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1 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 www.aiba.org.br ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | Aiba completa 25 anos A Associação traça novas diretrizes e vê na união das entidades do agronegócio da região oeste, o caminho para um desenvolvimento sólido e estruturado. ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 www.aiba.org.br ECONOMIA Bandeira vermelha e ITR. 05 ESTRADAS Retomado o trabalho de recuperação. 11 07 SOJA PLUS BAHIA Inicia sua segunda fase no oeste baiano.

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Aiba completa 25 anos A Associação traça novas diretrizes e vê na união das entidades do agronegócio

da região oeste, o caminho para um desenvolvimento sólido e estruturado.

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235

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ECONOMIABandeira vermelha e ITR.05 ESTRADAS

Retomado o trabalho de recuperação.1107 SOJA PLUS BAHIA Inicia sua segunda fase no oeste baiano.

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NOTAS ECONOMIA

Publicação mensal pela Associação de Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba

REDAÇÃO E EDIÇÃO: Rassana MilcentAPROVAÇÃO FINAL: Ivanir Maia

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO: Leilson Castro - Marca Studio de CriaçãoIMPRESSÃO: Gráfica Irmãos Ribeiro

TIRAGEM: 3.000 exemplares

Comentários sobre o conteúdo desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]. A reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação é permitida desde que citada a fonte.

Av. Ahylon Macêdo, 11Boa Vista, Barreiras-BA | CEP: 47.806

Tel.: 77 3613-8000 | Fax: 77 9613.8020

Seguro Rural

Ogoverno federal anunciou, no dia 30 de junho, o cronograma de repasses dos recursos para a subvenção do prêmio do

seguro rural para as contratações entre julho e novembro deste ano. Ao todo, foram coloca-dos à disposição R$ 368,08 milhões, conforme a definição do Comitê Gestor do Seguro Rural.

De acordo com o comunicado do Minis-tério da Agricultura (Mapa), no mês de julho, primeiro do calendário-safra 2015/2016, serão liberados R$ 60 milhões para a segunda safra de milho. Para agosto, estão previstos R$ 60 milhões para a cultura de soja e, em setembro, outros R$ 40 milhões para a soja.

Industrializaçãodo oeste

Emergência Fito

Jornada ampliada

Emplacamento de máquinas

Atenção ao ADA

Representando a comunidade

O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, se reuniu no dia 15 de julho, em Salva-dor, com o presidente da Federação das

Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Antonio Alban, para discutir ações de interiorização do trabalho da Fieb e o apoio desta em projetos e busca de indústrias ligadas à agricultura para o oeste baiano. Na ocasião, ficou acertada uma reunião com o representante da Fieb para o Oeste, Sergio Pedreira; técnicos da Federação; e diretores da Aiba para criar um plano de ação em conjunto. “Já tornamos a região produtiva em termos de grãos e fibras, agora precisa-mos industrializá-la. Isso terá um efeito mul-tiplicador enorme, tanto na renda quanto nos empregos de qualidade”, disse Busato.

O secretário da Agricultura, Paulo Câmera, enviou um oficio ao Ministério da Agricul-tura (Mapa) solicitando a renovação do

decreto de estado de Emergência Fitossanitária para a Bahia, que expira em outubro próximo. O secretário pediu ainda celeridade nos processos de registro definitivo de produtos primordiais ao controle da Helicoverpa armígera, principal-mente do Benzoato de Emamectina, o mais efi-ciente no combate a esta praga.

A Câmara aprovou a ampliação da jornada de trabalho de operadores de máquinas. A emenda altera a Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT), igualando a jornada máxima do motorista profissional à jornada dos operadores de veículos usados no campo, como operadores de tratores e colheitadeiras. O texto ainda preci-sa ser votado no Senado. (Ascom FPA).

O fim do emplacamento de veículos agríco-las foi aprovado, no dia 17 de junho, pela comissão especial que analisava a Medi-

da Provisória 673, editada com essa finalidade. O relatório acaba com qualquer possibilidade de emplacamento e licenciamento, prevendo apenas o registro – uma certidão de nasci-mento quando sair da fábrica – para aqueles veículos que, em algum momento, circularem em via pública, tudo isso sem custo para o pro-dutor. O próximo passo será a votação da me-dida pela Câmara e pelo Senado. (Ascom FPA).

O prazo para entrega do ADA 2015 en-cerra-se em 30 de setembro. Eventuais declarações retificadoras referentes ao

exercício de 2015 poderão ser entregues até 30 de dezembro de 2015. (Ascom Ibama).

O superintendente do Instituto Aiba (IAi-ba), Helmuth Kieckhöfer, foi indicado pelo Conselho Universitário da Ufob para

compor a Comissão Geral de Elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da universidade, para o período 2016-2020, como representante da comunidade externa. A Comissão Geral será responsável por viabi-lizar a sistematização e uniformização dos pro-dutos gerados e dos modelos para a realização das atividades e apoio as demais Comissões, bem como pela organização de eventos volta-dos para a participação da comunidade.

Definido valor do VTN no município de Luís Eduardo Magalhães

rão utilizados para áreas de silvicultura e pastagens.

O próximo passo será informar os no-vos valores de VTN do município à Recei-ta Federal para que possa ser declarado, pelo agricultor, em seu Imposto Territo-rial Rural (ITR), tributo que incide direta-mente nos custos dos produtores rurais.

O presidente da Aiba, Júlio Cézar Bu-sato, participou da reunião e elogiou a forma como o município de Luís Eduardo Magalhães conduziu o processo, crian-do uma comissão com representantes de todos os interessados para chegar a um consenso sobre o tema que é de ex-trema importância para os agricultores. “Os valores atribuídos de VTN represen-tam fielmente o que esta se praticando na região em termos de valores e negó-cios. A Aiba vai informar a todos os seus associados os valores definidos para que estes os utilizem em suas declarações de ITR, evitando assim transtornos futu-ros para os agricultores e aumentando também a arrecadação do município com

Uma comissão formada por repre-sentantes da prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, associações

e sindicatos dos produtores rurais, Crea e Creci/BA, definiu o Valor da Terra Nua (VTN) no município, no dia 21 de julho. Para a definição, utilizou-se como base um levantamento de preços em transa-ções do mercado imobiliário, ofertas e opiniões de especialistas e corretores imobiliários, como constam na Instrução Normativa 1562/2015 da própria Receita Federal do Brasil (RFB). Assim, estabe-leceu-se que LEM possui duas aptidões agrícolas: boa, com valor médio por hec-tare de R$3.000,00; e regular com valor médio de R$ 2.000,00.

Por unanimidade de votos, ficou defi-nido que dentro da aptidão boa, os valores de áreas podem ser de R$ 3.500,00; R$ 3.000,00 e R$ 2.500,00 (da Isoetta 1.500 até a Serra Geral). Já para a aptidão re-gular (restante do município), os valores por hectare são R$ 2.300,00; R$ 2.000,00 e R$ 1.700,00. Estes últimos valores se-

o imposto”, disse, destacando que seria de extrema importância que este mes-mo modelo fosse adotado pelas outras 10 prefeituras da região, onde a Aiba tem associados.

Participaram da reunião, a Aiba, re-presentada por seu presidente Júlio Cé-zar Busato; pelo diretor Financeiro, Ildo Rambo; e a assessora jurídica, Georgia Alencar; A Abapa, representada por Dou-glas Radol; o Sindicato dos Produtores de LEM, representado pelos diretores Odacil Ranzi e Aristeu Pellenz; o Crea, através de Isabel de Paula e Paulo Roberto Gou-veia; o Creci/BA, com o delegado, Sávio Roberto Ribas dos Santos; e a prefeitura de LEM com o secretário da Agricultura, Carlos Koch; o secretário de Indústria e Comércio, Sergio Pitt; o representante da secretaria de Meio Ambiente, Jimmy Rafael Mano; a presidente da comissão e representante da secretária de Adminis-tração e Finanças, Simone Jacobsen Ro-drigues e a consultora tributária, Judith Marcondes. Ascom Aiba.

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questão e reavaliem a aplicação desta tarifa. Estamos trabalhando nisto e teremos novida-des nas próximas semanas”, completou Júlio.

Outras demandas discutidas foram o Im-posto Territorial Rural (ITR), que está em fase de alinhamento da conduta e procedimentos da declaração; e as taxas cartorárias para a agricultura, assunto sobre o qual a Aiba já soli-

Opresidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, se reuniu no dia 14 de julho, em Brasília, com o presidente da Confederação Nacional da

Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Mar-tins; e com representantes da Federação da Agri-cultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), para falar sobre impostos e taxas ligadas à agricultura.

O primeiro tema discutido foi o aumento ex-cessivo na tarifa de energia elétrica para a irriga-ção. Segundo Busato, “o aumento de uma só vez, que chega a atingir até 312% na conta de energia elétrica para irrigação, praticamente inviabiliza o plantio irrigado de milho, arroz e feijão no país”. Ele informou que já entregou à ministra Kátia Abreu uma solicitação para a retirada da bandeira ver-melha para a irrigação e que ela deverá se reunir com o ministro de Minas e Energias para tratar do assunto. Busato apontou como fundamental a união entre o Ministério da Agricultura, Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), CNA, Abrapa e Aiba para reverter o quadro da bandeira vermelha.

“Estamos torcendo para que o Ministério de Minas e Energias e a Aneel entendam esta

Aiba pede apoio da CNA e da Faeb para defender a irrigação no Brasil

citou à Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia, mudança na legislação.

O presidente da CNA declarou apoio ir-restrito aos agricultores baianos. “Não vamos medir esforços. Sou um lutador incansável na busca de soluções para as demandas que são trazidas pelos agricultores baianos e brasilei-ros”, disse João Martins.

ECONOMIA ECONOMIA

O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, se reuniu no dia 10 de junho, com o se-cretário de Políticas Agrícolas do Mapa,

André Nassar, para tratar sobre seguro e po-líticas de comercialização agrícola. A reunião ocorreu em Brasília e contou com a presen-ça do membro do conselho técnico da Aiba, o economista Raimundo Santos; do diretor do departamento de Comercialização e Abaste-cimento Agrícola e Pecuário, José Maria dos

Aiba fala sobre políticas decomercialização agrícola em Brasília

Anjos e do coordenador geral de Cereais e Cul-turas Anuais, Sílvio Farnese.

Busato defendeu que as associações sejam ouvidas antes das tomadas de decisões por parte do governo. “Nós, produtores, sabemos quais as principais dificuldades e necessidades do setor na região e podemos indicar caminhos para que possamos continuar crescendo e desenvolvendo o oeste da Bahia e todo o Matopiba”, explicou.

Já Raimundo Santos ressaltou a necessidade

de aperfeiçoar os mecanismos de PGPM, espe-cialmente na cultura do milho, dado a impor-tância da lavoura. “ O oeste da Bahia é o maior produtor de milho do Nordeste, abastecendo de-zenas de indústrias alimentícias, além de fomen-tar a pecuária de toda a região”, concluiu Santos.

Diante do apresentado, o secretário de Po-líticas Agrícolas se comprometeu a atender a solicitação da Aiba, “estudando um mecanis-mo de comercialização de milho adequado aos propósitos dos produtores baianos”.

Durante a reunião, Busato convidou o se-cretario André Nassar para participar do Dia de Campo de Algodão que será realizado, no dia 04 de julho, no município de Luís Eduardo Magalhães. Na ocasião, Nassar poderá co-nhecer, de perto, a agricultura desenvolvida no oeste baiano e ter um diálogo mais próxi-mo com os agricultores da região.

Alinhar conduta e procedimentos so-bre a declaração do Imposto Territo-rial Rural (ITR). Este foi o objetivo do

Fórum Regional promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, no dia 11 de junho, no auditório Edgard Santos, da Ufob, e que reuniu prefeitos do oeste da Bahia, produtores rurais e contadores. O evento contou com o apoio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e do Sindicato Rural de LEM.

A iniciativa inédita no país teve como palestrantes, o contador, produtor rural e diretor Financeiro da Aiba, Ildo Rambo; o coordenador de Assuntos Estratégicos da CNA, Anaxmandro Almeida; o delegado da Receita Federal, Ariston Rocha; e o perito federal agrário do Incra, Israel Ely. Todos explicaram, dentro da ótica dos órgãos que representam, quais os procedimentos, con-dicionantes e implicações para a realização da declaração correta do ITR.

O principal problema para a declaração do ITR no oeste da Bahia é a definição do Valor de Terra Nua (VTN) o que, segundo Ildo Rambo, não há como se definir um valor único para a região porque os municípios têm diferen-ça de realidades, clima, relevo e também de equipe técnica. “Nós observamos diferenças enormes entre os valores cobrados de um ano para o outro por um mesmo município. É preciso ter um critério para a definição do va-lor. O ITR é um tributo que incide diretamente no custo de produção do agricultor e é preciso

Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras realiza I Fórum de alinhamento sobre questões do ITR

chegar a um consenso”, afirmou Rambo.O representante da CNA, Anaxmandro Al-

meida, explicou que o primeiro passo para a definição do VTN deve ser o estabelecimento do que é tributável ou não. Qualquer tipo de intervenção humana deve ser considerado, além da localização do imóvel e de sua apti-dão agrícola. Para realizar este trabalho, as prefeituras precisam ter equipes técnicas treinadas e estrutura física adequada que atendam as determinações da lei. “Para que as prefeituras definam os valores, elas preci-sam ainda indicar o profissional responsável pelo trabalho, declarar a metodologia utiliza-da, divulgar publicamente o trabalho que foi feito assim como os valores estabelecidos”, disse Anaxmandro, ressaltando que os valo-

res do VTN precisam ter como base os esta-belecidos pela Emater ou pelo Incra.

Na sequência, o delegado da RF com ju-risdição no oeste da Bahia, Ariston Rocha, afirmou que as prefeituras têm prazo para comunicar à Receita Federal os valores esta-belecidos e os critérios de fiscalização. Após isso, “o trabalho da prefeitura se encerra quando o auto de infração é entregue”.

Encerrando a série de palestras, o perito Israel Ely, explicou como o Incra faz o Estu-do de Mercado de Terras para definir o VTN. “Através da utilização do GPS, as proprie-dades são visitadas e levantados dados de relevo, clima e vegetação”.

Em seguida, os participantes puderam tirar dúvidas e debater com os palestrantes. Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Moisés Schmidt, foi a dificulda-de que os produtores têm para declarar o ITR que motivou o Sindicato a realizar o Fórum. “Sabemos que o ITR é devido pelos produtores e temos que pagá-lo. Agora, existem regras que devem ser seguidas tanto do lado devedor quanto dos cobradores. Com este Fórum con-seguimos alinhar os entendimentos e minimi-zar os problemas que estávamos tendo entre as partes interessadas”, concluiu.

O representante da CNA parabenizou o Sindicato pela iniciativa e disse que ela será replicada em outros estados do Brasil. Já o delegado da RF afirmou que se reunirá com os fiscais da região e tentará alinhar alguns procedimentos, e se referiu ao Fórum como “um primeiro passo importante”.

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SOJA PLUSJULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235

Omunicípio de Luís Eduardo Magalhães sediou, no dia 17 de junho, o I Seminário Soja Plus Bahia. O evento, promovido

pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e pela Associação Brasilei-ra das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), teve como objetivo esclarecer aos participan-tes sobre as questões relacionadas à gestão ambiental e expor as atividades do Programa Soja Plus no Mato Grosso e na Bahia. Partici-param do Seminário, agricultores, Sindicatos, empresas do setor agrícola e a Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia (Cooproeste).

O diretor de Sustentabilidade da Abiove, Bernardo Pires, abriu o evento falando sobre “A nova governança ambiental brasileira”, que reúne ações do governo, do setor privado e da

Aiba e Abiove realizam I Seminário Soja Plus Bahia

sociedade civil para a produção de alimento e preservação ambiental. Segundo ele, o Brasil tem mostrado que é possível produzir e pre-servar ao mesmo tempo, tornando-se refe-rência no mundo no que diz respeito à gestão ambiental das propriedades. “Neste cenário, o programa Soja Plus tem o importante papel de orientar o produtor no cumprimento das rigo-rosas leis ambientais brasileiras, permitindo conciliar a plantação de alimentos e conser-vação dos recursos naturais”, disse Bernardo.

Um dos exemplos que o Brasil dá, é o fato de ser o único país no mundo a ter um Códi-go Florestal. Com as novas normas vigentes a partir de maio de 2012, os produtores ru-rais passaram a ter mais segurança jurídica, principalmente com a introdução do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir) na Bahia e o Programa de Regularização Ambien-tal (PRA). “Para quem possui a área já conso-lidada (aberta), é possível ter, com a regulari-zação ambiental, por exemplo, a compensação de Reserva Legal para áreas abertas e isenção, redução ou ainda conversão da multa em ser-viços ambientais”, disse Alessandra Chaves, diretora de Meio Ambiente da Aiba, que abor-dou o tema “Legislação Florestal e Cefir”.

Com a soja ocupando metade das terras agrícolas brasileiras, cerca de 61 milhões de ha, a produção do grão caminha para a agri-cultura sustentável, utilizando o tripé eco-nômico, ambiental e social. Mesmo assim, alguns produtores não tem o conhecimento de todas as leis e obrigações que devem ser

cumpridas. “O Soja Plus deseja levar essa in-formação para o agricultor, contribuindo para a busca da melhoria continua da proprieda-de de acordo com a sua possibilidade de in-vestimento”, disse Ricardo Arioli, diretor de Meio Ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Fama-to), que falou sobre “O sucesso do programa Soja Plus no Mato Grosso”. Neste estado, o programa que começou em 2012, colhe re-sultados positivos depois de 3 anos. “É um su-cesso, principalmente porque evita uma série de situações trabalhistas e ambientais para o produtor que se adequa”, completou Ricardo.

Na Bahia, o Soja Plus iniciou as ativida-des em 2014 e já conta com 57 propriedades cadastradas. O diretor de Relações Insti-tucionais da Aiba, Ivanir Maia, encerrou o Seminário explicando o funcionamento do Programa no oeste do Estado.

As atividades começaram com o curso de capacitação em legislação trabalhis-ta. 124 produtores e gerentes de fazendas participaram. Para 2015, o foco do trabalho serão as questões ambientais e a continui-dade da capacitação na área trabalhista. Segundo ele, ainda para o mês de julho, acontecerão visitas com técnicos da Aiba e estudantes da Universidade de Viçosa – parceira do programa - nas propriedades cadastradas, para listar as principais ade-quações necessárias que fazem parte do programa. “50 kits serão distribuídos, sem custo, para as fazendas que estiverem em conformidade. Cada kit possui 60 placas de sinalização, materiais de treinamento e cai-xas de primeiros socorros”, disse.

“Nosso objetivo é trazer para o oeste da Bahia programas de melhorias contínuas, como o ABR que capacita os cotoniculto-res”, afirmou Maia.

OPrograma Soja Plus Bahia, realizado pela Aiba e pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abio-

ve), começou, no dia 07de julho, sua segunda fase, agora prática, com o trabalho de visitas técnicas para orientação dos produtores ru-rais quanto ao atendimento da legislação so-cioambiental brasileira. Durante todo o mês de julho, três equipes formadas por técnicos da Aiba e da Universidade Federal de Viçosa – parceira do programa – irão percorrer as regiões de Cascudeiro, Barreiras, Coaceral, Garganta, Rosário, Roda Velha, Bela Vista e Luís Eduardo Magalhães.

Em cada fazenda visitada, é realizada uma análise técnica gratuita, através de um questionário com mais de 176 indica-dores que avaliam questões trabalhistas, sociais e ambientais da propriedade. Além da aplicação do questionário, é distribuído um kit, sem custo, para as fazendas visita-das. Cada kit possui cerca de 10 itens, entre eles, 50 placas de sinalização, manual de construções rurais, vídeos técnicos, fichário de controle de documentos e caixas de pri-meiros socorros. O técnico da Aiba para o Soja Plus, Samuel Leite Lopes, explicou que “com as visitas nas fazendas, os produtores

Programa inicia assistência técnicano oeste da Bahia

recebem orientações personalizadas e ti-ram dúvidas na hora com a equipe”.

O produtor Franco Bosa, da região de Luís Eduardo Magalhães, recebeu em sua propriedade, a primeira visita da equipe técnica do Soja Plus. “Para nós, que já es-távamos realizando algumas adequações na nossa propriedade, essa visita veio a enri-quecer ainda mais o trabalho desenvolvido, principalmente tirando dúvidas”, disse Bosa.

Segundo o coordenador técnico do Soja Plus na Bahia, Luiz Stahlke, estão sendo visitadas, primeiramente, as fazendas que participaram dos cursos de capacitação da primeira fase do programa, realizada no ano passado. “A meta são 50 propriedades durante o mês de julho, começando pelas regiões do Cascudeiro e Bela Vista”, disse Stahlke. Até dezembro de 2016, a meta é atender 100 produtores, com revisitas para acompanhar as adequações propostas e ca-pacitações complementares.

Para participar do programa Soja Plus, basta ser produtor de soja e associado da Aiba. A inscrição deve ser feita na própria As-sociação pelo telefone (77) 3613-8000 ou pelo e-mail [email protected]. Tanto a inscrição quanto os cursos do programa são gratuitos.

Conhecer uma das principais regiões agrícolas do Brasil e estruturar um trabalho conjunto com o Instituto

Aiba. Estes foram os objetivos que trouxe-ram o gerente de educação e treinamento da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Fábio Kagi, ao Oeste da Bahia. Ele esteve reunido na segunda-feira (22), com o superintendente do Instituto Aiba, Helmuth Kieckhofer, o diretor de relações institu-cionais da Aiba, Ivanir Maia e o assessor de agronegócio da Aiba, Luiz Stahlke.

O gerente explicou que trabalho do instituto, em especial o Programa Jovem Aprendiz, chamou à atenção da Andef, pois vê nele uma possibilidade de parceria para o desenvolvimento de atividades educativas e sociais que promovam a qualidade de vida da população da região. “Existe hoje uma carência de difusão da informação e traba-lhos nessa linha de formação profissional é importante para a Andef que aconteça”, ressaltou Kagi.

Na terça-feira pela manhã ele conhe-ceu a estrutura da Fazenda Modelo, onde acontecem as aulas práticas do Programa Jovem Aprendiz no Campo, e levará tudo o que ele observou para a Andef, a fim de desenvolver um projeto em parceria com o Instituto Aiba para os próximos meses.

Instituto Aiba recebe o gerente de educação e treinamento da Andef

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SOJA PLUS

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Aiba completa 25 anos celebrando parcerias

No dia 22 de junho de 1990 era fundada a Associação de Agricultores e Irrigantes

da Bahia. O objetivo era reunir esforços para lutar pelos interesses e necessidades dos agricultores do oeste baiano. Na época, eram 16 agricultores. O Oeste cultivava cerca de 500 mil hectares. Hoje, a associação representa 1300 agricultores e o número de hectares cultivados passou para 2,36 milhões. Completando 25 anos, a Aiba traça novas diretrizes e vê na união das entidades do agronegócio da região oeste, o caminho para um desenvolvimento sólido e estruturado. Em seu segundo mandato, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, explica de que maneira estas parcerias estão sendo estabelecidas e a importância delas para o agronegócio baiano.

CAPACAPA

COMO O SENHOR AVALIA A UNIÃOENTRE AS ENTIDADES DO AGRONEGÓCIO DO OESTE BAIANO? É de fundamental importância. Nós estamos trabalhando juntos, dividindo as tarefas para que consigamos sucesso naquilo que esta-mos fazendo que é defender os interesses do agricultor do oeste baiano. Para isso, estamos orientando para que ele esteja legalizado nos aspectos trabalhista e ambiental, buscando melhoria da tecnologia e redução de custos das fazendas. São várias frentes de trabalho que temos tido nesta divisão de tarefas, den-tro da atuação de cada uma das entidades, e os resultados disso estão começando a apa-recer.

E CADA UMA DESSAS INSTITUIÇÕES, ATUANDO DENTRO DE SUAS COMPETÊNCIAS, FAZ COM QUE SE CONSIGA MAIS BENEFÍCIOS PARA O AGRICULTOR, NÃO É?Exatamente. Na verdade é a ajuda mútua e a divisão de tarefas, que é um processo pra-ticamente automático. Existe uma sinergia entre elas e um apoio mútuo quando se faz necessário. Isso está sendo de fundamental importância e os frutos estão começando a aparecer, cada dia mais.

A AIBA ESTÁ FAZENDO 25 ANOS. QUAIS AS PRINCIPAIS MUDANÇAS QUE A ENTIDADE PASSOU AO LONGO DESTE TEMPO?No começo a Aiba foi fundada somente por irrigantes e era onde podíamos nos organi-zar, principalmente por conta das outorgas de água que, no primeiro momento, nós ima-ginamos que seria um entrave, um problema se fazer agricultura irrigada. Mas ao longo do tempo nós entendemos que isso era ne-cessário principalmente na manutenção de nossos rios para que nós jamais corrêsse-mos o risco deles virem a secar. Isso seria um prejuízo enorme para os agricultores que

tem seus sistemas de irrigação que são mui-to caros. Com isso, houve uma aproximação maior do governo do Estado, principalmente das secretarias de Meio Ambiente (Sema), Agricultura (Seagri), Infraestrutura (Seinfra) e Fazenda (Sefaz), e nós começamos a cons-truir juntos esses 127 mil hectares irrigados de hoje. Depois disso, a associação foi aberta para os demais produtores, ganhando força e representatividades. 25 anos depois, a Aiba é uma associação que responde por quase 4% de tudo o que é produzido de grãos e fibras no país, possui 1300 associados, tem 2,36 milhões de hectares representados, e assu-miu uma excelente representatividade entre os governos municipal, estadual e federal, ampliando a comunicação e a reciprocidade. Hoje temos ações em conjunto com esses go-vernos, quer seja na parte ambiental, social, tecnológica ou de infraestrutura e isso tem se mostrado de grande valia com excelentes resultados. Este é o caminho a ser seguido!

PODEMOS DIZER QUE A AIBA ESTÁ MAIS INFLUENTE DIANTE DOS GOVERNOS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL?Com certeza. Ao longo dos anos ela foi conquis-tando isso. É uma associação de pessoas que possuem integridade e responsabilidade com a região e isso é percebido pelos governos.

SABEMOS QUE A AIBA É UMA ENTIDADE DE CLASSE, MAS AS AÇÕES DELA TÊM ULTRAPASSADO APENAS O INTERESSE DO ASSOCIADO E SE ESTENDIDO POR TODA A REGIÃO COM AÇÕES, PRINCIPALMENTE, NAS ÁREAS SOCIAL E AMBIENTAL. ESTE É UM DOS EXEMPLOS DO DESENVOLVIMENTO QUE O AGRONEGÓCIO PODE PROPORCIONAR A UMA REGIÃO?O agronegócio e os agricultores. O que está acontecendo hoje é que o agricultor entendeu sua responsabilidade social e ambiental para com a região onde ele vive. Ele está doando

parte disso, tá doando recursos voluntaria-mente para que as coisas aconteçam, me-lhorando a vida de milhares de pessoas, pre-parando para o futuro e para o mercado de trabalho. Isso se reflete no bem estar social. Quanto ao meio ambiente, tem as ações que temos feito com o PrevFogo onde o agricultor, voluntariamente, doa suas máquinas e cede seus funcionários que fazem treinamento de brigadistas. Esse trabalho é feito juntamente com as secretarias municiais de Meio Am-biente e o Inema. Isso tem tido um resultado muito interessante.

QUAL O PAPEL DA AIBA NO CONTEXTO POLÍTICO DA REGIÃO?Repito que a Aiba tem o papel de ser o gran-de canal de comunicação entre os agriculto-res do oeste e os governos, sejam eles quais forem; levando projetos, soluções e até par-ticipando das ações. As pessoas às vezes se enganam por achar que a associação tem um cunho político, mas a associação e a política não podem ocupar o mesmo espaço porque entre os nossos 1300 associados, existem pes-soas que possuem seus candidatos e partidos diferentes. O voto é um direito dele, que não pode ser influenciado pela associação, e muito menos, a diretoria desta associação assumir compromisso com qualquer candidato ou par-tido político para ter benefícios eleitorais pas-sageiros. Da mesma forma, as diretorias não podem tentar ou querer se beneficiar da asso-ciação para seus interesses políticos. Isso não cabe e não deve existir dentro da associação.

O QUE O SENHOR DIRIA AO ASSOCIADO QUE CONFIA NA ASSOCIAÇÃO E QUE CONTRIBUIU PARA QUE ELA CHEGASSE AOS 25 ANOS?Eu diria que nós somos vencedores, somos vitoriosos. Seria muito bom que ela chegasse aos 50 anos servindo a nossos filhos e netos da mesma forma que tem cuidado de nossos interesses. Mas para que isso aconteça, os produtores precisam participar mais da Aiba e entender melhor o trabalho que ela tem feito ao longo desses 25 anos. Eles preci-sam estar mais presentes e apoiar nossas ações. Se não estivermos unidos, se ficar-mos lutando sozinhos, não vamos conse-guir resolver os problemas que nos afligem e que surgem praticamente o tempo todo, sejam eles de ordem ambiental, trabalhista ou de infraestrutura. Somente com a união e com a participação efetiva de nossos as-sociados é que vamos nos tornar cada vez maiores e melhores para enfrentar o futuro.

NÓS ESTAMOS TRABALHANDO JUNTOS, DIVIDINDO AS TAREFAS PARA QUE CONSIGAMOS SUCESSO NAQUILO QUE ESTAMOS FAZENDO QUE É DEFENDER OS INTERESSES DO AGRICULTOR DO OESTE BAIANO” Júlio César Busato, presidente da Aiba.

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10 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 INFRAESTRUTURACAPA

Ao comemorar 25 anos, a Aiba atingiu um nível de representatividade só visto olhando de longe; através do olhar das associações, sindicatos e entidades de outros estados, governo federal, estadual, raramente visto pelos associados e moradores dos municípios do oeste da Bahia,

onde está sediada. Acredito firmemente que somente a colaboração e parcerias entre Aiba, Abapa, Fundação Bahia, Sindicatos e outras entidades mostrará o caminho a ser percorrido pelos produto-res e cidadãos da Bahia, através de conversas francas e serenas.

O grande marco do alinhamento entre as entidades é nosso programa fitossanitário, com participa-ção de todos no monitoramento de pragas e doenças de todas as culturas. O Prodeagro, na melhoria de projetos e ações estruturantes. O Proalba, no desenvolvimento do algodão. O Fundesis, na área social. O IBA, também na cadeia do algodão. O IAiba, na possibilidade de recebermos recursos, treinamento e tecnologia. Diversos programas e ações que nos motivam e incentivam a mantermos a direção ao futuro próspero desta região.”

Celestino Zanella - presidente da Abapa e do Fundeagro.

Uma longa caminhada feita de conquistas e também de dificuldades e aprendizagem. As diferen-tes gestões compartilharam inúmeros momentos bons e outros nem tão bons mas de todos, suas lideranças conseguiram extrair o melhor para criar o conceito de credibilidade que existe

hoje; conceito que coloca a instituição num caminho pautado pelo respeito e responsabilidade, enal-tecendo e valorizando a cadeia produtiva do agronegócio diante das mais diferentes entidades das esferas pública e privada.

Como associada da Aiba e representante dos produtores de LEM, não só acredito como tenho plena convicção de que a união faz a força e que a colaboração e parceria dos segmentos, alinhan-do objetivos, indicarão com certeza e clareza o melhor caminho a ser seguido. A criação de metas conjuntas possibilita identificar melhor o papel de cada associação ou instituição, oportunizando que exerçam seu papel de forma legitima e de acordo com sua realidade, tornando as ações mais eficientes, ágeis e econômicas.

Uma vez que nossas bases estão edificadas sob o mesmo alicerce (os produtores do oeste baia-no), nossa bandeira deverá ser única. Assim, acredito que a troca de ideias torna possível identificar as demandas que são comuns a todos, e as específicas e mais adequadas para cada um, passando a oferecer serviços de orientação, treinamentos e capacitações de forma mais adequada, competente e com certificações que agregarão a nossos produtos, mais respeito e credibilidade no mercado global.

Parabéns a todos os associados da Aiba e à seus lideres, nossos aplausos e agradecimentos.”

Carminha Missio - pres. do Sindicato Rural de LEM.

A organização de produtores ou de qualquer setor da economia é de grande e fundamental impor-tância para o desenvolvimento de uma região, e a Aiba é o resultado disso. No nosso caso, como produtores, ter uma representação forte, a exemplo da Aiba, faz uma grande diferença para o

setor, visto que muitas demandas que deveriam ser cumpridas pelo governo, acabam sendo resolvidas pela entidade, graças à boa representação que a associação tem frente aos governos, nos mais diver-sos pleitos, sejam eles, ambiental, trabalhista, logística de estradas, comunicação e de energia elétri-ca. Àqueles produtores que ainda não participam da Aiba ou de nenhuma outra associação deixo o meu apelo para que se juntem a nós, fortalecendo o sistema, e principalmente para que a região receba os benefícios econômicos e sociais oriundas da agricultura, responsável pela grande geração de emprego e renda no oeste baiano, fazendo com que as cidades da região cresçam e tenham mais estrutura pela força do agronegócio”.

Luiz Antônio Pradella - presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia (Cooperfarms)

Iniciadas as obras na Coaceral Após o fim do período de chuva no oes-

te da Bahia, as obras de recuperação emergencial das rodovias estaduais e

vicinais da região foram retomadas. Novos trechos foram incluídos no plano de trabalho e outros, iniciados em junho, estão finalizados.

Entre os trechos iniciados, estão as obras de recuperação e pavimentação na BA-225 (Coaceral). Serão 75 km de estradas recupe-radas e um investimento de R$ 13 milhões. Os trabalhos de reconstrução do trecho estão em andamento e o prazo de conclusão é de aproxi-madamente 10 meses.

Ainda no início de julho, técnicos do Departa-mento de Infraestrutura e Transportes da Bahia (Derba), realizaram levantamentos nas pontes do Rio Sapão e do Rio Preto, no município de Formosa do Rio Preto, para a finalização do projeto técnico da obra. O próximo passo será a captação de recursos para a construção de novas estruturas, permitindo ligar a região da Coaceral ao Anel da Soja.

No trecho da BR-349, que liga Correntina a BR-020, um plano de ação de parceria público--privada está sendo articulado para o início da operação tapa-buraco ao longo de aproxima-damente 150 km de rodovia; o mesmo aconte-

ce nos 124 km da BA-463, que liga o município de São Desidério à BR-020, onde a operação já está em fase conclusiva.

OBRAS CONCLUÍDAS - Foi finalizada a re-cuperação emergencial nos 52 km de estrada na BA-460, que liga a BR-242 à divisa com o Tocantins. Já no Anel da Soja, as máquinas recuperaram 40 km do trecho final da rodovia, próximo da localidade de Placas. Segundo o secretário estadual de Infraestrutura, Marcos

Cavalcanti, a recuperação total do Anel da Soja está previsto para ter início em agosto.

O trabalho de recuperação das rodovias do oeste da Bahia vem sendo articulado pela Aiba, através da mobilização de seus produtores as-sociados, das prefeituras, e do governo do Es-tado. Este trabalho beneficia a toda a região, à medida que facilita o escoamento da safra, ge-rando emprego e renda; além disso, traz con-forto a população local que pode se deslocar com mais segurança e rapidez.

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CNPJ nº 05.071.320/0001-56

EDITAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS – 2015

O Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão – FUNDEAGRO, torna público o presente Edital Nº 001/2015 e convida as instituições públicas e privadas, sem fins lucrativos, de pesquisa e desenvolvimento ligadas ao setor produtivo da cotonicultura e interessados a apresentar projetos, cuja operacionalização obedecerá ao disposto nos instru-mentos legais e nas Normas e Procedimentos do FUNDEAGRO, bem como as demais condições estabelecidas no presente Edital.

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA - 2015/16

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO

I - Pesquisa agrícola, validação e difusão de tecnologia com abrangência para toda a cadeia produtiva e mercadológica do algodã

II - Treinamento e capacitação de mão de obra, além da promoção de eventos técnicos da cotonicultura

III - Defesa fitossanitária integrada e sistêmica, com ênfase em medidas profiláticas na cultura do algodão;

V - Promoção do agronegócio do algodão,com estratégia nacional e internacional;

V - Promoção do agronegócio do algodão,com estratégia nacional e internacional;

VI - Outros, a critério do Conselho Gestor, desde que vinculados aos objetivos do PROALBA.

SOMATÓRIO

IV - Monitoramento ambiental

1.1- Melhoramento genético

1.3- Manejo de Pragas, Doenças e Plantas Invasoras

2.1 - Difusão (Programas de Treinamento e Capacitação)

1.5 - Outros

2.2 - Pós-Colheita

6.1 - Infra-Estrutura

6.2 - Ações de interesse do agronegócio do algodão.

1.4 - Biotecnologia

1.2- Manejo cultural, manejo de solos e adubação

TEMAS

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Ações de orientação, monitoramento e fiscalização da legislação pertinente ao agronegócio do algodão.

II) Programa de controle de qualidade, certificação e criação de marca.

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I) Desenvolvimento de novas variedades.

Monitoramento, manejo e controle de pragas, doenças, invasoras e fito nematóides.

I) Capacitação de produtores, consultores, técnicos, monitores de lavoura, operadores, nas áreas técnica, operacional e administrativa; Seminários e Work Shops.

Ações de interesse na área de pesquisa agronômica - Dias de Campo

Beneficiamento e qualidade do algodão.

Aquisição de máquinas, equipamentos e instalações.

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I) Eventos nacionais e internacionais.

II) Dias de campo.

Biotecnologia.

I) Ensaio de épocas de plantio (sequeiro / irrigado) com variação de espaçamento e densidade.

II) Calibração de métodos e doses de corretivos de solo, envolvendo ou não, rotação de culturas.

III) Calibração de métodos e doses de fertilizantes para adubação de manutenção, envolvendo ou não, rotação de culturas.

II) Avaliação de variedades comerciais.

CONTRA-PARTIDAMÍNIMA

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VALORPREVISTO (R$)

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1 - Vigência do Edital

A data limite para protocolo de cartas consulta será dia 20 de Julho de 2015. A apreciação e deliberação pelo Conselho Gestor será efetuado no prazo de até 10 dias subsequentes ao prazo final para apresentação da carta-consulta. Para fins de atendimento ao disposto no Art.3º das Normas e Procedimentos do Fundeagro, considerar-se-á a previsão orçamentária total de R$5.000.000,00 para o Exercício 2015, considerando as áreas de concentração destacadas acima e respeitando os limites das contra-partidas relacionadas.

2 - Informações Adicionais

Esclarecimentos sobre o conteúdo deste Edital e do constante nas Normas e Procedimentos podem ser obtidos junto à Secretaria Executiva do FUNDEAGRO:

Fone: (77) 3613-8006 / 3613-8008 . Fax: (77) 3613-8043 . e-mail: [email protected] . Endereço: Av. Ahylon Macedo, 11. Bairro Barreirinhas. CEP 47.806-180. Barreiras - Bahia.

Barreiras - BA, 23 de Junho de 2015.

CELESTINO ZANELLA - Diretor-Presidente

EDITAL12 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235

MEIO AMBIENTE

Cerca de 120 produtores, engenheiros flo-restais e técnicos agrícolas do Oeste da Bahia participaram do Dia de Campo do

Programa Mais Árvores realizado no dia 10 de julho. O objetivo foi incentivar a produção e o investimento em florestas plantadas; para isso foram oferecidas palestras sobre manejo, in-vestimento e rentabilidade no plantio de árvo-res para os seus usos múltiplos, como geração de energia, movelaria, papel e celulose, den-tre outros. O Dia de Campo foi promovido pelo Time Agro Brasil, realizado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Sebrae, e que na Bahia conta com a parceria da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.

As palestras também focaram a impor-tância e o manejo do plantio de variedades florestais, além de oportunidades e linhas de crédito e financiamento para investimentos no setor florestal como a plantação de eucalipto. Na oportunidade, o Dia de Campo promoveu uma visita técnica na Fazenda das Águas, com sede em Barreiras, que mostrou as bases de um projeto inovador de plantio de cinco mil hectares de eucalipto em área degradada de pasto para geração de energia com biomassa. O Dia de Campo Mais Árvores atraiu produto-res como Itacir Dalmagro, que planta eucalipto há 15 anos, desde quando chegou na Bahia, e hoje expandiu o mercado para a produção de mudas e tratamento de madeira para cercas. “O Dia de Campo é uma forma de continuar aprendendo com novas técnicas para melho-

Dia de Campo estimula produção de árvores para usos múltiplos no Oeste da Bahia

rar a produção”, afirma.Prestador de serviço em projetos com o plan-

tio de árvores plantadas na região, o produtor e consultor Adriano Cunha, também participou do Dia de Campo pela apresentação das novidades em tecnologia do setor florestal. “Aprendi na prática com o investimento em eucalipto quan-do cheguei na região, há 10 anos. Com esse conhecimento prático hoje presto consultoria e passo a minha experiência para outros produ-tores”. Para Walter Hill, produtor uruguaio com propriedade no município de Jaborandi, o Dia de Campo foi bastante oportuno. “Estou na fase de licenciamento e planejamento e pretendo investir no plantio de árvores”, afirma.

INCREMENTO – Segundo o diretor-executivo da Abaf, Wilson Andrade, o Dia de Campo do Programa Mais Árvores é um estímulo para o aumento da área plantada e da comercializa-ção de madeira na Bahia. “Embora tenhamos uma produção com uma área de 700 mil hec-tares, o estado ainda precisa importar 90% da madeira. Podemos aumentar esta produção e principalmente estimular o plantio da madeira focado em seus usos múltiplos”, afirma. Ba-seado nos projetos de implantação, a expec-tativa da Abaf é que a área plantada alcance cerca 1 milhão de hectares nos próximos dois anos, o que ainda corresponderá a apenas 1% de território baiano. O programa Mais Árvores, segundo Andrade, vai estimular a produção de floresta plantada com o trabalho desenvolvido nas três vértices do triângulo da cadeia produ-tiva do setor florestal, com estímulo aos pro-dutores de madeira, compradores e indústrias

beneficiadoras e os consumidores finais por meio das revendas de madeiras de indústrias de móveis e construção civil.

Com área plantada de 150 mil hectares de florestas plantadas, a expansão também é uma realidade no Oeste da Bahia. Para o di-retor de Relações Institucionais da Aiba, Ivanir Maia, a capacitação técnica dos produtores com o Dia de Campo entra neste momento de expansão do crescimento e vinda de novos pro-jetos do setor florestal na região. “O cenário de expansão é algo tangível com novos empreen-dimentos nos municípios de São Desidério e Wanderley que juntos vão dobrar a área de floresta plantada na região”, afirma. Já o pre-sidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Moisés Schmidt, acredita que o Dia de Campo proporcionou novas possibilidades aos produtores de grãos e pecuaristas com al-ternativas viáveis para diversificação de renda. “Este apoio técnico é importante para explorar novas formas do plantio de floresta que requer preparo técnico de manejo de solo e escolha das matrizes de madeira como eucalipto que depende do seu uso comercial”, afirma.

SUSTENTABILIDADE – O incremento no plantio e produção de árvores para a geração de energia como carvão e biomassa, movelaria, papel e celulose, dentre outros, também contri-bui para a diminuição do desmatamento de ár-vores nativas. É o que explica a especialista em sustentabilidade da Organização Não Governa-mental (ONG) The Nature Conservancy (TNC), a engenheira florestal Aline Leão. “Projetos que recuperam área degradada para o plantio de flo-restas, por exemplo, são excelentes para o meio ambiente. É mais floresta nativa em pé e mais carbono da floresta plantada”, afirma. Já a en-genheira florestal e professora da Faculdade Ar-naldo Horário Ferreira (FAAFH), de Luís Eduardo Magalhães, acredita que o Dia de Campo tam-bém possibilitou ao público presente pensar nos usos múltiplos do plantio de árvores para maior sustentabilidade econômica dos investidores com a economia verde de forma conjunta à agricultura e à pecuária. “Quem sabe manejar a floresta, con-segue administrar uma renda extra, sendo mais um ativo para a propriedade”, analisa.

Além do oeste da Bahia, o Dia de Campo Mais Árvores ainda vai beneficiar com o treina-mento produtores e técnicos de outras regiões da Bahia. (Araticum).

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ANIVERSARIANTES DO MÊS01/0801/0801/0801/0802/0802/0802/0802/0802/0803/0803/0803/0804/0804/0804/0806/0806/0806/0807/0807/0808/0808/0808/0808/0808/0809/0809/0809/0810/0810/0812/0812/0813/0813/0813/0813/0813/0813/0814/0814/0815/0816/0817/0817/0817/0818/0818/0819/0819/0820/0820/0820/0820/0821/0821/0821/0822/0822/0823/0823/0823/0823/0824/0824/0824/0824/0824/0825/0825/0825/0827/0827/0827/0828/0828/0828/0828/0829/0829/0830/0830/0830/0830/0830/0831/0831/08

ANTONIO JOEL ROLIM PRETTOJOAO CARLOS SEEFELDTJULIO CESAR RIZZIUBIRATAN FRANCISCO FRANCIOSIJEANE REGINA BERWANGER CABACHOLEONARDO TADASHI MANO SHIMOHIRAPAULO ROBERTO SIBIMRENAN FELIPE KUHNROSELI VITORIA MARTELLI LINSLAURO BALLMANNMARCIAL ANTONIO MINGORITELUKO NAIRA SAKAI MIZOTEAARON WRIGT HOWELLBELMIRO CATELANEMERSON DENIS CECCHIN FERREIRAANILDO KUREKMILTON CORRÊA BUENOTIMOTEO FU MIN MACARLOS ALBERTO ZAMBONATTOMARIBEL SHMITTZ GOLINIVANA DA CUNHA MISSIOLUIZ RENATO BARROS CORREIAOSVALDO KAORU SUZUKIRICARDO FRONZASERGIO NOGUEIRAANTONIO JOSE GUADAGNINFELIPE KUDIESSROGERIO ALEXANDRE SERAFINIROGERIO LUIZ DE MARCHIWILLY JANDREYCLAUDIO TOMAZELAINACIO CARLOS URBANADERSON DAHMERCARLO ROQUE REGINATTOHARALD KUDIESSHELIO HOPPJOSE RODRIGUES DE FREITASSONIA TIGGEMANNALTAMIRO VILIBALDO DE REZENDEUMBERTO JOSE DENARDINMICHAEL WYNN GRETTERJORGE LUIZ PINTO SALDANHAADEMAR JULIANILUIZ PEDRO BERGAMASCHIODILSON ABADIO DE RESENDEEDMILSON JATAHY FONSECAOSMAR CONRADELENILTO DAHMERMARCOS ANTONIO REGINATTOCLOVIS FERRAZ MEIRALUIZ CARLOS G. DE OLIVEIRAMARISA POLETTO L. DE CASTILHOSROGERIO LUVIZUTO FONSECANELIO IVO HOERLLEPAULO ROBERTO HAEHNERVALDECIR ROBERTO DE MARCHIADAIR PAULO PERUZOLEONARDO STEFANELO JONASJOAO CARLOS JACOBSEN RODRIGUESORLANDO JOSE SEVEROSERGIO LUIZ BERWANGERUBALDO LUIZ BOTTANADILSON FERNANDES PEDREIRAALTAIR WILSON TEIXEIRA DE LISBOAARTHUR OLIVEIRA ZANINDARCY AMERICO SALVETTIMARCOS DONADELFELIPE FRANCISCO FACCIONIJOAO LUIZ DA MATAMARIO SHIMOHIRAADEMAR ANTONIO MARÇALAFONSO ORTHALYSSON MUNIZ COSTAALCIR FICAGNAJOSE VEADRIGOLUIS ANDRE PIERDONANELSON PEGORAROARI BRONSTRUPJACOB LAUCKALGEMIRO DALLABRIDAFRIEDRICH NORBERTO KLIEWERHUMBERTO HIROMITSU UEMURAMARCOS ANTONIO CAMPANERUTTINELSON ASTOR POOTERGIOVANE DA SILVA DAHMERJOSEPH FRANCIS CONNOR

RESPONSÁBILIDADE SOCIAL RESPONSÁBILIDADE SOCIAL14 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235

Fundesis assina novos convênios para 2015

Oedital do ano de 2014 do Fundesis – Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Susten-tável da Bahia – vai contemplar os projetos de 16 instituições de 08 municípios do Oes-te da Bahia. Os projetos aprovados abrangem as áreas social, esportiva, educacional,

cultural, saúde e emprego e renda. Os gestores responsáveis pelas instituições favorecidas deverão procurar a coordenadora do Fundesis, Makena Thomé, que passará as informações e procedimentos necessários para a assinatura dos convênios e execução dos projetos.

INSTITUIÇÕES BENEFICIADAS NO EDITAL 2014/2015:

BARREIRAS - Associação Impacto Karatê de Barreiras, Casa de Reintegração Social Nova Vida, Projetos Cata-ventos, Abrigo dos Idosos de Barreiras, Instituto Caturama de Sustentabi-lidade, Instituto Parceiros da Educação pela Vida (PPVIDA) e Lar Esperança.

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES – Instituto Recicla Social e Desenvolvimento Cultural Re-cicla e Lions Clube Mimoso do Oeste.

BAIANÓPOLIS – Clube Social Cascudeiro do Oeste na Zona Rural.

SÃO DESIDÉRIO – Associação da Melhor Idade Padre Jacy.

RIACHÃO DAS NEVES – Escolinha Gol de Placa.

CORRENTINA – Abrigo dos Idosos Irmã Zélia.

SANTA MARIA DA VITÓRIA – Grupo Espírita União e Amor e APAE de Santa Maria da Vitória.

BOM JESUS DA LAPA – Casa de Passagem Aloísio Tanajura.

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Programa Jovem Aprendiz formaa segunda turma no oeste da Bahia

Após 10 meses de curso, 59 estudantes receberam o certificado de conclusão dos cursos de Cultivo de Grãos e de

Algodão, promovidos pelo programa Jovem Aprendiz. A formatura foi realizada no dia 16 de junho, em Barreiras. Esta é a segun-da turma formada pelo Programa realizado pela Aiba em parceria com o Cetep, Code-vasf, Senar/Faeb, Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho.

No curso, os jovens aprenderam sobre Competências Interpessoais, Comunicação Oral e Escrita, Matemática Aplicada, Segu-rança do Trabalho, Saúde do Trabalhador e Gestão Coorporativa. Na parte prática, que acontece na Fazenda Modelo, foram minis-tradas matérias específicas com módulos próprios das atividades de cultivo de milho, soja e algodão. O curso segue uma forma-tação curricular estabelecida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e os professores também passam por uma capacitação oferecida pelo órgão.

Segundo a supervisora de coordenação técnica do Senar, Daniela Santos, o programa Jovem Aprendiz é muito mais que a prepa-ração para as atividades agropecuárias; ele cumpre um papel de inclusão social. “Eles têm a oportunidade do primeiro emprego com carteira assinada, e depois do curso finaliza-do, estão preparados para trabalhar nas fa-zendas ou ainda continuar os estudos através de uma faculdade”, disse a supervisora.

Entre os jovens capacitados pelo progra-

ma estão Wagner dos Santos, Kailla Dan-tas e Cláudia da Silva. Eles fazem parte do time de aprendizes do Grupo Mizote. Com o curso de técnico em Agropecuária concluído, Wagner disse que ter participado do Jovem Aprendiz foi proveitoso porque pode vivenciar a prática da atividade. Esse aspecto também foi destacado por Kailla que ainda está no Ce-tep fazendo o mesmo curso técnico que Wag-ner. Já Cláudia, formada no curso de técnico em Comércio, conta que chegou ao programa sem nenhuma noção do trabalho no campo. “Não tinha conhecimento nenhum da área agrícola. Ter participado do Jovem Aprendiz foi uma oportunidade única, incrível. Em to-das as partes da vida eu tive crescimento. Vai fazer uma diferença enorme em minha vida profissional”, ressaltou Cláudia que também está fazendo faculdade na Ufob.

O nível de preparo e empenho destes jovens faz com que eles sejam disputados pelas fazendas. “Os meninos estão se so-bressaindo e indo muito bem nas atividades da fazenda. Nosso interesse de contratação é grande”, afirmou Marcelo Gabriel, coor-denador de Recursos Humanos do Grupo Mizote, que já contratou três jovens da pri-meira turma para trabalhar como técnicos de operações agrícolas.

O superintendente do Instituto Aiba, Hel-muth Kieckhöfer, anunciou, durante a entrega dos certificados que, em breve, será inaugu-rado o laboratório para identificação de pra-gas. “A ideia é somar novos conhecimentos para as próximas turmas”, disse Helmuth.

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