Upload
dangcong
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Programa Nónio-Século XXI
Centro de Competência Softciências
Grupo de Ensino e História das Ciências do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra
As Tecnologias de Informação e Comunicação: utilização pelos
professores (Dados relativos a 2001/2002)
Complemento à versão disponibilizada em
http://www.dapp.min-edu.pt/nonio/pdf/utilizacao_tic_profs.pdf
Jacinta Paiva
Setembro de 2002
ÍNDICE
1 CONTEXTUALIZAÇÃO.....................................................................................................................4
2 ESTUDO REALIZADO ......................................................................................................................5
2.1 DESCRIÇÃO DO ESTUDO....................................................................................................................5 2.1.1 Objectivos .............................................................................................................................5 2.1.2 Instrumento de notação ........................................................................................................6 2.1.3 Universo do estudo ...............................................................................................................7 2.1.4 Amostra.................................................................................................................................8 2.1.5 Processo de recolha da informação....................................................................................11 2.1.6 Período de recolha da informação ......................................................................................12
2.2 REGISTO DE DADOS E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ........................................................................12 2.3 RESULTADOS .................................................................................................................................18
2.3.1 Resultados globais..............................................................................................................18 2.3.2 Resultados por questão ......................................................................................................21
2.3.2.1 Questão A .................................................................................................................21 2.3.2.2 Questão B .................................................................................................................22 2.3.2.3 Questão C .................................................................................................................23 2.3.2.4 Questão D .................................................................................................................24 2.3.2.5 Questão E..................................................................................................................25 2.3.2.6 Questão F..................................................................................................................26 2.3.2.7 Questão G .................................................................................................................31 2.3.2.8 Questão H .................................................................................................................32 2.3.2.9 Questão I ...................................................................................................................33 2.3.2.10 Questão J ..................................................................................................................35 2.3.2.11 Questão K .................................................................................................................36 2.3.2.12 Questão L..................................................................................................................37 2.3.2.13 Questão M .................................................................................................................38 2.3.2.14 Questão N .................................................................................................................39 2.3.2.15 Questão O .................................................................................................................40 2.3.2.16 Questão P..................................................................................................................41 2.3.2.17 Questão Q .................................................................................................................42 2.3.2.18 Questão R .................................................................................................................43 2.3.2.19 Questão S..................................................................................................................44 2.3.2.20 Questão T..................................................................................................................45 2.3.2.21 Questão U .................................................................................................................46 2.3.2.22 Questão V..................................................................................................................47
2
2.3.2.23 Questão W.................................................................................................................50 2.3.2.24 Questão X..................................................................................................................51
2.3.3 Análise global dos resultados por questão..........................................................................52 2.3.4 Análise e discussão do cruzamento entre algumas questões.............................................56
2.3.4.1 Cruzamentos entre as questões A, B, C, D e F (níveis de ensino) .......................57 2.3.4.2 Questão G cruzada com outras variáveis do estudo ............................................61 2.3.4.3 Questão H cruzada com outras variáveis do estudo ............................................68 2.3.4.4 Questão I (1ª opção) cruzada com outras variáveis do estudo ............................76 2.3.4.5 Questão I (2ª parte) e Questão J cruzadas com outras variáveis do estudo ......79 2.3.4.6 Questão K cruzada com outras variáveis do estudo ............................................82 2.3.4.7 Questão L cruzada com outras variáveis do estudo .............................................88 2.3.4.8 Questão M cruzada com outras variáveis do estudo ............................................90 2.3.4.9 Questão N cruzada com outras variáveis do estudo ............................................94 2.3.4.10 Questão O cruzada com outras variáveis do estudo ............................................97 2.3.4.11 Questões P e Q cruzadas com outras variáveis do estudo ................................100 2.3.4.12 Questões R, S, T e U cruzadas com outras variáveis do estudo .......................110 2.3.4.13 Questão V cruzada com outras variáveis do estudo...........................................112 2.3.4.14 Questões W e X cruzadas com outras variáveis do estudo ...............................114 2.3.4.15 Distribuição de algumas variáveis do estudo por níveis de IDS ........................116
2.3.5 Análise e discussão de algumas questões recorrendo a análise factorial.........................119
3 CONCLUSÕES MAIS IMPORTANTES .........................................................................................125
4 REFORMULAÇÕES DO ESTUDO E PISTAS PARA FUTURO....................................................130
5 ANEXOS........................................................................................................................................132
5.1 ANEXO 1 – QUESTIONÁRIO USADO NA INQUIRIÇÃO FEITA AOS PROFESSORES DA AMOSTRA .................132 5.2 ANEXO 2 - LISTA DE CONCEITOS E NOMENCLATURAS DO INSTRUMENTO DE NOTAÇÃO.........................138 5.3 ANEXO 3 - CARTOGRAMA DE PORTUGAL CONTINENTAL COM A DISTRIBUIÇÃO DE IDS POR CONCELHO.142 5.4 ANEXO 4 - RESUMO DAS ENTREVISTAS TELEFÓNICAS A 26 PROFESSORES DE 26 ESCOLAS DO 1º CICLO
143
6 BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................144
3
1 Contextualização
Este estudo, da responsabilidade do Programa Nónio-Século XXI, com sede no Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento do Ministério da Educação, surge na sequência de anteriores levantamentos estatísticos sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas escolas e em estabelecimentos de ensino superior que formam para a docência, disponíveis em http://www.dapp.min-edu.pt/nonio/docum/document.htm.
Todos estes trabalhos visam conhecer a realidade das TIC e respectivas envolvências, para implementar estratégias e planos de acção que conduzam a uma escola cada vez mais em sintonia com as realidades tecnológicas do nosso tempo. Gostaríamos de referir, em particular, algumas publicações do DAPP sobre as TIC:
“As novas tecnologias na formação inicial de professores” (PONTE & SERRAZINA, 1998) – Neste trabalho estudou-se a implementação das TIC ao nível da formação inicial de professores nos cursos vocacionados para a via de ensino (dados relativos 1997). Nele é feito o levantamento da preparação académica que é dada aos futuros professores para o uso concreto das TIC na sua futura prática lectiva. O estudo foi dirigido aos órgãos de gestão das instituições do ensino superior.
“Alguns números sobre as TIC na educação” (NÓNIO, 1999) – Neste trabalho são disponibilizados dados estatísticos relativos a 1997 e 1998 sobre as TIC nas escolas nacionais. Em 1997 foram inquiridas escolas da rede pública de 1º, 2º e 3º ciclos e ensino secundário do Continente. O inquérito destinava-se a ser preenchido pelo órgão de gestão de cada escola. Os dados recolhidos dizem respeito a apetrechamento informático das escolas, a software existente e tipos de utilização dos equipamentos que caracterizam a exploração educativa das TIC. Em 1998 só foram inquiridas escolas de 2º e 3º ciclos e escolas secundárias.
“As TIC nas escolas: condições de equipamento e utilização” (NÓNIO, 2001) – Nesta obra publicam-se dados de 2000 por repetição do estudo anterior, mas agora cobrindo todas as escolas desde o 1º ciclo ao secundário.
“Estratégias para a acção – As TIC na educação” (NÓNIO, 2002) – Nesta publicação mais recente, estabelecem-se metas e preconizam-se estratégias a longo prazo para uma mais estruturada implementação TIC em contexto educativo.
2 Estudo realizado
Apresenta-se uma descrição exaustiva do estudo realizado, apresentado em versão resumida e também disponível em: http//www.dapp.min-edu.pt/nonio/pdf/utilizacao_tic_profs.pdf
2.1 Descrição do estudo
O presente estudo tem por base um instrumento de notação que visou conhecer a utilização das TIC, nos contextos pessoal e educativo/pedagógico, pelo universo dos professores portugueses de todos os níveis de ensino à excepção do superior, das redes pública e privada a leccionar no ano lectivo de 2001/2002.
O estudo foi feito por amostragem, uma vez que estamos perante uma população muito numerosa. Realizou-se uma observação exaustiva de uma parte do universo (a amostra), com vista a que os resultados obtidos fossem generalizáveis à totalidade da população. A unidade estatística de inquirição foi o professor.
Descrevem-se seguidamente os principais objectivos e aspectos metodológicos tidos em conta na estruturação e implementação do estudo.
2.1.1 Objectivos
Na definição dos objectivos do estudo, tivemos presente o tipo de informação de que necessitávamos e dos resultados que pretendíamos. Como em todos os processos de produção estatística fomos tentados a obter o maior número possível de dados. No entanto, é natureza da própria estatística que, quanto mais numerosos forem os objectivos, maiores serão as dificuldades para obter informação de qualidade. Acresce ainda que os objectivos devem ser bastante concretos e precisos para que a informação obtida a partir deles não seja passível de várias interpretações. Por outro lado debatíamo-nos com o problema do tempo de preenchimento do questionário, pois, caso o questionário fosse excessivamente extenso, corríamos o risco de obter poucas respostas.
Definimos então os seguintes objectivos:
- Conhecer qualitativa e quantitativa o equipamento informático que os professores dispõem a título pessoal.
5
- Conhecer, de forma quantitativa, a forma como o professor usa o computador pessoal para realizar variadas tarefas, especialmente as que se relacionam de perto com a sua actividade docente.
- Inferir o modo como é feita a formação de professores para o uso das TIC.
- Relacionar os objectivos anteriores com variáveis como: sexo, idade, situação profissional, formação inicial, níveis leccionados, área disciplinar.
- Quantificar e qualificar os professores que usam as TIC na sua prática lectiva.
- Qualificar e quantificar o uso e os formatos das TIC em contexto educativo disciplinar e/ou transdisciplinar.
- Inferir das razões que levam à eventual não utilização das TIC contexto educativo.
- Reconhecer os aspectos das TIC nas quais os professores sentem maiores necessidades de formação.
- Inferir as possibilidades de incrementar o uso das TIC em contexto educativo.
- Generalizar os resultados à totalidade do universo.
- Definir ou redefinir outros objectivos para estudos complementares a este.
2.1.2 Instrumento de notação
Definidos que foram os objectivos seguiu-se a formulação e redacção das questões a incluir no questionário (Anexo 1 – Questionário usado na inquirição feita aos professores da amostra). Este começa com um conjunto de questões de carácter geral tais como: sexo, idade, situação profissional, formação inicial, níveis leccionados e grupo disciplinar. Seguem-se as questões de carácter específico.
O questionário inclui, quanto à natureza, questões qualitativas e quantitativas. Todas são qualitativas à excepção de B, L e R que são quantitativas. No que concerne à forma todas as questões são fechadas.
6
É de extrema importância definir os conceitos subjacentes à formulação das questões pois a informação dada por estes é imprescindível para uma correcta interpretação dos resultados.
A explicitação da ideia subjacente à formulação de cada questão qualitativa (conceito) e das suas modalidades de resposta (nomenclatura) estão constituídas na lista de conceitos e nomenclaturas do questionário em 4.2.
De salientar que o questionário foi impresso em papel verde com o objectivo de ser facilmente identificável pelos professores.
Com vista a testar o questionário nos seus múltiplos aspectos, realizámos uma passagem do questionário a um grupo restrito de professores, em iguais condições às dos futuros inquiridos da amostra. Obtivemos algumas sugestões válidas, que suscitaram algumas alterações no instrumento de notação. Temos agora a consciência que alguns pormenores não detectados nesta fase poderiam ter sido burilados o que teria melhorado desde logo o instrumento de notação. Deles daremos conta em 3 (Reformulações do estudo e pistas para futuro).
2.1.3 Universo do estudo
O universo ou população alvo donde partimos e para o qual pretendemos generalizar conclusões é o conjunto de todos os professores de Portugal Continental, de todos os níveis de ensino à excepção do superior, colocados em estabelecimentos das redes pública e privada, no ano lectivo de 2001/2002.
Este universo encontra-se caracterizado na Tabela I abaixo.
7
Tipologia de escola
Nº de escolas % Nº de docentes % Nº de alunos
%
JI 5683 34.52 11920 7.02 192532 11.20 EB1 8343 50.68 31963 18.83 417790 24.30 EB1,2 7 0.04 259 0.15 2037 0.12 EB1/JI 32 0.19 440 0.26 6436 0.37 EB2 30 0.18 1310 0.77 9920 0.58 EB2,3 596 3.62 45108 26.57 383929 22.33 EB2,3/ES 82 0.50 6396 3.77 51486 2.99 EB3 4 0.02 160 0.09 1426 0.08 EBI 48 0.29 2506 1.48 20683 1.20 EBI/JI 20 0.12 1125 0.66 8950 0.52 EBM 365 2.22 800 0.47 5927 0.34 EP 203 1.23 6486 3.82 29435 1.71 ES 66 0.40 8171 4.81 70353 4.09 ES/EB3 324 1.97 38434 22.64 334904 19.48 ESA 3 0.02 412 0.24 2157 0.13 OUTRO 357 3.99 14267 8.40 181362 10.55 Total 16463 100 169757 100 1719327 100
Tabela I– Números de: estabelecimentos de ensino por tipologia de escola, professores e alunos em 2000/2001 (dados do
DAPP). As referências da coluna da esquerda usam as seguintes notações: A – Artística; E – Escola; B – Básica; JI – Jardim-de-infância; S – Secundária; I – Integrada; M – Mediatizada; P – Profissional; os números 1, 2 e 3 dizem respeito a 1º, 2º e 3º ciclo, do ensino básico respectivamente.
2.1.4 Amostra
Estabelecemos a nossa amostra de inquirição (subconjunto da população que vai ser observado) a partir do universo de todos os professores dos diferentes graus de ensino, de estabelecimentos de ensino das redes pública e privada de Portugal Continental (Tabela I).
Ao definirmos a amostra respondemos a três aspectos:
• Número de unidades estatísticas a pertencer à amostra.
• Forma de as escolher de entre todos os elementos do universo.
• Grau de precisão na extrapolação dos resultados da amostra para o universo.
A dimensão da amostra e a precisão dos resultados são interdependentes pelo que se designa por taxa de amostragem (f) a fracção do universo observada, tal que:
f = n/N
com N = dimensão do universo e n = dimensão da amostra. Daqui se infere que quanto maior for a taxa
8
de amostragem maior será a precisão dos resultados.
A taxa de amostragem que fixámos foi de 15%, o mesmo é dizer que em cada 100 professores do universo pretendíamos observar 15. Aplicando a fórmula chegámos à dimensão da amostra:
Com N = 169757 (ver Tabela I acima)
0,15 = n/169757
donde n = 25464
A partir da taxa de amostragem obtivemos um número total de professores a inquirir cujas características temos que definir a partir do universo de professores fraccionado de acordo com as seguintes características:
• Tipologia de escola.
• Peso dos professores/tipologia de escola de acordo com o Índice de Desenvolvimento Social (IDS) concelhio. Este índice de desenvolvimento é composto pelos índices: esperança de vida à nascença, nível educacional e conforto e saneamento que apresenta quatro graus desde um nível de baixo desenvolvimento e fracas condições de vida até a um nível de vida com qualidade em todas as vertentes de definição do próprio índice.
Pelo facto de a escola onde o professor está colocado se situar em determinada zona geográfica, definida por concelhos, isso permite associá-la a um dos quatro níveis de IDS, estabelecido para esse concelho, como consta do cartograma 1 (Anexo 3 - Cartograma de Portugal Continental com a distribuição de IDS por concelho). De salientar que o IDS se refere à escola e não ao professor.
O fraccionamento da amostra de acordo com estas duas variáveis, tipologia de escola e IDS, visou torná-la representativa do país.
Na Tabela II apresenta-se o universo dos docentes por tipologia de escola e por IDS.
9
Tipologia
Nº de escolas/
tipologia do universo
Nº de docentes/ tipologia do universo
IDS1 % no universo
IDS2 % no universo
IDS3 % no universo
IDS4 % no universo
JI 5683 11920 477 4 2622 22 5126 43 3814 32 EB1 8343 31963 1598 5 7671 24 13424 42 9589 30 EB1,2 7 259 0 0 80 31 114 44 65 25 EB1/JI 32 440 0 0 0 0 334 76 106 24 EB2 30 1310 92 7 314 24 590 45 328 25 EB2,3 596 45108 1353 3 7668 17 19396 43 17141 38 EB2,3/ES 82 6396 1023 16 2686 42 1727 27 895 14 EB3 4 160 0 0 0 0 62 39 98 61 EBI 48 2506 200 8 551 22 1253 50 476 19 EBI/JI 20 1125 34 3 281 25 191 17 630 56 EBM 365 800 112 14 352 44 328 41 16 2 EP 203 6486 389 6 1686 26 2140 33 2335 36 ES 66 8171 163 2 1307 16 2370 29 4331 53 ES/EB3 324 38434 769 2 6149 16 14989 39 16527 43 ESA 3 412 0 0 0 0 0 0 412 100 OUTRO 357 14267 285 2 1712 12 4137 29 8132 57 Total 16463 169757 6496 4 33083 19 66183 39 64894 38
Tabela II – Desenho do universo professores/tipologia de escola/IDS (dados do DAPP relativos a 2001-2002).
O método utilizado para seleccionar a amostra foi o método probabilístico ou aleatório em várias etapas uma vez que o nosso universo ou população está repartido em sub populações. Dessas sub populações queremos observar algumas exaustivamente (amostragem por conglomerados).
Como a repartição das sub populações do universo foi feita também de acordo com um critério com tradução geográfica (IDS) a nossa amostra por conglomerados trata-se de uma amostragem areolar.
Obtivemos o desenho final da amostra: 2499 escolas a inquirir, distribuídas pelos diferentes níveis de IDS, para o total de professores calculado a partir da taxa de amostragem. O desenho final da amostra consta da Tabela III.
10
Tipologia Nº de escolas da amostra Nº de docentes a inquirir IDS1
% IDS2
% IDS3
% IDS4
%
JI 863 1788 73 4 385 22 761 43 569 32 EB1 1251 4794 226 5 1127 24 2016 42 1426 30 EB1,2 4 39 0 0 12 31 17 44 10 25 EB1/JI 5 66 0 0 0 0 50 76 16 24 EB2 5 197 13 7 47 24 88 45 48 25 EB2,3 92 6766 180 3 1143 17 2883 43 2559 38 EB2,3/ES 13 959 153 16 404 42 263 27 139 14 EB3 2 24 0 0 0 0 9 39 15 61 EBI 7 376 30 8 84 22 190 50 72 19 EBI/JI 5 169 5 3 42 25 28 17 94 56 EBM 53 120 16 14 53 44 49 41 2 2 EP 35 973 55 6 251 26 317 33 351 36 ES 13 1226 18 2 196 16 361 29 650 53 ES/EB3 52 5765 113 2 908 16 2238 39 2507 43 ESA 1 62 0 0 0 0 0 0 62 100 OUTRO 98 2140 37 2 258 12 628 29 1217 57 Total 2499 25464** 919 4 4910 19 9898 39 9737 38
Tabela III – Amostra final: número de professores a inquirir por tipologia de escola / IDS.
** Este número foi corrigido para 26707 professores
Partimos então de um número de 26707 professores distribuídos por 2499 escolas das dezasseis diferentes tipologias distribuídas ponderadamente pelos quatro índices de IDS.
O período de referência (tempo a que os dados se reportam) do presente estudo diz respeito ao ano lectivo de 2001/2002. Excepção é a questão R do instrumento de notação, que tem como período de referência o ano lectivo anterior (2000/2001).
2.1.5 Processo de recolha da informação
Relativamente à metodologia adoptada para fazer chegar os questionários aos professores, procedeu-se ao envio pelo correio de um pacote postal dirigido ao órgão de gestão de cada uma das escolas ou sedes de agrupamento de escolas da amostra. Cada envelope postal continha: questionários numerados em número suficiente para os docentes da(s) escola(s) a quem se dirigia, uma carta de apresentação onde constavam os objectivos e os fundamentos do questionário bem como o prazo limite de reenvio dos mesmos depois de preenchidos pelos professores da escola e/ou escola sede, e um envelope RSF endereçado para posterior devolução dos questionários preenchidos.
A numeração dos questionários por escola permitiu controlar de forma rápida, aquando da recepção dos mesmos, a escola da procedência.
11
2.1.6 Período de recolha da informação
A recolha de informação decorreu formalmente no período compreendido entre o dia 6 de
Novembro de 2001 (data de expedição dos questionários) e o dia 15 de Março de 2002. Inicialmente foi definido o limite de 30 de Dezembro de 2001. Findo este tempo e após
verificação das escolas que não tinham procedido ao envio dos questionários, fez-se para estas novo contacto através de carta (de 13 de Fevereiro de 2002), onde se solicitava uma resposta e se alargava o prazo de reenvio para 15 de Março de 2002. No entanto, recebemos questionários até 14 de Abril.
2.2 Registo de dados e tratamento da informação
Após as operações de campo e recepção pelo correio dos questionários previamente preenchidos, procedemos à sua verificação, validação e registo da informação neles constante. Foram previamente examinados de forma manual de modo a excluir os que não vinham preenchidos e que as escolas remeteram.
Inserimos dados de 19337 questionários válidos provenientes de 1855 das 2499 escolas da amostra.
Os dados foram lançados no computador em folha de cálculo Excel. Depois de todas as respostas lançadas passámos à detecção, questão por questão, de respostas anómalas (lapsos na introdução dos dados ou erros do próprio inquirido) e/ou à substituição de ausência de resposta (procedimentos notados como A, em baixo, página 12). Numa segunda fase e depois de uma análise preliminar dos resultados fizemos uma recategorização/divisão/agrupamento de algumas questões do questionário de forma a permitir uma mais correcta interpretação dos resultados (procedimentos notados como B na página 13).
Procedemos nas seguintes situações a saber:
A 1 – Nas questões A, B, C, D e E, e para a ausência de resposta foi aplicada uma macro que aleatorizou esses “zero” de acordo com a distribuição dos restantes resultados.
12
A 2 – Na questão F a substituição da ausência de resposta pelo código do nível de ensino de resposta foi feita “manualmente” para os questionários de professores do pré-escolar (42) e primeiro ciclo (43), quando o código de questionário correspondia a essas tipologias de escola. Nas escolas de nível acima do primeiro ciclo, foi feita aleatorização da ausência de resposta, como explicado em 1 acima.
A 3 – Para as questões de G a U e para a questão W, a ausência de resposta foi igualmente convertida em 1.
A 4 – Na questão X, convertemos a ausência de resposta na opção 6, “outro”.
B 1 – Recategorizámos as hipóteses de resposta à questão E, criando dois novos labels, 7 e 8, intitulados “3º ciclo + Sec” e “Níveis mistos”, respectivamente. Os níveis mistos incluem respostas muito variadas de professores que leccionam por exemplo: 2º, 3ºC/S ou 1º, 2º e 3ºC/S, ou 1º e 2º. Uma vez que obtivemos oito categorias de respostas e esse facto iria dispersar os resultados optámos por não usar a questão E quando pretendemos obter resultados por níveis de ensino.
B 2 – Como a questão F contempla códigos de grupos disciplinares (num total de 44) podemos com facilidade obter o nível de ensino leccionado pelo professor. Deste modo a partir da questão F constituímos quatro hipóteses de apresentação de resultados, no sentido de viabilizar e facilitar o tratamento gráfico e a leitura dos resultados. Descrevemos seguidamente os procedimentos que tivemos em conta para criar as “novas” questões F a partir dos códigos e das designações dos grupos disciplinares.
B 2 a) Uma primeira hipótese de resultados e a mais frequentemente utilizada na nossa análise foi a criação de quatro níveis de ensino. Obtida por aglutinação de todos os grupos disciplinares do 2º Ciclo, de todos os grupos do 3º Ciclo + Secundário, em associação com o Pré-escolar e o 1º Ciclo, com a seguinte nomenclatura (Tabela IV).
Grupos disciplinares Conversões Níveis de ensino
42 1 Pré-escolar 43 2 1º Ciclo 1.2.3.4.5.6.7.8.9.10 3 2º Ciclo 11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.23.24.25.26.27.28.29.30.31.32.33.34.35.36.37.38.39.40.41.44
4 3º Ciclo/Secundário
Tabela IV – Questão F modificada: reagrupamento de grupos disciplinares em quatro níveis de ensino
B 2 b) Uma segunda possibilidade de resultados foi constituída por parte da amostra, associando só os grupos do 2º Ciclo em áreas disciplinares, por nós definidas como consta da Tabela V.
13
Grupos disciplinares do 2º Ciclo
Conversões Áreas disciplinares do 2º Ciclo
1,2,3 1 1- Línguas e humanidades 4 2 2- Ciências 5,7,8 3 3- Ed. Visual e Ed. Tecnológica 6,9,10 4 4- Outros
Tabela V – Questão F modificada: reagrupamento de grupos disciplinares em áreas disciplinares do 2º ciclo.
B 2 c) Uma terceira alternativa de resultados associa os grupos disciplinares do 3º Ciclo e Secundário, em áreas disciplinares, por nós definidas como consta na Tabela VI.
Grupos disciplinares do 3º Ciclo/Secundário Conversões Áreas disciplinares do
3ºC/S 20.21.22.41 1 1-Línguas 4.11.15.16.25.26 2 2- Ciências 23.24 3 3- Humanidades 17 4 4- Artes 18.19 5 5-Economia 12.13.14.27.28.29.30.31.32.33.34.35.36.37.40. 44 6 6- Tecnológicas 39 7 7-Informática 38 8 8– Educação Física
Tabela VI – Questão F modificada: reagrupamento de grupos disciplinares em áreas disciplinares do 3º ciclo + Sec.
B 2 d) Por último, a associação conjunta dos grupos disciplinares dos 2º e 3º Ciclo + Secundário em áreas disciplinares, juntamente com o resto da amostra (pré-escolar e 1º ciclo) como consta na Tabela VII.
Grupos disciplinares dos 2º, 3º Ciclo/Secundário
pré-escolar e 1º Ciclo Conversões Áreas disciplinares do 2º,
3º C/S , pré-escolar e 1º C 1,2,3,20.21.22.41 1 1- Línguas e 411.15.16.25.26 2 2- Ciências 23.24 3 3- Humanidades 5.17 4 4- Artes 18.19 5 5- Economia 7.8.12.13.14.27.28.29.30.31.32.33.34.35.36.37.44 6 6- Tecnológicas 39 7 7- Informática 9.38 8 8 - Educação Física 6.10.40. 9 9 - Outros 42 10 10- Pré-escolar 43 11 11- 1ºciclo Tabela VII – Questão F modificada: reagrupamento de grupos disciplinares em áreas disciplinares conjuntas do 2º, 3ºC/S, pré-escolar e 1º ciclo.
B 3 – Por uma questão de facilidade de tratamento, dividimos as questões I e J em duas partes: Questão I, primeira parte “Realizou acções de formação em informática?”; questão I, segunda parte “balanço das acções realizadas”, questão J, segunda parte “âmbito das acções que realizou”. A primeira parte da questão J “Realizou acções de formação em informática?” é igual à primeira parte da questão I, 14
e serviu para aferir a veracidade das respostas. Como do seu tratamento gráfico resultavam dados iguais a I, este foi omitido.
B 4 – Procedemos em seguida à avaliação de coerência das respostas dadas às questões R; S, T e U em consonância com as respostas dadas às questão P e Q1. Como consta da lista de conceitos e nomenclaturas (4.2) a resposta às questões R, S, T e U nas suas diferentes modalidades que não a modalidade 1 só tinha sentido se o professor assinalou como resposta à questão P e/ou Q a opção 1=sim. Verificámos dois tipos de situações anómalas e susceptíveis de por em causa a validade das respostas a estas questões:
B4 a) Resposta negativa a ambas as questões P e Q (2 = Não) com respostas a R, S, T e U diferentes de 1. Deste modo, e para estas situações de resposta procedemos a uma triagem dos professores que assim tinham respondido. A situação revelou-se pertencer sobretudo a níveis de 1º ciclo do ensino básico. Verificámos de seguida e aleatoriamente para alguns destes casos se tinha havido erro na transcrição da resposta do questionário para a aplicação informática. Depois disto e sabendo que em “quase” em todas as escolas do 1º ciclo há pelo menos um computador, regra geral instalado na sala de aula, procedemos a 26 entrevistas telefónicas a professores deste nível de ensino de 26 escolas diferentes (ver 4.4) por forma a despistar as respostas dadas. Foi fácil fazer este contacto pois mesmo no caso de escolas do 1º C do EB com mais do que um professor, os outros professores conhecem o uso que cada um dos colegas dá ao computador.
Destas entrevistas percebemos dever mudar o sentido de resposta a P e Q para 1 = sim nas situações acima descritas, o que aconteceu em 432 questionários pertencentes a professores do 1º ciclo. Percebemos também que a formulação das questões P e Q, respectivamente: “âmbito da(s) disciplina(s) que lecciona” e “fora do âmbito da disciplina que lecciona”, tinha, para estes professores, um texto pouco claro pelo que deveria ser reformulada, ver 3 (Reformulações do estudo e pistas para futuro).
B4 b) Resposta negativa a ambas as questões P e Q (2: Não) com respostas a R e/ou a S e/ou a T e/ou a U diferente(s) de 1. Esta situação ocorreu particularmente em professores pertencentes aos
1 Relembremos o texto das questões P, Q, R ,S, T e U. P - Utiliza o computador em interacção directa com os alunos, no decorrer das suas aulas e no âmbito da(s) disciplina(s) que lecciona? 1= Sim 2 = Não Q - Utiliza o computador em interacção directa com os alunos, fora do âmbito da disciplina que lecciona (clubes, projectos, aulas de apoio, etc.)? 1= Sim 2 = Não R - No ano lectivo passado, quantas vezes usou o computador com os seus alunos? Modalidade 1 de resposta = zero S - Indique que tipo(s) de aplicação(ões) informática(s) usa em interacção directa com os seus alunos? Modalidade 1 de resposta = Nenhuma T - Indique o(s) tipo(s) de actividade que realiza com os seus alunos quando estes utilizam as aplicações informáticas que referiu em S? Modalidade 1 de resposta = Nenhuma U - Indique o(s) contexto(s) de utilização com os seus alunos das aplicações informáticas que citou em S. Modalidade 1 de resposta = Nenhum
15
2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário. Aqui a inquirição telefónica revelou-se inviável, por razões que se prendem com o anonimato do questionário e com o número de professores por grupo disciplinar.
Por outro lado considerámos que um professor, dos 2º e 3º ciclo e secundário, que utiliza o computador em interacção directa com os seus alunos na aula da disciplina ou num clube por exemplo, entenderia claramente o texto de P e Q e não responderia “não” querendo responder “sim”.
Também constatámos (por conversas informais que mantivemos com professores e também pelas entrevistas ao 1º ciclo), que os professores dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário que responderam a P e Q “não “ e ao contrário do lógico assinalaram algumas respostas a R, S, T e/ou U diferentes de 1, tê-lo-iam feito pensando na utilização pelos seus alunos de algumas aplicações informáticas. Referimos um exemplo que ilustra o que acabámos de dizer: um professor solicita ao aluno um trabalho com recurso à Internet para o clube de História a ser feito em casa. Na realidade, há utilização de pelo menos duas aplicações TIC (processador de texto, Internet), há actividades realizadas, consulta/pesquisa e produção e edição de informação, há contexto de utilização (clube de História), mas não há interacção directa do professor na sala de aula com o aluno quando este recorre às TIC.
Nesta circunstância mantivemos o sentido de P e Q para os referidos casos.
B 5 – Dividimos a questão V em duas partes, agrupando respectivamente em cada uma delas as afirmações que denotam atitudes positivas ou negativas face às TIC. As afirmações ficaram agrupadas do seguinte modo:
As atitudes positivas - afirmações nos: 1, 3, 4, 6, 7, 8, 11, 13 e 15 As atitudes negativas - afirmações nos: 2, 5, 9, 10, 12, 14, 16, 17 e 18
B 6 – A metodologia e a nomenclatura usadas neste tipo de tratamento estatístico, não descritivo, permite considerar as questões do instrumento de notação que apresentam possibilidade de resposta múltipla como se de questões independentes se tratassem. Assim, com o auxílio de macros procedemos à “divisão” das questões G, H, I, J, K, M, N, O, S, T, U, W e X,”, “transformando” cada alternativa de resposta numa questão independente, de escolha sim/não. Para explicitar o que foi feito tome-se como exemplo a questão K do questionário:
K – “Como definiria a sua relação com o computador?”
(K1) Não trabalho com computador.
16
(K2) Raramente uso o computador.
(K3) Uso o computador apenas para processar texto.
(K4) Uso bastante o computador para realizar múltiplas tarefas.
(K5) Outra situação.
A questão apresenta cinco hipóteses de resposta. Classificámos estas hipóteses em K1, K2, K3, K4 e K5 respectivamente para a primeira, segunda, terceira, quarta e quinta opções da questão. A questão K fica assim convertida em cinco questões (variáveis) com duas possibilidades de resposta cada uma: sim ou não. O sim significa que essa opção foi assinalada pelo inquirido e o não significa que deixou essa hipótese em branco aquando do preenchimento do questionário.
Assim um inquirido que tenha assinalado com uma (X) só a opção K1 “Não trabalho com computador” está a dizer sim, a “não trabalho com o computador” e não às restantes opções, é-lhe registado na folha de cálculo “value 2 = sim” para K1 e “value 1 = não” para as restantes quatro opções de resposta a K. Do mesmo modo quando o inquirido responde só a K4, está a dizer sim “Uso bastante o computador para realizar múltiplas tarefas” e diz não às outras opções o que no caso de K1, por exemplo, significa a negação da negação (Não, “Não trabalho com computador”), isto é, a afirmação de que “trabalho com computador”.
Após todos os procedimentos atrás citados (A e B), exportámos os dados lançados em Excel, para a aplicação informática Statistical Package for Social Sciences (SPSS). Com ela procedemos à análise estatística.
17
2.3 Resultados
2.3.1 Resultados globais
Como referimos atrás, enviámos 26707 questionários, distribuídos por 2499 escolas de todos os graus de ensino à excepção do ensino superior. Recebemos 19337 questionários 72,4% da amostra provenientes de 1855 escolas 74,2% da amostra de escolas. A distribuição destes resultados por tipologia de escola/IDS, e por número de escola/IDS, está representada na Tabela VIII e Tabela IX.
Tipologia Nº de docentes inquiridos
IDS1 nº de respostas
% IDS2 nº de respostas
% IDS3 nº de respostas
% IDS4 nº de respostas
%
JI 1788 73 47 64 385 271 70 761 567 75 569 294 52 EB1 4794 226 159 70 1127 838 74 2016 1598 79 1426 1024 72 EB1,2 39 0 0 - 12 15 125 17 9 53 10 27 270 EB1/JI 66 0 0 - 0 0 - 50 49 98 16 11 69 EB2 197 13 0 0 47 32 68 88 120 136 48 28 58 EB2,3 6766 180 179 99 1143 977 85 2883 2064 72 2559 1738 68 EB2,3/ES 959 153 124 81 404 263 65 263 215 82 139 111 80 EB3 24 0 0 - 0 0 - 9 74 822 15 22 147 EBI 376 30 57 190 84 92 110 190 82 43 72 46 64 EBI/JI 169 5 31 620 42 50 119 28 57 204 94 95 101 EBM 120 16 10 63 53 44 83 49 27 55 2 2 100 EP 973 55 21 38 251 158 63 317 267 84 351 351 100 ES 1226 18 47 261 196 217 111 361 318 88 650 613 94 ES/EB3 5765 113 46 41 908 821 90 2238 1963 88 2507 1827 73 ESA 62 0 0 - 0 0 - 0 0 - 62 52 84 OUTRO 2140 37 26 70 258 185 72 628 370 59 1217 606 50 Total 25464* 919 747 81 4910 3963 81 9898 7780 79 9737 6847 70 Tabela VIII – Resultados de professores por tipologia de escola e por IDS. *Este número na amostra final subiu para 26707, como refere a Tabela III.
Na Tabela VIII a percentagem de questionários respondidos é nalgumas escolas superior a 100% pois entre outros motivos, algumas escolas produziram fotocópias do questionário, por ter aumentado o número de professores relativamente à base de dados.
A Tabela IX apresenta o número de escolas da amostra distribuídas por IDS, a quem foram enviados questionários, o número de escolas, igualmente distribuídas por IDS, que responderam enviando questionários preenchidos e a razão entre estes dois valores.
18
IDS Nº de escolas amostra enviado
(E)
Nº de escolas recebido (R)
Razão entre R/E %
1 196 143 73,0 2 772 560 72,5 3 1032 787 76,3 4 499 365 73,1
Total 2499 1855 74,2
Tabela IX – Resultados por número de escolas e por IDS.
É curioso notar que a proporção entre escolas enviadas e recebidas é aproximadamente igual para os quatro índices de IDS, o que torna os resultados por número de escola/IDS do ponto de vista de ponderação muito interessantes. Saliente-se que o IDS diz respeito à região geográfica onde a escola está implantada; diz, portanto, respeito aos alunos e não necessariamente ao professor, que, como sabemos, muda frequentemente de escola e só algumas vezes pertence ao mesmo IDS da escola onde lecciona. Assim o IDS constitui uma variável que serve essencialmente para garantir que, ao nível do universo das escolas, há representatividade na amostra, de acordo com os seus diferentes índices.
O IDS não é então uma variável directamente relacionada com os professores, mas sim ligada à escola. Na maior parte das escolas ele caracteriza igualmente o meio de proveniência dos alunos também ao meio de proveniência dos alunos.
O Gráfico 1 e o Gráfico 2 abaixo expressam a distribuição dos níveis leccionados pelos professores da amostra (indirectamente das escolas), pelos índices de IDS (Gráfico 1). O Gráfico 2 revela a distribuição dos índices de IDS dos “professores” da amostra (na realidade da escola) pelos níveis leccionados.
IDS do concelho da escola
4321
%
100
80
60
40
20
0
Níveis leccionados
3º C/S
2º C
1º C
Pré-esc.
31222418
27
242328
22
262729
20
282624
Gráfico 1 - Distribuição dos níveis leccionados pelos professores da amostra (escolas), pelos índices de IDS.
19
- Nota-se a homogeneidade na distribuição dos níveis leccionados pelos quatro índices de IDS com a excepção do 3º C/S que se encontra mais representado no índice 4 de IDS, que corresponde em linguagem comum a regiões do tipo urbano.
3º ciclo+Sec2º ciclo1º cicloPré-escolar
%100
80
60
40
20
0
IDS
4
3
2
1
29241918
2424
2629
2523
2626
21
302926
Gráfico 2 - Distribuição dos índices de IDS dos “professores” da amostra (da escola) pelos níveis leccionados.
- Quando distribuímos os quatro índices de IDS pelos níveis leccionados notamos também que a relação de paralelismo é grande com, excepção do IDS 3 que representa a maior fatia no pré-escolar, seguida do 1º ciclo e do 2º ciclo, por sua vez o índice 4 de IDS é a maior fatia do 3º C/S .
20
2.3.2 Resultados por questão
Segue-se uma apresentação gráfica e numérica das respostas dos inquiridos às diferentes questões do instrumento de notação. Em alguns casos o somatório das barras dos gráficos pode ultrapassar os 100%. Tal deve-se ao facto de, nalgumas questões, os inquiridos poderem escolher simultaneamente mais do que uma opção de resposta.
2.3.2.1 Questão A
Questão A – Sexo
Sexo Frequência % Masculino 4578 23,7 Feminino 14759 76,3
Total 19337 100,0
Sexo
FemininoMasculino
%
100
80
60
40
20
0
76
24
Gráfico 3 – Distribuição dos professores da amostra por género.
21
2.3.2.2 Questão B
Questão B – Idade
Idade Frequência % 18-25 1491 7,7 26-35 6082 31,5 36-45 6570 34,0 46-55 4418 22,8 + de 56 776 4,0
Total 19337 100,0
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25
%
100
80
60
40
20
0
23
3431
8
Gráfico 4 – Distribuição dos professores da amostra por idade.
22
2.3.2.3 Questão C
Questão C – “Situação profissional:
Situação profissional Frequência % Profissionalizado 17196 88,9 Não profissionalizado 1263 6,5 Em profissionalização 878 4,5
Total 19337 100,0
Situação Profissional
Em estágioN. profissionalizado
Profissionalizado
%
100
80
60
40
20
0 7
89
Gráfico 5 – Distribuição dos professores da amostra por situação profissional.
23
2.3.2.4 Questão D
Questão D – A sua formação inicial foi feita:
Formação inicial Frequência % Ensino Superior Universitário 11250 58,2
Instituto Politécnico (ESE) 3852 19,9 Outra situação 4235 21,9
Total 19337 100,0
Formação inicial
Outra situaçãoI.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
%
100
80
60
40
20
0
2220
58
Gráfico 6 – Distribuição dos professores da amostra por formação inicial.
24
2.3.2.5 Questão E
Questão E – No presente ano lectivo lecciona níveis de: Níveis leccionados 2001/02 Frequência %
Sem componente lectiva 603 3.1 Pré-escolar 1259 6.5 1º Ciclo 3913 20.2 2º Ciclo 2559 13.2 3º Ciclo 3491 18.1 Secundário 4676 24.2 3ºCiclo/Sec 1866 9.6 Níveis mistos 970 5.0
Total 19337 100,0
Níveis leccionados em 2001/2002
Níveis mistos3º ciclo + Sec
Sec.3º ciclo
2º ciclo1º ciclo
Pré-escolarS.C. lectiva
%
100
80
60
40
20
0 510
2418
13
20
7
Gráfico 7 – Distribuição dos professores da amostra por níveis leccionados em 2001/2002.
25
2.3.2.6 Questão F
Como referimos anteriormente (ver B 2) e por ser inviável do ponto de vista gráfico, numa amostra tão grande, cruzar 44 grupos disciplinares com outras questões, constituímos quatro hipóteses de apresentação de resultados a partir da questão F: F(1); F(2); F(3) e F(4). Os resultados assim descritos apresentam-se de seguida, começando no entanto pela tabela de frequência e percentagens dos diferentes grupos disciplinares dos professores da amostra.
Grupos disciplinares Frequência % Português e Estudos Sociais 472 2,4 Português e Francês 307 1,6 Português, Inglês e Alemão 443 2,3 Matemática e Ciências da Natureza 795 4,1 Educação Visual 465 2,4 Educação Musical 211 1,1 Trabalhos Manuais masculinos 153 ,8 Trabalhos Manuais femininos 151 ,8 Educação Física 292 1,5 Educação Moral e Religiosa 201 1,0 Matemática 1244 6,4 Mecanotecnia 70 ,4 Electrotecnia 97 ,5 Construção Civil 48 ,2 Física-Química 719 3,7 Química-Física 122 ,6 Artes Visuais 386 2,0 Contabilidade e Administração 268 1,4 Economia 219 1,1 Português, Latim e Grego 829 4,3 Francês e Português 1054 5,5 Inglês e Alemão 965 5,0 História 666 3,4 Filosofia 394 2,0 Geografia 549 2,8 Biologia e Geologia 798 4,1 Mecanotecnia 63 ,3 Electrotecnia 138 ,7 Secretariado 143 ,7 Artes dos Tecidos 83 ,4 Construção Civil e Madeiras 49 ,3 Artes Gráficas 14 ,1 Equipamento 6 ,0 Têxtil 15 ,1 Horto-floricultura e criação de animais 17 ,1 Produção Vegetal 21 ,1 Indústrias Alimentares e Zootecnia 24 ,1 Educação Física 709 3,7 Informática 373 1,9 Música 29 ,1 Espanhol 9 ,0 Pré-escolar 1331 6,9 1º ciclo 4213 21,8 Outro grupo (Escolas Profissionais) 182 ,9
Total 19337 100,0
26
2.3.2.6.A Questão F (modificada) - Grupo disciplinar – F(1) - 4 níveis de ensino
Com os grupos disciplinares da questão F fez-se um primeiro arranjo por níveis de ensino juntando todos os professores dos grupos disciplinares do 2º ciclo, todos os dos grupos do 3º ciclo e secundário, o pré-escolar e o 1º ciclo. A amostra ficou estratificada em 4 níveis de ensino (ver B 2 a).
4 níveis de ensino
Frequência % Pré-escolar 1331 6,9 1º ciclo 4213 21,8 2º ciclo 3490 18,0 3º ciclo+Sec 10303 53,3
Total 19337 100,0
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
53
1822
7
Gráfico 8 – Distribuição dos professores da amostra por níveis leccionados.
27
2.3.2.6.B Questão F (modificada) – F(2) - Áreas disciplinares do 2º ciclo do Ensino Básico
Um segundo arranjo dos grupos disciplinares da questão F surge quando associamos só os grupos disciplinares do 2º ciclo associados por áreas disciplinares definidas para ciclo do ensino básico (ver B 2 b).
Grupos disciplinares do 2º ciclo associados em áreas disciplinares Frequência %
Resto da amostra (0) 15847 82,0 Línguas e Humanidades (1P,2P,3P) 1222 6,3 Ciências (4P) 795 4,1 Ed. Visual e Tecnológica (5P,TMf,TMm) 769 4,0 Outros (EM,EF,EMRC) 704 3,6
Total 19337 100,0
Áreas disciplinares do 2º ciclo do Ensino Básico
OutrosE V e ET
CiênciasLínguas/Humanidades
%
100
80
60
40
20
0 6
Gráfico 9 – Distribuição dos professores da amostra que leccionam 2º ciclo por áreas disciplinares deste
nível de ensino.
28
2.3.2.6.C Questão F (modificada) – F(3) - Áreas disciplinares do 3º C/S
Um terceiro arranjo dos grupos disciplinares da questão F agrupa os grupos disciplinares do 3º ciclo e ensino secundário associados por áreas disciplinares definidas para ciclo do ensino básico (ver B 2 c)
Grupos disciplinares do 3º ciclo + secundário associados em áreas disciplinares
Frequência % Resto da amostra (0) 8239 42,6 Línguas (8A,8B,9S,Espanhol) 2857 14,8 Ciências (1S,4A,4B,11A,11B) 4227 21,9 Humanidades (10A,10B) 1060 5,5 Artes Visuais (5S) 386 2,0 Economia (6S,7S) 487 2,5 Tecnológicas (2A,2B, 3S,12A,12B,12C,12D,12E,12F,A,B,40,44) 999 5,2 Informática (39) 373 1,9 Ed. Física (38) 709 3,7
Total 19337 100,0
Áreas disciplinares do 3º ciclo do EB e ES
Ed. FísicaInformática
TecnológicasEconomia
Artes VisuaisHumanidades
CiênciasLínguas
%
100
80
60
40
20
0 55
22
15
Gráfico 10 - Distribuição dos professores da amostra que leccionam 3º ciclo e secundário por áreas disciplinares deste nível de ensino.
29
2.3.2.6.D Questão F (modificada) – F(4) - Áreas disciplinares dos 2º e 3º C /S, 1º C e Pré-escolar
Um quarto arranjo dos grupos disciplinares de F surge quando se juntam todos os grupos disciplinares do 2º, 3º ciclo e ensino secundário e se associam em áreas disciplinares; associam-se ainda o 1º ciclo e o pré-escolar (ver B 2 d).
Grupos disciplinares do 2º, 3º ciclos e sec. associados em áreas disciplinares, pré-escolar e 1º ciclo Frequência %
Línguas (1P,2P,3P,8A,8B,9S,41l) 4079 21,1 Ciências (4P, 1S,4A,4B,11A,11B) 4227 21,9 Humanidades (10A,10B) 1060 5,5 Artes Visuais (5P, 5S) 851 4,4 Economia (6S,7S) 487 2,5 Tecnológicas(TMf,TMm,2A,2B,3S,12A,12B,12C,12D,12E,12F,A,B,44) 1274 6,6 Informática (39) 373 1,9 Ed. Física (9,38) 1001 5,2 Outros (6,10,40) 441 2,3 Pré-escolar 1331 6,9 1º Ciclo 4213 21,8
Total 19337 100,0
Áreas disciplinares do 2º e 3º C + Sec. associadas, Pré-escolar e 1º C
1º ciclo
Pré-escolar
Outros
Ed. Física
Informática
Tecnológicas
Economia
Artes Visuais
Humanidades
Ciências
Línguas
%
100
80
60
40
20
0
22
775
2221
Gráfico 11 – Distribuição dos professores da amostra por áreas disciplinares, 1º ciclo e pré-escolar.
30
2.3.2.7 Questão G
Questão G - Características do seu equipamento informático pessoal Tem
computador Impressora Equipamento de
ligação à Internet Scanner
Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Não 2323 12,0 3332 17,2 8279 42,8 10960 56,7 Sim 17014 88,0 16005 82,8 11058 57,2 8377 43,3 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Gravador
de CD's
% Frequência % Não Sim
85,6 14074 72,8
14,4 5263 27,2 Total 100,0 19337 100,0
Características do seu equipamento informático pessoal
Gravador CD´sDVD
ScannerEquip.lig.Net
ImpressoraComputador
Não tem comp.
%
100
80
60
40
20
0
27
14
43
57
8388
12
Gráfico 12 – Equipamento informático dos professores da amostra.
31
2.3.2.8 Questão H
Questão H - Como se fez a sua iniciação no mundo da informática Ainda não se fez Auto-formação Apoio de familiar/amigo(a) Frequência % Frequência % Frequência % Não 1482 7,7 9821 50,8 11916 61,6 Sim 17855 92,3 9516 49,2 7421 38,4 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Durante o curso
superior Formação superior em
informática ou afim Acções de formação
ligadas ao ME
Frequência % Frequência % Frequência % Não 15158 78,4 18868 97,6 13075 67,6 Sim 4179 21,6 469 2,4 6262 32,4 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Outras acções de formação não ligadas ao ME De outra forma Frequência % Frequência % Não 15824 81,8 18562 96,0 Sim 3513 18,2 775 4,0 Total 19337 100,0 19337 100,0
Como se fez a sua iniciação ao mundo da informática
De outra forma
Outras acções
Acções form. do ME
Form. supe.inform.
No curso superior
Apoio família/amigo
Auto-formação
Ainda não se fez
%
100
80
60
40
20
0
18
32
22
38
49
8
Gráfico 13 – Distribuição da forma como os professores da amostra fizeram a sua iniciação às TIC.
32
2.3.2.9 Questão I
Questão I - Se realizou acção(ões) de formação em informática que balanço faz dessa(s) acção(ões) tendo em conta os efeitos que tiveram no uso das TIC junto dos seus alunos?
Como referimos anteriormente (ver B 3) o tratamento que demos à questão I foi dividi-la como se de duas questões separadas se tratasse. Surgem assim duas questões I como se segue a seguir.
2.3.2.9.A Questão I (1ª opção) – Realizou acções de formação?
Realizou acções de formação em informática
Frequência % Sim 10057 52,0 Não 9280 48,0
Total 19337 100,0
Já realizou acções de formação em informática?
NãoSim
%
100
80
60
40
20
0
4852
Gráfico 14 – Distribuição dos professores da amostra pela realização de acções de formação em informática e TIC.
33
2.3.2.9.B Questão I (2ª, 3º, 4º e 5ª opções de resposta) - Que balanço faz dessa(s) acção(ões) tendo em conta os efeitos que tiveram no uso das TIC junto dos seus alunos?
Balanço das acções que realizou
Frequência % Muito positivo 1971 10,2 Positivo 6242 32,3 Pouco positivo 1551 8,0 Nada positivo 293 1,5
Total 10057 52,0
Balanço das acções de formação em informática que realizou
Nada positivoPouco positivo
PositivoMuito positivo
%
100
80
60
40
20
0 8
32
10
Gráfico 15 – Distribuição dos professores da amostra que realizaram acções de formação pelo balanço que delas fazem.
34
2.3.2.10 Questão J
Questão J - De que âmbito foi a maioria das acções de formação em informática que realizou? Frequência %
Âmbito generalista 8360 43,2 Âmbito específico disciplinar 1071 5,5 Ambas 626 3,2
Total (52% da amostra) 10057 51,9 Os restantes 48% não realizaram acções
Âmbito das acções de formação em informática que realizou
AmbosEspecífico/discip.
Generalista
%
100
80
60
40
20
0 6
43
Gráfico 16 – Distribuição dos professores da amostra que realizaram acções de formação pelo âmbito dessas acções.
35
2.3.2.11 Questão K
Questão K - Como definiria a sua relação com o computador? Trabalha
com o computador
Raramente usa o
computador
Usa o computador apenas para processar texto
Usa bastante o computador para realizar
múltiplas tarefas
Outra situação
Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % sim 17687 91,5 17287 89,4 13269 68,6 10061 52,0 18488 95,6 não 1650 8,5 2050 10,6 6068 31,4 9276 48,0 849 4,4 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Como definiria a sua relação com o computador?
Outra situaçãoUsa bastante
Só para textoRaramente usa
Não usa comp.
%
100
80
60
40
20
0
48
31
119
Gráfico 17 – Distribuição dos professores da amostra pelo modo como utilizam o computador para fins pessoais.
36
2.3.2.12 Questão L
Questão L - Quantas horas por semana passa ao computador? Frequência %
0 h 2507 13,0 0-3 h 6694 34,6 3-5 h 4386 22,7 5-10 h 3183 16,5 + de 10 h 2567 13,3
Total 19337 100,0
Quantas horas por semana passa ao computador?
+ de 10 h5-10 h
3-5 h0-3 h
0 h
%
100
80
60
40
20
013
1623
35
13
Gráfico 18 – Distribuição dos professores da amostra pelo número de horas semanais de utilização do computador para tarefas pessoais.
37
2.3.2.13 Questão M
Usa
Internet Sim, na
Escola Sim,
noutros locais
Questão M - Usa a Internet?
Sim, em casa
Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Não 6726 34,8 10066 52,1 13665 70,7 17832 92,2 Sim 12611 65,2 9271 47,9 5672 29,3 1505 7,8 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Usa a Internet?
Sim, noutros locaisSim, na Escola
Sim, em casaNão usa Internet
%
100
80
60
40
20
0 8
29
48
35
Gráfico 19 – Modo como os professores da amostra usam a Internet.
38
2.3.2.14 Questão N
Questão N - Com quem comunica por e-mail ? Não usa
e-mail Com
alunos Com
amigos Com
colegas professores
Com a escola,
órgão de gestão...
Outras situações
Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % não 8498 43,9 18515 95,7 12406 64,2 15890 82,2 18699 96,7 16350 84,6 sim 10839 56,1 822 4,3 6931 35,8 3447 17,8 638 3,3 2987 15,4 Total 19337 100 19337 100 19337 100 19337 100 19337 100 19337 100
Com quem comunca por email?
Outras situaçõesCom a escola
Com colegasCom amigos
Com alunosNão usa email
%
100
80
60
40
20
0
1518
36
56
Gráfico 20 – Modo como os professores da amostra usam o e-mail.
39
2.3.2.15 Questão O
Questão O - Na preparação das suas aulas com que fins usa o computador?
Usa o
computador para
preparar aulas
Elaboração de fichas
e/ou testes
Pesquisas na
Internet de
assuntos da
disciplina
Apresentações audiovisuais (Power Point,
etc.)
Outra situação
Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Não 3584 18,5 4502 23,3 10746 55,6 16177 83,7 17123 88,6 Sim 15753 81,5 14835 76,7 8591 44,4 3160 16,3 2214 11,4 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Com que fins usa o computador na preparação de aulas?
Outra situação
Power Point, etc.
Pesquisas na Net
Elabora fichas/teste
Não usa
%
100
80
60
40
20
011
16
44
77
19
Gráfico 21 – Distribuição dos professores da amostra pelas finalidades com que utilizam o computador
na preparação das suas actividades lectivas.
40
2.3.2.16 Questão P
Questão P - Utiliza o computador em interacção directa com os alunos, no decorrer das suas aulas e no âmbito da(s) disciplina(s) que lecciona?
Utiliza o computador com os alunos em actividades lectivas/discilinares
nãosim
%100
80
60
40
20
0
74
26
Gráfico 22 – Distribuição dos professores da amostra pela utilização do computador em interacção directa com os alunos em actividades disciplinares.
41
2.3.2.17 Questão Q
Questão Q - Utiliza o computador em interacção directa com os alunos, fora do âmbito da disciplina que lecciona (clubes, projectos, aulas de apoio, etc.)?
Frequência %
sim 5057 26,2 não 14280 73,8
Total 19337 100,0
Utiliza o comp. com alunos fora das actividades lectivas/disciplinares
nãosim
%
100
80
60
40
20
0
74
26
Gráfico 23 – Distribuição dos professores da amostra pela utilização do computador em interacção directa com os alunos em actividades não disciplinares.
42
2.3.2.18 Questão R
Questão R - No ano lectivo passado, quantas vezes usou o computador com os seus alunos?
Frequência %
0 11814 61,1 1 722 3,7 2 978 5,1 3 749 3,9 + de 4 3631 18,8 Sempre 1443 7,5
Total 19337 100,0
Nº de vezes que utilizou o computador com alunos em 2000/01
Sempre+ de 4
32
10
%
100
80
60
40
20
0 7
19
5
61
Gráfico 24 – Distribuição dos professores da amostra pela frequência de utilização do computador em interacção directa com os alunos em actividades disciplinares ou não.
43
2.3.2.19 Questão S Questão S - Indique que tipo(s) de aplicação(ões) informática(s) usa em interacção directa com os seus alunos? Nenhuma Processador de
texto (Word, Publisher, etc.)
Programas gráficos/de desenho
Folha de cálculo (Excel, SPSS, etc.)
Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % não 9151 47,3 13132 67,9 16782 86,8 18009 93,1 sim 10172 52,6 6191 32,0 2541 13,1 1314 6,8 Total 19337 99,9 19337 99,9 19337 99,9 19337 99,9 Multimédia/CD-ROM E-mail Internet
Frequência % Frequência % Frequência % Não 15822 81,8 18440 95,4 14916 77,1 Sim 3501 18,1 883 4,6 4407 22,8 Total 19337 99,9 19337 99,9 19337 99,9
Software
pedagógico Software de aquisição
de dados laboratoriais
Outra aplicação informática
Frequência % Frequência % Frequência % não 16154 83,5 19026 98,4 18585 96,1 sim 3169 16,4 297 1,5 751 3,9 Total 19337 99,9 19337 99,9 19337 100,0
Aplicações informáticas que usa directamente com os alunos
Outra aplicação
Software aqui.dados
Software pedagógico
Internet
Multimédia/CD-ROM
Folha de cálculo
Pro.gráficos/desenho
Processador de texto
Nenhuma
%
100
80
60
40
20
0
1623
18
713
32
53
Gráfico 25 – Distribuição dos professores da amostra que utilizam o computador com os seu alunos, pelas aplicações das TIC usadas por estes.
44
2.3.2.20 Questão T
Questão T - Indique o(s) tipo(s) de actividade que realiza com os seus alunos quando estes utilizam as aplicações informáticas que referiu em S? Nenhuma Produção e edição
de informação Comunicação e
intercâmbio em rede
Frequência % Frequência % Frequência % não 9005 46,6 14314 74,0 18405 95,2 sim 10329 53,4 5020 26,0 929 4,8 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Consulta e
pesquisa de informação
Organização e gestão de informação
Recolha e tratamento de dados
em ciências
Recreativa/jogos Outra actividade
Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % não 13845 71,6 17385 89,9 18169 94,0 16066 83,1 18240 94,3 sim 5489 28,4 1949 10,1 1165 6,0 3268 16,9 1094 5,7 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Actividades realizadas pelos alunos quando usam as TIC
Outra actividade
Recreativa/jogos
Recolha/tra/dados
Orga.gest.inform.
Consulta/pesquisa
Comunicação/rede
Prod.edição/infor.
Nenhuma
%
100
80
60
40
20
0 6
17
610
2826
53
Gráfico 26 – Distribuição dos professores da amostra que utilizam o computador com os seu alunos,
pelas actividades com TIC realizadas quando estes utilizam as TIC.
45
2.3.2.21 Questão U
Questão U - Indique o(s) contexto(s) de utilização com os seus alunos das aplicações informáticas citadas em S
Nenhum Disciplinar Trabalho projecto Frequência % Frequência % Frequência % Não 9106 47,1 13180 68,2 15043 77,8 Sim 10229 52,9 6155 31,8 4292 22,2 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Apoio
pedagógico acrescido
Apoio a alunos com
necessidades educativas especiais
Clubes/Núcleos Outro contexto
Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Não 17881 92,5 17933 92,7 17665 91,4 18347 94,9 Sim 1454 7,5 1402 7,3 1670 8,6 988 5,1 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Contextos de utilização das TIC pelos alunos
Outro contextoClubes/Núcleos
NEEAPA
Trab.projecto/AEDisciplinar
Nenhum
%
100
80
60
40
20
0 5978
22
32
53
Gráfico 27 – Distribuição dos professores da amostra que utilizam o computador com os seu alunos, pelos contextos educativos de utilização das TIC.
46
2.3.2.22 Questão V
Questão V - Quer use ou não as TIC em contexto educativo dentro ou fora do âmbito disciplinar, assinale, para as afirmações abaixo, uma cruz (X) em “sim” ou “não”, consoante concorde ou discorde. Deixe em branco as alternativas sobre as quais não tem opinião
Conforme explicado em B 5 dividimos as afirmações da Questão V de modo a constituir duas questões de V, uma com as afirmações positivas acerca das TIC e outra com afirmações negativas sobre as TIC. Apresenta-se seguidamente a tabela de frequências e percentagens para todas as afirmações da questão V.
Afirmações Concordo (Sim) Discordo (Não) Não responde Freq % Freq % Freq % 1 Gostaria de saber mais acerca das TIC (TIC). 18153 93,9 421 2,2 763 3,9 2 Os computadores assustam-me! 1413 7,3 16500 85,3 1424 7,4 3 As TIC ajudam-me a encontrar mais e melhor informação para a
minha prática lectiva. 15004 77,6 1199 6,2 3134 16,2
4 Ao utilizar as TIC nas minhas aulas torno-as mais motivantes para os alunos.
12055 62,3 1542 8,0 5740 29,7
5 Uso as TIC em meu benefício, mas não sei como ensinar os meus alunos a usá-las.
4976 25,7 8787 45,4 5574 28,8
6 Manuseio a informação muito melhor porque uso as TIC. 8465 43,8 4217 21,8 6655 34,4 7 Acho que as TIC tornam mais fáceis as minhas rotinas de
professor(a). 12654 65,4 2057 10,6 4626 23,9
8 Penso que as TIC ajudam os meus alunos a adquirir conhecimentos novos e efectivos.
13987 72,3 982 5,1 4368 22,6
9 Nunca recebi formação na área TIC e desconheço as potencialidades de que disponho.
5374 27,8 9848 50,9 4115 21,3
10 O uso das TIC, na sala de aula, exige-me novas competências como professor(a).
13104 67,8 2077 10,7 4156 21,5
11 Sinto-me apoiado(a) para usar as TIC. 4113 21,3 10424 53,9 4800 24,8 12 Encontro pouca informação na Internet para a minha disciplina. 3420 17,7 9105 47,1 6812 35,2 13 As TIC encorajam os meus alunos a trabalhar em colaboração. 9995 51,7 1716 8,9 7626 39,4 14 A minha escola não dispõe de condições para usar o computador
em contexto educativo. 7134 36,9 8104 41,9 4099 21,2
15 A minha escola tem uma atitude positiva relativamente ao uso das TIC.
12368 64,0 2069 10,7 4900 25,3
16 Os meus alunos, em muitos casos, dominam os computadores melhor do que eu.
9415 48,7 5895 30,5 4027 20,8
17 Não me sinto motivado(a) para usar as TIC com os meus alunos. 4331 22,4 10574 54,7 4432 22,9 18 Não conheço a fundo as vantagens pedagógicas do uso das TIC
com os meus alunos. 7598 39,3 7363 38,1 4376 22,6
47
2.3.2.22.A Questão V – Atitudes positivas face às TIC
As atitudes positivas - afirmações nos: 1, 3, 4, 6, 7, 8, 11, 13 e 15.
Atitude positiva face às TIC
A minha escola ...
As TIC encorajam...
Sinto-me apoiado...
Penso que as TIC...
Acho que as TIC...
Manuseio a inform...
Ao utilizar as TIC..
As TIC ajudam-me...
Gostaria de saber...
%
100
80
60
40
20
0
64
52
21
7265
44
62
78
94
Gráfico 28 – Distribuição dos professores da amostra pelas atitudes positivas face às TIC.
48
2.3.2.22.B Questão V – Atitudes negativas face às TIC
As atitudes negativas - afirmações nos: 2, 5, 9, 10, 12, 14, 16, 17 e 18.
Atitude negativa face às TIC
Não conheço a ...
Não me sinto motiv..
Os meus alunos...
A minha escola não..
Encontro pouca inf..
O uso das TIC...
Não recebi formação
Uso as TIC em meu...
O comput. assusta-me
%
100
80
60
40
20
0
39
22
49
37
18
68
2826
7
Gráfico 29 - Distribuição dos professores da amostra pelas atitudes negativas face às TIC.
49
2.3.2.23 Questão W
Questão W - Pensando nas TIC ao serviço do ensino e aprendizagem, em que áreas necessita de mais formação (indique, no máximo, três áreas)?
Desconheço tudo o que se
relaciona com as TIC Processador de texto (Word,
Publisher, etc.) Programas gráficos/de
desenho
Frequência % Frequência % Frequência % Não 16633 86,0 15779 81,6 11693 60,5 Sim 2703 14,0 3557 18,4 7643 39,5 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Folha de cálculo (Excel, SPSS, etc.) Multimédia/CD-ROM E-mail Internet Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Não 13193 68,2 14351 74,2 16269 84,1 12381 64,0 Sim 6143 31,8 4985 25,8 3067 15,9 6955 36,0 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Software
pedagógico Software de aquisição de dados
laboratoriais Não preciso de mais
formação
Frequência % Frequência % Frequência % Não 10536 54,5 16523 85,4 18914 97,8 Sim 8800 45,5 2813 14,5 423 2,2 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Como professor em que áreas TIC necessita de mais formação?
Não preciso formação
Software aqui.dados
Software pedagógico
Internet
Multimédia/CD-ROM
Folha de cálculo
Pro.gráficos/desenho
Processador de texto
Desconheço as TIC
%
100
80
60
40
20
015
46
36
16
2632
40
1814
Gráfico 30 – Distribuição dos professores da amostra pelas áreas das TIC onde necessitam formação.
50
2.3.2.24 Questão X
Questão X - No seu entender qual é, para a escola, o obstáculo mais difícil de ultrapassar no que respeita a uma real integração das TIC no ensino e aprendizagem? (indique um e um só) Falta de meios técnicos
(computadores, salas, etc.)
Falta de recursos humanos
específicos para apoio do
professor face às suas dúvidas de
informática
Falta de formação específica para a integração das TIC junto dos
alunos
Frequência % Frequência % Frequência % Não 11084 57,3 13715 70,9 15470 80,0 Sim 8252 42,7 5621 29,1 3866 20,0 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Falta de software e
recursos digitais apropriados
Falta de motivação dos professores
Outro motivo
Frequência % Frequência % Frequência % Não 17901 92,6 17455 90,3 17972 92,9 Sim 1435 7,4 1881 9,7 1364 7,1 Total 19337 100,0 19337 100,0 19337 100,0
Obstáculos à real integração TIC no ensino
Outro motivo
Falta motivação prof
Falta software/outro
Falta form. pedagó.
Falta recursos human
Falta meios técnicos
%
100
80
60
40
20
0 7107
20
29
43
Gráfico 31 – Distribuição dos professores da amostra pelos obstáculos ao uso das TIC nas escolas.
51
2.3.3 Análise global dos resultados por questão
Dos 26707 questionários enviados aos professores de 2499 escolas de todos os graus de ensino à excepção do ensino superior, recebemos 19337 questionários – 72,4% da amostra – provenientes de 1855 escolas – 74,2% da amostra de escolas.
A partir dos resultados por questão caracterizámos a nossa amostra como se segue:
1. A amostra revelou-se maioritariamente do sexo feminino, com 76,3% das respostas.
2. A faixa etária mais representada é a dos 36-45 (34%), seguida de perto dos 26-35 anos (31,5%), pelo que 65,5% dos inquiridos estão entre os 26 e 45 anos. Com 18-25 temos 7,7% e com mais de 56 anos 4%.
3. A maioria dos professores é profissionalizada – 89%
4. Mais de metade adquiriu a sua formação inicial no ensino superior universitário – 58%.
5. A distribuição dos professores por níveis de ensino é a seguinte:
Pré-escolar – 7%
1º ciclo – 22%
2º ciclo – 18%
3º/Sec – 53% Para a parte da amostra relativa ao 2º ciclo (18% do total) a área disciplinar mais representada é a das Línguas/Humanidades (35%) seguida de perto (± 22%) das áreas EV/ET, Ciências e Outros. Na parte da amostra correspondente ao 3º/Sec (53% do total da amostra), a maior representatividade vai para as Ciências (41%), seguida das Línguas (28%). As Humanidades e a Informática contribuem com 10% e 4% respectivamente.
6. A maioria dos professores tem equipamento informático em casa:
Computador – 88%2
Impressora – 83%
Equipamento de ligação à Internet – 57%3
2 A percentagem de computadores na população portuguesa em geral era cerca de 27% em 2000 (INE, 2001) e em 2001
esta percentagem subiu para 39% (MATA, 2002). 3 A percentagem de equipamentos de ligação à Internet na população portuguesa em geral era de 22% em 2000 (INE, 2001)
e em 2001 subiu para 30% (MATA, 2002).
52
Scanner – 43%
Gravador CD – 27%
DVD – 14%
7. A iniciação à informática fez-se para 49% dos inquiridos por auto-formação seguindo-se a ajuda de amigo ou familiar – 38% e só em 3º lugar referem a frequência de acções de formação ligada ao Ministério da Educação (ME) (32%). Para outras acções de formação, isto é, acções de formação não ligadas ao ME, temos 18%.
8. No total, cerca de metade dos professores – 50% frequentaram acções de formação contínua em informática (ligadas ou não ao ME). Destes a maioria afirma terem sido positivas – 62%, ou mesmo muito positivas – 19,6%. As acções frequentadas foram maioritariamente de âmbito generalista – 83% e apenas 10% foram de âmbito específico disciplinar. Só 6% realizaram acções de âmbito generalista e específico da sua disciplina.
9. 91% dos professores usam computador para benefício pessoal, sendo que destes 11,6% usam-no raramente, 34,5% só processam texto e 52,7% usam-no para realizar múltiplas tarefas.
10. Cerca de metade dos professores – 48% dizem que passam entre 0 a 3 horas por semana ao computador; 23% 3 a 5 horas, 16% passam entre 5 a 10 horas e apenas 13% gastam mais de 10 horas por semana.4
11. Mais de metade dos professores usa a Internet (65%). Destes a maioria fá-lo em casa, 74% e 45% na escola.
12. 44% dos inquiridos utilizam o e-mail, destes 81% usam-no para comunicar com amigos, 40% com colegas/professores, 10% com alunos e 8% fazem-no para comunicar com a escola (órgão de gestão, serviços administrativos, etc.).
13. A maioria usa o computador para preparar aulas – 81%. 94% destes para prepararem fichas/testes, 54% para pesquisarem na Internet sobre a sua disciplina e em menor grau, 20% para fazerem apresentações (Power Point).
14. A maioria (74%) não utiliza o computador com os seus alunos em sala de aula, em clubes ou em aulas de apoio.
15. Apenas 19% dos professores dizem ter utilizado o computador com os seus alunos, mais de quatro vezes no ano de 2001.
4 Dos 27% de portugueses que tinham computador em 2000, 58% faziam dele uma utilização média diária inferior a uma hora
(INE, 2001).
53
16. As aplicações das TIC mais usadas com alunos são:
Processador de texto – 32%
Internet – 23%
CD-ROM – 18%
17. O tipo de actividades mais utilizado pelos alunos quando usam as TIC é:
Consulta e pesquisa de informação – 28%
Produção e edição de informação – 26%
Actividades recreativas/jogos – 17%
Organização e gestão da informação – 10%
18. Os contextos de utilização das TIC mais representados são:
Disciplinar – 32%
Trabalho de projecto– 22,2%
Clubes/Núcleos – 8,6%
19. Atitude dos professores face ao uso das TIC em contexto educativo:
Cerca de 78% consideram que as TIC os ajudam a encontrar mais e melhor informação para a sua prática lectiva.
65% consideram que as TIC tornam mais fáceis as suas rotinas de professor.
Cerca de metade (51%) diz ter recebido formação em TIC e conhece as suas potencialidades, mas, por outro lado, 68% consideram que estas lhes exigem novas competências como professores na sala de aula.
47% dizem que encontram informação na Internet para a sua disciplina.
62% reconhecem que as TIC tornam as aulas mais motivadoras para os alunos, 52% que as TIC encorajam os alunos a trabalhar em colaboração e 72% que os ajudam a adquirir conhecimentos novos e efectivos.
Verifica-se, contudo, uma maior tendência (49%) para considerarem que, em muitos casos, os alunos dominam melhor o computador do que eles.
As opiniões dividem-se no que respeita ao facto de não conhecerem a fundo as vantagens pedagógicas do uso das TIC com os seus alunos – 40% dizem não conhecer
54
e 38% dizem conhecer. Mas mais de metade (55%) diz estar motivado para usar as TIC com os alunos.
As opiniões voltam a dividir-se no que respeita às condições disponíveis na escola para usar os computadores – 42% acham que existem e 37% acham que não existem. Contudo, uma maioria (64%) considera que a escola tem uma atitude positiva quanto ao uso das TIC.
20. Dos inquiridos apenas 14% dizem não saber nada sobre TIC e 98% consideram que necessitam de mais formação, a nomear:
Software pedagógico – 46%
Programas Gráficos / Desenho – 40%
Internet – 36%
Folha de cálculo – 32%
Processador de texto – 18%
21. Os maiores obstáculos na escola para a integração das TIC são:
Falta de meios técnicos (computadores/sala, etc.) – 43%
Falta de recursos humanos – 29%
Falta de formação específica para a integração das TIC junto dos alunos –20%
Falta de motivação dos professores – 10%
Falta de software e recursos digitais apropriados – 7%
55
2.3.4 Análise e discussão do cruzamento entre algumas questões
Procedemos de seguida a uma análise de cruzamentos entre as diferentes questões do questionário. Por metodologia associámos os gráficos respeitantes a determinada questão com a qual estamos a cruzar diferentes variáveis e para a qual pretendemos caracterizar a amostra. Apresentamos sucintamente, para cada um desses conjuntos de gráficos, as principais conclusões que a partir deles são possíveis. Temos consciência de que fomos algo exaustivos nesta análise pelo que as conclusões finais farão o resumo do essencial.
56
2.3.4.1 Cruzamentos entre as questões A, B, C, D e F (níveis de ensino)
Questões: A – “Sexo” (Gráfico 3); B – “Idade” (Gráfico 4); C – “Situação profissional” (Gráfico 5); D – “Formação inicial” (Gráfico 6) e F – “Níveis de ensino leccionados” (Gráfico 8)
Idade
+ de 56
46-5536-45
26-3518-25
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Feminino
Masculino
6675797677
34
25212423
Gráfico 32
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Feminino
Masculino
41437594
5957
25
6
Gráfico 33
Áreas disciplinares do 2º e 3º C/S, Pré e 1º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
Outros
Ed. Física
Informática
Tecnológicas
Economia
Artes Visuais
Humanidades
Ciências
Línguas
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Feminino
Masculino
7594241818213336364868
25
768282
79
676464
52
32
Gráfico 34
Áreas disciplinares 2º, 3º/S, pré-escolar e 1º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
Outros
Ed. Física
Informática
Tecnológicas
Economia
Artes Visuais
Humanidades
Ciências
Línguas
%
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
735128
126
413019211720
34
54312219
29
41
32423233
2328
45
48
64
1823
41
27
3534
1017
10118
Gráfico 35
Sexo
FemininoMasculino
%
100
80
60
40
20
0
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
4869
17
2226
9 9
Gráfico 36
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
21271310
1521
3313
19
1621
40
22
1715
22
22181716
Gráfico 37
57
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25
%
100
80
60
40
20
0
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
3020223132
42
2920
2628
17
3922
1922
1113
36
2418
Gráfico 38
Situação Profissional
Em estágioN. profissionalizado
Profissionalizado
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Feminino
Masculino
696178
3139
22
Gráfico 39
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Sit. Profissional
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
431569
34
46
1520
24
39
7871
Gráfico 40
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25
%100
80
60
40
20
0
Sit.Profissional
Em estágio
N. Profissionalizado
Profissionalizado
9143276 40
2735
44
15
6065
51
24
9
Gráfico 41
Formação inicial
Outra situaçãoI.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Feminino
Masculino
838072
1720
28
Gráfico 42
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25
%
100
80
60
40
20
0
Formação inicial
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
42554497
13
21
23
5257
45
25
333937
Gráfico 43
58
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Formação inicial
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
14235746
12
49
41
52
74
28
Gráfico 44 Algumas conclusões relativas a 2.3.4.1: A distribuição do género dos professores da amostra por idade é muito semelhante para as
diferentes faixas etárias até aos 55 anos, notando-se uma prevalência significativa do sexo masculino nas idades superiores a 56 anos (Gráfico 32).
A distribuição do género dos professores da amostra pelos níveis leccionados mostra que o sexo feminino está quase exclusivamente representando na parte da amostra do pré-escolar - 94% e também em larga escala no 1º ciclo - 75%. Nos 2º e 3º C/S a distribuição de género dos professores revela predomínio do sexo masculino (Gráfico 33).
O Gráfico 34, mostra em detalhe a distribuição do género dos professores da amostra pelas diferentes áreas disciplinares, notando-se uma grande incidência do sexo feminino na área de Línguas e uma distribuição do sexo masculino muito superior à do feminino nas áreas de informática e educação física.
Na distribuição das idades dos professores da amostra pelas diferentes áreas disciplinares, saliente-se, entre outras, a ausência de professores com mais de 56 anos em informática e ainda nesta área a prevalência da faixa etária dos 26-35 anos (Gráfico 35).
A distribuição dos níveis na amostra pelo género está patente no Gráfico 36. Saliente-se a homogeneidade da amostra quando distribuímos a idade dos professores pelos
quatro níveis disciplinares leccionados (Gráfico 37), com excepção da percentagem das idades entre 36-45 anos no pré-escolar (40%). Semelhante homogeneidade é verificada quando procedemos à distribuição dos níveis de ensino dos professores da amostra pela idade (Gráfico 38), constituindo excepções as percentagens do pré-escolar na faixa dos 36-45 anos (36%), o 1º ciclo nos 46-55 anos (39%) e o 2º ciclo nas idades superiores a 56 anos (42%). É ainda relevante verificar a pequena percentagem – 11% – de professores do pré-escolar com mais de 56 anos de idade
59
A distribuição do género dos professores da amostra pela situação profissional apresenta um ligeiro incremento dos professores do sexo masculino na situação de “não profissionalizados” em detrimento das outras categorias da situação profissional (Gráfico 39).
A distribuição da situação profissional dos professores da amostra pelos níveis leccionados (Gráfico 40) mostra-nos que no pré-escolar e o 1º ciclo as percentagens de professores profissionalizados são muito elevadas, 71% e 78% respectivamente. É na parte da amostra relativa ao 2º ciclo que encontramos a maior percentagem de “não profissionalizados” (46%). Os professores em estágio estão na sua maioria distribuídos na parte da amostra relativa ao 3º C/S (43%).
Quando distribuímos a situação profissional dos professores da amostra pela idade constatamos que os professores profissionalizados têm, na sua maioria, mais de 36 anos. Curiosamente 40% dos professores da amostra com mais de 56 anos são “não profissionalizados” (Gráfico 41)
O género dos professores da amostra quando distribuídos pela formação inicial revela um ligeiro incremento do sexo masculino na formação universitária – 28% contra 20% e 17% para as formação em “Inst. Politécnico – ESE” e “outra situação” respectivamente (Gráfico 42)
A distribuição da formação inicial dos professores da amostra pela idade revela que a fracção do ensino superior universitário apresenta valores muito semelhantes nas idades compreendidas ente os 18 e os 45 anos (média de 36%). A sua representação é muito menor nos 46-55 anos (25%) e muito maior para as idades superiores a 56 anos (45%). A formação nas ESE tem a sua maior expressão nas idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos. A formação por “outra situação” ocorre maioritariamente na faixa etária dos 46-55 (55%), tendo franca representação nos 36-45 anos e nas idades superiores a 56 anos (Gráfico 43).
A distribuição da formação inicial dos professores da amostra por níveis de ensino leccionados coloca revela que no 3º, 74% dos professores frequentaram ensino superior universitário contra apenas 28% no 2º ciclo. A formação em ESE ou outra formação são quase exclusivamente as modalidades de formação inicial no pré-escolar e 1º ciclo (Gráfico 44).
60
2.3.4.2 Questão G cruzada com outras variáveis do estudo
Questão G - “Características do seu equipamento informático pessoal” (Gráfico 12)
Equipamento informático pessoal
Gravador CDDVD
ScannerEquip.lig. Net
ImpressoraComputador
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Feminino
Masculino
444243464949
565857545151
Gráfico 45
Equipamento informático pessoal
Gravador CDDVD
ScannerEquip.lig. Net
ImpressoraComputador
%
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
181515171717
222220221919
212321222121
202121
202121
181923
202222
Gráfico 46
Equipamento informático pessoal
Gravador CDDVD
ScannerEquip.lig.Net
ImpressoraComputador
%
100
80
60
40
20
0
Sit. Profissional
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
333537333535
373733343333
302830323232
Gráfico 47 Equipamento informático inicial
Gravador CDDVD
ScannerEquip.lig.Net
ImpressoraComputador
%100
80
60
40
20
0
Formação inicial
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
343130323131
313232313233
353638373736
Gráfico 48
Equipamento informático pessoal
Grav.CD's
DVDScanner
Lig. Net
Impre.
Comp.
%
100
80
60
40
20
0
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
272830292928
252827262626
242223242424
242120212222
Gráfico 49
Equipamento informático pessoal
Gravador CD
DVDScanner
Equip.ligaçã
Impressora
Computador
%
100
80
60
40
20
0
Áreas discip. 2º C
Outros
E V e ET
Ciências
Línguas/Humanidades
282725272626
242525242323
242327252626
242524252525
Gráfico 50
61
Equipamento informático pessoal
Gravador CD
DVDScanner
Equip.ligaçã
Impressora
Computador
%
100
80
60
40
20
0
Áreas discip. 3ºC/S
Outros
Ed. Física
Informática
Tecnológicas
Economia
Artes Visuais
Humanidades
Ciências
Línguas
11910101111
101111111111
201916151212
111012111111
999111111
111311101010
9910101111
9912111211
9910101111
Gráfico 51
Áreas discilinares do 3º ciclo e secundário
Outros
Ed. Física
Informática
Tecnológicas
Economia
Artes Visuais
Humanidades
Ciências
Línguas
%
100
80
60
40
20
0
Questão G
Gravador de CD's
DVD
Scanner
Equip.ligação à Net
Impressora
Computador
109139810888
761313
16151215131613
181920
1920
18181818
262622
2527
25272727
282723272827292829
Gráfico 52
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Questão G
Gravador de CD's
DVD
Scanner
Equip.ligação à Net
Impressora
Computador
89910
14141312
19181817
27262727
28282829
Gráfico 53
Quantas horas/semana passa ao computador?
+ de 10 h5-10 h3-5 h0-3 h0 h
%100
80
60
40
20
0
Questão G
Gravador CD
DVD
Scanner
Equip.lig. Net
Impressora
Computador
1198810
617
15141211
1919181717
2326
272826
2427293031
Gráfico 54
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.2:
Quando distribuímos o género (Gráfico 45), a idade (Gráfico 46), a situação profissional (Gráfico 47), a formação inicial (Gráfico 48) os níveis de ensino leccionados (Gráfico 49) e as áreas disciplinares do 2º ciclo (para a parte da amostra dos professores que as leccionam) (Gráfico 50) dos professores da amostra pelos tipos de equipamento informático pessoal vemos quase sem excepção uma distribuição uniforme das diferentes modalidades de resposta de cada variável pelos diferentes equipamentos informáticos. Ou seja o género, a idade, a situação profissional, a formação inicial os níveis de ensino leccionados e as áreas disciplinares do 2º ciclo parecem não ter relação directa com os diferentes equipamentos informáticos que os professores possuem.
62
Já a distribuição dos professores da amostra que leccionam as diferentes áreas disciplinares do 3ºC/S distribuídas pelos equipamentos informáticos mostra uma relação curiosa: para todos os equipamentos há uma relação equivalente mas, para o DVD e para o gravador de CDs, a área disciplinar de informática apresenta uma distribuição percentual maior (Gráfico 51). O Gráfico 52 revela a distribuição inversa, dos equipamentos (DVD, gravador de CDs, etc.) pelas áreas disciplinares do 3º C/S .
Para os diferentes níveis a distribuição de equipamentos informáticos é muito semelhante quando comparamos os níveis (Gráfico 53).
A distribuição dos equipamentos informáticos pelo número de horas semanais que os professores da amostra trabalham com o computador revela que o parque informático dos professores não tem igualmente relação directa com o número de horas semanais que despendem a trabalhar com o computador nas suas diferentes tarefas. Só a salientar ligeiros incrementos no “Scanner”, “DVD” e “Gravador de CDs” para quem usa o computador mais de 10 horas/semana (Gráfico 54).
Fazemos de seguida uma análise gráfica só com a fracção da amostra que tem computador
pessoal (88%, Gráfico 12).
2.3.4.2.A “Tem computador” (segunda opção da questão G assinalada por 88% dos professores da amostra) (Gráfico 12)
Tem computador pessoal - Sexo
48,7%
51,3%
Feminino
Masculino
Gráfico 55
Tem computador pessoal - Idade
17,4%
19,5%
20,6%
20,9%
21,6%
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
Gráfico 56
63
Tem computador pessoal - Sit. profissional
35,0%
33,2%
31,9%
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
Gráfico 57
Tem computador pessoal - Formação inicial
31,2%
32,8%
36,0%
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
Gráfico 58
Tem computador pessoal / níveis de ensino
28%
26%
24%
22%3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
Gráfico 59
Tem computador - IDS
25,6%
25,1%24,9%
24,4%4
32
1
Gráfico 60
sexo
FemininoMasculino
Tem
com
puta
dor
100
80
60
40
20
0
8791
Gráfico 61
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25
Tem
com
puta
dor
100
80
60
40
20
0
75
848990
93
Gráfico 62
64
Situação Profissional
Em profissionalizaçãNão profissionalizad
Profissionalizado
Tem
com
puta
dor
100
80
60
40
20
0
9691
87
Gráfico 63
Formação inicial
Outra situaçãoInstituto Politécnic
Ensino Superior Univ
Tem
com
puta
dor
100
80
60
40
20
0
8084
92
Gráfico 64
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
Tem
com
puta
dor p
esso
al
100
80
60
40
20
0
94
87
8074
Gráfico 65
IDS da região da escola
4321
Tem
com
puta
dor
100
80
60
40
20
0
89888785
Gráfico 66
Tem computador
NãoSim
Usa
bas
tant
e o
com
puta
dor
100
80
60
40
20
0
98
Gráfico 67
Tem computador
NãoSim
Usa
Inte
rnet
100
80
60
40
20
0
96
Gráfico 68
65
Tem computador
NãoSim
Usa
em
ail
100
80
60
40
20
0
81
97
Gráfico 69 Tem computador
NãoSim
%
100
80
60
40
20
0
questão L
+ de 10 h
5-10 h
3-5 h
0-3 h
0 h
23
23
23
16
21
75
11
Gráfico 70 Algumas conclusões relativas a 2.3.4.2.A:
Do Gráfico 55 a Gráfico 60 são caracterizados os professores da amostra que têm computador quanto ao género, idade, situação profissional, formação inicial, níveis leccionados e IDS da escola (Gráfico 60). Não há grande dependência de nenhuma destas variáveis.
Dos que têm computador 51% são homens e 48% são mulheres (Gráfico 55). Idades superiores a 56 anos têm uma percentagem de computadores ligeiramente
menor que as outras faixas etárias (Gráfico 56). Há um ligeiríssimo incremento da percentagem de computador pessoal nos professores
em estágio (correspondentes a 76% dos professores da faixa etária 18-25) (Gráfico 57). Os professores com formação no ensino superior universitário têm pequeno acréscimo
do de computadores (Gráfico 58). A relação ter computador/níveis de ensino aponta os professores do 3º/S como quem
mais tem, seguidos do 2º ciclo, 1º ciclo e pré-escolar (Gráfico 59). No Gráfico 60 os professores que têm computador distribuídos pelos diferentes índices
de IDS. O professor, independentemente da escola onde está colocado, tem ou não computador pessoal.
Do Gráfico 61 ao Gráfico 66 apresentam-nos a percentagem de professores com computador para cada uma das modalidades de resposta às variáveis género (Gráfico 61), idade (Gráfico 62), situação profissional (Gráfico 63), formação inicial (Gráfico 64), níveis leccionados (Gráfico 65) e IDS da escola (Gráfico 66).
O Gráfico 67, Gráfico 68 e Gráfico 69 informam que a presença de computador pessoal é quase de 100% para o conjunto de professores da amostra que usa o computador para múltiplas funções, que usa Internet e que comunica por e-mail.
O Gráfico 70 dá-nos conta da distribuição do número de horas semanais que os professores trabalham com computador para a parte da amostra que tem e que não tem
66
computador. De facto só uma pequena parte dos professores que têm computador o não usam. Nos professores que não têm computador uma percentagem de 16% destes usa-o entre 0 e 3 horas semanais, eventualmente fá-lo-á na escola.
67
2.3.4.3 Questão H cruzada com outras variáveis do estudo
Questão H - “Como se fez a sua iniciação no mundo da informática?” ( Gráfico 13)
Sexo
FemininoMasculino
%
100
80
60
40
20
0
Questão H
De outra forma
Outras acções
Acções form. do ME
Form. supe.inform.
No curso superior
Apoio família...
Auto-formação
Ainda não se fez
1011
1918
1214
2514
26
36
Gráfico 71
Idade
+ de 5646-55
36-4526-35
18-25
%
100
80
60
40
20
0
Questão H
De outra forma
Outras acções
Acções form do ME
Form. supe.inform.
No curso superior
Apoio família...
Auto-formação
Ainda não se fez
13121110
25282411
7
20
27
22222222
22
21212832
35
149
Gráfico 72
Situação Profissional
Em estágioN. profissionalizado
Profissionalizado
%
100
80
60
40
20
0
Questão H
De outra forma
Outras acções
Acções form. do ME
Form. supe.inform.
No curso superior
Apoio família...
Auto-formação
Ainda não se fez
71210
206 22
2211
21
1722
373128
Gráfico 73
Situação profissional
Em estágioN. profissionalizado
Profissionalizado
%
100
80
60
40
20
0
Form. em informática
Outras acções
de formação
Acções de formação
ligadas ao ME
Auto-formação
162618
1035 80
64
47
Gráfico 74
Formação inicial
Outra situaçãoI.Polité.-ESE
E.Sup.Univ.
%
100
80
60
40
20
0
Questão H
De outra forma
Outras acções
Acções form. do ME
Form. supe.inform.
No curso superior
Apoio família...
Auto-formação
Ainda não se fez
11911
271418
2212
222122
202532
11
Gráfico 75
Formação inicial
Outra situaçãoI. Politécnico
E.Sup.Univ.
%
100
80
60
40
20
0
Form. em informática
Outras acções de
formação
Acções de formação
ligadas ao ME
Auto-formação
191918
462929
35
5253
Gráfico 76
68
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Questão H
De outra forma
Outras acções
Acções form. do ME
Form. supe.inform.
No curso superior
Apoio família...
Auto-formação
Ainda não se fez
10111010
17182317
121212
16
22232324
32292019
910
Gráfico 77
Níveis de ensino
3º C/S2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Form. em informática
Outras acções
de formação
Acções de formação
ligadas ao ME
Auto-formação
18181922
29314436
5450
3742
Gráfico 78
Áreas disciplinares do 2º ciclo do Ensino Básico
OutrosE V e ET
CiênciasLínguas/Huma.
%
100
80
60
40
20
0
Questão H
De outra forma
Outras acções
Acções form. do ME
Form. supe.inform.
No curso superior
Apoio família...
Auto-formação
Ainda não se fez
9101012
14181920
1514167
212022
25
3527
2728
7
Gráfico 79
Áreas disciplinares do 3º ciclo do EB e ES
Ed. Física
Informática
Tecnológicas
Economia
Artes Visuais
Humanidades
Ciências
Línguas
%
100
80
60
40
20
0
Questão H
De outra forma
Outras acções
Acções form. do ME
Form. supe.inform.
No curso superior
Apoio família...
Auto-formação
Ainda não se fez
6813131111101014
19211819171941
19
21
14151117
22
1314
2226
21
28
35
19
323334343133
Gráfico 80
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.3:
Do Gráfico 71 ao Gráfico 80 são distribuídas e caracterizadas a (s) modalidade (s) de formação
em informática e TIC dos professores da amostra quanto ao género (Gráfico 71), idade (Gráfico 72), situação profissional (Gráfico 73 e Gráfico 74), formação inicial (Gráfico 75 e Gráfico 76), níveis leccionados (Gráfico 77 e Gráfico 78) e áreas disciplinares leccionadas nos casos do 2º e 3º, respectivamente (Gráfico 79 e Gráfico 80).
Os professores da amostra do sexo masculino têm na “auto-formação” a modalidade de formação em informática mais registada (Gráfico 71).
Quando distribuímos as modalidades de formação dos professores da amostra pela idade verificamos que a modalidade “auto-formação” é predominante entre os 18 e os 35 anos, na faixa etária seguinte, 36-45, divide o 1º lugar com as “acções de formação do Ministério da Educação (ME)” que ficam como a modalidade de formação mais referida dos 46 anos em diante. A expressão da formação em informática e em TIC durante o curso é clara e
69
representativa entre os 18-25 seguida dos 26-35. Uma boa esperança quanto à formação em TIC dos nossos futuros professores (Gráfico 72).
A “auto-formação” está muito relacionada com a situação profissional (em estágio) (Gráfico 73 e Gráfico 74), formação inicial (Ens. Sup. univ. e ESE) (Gráfico 75 e Gráfico 76) e níveis leccionados (3º), (Gráfico 77 e Gráfico 78). É no 1º ciclo que a modalidade de formação “acções de formação do ME”, está mais representada.
As modalidades de formação em informática, distribuídas pelas área disciplinares do 2º ciclo e 3º ciclo + Secundário estão patentes no Gráfico 79 e Gráfico 80, respectivamente. No 2º ciclo a auto formação e as acções de formação representam uma fatia considerável em cada área disciplinar, sendo de salientar para as áreas de “ciências”, “EV/ET” e “outros” 15% de aprendizagem TIC na formação inicial. No 3º C/S são as áreas de “ciências”, “educação física”, “tecnológicas” e “economia” que detém os cerca de 15% de formação TIC integrada nas respectivas formações de base.
A seguir veremos em particular, duas das possibilidades de formação em informática e em TIC
constantes da questão H do questionário: “H2 - Auto-formação” correspondendo a 49% dos professores da amostra e “H6 - Acções de formação do ME”, com 32% dos professores da amostra (Gráfico 13). A análise do resultado da formação em consequência da realização de acções de formação do ME ou outras será feita pela análise das questões I e J (2.3.4.4 e 2.3.4.5).
2.3.4.3.A “Auto-formação” – (segunda opção da questão H assinalada por 49% dos professores da amostra) (Gráfico 13 )
Auto-formação - Sexo
40,0%
60,0%
Feminino
Masculino
Gráfico 81
Auto-formação - Idade
12,8%
14,4%
21,2% 24,9%
26,7%
+ de 56
46-55
36-45 26-35
18-25
Gráfico 82
70
Auto-formação - Sit. profissional
38,2%
31,8%
30,0%
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
Gráfico 83
Auto-formação - Formação inicial
23,6%
32,6%
43,8%
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
Gráfico 84
Auto-formação - Níveis de ensino
35,1%
29,0%
18,6%
17,3%
3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
Gráfico 85
Auto-formação - IDS
24,4%
25,4% 24,8%
25,4%
4
3 2
1
Gráfico 86
Auto-formação
simnão
Usa
o c
omp.
par
a re
aliz
ar m
últip
las
tare
fas
100
80
60
40
20
0
66
34
Gráfico 87
Auto-formação
simnão
Usa
o c
omp.
na
elab
oraç
ão d
e fic
has
e/ou
test
es
100
80
60
40
20
0
57
43
Gráfico 88
71
Auto-formação
simnão
Usa
Inte
rnet
100
80
60
40
20
0
60
40
Gráfico 89
Auto-formação
simnão
Usa
em
ail
100
80
60
40
20
0
64
36
Gráfico 90
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.3.A:
Do Gráfico 81 ao Gráfico 86 temos os professores da amostra que fizeram “auto-formação” caracterizados quanto ao género (Gráfico 81), idade (Gráfico 82), situação profissional (Gráfico 83), formação inicial (Gráfico 84), níveis leccionados (Gráfico 85) e IDS da escola (Gráfico 86).
Dos professores da amostra que fazem “auto-formação” 60% são homens (Gráfico 81). A idade apresenta uma relação muito estreita com esta modalidade de formação: 27% dos
professores da amostra que fazem “auto-formação” têm entre 18-25 anos, 25% entre 26-35 anos, 21% entre 36-45 anos e a faixa acima dos 56 representa apenas 14% (Gráfico 82).
Dos professores da amostra que fazem “auto-formação” 44% fez a sua formação inicial no ensino superior universitário (Gráfico 84).
Dos professores da amostra que fazem “auto-formação 35% leccionam 3º C/S e 19% o 1º ciclo (Gráfico 85).
A percentagem dos professores da amostra que fazem “auto-formação” é semelhante em termos dos quatro índices de IDS (Gráfico 86).
Os professores que fazem auto-formação tendem a usar mais: o computador para realizar múltiplas tarefas (Gráfico 87), para a preparação de aulas (Gráfico 88), a Internet (Gráfico 89) e o e-mail (Gráfico 90), quando comparados com os professores que não fazem auto-formação.
72
2.3.4.3.B “Acções de formação do ME” (sexta opção da questão H assinalada por 32% professores da amostra) (Gráfico 13)
Acções de formação ligadas ao ME - Sexo
50,5%
49,5%
Feminino
Masculino
Gráfico 91
Acções de formação ligadas ao ME - Idade
24,6%
30,5%
28,8%
13,6%
2,4%
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
Gráfico 92
Acções de formação ligadas ao ME - Sit. profissional
6,3%
17,1%
76,5%
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
Gráfico 93
Acções de formação ligadas ao ME - Formação inicial
42,1%
24,9%
33,0%
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
Gráfico 94
73
Acções de formação ligadas ao ME - Níveis de ensino
25,7%
24,5%29,8%
20,1%3º ciclo+Sec
2º ciclo1º ciclo
Pré-escolar
Gráfico 95
Acções de formação do ME - IDS
25,2%
24,4% 24,8%
25,6%
4
3 2
1
Gráfico 96
Acções formação do ME
SimNão
Usa
o c
ompu
tado
r par
a re
aliz
ar m
últip
las
tare
fas
100
80
60
40
20
0
33
67
Gráfico 97
Acções formação do ME
SimNão
Usa
o c
omp.
na
elab
oraç
ão d
e fic
has
e/ou
test
es100
80
60
40
20
0
34
66
Gráfico 98
Acções formação do ME
SimNão
Usa
a In
tern
et
100
80
60
40
20
0
34
66
Gráfico 99 Acções formação do ME
SimNão
Usa
em
ail
100
80
60
40
20
0
32
68
Gráfico 100
74
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.3.B:
Do Gráfico 91 ao Gráfico 96 temos a caracterização dos os professores da amostra que fizeram formação por “acções do ME” quanto ao género (Gráfico 91), idade (Gráfico 92), situação profissional (Gráfico 93), formação inicial (Gráfico 94), níveis leccionados) e IDS da escola (Gráfico 96).
Dos professores da amostra que fazem “acções do ME” metade são homens e metade são mulheres (Gráfico 91).
A idade apresenta uma relação muito estreita com esta modalidade de formação (Gráfico 92). Dos professores da amostra que faz “acções do ME” são os professores profissionalizados
quem na esmagadora maioria delas usufrui 77% (Gráfico 93). Dos professores da amostra que faz “acções do ME” são os professores de formação inicial
“outra” quem mais realiza estas acções (Gráfico 94). Dos professores da amostra que fazem “acções do ME” são os professores do 1º ciclo que
mais as frequentam 30%, seguidos dos do 3º C/S (Gráfico 95). A percentagem dos professores da amostra que fazem “acções do ME” é semelhante em
termos dos quatro índices de IDS (Gráfico 96). Os professores que fazem acções de formação do ME tendem a usar menos o computador
(do ponto de vista pessoal para realizar múltiplas tarefas e para a prática lectiva, preparando fichas e ou testes), a Internet e o e-mail, quando comparados com os professores que fazem outro tipo de formação (Gráfico 97, Gráfico 98, Gráfico 99 e Gráfico 100, respectivamente).
75
2.3.4.4 Questão I (1ª opção) cruzada com outras variáveis do estudo
Questão I – (1ª opção) “Realizou acções de formação em informática?” (opção assinalada por 52% dos professores da amostra) (Gráfico 14)
Realizou acções de form. em informática - Sexo
48,5%
51,5%
Feminino
Masculino
Gráfico 101
Realizou acções de form. em informática - Idade
21,8%
25,8%
26,9%
17,7%
7,7%+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
Gráfico 102 Realizou acções de form. em informática - Sit. profissional
19,2%
31,2%
49,5%
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
Gráfico 103
Realizou acções de form. em informática - Formação inicial
37,2%
28,5%
34,3%
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
Gráfico 104
Realizou acções de form. em informática - Níveis de ensino
27,1%
24,6%
27,2%
21,2%3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
Gráfico 105
Realizou acções de formação em informática
NãoSim
Usa
bas
tant
e o
com
p. p
ara
real
izar
múl
tipla
s ta
refa
s 100
80
60
40
20
0
44
56
Gráfico 106
76
Horas/semana que trabalha com computador
+ de 10 h5-10 h3-5 h0-3 h0 h
Rea
lizou
acç
ões
de fo
rmaç
ão e
m in
form
átic
a
100
80
60
40
20
0
53555655
31
Gráfico 107
Realizou acções de formação em informática
NãoSim
Usa
o c
omp.
na
elab
oraç
ão d
e fic
has
e/ou
test
es
100
80
60
40
20
0
45
55
Gráfico 108
Realizou acções de formação em informática
NãoSim
Usa
Inte
rnet
100
80
60
40
20
0
44
56
Gráfico 109
Realizou acções de formação em informática
NãoSim
Usa
em
ail
100
80
60
40
20
0
45
55
Gráfico 110
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.4:
Do Gráfico 101 ao Gráfico 105 temos a caracterização dos professores da amostra que fizeram formação por “acções de formação” quanto ao género, idade, situação profissional, formação inicial e níveis leccionados, respectivamente.
Saliente-se que esta questão I na primeira opção se refere à realização de acções de formação em informática e TIC, englobando por isso por acções promovidas por agentes educativos do ME ou outras acções de formação em informática.
Dos professores que realizaram acções de formação metade são homens outra metade mulheres (Gráfico 101).
Dos que realizaram formação mais de metade estão entre os 36 e os 55 anos (Gráfico 102). Dos que fizeram formação 50% são profissionalizados (Gráfico 103). Dos que fizeram formação são os professores do 1º ciclo e os do 3ºC/S os grupos mais
representados, não ficando os outros níveis no entanto muito distanciados. Há algum equilíbrio nas diferentes distribuições sendo só de salientar que é no pré-escolar que há menos
77
professores que fizeram formação em informática (Gráfico 105). Os professores que fazem acções de formação (no seu conjunto, promovidas ou não pelo ME)
tendem a usar ligeiramente mais o computador para realizar múltiplas tarefas (Gráfico 106), durante mais tempo por semana (Gráfico 107) e para preparar fichas e/ou testes (Gráfico 108). Também usam mais a Internet (Gráfico 109) e o e-mail (Gráfico 110) do que os restantes professores.
78
2.3.4.5 Questão I (2ª parte) e Questão J cruzadas com outras variáveis do estudo
Questão I (2ª parte) - “Balanço das acções de formação em informática que realizou” - 2ª, 3ª,4ª e 5ª opções (Gráfico 15)
Questão J - “Âmbito das acções de formação em informática realizadas” - 2ª e 3ª opções de resposta (Gráfico 16)
Balanço da realização de acções de formação em informática
Nada positivoPouco positivo
PositivoMuito positivo
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Fem
Ma
57534845
4347
5255
Gráfico 111
Balanço da realização de acções de formação em informática
Nada positivoPouco positivo
PositivoMuito positivo
%
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
33281924
3125
2624
16
242927
15161818
788
Gráfico 112
79
Âmbito das acções de formação realizadas em informática
AmbosEspecífico
Generalista
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Femin
Mascu
403851
6062
49
Gráfico 113 Âmbito das acções de formação realizadas em informática
AmbosEspecífico
Generalista
%
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
282321
322026
23
1928
12
20
1818
6
Gráfico 114
Balanço das acções de formação realizadas em informática
Nada positivoPouco positivo
PositivoMuito positivo
%
100
80
60
40
20
0
Níveis
3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
23272827
20252622
28
282726
29
202024
Gráfico 115
Âmbito das acções de formação realizadas em informática
AmbosEspec. disciplina
Generalista
%100
80
60
40
20
0
Níveis
3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
443325
28
2025
14
2129
14
2621
Gráfico 116
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.5:
Do Gráfico 111 ao Gráfico 114 podemos analisar a distribuição de género e idade dos professores
da amostra que realizaram acções de formação, pelas variáveis balanço das acções de formação e âmbito dessas acções. O Gráfico 115 e o Gráfico 116 apresentam as distribuições dos níveis pelas variáveis estudadas nas questões I e J. A salientar o seguinte a partir dos gráficos:
Dos professores que consideram as acções de formação “muito positivas” 56% são homens
contra 57% de mulheres que as consideram “nada positivas” (Gráfico 111). A relação com a idade revela que dos professores que consideram as acções “nada positivas”
33% têm mais de 56 anos de idade (Gráfico 112). Dos professores que frequentaram acções de formação em informática específica da sua
disciplina 62% são homens (Gráfico 113). A distribuição da idade dos professores pelo âmbito das acções mostra-nos que a faixa etária
onde se faz mais formações, seja de que âmbito for, é a dos 46-55 anos (Gráfico 114). 80
Quanto à distribuição dos níveis leccionados pelos professores da fracção da amostra que realizou acções, pelas modalidades de avaliação do seu benefício há uma grande uniformidade com uma ligeiríssima chamada de atenção para a percentagem do pré-escolar na fatia do “nada positivo” (Gráfico 115).
Dos professores que realizam acções são os que leccionam o 3º C/S quem mais acções de formação em informática aplicada ao âmbito específico da disciplina e “ambas” fazem (Gráfico 116). Seria interessante inquirir se é precisamente para este nível de ensino que a oferta de acções de formação específicas para as disciplinas é mais abundante apesar de mesmo assim escassa.
.
81
2.3.4.6 Questão K cruzada com outras variáveis do estudo
Questão K - “Como definiria a sua relação com o computador?” (Gráfico 17) Nota: No Gráfico 17 e subsequentes deste item a legenda “Usa bastante o computador” representa a modalidade de resposta à questão K do questionário notada como: “Usa bastante o computador para realizar múltiplas tarefas”. Esta substituição tem a ver com o tamanho da frase que seria incomportável numa legenda
Sexo
FemininoMasculino
%
100
80
60
40
20
0
Questão K
Usa bastante o
computador
Usa comp. só para
processar texto
Raramente usa
computador
Não trabalha
4270
36
19
12
6 10
Gráfico 117
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25%
100
80
60
40
20
0
Questão K
Usa bastante o
computador
Usa comp. só para
processar texto
Raramente usa
computador
Não trabalha
2532456178
33
33
37
30
17
18
18
11
6
2517
7
Gráfico 118
Formação inicial
Outra situaçãoI.Politécnico
E. Sup. Univ.
%
100
80
60
40
20
0
Questão K
Usa bastante o
computador
Usa o computador só
para processar texto
Raramente usa o
computador
Não trabalha com
computador
314856
30
30
3320
13
619
8
Gráfico 119
Situação profissional
Em estágioN. profissionalizado
Profissionalizado
%
100
80
60
40
20
0
Questão K
Usa bastante o
computador
Usa o computador só
para processar texto
Raramente usa o
computador
Não trabalha com o
computador
826746
15
21
34
712
9
Gráfico 120
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Questão K
Usa bastante o
computador
Usa comp. só para
processar texto
Raramente usa
computador
Não trabalha
59473227
32
32
3133
12
1922
9
1719
Áreas disciplinares do 2º, 3ºC/S, pré-escolae e 1º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
Outros
Ed. Física
Informática
Tecnológicas
Economia
Artes Visuais
Humanidades
Ciências
Línguas
%
100
80
60
40
20
0
Questão K
Usa bastante o
computador
Usa comp só para
processar texto
Raramente usa
computador
Não trabalha
3227596898586755466144
3133
2820
2227
2441
29
44
1922
791215
8 1719
876
82
Gráfico 121 Gráfico 122
Nívies de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
Usa
o c
ompu
tado
r par
a re
aliz
ar m
últip
las
tare
fas
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
118814
1613109
192019
19
2427
2620
30313638
Gráfico 123
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
Não
usa
com
puta
dor
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
56554332
2725
32
28
101014
18
7
14
79
Gráfico 124 Algumas conclusões relativas a 2.3.4.6:
A distribuição das modalidades de resposta dadas à questão Q pelas variáveis género (Gráfico 117), idade (Gráfico 118), formação inicial (Gráfico 119), situação profissional (Gráfico 120), níveis de ensino leccionados (Gráfico 121) e áreas disciplinares (Gráfico 122) dos professores da amostra, revela entre outros aspectos:
O uso de computador como instrumento de trabalho pessoal está intimamente relacionado com o sexo (Gráfico 117) e com a idade (Gráfico 118) saliente-se a especial distribuição no sexo masculino e nas idades mais jovens da modalidade “uso bastante o computador”.
O uso de computador como instrumento de trabalho pessoal para a realização de múltiplas tarefas (“uso bastante o computador”) está muito relacionado com a formação inicial – maior uso para professores com formação no ensino superior (Gráfico 119) e com a situação profissional – estagiários e não profissionalizados usam mais o computador como instrumento de trabalho pessoal (Gráfico 120).
59% dos professores da amostra que leccionam 3º C/S “usam bastante o computador”, contra 32% dos que leccionam 1º ciclo (Gráfico 121). Quando vemos a distribuição da modalidade “uso bastante o computador” pelas áreas disciplinares da amostra (Gráfico 122), salientamos os 98% do grupo de informática, as artes visuais, a economia, as tecnológicas. É curioso neste gráfico atentar igualmente na distribuição da utilização “só para processar texto”.
Quando os professores usam muito o computador para múltiplas tarefas fazem-no independentemente dos níveis leccionados e da idade (Gráfico 123)
Já quando distribuímos os professores que não usam computador pelos níveis que leccionam e
83
pela idade, verificamos que as idades acima dos 46 anos constituem a grande fatia de não utilizadores em cada nível de ensino (Gráfico 124).
Apresentam-se a seguir, alguns cruzamentos com uma das hipóteses de resposta à questão K(4) –
“Uso bastante o computador para realizar múltiplas tarefas”, a partir dos quais se constata de forma mais evidente aquilo que ficou dito.
84
2.3.4.6.A “Uso bastante o computador para realizar múltiplas tarefas” (quarta opção de resposta da questão K assinalada por 48% dos professores da amostra) (Gráfico 17)
Usa bastante comp. em múltiplas tarefas - Sexo
37,7%
62,3%
Feminino
Masculino
Gráfico 125
Usa bastante comp. em múltiplas tarefas - Idade
10,4%
13,5%
18,5%
25,1%
32,5%
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
Gráfico 126
Usa bastante comp. em múltiplas tarefas - Sit. profissional
42,1%
34,4%
23,5%
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
Gráfico 127
Usa bastante comp. em múltiplas tarefas - Formação inicial
22,6%
35,7%
41,7%
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
Gráfico 128
Usa bastante comp. em múltiplas tarefas - Níveis de ensino
35,8%
28,6%
19,6%
16,0%
3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
Gráfico 129 Usa bastante o computador para realizar múltiplas tarefas
simnão
Usa
Inte
rnet
100
80
60
40
20
0
67
33
Gráfico 130
85
Usa bastante o comp. para realizar múltiplas tarefas
simnão
Usa
em
ail
100
80
60
40
20
0
76
24
Gráfico 131
Usa bastante o comp. para realizar múltiplas tarefas
simnão
Pesq
uisa
na
Net
de
assu
ntos
da
disc
iplin
a
100
80
60
40
20
0
76
24
Gráfico 132
Usa bastante o comp. para realizar múltiplas tarefas
simnão
Usa
o c
omp.
na
elab
oraç
ão d
e fic
has
e/ou
test
es
100
80
60
40
20
0
58
42
Gráfico 133
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.6.A:
63% dos professores da amostra que usam o computador para realizar múltiplas tarefas são do sexo masculino aqueles (Gráfico 125).
A utilização do computador para realizar múltiplas tarefas é bastante dependente da idade: tendo particular incidência nas faixas etárias dos 18 aos 25 anos (33%) e dos 26 aos 35 anos (25%) (Gráfico 126).
De entre os utilizadores do computador para múltiplas tarefas temos contam-se os professores estagiários e os professores não profissionalizados como mais representados (Gráfico 127) bem como os que fizeram a sua formação no ensino superior universitário e nas ESE (Gráfico 128).
É no 3º C/S ciclo que encontramos a maior fatia dos professores que usam o computador nesta circunstância (36%), seguida do 2º ciclo (27%) e de 20% do 1º ciclo (Gráfico 129).
Ao distribuirmos os professores da amostra que usam Internet (Gráfico 130), e-mail (Gráfico 131) e que fazem pesquisas na Internet específicas para assuntos das disciplinas (Gráfico 132) pela utilização do computador para múltiplas tarefas constatamos que cerca de 2/3 dos
86
professores de cada variável citada usa o computador para realizar múltiplas tarefas (o que é de esperar) Curioso é notar que, quando dividimos os professores da amostra que usam o computador para fazer fichas e testes pelo uso multivariado do computador a proporção deste uso baixa para os 58% (Gráfico 133).
87
2.3.4.7 Questão L cruzada com outras variáveis do estudo
Questão L -“ Quantas horas por semana passa ao computador?” (Gráfico 18)
Quantas horas/semana passa ao computador?
+ de 10 h5-10 h3-5 h0-3 h0 h
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Feminino
Masculino
2439526272
76
61
48
38
28
Gráfico 134
Quantas horas/semana passa ao computador?
+ de 10 h5-10 h
3-5 h0-3 h
0 h
%
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
1111122342
131416
24
30
171921
23
15
2325
25
19
8
3731
25
11
Gráfico 135
Quantas horas/semana passa ao computador?
+ de 10 h5-10 h3-5 h0-3 h0 h
%
100
80
60
40
20
0
Sit. Profissional
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
5442281411
34
32
35
3430
13
26
37
5359
Gráfico 136
Quantas horas/semana passa ao computador?
+ de 10 h5-10 h3-5 h0-3 h0 h
%100
80
60
40
20
0
Formação inicial
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitár
2223243755
293436
34
3049
4340
28
16
Gráfico 137
Horas/semana que trabalha com computador
+ de 10 h5-10 h
3-5 h0-3 h
0 h
%
100
80
60
40
20
0
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
483830199
28
2728
24
19
13
1921
28
34
1115
20
28
38
Gráfico 138
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Horas/sem. usa comp.
+ de 10 h
5-10 h
3-5 h
0-3 h
0 h
1911
2015
118
25
23
1817
30
37
4243
614
2427
Gráfico 139
88
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.7:
Do Gráfico 134 ao Gráfico 138 podemos observar a distribuição das variáveis género, idade, situação profissional, formação inicial e níveis leccionados dos professores da amostra, pelos diferentes períodos de utilização semanal do computador, constantes da questão L. 72% dos professores que não trabalham com o computador são mulheres. A diferença de
género inverte-se à medida que aumentam as horas de utilização do computador. Dos que trabalham 5-10 horas semanais 61% são homens e dos que trabalham mais de 10 horas semanais 76% também são homens (Gráfico 134). A relação idade / uso semanal do computador é fortíssima.
A distribuição percentual das idades por cada período de utilização semanal do computador revela que a idade diminui à medida que aumenta o período de utilização do computador (Gráfico 135).
Mais de metade dos professores profissionalizados usam o computador 0 horas por semana e 54% dos professores em estágio utiliza-o mais de 10 horas semanais sendo que destes apenas 11% não o usa (Gráfico 136).
55% dos professores cuja formação inicial se caracteriza por outra situação não utilizam computador (0 horas por semana) e metade dos que utilizam mais de 10 horas semanais fizeram a sua formação inicial no ensino superior universitário (Gráfico 137)
72% dos professores que utilizam 0 horas o computador por semana são dos 1º e ciclo e pré-escolar (34% + 38%, respectivamente) e só 9% dos professores do 3º ciclo e ensino secundário. Com mais de 10 horas de utilização temos 48% de professores do 3º C/S e 28% do 2º ciclo (Gráfico 138).
No Gráfico 139 distribuímos o número de horas de utilização do computador pelos níveis leccionados pelos professores e verificamos o que foi dito no item anterior.
89
2.3.4.8 Questão M cruzada com outras variáveis do estudo
Questão M - “Usa a Internet?” (Gráfico 19)
Usa a Internet
Noutros locaisNa EscolaEm casa
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Feminino
Masculino
323542
6865
58
Gráfico 140
Sexo
FemininoMasculino
%
100
80
60
40
20
0
Onde usa a Internet?
Sim, noutros locais
Sim, na Escola
Sim, em casa
811
3338
59
51
Gráfico 141
Usa a Internet
Noutros locaisNa Escola
Em casa
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
9158
1419 12
20
22
28
27
22 47
3022
Gráfico 142
Idade
+ de 5646-55
36-4526-35
18-25
%
100
80
60
40
20
0
Usa a Net? Onde?
Sim, noutros locais
Sim, na Escola
Sim, em casa
Não usa Internet
915 12182330
32 3238
42
40
40 54
41
31
2013
Gráfico 143
Usa a Internet
Noutros locaisNa Escola
Em casa
%
100
80
60
40
20
0
Níveis de ensino
3º C/S
2º C
1º C
Pré-escolar
344132
2930
27
18
23
20
1920
Gráfico 144
Níveis de ensino
3ºC/S2º ciclo
1º cicloPré
%
100
80
60
40
20
0
Usa a Net? Onde?
Sim, noutros locais
Sim, na Escola
Sim, em casa
Não usa Internet
77
292319
4440
31
34
20
31
46
57
Gráfico 145
90
Horas/semana trabalha com computador
+ de 10 h5-10 h
3-5 h0-3 h
0 h
%
100
80
60
40
20
0
Usa a Internet?
Sim, noutros locais
Sim, na Escola
Sim, em casa
Não usa Internet
1287
35342917
5050
47
36
7
8
18
43
88
Gráfico 146
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.8: O uso que 65% dos professores da amostra fazem da Internet nas modalidades: “em casa”, “na
escola” e “noutros locais” está intimamente relacionado com o género, com a idade, os níveis leccionados e obviamente com o número de horas de trabalho semanal que fazem com o computador.
Dos que usam a Internet nas suas diferentes modalidades a maioria são homens (Gráfico 141). Das mulheres que usam a Internet 60% acedem em casa (Gráfico 135).
Dos professores da amostra que utiliza noutros locais a maioria são jovens (mostra a fiabilidade dos resultados) (Gráfico 142).
A não utilização da Internet aumenta com a idade dos professores da amostra (Gráfico 143), os mais jovens que são os que a mais usam e que dela fazem um uso mais generalizado.
A utilização da Internet na escola é mais frequente nos 2º e 3º C/S (com predominância para este nível) e quase ausente nos estabelecimentos de ensino pré-escolar (fiabilidade dos resultados os jardins-de-infância têm muito baixo rácio de computadores e consequentemente ligações à rede), Gráfico 144 e Gráfico 145 .
No Gráfico 146 vemos que o local onde se usa a Internet está, como seria de esperar, muito relacionado com o número de horas semanais de utilização do computador. Estes como outros gráficos conferem validade ao estudo e atestam a veracidade das respostas dadas.
A seguir observam-se em pormenor algumas variáveis cruzadas com o “Sim utilizo a Internet”.
91
2.3.4.8.A “Usa a Internet” - primeira opção da questão M assinalada por 65% dos professores da amostra) (Gráfico 19)
Usa Internet - Sexo
42,5%
57,5%
Feminino
Masculino
Gráfico 147
Usa Internet - Idade
13,2%
16,8%
20,0%23,7%
26,3%
+ de 56
46-55
36-4526-35
18-25
Gráfico 148
Usa Internet - Sit. profissional
38,0%
34,4%
27,5%
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
Gráfico 149
Usa Internet - Formação inicial
26,2%
33,8%
40,0%Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
Gráfico 150
Usa Internet - Níveis de ensino
32,7%
27,7%
21,3%
18,2%3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
Gráfico 151 Usa email
NãoSim
Usa
Inte
rnet
100
80
60
40
20
0
34
66
Gráfico 152
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.8.A:
Dos professores da amostra que usam a Internet 58% são do sexo masculino (Gráfico 147).
92
As idades dos professores que utilizam a Internet estão distribuídas no Gráfico 148; saliente-se só 13% com mais de 56 anos.
Os professores estagiários e não profissionalizados utilizam mais a Internet do que os restantes (Gráfico 149).
São os professores com formação universitária os que mais usam a Internet (Gráfico 150). Os professores que mais usam a Internet são do 3º C/S (33%), seguindo-se os do 2º C
(27%), depois os do 1º C (21%) e, finalmente, os do pré-primário (18%) (Gráfico 151). 66% dos professores que usam e-mail, usam a Internet (Gráfico 152).
93
2.3.4.9 Questão N cruzada com outras variáveis do estudo
Questão N - “Usa e-mail ?” (Gráfico 20)
Sexo
FemininoMasculino
%
100
80
60
40
20
0
Comunica por email?
Outras situações
Com a escola...
Com colegas
Com amigos
Com alunos
Não usa email
918
12
18 25
32
50
23
Gráfico 153
Idade
+ de 5646-55
36-4526-35
18-25
%
100
80
60
40
20
0
Comunica por email?
Outras situações
Com a escola...
Com colegas...
Com amigos
Com alunos
Não usa email
1011111213
71113151617
1824334162
56
46
33
24
Gráfico 154
Situação Profissional
Em estágioN. profissi.
Profissi.
%
100
80
60
40
20
0
Comunica por email?
Outras situações
Com a escola...
Com colegas
Com amigos
Com alunos
Não usa email
131911
2015
13
4033
26
7
1923
45
Gráfico 155
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%100
80
60
40
20
0
Usa email?
Outras situações
Com a escola,
órgão de gestão...
Com outros
professores
Com amigos
Com alunos
Não usa email
131377
16129
3226
1718
32
46
6369
Gráfico 156
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.9: Do Gráfico 153 ao Gráfico 156 vemos como se relaciona a utilização do e-mail pelos
professores da amostra com as variáveis género, idade, situação profissional e níveis de ensino. Apresenta todas as correlações estabelecidas para o uso da Internet (2.3.4.8) mas ainda mais acentuadas.
Observam-se seguidamente em pormenor algumas variáveis do estudo cruzadas com a
utilização do e-mail pelos professores da amostra.
94
2.3.4.9.A “Usa e-mail ” (primeira opção da questão N assinalada por 44% dos professores da amostra) (Gráfico 20)
Usa Email - Sexo
37,9%
62,1%
Feminino
Masculino
Gráfico 157
Usa Email - Idade
12,7%
14,6%
18,5%
24,4%
29,8%
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
Gráfico 158
Usa Email - Sit. profissional
40,2%
36,3%
23,5%
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
Gráfico 159
Usa Email - Formação inicial
22,7%
33,5%
43,8%
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
Gráfico 160
Usa Email - Níveis de ensino
37,1%
28,1%
18,5%
16,3%
3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
Gráfico 161
95
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.9.A:
São os professores do sexo masculino quem maioritariamente usa e-mail (62%) (Gráfico 157). As idades dos professores que correspondem a maior utilização do e-mail estão compreendidas
entre os 18 e os 25 anos (26%), seguida da faixa etária 36-45 (18%) contra apenas 13% para os professores com mais de 56 anos (Gráfico 158).
Os professores estagiários utilizam mais o e-mail do que os restantes (Gráfico 159). São os professores de formação universitária os que mais usam e-mail (Gráfico 160). Os professores que mais usam o e-mail leccionam no 3º C/S (37%), seguindo-se os do 2º C
(28%), depois os do 1º C (19%) e, finalmente, os do pré-primário (16%) (Gráfico 161).
96
2.3.4.10 Questão O cruzada com outras variáveis do estudo
Questão O - “ Na preparação das suas aulas com que fins usa o computador?” (Gráfico 21)
Níveis leccionados
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Questão O
Outra situação
Power Point
Pesquisas na Net
Elaboração de
fichas e/ou testes
Não usa computador
para prepar aulas
66819128
8 302619
14
4848
44
20
11
24
40
Gráfico 162
Áreas disciplinares do 2º ciclo do Ensino Básico
Outros
EV / E.Tecnológica
Ciências
Línguas/Humanidades
%
100
80
60
40
20
0
Questão O
Outra situações
Power point
Pesquisas na
Internet
Elaboração de
fichas e/ou testes
Não usa computador
para preparar aulas
8109
29242726
44405352
8
20
810
Gráfico 163
Áreas disciplinares do 3º ciclo e secundário
Ed. Física
Informática
Tecnológicas
Economia
Artes Visuais
Humanidades
Ciências
Línguas
%
100
80
60
40
20
0
Questão O
Outra situação
Pow er Point
Pesquisas na Net
Elaboração de
fichas e/ou testes
Não usa computador
para preparar aulas
91089
13271312139117
29
30
273026
273032
43
32
45484551
4952
77
Gráfico 164
Como usa o computador na preparação das aulas
Outra situaçãoPower point
Pesquisas na NetElaboração de testes
Não usa
Usa
o c
ompu
tado
r par
a re
aliz
ar m
últip
las
tare
fas 100
80
60
40
20
0
17
30
70
93
Gráfico 165
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.10:
A distribuição das modalidades de utilização do computador para preparação das aulas pelos níveis de ensino dos professores da amostra revela que, a percentagem de professores que não o usa no pré-escolar é elevada e a distribuição da modalidade “preparação de fichas e testes” é semelhante nos professores que leccionam 2º e 3º, sendo nos professores do 1ºC de 44% (Gráfico 162).
Dos professores que leccionam 2º ciclo do EB, o uso do computador para elaborar fichas e testes é equivalente nas áreas disciplinares de “Línguas/Humanidades” e “Ciências” (Gráfico 163), a área onde esta modalidade está menos representada é EV/ET.
Dos professores que leccionam 3º ciclo e secundário a distribuição do não uso do computador
97
pelas diferentes áreas disciplinares é muito baixa e equivalente, tendo ligeiramente maior expressão nos grupos “artes visuais” e “tecnológicas” (Gráfico 164).
A distribuição dos professores que usam o computador para realizar múltiplas pelas modalidades de uso do computador para preparar aulas denota a fiabilidade dos resultados obtidos neste estudo (Gráfico 165).
A seguir é analisada separadamente a opção de resposta à questão O: “Usa o computador na
preparação de fichas e/ou testes”.
2.3.4.10.A “ Usa o computador na preparação de fichas e/ou testes” (segunda opção de resposta da questão O, assinalada por 77% dos professores da amostra) (Gráfico 21)
Usa comp. na elaboração de fichas e/ou testes - Sexo
47,3%
52,7%
Feminino
Masculino
Gráfico 166
Usa comp. na elaboração de fichas e/ou testes - Idade
15,2%
17,0%
20,3%
23,2%
24,4%
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
Gráfico 167
Usa comp. na elaboração de fichas e/ou testes - Sit. profissional
37,1%
33,4%
29,5%
Em estágio
N. profissionalizado
Profissionalizado
Gráfico 168
Usa comp. na elaboração de fichas e/ou testes - Formação inicial
25,2%
33,4%
41,4%
Outra situação
I.Politécnico-ESE
E.Sup.Universitário
Gráfico 169
98
Usa comp. na elaboração de fichas e/ou testes - Níveis de ensino
35,1%
30,6%
24,4%
9,8%
3º ciclo+Sec
2º ciclo
1º ciclo
Pré-escolar
Gráfico 170
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.10.A: A distribuição dos professores da amostra que fazem uso do computador para a preparação de
fichas e/ou testes não está dependente do sexo (Gráfico 166). Esta utilização do computador apresenta-se relacionada com a idade: sendo de particular
incidência nas faixas etárias dos 18-35 (Gráfico 167). No Gráfico 168 podemos observar que as percentagens de distribuição na situação profissional
são quase equivalentes. É para os professores com formação superior universitária e nas ESE que vai a maior fatia dos
que mais usam o computador para elaborar fichas e testes (Gráfico 169). É no 3º C/S que a percentagem de professores a usar o computador para fichas e testes é maior
(35%), seguida do 2º ciclo (30%) (Gráfico 170).
99
2.3.4.11 Questões P e Q cruzadas com outras variáveis do estudo
Questão P - “Utiliza o computador em interacção directa com os alunos, no decorrer das suas aulas e no âmbito da(s) disciplina(s) que lecciona?” – (Gráfico 22)
Questão Q - “Utiliza o computador em interacção directa com os alunos, fora do âmbito da disciplina que lecciona (clubes, projectos, aulas de apoio, etc.)?” – (Gráfico 23)
Nota: Todos os gráficos deste item dizem respeito à distribuição dos professores da amostra que utilizam o computador em interacção directa com os alunos nas diferentes modalidades de resposta de algumas variáveis do estudo. Todos os gráficos da coluna da esquerda dizem respeito à questão Q e os gráficos da direita à questão P.
Questão P - 26% dos professores da amostra utilizam o computador em interacção directa com os alunos, no decorrer das suas aulas e no âmbito da(s)
disciplina(s) que leccionam (Gráfico 22)
Questões Q - 26% dos professores da amostra utilizam o computador em interacção directa com os alunos, fora do âmbito da disciplina que leccionam (clubes, projectos, aulas de apoio, etc.) (Gráfico 23)
Sexo
FemininoMasculino
Util
iza
o co
mpu
tado
r em
act
ivid
ades
lect
ivas
/dis
cipl
inar
e
100
80
60
40
20
0
24
32
Gráfico 171
Sexo
FemininoMasculino
Util
iza
o co
mpu
tado
r for
a do
con
text
o di
scip
linar
100
80
60
40
20
0
25
31
Gráfico 172
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25
Util
iza
com
puta
dor e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
14
24272828
Gráfico 173
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25
Util
iza
com
puta
dor f
ora
do c
onte
xto
disc
iplin
ar
100
80
60
40
20
0
14
2227
3024
Gráfico 174
100
Situação profissional
Em estágioN. profissionalizado
Profissionalizado
Util
iza
com
puta
dor e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
a
100
80
60
40
20
0
3133
25
Gráfico 175
Situação profissional
Em estágioN. profissionalizado
Profissionalizado
Util
iza
com
puta
dor f
ora
do c
onte
xto
disc
iplin
ar
100
80
60
40
20
0
2229
26
Gráfico 176
Formação inicial
Outra situaçãoInst. Politécnico
Ens. Sup. Universit.
Util
iza
com
puta
dor e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
a
100
80
60
40
20
0
3332
21
Gráfico 177
Formação inicial
Outra situaçãoInst. Politécnico
E. S. Universitário
Util
iza
com
puta
dor f
ora
do c
onte
xto
disc
iplin
ar
100
80
60
40
20
0
2630
25
Gráfico 178
Níveis leccionados
3º ciclo+Sec2º ciclo1º cicloPré-escolar
Util
iza
com
puta
dor e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
24
17
42
15
Gráfico 179
Níveis leccionados
3º ciclo+Sec2º ciclo1º cicloPré-escolar
Util
iza
com
puta
dor f
ora
do c
onte
xto
disc
iplin
ar
100
80
60
40
20
0
2429
32
13
Gráfico 180
101
Áreas disciplinares do 2º ciclo do Ensino Básico
OutrosEV/E.Tecnológica
CiênciasLínguas/Humanidades
Util
iza
com
puta
dor e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
a
100
80
60
40
20
0
16151818
Gráfico 181
Áreas disciplinares do 2º Ciclo
OutrosE V e ET
CiênciasLínguas/Humanidades
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
are
100
80
60
40
20
0
2826
3429
Gráfico 182
Áreas disciplinares do 3º ciclo e secundário
Ed. FísicaInformática
TecnológicasEconomia
Artes VisuaisHumanidades
CiênciasLínguas
Util
iza
com
puta
dor e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0 9
97
43
32
23
1521
15
Gráfico 183
Áreas disciplinares do 3º ciclo e Secundário
Ed. FísicaInformática
TecnológicasEconomia
Artes VisuaisHumanidades
CiênciasLínguas
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
20
62
29
17
242227
20
Gráfico 184
Equipamento informático pessoal
Gravador de CD'sDVD
ScannerEquipamento
ImpressoraComputador
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
34
18
53
67
9093
Gráfico 185
Equipamento informático pessoal
Gravador CD`sDVD
ScannerEquip.lig. Net
ImpressoraComputador
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
33
18
51
65
9094
Gráfico 186
102
Iniciação à informática
Outra forma
Outras acções
Acções do ME
Form.sup.inf.
No curso sup.
Apoio família
Auto-formação
Ainda não
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
are
100
80
60
40
20
0
22
38
7
2734
55
Gráfico 187
Iniciação à informática
Outra forma
Outras acções
Acções do ME
Form.sup.info.
No curso sup.
Apoio família
Auto-formação
Ainda não
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
pli
100
80
60
40
20
0
23
37
26
38
57
Gráfico 188
Realizou acções de formação em informática
NãoSim
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
20
31
Gráfico 189
Realizou acções de formação em informática
NãoSim
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
21
31
Gráfico 190
Balanço da(s) acção(ões) de formação em informática que realizou
Nada positivoPouco positivo
PositivoMuito positivo
Util
iza
com
puta
dor e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
a
100
80
60
40
20
0 6
39
18
Gráfico 191
Balanço da(s) acção(ões) de formação em informática que realizou
Nada positivoPouco positivo
PositivoMuito positivo
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0 6
39
16
Gráfico 192
103
Âmbito das acções de formação realizadas em informática
AmbosEspecíficoGeneralista
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0 610
47
Gráfico 193
Âmbito das acções de formação realizadas em informática
AmbosEspecíficoGeneralista
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares 100
80
60
40
20
0 57
49
Gráfico 194
Relação de trabalho com o computador
Usa bastanteUsa só para texto
Raramente usaNão usa
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
69
21
6
Gráfico 195
Relação de trabalho com o computador
Usa bastanteUsa só para texto
Raramente usaNão usa
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
are
100
80
60
40
20
0
65
25
7
Gráfico 196
Nº de horas/semana que trabalha pesssoalmente com o computador
+ de 10 h5-10 h3-5 h0-3 h0 h
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
252124
27
Gráfico 197
Nº de horas/semana que trabalha pesssoalmente com o computador
+ de 10 h5-10 h3-5 h0-3 h0 h
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares 100
80
60
40
20
0
212125
29
Gráfico 198
104
Usa Internet
Sim, noutros locaisSim, na Escola
Sim, em casaNão usa
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
011
51
59
18
Gráfico 199
Usa Internet
Sim, noutros locaisSim, na Escola
Sim, em casaNão usa
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
011
48
58
19
Gráfico 200
Usa email
Outras situaçõesCom a escola
Com colegasCom amigos
Com alunosNão usa
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
23
8
31
48
10
41
Gráfico 201
Usa email
Outras situaçõesCom a escola
Com colegasCom amigos
Com alunosNão usa
Util
iza
com
ptut
ador
fora
das
act
ivid
ades
lect
ivas
/dis
100
80
60
40
20
0
23
7
30
47
9
42
Gráfico 202
Como usa o computador na preparação de aulas
Outra situaçãoPower point
Pesquisas na NetElaboração de testes
Não usa
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
18
34
62
88
7
Gráfico 203
Como usa o computador para preparar aulas
Outra situaçãoPower Point
Pesquisas NetElabora fichas
Não usa
Util
iza
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
a
100
80
60
40
20
0
17
27
61
88
7
Gráfico 204
105
Frequência/ano de utilização do computador com alunos
Sempre+ de 43210
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
0
24
41
66
21
Gráfico 205
Frequência/ano de utilização do computador com alunos
Sempre+ de 43210
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares 100
80
60
40
20
0
16
40
78
26
Gráfico 206
Aplicações informáticas que usa directamente com alunos
Outra aplicação
Soft. aquis. dados
Software pedag.
Internet
Multimédia/CD
Folha de cálculo
Pro.gráficos
Processador texto
Util
iza
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
pli
100
80
60
40
20
0 10
4149
12
45
19
35
73
Gráfico 207
Aplicações informáticas que usa directamente com alunos
Outra aplicação
Soft. aqui. dados
Software pedag.
Internet
Multimédia/CD
Folha de cálculo
Pro.gráficos
Processador texto
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isc
100
80
60
40
20
0 8
36
50
11
40
14
28
67
Gráfico 208
Tipo de actividades realizadas quando os alunos usam TIC
Outra actividade
Recreativa/jogos
Recolha/tra/dados
Orga.gest.informação
Consulta/pesquisa
Comunicação/rede
Prod.edição/inf.
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
pli
100
80
60
40
20
015
41
15
26
59
14
62
Gráfico 209
Tipo de actividades realizadas quando os alunos usam TIC
Outra actividade
Recreativa/jogos
Recolha/tra/dados
Orga.gest.informação
Consulta/pesquisa
Comunicação/rede
Prod.edição/inform.
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
is
100
80
60
40
20
011
39
13
22
60
12
55
Gráfico 210
106
Contexto de utilização das TIC com alunos
Outro contextoClubes...
Alunos c/NEEAPA
Trab.proje.Disciplinar
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
010
141919
47
78
Gráfico 211
Contexto de utilização das TIC com alunos
Outro contextoClubes...
alunos c/NEEAPA
Trab.projec.Disciplinar
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
ares
100
80
60
40
20
012
29
1919
5055
Gráfico 212
Onde necessita de formação pensando nas TIC ao serviço dos alunos
Não preciso form.
Soft. aquis.dados
Software pedag.
Internet
Multimédia/CD
Folha de cálculo
Pro.gráficos
Processador texto
Desconheço TIC
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
plin
a
100
80
60
40
20
0
19
4437
2025
3640
14
Gráfico 213
Onde necessita de formação pensando nas TIC ao serviço dos alunos
Não preciso form.
Soft. aquis.dados
Software pedag.
Internet
Multimédia/CD
Folha de cálculo
Pro.gráficos
Processador texto
Desconheço TIC
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isc
100
80
60
40
20
0
18
45
36
18
27
3842
15
Gráfico 214
Maior obstáculo à real implementação TIC na escola
Outro motivo
Falta motivação
Falta software...
Falta form.pedag.TIC
Falta meios humanos
Falta meios técnicos
Usa
com
p. e
m a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
isci
pl
100
80
60
40
20
0 71311
20
3136
Gráfico 215
Maior obstáculo à real implementação TIC na escola
Outro motivo
Falta motivação
Falta software...
Falta form. peda.TIC
Falta meios humanos
Falta meios técnicos
Usa
com
p. fo
ra d
as a
ctiv
idad
es le
ctiv
as/d
100
80
60
40
20
0 61210
20
30
42
Gráfico 216
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.11: Um paralelismo quase perfeito é encontrado entre as respostas a P e Q (utilização do
computador dentro e fora das actividades lectivas equivalente), quando distribuídas pelas diferentes variáveis em estudo, pelo que as conclusões que se seguem foram elaboradas para a questão P. São equivalentes para Q com ligeiríssimos ajustes nos valores das percentagens.
107
Dos homens, 32% usam o computador com os seus alunos contra 24% das mulheres (Gráfico 171).
Dos professores com mais de 56 anos só 14% usam o computador com os seus alunos (Gráfico 173).
Em todas as modalidades de situação profissional a percentagem de professores que usam o computador com os seus alunos é semelhante, sendo ligeiramente inferior nos profissionalizados, destes só 25% utilizam (Gráfico 175).
É nos professores cuja formação inicial se fez nas ESE e “outra situação” que a percentagem de professores que usam o computador com os seus alunos é ligeiramente maior (Gráfico 177)
Para os níveis leccionados é no 1ºC que mais professores usam o computador com os seus alunos (42%) seguido dos 24% no 3º C/S (Gráfico 179).
Para as áreas disciplinares do 2º C o uso é equivalente (Gráfico 181), mas já no 3º C/S é nas áreas de economia e tecnológicas que a percentagem de professores que usam o computador com os seus alunos é maior (não incluímos a Informática, onde o uso, como seria óbvio é de aproximadamente 100%) (Gráfico 183). Este dado revela mais uma vez a validade dos resultados obtidos.
Dos professores que usam o computador com os alunos 93% têm computador pessoal (Gráfico 185), saliente-se que destes 67% tem equipamento de ligação à Internet, percentagem maior do que a do referido equipamento na amostra toda (Gráfico 12).
Dos professores que usam o computador com os alunos 55% fez auto-formação, 38% acções do ME e 22% outras acções (Gráfico 187), em média, 31% dos que realizaram dações de formação usam o computador com os alunos (Gráfico 189).
Dos professores que usam o computador com os alunos 39% consideram as acções realizadas positivas (Gráfico 191).
47% dos que usam computador com os alunos frequentaram acções de âmbito formação generalista (Gráfico 193).
Dos professores que usam o computador com os alunos cerca de 70% dizem usar o computador para realizar múltiplas tarefas (Gráfico 195).
Dos professores que usam o computador com os alunos cerca de 27% trabalham pessoalmente com o computador entre 0 e 3 horas por semana, sendo que 25% trabalham mais de 10 horas semanais (Gráfico 197).
Dos professores que usam o computador com os alunos 59% e 55% acedem à Internet em casa e na escola respectivamente; 18% não usam a Internet (Gráfico 199).
Relativamente ao e-mail, 41% dos professores que o não usam, usam o computador com os alunos, um dado que é curioso (Gráfico 201).
Dos professores que usam o computador com os alunos 88% elabora fichas e testes, com 108
recurso ao computador, para a sua actividade docente (Gráfico 203). Há cerca de 20% de professores que, respondendo que usa o computador com os alunos,
assinala que o usou com os alunos zero vezes no ano lectivo anterior (poderão ser professores estagiários, os sem componente lectiva), 41% dos professores usam o computador com os alunos mais de quatro vezes por ano e 21% usam-no sempre (Gráfico 205).
As aplicações mais usadas pelos alunos quando os professores usam o computador com os alunos são: o processador de texto (73%), Internet (49%), multimédia e software pedagógico (41%) (Gráfico 207).
O tipo de actividades mais desenvolvidas pelos alunos quando os professores usam o computador com eles, prende-se com a produção e edição de informação (62%), consulta e pesquisa (59%) e recreativa (41%) (Gráfico 209).
O contexto de utilização é maioritariamente o disciplinar (78%) e o trabalho de projecto (47%) (Gráfico 211).
Os professores que usam o computador com os alunos reconhecem precisar de mais formação em software pedagógico, programas gráficos e Internet (Gráfico 213).
O maior obstáculo à integração das TIC na escola, para estes professores, é a falta de recursos humanos e técnicos (Gráfico 215).
109
2.3.4.12 Questões R, S, T e U cruzadas com outras variáveis do estudo
Questão R - “No ano lectivo passado, quantas vezes usou o computador com os seus alunos?” (Gráfico 24)
Questão S - “Indique que tipo(s) de aplicação(ões) informática(s) usa em interacção directa com os seus alunos?” (Gráfico 25)
Questão T - “Indique o(s) tipo(s) de actividade que realiza com os seus alunos quando estes utilizam as aplicações informáticas que referiu em S?” (Gráfico 26)
Questão U - “Indique o(s) contexto(s) de utilização com os seus alunos das aplicações informáticas que citou em S” (Gráfico 27)
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Questão R
Sempre
Mais de 4 vezes
Três vezes
Duas vezes
Uma vez
Nunca usei
1383133
1518
23111820
11
8 2019
8
7
1918
9
6
151818
35
Gráfico 217
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Questão S
Outra aplicação
Software aquisição
dados laboratoriais
Software pedagógico
Internet
Multimédia/CD-ROM
Folha de cálculo
Pro.gráficos/desenho
Processador de texto
6131314
25
212214
1416
1620
9
910
1525
2330
35
18
Gráfico 218
Áreas disciplinares do 2º ciclo do Ensino Básico
OutrosEV/ ET
CiênciasLínguas/Hum.
%
100
80
60
40
20
0
Questão S
Outra aplicação
Aquisição dados lab.
Software pedagógico
Internet
Multimédia/CD-ROM
Folha de cálculo
Pro.gráficos/desenho
Processador de texto
6
1371614
24
211922
18
121716
6
6
21
87
253128
34
Gráfico 219
Áreas disciplinares do 3º ciclo e secundário
Ed. Física
Informática
Tecnológicas
Economia
Artes Visuais
Humanidades
Ciências
Línguas
%
100
80
60
40
20
0
Questão S
Outra aplicação
Software aquis.dados
Software pedagógico
Internet
Multimédia/CD-ROM
Folha de cálculo
Pro.gráficos/desenho
Processador de texto
7877101261319
13
2315171821
2620
30
9
12129912
191618
10171320
7 914
136
25
926
17
2626252721
28
Gráfico 220
110
Níveis de ensino
3º C+Sec2º C1º CPré-esc.
%
100
80
60
40
20
0
Questão T
Outra actividade
Recreativa/jogos
Recolha/tra. dados
Organiz. informação
Consulta/pesquisa
Comunicação em rede
Prod. de informação
613101631
62 8
139
6 3233
21
7
625
2831
13
Gráfico 221
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Questão U
Outro contexto
Clubes/Núcleos
Apoio alunos com NEE
APA
Trabalho projecto/
Área-escola
Disciplinar
6161315
8
18
16
716
3626
3125
20
45
3333
10
Gráfico 222 Algumas conclusões relativas a 2.3.4.12:
Quando distribuímos as modalidades de resposta às Questões R, S, T e U pelos níveis leccionados pelos professores da amostra e respectivas áreas disciplinares constatamos que: No pré-escolar e 1ºC é significativa a percentagem de professores que usam o computador com
os alunos (Gráfico 217). Saliente-se que este valor, 33% dos professores que leccionam o pré-escolar utilizam sempre o computador com os seus alunos, parece estranho especialmente quando comparado com o do Gráfico 179 que dá a percentagem de professores em cada nível de ensino que utilizam o computador com os alunos. De facto, este diferencial revela problemas de interpretação em responder às questões P , Q e R.
As aplicações informáticas mais usadas são o processador de texto em todos os níveis de ensino (à excepção do pré-escolar), com especial incidência no 1ºC. No pré-escolar o uso de programas gráficos/desenho e o software são as actividades mais frequentes neste nível de ensino. A Internet é usada significativamente no 2ºC, 3º/S (Gráfico 218).
Do Gráfico 219 ao Gráfico 220 vemos distribuídas as modalidades de aplicações das TIC pelas áreas disciplinares do 2º e 3º, respectivamente, havendo uma significativa e uniforme distribuição por todas elas do processador de texto e da Internet. Os das “Línguas” são aqueles que proporcionalmente mais usam a Internet.
No pré-escolar, o tipo de actividades desenvolvidas são essencialmente recreativas enquanto que nos outros níveis se prendem mais com a produção de materiais e a consulta e pesquisa (Gráfico 221).
O contexto de utilização das aplicações informáticas é prioritariamente o disciplinar, seguido do trabalho de projecto, saliente-se a percentagem significativa para apoio a alunos com necessidades educativas especiais (NEE) e com aulas de apoio pedagógico acrescido (APA) no pré-escolar e 1º ciclo (Gráfico 222).
111
2.3.4.13 Questão V cruzada com outras variáveis do estudo
Questão V - “Quer use ou não as TIC em contexto educativo dentro ou fora do âmbito disciplinar, assinale, para as afirmações seguintes uma cruz (X) em “sim” ou “não”, consoante concorde ou discorde” (Gráfico 28 e Gráfico 29).
Atitude positiva face às TIC
A minha escola...
As TIC encorajam...
Sinto-me apoiado...
Penso que as...
Acho que asTIC...
Manuseio melhor...
Ao utilizar TIC...
TIC ajudam-me...
Gostaria saber mais
%
100
80
60
40
20
0
Sexo
Feminino
Masculino
484740484741484850
525360
525359
525250
Gráfico 223
Atitude negativa face às TIC
Não conheço...
Não me sinto...
Os meus alunos...
A minha escola...
Encontro pouca inf..
O uso das TIC...
Não recebi formação
Uso as TIC e ...
O comput. assusta-me
100
80
60
40
20
0
Sexo
Feminino
Masculino
545855524349545679
4642454857
514644
21
Gráfico 224
Atitude positiva face às TIC
A minha escola...
As TIC encorajam...
Sinto-me apoiado...
Penso que as TIC...
Acho que as TIC...
Manuseio melhor...
Ao utilizar TIC...
As TIC ajudam-me...
Gostaria saber mais
%
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
201411161312121418
201817
181817171820
2122
202121202221
21
2023
252224252423
21
1923
27222426252320
Gráfico 225 Atitude negativa face às TIC
Não conheço...
Não me sinto motiv..
Os meus alunos...
A minha escola..
Encontro pouca inf..
O uso das TIC...
Não recebi formação
Uso as TIC e...
O comput.assusta-me
%
100
80
60
40
20
0
Idade
+ de 56
46-55
36-45
26-35
18-25
222826161616202125
202323
1819191919
32
201822
2121221722
19 191618
2321222221
13191512
2224222217
11
Gráfico 226
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.13:
Fazendo uma análise desde o Gráfico 223 ao Gráfico 226 ressalta que: Relativamente à distribuição do género dos professores pelas atitudes positivas face às TIC
constatamos que para cada atitude a maioria de quem a escolhe são homens (Gráfico 223). Já para as atitudes negativas face ao uso das TIC de forma pessoal e na escola, são as
mulheres que detém a larga maioria das opiniões menos positivas (Gráfico 224). A distribuição das idades pelas atitudes positivas face às TIC revela uma grande
homogeneidade de distribuição nas diferentes faixas etárias (Gráfico 225). As atitudes negativas por seu turno estão mais representadas na faixa etária acima dos 56 anos,
112
mas continua a haver grande homogeneidade para a distribuição da idade por atitude e entre atitudes (Gráfico 226).
113
2.3.4.14 Questões W e X cruzadas com outras variáveis do estudo
Questão W - “Pensando nas TIC ao serviço do ensino e aprendizagem, em que áreas necessita de mais formação?” (Gráfico 30).
Questão X - “No seu entender qual é, para a escola, o obstáculo mais difícil de ultrapassar no que respeita a uma real integração das TIC no ensino e aprendizagem?” (Gráfico 31).
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Questão W
Não preciso formação
Software aquis.dados
Software pedagógico
Internet
Multimédia/CD-ROM
Folha de cálculo
Pro.gráficos/desenho
Processador de texto
Desconheço as TIC
7
20181619
14151614
696
1211810
13141210
161716
17
7898
6912
Gráfico 227
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25
%
100
80
60
40
20
0
Questão W
Não preciso formação
Software aquis.dados
Software pedagógico
Internet
Multimédia/CD-ROM
Folha de cálculo
Pro.gráficos/desenho
Processador de texto
Desconheço as TIC
7101518191920
1516151412
776 111011119
91113151613
15161718 11
108
615
10
Gráfico 228
Níveis de ensino
3º ciclo+Sec2º ciclo
1º cicloPré-escolar
%
100
80
60
40
20
0
Questão X
Outro motivo
Falta de motivação
dos professores
Falta de software
recursos apropriados
Falta formação sobre
mais valia das TIC
Falta de recursos
humanos específicos
Falta de meios técni
cos; computadores...
67109
6
7
1719
1812
222534
22
373532
52
Gráfico 229
Áreas disciplinares do 2º ciclo
OutrosEV/ET
CiênciasLínguas/Huma.
%
100
80
60
40
20
0
Questão X
Outro motivo
Falta de motivação
dos professores
Falta de software e
recursos apropriados
Falta formação sobre
a mais valia das TIC
Falta de recursos
humanos específicos
Falta de meios técni
cos; computadores...
61067
8108
76
1817
2020
23262427
3833
3634
Gráfico 230
Áreas disciplinares do 3º ciclo e secundário
Ed. Física
Informática
Tecnológicas
Economia
Artes Visuais
Humanidades
Ciências
Línguas
%
100
80
60
40
20
0
Questão X
Outro motivo
Falta de motivação
dos professores
Falta de software e
recursos apropriados
Falta formação sobre
a mais valia das TIC
Falta de recursos
humanos específicos
Falta de meios técni
cos; computadores...
914119
161110911109
9
15
97107
17
10
131712191819
22
16
242124
212123
353033
3939373938
Gráfico 231
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25
%
100
80
60
40
20
0
Questão X
Outro motivo
Falta de motivação
dos professores
Falta de software e
recursos apropriados
Falta formação sobre
a mais valia das TIC
Falta de recursos
humanos específicos
Falta de meios técni
cos; computadores...
1387
1310
8876710
20
181717
15
25
31262220
2529
384142
Gráfico 232
114
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.14:
As necessidades de formação são muito equivalentes nos diferentes níveis de ensino (Gráfico 227), bem como nas idades (Gráfico 228). Saliente-se a necessidade de conhecer mais sobre software pedagógico notada em todos os níveis de ensino com especial representação no pré-escolar, 1º e 2º ciclos (Gráfico 229).
Os maiores obstáculos à implementação das TIC na escola são no pré-escolar a falta de meios técnicos (coerência com o que sabemos da falta de material no terreno), no 1ºC a falta de meios humanos em paralelo com a falta de meios técnicos, que é também o motivo mais representado nos restantes níveis (Gráfico 229).
Quando tomamos as áreas disciplinares do 2º ciclo a distribuição dos motivos é semelhante em termos percentuais em todas as áreas com relevância de representatividade a falta de meios técnicos (Gráfico 230). Saliente-se a representatividade, cerca de 18%, em todas as áreas do da falta de formação sobre a mais valia pedagógica do uso das TIC.
No Gráfico 231 temos as áreas disciplinares do 3º C/S e mantém-se o que foi dito no item anterior, com excepção do grupo de Informática.
Quando distribuímos os motivos da dificuldade de uso das TIC na escola pelas idades dos professores da amostra nota-se um facto curioso, a falta de meios técnicos é sentida quase pela maioria dos professores dos 18 aos 35 anos, a partir desta idade e com especial relevância nas idades superiores a 56 anos este motivo dá lugar em termos de representatividade na respectiva faixa etária à falta de recursos humanos específicos, aumentando ligeiramente a falta de motivação (Gráfico 232).
115
2.3.4.15 Distribuição de algumas variáveis do estudo por níveis de IDS
IDS do concelho da escola
4321
Tem
com
puta
dor p
esso
al100
80
60
40
20
0
89888785
Gráfico 233
IDS do concelho da escola
4321
Fez
auto
-form
ação
em
info
rmát
ica
100
80
60
40
20
0
50525052
Gráfico 234
IDS do concelho da escola
4321
Rea
lizou
acç
ões
de fo
rm. e
m in
form
átic
a
100
80
60
40
20
0
51525349
Gráfico 235
IDS do concelho da escola
4321
Usa
com
puta
dor p
esso
al
100
80
60
40
20
0
92919192
Gráfico 236
IDS da região da escola
4321
Usa
bas
tant
e o
com
puta
dor p
ara
mui
tas
tare
fas
100
80
60
40
20
0
51545052
Gráfico 237
IDS do concelho da escola
4321
Usa
Inte
rnet
100
80
60
40
20
0
67636566
Gráfico 238
116
IDS do concelho da escola
4321
Usa
em
ail
100
80
60
40
20
0
48
414239
Gráfico 239 IDS do concelho da escola
4321
Usa
bas
tant
e o
com
puta
dor p
ara
mui
tas
tare
fas
100
80
60
40
20
0
51545052
Gráfico 240
IDS da região da escola
4321
Util
iza
com
puta
dor e
m a
ctiv
idad
es c
om o
s al
unos
100
80
60
40
20
0
242529
34
Gráfico 241
Ids do concelho da escola
4321
Falta
m m
eios
técn
icos
nas
esc
olas
100
80
60
40
20
0
4146
4135
Gráfico 242
+ de 5646-5536-4526-3518-25
Índi
ce 1
de
IDS
100
80
60
40
20
0 5
Gráfico 243
+ de 5646-5536-4526-3518-25
Índi
ce 2
de
IDS
100
80
60
40
20
010
1720
2423
Gráfico 244
117
+ de 5646-5536-4526-3518-25
Índi
ce 3
de
IDS
100
80
60
40
20
0
29
3943
4038
Gráfico 245
Idade
+ de 5646-5536-4526-3518-25
índi
ce 4
de
IDS
100
80
60
40
20
0
59
41
3331
35
Gráfico 246
Algumas conclusões relativas a 2.3.4.15:
Como referimos em 2.1.4 a amostra de escolas foi ponderada em ternos de tipologia/IDS. Este índice de desenvolvimento relaciona-se com a escola (com o concelho da região onde a escola se situa) e não com o professor embora no lançamento das respostas dadas aos questionários a aplicação informática tenha associado a cada professor o IDS da sua escola.
Do Gráfico 233 ao Gráfico 246 constatamos, se dúvidas houvessem, a independência do IDS da escola, relativamente à atitude do professor face às TIC. Poder-se-ia pensar que pelo facto de determinado professor leccionar numa escola de um concelho mais desfavorecido teria um comportamento relativamente ao uso das TIC diferente de outro que leccionasse por exemplo numa escola de cidade. Tal não acontece e só diz bem dos nossos professores e das suas práticas educativas.
118
2.3.5 Análise e discussão de algumas questões recorrendo a análise factorial
Apresentamos de seguida uma análise factorial multivariada de algumas questões, obtida com recurso à aplicação informática SPSS. Este tipo de análise produz gráficos de natureza qualitativa que permitem estabelecer relações entre variáveis. Tais relações são particularmente interessantes num estudo deste género, no qual, tão importante como a quantificação, é a relação das variáveis entre si.
O Gráfico 247 relaciona as questões “Utiliza o computador com os alunos fora das actividades lectivas?”, “Utiliza o computador com os alunos em actividades lectivas?”, “Tem computador?”, com os níveis de ensino leccionados.
Gráfico 247
“Utiliza o computador fora das actividades lectivas?” “Utiliza o computador em actividades lectivas?” “Tem computador?” “Níveis de ensino leccionados”
Pré: Ensino pré-escolar 1º C: Primeiro ciclo 2º C: Segundo ciclo 3/S: Terceiro ciclo e secundário.
Estes gráficos têm uma interpretação baseada na relação de proximidade entre marcas (marcas coloridas), relativas às diferentes variáveis em jogo.
119
A partir do Gráfico 247 vemos que “ter computador pessoal” está mais associado aos professores dos 2º e 3º C/S do que aos restantes professores. Constatamos que quem utiliza o computador em contexto educativo tanto o faz dentro como fora do âmbito disciplinar. Apesar de sabermos que são os professores do 1º ciclo quem mais utiliza o computador em contexto educativo, fora e dentro das actividades lectivas (Gráfico 179), não podemos inferir essa relação a partir deste gráfico.
120
Gráfico 248
“Utiliza o computador com alunos em actividades lectivas?” “Quantas horas por semana trabalha pessoalmente com o computador?” “Usa bastante o computador?”5 “Níveis de ensino leccionados”
O Gráfico 248 revela as correlações possíveis entre as respostas às questões “Utiliza o computador com alunos em actividades lectivas?”, “Quantas horas por semana trabalha pessoalmente com o computador?” e “Usa bastante o computador?”, quando associadas aos níveis leccionados pelos professores.
O baixo número de horas de trabalho com o computador, está intimamente relacionado com a sua não utilização para realizar múltiplas tarefas.
São os professores do 3º C/S quem está mais próximo do maior número de horas semanais de utilização do computador para fins pessoais (ver Gráfico 139).
5 “Usa bastante o computador” representa a variável do estudo correspondente à quarta opção de resposta à questão K: “Uso
bastante o computador para realizar múltiplas tarefas”. Esta legenda abreviada irá ser usada igualmente no Gráfico 249.
121
Gráfico 249
“Usa computador com alunos em actividades lectivas?” “Elabora fichas e testes no computador?” “Usa bastante o computador?” “Tem computador?” “Níveis de ensino leccionados”
Do gráfico 249 podemos inferir relações entre as variáveis: “Usa computador com alunos em actividades lectivas?”, “Elabora fichas e testes no computador?”, “Usa bastante o computador?”, “Tem computador?” e “Níveis de ensino leccionados”.
Os professores do 3º ciclo e secundário, que como sabemos do (Gráfico 179) comparativamente usam menos o computador em contexto educativo, estão mais próximos de utilizações sistemáticas de computador em termos pessoais e para a prática lectiva (ver Gráfico 162, 30% pesquisas na Internet e 48% para preparar aulas) do que os restantes professores. Estão também mais associados à pertença de computador pessoal.
Relembrando dados a propósito de uma utilização multivariada do computador só 19% dos professores do 1º ciclo usam a Internet na escola e 31% em casa (Gráfico 145). Também 63% não usam o e-mail (Gráfico 156).
122
Gráfico 250
“Desconhece tudo que se relaciona com as tecnologias da informação?” “Teve auto-formação?” “Frequentou acções de formação do Ministério da Educação?” “Usa o computador com os alunos em contexto educativo?” “Níveis de ensino leccionados”
Os professores do pré-escolar estão mais relacionados com o desconhecimento das potencialidades das TIC. Já os professores do 3º C/S estão bastante conscientes das potencialidades das TIC.
Pode ser importante reflectir sobre as modalidades de formação existentes, sua eficácia e cobertura. Sobretudo pensá-las dum ponto de vista mais dirigido aos diferentes níveis de ensino.
123
Gráfico 251
“Faltam recursos humanos específicos para apoiar o professor?” “Faltam meios técnicos (computadores, salas, etc.)?” “Usa computadores com alunos em actividades lectivas?” “Níveis de ensino leccionados”
A relação entre os níveis de ensino, o uso do computador em actividades lectivas e dois dos possíveis obstáculos à real utilização das novas tecnologias na escola (meios técnicos e meios humanos) pode ver-se acima no Gráfico 251.
Os professores do 3º C/S , bem como os do pré-escolar sentem a falta de meios técnicos e não tanto de recursos humanos, tal como os do terceiro ciclo e do secundário, embora por razões diversas, uma vez que o rácio de computadores nos jardins-de-infância é baixo. Uma abordagem subsequente seria saber que meios faltam e para que faltam no terceiro ciclo e secundário.
Aqui vemos o 1º ciclo associado ao uso do computador em contexto educativo.
124
Conclusões mais importantes
Temos plena consciência que muitas vertentes deste estudo estão por tratar. Possivelmente o tratamento destes dados nunca seria absolutamente completo. Admitimos ainda a possibilidade de termos sido menos precisos nesta ou naquela interpretação.
Das muitas ilações que podem ser retiradas deste estudo vamos focalizar-nos nas seguintes:
- Como utiliza o professor as TIC, a nível pessoal?
- Como utiliza o professor as TIC na preparação da sua actividade docente?
- Como utiliza o professor as TIC directamente com os alunos?
- Que dificuldades, constrangimentos e expectativas têm os professores no contexto da utilização pedagógica das TIC?
Destacamos, então, as seguintes conclusões (atente-se no facto de que todas estas conclusões reflectem práticas declaradas e não observadas):
1. A amostra estudada apresenta as seguintes características: 1.1. É maioritariamente feminina. 1.2. A faixa etária dos 18 aos 35 anos está mais representada no terceiro ciclo e secundário
do que nos outros níveis de ensino. No primeiro ciclo a população docente está mais concentrada na faixa etária do 46 aos 55 anos.
1.3. A maioria dos professores é profissionalizada (89%) e fez a sua formação no ensino superior universitário (58%).
2. A grande maioria dos professores portugueses (88%) possui computador pessoal e bastantes periféricos, sendo residual a percentagem de professores que têm computador e o não usam.
3. 48% dos professores usam o computador para realizar múltiplas tarefas. 4. A utilização do computador para fins pessoais depende da idade, do sexo, e dos níveis
leccionados. 4.1.1. Os homens usam mais o computador para realizar múltiplas tarefas. 4.1.2. São os professores mais jovens que usam o computador pessoal para realizar múltiplas
tarefas. 4.1.3. São os professores do terceiro ciclo e secundário que mais usam o computador para
fins pessoais.
125
4.2. Os professores estagiários utilizam, em particular, o computador para realizar múltiplas tarefas.
4.3. São os professores com formação superior universitária que mais usam o computador para fins pessoais.
5. A Internet e o e-mail são bastante usados pelos professores (65% a Internet e 56% o e-
mail ). 5.1. A Internet é mais usada por professores do sexo masculino. 5.2. A Internet é usada com frequência para preparar aulas, principalmente no 3º ciclo e no
ensino secundário. 5.3. Há uma forte utilização da Internet em casa. 5.4. O e-mail é usado com grande prevalência por professores do sexo masculino 5.5. Os professores usam muitíssimo pouco o e-mail com os alunos (apenas 4% dos
professores o faz) sendo escassa a utilização do e-mail entre colegas (18%) e para comunicação com a escola (3%).
6. Os professores usam bastante o computador na preparação de aulas (81%) (exceptuando o ensino pré-escolar).
6.1. A utilização do computador na preparação de aulas incide, em particular, na elaboração de fichas ou testes e na pesquisa de assuntos relacionados com a disciplina na Internet.
6.2. A utilização do Power Point é escassa (16%) (incluindo os professores de informática). 7. A auto-formação e a realização de acções de formação correspondem às maiores fatias
da iniciação ao uso das TIC (49% e 50% respectivamente). 7.1. A auto-formação está relacionada com utilizações intensas e de qualidade do
computador do ensino. 7.2. Quem mais recorre às acções de formação do ME são os professores do 1º ciclo. 7.3. Regra geral, os professores que fazem acções de formação sobre computadores fazem
delas um balanço positivo. 7.4. Parece haver poucas acções de formação em âmbitos específicos das respectivas
disciplinas. 8. Cerca de ¼ dos professores portugueses usam o computador com os seus alunos,
dentro e fora da sala de aula. 8.1. Esta percentagem é muito mais significativa para os professores do 1º ciclo (42%). 8.2. Os professores do sexo masculino utilizam ligeiramente mais o computador em contexto
educativo. 8.3. A idade parece não ser factor determinante na utilização do computador em contexto
educativo, excepção feita à faixa etária de mais de 56 anos.
126
8.4. Há uma ligeira preponderância para o uso do computador em contexto educativo ser realizado por professores estagiários e não profissionalizados.
8.5. Os professores que mais usam o computador em contexto educativo são os que fizeram auto-formação ou acções de formação.
9. As aplicações, actividades e contextos do uso das TIC podem dizer muito da qualidade da utilização em contexto educativo e da preparação do professor para essa utilização.
9.1. As aplicações mais utilizadas em todos os níveis de ensino (menos no pré-escolar, onde prepondera o software de processamento de imagem) são o processamento de texto e a Internet, seguidos do software pedagógico.
9.2. Os tipos de actividades relacionam-se com as aplicações e são a consulta e pesquisa de informação, a produção e edição de informação e as actividades recreativas/jogos.
9.3. O contexto onde mais se utilizam as aplicações referidas é o disciplinar, o trabalho de projecto e, bastante menos, os clubes e núcleos.
10. Todos professores, quase sem excepção, manifestam vontades e necessidades de formação, mais ou menos distribuídas por todas as aplicações informáticas, para todos os níveis de ensino e para todas as idades, de uma forma equitativa.
11. Os professores referem, regra geral, atitudes mais positivas do que negativas face às TIC.
11.1. 94% dos professores da amostra gostaria de saber mais sobre o uso das TIC em contexto educativo.
11.2. 78% acham que as TIC os ajudam na prática lectiva. 11.3. 68% dos professores sentem que o uso das TIC lhes exige novas competências e,
muitos deles, revelam conhecer mal as vantagens pedagógicas das TIC e no contexto educativo. 11.4. 49% dos professores entende que os alunos dominam os computadores melhor do que
ele. 11.5. Os professores do sexo feminino tendem a ter mais atitudes negativas face às TIC. 11.6. Para a maioria dos professores é a falta de meios técnicos o obstáculo mais
determinante para a implementação das TIC no contexto educativo (43%). 29% dos professores aponta a falta de recursos humanos como obstáculo maior para a implementação das TIC.
12. Qualidade da utilização 12.1. Este estudo teve a virtude de inquirir muitos professores e, como tal, obter números
generalizáveis e fiéis. Mas bastantes nuances sobre a qualidade de utilização das TIC em contexto educativo, por parte professores dos ficam, por avaliar.
12.2. A maioria dos professores do primeiro ciclo (nível de ensino que mais usa o computador me contexto educativo) não apresenta grandes utilizações multifacetadas do computador a nível pessoal e só menos de metade a ele recorre para elaborar fichas e/ou testes para preparação de aulas. Os 127
alunos no 1º ciclo poderão em muitos casos manipular unilateralmente o computador, sem grande ou suportada interacção do professor. Tal pode apontar para uma utilização pedagógica do computador mais baseada no processamento de texto do que numa exploração activa. Esta percepção foi corroborada com entrevistas a professores do 1º ciclo (pág. 143)
Estas 12 conclusões salientam alguns aspectos importantes deste trabalho, entre outros
possíveis. São de realçar, no nosso ponto de vista, algumas preocupações mas, também, algumas notas de optimismo. Assim:
É verdade que se utiliza pouco o computador em contexto educativo e que há indícios de que a
sua utilização não seja a mais sistemática, planificada e pedagogicamente cuidada. – No ensino pré-escolar utilizam-se muito pouco as TIC em contexto educativo podendo tal facto
dever-se, neste nível de ensino, à limitação do parque informático. – Nos 2º e 3º ciclos e ensino secundário era desejável que o uso do computador, em contexto
educativo, fosse mais frequente. Se descontarmos os professores de informática, a percentagem de professores destes níveis que usa o computador em interacção directa com os alunos, rondará os 20%.
– Poderá ser dito que um esforço de formação significativo faria inflectir a situação. Esta
afirmação até poderia parecer verdadeira, atendendo ao facto dos professores do primeiro ciclo serem os que mais acções de formação do ME realizam e, em simultâneo, os que mais utilizam o computador em contexto educativo.
Porém, essa formação não leva estes professores a uma maior utilização pessoal, a um maior
número de horas de utilização e a uma franca utilização do computador para preparar aulas. Por outro lado, os professores que se iniciaram na informática por auto-formação, tipicamente mais jovens, utilizam o computador com mais frequência e qualidade.
A auto-formação em informática aplica-se mais ao terceiro ciclo e ao secundário, cujos professores são, como vimos, quem mais usa o computador para preparar as suas actividades lectivas, quem faz dele um uso pessoal diversificado e quem mais horas trabalha, com ele, por semana.
Os professores do ensino pré-escolar correspondem ao nível de ensino que mais
desconhecimento das TIC aparenta. Trata-se também de um dos níveis de ensino cujos professores menos acções de formação fazem nessas matérias. 128
Era importante reflectir sobre as modalidades de formação existentes para os diferentes níveis
de ensino e sua cobertura. – Embora os professores usem com alguma frequência os computadores e, em particular a
Internet, é muito fraco o uso de e-mail com alunos (apenas 10% em 44% da amostra). Ou seja, pode adivinhar-se, ainda, uma utilização do computador descentrada do aluno, da sua família e da escola.
– Como notas positivas, enaltecemos, em particular, a excelente taxa de resposta a este
questionário. Com efeito, mais de 70% dos professores responderam o que, de alguma forma, revela interesse pelo assunto. O grande uso das TIC por parte dos professores mais novos e, em particular, dos professores estagiários é também um sinal de confiança. A utilização quase generalizada, pelos professores, das modernas ferramentas de comunicação (Internet e e-mail) é também um bom indicador. A utilização intensa de computadores no primeiro ciclo é também uma nota positiva, em consonância com o razoável parque informático naquele nível de ensino.
São também encorajadoras as atitudes dos professores em relação a alguns aspectos da
temática das TIC no ensino: a maioria dos professores enfrenta, positivamente, estes desafios (Gráfico 26) e reconhece necessidades de formação e apoio para a sua promoção na utilização das TIC. Estes pressupostos positivos face às novas tecnologias são condição fundamental de aquisição de competências básicas em TIC e de mudanças reais no terreno escolar.
Muitas destas conclusões poderão ser reforçadas com questionários mais pormenorizados e/ou
entrevistas para uma amostra mais reduzida de professores. Percebemos que a utilização das TIC não se limita às questões de natureza educativa, mas
ultrapassa-as na dinâmica da sociedade e na organização do Estado. Trata-se de uma problemática transversal que não se limita a números, seja de computadores, de utilização ou mesmo de acções de formação. A mudança da situação é um imperativo nacional e europeu.
Sabemos que a existência de um bom parque informático na escola não implica a sua utilização
discernida e sistemática. Verificamos que nem muita formação implica obrigatoriamente muita qualidade na utilização das Tecnologias. Estas ideias são corroboradas por outros estudos e documentos, particularmente o manual “Estratégias para a Acção – As TIC na Educação” (NÓNIO, 2002).
129
3 Reformulações do estudo e pistas para futuro
Este estudo foi precedido de um outro, no ano lectivo anterior, que permitiu a “afinação” do instrumento de notação e da metodologia a empreender (PAIVA, 2001).
O questionário agora utilizado foi testado com uma vintena de professores, o que nos conduziu a ajustes suplementares. Porém, a concretização do estudo a larga escala, e em particular a sua passagem a todos os graus de ensino, trouxe algumas novidades que justificam sugestões de reformulação e auto-críticas. O problema principal, que explicitamos desde já, prendeu-se com a utilização de um mesmo questionário, mais propriamente do mesmo conjunto de questões, para professores de todos os graus de ensino. Sabíamos do risco que corríamos quando fizemos tal opção. Este procedimento teve a vantagem de permitir estudos comparativos por grau de ensino de forma directa mas detectámos-lhe algumas debilidades. Passamos sucintamente em revista o que considerámos menos positivo e propomos uma solução passível de ter minorar o problema. 1 – A formulação das questões P (“Utiliza o computador em interacção directa com os alunos, no decorrer das suas aulas e no âmbito da(s) disciplina(s) que lecciona”) e Q (“Utiliza o computador em interacção directa com os alunos, fora do âmbito da disciplina que lecciona (clubes, projectos, aulas de apoio, etc.)?”), revelou-se menos adequada a professores do primeiro ciclo e do ensino pré-escolar, quanto mais não seja porque o termo “disciplina” é estranho para estes docentes.
Supomos que esta circunstância levou alguns professores a responderem a P e Q negativamente, não obstante os seus alunos usarem o computador de diversas formas, o que se revelou nas respostas não negativas que deram a R, S, T e U. Esta sensação foi confirmada através de um conjunto de entrevistas telefónicas realizadas a professores do primeiro ciclo que haviam respondido negativamente a P e a Q.
Admite-se que houve vantagens em usar o mesmo questionário para todos os professores mas
essa opção neste caso terá tido algum preço. As entrevistas evidenciaram ainda que muitos alunos, principalmente do 1º ciclo, usam o computador na escola mas, em muitos casos, a interacção do professor é quase nula, até porque o perfil de muitos desses professores é de não utilizadores do computador.
Sugerimos assim a reformulações destas questões diferentemente para pré-escolar, 1º ciclo e
depois igualmente para 2º e 3º C/S .
130
2 – No caso do 1º ciclo as questões P e Q poderiam ter sido convertidas num conjunto de questões tais como:
- “Os seus alunos usam o computador na escola?” - “Os seus alunos usam o computador no decorrer das actividades que programou para o
período de tempo em que tem aulas com eles?” - “Os seus alunos usam o computador fora das suas actividades lectivas (durante o tempo de
recreio, em aulas de apoio, nos tempos livres, etc.)?” - “ Prepara em casa a utilização que os alunos vão fazer do computador naquele dia ou
semana? (por exemplo fazendo um guião de como os alunos devem utilizar determinado software ou outro)”
- “Como professor(a), envolve-se em interacção com os alunos, durante o processo em que eles interagem com o computador?”
- “Os seus alunos usam o computador “sozinhos”, embora na sua presença?” Outras questões ainda teriam sido pertinentes. Entre elas, por exemplo: - “A sua escola tem computador? Quantos?” - “Na sua escola, o(s) computador(es) está(ão) na sua sala de aula?”
- “Na sua escola, o(s) computador(es) está(ão) noutro local sem ser na sala de aula?” - “Utiliza o computador para fazer acompanhamento de alunos com NEE? Se sim que tipo de
formação teve para o por em prática?” - “Se os seus alunos usam o(s) computador(es) na sua escola (questão R, modificada) quantas
vezes o fazem por semana?”.
3 – No caso dos professores do 2º e 3º C/S manteríamos a redacção das questões P e Q mas introduziríamos na sua sequência uma instrução de salto com a seguinte redacção: Se respondeu “não” a P e Q, por favor não responda às questões R, S, T e U.
Dum outro ponto de vista sentimos, na sequência das entrevistas telefónicas que fizemos a professores do 1º ciclo, ter todo o sentido fazer um estudo-piloto com uma amostra reduzida de inquiridos, de todos os níveis de ensino (100 por nível) que podendo ter um suporte em papel, tipo questionário, seria muito substanciado em entrevistas presenciais nas quais pudéssemos descodificar e perceber que uso se dá às TIC, como se prepara o seu uso, onde, etc.
131
4 Anexos
4.1 Anexo 1 – Questionário usado na inquirição feita aos professores da amostra
QUESTIONÁRIO
As questões que se seguem são de resposta confidencial. Destinam-se a um estudo a nível nacional sobre o uso das TIC
(TIC) no ensino. Este estudo é realizado pelo Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento do Ministério da
Educação, em colaboração com o Centro de Competência Nónio - Softciências, numa perspectiva de prestar melhor apoio às
escolas. A informação recolhida visa igualmente responder a uma necessidade de dados desta natureza para a União
Europeia.
Agradecemos desde já a sua colaboração! (tempo típico de preenchimento: ± 7 minutos)
A - Sexo:
1 : Masculino 2 : Feminino
B - Idade:
1 : 18-25 2 : 26-35 3 : 36-45 4 : 46-55 5 : + de 56
C - Situação profissional:
1 : Profissionalizado 2 : Não profissionalizado 3 : Em profissionalização
D - A sua formação inicial foi feita:
1 : No Ensino Superior Universitário
2 : Num Instituto Politécnico (Escola Superior de Educação)
3 : Outra situação
Nesta como noutras questões pode escolher mais do que uma opção
E - No presente ano lectivo lecciona níveis de:
1 : Não tenho componente lectiva (continue a responder a partir daqui reportando-se ao último ano em que deu aulas e preencha, inclusive, na linha abaixo, os níveis que então leccionou)
2 : Pré-escolar
3 : 1º ciclo 4 : 2º ciclo 5 : 3º ciclo ou equivalente 6 : Secundário ou equivalente
132
F - Código do Grupo disciplinar que lecciona (use um número da tabela abaixo, por favor): __________
42 Pré-escolar 3º ciclo + secundário 24 Filosofia 38 Educação Física
43 1º ciclo 11 Matemática 25 Geografia 39 Informática
44 Outro (escolas profissionais, etc.) 12 Mecanotecnia 26 Biologia e Geologia 40 Música
2º ciclo 13 Electrotecnia 27 Mecanotecnia 41 Espanhol
1 Português e Estudos Sociais-História 14 Construção Civil 28 Electrotecnia
2 Português e Francês 15 Física-Química 29 Secretariado
3 Português, Inglês e Alemão 16 Química-Física 30 Artes dos Tecidos
4 Matemática e Ciências da Natureza 17 Artes Visuais 31 Const. Civil e Madeiras
5 Educação Visual 18 Contabilidade e Administração 32 Artes Gráficas
6 Educação Musical 19 Economia 33 Equipamento
7 Trabalhos Manuais masculinos 20 Português, Latim e Grego 34 Têxtil
8 Trabalhos Manuais femininos 21 Francês e Português 35 Horto-floricultura
9 Educação Física 22 Inglês e Alemão 36 Produção Vegetal
10 Educação Moral e Religiosa 23 História 37 Ind. Al. Zoo
G - Características do seu equipamento informático pessoal:
1 : Não tenho computador 4 : Equipamento de ligação à Internet
2 : Computador 5 : Scanner
3 : Impressora 6 : DVD 7 : Gravador de CD’s
H - Como se fez a sua iniciação no mundo da informática?
1 : Ainda não se fez 5 : Tenho formação superior em informática ou afim
2 : Auto-formação 6 : Acções de formação ligadas ao Ministério da Educação
3 : Apoio de familiar/amigo(a) 7 : Outras acções de formação não contempladas em 6
4 : Durante o curso superior 8 : De outra forma
I - Se realizou acção(ões) de formação em informática que balanço faz dessa(s) acção(ões) tendo em conta os efeitos que tiveram no uso das TIC (TIC) junto dos seus alunos?
1 : Não realizei nenhuma acção de formação em informática
2 : Muito positivo 3 : Positivo 4 : Pouco positivo 5 : Nada positivo
133
J - De que âmbito foi a maioria das acções de formação em informática que realizou?
1 : Não realizei nenhuma acção de formação em informática
2 : De âmbito generalista 3 : De âmbito específico da(s) minha(s) disciplina(s)
K - Como definiria a sua relação com o computador?
1 : Não trabalho com o computador
2 : Raramente uso o computador
3 : Uso o computador apenas para processar texto
4 : Uso bastante o computador para realizar múltiplas tarefas 5 : Outra situação
L - Quantas horas por semana passa ao computador:
1 : Zero horas 2 : De 0 h a 3 h 3 : De 3 h a 5 h 4 : De 5 h a 10 h 5 : Mais de 10 h
M - Usa a Internet?
1 : Não 2 : Sim, em casa 3 : Sim, na escola 4 : Sim, noutros locais
N - Com quem comunica por e-mail ?
1 : Não uso e-mail 4 : Com colegas professores (por razões profissionais)
2 : Com alunos 5 : Com a escola (órgão de gestão, serviços administrativos, etc.)
3 : Com amigos 6 : Outros
O - Na preparação das suas aulas com que fins usa o computador?
1 : Não uso o computador para preparar as minhas aulas
2 : Elaboração de fichas e/ou testes
3 : Pesquisas na Internet de assuntos da minha disciplina
4 : Apresentações audiovisuais (Power Point, etc.)
5 : Outra situação
134
P - Utiliza o computador em interacção directa com os alunos, no decorrer das suas aulas e no âmbito da(s) disciplina(s) que lecciona?
1 : Sim 2 : Não
Q - Utiliza o computador em interacção directa com os alunos, fora do âmbito da disciplina que lecciona (clubes, projectos, aulas de apoio, etc.)?
1 : Sim 2 : Não
R - No ano lectivo passado, quantas vezes usou o computador com os seus alunos?
1 : Zero 2 : Uma 3 : Duas 4 : Três 5 : Quatro ou mais 6 : Sempre
S - Indique que tipo(s) de aplicação(ões) informática(s) usa em interacção directa com os seus alunos?
1 : Nenhuma 6 : E-mail
2 : Processador de texto (Word, Publisher, etc.) 7 : Internet
3 : Programas gráficos/de desenho 8 : Software pedagógico
4 : Folha de cálculo (Excel, SPSS, etc.) 9 : Software de aquisição de dados laboratoriais
5 : Multimédia/CD-ROM 10 : Outra
T - Indique o(s) tipo(s) de actividade que realiza com os seus alunos quando estes utilizam as aplicações informáticas que referiu em S?
1 : Nenhuma 5 : Organização e gestão de informação
2 : Produção e edição de informação 6 : Recolha e tratamento de dados em ciências
3 : Comunicação e intercâmbio em rede 7 : Recreativa/jogos
4 : Consulta e pesquisa de informação 8 : Outra
U - Indique o(s) contexto(s) de utilização com os seus alunos das aplicações informáticas que citou em S:
3 : Trabalho projecto/Área-escola 7 : Outro
4 : Apoio pedagógico acrescido
1 : Nenhum 5 : Apoio a alunos com necessidades educativas especiais
2 : Disciplinar 6 : Clubes/Núcleos
135
V - Quer use ou não as TIC em contexto educativo dentro ou fora do âmbito disciplinar, assinale, para as afirmações abaixo, uma cruz (X) em “sim” ou “não”, consoante concorde ou discorde. Deixe em branco as alternativas sobre as quais não tem opinião: Afirmações Concordo
(Sim)
Discordo
(Não)
1 Gostaria de saber mais acerca das TIC (TIC).
2 Os computadores assustam-me!
3 As TIC ajudam-me a encontrar mais e melhor informação para a minha prática lectiva.
Ao utilizar as TIC nas minhas aulas torno-as mais motivantes para os alunos.
5 Uso as TIC em meu benefício, mas não sei como ensinar os meus alunos a usá-las.
6 Manuseio a informação muito melhor porque uso as TIC.
7 Acho que as TIC tornam mais fáceis as minhas rotinas de professor(a).
8 Penso que as TIC ajudam os meus alunos a adquirir conhecimentos novos e efectivos.
9 Nunca recebi formação na área TIC e desconheço as potencialidades de que disponho.
10 O uso das TIC, na sala de aula, exige-me novas competências como professor(a).
11 Sinto-me apoiado(a) para usar as TIC.
12 Encontro pouca informação na Internet para a minha disciplina.
13 As TIC encorajam os meus alunos a trabalhar em colaboração.
14 A minha escola não dispõe de condições para usar o computador em contexto educativo.
15 A minha escola tem uma atitude positiva relativamente ao uso das TIC.
16 Os meus alunos, em muitos casos, dominam os computadores melhor do que eu.
17 Não me sinto motivado(a) para usar as TIC com os meus alunos.
18 Não conheço a fundo as vantagens pedagógicas do uso das TIC com os meus alunos.
4
W - Pensando nas TIC ao serviço do ensino e aprendizagem, em que áreas necessita de mais formação (indique, no máximo, três áreas)?
1 : Desconheço tudo o que se relaciona com as TIC 6 : E-mail
2 : Processador de texto (Word, Publisher, etc.) 7 : Internet
3 : Programas gráficos/de desenho 8 : Software pedagógico
4 : Folha de cálculo (Excel, SPSS, etc.) 9 : Software de aquisição de dados laboratoriais
5 : Multimédia/CD-ROM 10 : Não preciso de mais formação
136
X - No seu entender qual é, para a escola, o obstáculo mais difícil de ultrapassar no que respeita a uma real integração das TIC no ensino e aprendizagem? (indique um e um só)
1 : Falta de meios técnicos (computadores, salas, etc.)
2 : Falta de recursos humanos específicos para apoio do professor face às suas dúvidas de informática (por exemplo, a existência de um técnico de informática ao serviço dos professores).
3 : Falta de formação específica para a integração das TIC junto dos alunos
4 : Falta de software e recursos digitais apropriados
5 : Falta de motivação dos professores
6 : Outro
FIM
Ficamos-lhe gratos. Para observações/comentários enviar mensagem para [email protected].
137
4.2 Anexo 2 - Lista de conceitos e nomenclaturas do instrumento de notação
Questão Formulação Conceito Nomenclatura
A (2.3.2.1)
Sexo Estabelecimento e quantificação de diferenças de género, para a partir delas poder estabelecer relações com as questões de carácter específico.
• Masculino • Feminino
B (2.3.2.2)
Idade Questão de natureza quantitativa • 18-25 • 26-35 • 36-45 • 46-55 • + de 56 anos
C (2.3.2.3)
Situação profissional Pretende-se tipificar a situação do professor face à sua formação para a docência. O professor profissionalizado fez estágio pedagógico e o não profissionalizado não o fez. “Em profissionalização” (em estágio) caracteriza a situação de estar a realizar o estágio no momento. Com esta questão pretendemos igualmente estabelecer relações com as questões específicas
• Profissionalizado • Não profissionalizado • Em profissionalização
D (2.3.2.4)
A sua formação inicial foi feita Conhecer o tipo de instituição de ensino que conferiu ao docente as habilitações para a docência. A modalidade “outra” inclui formações mistas (ESU e ESE) ou outras não contempladas em Ensino superior universitário ou ESE. Com esta questão pretendemos igualmente estabelecer relações com as questões específicas
•No Ensino Superior Universitário •Num Instituto Politécnico (ESE) •Outra situação
E (2.3.2.5)
No presente ano lectivo lecciona níveis de:
A componente lectiva do professor inclui turmas do mesmo ou de diferentes anos de escolaridade que pertencem ao não ao mesmo nível de ensino.
• sem componente lectiva • pré-escolar • 1ºciclo • 2º ciclo • 3ºciclo ou equivalente • secundário ou equivalente
F (2.3.2.6)
Grupo(s) disciplinar(es) que lecciona
Identificação do grupo de docência para o qual o professor tem habilitação própria ou suficiente. Cada inquirido inscreve no questionário o código do seu grupo de docência, uma vez que este é um dado que o professor conhece e se encontra codificado. O grupo de docência é diferente conforme o nível de ensino. Com esta questão dividimos os professores por níveis de ensino e ela é de importância fundamental no estabelecimento de relações com as questões relacionadas com as TIC.
A nomenclatura corresponde à classificação dos grupos disciplinares de docência estabelecida pelo ME (http://www.min-edu.pt/degre/grupos.html)
G (2.3.2.7)
Características do seu equipamento informático pessoal
Conhecer o apetrechamento pessoal em termos informáticos. Compará-lo com dados da população em geral. Relacionar o parque informático com o uso que se lhe dá.
• Computador • Scanner • Impressora • Equip. de ligação à Internet • Scanner • DVD • Gravador de CD’s
H (2.3.2.8)
Como se fez a sua iniciação no mundo da informática?
Pretende-se conhecer a forma como se fez a iniciação informática ou como se consolidaram conhecimentos anteriores e relacionar a formação nas suas diferentes modalidades com o desempenho e familiaridade com as TIC. Definimos as modalidades que cremos, cobrem as possibilidades de formação.
• Ainda não se fez • Auto-formação • Apoio de familiar/amigo • Durante o curso superior • Tenho formação superior em informática ou afim • Acções de formação ligadas ao Ministério da Educação • Outras acções de formação não contempladas na anterior • De outra forma
138
Questão Formulação Conceito Nomenclatura
I (2.3.2.9.A e 2.3.2.9.B)
Se realizou acção(ões) de formação em informática que balanço faz dessa(s) acção(ões) tendo em conta os efeitos que tiveram no uso das TIC (TIC) junto dos seus alunos?
Pretende-se com esta questão quantificar quem realizou formação. Pretende-se conhecer o balanço que os professores fazem da formação.
• Não realizei nenhuma acção de formação em informática • Muito positivo • Positivo • Pouco positivo • Nada positivo
J (2.3.2.10)
De que âmbito foi a maioria das acções de formação em informática que realizou?
Com esta questão pretendemos fazer uma quantificação, no bolo da formação feita, das acções generalistas em TIC, das de cariz mais adaptado às disciplinas.
• Não realizei nenhuma acção de formação em informática • De âmbito generalista • De âmbito específico da(s) minha(s) disciplina(s)
K (2.3.2.11)
Relação com o computador e com a informática em geral: como definiria a sua relação com o computador?
Inferir do grau de “dependência” do professor em relação ao computador. Esta questão sugere das competências do próprio relativamente à nova máquina. Conhecer e quantificar se o uso é esporádico, se é o processador de texto a aplicação mais usada ou se o professor desfruta das múltiplas possibilidades que o computador lhe oferece dum ponto de vista pessoal e não ainda directamente relacionado com a preparação das suas aulas.
• Não trabalho com computador • Raramente uso o computador • Uso o computador apenas para processar texto • Uso bastante o computador para realizar múltiplas tarefas • Outra situação.
L (2.3.2.12)
Quantas horas por semana passa ao computador
Questão quantitativa • Zero horas • De 0 h a 3 h • De 3 h a 5 h • De 5 h a 10 h • Mais de 10 h
M (2.3.2.13)
Usa a Internet? Inferir do recurso à Internet e do local de onde é feito o acesso.
• Não • Sim, em casa • Sim, na escola • Sim, noutros locais
N (2.3.2.14)
Com quem comunica por e-mail?
Quantificação do uso de correio electrónico e com quem se utiliza dentro das modalidades de resposta ao lado.
• Não uso • Alunos • Amigos • Com colegas professores • Com a escola • Outros
O (2.3.2.15)
Na preparação de aulas com que fins usa o computador?
Conhecer o grau de presença do computador e da informática em geral no produto final que são as aulas ministradas aos alunos.
• Não uso o computador para preparar as aulas • Elaboração de fichas e/ou testes • Pesquisas na Internet de assuntos da minha disciplina • Apresentações audiovisuais (Power Point, etc.) • Outra situação
P (2.3.2.16)
Como utiliza o computador em interacção com os alunos, no decorrer das suas aulas e no âmbito da(s) disciplina(s) que lecciona?
Inferir da utilização do computador e das TIC em interacção presencial com os alunos, dentro do espaço da aula. A questão refere-se e pretende quantificar uma atitude do professor, bem como a consciência que dela tem. A consciência de agente promotor das TIC inseridas no contexto e no tempo das suas aulas.
• Sim • Não
Q (2.3.2.17)
Como utiliza o computador em interacção com os alunos, fora do âmbito da disciplina que lecciona (clubes, projectos, aulas de apoio, etc.?
Inferir da utilização do computador e das TIC em interacção presencial com os alunos, fora do espaço da aula convencional. Também como para a questão P, esta questão refere-se e pretende quantificar uma atitude do professor, bem como a consciência que dela tem. A consciência de agente promotor das TIC inseridas no contexto e no tempo das suas actividades não curriculares com os alunos.
• Sim • Não
139
Questão Formulação Conceito Nomenclatura
R (2.3.2.18)
No ano lectivo passado, quantas vezes usou o computador com os seus alunos
Questão quantitativa • Zero • Uma • Duas • Três • Quatro ou mais • Sempre
S (2.3.2.19)
Indique que tipo(s) de aplicação(ões) informática(s) usa em interacção directa com os seus alunos?
Esta questão diz respeito aos alunos e ao uso que fazem das aplicações informáticas em contexto de sala de aula, embora transmitidas pelo professor (o professor só responderá a esta questão se usar o computador em interacção directa com os alunos) Admitimos, no entanto, contabilizar as respostas dadas a esta questão mesmo quando o professor não respondeu “sim” a P e Q, pois tal significa que embora o uso não seja na “sala de aula”, portanto sem interacção directa com o professor, o aluno usa determinada(s) aplicação(ões) TIC sugerida(s) pelo professor.
•Nenhuma • Processador de texto (Word, Publisher, etc.) • Progr. gráficos/ desenho •Folha de cálculo Excel, SPSS. • Multimédia/CD-ROM • E-mail • Internet • Software pedagógico •Software de aquisição de dados laboratoriais •Outra
T (2.3.2.20)
Indique o(s) tipo(s) de actividade que realiza com os seus alunos quando estes utilizam as aplicações informáticas que referiu em S?
Esta questão diz respeito aos alunos e pretende quantificar e tipificar as actividades mais realizadas quando se usam as aplicações TIC. (só responderá a esta questão quem usa o computador em interacção directa com os alunos) Admitimos contabilizar as respostas dadas a esta questão mesmo quando o professor não respondeu “sim” a P e Q, pois tal significa que embora o uso não seja na “sala de aula”, portanto sem interacção directa com o professor, o aluno realiza alguma actividade com a(s) aplicação(ões) TIC sugerida(s) pelo professor.
•Nenhuma •Prod. e edição de informação •Comun. e intercâmbio em rede • Consulta e pesquisa de inf. • Orga. e gestão de informação • Recolha e tratamento de dados em ciências • Recreativa/jogos Outra
U (2.3.2.21)
Indique o(s) contexto(s) de utilização com os seus alunos das aplicações informáticas que citou em S
Esta questão diz respeito aos alunos Quantificar quais os contextos onde mais se realizam as actividades com recurso a TIC. (só responderá a esta questão quem usa o computador em interacção directa com os alunos) Admitimos contabilizar as respostas dadas a esta questão mesmo quando o professor não respondeu “sim” a P e Q, pois tal significa que embora o contexto de utilização não tenha sido presencial com o professor, destinava-se à aula ou ao clube, etc., sugerida(o) pelo professor.
• Nenhum • Disciplinar • Trabalho projecto/Área-escola •Apoio pedagógico acrescido •Apoio a alunos com “nee” • Clubes/Núcleos • Outro
140
Questão Formulação Conceito Nomenclatura V
(2.3.2.22.A e 2.3.2.22.B)
Quer use ou não as TIC em contexto educativo dentro ou fora do âmbito disciplinar, assinale, para as afirmações seguintes uma cruz (X) em “sim” ou “não”, consoante concorde ou discorde. Deixe em branco as alternativas sobre as quais não tem opinião:
As informações que a partir se podem recolher visam conhecer o que sentem e como se sentem os professores face às TIC no contexto pessoal e na relação pedagógica
• Gostaria de saber mais acerca das TIC (TIC). • Os computadores assustam-me! • As TIC ajudam-me a encontrar mais e melhor informação para a minha prática lectiva. • Ao utilizar as TIC nas minhas aulas torno-as mais motivantes para os alunos. • Uso as TIC em meu benefício, mas não sei como ensinar os meus alunos a usá-las. • Manuseio a informação muito melhor porque uso as TIC. • Acho que as TIC tornam mais fáceis as minhas rotinas de professor(a). • Penso que as TIC ajudam os meus alunos a adquirir conhecimentos novos e efectivos. • Nunca recebi formação na área TIC e desconheço as potencialidades de que disponho. • O uso das TIC, na sala de aula, exige-me novas competências como professor(a). • Sinto-me apoiado(a) para usar as TIC. • Encontro pouca informação na Internet para a minha disciplina. • As TIC encorajam os meus alunos a trabalhar em colaboração. • A minha escola não dispõe de condições para usar o computador em contexto educativo. •A minha escola tem uma atitude positiva relativamente ao uso das TIC. • Os meus alunos, em muitos casos, dominam os computadores melhor do que eu. • Não me sinto motivado(a) para usar as TIC com os meus alunos. • Não conheço a fundo as vantagens pedagógicas do uso das TIC com os meus alunos.
W (2.3.2.23)
Pensando nas TIC ao serviço do ensino e aprendizagem, em que áreas necessita de mais formação (indique, no máximo, três áreas)?
Conhecer as áreas TIC onde os professores sentem mais necessidade de formação.
• Desconheço tudo o que se relaciona com as TIC • Processador de texto (Word, Publisher, etc.) • Progr. gráficos/ desenho • Folha de cálculo Excel, SPSS. • Multimédia/CD-ROM • E-mail • Internet • Software pedagógico •Software de aquisição de dados laboratoriais • Não preciso de mais formação
X (2.3.2.24)
No seu entender qual é, para a escola, o obstáculo mais difícil de ultrapassar no que respeita a uma real integração das TIC no ensino e aprendizagem?
Inferir das razões que podem levar a que o uso das TIC na escola não seja mais regular.
• Falta de meios técnicos (computadores, salas, etc.) •Falta de recursos humanos específicos para apoio do professor face às suas dúvidas de informática (por exemplo, a existência de um técnico de informática ao serviço dos professores). •Falta de formação específica para a integração das TIC junto dos alunos •Falta de software e recursos digitais apropriados •Falta de motivação dos professores • Outro
141
4.4 Anexo 4 - Resumo das entrevistas telefónicas a 26 professores de 26 escolas do 1º ciclo
Enquadramento:
Entre os dias 12 e 24 de Maio realizámos 26 entrevistas telefónicas a professores de 26 escolas do 1º ciclo.
As escolas abrangeram várias áreas de Portugal continental foram localizadas com base no facto de delas terem saído questionários com resposta negativa a P e Q mas não negativa a R, S, T e U. Foi importante, ainda, o facto de tais escolas terem apenas 1 ou 2 professores a responder ao questionário.
Nestes telefonemas, falámos com o professor, no caso do lugar único ou com o(a) director(a), inquirindo o mesmo a respeito do uso que fazia do computador na sala de aula com os alunos. Começámos por perguntar se tinha computador, quantos unidades, ligações à Internet, ligação em rede, onde estavam colocadas as máquinas, quantos alunos tinha a escola, quantos níveis, etc.
Desses telefonemas confirmámos o que conhecíamos do terreno, quando há computador (havia em todas as escolas para onde ligámos), só em casos raros não está na sala de aula (pequeno cubículo/sala multimédia em escolas maiores). Nalguns casos de escolas agrupadas (que têm o seu próprio computador) os alunos ainda vão à sede ter uma aula de informática uma vez por semana. De facto concluímos que os alunos do 1º ciclo recorrem com muita frequência (pelo menos todas as semanas) ao computador. Também intuímos que o uso do computador pelos alunos não será contudo muito “preparado” por parte do professor bem como devidamente justificado pedagogicamente.
Das entrevistas resultou ainda a ideia de que embora a frequência de uso possa ser grande e o acesso ao computador e à Internet seja real, a quantidade nada nos diz da qualidade. Este é um paradigma das estatísticas, mas que no presente caso há que ressalvar e ter em conta.
143
5 Bibliografia
MATA, J. (2002) – Sociedade de Informação: Principais indicadores estatísticos, Observatório da Ciência e Tecnologia, Ministério da Ciência da Tecnologia (2002). MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2002) – DAPP – Dados estatísticos: http://www.dapp.min-edu.pt/estat/01_02/ep_comput.html NÓNIO (2002) – Estratégias para a acção – As TIC na educação. Lisboa, Programa-Nónio Século XXI, Ministério da Educação - DAPP. 2002. PAIVA, J. (2001) – As Tecnologias de Informação e Comunicação no Ensino: o caso particular da Antropologia. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Tese de mestrado.
144