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As Evidências Da Depravação Humana, Por Arthur Walkington Pink

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Exposição bíblica sobre as claras evidências da depravação total dos homens

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  • AS EVIDNCIAS DA

    DEPRAVAO HUMANA A. W. Pink

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    Traduzido do original em Ingls

    The Total Depravity of Man

    By A. W. Pink

    A presente traduo consiste somente no Captulo 11, Evidences, da obra supracitada

    Via: EternalLifeMinistries.org

    Traduo e Capa por William Teixeira

    Reviso por Camila Almeida

    1 Edio: Maro de 2015

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso

    do Ministrio Eternal Life Ministries (EternalLifeMinistries.org) sob a licena Creative Commons

    Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    As Evidncias Da Depravao Humana Por Arthur Walkington Pink

    [Captulo 11 do livro The Total Depravity of Man Editado]

    Aps termos descoberto o terreno, pode ser pensado que no havia necessidade de dedi-

    carmos uma seo separada para o fornecimento da prova de que o homem uma criatura

    cada e depravada, algum que se extraviou para longe de seu Criador e legtimo Senhor.

    Embora a Palavra de Deus no precise de confirmao por qualquer coisa fora de si mes-

    ma, no sem valor ou interesse achar que o ensino de Gnesis 3 fundamentado pelos

    fatos da histria e da observao. E uma vez que no h nenhum ponto em que o mundo

    to escuro como sobre a sua prpria escurido, julgamos este requisito para fazer a de-

    monstrao do mesmo. Todos os homens naturais, no-regenerados em suas mentes pe-

    las operaes salvficas do Esprito Santo, esto em um estado de trevas com respeito a

    qualquer conhecimento vital de Deus. Sejam eles em outras coisas to instrudos e habili-

    dosos, em assuntos espirituais eles so cegos e estpidos. Mas isso algo que eles no

    podem suportar ouvir falar, e quando eles so pressionados com estas afirmaes sua ira

    simultaneamente inflamada. Os intelectualistas orgulhosos se consideram muito mais s-

    bios do que o crente humilde e simples, consideram isto como um conceito vazio de analfa-

    betos quando lhes disse que eles no conheceram o caminho da paz [Romanos 3:17].

    Tais almas enfeitiadas so completamente ignorantes de sua prpria ignorncia.

    Os Sinais Da Runa Do Homem

    Mesmo no Cristianismo, o crente mdio est plenamente satisfeito se ele aprende por repe-

    tio alguns dos princpios elementares da Religio. Ao fazer isso, ele conforta a si mesmo

    de que ele no um infiel, e uma vez que ele acredita que h um Deus (apesar deste ser

    criado por sua prpria imaginao) ele ilude a si mesmo dizendo que ele est longe de ser

    um ateu. No entanto, quanto a ter qualquer vida; conhecimento espiritual, influente e prtico

    do Senhor e dos Seus caminhos, ele muito estranho, completamente ignorante. Ele tam-

    bm no sente a menor necessidade de iluminao Divina; no, ele no tem nenhum prazer

    ou desejo de um conhecimento mais ntimo com Deus. Nunca tem percebido a si mesmo

    como sendo um pecador perdido, ele nunca buscou o Salvador, pois somente aqueles que

    so sensveis de sua doena que valorizam um mdico, assim como ningum, seno

    aqueles que esto conscientes da fome de suas almas que anseiam pelo Po da Vida.

    Os homens podem estar orgulhosamente convencidos que este sculo XX uma era de

    iluminao, e, embora, possa ser assim em um sentido material e mecnico est certamen-

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    te muito longe de ser o caso, espiritualmente falando. muitas vezes asseverado por aque-

    les que deveriam saber melhor, que os homens de hoje esto mais ansiosos em sua busca

    pela verdade do que nos dias anteriores, mas fatos concretos desmentem tal afirmao.

    Em J 12:24-25, nos dito sobre chefes dos povos da terra que nas trevas andam s

    apalpadelas, sem terem luz. Quo evidente isso para aqueles cujos olhos foram ungidos

    com o Esprito Santo, sim, mesmo para os homens naturais que no abandonaram uma

    forte desiluso que eles teriam crido em uma mentira. Quem, seno os cegos pelo precon-

    ceito so incapazes de perceber a certeza dos fatos que esto diante deles e ainda acre-

    ditam no progresso do homem e no avano constante da raa humana? E, no entanto,

    tais postulados so feitos diariamente por aqueles que so considerados como sendo os

    mais instrudos e os grandes pensadores. Algum tinha suposto que os sonhos vos dos

    idealistas e tericos teriam sido dissipados pelos acontecimentos dos ltimos trinta anos,

    quando centenas de milhes de habitantes da Terra estavam engajados em uma luta de vi-

    da e morte, em que as desumanidades mais brbaras foram cometidas, dezenas de milha-

    res de cidados pacficos mortos em suas casas, centenas de milhares de mutilados pelo

    restante de seus dias, e danos materiais incalculveis infligidos. Mas to persistente o

    erro, to amplamente aceita essa quimera da evoluo, e to radicalmente isso oposto

    quilo que ns estamos pleiteando, que nenhum esforo deve ser poupado em remover um

    e estabelecer o outro. com o desejo de fazer isto que agora apresento algumas das evi-

    dncias abundantes que atestam claramente a condio completamente arruinada da hu-

    manidade cada.

    Estas provas podem ser extradas a partir do ensinamento da Sagrada Escritura, os regis-

    tros de historiadores humanos, nossas prprias observaes e experincias pessoais. O

    terceiro captulo de Gnesis descreve a origem da depravao humana, e no prximo cap-

    tulo, os frutos amargos da Queda rapidamente comeam a se manifestar. No primeiro ve-

    mos o pecado em nossos primeiros pais, no ltimo o pecado nos seus primognitos, que

    muito em breve dariam prova de que eles tinham recebido uma natureza m deles. Em

    Gnesis 3, o pecado era contra Deus, em Gnesis 4 era tanto contra Ele como contra um

    companheiro. Essa sempre a ordem: onde no h temor de Deus diante dos olhos, no

    haver respeito genuno pelos direitos dos nossos semelhantes. No entanto, mesmo nessa

    data inicial, ns vemos a graa soberana e distintiva de Deus em ao, pois foi por uma f

    dada por Deus, que Abel apresentou ao Senhor um sacrifcio aceitvel (Hebreus 11:4), foi

    enquanto ele estava notoriamente em sua vontade prpria e autossatisfao que Caim

    trouxe do fruto da terra como oferta. Aps sua rejeio por parte do Senhor nos dito:

    Caim ficou muito irado (Gnesis 4:5), Caim irou-se porque no podia aproximar-se e ado-

    rar a Deus segundo os ditames de sua prpria mente, e, assim, mostrou sua inimizade na-

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    tural contra Ele. Ciumento por causa de Abel ter sido aprovado por Deus, Caim se levantou

    e matou seu irmo.

    Como a lepra, o pecado contamina, se espalha e produz a morte. Perto do fim de Gnesis

    4 vemos o pecado corrompendo a vida familiar, pois Lameque era culpado de poligamia,

    assassinato e de um esprito de vingana feroz (v. 23). Em Gnesis 5 a morte est escrita

    em letras maisculas sobre o registro inspirado, por nada menos que oito vezes ns lemos

    ali: e morreu. Contudo, mais uma vez, nos mostrada a graa superabundante em meio

    ao pecado abundante, pois Enoque, o stimo depois de Ado, no morreu, sendo trasla-

    dado sem ver a morte; o tempo em que esteve na terra foi gasto contendendo e advertindo

    o mpio, dos seus dias mencionado em Judas 14 e 15, onde nos dito que ele profetizou:

    Eis que vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juzo contra todos e

    condenar dentre eles todos os mpios, por todas as suas obras de impiedade, que impia-

    mente cometeram, e por todas as duras palavras que mpios pecadores disseram contra

    ele. No tambm era um pregoeiro da justia (2 Pedro 2:5) aos antediluvianos, mas apa-

    rentemente com pouco efeito, pois lemos: viu o Senhor que a maldade do homem se

    multiplicara sobre a terra e que toda a imaginao dos pensamentos de seu corao era s

    m continuamente; que toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra, e

    que a Terra estava cheia de violncia (Gnesis 6:5, 12, 13).

    Mas, ainda que Deus tenha enviado uma inundao que varreu toda aquela gerao perver-

    sa, o pecado no foi erradicado do ser humano: em vez disso, novas evidncias da depra-

    vao do homem foram dadas logo em seguida. Depois de uma misericordiosa libertao

    do dilvio, aps assistir a tal terrvel demonstrao da santa ira de Deus contra o pecado,

    e depois do Senhor ter feito um pacto gracioso com No, que continha promessas e garan-

    tias mui abenoadas, se suponha que a raa humana iria aps isso aderir aos caminhos da

    virtude. Mas, infelizmente, a prxima coisa que lemos que Comeou No a ser lavrador

    da terra, e plantou uma vinha. E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio

    de sua tenda (Gnesis 9:20-21). Os estudiosos nos dizem que a palavra hebraica para

    descobriu-se indica claramente um ato deliberado, e no um mero efeito inconsciente de

    embriaguez, os pecados de intemperana e impureza so irms gmeas. O triste lapso de

    No deu ocasio para seu filho pecar, e ento, em vez de jogar o manto da caridade sobre

    a nudez de seu pai, ele desonrou seu pai, manifestando um total desrespeito e insubmisso

    a ele. Em consequncia disso, ele lanou sobre ele e sobre seus descendentes uma mal-

    dio, e os efeitos e resultados desta so visveis at hoje (v. 25).

    Como dissemos h mais de trinta anos, em um artigo sobre o assunto, Gnesis 9 coloca

    diante de ns a inaugurao de um novo comeo, e uma ponderao do mesmo faz com

    que nossas mentes se voltem ao primeiro incio da raa humana. Uma comparao cuida-

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    dosa dos dois revela uma srie dos mais notveis paralelos entre as histrias de Ado e

    No. Ado foi colocado em cima de uma terra que subiu do grande abismo (Gnesis 1:2),

    assim tambm fez No saiu para uma terra que tinha acabado de imergir das guas do

    grande dilvio. Ado foi feito senhor da criao (1:28), e na mo de No Deus tambm

    entregou todas as coisas (9:2). Ado foi abenoado por Deus e disse e multiplicai-vos, e

    enchei a terra (1:28), da mesma forma como No foi abenoado e disse Frutificai e

    multiplicai-vos e enchei a terra (9:1). Ado foi colocado por Deus em um jardim para o

    lavrar e o guardar (2:15), e No comeou... a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha

    (9:20). Isto estava no jardim que Ado transgrediu e caiu, e o produto da vinha foi a ocasio

    da triste queda de No. O pecado de Ado resultou na exposio de sua nudez (3:7), e da

    mesma forma, lemos que No descobriu-se no meio de sua tenda (9:21). O pecado de

    Ado trouxe uma terrvel maldio sobre sua descendncia (Romanos 5:12), e assim fez o

    de No (Gnesis 9:24-25). Imediatamente aps a queda de Ado uma profecia notvel foi

    dada, contendo em resumo a histria da redeno (3:15), e logo aps a queda de No uma

    notvel profecia foi proferida, contendo em resumo a histria das grandes divises da nossa

    raa.

    O Sistema Mundial Carnal

    Gnesis 10 e 11 tratam da histria da terra ps-diluviana. Eles nos mostram algo dos cami-

    nhos dos homens neste novo mundo revoltoso contra Deus, procurando glorificar-se e

    divinizar a si mesmos. Eles do a conhecer os princpios carnais pelo qual o sistema do

    mundo est agora regulamentado. Desde Gnesis 10:8-12 e 11:1-9, interrompe-se o curso

    das genealogias ali indicadas, eles devem ser considerados como um parntese impor-

    tante: o primeiro explica este ltimo. O primeiro est preocupado com Ninrode, e dele apren-

    demos que: 1. Ele era descendente de Co, por meio de Cuxe (10:8), e, portanto, o descen-

    dente da famlia de No em que a maldio repousava. 2. Ninrode significa o rebelde. 3.

    Ele comeou a ser poderoso na terra, o que implica que ele lutou por preeminncia e pela

    fora da vontade a obteve. 4. Na terra sugere conquista e subjugao, tornando-se um

    lder e governante de mais homens. 5. Ele era um poderoso caador (10:9): mais trs vezes

    em Gnesis 10 e novamente em 1 Crnicas 4:10, este termo poderoso para ele, em

    hebraico tambm est tencionando chefe e lder. 6. Ele era um poderoso caador diante

    da face do Senhor: compare isso com a terra, porm, estava corrompida diante da face

    de Deus (6:11) e temos a impresso de que esse rebelde e orgulhoso prosseguiu os seus

    projetos ambiciosos e mpios em desafio aberto ao Todo-Poderoso. 7. Ninrode era um rei

    e teve sua sede em Babilnia (10:10).

    A partir dos versos inicias de Gnesis 10, fica claro que Ninrode tinha um desejo desen-

    freado por fama, a ponto de cobiar o supremo domnio ou a constituio de um imprio

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    mundial (10:10-11), e que ele liderou uma grande confederao em rebelio aberta contra

    Jeov. A prpria palavra Babel significa a porta de Deus, mas depois, e por causa do

    julgamento Divino infligido sobre ele, ela veio a significar confuso. Juntando as diferentes

    informaes fornecidas pelo Esprito, no pode haver dvida de que Ninrode no s orga-

    nizou um governo imperial, ao qual ele presidia como rei, mas que ele tambm instituiu uma

    nova e idlatra adorao. Apesar de no ser mencionado pelo nome em Gnesis 11,

    evidente a partir do captulo anterior que ele era o lder do movimento aqui descrito. A refe-

    rncia topogrfica em 11:2 muito significativa, moralmente, como desce para o Egito e

    sobe a Jerusalm: partindo eles do oriente denota que eles viraram as costas para o

    nascer do sol. Deus havia ordenado a No para multiplicar e encher a terra, mas aqui

    lemos: E disseram: Eia, edifiquemos ns uma cidade e uma torre cujo cume toque nos

    cus, e faamo-nos um nome, para que no sejamos espalhados sobre a face de toda a

    terra (11:4). Isso foi diretamente contrrio a Deus, e Ele imediatamente interveio, levando

    a nada o plano de Ninrode, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra (11:9).

    Na Torre de Babel outra crise havia acontecido na histria da raa humana. A humanidade

    foi novamente culpada de apostasia e declaradamente desafiou ao Altssimo. A confuso

    que Deus trouxe sobre a raa humana deu origem s diferentes naes da terra, e depois

    da derrubada do esforo de Ninrode temos a formao de o mundo, uma vez que j existia

    desde ento. Isto confirmado em Romanos 1, onde o apstolo fornece a prova da culpa

    dos gentios. No versculo 19 lemos sobre o que de Deus se pode conhecer, atravs da

    exibio de Suas perfeies nas obras da criao. O versculo 21 vai mais longe, e afirma:

    tendo conhecido a Deus [isto , nos dias de Ninrode], no o glorificaram como Deus, nem

    lhe deram graas, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu corao insensato

    se obscureceu. Dizendo-se sbios, tornaram-se loucos [em conexo com a Torre de Babel].

    E mudaram a glria do Deus incorruptvel em semelhana da imagem de homem corrup-

    tvel. Foi ento que a idolatria comeou. No que se segue nos dito trs vezes que Deus

    os entregou (vv. 24, 26, 28). Foi ento que Ele os abandonou e deixou andar todas as

    naes em seus prprios caminhos (Atos 14:16).

    O prximo acontecimento depois dessa grande crise nos assuntos humanos registrada em

    Gnesis 11 foi o chamado Divino de Abrao, o pai da nao de Israel; mas antes de nos

    voltarmos para isto, vamos considerar alguns dos efeitos do primeiro. A primeira das naes

    dos gentios sobre os quais a Escritura tem muito a dizer so os egpcios, e eles manifesta-

    ram claramente a sua evidente depravao por maltratar os hebreus e desafiarem ao

    Senhor. As sete naes que habitavam Cana quando Israel entrou naquela terra nos dias

    de Josu eram devotadas s mais terrveis abominaes e impiedades (Levtico 18:6-25;

    Deuteronmio 9:5). As caractersticas dos imprios renomados da Babilnia, Medo-Prsia,

    Grcia e Roma so referidas em Daniel 7:4-7, onde eles so comparados a animais selva-

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    gens. Fora dos limites estreitos do Judasmo o mundo inteiro era pago, completamente

    dominado pelo Diabo. Aps virar as costas para Aquele, que luz, eles estavam em total

    escurido espiritual e entregues ignorncia, superstio e vcio. Todos buscaram a felici-

    dade nos prazeres da terra, de acordo com seus vrios desejos e apetites. Mas qualquer

    felicidade que foi apreciada por eles, era apenas uma felicidade animalesca e passageira,

    totalmente indigna de criaturas feitas para a eternidade. Eles estavam inteiramente insen-

    sveis de sua verdadeira misria, pobreza e cegueira.

    verdade que as artes foram desenvolvidas em um alto grau por alguns dos antigos, e que

    havia sbios famosos entre eles, mas as massas populares foram grosseiramente matria-

    listas, e seus professores propagaram os absurdos mais selvagens. Eles todos e cada um

    deles negaram a criao Divina do mundo, retendo a maior parte daquilo que de carter

    eterno. Alguns acreditavam que no havia sobrevivncia da alma aps a morte, outros na

    teoria da transmigrao, isto , que as almas dos homens passam para os corpos dos ani-

    mais. Em suma, o mundo no conheceu a Deus pela sua sabedoria (1 Corntios 1:21), e

    onde h ignorncia de Deus h sempre a ignorncia de ns mesmos. Eles no perceberam

    que foram vtimas do grande enganador das almas, que cega as mentes daqueles que no

    creem. Nenhuma nao da antiguidade foi to altamente erudita como os gregos, no

    entanto, as vidas privadas de seus homens mais eminentes foram manchadas pelos crimes

    mais revoltantes. Aqueles que tinham o ouvido do pblico e mais falavam sobre a definio

    de homens livres de suas paixes, e gozavam da mais alta estima como sendo mestres da

    verdade e da virtude, fizeram-se os escravos abjetos do pecado e de Satans, e, moral-

    mente falando, a sociedade estava podre at o seu mago.

    O mundo inteiro inflamou-se em sua corrupo. A indulgncia sensual foi em todos os

    lugares levada ao seu mais alto grau, a gula era uma arte, a fornicao foi o espetculo

    sem restrio. O profeta mostra (Osias 4) que, onde no h conhecimento de Deus na

    terra no h misericrdia e verdade entre seus habitantes: em vez disso, o egosmo, a

    opresso e a perseguio vem sobre todos. difcil encontrar uma pgina nos anais do

    mundo, que no fornea ilustraes trgicas da ganncia e da opresso, da injustia e da

    chicana, da avareza e falta de conscincia, da intemperana e da imoralidade em que

    caram e em relao aos quais a natureza humana to terrivelmente propensa. Ah, que

    triste espetculo produz a histria presente de nossa raa! Abundantemente ela testemu-

    nha a declarao Divina: Certamente que os homens de classe baixa so vaidade, e os

    homens de ordem elevada so mentira; pesados em balanas, eles juntos so mais leves

    do que a vaidade (Salmos 62:9). Os infiis modernos podem pintar uma bela imagem das

    virtudes de muitas das naes, e a partir de seu dio pelo Cristianismo, exalta-los aos mais

    altos patamares da realizao intelectual e excelncia moral, mas o testemunho claro da

    histria definitivamente os refuta.

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    A terra foi feita um Aceldama por seus assassinatos e contendas, inundando-a com sangue.

    Os lugares tenebrosos da terra esto cheios de moradas de crueldade (Salmos 74:20).

    Na Grcia antiga, os pais tinham a liberdade de expor seus filhos a perecer de frio e de

    fome, ou serem devorados por animais selvagens; e, apesar de que tais exposies fossem

    frequentemente praticadas passavam sem punio ou censura. Guerras foram travadas

    com a maior ferocidade, e se algum dos vencidos escapasse da morte, a escravido do tipo

    mais abjeto ao longo da vida era a nica perspectiva diante deles. Em Roma, que era ento

    a metrpole do mundo, o tribunal de Csar estava mergulhado na licenciosidade. Para

    proporcionar diverso aos seus senadores, seiscentos gladiadores lutaram entre si, mo a

    mo, no teatro pblico. Para no ficar atrs, Pompia levou quinhentos lees para arena e

    envolveu um nmero igual de seus valentes, e senhoras delicadas sentadas, aplaudindo

    e regozijando-se sobre o banho de sangue. Os idosos e enfermos foram banidos para uma

    ilha no rio Tibre. Quase dois teros do mundo civilizado era composto por escravos, e

    seus senhores detinham poder absoluto sobre eles. Sacrifcios humanos eram frequente-

    mente oferecidos nos altares de seus templos. Em seus caminhos estavam a destruio e

    a misria; e no conheceram o caminho da paz (Romanos 3:16-17).

    Os destas dos sculos XVII e XVIII discursaram muito sobre a inocncia encantadora das

    tribos que habitavam nos caramanches silvestres de florestas virgens, intocadas pelos v-

    cios da civilizao, no poludas pelo comrcio moderno. Mas quando as florestas da

    Amrica foram visitadas pelo homem branco, ele encontrou os ndios como sendo to

    ferozes e cruis como os animais selvagens, de modo que, como se expressou, A macha-

    dinha vermelha poderia ter sido estampada como o revestimento do brao do homem

    vermelho, e seus olhos de vingana eram como o indcio de seu carter. Quando os

    viajantes penetraram no interior da frica, onde esperava-se encontrar a natureza humana

    em sua excelncia primitiva, eles descobriram, em vez disso, diabrura primitiva. Tome as

    raas mais calmas, olhe para o rosto gentil de um hindu, algum poderia supor que ele

    incapaz de brutalidade e bestialidade, mas deixe que os fatos da rebelio Sepoy do sculo

    passado sejam lidos, e voc encontrar a inclemncia do tigre. Assim tambm com o

    chins plcido, o Levante dos boxers1 e as atrocidades no incio deste sculo teste-

    munharam desumanidades similares. Se uma nova tribo for descoberta, devemos saber que essa tambm deve ser depravada e viciosa; apenas o fato de sermos informados de

    que eles eram homens nos obriga a concluir que eles eram odiosos e odiando uns aos

    outros [Tito 3:3].

    A Depravao Tanto de Judeus Quanto de Gentios

    __________

    [1] Levante, Rebelio ou Guerra dos boxers (1899-1900), chamado tambm de Movimento Yijetuan, foi um

    movimento popular antiocidental e anticristo na China (Wikipdia).

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    A depravao dos gentios no pode excitar surpresa, uma vez que as suas religies, em

    vez de restringir, fornecem estmulo para os vcios mais horrveis, nos exemplos de seus

    deuses extravagantes. Todavia os judeus eram melhores? A considerao de seu caso,

    deve no s voltar-se a partir do geral para o particular, mas tambm temos diante de ns

    aquelas pessoas que foram designadas por Deus para serem uma amostra da natureza

    humana. O Ser Divino os escolheu e os separou de todas as outras naes, derramando

    sobre eles Seus benefcios, os fortaleceu com muitos encorajamentos, fez milagres em Seu

    nome, os impressionou com as ameaas mais terrveis, castigou-os severamente e fre-

    quentemente inspirou Seus servos a d-nos um relato preciso da Sua resposta. E que

    resposta infeliz era esta! Excetuando-se a conduta de alguns indivduos, entre eles, os

    quais, sendo o efeito da graa Divina, no fizeram nada contra o que estamos aqui apenas

    demonstrando na verdade servem para intensificar o contraste a histria triste dos ju-

    deus, de forma geral, no foi nada alm de uma srie de rebelies e contnuos afastamentos

    do Deus vivo. Nenhuma outra nao foi to altamente favorecida e ricamente abenoada

    pelo Cu, e ningum retribuiu de forma to miservel bondade Divina.

    Providos com uma lei que foi elaborada e proclamada pelo prprio Deus, e que foi imposta

    pela mais cativante e tambm a mais impressionante das sanes, dentro de poucos dias

    aps a sua recepo a nao inteira estava envolvida na adorao obscena de um bezerro

    de ouro. Foram-lhes concedidos os orculos e ordenanas Divinas, mas eles no foram

    nem apreciados nem atendidos. No deserto eles provocaram muito o Santo por suas mur-

    muraes, suas concupiscncias pelas panelas de carne do Egito, quando supridos com

    po dos anjos (Salmo 78:25), sua idolatria se prolongou, (Atos 7:42-43), e tambm sua

    incredulidade (Hebreus 3:18). Depois que eles receberam por herana a terra de Cana,

    logo evidenciaram sua vil ingratido, pelo que o Senhor disse ao seu servo entristecido:

    No te tm rejeitado a ti, antes a mim me tm rejeitado, para eu no reinar sobre eles (1

    Samuel 8:7). Ento, eles foram avessos a Deus e aos Seus caminhos que eles odiavam,

    perseguiram e mataram os mensageiros que Ele enviou para convert-los de sua maldade.

    No guardaram a aliana de Deus, e recusaram andar na sua lei (Salmos 78:10). Eles

    declararam: No h esperana; porque amo os estranhos, aps eles andarei (Jeremias

    2:25).

    Aps a prova em Romanos 1 da depravao total do mundo gentio, o apstolo voltou-se

    para o caso do privilegiado Israel, e a partir de suas prprias Escrituras demonstrou que e-

    les eram igualmente contaminados, e estavam igualmente sob a maldio de Deus. Fazen-

    do a pergunta: Pois qu? Somos ns mais excelentes?, ele respondeu: De maneira ne-

    nhuma, pois j dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos esto debaixo

    do pecado (Romanos 3:9). Assim tambm em 1 Corntios 1, onde o maior desprezo

    lanado sobre o que altamente estimado entre os homens, o judeu colocado no mesmo

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    nvel que o gentio. Ali nos mostrado como Deus v as pretenses arrogantes do intelectual

    deste mundo. Quando ele pergunta Onde est o sbio? [v. 20], faz referncia aos filsofos

    gregos que eram honrados com esse ttulo. Seu prprio questionamento um derrama-

    mento de desprezo sobre suas reivindicaes orgulhosas. Com todo o seu conhecimento

    alardeado, voc j descobriu o Deus vivo e verdadeiro? Eles so desafiados a se apresen-

    tarem com seus esquemas de religio. Depois de tudo que voc ensinou aos outros, o que

    voc tem feito? Voc j descobriu o caminho para a felicidade eterna? Voc j aprendeu

    como pecadores culpados podem ter acesso a um Deus santo? Longe de ser sbios, Deus

    declara que tais sbios como Pitgoras e Plato eram tolos.

    Em seguida, Paulo pergunta onde est o escriba? (1 Corntios 1:20), que era o homem

    sbio, o professor estimado entre os judeus. Ele tambm estava em to grande distncia e

    muito ignorante do verdadeiro Deus. Assim, longe de possuir qualquer verdadeiro conhe-

    cimento de Deus, ele era um inimigo amargo para o mesmo quando foi proclamado por Seu

    Filho encarnado. Embora os escribas apreciaram a vantagem inestimvel de possuir as

    Escrituras do Antigo Testamento, eles eram, em geral, to ignorantes da salvao de Deus

    como foram os filsofos pagos. Em vez de apontar para a morte do Messias prometido

    como o grande sacrifcio pelo pecado, eles ensinaram os seus discpulos a dependerem

    das leis e cerimnias de Moiss, e das tradies inventadas por homens. Quando Cristo se

    manifestou a eles foram, portanto, os primeiros que, longe de receb-lO, tornaram-se Seus

    perseguidores mais amargos; porque Ele apareceu diante deles na forma de um servo, o

    que no se harmonizou com seus coraes orgulhosos. Embora Ele fosse cheio de graa

    e de verdade, no viram nenhuma beleza nEle para que O desejassem. Embora tenha a-

    nunciado boas novas, eles se recusaram a dar ouvidos a elas. Quando Cristo realizou mila-

    gres de misericrdia, diante deles, eles no acreditaram nEle. Embora Ele tenha buscado

    apenas o seu bem, eles lhe retornaram somente o mal. Sua linguagem era: No queremos

    que este reine sobre ns (Lucas 19:14).

    O Desprezo Por Cristo

    A negligncia geral e at mesmo desprezo que o Senhor Jesus encontrou entre as pessoas,

    proporciona uma viso muito humilhante do que a nossa natureza humana cada, mas as

    profundezas terrveis da depravao humana foram mais claramente evidenciadas pelos

    escribas e fariseus, os sacerdotes e os ancios. Embora bem familiarizados com os profe-

    tas, e professando estarem esperando o Messias, contudo com malignidade desesperada

    e impiedosa estes buscavam Sua destruio. Todo o curso de sua conduta mostra que eles

    agiram contra suas convices de que Jesus Cristo era o Messias, certamente eles tinham

    pleno conhecimento de Sua inocncia de tudo que eles O acusavam. Isto evidente a partir

    da clara intimao dEle que ao ler seus coraes, e saber o que eles estavam dizendo

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    dentro de si. Este o herdeiro; vinde, matemo-lo (Mateus 21:38). Eram to incansveis

    quanto sem escrpulos em sua malcia. Eles ou seus servos, perseguiram Seus passos de

    um lugar para outro, esperando que em Sua relao mais ntima com os Seus discpulos

    pudessem mais facilmente apanh-lO, ou encontrar algo em Suas palavras ou aes que

    poderiam distorcer para acus-lO. Eles usaram todas as oportunidades para envenenar as

    mentes do povo contra Ele, e, no contentes com calnias ordinrias dirigidas ao Seu ca-

    rter, disseram que Ele estava ministrando sob a inspirao imediata de Satans.

    Donde tal tratamento inquo dispensado ao Filho de Deus procede? Donde, seno das vis

    corrupes de seus coraes? Odiaram-me sem causa (Joo 15:25), declarou o Senhor

    da Glria. No havia nada, seja em Seu carter ou em Sua conduta, que merecesse o seu

    vil desprezo e inimizade. Eles amaram mais as trevas, e, portanto, odiaram a luz. Eles esta-

    vam apaixonados por suas ms concupiscncias e se deleitavam em gratifica-las. Assim,

    tambm, com seus seguidores iludidos, que deram ouvidos aos falsos profetas, que disse-

    ram: Paz, paz para eles, lisonjeando-os e encorajando-os em sua carnalidade. Conse-

    quentemente, eles no podiam tolerar o que era desagradvel aos seus gostos depravados

    e condenava suas prticas pecaminosas; e, portanto, este povo, bem como seus princi-

    pais sacerdotes e governantes gritaram: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabs (Lucas

    23:18). Depois de O haverem perseguido at a morte de um criminoso, sua m vontade O

    perseguiu at o tmulo, pois eles vieram a Pilatos e exigiram que ele guardasse Seu sepul-

    cro. Quando o seu esforo foi provado ser em vo, o alto Sindrio de Israel subornou os

    soldados que tentaram guardar o tmulo, e com deliberao premeditada colocaram uma

    terrvel mentira em suas bocas (Mateus 28:11-15).

    Nem a inimizade dos inimigos de Cristo diminui depois que Ele partiu deste cenrio e voltou

    para o cu. Quando Seus embaixadores saram a pregar o Seu Evangelho, eles foram

    presos e proibidos de ensinar em nome de Jesus, e, em seguida, liberados sob ameaa de

    punio (Atos 4). Aps a recusa dos apstolos a cumprir isso, eles foram novamente espan-

    cados (Atos 5:40). A Estevo eles apedrejaram at a morte. Tiago foi decapitado, e muitos

    outros foram dispersos para escapar da perseguio. Exceto quando Deus quis pr Sua

    mo restringidora sobre eles, e aqueles em quem Ele operou um milagre da graa, judeus

    e gentios igualmente desprezaram o Evangelho e voluntariamente se opuseram ao seu

    progresso. Em alguns casos, o seu dio verdade foi menos abertamente exibido do que

    em outros, no entanto, no era menos real. Aconteceu o mesmo desde ento. No impor-

    tando quo seriamente e de modo cativante o Evangelho seja pregado, no ganha quem o

    ouve, na maioria das vezes eles so como aqueles dos dias de nosso Senhor, eles, porm,

    no fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negcio (Mateus 22:5).

    A grande maioria demasiada indiferente a buscar at mesmo um conhecimento doutrinal

    da verdade. H muitas pessoas que consideram esta ebriedade dos perdidos como mera

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    indiferena, mas na verdade algo muito pior do que isso, ou seja, no gostam de corao

    das coisas de Deus, so diretamente antagnicos a Ele.

    Sua hostilidade evidenciada pela forma como eles tratam o povo de Deus. Quanto mais

    prximo o crente anda com o seu Senhor, mais ele ser ofendido e maltratado por aqueles

    que so estranhos a Ele. Mas bem-aventurados os que sofrem perseguio por causa da

    justia (Mateus 5:10). Como algum pontuou, uma forte prova da depravao humana

    que as maldies dos homens e as bnos de Cristo devam reunir-se nas mesmas pes-

    soas. Quem teria pensado que um homem podia ser perseguido e injuriado, e ter todo o

    mal dito a seu respeito por causa da justia?. Mas os mpios realmente odeiam a justia e

    integridade, e amam aqueles que os defraudam e erram com eles? No, eles no se desa-

    gradam da justia que respeita os seus prprios interesses, isso apenas quanto quela

    espcie de justia que pleiteia os direitos de Deus. Se os santos estivessem satisfeitos com

    o estabelecimento da justia e da misericrdia amorosa, e deixassem de andar humilde-

    mente com Deus, eles poderiam ir por todo o mundo, no somente em paz, mas com a

    aprovao do no-regenerado; mas todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus

    padecero perseguies (2 Timteo 3:12), pois tal vida reprova a impiedade do mpio. Se

    a compaixo move o Cristo a alertar seus vizinhos pecaminosos de seu perigo, ele

    susceptvel de ser insultado por suas advertncias. Suas melhores aes sero atribudas

    aos piores motivos. No entanto, longe de ser abatido por tal tratamento, o discpulo deve

    regozijar-se de que ele considerado digno de sofrer um pouco por amor do seu Mestre.

    O Repdio Da Lei De Deus

    A depravao do homem aparece em seu repudiar a Lei Divina posta sobre ele. direito

    de Deus ser reconhecido como Soberano por Suas criaturas, mas eles nunca so to

    satisfeitos como quando invadem Sua prerrogativa, quebram Suas leis, e contradizem Sua

    vontade revelada. Quo pouco compreendido que tudo a mesma coisa, repudiar o Seu

    cetro, e repudiar o Seu Ser: quando repudiam Sua autoridade, negam Sua Divindade. H

    no homem natural uma averso a ter qualquer familiaridade com a regra a qual o seu

    Criador lhe imps: E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de ns; porque no desejamos ter

    conhecimento dos teus caminhos. Quem o Todo-Poderoso, para que ns o sirvamos? E

    que nos aproveitar que lhe faamos oraes? (J 21:14-15). Isso visto em sua relutncia

    em usar os meios para a obteno de um conhecimento de Sua vontade: porm eles so

    vidos em sua busca por todos os outros tipos de conhecimento, embora sejam diligentes

    em estudar a formao, constituio e as formas de criaturas, eles se recusam a familia-

    rizar-se com o seu Criador. Ao tomar conhecimento de alguma parte de Sua vontade, eles

    se esforam para remov-la: eles no se importaram de ter conhecimento de Deus (Ro-

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    manos 1:28). Se eles no prosperam, eles no tm prazer na considerao de tais conhe-

    cimentos, mas fazem o possvel para remov-lo de suas mentes.

    Se h uma classe de no-regenerados que so excees regra geral, so aqueles que

    frequentam a igreja, fazem uma profisso de religio, e tornam-se estudantes da Bblia,

    eles so motivados pelo orgulho do intelecto e da reputao. Eles tm vergonha de ser

    considerados como ignorantes espirituais, e desejam ter uma boa reputao nos crculos

    religiosos. Assim, eles garantem um manto de respeitabilidade, e muitas vezes a estima do

    povo de Deus. No entanto, eles no possuem a graa. Eles detm a verdade em injustia

    (Romanos 1:18), eles a detm, mas no aderem a ela, sua influncia no os transforma.

    Se eles ponderam sobre, no com prazer; se tm prazer nela, apenas porque o seu

    estoque de informaes aumentado e eles esto melhor equipados para manter suas

    prprias opinies em uma discusso. Seu desgnio informar a sua compreenso, e no

    vivificar sua afeio. H muito mais hipocrisia do que sinceridade dentro dos limites da

    Igreja. Judas era um seguidor de Cristo, porque ele tinha a bolsa, e tirava o que ali se

    lanava (Joo 12:6), e no por qualquer amor pelo Salvador. Alguns tm a f ou a verdade

    de Deus em acepo de pessoas (Tiago 2:1), eles recebem no da Fonte, mas a partir do

    canal, de modo que muitas vezes a mesma verdade entregue por outro rejeitada, a qual,

    quando vindo da boca (e fantasia) de seu dolo, considerada como um orculo. Isso

    fazer o homem e no Deus sua regra, pois, embora seja reconhecido que verdade, no

    entanto, no recebido no amor da verdade, mas sim como o que dado por um instru-

    mento admirado.

    A depravao da natureza humana vista na reverso triste e geral para a escurido de

    um povo aps ter sido favorecido com a luz. Mesmo quando Deus tem sido conhecido e

    Sua verdade tem sido proclamada, se Ele deixa os homens ao trabalho de seus maus

    coraes, eles rapidamente caem em um estado de ignorncia. No e seus filhos viveram

    por sculos aps o dilvio a ponto de fazer conhecidas no mundo as perfeies de Deus,

    mas todo o conhecimento dEle logo desapareceu; Abro e seu pai eram idlatras (Josu

    24:2). Mesmo depois que um homem tem experimentado o novo nascimento e tornar-se o

    objeto da influncia Divina imediata, quanta ignorncia e erro, imperfeio e impropriedade

    ainda permanecem! Somente pelo fato de que ele no completamente sujeito ao Senhor.

    As rebelies e apostasias parciais de Cristos genunos so uma demonstrao terrvel da

    corrupo da natureza humana. A nossa tendncia a cair em erro aps a iluminao Divina

    solenemente ilustrada pelos Glatas. Eles tinham sido instrudos por Paulo, e por meio

    do poder do Esprito tinha acreditado no Salvador anunciado. Ento, se alegraram e o

    receberam como um anjo de Deus (4:14); ainda no decorrer de alguns anos muitos desses

    conversos deram ouvidos a falsos mestres, at que renunciaram a seus princpios, a ponto

    do apstolo ter dizer-lhes estou perplexo a vosso respeito (4:20). Olhe para a Europa,

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    sia, frica, aps a pregao dos Apstolos e aqueles que imediatamente os sucederam.

    Embora a luz do Cristianismo tenha iluminado a maioria das partes do Imprio Romano, foi

    rapidamente extinta e deu lugar escurido. A maior parte do mundo caiu como vtima do

    Catolicismo Romano e do Islamismo.

    Nada demonstra mais fortemente a pecaminosidade do homem do que sua propenso

    idolatria: nenhum outro pecado foi to fortemente denunciado ou to severamente punido

    por Deus. dolos so apenas obra das mos dos homens, e, portanto, inferiores a eles mes-

    mos, logo, quo irracional ador-los! Pode a loucura humana ir mais longe do que os

    homens imaginarem ser capazes de fabricar deuses? Aqueles que tm cado to baixo a

    ponto de confiar em um bloco de madeira ou pedra chegaram ao extremo da tolice. Como

    o Salmo 115 aponta: Tm boca, mas no falam; olhos tm, mas no veem... A eles se tor-

    nem semelhantes os que os fazem, tornam-se to tolos, to incapazes de ouvir e ver as

    coisas que pertencem sua salvao. Os Romanistas e seus imitadores no so melhores

    do que os gentios que no possuem uma Bblia, pois pervertem a espiritualidade e a sim-

    plicidade do culto Divino por cerimnias infantis. Deus exige a adorao da alma, e eles

    oferecem a Ele a do corpo. Ele pede o corao, eles do-Lhe os lbios. Ele exige uma

    homenagem da compreenso, mas eles zombam dEle com altares e crucifixos, velas e

    incenso, vestes pomposas e genuflexes.

    A corrupo da natureza humana descobre-se em crianas pequenas. Como os nossos

    pais tinham o costume de dizer: O que produzido no osso aflora na carne. E quo cedo

    isto acontece! Se houvesse alguma bondade inata no homem, seria certamente mostrada

    durante os dias de sua infncia, antes dos princpios virtuosos serem corrompidos, e maus

    hbitos formados por seu contato com o mundo. Mas podemos encontrar crianas inclina-

    das a tudo o que puro e excelente, e avessas a tudo que seja errado? Elas so mansas,

    dceis, cedendo facilmente autoridade? Elas so altrustas, magnnimas quando outra

    criana pega o seu brinquedo? Longe disso. O resultado invarivel do crescimento nos

    seres humanos que, logo que seja maduro o suficiente para expor quaisquer qualidades

    morais atravs na ao humana eles exibem as ms. Muito antes de atingirem idade sufici-

    ente para entender seus prprios temperamentos maus, eles manifestam a vontade prpria,

    cobia, engano, raiva, rancor e vingana. Eles choram e se afligem pelo que no bom

    para eles, e esto indignados com os mais velhos por sua recusa, muitas vezes tentando

    atac-los. Aqueles nascidos e criados no meio de honestidade so culpados de furtos insig-

    nificantes antes mesmo de testemunharem um ato de roubo. Estas manchas no devem

    ser atribudas ignorncia, mas sua discordncia com a Lei Divina, a qual a natureza do

    homem foi originalmente conformada; que mudana terrvel o pecado operou na constituio

    humana. A natureza humana visivelmente contaminada desde o incio de sua existncia.

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    A prevalncia universal da doena e morte testemunham inequivocamente a queda do

    homem. Todas as dores e doenas dos nossos corpos, pelas quais a nossa sade preju-

    dicada e nossa passagem por este mundo se torna inquieta, so as consequncias de nos-

    sa apostasia de Deus. O Salvador fez uma insinuao clara de que a doena o efeito do

    pecado quando Ele curou o homem com a paralisia, dizendo: Os teus pecados te so

    perdoados (Mateus 9:2); como o salmista tambm liga entre si o fato de Deus perdoar o

    Seu povo e a cura de suas enfermidades (103:3). No algo que acontece a todos. Sim,

    mas por que deveria? Por que deveria haver desperdcio e dissoluo? A Filosofia no

    oferece nenhuma explicao. A cincia pode fornecer nenhuma resposta satisfatria, para

    dizer que a doena resulta da decadncia da natureza e com isso somente esquivar-se do

    questionamento. A doena e a morte so anormalidades. O homem criado pelo Deus

    eterno, dotado de uma alma imortal; por que, ento, ele no continua a viver aqui para

    sempre? A resposta : por causa da Queda, a morte o salrio do pecado.

    A ingratido do homem ao Seu benfeitor gracioso mais uma evidncia de sua triste condi-

    o. Os israelitas eram uma amostra lamentvel de toda a humanidade a este respeito.

    Embora o Senhor os livrou da casa da servido, milagrosamente os conduziu atravs do

    Mar Vermelho, conduziu-os de forma segura atravs do deserto, eles no valorizaram isto.

    Embora Ele, com uma nuvem, os escondeu do calor do sol, e tenha lhes iluminado de noite

    numa coluna de fogo, e os alimentou com po do cu, tenha feito ribeiros flurem no deserto

    de areia, e os trouxe para a posse de uma terra que mana leite e mel, eles estavam conti-

    nuamente murmurando e descontentes. E ns no somos melhores. As misericrdias de

    Deus so recebidas como uma coisa natural. A mo que to generosamente ministra s

    suas necessidades no reconhecida ou mesmo conhecida pelos homens. Ningum est

    satisfeito com o lugar e parte que lhe foi atribudo pela Providncia, ele est sempre

    cobiando o que no tem. Ele uma criatura dada a mudanas, acometido de uma doena

    que Salomo chamou de o vaguear da cobia (Eclesiastes 6:9).

    Todo co que ladra contra mim, cada cavalo que levanta o seu calcanhar contra mim, pro-

    va que eu sou uma criatura cada. A criao bruta no tinha inimizade contra o homem

    antes da Queda. A criao prestou uma homenagem voluntria a Ado (Gnesis 2:19). Eva

    no mais temia a serpente do que uma mosca. Mas quando o homem renunciou fidelidade

    do seu Deus, os animais por permisso Divina deixaram a fidelidade ao homem (John

    Berridge, O Mundo Cristo Desvelado). uma prova de sua degradao que o preguioso

    seja exortado a ir ter com a formiga e aprender com uma criatura muito mais baixa na es-

    cala dos seres! Considere a necessidade das leis humanas, cercada com punies e terro-

    res para conter as concupiscncias dos homens, no entanto, apesar do grande e custoso

    aparato das foras policiais, tribunais e prises, quo pequeno o sucesso que seus es-

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    foros alcanam para reprimir a maldade humana! Nem a educao, nem a legislao e

    nem a religio so suficientes.

    Por fim, pegue a experincia invarivel dos santos. parte da obra do Esprito Santo: abrir

    os olhos dos cegos, fazer a alma ver sua misria e torn-la sensvel em relao sua extre-

    ma necessidade de Cristo. E quando Ele, portanto, leva um pecador a perceber sua condi-

    o arruinada por transmitir um conhecimento experimental do pecado, sua beleza ime-

    diatamente transformada em corrupo, e ele grita: Eis que sou vil [J 40:4]. Apesar de

    graa ter entrado em seu corao, sua depravao natural no foi expulsa. Embora o

    pecado no tenha mais domnio sobre ele, ele se enfurece e, muitas vezes, prevalece con-

    tra ele. H uma guerra incessante interiormente entre a carne e o esprito. No h necessi-

    dade de nos estendermos sobre este ponto, pois cada Cristo geme dentro de si mesmo,

    e por causa da praga do seu corao clama: Miservel homem que eu sou [Romanos

    7:24]. Miservel, porque ele no vive como sinceramente ele deseja viver, e porque ele mui-

    tas vezes faz as prprias coisas que ele odeia, gemendo diariamente durante suas imagi-

    naes ms, pensamentos errantes, incredulidade, orgulho, frieza, pretenso.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo

    Neotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins

    Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon

    Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

    OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

    Sola Fide Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon

    Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer

    Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina

    Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo de

    Claraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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    2 Corntios 4

    1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os

    entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10 Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

    se manifeste tambm nos nossos corpos; 11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal. 12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13

    E temos

    portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos. 14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15

    Porque tudo isto por amor de vs, para

    que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus. 16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

    interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

    Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18

    No atentando ns nas coisas

    que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

    no veem so eternas.

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