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Ascaris lumbricoides Linaeus, 1758 Nomes populares: lombriga, bicha Ascaridíase Filo Nematoda Geo-helmintoses: helmintos que não necessitam de um hospedeiro intermediário, mas cuja maturação de ovos ou larvas se faz no solo (Trichuris trichiura,Ancylostoma duodenale, Ascaris lumbricoides, Necator americanus, Strongyloides stercoralis).

Ascaris lumbricoides Linaeus, 1758 Nomes populares: lombriga, bicha Ascaridíase Filo Nematoda Geo-helmintoses: helmintos que não necessitam de um hospedeiro

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Ascaris lumbricoides Linaeus, 1758

Nomes populares: lombriga, bicha

Ascaridíase Filo Nematoda

 

Geo-helmintoses: helmintos que não necessitam de um hospedeiro intermediário, mas cuja maturação de ovos ou larvas se faz no solo (Trichuris trichiura,Ancylostoma duodenale, Ascaris lumbricoides, Necator americanus, Strongyloides stercoralis).

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ASCARIDÍASEASCARIDÍASE

Ascaris lumbricoides Ascaris lumbricoides (Linnaeus, 1758)(Linnaeus, 1758)

• Distribuição mundial ,variando com o grau de desenvolvimento da população.

• Doença mais cosmopolita e a helmintose mais frequente na população

humana.

•(Stoll, 1947): ~30% da população humana infectada.

• Prevalência na população brasileira (1971): de 60%, especialmente em

crianças até 12 anos.

•OMS (1984): 1 bilhão de infectados a nível mundial.

•1994: prevalência mundial de 30% (1,5 bilhão de pessoas albergando o

parasito).

•1998: ~1,4 bilhão de infectados , ~250 milhões de doentes, 60 mil mortes.

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Ovos de Ascaris lumbricoides

-Cor castanha-amarelada;

-Grandes e ovais (~50µm de comprimento), com massa de

células germinativas.

-Embriona no solo e forma a larva.

-Viabilidade no solo por 1 anos ou mais.

Ovos

3 camadas:

Interna: delgada, impermeável Média: espessa, quitinosa Externa: espessa, com rugosidades (mamilonada)

Morfologia das formas evolutivas do A. lumbricoides

Ovo (Larva1 - L2 - L3) - L4 - L5 - adultosNo solo Mudas pulmão

Muda no intestino

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Larva de A. lumbricoides

L1-L4L4 (1-2mm até 4-

6mm)

LarvasLarvas

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Extremidade anterior de A. lumbricoides

♂ : 15 a 30 cm de comprimentoExtremidade posterior: fortemente recurvada para a face ventral, com 2 espículos.

♀ : 30 a 40 cm de comprimento (em infecções maciças, ~10cm); é mais robusta que o macho.

Extremidade posterior retilínea.

Extremidade anterior: boca formada por 3 lábios fortes.

AdultosAdultos

Longos, cilíndricos, esbranquiçados ou rosados.

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- Habitat: intestino delgado dos humanos (jejuno e íleo). Em infecções maciças:

todo o intestino. Se movem principalmente em infecções maciças (vivem em

constante movimento contra a corrente peristáltica).

- Alimenta-se de materiais intestinais semidigeridos- possuem enzimas para

digerir proteínas, carboidratos e lipídios.

-Longevidade aproximada de 1-2 anos.

- Transmissão: ingestão de alimentos ou água contaminados com ovos

contendo larva L3.

·  Disseminação dos ovos: poeira, aves e insetos (baratas e moscas).

·  Grande resistência dos ovos no ambiente: >1 ano.- Cada fêmea pode ser fecundada mais de uma vez: 200.000 ovos/dia.

-Ciclo Biológico: monoxênico. Período pré-patente ~70 dias.

BIOLOGIA

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Ciclo biológico do Ciclo biológico do Ascaris lumbricoides Ascaris lumbricoides : monoxênico: monoxênico

Período pré-patente: 60-70 diasPeríodo pré-patente: 60-70 dias

Embrionamento: 15 diasEmbrionamento: 15 dias

Ovo com L3Ovo com L3

Capilares pulmão: L3-L4 alvéolos: L4-L5

Intestino delgado: L5-adulto

Migração sistêmica:

Ceco

Veia

Fígado

Coração

Pulmão

Faringe

Intestino delgado

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PATOGENIA-Está diretamente relacionada com:

- o número de formas evolutivas presentes no hospedeiro;

- o local onde se encontram;

- a resposta imune do hospedeiro.

-A infecção geralmente é leve e clinicamente benigna.

-Estima-se cerca de 6 vermes por paciente ou até 500 ou 700 em alguns casos.

A resistência do organismo contra esses parasitos faz-se com a inflamação provocada pelas larvas de 3º estádios,nos tecidos.

As larvas são destruídas principalmente nos pulmões.

O sistema imunológico reage produzindo anticorpos contra os antígenos que são liberados durante as mudas das larvas.

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      Pulmões: pontos hemorrágicos, pneumonia,

bronquite, síndrome de Löeffler (tosse, febre

baixa, eosinofilia); tosse com muco, catarro

sanguinolento e apresentando larvas.

Fígado (infecções maciças): focos

hemorrágicos e de necrose, que se

tornam fibrosados.

Fase de invasão larvária nos tecidos

Se as larvas forem poucas e não houver hipersensibilidade, as reações hepáticas serão insignificantes e as pulmonares discretas.

Normalmente, esses sintomas desaparecem em poucos dias sem deixar traços.

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Infecção intestinal

· Desconforto abdominal, cólicas intermitentes, dor epigástrica e má digestão, náusea, perda de apetite e emagrecimento.

·  Sensação de coceira no nariz, irritabilidade, sono conturbado e ranger dos dentes.

·

 A ação irritativa dos vermes adultos sobre a parede intestinal ou acúmulo em volumosos novelos podem ocasionar obstrução intestinal, peritonite com ou sem perfuração do intestino (complicações na fase crônica).

·      

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Alterações nas infecções médias ou maciças:

a) Ação tóxica: edema, urticária, convulsões, etc.

b) Ação espoliadora: consumo de proteínas, carboidratos, vitaminas A e C; em crianças pode levar à subnutrição e depauperamento físico e mental.

c) Ação mecânica: obstrução intestinal, irritação na parede intestinal.

d) Localizações ectópicas: altas cargas parasitárias

- boca e narinas;

- apêndice;

- vias biliares: icterícia obstrutiva.

- canal pancreático: pancreatite aguda (fatal);

- vias respiratórias: morte por asfixia (verme adulto).

 

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Localizações ectópicas

Imagem negativa de um Imagem negativa de um AscarisAscaris no no estômago (contraste radiológico).estômago (contraste radiológico).

- Estômago- Estômago

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DIAGNÓSTICO DA ASCARIDÍASE

DIAGNÓSTICO

Clínico: pouco sintomático.

Laboratorial: exame de fezes (técnica

de sedimentação espontânea).

Ovos de áscaris vistos ao microscópio:1 e 2, normais; 3 e 4 inférteis (OMS).

Determinação da carga parasitária (ovos/ g

fezes).

 

25 µm.

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Levamisol: dose única 2,5mg/ kg

Pamoato de Pirantel: dose única 10mg/ kg

Albendazol : dose única 400mgMebendazol : dose única 500mg grávidas (>3 mês), lactantes e crianças até 2 anos.

TRATAMENTO

Ivermectina: dose única 0,1-0,2mg/kg

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PROFILAXIA DA ASCARIDÍASE

Educação sanitária;

Construção de fossas sépticas;

Diagnóstico e tratamento dos doentes;

Proteção dos alimentos contra poeira e insetos;

Melhoria das condições sanitárias e econômicas;

Higiene individual e ambiental.

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Filo Nematoda

Classe Secernentea

Família Ancylostomidae

Doença tipicamente anemiante provocada pelo parasitismo por

Ancylostoma duodenale e Necator americanus que produzem

praticamente o mesmo quadro clínico.

Ancilostomose

Espécies Ancylostoma duodenale (Dubini, 1843) Necator americanus (Stiles, 1902)

“O jeca não é assim-está assim”

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Ancilostomose

Necator americanus: principalmente em regiões tropicais, sobretudo a África, ao sul do Saara, e as Américas.

Ancylostoma duodenale: nas regiões temperadas e tropicais; ocupa a Região do Mediterrâneo e parte da Ásia.

Cerca de 900 milhões de parasitados no mundo, com cerca de 600 mil mortes anuais

Faixa etária mais parasitada 6-15 anos; idosos.

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Ancylostoma duodenaledois pares de dentes na cápsula bucal;

Necator americanus: lâminas cortantes na cápsula;

Morfologia das formas evolutivas dos ancilostomídeos

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Ovos de ancilostomídeos em duas fase de embrionamento e com uma larva já formada no seu interior.

larva rabditóide deNecator

O embrionamento larvário completa-se no meio exterior em cerca de 18 horas e a eclosão dá-se em um ou dois dias, saindo uma larva rabditóide (L1).

Ovo LarvasOvo Larvas

Larva filarióide embainhada (L3) torna-se infectante 1 semana após a muda.

Morfologia das formas evolutivas dos ancilostomídeos

Oval, cerca de 60m;

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Cilíndricos, cor avermelhada;

Adultos Adultos

Bolsa copuladora de macho de Ancylostoma

Morfologia das formas evolutivas dos ancilostomídeos

Extremidade anterior recurvada dorsalmente;

cerca de 1 cm, os machos são pouco menores que as fêmeas;

Extremidade posterior da fêmea é afilada, do macho possui bolsa copuladora

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Os vermes adultos vivem na luz do intestino delgado fixados à mucosa, na qual alimentam-se de sangue.

Põem ovos que saem com as fezes e embrionam no solo, onde as larvas L1 rabditóides eclodem e vivem durante alguns dias, nutrindo-se de matéria orgânica e microorganismos.

BIOLOGIA

A fêmea de N. americanus põe 6 a 11 mil ovos/ dia e a de A. duodenale põe 20 a 30 mil/ dia.

Transmissão ocorre por penetração ativa das larvas L3 filarióides nas mucosas ou via transcutânea ou passivamente, pela ingestão das larvas (via oral).

Ovo - L1 - L2 - L3 - L4 - L5 - adulto

Vida livre: no solo

Formas evolutivas dos ancilostomídeos

Parasita: no hospedeiro

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Ciclo biológico dos ancilostomídeos: monoxênico (direto)Ciclo biológico dos ancilostomídeos: monoxênico (direto)

Boa oxigenação, alta temperatura e umidade

12 a 24h

8 dias

30 mincolagenases

Pulmão 2-7 diasMuda L3-L4

Chegada ao intestino delgado: 8º dia pós-infecçãoMuda L3-L4 15 dias pós-infecção: muda L4-L530 dias pós-infecção: diferenciação em adultos

Período pré-patente: 1 a 2meses

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Hipoproteinemia: sinal clínico da doença, acompanhada de atrofia da mucosa

intestinal, redução ou achatamento das vilosidades e diminuição da absorção

intestinal; atividade deficiente do fígado.

PatologiaPatologia

As lesões produzidas na parede As lesões produzidas na parede intestinal: fixação da cápsula bucal na intestinal: fixação da cápsula bucal na mucosa, dilaceração e sucção do sangue e mucosa, dilaceração e sucção do sangue e do tecido que servem de alimento.do tecido que servem de alimento.

Período de parasitismo intestinal: manifestações Período de parasitismo intestinal: manifestações

da ancilostomíase-doença: da ancilostomíase-doença: perdas sanguíneas e

ingestão insuficiente de proteínas.

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Minutos após penetração das larvas na pele: prurido, eritema edematoso ou

erupção pápulo-vesiculosa, que duram alguns dias.

Dias depois: manifestações pulmonares, em geral discretas, com tosse seca

ou expectoração. síndrome de Loeffler.

Eosinofilia sanguínea alta no primeiro mês da doença (30 ou 60%).

Infestações intensas (entre a 3ª e a 5ª semanas): mal-estar abdominal na

região epigástrica, anorexia, náuseas e vômitos.

Pode haver cólicas, diarréia, febre ligeira, cansaço e emagrecimento.

Sintomatologia da fase aguda

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Sintomatologia da fase crônica

Ocorre agravamento dos quadros devido a deficiência de proteínas e vitaminas: desnutrição calórico-protéica.

Crianças: retardo no desenvolvimento físico e mental, apatia, falta de apetite, atenção difícil e um baixo rendimento escolar.

Os sinais e sintomas predominantes: palidez, conjuntivas e mucosas descoradas, cansaço fácil, desânimo e fraqueza.

Tonturas, vertigens, zumbidos nos ouvidos, dores musculares, cefaléia.

Mesmo nos adulto: “Jeca Tatu” (Monteiro Lobato).

Os indivíduos bem nutridos suportam as cargas pequenas ou médias desses helmintos, sem sintomas ou com leves manifestações dispépticas.

Na maioria das vezes o parasitismo só se manifesta como doença nas populações de áreas endêmicas que apresentam precárias condições de vida.

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Abrem túneis na epiderme e produzem uma dermatite conhecida como larva migrans cutânea ou “bicho geográfico.

A cura é espontânea ao fim de alguns dias ou semanas.

Larva migrans cutânea

Se necessário, tratar com ivermectina, albendazol ou tiabendazol, por via oral. Este pode ser usado localmente.

Larva migrans

As espécies que parasitam cães e gatos (A. braziliense, A. caninum etc.) que não conseguem completar sua evolução na espécie humana, podem invadir a pele e nela permanecerem algum tempo.

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< 50 vermes: infecção leve;

entre 50 e 200 vermes: significação clínica, podendo causar anemia;

entre 200 e 1.000 é intensa;

acima de 1.000 vermes: muito intensa.

Diagnóstico

O diagnóstico da ancilostomíase não oferece dificuldades, pois os ovos são típicos e em geral abundantes nas fezes dos pacientes.

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Anti-helmínticosAnti-helmínticos Mebendazol: Mebendazol: dose única 500 mg (ou 100 mg, 2 vezes ao dia, 3 dias) cura dose única 500 mg (ou 100 mg, 2 vezes ao dia, 3 dias) cura

cerca de 100% dos casos.cerca de 100% dos casos.

Albendazol: Albendazol: 400 mg400 mg

Levamisol: Levamisol: 50-150 mg50-150 mg

Pamoato de pirantel: Pamoato de pirantel: 10 mg/kg de peso/ 3 dias; cura 80% dos casos10 mg/kg de peso/ 3 dias; cura 80% dos casos

FerroterapiaFerroterapia - - administração de sulfato ferroso aos pacientes com anemia. administração de sulfato ferroso aos pacientes com anemia.

É importante a inclusão de boas fontes de Fe na dieta.É importante a inclusão de boas fontes de Fe na dieta.

Acompanhamento laboratorial do paciente para se recomendar uma possível Acompanhamento laboratorial do paciente para se recomendar uma possível repetição do tratamento 20 dias após o primeiro. repetição do tratamento 20 dias após o primeiro.

Tratamento

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Uso de calçados

Instalações sanitárias

Educação sanitária (hábitos higiênicos, alimentos bem lavados, água fervida)

Suplementação de proteínas e Fe à dieta

A educação e o exame periódico das crianças é essencial (reinfecção).

Prevenção e controle

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