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joao-paulo-araujo
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8/19/2019 asdfvçaçsfnl
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Universidade de Brasília – UnBInstituto de Letras – ILDepartamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas - LIPLaboratrio de !eda"#o para $nsino %undamental e &'dioPro(essora Dr)* &aria Lui+a &onteiro ales Coroa
$studante .o#o Paulo /rau0o dos antos 1231445662
!esen7a Crítica
O livro Ler e Escrever: Estratégias de Produção Textual, muito bem
ilustrado e escrito, é divido em oito capítulos. As autoras buscam apresentar, de
forma didática, as principais estratégias que estão à disposição de quem vai
produzir um teto escrito. !ão utilizados como base te"rica os estudos de
autores como #arcusc$i, %a&$tin, 'ávero, entre outros. A teoria e as
estratégias apresentadas podem ser utilizadas tanto por professores em sala
de aula, bem como por qualquer pessoa que se interesse em produção escrita.
(o primeiro capítulo, são abordadas as principais características do
teto falado, do teto escrito, do teto intermediário, bem como as marcas de
oralidade na escrita. (o decorrer do livro, são abordadas as definiç)es de
escrita, com foco na língua, no escritor e na interação. *m relação à concepção
interacional na escrita, são apresentadas as ideias de que tanto aquele que
escreve como aquele para quem se escreve são vistos como su+eitos ativos
que, dialogicamente, constroemse e são construídos no teto. (essa
perspectiva de interação, o sentido produzido no teto é um constructo, e não
depende somente do domínio de regras gramaticais e das intenç)es do
escritor. As autoras, no capítulo quarto, trazem a definição de conteto que vigora
atualmente nos estudos sobre o teto- o conteto sociocognitivo. (esse
sentido, o conteto abrange, além do coteto, a situação de inteiração
imediata, a situação mediata /o entorno s"ciopolítico cultural0 e também o
conteto sociocognitivo dos interlocutores1 /p.230. 4ara elas, o teto é um
evento sociocomunicativo, que gan$a eist5ncia dentro de um processo
interacional1 /p. 360. 7 preciso que $a+a coprodução entre interlocutores.8orroborando com essa definição, #arcusc$i define que o teto não é um
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produto, mas um fen9meno, cu+a eist5ncia depende do processamento feito
por alguém em algum conteto. Assim, a coordenação sequencial dos
elementos linguísticos será um teto na medida em que consiga oferecer
acesso interpretativo a um indivíduo que ten$a uma eperi5ncia
sociocomunicativa relevante para a compreensão1 /#A:8;!8??2, p. 2@0.
O livro é claro e consciente na abordagem sobre tipos tetuais, g5neros
tetuais e intertetualidade. *m relação aos g5neros tetuais, as autoras
trazem a ideia de que tais g5neros são as nossas produç)es orais ou escritas,
as quais se baseiam em formaspadrão relativamente estáveis de estruturação
de um todo. Os g5neros tetuais são práticas comunicativas
modeladasremodeladas em processos interacionais dos quais participam os
su+eitos de determinada cultura1. /p. BB0. Cal definição vai ao encontro da
definição de g5neros tetuais estabelecida por #arcusc$i />?3?, p.3@0- os
g5neros tetuais são entidades s"ciodiscursivas e formas de ação social
incontornáveis em qualquer situação comunicativa1.
As autoras Ainda falam sobre a coer5ncia é aquilo que dá
interpretabilidade ao teto. A coer5ncia depende do autor, do leitor e do teto,
os tr5s interagindo. !ão tratados temas como referenciação, como se faz uma
progressão referencial e sequencial, bem como recursos de economia e
elegDncia na construção tetual. Através das perspectivas apresentadas,
compreendese que a escrita envolve elementos como a linguagem, o teto, o
autorescritor, o leitor e a finalidade de interação, tudo dentro de um conteto.
*screver é um ato que requer a utilização de con$ecimentos linguísticos,
culturais, tetuais, sociais, interacionais, etc. *nvolve, também, a escol$a de
um g5nero tetual para que a comunicação se+a eficaz, assim o leitor poderá
recon$ecer o ob+etivo pretendido na interação.7 preciso que se+am enfraquecidas práticas negativas que ainda estão
presentes em sala de aula quanto à abordagem da escritateto. !egundo
Eleiman />??>0, muitos livros didáticos ainda consideram os aspectos
estruturais do teto como entidades que possuem um significado e função
independente do conteto em que se inserem. ;ma dessas práticas é aquela
em que o professor utiliza o teto para desenvolver uma série de atividades
gramaticais, analisando a língua como con+unto de classes e funç)esgramaticais, frases e oraç)es. *m situaç)es como essa, o teto é usado como
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preteto para eplorar conteFdos gramaticais. *sta obra, Ler e Escrever:
Estratégias de Produção Textual , pode ser utilizada pelos professores como
material auiliar e como uma grande ferramenta de trabal$o, por trazer
conceitos atuais, "timo conteFdo, prático detal$amento e técnicas eficientes de
como abordar a escrita e o teto em sala de aula.
!e(erências
EG*=#A(, Hngela. Oficina de leitura- teoria e prática. @. ed. !ão 4aulo- 4ontes,
>??>.
EO8. ed., 6J reimpressão. !ão 4aulo- 8onteto, >?3B.
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