Upload
others
View
5
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ASPECTOS GEOLÓGICOS DA FOLHA FOZ DO ARRAIAS – MIR 321 (SC.22-Y-C) – MEMÓRIA TÉCNICA Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO DSEE-GL-MT-020
PLANO DA OBRA
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO
ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO
Parte 1: Consolidação de Dados Secundários
Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas
Parte 3: Integração Temática
Parte 4: Consolidação das Unidades
Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN) Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD)
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO
ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO
ASPECTOS GEOLÓGICOS DA FOLHA FOZ DO ARRAIAS – MIR 321 (SC.22-Y-C) – MEMÓRIA TÉCNICA
Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO
MÁRIO VITAL DOS SANTOS
CUIABÁ
MAIO, 2000
CNEC - Engenharia S.A.
GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO
Dante Martins de Oliveira
VICE-GOVERNADOR
José Rogério Salles
SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
Guilherme Frederico de Moura Müller
SUB SECRETÁRIO
João José de Amorim
GERENTE ESTADUAL DO PRODEAGRO
Mário Ney de Oliveira Teixeira
COORDENADORA DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO
Márcia Silva Pereira Rivera
MONITOR TÉCNICO DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO
Wagner de Oliveira Filippetti
ADMINISTRADOR TÉCNICO DO PNUD
Arnaldo Alves Souza Neto
EQUIPE TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DA SEPLAN
Coordenadora do Módulo
MARIA LUCIDALVA COSTA MOREIRA (Engª Agrônoma)
Supervisor do Tema
JURACI DE OZEDA ALLA FILHO (Geólogo)
Coordenação e Supervisão Cartográfica
LIGIA CAMARGO MADRUGA (Engª Cartógrafa)
Supervisão do Banco de Dados
GIOVANNI LEÃO ORMOND (Administrador de Banco de Dados)
VICENTE DIAS FILHO (Analista de Sistema)
EQUIPE TÉCNICA DE EXECUÇÃO
CNEC - Engenharia S.A.
LUIZ MÁRIO TORTORELLO (Gerente do Projeto)
KALIL A. A. FARRAN (Coordenador Técnico)
MÁRIO VITAL DOS SANTOS (Coordenador Técnico do Meio Físico - Biótico)
TÉCNICA
PAULO CÉSAR PRESSINOTTI (Geólogo)
FERNANDO ANTÔNIO MARTINS (Geólogo)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 01
2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 03
3. CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS 04
3.1. FORMAÇÃO UTIARITI 05
3.2. ALUVIÕES ATUAIS 05
4. PRINCIPAIS ESTRUTURAS GEOLÓGICAS 05
5. RECURSOS MINERAIS 06
5.1. JAZIMENTOS MINERAIS 06
5.2. SITUAÇÃO LEGAL 06
6. POÇOS TUBULARES PROFUNDOS 06
7. ÁREAS CRÍTICAS E DEGRADADAS 06
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 07
9. BIBLIOGRAFIA 08
ANEXOS
ANEXO I -MAPAS
A001 “PONTOS/ESTAÇÕES GEOLÓGICAS DA FOLHA FOZ DO ARRAIAS - MIR 321 (SC.22-Y-C) - 1:250.000
A002 “PRINCIPAIS ASPECTOS GEOLÓGICOS DA FOLHA FOZ DO ARRAIAS - MIR 321 (SC.22-Y-C) – 1:250.000”
A003 “POTENCIALIDADE MINERAL E SITUAÇÃO LEGAL DA FOLHA FOZ DO ARRAIAS – MIR 321 (SC.22-Y-C) - 1:250.000”
ANEXO II - RELAÇÃO DAS FICHAS COM DESCRIÇÕES DE CAMPO
LISTA DE QUADROS
001 RELAÇÃO DOS DADOS FÍSICOS REFERENTES À QUANTIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS E PRIMÁRIAS 04
LISTA DE FIGURAS
001 COLUNA LITOESTRATIGRÁFICA DA FOLHA FOZ DO ARRAIAS – MIR-321 (SC.22-Y-C) 04
LISTA DE MAPAS
001 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA MAPEADA 02
1
1. INTRODUÇÃO
A presente Memória Técnica refere-se aos trabalhos de geologia executados na Folha Foz do Arraias - MIR 321 (SC.22-Y-C), localizada no centro-leste do Estado entre os paralelos 11000’ e 12000’ de latitude sul e entre os meridianos 52030’ e 54000’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). No interior da folha não se tem centros urbanos, sendo que o mais próximo, correspondendo a cidade de São José do Xingu, dista aproximadamente 25 km do limite norte da folha.
O acesso à área se faz pela BR-080, que passa a leste do limite oriental da folha, no trecho que interliga a BR-158 com a cidade de São José do Xingu. O Rio Xingu corta a porção central da folha, apresentando como principais afluentes os rios Suiá-Miçu, Ronuro, São Francisco, Avaiá-Miçu e Jamacu. Grande parte da folha, seguindo o vale do Rio Xingu, pertence ao Parque Indígena do Xingu, sendo este um fator ao qual atribui-se a quase inexistência de povoações e estradas no âmbito da folha.
LEGENDA
Código da Base Cartográfica
Área Mapeada Referente a Memória Técnica
Código MIR
FONTE : CNEC,1997
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA MAPEADA ( Esquemático )
N
SC 22 YB
SC 22 YD
SD 20 XB SD 21 VB SD 21 XA SD 21 XB SD 22 VA SD 22 VB SD 22 XA
SD 20 XD SD 21 VC SD 21 VD SD 21 XC SD 21 XD SD 22 VC SD 22 VD SD 22 XC
SD 20 ZB SD 21 YA SD 21 YB SD 21 ZA SD 21 ZB SD 22 YA SD 22 YB SD 22 ZA
SD 20 ZD SD 21 YC SD 21 YD SD 21 ZC SD 21 ZD SD 22 YC
SE 20 XB SE 21 VA SE 21 VB SE 21 XA SE 21 XB SE 22 VA SE 22 VB
SE 21 XD
SE 22 YA
SC 21 VC
SC 21 VA
SC 21 XC SC 21 XD SC 22 VC SC 22 VD SC 22 XC
0 50 100 250 Km
63°00'
63°00'
61°30'
61°30'
60°00'
60°00'
58°30'
58°30'
57°00'
57°00'
55°30'
55°30'
54°00'
54°00'
52°30'
52°30'
51°00'
51°00'
7°7°
8°8°
9°9°
10°10°
11°11°
12°12°
13°13°
14°14°
15°15°
16°16°
17°17°
18°18°
19°19°
49°30'
49°30'
246
336
353
369
385
401 402 403
417 418 419 420
433
404 405 406 407
386 387 388 389 390 391
370 371 372 373 374 375 376
354 355 356 357 358 359 360
337 338 339 340 341 342 343
322 323
302 303
272 274 275 276 277 278
SE 21 VD
SB 21 YD
220
247
SC 21 VB
SC 20 XD
SC 20 XBSC 20 XA
SC 20 XC
244 245
271270
SC 22 ZA
SC 22 ZC
SD 22 YD
SE 22 VCSE 21 XC
SD 21 VA
SC 22 XC
278
SC 20 ZA SC 20 ZB
295 296
SC 21 YA
297
SC 21 YB
298
SC 21 VD
273
SC 21 ZA
299
SC 21 ZB
300
SC 22 YA
301
SC 20 ZD SC 21 YC
316 317
SC 21 YD
318
SC 21 ZC
319
SC 21 ZD
320
SC 22 YC
321
Mapa 001
TÍTULO
Engenharia S. A.
ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO ECOLÓGICOProjeto de Desenvolvimento Agroambiental do Estado de Mato Grosso
PRODEAGRO2000
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
MINISTÉRIO DAINTEGRAÇÃO NACIONAL
BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
BIRD
3
2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
A metodologia geral que norteou os trabalhos de geologia na escala de 1:250.000, apresentadas em 53 Memórias Técnicas que recobrem todo Estado de Mato Grosso, encontra-se detalhadamente apresentada no Relatório DSEE-GL-RT-003 - “Apresentação Geral das Memórias Técnicas-Geologia”, onde são tratadas as informações gerais do projeto tais como a documentação geológica recuperada e analisada, os critérios interpretativos utilizados na identificação de zonas homólogas, os trabalhos de campo efetuados, e os aspectos temáticos no sensu strictu, como a conceituação das unidades litoestratigráficas aflorantes no Estado, os recursos minerais existentes, potencialidade e fragilidade geológica e os recursos hídricos.
Destacamos abaixo os projetos de cunho regional que abrangem o domínio da Folha Foz do Arraias e suas imediações, são eles:
− Projeto Manissauá-Missu. DNPM/CPRM, 1975 (escala 1:250.000);
− Projeto RADAMBRASIL Folha SC.22 Tocantins. MME, 1981 (escala 1.000.000);
− Projeto de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Araguaia-Tocantins. PRODIAT, 1982; (escala 1.000.000); e,
− Projeto Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazônia Legal. IBGE, 1990 (escala 1:2.500.000).
As imagens de satélite TM 226/68 (12/07/1994) e 225/68 (19/06/1994) P&B banda 4, e falsa cor bandas 3, 4 e 5; e o mosaico de radar SC.22-Y-C (Projeto RADAMBRASIL), todos na escala 1:250.000, foram utilizados na delimitação das zonas homólogas, e abrangem totalmente a área da folha estudada.
O Quadro 001 sintetiza os principais dados físicos levantados na folha Foz do Arraias, com um total de 02 afloramentos descritos, nenhuma amostra coletada, nenhum jazimento mineral cadastrado. Não se tem registro de poço tubular profundo. Não consta nenhum processo Título Minerário protocolado no DNPM.
Os pontos de afloramentos (fichas com descrição de campo, Anexo II) encontram-se espacializados no Mapa A001 “Pontos/Estações Geológicas da Folha Foz do Arraias – 1:250.000”.
4
QUADRO 001 RELAÇÃO DOS DADOS FÍSICOS REFERENTES À QUANTIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS E PRIMÁRIAS.
DADOS LEVANTADOS
INFORMAÇÕES TEMÁTICAS
DADOS SECUNDÁRIOS
DADOS PRIMÁRIOS (SEPLAN/CNEC)
TOTAL
Afloramentos Descritos - 2 2 Amostras Coletadas - − - Jazimentos Minerais − Poços Tubulares Profundos − Situação Legal (no de processos - ref. Jul./95-DNPM)
−
FONTE: CNEC, 1997
3. CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS
Nesta folha afloram apenas duas unidades litoestratigráficas (Figura 001), cuja espacialização encontra-se representada no Mapa A002 “Principais Aspectos Geológicos da Folha Foz do Arraias”, Anexo I. A Formação Utiariti que se distribui por toda área abrangida pela folha, ocupando cerca de 85% da mesma; e as Aluviões Atuais ao longo dos principais cursos d’ água, correspondendo a 15% da área.
Em virtude do Parque Indígena do Xingu abranger a quase totalidade da folha, as descrições a seguir têm, como base, dados interpretativos de sensores remotos e secundários, em ilações com áreas adjacentes.
FIGURA 001 COLUNA LITOESTRATIGRÁFICA DA FOLHA FOZ DO ARRAIAS
FONTE: CNEC, 1997
EON ERA PERÍODO
CE
NO
ZÓ
ICO
QU
AT
ER
NÁ
RIO
ME
SO
ZÓ
ICO
CR
ET
ÁC
EO
GR
UP
O P
AR
EC
IS
Kut - Formação Utiariti: sedimentos arenosos feldspáticos de granulometria fina a média com subordinadas intercalações de siltitos, argilitos e raros níveis delgados
de conglomerados
FA
NE
RO
ZÓ
ICO
Ha - Aluviões Atuais: areias, siltes, argilas e cascalhos
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS
5
3.1. FORMAÇÃO UTIARITI
De acordo com BARROS et al., (1982, In: Projeto RADAMBRASIL Folha SD.21 Cuiabá. DNPM, 1982), os sedimentos da Formação Utiariti constituem a unidade superior do Grupo Parecis. É constituída, na sua quase totalidade, por sedimentos arenosos de cores variegadas nas matizes de branca, amarela, roxa e avermelhada, depositados em bancos maciços e espessos; e, localmente, com estratificações cruzadas de pequeno porte. Apresentam composição essencialmente quartzosa e feldspática, sendo esta última em percentagens variáveis em direção ao topo, onde chegam até a desaparecer. Constitui-se de três frações de grãos de quartzo, fina, média e grossa, com predominância das duas primeiras; observa-se, nas porções mais basais, a presença de seixos de quartzo com distribuição esparsa. De modo geral, os grãos de quartzo são bem arredondados e com boa esfericidade, possuindo superfície hialina e fosca.
Em imagens de satélite, o relevo caracteriza-se por colinas amplas de topos chatos, com vales longos e rasos, tonalidade cinza e textura lisa, com densidade média de drenagem. Por analogia com as extensões laterais dessa unidade nas folhas adjacentes, constitui-se, predominantemente, por sedimentos arenosos, finos, siltosos, matriz pouco argilosa ou mesmo ausente, de onde presume-se sua fragilidade frente a processos erosivos concentrados.
3.2. ALUVIÕES ATUAIS
As aluviões se distribuem continuamente ao longo dos principais rios e atingem as maiores larguras registradas, com valores médios de 4 km ao longo dos rios Xingu e Suiá-Miçu, inseridas no contexto da Bacia dos Parecis. Estima-se que as aluviões nesta folha representem pelo menos 15% de sua superfície. São constituídas por areias, siltes, argilas e cascalhos. Representam unidades do Quaternário e, consequentemente, as litologias mais jovens no âmbito da folha.
A presença de terraços é conspícua ao longo dos cursos d’água, entretanto, na porção sul da folha, ao longo do Rio Xingu, é possível distinguir ao menos três níveis de terraceamento dentro de vales que podem atingir até 7 km de largura.
Em termos de padrão de imageamento, apresentam relevo plano, correspondendo a áreas de acumulação embutidas ao longo das drenagens, ausência de lineamentos, textura lisa e tonalidade cinza escura nas imagens de satélite
4. PRINCIPAIS ESTRUTURAS GEOLÓGICAS
Esta folha não apresenta feições marcantes no aspecto estrutural, sendo apenas notado lineamentos de drenagens que sugerem possíveis descontinuidades do embasamento. Nesse contexto, o traçado do Rio Xingu, que atravessa a folha de sul para norte na porção meridiana, apresenta, na porção sul, traçado de tendência NW, na porção meridional e parte da porção setentrional é dominantemente de direção NNE, enquanto no extremo norte volta a presença da direção NW. Feições retilíneas no curso de outros rios e depósitos aluvionares correspondentes, segundo padrões NE, NW e N-S, são reflexos de controle estrutural.
6
5. RECURSOS MINERAIS
Neste item serão tratados os jazimentos minerais e a situação legal. Os jazimentos minerais serão abordados do ponto de vista factual, ou seja, o que realmente é conhecido em termos de indícios, ocorrências, depósitos, jazidas, garimpos e minas; e do ponto de vista previsional, através do raciocínio analógico comparado com áreas sabidamente mineralizadas.
A potencialidade mineral referente a esta folha encontra-se no Mapa A003 - Potencialidade Mineral e situação legal da Folha Foz do Arraias - MIR 321, Anexo I.
5.1. JAZIMENTOS MINERAIS
Não são conhecidos jazimentos minerais no âmbito da folha. Do ponto de vista previsional, a Formação Utiariti é totalmente constituída por litotipos siliciclásticos depositados em ambiente continental, com o substrato da bacia bem estruturado evidenciando horsts e grabens (BRAGA & SIQUEIRA, 1995) Nesta situação, a metalogênese previsional é favorável para mineralizações de minerais pesados e resistatos em paleopláceres e em conglomerados da unidade Utiariti. A presença de uma província kimberlítica na margem sul da borda atual da Bacia dos Parecis (região de Paranatinga) e outra na margem norte (região de Juína), de idade contemporânea ou subcontemporânea com a sedimentação, permitem esperar outros kimberlitos ou lamproítos na Bacia dos Parecis, o que credencia esta unidade como favorável para conter depósitos secundários de diamante. Nesse caso, as aluviões são as indicadoras mais imediatas e diretas de mineralização.
5.2. SITUAÇÃO LEGAL
No Programa Títulos Minerários do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, de julho de 1995, na Folha Foz dos Arrais - MIR 321 não consta o registro de áreas de situação legal.
6. POÇOS TUBULARES PROFUNDOS
Na Folha Foz do Arraias - MIR 321 não se tem registro de poços tubulares profundos.
7. ÁREAS CRÍTICAS E DEGRADADAS
Através do estudo de imagens de sensores remotos e das áreas acessadas, não foram identificadas áreas degradadas. Porém, é feita uma ressalva no que condiz a conspícua desagregação dos arenitos Utiariti, que originam solos arenosos espessos, incoesos e frágeis quanto ao desenvolvimento de processos erosivos concentrados, o que propicia a formação de ravinas e/ou voçorocas quando da ocupação sem as devidas precauções ambientais.
7
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos de imagens de satélite permitiram uma melhor delimitação das unidades geológicas, em particular, das aluviões amplamente distribuídas em toda bacia do Rio Xingu.
8
9. BIBLIOGRAFIA
BRAGA,S.F.L. & SIQUEIRA, L.P. Three-dimensional gravity modelling of the basement topography beneath Parecis Basin, Brazil, constrained by spectral estimates of depth to magnetic sources. 5th Latin American Petroleum Congress.,1995.
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA BACIA DO ARAGUAIA-TOCANTINS. BRASÍLIA. PRODIAT. 1982. 238P
PROJETO MANISSAUÁ-MISSU (RECONHECIMENTO GEOLÓGICO) Goiânia; CPRM, 1975. 2v.(Relatório Final). Mapas geológicos com Notas explicativas e mapas de caminhamento, escala 1:250.000. Convênio: DNPM/CPRM.
PROJETO RADAMBRASIL FOLHA SC.22 TOCANTINS. Rio de Janeiro. Ministério das Minas e Energia, 1981, v.22, 196p.
__________ FOLHA SD.21 CUIABÁ. Rio de Janeiro: Ministério das Minas e Energia, 1982, v.27 175p.
PROJETO ZONEAMENTO DAS POTENCIALIDADES DOS RECURSOS NATURAIS DA AMAZÔNIA LEGAL. Rio de Janeiro: IBGE, Dpto. Rec. Nat. Est. Ambien.., 1990. 211p.. Convênio: IBGE/SUDAM.
ANEXOS
ANEXOS I - MAPAS
ANEXO II - RELAÇÃO DAS FICHAS COM DESCRIÇÕES DE CAMPO
Alt.:
X
321 2 II FA-01 SC22YC CPRM
RIO ARRAIAS FAZ. AGROPECUARIA XINGU. 11º30'42"
53º55'05"
RELEVO PLANO SUAVE ONDULADO.
X
X
X
Coord.Geog./Alt.(m):
FICHA DE DESCRIÇÃO DE CAMPO/GEOLOGIA
Mir: N° Seq : Fonte :Proj : N° Campo :
Aluvionar
Composição: Esp.Mádia(m):
Base Cartográfica :
Lat.:
Long.:
Toponímia/Acesso:
Aspectos Gerais:
Elementos Estruturais:
- Acamamento:
- Foliação:
- Xistosidade:
- falhas:
- Fraturas:
Principais Litologias:
Classificação Petrográfica (se Disponível):
Unidade Litoestatigráfica:
Outros Indicadores Geológicos
Aspectos Geotécnicos
Classificação do Solo:
Natureza:
Coluvionar
Residual
Saprolítico
Areia
Silte
Argila
Cascalho
0 - 1
3 - 5
1 - 3
5 - 10
> 10
Predominância de Afloramento Rochoso, Solo Pouco
Possib. Emprego na Constr. Civil
Mat.Granular:
Mat.
Principais Feições Geotécnicas:
Escorregamentos:
FICHA DE DESCRIÇÃO DE CAMPO/GEOLOGIA 321 FA-01
Tipo: Frequência: Tamanho: Associação:
Erosão Concentrada:
Aspectos Hidrogeológicos da
Principais Impactos Ambientais:
Outras Informações Relevantes:
Descrição Geológica e Principais Aspectos dos Indicadores Geológicos:
Ravina Profunda
Voçoroca
Ausente
Rara
Comum
Muito
Pequena
Média
Grande
Muito Grande
Obras Viárias:
Urbana:
Reativação
Sem Potencial
Com Potencial
Tipo Granular:
Tipo
Tipo Cárstico:
Áreas
Feições de Beleza Cênica
Monumentos Naturais (Cavernas, Jazigos Fossiliferos
Mir: Nro.
X
X
X
X
NAS PROXIMIDADES DA CALHA DO RIO VERIFICA-SE SEDIMENTOS ALUVIONARES ARENO-SILTICO-ARGILOSOSDE TONS ACINZENTADOS A ESBRANQUICADO. TRATA-SE DE ALUVIÕES LOCALIZADOS, NÃO MAPEAVEIS NAESCALA 1:250:000, SE RESTRINGE AOS ENTORNOS DA CALHA DO RIO.
(*) O PRINCIPAL IMPACTO AMBIENTAL DE TODA A REGIÃO ADVEM DO INTENSO DESMATAMENTO (MUITODESPERDICIO DE MADEIRA).
Alt.:
321 1 II FA-02 SC22YC CPRM
FAZ AGROPECUARIA XINGU. 11º28'47"
53º57'58"
RELEVO PLANO SUAVE ONDULADO.
X
X
X
X
Coord.Geog./Alt.(m):
FICHA DE DESCRIÇÃO DE CAMPO/GEOLOGIA
Mir: N° Seq : Fonte :Proj : N° Campo :
Aluvionar
Composição: Esp.Mádia(m):
Base Cartográfica :
Lat.:
Long.:
Toponímia/Acesso:
Aspectos Gerais:
Elementos Estruturais:
- Acamamento:
- Foliação:
- Xistosidade:
- falhas:
- Fraturas:
Principais Litologias:
Classificação Petrográfica (se Disponível):
Unidade Litoestatigráfica:
Outros Indicadores Geológicos
Aspectos Geotécnicos
Classificação do Solo:
Natureza:
Coluvionar
Residual
Saprolítico
Areia
Silte
Argila
Cascalho
0 - 1
3 - 5
1 - 3
5 - 10
> 10
Predominância de Afloramento Rochoso, Solo Pouco
Possib. Emprego na Constr. Civil
Mat.Granular:
Mat.
Principais Feições Geotécnicas:
Escorregamentos:
FICHA DE DESCRIÇÃO DE CAMPO/GEOLOGIA 321 FA-02
Tipo: Frequência: Tamanho: Associação:
Erosão Concentrada:
Aspectos Hidrogeológicos da
Principais Impactos Ambientais:
Outras Informações Relevantes:
Descrição Geológica e Principais Aspectos dos Indicadores Geológicos:
Ravina Profunda
Voçoroca
Ausente
Rara
Comum
Muito
Pequena
Média
Grande
Muito Grande
Obras Viárias:
Urbana:
Reativação
Sem Potencial
Com Potencial
Tipo Granular:
Tipo
Tipo Cárstico:
Áreas
Feições de Beleza Cênica
Monumentos Naturais (Cavernas, Jazigos Fossiliferos
Mir: Nro.
X
X
X
SEDIMENTO SILTICO-ARENO-ARGILOSO, VERMELHO AMARELADO, MUITO FRIAVEL.