Ascaridíase

PARASITOLOGIA BÁSICA

RENATA RAMOS

ASCARIDÍASE

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Ascaris lumbricoides

Filo: Aschelminthes (geralmente com simetria bilateral e tubo digestivo completo). Corpo cilíndrico.Classe: Nematoda (vermes cilíndricos, alongados, de tamanho bastante variável, dióicos;Gênero – Ascaris (homem como hospedeiros definitivos). Ascaris lumbricoides (Linnaeus, 1758) – homem;Ascaris summ (Goeze, 1882) - suíno; Stoll (1947) – 644 milhões de parasitados em uma população de 2 bilhões de habitantes;OMS (1984) – 1 bilhão de pessoas infectadas;Parasitismo elevado em várias regiões do Brasil;Lombriga ou bicha – ascaridíase ou ascariose.


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Dependente do número de formas albergadas e estado nutricional do indivíduo.

Machos – medem de 20 a 30cm, branco leitoso, sistema digestivo completo com boca na porção anterior e reto na extremidade posterior. Extremidade posterior encurvada para a face ventral;

Fêmeas – medem de 30 a 40cm e são mais robustas. Ovidutos que se diferenciam em úteros vagina única;

MORFOLOGIA


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Ovos – Cor castanha, grandes, ovais. Membrana externa mamilonada (secretada pela parede uterina), a intermediária constituída de quitina e proteína e a camada mais interna delgada e impermeável à água. Inférteis, férteis e embrionados.

MORFOLOGIA


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BIOLOGIA

Intestino delgado do homem (jejuno e íleo);Infecções intensas;Parasito monoxênico;Cada fêmea pode dar origem a 200.000 ovos/dia não embrionados;Ovos férteis – temperatura entre 25 e 30ºC, umidade mínima de 70%, e oxigênio;L1 – forma-se dentro do ovo;L2 – uma semana depois;L3 – infectante dentro do ovo.


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TRANSMISSÃOEstágio Infectante

Estágio de Diagnóstico

Ovo InfértilOvo Fértil

Ingestão de ovos embrionados

Ovos férteis

tornam-se infectantes

Ingestão de ovos contendo L3 (larva infectante).


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PATOGENIA

Larva- infecções de baixa densidade- infecções maciças: lesões hepáticas (focos hemorrágicos, necrose e fibrose) e pulmonares (focos hemorrágicos a um quadro pneumônico, manifestações alérgicas, febre, bronquite – Síndrome de Löeffler).

Em crianças pode ocorrer presença de larvas na tosse com muco.


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PATOGENIA

Vermes Adultos

- de 3 a 4 vermes

- de 30 a 40 vermes ou 100: ação tóxica (edema, urticária, convulsões);ação mecânica (obstrução intestinal);ação expoliadora (consumo de proteínas, carboidratos, vitaminas A e C, lipídios);localização ectópica (áscaris errático – apendicite aguda, obstrução do canal colédoco, pancreatite aguda, eliminação de vermes por boca e narinas).


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DIAGNÓSTICO

Clínico

Laboratorial


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EPIDEMIOLOGIA

Helminto mais freqüente em áreas tropicais;

Prevalência mundial em torno de 30%;

Atinge entre 70 e 90% das crianças de um a dez anos;

Parasito X Hospedeiro X Meio Ambiente;

Número de ovos produzidos pelas fêmeas e sua dispersão;

Ovos viáveis por até um ano e resistentes aos desinfetantes usuais;

Condições precárias de saneamento básico;

Temperatura mundial elevada, umidade;


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PROFILAXIA

Educação sanitária;

Construção de fossas sépticas;

Higiene pessoal;

Tratamento em massa da população periodicamente (após exame coproscópico) durante três anos consecutivos;

Proteção dos alimentos.


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TRATAMENTO

Tetramizole (Tetramizotil, Ascarotrat);Levamizole (Ascaridil) – contra-indicado para gestantes;Piperazina (Uvilon, Piperazil) – grande eficiência com raros efeitos colaterais – Relaxamento muscular do verme;Mebendazole (Panthelmim, Panfugan, Necamin) Pamoato de PirantelAlbendazole

Paciente com oclusão e suboclusão – sonda nasogástrica com hexa-hidrato de piperazina + óleo mineral.


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TRATAMENTO

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