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8/3/2019 Aspectos legais nas Emergncias Qumicas
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CURSOATENDIMENTO A EMERGNCIAS QUMICAS
Aspectos Legais nas Emergncias Qumicas
Mauro de Souza Teixeira -MSc
CETESB Setor de Atendimento a Emergncias- CEEQ
(11) 3133.4146 [email protected]
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SOCIEDADE DE RISCONmeros do Estado de So Paulo
93.000 indstrias;
8.500 postos de combustveis;
4.000 km de dutos;
4.000 km de gasodutos;
4 refinarias de petrleo;33.000 km de rodovias pavimentadas;
41.6 milhes - Populao (Seade, junho 2011);
Portos: Santos e So Sebastio.
Nmeros do Municpio de So Paulo
11 milhes Populao (2007);
320 bilhes (R$) - PIB da cidade de So Paulo (2007);
240.000 estabelecimentos comerciais (2007);
12.500 Restaurantes (2007);
205 Hospitais (Municipais, Estaduais, Particulares e Federais)
50 shopping centers = 90 milhes de pessoas/ms (2007);
6.000 pizzarias (2007);
1 milho de pizzas/dia ou 720/minuto (2007);
4 bilhes/ano (R$) faturamento do setor de pizzarias (2007);11.000 viagens /dia TRPP (2002).
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MUNICPIO DE SO PAULOTRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOSVMD = 11.000 Viagens
Nmero de Viagens
Produtos de Consumo LocalCombustveis e GLP
45%
10 milhes de
SOCIEDADE DE RISCO
20%
1.000 T/dia
1.400
Viagens/dia
litros/dia
2.450
Viagens/dia
Combustveis GLP Outros Produtos
Fonte: Teixeira (2009)
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Danos ambientais causados pela atividade humana em 2008 (ONU)
US$ 6,6 trilhes (12 trilhes de reais), 11% do PIB global.
Projeo at 2050:
US$ 28 trilhes, cerca de 18% do PIB global.
Setores mais prejudiciais ao ambiente:- produo de petrleo e gs- metais industriais 1 trilho de dlares em danos ambientais- minerao
Custo anual (2008):
emisses de gases de efeito estufa (GEE) US$ 4,5 trilhes (70% de todos os impactos);captao de gua,poluio,resduos em geral,atividades de pesca predatria,extrao de recursos naturais florestais (principalmente os madeireiros),outros servios que dependem do ecossistema (30% de todos os impactos).
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A necessidade de uso no justifica o abuso
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ArtArtArtArt.... 225225225225 Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamenteequilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de
vida, impondo-se ao Poder Pblico e coletividade o dever de defend-lo
e preserv-lo para as presentes e futuras geraes.
Constituio daConstituio daConstituio daConstituio daRepblica FederativaRepblica FederativaRepblica FederativaRepblica Federativa
do Brasildo Brasildo Brasildo Brasil
3333oooo As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente
sujeitaro aos infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais e
administrativas, independentemente da obrigao de reparar os danos
causados.
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DIREITO AMBIENTAL
Esferas de Atuao
Administrativa Preventiva
Civil Reparatria
Penal Repressiva
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RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
Decorre de Infrao das Normas Administrativas.
Sujeita o infrator a penalidades administrativas, tais como:
Advertncia; Multa; Suspenso de atividades; Perda ou restrio de incentivos ou benefcios fiscais;
Proibio de contratar com o Poder Pblico
Aplicveis pelos rgos de fiscalizao (Federal, Estadual e Municipal).
FiscalFiscal
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RESPONSABILIDADE CIVIL
A responsabilidade civil pressupe prejuzo, o que d ensejo a pedido de reparao do dano.
Formas de Reparao do Dano:
Recomposiodo bem lesado
Pagamento de umaimportncia em
dinheiro(indenizao)
Denomina-se responsabilidade civil a obrigao imposta a uma pessoa a ressarcir, indenizar ou
reembolsar os danos sofridos por algum.
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RESPONSABILIDADE PENAL
pena privativa de liberdade, restritiva de direito e multa;
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Dano
O dano pode ser:1 - Patrimonial e moral.Quando afeta bem material, diz-se dano patrimonial.Quando afeta sentimentos,diz-se dano moral.
2 - Previsto e no previsto, conforme as circunstncias, se o dano podia ser antevisto ouno, gerando, neste particular, conseqncias na obrigao de indenizar.
3 - Emergente e lucro cessante, quando se refere ao dano patrimonial. Dano emergente a perda ou diminuio do patrimnio do lesado. Lucro cessante aquilo que razoavelmente se deixou de ganhar.
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A Responsabilidade Civil e a Obrigao de Reparar/Indenizar
Dano = ressarcimento = Paz Social
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RESPONSABILIDADE POR DANOS - HISTRICO
Cdigo de Hamurabi - 1730 a.CLei de talio: reparao do mal com mal igual (olho por olho, dente pordente). Igualdade material entre crime e castigo.
XII - DELITOS E PENAS (LESES CORPORAIS, TALIO,INDENIZA O E COMPOSI O)
196 - Se algum arranca o olho a um outro, se lhe dever arrancar oolho..229 - Se um arquiteto constri para algum e no o faz solidamente ea casa que ele construiu cai e fere de morte o proprietrio, essearquiteto dever ser morto.230 - Se fere de morte o filho do proprietrio, dever ser morto o filhodo arquiteto
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Lei das XII Tbuas, Gaio Arsa - 461 a. C.
fixou o valor da pena a ser paga pelo ofensor ao ofendido.
TBUA VII
RESPONSABILIDADE POR DANOS - HISTRICO
2. Se algum causar um dano premeditadamente, que o repare;7. e o que intencionalmente incendiar uma casa ou um monte de trigo perto de umacasa, seja fustigado com varas e em seguida lanado ao fogo.8. mas se assim agir por imprudncia, que repare o dano; se no tiver
recursos para isso, que seja punido menos severamente do que se tivesse agidointencionalmente.9. Aquele que causar dano leve indenizar 25 asses11. Se algum ferir a outrem, que sofra a pena de talio, salvo se houver acordo.12. Aquele que arrancar ou quebrar um osso a outrem dever ser condenado a uma
multa de 300 asses, se o ofendido for um homem livre; e de 150 asses, se o ofendidofor um escravo
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Cdigo Civil de NapoleoPromulgado em 1804, por Napoleo Bonaparte, deu origem denominao responsabilidade civil delitual ou extracontratual .
RESPONSABILIDADE POR DANOS - HISTRICO
Cdigo Civil Brasileiro de 1916
artigo 159 Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia, ouimprudncia, violar direito, ou causar prejuzo a outrem, fica obrigado a repararo dano.
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Art. 186. Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ouimprudncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda queexclusivamente moral, comete ato ilcito.
Cdigo Civil 2002 (vigente)
RESPONSABILIDADE CIVILTEORIA SUBJETIVA
Art. 927. Aquele que, por ato ilcito (arts. 186 e 187), causar dano aoutrem, fica obrigado a repar-lo. (Responsabilidade Civil Subjetiva).
Artigo 187 C.C.Tambm comete ato ilcito o titular de um direito que, ao exerc-lo, excedemanifestamente os limites impostos pelo seu fim econmico ou social, pelaboa-f ou pelos bons costumes.
Dano moral a ofensa aos direitos da personalidade. Estes so os atributos fsicos,
psquicos e morais da pessoa em si e em suas projees sociais
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CULPA
Culpa a inexecuo de um dever que o agente podiaconhecer e observarSavatier, Paris, 1951
Autores:Claudete Sieber
Ren Cabrales
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CULPAConceito: O agente no quer nem assume o risco de produzir o resultado, mas aele d causa, nos termos do art. 18, II, do Cdigo Penal, por:
IMPRUDNCIA.
uma conduta positiva, uma ao, o agente age de
forma afoita, sem a devida cautela, com falta de cuidado.
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CULPA
NEGLIGNCIA. uma conduta negativa, uma omisso, inrcia, indiferena. Oagente podendo adotar as cautelas exigveis, no o faz. aausncia de ao ou precauo que d causa a um resultado.
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CULPA
IMPERCIA
Incapacidade ou falta de conhecimentos tcnicos no
exerccio de arte ou ofcio.
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DOLO avontadeencaminhada aproduzir resultadoantijurdico.(Francisco Amaral)
DOLO avontadeconscientede violardireito. (Arruda Alvim)
DOLO
Art. 18 C.P Diz-se o crime:
Crime DolosoI - doloso, quando o agente quis o resultadoou assumiu o risco de produzi-lo
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PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL (SUBJETIVA)
Culpa
Dano Injusto
Nexo Causal
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Dano = reparao/ressarcimento?
Art. 170. A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia digna, conforme os ditames dajustia social, observados os seguintes princpios:
IV - livre concorrncia;
Pargrafo nico. assegurado a todos o livre exerccio de qualquer atividadeeconmica, independentemente de autorizao de rgos pblicos, salvo nos casosprevistos em lei.
CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
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EXCEOresponsabilidade independente de culpa ou dolo do agente.
Responsabilidade = culpasem culpa, sem responsabilidade
Art. 14
1 Sem obstar a aplicao das penalidades previstas neste artigo, o poluidor obrigado,independentemente da existncia de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao
Lei No 6.938/81
Poltica Nacional de Meio Ambiente
nico, art. 927haver obrigao de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificadosem lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por suanatureza, risco para os direitos de outrem. (grifo nosso)
, .
Estados ter legitimidade para propor ao de responsabilidade civil e criminal, por danoscausados ao meio ambiente (grifo nosso).
Cdigo Civil - 2002
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RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA
BASE LEGAL
Decreto 3.742/1919 - Lei de Acidentes do Trabalho;
Decreto No 2.681/1912 -Responsabilidade civil das estradas de ferro;
Decreto No 79.374/1977 Responsabilidade civil em danos causados por
poluio por leo;
Lei N0 6.453/1977 - Responsabilidade por dano nuclear;
Lei N0 7.565/1986 Cdigo Brasileiro de Aeronutica;
Lei N0 6.938/1981 Lei da Poltica Nacional do Meio Ambiente;
Lei N0 9.605/1998 Lei de Crimes Ambientais.
Lei n 8.078/1990 Cdigo de Defesa do Consumidor;
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Responsabilidade Objetiva
Origens =Teoria do Risco
ATO ILCITO
CULPA
X
X
DANO INJUSTO
NEXO CAUSAL
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PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL (OBJETIVA)
Dano
Nexo de Causa
Culpa
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TEORIA DO RISCOA responsabilidade de prevenir
Quem cria o perigo, por ele responsvel.
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oo empreendedor absorve asexternalidades positivas de seu
negcio(LUCROS);
TEORIA DO RISCO INTEGRAL
Assim como deve absorver as externalidadesAssim como deve absorver as externalidadesnegativas de seunegativas de seu
negcio (RISCO CRIADO).negcio (RISCO CRIADO).
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fora maior
TEORIA DO RISCO INTEGRAL
TEORIA DO RISCO INTEGRAL, a no aceitao de excludentes deresponsabilidade (culpabilidade)
cu pa exc us va a v t ma
caso fortuito
e fato de terceiro
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Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981 - Poltica Nacional do Meio Ambiente
Art. 3- Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
RESPONSABILIDADE SOLIDRIA
Cdigo Civil - Art. 265. A solidariedade no se presume; resulta da lei ou davontade das partes.
Cdigo Civil - Art. 1016 Os administradores respondem solidariamente perantea sociedade e os terceiros, por culpa no desempenho de suas funes.
IV - poluidor, a pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, responsvel,direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradao ambiental;
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Resoluo CONAMA n 273, de 29 de novembro de 2000
Art. 8 Em caso de acidentes ou vazamentos que representem situaes de perigo ao meio ambiente ou a
pessoas, bem como na ocorrncia de passivos ambientais, os proprietrios, arrendatrios ou responsveis pelo
estabelecimento, pelos equipamentos, pelos sistemas e os fornecedores de combustvel que abastecem ou
abasteceram a unidade, respondero solidariamente, pela adoo de medidas para controle da situaoemergencial, e para o saneamento das reas impactadas, de acordo com as exigncias formuladas pelo rgo
RESPONSABILIDADE SOLIDRIA
.
1 A ocorrncia de quaisquer acidentes ou vazamentos dever ser comunicada imediatamente ao rgo
ambiental competente aps a constatao e/ou conhecimento, isolada ou solidariamente, pelos responsveispelo estabelecimento e pelos equipamentos e sistemas.
2 Os responsveis pelo estabelecimento, e pelos equipamentos e sistemas, independentemente dacomunicao da ocorrncia de acidentes ou vazamentos, devero adotar as medidas emergenciais requeridas
pelo evento, no sentido de minimizar os riscos e os impactos s pessoas e ao meio ambiente.
5 Respondero pela reparao dos danos oriundos de acidentes ou vazamentos de combustveis, osproprietrios, arrendatrios ou responsveis pelo estabelecimento e/ou equipamentos e sistemas, desde a
poca da ocorrncia.
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Decreto no 96.044 de 18/05/1988
Aprova o Regulamento para o Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos e, d outras providncia.
Captulo II, art. 25 : Em razo da natureza, extenso e caractersticas daemergncia, a autoridade que atender ao caso determinar ao expedidor
RESPONSABILIDADE SOLIDRIA
especializado.O art. 27 : Em caso de emergncia, acidente ou avaria o fabricante, otransportador, o expedidor e o destinatrio do produto perigoso daro oapoio e prestaro os esclarecimentos que lhes forem solicitados pelasautoridades pblicas.
Captulo IV, art. 31: No caso de importao, o importador do produtoperigoso assume, em territrio brasileiro, os deveres, obrigaes eresponsabilidades do fabricante.
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LEI N 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990Cdigo de Defesa do Consumidor
Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias.
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem,independentemente da existncia de culpa, pela reparao dos danos causados aos consumidores por defeitos
decorrentes de projeto, fabricao, construo, montagem, frmulas, manipulao, apresentao ou
acondicionamento de seus produtos, bem como por informaes insuficientes ou inadequadas sobre sua
RESPONSABILIDADE SOLIDRIA
utilizao e riscos.
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo durveis ou no durveis respondem solidariamente pelos
vcios de qualidade ou quantidade que os tornem imprprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou
lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicaes constantes do
recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitria, respeitadas as variaes decorrentes de sua
natureza, podendo o consumidor exigir a substituio das partes viciadas
Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vcios de quantidade do produto sempre que,
respeitadas as variaes decorrentes de sua natureza, seu contedo lquido for inferior s indicaes
constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitria, podendo o consumidor exigir,
alternativamente e sua escolha: [...]
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RESPONSABILIDADE SOLIDRIA
Acidente perfurao de gasoduto 168 toneladas de GLP vazados,900 famlias removidas, rodovia pedagiada paralisada por 24 horas,regio sem energia eltrica por 24 horas.
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A RESPONSABILIDADE CIVIL E O DANO AMBIENTAL
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Dano Dano Ambiental
Dano Ambiental a leso aos recursos ambientais, com conseqente degradao alterao adversa ou in pejus do equilbrio ecolgico e daqualidade de vida". dis Milar.
DANO AMBIENTALConceito:
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POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTELei n 6.938, de 31 de agosto de 1981
Definies (art. 3)
Poluidor (inciso IV) : pessoa fsica ou jurdica, de direitopblico ou privado, responsvel, direta ou indiretamente, pora v a e causa ora e egra a o am en a ;
Recursos Ambientais (inciso V): a atmosfera, as guasinteriores, superficiais e subterrneas, os esturios, o marterritorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a faunae a flora.
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POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTELei n. 6.938 de 31 de agosto de 1981
Definies (art. 3)
Meio Ambiente (inciso I):o conjunto de condies, leis, influncias einteraes de ordem fsica, qumica e biolgica, que permite, abriga e
Degradao da Qualidade Ambiental (inciso II): a alterao adversadas caractersticas do meio ambiente;Poluio (inciso III): a degradao da qualidade ambiental resultante deatividade que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a sade, a segurana e o bem estar da populao;b) criem condies adversas s atividades sociais e econmicas;c) afetem desfavoravelmente a biota;d) lancem matria ou energia em desacordo com os padres ambientais.
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OBJETIVOS DE UM SISTEMA DE RESPONSABILIDADE POR DANOAMBIENTAL
Restaurar os ecossistemas afetados pelo dano ambiental.
Compensar as vtimas do dano ambiental.
Impor uma ao preventiva aos eventuais poluidores em razo da certeza daobrigao de reparar e/ou ressarcir pelos danos causados ao meio ambiente;e a terceiros.
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PRINCPIOS DE UM SISTEMA DE RESPONSABILIDADEPOR DANO AMBIENTAL
Preveno;
Poluidor Pagador;
Responsabilidade Solidria.
SISTEMAS DE RESPONSABILIDADE POR DANO AMBIENTAL
(The Comprehensive Environmental Response, Compensation and Liability Act CERCLA)
ESTADOS UNIDOS
EUROPA
Diretiva 035/2004 Do Parlamento e do Conselho Europeu (21 de abril de 2004)
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So de difcil reparao, pois no possvel reconstituiruma espcie extinta;
Os efeitos do dano podem ser cumulativos;
Os efeitos do dano podem se manifestar muito alm dos limites devizinhana (poluio das guas superficiais/subterrneas/mar, poluio doar);
-
Especificidades do Dano Ambiental
Pode estender-se por perodos de tempo muitas vezes indeterminados ;
Dificuldades em determinar o momento do incio e do fim da ao danosa;
Gera danos adicionais a outros bens jurdicos tutelados (sade, bem estarsocial, economia, produo, emprego, imagem...);
Os bens jurdicos afetados so geralmente bens de domnio pblico e dopatrimnio da nao;
No so susceptveis de valorao econmica por meios convencionais devalorao de mercado (preo). Requerem o uso de instrumentos de
valorao complexos e freqentemente controversos.......
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Preveno
Contratos Clusulas de responsabilidade ambiental
Reforam direito de regresso (indenizao)
Podem contribuir para argumentao de defesa em aopenal
No tm efeito sobre as obrigaes perante o rgo deFiscalizao e Controle Ambiental e Ministrio Pblico
Normas internas
Alertam equipes e organizam procedimentos.No isentam de responsabilidade
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ART.51 So nulas de pleno direito, entre outras, as clusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e servios que:I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade dofornecedor por vcios de qualquer natureza dos produtos e servios ou
CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDORLEI No 8078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990.
...
III - transfiram responsabilidades a terceiros;IV - estabeleam obrigaes consideradas inquas, abusivas, quecoloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam
incompatveis com a boa-f ou a eqidade;
XIV - infrinjam ou possibilitem a violao de normas ambientais;
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Fatos = Consequncias Jurdicas
Mauro2010
Mauro2010
LEI NO 7 347 DE 24 DE JULHO DE 1985
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Art. 1 - Regem-se pelas disposies desta Lei, sem prejuzo da aoo ular, as a es de res onsabilidade or danos morais e atrimoniais
LEI NO 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985
Disciplina a Ao Civil Pblica de responsabilidade por danoscausados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos devalor artstico, esttico, histrico, turstico e paisagstico (Vetado) e
d outras providncias
Ao Civil Pblica
causados: I - ao meio ambiente.
Art. 3 - A ao civil poder ter por objeto a condenao em dinheiro ou ocumprimento de obrigao de fazer ou no fazer - Condenao em dinheiro:a indenizao pelo dano causado reverter a um fundo gerido por umConselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participaronecessriamente o Ministrio Pblico e representantes da comunidade,sendo os seus recursos destinados a reconstituio dos bens lesados.
(art.13) Cabimento de indenizao por danos morais
Art. 2- Propositura: foro do local onde ocorrer o dano
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LEI NO 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985
Ao Civil Pblica
Legitimao Ativa (art.5, caput)
Ministrio Pblico, Unio, Estados e MunicpiosAutarquias, Empresa Pblica, Fundao, Sociedade de EconomiaMista ou Associa o ue:
Art. 6 - Qualquer pessoa poder e o servidor pblico dever provocara iniciativa do Ministrio Pblico, ministrando-lhe informaes sobrefatos que constituam objeto da ao civil e indicando-lhe os elementosde convico.
esteja constituda h pelo menos um ano, nos termos da lei civil;inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteo ao meio ambiente,ao consumidor, ordem econmica, livre concorrncia, ou ao patrimnioartstico, esttico, histrico, turstico e paisagstico.
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LEI NO 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985
Ao Civil PblicaTermo de Compromisso de Ajustamento de Conduta TAC ( art.5, 6):
Os rgos pblicos legitimados podero tomar dos interessados
compromisso de ajustamento de sua conduta s exigncias legais, mediantecominaes, que ter eficcia de ttulo executivo extrajudicial.
. ,
O Ministrio Pblico poder instaurar, sob sua presidncia, inqurito civil, ourequisitar, de qualquer organismo pblico ou particular, certides,informaes, exames ou percias, no prazo que assinalar, o qual no poderser inferior a 10 (dez) dias teis.
Inqurito Civil
Carter administrativo Escopo apuratrio O arquivamento depende de aprovao do Conselho Superior do
Ministrio Pblico
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LEI NO 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985Ao Civil Pblica
Recusa, Retardamento ou Omisso de Dados (art. 10):
Constitui crime, punido com pena de recluso de 1 (um) a 3(trs) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) Obrigaes dotesouro Nacional OTN, a recusa, retardamento ou a omisso dedados tcnicos indispensveis propositura da ao civil,quando requisitados pelo Ministrio Pblico.
A Responsabilidade Penal do Profissional por Dano Ambiental
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A Responsabilidade Penal do Profissional por Dano Ambiental
Art. 69-A. Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concesso florestal ou qualqueroutro procedimento administrativo, estudo, laudo ou relatrio ambiental total ouparcialmente falso ou enganoso, inclusive por omisso:
Pena - recluso, de 3 (trs) a 6 (seis) anos, e multa. (Includo pela Lei n 11.284, de 2006)
1o Se o crime culposo: (Includo pela Lei n 11.284, de 2006)
Lei No
9. 605/98Lei de Crimes Ambientais
Pena - deteno, de 1 (um) a 3 (trs) anos.(Includo pela Lei n 11.284, de 2006)
2o A pena aumentada de 1/3 (um tero) a 2/3 (dois teros), se h dano significativo ao meioambiente, em decorrncia do uso da informao falsa, incompleta ou enganosa. (Includo pela Lei
n 11.284, de 2006)
Art. 7. As penas restritivas de direitos so autnomas e substituem as privativas de liberdade quando:
I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos;
Art. 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspenso condicional da pena pode ser aplicada nos casos decondenao pena privativa de liberdade no superior a trs anos.
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LEI DE CRIMES AMBIENTAISLEI FEDERAL n 9.605/98, de 12 de fevereiro de 1998
Transporte, manipulao, comercializao,armazenamento edescarte de produtos qumicos:
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar,, , , ,
produto ou substncia txica, perigosa ou nociva sade humana ou aomeio ambiente, em desacordo com as exigncias estabelecidas em leisou nos seus regulamentos:Pena - recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 1 Nas mesmas penas incorre quem abandona os produtos ou
substncias referidos no caput, ou os utiliza em desacordo com asnormas de segurana. 2 Se o produto ou a substncia for nuclear ou radioativa, a pena aumentada de um sexto a um tero. 3 Se o crime culposo:
Pena - deteno, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa.
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LEI FEDERAL n 9.605/98, de 12 de fevereiro de 1998
Pessoa Jurdica - Pena de Morte:
Art. 24 . A pessoa jurdica constituda ou utilizada, preponderantemente,com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prtica de crime definido nesta
Lei, ter decretada sua liquidao forada, seu patrimnio serconsiderado instrumento do crime e como tal, perdido em favor do Fundo
Ex: Empreendimento utilizado para aprtica de adulterao de combustveis.
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