Aspectos Da Envolvente Financeira Da Empresa

Embed Size (px)

Citation preview

  • ASPECTOS DA ENVOLVENTE FINANCEIRA DA EMPRESA

    JOS ANTNIO CARVALHO RIBEIRO

    Aluno N 20101078

    PEDRO MANUEL ALPIO NUNES DOS DANTOS

    Aluno N 21120044

    RESUMO: Com este trabalho pretende-se abordar os aspectos da envolvente financeira da empresa. Para tal vo ser referenciados os conceitos mais relevantes para uma melhor compreenso desta matria, focando os aspectos de financiamento, investimento e tesouraria.

    INSTITUT0 POLITCNICO DE COIMBRA

    INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

    MAIO DE 2007

  • INTRODUO

    A empresa uma organizao empresarial onde existe muitos aspectos de estudo que a envolvem.

    A empresa um agrupamento humano hierarquizado, que mobiliza meios humanos, materiais e financeiros para extrair, transformar, transportar e distribuir produtos ou prestar servios e que, atendendo a objectivos definidos por uma direco (pessoal ou colegial), faz intervir nos diversos escales hierrquicos as motivaes do lucro e da utilidade social. (Pierre Lauzel)

    O presente trabalho pretende dar uma viso geral do estudo dos aspectos envolventes do financiamento da empresa, onde se pretende dar a conhecer os seus conceitos mais relevantes.

    CONCEITOS FINANCEIROS

    1.1 Gesto e Funo Financeira

    A gesto financeira um conjunto de aces e procedimentos administrativos, envolvendo o planeamento, anlise e controle das actividades financeiras da empresa, visando maximizar os resultados econmicos financeiros decorrentes de suas actividades operacionais.

    A gesto financeira pode-se caracterizar pelas seguintes reas essenciais:

    Anlise dos documentos a financeiros mais importantes; Elaborao de informaes financeiras para fins internos e externos; Planeamento financeiro a longo, a mdio e a curto prazos; Estudo das decises de investimento em capital fixo e em capital circulante

    permanente e seleco das respectivas fontes de financiamento; Gesto da tesouraria: decises financeiras a curto prazo, visando a maximizao do

    cash flow; Negociao de financiamentos; Estudo das polticas de amortizao do imobilizado; Estudo das polticas de constituio de provises para depreciao do capital

    circulante e para a cobertura de outros riscos e encargos; Estudo das polticas de distribuio de resultados; Controlo da rendibilidade de todas as aplicaes efectuadas na empresa; Controlo do equilbrio financeiro estrutural.

  • Este conjunto de aces e procedimentos envolvem decises financeiras que afectam geralmente a estrutura financeira, que se reportam ao mdio e ao longo prazo (mais de um ano) ou a situao de tesouraria, que se referem ao curto prazo (menos de um ano). Estas decises financeiras reflectidas de uma forma mais ou menos marcada, sobre a rendibilidade e o risco financeiro globais da empresa porque so interdependentes.

    A funo financeira faz referencia aos valores que uma empresa trata internamente e com o exterior.

    Todas as empresas requerem recursos financeiros para que possam comprar,

    produzir ou mesmo fazer troca de bens. Neste caso a funo financeira intervm para poder assegurar os resultados positivos, para que os valores somados sejam mais altos possveis, e para que o capital aumente.

    A funo financeira pode de certa forma ter efeitos econmicos na medida em que uma incorrecta negociao das compras das matrias primas (quantidades, qualidades, preos e condies de pagamento) tem elevao dos custos industriais, pois encontra-se em estreita ligao com as restantes funes: aprovisionamento, produo, comercializao de bens ou de servios, administrativa e gesto dos recursos humanos.

    1.2 Diagrama dos fluxos financeiros

    O fluxo e caracterizado pela quantidade de bens ou dinheiros, que dois agentes econmicos transferem entre si num dado perodo. Analisando a fig. 1, chega-se concluso da existncia de dois tipos de fluxos, fluxo real e fluxo financeiros.

    Fig1: Diagrama dos fluxos financeiros

  • 1.2.1 Fluxos reais e financeiros

    As transaces de uma empresa com o exterior divide-se em dois aspectos: o real

    (ou econmico) e o financeiro. A empresa recebe financeiramente imediata ou mediatamente, uma certa quantidade de meios monetrios ou, simplesmente, de moeda. Sendo considerado como transaces externas, a montante e a jusante da empresa, originam, desta forma, dois tipos de fluxos : os reais e os financeiros.

    Todas estas trocas e respectivos fluxos so a base consistente de toda a vida

    econmica e financeira da empresa que apresentando diversos condicionalismos que vo reflectir a sua rendibilidade ou equilbrio financeiro a curto prazo (equilbrio de tesouraria) ou a longo prazo (equilbrio financeiro estrutural).

    Basicamente um fluxo uma transferncia entre dois agents econmicos de uma

    certa quantidade de bens ou de moeda geralmente com uma determinada referncia temporal (ano civil, o ms, etc.).

    Os fluxos financeiros podem ser induzidos (directos e indirectos) e autnomos, os induzidos resultam dos fluxos reais destes surgem os fluxos financeiros directos que envolvem nicamente os dois agentes econmicos intervenientes na prpria transao (fluxo real), os fluxos directos podem ser imediatos quando o real e financeiro coincidem no tempo; so diferidos quando o real e financeiro no so coincidentes no tempo, ou seja, um dos agentes econmicos intervenientes na transaco obtem crdito.

    Nos fluxos financeiros indirectos intervm mais do que dois agentes econmicos:

    A vende a crtito a B determinada quantidade de bens; A saca sobre B e desconta a letra no banco C; o banco C faculta a A o produto lquido do desconto da mesma letra (valor nominal da letra deduzido dos juros e das despezas de desconto). Nesta demonstrao alm dos dois agentes econmicos principais (A e B) h um terceiro interveniente (C) no fluxo financeiro.

    Os fluxos financeiros autnomos no resultam directa ou indirectamente do fluxo

    real, isto , p.e., a contrao (ou a concesso) de um emprstimo, a curto ou a mdio prazos, como mostramos no esquema que se segue.(fig2)

  • IMEDIATOS

    DIRECTOS INDUZIDOS DIFERIDOS INDIRECTOS

    FLUXOS FINANCEIROS AUTNOMOS Fig2: Classificao dos fluxos financeiros

    1.3 Os ciclos financeiros

    Existem normalmente trs tipos ciclos financeiros: o ciclo das operaes de investimento, o ciclo das operaes financeiras e o ciclo das operaes de explorao existindo tambm o ciclo das operaes de repartio, que abrange essencialmente o reembolso dos custos financeiros de financiamento, o pagamento de impostos sobre lucros e a distribuio de resultados aos scios (ou accionistas), aos rgos sociais e aos trabalhadores. A fig. 1 exemplifica um diagrama dos fluxos financeiros que nos revela a existncia dos trs ciclos.

    1.3.1 O ciclo das operaes de investimento

    A deciso para novos investimentos em capital fixo (aquisio de terrenos, edifcios, equipamentos, instalaes, etc.) ou em participaes financeiras muito importante quer do ponto de vista econmico, quer do ponto de vista financeiro.

    Do ponto de vista econmico, o investimento significa alterar, de forma

    significativa e irreversvel, as estruturas tcnicas, produtivas, administrativas ou comerciais da empresa, consecutivamente, alterar, tambm de certo modo, a sua situao estrutural interna e as suas relaes com o exterior, facto que pode representar importantes consequncias, directas ou indirectas, actuais ou futuras, de natureza benfica ou malfica, que neste ultimo caso podem comprometer irremediavelmente o futuro da empresa.

  • Do ponto de vista financeiro, se o financiamento dos investimentos for incorrecto ir originar desequilbrios estruturais da situao de tesouraria da empresa, facto que poder abalar a sua independncia ou mesmo a sua sobrevivncia.

    Realizar investimentos em capital fixo, alm de implicar novos investimentos em

    fundo de maneio necessrio, obriga ao estudo da adequao dos recebimentos que sero gerados ao longo da sua vida til aos pagamentos imediatos ou no que se encontram associados s despesas totais de investimentos

    . As imobilizaes mencionadas no diagrama dos fluxos financeiros (Fig.1), um

    dos aspectos importantes relacionado com o ciclo das operaes de investimento e so efectuadas com o objectivo de produzir, distribuir e comercializar os produtos acabados da empresa, o que tem como consequncia a sua depreciao e origina determinados custos (as amortizaes) que compem o custo industrial ou o custo de distribuio dos produtos vendidos; quando todos os custos so recuperados com a venda dos produtos acabados, s amortizaes anuais encontra-se associado um fluxo financeiro positivo, que integra o auto financiamento da empresa.

    As despesas com as imobilizaes ocorrem no momento da sua aquisio, os

    pagamentos ocorrem no momento em que os fornecedores so reembolsados, e esto ligados com a forma de financiamento (capital social, crdito dos fornecedores, emprstimos bancrios, etc.). As amortizaes anuais so custos de determinado exerccio econmico e no traduzem quaisquer despesas ou pagamentos. A recuperao das despesas de investimento feito para aquisio das imobilizaes, no verificada atravs de um s exerccio econmico, mas sim ao longo da sua vida til, assim, o fluxo financeiro que se encontra associado s amortizaes processado de forma lenta, continua e geralmente linear.

    1.3.2 O ciclo das operaes financeiras

    O ciclo das operaes financeiras est ligado aos fluxos financeiros autnomos e abrange um conjunto de operaes activas e passivas, que afectam a tesouraria extra-explorao da empresa:

    Os subsdios obtidos do estado (reembolsveis ou no); Os emprstimos (concedidos e obtidos) a curto, mdio e longo prazo; O reembolso dos emprstimos referidos anteriormente; As alteraes do capital social da empresa; A distribuio de lucros aos titulares do capital social, gestores e trabalhadores;

    A efectivao das operaes passivas acarreta determinados custos para a empresa: explcitos ou implcitos, directos ou indirectos, actuais ou futuros.

  • Entre os custos implcitos, destacam-se os custos de oportunidade, so os custos resultantes da impossibilidade de utilizao alternativa e simultnea dos mesmos recursos financeiros. Entre os custos indirectos, nota-se as dificuldades que a concesso de garantias reais (hipotecas dos terrenos e edifcios ou penhor mercantile dos equipamentos) podem originar na obteno de crditos bancrios futuramente. Nos custos futuros reala-se as consequncias da realizao de determinados investimentos, isto , alienao de um terreno necessrio para expanso futura da empresa.

    A forma como a empresa financiada (nvel e estrutura das origens de fundos) da maior importncia, no s do ponto de vista da rendibilidade (nvel dos custos financeiros e consequentemente dos resultados lquidos), como tambm no plano financeiro, pois podero ser postos em causa a sua prpria independncia e o seu desenvolvimento futuro; alis o risco financeiro da empresa consiste, na hiptese de ocorrer desequilbrios financeiros a nvel da tesouraria ou estruturais, como resultado de uma m gesto das fontes de financiamento s caractersticas das aplicaes totais.

    1.3.3 O ciclo das operaes de explorao O ciclo das operaes de explorao tem dupla faceta: a econmica e a financeira e divide-se em vrias fases. Como j foi descrito claramente no diagrama dos fluxos financeiros, sendo as fases do ciclo das operaes de explorao as seguintes:

  • 1.3.4 O ciclo econmico de explorao

    O ciclo econmico de explorao comea com o incio do ciclo de produo e a

    sua concluso est na venda dos produtos acabados. Inicialmente as empresas precisam de fazer determinados investimentos em stocks

    de materiais para que o ciclo de transformao decorra normalmente, a compra das matrias muito importante. No processo de transformao de matrias-primas, ocorrem custos industriais (salrios, ordenados, custos sociais obrigatrios e facultativos, consumo de matrias primas e subsidirias, consumos de energia e combustveis, amortizaes das imobilizaes fabris e outros custos fabris), o que envolve a necessidade da realizao imediata ou diferida de pagamento aos fornecedores correntes e ao Estado.

    Seguidamente a armazenagem e sua comercializao obtm-se os produtos

    acabados em condies satisfatrias, isto tudo tem custos de distribuio, alm dos custos (administrativos e financeiros) que uma empresa tem que suportar ao longo de todo o ciclo das operaes de explorao.

    A venda dos produtos acabados pode processar-se a pronto e imediato pagamento

    ou a crdito, podendo neste ltimo haver a hiptese de ser ou no titulado por letras, pois tem a vantagem de possibilitar a obteno de crdito junto dos bancos mediante o desconto dos respectivos saques, e suportando a empresa um determinado custo correspondente aos juros e s restantes despesas bancrias.

    CIC

    LO F

    INA

    NC

    EIR

    O D

    E EX

    PLO

    RA

    O

    CIC

    LO E

    CO

    N

    MIC

    O D

    E EX

    PLO

    RA

    O Aquisio dos materiais (materiais-primas, subsidirias, etc.);

    Armazenagem dos materiais; Incio do ciclo fabril (ciclo de produo ou ciclo de transformao)

    das matrias-primas; Durao do ciclo de produo (produtos em vias de fabrico e

    produtos semi acabados); Termo do ciclo de transformao (obteno de produtos acabados); Armazenagem dos produtos acabados; Venda dos produtos acabados; Crdito concedido aos clientes ou crdito comercial (em conta-

    corrente ou titulado atravs de letras e receber); Recebimento (efectivo) dos crditos comerciais.

    1 (1-2)

    2

    (2-3) 3

    (3-4) 4

    (4-5) 5

  • A formao dos resultados de explorao (lucros e prejuzos) verifica-se quando os produtos acabados so vendidos, desta forma, as operaes de explorao da empresa sero rendveis se e s se o conjunto dos seus custos de explorao, incluindo as amortizaes das imobilizaes, as provises para a cobertura de certos riscos e encargos e os custos financeiros de funcionamento forem integralmente recuperados e acrescidos de uma margem de lucro: nesta hiptese, a empresa gerar excedentes financeiros de explorao que contribuiro para renumerar os capitais prprios e alheios, reembolsar os emprstimos contrados, liquidar os impostos sobre os lucros ou cobrir as suas necessidades financeiras em fundo de maneio necessrio de explorao ou, ainda, financiar o seu desenvolvimento.

    O ciclo que medeia entre os pagamentos e os recebimentos de explorao,

    designa-se por ciclo da tesouraria de explorao. Os fluxos reais e os fluxos financeiros, durante o ciclo das operaes no so

    obrigatoriamente coincidentes, necessrio compreender o princpio da interdependncia dos diversos exerccios econmicos ou financeiras iniciadas em determinado ano civil podero s ficar concludas no(s) ano(s) seguinte(s).

    Os diversos princpios de especializao dos exerccios (especializao

    econmica, especializao financeira e especializao de tesouraria) procuram, precisamente que sejam imputados a cada exerccio os custos e os proveitos (especializao econmica), as despesas e as receitas (especializao de tesouraria).

    Finalmente podemos dizer que todos os recursos financeiros na empresa tm um determinado custo, explcito ou implcito, directo ou indirecto, actual ou futuro, como descrevemos seguidamente:

    Os emprstimos (a curto, a mdio e longo prazos) vencem juros, em geral postecipadamente pagos;

    O desconto do papel comercial tem um custo, antecipadamente pagos; O crdito concedido aos clientes traduz-se numa privao, durante um certo

    tempo, dos correspondentes recursos financeiros que poderiam ter outra aplicao renumerada (custo de oportunidade de crdito concedido);

    Os stocks de matrias, de produtos em vias de fabrico e de produtos acabados, quando no sai financiados gratuitamente (sem qualquer custo explcito) pelos prprios fornecedores, exigiro a mobilizao de recursos financeiros, prprios ou alheios, que forosamente tambm originaro determinados custos;

    A ampliao do crdito que a empresa obtm dos seus fornecedores corresponde anulao da eventual obteno de descontos financeiros (de pronto pagamento) e, tambm, de melhores condies de aprovisionamento dos materiais necessrios ao desenvolvimento da sua actividade fabril;

    Os capitais prprios devem ser renumerados e valorizados, ou seja, tm sempre custos explcitos e implcitos

  • 1.4 Fundo de maneio O fundo de maneio utilizado nas seguintes diferentes acepes: fundo de maneio

    bruto (capital circundante total lquido de provises); fundo de maneio lquido (fundo de maneio financeiro ou simplesmente fundo de maneio); e, por ltimo no sentido restrito de reserva de segurana de tesouraria (disponibilidades).

    O conceito de fundo maneio est directamente ligado ao grau de liquidez das

    aplicaes de fundos e ao grau de exigibilidade das origens dos fundos. A existncia de um fundo maneio, positivo transmite empresa uma margem de

    segurana muito maior (liquidez aparentemente excessiva), pois uma determinada parcela dos capitais permanentes, caracterizada por um grau de exigibilidade de mdio e longo prazo, financia um certo montante do capital circundante total, cujo grau de liquidez de curto prazo.

    A evoluo temporal do fundo de maneio depende de variveis empresariais de

    natureza estrutural: as polticas de investimento em capital fixo, a poltica do amortizao do imobilizado, a rendibilidade global e a poltica de distribuio de lucros e por ltimo a poltica de financiamento.

    O fundo de maneio utilizado pelos credores para analisar o risco financeiro

    numa perspectiva de curto prazo, ao longo do tempo deixou de ter importncia como indicador de gesto, no querendo dizer que se pode ignorar o nvel e a natureza da actividade da empresa, rendibilidade e a tesouraria de explorao, factores importantes para o equilbrio financeiro a curto prazo. A evoluo a curto prazo do auto financiamento e o nvel estrutural das aplicaes de fundos so muito importantes para a validade da apreciao esttica do fundo de maneio, grandes variaes destes provocaro problemas de liquidez no detectveis atravs da anlise do fundo de maneio existente em certo e determinado momento.

    1.5 O balano sinttico ou clssico

    Para a anlise da situao financeira da empresa existem vrios documentos; a conta de explorao e resultados, o mapa de origem e aplicao de fundos, o balano esquemtico, o mapa de fluxos de tesouraria e o oramento de tesouraria e o balano tradicional, sendo este ltimo o mais importante entre todos, que constituem os elementos mais revelantes para o estudo aprofundado da vida financeira e econmica da empresa.

    As aplicaes de fundos ao activo total (lquido de provises e amortizaes)

    correspondem ao somatrio do capital circulante ou activo circulante e do imobilizado total ou lquido.

  • O capital circulante compreende o capital circulante de explorao, o capital

    circulante extra-explorao e outros elementos activos caracterizados por um menor grau de permanncia (rotatividade) na empresa, lquido das diversas provises destinadas a cobrir os riscos de depreciao fsica ou desvalorizao dos elementos que o constituem.

    O capital circulante de explorao (activo circulante de explorao) o somatrio do disponvel, do realizvel de explorao a curto prazo e das existncias, isto , compreende essencialmente os elementos patrimoniais activos, ou seja, o crdito comercial concedido e existncia de materiais, produtos fabricados e produtos acabados, que se encontram ligados ao ciclo das operaes de explorao da empresa, e que por isso rodam incessantemente, renovando-se fisicamente, a empresa tem por isso de investir de forma permanente, para garantir o seu normal funcionamento, um determinado nvel de recursos financeiros: o que constitui o capital circulante permanente de explorao.

    O esquema que se segue demonstra-nos todo este processo de forma sintetizada, na fig3.

    Fig 3: Sntese do balano sinttico ou clssico

    APLICAES DE FUNDOS ORIGENS DE FUNDOS

    IMOBILIZADO TOTAL

    (LQUIDO DE AMORTIZAES

    E PROVISES)

    CAPITAIS PERMANENTES

    DVIDAS A

    TERCEIROS

    CURTO PRAZO

    CAPITAL CIRCULANTE

    (LQUIDO DE PROVISES)

    ZONA INICIAL ZONA FINAL

    ZONA INICIAL ZONA FINAL

  • BIBLIOGRAFIA

    Meneses, H. Caldeira Princpios de Gesto Financeira. Editorial Presena, Lisboa 1987.

    Conso, Pierre A Gesto financeira das empresas. Rs Editora, Porto 1978.

    Ferreira, F. Rogrio Lies de Gesto financeira

    P. Conso e R. Lavaud Iniciao gesto financeira

    http://www.neotec.gov.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=24&Itemid=71&lan http://www.portaldaempresa.pt/CVE/pt/Gestao/GestaoFinanceira/ http://www.sebraesp.com.br/ http://www.quidgest.pt/p_financPT.asp?LT=PTG