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    Universidade de Brasília – UnBInstituto de Letras – ILDepartamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas - LIPLaboratrio de !eda"#o para $nsino %undamental e &'dioPro(essora Dr)* &aria Lui+a &onteiro ales Coroa

    $studante .o#o Paulo /rau0o dos antos 1231445662

    !esen7a Crítica

    O livro Ler e Escrever: Estratégias de Produção Textual, muito bem

    ilustrado e escrito, é divido em oito capítulos. As autoras buscam apresentar, de

    forma didática, as principais estratégias que estão à disposição de quem vai

    produzir um teto escrito. !ão utilizados como base te"rica os estudos de

    autores como #arcusc$i, %a&$tin, 'ávero, entre outros. A teoria e as

    estratégias apresentadas podem ser utilizadas tanto por professores em sala

    de aula, bem como por qualquer pessoa que se interesse em produção escrita.

    (o primeiro capítulo, são abordadas as principais características do

    teto falado, do teto escrito, do teto intermediário, bem como as marcas de

    oralidade na escrita. (o decorrer do livro, são abordadas as definiç)es de

    escrita, com foco na língua, no escritor e na interação. *m relação à concepção

    interacional na escrita, são apresentadas as ideias de que tanto aquele que

    escreve como aquele para quem se escreve são vistos como su+eitos ativos

    que, dialogicamente, constroemse e são construídos no teto. (essa

    perspectiva de interação, o sentido produzido no teto é um constructo, e não

    depende somente do domínio de regras gramaticais e das intenç)es do

    escritor. As autoras, no capítulo quarto, trazem a definição de conteto que vigora

    atualmente nos estudos sobre o teto- o conteto sociocognitivo. (esse

    sentido, o conteto abrange, além do coteto, a situação de inteiração

    imediata, a situação mediata /o entorno s"ciopolítico cultural0 e também o

    conteto sociocognitivo dos interlocutores1 /p.230. 4ara elas, o teto é um

    evento sociocomunicativo, que gan$a eist5ncia dentro de um processo

    interacional1 /p. 360. 7 preciso que $a+a coprodução entre interlocutores.8orroborando com essa definição, #arcusc$i define que o teto não é um

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    produto, mas um fen9meno, cu+a eist5ncia depende do processamento feito

    por alguém em algum conteto. Assim, a coordenação sequencial dos

    elementos linguísticos será um teto na medida em que consiga oferecer 

    acesso interpretativo a um indivíduo que ten$a uma eperi5ncia

    sociocomunicativa relevante para a compreensão1 /#A:8;!8??2, p. 2@0.

    O livro é claro e consciente na abordagem sobre tipos tetuais, g5neros

    tetuais e intertetualidade. *m relação aos g5neros tetuais, as autoras

    trazem a ideia de que tais g5neros são as nossas produç)es orais ou escritas,

    as quais se baseiam em formaspadrão relativamente estáveis de estruturação

    de um todo. Os g5neros tetuais são práticas comunicativas

    modeladasremodeladas em processos interacionais dos quais participam os

    su+eitos de determinada cultura1. /p. BB0. Cal definição vai ao encontro da

    definição de g5neros tetuais estabelecida por #arcusc$i />?3?, p.3@0- os

    g5neros tetuais são entidades s"ciodiscursivas e formas de ação social

    incontornáveis em qualquer situação comunicativa1.

     As autoras Ainda falam sobre a coer5ncia é aquilo que dá

    interpretabilidade ao teto. A coer5ncia depende do autor, do leitor e do teto,

    os tr5s interagindo. !ão tratados temas como referenciação, como se faz uma

    progressão referencial e sequencial, bem como recursos de economia e

    elegDncia na construção tetual. Através das perspectivas apresentadas,

    compreendese que a escrita envolve elementos como a linguagem, o teto, o

    autorescritor, o leitor e a finalidade de interação, tudo dentro de um conteto.

    *screver é um ato que requer a utilização de con$ecimentos linguísticos,

    culturais, tetuais, sociais, interacionais, etc. *nvolve, também, a escol$a de

    um g5nero tetual para que a comunicação se+a eficaz, assim o leitor poderá

    recon$ecer o ob+etivo pretendido na interação.7 preciso que se+am enfraquecidas práticas negativas que ainda estão

    presentes em sala de aula quanto à abordagem da escritateto. !egundo

    Eleiman />??>0, muitos livros didáticos ainda consideram os aspectos

    estruturais do teto como entidades que possuem um significado e função

    independente do conteto em que se inserem. ;ma dessas práticas é aquela

    em que o professor utiliza o teto para desenvolver uma série de atividades

    gramaticais, analisando a língua como con+unto de classes e funç)esgramaticais, frases e oraç)es. *m situaç)es como essa, o teto é usado como

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    preteto para eplorar conteFdos gramaticais. *sta obra, Ler e Escrever:

    Estratégias de Produção Textual , pode ser utilizada pelos professores como

    material auiliar e como uma grande ferramenta de trabal$o, por trazer 

    conceitos atuais, "timo conteFdo, prático detal$amento e técnicas eficientes de

    como abordar a escrita e o teto em sala de aula.

    !e(erências

    EG*=#A(, Hngela. Oficina de leitura- teoria e prática. @. ed. !ão 4aulo- 4ontes,

    >??>.

    EO8. ed., 6J reimpressão. !ão 4aulo- 8onteto, >?3B.

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