Aspersão Resfriamento_Resolução 2_DOU_10_08_2011 (pag 16).pdf

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    Nº 153, quarta-feira, 10 de agosto de 201116   ISSN 1677-7042 

    Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012011081000016

    Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

    1

    SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVILAGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL

    SUPERINTENDÊNCIA DE SEGURANÇAOPERACIONAL

    PORTARIAS DE 9 DE AGOSTO DE 2011

    O SUPERINTENDENTE DE SEGURANÇA OPERA-CIONAL, no uso das atr ibuições que lhe confere o art. 43 do Re-gimento Interno da Agência Nacional de Aviação Civil, aprovadopela Resolução nº 110, de 15 de setembro de 2009, publicada noDiário Oficial da União do dia 21 de setembro de 2009, resolve :

    No- 1.517 - Renovar a homologação dos cursos de Piloto PrivadoAvião, Piloto Privado Helicóptero, Piloto Comercial Avião, PilotoComercial Helicóptero, Instrutor de Voo Avião e Instrutor de VooHelicóptero, partes teórica e prática, pelo período de 05 (cinco) anos,do Aeroclube de Francisco Beltrão, em Francisco Beltrão - PR; e

    No- 1.518 - Homologar o Curso de Comissário de Voo, partes teóricae prática e o Curso de Piloto Comercial / IFR Avião, parte teórica,pelo período de 05 (cinco) anos, da Harpia Flight Academy Escola deAviação Civil Ltda., em São Paulo - SP.

    O inteiro teor das Portarias acima encontra-se disponível nosítio da ANAC na rede mundial de computadores - endereçoh t t p : / / w w w. a n a c . g o v. b r.

    DAVID DA COSTA FARIA NETO

    RETIFICAÇÕES

    Na Portaria ANAC nº 1474/SSO, de 03 de agosto de 2011,publicado no Diário Oficial da União n° 149, de 04 de agosto de2011, Seção 1, página 01, onde se lê: "Helirio Aerotáxi Ltda", leia-se: "Helirio Táxi Aéreo Ltda.".

    Na Portaria ANAC nº 1516/SSO, de 08 de agosto de 2011,publicado no Diário Oficial da União n° 152, de 09 de agosto de2011, Seção 1, página 02, onde se lê: "Helirio Aerotáxi Ltda", leia-

    se: "Helirio Táxi Aéreo Ltda.".

    SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIADEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO

    DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

    RESOLUÇÃO No- 2, DE 9 DE AGOSTO DE 2011

    O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE

    PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL DA SECRETARIA DE DE-FESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe éconferida pelo art. 902, do Decreto nº 30.691, de 29 de março de1952, e tendo em vista o que consta do Processo nº21020.001455/2011-45, resolve:

    Art. 1º Aprovar tecnologia do sistema de aspersão aplicadono processo de resfriamento de meias-carcaças de bovídeos e o Ane-xo desta resolução.

    Art. 2º A utilização da tecnologia do sistema de aspersãoaplicado no processo de resfriamento de meias-carcaças de bovídeosfica condicionada à aplicação dos critérios determinados no Anexo.

    Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-blicação.

    LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA

    ANEXO

    CRITÉRIOS PARA A UTILIZAÇÃO DE SISTEMA DEASPERSÃO APLICADO NO PROCESSO DE RESFRIAMENTO

    DE MEIAS-CARCAÇAS DE BOVÍDEOS

    1. DEFINIÇÕES- Peso "quente" das meias-carcaças - Peso obtido da pesagem

    durante o abate, previamente a etapa da lavagem.- Peso "frio" das meias-carcaças - Peso obtido da pesagem

    após as meias-carcaças serem resfriadas com utilização de aspersão,no momento em que estas serão destinadas a desossa ou para aexpedição antes de serem embaladas.

    - Programa de Controle de Aspersão de Carcaças (PCAC) -Programa de Autocontrole elaborado pelos estabelecimentos inte-

    ressados em utilizar o sistema de aspersão durante o processo deresfriamento das meias-carcaças com objetivos de evitar o ganhoindevido de peso das mesmas, decorrente da aspersão e prevenir aintrodução de perigos microbiológicos através da ação da água as-

    pergida (condensação nas câmaras, contaminação cruzada).

    - Sistema de Aspersão no Processo de Resfriamento dasMeias-Carcaças - processo de resfriamento das meias-carcaças, queutiliza o mecanismo de aspersão destas com água fria com os ob- jetivos de diminuir o tempo de queda da t emperatura superficial para5ºC e reduzir a perda de peso das meias-carcaças devido à ventilaçãoforçada.

    2. INTRODUÇÃOOs estabelecimentos que pretendem utilizar sistema de as-

    persão das meias-carcaças durante o processo de resfriamento têm aresponsabilidade de assegurar que o sistema seja utilizado conforme oPrograma de Controle de Aspersão de Carcaças (PCAC), submetidopreviamente à avaliação do DIPOA, conduzida de acordo com oestabelecido pela presente Resolução.

    O PCAC deverá assegurar que o conjunto de meias-carcaçassubmetidas à aspersão durante o processo de resfriamento não apre-sente ganho de peso, de modo a evitar a fraude econômica.

    O PCAC também deverá assegurar que o sistema de aspersãodas meias-carcaças durante o processo de resfriamento foi projetado,instalado e operado de modo a prevenir a introdução de perigosmicrobiológicos.

    No caso de estabelecimentos exportadores, a utilização dosistema de Aspersão no Processo de Resfriamento das Meias-Car-caças fica condicionada ao atendimento de requisitos específicos dospaíses importadores.

    3. DA SOLICITAÇÃO PARA A INSTALAÇÃO DO SIS-

    TEMA DE ASPERSÃO NO PROCESSO DE RESFRIAMENTODAS MEIAS-CARCAÇAS PELOS ESTABELECIMENTOS INTE-RESSADOS

    Os estabelecimentos que almejam implantar o sistema deaspersão durante o processo de resfriamento das meias-carcaças de-verão, previamente à instalação do referido sistema, submeter às re-presentações do DIPOA nos Estados (SIPOA's, SISA's e SIFISA's),para avaliação:

    - o PCAC;- a descrição do sistema automatizado responsável pelo con-

    trole dos protocolos de ciclos de aspersão;- o protocolo de validação especificando prazos, plano amos-

    tral e laboratórios onde serão realizadas as análises; e- avaliação e parecer conclusivo do Serviço de Inspeção

    Federal (SIF) local.4. DA AUTORIZAÇÃO PARA A INSTALAÇÃO DO SIS-

    TEMA DE ASPERSÃO NO PROCESSO DE RESFRIAMENTODAS MEIAS CARCAÇAS

    Compete às representações do DIPOA nos Estados (SI-POA's, SISA's e SIFISA's) proceder análise técnica, aprovação doprocesso e autorização da instalação dos equipamentos.

    4.1. Do Programa de Controle de Aspersão de Carcaças(PCAC)

    O PCAC deverá ser elaborado e supervisionado por res-ponsável técnico e incluir:

    I. Descrição dos protocolos referentes aos ciclos de aspersãodas meias-carcaças durante o processo de resfriamento;

    II. Descrição dos procedimentos para a pesagem das meias-carcaças "quentes" e meias-carcaças "frias";

    III. Descrição dos procedimentos para a seleção aleatória dasmeias-carcaças "frias" e "quentes";

    IV. Descrição dos registros referentes ao monitoramento e àverificação de controle de processo que serão gerados e a duração dotempo que estes serão mantidos, especificados nos protocolos re-ferentes aos ciclos de aspersão das meias-carcaças;

    V. Descrição das medidas preventivas e corretivas no caso da

    identificação de desvios na execução dos ciclos de aspersão quepropiciem o ganho indevido de peso ou que promovam risco sanitário(condensações, contaminações cruzadas por aspersores mal direcio-nados ou com pressão indevida, temperatura da água);

    VI. Descrição dos procedimentos de higienização pré-ope-racional e operacional dos equipamentos e instalações envolvidos noprocedimento de aspersão das meias-carcaças;

    VII. Descrição dos procedimentos de aferição e calibraçãodos instrumentos responsáveis pelo controle de processo;

    VIII. Descrição dos procedimentos de manutenção preven-tiva e corretiva nos equipamentos e instalações envolvidos no pro-cedimento de aspersão das meias-carcaças;

    IX. As análises microbiológicas em meias-carcaças utilizadaspara a verificação do controle de processo e os indicadores de ino-cuidade do processo de abate e de higiene/qualidade;

    X. Descrição de um programa de treinamento destinado aosexecutores do PCAC.

    Os estabelecimentos deverão gerar registros auditáveis re-ferentes à execução dos procedimentos descritos nos itens I a Xacima de acordo com as freqüências estabelecidas no PCAC aprovadoe disponibilizados, em forma impressa ou eletrônica, e a qualquertempo para o Serviço de Inspeção Federal.

    Os procedimentos descritos nos itens I a X poderão não serespecificados no PCAC, quando detalhados nos demais programas deautocontrole elaborados pelos estabelecimentos interessados.

    4.1.1 Dos requisitos para a instalação de sistema automa-tizado responsável pelo controle dos ciclos de aspersão

    O sistema automatizado responsável pelo controle dos ciclosde aspersão propostos no PCAC, bem pela geração de registros,deverá atender aos seguintes requisitos:

    - possuir mecanismos de segurança que permitam rastrear eidentificar, por data, hora e operador, as ações realizadas referentes àcriação, modificação e exclusão de registros eletrônicos.

    - permitir a retenção das informações de segurança durantetodo o período de manutenção dos registros, disponíveis para revisãoe recuperação.

    - permitir que as alterações efetuadas em registros não re-

    sultem na perda da informação substituída.

    - possuir mecanismo e procedimentos de verificação quegarantam que apenas pessoal autorizado o utilize para gerar, assinar,alterar ou acessar registros, bem como realizar quaisquer outras ope-rações, de forma a preservar a confiabilidade das informações ori-ginais e assinaturas.

    - ser validado por profissionais habilitados, de forma a ga-rantir que sua precisão, consistência, e capacidade de discernir re-gistros inválidos ou alterados.

    4.1.2. Dos protocolos referentes aos ciclos de aspersão dasmeias-carcaças aplicados durante o processo de resfriamento

    Os protocolos referentes aos ciclos de aspersão das meias-carcaças utilizados durante o processo de resfriamento deverão serelaborados pelos estabelecimentos interessados de acordo com:

    - as condições estruturais das instalações e equipamentos;- os procedimentos operacionais empregados durante a exe-

    cução das atividades, incluindo tempo médio do resfriamento dasmeias-carcaças;

    - as características dos animais rotineiramente abatidos, in-cluindo peso e acabamento de gordura;

    - os programas de autocontrole já desenvolvidos e implan-tados pelo estabelecimento como pré-requisitos;

    Os protocolos referentes aos ciclos de aspersão das meias-carcaças utilizados durante o processo de resfriamento deverão de-talhar, no mínimo, os parâmetros especificados abaixo e sua cor-relação:

    - a freqüência e o tempo de aspersão empregados durante oprocesso de resfriamento das meias-carcaças;

    - período de desumidificação das meias-cacaças (drenagem)empregado em cada ciclo;

    - os tipos de aspersores, calibre dos canos e suas espe-cificações para a instalação nas câmaras de resfriamento e ante-câmaras, quando pertinente (espaçamento e altura entre os aspersores,pé-direito, condições de exaustão);

    - a pressão e a temperatura da água não superior a 2ºC;- parâmetros de controle de aspersão para evitar nebulização

    ou contaminação cruzada;- velocidade de circulação de ar.5. DA VALIDAÇÃO DO SISTEMA DE ASPERSÃO NO

    PROCESSO DE RESFRIAMENTO DAS MEIAS-CARCAÇAS

    Os estabelecimentos que obtiverem a autorização para a ins-talação do sistema de aspersão no processo de resfriamento dasmeias-carcaças, para incorporar tal prática na sua rotina, deverão

    obrigatoriamente validar o PCAC.A validação do PCAC deverá demonstrar que os procedi-mentos descritos evitam o ganho indevido de peso das mesmas (frau-de econômica) e previnem a introdução de perigos microbiológicos.

    Os procedimentos relacionados à validação do PCAC po-derão ser realizados pela própria equipe da garantia da qualidade oupor terceira parte devidamente habilitada. Deve ser gerado documentofinal de validação que consolide todas as atividades e avaliaçõesrealizadas neste período.

    O PCAC deverá ser revalidado a cada alteração ou anual-mente, nos casos em que não houver modificações.

    5.1 Das obrigações dos estabelecimentos durante o processode validação do PCAC

    A validação do PCAC incluirá, mas não estará limitada a:(i) dados técnicos disponíveis para o suporte técnico-cien-

    tífico do Programa;(ii) testes executados para avaliar a eficiência dos proce-

    dimentos descritos no PCAC;

    (iii) revisão dos registros referentes:- ao monitoramento dos parâmetros estabelecidos para a ava-liação do controle de processo, e respectivas ações preventivas ecorretivas;

    - a aferição e calibração dos instrumentos de controle doprocesso.

    Durante a validação do PCAC deverão ser executados, nomínimo, os modelos de testes regulamentados na presente Resolu-ção.

    5.1.2 Dos testes aplicados durante a validação dos ciclos deaspersão descritos no PCAC, com vistas a prevenir o ganho de pe-so

    A finalidade do modelo abaixo é avaliar se o ciclo de as-persão descrito no PCAC previne o ganho indevido de peso, ou seja,verificar se os protocolos referentes aos ciclos de aspersão propostosnão propiciam que o peso "frio" total das meias-carcaças testadas nãoultrapasse o peso "quente" total das mesmas.

    Não devem ser removidos cortes ou partes das meias-car-

    caças antes de se registrar o peso "frio" das mesmas.A metodologia empregada para os testes consiste em:- selecionar aleatoriamente 1,5% da capacidade aprovada de

    abate, nunca inferior a 10 carcaças (20 meias-carcaças) por dia;- determinar o peso "frio" e "quente" total das meias-car-

    caças selecionadas;- caso o peso "frio" total das meias-carcaças selecionadas

    não ultrapasse o peso total "quente", estas poderão ser processadas ouexpedidas;

    - Caso o peso "frio" total das meias-carcaças selecionadasultrapasse o peso total "quente", os estabelecimentos deverão iden-tificar as causas dos desvios, e também prever o destino apropriadopara os lotes acometidos, incluindo a extensão do resfriamento semaspersão de água até perda do excesso absorvido;

    - Caso o peso "frio" total das meias-carcaças selecionadasultrapasse o peso total "quente", o estabelecimento deverá paralisar asoperações de aspersão até que o sistema seja ajustado, e após asdevidas correções reiniciar ciclo de testes, para fins de reavaliação

    dos protocolos dos ciclos de aspersão propostos.

    Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento

    .