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É rica a ornamentação da moça, citada e elogiada por Salomão. Fruto de trabalho especializados de ourivesaria, joalheria, e diversos processos de fabricação envolvendo inclusive a fundição. O material era trabalhado por diversos artesãos que usavam instrumentos difíceis de fabricar. Imagine a arte da ourivesaria há milênios sem os recursos tecnológicos que hoje possuímos. As gemas vinham de minas subterrâneas, de lugares tenebrosos e escuros, escavados por mineiros em situações de insalubridade que fariam um técnico de segurança da atualidade sofrer um enfarte do miocárdio. Os riscos nas minas eram tamanhos que a maior parte das gemas era escavada por escravos. Ainda é assim na escavação de minas de diamantes na africa, na aquisição e garimpo de ouro, como foi em serra-pelada. As pedras semipreciosas que compunham os braceletes, os anéis, colares e brincos vinham de diversos lugares da terra, importados de locais distantes. Parte das divindades da época era finamente ornada com tais jóias. As princesas e rainhas eram ricamente adornadas com jóias. Do mesmo modo que hoje, quanto mais rica, mais nobres, raras e preciosas as jóias. Existem hoje colares de milhões de dólares. Anéis de diamante que custam milhares de reais. Jóias que caracterizam a realeza britânica, as princesas e rainhas das monarquias da atualidade. O artesão mencionado no poema da dança da Sulamita (7,2b) é metaforicamente relacionado com “enfeites” (helá‘iym) que servem de imagem para ilustrar as curvas dos quadris da dançarina. No livro do profeta Jeremias (10,9) a produção de enfeites por diversos tipos de artesãos também é vinculado aos cultos da fertilidade: “Seus ídolos não passam de prata laminada, importada de Tarsis, ouro de ufaz (záháb me’ûfáz), trabalhado pelo artista (hárash) e pel [a mão do] ourives (viydey tzôréf), revestido de púrpura (‘aregámán) violeta e vermelha. São apenas obras de artistas (hekámiyn)”381 No poema da égua do faraó as bochechas são vistas “entre pingentes”, o pescoço “entre colares” (1,10). O “fio escarlate” (shániy), mencionado em 4,3, é também vinculado, em Êx 26,1, ao “trabalho do artesão” (hosheb). Especialmente ilustrativa é a menção ao marfim (shén), em 5,14 e 7,5, já que este material foi uma marca reconhecida dos palácios da Samaria (6,4; cf. 1 Rs 17,1; 1 Rs 22,1-6). Enfim, o imaginário artesanal nos wasfs, poemas árabes, podem ser entendidos como herdeiros desta tradição. A primeira referência bíblica a uma pedra preciosa ocorre em Gênesis 2:11, 12, onde Havilá é identificada como terra de ouro bom, tendo também “o bdélio e a pedra de ônix”. A opulência da pessoa era parcialmente medida pela posse de pedras preciosas; reis tais como Salomão e Ezequias, pelo que parece, as tinham em grande quantidade. (1Rs 10:11; 2Cr 9:10; 32:27) Pedras preciosas eram dadas de presente (1Rs 10:2, 10; 2Cr 9:1, 9), podiam constituir parte de um despojo de guerra (2Sa 12:29, 30; 1Cr 20:2) e eram artigos de intercâmbio comercial, como entre os antigos tírios (Ez 27:16, 22). Numa endecha inspirada a respeito do “rei de Tiro”, Ezequiel declarou: “Toda pedra preciosa era a tua cobertura: rubi, topázio e jaspe; crisólito, ônix e jade; safira, turquesa e esmeralda; e era de ouro o artesanato dos teus engastes e dos teus encaixes em ti.” (Ez 28:12, 13) Retrata-se a simbólica Babilônia, a Grande, como estando ricamente adornada de pedras preciosas. Re 17:3-5; 18:11-17. Embora os antigos arredondassem e polissem as pedras preciosas, em geral não parecem ter sido feitas angulares ou facetadas, como fazem os lapidadores dos tempos modernos. O

As jóias em Cantares

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É rica a ornamentação da moça, citada e elogiada por Salomão. Fruto de trabalho especializados de ourivesaria, joalheria, e diversos processos de fabricação envolvendo inclusive a fundição. O material era trabalhado por diversos artesãos que usavam instrumentos difíceis de fabricar. Imagine a arte da ourivesaria há milênios sem os recursos tecnológicos que hoje possuímos. As gemas vinham de minas subterrâneas, de lugares tenebrosos e escuros, escavados por mineiros em situações de insalubridade que fariam um técnico de segurança da atualidade sofrer um enfarte do miocárdio. Os riscos nas minas eram tamanhos que a maior parte das gemas era escavada por escravos. Ainda é assim na escavação de minas de diamantes na africa, na aquisição e garimpo de ouro, como foi em serra-pelada. As pedras semipreciosas que compunham os braceletes, os anéis, colares e brincos vinham de diversos lugares da terra, importados de locais distantes. Parte das divindades da época era finamente ornada com tais jóias. As princesas e rainhas eram ricamente adornadas com jóias. Do mesmo modo que hoje, quanto mais rica, mais nobres, raras e preciosas as jóias. Existem hoje colares de milhões de dólares. Anéis de diamante que custam milhares de reais. Jóias que caracterizam a realeza britânica, as princesas e rainhas das monarquias da atualidade. O artesão mencionado no poema da dança da Sulamita (7,2b) é metaforicamente relacionado com “enfeites” (helá‘iym) que servem de imagem para ilustrar as curvas dos quadris da dançarina. No livro do profeta Jeremias (10,9) a produção de enfeites por diversos tipos de artesãos também é vinculado aos cultos da fertilidade: “Seus ídolos não passam de prata laminada, importada de Tarsis, ouro de ufaz (záháb me’ûfáz), trabalhado pelo artista (hárash) e pel [a mão do] ourives (viydey tzôréf), revestido de púrpura (‘aregámán) violeta e vermelha. São apenas obras de artistas (hekámiyn)”381 No poema da égua do faraó as bochechas são vistas “entre pingentes”, o pescoço “entre colares” (1,10). O “fio escarlate” (shániy), mencionado em 4,3, é também vinculado, em Êx 26,1, ao “trabalho do artesão” (hosheb). Especialmente ilustrativa é a menção ao marfim (shén), em 5,14 e 7,5, já que este material foi uma marca reconhecida dos palácios da Samaria (6,4; cf. 1 Rs 17,1; 1 Rs 22,1-6). Enfim, o imaginário artesanal nos wasfs, poemas árabes, podem ser entendidos como herdeiros desta tradição.

A primeira referência bíblica a uma pedra preciosa ocorre em Gênesis 2:11, 12, onde Havilá é identificada como terra de ouro bom, tendo também “o bdélio e a pedra de ônix”.

A opulência da pessoa era parcialmente medida pela posse de pedras preciosas; reis tais como Salomão e Ezequias, pelo que parece, as tinham em grande quantidade. (1Rs 10:11; 2Cr 9:10; 32:27) Pedras preciosas eram dadas de presente (1Rs 10:2, 10; 2Cr 9:1, 9), podiam constituir parte de um despojo de guerra (2Sa 12:29, 30; 1Cr 20:2) e eram artigos de intercâmbio comercial, como entre os antigos tírios (Ez 27:16, 22). Numa endecha inspirada a respeito do “rei de Tiro”, Ezequiel declarou: “Toda pedra preciosa era a tua cobertura: rubi, topázio e jaspe; crisólito, ônix e jade; safira, turquesa e esmeralda; e era de ouro o artesanato dos teus engastes e dos teus encaixes em ti.” (Ez 28:12, 13) Retrata-se a simbólica Babilônia, a Grande, como estando ricamente adornada de pedras preciosas. — Re 17:3-5; 18:11-17.

Embora os antigos arredondassem e polissem as pedras preciosas, em geral não parecem ter sido feitas angulares ou facetadas, como fazem os lapidadores dos tempos modernos. O

esmeril (coríndon) ou o pó de esmeril eram usados pelos hebreus e pelos egípcios para polir pedras preciosas. Muitas vezes, estas eram esculpidas e gravadas. Pelo que parece, os hebreus sabiam fazer gravações em pedras preciosas muito antes da sua servidão no Egito, onde a gravação também era arte. O anel de chancela de Judá, evidentemente, era gravado. (Gên 38:18)

Colar

Corrente ou cordão ornamental de contas, de ouro, de prata, de corais, de pedras preciosas e de coisas semelhantes, usado em torno do pescoço. Antigamente, os colares eram usados por mulheres (Cân 1:10; 4:9; compare isso com Ez 16:11) e até por homens, especialmente os em alta posição. (Gên 41:41, 42; Da 5:7, 16, 17, 29) Os midianitas, nos dias de Gideão, colocavam colares no pescoço dos seus camelos, e nestes colares, pelo que parece, havia pendentes em forma de lua. (Jz 8:21, 26) Às vezes usavam-se correntes em estilo de colares quais ornamentos, como no caso das colunas do templo, Jaquim e Boaz. — 2Cr 3:15-17.

A respeito dos jactanciosos e iníquos, diz-se que “a altivez serviu-lhes de colar”. (Sal 73:3, 6) Por outro lado, a disciplina do pai e a lei da mãe são como um fino colar para a garganta do filho. — Pr 1:8, 9.

Enfeites (ornamentos)

Adornos, nem sempre essenciais, mas destinados a melhorar a aparência de alguém ou de alguma coisa. Enfeites eram usados especialmente por mulheres, mas também por homens; eram usados para decorar prédios; às vezes eram colocados em animais.

As referências bíblicas e a evidência descoberta pelos arqueólogos revelam não só um grande interesse pela ornamentação, desde tempos antiqüíssimos, mas também grande habilidade e perícia na produção de enfeites de alto calibre artístico. Os artesãos realizavam trabalhos altamente decorativos em tecelagens, bordados, esculturas de madeira e de marfim, e em artesanato com metais. Os restos de palácios na Assíria, em Babilônia, na Pérsia e na cidade de Mari suprem todos evidência de rica decoração, havendo grandes murais em paredes interiores e baixos-relevos excelentemente esculpidos, apresentando cenas de guerra, de caçadas e de assuntos palacianos, que adornam tanto paredes internas como externas. Os portais dos palácios eram não raro guardados por grandes figuras de poderosos animais. As representações do rei e de outros, nos relevos, revelam excelentes bordados na sua vestimenta. Até mesmo os arreios dos cavalos acham-se altamente decorados com borlas e gravuras. (Compare isso com os colares dos camelos dos midianitas; Jz 8:21, 26.) Pinturas em sepulcros fornecem a fonte primária da evidência procedente do Egito, embora alguns artefatos na forma de tronos, carros régios e de outros objetos ainda existam.

Ornamentação na Profecia. Devido a Sua bênção sobre Jerusalém, Jeová assemelhou esta capital de Judá a uma mulher vestida de roupas custosas, ricamente enfeitada e adornada de jóias. A perda de espiritualidade da parte dela e sua prostituição espiritual com as nações resultaram em ela ser despojada de seus enfeites e deixada como que nua. (Ez 16:2, 10-39) Tal despojamento não ocorreu apenas em sentido espiritual, mas também em sentido literal, à medida que seus conquistadores cobiçosos tomaram as riquezas da cidade, inclusive as manilhas, as fitas para a cabeça, os ornamentos em forma de lua, os pingentes, os braceletes, os véus, as coberturas para a cabeça, as correntinhas para os pés, as faixas para o busto, as “casas da alma” (referindo-se, talvez, aos receptáculos de perfume), as

ornamentais conchas zunzunantes (amuletos), os anéis, e as argolas para o nariz que “as filhas de Sião” usavam. (Is 3:16-26) Seria um tempo de pesar, pois, no pesar, costumeiramente se removiam os enfeites. — Êx 33:4-6.

No entanto, quando Jeová resgatasse Sião do cativeiro babilônico, ele figurativamente a construiria com alicerce de safira, com ameias de rubis e portões de pedras fulgurosas, isto por causa da paz e da justiça que Ele traria (Is 54:7, 8, 11-14), e ela seria revestida de atavios e enfeites como os duma noiva. (Is 49:14-18; compare isso com Is 61:10.) Este último quadro se assemelha um pouco à descrição da Nova Jerusalém, com seus portões de pérolas e seus alicerces semelhantes a pedras preciosas, como estando preparada qual “noiva adornada para seu marido”. (Re 21:2, 9-21) De novo, torna-se evidente que os enfeites e adornos se relacionam com qualidades e bênçãos espirituais que resultam da aprovação e do favor de Deus.

Em contraste, Babilônia, a Grande, a mulher simbólica que comete fornicação com os reis da terra, adorna-se de roupas e enfeites régios, e vive em vergonhosa luxúria, mas será despojada de todos os seus suntuosos adereços, deixada nua e destruída. A beleza dela é enganosa, e ela ‘se glorifica’; assim, seus enfeites não representam a bênção e o favor divinos, mas, ao invés disso, as pretensões dela, e os benefícios que seu proceder meretrício lhe traz no sentido de poder e de riquezas. — Re 17:3-5, 16; 18:7-20.

No Êxodo, os israelitas receberam dos egípcios muitos objetos de prata e de ouro, e, sem dúvida, destes é que provinham muitos dos broches, arrecadas, anéis e outros itens que contribuíram para a preparação do tabernáculo, assim como haviam contribuído erroneamente arrecadas de ouro para a fabricação de um bezerro idólatra. (Êx 12:35, 36; 32:1-4; 35:20-24) O tabernáculo e seu equipamento refletiam muito trabalho de artesãos hábeis em madeira e em metais preciosos e gemas, bem como em tecelagem e em bordados. (Êx 35:25-35) O posterior templo de Salomão foi ainda mais gloriosamente ornamentado. Seus painéis de cedro, bem como suas portas, de madeira oleaginosa e de junípero, tinham esculpidas neles figuras tais como ornamentos em forma de bagas, grinaldas de flores, querubins e figuras de palmeiras, recobertos de ouro, ao passo que as duas colunas de cobre, na frente do prédio, tinham trabalhos de rede, de corrente, de romãs e de lírio adornando seus capitéis. (1Rs 6:18, 29, 35; 7:15-22) Salomão mostrou grande apreço pela beleza artística, e seu grande trono de marfim, recoberto de ouro, com figuras de leões ao lado de cada braço, e mais 12 nos seis degraus diante dele, era único no mundo antigo. — 1Rs 10:16-21.

Uma argola ornamental usada no nariz. Era inserida, quer na narina esquerda, quer na direita, ou no septo nasal, e era especialmente usada pelas mulheres. (Gên 24:22, 30, 47; Is 3:21) De acordo com algumas traduções, porém, homens ismaelitas também usavam argolas para as narinas. — Jz 8:24-26.

A palavra hebraica para “argola para as narinas” (né·zem) também pode ser aplicada a uma arrecada, ou brinco, e, em alguns casos, talvez houvesse pouca diferença na forma de tais ornamentos. Às vezes, o contexto torna possível determinar se se refere a uma argola para as narinas ou a uma arrecada, ou brinco. — Compare Gên 24:47 com Gên 35:4; Ez 16:12; veja ANEL.

Embora as argolas para as narinas em geral fossem de ouro, também se usavam outros materiais, tais como a prata. As argolas para as narinas podiam estar ornamentadas com pingentes de contas, de pedacinhos de coral, ou de jóias. O diâmetro dessas argolas para o

nariz podia variar entre 2,5 a tantos quantos 7,5 cm. Visto que a argola para o nariz caía sobre a boca, ela tinha de ser movida quando se comia.

Em Provérbios 11:22, a mulher exteriormente linda, mas que rejeita a sensatez, é comparada a “uma argola de ouro, para as narinas, no focinho dum porco”.

Pequena tira circular ou argola. Adornos anelados de vários tipos, usados tanto por homens como por mulheres, eram comuns entre os hebreus, egípcios, assírios, babilônios, gregos, romanos e outros povos da antiguidade. Argolas eram usadas no nariz e nas orelhas, e anéis nos dedos. (Veja ARGOLA PARA AS NARINAS; ARRECADA.) Os materiais usados incluíam ouro, prata, latão, bronze, vidro, ferro e marfim; alguns anéis eram cravejados de pedras. Especialmente os egípcios favoreciam anéis com a imagem do escaravelho, que para eles era símbolo de vida eterna. Entre as muitas jóias recuperadas do túmulo do faraó egípcio Tutancâmen havia um anel de três tiras com três escaravelhos, um de lápis-lazúli e dois de ouro. Alguns anéis dos romanos tinham entalhados neles desenhos mitológicos ou mesmo representações de seus antepassados ou amigos.

Na ilustração de Jesus sobre o filho pródigo, ele apresentou o pai perdoador como ordenando que se pusesse um anel na mão do filho pródigo que voltava. (Lu 15:22) Este ato demonstrava o favor e a afeição do pai, bem como a dignidade, a honra e a alta posição concedidas ao filho restaurado. Tiago, meio-irmão de Jesus, aconselhou os cristãos a não mostrar favoritismo aos vestidos de modo esplêndido e que usavam anéis de ouro nos dedos (indicando riqueza e posição social). (Tg 2:1-9) Em sentido similar, o apóstolo Pedro, embora não condenasse o uso de tais adornos, indicou que o adorno espiritual era muito mais importante. — 1Pe 3:1-5.

Anéis de Sinete. Palavras hebraicas usadas para designar um anel, ou um anel de sinete ou de chancela, derivam de raízes que significam “afundar” (Je 38:6) e ‘selar’. (1Rs 21:8) Estes termos podem ser relacionados com o principal uso de alguns dos antigos anéis, a saber, fazer uma impressão em argila ou em cera, por serem ‘afundados’ ou premidos nelas. Os anéis deste tipo eram de ouro, prata ou bronze; alguns eram engastados com uma pedra gravada com o nome ou o símbolo do dono. Esses anéis tinham engaste fixo, ou então eram do tipo giratório ou cilíndrico. Alguns eram usados pendurados, provavelmente no pescoço, num cordão ornamental. — Gên 38:18, 25.

O anel de sinete dum governante ou dum alto oficial era símbolo de sua autoridade. (Gên 41:41, 42) Documentos oficiais, ou coisas nas quais não se devia mexer, nem fazer alterações, eram selados com eles, de modo similar a que se apõem selos ou assinaturas oficiais nos tempos modernos. — Est 3:10-13; 8:2, 8-12; Da 6:16, 17.

Uso Figurativo. Nos tempos antigos, o anel de sinete parece ter-se tornado símbolo proverbial dum objeto ou duma pessoa valiosos. A profecia de Jeremias indicava que o rei Conias (Joaquim), de Judá, não seria poupado à calamidade, mesmo que fosse um ‘anel de chancela na mão direita de Jeová’. Joaquim foi destronado depois dum reinado muito breve. (Je 22:24; 2Rs 24:8-15) Também, Jeová disse com respeito ao fiel Zorobabel: “Tomar-te-ei . . . e hei de constituir-te em anel de chancela, porque és tu a quem escolhi.” (Ag 2:23) Zorobabel, que servia a Jeová num cargo oficial em conexão com a reconstrução do templo em Jerusalém, era precioso para Jeová, igual a um anel de sinete na própria mão de Deus. Zorobabel obedecera destemidamente ao incentivo de Jeová dado por meio dos

profetas Ageu e Zacarias, e empreendera a obra da construção do templo apesar da proscrição por um mal-informado rei da Pérsia. (Esd 4:24-5:2) Jeová continuaria a usar Zorobabel para cumprir Seu propósito declarado, e nenhum governante humano seria capaz de removê-lo daquele serviço honroso.

Ezequiel 16:17

E tomaste as tuas jóias de enfeite, que eu te dei do meu ouro e da minha prata, e fizeste imagens de homens, e te prostituíste com elas.

Dança Classica indiana Kathak

IMPORTANTE

As Escrituras se entrelaçam, todos os seus livros, todas as passagens, formando um tecido multicolorido. Ela é como uma bandeira desfraldada tremulando ao vento, toda ela. Um boradado, uma obra de tecelação, como um tapete persa.

Significa que necessito procurar as palavras e onde se aplicam, porque as citações de um vocábulo associam-no com eventos, com cenas, com significados. Se eu olho para um pedaço de um tapete, as linhas que possuem determinada cor seguem para formar uma figura. E as figuras se ajuntando forma um quadro, uma belíssima estampa. Cores, sentimentos, emoções, jóias, flores, árvores, roupas, não foram colocadas aleatoriamente pelo Perfeito Escritor nas Escrituras. Ele é um mago! o Espírito realiza magia quando escreve as Escrituras. (perceba que não tenho preconceito contra o termo mágico, mago ou magia – porém só o uso relacionado ao Espírito de Deus -) Dezenas de pessoas são o instrumento usado por Deus, que escreve a sua Palavra com a humanidade, com o choro, com o riso, com a alegria, com a dor. Sentimentos profundos, sonhos. Amores. Mistura prosa, narrativa, descrição, crônicas, poesias, máximas, instruções, diálogos. A língua muda seus fonemas, a forma das letras (hebraico da antiguidade, paleo-hebraico, hebraico moderno), os sentimentos são entoados em forma de cânticos como em Samos. E a voz é a mesma, a essência é a mesma. É inacreditavelmente uma única grandiosa história, e os detalhes nos ajudam a compreender o todo. As jóias eram muitas vezes objetos sagrados para muitos povos! E tão sagrados que eram usados também como amuletos. E talismãs. Há uma pequena diferença entre o significado de amuleto e talismã. O amuleto era usado para proteção contra espíritos que intentavam fazer o mal. E o talismã para atrair espíritos que realizavam o bem. De onde vem o conceito de azar e sorte. Um para afastar coisas ruins e o outro para atrais coisas boas. Jóias eram assim usadas pela maioria das mulheres do mundo da antiguidade. Em israel perderam o

vínculo mágico que possuíam nas demais culturas. Mas não perderam tal vínculo todas as jóias. A coroa ainda simbolizava autoridade concedida por meio da unção e era cheia de jóias. O sumo-sacerdote usava um peitoral denominado peitoral do juízo com doze pedras semipreciosas, e ele era absolutamente sagrado só usado em dias especiais.

As safiras ou “lápis lazúli” (Ct 5,14) são muito mencionadas nos textos palacianos da fertilidade no Antigo Oriente. No Egito esta pedra é especialmente reverenciada. Na descrição do corpo do Deus Re, no mito da criação do ser humano, se afirma: “seus ossos eram de prata, sua carne de ouro, e seu cabelo de genuíno lápis lazúli"382. Outro texto que apresenta o drama de Osíris em Abidos, onde o lápis lazúli aparece formando o enfeite da divindade: “Eu adornei o peito do Senhor de Abydos com lápis lazúli e turquesa, ouro fino, e todas as mais custosas pedras que existem para adornar o corpo de um

deus”383. Em Ugarite também se encontram descrições semelhantes, como a de Ludingir- ra estudada por M. Civil e os textos sumério-acádicos estudados Cooper, cujas conclusões foram registradas e discutidas por M. Pope. Cooper observou que os metais e pedras preciosas faziam parte dos ornamentos da Deusa Ishtar: Minha mãe é brilhante nos céus, Uma corça nas montanhas, Uma estrela da manhã aparecendo ao meio dia, Preciosa cornalina, um topázio de Marhasi (...) Um bracelete de estanho (...) Uma peça brilhante de outro e prata (...) Uma estatueta de alabastro colocada em um pedestal de lápis-lazúli, Um bastão vivo de marfim; cujos braços foram recheados de encanto384. A discussão provocada pela observação de Cooper foi se estas imagens

Sunamita vai até os limites da sua imaginação, avança para o mundo de jóias e das coisas que ela compreende como mais caras e mais belas. Safira Marfim

Berilo engastado num anel

Ela fala de peças de jóias existentes em sua época. Coisas que ela lembrava. Sua descrição não ajudaria muito a reconhecermos alguém, ela é poética, ela exalta sua beleza física de um modo único. Ela diz o quanto ele é precioso para ela. E com coisa sublimes, caras até mesmo para as filhas de Jerusalém. Ela descreveu duas pedras do peitoraldo juízo, que era vestidas pelo Sumo-sacerdote. Berilo e Safira. Que representavam as tribos de... não sabemos. Existem várias ordens possíveis.

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Pedra de Berilo

Mas as pedras estavam enfileiradas segundo uma ordem determinada. A de Safiras a azul Fica bem em cima do CORAÇÃO. A de Berilo ficava na linha inferior. No canto direito. A safira é o segundo fundamento do muro da Jerusalém celestial e o berilo o oitavo. “O muro será de jaspe. Os alicerces do muro serão de jaspe, safira, calcedônia, esmeralda, sardônica, sárdio, crisólito, berilo, topázio, crisópaso, jacinto, ametista.” E o Berilo, tarshit no Hebraico/ Thessalos em grego, era importada de uma região da Espanha. Que foi conhecida como Tarso. De onde o apóstolo Paulo é natural. Outro detalhe importante é que no livro de Isaías nos é citado as pedras celestiais que fazem cobertura de Lúcifer, antes da queda. E duas delas são o Berilo e a Safira.

Temos então duas pedras citadas na poesia que nos ligam ao sacerdócio, a veste mais sagrada, o efod e o peitoral do juízo, nos liga a coisas celestiais anteriores a Criação da terra, a cobertura do querubim Ungido e finalmente as bases da Jerusalém celestial. Há uma voz que

se eleva no cântico, a voz do espírito de Deus que traz a luz imagens profundas sob a doçura de Sunamita. Seu amado é uma pedra preciosa, se ela estivesse usando o peitoral, estaria sobre seu coração. E a segunda pedra, o berilo, fica numa ingrata posição. Ela fica no ponto em que o sumosacerdote de nossa confissão, já morto, irá levar uma “lançada” das mãos do centurião romano, que o perfura para se certificar que Jesus está morto. Jesus é a rocha ferida, do qual jorrou água e sangue.

Berilo nas Escrituras possui uma cor específica como se afirma em Ezequiel 1:16 e 10: 9, as rodas da visão de Ezequiel tinham a cor de berilo. A cor nunca é mencionada diretamente, mas, pode-se descobrir sua tonalidade, Daniel teve uma visão semelhante das mesmas rodas em Dan. 7: 9, onde disse que as rodas eram como um fogo ardente. A partir disso, pode-se concluir que o berilo nas Escrituras é amarelo. (Para mais uma prova, em Daniel há a visão de um anjo, cujo corpo era como berilo em Daniel. 10). Berilo é a cor das rodas da visão de Ezequiel, e também a cor do anjo que se apresenta a Daniel. O anjo que diz a Daniel “Eis que és muito amado”. O amado de Sunamita “incandesce” em seu coração. Ele parece uma chama, ele brilha. As duas pedras que Salomão coloca na boca de sua heróina, na personagem principla de seu poema, sçoa gemas fantásticas que evocam uma história fantástica, uma história de amor eterno, que se inicia antes do inicio das eras e que jamais termina. O Espírito de Deus em dueto com Salomão contempla coisas além da imaginação, que somente profetas puderam testemunhar. O tempo não flui linear para Deus, como flui para nós. Ou ao menos, não como nós entendemos. O Berilo trás lembranças profundas e dolorosas, que envolvem a história por detrás da redenção, que não se inicia na terra. Jesus se compara com uma “rocha” com uma pedra “angular” e para Daniel se apresenta como um anjo com corpo de berilo resplandecente. Que relembra as dimensões celestiais, a eternidade, os fatos anteriores à Criação, que associam Querubins, as rodas e até Satanás, ainda um Querubim ungido, que resplandece na cor do berilo, que é uma de suas coberturas. O reino das trevas é um reino onde as “pedras afogueadas”, as pedras incandescentes, se apagaram. Elas não brilham mais, porque nelas já não reside a glória divina. O Espírito vê em Cristo uma chama que jamais se apaga. Vê nele a glória que tinha com o Pai antes de vir a este mundo. Apocalipse vai mostrar Jesus para um outro profeta e suas pernas tem a cor de berilo incandescente, que se brilhasse ainda mais, seria como metal refinado. A glória de Cristo HOJE é ainda maior que a que Ele possuia antes de vir a este mundo.

O marfim que Sunamita usa é um material belissimo após trabalhado. Era a base das teclas dos pianos entre 1800 e 1920. Mas trazem consigo uma trágica herança. A herança da morte e sacrificio de milhares de elefantes. O Antigo Testamento mencionava Malabar, o atual estado de Kerala, na Índia, como a fonte do marfim comprado por Salomão. Lá o marfim foi entalhado por quase 3000 anos, ininterruptamente, até 1989 quando a Convenção das Nações Unidas para o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites) introduziu a proibição do comércio de marfim.

Kerala é o estado de origem de Mohiniyattom, a dança clássica do Kerala. Depois eu esclareço a mistura de Cantares e Kerala, da dança clássica e do marfim. Ela é executada através de uma personagem que simboliza uma feiticeira. Essa dança sinuosa da feiticeira é uma forma de dança clássica distintiva de Kerala. Movimentos lentos, graciosos e oscilantes do corpo e dos membros, gestos altamente emotivos dos olhos e das mãos, são únicos nesta forma de dança. Um vestido simples, elegante e com filigranas de ouro, de cor branca ou marfim, é semelhante ao traje tradicional das mulheres de Kerala. As origens da Mohiniyattom estão enraizadas na mitologia Hindu. Certa vez, um oceano de leite foi agitado pelos deuses e demónios para extrair-se o elixir da vida e da imortalidade. Os demónios acabaram por ficar com esse preparado divino. O Deus Vishnu salvou os deuses em pânico e assumiu a forma feminina de uma dama celestial amorosa, chamada Mohini. Após cativar os demónios com o seu charme, Mohini roubou-lhes o elixir e devolveu-o aos deuses. Esta dança foi adotada pelas Devadaso, dançarinas do templo, também chamadas de “Dasiattam,” que era um termo popular durante o reino Chera, entre os séculos IX e XII.

As mulheres em Kerala, de onde Salomão importava o marfim do qual era feito seu TRONO:

1 Reis 10:18 Fez mais o rei um grande trono de marfim, e o revestiu de ouro puríssimo. Elas se vestiam de marfim e de dourado. Lembrando da lenda que dá origem a dança de Kerala, o marfim parece leite, tem a cor do leite.

Todas as tuas vestes cheiram a mirra e aloés e cássia, desde os palácios de marfim de onde te alegram. Salmos 45:8 Até na dança tradicional de Kerala, há uma parábola! Se nós analisássemos a história que dá origem a dança, e desvincularmos da mitologia hindu, ficamos espantados como um mito indiano retrata tão poeticamente o mistério da Salvação! O mito é quase Cantares de Salomão “dançado” de outra forma. O Espírito de Deus nos legou histórias dentro das milhares de histórias hindus que poderíamos hoje estar utilizando para a evangelização dos Indianos. Paulo fez coisas que os grupos religiosos que se dizem cristãos, negam, violentam, rejeitam, em detrimento de suas visões doutrinárias e do medo de se contaminarem. É a teologia do “já lavei os meus pés, como tornarei a sujá-los”. Evitando o contato e o estudo, a percepção dos elementos culturais e espirituais comuns, deturpam essa necessidade com termos tais como “ecumenismo” a responsabilidade de aproximação, de compreensão dos princípios e dos valores, que uma vez ILUMINADOS pela Escritura podem conduzir-nos a um amor profundo. Essa questão para ser bem desenvolvida envolve DISCERNIMENTO ESPIRITUAL, MATURIDADE, e fantástico CONHECIMENTO das ESCRITURAS. O EVANGELHO que milhares pregam é o do horror as culturas, aos artesanatos, as expressões artísticas, até a música. Impõem um mundo espiritual limitado a suas concupiscências, aos seus limites espirituais, impõe seus preconceitos e visões distorcidas espirituais. Chamam de “demônio” a tudo que não compreendem. E verdadeiramente, nada compreendem.

Deixando de lado a exortação, o marfim evoca antes de qualquer coisa, ao sacrifício que vencerá ao inferno. Falo como se estivesse na época de Salomão. Ou, olhando para trás, como os gregos, que viam o passado como um lugar que ficou para trás numa longa viagem, ao sacrifício que já venceu ao inferno. Que une as coisas celestiais, as criadas, as eternas e até as coisas que ainda haverão de existir.

שוקיו עמודי שש מיסדים על־אדני־פז מראהו כלבנון בחור כארזים׃5:15 .12. Shokav amudei shesh meyusadim al-adnei-faz marehu kalvanon bakhur kaarazim: 3. His legs [are as] pillars of marble, set upon sockets of fine zahav: his countenance

[is] as Levanon, excellent as the cedars.

O palácio lá atrás a direita é feito de mármore antigo...

Uma tumba romana de mármore

Sunamita canta seu amado da cabeça aos pés, e compara suas pernas a colunas de mármore, seu aspecto como os cedros do Líbano, Salomão devia ser bem alto em relação a ela. Quando diz que sua base é de ouro ela fala de sua imensa riqueza, que por sinal, ainda não conhece! Seus sapatos deviam ter enfeites dourados, e a descrição do mármore realça a brancura de Salomão em relação a ela que se vê morena. O mármore era usado na antiguidade para as paredes dos templos, para as suas colunas também, ele era empregado, como até hoje, para piso de palácios e para mausoléus, cobertura de túmulos de reis, nobres e ricos, pois era um material nobre, extraído por trabalho pesado e na maioria das vezes, escravo. O templo de

Salomão era pavimentado com mármore. O mármore acompanha a humanidade da antiguidade até os nossos dias. Enquanto existir o comércio, até que as profecias de Apocalipse 18 se cumpram, veremos obras de mármore. Elas produziram as estátuas dos reis, nobres, artistas da antiguidade.

Sunamita se refere a seu amado como a uma escultura de mármore. Como a obra de um artesão. O mármore estará presente em muitos momentos solenes das Escrituras, tendo em vista que ele pavimentava ao templo de Salomão, profetas pisaram neles. E quando foram mortos, centenas de anos depois, suas humildes sepulturas foram fartamente enfeitadas com o mármore.

Este é considerado o tumulo do profeta Zacarias, ao mesmo tempo alguns consideram o monumento erguido por Absalão. Independentemente de serem os monumentos autênticos, temos uma visão de como foram enfeitados os túmulos dos profetas. Jesus seria o profeta dos profetas, a razão maior da vida de todos eles, sendo o portador das mais poderosas profecias, das mais importantes já emitidas ao ser humano e sendo ele mesmo a maior profecia já manifesta na terra. Tudo que Jesus fazia estava já profetizado em algum lugar, pelo menos 430 anos que nascesse. O mármore lembra, infelizmente, o respeito tardio, a tentativa de honrar os profetas após sua morte. Em vida tiveram suas palavras rejeitadas. Em vão os honrariam enfeitando seus túmulos, porque viveram rejeitando suas profecias. Para Sunamita o mármore realçava a beleza de Salomão, mas para o Espírito de Deus o mármore lembra a Jesus como profeta e a sua REJEIÇÃO. “Veio para os que eram seus, mas eles não o receberam”. E a estatura do amado era como os cedros do Líbano,

Que exaltava a sua justiça, sua retidão, sua excelência. Salomão foi um homem justo e o maior juiz da história humana. Nenhum outro homem da terra decidiu juridicamente como ele, graças ao aporte de sabedoria que recebeu de Deus. Ele deixava que a inspiração divina o guiasse, o aconselhasse, e nele essa inspiração operava de modo a capacitá-lo com inteligência e discernimento, tão profundo e tão incrível que Salomão ficou conhecido internacionalmente por causa disso, e não havia homem vivo enquanto ele viveu, capaz de sobrepujá-lo. Sua sabedoria foi tão reconhecida que uma das soberanas da antiguidade, de uma nação reconhecida pelos seus sábios, viajou milhares de quilômetros para conhece-lo. Conhecida entre os povos etíopes como Makeda (em ge'ez ማክዳ, transl. mākidā), esta rainha recebeu diferentes nomes ao longo dos tempos. Para o rei Salomão de Israel ela era a "rainha de Sabá". Na tradição islâmica ela era Balkis ou Bilkis. Flávio Josefo, historiador romano de origem judaica, a chamou de Nicaula. O reino de Sabá, segundo algumas fontes, ficava na parte oriental do que até há pouco era a República Árabe do Iêmen. Sua capital, evidentemente, era Marib, no lado L da cordilheira e a uns 100 km ao L de Sanʽa. Essa sabedoria quando usada juridicamente era uma coisa formidável. Lembremos...Sunamita vê seu porte majestoso, com o perdão do trocadilho, mas as figuras que ela usa são assim reconhecidas em todas as Escrituras. Como se Salomão que compõe o Cantico também puxasse brasa para sua sardinha, ou, numa linguagem menos figurada, tecesse elogios a si mesmo. Sem saber que ao fazê-lo, exaltaria a pessoa que REPRESENTAVA. Cantares é uma viagem muito divertida, belíssima, muito lúdica.