As is Cinquenta Plantas-2

Embed Size (px)

Citation preview

As sensacionais cinquenta plantas Prefcio O professor Lobo Franco tem uma lida extensa dentro da medicina popular e co m os tratamentos alternativos, sobre os quais dinamiza conhecimento, seja atravs dos s eus bastante ouvidos programas de rdio e televiso, pelas palestras que faz no Brasil t odo, ou ao ministrar aulas. Conheci o seu primeiro volume destas plantas mgicas, muito bem ilustrado e qu e serviu de fonte de consulta para muitos buscadores da cincia e arte milenar da fitoterap ia. Agora em 5 edio, ser complementado por este volume II, nas mesmas linhas do primeiro, e que certamente tambm ser sucesso. Temos mais cinqenta plantas diferentes, mas no menos curativas que as preceden tes. O professor Lelington, fruto de sua busca por conhecer plantas e seu af por t raz-las ao cotidiano, presta um servio exemplar de orientao didtica queles que sabem que as plantas medicinais so complementos indispensveis ao bom curador. Temos certeza que este livro ocupar lugar de destaque nas prateleiras e ser ma nual dos que sabidamente se utilizam das ervas para auxiliar no minoramento das dores e m ales deste sofrido mundo. Dr. Luiz Carlos Leme Franco Mdico e Professor de fitologia. Introduo Hoje, a maioria da populao mundial, orientada pela Organizao Mundial de Sade, rgo ligado ONU (OMS/ ONU), est procurando nas diversas plantas medicinais, um caminho que leve a conhecer da melhor maneira, a fitoterapia. As plantas medicinais apresentam princpios ativos diferenciados, eficientes p ara ajudar a evitar ou mesmo bloquear certas doenas degenerativas. Ns, pesquisadores da rea fitoqumica, estamos no rumo certo, procurando conhecer melhor as plantas, o solo, a poca correta do plantio, da colheita, isolando os princpios ativos e usando em diversa s enfermidades, testando com aplicaes em cobaias e aguardando com pacincia o resultad o em seres humanos (no caso do cncer e diabetes, por exemplo), que muitas vezes nos deixam animados. A maioria das plantas medicinais curam doenas comuns do dia-a-dia. Porm, a mai oria dos usos, deve ser orientada por um fitologista (qumico, bilogo, farmacutico, mdico) , e acompanhado por um mdico da rea fitoqumica. Neste segundo volume, voc conhecer plantas extraordinrias como kava-kava, a

equincea, as algas como a chlorella e outras, que os ajudaro a melhorar a imunidad e e a sade. Prof. Lelington Lobo Franco Qumico, fitologista, fitoperapeuta, especialista em medicina natural. Endereo do autor: Rua Des. Isaias Bevilaqua, 103 CEP. 80430-040 Curitiba PR E-mail: [email protected] Amora Nome cientfico: Morus nigra Sinonmia: Maulbeerbanin, moral-negro Famlia: Moraceae Partes usadas: Frutos, folhas, razes e cascas. Caractersticas: uma rvore de copa ampla, que atinge 5 a 20 metros de altura. S uas folhas grossas e speras em forma de corao, constituem o alimento do bicho-da-seda. As flores desabrocham em cachos e os frutos, ovalados e negros, so comestveis e de sa bor agridoce. Habitat: uma rvore originria do Oriente, perfeitamente aclimatada em nosso pas, Ap 51 Mercs

sendo bastante parecida com a amoreira branca (Morus alba), embora esta possua f olhas mais delicadas e seus frutos sejam brancorosados. Propriedades qumicas: Contm grande quantidade de acar, sais, cidos, peptona e gom a. Propriedades teraputicas: Suas folhas, razes e cascas so laxativas, expectorant es, emolientes, calmantes e diurticas. antiinflamatria, anti-reumtica, anti-sptica, adstringente, depurativa, gota, vermfuga, cicatrizante, purgativa. Indicaes: tosses, priso-de-ventre, presso sangnea alta, vermes, gota, diabetes, q eda de cabelos, artrite, obstipao intestinal, aftas, gengivite, infeces (faringe, laring e, amgdalas). Modo de usar: Para infeces febris: suco diludo em gua, tomar 1 copo diversas vezes ao dia. Para dores sseas, em ligao com inflamaes e diabetes (nesse caso acrescentar alho

e cebola): ch por infuso - 1 xcara 3 a 5 vezes ao dia. Para antiinflamatrio, diarria, disenteria, tosse, gargarejos para dor de garga nta: xarope. Para diabetes: fruto in natura. Para afeces renais e diurticas: ch por infuso das flores frescas; tomar 3 a 5 vez es ao dia, adoado com mel. Para eliminar vermes e solitria: 30 a 50 gramas para 1 litro de gua. Para ferimentos e lceras: suco das folhas, passar 3 vezes ao dia, nos lugares afetados. Para ao anti-diabtica e anti-queda dos cabelos: Ch por infuso das folhas - 1 xcar , 4 a 6 vezes ao dia.

Aveia Nome cientfico: Avena sativa L. Partes usadas: gros, folhas, caules secos e palhas. Famlia: Gramineae Caractersticas: plantas com at um metro de altura, colmos (caule das gramneas) eretos, nodosos, folhas lineares e speras. Suas flores, dispem-se em pequenas espigas, for mando panculas piramidais. Os frutos, com pericarpo esbranquiado ou negro, so rolios e de sabor adocicado. Existem 16 espcies de aveia diferentes. D num perodo de 4 meses. Habitat: originria do sul da Europa, se adapta a quase todos os climas. No Br asil, o cultivo mais favorvel na regio sul. cultivada no mundo todo devido sua importncia econmica. o terceiro cereal mais cultivado do mundo, sendo primeiro o trigo, e se gundo o milho. Propriedades qumicas: amido, glicdios, protenas, lipdios, lecitina, vitamina A, E, B 1, B 2, B 3 e B 5, cidos pantotnico, enzimas, minerais: enxofre, cobre, zinco, iodo, fe rro, clcio, fsforo, potssio, magnsio, e mangans, contm tambm albumina, acares, gomas, alcalide trigomeline, pectina, cido silcico e linico, avenamina, substncias hidrogena das, aminocidos, alcalides: trigolina, histamina, ergothionena, hordenina. Propriedades teraputicas: antidepressiva (reconstituinte do sistema nervoso) indicado para casos de esgotamento fsico e mental, anti-stress, diurtica, antidiabtica, redu tora do colesterol, indicada nos casos de desnutrio, gota, hemorridas, artrite, nevralgias, avitaminoses, arterioclerose, ansiedade, diarria, afeces do sistema urinrio e heptico , males da pele, dispepsias e insnia. sem a pelcula que a reveste, e sob a forma de farinha ou flocos, o que permite o seu preparo instantneo. Implica num processamento industrial em que, quase nada se perde, ao contrrio do arroz branco, por exemplo, que deixa nas mquinas de beneficiamento, as suas vitaminas e minerais. A industrializao da aveia no lhe tira os germes, fato raro entre os gros. Possui propriedades reconstituintes tanto da pele, como do sistema nervoso ( alm de estimul-lo), indicada para casos de nervosismo e de esgotamento fsico e mental. an tihemorrica, diurtica e emoliente. Atua tambm na formao ssea e sangnea, estimula a energia fsica e psquica, bem como a capacidade de concentrao. Atua como preventiva n os casos de arteriosclerose, devido sua gordura (cido linico) poliinsaturada, no aumen tando o colesterol no sangue. reguladora dos intestinos, suas fibras auxiliam na diges to, agem sobre a diarria e infeces nas mucosas intestinais eliminando as toxinas, inclusive substncias cancergenas presentes no intestino.

Indicaes: em geral, se destina alimentao humana, e chega pr-cozida ao consumidor

Reduz a quantidade de acar no sangue, sendo um alimento indispensvel aos diabtic os. Ajuda tambm a diminuir a taxa de colesterol. Acredita-se que, se usada de manh e n oite, durante 85 semanas, o colesterol poder normalizar, combinado com exerccios fsicos. Quando usada na alimentao, seu consumo dirio, proporciona a reduo do cansao e do sono. Por seu alto teor de fibras e mucilagens, atua na desinflamao de mucosas, el iminando a diarria. A aveia um cereal de bastante importncia, e seu uso como alimento bsico muito antigo. Os escoceses usam a aveia como fonte de energia h milhares de anos. J os r ussos, usavam a aveia para ter resistncia fsica durante as batalhas. No sculo V, Atila (ch amado de flagelo de Deus), introduziu o "cereal mgico" entre as populaes germnicas. um alimento energtico, rico em mangans, que participa da regularizao de vrios processos que controlam a hemostase da glicose, aumenta a mobilizao do clcio intracelular e participa do metabolismo cerebral. Possui grande quantidade de vitaminas do complexo B e fonte de vitamina E, indispensvel ao bom funcionamento do sistema nervoso, circulatrio, excretor (devid o s fibras, eliminando as toxinas), digestivo e respiratrio. Um artigo publicado pela revista Nature, sobre um experimento com fumantes c rnicos de cigarro, que tomaram extrato de Avena sativa, perderam o interesse pelo cigarro. At alguns viciados em pio tiveram resultado. Este estudo foi controlado por placebo, e depois de um ms, houve uma diminuio significante no nmero de fumantes entre as pessoas que usaram a aveia, quando com parado com as pessoas que usaram o placebo. A lecitina da aveia, que a fosfatidilcolina, est demonstrando efeitos muito te is em tratamentos de inmeras doenas e distrbios neurolgicos. O cido pantotnico, aumenta a resistncia fsica dos atletas. Modo de usar Uso interno Decoto - 40 g de aveia em 1 litro de gua, ferver por meia hora. Esfriar, filt rar e tomar vrias vezes ao dia, sendo a primeira, em jejum, e a ltima antes de deitar. diurtico e antigotoso. Decoco - 20 g de sementes para 1 litro de gua. Ferver, coar e tomar. Elimina ca tarros, diurtico e anti-cirrose heptica. Cataplasma - cozinhar com leite, colocar num pano, envolvendo-os e aplicar n a rea afetada ainda quente. Combate as dores musculares e neuromusculares, como lmbago e nevralgias. Mingaus e sopas - misturada ao leite e na sopa, recomendada contra diarrias e inflamaes intestinais. timo para crianas e convalescentes. Infuses - 1 colher de ch de gros para 1/4 de litro de gua. Ferver por 5 minutos. Tomar

2 xcaras ao dia, para a recuperao ps-cirrgica, doenas infecciosas ou magreza constitucional. Palhas - utiliza-se para banhos quentes e aplicaes externas, no combate intoxi caes generalizadas. Os banhos de assento so recomendados para casos de artrite, clculos renais, gota e reteno urinria. Extrato - auxilia para a desintoxicao quando o paciente deseja parar de fumar e contm poderes antidepressivos - 3 a 5 ml, trs vezes ao dia. Tintura - 40 gotas, trs veze s ao dia. As pessoas sensveis ao glten, devem ter o cuidado de deixar a decoco ou tintura assentar, para posteriormente, decantar o lquido para o uso. Decoco - em 1 litro de gua, ferver 50 gramas de aveia mondada, depois de lavada em gua corrente. Quando o lquido estiver reduzido metade, filtr-lo e ado-lo com mel. Avenca Nome cientfico: Adiantum capillus ueneris L. Sinonmia: cabelo-de-Vnus, avenca-do-cariad Partes usadas: folhas e flores Famlia: Polipodiaceae Caractersticas: erva aromtica que chega at 15 cm de altura, suas folhas verdes e delicadas so polimorfas, alternas e pecioladas, e mesmo mergulhadas em gua, perman ecem secas, as gotas de chuva deslizam sobre elas, sem as molhar. Possui frondes com fololos triangulares, em forma de leque, chanfrados em lbulos na extremidade, das quais n ascem as esporngias. As bordas podem ser crenadas ou denteadas. Habitat: planta originria da sia e Europa, hoje encontra-se na Europa Meridion al, incluindo Portugal quase toda, Gr Bretanha e sul da Frana, nas grutas, nascentes, poos, rochedos midos, e solos calcrios. No Brasil, mais comum no Par, Pernambuco e Rio de Janeiro. Propriedades qumicas: princpios amargos, capilarina, taninos, mucilagem, acares, leos essenciais, amido, cidos glico e tnico, sais de clcio e magnsio. Propriedades teraputicas: expectorante, emoliente, antiespasmdica uterina, ali via menstruaes dolorosas e regulariza a menstruao. Combate a queda de cabelos, age contr a catarros, rouquido e afeces bronquiais. Modo de usar: Uso externo 10 g da planta amassada aplicada diretamente no couro cabeludo Cataplasma para conseguir que o cabelo volte a crescer. Uso interno Infuso - 30 g para cada litro de gua. Tomar 6 xcaras ao dia, para fortalecer os cabelos evitando a calvcie e a caspa. Uso externo Para queda de cabelo - decoco - ferver 100 g de avenca seca em um litro de gua

por meia hora. Filtrar o lquido e empreg-lo em frices dirias no couro cabeludo, evitando tambm a oleosidade. Uso interno Para rouquido - xarope - macerar 30 g de folhas de avenca em meio litro de gua , colocar numa panela adicionando o dobro do peso em mel e aquecer em banho Maria, at a sua dissoluo. Acrescentar 30g de gua de flor de laranjeira. Tomar 30 ml duas vezes ao dia. Barbatimo Nome cientfico: Stryphnodendron adstringens (Mart) Couille Sinonmia: ibatim, paricarana, casca-da-virgindade Famlia: Leguminosae, Mimosoideae Partes usadas: casca Habitat: Gois, Minas Gerais, So Paulo, DF e Paran Caractersticas: rvore alta, com folhas pequenas, compostas, florzinhas pequena s, midas, em bolotas terminais. O fruto uma vagem que nasce diretamente no raminho desfolh ado, e parecido com o do feijo. A casca do tronco spera, e a parte ativa se encontra a pa rtir do solo, at 10 cm de altura do tronco. O seu nome deriva da lngua indgena Yba-tim, que significa "rvore que aperta". Ela muito adstringente e o gosto da casca, se assem elha fruta verde amarrenta. rvore tpica do Brasil. Propriedades qumicas: taninos, alcalides, mucilagens, flavonides e corantes ver melhos. Propriedades teraputicas: antiescorbuta, antihemorrgica, antitumoral, antibitic a, antiblenorrgica, agindo tambm em casos de diarria e lceras. Indicaes: planta muito usada pelos indgenas, cujos ensinamentos esto cargo do pa j da tribo. muito comum as mulheres indgenas fazerem banho de assento com o ch da casca de barbatimo, para combater infeces e corrimentos vaginais, evitar doenas venreas e ainda, muitas usam para constrio vaginal, por isso tambm conhecida como casca da virgindade. O creme bsico feito com extrato da casca de barbatimo, eficaz como cicatrizant e de feridas ou lceras, comprovado pelo pesquisador farmacutico Dr. Joo Carlos Polazzo d e Mello, com pesquisas realizadas na Universidade Estadual de Maring - Paran. Ele comprovou em animais de laboratrio, os efeitos cicatrizantes do barbatimo, que con siderou superior ao nebacetim, o mais conhecido cicatrizante das farmcias. Foi comprovado ainda, que o extrato foi bastante eficaz contra as bactrias St aphilococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, dois micrbios comuns em infeces hospitalares. H tambm testes realizados por pesquisadores de Pernambuco, que indicam que a planta tem ao contra tumores. Externamente, quando reduzido a p ou extrato, ela empregada no tratamento das lceras. Em banhos, atua contra leucorria, catarros ureterais e vaginais. Tem ao na g astrite e no controle do cncer.

Modo de usar Uso geral - ferver 20 g da casca picada de barbatimo em um litro de gua. Tomar durante o dia. Lavagem vaginal 10 g de casca picada, em 500 ml de gua. Ferver durante 10 min ., esfriar, coar e acrescentar suco de limo. Fazer banhos locais de 2 a 3 vezes ao d ia. Camu-camu Nome cientfico: Myrciaria dubia.(HBK) Mc.Vough Sinonmia: caari ou ara- d'gua. Partes usadas: casca, frutas. Famlia: Mirtaceae. Caractersticas: possui uma frutinha de cor prpura viva que um pouco maior que a jabuticaba, possui o mesmo tipo de semente, (caroo) no centro e casca que se romp e, embora um pouco mais grossa. A rvore atinge de 4 m a 8 m de altura, e as frutinhas produ zem trs vezes ao ano, no apenas uma vez anualmente, como a maioria das frutas. Habitat: O seu habitat natural a Amaznia, onde estas rvores podem ser encontra das particularmente nas margens das vrzeas e dos igaps, os lagos locais. Porm a aclimat izao est sendo boa em So Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Esprito Santo, Mato Grosso e Paran. Propriedades qumicas: flavonides, vitamina C. Quantidade em 100 g de fruta: - Camu-camu - 2.880 mg de vitamina C (cido ascrbico). - Comparao com outras frutas: - Acerola 1.790 mg - Ara 329 mg - Caju 220 mg - Goiaba branca 80 mg - Laranja 41 mg - Morango 73 mg Hoje a camu-camu considerada a rainha da vitamina C. Propriedades teraputicas: Aumenta a imunologia no sangue, a capacidade de memorizao e raciocnio, aumenta a resistncia e o tnus muscular. absorvida na parte superior do intestino delgado, e desse ponto, passa para a corrente sangnea onde s e distribui para todos os tecidos. um varredor de radicais livres. Indicaes: Protege os vasos sangneos, principalmente os vasos capilares, de menor calibre, melhorando a irrigao e conseqentemente, auxiliando no processo de cicatriz ao. Por tudo isto e muito mais, a chave para a sua sade. Atua tambm na preveno de doenas como o raquitismo, participando no metabolismo sseo; contra o reumatismo e ajuda na longevidade. Apesar do alto valor nutritivo, os caboclos da Amaznia no apreciam o gosto cido do camu-camu e o empregam como tira-gosto ou ainda como isca para peixes da Amaznia, pois eles, so grandes consumidores da frutinha. Durante a enchente, que ocorre durante a lua

cheia nos meses de abril a setembro, os nveis dos rios, como o rio Negro, chegam a subir mais de 4 metros e as rvores ficam com o tronco praticamente submerso. Modo de usar: Hoje, j existe o extrato em p, que pode ser misturado gua e no liquidificador. fabricado para se tomar como suco, com um pouco de acar. Canela Nome cientfico: Cinnamomum zeylanicum Blume Sinonmia: canela-de-ceilo Partes usadas: casca Famlia: Lauraceae Caractersticas: uma rvore de porte mdio, de 5 a 6 m de altura, com folhas sempr e verdes, de 35 cm de comprimento, casca de glabre e espessa, com colorao mbar, perfumada, e encontrada no comrcio em p ou em ramos. Seu fruto uma baga de 2 cm, ovide, oblonga, de colorao escura, que contm uma rica semente abundante em leo. As flores so midas e reunidas em cachos. Toda essa planta muito aromtica, da o seu vast o emprego na indstria de perfumaria e culinria. Habitat: uma planta originria do Ceilo, hoje Sri Lanka, mas com a denominao de canela-da-China (Cinnamemum Arometic Nees) encontrada em abundncia nesse pas. A canela comum tambm no Brasil, principalmente na Bahia e em So Paulo. Propriedades qumicas: Aldedo cumnico e terpenos, tanino, oxalato de clcio, mucil agem, leo essencial, como aldedo cinmico, pineno, cineol, vanilina e felandreno, possui t ambm sacarose, amido, resinas, eujenol, oimol e linabol. Propriedades teraputicas: Antibquica, cardiotnica, anti-reumtica, anti-gripal, bactericida, anti-diabtica. antihemorrgica, atonia gstrica e bronquite. Indicaes: O ch de canela estimulante cardaco, ajudando a aumentar a tenso sangnea. A canela tem propriedades adstringentes e carminativas, alm de ser forte estimulante do sistema glandular. Por deu efeito anti-cido, emprega-se para soluc ionar no tratamento de resfriados, gripes, tosses, bronquites e dores de garganta: indica da tambm para clicas, diarria e incontinncia noturna infantil. antidiabtica, pois baixa a gli cose dos diabticos. O ch ajuda a reduzir a glicose dos diabticos. As cascas, logo aps as colheitas so secas ao sol, que logo enrolam-se umas nas outras, formando os tubos. Modo de usar: Uso interno Para estmago - Tintura: colocar 50 g de casca de canela em 250 ml de lcool de cereal numa garrafa. Tomar uma colher de sopa antes das refeies. Na Amaznia mais freqente o uso das folhas do que das cascas, especialmente em bolos e mingaus. Infuso - 5 g de canela em p em 100 ml de gua fervente, deixando em infuso por 15 minutos. Tomar 3 vezes ao dia. Casca em decoco - ferver por 20 minutos, em 250 ml de gua. Tomar durante o dia. OBS: No deve ser utilizada por gestantes por causar irritaes nas mucosas e pele . O leo essencial puro deve ser usado com moderao. Capuchinha

Nome cientfico: Tropaeolum Majus Sinonmia: Chagas, flor-de-Chagas, agrio- do- Mxico, mastruo. Partes usadas: Folhas frescas ou secas, flores, botes e sementes. Famlia: Tropaeolaceae. Caractersticas: Planta herbcea, rasteira, de caule mole, suculento e retorcido . Cultivada em jardins como planta ornamental. Suas folhas so arredondadas, de cor verde clar o; o fruto formado de 3 aqunios pequenos, de colorao esverdeada: Exala um perfume muito agradvel. Habitat: Originrio do Peru e Mxico, cresce facilmente em qualquer solo. Propriedades qumicas: Senevol, Benzlico-Glicosdeo (glucotropacolneo), Heterosdeo sulfrico, Vitamina C., leo essencial, nirosina, pectinas, sais minerais e substncia s antibiticas. Propriedades teraputicas: Antibitico, anticatarral, purgativa, combate a psoras e, bronquite, enfisema pulmonar, queda de cabelo, expectoraste, estimulante, emenag ogo, combate problemas no corao, eczemas, problemas na pele, escorbuto e escrofulose. Indicaes: Nas folhas, flores e frutos, encontram-se substncias anti-microbianas que agem como poderosos antibiticos e bacteriostticos, atuando sobre infeces das vias urinrias, cistites, nefrites, feridas e lceras. Alm de excelente cicatrizante, rege nera e suaviza a pele seca, estimula o crescimento dos cabelos, fazendo-os crescer. a p lanta mais utilizada para este fim. Outras vantagens na utilizao desta planta, que a flora in testinal no provoca sensibilidades nem reaes alrgicas. Por seu teor de vitamina C, considerad a revigoraste e tonificante, afrodisaca, bem como reguladora dos ciclos menstruais, auxiliando a circulao sangnea e coronria. Modo de usar: Uso interno Suco (para uso geral): bater num liquidificador, 5 g das folhas num copo de g ua. Tomar 1 colher de sopa de suco de folhas de capuchinha de 2 em 2 horas. Por decoco: 40 a 50 g de sementes. Ferver por aproximadamente 1/2 hora, num li tro de gua. Coar e beber 4 ou 5 xcaras por dia. Por infuso: 2 g de folhas para 100 ml de gua fervente. Tampar por 10 min. Toma r 2 a 3 vezes ao dia. Poder ser usada tambm como loo tnica para o couro cabeludo, combatendo a queda dos cabelos. OBS: As flores e as folhas podem ser ingeridas cruas, se misturadas nas sala das. Se macerados no vinagre, os botes das flores, so utilizados como tempero. Uso externo para queda de cabelos: l0 g de capuchinha, 10 g de bardana. Amas se-os e deixe em 100 ml de lcool de cereais, deixando em macerao durante 7 dias. Coe e use nos cabelos massageando o couro cabeludo. Cardo-mariano Nome cientfico: Silybum Marianum (L.) Gaertn Sinonmia: Alcachofra-selvagem, cardo-Santa-Maria, cardo- prateado, cardo-de-N

ossaSenhora, cardo-Maria. Famlia: Compositae. Caractersticas: Planta com espinhos chegando a medir 2 metros de altura, suas folhas so grandes e espinhosas, com manchas brancas ao lado dos nervos. As flores so de cor

vermelho-prpura, ou rosa, e seus frutos so de cor escuras e rijos. Habitat: Planta nativa da Europa e da Espanha, tendo adaptado-se bem no Bras il. Propriedades qumicas: bioflavonides, antioxidantes, (silimarina), taminas, lipd eos, tiramina, leo essencial, albumina, protenas, acar, cidos graxos, mucilagem, princpio amargo, cinina. Propriedades teraputicas: Males hepticos tais como: hepatite aguda e crnica, li tase biliar, cirrose, ictercea, anti-asmtico, hipotenso, constipao, alergias, hipocondria dispepsias, urticria, varizes. tambm digestivo, estimulante, anti-hemorrgico uterino, galactognico, antidepres sivo, diurtico. Indicaes: Combate eficazmente todos os males do fgado, desde o fgado gorduroso a t os casos de hepatite B. Quanto hepatite C, ainda esto sendo realizados estudos pa ra provar sua eficcia. Nos casos de cirrose, comprovou-se que h uma reduo na progresso da doena. Medicamentos alopticos que atacam o fgado, podem ter seus efeitos reduzidos se aliados a ingesto de cardo-mariano. H possibilidades de sucesso em casos de cncer d e fgado. utilizado tambm nos casos de sangramento nasal, asma, hemorragias, etilismo , intoxicaes por alimentos e asma brnquica. A silimarina comprovadamente uma protetora das clulas hepticas, por estabiliza r membranas, evitando a degenerao hidrpica e a esteatose heptica. Ajuda a aumentar o leite nas mes que amamentam. Modo de usar: As flores novas sem espinhos (como a alcachofra), podem ser usadas como sala das. Ch por infuso: (A mesma poro pode ser usada para fazer em decoco). Para um litro de gua, 30 a 50 g de razes ou folhas. Beber 3 a 5 xcaras ao dia. Castanha-da-ndia Nome cientfico: Aesculus hippocastannum L. Sinonmia: castanheiro-da-ndia Famlia: Hippocastanaceae Partes usadas: sementes, folhas e cascas Habitat: originrias da ndia e Balcs. Caractersticas: rvore de grande porte, com caule ereto, cilndrico e ramificado, podendo atingir at 25 metros de altura. As folhas so opostas com 5 a 7 fololos de tamanhos diferentes, com flores brancas e amarelas, com manchas vermelhas ou rseas. O frut o uma cpsula esverdeada, eriada de espinhos curtos, com sementes e caroos. Propriedades qumicas: taninos, saponinas triterpnicas, cumarinas, aescina, fla

vonides, quercetina, canferol, esculina, vitaminas B, K, C e fitosterol. Propriedades teraputicas: tem ao anti-hemorrgica, antiinflamatria, vasoconstritor a, anti-hemorrica, fragilidade venosa (flebites, varizes), lceras varicosas e circulao venosa (venotrpicos). Indicaes: para quem tem problemas de circulao nas pernas, os princpios ativos com o aescina, sapondeos, cumarinas, quercetina e outros, tem ao sobre o sistema venoso, aumentando a resistncia e o tnus da veia, ativando a circulao sangnea e ajudando o retorno venoso. Cerca de 20 a 30 minutos aps a ingesto da castanha-da-ndia, o pacie nte pode notar o alvio da dor.

a melhor planta medicinal com atuao nos problemas de circulao venosa como varizes, e junto com o ginkgo biloba, completa-se o tratamento ativando a circul ao arterial, e com a hamamelis, potencializa-se a ao dos anticoagulantes. Os pesquisadpres japoneses demonstraram que as saponinas, principalmente a a escina, possuem ao antiinflamatria. Modo de usar Infuso ou decoco - folhas - 5 g de folhas em 1/2 litro de gua fervente, tomar 2 copos ao dia. P - uso interno - para circulao venosa, varizes, hemorrdas e fissuras anais -1 xc ra de ch de gua fervente para 1 colherzinha de caf do p. Abafar por 10 minutos. Tomar 1 xcara, 2 vezes ao dia. Uso externo - para hemorridas, prurido vaginal e anal. - 10 g do p e 3 colhere s de sopa de folhas de mamona em 1/2 litro de gua fervente. Amornar e fazer banho de assent o. Cpsulas - 1 g ao dia ou 3 cpsulas, uma em cada refeio. Catinga-de-Mulata Nome cientfico: Tanacetum uulgare L Sinonmia: Atansia das boticas, erva lombrigueira, erva contra vermes, tasneira . Partes usadas: folhas, flores e frutos. Famlia: Compositae. Caractersticas: pequena planta silvestre, aromtica, lembra limo e cnfora mistura

dos, seu sabor apimentado no muito apreciado. O caule reto possui cerca de um metro de altura, as folhas so finas, longas, ovais, de cor verde intenso. flores amarelas e tubulo sas que desabrocham durante o vero. Habitat: originria da Europa, mas aclimatada tambm na Amrica. Muito freqente em terrenos baldios e at s margens dos caminhos. Propriedades qumicas: cido tansico, tanacetona e canfol e inulina . Propriedades teraputicas: vermfuga, tenfuga, emenagoga, heptica e contra dismenorria. Indicaes: tnia, vermes, menstruaes difceis, alivia as nuseas, ictercias, debili cardaca e contuses, problemas no nervo citico. Os antigos gregos e romanos consideravam-na smbolo da imortalidade, utilizand o-a em

cerimnias fnebres. Na pscoa, muitos descendentes europeus, utilizam-na no preparo de pastis. A in fuso de suas folhas ainda empregada em banhos aromticos que os nativos da Amaznia usam na poca junina. Modo de usar: Tnico amargo - uso interno: distrbios menstruais: infuso- 20 g de flores em mei o litro de gua fervente. Filtrar quando estiver morno e tomar duas xcaras ao dia. Tnia: decoco- Ferver por um minuto 100 ml de gua coxas 5 g de frutos. Filtrar, b eber esta poro uma vez ao dia. Vermes: infuso: 200 ml de gua fervente, adicionar 10 g de folhas e flores. Coar e tomar sem adoar, uma vez ao dia, durante uma semana. Nota: por ser uma planta levemente txica, no ultrapassar as doses indicadas. Uso externo: nas contuses e citicas, aplicar as folhas frescas, limpas e amass adas diretamente no local, envoltas com tecidos finos. Pode-se preparar uma soluo com 50 g de folhas amassadas, cobrir com 1/2 litro de lcool, uma colher de sopa de sal, colocar num frasco de vidro transparente e bem fechado. Aplicar nas contuses, 3 vezes ao dia, que a dor desaparecer em pouco tempo.

Cavalinha Nome cientfico: Equisetum arvense L. Sinonmia: Rabo-de-cavalo, erva-de-esfregar, lixa-vegetal, erva-canudo, milhode-cobra. Partes usadas: Ramos ou talos. Famlia: Equisetaceae. Caractersticas: So plantas desprovidas de folhas, flores e sementes. Constituda s de um rizoma alongado que emite talos areos de cor verde-acinzentado, dividida por vrios ns, em toda sua extenso, apresentando uma espiga de esporos na sua poro terminal. No apresenta sementes. Habitat: Originria da Europa, desenvolve-se em solos siliciosos que tenham mu ita gua. Ocorre geralmente nas margens de lagos. Seu nome deriva do latino, equi: cavalo setum: cauda ou rabo. Propriedades qumicas: Potssio, silcio (cido silcico), ferro, sdio, mangans, fsf clcio, magnsio, enxofre, flavonides, saponina (equisetonina), cidos orgnicos, resina, taninos, alcalides e vitamina C e fitosterol. Propriedades teraputicas: Depurativa, diurtica, hemosttica, remineralizante, ci catrizante, combate problemas de pele, do tecido conjuntivo, rugas, estrias, lceras varicosas , abscesso, eczema, acne, ferimentos, unhas frgeis, celulite, obesidade, flacidez, hemorragia s, edemas, clculos renais, gota, cido rico, males do fgado, depurativa, desintoxicante, pode se r usada em cortes, contuses, ferimentos, lceras, disenterias, e tambm adstringente. Tem muito bom resultado nos casos de arteriosclerose, osteoporose, artrose, amenorria,

hemorridas, descalcificao ssea, raquitismo, reumatismo, doenas urinrias, hemorragias gstricas, gastrite, anemia, alm de consolidao de fraturas, devido a ao adstringente d s taninos, e cido silcico. Indicaes: Como ch poder ser indicada para combater as doenas reumticas (artrose e reumatismo), tosse crnica: inflamao das pernas por problemas metablicos, gota, disenteria, clculo renais. Usado para lavar feridas expostas no cicatrizadas. Para banho, atua como estimulante do tecido conjuntivo, revigorando o organismo s doenas reumti cas que so perturbaes metablicas em que o corpo reabsorve parcialmente os cidos silcicos. Estes banhos so altamente recomendados para as pessoas asmticas. utilizada tambm para a cura da incontinncia urinria de crianas. A capacidade de provocar diurese sem danificar a funo renal, faz da cavalinha uma das melhores plantas no ponto de vista farmacolgico, principalmente se considerarmos que ao mesmo tempo conduz eliminao do sdio e do cido rico. Sua ao remineralizadora, repem minerais e oligoelementos, dos quais o organismo se encontra em falta. Seu alto teor de cido silcico age tambm nas paredes das artrias, e a cavalinha t em sido usada tambm no tratamento do cncer, devido aos seus componentes ricos nesse minera l, e acredita-se que muitos do seus efeitos estejam relacionados ele. Atua de maneira especfica em problemas de inchao e inflamao da prstata, como excelente antiinflamatrio. Tem bons resultados clnicos com o uso local em neoplasias cutneas, em experimentos rea lizados na ustria e Alemanha. Centella Nome cientfico: Centella asitica. Famlia: Umbelliferas (Umbelferas). Alguns editores citam que trata-se da GotuKola. Partes usadas: folhas, parte area. Caractersticas: herbcea de tamanho pequeno, vivaz, com caule rasteiro de 30 cm de comprimento. Possui flores brancas, pequenas, e folhas em forma de corao. conhecid a pelos chineses com o nome de Fo-Ti-Tieng), de sabor amargo e acre. Habitat: conhecida h 3 milnios na ndia, esta erva nativa da sia tropical, desenv olvese em terras midas e com sombras muito facilmente, sendo uma planta refrescante, porm acre e amarga. As folhas so suas partes mais utilizadas. Na Amrica do Sul, facilme nte encontrada, principalmente na regio Sul do Brasil. Propriedades qumicas: Alcalides (asiaticosdeo), saponina, valerina, triterpeno, leos essenciais, flavonides, quercetina, cnfora, cineol, sais minerais e aminocidos, cido s asiticos e madecssicos, clcio, ferro e fibras. Propriedades teraputicas: Cicatrizante, depurativa, antibitica, tnico, estimula nte cerebral, anti-reumtica, sedativa, vaso-dilatadora perifrica, anti-celultica, antih emorridas e esquisofrenia. Indicaes: Como depurativa do sangue, restauradora do sistema de defesa do corp o, ajuda

no metabolismo da gordura, indicada para afeces na pele, aplicando-a em forma de cataplasmas. Favorece o processo de cicatrizao, devido aos cidos asiaticosdeos, que agem como antibiticos. indicado para eczemas de pele, lceras. varicosas, hematomas, rachadur as da pele, varizes e celulite, isto com uso interno. No externo pode ser usada para g ordura localizada e tambm para celulite. Controla a ao sobre edemas de origem venosa, orie nta tratamento de celulites localizadas. Notadamente ela atua como estimulante da co ncentrao e da ateno. Contra-indicaes: No deve ser ministrado em pacientes com hipertenso, problemas cardiovasculares ou lceras. Deve-se evit-la em casos de sangramento interno, pois pode recomear a hemorragia. Em doses excessivas. pode causar hipoglicemia. A Centella asitica tem sido usada h milnios como tnico, devido ao seu efeito energizador, porm no possui cafena em sua composio, apenas alcalides. Na medicina tradicional chinesa, considerada a erva da fonte da juventude, p ois acreditase que aumenta a longevidade daqueles que a usam freqentemente. Ela muito estimulante devido aos polissacardeos que contm, segundo uma pesquis a de Sri Lanka, publicada em 1999. Houve tambm um estudo que relatou que dezenas de pe ssoas que sofriam de lcera de pele foram beneficiadas devido ao efeito da centella, que contm glicosdeos. Modo de usar Uso interno - em cpsulas - 3 a 4 cpsulas diariamente, atua como um tnico genera lizado. Por infuso: para reumatismo - tomar 35 ml de ch, 2 vezes ao dia. Sendo 33 g pa ra 1 litro de gua. Uso externo: misturar 2 colheres de ch com 25 ml de gua, sendo recomendado par a eczemas. Tintura: 300 g de folhas frescas bem trituradas, com um litro de lcool de cer eais. Tomar 30 gotas com gua, 3 vezes ao dia. Para memria e concentrao. Para fazer a tintura, necessrio deix-la depois de misturada durante 10 a 14 dias, agitando durante o pero do, 2 vezes ao dia. Deve ser colocado em um lugar escuro. Depois, filtra-se, coloca-se em vidros escuros e fecha-se bem. Cpsulas anti-celulticas: tomar 2 cpsulas, 3 vezes ao dia. Deve-se tom-las no alm oo e no jantar. utilizada para combater celulite, estrias e gordura localizada. OBS: no recomendada para crianas. Copaba Nome cientfico: Capafera reticulata Ducke Sinonmia: copaiba verdadeira, copava, jatob-mirim, capaba, cupiba e leo branco. Famlia: Leguminosae, Caesalpinaceae

Partes usadas: resina extrada do tronco. Caractersticas: uma rvore de grande porte, com folhas alternas e compostas, ch eias de glndulas contendo leos resinosos, com flores ssseis, e cachos auxiliares. a espcie d e copaba mais estudada. Atinge at 20 metros de altura e de seu tronco, que de cor ve rmelha escura por fora e avermelhada por dentro, extrai-se a resina para elaborar, atra vs da destilao, o leo de copaba. Chega-se a extrair at 20 litros de leo bruto, lquido, transparente e viscoso, de cheiro forte, penetrante e sabor amargo. Os ndios amaz onenses untam o corpo com esse leo depois das lutas para cicatrizar as feridas. As folhas so pinatifidas compostas, de flores brancas ou rosadas, e o fruto tipo vagem, com u ma semente apenas. Habitat: Origem no Brasil (Amazonas), Paran, Gois, Minas Gerais e Mato Grosso,

tambm se apresenta no Mxico, Antilhas e frica tropical. Propriedades qumicas: Resina, cido copafero, steres e resinides. A parte voltil p oduz leo essencial cariofileno, alfa - humuleno, beta- bisaboleno, delta -candieno e sesquiterpenos. Propriedades teraputicas: Antiinflamatria, blenorragia, queimaduras, bronquite s, antisptica das vias urinrias e das vias respiratrias, cicatrizante, expectorante, laxan te, antidiarrica, anti-sifilica, hemoptises, psorases, enureses, urticria.

Indicaes: Contm leo essencial e resina, cuja composio ainda tem o cido copabico que eliminado pelos rins, e atua como anti-sptico e antiinflamatrio sobre as mucos as genitais e urinrias. O leo recomendado para tratamentos das mucosas genitais e pulmonares, como bronquites e tosses, por seu componente cido copabico. Para as doenas venreas, tanto masculinas quanto femininas, aplica-se tambm nos casos de afeces urinrias (cistites), bem como em feridas, eczemas, psorase. urticria, acnes , escamaes e irritaes no couro cabeludo e caspas. Tem dado resultado no tratamento de cncer pulmonar, devido aos seus princpios ativos antiinflamatrios. Contra-indicaes: no recomendado para grvidas, lactentes ou pessoas com afeces gstricas. Cuidados: no deve-se tomar durante um perodo superior a dez dias, podendo

ocorrer erupes cutneas, nefrites e problemas digestivos, como vmitos, nuseas, diarria com clicas. Com exceo dos xaropes. Modo de usar: leo: recomendado para aplicar nas diversas infeces externas da pele, incluindo queimaduras, apesar de provocar nuseas em alguns pacientes, pode tambm ser ingerid o. O leo de copaba um timo cicatrizante, quando aplicado diretamente no local afetado po r ferimentos, eczemas e tambm no caso de psorase, este deve ser usado por meses de tratamento. Cpsulas: tomar 2 ou 4 cpsulas gelatinosas ao dia, durante as refeies; auxilia co ntra a

bronquite, catarro pulmonar, expectorao e problemas urinrios, agindo como antiinflamatrio. Xarope para bronquite: a melhor aplicao do leo de copara tem sido em pessoas co m problemas respiratrios, como asma e bronquite aguda. Devido aos seus leos essencia is de ao antiinflamatria e vasodilatadora, misturado com mel, d um excelente xarope contra bronquite e catarro pulmonar, alm de ser expectorante. Equincea Nome cientfico: Echinacea angust folia DC. Sinonmia: Do grego - echinus - ourio-do-mar Famlia: Compositae Partes usadas: razes e folhas Caractersticas: suas flores tem as ptalas brancas e o ncleo amarelo. Habitat: A planta, nativa americana, um dos fitoterpicos mais conhecidos e ut ilizados na Europa e nos Estados Unidos na preveno de gripes e resfriados. Os ndios americanos foram os primeiros a utilizar esta planta. Propriedades qumicas: Alcamidas (isobutilamidas): steres do cido cafico (principalmente equinocosdeo e cinarina), arabinose, fitoesteris, cobre, enzimas, glicose, inulina, ferro, vitaminas A, C e E, enxofre, sacarina, alcalides pirrolizidnicos, polissacardeos, leos volteis, equinolone e betana. Propriedades teraputicas: imunoestimulante, antibitica, antiviral, antiinflama tria e anticancergena. Indicaes: til para todas as formas de infeces, bacterianas, virais e por fungos (micoses). A planta faz parte do King's American Dispensatory, onde citada pelos seus efeitos antialrgicos contra a picada de abelha e insetos, gripes, febres de tuber culose pulmonar, malria, varola, rubola, gangrena e sfilis (que encontra na equincea excelen tes resultados). tima para fortalecer o sistema imunolgico. A equincea tem emprego em vrias situaes, como sangue intoxicado, furunculose, antraz, lceras antigas, leucorria ftida, abcessos, abcessos dentrios, piorria, mening ite, febre puerperal, apendicite, eczema, tifo, oftalmia escrofulosa na garganta, varo la, difteria. Esta vasta aplicao mostra a sua ao natural, alm de ser tambm empregada no tratamento do cncer, pois estimula a produo de interferon, tem ao bacteriosttica, alm de ter grande poder antiinflamatrio e antifungicida. tambm a mais importante imunoestimul ante erva medicinal conhecida. Modo de usar: Uso interno Raiz seca - 1 g por decoco, num copo de gua. Tomar 3 vezes ao dia. Extrato lquido - 1,0 ml num copo de gua. Tomar 3 vezes ao dia Tintura - 5 ml, tomar 3 vezes ao dia Cpsulas - 2 cpsulas, tomar 3 vezes ao dia. Pode ser usado como raiz, folhas secas e congeladas, como extrato alcolico, c h. cpsula ou pomada.

Aumenta a imunidade celular que produz a fagocitose (destruio de certos microorganismos por leuccitos) produz ainda o aumento de nmero de leuccitos e glbulo s vermelhos no sangue. Tem propriedades: - antitxicas: estimula os processos de desintoxicao do fgado e dos rins mediante a eliminao e ventralizao das substncias txicas que circulam no sangue. - antibitica e antivirtica: destri certas espcies de vrus, devido ao dos equinaco presentes nesta planta medicinal.

- anticancergena: devido ao aumento de interferon, bloqueia muitas espcies de cnce res. - antiinflamatria: Impede a progresso das infeces por inibio da enzima hialuronidase

produzida por muitas espcies de bactrias: favorece a formao de tecidos de granulao, responsvel pela cicatrizao de feridas. - bactericida e fungicida: devido presena de poliacetilenos em sua composio, tem ao destruidora de fungos e bactrias. - anticancergena: O uso desta planta d bons resultados para corrigir a leucopenia (baixa de leuccitos) e a diminuio das defesas do organismo. Contra-indicao: No deve ser usada nos 3 primeiros meses de gravidez, apenas por precauo, j que no h contra-indicao nas literaturas mdicas. OBS: A tintura (feita com 20% de lcool), pode destruir somente os polissacarde os, que estimulam o sistema imunolgico, basta 20% da erva para degradar a equincea.

Erva-mate Nome cientfico: Ilex paraguensis Sinonmia: mate, ch-mate, erva-do-Paraguai, ch-dosjesutas, erva- senhorita. Partes usadas: folhas Famlia: Aquiifoliaceae Caractersticas: rvore de bonito porte, frondosa, chegando altura de at 6 metros , com folhas lisas, largas, alternas, ovaladas, serrilhadas e rijas. Suas flores so mida s e de cor branca, possuindo 4 ptalas. Seus frutos, so midas bagas vermelhas que possuem 4 sementes. Habitat: nativa do Brasil, adapta-se em climas tropicais e sub-tropicais, em especial nos estados da regio sul do Brasil e no Mato Grosso, alm do Chile, Peru, Paraguai e Ar gentina, onde considerada planta silvestre. Propriedades qumicas: leo essencial, taminas, ltio, matrias resinosas, xantinas: cafena, cido cafetmico, teobramina, cido clorofnico, produtos aromticos, teofilina, taninos, vanilina, oxalato, carbonato de clcio, celulose e sulfato de sdio. Ela possui mais de 23 substncias qumicas. Propriedades teraputicas: estimulante do corpo e do crebro, diurtica, digestiva , laxativa, redutora de tenso, sudorfera, analgsica, atua em problemas renais e encefalia. Indicaes: o chimarro, ou mesmo o ch mate, auxilia na circulao sangnea, ativando e conseqentemente, melhorando as atividades cerebrais. Tomado aps as refeies, estimu la a digesto e laxativo. Banhos aquecidos de ch das folhas embelezam a pele.

No sul do pas, mais entre os gachos, o seu uso constante, desde de manh at a tar de e noite. Muitos estudantes levam para a escola (noturna), sua cuia, chaleira e gar rafa trmica. No passam sem o uso da erva-mate. Esta erva d vitalidade s pessoas, resistncia ao cansao fsico. Ativa a circulao sangnea, por isso alguns a consideram afrodisaca. Modo de usar Uso externo Ch por decoco - um litro de gua para 20 g de ervas. Ferver por 10 minutos. Mistu rar gua do banho. Aplicado em compressas nas partes afetadas, cicatrizante, anti-sptic o e age contra queimaduras. Ch por infuso - 1 litro de gua fervente para 20 a 40 g de folhas. Tampar e deix ar 5 minutos. Beber no mximo 3 xcaras ao dia. digestivo e laxativo. OBS: o ch mate no deve ser consumido em demasia, podendo causar dependncia devido cafena e teobromina, alm de efeitos txicos sobre o sistema nervoso, como taquicardia, irritao: lcera gastroduodenal, gastrite, hipertenso e gota. As gestantes no devero tomar mais do que uma xcara por dia, pois h riscos de cau sar danos ao feto, diminuindo seu crescimento, alm de passar a cafena para o leite. A erva-mate aconselhada a ser usada como medicamento apenas se no houver outr a opo. O chimarro quente tem sido associado ao cncer de boca e do estmago.

Garra-do-Diabo Nome cientfico: Harpagophytum procumbens D.C. Sinonmia: harpagfito Famlia: Pedaliaceae Partes usadas: bulbos ou rizomas Caractersticas: planta de razes primrias e secundrias, que possuem gosto amargo e so utilizadas para remdios. Destaca-se pela suas flores vermelho-prpura. Habitat: nativa da frica, particularmente do deserto do Kalahari e atual Nambi a, se desenvolve em terrenos arenosos e argilosos. Propriedades qumicas: heterosdios iridides (harpagoside, harpadoquinona), cidos aromticos (cafico, cinmico, clorognico), beta - sitosterol, acares (glicose, frutose, rafinose), leos essenciais, triterpenos, fitosteris e flavonides. Propriedades teraputicas: antiinflamatria, analgsica, depurativa, anticancergena , estimulante digestiva, arteriosclerose, rins e bexiga, vescula, intestinos, cicat rizante, heptica, antiespasmdica, anti-gota, artrose, artrite e anti-reumtica. Indicaes: um dos remdios mais eficazes de que dispe a fitoterapia para o tratame nto das afeces reumticas. Para reumatismo, pode ser usada em forma de cataplasmas e por via oral, e para um melhor resultado, pode ser usada das duas formas. A ao desta planta, por ser fortemente amarga, serve como estimulante do sistem a dgestrio. O ch depurativo e elimina rapidamente o cido rico, aliviando as dores causadas pela "gota" e artrites. Acalma os sintomas de clicas intestinais. Reduz o ndice de

colesterol no sangue, regenerando as fibras elsticas das paredes arteriais. Se ap licado como cataplasma, em quaisquer afeces da pele, resulta em um dos melhores cicatrizantes existentes, inclusive para furnculos. Os africanos usam a erva para tratamento do cncer de pele. Na Europa, tem gra nde fama e o ch recomendado para artrite, reumatismo e artroses. Os extratos das plantas rea lmente tem atividade antiinflamatria, comprovada com experincias com animais. Nos Estados Unidos, uma erva usada no combate ao artritismo. uma das plantas consideradas ca pazes de promover a longevidade e a boa sade. Contra-indicaes: deve ser evitado durante a gestao. Tomada em alta dose pode provocar contraes uterinas. Modo de usar Para reumatismo e artrite - ch por decoco - em um copo de gua, colocar 10 g da r aiz e ferver por 15 minutos. Tomar doses pequenas, uma ou duas vezes por dia. Infuso - 1/2 litro de gua fervente. com 15 gramas de p de raiz e deixar repousa r de meia uma hora. Tomar 3 a 4 vezes ao dia. Tintura: tomar 30 gotas da tintura com gua duas vezes ao dia. Para artrite as sociada digesto difcil. Rizoma - ch por decoco - ferver 20 g em 1 litro de gua. Tomar 3 a 4 copos ao dia . Cpsulas: cpsulas: tomar 3 a 4 cpsulas ao dia. Compressas: aplica-se na rea afetada, vrias vezes ao dia, feito o ch por decoco b em forte.

Germe de Trigo - Trigo Nome cientfico: Triticum satiuum Lank Partes usadas: Sementes (leo extrado do germe) Famlia: Gramineae Caractersticas: Planta de colmo ereto com folhas planas e compridas, suas glu mas so ovaladas e uniformes, com o pice carenado, espigas, glandes compactas e extremida des pendentes. Habitat: Seu cultivo mundial, necessita de solo slico-argiloso, profundos e c om certa reteno de gua. Propriedades qumicas: aminocidos, glicdios, protidios, lipdios, celulose, fibras , minerais: potssio, fsforo, clcio, ferro, cobre, mangans. Possui tambm protenas, gordu a, vitamina B 1 e B 2, K, A, C, e riqussimo em vitamina E, tocoferis, cido olico, ester co, linolico, linolnico, palmtico, lecitina, alm de cidos graxos livres. Propriedades teraputicas: anemia, presso baixa, emoliente, estimulante, laxati va, remineralizante, antidiabtica, avitaminoses, debilidade ssea, depresso psquica, aste nia, nervosismo, raquitismo e priso-de-ventre. Indicaes: Antes de ser beneficiados, os gros integrais, possuem quase todas as

substncias nutritivas que necessitamos. Os germes de trigo so considerados excelen tes para o desenvolvimento infantil, alm de proteger a pele pelo teor de vitamina B, A e E . A existncia da celulose regula as funes intestinais, agindo sobre a priso-de-ventre (c onsumo de trigo integral). O leo de germe de trigo possui leos essenciais e vitamina E. A sua fibra executa a limpeza da flora intestinal, eliminando as toxinas. Como se fossem uma esponja. O leo de germe de trigo ajuda no aumento da irrigao sangnea, a nvel da derme, aumentando a nutrio das clulas, prevenindo rugas na pele e o seu ressecamento. conhecido co a vitamina da beleza da pele. Segundo o Instituto Nacional do Cncer dos Estados Unidos, uma dieta rica em f ibras solveis e insolveis e pobre em gordura previne alguns tipos de cncer. As fibras ins olveis so aquelas que no se dissolvem na gua e so encontradas nos gros integrais, principalmente no gro de trigo. So melhores para a sade do que as solveis, pois regularizam e eliminam as toxin as do intestino, diminui o colesterol, ajudando os diabticos, pois os diabticos tipo I d iminuem com o uso prolongado, a quantidade de insulina. J nos diabticos no- insulnicos tipo II, as fibras insolveis melhoram a tolerncia glicose. Para a maioria das pessoas, uma maior ingesto de fibras a chave para benefcios notveis para a sade. O trigo o cereal mais rico em vitamina E. Modo de usar: Uso interno Para reduzir o ndice de acar no sangue: comer mingau ao natural. misturado ao l eite ou suco de frutas, para suprir a falta de clcio e vitaminas A e C. Para regular as funes intestinais: farelo de trigo, adicionado mingaus, sucos e sopas. Uso externo Para amaciar a pele e proteg-la: banhos com o farelo de trigo. Ginseng Nome cientfico: Panax ginseng C. A Meyer Famlia: Araliaceae Partes usadas: raiz, a partir do 5 ano, quando seus princpios ativos esto compl etos. Caractersticas: uma planta herbcea perene, de raiz aprumada e dividida, tendo o ginseng folhas de palma e pequenas, flores esverdeadas, que aparecem no fim do v ero. Habitat: originria das zonas geladas e montanhosas da China, Japo, Coria e Nepa l. Propriedades qumicas: os princpios ativos da raiz do ginseng so de uma grande complexidade qumica: contm ginsenosdeos, que so glicosdeos esterides das saponinas triterpnicas, alatoinas, minerais: enxofre, germnio, magnsio, mangans, clcio e zinco, vitaminas: B 1, B 2, B 6, B 12 e C, fitotesterides, fitoesterides e enzimas. Propriedades teraputicas: antidepressivo, tonificante, ansioltica, age nos sis temas cardiovascular e reprodutor. anti-estressante, combate a impotncia sexual, disfuno

ertil e frigidez feminina, e insuficincia hormonal. Indicaes: o ginseng acelera o processo enzimtico do glicognio e da glicogenlise, aumenta a produo de ATP (adenosina trifosfato) substncia de grande ao energtica celular. Tem efeito anabolizante, aumenta a sntese das protenas, estimula a produo d e sangue (hematopoiese) na medula ssea. Tem efeito vasoregulador, ajudando a normal izar a presso arterial. Seus efeitos afrodisacos so conhecidos a milnios. Aumenta a capacid ade sexual, melhorando a freqncia da ereo masculina e favorecendo ainda, a produo de espermatozides, estimulando os gnglios sexuais de ambos os sexos. Aumenta ainda a produo hormonal. Atua no estado de hiperglicemia (diabticos do tipo 11), potenciali zando a ao da insulina. tanto estimulante como relaxante do sistema nervoso central (SNC), semelhant e adrenalina. Modo de usar Uso interno - decoco - 3 g de raiz em 20 ml de gua. Ferver durante 10 minutos, esfriar, coar e tomar at a hora do almoo, pois aps, pode tirar o sono de algumas pessoas. Cps ulas - 300 g, 3 vezes ao dia. Extratos: 20 gotas, 3 vezes ao dia. O extrato de ginseng tem efeito estimulador da hemotopoiese, aumentando a at ividade na medula ssea e do hematcrito. Girassol Nome cientfico: Helianthus annuus Sinonmia: flor-do-sol, coroa-real Partes usadas: Ptalas, folhas e sementes (leo) Famlia: Compositae Caractersticas: Pode medir at 2 metros de altura, com folhas de nervura pronun ciada, grande, rugosa, cerrada e de forma ovalada, suas flores tm dimetro de 10 a 25 cm, com ptalas amarelas nas flores femininas. Nas flores hermafroditas, o miolo avermelha do, com disco volumoso que encerra centenas de sementes, claras ou escuras, que fornecem valioso leo comestvel. A caracterstica desta planta que as influorescncias se voltam para a luz do sol girando sobre o pednculo ao longo do dia. Habitat: Originria da Amrica Central, Mxico e Califrnia. Desenvolve-se em climas

tropicais, sub-tropicais e temperados. Resistente seca e a baixa temperatura. Ho je, cultivada no mundo todo, embelezando com suas ptalas amarelas e perfumadas, os ja rdins de milhares de pessoas. At mesmo nos filmes, Girassis da Rssia e Dr. Givago, foi mostrada a beleza desta planta. Propriedades qumicas: minerais: clcio, fsforo, magnsio, ferro e potssio, vitamina E, glicosdeos, flavonides, quercimetrina e histidina, alm de cidos olico, antociannicos, xantofila, betana, protenas, cido clorognico, lecitina e colina.

Propriedades teraputicas: Balsmica, antiinflamatria, cicatrizante, expectorante e antidiabtica e anti-colesterol. Indicaes: Folhas frescas amassadas so excelentes para fazer cataplasmas, chs, decoces para combater febres, distrbios estomacais, resfriad os, e cardialgia. As sementes amassadas, podero ser utilizadas como cataplasmas para contuses. lc eras e feridas. Os chs por infuso ou decoco aliviam as enxaquecas, dores de cabea de fundo nervoso. nevralgias e estados de nervosismo. O leo extrado das sementes aconselhvel para males do peito e especialmente, par a ajudar a baixar o nvel do colesterol do sangue, assim como para diabetes e enferm idades do fgado. As flores do girassol contm um glicosdeo flavonide (quercemetrina) que usado co mo balsmico e expectorante para problemas respiratrios. Modo de usar: As sementes devem estar secas, torradas e modas, para preparar chs e tinturas. Podero ser acrescentadas s farinhas para a utilizao na culinria, devido ao seu alto valor n utritivo, podendo inclusive, substituir o caf, por no conter cafena. Das sementes cruas, extr ai-se o leo, tambm utilizado na culinria. que timo para o corao. - Folhas: Ch por decoco ou infuso: 30 g de folhas para. 1 litro de gua. Ferver por 1 0 minutos. Este ch recomendado para asma, expectorante, gripe, infeces estomacais e d a garganta, problemas pulmonares, pleurites, males do corao e cardealgia. - Ch por infuso: 5 g de folhas para 100 ml de gua fervente. deixar por infuso por 1 0 minutos, tomar de 2 a 3 vezes por dia. antitrmico e diurtico. - Cataplasma: folhas verdes amassadas (o suficiente para cobrir o local afetado ) indicado para contuses, feridas e lceras. - Folhas secas maceradas (20 folhas para 60% de lcool): dores de estmago, hemorra gias nasais, males do corao e pulmo. - Tintura: macerar 20 ml de lcool 60% com 2 gramas de folhas secas por 10 dias, filtrar e colocar em vidro, tomar 20 gotas de 3 em 3 horas num clice de gua. Esta tintura recomendada para malria e para combater gripes. - Sementes torradas e modas: como farinha, adicionar nas dieta de pacientes orga nicamente debilitados. Tnico tambm para crianas. - Como ch por infuso ou por decoco: fortalecimento dos nervos, para os pulmes, dores de cabea (enxaqueca, excitao nervosa e nevralgias). -Amassadas: o suficiente para cobrir a rea. Aplicar em forma de cataplasma sobre as feridas e lceras. - leo: extrado das sementes, um dos mais saudveis. O leo de girassol indicado especialmente na arteriosclerose, para fazer baixar o nvel de colesterol no sangu e, assim como em casos de diabetes. Expremido da semente crua, usa-se para combater males

do peito. As sementes ao natural, em jejum, combatem vermes, inclusive a solitria. - Vinho medicinal: Cortar em pedaos, 100 g de ramos secos e 300 g de lcool de cer eais. Deixar macerando por 30 dias. Filtrar e colocar num vidro bem fechado. Decorrido uma semana misturar uma garrafa de vinho branco. Tomar todos os dias em jejum e dura nte as refeies, uma colher de sopa. Combate pleurite, prevenindo a febre correspondente. Em casos de dor de estmago, ingerir aps as refeies, uma colher de sopa. Guanxuma Nome cientfico: Sida spinosa L. Sinonmia: Malva-baixa, guaxima, vassoura, vassourinha, guanxumba. Partes usadas: flor, folha, raiz e sementes. Famlia: Malvaceae Caractersticas: Planta herbcea ou sub-arbustiva. uma planta anual ou perene qu e chega at 80 cm de altura no mximo. Possui folhas pequenas, rugosas, com bordas recortada s. Habitat: Desenvolve-se em locais midos e com sombra, comum em solo adrenoso, campos, lavouras, pomares e jardins, pode ser encontrado na Amrica, frica e sia. Propriedades qumicas: heterosdeos, saponnicos, cidos fixos, gomas, mucilagens, taninos, cidos orgnicos, triterpenos e sais minerais. Propriedades teraputicas: Ela emoliente, antiinflamatria, vermfuga, antibitica n atural, tnica, digestiva, sepurativa de tumores, para menstruao dolorosa, disenterias, cata rro, antitrmica, apendicite, alopecias, urina presa, digestiva e fortificante dos nerv os. Indicaes: As folhas amassadas e aplicadas como cataplasmas aliviam a dor de pi cadas de insetos (vespas, abelhas, etc... ). Como ch, tambm pode ser aplicada nos cabelos para controle da oleosidade e que da, proporcionando brilho e volume. Tonifica e elimina impurezas das peles oleosas. O ch das sementes trituradas pode ser usado como vermfugo. Modo de usar: Folhas: ch por decoco ou infuso - 30 gramas de folhas para um litro de gua. Indic ado para bronquites, catarros, tosses e outras infeces pulmonares. Tambm combate a qued a de cabelos. Folhas verdes amassadas colocadas na rea afetada: alivia a dor de picadas de abelhas e vespas. Folhas verdes: utilizadas em banho, tem ao emoliente. Ch por infuso: combate coriza, bronquite, inflamaes, clisteres - Aplica-se o dec oto. Hamamelis

Nome cientfico: Hamamellis uirginiana L Sinonmia: bruxa, feiticeira Partes usadas: folhas, cascas Famlia: Amameliaceae Caractersticas: arbusto de 3 a 5 metros, com ramos ralos, folhas alternadas, ovais, alongadas, flores amarelas. Aps a queda das folhas, aparecem as flores e os fruto s. Habitat: crescem em solos ricos e midos, no se adaptam climas frios. Sua proce dncia da Amrica do Norte, Estado da Virgnia e Canad. Hama: nome grego que significa ao mesmo tempo, e nelis, que significa fruto. Propriedades qumicas: hamamelina, leo essencial, mucilagens, resinas, taninos,

hamamelitaninos, flavonides, saponinas, virginiana (porque foi encontrada na Virgn ia), fenlicos, colina, sais minerais (ferro e potssio). Possui tambm leos volteis e princp os amargos. Propriedades teraputicas: indicada para hemorragias, metorragias, hemoptises e pistaxes, hemorridas, varizes, flebites, afeces da pele e das mucosas, problemas de menopausa , adstringente, antitumoral, anti-blenorrgica e antiinflamatria. Indicaes: os ndios usavam-na como cataplasma em feridas externas. Utiliza-se o ch e os supositrios para hemorridas, inclusive as sangrentas, bem como para casos de va ginites, flebites, eczemas, varizes e hemorragias internas e como compressas, nas lceras v aricosas. utilizada tambm na composio de produtos cosmticos. A gua extrada utilizada como desinfetante em feridas e descongestionante da pele irritada pelo vento. As hemorridas, so veias inchadas em volta do nus que podem projetar-se para for a do reto. So geralmente associadas priso-de-ventre, gravidez, falta de exerccios, dieta errada e obesidade. As hemorridas podem romper-se e sangrar, causando mal-estar e dor. O cataplasma de hamamellis pode aliviar a dor e estancar o sangramento anal. A pla nta tonificante das veias e capilares sangneos. Modo de usar As folhas, que contm taninos, devem ser secas sombra e em local com boa venti lao, sendo que somente as cascas dos ramos devem ser secas ao sol. muito usado em cos mticos devido aos seus leos essenciais. Uso geral Tintura - 10 a 30 gotas ao dia num pouco de gua, tomar de 1 a 3 vezes ao dia nos intervalos das refeies. Ch por infuso das folhas - 20 g em 1/2 litro de gua. Tomar 2 copos ao dia. gua destilada de hamamellis - recomendada para higiene, ferimentos e descongestionamento da pele causado pelo sol e pelo vento, ou avermelhado e rach ado pelo frio. Uso externo Decoco - 30 g de folhas e cascas em pedacinhos, em 1/2 litro de gua. Ferva dura

nte 10 minutos, depois de coado, acrescente 200 ml de lcool 96. Com algodo, aplique na par te afetada. Hera Nome cientfico: Hedera helix L. Sinonmia: Hera europia Partes usadas: folhas Famlia: Araliaceae Caractersticas: Arbusto tipo trepadeira ou rasteiro, com folhas verde-escuras brilhantes. Muito usada como planta ornamental, possui frutos txicos. uma planta histrica ligada crenas gregas e egpcias, em que acreditava-se que a hera escondia os duendes sob as folhagens, e era tida como smbolo de felicidade e long evidade. Habitat: Proveniente da Europa, norte da frica, sia e Ilhas Canrias, desenvolve -se melhor em lugares midos e com pouco sol. Propriedades qumicas: Saponinas (hederina, hederosaponina, hederagenina, hederacosdeo), flavonides (rutina e quercetina), cidos clorognico, terpnico e iodo. Propriedades teraputicas: Expectorante, tosses, bronquites, lceras varicosas, excitao nervosa, hemicrania, menstruao difcil, emenagoga, asma, furnculos, hidropisia, litase biliar, hipertenso, gota, leucorria, anti-ulcerativa, cicatrizante, anti-celultica, analgsica, vaso-dilatadora, cicatrizante e antiinflamatria. Indicaes: Suas folhas apresentam substncias antiinflamatrias, e podem ser aplica das como cataplasma em queimaduras de sol e feridas. indicada para casos de nefrite, nevralgia, bronquite, edema, menstruao difcil, reumatismo, tosse e, aplicada na for ma de ch, escurece os cabelos brancos.

De acordo com a dosagem prescrita (em forma de ch), em maior quantidade torna -se vasodilatadora, e em menor, vasoconstritora. Seu componente (hederosaponina) permite ao contra fungos, hipofuno da glndula tireide (reduo de glicose e triglicerdeos), problemas pulmonares e afeces reumticas, bem como ativar a vescula biliar. Nos casos de nevralgias, h reduo da sensibilidade dos nervos perifricos, amenizando a dor, devido ao da saponina. Modo de usar: Uso externo: Efuso - para queimaduras e lceras varicosas: Efuso - 10 gramas de folhas de her a frescas para 2 litros de gua fervente. Deixar amornar, coar, colocar numa gaze e aplicar na rea afetada. O liquido da decoco deve ser usado para lavar o ferimento cansado pela queimadura. Uso interno: Efuso - para excitao nervosa, bronquites, tosses: Infuso - 100 ml de gua fervente para 6 gramas de folhas. Tampar por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia.

Para escurecer cabelos brancos: ch em efuso com enxofre. OBS: No recomendado aumentar a dosagem, pois outras partes da planta so veneno sas, especialmente os frutos. No indicada para gestantes, lactantes e portadores de hipertireoidismo.

Hiprico Nome cientfico: Hypericum perforatum L. Sinonmia: erva-de-So-Joo, hiperico, flor-de-So Joo. Partes usadas: folha, flor Famlia: Gutiferae Caractersticas: arbusto perene, silvestre, chegando de 25 a 80 cm de altura. Na sia e Europa, tida como planta daninha, por crescer vontade. Suas flores so amarelo-dou radas e tem forma de estrela. So utilizadas na medicina, devendo ser colhidas logo que desabrocham, inclusive com as folhas. Habitat: adapta-se em lugares sombrios, bastante comum na Europa, sia, Brasil , Austrlia, e outros pases da Amrica. Cresce beira de caminhos, em bosques e prados. Propriedades qumicas: contm vitamina C e P, catequinas, saponinas, caroteno, t aminas, leo essencial, pectinas, fitosteris (beta-sitosterol), glicosdeos (corante vermelho hipericina), flavonides, (quercitrina, rutina, hiperosdeos), resinas, princpios ama rgos, rodano, flobafeno. Propriedades teraputicas: antidepressiva, sedativa, calmante, antidiarrica, vu lnerria, antiinflamatria, adstringente, calagoga, anti-sptica, anti-reumtica, atua no tratam ento de asma, gota, lceras, dores de cabea, gastrite, insnia, incontinncia urinria, catarro d a bexiga e brnquios, menstruaes irregulares, insuficincia heptica, inflamaes e afece cutneas (queimaduras, contuses, feridas) pois anestsico, balsmico, alm de equilibrar o sistema nervoso e ser antiespasmdico. A hipericina tem ao no sistema nervoso centra l, auxiliando em casos depressivos. Indicaes: O ch do hiprico deve ser utilizado para queimaduras, ferimentos e ulceraes, sendo aplicado diretamente no local. Ingerido, atua beneficamente nos ca sos de acidez estomacal, bronquites, enurese infantil, gota, asma, depresso, afeces das vi as urinrias e pulmonares, insnia, insuficincia heptica, nervosismo, bem como para o controle da oleosidade dos cabelos e da pele acalmando-a, e utilizada tambm em ba nhos relaxantes. Decorridas 4 a 6 semanas, o estado de nimo dos pacientes melhora consideravelmente. Modo de usar: Reumatismo e gota: Friccionar o leo feito com 300 g de sumidades floridas mis turado em 500 g de leo purssimo. Este mesmo leo poder ser utilizado tambm para lceras e queimaduras, em compressas de gase. Enurese infantil: Ch por infuso: para uma xcara (caf) de gua quente, colocar 2 colheres (ch) de flores. Repousar por 10 min. e coar. As crianas devero tom-lo 1/2 h ora

antes de dormir. Com o hiprico podero tambm ser feitas loes, gis de banho, xampus, leos infantis cremes. OBS: O excesso poder resultar em irritaes cutneas ou edemas. Para lceras, queimaduras e chagas (feridas): leo: 500 g de azeite purssimo para 300 g de sumidades floridas. Macerar por 8 dias, expor o recipiente ao sol. Filtrar o leo e guardar num vidro. Usar com gase embebida neste leo como compressa. Gota, citica, reumatismo: leo: 250 g de sumidades floridas em 500 g de azeite purssimo. Macerar por todo o vero, exposto ao sol, hermeticamente fechado. Filtrar o leo que j adquiriu cor vermelha, no incio do outono, e armazenar num vidro. Usar para massagear o lugar afetado. M digesto, hermicrania, insuficincia heptica: Ch por infuso: Para 1 xcara de gu fervente, colocar 5 g de sumidades floridas e uma ponta de faca de babosa. Tampa r e deixar 10 min. Coar, adoar e tomar em seguida. Catarro da bexiga: Ch por decoco: - Ferver por dois min. em 1 litro de gua, 200 g de sumidades floridas. Coar e tomar 3 xcaras por dia. Vermes intestinais: Ch por decoco: Ferver por 2 min. em 200 ml de gua, 1 pitada de sumidades floridas, coar e tomar em jejum, sem adoar, pela manh. Inflamao na traquia, catarro dos brnquios: Ch por infuso: Em 1/2 litro de gua fervente, acrescentar 15 g de sumidades floridas. Coar, adoar e tomar vrias xcaras ao dia. Corrimento vaginal: Ch por infuso: Para 1 litro de gua fervente, 15 g de sumida des floridas. Tampar e deixar por 10 min. Fazer banhos de assento. Bronquites, males do fgado e cistite: 5 g de sumidades floridas, para uma xcar a de gua fervente. Tampar por 10 min. Beber 3 vezes ao dia. Contuses, queimaduras, feridas, lceras, varicosas: leo: Macerar em azeite de ol iva de boa qualidade, 100 g de flores recm-colhidas, mas secas, por 20 a 30 dias. Agitar todos os dias, coar e guardar em recipientes bem fechados, em lugar fresco e protegido do sol. Aplicar sobre as partes afetadas com um pedao de algodo e proteger com gase. Jaborandi Nome cientfico: Pilocarpus microphyllus stapf Famlia: Rutaceae Partes usadas: folhas e razes Sinonmia: jaborandi-do-Cear, jaborandi-manso Caractersticas: Arbusto de um metro e meio, flores dispostas em espigas, folh as alternadas, compostas ovais, com leve aroma. Providas de glndulas transparentes, donde se extrai a pilocarpina, o fruto rugoso de forma ovalada e gosto amargo. Habitat: Planta tipicamente brasileira, cresce em regies de clima subtropical , encontrado inclusive na Unio Sovitica. No Brasil comum na Amaznia, Maranho, Piau e Paraba. Propriedades qumicas: Alcalides, isopilocarpina, pilosina, pilocarpina, leo ess encial e taninos. Propriedades teraputicas: Sudorfera, paralisias renais, clicas intestinais e he pticas,

blenorragia, caxumba, edema pulmonar, afeces bronquiais, hemorragias, alopecia (calvcie), leucorria e glaucoma. Indicaes: As folhas so utilizadas como sudorferos para combater as febres. Tambm usa-se para estancar hemorragias, bem como no tratamento para doenas do cabelo, triturando suas folhas e friccionando-as no couro cabeludo para estimular o cres cimento dos cabelos.

As pessoas que tem problemas de queda de cabelo, tem encontrado na loo feita c om as folhas de jaborandi, um resultado surpreendente como revitalizador, fortificante e estimulante, do crescimento dos folculoscapilosos na maioria dos casos, e princip almente no combate queda dos cabelos devido a um dos seus alcalides, a pilocarpna, que conhe cida como a loo da sade dos cabelos. O primeiro mdico a estudar esta planta foi o Dr. Coutinho, um pernambucano que a introduziu na Europa, j difundindo suas virtudes curativas. Tem tambm ao em problemas respiratrios, edema pulmonar e principalmente afeces dos brnquios, devido ao seu leo essencial tanino; que um inibidor enzimtico, apresentando ao antiinflamatria e antiviral. Suas razes so anestsicas e sialagogas. N medicina popular so utilizadas para aliviar as dores de dentes e cessar as dores de estmago. Contra-indicaes: No se deve ministrar em pessoas enfraquecidas ou cardacas, devi do aos seus alcalides. Modo de usar: Uso externo - tnico capilar: colocar 2 colheres de folhas em 1 copo de lcool, deixar durante um dia. Massagear o couro cabeludo diariamente. Para dar brilho e fortal ecer a raiz dos cabelos. Dor de dente: razes - 10 g num litro de gua, ferver e deixar esfriar, aplicar com um algodo. Efuso - uso interno - para bronquite, diabetes, inflamao dos pulmes (pleura) e r eteno de lquidos: 20 gramas de folhas para l litro de gua fervente. Tampar por 20 minuto s; tomar 3 a 4 copos durante o dia. Jojoba Nome cientfico: Simmondsia chinensis (Link) Schneider Partes usadas: Sementes (leo) Famlia: Bruxaceae. Caractersticas: Arbusto perene, cuja produo de frutos enorme, de onde se extrai um leo de purssimo grau, substituindo o leo de baleia, com superioridade. Habitat: Proveniente do deserto de Sonora, adaptou-se bem com o clima nordes tino brasileiro, onde o solo rido, existe pouca chuva e o calor intenso. Propriedades qumicas: cidos e alcois monoenicos, cido ericosenico, eicosenol, decosenol e cidos graxos insaturados. Propriedades teraputicas: Cicatrizante, emoliente, queratoplstica. Indicaes: O leo combate os males da pele contra queimaduras, acne, psorase. Util izado

h muito tempo pelos astecas, que com ela tratavam seus ferimentos, usavam-na como tnico digestivo e tambm no tratamento dos cabelos. Devolve pele e aos cabelos, a oleosidade natural, hidratando-os e dando bril ho. Dissolve o excesso de oleosidade do couro cabeludo, que uma das causas da queda de cabelo s. No caso de psorase, que aparece como placas de escamas prateadas e vermelhas nas pernas, joelhos, braos e principalmente nos cotovelos, couro cabeludo, orelhas e costas. Os dedos das mos e dos ps perdem o brilho, aparecendo sulcos e orifcios. A causa diver sa, as crises podem ser por tenso nervosa, stress, infeces virticas e bacterianas. Em mu itos casos, os cidos graxos da jojoba neutralizam os radicais livres que danificam a p ele, havendo uma sensvel melhora, agindo como excelente lubrificante. Modo de usar Uso externo leo de jojoba - para cabelo seco, adicionar em um shampoo de boa qualidade, 4 % do leo ou uma colher de sobremesa, num shampoo de 200 ml. Psorase - passar no local afetado, um algodo com leo de jojoba. Jurubeba Nome cientfico: Solanum paniculatum L. Sinonmia: Jurubeba-menor, jurupeba, jubeba, jurubebinha, jana. Partes usadas: folha, raiz e fruta Famlia: Solanaceae Caractersticas: O nome vem do tupi, jupeba (espinho chato). um sub -arbusto qu e habita os campos quentes do Brasil, chega at 3 metros de altura e apresenta caule piloso , folhas caliciformes fendidas e lobadas, revestidas de penugem na parte inferior, aprese nta flores lils, folhas pequenas, esfricas e verdes, sementes marrom-claro e razes com cascas rugosas. O fruto esverdeado e igual a uma baga redonda com muitas sementes. Habitat: Originria do Brasil, est presente sobretudo no Cear e em Pernambuco, crescendo normalmente em terrenos arenosos, pastagens, beiras de estradas e terr enos baldios, onde ele cresce e se desenvolve normalmente. Propriedades qumicas: alcalides - tujona (razes), solanina (folhas e flores), f lavonides, taninos, esterlicas nitrogenadas, glicoalcalides (jurubina), leos essenciais, mucil agens e cidos orgnicos (cido clorognico), saponinas, glicosdeos ( paniculinas A e B). Propriedades teraputicas: estomquica, descongestionante, diurtica, colagoga, emenagoga, cicatrizante, afrodisaca, heptica e antidiabtica. Indicaes: Digestivo, tumores do tero e do abdmen, tem resultados com o uso da jurubeba, ictercia e erisipela, afeces no fgado, hepatite, lceras, feridas e diabetes . indicada tambm para casos de impotncia sexual. excelente contra infeces do estmago, bao e fgado. conhecido tambm por seu poder energtico e usado como bebida afrodisaca. O folclore do Norte e Nordeste do

Brasil diz que o homem pode ficar forte como um leo, por isso que se recomenda o seu uso na impotncia sexual. OBS: O uso profundo (meses) txico devido a presena de alcalides e esterides em s ua composio. Modo de usar: Uso interno: hepatite, ictercia e cistites - ch por efuso: 30 g de folhas verde s em 1/2 litro de gua. Tomar durante o dia. Razes: ch por decoco - 200 gramas em 1000 ml de gua. Como afrodisaco, o ch colocado na cachaa. Uso externo: cicatrizante de feridas, lceras - Efuso: 1 colher de sopa de folh as ou mais ou menos 5 g, com um copo de gua fervente. Fechar e deixar por 10 minutos. Aplica r como cataplasma na rea afetada. Folhas amassadas: mucilagens, aplicar sobre a parte afetada 2 vezes ao dia. Digestivo: 10 g de razes picadas. Ferver em 10 ml de gua. Coar e misturar com suco de limo. Tomar durante o dia. Colertico (estimula a produo da bile e melhora a digesto): Colocar 30 frutos e 2 ramos de canela em um litro de vinho (licoroso). Deixar macerado por 10 dias. Tomar 1 clice por refeies. OBS: O suco: possui propriedades diurticas. Kava-kava Nome cientfico: Piper methysticum Partes usadas: razes e folhas Famlia: Piperaceae Caractersticas: um arbusto pertencente a mesma famlia da pimenta-do-reino. Apr esenta folhas enormes que podem chegar a 25 cm de dimetro. Habitat: a kava-kava uma planta nativa das Ilhas do Pacfico Sul, Hava e aclima tizada na Austrlia e Estados Unidos. Propriedades Qumicas: resinas, lactonas ou kavalactonas, alcalides, piperidina

(pipermethysticina). Propriedades teraputicas: antidepressiva, angstia nervosa, estado de tenso nerv osa, agitao, ansiedade, insnia, anti-brnquica, anti-reumtica, anti-sptica, urinria, analg e indutora do sono. Indicaes: os principais constituintes do kava-kava so as kavalactonas. Elas age m primariamente no sistema lmbico, parte primitiva do crebro que afeta todas as outr as atividades cerebrais e o centro das emoes e do instinto. Acredita-se que o kava-kava possa promover o alvio da ansiedade e elevar o hu mor, alterando a maneira pela qual o sistema lmbico influencia os processos emocionais . As kavalactonas tambm possuem ao relaxante muscular, causando amortizao motora

e relaxamento da musculatura esqueltica, sem no entanto alterar a respirao. Estudos farmacolgicos mais profundos tm demonstrado que as kavalactonas so capa zes de se ligar aos receptores histamnicos H 3. Os agonistas H 3, como o caso das kavalactonas, quando presentes no Sistema Nervoso Central, causam sedao e exercem efeitos anti-convulsivos, o que explica a ao sedativa e anti-convulsiva do kava-ka va. Em indivduos com convulses associadas a um grau de ansiedade, o kava-kava pode ser extremamente efetivo no alvio dos sintomas por possuir um timo efeito tranqilizante , ansioltico e levemente antidepressivo. Pode tambm ser associado a um outro antidep ressivo natural, como o hiprico ( Hypercum perforatum). Segundo a americana especialista em fitoterapia P. Brevoort, de Oregon (USA) , no existe outra planta como a kava-kava, que proporcione um total relaxamento, e ao mesmo tempo, permite uma clareza de raciocnio excelente. Realmente, esta planta muito boa para aliviar ansiedade, sem tirar o usurio d e qualquer vivacidade. tambm usado com bons resultados no tratamento de espasmos musculares e dores de cabea por stress, alm de ajudar em casos de bronquites nervosas. Desde 1950, a Alemanha tem pesquisado a kava-kava e comprova, que ela um ele mento psicoativo, isto , um estimulante e um sedativo suave, sendo um substituto seguro dos tranqilizantes e sonferos a base de benzoapezina, vendidos sob receita mdica como P rozac, Vallium e Xanax, usados no tratamento de distrbios mentais e insnia. Os pesquisadores europeus chegaram a concluso de que os elementos ativos da k avakava, incluindo a lactona, o tornam um dos melhores analgsicos at hoje conhecidos, que pode ajudar a controlar a dor, tanto de tenso nervosa, quanto muscular e ATM. A lactona tem um efeito depressivo no sistema nervoso central, agindo como antiespasmdico, alm de dar proteo com efeito calmante nas vias urinrias e da bexiga. Modo de usar Uso interno Infuso - para alvio urinrio e infeco 5 g de folhas em um copo de gua fervente. Coar, esfriar e tomar meio copo, 2 vezes por dia. Tintura - como relaxante tnico - 30 gotas em um copo de gua. Tomar 3 vezes ao dia. Razes - ferver durante cinco minutos, 5 g em dois copos de gua. Tomar um copo, 2 vezes ao dia. Cpsulas - Tomar 2 cpsulas noite ao deitar, para ter um sono tranqilo. Lngua-de-vaca Nome cientfico: Chaptalia nutans Sinonmia: sanguineira, erva de sangue, lngua de vaca mida, tapira, buglossa, ch amama, costabranca. Famlia: Compositae

Partes usadas: folhas e razes Caractersticas: planta herbcea brasileira, muito disseminada por toda a Amrica tropical, ocorrendo no Sul, Sudeste e Centro-oeste, incluindo estados do Norte e Nordeste,

principalmente em gramados, pastagens e terrenos baldios. Reproduo por sementes. uma planta rasteira, com folhas grandes, ovais, alongadas, apecioladas, verd e-escura, inflorescencia em espigas, com flores brancas como pequenos jasmins.Tem raiz ram ificada. Propriedades qumicas: resinas, mucilagens, leo essncial, flavonides, pigmentos, taninos, sais minerais. Propriedades teraputicas: diurtica, emenagoga, bquica, tnica, desobstruente e an tiherptica. Indicaes: distrbios menstruais, lceras crnicas, dores de cabea, tosses, afeces pele, obstipao intestinal, afeces febris e das vias urinrias. Existe outra planta tambm chamada fumo-do-mato (Coronila stipuladissima), que diferente desta, ainda h chaptalia integerrima. Tem sido usada em blenorragia, pr oblemas pulmonares, dermatoses e em dores de cabea, as folhas maceradas so colocadas sobre a testa. Tem ao sobre tumores linfticos. Modo de usar: Folhas Afeces da pele em geral, afeces das vias urinrias, catarros pulmonares, tosses, distrbios menstruais - uso interno - ch por infuso ou decoco, dosagem normal. lceras crnicas e tumores linfticos - uso externo - ch por decoco, sob a forma de banhos. Dores de cabea e insnia - uso externo - folhas frescas, aquecidas, colocadas s obre as tmporas, aliviam a dor de cabea e facilitam o sono. Razes Afeces febris e obstipao intestinal - uso interno - ch por decoco, dosage normal. Linho Nome cientfico: Linum usitatissimum Sinonmia: linhaa ou leo de linhaa Famlia: Linaceae. Partes usadas: sementes Caractersticas: o linho uma planta herbcea anual, ereta, sem plos e abundanteme nte ranuosa na extremidade. Mede de 30 a 80 cm de altura. As folhas superiores mostr am-se estreitas, longas e pontiagudas e as inferiores, mais largas. As flores tem caro las com 5 ptalas azuis. Produz cpsulas globosas, contendo pequenas sementes achatadas. Habitat: originria da sia e frica, o linho uma planta que se desenvolve facilme nte nos estados do Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Propriedades qumicas: cido linolnico, cido linolico, cido estererico, cido palmtico, mucilagem, leo sedativo (tradicional leo de linhaa, rico em protenas). Por compresso a frio, o leo de linho obtido das sementes que contm os glicerdios slidos fludos de cidos. Contm tambm cera, sal e leo mega-3. Propriedades teraputicas: as sementes so emolientes, refrescantes, laxativas, diurticas e resolutivas, sendo recomendadas no tratamento de queimaduras, furnculos, varize

s, crosta lctea (eczema do lactente) e reumatismo. Atua tambm em inflamaes na gengiva, faringe e boca, problemas urinrios, cistites, problemas no fgado e nos rins. Indicaes: indicado na cura da hemorrida e da prisode-ventre, pois a linhaa emoliente. indicada tambm nas inflamaes do intestino, afeces da garganta, do estmago, dos brnquios e da bexiga, alm de aliviar os abcessos, colites, enterites e diabetes. J era cultivada na velha Babilnia. Tambm nas sepulturas egpcias, se tem encontra do sementes de linho. Parece que eles no s a aproveitavam por causa das sementes, ric as em leo, como tambm chegaram a descobrir a confeco de fileras e de tecidos de linho. As gorduras de certos frutos do mar, assim como o da linhaa, so radicalmente b engnas e diferentes. Seus cidos graxos mega-3 esto aptos a serem transformados em substncias que combatem o acmulo de plaquetas, dilatam os vasos sangneos e redigem inflamaes e danos s clulas. Modo de usar Abcesso - cataplasma - ferver 1/4 de litro de gua, acrescentar 60 g de farinh a de linho e referver por 1 minuto. Estender a pasta por cima de um tecido dolorido e cobrir com uma gaze. Aplicar quente, mas no fervente, pois pode provocar srias queimaduras. Coloc ar sobre o cataplasma, um pedao de l, para que o calor se conserve por mais tempo. Hemorridas e inflamaes - gua de semente de linhaa - verter 150 ml de gua morna sobre 30 g de sementes de linho inteiras. Misturar bem e deixar em infuso por sei s horas. Filtrar com um tecido de linho, espremendo bem as sementes para que saia toda a mucilagem. Esta gua de semente de linho deve ter uma parte de mucilagem para cada 30 partes de gua morna. Ingerir o lquido. Queimaduras - linimonto - misturar em partes iguais, leos de linho e gua de ca l. Aplicar a mistura sobre as regies queimadas, enfaixando em seguida. Vermes intestinais - clister- preparar 3 xcaras de infuso de camomila e adicio nar quando o leo estiver quente e no mais fervente, 3 colheres de leo de linho, uma pitada de sal de cozinha e uma pitada de sabo ralado. Agitar o lquido e empreg-lo no clister, antes que esfrie totalmente. As fibras, extradas das folhas e das hastes, so aproveitadas pela indstria txtil , para confeccionar linhos. O leo de linhaa entra no preparo de esmaltes, vernizes, tintas diversas, papel impermevel e combustvel. Losna ou Absinto Nome cientfico: Artemisia absinthium L Sinonmia: Erva-dos-vermes, absinto, losna-maior, ervasanta, alvina. Partes usadas: folhas e flores

Famlia: compositae Caractersticas: Planta herbcea, de fcil cultivo, perene, mede de 50 cm a 1 m de altura, com folhas glaucoesbranquiadas de sabor amargo, flores de cor amarela, pedunculad as, reunidas em pequenos captulos pendentes. Exala odor e apresenta sabor bem amargo. Habitat: Planta nativa da Europa e da sia, hoje ela cultivada em todos os lug ares dando preferncia climas temperados. Seu nome deriva do grego, que significa "sem doura", ou amarga. Prefere terrenos secos e pedregosos, ensolarados a arenosos. Propriedades qumicas: taninos, vitamina B 6 e C, fitosterol, quebrachitol, su bstncias carotenides, compostos lactnicos, borneal (cnfora de bornu), tuiolva, azulenofelandr eno, pineno, absintina (princpio amargo), glindelina, resinas, cidos orgnicos, flavonides , cidos fenlicos, leo essencial, absintona (absintina), cido tnico, mlico e succnico clorofila. Propriedades teraputicas: Digesto deficiente, antiinflamatria, males dos rins e do estmago, ictercia, gastralgia, hidropisia, respirao difcil, azia, secreo difcil da , histerismo, escrofulose, leucorria (flores brancas), envenenamentos, afrodisaco, e pidemias, anti-helmntico, menstruao escassa, dilatao do fgado e bao, males hepticos e antidepressiva. Indicaes: Os azulenos agem como antiinflamatrios, as lactonas e os sesquiterpen os tem ao de efeito antitumoral. A tujona um estimulante cerebral. A losna uma eliminador a de vermes por excelncia, e tambm um excelente repelente de insetos. Para a utilizao com vermfugo, problemas de menstruao difcil, febres, dores de estmago, clicas de fgado e rins, aplicar sobre o local como cataplasma ou tomar ch. Esta planta desenvolve efeito tnico sobre o estmago combatendo-lhe a acidez, e ela tem propriedades de reduzir, como tnico amargo, a durao das doenas. indicada principalmente para problemas de estmago, atonia, queimao e lceras, com resultados surpreendentes. Os princpios amargos so utilizados na fabricao do licor de absinto. A losna prod uz em algumas pessoas uma grande sensualidade devido tuiona. O ndice alcolico do licor de absinto, ultrapassa 55%, proibido em nosso pas pel o ministrio da sade. Contra-indicaes: O uso excessivo no indicado porque prejudica os glbulos vermelhos do sangue, alm de provocar perturbaes psquicas. O suco ao natural txico, mas atravs da infuso, elimina-se esse efeito. No indicada para lactentes pois deixa o leite amargo, nem para gestantes, pois pode ser abortivo. Modo de usar: Uso interno Por infuso: Uma colher de ch de losna para uma xcara de gua fervente. Tampar por 10 minutos, coar e tomar de 2 a 3 vezes ao dia. Macerao: 3 gramas e m 100 ml de vinho, repousar por 5 dias. Filtrar e tomarem clice pequeno, antes das refe ies, 2 vezes ao dia. Extrato fludo: tomar 10 gotas, 2 vezes ao dia.

OBS: Observar a quantidade ingerida, pois pode causar danos ao estmago, fgado e rins. A essncia pode provocar convulses. Louro Nome cientfico: Laurus nobilis Sinonmia: louro-comum, loureiro-de-Apolo, loreiro-dospoetas Partes usadas: bagas, frutos e folhas Famlia: Lauraceae Caractersticas: O louro um arbusto perene, com folhas duras, lustrosas e verd e-escuras na superfcie superior. Apresenta flores bem midas, de colorao branca ou amareloesverdeada. As folhas do louro podem ser coletadas em qualquer poca do ano e tem aroma intenso e penetrante. A rvore do louro pode chegar at um sculo de existncia. Do fruto, se obtm o leo. Habitat: As rvores podem alcanar at 8 metros de altura, originrias da sia Menor, so muito comuns nas matas pluviais dos estados de So Paulo, Minas Gerais, Rio de Jan eiro, Paran e Esprito Santo. originrio dos pases Mediterrneos, de clima temperado. Cultivado e naturalizado em todo o continente americano. Propriedades qumicas: As folhas so ricas em leo voltil, composto de 45% de lineo l. Contm tanino, as bagas contm cidos laurnicos, palmticos e linico, leo essencial, mucilagens, pectinas e substncias amargas. Propriedades teraputicas: eupptica, antiinflamatria, anti-reumtica, carminativa, diurtica, digestiva e balsmica. Indicaes: como blsamo anti-reumtico, como aperitivo facilita a digesto e alivia a s dores reumticas e artrticas. O leo extrado do louro serve para combater as dermatose s e as lndeas. As cascas de louro-preto combatem inmeras afeces intestinais e digestivas, t ais como, catarros e diarrias. estimulante da secreo do suco digestivo. Elimina gases d o conduto digestivo. excelente para aqueles que tem digesto difcil. tambm estimulante da menstruao, regularizando o ciclo menstrual. As folhas e frutos servem como condimentos e temperos para carnes. Tibrio Csar, imperador romano, colocou em sua cabea, ramos de louro entrelaados, servindo como honra, us-lo aps uma vitria de batalha ou de luta. Segundo urna tradio romana, a "coroa" de louro usada por um vencedor nunca poder ser sacudida por rai os, recebendo sua proteo. O louro foi concedido pelo Deus Apolo, patrocinador dos triu nfos, das belas artes e da medicina. Os atletas e os guerreiros com ele eram coroados. Modo de usar: Colocar meia colherinha de ch de p de casca de louro preto em um pouco de gua. Beber 3 vezes ao dia. Uso interno Decoco: Em 1 litro de gua. Ferver 20 g de casca de louro. Tomar 1 copo aps as refeies. Infuso: Em 1 litro de gua quente colocar 15 g de folhas de louro, deixando des

cansar por 10 min. Filtrar e beber lentamente em duas vezes - para m digesto. Estomquico, aromtico e calmante: uso externo: aplicaes de leo de louro ou de pomada de folhas secas pulverizadas sobre as articulaes dolorosas nos casos de reu matismo crnico.

Milho - Estigma de Milho Nome cientfico: Zea mays L. Partes usadas: estilete ou estiquia ( cabelo de milho) e sementes. Famlia: Gramineae. Caractersticas: Conhecido como estgmas ou estiletes, deve ser colhido to logo a paream na espiga, ainda claros e macios, herbcea anual, que atinge at 3 metros de altura. Seu caule ereto sem ramificaes, de caules cilndricos cheios. As flores renem-se em uma espiga cilndrica. Planta cultivada quase universalmente como colheita de alimento, o mil ho nativo dos Andes e da Amrica Central. Planta sub-arbustiva de colmo nodoso e razes adventcias, com folhas grandes, invaginantes, linearlanceoladas, com flores unissexuais, amarelas, com polpa cida . Possui muitas sementes. Habitat: originria do Mxico e Peru. Propriedades qumicas: flavonides (marsin), saponina, cidos mlico, tartrico, maiznico, alantona, albumina, hordenina, vitaminas A, B 1, B 2, K e C, sais minera is potssio. Propriedades teraputicas: cistite, nefrite, diurtico, cido rico, litase, albuminr a, antiinflamatria, hipertenso e estimulante da secreo da bile. Indicaes: o ch dos cabelos de milho um excelente desinfetante das vias urinrias devido s suas propriedades antiinflamatrias, sendo indicado no tratamento de cisti te com resultado excelente, regredindo e desaparecendo com o seu uso. Os que tem problemas com o cido rico encontram melhoras com o ch das estgmas, qu e ajuda tambm a baixar a presso alta. Modo de usar Ch em infuso - 20 g num litro de gua. Tomar um copo, 4 vezes ao dia. Marapuama ou Muirapuama Nome cientfico: Ptychopetalum olacodes Benth Sinonmia: Muirapuam, marapuama, m