As Tics Como Ferramenta Pedagógica Do Docente No Ensino Fundamental

7/25/2019 As Tics Como Ferramenta Pedaggica Do Docente No Ensino Fundamental

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A Prtica Docente e o Uso das TICS Como Ferramentas Pedaggicas

Carlos Arajo1

Resumo:Pensar a educao e a prtica pedaggica, nos moldes tradicionais earcaicos, pode ser uma postura inadequada. Os novos tempos eigem novasprticas. !esse sentido, o presente artigo " resultado de uma pesquisa #i#liogr$icaque tenta mel%or compreender as possi#ilidades de uso das tecnologias dain$ormao e comunicao na prtica docente e pedaggica, enquanto umdi$erencial positivo e $acilitador do processo de aprendi&agem.

Palavras-Chave:'ducao. (ecnologia. Aprendi&agem. Prtica pedaggica.

Introdu!"o

)e$letir so#re a educao " antes de tudo re$letir so#re o prprio ser %umano.

*anacorda +--/ aponta que a educao " to antiga quanto o prprio %omem.

Cada cultura, em cada momento e conteto %istrico, teve uma $orma de educar.

O mesmo autor tam#"m a$irma que no eiste educao neutra, pois toda

educao " $undamentada numa concepo de %omem e de sociedade, assim para

entend0la, " necessrio, de$inir de qual %omem e de qual sociedade se est a

discutir.

A contemporaneidade apresentase c%eia de contradi2es, pois, o$erece

segurana e perigos, con$iana e ao mesmo tempo vrios riscos. Ao ol%ar para este

quadro podemos perce#er que ao lado de mudanas que tra&em avanos

considerveis, temos um conjunto de situa2es que eigem uma nova a#ordagem

para tratlas. Podese di&er que a educao se enquadra nessa nova conjuntura.

Os pressupostos de Comenius, )ousseau e outros pensadores da educao,

no so capa&es de so&in%os, cumprirem o papel que pressup2e a educao, pois

antigamente a palmatria poderia garantir a ateno e a disciplina, mas na

contemporaneidade essa prtica, al"m de o#soleta, constituiria um crime e algo

totalmente $ora de conteto.

Os desa$ios de educar aumentaram com o passar dos tempos. Antigamente

as di$iculdades eram, em sua maioria, vinculadas ao processo, %oje essa di$iculdade

passa a ser su#jetiva. Ou seja, o maior desa$io da atualidade " convencer o aluno da

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necessidade da educao e de sua participao nesse processo. !esse sentido

!arodo3s4i +--1, p. 56/ 7o %omem deve se $ormar, se " que ele deve ser %omem8.

Ao se comparar o modelo educacional de antes e o de %oje, v0se o ideal que

Comenius tin%a em relao 9 educao, ou seja, a panso$ia. 'sse ideal se tradu& na

mima: ensinar tudo a todos. 'm outras palavras disponi#ili&ar o mimo

con%ecimento poss;vel a todas as pessoas sem distino. 'le " en$tico nessa

proposta de universali&ao como mostra !arodo3s4i +--1/: devese educar a

todos, no importando seus acidentes, seo, classe social, etc. Outra caracter;stica,

desta proposta, seria a juno dos alunos. (odos juntos com o propsito de

aprender. !o ca#endo ao pro$essor dar pre$er0ncias, $a&er interven2es individuais

ou ter envolvimento que no $osse puramente educativo e voltado para o contedo

ensinado.

!o se pode padroni&ar o ser %umano.


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?i$erente do animal que apenas age por instinto o ser %umana " capa& de agir

so# o meio que vive a moldlo 9 sua necessidade. !o se trata de apenas uma

adaptao, mas da capacidade de gerar mudana. Para =ens4i +--5, p. 5/ 7o

sa#er que deu ao %omem esta capacidade $oi a tecnologia da intelig0ncia8.

'sta intelig0ncia " imaterial e se mani$esta principalmente como linguagem e

sim#ologia. @rinspun +1/ coloca que a capacidade de operar sim#olicamente deu

ao %omem a possi#ilidade de imaginar e operar mentalmente, os dados 9 sua volta,

por eemplo: a juno dos s;m#olos pedra e cortar dava a ideia de uma $aca para

cortar mel%or. Assim, a linguagem $oi o meio de comunicao que permitiu o

aprendi&ado e a t"cnica, que nasceu com o %omem, no teria a capacidade de

aprimoramento se o ser %umano no tivesse o dom da linguagem.

A relao com o sa#er " relao com o mundo como conjunto designi$icados, mas tam#"m como espao de atividades e se inscreve notempo. O mundo " dado ao %omem somente atrav"s do que ele perce#e,imagina, pensa desse mundo, atrav"s do que ele deseja, do que ele senteBpartil%ados com os outros %omens ...D apropriarse do mundo " tam#"mapoderarse materialmente dele, moldlo, trans$ormlo. O mundo no "apenas um conjunto de signi$icados, ", tam#"m %ori&onte de atividades+A))E?A, --F, p./.

!esse sentido, podese especi$icar a $ala como o auge desse compleo enovo processo. Para Aran%aB *artins +15/, a $ala caracteri&a o ser %umano. !a

palavra temos a diviso que caracteri&a o %omem e o distingue do animal. Os

animais utili&am os ;ndices, $ormas de epresso que se relacionam de $orma $ia

com um o#jeto da realidade, j o %omem utili&a o s;m#olo que " algo

convencionado, universal e pode possuir vrios signi$icados diante do mesmo

o#jeto. Para Aran%aB *artins +15, p.-F/ 7...D a linguagem %umana interv"m como

uma $orma a#strata que distGncia o %omem da eperi0ncia vivida, tornandoo capa&de reorgani&la numa totalidade e l%e dar sentido8. O ser %umano se torna capa&,

pela utili&ao de s;m#olos, de perce#er o tempo com lem#ranas do passado,

vivendo no presente e antecipando o $uturo, atrav"s do pensamento.


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linguagem " que deiamos de ser animais apenas, e passamos a $a&er parte da

cultura %umana.

Para Honin +1, p.-/, 7o individuo " um ser %istricocultural que "

constitu;do pelas interrela2es sociais8.


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circunstancias dadas, a de escol%er seu prprio camin%o +>)A!= L apud)O@')


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m"todos, meios e instrumentos de um ou mais o$;cios ou dom;nios da atividade %u

mana8.

A epresso tecnologia di& respeito a muitas outras coisas al"m das mqui

nas. O conceito de tecnologias englo#a a totalidade de coisas que a engen%osidade

do c"re#ro %umano conseguiu criar em todas as "pocas, suas $ormas de uso, suas

aplica2es.

!a atualidade, ao se $alar de novas tecnologias, estamos nos re$erindo, princi

palmente a processos ou produtos relacionados com con%ecimentos provenientes

da eletrUnica, microeletrUnica e telecomunica2es. 'ssas tecnologias caracteri&am

se por serem evolutivas e estarem em permanente mudana.


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di&er que o uso de t"cnicas eRou prticas oriundas de outras reas do con%ecimento

possam complementar o sa#er pedaggico e $acilitar a atuao do pro$essor. 'ssa

seria uma ao interdisciplinar.

A interdisciplinaridade possi#ilita no s uma propicia interlocuo entre as

reas do sa#er %umano, como tam#"m constitui uma estrat"gia importante para que

elas no se estreitem nem se congelem no interior de seus respectivos dom;nios.


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educando a aprender. !o aprender o que l%e " imposto, mas aquilo que ele julga

ser o necessrio. ' que poder de alguma $orma, $a&er di$erena em sua vida.


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Ca#e salientar que mesmo no mundo contemporGneo, onde % um ecesso

de in$orma2es, podese ver que o $oco do tra#al%o do pro$essor ainda " o aluno e a

qualidade de sua $ormao.

Ao $alar das (CT< Arruda +--F/, coloca que a educao deve se adaptar aos

novos tempos e 9s novas tecnologias. Para @rinspun +1/, o contato com (CT

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