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Especificação Técnica no. 188 Versão nº.01 data: 14/11/2019 Assunto: Ferramentas manuais DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 1 Áreas de aplicação Perímetro: Brasil Função Apoio: - Função Serviço: Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes USO INTERNO CONTEÚDO 1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 2 2. 2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO........................................................................................... 2 3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 2 4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 2 5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS .......................... 4 6. PALAVRAS-CHAVE .................................................................................................................................. 4 7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 4 7.1 DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................... 4 7.2 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 6 7.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................ 8 7.4 INSPEÇÃO E ENSAIOS .................................................................................................................. 11 7.5 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO.............................................................................................................. 15 8. ANEXOS .................................................................................................................................................. 16 8.1 Alicate de Corte Diagonal para Arame Duro ................................................................................... 17 8.2 Alicate de Bico Redondo para Prender e Manipular ....................................................................... 18 8.3 Alicate de Bico Chato para Prender e Manipular ............................................................................ 19 8.4 Alicate de Bico Meia-Cana para Prender e Manipular .................................................................... 20 8.5 Alicate de Bico Chato com Corte para Arame de Média Dureza .................................................... 21 8.6 Alicate de Bico Meia-Cana com Corte para Arame de Média Dureza ............................................ 22 8.7 Alicate Bomba D’água ..................................................................................................................... 23 8.8 Alicate Universal .............................................................................................................................. 25 8.9 Chave de Fenda Simples Cabo e Haste ...................................................................................... 27 8.10 Chave de Fenda Cruzada - Cabo e Haste ...................................................................................... 28 8.11 Martelo Tipo Bola - Cabeça ............................................................................................................. 29 8.12 Martelo Tipo Bola - Cabo ................................................................................................................. 30 8.13 Marreta até 10 kg Cabeça e Olhal ................................................................................................ 31 8.14 Marreta até 10 Kg Cabo ............................................................................................................... 33 8.15 Chave de Boca Ajustável ................................................................................................................. 33 8.16 Martelo Ponta e Pá .......................................................................................................................... 35 RESPONSÁVEL DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE GOIÁS Johjan Alberto Isaza Barrios

Assunto: Ferramentas manuais · 2020. 4. 20. · ABNT NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento. ABNT NBR 9701 Ferramentas manuais -

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  • Especificação Técnica no. 188

    Versão nº.01 data: 14/11/2019

    Assunto: Ferramentas manuais

    DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 1

    Áreas de aplicação Perímetro: Brasil Função Apoio: - Função Serviço: Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

    USO INTERNO

    CONTEÚDO

    1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 2

    2. 2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 2

    3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 2

    4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 2

    5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS .......................... 4

    6. PALAVRAS-CHAVE .................................................................................................................................. 4

    7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 4

    7.1 DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................... 4

    7.2 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 6

    7.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................ 8

    7.4 INSPEÇÃO E ENSAIOS .................................................................................................................. 11

    7.5 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO .............................................................................................................. 15

    8. ANEXOS .................................................................................................................................................. 16

    8.1 Alicate de Corte Diagonal para Arame Duro ................................................................................... 17

    8.2 Alicate de Bico Redondo para Prender e Manipular ....................................................................... 18

    8.3 Alicate de Bico Chato para Prender e Manipular ............................................................................ 19

    8.4 Alicate de Bico Meia-Cana para Prender e Manipular .................................................................... 20

    8.5 Alicate de Bico Chato com Corte para Arame de Média Dureza .................................................... 21

    8.6 Alicate de Bico Meia-Cana com Corte para Arame de Média Dureza ............................................ 22

    8.7 Alicate Bomba D’água ..................................................................................................................... 23

    8.8 Alicate Universal .............................................................................................................................. 25

    8.9 Chave de Fenda Simples – Cabo e Haste ...................................................................................... 27

    8.10 Chave de Fenda Cruzada - Cabo e Haste ...................................................................................... 28

    8.11 Martelo Tipo Bola - Cabeça ............................................................................................................. 29

    8.12 Martelo Tipo Bola - Cabo ................................................................................................................. 30

    8.13 Marreta até 10 kg – Cabeça e Olhal ................................................................................................ 31

    8.14 Marreta até 10 Kg – Cabo ............................................................................................................... 33

    8.15 Chave de Boca Ajustável ................................................................................................................. 33

    8.16 Martelo Ponta e Pá .......................................................................................................................... 35

    RESPONSÁVEL DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE GOIÁS

    Johjan Alberto Isaza Barrios

  • Especificação Técnica no. 188

    Versão nº.01 data: 14/11/2019

    Assunto: Ferramentas manuais

    DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 2

    Áreas de aplicação Perímetro: Brasil Função Apoio: - Função Serviço: Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

    USO INTERNO

    1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO

    Este documento define as características mínimas exigíveis para aquisição e fornecimento de ferramentas

    manuais para uso dos empregados da infraestruturas e redes Goiás e das empresas contratadas.

    Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes Brasil na operação e distribuição Goiás

    2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO

    Versão Data Descrição das mudanças

    01 14/11/2019 Emissão da Especificação Técnica

    3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO

    Responsável pela elaboração do documento:

    Saúde, Segurança e Meio Ambiente Goiás

    Responsável pela autorização do documento:

    Saúde, Segurança e Meio Ambiente Goiás

    Qualidade de Processos Goiás

    4. REFERÊNCIAS

    Código Ético do Grupo Enel

    Plano de Tolerância Zero à Corrupção

    Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada

    NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI

    Lei n° 8078/1990 Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências

    Lei n° 9933/1999 Dispõe sobre as competências do CONMETRO e do INMETRO, institui a Taxa de

    Serviços Metrológicos, e dá outras providências

    ABNT NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento.

    ABNT NBR 9701 Ferramentas manuais - Alicate universal - Requisitos gerais.

    ABNT NBR 9699 Isolação - Ferramentas manuais até 1000 V.

    ABNT NBR 14887 Ferramentas manuais - Martelo tipo bola.

    ABNT NBR 14985 Ferramentas manuais - Chave de fenda simples.

    ABNT NBR 14986 Ferramentas manuais - Chave de fenda cruzada.

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    USO INTERNO

    ABNT NBR 15872 Ferramentas manuais - Marretas até 10 kg.

    ABNT NBR ISO 5742 Alicates – Nomenclatura

    ABNT NBR ISO 5743 Alicates - Requisitos técnicos gerais.

    ABNT NBR ISO 5744 Alicates - Métodos de ensaio.

    ABNT NBR ISO 5745 Alicates - Alicates para prender e manipular - Bicos: chato, meia-cana, redondo

    e longo - Dimensões e valores de ensaio.

    ABNT NBR ISO 5749 Alicates - Alicate de corte diagonal - Dimensões e valores de ensaio.

    ABNT NBR ISO 8976 Alicates - Alicate multiposição com articulação deslizante (bomba d’água) -

    Dimensões e valores de ensaio.

    ABNT NBR ISO 9001 Sistema de gestão da qualidade - Requisitos.

    ABNT NBR ISO/IEC 17025 Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e

    calibração.

    ABNT NBR NM ISO 6508-1 Materiais metálicos - Ensaio de dureza Rockwell - Parte 1: Método de

    ensaio (escalas A, B, C, D, E, F, G, H, K, N, T).

    IEC 60900 Live Working - Hand Tools for Use up to 1000 V a.c. and 1500 V d.c.

    Notas:

    1) Poderão ser aceitas propostas para ferramentas fabricadas através de normas diferentes das listadas,

    desde que essas assegurem qualidade igual ou superior às das mencionadas anteriormente. Neste caso, o

    proponente deverá citá-las em sua proposta e submeter uma cópia de cada uma à ENEL, indicando

    claramente os pontos onde as mesmas divergem das correspondentes da ABNT.

    2) Tendo em vista o item acima, deve ficar claro que, após apreciação por parte da ENEL, não havendo

    concordância em relação às normas divergentes apresentadas, o posicionamento final será sempre pela

    prevalência das normas ABNT.

    3) Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do inspetor da ENEL no local da

    inspeção.

    4) Deverá ser usado o Sistema Internacional de Unidades (Sistema Métrico) para todo e qualquer

    fornecimento a ser realizado.

    5) Esta norma foi baseada nos seguintes documentos:

    ABNT NBR 9699 Isolação – Ferramentas manuais até 1000 V.

    ABNT NBR 9701 Ferramentas manuais – Alicate universal – Requisitos gerais.

    ABNT NBR 14887 Ferramentas manuais – Martelo tipo bola.

    ABNT NBR 14985 Ferramentas manuais – Chave de fenda simples.

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    USO INTERNO

    ABNT NBR 14986 Ferramentas manuais – Chave de fenda cruzada.

    ABNT NBR 15872 Ferramentas manuais – Marretas até 10 kg.

    ABNT NBR ISO 5745 Alicates – Alicates para prender e manipular – Bicos: chato, meia-cana, redondo e longo

    – Dimensões e valores de ensaio.

    ABNT NBR ISO 5749 Alicates – Alicate de corte diagonal – Dimensões e valores de ensaio.

    ABNT NBR ISO 8976 Alicates – Alicate multiposição com articulação deslizante (bomba d’água) – Dimensões

    e valores de ensaio.

    5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS

    Cadeia de Valor / Área do Processo: Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade

    Macroprocesso: Sistema de Gestão Integrado

    Processo: Sistema de Gestão Integrado

    6. PALAVRAS-CHAVE

    Palavras Chaves Descrição

    CA Certificado de Aprovação

    EPI Equipamento de Proteção Individual

    NR 6 Norma Regulamentadora 6

    7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

    Esta especificação tem como objetivo estabelecer as características mínimas exigíveis para aquisição e

    fornecimento de ferramentas manuais para uso dos empregados da infraestruturas e redes brasil e das

    empresas contratadas.

    7.1 DEFINIÇÕES

    O conjunto de trabalho em altura são equipamentos destinados a proteção adequado do trabalhador. Onde

    haja risco de queda com diferença de nível, nos limites estabelecidos pelas normas aplicáveis.

    Os termos técnicos aqui utilizados devem estar de acordo com as normas aplicáveis.

    7.1.1. ALICATE BOMBA D’ÁGUA:

    Ferramenta manual constituída basicamente de um par de alavancas que se movem em torno de um eixo

    comum, com abertura regulável através de canaletas ou furos e que, acionado seu par de cabos por uma

    força manual, aproxima ou afasta, através da articulação, as duas alavancas e, exercendo uma pressão, esta

    ferramenta pode prender, agarrar, separar, ou deformar uma peça.

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    USO INTERNO

    7.1.2. ALICATE DE BICO:

    Ferramenta manual constituída basicamente de um par de alavancas que se movem em torno de um eixo

    comum e que, acionado seu par de cabos por uma força manual, aproxima ou afasta uma mandíbula em

    forma de bico, através da articulação, permitindo prender e manipular uma peça.

    7.1.3. ALICATE DE CORTE DIAGONAL:

    Ferramenta manual constituída basicamente de um par de alavancas que se movem em torno de um eixo

    comum e duas mandíbulas em forma de lâmina e que, acionado seu par de cabos por uma força manual,

    aproxima ou afasta, através da articulação, as duas alavancas e exercendo uma pressão esta ferramenta

    pode cortar cabos, fios e arames de pequenas bitolas.

    7.1.4. ARTICULAÇÃO:

    Parte da cabeça pela qual é ligado o par de cabos e mandíbulas, as quais deslizam entre si quando acionadas.

    7.1.5. CABEÇA:

    Parte do alicate que é constituída por mandíbulas e articulação. Nas mandíbulas distinguem-se as partes

    atuantes, o bico, flanco, gumes cortantes e dimensões básicas.

    7.1.6. CABO DA CHAVE DE FENDA:

    Parte da chave de fenda que aloja a haste metálica, destinada a garantir uma boa empunhadura.

    7.1.7. CABO DO ALICATE:

    Parte do alicate que é constituída de um par de alavancas no lado de atuação das mãos. Os cabos podem

    ser retos, curvados ou ondulados.

    7.1.8. CHAVE DE FENDA SIMPLES:

    Ferramenta projetada para aperto e desaperto de parafusos de fenda simples.

    7.1.9. DECAPADOR:

    Ferramenta manual destinada à retirada do isolamento de cabos de cobre ou alumínio utilizados nas redes

    de distribuição, através de uma ação giratória e por intermédio de uma lâmina.

    7.1.10. FABRICANTE:

    Pessoa jurídica que desenvolve atividade de fabricação do produto regulamentado.

    7.1.11. HASTE:

    Parte metálica de uma chave de fenda, acoplada a um cabo.

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    USO INTERNO

    7.1.12. LABORATÓRIO ACREDITADO:

    Entidade pública, privada ou mista, de terceira parte, acreditada pelo INMETRO, de acordo com os critérios

    por ele estabelecidos, com base nos princípios adotados no âmbito do SBAC – Sistema Brasileiro de

    Avaliação da Conformidade.

    7.1.13. LOTE DE FABRICAÇÃO:

    Conjunto de ferramentas de um mesmo modelo, identificado pelo fabricante, fabricados segundo o mesmo

    processo e mesma matéria prima e dentro de um mesmo período.

    7.1.14. LOTE DE FORNECIMENTO:

    Conjunto de ferramentas, de mesmo modelo, apresentados pelo fabricante ou importador, para o processo

    de avaliação de conformidade.

    7.1.15. MARRETA:

    Ferramenta projetada para uso específico em serviços pesados e de alta resistência.

    7.1.16. MARTELO TIPO BOLA:

    Ferramenta projetada para uso específico em mecânica.

    7.1.17. PONTA:

    Parte atuante da chave de fenda.

    7.2 CONDIÇÕES GERAIS

    7.2.1. Condições de Fornecimento

    Serão de responsabilidade do fornecedor nacional ou importador as atribuições a seguir relacionadas:

    a) comunicar à ENEL quando houver alteração das especificações da ferramenta aprovada;

    b) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade da ferramenta aprovada;

    c) comercializar a ferramenta com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização,

    manutenção, restrição e demais referências inerentes ao seu uso;

    d) fornecer as informações referentes aos processos de conservação da ferramenta, quando é necessária

    a revisão ou a substituição destas, a fim de garantir que mantenham as características originais.

    7.2.2. Identificação

    Toda ferramenta manual deve ser identificada, de modo legível e indelével, e de fácil leitura, com os seguintes

    dados:

    nome, marca do fabricante;

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    USO INTERNO

    data de fabricação, mês e ano;

    martelos e marretas: massa ou tamanho referencial;

    chaves de fenda: tipo, tamanho nominal da ponta e comprimento da haste.

    Nota:

    As marcações devem estar de acordo com as regulamentações constantes das normas da ABNT aplicáveis.

    7.2.3. Acondicionamento e Embalagem

    As ferramentas manuais devem ser embaladas individualmente em saco de polietileno transparente ou caixa

    de papelão, acompanhadas de instrução de utilização e de orientações sobre limitações de uso, conservação,

    limpeza e manutenção periódica.

    O acondicionamento das ferramentas manuais deve ser em caixas padronizadas de papelão contendo no

    máximo 20 unidades, de modo a ficarem protegidas durante o manuseio, transporte e armazenagem.

    A identificação das caixas deverá ser através de etiqueta nas duas faces externas e conter:

    a) nome do fabricante;

    b) a sigla ENEL;

    c) quantidade na embalagem;

    d) data de fabricação;

    e) número da nota fiscal;

    f) massa bruta.

    Nota:

    A massa bruta da embalagem não poderá ser superior a 35 kg.

    7.2.4. Garantia

    A aceitação do pedido de compra implica na aceitação incondicional de todos os requisitos desta norma.

    O período de garantia deve ser de doze meses de operação satisfatória, a contar da data de entrada em uso

    pelo empregado ou 18 meses a partir da data de entrega, prevalecendo o prazo que primeiro ocorrer, contra

    defeitos de fabricação e/ou projeto.

    As despesas decorrentes da substituição de ferramentas com defeito de fabricação, bem como o transporte

    destas entre almoxarifado ENEL e fabricante, correrão por conta do último.

    7.2.5. Aprovação de Protótipos

    O fabricante nacional ou importador deverá submeter à ENEL, quando solicitado, a documentação do

    protótipo de ferramenta que pretende comercializar nos seguintes casos:

    a) fabricante ou importador que estejam se cadastrando ou recadastrando na ENEL;

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    Áreas de aplicação Perímetro: Brasil Função Apoio: - Função Serviço: Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

    USO INTERNO

    b) fabricante ou importador que já tenham protótipo aprovado na ENEL e cujo projeto tenha sido alterado.

    Nota:

    O prazo para avaliação do produto será de 15 dias a partir da entrega de toda documentação.

    7.2.6. Apresentação de Propostas

    O fornecedor deve apresentar juntamente com a proposta, os documentos técnicos relacionados a seguir,

    atendendo aos requisitos especificados nesta especificação, relativos a prazos e demais condições de

    apresentação de documentos:

    a) fornecer as instruções técnicas em idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e

    demais referências inerentes ao uso.

    Notas:

    1) Os ensaios de tipo devem ter seus resultados devidamente comprovados através de cópias autenticadas

    dos certificados de ensaios emitidos por órgão oficial ou instituição internacionalmente reconhecida,

    reservando-se a ENEL, o direito de desconsiderar documentos que não cumprirem este requisito.

    2) Quando solicitado pela ENEL, o vencedor da licitação deve apresentar amostras do produto para

    avaliação.

    7.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

    7.3.1. Generalidades

    As superfícies metálicas devem ser lisas e livres de cascas, rebarbas, trincas e fissuras e receber

    uma camada de proteção contra corrosão.

    As ferramentas devem ser fabricadas em aço cromo-vanádio, dureza conforme especificado para

    cada uma delas.

    Os cabos devem ser livres de rebarbas, estrias de escoamento, bolhas, poros e ter as extremidades

    arredondadas.

    Os cabos devem ser fabricados de forma a proporcionar uma empunhadura confortável e impedir

    acidentes com as mãos.

    As superfícies devem ser protegidas contra corrosão, podendo ser lixadas, polidas, e, em seguida

    receber a aplicação de banho químico ou eletrodeposição.

    As ferramentas podem ter os seguintes tipos de acabamento: oxidado preto, niquelado ou cromado.

    Nos martelos e marretas a cabeça e o cabo devem estar livres de rebarbas, farpas, trincas,

    rachaduras e outras imperfeições que comprometam o desempenho e a segurança da ferramenta.

    Os materiais isolantes devem satisfazer às solicitações elétricas, mecânicas e térmicas que ocorram

    em serviço e ser resistentes à propagação de chama.

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    Áreas de aplicação Perímetro: Brasil Função Apoio: - Função Serviço: Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

    USO INTERNO

    Os cabos devem ser isolados para 1000 V e a isolação atender ao prescrito na ABNT NBR 9699.

    A espessura mínima da camada isolante, dependendo do tipo de ferramenta, não deve ser inferior a

    1 mm.

    A isolação deve ser firmemente aderente à ferramenta à qual for aplicada.

    O valor da tensão de isolamento deve ser indelevelmente gravado sobre o material isolante, com

    letras de, no mínimo, 2 mm.

    As superfícies isolantes devem ser lisas, isentas de rebarbas, trincas e fissuras.

    7.3.2. Alicates

    A articulação deve ser construída de modo a permitir a livre movimentação da posição fechada para

    a posição aberta e ser isenta de folga excessiva em qualquer posição que possa prejudicar a função

    da ferramenta.

    As mandíbulas devem se encontrar na ponta.

    Devem ser fabricados em aço cromo-vanádio de forma que a composição química e o tratamento

    térmico dispensados satisfaçam as exigências de ensaios previstas na ABNT NBR 9701.

    A dureza mínima dos gumes de corte deve ser 55 HRC e a das superfícies de agarre 42 HRC.

    A articulação e os rebites devem ter dureza mínima de 28 e 25 HRC, respectivamente.

    O comprimento mínimo dos cabos isolados é 85 mm.

    A isolação deve possuir um limitador contra o deslizamento de mão no sentido da parte não isolada

    do alicate, com as seguintes alturas mínimas: 10 mm nos lados dorsais e 5 mm nos demais lados.

    A isolação deve chegar o mais próximo possível da articulação e ter um prolongamento mínimo de 8

    mm além do limitador do cabo.

    7.3.2.1. Alicate de Corte Diagonal

    As principais dimensões do alicate de corte diagonal para arame duro estão apresentadas no item 7.1.

    7.3.2.2. Alicate de Bico

    As principais dimensões e características para este tipo de alicate estão definidas nos itens 7.2, 7.3, 7.4, 7.5

    e 7.6.

    7.3.2.3. Alicate Multiposição com Articulação Deslizante (Bomba D’água)

    As principais dimensões do alicate bomba d’água estão apresentadas no item 7.7.

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    Assunto: Ferramentas manuais

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    Áreas de aplicação Perímetro: Brasil Função Apoio: - Função Serviço: Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

    USO INTERNO

    7.3.2.4. Alicate Universal

    As formas e dimensões estão mostradas no item 7.8.

    7.3.3. Chaves de Fenda Simples e Cruzada

    A haste deve:

    ser fabricada em aço cromo-vanádio, temperada e revenida, de forma a atender aos requisitos de

    dureza e torção;

    ter a superfície protegida contra corrosão;

    ser rigidamente fixada ao cabo;

    apresentar valor mínimo de dureza de 48 HRC.

    O material do cabo fica a critério do fabricante, desde que suporte o ensaio de torção, devendo o isolamento

    do cabo e da haste atender ao disposto na ABNT NBR 9699.

    As dimensões das hastes, cabos e pontas devem estar em conformidade com os itens 7.9 e 7.10.

    O comprimento do cabo não deve ser inferior a 85 mm e o da parte não isolada superior a 10 mm.

    A isolação das hastes deve ser firmemente ligada cabo.

    7.3.4. Martelo Tipo Bola/Marreta

    As dimensões, massas e forma construtiva da cabeça e do cabo do martelo e da marreta, bem como

    as respectivas tolerâncias, devem estar em conformidade com os itens 7.11 e 7.12, respectivamente.

    A cabeça deve ser temperada e revenida de modo a atender aos requisitos de dureza especificados.

    A face de impacto e a bola devem ser usinados.

    A fixação do cabo à cabeça pode ser feita por prensagem simples e reforçada com cunhas, cola ou

    outro método, de forma que resista aos ensaios previstos no item 6.2.3.

    O teor de umidade do cabo de madeira não pode ultrapassar 18%.

    A dureza na superfície da base e da bola deve estar na faixa de 45 a 58 HRC e no mínimo a 40 HRC

    a 3 mm de profundidade.

    A dureza em torno do olhal não pode ultrapassar 35 HRC.

    7.3.5. Chave de Boca Ajustável

    Devem ser fabricadas em aço cromo-vanádio e os mordentes devem possuir dureza de no mínimo

    35 HRC.

    As dimensões, massas e forma construtiva da chave são apresentadas no item 7.13.

    A identificação deve ser de forma legível e indelével, conforme IEC 60900.

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    7.3.6. Decapador

    Os decapadores devem prover uma decapagem firme e segura dos cabos a que se destinam, sem danificar

    os condutores ou outras camadas de isolação. Sob nenhuma hipótese a ferramenta, depois de ajustada e

    iniciada a operação, pode se desajustar impedindo a continuidade do processo ou apresentar qualquer tipo

    de folga ou dificuldade.

    Os decapadores devem ser confeccionados em aço ou aço liga e alumínio.

    A máxima massa admitida para qualquer descascador é 1,7kg

    7.3.6.1. Decapador de Cabos Isolados

    O decapador de cabos isolados deve permitir a retirada de cada camada da isolação, incluindo a

    semicondutora, sem causar danos às demais, aos condutores ou às blindagens.

    Caso a decapagem seja em espiral, a ferramenta deve propiciar um ajuste de inclinação de sua lâmina de

    maneira a controlar a razão do avanço longitudinal sobre o cabo pela rotação. Para que, por consequência,

    se permita reduzir a força necessária para a operação do descascador em cabos de seções maiores.

    A ferramenta deve propiciar o acabamento da decapagem sem a necessidade de aplicação de força externa.

    Recomenda-se que, para decapadores com avanço em espiral, haja um ajuste especial da lâmina para

    finalizar o processo, aparando as possíveis rebarbas produzidas no isolamento.

    Para projetos de decapadores em que a decapagem das camadas da isolação não possa ser feita por uma

    única ferramenta, deverão ser fornecidos conjuntos com ferramentas separadas desde que atendam a

    necessidade.

    7.3.6.2. Decapador de Cabos de Controle

    O decapador de cabos de controle, Referência 2 desta especificação, deve permitir a decapagem em espiral

    e longitudinal de pontas e meios de cabos de controle, com isolamento em PVC com espessura máxima de

    1,4mm e diâmetro externo entre 7 e 20mm. A ferramenta deve ser fornecida com as matrizes adequadas para

    operação nos cabos indicados.

    A lâmina e a matriz devem ser ajustáveis de maneira a se adequarem nos cabos mencionados e realizar a

    decapagem sem afetar as camadas internas de blindagem e condutor.

    7.4 INSPEÇÃO E ENSAIOS

    7.4.1. Generalidades

    a) As ferramentas devem ser submetidas à inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com as normas da

    ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela ENEL.

    b) A ENEL reserva o direito de inspecionar as ferremantas durante o período de sua fabricação, antes do

    embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deve proporcionar livre acesso do

    inspetor aos laboratórios e às instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado, fornecendo

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    as informações desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de

    procedência de matérias primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

    c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da ENEL, o seu Plano de Inspeção e Testes, onde devem

    ser indicados os requisitos de controle de qualidade para utilização de matérias primas, componentes e

    fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação das ferramentas.

    d) Certificados de ensaios de tipo para as ferramentas podem ser aceitos desde que a ENEL considere que

    tais ensaios comprovem que o material atende ao solicitado. Os dados de ensaio devem ser completos,

    com todas as informações necessárias tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar

    claramente as datas nas quais os mesmos foram executados. A decisão final quanto a aceitação dos

    dados de ensaios de tipo existente, será tomada posteriormente pela ENEL, em função da análise dos

    respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade por escrito.

    e) Antes de serem fornecidos as ferramentas, um protótipo de cada tipo deve ser avaliado pelo Instituto

    Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial e aprovado, como previsto no item 6.2.6.

    f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou totalmente, a critério da ENEL,

    se já houver um protótipo idêntico aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve

    apresentar um relatório completo dos ensaios indicados no item 6.4.4, com todas as informações

    necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas, referentes ao ensaio do protótipo já

    aprovado. A eventual dispensa destes ensaios pela ENEL somente terá validade por escrito.

    g) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem próprios ou contratados, necessários à execução

    dos ensaios (em caso de contratação deve haver aprovação prévia do laboratório onde serão realizados

    os ensaios, pela ENEL).

    h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da ENEL o direito de se familiarizar, em detalhes, com as

    instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e NEXOs, verificar

    calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e

    exigir a repetição de qualquer ensaio.

    i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., devem ter certificado de

    aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO e válidos por um período de, no máximo, 1

    ano e por ocasião da inspeção, estar ainda dentro do período de validade, podendo acarretar

    desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

    j) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio

    não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer as ferramentas de acordo com os requisitos

    desta norma;

    não invalida qualquer reclamação posterior da ENEL a respeito da qualidade do material e/ou da

    fabricação.

    Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com

    prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em

    relação às exigências desta norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

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    k) Após a inspeção o fabricante deve encaminhar à ENEL, por lote ensaiado, um relatório completo dos

    testes efetuados, em 1 via, devidamente assinado por ele e pelo inspetor credenciado pela ENEL.

    Este relatório deve conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como:

    métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos testes e os resultados obtidos, bem como cópia

    do CA Certificado de Aprovação das ferramentas.

    l) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por

    unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a ENEL.

    m) Nenhuma modificação nas ferramentas deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da

    ENEL. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do

    inspetor da ENEL, sem qualquer custo adicional.

    n) A ENEL poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaios de tipo para verificar

    se as ferramentas estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da

    aprovação dos protótipos.

    o) Para efeito de inspeção, ferramentas devem ser divididas em lotes, devendo os ensaios ser feitos na

    presença do inspetor credenciado pela ENEL.

    p) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

    q) A ENEL reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse caso, as despesas

    serão de responsabilidade da ENEL se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção,

    caso contrário, correrão por conta do fabricante.

    r) Os custos da visita do inspetor da ENEL (locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e

    administrativos) correrão por conta do fabricante nos seguintes casos:

    se na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;

    se o laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 6.4.1.g até 6.4.1.i;

    se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em

    subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede;

    se o material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

    se os ensaios de recebimento e/ou tipo forem realizados fora do território brasileiro.

    7.4.2. Ensaios de Rotina/Recebimento

    Os ensaios previstos por esta norma são classificados em ensaios de rotina/recebimento e tipo, os primeiros

    são aqueles executados em fábrica durante o processo produtivo ou durante o recebimento, cabendo à ENEL

    o direito de designar um inspetor para acompanhá-los.

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    7.4.2.1. Ensaios em Alicates

    a) Inspeção geral: neste ensaio devem ser verificados acabamento, proteção contra corrosão, identificação,

    dimensões e tolerâncias, acondicionamento.

    b) Ensaio de carga.

    c) Arame do ensaio de corte (verificação do arame de ensaio/força de corte).

    d) Ensaio de corte.

    e) Ensaio de torção.

    f) Ensaio de corte com arame macio.

    g) Dureza das superfícies prendedoras das mandíbulas.

    h) Espessura da camada isolante.

    Os critérios de execução, aprovação, amostragem e a descrição dos ensaios são os previstos na ABNT NBR

    5744.

    7.4.2.2. Ensaios em Chaves de Fenda

    a) Inspeção geral: neste ensaio devem ser verificados acabamento, proteção contra corrosão, identificação,

    dimensões e tolerâncias.

    b) Ensaio de torção (conforme ABNT NBR 14985 ou ABNT NBR 14986).

    c) Ensaio de dureza (conforme ABNT NBR NM ISO 6508-1).

    7.4.2.3. Ensaios em Martelo/Marreta

    a) Inspeção geral: neste ensaio devem ser verificados acabamento, proteção contra corrosão, identificação,

    dimensões e tolerâncias.

    b) Ensaio de impacto.

    c) Ensaio de tração

    d) Ensaio de empunhadura.

    e) Determinação do teor de umidade do cabo de madeira.

    Os ensaios deverão ser executados conforme ABNT NBR 14887 para martelo tipo bola e ABNT NBR 15872

    para marretas.

    7.4.2.4. Ensaios na Chave de Boca Ajustável

    a) Inspeção geral: neste ensaio devem ser verificados acabamento, proteção contra corrosão, identificação,

    dimensões e tolerâncias.

    b) Dureza dos mordentes, conforme ABNT NBR NM ISO 6508-1.

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    7.4.2.5. Ensaios em Decapadores

    a) Inspeção geral: neste ensaio devem ser verificados acabamento, proteção contra corrosão, identificação,

    dimensões, tolerâncias e acondicionamento;

    b) Ensaio de corte;

    c) Ensaio das condições de fixação da lâmina e funcionamento da ferramenta.

    7.4.3. Ensaios de Tipo

    Os ensaios de tipo devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do

    projeto das ferramentas manuais, para atender à aplicação prevista, por isso mesmo, são de natureza tal que

    não precisam ser repetidos, a menos que haja modificação do projeto da ferramenta, que possa alterar o seu

    desempenho.

    Os ensaios de tipo são os seguintes:

    a) resistência ao impacto;

    b) resistência ao impacto a frio;

    c) tensão aplicada;

    d) resistência do isolamento;

    e) pressão à quente sob tensão elétrica;

    f) inflamabilidade;

    g) aderência do revestimento isolante.

    Os ensaios dos itens "a" até "g" são aplicáveis a alicates e os de "b" até "g" a chaves de fenda.

    O procedimento de execução e os resultados dos ensaios devem estar em conformidade com o prescrito na

    ABNT NBR 9699.

    7.4.4. Definição da Amostragem para os Ensaios de Tipo

    As amostras de cada modelo de ferramenta devem ser representativas da linha de produção, coletadas na

    expedição da fábrica, identificadas e fabricadas conforme o processo normal que a empresa adota para o

    produto e retiradas de um mesmo lote de fabricação.

    Cada ensaio de tipo deve ser realizado em 2 amostras de ferramenta em fornecimento, não podendo ocorrer

    falhas em nenhuma delas.

    7.5 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

    Os critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com esta norma e ABNT: NBR 9699 e NBR 5426.

    A aceitação de um lote não invalida qualquer posterior reclamação que a ENEL possa fazer devido a uma

    eventual ferramenta defeituosa, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecê-las de acordo com

    esta norma.

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    7.5.1. Inspeção Geral

    Deve ser realizada uma inspeção geral, antes de qualquer ensaio, em 100% do lote.

    Somente as unidades que atendam aos requisitos desta norma devem ser aceitas, podendo ser rejeitadas de

    forma individual, a critério da ENEL, as unidades de expedição que não cumpram as condições aqui

    estabelecidas.

    7.5.2. Ensaios de Recebimento

    Os ensaios de rotina/recebimento descritos no item 6.4.2 devem ser aplicados sobre uma amostragem em

    unidades do lote que tenham cumprido o estabelecido em 6.5.1.

    Para estes ensaios a amostra deverá ser de 1% do lote, com no mínimo 3 peças e no máximo 8.

    As unidades de expedição que não cumprirem os requisitos especificados podem ser rejeitadas, de forma

    individual, a critério da ENEL.

    7.5.3. Recuperação de Lotes para Inspeção

    O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única vez, após terem sido eliminadas as unidades de

    expedição defeituosas, devendo o novo lote ser submetido a nova inspeção. Em caso de nova rejeição, são

    aplicáveis as cláusulas contratuais pertinentes.

    8. ANEXOS

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    8.1 Alicate de Corte Diagonal para Arame Duro

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    8.2 Alicate de Bico Redondo para Prender e Manipular

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    8.3 Alicate de Bico Chato para Prender e Manipular

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    8.4 Alicate de Bico Meia-Cana para Prender e Manipular

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    8.5 Alicate de Bico Chato com Corte para Arame de Média Dureza

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    8.6 Alicate de Bico Meia-Cana com Corte para Arame de Média Dureza

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    8.7 Alicate Bomba D’água

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    8.8 Alicate Universal

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    8.9 Chave de Fenda Simples - Cabo e Haste

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    8.10 Chave de Fenda Cruzada - Cabo e Haste

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    8.11 Martelo Tipo Bola – Cabeça

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    8.12 Martelo Tipo Bola – Cabo

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    8.13 Marreta até 10 kg – Cabeça e Olhal

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    8.14 Marreta até 10 Kg – Cabo

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    8.15 Chave de Boca Ajustável

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    8.16 Martelo Ponta e Pá