nela se baseiam os planos de unidade e de aula, as metodologias, os instrumentos

de avaliação, os procedimentos a serem exigidos e as atitudes e valores dos quais

devem estar embebido o currículo.

Cada um dos integrantes da comunidade educativa é um ator do processo

ensino aprendizagem. Aquisição de conhecimentos, internalização de valores,

formação de atitudes e de comportamento coerentes com os valores, constituem um

complexo de ideais a ser buscado por cada um em particular e por todos como

conjunto sistêmico de agentes educativos.

“A Proposta produz seus efeitos na medida em que provoca

em cada um a adequada resposta.”

Águas Claras-DF, 17 de Dezembro de 2013.

Irmão Valdemiro Titton

Diretor

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1. AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS GERAIS PARA A

EDUCAÇÃO BÁSICA E OS PRINCIPIOS DA EDUCAÇÃO LASSALISTA -

INTRODUÇÃO

Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação

Básica pode ser observado de maneira sistemática como a aprendizagem ganha

nova força, sendo, portanto substituída a idéia da didática do ensino-aprendizagem

pela didática do aprender a aprender. Tais documentos se fundamentam na

perspectiva da construção do conhecimento e traz à tona um novo foco: a

importância da atividade mental construtiva nos processos de aquisição do saberes

acadêmicos. Desta forma, nesta proposta a aprendizagem não é vista como algo

externo ao indivíduo ou exclusivamente interno, mas como algo que se constrói a

partir de referências históricas e sociais, interferindo neste processo fatores culturais

e psicológicos.

Os componentes curriculares tradicionais (objetivo, conteúdo, metodologia,

avaliação) são estruturados com base nas experiências educacionais de todo o país

e das atuais pesquisas científicas na área. A base deste processo é a “integração

curricular”. Os objetivos que definem capacidades e os conteúdos que estão a

serviço destas capacidades formam uma unidade e são trabalhados no intuito de

permitir que os alunos adquiram competências e habilidades. Os temas sociais

(ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual e pluralidade cultural) são tratados

de forma transversal, perpassando, o conteúdo em todas as etapas de ensino. Os

conteúdos são considerados como meio para o desenvolvimento amplo do aluno. A

avaliação é o elemento favorecedor da melhoria e da qualidade da aprendizagem e

diz respeito ao aluno, mas também ao professor e ao sistema escolar.

Além destes princípios, esta proposta tem como intuito:

a. proporcionar aos profissionais da escola uma visão globalizada e

integrada do ensino na instituição, sem a fragmentação em cada um dos

níveis de ensino;

b. alertar para a importância de uma prática pedagógica intercomponentes

curricularesr, capaz de superar a compartimentalização dos componentes

curriculares;

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c. suscitar a discussão de caráter teórico-metodológico, revitalizadora da

prática educativa, na linha de integração entre a teoria e a prática;

d. estabelecer uma linguagem comum entre os agentes educativos, de

forma a eliminar a dubiedade de interpretação e favorecer o trabalho

pedagógico;

e. indicar referenciais teóricos pedagógicos para que haja efetiva integração

entre teoria e prática;

f. oferecer parâmetros para que os professores elaborem os projetos de

trabalho, em consonância com as diretrizes curriculares estabelecidas

pela escola.

Todavia, no currículo desta escola, além das referências conceituais e legais ,

são observados os princípios básicos da educação lassalista de formação integral do

ser humano que busca: “desenvolver suas quatro relações fundamentais, que lhe

facilitam construir a felicidade para si e para os outros e uma sociedade justa,

solidária,fraterna e de paz, que são as seguintes:

relação consigo mesmo;

relação com os outros;

relação com a natureza;

relação com Deus” (Província Lassalista de São Paulo, 2002, p. 16).

Nesta escola o Currículo é um conjunto integrado - formado pelos conteúdos,

procedimentos educativos e instrucionais explícitos e ocultos, pelas expectativas e

relações institucionais e humanas idealizadas como valores - a ser efetivado no

processo escolar.

Esta conceituação fundamenta-se numa concepção de educação que

consiste numa ação integrada de conhecer, provocar e acompanhar o ser humano

no processo de seu crescimento em direção à maturidade, no nível físico, psíquico e

espiritual e em sua dimensão cognitiva, afetiva e comportamental. O conceito implica

necessariamente a compreensão do ser humano impugnado de forças e fraquezas

poderosas tanto explícitas como ocultas.

A ação integrada pressupõe, uma compreensão a mais unitária possível dos

conceitos, valores e métodos por parte dos agentes educativos. Acrescente-se a

convergência das compreensões e práticas em direção ao ideal institucional. Estes

dois elementos - sintonia e convergência - são como dados indispensáveis à eficácia

da ação educativa.

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Esta concepção de educação ressalta, portanto, o papel social dos

educadores que é o de proporcionar a formação plena do educando nos níveis e

dimensões citados e sempre atentos a sua realidade sócio-histórica e cultural. Daí a

necessidade de trabalhar coletivamente e de forma integrada de tal modo que o

aluno seja efetivamente o centro da reflexão e da ação político-pedagógica de todos

os agentes educativos. É meta também desta instituição que todos os seus

professores e demais agentes educativos tenham conhecimentos claros a respeito

do desenvolvimento natural e dos processos de aprendizagem da criança e do

adolescente, a fim de se adequarem aos métodos a serem utilizados, aos anseios

dos alunos e às suas possibilidades reais de compreensão dos fenômenos humanos

e ecológicos e de construção de conhecimentos, valores e atitudes.

Assim organizado, espera-se que o Currículo da Escola La Salle, seja

entendido como um documento vivo que possa retratar o cotidiano da escola, e não

mais um mero exercício de funções burocráticas desvinculadas da realidade. Que

possa viabilizar os princípios expressos na LDB 9.394/96, de igualdade de

condições para o acesso e permanência na escola, de liberdade de aprender,

ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento a arte e o saber, do respeito à

liberdade e apreço à tolerância, da valorização do profissional da educação escolar

e da garantia do padrão de qualidade (LDB 9394/96 – Art. 3º).

2. ORIGEM HISTÓRICA, NATUREZA E CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

São João Batista De La Salle

Primogênito de uma família rica, João Batista de La Salle nasceu em Reims

no dia 30 de abril de 1651 e faleceu em Ruão, a 7 de abril de 1719. Seu pai, Luís de

La Salle, era Conselheiro de Luís XIV para a região de Reims, e sua mãe Nicolle

Moët de Brouillet, filha de nobres. O casal, com onze filhos, formava uma família de

intensa vida cristã.

Aos 11 anos João Batista manifestara seu interesse em ser sacerdote e

entrou no seminário. Aos 15 anos já integrava o Grupo de Cônegos da catedral de

Reims. Seguiu seus estudos de Filosofia e Teologia em Reims e em Paris. Aos 21

anos perdeu o pai e a mãe e assumiu a responsabilidade por seus irmãos, irmãs e

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pela casa. Continuou, porém, o caminho de sua vocação, tendo sido ordenado

sacerdote aos 27 anos de idade.

Em 1678, logo depois de sua ordenação sacerdotal, La Salle assume a

orientação da Congregação Religiosa das Irmãs do Menino Jesus. Na Escola das

Irmãs, La Salle conhece o professor Adriano Nyel, vindo de Ruão, para estabelecer,

em Reims, escolas para meninos pobres. A primeira escola foi aberta no dia 15 de

abril de 1679. Em 1680, percebendo as improvisações de Nyel, La Salle assume a

coordenação das pequenas escolas fundadas e passa a dar-lhes uma pedagogia

própria. O sucesso aparece logo e mais escolas são fundadas. No dia 14 de junho

de 1682, ele deixa sua família, vai morar com os professores e começa a ajudá-los

na formação de uma associação educativa.

La Salle abdicou de todas as suas riquezas e dedicou o restante da sua vida

a consolidar o Instituto nos campos espiritual, pedagógico, organizativo e

administrativo. Em 1719 La Salle faleceu com fama de santidade e em 1900, foi

proclamado santo, pelo Papa Leão XIII. Em 1950, o Papa Pio XII o proclamou

PATRONO UNIVERSAL DOS EDUCADORES CRISTÃOS HOMENS E MULHERES.

La Salle no Brasil

A História das Escolas Lassalistas no Brasil, começa com a chegada a Porto

Alegre-RS, em 1907, de um grupo de Irmãos provindos da França e da Bélgica.

Iniciaram logo o seu trabalho, criando e orientando escolas e educadores e

recrutando possíveis candidatos à vivência do ideal de São João Batista de La Salle.

Por muitos anos os Irmãos Lassalistas se limitaram ao Rio Grande do Sul.

Hoje mantém obras em Santa Catarina, Amazonas, Paraná, Pará, Maranhão, Distrito

Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Tocantins. Em 1959, um grupo

de Irmãos chegou a Brasília e se estabeleceu na cidade livre, o Núcleo Bandeirante.

Fundaram o Instituto Agrícola La Salle, no Park Way e assumiram o Ginásio Brasília,

no Plano Piloto, hoje Colégio La Salle. A 19 de fevereiro de 1962, o mesmo grupo

fundou o Colégio La Salle do Plano Piloto, iniciando o ano letivo em 08 de março de

1962. Em 1975 o mesmo passou a denominar-se Centro Educacional de La Salle.

Histórico da Escola La Salle

Fundado em 18 de julho de 1963, o Instituto Agrícola La Salle (IALS), situado

no Park Way, foi sempre mantido pela Associação Brasileira de Educadores

Lassalistas, também identificada pela sigla ABEL,

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“uma sociedade civil, religiosa, filantrópica, educacional, e de assistência

social, sem fins lucrativos (...), tem sede, estabelecimento matriz e foro na cidade de

São Paulo, Estado de São Paulo (...), tem por finalidade criar, congregar, dirigir e

manter estabelecimentos, obras e atividades que visem à evangelização, à

educação, à cultura, ao ensino, à assistência social, à beneficência, à promoção

humana e à defesa dos direitos da criança e do adolescente.

A Instituição educacional, atualmente denominada Escola La Salle, foi criada

com o nome de Instituto Agrícola La Salle, oferecendo moradia, alimentação,

vestuário, recreação, atendimento médico, odontológico, educação dentro da

filosofia cristã, em nível de 1º grau com a iniciação para o trabalho. Em 1967, a

mantenedora firmou convênio de comodato com a Fundação Educacional do Distrito

Federal devido um sensível aumento da população escolar motivado pelo processo

de invasões verificado nesta região.

Assim, como a sua mantenedora, o Instituto Agrícola La Salle viabilizou e

concretizou programas e atividades que visavam defender os direitos acima citados

através de atividades tais como:

a. Ensino gratuito para, aproximadamente oitocentos alunos da comunidade

atendendo desde a pré-escola até a 8ª série, através do convênio de

comodato com a Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF). Esta

unidade escolar ficou denominada Centro de Ensino La Salle. Desde

então, o corpo administrativo, técnico e docente do estabelecimento eram

pertencentes aos quadros da FEDF, bem como era de sua

responsabilidade a totalidade do projeto pedagógico. Acrescente-se que

toda proposta curricular, desde a pré-escola até a 8ª série foi adotada

pela FEDF e aprovada para a Rede Oficial de Ensino do DF.

b. Abrigo para cerca de setenta crianças e adolescentes do sexo masculino,

de sete a dezoito anos, em situação de risco pessoal ou social.

c. Fornecimento de alimentação e vestuário; desenvolvimento de atividades

culturais: teatro, aula de violão, coral; orientação e formação cristã e

humana; atividades de lazer e recreação; trabalhos agrícolas voltados

para a produção de hortifrutigranjeiros para o consumo interno;

atendimento médico, odontológico e psicológico.

d. Aperfeiçoamento profissional e preparação para mercado de trabalho,

através de atividades de seleção de papel, prestação de serviço nas

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funções de mensageiro e engraxate nas agências da Caixa Econômica

Federal.

A ABEL solicitou a FEDF a devolução do prédio escolar do Centro de Ensino

La Salle em vista de projeto de instalação de unidade escolar própria no ano 2000.

Atendida a solicitação, procedeu ao longo do ano de 1998 a reforma do espaço

físico e a elaboração dos projetos necessários. Em dezembro deste mesmo ano

houve término do termo de comodato com a FEDF referente ao Centro de Ensino La

Salle sendo este fechado nas dependências do IALS e se iniciaram os trâmites

legais para o funcionamento, a partir de então, da escola particular.

Durante o ano de 1999 os alunos internos continuaram normalmente as suas

atividades escolares estudando no Centro de Ensino 11 do Guará “Escola de Lata”

onde foi encaminhada toda a documentação escolar dos alunos do antigo Centro de

Ensino La Salle. Em dezembro de 1999 foram encerradas as atividades do semi-

internato, após viabilizar a reinsersão das crianças e adolescentes atendidos nas

suas famílias.

A Escola La Salle iniciou suas atividades em outubro de 1999, sendo abertas

as matrículas em 03 de novembro daquele ano em conformidade com a portaria Nº

100 de 26/03/2001 SEDF (DODF 27/03/2001)

. De 1º a 04 de fevereiro de 2000 aconteceu a primeira Semana Pedagógica,

um marco na busca da construção do referencial teórico que viria a sustentar a

proposta educacional do grupo.

No dia 07 de fevereiro iniciou-se o semestre letivo contando com um número

de sessenta e uma crianças matriculadas nas suas cinco turmas: Educação Infantil e

Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. Nos dois anos subseqüentes o número de

alunos dobrou chegando em 2002 com 250 matrículas em regime de período

integral. No ano de 2003 a escola abriu o período parcial opcional, dando

continuidade em 2004. Um aumento significativo de alunos foi registrado nos dois

últimos anos, sendo que algumas turmas completaram suas vagas antes do início

das aulas.

Assim, a Escola La Salle construiu ao longo dos anos de atuação junto à

comunidade de Águas Claras uma identidade de instituição dedicada à formação de

qualidade da criança e do adolescente, sempre em função das características do

meio social e da clientela, em consonância com o respeito à construção do

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conhecimento e a didática de aprender a aprender e, acima de tudo, levando a todos

a formação humana e cristã.

Após cinco anos de trabalho educacional nos segmentos da Educação Infantil

e Ensino Fundamental, a Escola La Salle resolveu ampliar a sua Proposta

Pedagógica oferecendo também o Ensino Médio. Para tal, realizou, desde maio de

2003, diversos encontros pedagógicos com professores e equipe técnica, no intuito

de discutir e elaborar esta proposta que privilegia a formação de um aluno

participativo, crítico, autônomo, possuidor de uma atitude dinâmica e investigadora e

com capacidade para obter e selecionar informações de maneira eficaz.

Atos constitutivos da Escola La Salle:

- Ordem de Serviço Nº 63/99 – DIE/SE – 12/11/99;

- Portaria N 136 de 23/07/1999 – Processo Nº 030,004.344/99;

- Parecer nº 26/2001 CEDF;

- Portaria Nº 100 de 26/03/2001 SEDF (DODF 27/03/2001);

- Ordem de Serviço Nº 053 (DODF 09/04/2001);

- Parecer nº 126/2002 CEDF;

- Portaria Nº 310 de 17/07/2002 SEDF (DODF 22/07/2002);

- Portaria Nº 268 de 01/08/2007 - SEDF

- Ordem de Serviço Nº 182 de 22/11/2004 (DODF 23/11/2004);

- Ordem de Serviço Nº 29 de 18/02/2005 (DODF 24/02/2005);

- Parecer Nº 45/2005 – CEDF;

- Portaria nº 72 DE 17/03/2005 SEDF –(DODF 18/03/2005);

- Portaria Nº 164 de 29/07/2008 SEDF – conforme resolução 1/2005 artigo 81

- Parágrafo 2º - CEDF (DODF 30/07/2008);

- Portaria Nº 27 de 16/01/2009 SEDF - Parecer 263/2008 de 14/10/2008;

- Portaria Nº 356 de 04/09/2009;

- Portaria Nº 192 de 04/12/2012 – Proposta pedagógica;

- Ordem de serviço nº 07 de 31/01/2013 – Regimento Escolar.

3. JUSTIFICATIVA

A presença da Escola La Salle na cidade de Águas Claras justifica-se pelo

fato desta comunidade ser hoje um complexo residencial e comercial em franco

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desenvolvimento, mas com grande carência de escolas. Como a ABEL tem como

finalidade central oferecer oportunidade de educação à infância e à juventude onde

quer que haja necessidade dela, decidiu-se implantar a escola para atender a

demanda da população emergente na nova cidade, a princípio na Educação Infantil

e Ensino Fundamental e agora no Ensino Médio.

A Escola La Salle de Águas Claras é fruto de um longo processo de estudo

sobre o significado da escola em período integral. Neste processo de estudo foi

observado que durante muito tempo, o conhecimento humano foi único; as pessoas,

ao serem educadas, atingiam uma visão global e interrelacionada. Nos tempos

atuais, da especialização, é comum ter-se uma visão limitada.

As profundas transformações deste final de século trazem no seu movimento

globalizador diversas e novas necessidades em todas as áreas de atuação. A

educação não poderia estar fora dessa perspectiva, sob pena de estagnar-se, de

permanecer a reboque de seu tempo, deixando de cumprir a sua função social. As

novas gerações devem ter a garantia de acesso democrático ao conhecimento,

utilizando-se dos recursos disponíveis em todas as áreas. O prolongamento da

permanência do aluno na escola é importante neste processo. A experiência

internacional sugere que não há como atender a todas as demandas

contemporâneas na escola de turno único.

A Escola La Salle procurará ajudar seu aluno a desenvolver-se como pessoa

que pense, que decida, que crie, que respeite, que estude, que pergunte, que

descubra e resolva problemas, que responda, que tenha uma visão global de

mundo. E que, neste processo, aprenda a servir-se tanto de seus recursos

personalógicos como daqueles do seu ambiente. Todo este conjunto de

competências estará inserido na nova estruturação curricular.

Procuramos, por meio de temas abrangentes, mostrar como cada atividade

escolar se relaciona com a outra e como esta visão do todo ajuda a compreender

melhor o mundo e a nós mesmos. Cada atividade proposta no quadro curricular

integra-se ao mesmo projeto, buscando assim a superação da fragmentação do

conhecimento e do ser humano.

A escola em período integral não é, pois, uma forma de auxiliar a família

ocupada a despreocupar-se das atividades diária das suas crianças, ao contrário é

um espaço aberto à ampla oportunidade de desenvolvimento do indivíduo integral.

Portanto, mais do que atender apenas a uma conveniência da vida familiar, essa é

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certamente uma contribuição importante para o aperfeiçoamento do trabalho da

escola em benefício do aluno.

Além dos componentes curriculares obrigatórios, uma ampla gama de

atividades integram e enriquecem a vida curricular dos alunos de todos os níveis de

ensino. Assim os cursos de informática, inglês, arte e teatro; as aulas de educação

física e de ensino religioso; o reforço escolar e a complementação pedagógica são

objeto de acompanhamento sistemático e de avaliação.

A interpretação da Lei 9394/96, no que se refere ao Ensino Médio,

considerando o conjunto das disposições aprovadas, indica a necessidade de se

construir novas alternativas de organização curricular. Com elas procura-se superar

os paradigmas organizacionais predominantes no cenário educacional de forma que

sejam comprometidas, de um lado, com o novo significado do trabalho no contexto

da globalização e, de outro, com o sujeito ativo, a pessoa humana que se apropriará

dos conhecimentos para aprimorar-se como tal, no mundo do trabalho, na prática

social e no compromisso com a cidadania.

4. FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA EDUCATIVA

Todo processo educativo preconizado pela Escola La Salle, orienta-se pela

visão cristã do ser humano. Nesta pedagogia o centro do processo educativo é a

pessoa em sua totalidade, visando a liberdade do indivíduo de acordo com os

fundamentos do Evangelho.

A Educação Lassalista procura inovar-se constantemente e capacitar seus

alunos, professores e demais funcionários para a mudança de postura, buscando

formar seres críticos e conscientes dos seus papéis na construção de um mundo

mais humano e solidário.

Segundo São João Batista de La Salle a valorização e a dignificação do

Educador é uma conquista constante e um dos aspectos prioritários para a

qualidade do ensino e da educação.

As Escolas La Salle buscam a síntese entre Fé, Cultura e Vida e estão

abertas às comunidades procurando sempre manter bom relacionamento com todos,

formando unidades familiares e fraternas, pois acreditam que o desenvolvimento da

afetividade é elemento importante na relação educativa.

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A Escola La Salle se propõe a formar indivíduos conscientes, capazes de

dimensionar e redimensionar seus conhecimentos, utilizando-se de sua capacidade

intelectual e de liderança, e contribuir para o bem comum, através de sua

participação crítica, criatividade e ética, no sentido da procura dinâmica de

integração da pessoa humana nos níveis físicos, psíquico e espiritual, orientados

pelos princípios da fé cristã.

Toda prática educativa orientar-se-á em fundamentos ético-políticos,

epistemológico e didáticos-pedagógicos.

Fundamentos Éticos, políticos e filosóficos

a. Buscar sempre a integridade, honestidade, justiça, verdade, diálogo e

parceria. O respeito à liberdade do ser humano é também um dos

princípios da instituição. Construir um mundo melhor por meio dos

ensinamentos de Jesus Cristo, pois, através da sua palavra conduz a vida

para a liberdade.

b. Fortalecer a consciência de uma missão a cumprir, no intuito de

aperfeiçoar-se, atualizar-se, agir de forma planejada, com

responsabilidade, organização e objetividade, e superar interesses

pessoais em função do bem comum que é a realização da missão

educativa.

c. Atuar de forma autônoma e consciente, assumindo integralmente os

resultados e conseqüências das ações realizadas.

d. Valorizar a construção coletiva, gerando sinergia, por meio do

envolvimento, integração, colaboração e solidariedade entre pessoas e

equipes.

e. Agir com imparcialidade, de forma coerente com os valores assumidos.

Fundamentos Epistemológicos

a. Adotar a teoria sócio-construtivista, que tem como característica principal

considerar os alunos como seres ativos e de os professores realmente se

ocuparem de ensinar-lhes a construir conhecimentos.

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b. Analisar situações educativas como ferramenta útil, para tomar decisões

inteligentes inerentes ao planejamento, aplicação e avaliação do ensino

num processo dinâmico e transformador voltado para a formação de

pessoas críticas questionadoras e atuantes.

c. Permitir a construção do conhecimento como resultado da ação do sujeito

que na medida em que age sobre o objeto a ser conhecido, transforma-o

e é simultaneamente transformado por ele.

Fundamentos Didático-pedagógicos

a. Organizar os currículos escolares de modo a possibilitar uma integração

entre os componentes curriculares, permitindo a construção daquela

compreensão mais abrangente do saber historicamente produzido pela

humanidade.

b. Superar barreiras conceituais, construídas pelos professores, para

compreender a relação de sua própria especialidade com as demais

áreas do saber.

5. MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

A Escola La Salle tem como missão tornar-se centro de referência e

excelência em educação e tem com seu aluno o compromisso de auxiliá-lo no

processo de construção do conhecimento através da didática do aprender a

aprender, na formação do ser humano cristão, dotado de valores éticos, tornando-o

cidadão capaz de acreditar no seu potencial, de intervir na realidade que o cerca e

de colaborar na construção da Civilização do Amor.

E como objetivos institucionais:

a. promover a educação, a evangelização, a cultura, o ensino, a assistência

social, a beneficência, a promoção humana e a defesa dos direitos da

criança e do adolescente (cf. Estatuto Social da ABEL, art. 2º);

b. formar bons cidadãos e bons cristãos, através da aquisição de

conhecimentos da ciência, da técnica e da religião, do desenvolvimento

de valores naturais, morais e religiosos e da formação de atitudes

coerentes com estes valores, visando à construção de uma sociedade

justa e fraterna;

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c. consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando aos seus alunos o prosseguimento de

estudos;

d. manter a preparação básica dos seus alunos para o mundo do trabalho e

a cidadania;

e. propiciar aos alunos formação ética, desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico;

f. manter uma didática que propicie aos alunos a compreensão dos

fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada componente

curricular.

6. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO OFERECIDO

Educação Básica compreendendo:

- Educação Infantil:

Creche: I – crianças de 2(dois) anos de idade completos ou a completar até

31 de março do ano de ingresso.

Creche: II – crianças de 3(três) anos de idade completos ou a completar até

31 de março do ano de ingresso.

Pré-Escola I - crianças de 4 (quatro) anos de idade completos ou a completar

até 31 de março do ano de ingresso.

Pré-Escola II - crianças de 5(cinco) anos de idade completos ou a completar

até 31 de março do ano de ingresso.

- Ensino Fundamental, de 1º ao 9º ano com 09 (nove) anos consecutivos, em

implantação gradual.

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CSA – Ciclo Sequencial de Alfabetização

A escola adota o Ciclo Sequencial de Alfabetização - CSA, composto pelos

três anos iniciais do ensino fundamental, compreendendo, no mínimo, 600 dias

letivos e carga horária mínima de 2400horas.

1° O ciclo Sequencial de Alfabetização - CSA, sem reprovação do estudante, visa à

oferta de amplas e variadas oportunidades de sistematização e aprofundamento da

aprendizagem básica, imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos.

2° No Ciclo Sequencial de Alfabetização - CSA, o agrupamento de crianças de seis,

sete e oito anos deve respeitar, a faixa etária, considerando as diferenças individuais

e de desenvolvimento, não havendo assim, retenção do 1° ano para o 2° ano e

deste para o 3° ano.

3° Ao final do 3° ano do Ciclo Sequencial de Alfabetização – CSA, o aluno que

obtiver a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) , computados os

exercícios domiciliares amparados por lei, mas não alcançar as condições

necessárias para cursar o 4° ano do ensino fundamental, poderá ficar retido no 3°

ano do Ciclo de referência.

- Ensino Médio em 03 (três) anos consecutivos.

Na segunda etapa da Educação Básica, o Ensino Fundamental está

organizado em 9 (nove) anos de duração, com carga horária mínima de 800 hora.

A matrícula inicial no Ensino Fundamental se dá aos 6(seis) anos completos

de idade ou a completar, até 31 de março do ano de ingresso.

A Escola La Salle funciona em dois regimes de trabalho: período integral e

período parcial, sendo este último oferecido no matutino ou no vespertino. Os

períodos parciais estão organizados de forma a garantir o total cumprimento da Base

Nacional Comum e dos componentes curriculares da Parte Diversificada

especificamente Língua Estrangeira, para o Ensino Fundamental e Língua

Estrangeira no Ensino Médio, de interesse e necessidade da comunidade local.

A escola em tempo integral caracteriza-se por oferecimento de atividades

extras curriculares para alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, sendo que

todas as atividades desenvolvidas constituem-se em meio ao processo educativo.

Por isso, oferece no tempo ampliado atividades permanentes de um currículo de

duplo foco, simultâneo, de mesma intensidade e convergente: o foco do conteúdo e

o foco do existencial. Com efeito, todas as atividades dos alunos, também as da

parte diversificada, integram o currículo e são, por isto, objeto de avaliação, de

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acompanhamento e de registro nas avaliações curriculares, contemplando o seu

processo, as atitudes e a intelecção. Implica também a compreensão de que o

ensino ocorre em situação de aula, que pode acontecer em qualquer lugar da

escola. O processo educativo, porém, é efetivado pelo ambiente escolar, que inclui o

ambiente físico, as relações humanas, os valores defendidos e vividos pelo

educador, a ambientação, os procedimentos didático-pedagógicos, o método.

Além do mais, a educação, é hoje desafiada a olhar para a rapidez na

geração de novos conhecimentos e no surgimento de problemas inéditos nas mais

variadas áreas das ciências e para as mudanças na compreensão do mundo. Tudo

isto está a exigir a preparação das novas gerações para aprender a lidar com

problemas, o que implica ultrapassar a concepção de educação que se resume em

repassar conhecimentos já adquiridos, e passar a priorizar a produção do

conhecimento, a preparação do aluno para lidar com problemas, a criação de

melhores condições para desenvolver o pensamento criativo e cultivar a imaginação

e a fantasia. Neste contexto, a escola em tempo integral quer ser o espaço onde o

aluno encontra tempo e oportunidade de criar perguntas, identificar congruências e

incongruências, buscar respostas e entender o que se passa no seu mundo de perto

e de longe, sem satisfazer-se em apenas preparar-se para provas ou passar em

concursos. A apatia muitas vezes constatada entre os alunos pode ser o resultado

de uma dissintonia entre o centro de interesse do professor (o resultado) e o do

aluno (o processo). O aluno não está pensando no resultado, não consegue

visualizá-lo e acaba por desligar-se do que é o interesse central do professor. Assim

o resultado, por falta de caminho andado, ou não acontece, ou perde as bases ou,

quando aparece, já não serve a nada. A presente Proposta Pedagógica quer manter

o processo como fonte geradora do conhecimento, destituindo assim o imediatismo

e evitando a apatia.

Divisão dos alunos nas turmas

As turmas são organizadas pela coordenação, orientação educacional e pelos

professores da escola. Possíveis mudanças ocorrem quando é constatada

necessidade de melhor adaptação do aluno.

As classes contêm o número máximo de alunos previsto em lei.

Sempre que possível e necessário podem ser organizadas classes ou turmas

com alunos de níveis de ensino distintos, de acordo com o grau de conhecimento

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prévio do conteúdo dos componentes curriculares para o ensino de Língua

Estrangeira e Educação Física.

Para as aulas práticas, em laboratórios ou outras, as classes são divididas em

turmas que atendam às peculiaridades dos componentes curriculares e aos recursos

físicos do estabelecimento.

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E RESPECTIVAS MATRIZES

A abordagem pedagógica seguida pela Escola La Salle privilegia a construção

de conceitos pelos alunos. A base deste processo é a “integração curricular”. Os

objetivos que definem capacidades e os conteúdos que estão a serviço destas

capacidades formam uma unidade, buscando o princípio da totalidade do

conhecimento de forma sistematizada. Deste princípio resulta a seguinte estrutura

curricular, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação

Básica, para cada etapa.

Esta proposta curricular não define conteúdos curriculares fechados, antes

propõe posturas e caminhos metodológicos, assumindo a formação cristã e a do

cidadão como eixos norteadores da sua organização curricular. Vencer os conteúdos

programados não é o primeiro objetivo, pois a maior preocupação é atuar na

formação do indivíduo, no processo de recriação do seu “ser gente”, na ampliação

dos conhecimentos, na capacidade de resolver problemas e na formação de valores

humanos como solidariedade, participação, justiça, enfim, na construção de um

cidadão desejoso e em condições de assumir a vida, com seus desafios e surpresas.

Porém, entendemos que os conteúdos a serem ministrados são de vital

importância na formação deste indivíduo-cidadão competente, que está inserido num

mundo de informações e que precisa antes de tudo saber o que realmente fazer com

elas e como servir-se dos conteúdos para melhorar a qualidade da vida. Por isto,

propomos no nosso currículo observar os aspectos a seguir, em cada uma das

disciplinas para a Educação Infantil:

Língua Portuguesa – O início do processo de aprendizagem da Língua

Portuguesa é um dos elementos mais importantes para que a criança amplie suas

possibilidades de inserção nas práticas sociais. O contato com a linguagem oral e

escrita deve ser permanentemente incentivado por meio de dramatizações, músicas,

etc.

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Assim, ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, a

Educação Infantil se constitui em um espaço de ampliação das capacidades de

comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado das crianças. Com isso e

tomando como base o fato de que o ponto de partida de aquisição de

conhecimentos do ser humano reside na boca, alicerçamos nosso processo de

alfabetização nos princípios do Método Fonovisuoarticulatório, apelidado

carinhosamente de Método das Boquinhas.

Este método possui uma abordagem multissensorial e utiliza-se de três rotas

neurológicas em concomitância. Além das estratégias fônicas (fonema/som) e

visuais (grafema/letra) usamos as articulatórias (articulema/boquinha). Dessa forma,

o método é indicado para alfabetização de qualquer criança, pois atua diretamente

nas habilidades de análise das consciências fonêmica e fonológica (consciência

acústica das letras “dentro da palavra”).

A intenção deste método é propor uma metodologia segura e eficaz para

decodificação de leitura e escrita, dando continuidade no letramento. Letramento

este que não se finaliza, considerando que somos seres em evolução permanente.

Matemática – O ensino da Matemática na Educação Infantil prevê situações

cotidianas, nas quais usamos vivências do próprio estudante como base para

aprendizagem. As atividades são baseadas nas relações de quantidade,

comparação e agrupamento, para que, dessa forma se construa mecanismos que

futuramente se tornarão abstratos e inerentes aos objetivos da Matemática. Os jogos

e as brincadeiras nesta fase, são imprescindíveis para esta construção, por isso a

proposta concretiza-se por meio destas atividades, nas quais são inseridas a

contagem, as relações espaciais e operações numéricas.

A matemática é um processo contínuo de abstração no qual as crianças

atribuem significados e vão estabelecendo os conceitos com base nas observações

e experimentações. Assim, concomitante com os demais componentes curriculares a

Matemática vai se inserindo no dia a dia da criança tornando-a competente para

compreender o processo que tal componente curricular exigirá dela para conviver e

estabelecer relações no meio social.

Natureza e Sociedade - Na Educação Infantil, integra conteúdos de História,

Geografia e Ciências. As escolas de Educação Infantil, no que diz respeito a este

bloco de conteúdos, desenvolvem geralmente certas idéias equivocadas, utilizando

um tratamento desvinculado das relações do cotidiano. Na nossa prática, no

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entanto, partimos do que está próximo à realidade do aluno, dosando este conteúdo

conforme o nível de maturidade da turma. São explorados, dentre outros, os

seguintes assuntos: objetos e seus processos de transformação; seres vivos;

fenômenos da natureza; lugares e paisagens; organização dos grupos, seus modos

de vida e de trabalho.

Ensino Fundamental I

Língua Portuguesa – Faz-se necessário o conhecimento pleno da Língua que

a escrita representa para que o leitor tenha condições adequadas para decifrar e

compreender a leitura... Por esta razão, o processo de desenvolvimento da escrita é

sempre estimulado de maneira a facilitar a produção textual das crianças

oferecendo-lhes condições ideais para que constituam uma escrita com significados

por meio de vários gêneros discursivos. Daí surge o aprimoramento de textos com

clareza, coesão e coerência para que, por meio da escrita, a leitura seja possível.

A articulação da língua falada e escrita e feita para que o estudante perceba que

cada uma é usada de maneira específica na linguagem. Deste modo é desenvolvida

a capacidade de ler resgatando o significado do texto e compreender a ideia global.

Ao longo do processo, a apropriação da leitura e escrita será concretizada tornando

o estudante capaz de ter o domínio da forma correta das palavras e com cada vez

mais precisão dos recursos do sistema de pontuação. Isso automatiza a leitura de

diferentes textos e possibilita uma maior autonomia na realização de atividades com

diferentes aspectos relacionados aos usos e formas da língua.

As atividades funcionais de leitura e escrita acontecem diariamente por meio de

trabalhos, de pesquisas, idas constantes à biblioteca, uso do dicionário, exploração

de variados gêneros textuais, escrita de textos (bilhetes, cartas, avisos, anúncios,

etc.), rodas de conversa, enfim, atividades que estimulem a clareza), precisão e

adequação nas produções orais e escritas.

Matemática - Está cada vez mais inserida em nossa sociedade, por este

motivo acreditamos que para entender o mundo de uma maneira melhor, é preciso,

além de contar e medir, interpretar estatísticas, índices e calcular probabilidades.

As atividades estão voltadas para que as crianças possam identificar os

conhecimentos matemáticos como meios de compreender e desenvolver a

capacidade de analisar e resolver situações que envolvam o cálculo, que estimulem

o interesse e o espirito de investigação. O estudante, por meio de sistemáticas de

aspectos quantitativos e qualitativos, deverá ser capaz de selecionar, organizar e

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produzir informações relevantes para interpretá-las e avaliá-las criticamente e

aprimorar os processos do raciocínio fazendo a conexão entre formas matemáticas

para desenvolver a autonomia nas formas de pensar e agir em situações do

cotidiano.

As crianças são envolvidas em momentos de construção do número que

trabalham diversas habilidades e operações tais como: classificação, seriação,

inclusão hierárquica, comparação, conservação de quantidade; assim, essas

operações, juntamente com as noções de adição, fundem-se no conceito de

número.

Por meio de situações que verdadeiramente proporcionem a construção do

número e que esta de fato se efetive, além do desenvolvimento das operações

mentais, consideramos essencial o trabalho pedagógico e desenvolvimento de

habilidades, raciocínios e, sobretudo, vivências.

História e Geografia - são duas disciplinas que se integram, mas acreditamos

que elas devem ser autônomas. O aluno deve entender que é integrante ativo do

ambiente natural (que é ensinado em Geografia) e conhecer o patrimônio sócio-

cultural brasileiro (assunto de História), superando a visão tradicional destas

disciplinas nas quais apenas a memorização de elementos que formam a terra ou

datas, personalidades e fatos tinham real importância. Acreditamos hoje que os

alunos devem representar os conhecimentos históricos e geográficos em

dramatizações ou desenhos. Mais adiante devem conhecer relatos sobre a História

do Brasil identificando os seus agentes históricos e acontecimentos,

Ciências - Há quase duas décadas, o ensino das ciências vem dando ênfase

à questão da educação ambiental e à discussão do papel social do desenvolvimento

da ciência e da tecnologia. Pretendemos agora estruturar na nossa escola um

ensino que integre os diferentes conteúdos de Ciências, buscando um caráter

intercomponentes curricularesr. Em algumas escolas o professor faz experiências e

os alunos assistem, em outras os alunos trabalham sozinhos identificando

problemas, levantam hipóteses e as testam, como que redescobrindo o que já é

conhecido. Notamos com isto que na área de Ciência há um maior avanço nas

escolas brasileiras do que nas demais componentes curricularess. Em nosso

currículo está previsto que os alunos do primeiro ciclo devem identificar

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semelhanças e diferenças entre diversos ambientes – água, ar, solo – e entre os

seres vivos que os freqüentam, identificar algumas características do corpo humano.

Buscar e coletar informações por meio de observações diretas e indiretas,

experimento, entrevistas, visitas. No segundo ciclo, os alunos devem entender as

relações entre o solo, água e seres vivos nos fenômenos de escoamento da água,

erosão e fertilidade do solo, identificar as substâncias alimentares e suas funções no

organismo. Ao professor cabe o papel de intervenção, de modo a trazer para a

classe elementos das teorias científicas. Deve fazer com que os alunos explicitem

suas idéias e incentivá-los a buscar informações nas mais diversas fontes.

Arte - A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento

artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e

dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção

e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas, quanto na ação de apreciar e

conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas

diferentes culturas. Na confluência com outras ciências e tendências estéticas da

modernidade, surgiram autores que formularam os princípios inovadores para o

ensino de artes plásticas, música, teatro e dança. Tais princípios reconheciam a arte

da criança como manifestação espontânea e auto-expressiva: valorizavam a livre

expressão e a sensibilização para a experimentação artística como orientações que

visavam o desenvolvimento do potencial criador. Esta proposta foi mal interpretada

gerando nas escolas deformações e simplificações da idéia original: deixar a criança

fazer arte, sem nenhum tipo de intervenção. Ao professor destinava-se um papel

cada vez mais irrelevante e passivo. A ele não cabia ensinar nada e a arte adulta

deveria ser mantida fora dos muros da escola, pelo perigo da influência que poderia

macular a “genuína e espontânea expressão infantil”.

O objetivo fundamental era o de facilitar o desenvolvimento criador da criança.

No entanto, o que se desencadeou, como resultado da aplicação indiscriminada de

idéias vagas e imprecisas sobre a função da educação artística, foi uma

descaracterização progressiva da área.

Hoje, em nossa escola buscamos resgatar o sentido da arte como forma de

auto-expressão, mas também estamos preocupados com o conhecimento de

técnicas, de autores e utilização de instrumentos que venham facilitar este processo.

Educação Física – A aprendizagem em Educação Física não se restringe ao

simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de capacitar o

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indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las

de maneira social e culturalmente significativa e adequada. Aprender a movimentar-

se implica planejar, experimentar, avaliar, optar entre alternativas, coordenar ações

do corpo com objetos no tempo e no espaço, interagir com outras pessoas. É

necessário saber discernir o caráter mais competitivo ou recreativo de cada situação,

conhecer o seu histórico, compreender minimamente regras e estratégias e saber

adaptá-las e respeitá-las.

Língua Estrangeira Moderna - A aprendizagem de Língua Estrangeira é uma

possibilidade de aumentar a percepção e as relações do aluno como ser humano e

como cidadão. Por isso, ela vai centrar-se na capacidade do aluno de engajar-se e

engajar outros no discurso, de modo a ampliar sua ação no mundo social.

Justificamos ainda a presença do estudo de Língua Estrangeira em nossa escola

devido a tendência mundial pela globalização e a necessidade, hoje tão crescente,

de adequação às exigências de comunicação e informação do mundo moderno.

Iniciamos com o curso de Inglês, porém com o propósito de ampliar o trabalho

posteriormente para outras línguas, como Espanhol e Francês. Acreditamos que o

estudo de um segundo idioma torna-se mais significativo para a criança quando esta

já domina a leitura e a escrita da sua língua mater e também já se encontra num

nível de desenvolvimento cognitivo mais aprofundado. Antes da alfabetização o

contato com outra língua integra-se no processo de aquisição de novos signos de

comunicação. É oferecido a partir do 1º ano do ensino fundamental.

Educação Religiosa – Na Escola La Salle a Educação Religiosa busca

promover a expressão pessoal e comunitária da Fé, a partir da cultura própria do

lugar e denominação religiosa, sem, restringir-se a dogmas de uma religião

específica. Buscamos favorecer a internalização das convicções fundamentais sobre

a dignidade da pessoa humana como imagem e semelhança de Deus.

Proporcionamos a iniciação à leitura cristã da Bíblia. Incentivamos a participação na

comunidade de fé, despertamos o princípio da fraternidade e da partilha, buscamos

corrigir concepções imaturas de fé, possivelmente baseadas no desamor e, por fim,

buscamos despertar e desenvolver a integração entre Fé e Vida.

Temas Transversais e os conteúdos obrigatórios (Ensino Fundamental) e Formação

Pessoal e Social (Educação Infantil) – Pressupondo a facilidade que hoje o mundo

tem de obter informações, a sociedade atual tende a requerer do aluno uma maior e

mais rápida apropriação do objeto do conhecimento. Conseguir selecionar e utilizar

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adequadamente esta avalanche de informações é um dos atuais desafio da

educação. Selecioná-las de maneira crítica requer grande habilidade intelectual.

Para estar de acordo com esta demanda social, é necessário que a escola trate de

questões que interfiram na vida dos alunos e com as quais se vêem confrontados no

seu dia-a-dia. As temáticas sociais vêm sendo discutidas e freqüentemente são

incorporadas aos currículos das diversas áreas do conhecimento. No que tange aos

temas transversais trabalhamos em consonância como artigo 15 da resolução

número 01/2012 do CEDF. Estes destacam que os temas transversais serão

abordados nos diversos componentes curriculares e terão relevância social. Dentre

eles temos saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, direitos do idoso,

direitos humanos, diversidade cultural, dentre outros.

A transversalidade pressupõe um tratamento integrado das áreas e um

compromisso com as relações interpessoais no âmbito da escola. Os valores que se

quer transmitir e os experimentados na vivência escolar devem guardar coerência

entre si e devem ser claros para facultar o desenvolvimento da capacidade dos

alunos de intervir na realidade e transformá-la. Essa capacidade tem relação direta

com o acesso ao conhecimento acumulado pela humanidade.

Não podemos deixar de destacar o artigo 19 da mesma resolução supra-

citada, que englobam os conteúdos de componente curricular obrigatório de História

e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, direito e cidadania, direito das crianças e

adolescentes, dentre outros.

Deverá ainda, inserir os princípios pedagógicos da Identidade, Diversidade,

Autonomia, Interdisciplinaridade e Contextualidade.

Para o Ensino Médio a estruturação curricular tem como objetivo promover a

interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, superando a organização linear dos

conteúdos por disciplinas e o conhecimento enciclopédico esvaziado de sentido. Em

fidelidade à filosofia das escolas lassalistas, cuidar-se-á da síntese entre Fé, Cultura

e Vida. E, de acordo com as disposições legais, serão observados os princípios

estéticos, políticos e éticos abrangendo: a) a Estética da Sensibilidade; b) a Política

da Igualdade e; c) a Ética da Identidade.

Deverá ainda, inserir os princípios pedagógicos da Identidade, Diversidade,

Autonomia, Interdisciplinaridade e Contextualidade.

Para esta nova estruturação curricular, a Lei 9394/96 determina uma base

nacional comum, que tem como objetivo dotar o educando de conteúdos científicos

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potencializadores de progressivo domínio da ciência e da tecnologia, das

linguagens, dos códigos e dos conhecimentos socioculturais, indispensáveis à

integração social e à articulação do mundo do conhecimento com o do trabalho

(Brasil, 1996). A base nacional comum está dividida em quatro áreas do

conhecimento (Brasil, 1999):

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Língua Portuguesa, Língua

Estrangeira Moderna, Educação Física, Arte e Informática) - Têm como objetivo a

construção de competências e habilidades que permitam ao educando a

compreensão e o uso dos sistemas simbólicos e suas tecnologias, sustentados

sobre diferentes suportes como instrumentos de organização cognitiva da realidade,

de sua comunicação, o aprofundamento dos estudos da Língua Portuguesa no

contexto de Gramática, Redação e Literatura que compõem esta área.

Matemática e suas Tecnologias - Objetiva a construção de competências e

habilidades que oportunizem ao educando compreender e construir significados para

realizar a leitura de problemas do cotidiano usando as diferentes representações

lógico matemáticas. Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis

socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.

Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e

tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e

interpretação.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Biologia, Física e Química) –

Reconhece as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como

construções humanas, percebendo seus papeis nos processos de produção e no

desenvolvimento econômico e social da humanidade. Associa intervenções que

resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais

e a instrumentos ou ações científico-tecnológicos, interações entre organismos e

ambientes, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando

conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais. Apropiar-

se de conhecimentos da Física, Química e Biologia em situações problema,

interpretar, avaliar ou planejar intervenções.

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Ciências Humanas e suas Tecnologias (História, Geografia, Sociologia,

Filosofia, Educação Religiosa) – Compreender os elementos culturais que

constituem as identidades e que possibilitem ao educando traduzir de forma crítica e

criativa o conhecimento das ciências sociais, tornar-se capaz de gerar respostas

adequadas a problemas atuais e a situações novas; compreender o espaço

ocupado pelo homem; perceber a sociedade como uma construção humana, a si

mesmo como agente social e os processos sociais como orientadores da dinâmica

dos diferentes grupos de indivíduos; promover a expressão pessoal e comunitária da

Fé; favorecer a internalização das convicções fundamentais sobre a dignidade da

pessoa humana como imagem e semelhança de Deus.

Integram a parte diversificada do currículo do Ensino Médio:

Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Espanhol

Visa aprofundar os conhecimentos já adquiridos no Ensino Fundamental e

não foca apenas na aprendizagem de um novo código, um sistema de signos, mas

na interpretação da realidade com outros olhos, por meio da inserção num universo

de práticas culturais, extrapolando os aspectos meramente lingüísticos. Para tal,

mantém seus objetivos primários de formar os alunos para o desenvolvimento da

competência comunicativa, isto é, promover o engajamento destes no discurso

através do uso da língua inglesa e espanhola; acrescendo a possibilidade de

instrumentalizá-los para que utilize a língua inglesa e espanhola no sentido de

ampliar os conhecimentos acadêmicos, ou seja, realizar leituras, pesquisas

acadêmicas e exames para ingressar na universidade ou participar de cursos no

exterior; sensibilizá-los para perceber o outro, inserido numa cultura diferente da

brasileira e refletir sobre as características de sua própria realidade e a de outros

povos.

A Língua Estrangeira Moderna - Espanhol é de oferta obrigatória pela

instituição educacional nos três anos do ensino médio, sendo optativa para o aluno e

ministrada no contra turno.

História e cultura afro-brasileira e indígena – Toda educação escolar permeia

e reflete as correlações existentes de uma dada sociedade e também reflete os

valores dominantes bem como as suas contradições. Desta forma, é importante

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associar a Resolução nº 1/2012 nos Artigos 15 e 19, pois “são abordados temas

transversais de relevância social, respeitados os interesses do estudante, da família

e da comunidade, observada a inclusão dos conteúdos e temas obrigatórios

determinados pela legislação vigente”. Ciente da importância da valorização da

diversidade cultural brasileira, a Escola La Salle, por meio de projetos e associando

o conteúdo nas diversaos áreas do conhecimento, leva a reflexão permanente sobre

os propósitos, alcances e limites, especialmente levando-se em conta a forma como

as temáticas são abrangidas pela lei. Os conteúdos referentes à história, a cultura

afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros são ministrados no âmbito de todo o

currículo escolar, de forma intercomponentes curricularesr nos componentes

curriculares de História, Arte, Língua Portuguesa, Sociologia e Filosofia valorizando

e incentivando as contribuições dessas culturas nas áreas social, econômica e

política, pertinentes à História do Brasil.

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MATRIZ CURRICULAR

Instituição Educacional: Escola La Salle Etapa: Ensino Fundamental –1º ao 9º Turno: Diurno Módulo: 40 semanas Regime: anual

Parte do Currículo

Áreas do Conhecimento

Componentes Curriculares

ANOS

CSA 4º 5º 6º 7º 8º 9º

BASE NACIONAL

COMUM

Linguagens

Língua Portuguesa

X X X X X X X X X

Educação Física X X X X X X X X X

Arte X X X X X X X X X

Matemática Matemática X X X X X X X X X

Ciências da Natureza

Ciências X X X X X X X X X

Ciências Humanas

História X X X X X X X X X

Geografia X X X X X X X X X

Educação Religiosa

X X X X X X X X X

PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira Moderna- Inglês

X X X X X X X X X

TOTAL DE MÓDULOS-AULA SEMANAIS 20 20 20 20 20 25 25 25 25

TOTAL DE HORAS 2400 800 800 833 833 833 833

OBSERVAÇÕES: 1. CSA – Ciclo Sequencial de Alfabetização, compreende aos três anos iniciais do ensino fundamental (artigo 25 da Resolução n° 1/2012 – CEDF).

2. Horário de Funcionamento: 1º ao 5º Matutino: 8h00 às 12h20

Vespertino: 13h40 às 18h00 6º ao 9º Matutino: 7h30 às 12h00 Vespertino: 13h45 às 18h15

3. Duração do módulo-aula – 1º ao 5º - 60 minutos cada. 6º ao 9º - 50 minutos cada.

4. Duração do intervalo: 20 minutos, não computados no horário de aula.

MATRIZ CURRICULAR

Instituição Educacional: Escola La Salle Etapa: Ensino Médio –1ª à 3ª série Turno: Matutino Módulo: 40 semanas Regime: anual

PARTES DO CURRÍCULO

ÁREAS DO CONHECIMENTO

COMPONENTES CURRICULARES

SÉRIES

1ª 2ª 3ª

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BASE

NACIONAL COMUM

Linguagens

Língua Portuguesa X X X

Educação Física X X X Arte X X X

Matemática Matemática X X X

Ciências da Natureza

Física X X X Química X X X Biologia X X X

Ciências Humanas

História X X X Geografia X X X Filosofia X X X Sociologia X X X

PARTE DIVERSIFICADA

Língua Estrangeira Moderna - Inglês

X X X

Língua Estrangeira Moderna – Espanhol – à escolher

X X X

Total de módulos-aula semanais (sem opção do Espanhol) 32 32 32

Total da carga horária anual (sem opção do Espanhol) 1066 1066 1066

Total de módulos-aula semanais (com opção do Espanhol) 33 33 33

Total da carga horária anual (com opção do espanhol) 1100 1100 1100

OBSERVAÇÕES:

1. Horário : Matutino: 7h10 às 12h30. Vespertino: 14h20 às 17h10

2. Módulo-aula: duração de 50 minutos cada. 3. Duração do intervalo: 20 minutos, não computados como horário de aula. 4. A Sociologia e a Educação Física são ministradas no contra turno. 5. A Língua Estrangeira Moderna – Espanhol é oferecida no vespertino de forma optativa para o

aluno.

.

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8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O agrupamento de conteúdos diversos em áreas e a definição de competências e

habilidades gerais implicam em uma inversão na perspectiva da organização

curricular tradicional. Avessa à fragmentação do saber representada pelo

esquartejamento do cotidiano escolar em componentes curriculares que não se

comunicam, a nova concepção curricular baseia-se no diálogo entre os

conhecimentos específicos, salientando-se convergências e semelhanças, mas

também diversidades e singularidades. Tal é a lógica de se reunir conhecimentos em

áreas: indicar com mais precisão qual o papel de cada componente individual na

construção de um currículo integral e também que interações entre esses

componentes são necessárias para que tal currículo se construa.

Além disso, essa nova lógica pressupõe superar a “superlotação” do currículo

tradicional, demasiadamente inchado de conteúdos muitas vezes inexpressivos do

ponto de vista da vida concreta dos educandos. Daí a ênfase na aquisição das

competências e habilidades básicas para o cidadão viver plenamente nas

dimensões pessoal, civil e profissional.

Educação Infantil

O atendimento aos alunos de Educação Infantil volta-se às necessidades e

interesses da criança, ao mesmo tempo em que respeita e amplia os elementos

mediadores de sua cultura. A partir destes elementos, pela ampliação do seu

repertório vivencial, ela deverá redimensionar o seu universo de significados e

conhecimentos, impulsionando-os a níveis cada vez mais elevados de

conhecimentos, competências e habilidades humanas, visando atingir ao longo dos

anos escolares, os seguintes objetivos:

Língua Portuguesa:

Produzir textos em nível alfabético e ler com compreensão textos

adequados ao seu nível de desenvolvimento cognitivo;

Explorar a linguagem oral por meio de histórias, relatos e músicas;

Narrar fatos do cotidiano;

Partilhar ideias e opiniões;

Apresentar segurança na consciência fonêmica e fonológica;

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Sequenciar e interpretar cenas com sequência lógica;

Ampliar universo discursivo;

Recontar histórias;

Produzir pequenos textos com coerência;

Apresentar vocabulário adequado para as situações cotidianas;

Matemática:

Reconhecer cores e formas geométricas no contexto social em que está

inserido;

Estabelecer os conceitos numéricos, utilizando-os no cotidiano;

Considerar noções de grandeza, posicionando-se em relação a elas;

Ter noção de lateralidade e esquema corporal posicionando-se no espaço;

Natureza e Sociedade:

Demonstrar respeito ao meio ambiente, ajudando na sua conservação e

preservação;

Desenvolver a socialização e a afetividade, por meio das relações

estabelecidas;

Conhecer conceitos básicos e características dos seres vivos;

Conhecer o meio físico e social que rodeiam;

Ter noção do conjunto de fatores que permeiam a sociedade: meios de

comunicação, hábitos e atitudes, meios de transporte, fenômenos da natureza,

trânsito, datas comemorativas, etc.

Ensino Fundamental

CSA – Ciclo Sequencial de Alfabetização

Esta fase busca desenvolver competências e habilidades e visa ao

desenvolvimento formativo e à construção de uma aprendizagem significativa, na

qual o aluno percebe o que faz sentido para ele no processo de construção de

conceitos como sujeito ativo. Neste sentido, destacam-se como objetivos a serem

alcançados pelos alunos ao longo do Ensino Fundamental:

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a. compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-

a-dia, atitudes de solidariedade, de cooperação e de repúdio às injustiças,

respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

b. posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e

de tomar decisões coletivas;

c. conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,

materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção

de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertença ao País;

d. conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,

bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,

posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças

culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras

características individuais e sociais;

e. perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo

ativamente para a melhoria do meio ambiente;

f. desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de

confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética,

de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança

na busca do conhecimento e no exercício da cidadania;

g. conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo

com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

h. utilizar as diferentes linguagens — verbal, matemática, gráfica, plástica e

corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,

interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e

privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

i. saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos;

j. questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a

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capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando

sua adequação.

Ensino Médio

O Ensino Médio tem, entre outras finalidades a consolidação e o

aprofundamento do que foi apreendido no Ensino Fundamental. É a etapa final de

uma educação de caráter geral preocupada com a contemporaneidade, com a

construção de competências básicas, que situem o educando como sujeito produtor

de conhecimento e participante do mundo do trabalho, e com o desenvolvimento da

pessoa como cidadão.

Com a nova identidade do Ensino Médio, onde busca-se trabalhar com

habilidades e competências a Escola promove uma reestruturação no seu currículo

formal proporcionando o atendimento das mesmas. É indispensável que tenhamos a

compreensão do currículo de forma ampla considerando o contexto escolar e os

fatores que nele incidem. A partir da compreensão do estudante como indivíduo que

interage com seu meio, a Escola desenvolve seu currículo escolar para o Ensino

Médio, com a criação de oportunidades de pensar e relacionar os conhecimentos

adquiridos pelo jovem com a sua experiência do cotidiano.

Portanto, o currículo formal é organizado para que se atenda ao

Processo Seletivo Seriado e/ou qualquer outra forma de ingresso no Ensino

Superior, sem deixar de se preocupar com o trabalhador-estudante quando lhe é

oferecido o acesso a conteúdos interdisciplinares e contextualizados, assegurando-

lhe as relações concretas entre conhecimento e contexto, o que possibilitará e este

estudante ganhar a autonomia intelectual.

Desta forma, destacam-se como objetivos a serem alcançados pelos alunos

da Escola La Salle, até ao final do Ensino Médio, conforme LDB 9.394/96:

a. consolidar e aprofundar conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

b. obter preparação básica para o mundo do trabalho e a cidadania do

educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se

adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento posteriores;

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c. aprimorar-se como pessoa humana, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

d. compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada

componentes curriculares.

A Escola La Salle seguirá o modelo assim proposto pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio:

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Representação e comunicação

a. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e

suas manifestações específicas.

b. Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, informação e

comunicação, em situações intersubjetivas, que exijam graus de

distanciamento e reflexão sobre os contextos e estatutos dos

interlocutores; e colocar-se como protagonista no processo de

produção/recepção.

c. Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora

de significação e integradora da organização de mundo e da própria

identidade.

d. Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes para a sua vida.

Investigação e compreensão

a. Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens,

relacionando textos com seus contextos, mediante a verificação da

natureza, função, organização e estrutura das manifestações, de acordo

com as condições de produção/recepção (intenção, época, local,

tecnologias disponíveis, interlocutores participantes da criação e da

propagação de idéias e escolhas).

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b. Recuperar, pelo estudo, as formas instituídas de construção do imaginário

coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações

preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.

c. Articular as redes de diferenças e semelhanças entre as linguagens e

seus códigos.

d. Conhecer e usar línguas estrangeiras modernas como instrumento de

acesso a informações, a outras culturas e grupos sociais.

e. Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação,

associá-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão

suporte e aos problemas que se propõem a solucionar.

f. Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de

diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a

função integradora que elas exercem na sua relação com as demais

tecnologias.

Contextualização sócio-cultural

a. Considerar a linguagem e suas manifestações como fontes de legitimação

de acordos e condutas sociais, e sua representação simbólica como

forma de expressão de sentidos, emoções e experiências do ser humano

na vida social.

b. Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens

como meios de: organização cognitiva da realidade pela constituição de

significados, expressão, comunicação e informação.

c. Respeitar e preservar as manifestações da linguagem, utilizadas por

diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização; usufruir

do patrimônio nacional e internacional, com as suas diferentes visões de

mundo; e construir categorias de diferenciação, apreciação e criação.

d. Entender o impacto das tecnologias da comunicação na sua vida, nos

processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida

social.

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Matemática e suas Tecnologias

Representação e comunicação

a. Desenvolver a capacidade de comunicação.

b. Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico.

c. Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos,

expressões, ícones...).

d. Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia

correta.

e. Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou

apresentar conclusões.

f. Utilizar as tecnologias básicas de redação e informação, como

computadores.

g. Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários

para a produção, análise e interpretação de resultados de processos e

experimentos científicos e tecnológicos.

h. Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para

aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade.

i. Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis,

representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas,

realizando previsão de tendências, extrapolações e interpolações e

interpretações.

j. Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou

algebricamente, relacionados a contextos sócio-econômicos, científicos

ou cotidianos.

Investigação e compreensão

a. Desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e

tecnológicos, identificando regularidades, apresentando interpretações e

prevendo evoluções.

b. Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender.

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c. Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já

enunciadas.

d. Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais.

e. Utilizar instrumentos de medição e de cálculo.

f. Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da

situação-problema.

g. Formular hipóteses e prever resultados.

h. Elaborar estratégias de enfrentamento das questões.

i. Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações.

j. Articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva

intercomponentes curricularesr.

k. Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências

Naturais.

l. Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos

naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas,

determinação de amostras e cálculo de probabilidades.

m. Fazer uso dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia para

explicar o mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções

práticas.

n. Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

Contextualização sócio-cultural

a. Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e

intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido

prático.

b. Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para

diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais.

c. Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do

sistema produtivo e dos serviços.

d. Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo

seu papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade

humana de transformar o meio.

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e. Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como

elas se desenvolveram por acumulação, continuidade ou ruptura de

paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a

transformação da sociedade.

f. Entender a relação entre o desenvolvimento de Ciências Naturais e o

desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos

problemas que se propõe e se propuser a solucionar.

g. Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na

sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do

conhecimento e na vida social.

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Representação e comunicação

a. Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação

e informação para planejamento, gestão, organização e fortalecimento do

trabalho de equipe.

b. Servir-se da tecnologia da comunicação para construir laços de

solidariedade e tolerância e incrementar a paz entre grupos, culturas e

nações.

Investigação e compreensão

a. Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que

constituem a identidade própria e a dos outros.

b. Compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos

fatores que nela intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo

como agente social; e os processos sociais como orientadores da

dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos.

c. Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do

indivíduo, da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento,

organização, gestão, trabalho de equipe, e associá-las aos problemas que

se propõem resolver.

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Contextualização sócio-cultural

a. Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de

ocupação de espaços físicos e as relações da vida humana com a

paisagem, em seus desdobramentos políticos, culturais, econômicos e

humanos.

b. Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,

políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e

atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade,

aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos

benefícios econômicos.

c. Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as

práticas sociais e culturais em condutas de indagação, análise,

problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas ou

questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural.

d. Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Humanas

sobre sua vida pessoal, os processos de produção, a religiosidade, o

desenvolvimento do conhecimento e a vida social.

e. Aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Representação e comunicação

a. Compreender as ciências naturais.

b. Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico.

c. Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia

correta.

d. Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou

apresentar conclusões.

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e. Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários

para a produção, análise e interpretação de resultados de processos e

experimentos científicos e tecnológicos.

Investigação e compreensão

a. Desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e

tecnológicos, identificando regularidades, apresentando interpretações e

prevendo evoluções.

b. Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais.

c. Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da

situação-problema.

d. Formular hipóteses e prever resultados.

e. Elaborar estratégias de enfrentamento das questões.

f. Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações.

g. Articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva

intercomponentes curricularesr.

h. Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências da

Natureza.

i. Fazer uso dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia para

explicar o mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções

práticas.

j. Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

Contextualização sócio-cultural

a. Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e

intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido

prático.

b. Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para

diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais.

c. Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do

sistema produtivo e dos serviços.

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d. Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo

seu papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade

humana de transformar o meio.

e. Entender a relação entre o desenvolvimento de Ciências Naturais e o

desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos

problemas que se propõe e se propuser a solucionar.

f. Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na

sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do

conhecimento e na vida social.

9. PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DO

ENSINO E DA APRENDIZAGEM

Conseguir implantar um currículo de base construtivista foi uma tarefa árdua

para a equipe da Escola La Salle ao longo destes dez anos de existência, não

apenas para os profissionais, mas para alunos, muitos oriundos de escolas cujas

abordagens tradicionais de ensino os levaram a adquirir formas restritas de

aprendizagem e para seus pais acostumados com grandes quantidades de

conteúdos e promessas de aprovação maciça dos seus filhos nos melhores

vestibulares. Porém, foi também para todos, principalmente estes últimos um grande

desafio, apostar numa proposta inovadora e confiar na seriedade da equipe.

Tais dificuldades se evidenciaram em todo o currículo em especial na questão

da avaliação. Teorias construtivistas nos mostram, e prática pedagógica desta

instituição ao longo destes anos vem confirmando, que os alunos não aprendem da

mesma forma, nem ao mesmo tempo, e que muitas vezes uma resposta errada

numa prova ou avaliação, pode estar expressando o conhecimento acumulado pelo

aluno, o esforço de reflexão e raciocínio e não seu fracasso na aprendizagem. Ao

analisar o modelo de avaliação das escolas tradicionais e comparando com o que

aqui sempre se pretendeu, concluímos que não nos seria permitido fazer nada

similar, pois as consequências não nos pareciam nada formativa. Os métodos

tradicionais fazem com que os alunos aprendam a burlar a avaliação, a colar, a

importar-se mais com a nota do que com a aprendizagem, evitar as recuperações, a

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fazer comparações competitivas, a excluir e discriminar aqueles que não alcançaram

bons resultados.

Isso ocorre porque o processo de avaliação dominante baseia-se num

sistema seletivo. Ou seja, alguns, que por diversas razões têm maiores condições de

aprender, aprendem mais e melhor. Outros, com outras características, que não

respondem tão bem a todos os desafios de todos os componentes curriculares,

aprendem cada vez menos e são muitas vezes excluídos do processo de

escolarização.

A equipe da Escola La Salle desde seu início vem dedicando-se a elaboração

de mecanismos de avaliação que estejam a favor do processo de aprendizagem dos

alunos: que contemplem as diferenças entre eles, não valorize a competição e acima

de tudo que ajude a identificar as causas da não aprendizagem. Se o aluno não

aprendeu a pergunta mais importante é: porque? Quando se encara o processo de

avaliação desta maneira invariavelmente encontramos as causas no ensino e não na

aprendizagem. E é esta a maior importância da prática avaliativa: encontrar novos

caminhos para favorecer a aprendizagem dos alunos.

A maior pressão para que o aluno aprenda, não deve ser o medo da

reprovação ou da nota baixa, mas sim o prazer de aprender. Isso não deve ser

confundido com ausência de avaliação, ao contrário, é muito importante que o aluno

seja avaliado, acompanhe e compreenda esta avaliação. Incentivamos os alunos a

buscar a "excelência individual" ou que façam o melhor possível, para cada um

deles, e não para responder um padrão definido pela escola.

Na medida em que os alunos crescem, inevitavelmente devem enfrentar

avaliações seletivas fora da escola, por isso oferecemos, um preparo específico

durante todo o processo, chegando até mesmo aos métodos convencionais (provas

e testes) sempre que a ocasião o requer, estando, porém atentos à forma como seus

resultados são tratados. Somos contrários à ideia de submeter os alunos a uma

avaliação perversa em nome de prepará-los para situações como vestibulares ou

outros concursos no futuro. Acreditamos que quanto mais forte o vínculo do aluno

com seu processo de aprendizagem, melhores condições terá para seguir

aprendendo com autonomia, competência pessoal imprescindível para o futuro

próximo.

A proposta da Escola La Salle defende uma concepção de educação que

forme alunos que pensem, participem e argumentem. A avaliação, para ser coerente

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com esta concepção, deve ser o momento de verificar se esses alunos, de posse de

conteúdos básicos e a partir deles, saibam raciocinar, argumentar, contrapor. O

caminho para tanto só pode ser trilhado se a avaliação somativa, que considera a

aprendizagem como um momento de memorização de conteúdo fragmentado e não

contextualizado for sumariamente abolida e, em seu lugar, adotado o uso contínuo

de avaliações diagnósticas e formativas, que permitam a professores e alunos

analisar as deficiências detectadas para superá-las, revendo o processo do ensino e

da aprendizagem. Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é

dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do

professor e este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendência, reflexões

acerca do mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção

de verdades formuladas e reformuladas.

Na Educação Infantil esta avaliação é feita através de acompanhamento e

registro do desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao

Ensino Fundamental. No Ensino Fundamental e no Ensino Médio os resultados das

avaliações são expressos por relatórios que descrevem o nível de desempenho

alcançado ou não pelo aluno. Para efeito de registro do rendimento escolar, serão

utilizadas fichas de avaliação, onde constam vários aspectos do desempenho do

aluno como: participação nas atividades, leituras extra-classe, tarefas realizadas,

pesquisas, procedimento social (hábitos e atitudes), trabalhos individuais e de grupo,

pesquisas de campo, pesquisas bibliográficas, leituras de paradidáticos e

suplementares, provas, seminários, exposição de trabalhos em Feiras Científicas,

demonstrações na vida prática da formação de valores éticos e morais, outras

atividades de cunho pedagógico.

Os resultados do rendimento escolar, expressos através de relatórios, são

registrados pela Secretaria nas fichas individuais dos alunos, que são arquivadas e

entregues aos pais, em reuniões pré-determinadas durante o ano letivo, após o

término de cada trimestre.

Demais aspectos sobre a sistemática de avaliação de nossa escola, estão

regulamentados no Regimento Escolar.

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10. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL COM VISTA À MELHORIA DA EDUCAÇÃO

A avaliação da Escola deve ser diferenciada da avaliação da aprendizagem

dos alunos, mesmo que ambas estejam bastante relacionadas e sejam, inclusive,

interdependentes. A análise das condições institucionais pode ajudar, diversas

vezes, inclusive a explicar os resultados da avaliação da aprendizagem e esta passa

a ser um importante referencial para a Avaliação Institucional.

A Avaliação Institucional não se esgota nos elementos que podem ser

observados diretamente nos estudantes; é preciso considerar também aqueles

aspectos que são mediadores do processo pedagógico.

Tornar a avaliação um processo interno a Escola como instituição, incorporar

a cultura democrática a avaliação coletiva sobre os rumos que esta instituição deve

seguir; não é apenas definir o que e como avaliar, mas implica decidir por que

avaliar determinados aspectos em detrimento de outros e implica decidir que

medidas, que ações desenvolver a partir do conhecimento dos resultados.

Desta forma, no decorrer das atividades escolares algumas atividades são

desenvolvidas com vistas à melhoria da educação de nossa instituição. São elas:

1. Avaliar todos os aspectos e elementos da Instituição.

2. Respeitar a identidade da Instituição.

3. Respeitar as diferenças e divergências existentes na Instituição.

4. Conhecer para melhorar e não para punir.

5. Dar retorno efetivo das informações coletadas.

Não cabe olhar para a Avaliação Institucional como uma alternativa para

controlar apenas as ações das pessoas que trabalham na Escola, sob pena de

deixar de fora a responsabilidade dos próprios alunos, ou o fundamental papel que

têm as famílias dos alunos ou o importante dever que têm o Estado e a sociedade

para com a educação.

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11. ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO: RECURSOS FÍSICOS,

DIDÁTICO-METODOLÓGICOS, PESSOAL DOCENTE E DE APOIO.

A Escola La Salle localiza-se em amplo espaço de preservação ambiental

circundado por área verde. O prédio escolar consta de um bloco para a Educação

Infantil, um bloco para as séries iniciais do Ensino Fundamental, um bloco para as

séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Uma sala de teatro para cem

lugares, um restaurante com capacidade para duzentas pessoas, um conjunto

esportivo com quadra coberta, piscina e salas especiais e um auditório com

capacidade para 160 pessoas.

Recursos Físicos

14 salas de aula no Bloco “A” –

Educação Infantil

14 salas de aula no Bloco “B”/ Ens

Fundamental I

16 salas de aula no Bloco “C”/ Ens

Fundamental II

12 salas de aula no Bloco “D”/ Ens.

Médio

01 laboratório de ciências, física e

química

01 biblioteca

03 laboratórios de informática

05 salas para atividades esportivas:

judô

capoeira

balé e jazz

01 oficina de artes

01 teatro

01 teatroteca

01 Cozinha experimental

02 quadra poliesportiva

02 campo de futebol

01 quadra de vôlei de areia

01 piscina semi-olímpica

01 horta, pomar, viveiro e lago para

estudo e prática de botânica

01 área de reserva ecológica

03 cantinas

01 restaurante

04 salas para professores

01 secretaria

02 playground

04 pátios cobertos

07 salas de Serviços

de Orientação Educacional

de Coordenação

Pedagógica (3 salas)

de Orientação Religiosa

de Orientação Componentes

curricularesr

Serviço de Assistência

Social

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01 sala da Diretoria

01 sala da Vice-diretoria

01 setor de contabilidade

01 centro de processamento de

dados

01 auditório

02 áreas de estacionamento para

pais, alunos, e professores

Recursos Didáticos

Brinquedos

80 Computadores

08 Datashow

Equipamentos de laboratório de ciências

Fantoches

Fitas de vídeos e DVD

03 Fotocopiadoras

Jogos diversificados

Livros, revistas, jornais

Mapas e globos

56 Quadro de giz / quadro branco

16 Rádios MP3 / CD

18 Televisores

8 Vídeocassete/ DVD

Dentre outros

Recursos Humanos

Para que as atividades da escola possam ser viabilizadas contamos com o

seguinte quadro de pessoal:

PESSOAL QUALIFICAÇÕES

Diretor Legalmente habilitado em Administração

Escolar – Indicado pela Mantenedora

Vice-diretor Curso Superior completo – Indicado pela

Mantenedora

Coordenador Pedagógico Licenciado em Pedagogia

Coordenador de Educação Religosa Formado em curso específico

Coordenador de Recursos de Ensino Licenciado em Pedagogia

Orientador Educacional

Licenciado em Pedagogia com habilitação em

Orientação Educacional / especialista em

Psicopedagogia

Secretário Escolar Formação específica em Secretaria Escolar

Bibliotecário Graduação em Biblioteconomia

Contador Formação em Contabilidade

Tesoureiro Formação em Administração

Chefe Departamento de Pessoal Formação em Administração

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PESSOAL QUALIFICAÇÕES

Assistente Social Formação em Assistência Social

Corpo Docente para Educação Infantil Formação específica para Educação Infantil,

podendo ser de nível médio até o ano 2007.

Corpo Docente para 1ª a 4ª série (1º ao

5º ano)

Formação específica para ensino de1ª a 4ª

série (1º ao 5º ano), podendo ser de nível

médio até o ano 2007.

Corpo Docente para 5ª a 8ª série (6º ao

9º ano)

Formação específica em nível superior para

cada componentes curriculares (Licenciatura

Plena).

Corpo Docente para Ensino Médio

Formação específica em nível superior para

cada componentes curriculares (Licenciatura

Plena)

Auxiliar de Classe Formação específica para ensino de 1º e 2º

ano e 2ª a 4ª Série (Magistério).

Auxiliar de Secretaria Ensino Médio completo

Digitador Ensino Médio completo

Auxiliar de Tesouraria Ensino Médio completo

Auxiliar Departamento Pessoal Ensino Médio completo

Auxiliar de Biblioteca Ensino Médio completo

Coordenador de Serviços Gerais Ensino Médio completo

Auxiliares de Serviços Gerais Ensino Fundamental ou Médio completo a

depender da função

Porteiro Ensino Fundamental completo

Telefonista Ensino Médio completo

Recepcionista Ensino Médio completo

Obs.: Para o pessoal de serviços terceirizados exigir-se-á a qualificação

correspondente à função a ser exercida.

Veja no anexo 01 a Estrutura Administrativa da escola.

12. GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Atualmente, percebe-se uma conscientização generalizada sobre a necessidade de

mudanças na gestão administrativa das escolas. Levando em conta a afirmação de

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Ramos (1999) de que a escola é uma organização humana e que apesar de sua natureza

diferenciada e de sua missão específica, nela estão presentes os mesmos elementos

fundamentais encontrados em qualquer instituição, pode-se, então, verificar a

aplicabilidade dos mais modernos conceitos de gestão administrativa a estas instituições.

Mezomo (1999) afirma que a administração estratégica da qualidade capacita a

escola para responder aos desafios de um meio ambiente em mudanças, para

reconquistar seu prestígio e produzir qualidade de forma sistemática. Este tipo de

administração consiste num processo de melhoria contínua que estimula a otimizar os

recursos humanos e materiais da organização, com o objetivo de anteceder, atender e

exceder às expectativas e necessidades dos seus alunos. Deve ser visto como um

modelo sistêmico, pois envolve a organização como um todo, em todos os seus

processos e por meio de todos os seus colaboradores, durante todo o tempo.

Também, há que se levar em conta que qualquer processo de melhoria do

desempenho institucional, que almeje obter resultados de excelência, deverá ter como

ponto de partida o conhecimento e o atendimento às necessidades atuais e futuras

daqueles a quem atende (FPNQ, 2001). Portanto, um passo importante a ser adotado por

qualquer escola que deseje implantar uma gestão pedagógica com qualidade, é identificar

e empregar os esforços necessários para atender as necessidades dos alunos, dos pais,

funcionários e da comunidade na qual ela está inserida. Para que este modelo de gestão

administrativa possa ser viabilizado na Escola La Salle serão sempre observadas as

seguintes metas:

a. desenvolver a motivação de todos os envolvidos no processo;

b. eliminar os desperdícios; incentivar o trabalho em equipe e a cooperação;

c. oportunizar a participação crítica ou sugestiva, com direito à resposta formal;

d. comparar suas políticas com as das melhores escolas;

e. manter um clima de satisfação e respeito;

f. manter o ambiente de trabalho limpo e organizado;

g. promover a participação e reconhecer o trabalho dos alunos;

h. divulgar todas os acontecimentos e decisões da direção;

i. aproximar o ensino da realidade do estudante e do professor;

j. melhorar os níveis de satisfação e de realização do ensino;

k. instigar a curiosidade científica de professores e alunos.

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Por último, com relação ao desenvolvimento de práticas que atendam aos

requisitos dos critérios para um bom desempenho, a Escola La Salle seguirá as seguintes

ações:

a. identificar e desenvolver as lideranças existentes na escola;

b. formular as estratégias e os planos da escola;

c. interagir com os alunos, pais e sociedade em geral;

d. tratar e utilizar todas as informações e o conhecimento adquirido em favor da

melhoria do processo de ensino-aprendizagem;

e. investir no desenvolvimento integral das pessoas;

f. planejar, executar, monitorar e aprimorar os processos escolares;

g. avaliar constantemente e aprimorar os resultados da escola.

Quanto à abordagem pedagógica seguida pela Escola La Salle podemos salientar

que esta se justifica pelos estudos que temos realizado sobre as principais teorias da

aprendizagem. Observamos que durante muitos anos a prática pedagógica brasileira

focou o processo de ensino no professor. Mas hoje a aprendizagem ganha nova força nas

discussões e a perspectiva da construção do conhecimento (teoria cognitivista) centrada

na Psicologia genética de Piaget (1990 e 1998) e na teoria sócio interacionista de

Vygotsky (1998 e 1996), trazem à tona um novo foco: a importância da atividade mental

construtiva nos processos de aquisição dos conhecimentos. Assim, este conhecimento

não é mais visto como algo externo ao indivíduo ou exclusivamente interno. Ele é algo

que se constrói a partir de referências históricas e sociais, interferindo neste processo

fatores culturais e psicológicos. Nesta abordagem enfoca-se:

a. a interpretação do erro como algo inerente ao processo de aprendizagem

exigindo ajustar a intervenção pedagógica para ajudar a superá-lo;

b. a atuação do próprio aluno não pode ser substituída, sendo que o professor ou

colegas e materiais ajudam como interferentes no processo de aprendizagem;

c. o desenvolvimento pessoal como processo mediante o qual o ser humano

assume a cultura do grupo onde vive;

d. o conceito de aprendizagem significativa, segundo o qual, diante de um

problema posto, o aluno precisa elaborar hipóteses e experimentá-las;

e. a distinção entre o nível de desenvolvimento real do potencial. O primeiro se

determina como aquilo que o aluno pode fazer sozinho e o último pelo que o

aluno pode fazer ou aprender mediante a interação com outra pessoa;

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f. a organização e o funcionamento da instituição escolar baseada nos valores

implícitos que permeiam as relações entre os membros;

g. a solução de problemas pedagógicos, componentes curricularesres e

administrativos, mediante participação dos envolvidos.

O direcionamento pedagógico do Ensino Médio na Escola La Salle manterá um

caráter propedêutico (de preparação para a universidade) e para o trabalho. Portanto,

dois caminhos estão na mira para possibilitar aos alunos a inserção social de maneira

crítica e participativa:

a) Ter conhecimento, uma vez que o acesso ao ensino superior continua sendo

importante anseio de um grande número de jovens.

b) Adquirir bases necessárias para assumir o mundo do trabalho.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao levar a cabo esta Proposta Pedagógica pretende-se que no decorrer dos anos

de presença na Escola La Salle as crianças e adolescentes adquiram motivação e

energias físicas, intelectuais, éticas e religiosas para inserir-se com responsabilidade em

atividades que extrapolam o âmbito de seus interesses individuais e familiares e que

possam ter como espaço a escola, a vida comunitária (igrejas, clubes, associações) e até

mesmo a sociedade em sentido mais amplo, através de campanhas, movimentos e outras

formas de mobilização que transcendem os limites de seu entorno sócio-comunitário.

Com efeito, participar é influir, através de palavras e atos, nos acontecimentos que

afetam a sua vida e a vida de todos em relação aos quais ele assumiu uma atitude de

não-indiferença, uma atitude de valoração positiva.

A participação autêntica pressupõe sempre um compromisso com a democracia.

Conquistar, fortalecer e ampliar a experiência democrática na vida das pessoas, da

comunidade e dos povos é e será sempre o objetivo maior da Escola La Salle. Aqui as

crianças e adolescentes terão oportunidade de experienciar a vivência cidadã e cristã

concreta, como etapa imprescindível do processo de desenvolvimento pessoal e social

pleno.

A quantidade e a qualidade das oportunidades de participação na resolução de

situações reais, postas ao alcance dos discentes, influenciam de maneira decisiva nos

níveis de autonomia e de autodeterminação que eles serão capazes de alcançar na vida

familiar, profissional, religiosa e cívica, quando atingida a idade adulta.

As ações das pessoas, grupos e organizações, visando intervir no curso da vida

social, são decididas, planejadas, executadas e avaliadas. A participação ou não dos

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alunos em cada uma dessas etapas é que vai nos permitir aquilatar a natureza e o grau

de seu envolvimento e comprometimento na compreensão e operação do seu entorno

social.

Assim, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio a Escola La Salle formará

seus alunos para a vida de fato. Espera-se que, desta forma organizado, o currículo seja

entendido como um documento vivo que possa retratar o cotidiano da escola, e não, mais

um mero exercício burocrático desvinculado da realidade. Que possa viabilizar os

princípios expressos na LDB 9394/96, de liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e

divulgar a cultura, o pensamento a arte e o saber, do respeito à liberdade e apreço à

tolerância, da valorização do profissional da educação escolar e da garantia do padrão de

qualidade (Brasil, 1996).

A qualidade da atuação da escola não pode depender somente da vontade de um

ou outro profissional. É preciso a participação conjunta de todos aqueles envolvidos no

processo (direção, orientadores, supervisores, professores, pais, alunos, etc.) para

tomada de decisões sobre aspectos da prática didática, bem como sua execução ou de

aspectos administrativos.

As metas propostas neste documento não se efetivarão, necessariamente, em

curto prazo. É necessário que os profissionais estejam comprometidos, disponham de

tempo e de recursos. Pois sabemos que, mesmo em condições ótimas de recursos,

dificuldades e limitações sempre estarão presentes, pois na escola se manifestam os

conflitos existentes na sociedade.

As considerações feitas pretendem auxiliar os professores e demais profissionais

da escola La Salle na reflexão sobre suas práticas. Não são regras a respeito do que

devem ou não fazer, todavia trata-se da filosofia em que acreditamos e que deve,

portanto, ser respeitada. Estaremos sempre reelaborando este documento de forma a

buscar uma constante atualização do nosso trabalho. Assim acreditamos que seja

possível atingir o grau de qualidade por nós desejado.

E, nas palavras do nosso eterno Paulo Freire, que nós educadores jamais

deixemos de sonhar os sonhos possíveis.

Águas Claras-DF, 25 de maio de 2012.

Irmão Valdemiro Titton

Diretor

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REFERÊNCIAS

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