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  • O meu reino no deste mundo []. (Jo 18,36).

    Ora, ele no Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele todos vivem.(Lc 20,38).

  • Tpicos: A vida no mundo espiritual Umbral: graduaes Espritos: graus de perfeio As colnias espirituais

  • a Vidano Mundo Espiritual

  • H muitas moradas na casa de meu Pai; se assim no fosse, j eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar.

    (JESUS, em Joo 14,2)

  • O Livro dos EspritosParte SegundaCap. VI Da vida espritaEspritos errantes

    Perguntas 223 a 233.

  • A alma no reencarna imediatamente aps a sua separao do corpo. No intervalo de uma para outra encarnao vive na condio de Esprito errante. Pode este intervalo ser de algumas horas at milhares de sculos, por-quanto no h limite extremo estabelecido para o estado de errante; porm, nunca perptuo. Isso ocorre com os Espritos inferi-ores, porquanto, no existem Espritos puros no estado errante. (LE, q. 223, 224, 224a, 226).

  • Pelo simples fato de ter deixado o corpo, o Esprito no se acha completamente des-prendido da matria e continua pertencendo ao mundo onde viveu ou a outro do mesmo grau, a menos que, durante a vida, se tenha elevado. (LE, q. 232).

  • Classificao dos Mundos

  • O Livro dos EspritosParte SegundaCap. VI Da vida espritaMundos transitrios

    Perguntas 234 a 236.

  • Os Mundos transitrios so os particular-mente destinados aos seres errantes, nos quais eles podem habitar temporariamente, espcies de acampamentos ao ar livre, de lugares em que possam repousar de uma erraticidade demasiado longa, estado este sempre um tanto penoso. So, entre outros mundos, posies intermedirias, graduadas de acordo com a natureza dos Espritos que podem alcan-los e onde eles gozam de maior ou menor bem-estar. (LE, q. 234).

  • Os Espritos progridem durante sua estada nos mundos transitrios. Os que assim se renem o fazem com o objetivo de se instru-rem e de poderem mais facilmente obter permisso para dirigir-se a lugares melhores e chegar posio que os eleitos atingem. (LE, q. 235).

  • Os mundos transitrios no se conservam perpetuamente destinados aos Espritos er-rantes, sua posio apenas temporria. (LE, q. 236).

    Esse mundos no so habitados por seres corpreos, porquanto sua superfcie est-ril. Os que os habitam no precisam de na-da. (LE, q. 236a).

  • Vida no Mundo Espiritual:trabalho, estudo, lazer e alimentao

  • [] o Universo todo feito de matria em vrios graus de densidade e de atividade vi-bratria; que ela enche por completo o espa-o, em todo o qual h vida nos mais varia-dos graus de desenvolvimento. O que aqui no nosso mundo sentimos a matria vibrar dentro de determinados limites. Envolvendo a Terra, interpenetrando-a, ligado a ela e com ela a mover-se, h outro mundo, de substncia etrea, em estado mais alto de vibrao. []. (JAMES ARTHUR FINDLAY, No limiar do etreo).

  • Tudo deve estar em harmonia, no mundo espiritual, como no mundo material; aos homens corpreos, so necessrios objetos materiais; aos Espritos, cujo corpo fludico, so necessrios objetos fludicos, os objetos materiais no lhes serviriam, no mais do que os objetos fludicos no serviriam aos homens corpreos. []. (KARDEC, Revista Esprita 1864).

  • O mundo dos invisveis como o vosso; em lugar de ser material e grosseiro, fludico, etreo, da natureza do perisprito, que o verdadeiro corpo do Esprito, haurido nesses meios moleculares, como o vosso se forma de coisas mais palpveis, tangveis, mate-riais.O mundo dos Espritos no o reflexo do vosso; o vosso que uma grosseira e mui-to imperfeita imagem do reino de alm-t-mulo. (MESMER [Esprito], Revista Esprita 1865).

  • 22. Define-se geralmente a matria como sendo o que tem extenso, o que capaz de nos impressionar os sentidos, o que impenetrvel. So exatas estas definies?Do vosso ponto de vista, elas o so, porque no falais seno do que conheceis. Mas a matria existe em estados que ignorais. Pode ser, por exemplo, to etrea e sutil que ne-nhuma impresso vos cause aos sentidos. Contudo, sempre matria. Para vs, po-rm, no o seria. (LE).

  • O que a maioria de ns pensa em fazer aps o desencarne?

  • A vida Alm do Tmulo no se cifra num Inferno candente, num Purgatrio de labaredas, num Cu de beatfica e nula contem-plao.(CAIRBAR SCHUTEL)

  • 87. Ocupam os Espritos uma regio determi-nada e circunscrita no espao?Esto por toda parte. Povoam infinitamente os espaos infinitos. Tendes muitos deles de contnuo a vosso lado, observando-vos e so-bre vs atuando, sem o perceberdes, pois que os Espritos so uma das potncias da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execuo de Seus desgnios pro-videnciais. Nem todos, porm, vo a toda parte, por isso que h regies interditas aos menos adiantados. (LE).

  • 1012. Haver no Universo lugares circuns-critos para as penas e gozos dos Espritos segundo seus merecimentos?J respondemos a esta pergunta. As penas e os gozos so inerentes ao grau de perfe-o dos Espritos. Cada um tira de si mesmo o princpio de sua felicidade ou de sua des-graa. E como eles esto por toda parte, ne-nhum lugar circunscrito ou fechado existe es-pecialmente destinado a uma ou outra coisa. Quanto aos encarnados, esses so mais ou menos felizes ou desgraados, conforme mais ou menos adiantado o mundo em que habitam. (LE).

  • 1012-a. De acordo, ento, com o que vindes de dizer, o inferno e o paraso no existem, tais como o homem os imagina?So simples alegorias: por toda parte h Espritos ditosos e inditosos. Entretanto, con-forme tambm j dissemos, os Espritos de uma mesma ordem se renem por simpatia; mas podem reunir-se onde queiram, quando so perfeitos.

    A localizao absoluta das regies das penas e das recompensas s na imaginao do homem existe. Provm da sua tendncia a materializar e circunscrever as coisas, cuja essncia infinita no lhe possvel compreender. (LE).

  • H, pois, o mundo corpreo, composto dos Espritos encarnados, e o mundo espiritual, formado dos Espritos desencarnados. Os se-res do mundo corpreo, pelo prprio fato do seu envoltrio material, so presos Terra, ou a um globo qualquer; o mundo espiritual est por toda a parte, ao nosso redor e no espao; nenhum limite lhe foi assinalado. Em razo da natureza fludica de seu envoltrio, os seres que o compem, em lugar de se ar-rastarem penosamente sobre o solo, atraves-sam as distncias com a rapidez do pensa-mento. []. (KARDEC, Revista Esprita 1865).

  • Por toda a parte, pois, a vida e o movimen-to; no h um canto do espao infinito que no seja povoado; nenhuma regio que no seja incessantemente percorrida por inume-rveis legies de seres radiosos, invisveis para os sentidos grosseiros dos encarnados, mas cuja viso arrebata de admirao e de alegria as almas desligadas da matria. Por toda a parte, enfim, h uma felicidade relati-va para todos os progressos, para todos os deveres cumpridos; cada um leva consigo os elementos de sua felicidade, em razo da categoria onde o coloca o seu grau de adian-tamento. (KARDEC, Revista Esprita 1865).

  • Os espritos concorrem para a harmonia do Universo, executando as vontades de Deus, de quem so ministros. A vida espiritual uma ocupao contnua, mas que nada tem de penosa, como a vida na Terra, porque no existe fadiga corporal, nem as angstias das necessidades. (LE, q. 558).

    A vida espiritual , com efeito, a verdadeira vida, a vida normal do Esprito, sendo-lhe transitria e passageira a existncia terres-tre, espcie de morte, se comparada ao es-plendor e atividade da outra. []. (KARDEC, ESE, cap. XXIII, item 8).

  • Os Espritos, que formam a populao invis-vel do nosso globo, onde eles j viveram e onde continuam a imiscuir-se na nossa vida, esto naturalmente identificados com os nos-sos hbitos, cuja lembrana conservam na erraticidade. []. (KARDEC, A Gnese, cap. XVI, item 16)

  • A permanncia na erraticidade pode ser pro-longada a critrio do Esprito, a fim de conti-nuar estudos que s podem ser efetuados com proveito na condio de Esprito livre. (LE, q. 224-b).

    No estado errante o Esprito pode melhorar-se muito, sempre conforme a sua vontade e o seu desejo. Mas na existncia corporal que pe em prtica as novas ideias que ad-quiriu. (LE, q. 230).

  • A natureza das ocupaes dos Espritos de ordem mais elevada receber diretamente as ordens de Deus, transmiti-las ao Universo inteiro e velar por sua execuo. (LE, q. 562).

    Os Espritos inferiores tm ocupaes apro-priadas sua natureza. (LE, q. 563).

    Os espritos inferiores e imperfeitos tambm desempenham funo til no Universo, todos tm deveres a cumprir. O menos qualificado dos pedreiros no concorre para a constru-o do edifcio, tanto como o arquiteto. (LE, q. 559).

  • Os trabalhos dos Espritos, que se destacam nas mais variadas obras espritas, so: Auxiliar os parentes e amigos na adaptao vida no mundo espiritual; muitos o fazem a qualquer Esprito; Espritos com a misso de mandar vibraes positivas para a Terra, visando neutralizar as negativas emanadas dos seus habitantes; mdicos e enfermeiros, que, com dedicao, cuidam da sade dos espritos; incurses a regies limtrofes da esfera terrestre em tarefa de socorro aos espritos recm-chegados ao alm; funes de mestres e instrutores para os de menor conhecimento, etc.

  • H ainda o trabalho de assistncia a todos que se dedicam s tarefas no bem, em que os Espritos apoiam aos encarnados, quer como protetores, mentores ou auxiliares.No excluindo nenhuma agremiao religiosa e as de servio no bem, todas as instituies espritas tm os seus mentores, que contam com uma equipe de trabalho compatvel com as tarefas nelas desenvolvidas.A Sociedade Esprita de Paris, p.e., na qual Kardec exerceu a presidncia, o mentor era o Esprito So Lus, que participou ativamente do processo de elaborao da Codificao.

  • Da obra A vida alm do vu, de Rev. George Vale Owen (1869-1931), destacam-se estas atividades de lazer:

    salo de msica teatro de pera Bibliotecas passeios pelas colnias e localidades circunvizinhas visitas: amigos, parentes, instrutores, etc.H ainda templos para atividades religiosas.

  • Assim tambm sucede com a alimentao. Aos entes muito materializados, que chegam ao Mundo Espiritual, sem compreenderem a transformao porque passaram, e tm ainda sensao de fome e sede, lhes so ministra-dos alimentos em instalaes especiais, at que, adaptados ao meio em que iniciaram a nova vida, compreendam que no tm mais necessidades desses alimentos, que julga-vam precisos para sua manuteno. Natural-mente, os alimentos assemelham-se muito aos que lhes eram usuais na Terra, mas so feitos de matria peculiar ao Mundo dos Es-pritos e de acordo com o corpo fludico, ou seja, o organismo perispiritual de cada um. (CAIRBAR SCHUTEL, A vida no outro mundo, 1 edio 1932).

  • Abandonado o envoltrio fsico na desencar-nao, se o psicossoma est profundamente arraigado s sensaes terrestres, sobrevm ao Esprito a necessidade inquietante de pros seguir atrelado ao mundo biolgico que lhe familiar, e, quando no a supera ao preo do prprio esforo, no autorreajustamento, pro-voca os fenmenos da simbiose psquica, que o levam a conviver, temporariamente, no ha-lo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando no promove a obsesso espe-tacular. ==>

    Psicossoma: perispritoSimbiose: 1 interao entre duas espcies que vivem jun-tas; 2 fig. associao ntima entre duas pessoas. (HOUAISS).

  • Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem so conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducao do Plano Espiritual, onde encon-tram alimentao semelhante da Terra, po-rm fludica, recebendo-a em pores ade-quadas at que se adaptem aos sistemas de sustentao da Esfera Superior, em cujos cr-culos a tomada de substncia tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma []. (CHICO XAVIER, Evoluo em dois mundos).

  • Da obra A vida no outro mundo, publicada em 1932, de Caibar Schutel (1868-1938), fun dador do jornal O Clarim e da Revista Inter-nacional de Espiritismo, transcrevemos:No Outro Mundo, como neste, existem pla-nos de existncia, mundos superpostos, uns acima dos outros, constituindo uma espcie de escada de perfeio. (p. 91).O primeiro plano do Mundo Espiritual bem parecido com o plano em que vivemos, o pla no terrestre.Pode-se dizer que o nosso plano de vida aqui, na Terra, uma cpia materializada do primeiro plano da Vida Esprita. (p. 95).

  • Resumiremos o que consta da apostila Estu-do e prtica da Mediunidade, da FEB:Arthur Conan Doyle entendia que, do outro lado da vida, os Espritos estariam situados em trs nveis, segundo o grau evolutivo de cada um, assim descritos:

  • 1) - os que se acham presos Terra e que trocaram os seus corpos mortais por corpos etricos, mas que so mantidos na superfcie deste mundo, ou prximos dela, pela grosse-ria de sua natureza ou pela intensidade de seu interesse mundano. Estes Espritos nem conseguem perceber que esto desencarnados, uma vez que se man-tm presos a pessoas, objetos e locais situa-dos no plano fsico. Em consequncia, parti-cipam ativamente da vida cotidiana dos en-carnados, produzindo distrbios e perturba-es variveis segundo os tipos e graus que os caracterizam.

  • 2) Seria o que Doyle denomina de o alm normal.So localidades onde o ar, as casas, o meio ambiente, as ocupaes, o cu seriam uma sublimada e etrea reproduo da Terra e da vida terrena, em condies melhores e mais elevadas. [] No alm normal h, de fato, uma sociedade muito complexa, na qual cada um encontra o trabalho a que mais se adapta e que lhe causa maior satisfao.

  • 3) - apesar de no estar claramente especi-ficado, foi descrito por um Esprito, em uma reunio familiar, como um plano em que a felicidade, a beleza, a paz so caractersticas bsicas. Ningum se aborrece, porque todos so muito felizes.(FEB Estudo e prtica da mediunidade, mod. IV, rot. 4.1).

  • Umbral: gradaes

  • Sabamos que a morte do corpo denso era sempre o primeiro passo para a colheita da vida e, por isso, no ignorvamos que o ambi-ente era dos mais favorveis nossa investi-gao construtiva, porque o imenso Umbral, sada do campo terrestre, vive repleto de ho-mens e mulheres que vararam a grande fron-teira, em plena conexo com a experincia carnal. (CHICO XAVIER, Ao e reao, p. 58).[] O que, porm, existe, de fato, o imenso Umbral, situado entre a Terra e o Cu, doloro-sa regio de sombras, erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermia. []. (CHICO XAVIER, Ao e reao, p. 256).

  • O Umbral uma zona obscura que se inicia na crosta terrestre, uma espcie de regio purgatorial, caracterizada por grandes per-turbaes decorrentes da presena de com-pacta legies de alma irresolutas, ignorantes e desesperadas, em graus variveis. (FEB Estudo e Prtica da Mediunidade, mod. I, rot. 3.2).

  • Vamos apresentar, [], as caractersticas gerais do Umbral e dos seus habitantes.Os habitantes das regies umbralinas podem ser classificados em dois grandes grupos, as-sim especificados: Espritos imperfeitos presos s paixes e s sensaes da vida material. Espritos benfeitores que vivem nos cha-mados postos de auxlio, realizando trabalho sacrificial de auxlio aos Espritos necessita-dos.(FEB Estudo e Prtica da Mediunidade, mod. I, rot. 3.2).

  • 1 - o Umbral grosso;2 - o Umbral mdio; 3 - o Umbral superior, onde se localiza Nosso Lar;4 - regio da arte, da cultura e da cincia; umbral

  • 5 - regio do amor fraterno universal; 6 diretrizes do planeta; 7 abbada estelar.umbral

  • H quem no admita a existncia de coisas to concretas no plano espiritual. Andr Luiz se refere, porm, s zonas inferiores, aque-las em que os Espritos, ainda demasiado apegados s formas da vida material, no conseguiram libertar-se em esprito. edi-ficante ver, em Ao e Reao, como os Es-pritos Superiores trabalham nessas regies, prestando sua assistncia caridosa aos ir-mos que se transviaram nas sendas egos-tas da vida terrena. (HERCULANO PIRES, O mistrio do bem e do mal).

  • Em O Cu e o Inferno, Kardec, comentando a situao de Claire, um esprito sofredor, diz:Esses Espritos, quando desencarnados, no podem prontamente adquirir a delicadeza dos sentimentos e, durante um tempo mais ou menos longo, ocuparo as camadas infe-riores do mundo espiritual, tal como aconte-ce na Terra: assim permanecero enquanto rebeldes ao progresso, mas, como o tempo a experincia, as tribulaes e misrias das sucessivas encarnaes, chegar o momento de conceberem algo de melhor do que ento possuam; []. (KARDEC, O Cu e o Inferno, p. 311).

  • Evocado, novamente, o Esprito Claire disse:Eis-me aqui. Tambm eu posso responder pergunta relativa s trevas, pois vaguei e sofri por muito tempo nesses limbos onde tudo soluo e misrias. Sim, existem as trevas vis-veis de que fala a Escritura, e os desgraados que deixam a vida, ignorantes ou culpados, depois das provaes terrenas so impelidos a fria regio, inconscientes de si mesmos e do seu destino. [] trevas so, pois, esses luga-res povoados e ao mesmo tempo desertos, es-paos em que erram obscuros Espritos lasti-mosos, sem consolo, sem afeies, sem socor-ro de espcie alguma. []. (a) Claire. (KARDEC, O Cu e o Inferno, p. 313-314).

  • Ao mencionar as camadas inferiores do mun-do espiritual, Kardec sanciona a existncia de nveis evolutivos diferenciados, que so fai-xas espirituais, em que se abrigam os Espri-tos que se assemelham em suas caracters-ticas ou vibraes. Para confirmar seu pensa-mento, Kardec indaga do Esprito S. Lus:Que devemos entender por trevas em que se acham mergulhadas certas almas sofredo-ras? Sero as referidas tantas vezes na Escri-tura? Obtendo como resposta: Sim, efeti-vamente, as designadas por Jesus e pelos profetas em referncia ao castigo dos maus. []. (KARDEC, O Cu e o Inferno, p. 311).

  • Vejamos um trecho do dilogo com um certo Esprito que cometera suicdio: Vedes o vosso amante, com o qual vos suicidastes? R. Nada vejo, nem mesmo os Espritos que comigo erram neste mundo. Que noite! Que noite! E que vu espesso me circunda a fronte![].Acreditais na perenidade dessa situao? R. Oh! Sempre! Sempre! Ouo s vezes risos infernais, vozes horrendas que bradam: sem-pre assim! (KARDEC, O Cu e o Inferno, p. 329).

  • Flicien, outro Esprito suicida, clamou ouvir vozes, a certa altura de sua comunicao, reclama:

    [] orai, principalmente, para que me veja livre desses hrridos companheiros que aqui esto junto de mim, obsediando-me com gritos, sorrisos e infernais motejos. Eles me chamam de covarde, e com razo, porque covardia renunciar vida. []. (KARDEC, O Cu e o Inferno, p. 344).

  • Espritos: Graus de perfeio

  • Os Espritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeio a que tenham alcanado: Espritos Puros, que atingiram a perfeio mxima; Bons Espritos, nos quais o desejo do bem o que predomina; Espri-tos imperfeitos, caracterizados pela ignorn-cia, pelo desejo do mal e pelas paixes infe-riores. (LE, q. 96 e 97).

  • As almas colocam-se e agrupam-se no es-pao segundo o grau de pureza do seu res-pectivo involucro; a condio do Esprito est em relao direta com a sua constituio flu-dica, que a prpria obra, a resultante do seu passado e de todos os seus trabalhos. Determinando a sua prpria situao, acham, depois, a recompensa que merecem. Enquan to a alma purificada percorre a vasta e ful-gente amplido, repousa a vontade sobre os mundos e quase no v limites ao seu voo, o Esprito impuro no pode afastar-se da vizi-nhana dos globos materiais. (LON DENIS, De-pois da Morte).

  • Sem fadigas, a vida do Esprito adiantado essencialmente ativa. As distncias no exis-tem para ele, pois se transporta com a rapi-dez do pensamento. Seu invlucro, seme-lhante a tnue vapor, adquiriu tal sutileza que o torna invisvel aos Espritos Inferiores. V, ouve, sente, percebe no mais pelos r-gos materiais que se interpem entre ns e a Natureza, mas, sim, diretamente, sem in-termedirio, por todas as partes do seu ser. Suas percepes, por isso mesmo, so muito mais precisas e aumentadas que as nossas. (LON DENIS, Depois da Morte).

  • Colnias Espirituais

  • Os ndios kaingang chegaram ao sul e su-deste do Brasil h 3.000 anos (1) e o incio do contato [] entre os Kaingang e os colo-nizadores europeus teve incio ainda no scu-lo XVI, quando alguns grupos que viviam mais prximos ao litoral atlntico tiveram contatos com os primeiros portugueses. (2).

    Vejamos algo interessante de sua cultura

    _____(1) Site Secretaria da Cultura do Estado de So Paulo: http://www.museuindiavanuire.org.br/india-vanuire/os-kaingang(2) Site Povos Indgenas no Brasil: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/287

  • Canto fnebre kaingangPasse com cuidado pela ponte.Viva bem com os outros que partiram,Assim como eles esto vivendo bem.Voc pode viver bem da mesma maneiraL voc ver muita coisa que j viu aqui na terra,Assim como o gavio.Teus parentes viro encontr-lo na ponteE te levaro para sua morada.Kaingang, Sculo XIX.(GUARANI e PREZIA, A criao do mundo, p. 58).

  • Em Herculano Pires, encontramos:[] a existncia de cidades espirituais no alm-tmulo, de habitaes, vegetais e ani-mais, no , como supem, uma inveno dos espritas. [].No tocante s revelaes medinicas, as descries de Andr Luiz no constituem novidade, a no ser quanto ao que trazem de pessoal, da maneira de ver do autor. [] a Editora O Pensamento, desta capital, acaba de lanar a traduo de Life in the World Unseen, de Anthony Borgia, com a verso do ttulo para A Vida nos Mundos Invisveis. [].==>

  • Temos nesse livro curioso uma nova verso da vida no alm, com pormenores que com-firmam plenamente as descries de Andr Luiz. [] Os religiosos em geral, e os espri-tas em particular, encontraro em A Vida nos Mundos Invisveis muito material para com-parao com as descries dos textos sagra-dos e das comunicaes medinicas obtidas em nosso pas. Esse confronto, para os esp-ritas, atende a um dos requisitos do mtodo doutrinrio, para aceitao das informaes espirituais: o do consenso universal, estabe-lecido pelo codificador. (HERCULANO PIRES, O infi-nito e o finito).

  • O que nos pareceu mais importante na obra O Cu e o Inferno vem agora. Trata-se de uma mensagem assinada pela Condessa Paula, classificada por Kardec entre os Espritos felizes. Depois de destacar as qualidades morais da Condessa, informando que ela havia falecido aos 36 anos de idade, no ano de 1851, que um de seus parentes, evocou-a doze anos depois de falecida, e obteve, em resposta a diversas perguntas, a seguinte comunicao:

    ==>

  • [] O que , no entanto, essa felicidade com-parada que desfruto aqui? Esplndidas festas terrenas em que se ostentam os mais ricos pa-ramentos, o que so elas comparadas a estas assembleias de Espritos resplendentes de brilho que as vossas vistas no suportariam, brilho que o apangio da sua pureza? Os vossos pa-lcios de dourados sales, que so eles compa-rados a estas moradas areas, vastas regies do Espao matizadas de cores que obumbrariam o arco-ris? Os vossos passeios, a contados pas-sos nos parques, a que se reduzem, compara-dos aos percursos da imensidade, mais cleres que o raio?==>

  • Horizontes nebulosos e limitados, que so, com parados ao espetculo de mundos a moverem-se no Universo infinito ao influxo do Altssimo? E como so montonos os vossos concertos mais harmoniosos em relao suave melodia que faz vibrar os fluidos do ter e todas as fibras d'alma! E como so tristes e inspidas as vossas maiores alegrias comparadas sensao inef-vel de felicidade que nos satura todo o ser como um eflvio benfico, sem mescla de inquietao, de apreenso, de sofrimento?! Aqui, tudo res-sumbra [revela-se] amor, confiana, sincerida-de: por toda parte coraes amantes, amigos por toda parte! (a) Paula, na Terra Condessa de *** (KARDEC, O Cu e o Inferno, p. 238-240).

  • O Esprito, pelo poder da sua vontade, opera so-bre os fluidos do Espao, combina-os e os dispe a seu gosto, d-lhes as cores e as formas que con-vm ao seu fim. por meio desses fluidos que se executam obras que desafiam toda comparao e toda anlise. Construes areas, de cores bri-lhantes, de zimbrios [cpula] resplandecentes: circos imensos onde se renem em conselho os delegados do Universo; templos de vastas propor-es, donde se elevam acordes de uma harmonia divina; quadros variados, luminosos: reprodues de vidas humanas, vidas de f e de sacrifcio, aps tolados dolorosos, dramas do Infinito. Como des-crever magnificncias que os prprios Espritos se declaram impotentes para exprimir no vocabulrio humano? nessas moradas fludicas que se osten-tam as pompas das festas espirituais. []. (LON DENIS, Depois da Morte).

  • Dr. Raymond A. Moody Jr. (1944- ), psiquiatra e pesquisador pioneiro das EQMs (Experincia de Quase Morte), autor da obra Reflexes sobre a vida depois da vida, da qual transcrevemos:[] tenho conversado com inmeros indivduos que falam, com notvel consistncia, de terem visto relances de outros campos de existncia que bem poderiam ser chamados de 'celestiais'. Julgo interessante a ocorrncia, em diversos des ses relatos, de uma mesma expresso: 'uma ci-dade de luz'. Neste, e em vrios outros aspec-tos, as imagens com as quais so descritas as cenas parecem lembrar trechos da Bblia. (MOODY JR, Reflexes sobre a vida depois da vida, p. 27-28).

  • Essa informao pode ser confirmada no re-sultado da pesquisa realizada pelo Near Death Experience Research Foundation NDERF (Fundao de Pesquisas sobre a Ex-perincia de quase Morte), criada em 1998 pelo Dr. Jeffrey Long, conforme se v na sua obra Evidncias da vida aps a morte. Alis, dos 12 elementos que, segundo sua opinio, caracterizam uma EQM, um deles se refere a Encontro de planos sobrenaturais (celesti-ais).

  • A pesquisa da NDERF perguntou: 'Voc viu ou visitou algum local, plano ou dimenso bonitos ou, de algum outro modo, distintos?' Para essa pergunta, 40,6% das pessoas que passaram por uma EQM escolheram 'Sim'. Fazendo essa pergunta de maneira mais ge-neralizada, a pesquisa da NDERF indagou: Voc pareceu entrar em algum outro mundo sobrenatural? A essa pergunta, 52,2% das pessoas que passaram por uma EQM respon-deram que encontram um plano sobrenatu-ral. (LONG, J. e PERRY, P. Evidncias da vida aps a mor-te, p. 22).

  • A 1 obra do Chico Xavier que fala em constru-es no mundo espiritual foi Cartas de uma Morta, ditado pelo esprito Maria Me de Deus, sua me, publicada em 1934, mas antes vrias obras j davam conta disso ( data morte): 1772: Emanuel Swendenborg1889 : Lon Denis, Depois da morte1903 : Lon Denis, No invisvel1910: Andrew Jacson Davis1916 : Sir Oliver Lodge, Raymond1921 : Rev. G. Vale Owen, A vida alm do vu1923 : Lilian Walbrook, O caso de Lester Coltman1926 : Ernesto Bozzano, A crise da morte1931 : J. Arthur Findlay, No limiar do infinito1932 : Cairbar Schutel, A vida no outro mundo

  • RESUMO: Estudo desenvolvido para confir-mar a realidade das colnias espirituais men-cionadas por Andr Luiz. Na Codificao, os mundos transitrios ou intermedirios, desti-nado a Espritos errantes, designados tam-bm com o nome de mundo espiritual e pla-neta estril, tm caractersticas bem seme-lhantes s que se vm nas descries das colnias referidas por Andr Luiz. Listaremos aqui, uma srie de pontos coincidentes pro-vindos de autores de reputao ilibada:

    ==>

  • a) Estudiosos/Pesquisadores: Lon Denis, Ernesto Bozzano, Sir Oliver Lodge, Arthur Conan Doyle, James Arthur Findlay, Cairbar Schutel, J. Herculano Pires, Richard Simonett, Pe. Franois Brune, Raymund A. Moody, Bill e Judy Guggenheim, Dr. Jeffrey Long e Dr. Eben Alexander III e; b) Mdiuns: Yvonne A. Pereira, Rev. G. Vale Owen, Emanuel Swedenborg, Andrew Jackson Davis, Heigorina Cunha; Vnia Arantes Damo; James Van Praagh, Sylvia Browne e mdiuns do Grupo Irm Scheilla; c) Espritos: Joo Lcio (Wagner da Paixo), Andr Luiz (Chico Xavier), Ea de Queirs (Wanda Canutti), Admastor (Gilson Freire), Zlio (Nelson Moraes), Joanna de ngelis (Divaldo Franco), Miramez (Joo Nunes Maia), Nora (Emanuel Cristiano), Frei Felipe (Rafael de Figueiredo), Lus Felipe (Z Arajo), Mons. Robert Hugh Benson (Anthony Borgia) e Lester Coltman (Lilian Walbrook).

  • O Livro dos Espritos no um tratado com-pleto do Espiritismo; no faz seno colocar-lhe as bases e os pontos fundamentais, que devem se desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observao. (KARDEC, Revista Esp-rita 1868).

  • Se bem que o Espiritismo no haja dito ain-da a sua ltima palavra sobre todos os pon-tos, ele se aproxima de seu complemento, e o momento no est longe em que lhe ser necessrio dar uma base forte e durvel, suscetvel, no entanto, de receber todos os desenvolvimentos que as circunstncias ulte-riores comportarem, e dando toda segurana queles que se perguntam quem lhe tomar as rdeas depois de ns. (KARDEC, Revista Espri-ta 1868).

  • Em nenhum lugar Kardec estabeleceu um nmero lquido e certo de mdiuns/Espritos para que se possa considerar como exercido o CUEE; porm, aponta as condies impres-cindveis para tal empreendimento:1 controle: o da lgica e da razo;2 controle: o da uniformidade de opinio da maioria dos Espritos;3 controle: concordncia das revelaes vindas por vrios mdiuns, estranhos uns aos outros e de vrias localidades, de prefe-rncia que no tenham conhecimento do que os outros disseram antes.

  • Do artigo A minha primeira iniciao no Espiri-tismo, extramos este pequeno trecho:No me contentei, entretanto, com essa verifi-cao; os Espritos assim mo haviam recomen-dado. Tendo-me as circunstncias posto em re-lao com outros mdiuns, sempre que se apre-sentava ocasio eu a aproveitava para propor algumas das questes que me pareciam espi-nhosas. Foi assim que mais de dez mdiuns prestaram concurso a esse trabalho. Da compa-rao e da fuso de todas as respostas; coorde-nadas, classificadas e muitas vezes retocadas no silncio da meditao, foi que elaborei a pri-meira edio de O Livro dos Espritos, entregue publicidade em 18 de abril de 1857. (KARDEC, Obras Pstumas, p. 301).

  • Referncias bibliogrficas:DENIS, L. Depois da Morte. Rio de Janeiro: FEB, 1987.FEB Estudo e prtica da Mediunidade, Prog. I. Rio de Janeiro, 2010.FINDLAY, J. A. No limiar do etreo. Rio de Janeiro: FEB, 2002.KARDEC, A. A Gnese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e.KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1982.KARDEC, A. O Livro dos Espritos. Rio de Janeiro: FEB, 2006b.KARDEC, A. Revista Esprita 1864. Araras, SP: IDE, 1993h.KARDEC, A. Revista Esprita 1865. Araras, SP: IDE, 2000c.KARDEC, A. Revista Esprita 1868. Araras, SP: IDE, 1993j.OWEN, G. V. A vida alm do vu. Rio de Janeiro: FEB, 19863.PIRES, J. H. O infinito e o finito. S. Bernardo do Campo: Correio Fraterno, 1983SCHUTEL, C. A vida no outro mundo. Mato, SP: O Clarim, 2011.XAVIER, F. C. Evoluo em dois mundos. Rio de Janeiro: FEB, 1987.KARDEC, A. Obras Pstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2006a.KARDEC, A. O Cu e o Inferno. Rio de Janeiro: FEB, 2007d.GUARANI, E. e PREZIA, B. A criao do mundo. So Paulo: Formato Editorial, 2011.LONG, J. e PERRY, P. Evidncias da vida aps a morte. So Paulo: Larousse, 2010.MOODY JR, R. A. Reflexes sobre vida depois da vida. Rio de Janeiro: Nordica, 1987.XAVIER, F. C. Ao e Reao. Rio de Janeiro: FEB, 1987a.XAVIER, F. C. Cartas de uma morta. So Paulo: Lake, 1981.

  • Secretaria da Cultura do Estado de So Paulo: http://www.museuindiavanuire.org.br/india-vanuire/os-kaingangPovos indgenas no Brasil: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/287

    Imagens

    Capa: Kartuno Design Studio, BH, capa do livro As colnias espirituais e a Codificao.Adentrando no ,undo espiritual: http://1.bp.blogspot.com/-uQui7Tqsm0s/Txiz3UV5rAI/AAAAAAAABow/SRRqoZUyyxA/s1600/vida-apos-a-morte.jpgO Livro dos Espritos: http://www.feblivraria.com.br/febnet/fotos/g296470.jpgEsferas Espirituais: http://slideplayer.com.br/slide/339993/Classificao dos mundos (adaptao): http://ade-sergipe.com.br/wp-content/uploads/2014/02/Image11-296x300.jpgMundos e vidas: do prprio autor.Dvida: http://static.freepik.com/fotos-gratis/pergunta-clip-art-chamada_434268.jpgTurma do Gasparzinho: http://image.tmdb.org/t/p/original/m2V1q9D3kPNFsVUACx0AtuLldYE.jpgCu e Inferno: Capa da obra Mitos Cristos de Jos Pinheiro de Souza, publicao GEEC, Divinpolis, MG.

  • Cientistas:http://luzdoespiritismo.com/wp-content/uploads/2013/08/imagem-ciencia-le.jpgCapa livro A vida alm do vu: http://www.feblivraria.com.br/febnet/fotos/Vida-alem-do-veu-a-__g59868.jpgUmbral: http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSnju7RWSM82OHM0jVHSdngvCzdltCuZDmdxavXtuqgpqXjUVwJQQUmbral localizao: http://lh6.ggpht.com/_AhXLcERuk-c/Tehn_UL83pI/AAAAAAAABDo/ViAFLSXN2qs/clip_image005_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800Anjo e demnio: http://karaminholas.zip.net/images/deus-diabo-terra.jpgOrdem dos Espritos: http://www.guia.heu.nom.br/images/ClasseDeEspiritos2.jpgCidades Espirituais: http://www.forumespirita.net/fe/index.php?action=dlattach;topic=40895.0;attach=50718;imageNosso Lar: http://4.bp.blogspot.com/-PPE60NQDJoI/U4aLta1ZZaI/AAAAAAAACRw/06-53zA7i-8/s1600/Artes+-+Nosso+Lar+3.pngColnias Espirituais no Brasil: http://www.deldebbio.com.br/wp-content/uploads/2013/03/Colonias-espirituais-no-brasil.jpg

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