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Terminologia Relativa ao Aço, Aço Inoxidável, Ligas Correlatas, e Ferro-ligas 1 Esta norma é emitida sob a designação fixa A 941; o número imediatamente subseqüente à designação indica o ano de adoção original; ou, no caso de revisão, o ano desta última. Um número entre parêntesis indica o ano da última reaprovação. 1. Escopo* 1.1 Esta norma é uma compilação das definições dos termos relativos ao aço, aço inoxidável, ligas correlatas, e ferro-ligas. 1.2 Quando um termo é usado em um documento da ASTM para o qual o Comitê A01 é responsável, ele é aqui incluído apenas quando julgado, após análise pelo Subcomitê A01.92, como sendo um termo utilizável de forma geral. 1.3 Algumas definições incluem uma seção de comentários, a qual é uma parte obrigatória da definição e contém informações adicionais que são relevantes para o significado do termo definido. 1.4 As definições de termos específicos a uma norma particular aparecerão naquela norma, e substituirão quaisquer definições de termos idênticos desta norma. 2. Documentos de referência 2.1 Normas ASTM: E 112 – Test Methods for Determining Average Grain Size 3. Terminologia 3.1 Definições dos termos gerais: aço-liga (alloy steel) – um aço, exceto aço inoxidável, que atende a uma especificação exigindo que um ou mais dos seguintes elementos, em percentual de massa, tenham um teor mínimo igual ou superior a: 0.30 para alumínio; 0.0008 para boro; 0.30 para cromo; 0.30 para cobalto; 0.40 para cobre; 0.40 para chumbo; 1.65 para manganês; 0.08 para molibdênio; 0.30 para níquel; 0.06 para nióbio (colúmbio); 0.60 para silício; 0.05 para titânio; 0.30 para tungstênio (volfrâmio); 0.10 para vanádio; 0.05 para zircônio; ou 0.10 para qualquer outro elemento de liga, exceto enxofre, fósforo, carbono, e nitrogênio. Designação: A 941 – 04a

ASTM A 941-04a (2004)

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ASTM A 941-04a (2004)

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A 941 04a

Terminologia Relativa ao Ao, Ao Inoxidvel, Ligas Correlatas, e Ferro-ligas1

Esta norma emitida sob a designao fixa A 941; o nmero imediatamente subseqente designao indica o ano de adoo original; ou, no caso de reviso, o ano desta ltima. Um nmero entre parntesis indica o ano da ltima reaprovao.

1.Escopo*

1.1Esta norma uma compilao das definies dos termos relativos ao ao, ao inoxidvel, ligas correlatas, e ferro-ligas.

1.2Quando um termo usado em um documento da ASTM para o qual o Comit A01 responsvel, ele aqui includo apenas quando julgado, aps anlise pelo Subcomit A01.92, como sendo um termo utilizvel de forma geral.

1.3Algumas definies incluem uma seo de comentrios, a qual uma parte obrigatria da definio e contm informaes adicionais que so relevantes para o significado do termo definido.

1.4As definies de termos especficos a uma norma particular aparecero naquela norma, e substituiro quaisquer definies de termos idnticos desta norma.

2.Documentos de referncia

2.1

Normas ASTM:

E 112 Test Methods for Determining Average Grain Size

3.Terminologia

3.1

Definies dos termos gerais:

ao-liga (alloy steel) um ao, exceto ao inoxidvel, que atende a uma especificao exigindo que um ou mais dos seguintes elementos, em percentual de massa, tenham um teor mnimo igual ou superior a: 0.30 para alumnio; 0.0008 para boro; 0.30 para cromo; 0.30 para cobalto; 0.40 para cobre; 0.40 para chumbo; 1.65 para mangans; 0.08 para molibdnio; 0.30 para nquel; 0.06 para nibio (colmbio); 0.60 para silcio; 0.05 para titnio; 0.30 para tungstnio (volfrmio); 0.10 para vandio; 0.05 para zircnio; ou 0.10 para qualquer outro elemento de liga, exceto enxofre, fsforo, carbono, e nitrognio.

ao capeado (capped steel) um ao efervescente (rimmed steel) no qual, durante a solidificao do lingote, a ao de efervescncia foi limitada por meios mecnicos ou qumicos.

ao carbono (carbon steel) um ao que atende a uma especificao que prescreve um limite mximo, por anlise de corrida em percentual de massa, de no mais de: 2.00 para carbono e 1.65 para mangans, mas que no prescreve um limite mnimo para cromo, cobalto, molibdnio, nquel, nibio (colmbio), tungstnio (volfrmio), vandio, ou zircnio.

COMENTRIO: Exceto conforme requerido acima, permissvel para as especificaes de ao carbono prescrever limites (mnimo ou mximo, ou ambos) para cada elemento de liga especificado, sujeito s seguintes restries para os limites de anlise de corrida em percentual de massa:

(a)

para produtos de ao carbono trabalhados, o limite mximo especificado no deve exceder: 0.10 para alumnio, 0.60 para silcio, e 0.050 para titnio;

______________________

1 Esta terminologia est sob a jurisdio do Comit 01 da ASTM sobre Ao, Ao Inoxidvel, e Ligas Correlatas, e da responsabilidade direta do Subcomit A01.92 sobre Terminologia.

(b)

para fundidos de ao carbono, o limite mximo especificado no deve exceder: 0.10 para alumnio, 1.00 para silcio, e 0.050 para titnio;

(c) para aos carbono que necessitem ser refosforizados, o limite mnimo especificado para fsforo no deve ser inferior a 0.040;

(d) para aos carbono que necessitem ser ressulfurados, o limite mnimo especificado para enxofre no deve ser inferior a 0.060;

(e) para aos carbono que no necessitem ser refosforizados ou ressulfurados, o limite mximo especificado no deve exceder: 0.060 para cobre, 0.050 para fsforo, e 0.060 para enxofre; e

(f) para aos carbono que necessitem conter boro, cobre, ou chumbo, o limite mnimo especificado no deve exceder: 0.0005 para boro, 0.35 para cobre, e 0.25 para chumbo.

anlise de fundio termo superado. Adotar preferivelmente o termo anlise de corrida (heat analysis).

certificado de conformidade (certificate of compliance) em produtos manufaturados, um documento declarando que o produto foi fabricado, amostrado, testado e inspecionado em conformidade com os requisitos da especificao (incluindo ano de emisso) e quaisquer outras exigncias estabelecidas na ordem de compra ou contrato, e foi considerado como atendendo a tais requisitos.

COMENTRIO: Pode ser usado um documento nico, contendo informaes do relatrio de testes e informaes do certificado de conformidade.

rgo certificador (certifying organization) em especificaes do produto, a entidade responsvel pela conformidade e certificao do produto aos requisitos da especificao.

processo de granulao grosseira (coarse grain practice) processo de fabricao do ao, excetuando o ao inoxidvel, que se destina a produzir um ao acalmado (killed steel) no qual o alumnio, o nibio (colmbio), o titnio e o vandio so elementos residuais.

conformao a frio (cold working) deformao mecnica de um metal a temperaturas abaixo da sua temperatura de recristalizao.

defeito uma imperfeio de magnitude suficiente para justificar uma rejeio baseada nos requisitos especificados.

esfriamento brusco (direct quenching) em processamento termomecnico, o esfriamento realizado logo aps a deformao final a quente.

troca eletrnica de dados (electronic data interchange) troca de informaes comerciais de computador a computador em um formato padronizado.

elipse em um registro tabular, reticncias (...) que indicam que no existe nenhum requisito. ferro-liga (ferroalloy) uma liga de ferro e um ou mais outros metais, para uso como adio ao metal fundido durante a fabricao de aos, ligas de nquel, ou ligas de cobalto.

processo de granulao fina (fine grain practice) processo de fabricao do ao, exceto ao inoxidvel, destinado a produzir um ao acalmado que possa atender aos requisitos especificados para tamanho de gro austentico fino.

COMENTRIO: Este processo normalmente envolve a adio de um ou mais elementos de refinao de gro austenticos, em teores que tenham sido estabelecidos pelo produtor do ao como suficientes. Tais elementos incluem, porm no se limitando a eles, o alumnio, o nibio (colmbio), o titnio, e o vandio.

tamanho de gro (grain size) as dimenses dos gros ou cristais em um metal policristalino, excluindo as regies de maclao (twinned regions) e subgros quando presentes.

COMENTRIO: O tamanho de gro geralmente estimado ou medido na seo transversal de um agregado de gros, e designado por um nmero ASTM de tamanho de gro. (Vide Mtodos de Teste E 112).

corrida (heat) termo genrico denotando um lote especfico de ao, baseado nas consideraes de produo e fundio do ao.

COMENTRIO: Quando se tornar necessria uma melhor definio, os seguintes termos mais especficos so usados: corrida primria, corrida mltipla, e corrida refundida. Em especificaes de produto, o termo corrida geralmente usado, sem qualificao, significando a corrida primria, mltipla, ou refundida, conforme aplicvel.

anlise de corrida (heat analysis) a anlise qumica determinada pelo produtor do ao como sendo representativa de uma corrida ou ao especficos.

COMENTRIO: Quando a anlise informada pela usina no for suficientemente completa para estabelecer conformidade com os requisitos de anlise de corrida para a especificao aplicvel do produto a ser totalmente avaliada, o fabricante pode complementar a anlise de conformidade com tais requisitos utilizando uma anlise de produto para os elementos especificados que no foram informados pela usina, desde que as tolerncias na anlise de produto no sejam aplicadas e a anlise de corrida no seja alterada.

nmero de corrida (heat number) a designao alfa, numrica ou alfanumrica, usada para identificar uma corrida de ao especfica.

ao de baixa liga e de alta resistncia um ao, exceto um ao carbono ou um ao no-intersticial (interstitial-free steel), que atende a uma especificao determinando que o teor mnimo de cada elemento especfico de liga seja abaixo do limite aplicvel na definio para ao liga, e o ponto de escoamento ou resistncia ao escoamento do produto seja de pelo menos 36 ksi ou 250 MPa.

deformao entre quente e fria (hot-cold working) a deformao mecnica de aos austenticos e endurecidos por precipitao a uma temperatura logo abaixo da temperatura de recristalizao, para aumentar a resistncia ao escoamento e a dureza atravs de deformao plstica, ou os efeitos do endurecimento por precipitao induzidos por deformao plstica, ou ambos.

deformao a quente (hot working) uma deformao mecnica de um metal a temperaturas acima da sua temperatura de recristalizao.

imperfeio uma descontinuidade ou irregularidade do material que detectvel por inspeo.

controle de forma da incluso (inclusion shape control) adio de elementos durante a produo do ao, com a finalidade de afetar a morfologia da incluso.

inspeo processo de medio, verificao, testes, calibrao, ou outra forma de comparao da unidade de produto com os requisitos aplicveis.

ao no-intersticial (interstitial-free steel) um ao que possui essencialmente todo o seu carbono e nitrognio quimicamente combinados com elementos de estabilizao, ao invs de estarem presentes intersticialmente.

COMENTRIO: Os limites da anlise qumica (mnimos ou mximos, ou ambos) que podem ser prescritos em especificaes de ao no-intersticial so apresentados na definio para ao carbono, exceto que o limite mximo de 0.050% para titnio no se aplica.

ao acalmado (killed steel) - um ao desoxidado a um nvel tal que essencialmente nenhuma reao ocorreu entre o carbono e o oxignio durante a solidificao.

soldagem a raio laser um processo de soldagem que utiliza um raio laser como fonte de calor.

lote uma quantidade definida de produto fabricado sob condies que so consideradas uniformes.

ao de baixa liga (low-alloy steel) um ao, exceto um ao carbono ou um ao no-intersticial, que atende a uma especificao determinando que o teor mnimo para cada elemento de liga especificado seja abaixo do limite aplicvel na definio para ao-liga.

fabricante a empresa responsvel pela converso de materiais em produtos que atendam aos requisitos de uma especificao de produto.

ao micro-ligado (microalloyed steel) um ao de baixa liga que atende a uma especificao determinando a presena de um ou mais elementos formadores de carbonetos, de nitretos, ou de carbonitretos, geralmente em concentraes individuais abaixo de 0.15% em massa, com a finalidade de aumentar a resistncia.

COMENTRIO: Os elementos de micro-ligas mais comuns so o nibio (colmbio), o titnio, e o vandio.

corrida mltipla duas ou mais corridas primrias fundidas, no todo ou em parte, combinadas em uma panela comum ou em um molde comum no oscilante.

COMENTRIO: Uma corrida mltipla identificada por um nico nmero de corrida representativo da corrida mltipla, ou pelos nmeros de corrida individuais das corridas primrias contidas na corrida mltipla. A anlise de corrida de uma corrida mltipla identificada por um nico nmero de corrida a anlise mdia ponderada das corridas primrias individuais contidas na corrida mltipla. Duas ou mais corridas primrias produzidas seqencialmente por fundio contnua (vazadas em um molde oscilante) constituem uma srie de corridas individuais, no uma corrida mltipla.

chapa como laminada (plate-as-rolled) a quantidade do produto em chapas laminadas de uma s vez, seja a partir de uma placa individual ou diretamente de um lingote.

COMENTRIO: Este termo no se refere condio superficial ou ao estado de tratamento trmico do material; uma chapa como laminada pode estar na condio conforme laminada, ou pode ter recebido um ou mais tratamentos superficiais ou tratamentos trmicos, ou ambos.

corrida primria o produto de um ciclo nico de um processo de fuso por batelada.

COMENTRIO: Na indstria de fundio pelo processo de cera perdida (investment casting), o termo corrida mestra usado.

anlise de produto uma anlise qumica de um corpo-de-prova extrado do produto semi-acabado ou do produto acabado.

corrida de segunda fuso (remelted heat) o produto da refundio de uma corrida primria, no todo ou em parte.

COMENTRIO: Na indstria de fundio pelo processo de cera perdida (investment casting), o termo sub-corrida usado.

elemento residual em ao, um elemento especificado ou no especificado, no intencionalmente adicionado, originrio das matrias-primas, refratrios, ou atmosferas circundantes usados na siderurgia.

ao efervescente (rimmed steel) um ao que continha oxignio suficiente para gerar monxido de carbono na fronteira entre o metal slido e o metal fundido remanescente durante a solidificao, resultando em uma camada exterior baixa em carbono.

ao semi-acalmado (semi-killed steel) um ao incompletamente desoxidado que continha oxignio o bastante para formar suficiente monxido de carbono retido durante a solidificao para compensar a contrao na solidificao.

elemento especificado em ao, um elemento controlado at a um nvel especificado mnimo, mximo, ou faixa, de acordo com os requisitos da especificao de produto aplicvel.

ao inoxidvel estabilizado um ao inoxidvel que atende a uma especificao prescrevendo limites (mnimo ou faixa) para nibio (colmbio), tntalo, titnio, ou uma combinao deles.

COMENTRIO: Tais limites so s vezes expressos como uma funo dos teores de carbono e nitrognio. Em uma condio adequadamente recozida, um ao inoxidvel estabilizado resistir sensibilizao a corroso intergranular associada, com a precipitao de carboneto de cromo a limites de gro como um resultado de exposio trmica, tal como recozimento, alvio de tenso, soldagem, ou servio a alta temperatura. A resistncia sensibilizao a corroso intergranular dependente da corrosividade do ambiente. A condio de ser estabilizado com respeito a sensibilizao freqentemente demonstrada submetendo-se a um ou mais testes padro de corroso para sensibilizao.

ao inoxidvel um ao que atende a uma especificao estabelecendo, em percentual de massa, um teor mnimo de cromo de 10.5 ou mais, e um teor mximo de carbono abaixo de 1.20.

ao um material que atende a uma especificao estabelecendo, em percentual de massa, mais ferro do que qualquer outro elemento e um teor mximo de carbono geralmente abaixo de 2.

COMENTRIO: A exigncia do teor de ferro no normalmente informada na especificao e no usualmente determinada pela anlise qumica, porm assumida como sendo de 100% menos a soma dos valores intermedirios permitidos pela especificao para todos os outros elementos possuindo uma faixa especificada ou um mximo prescrito. Para fins de conformidade, este valor calculado para ferro comparado individualmente com os valores intermedirios permitidos pela especificao para cada um dos outros elementos que tenham uma faixa especificada ou um mximo especificado. Alguns aos com teor de cromo podem conter mais de 2% de carbono; porm, 2% de carbono geralmente considerado como a linha demarcatria entre ao e ferro fundido.

encruamento (strain hardening) um aumento da dureza e resistncia de um metal causado por deformao plstica a temperaturas abaixo da sua temperatura de recristalizao. (Sinnimo: endurecimento por trabalho a frio, work hardening).

registro de testes um documento ou registro eletrnico que contm as observaes e dados derivados obtidos mediante a aplicao de um dado mtodo de teste.

relatrio de testes um documento que apresenta os resultados qualitativos ou quantitativos aplicveis obtidos aplicando-se um ou mais mtodos de teste especficos.

COMENTRIO: Um documento nico, contendo informaes sobre o relatrio de testes e sobre o certificado de conformidade, pode ser usado.

elemento no especificado em ao, um elemento no controlado a um mnimo, mximo ou faixa especificados, de acordo com os requisitos da especificao de produto aplicvel.

3.2

Definies dos termos relativos ao tratamento trmico dos aos:

Accm, Ac1, Ac3, Ac4 - Vide temperatura de transformao.

Aecm, Ae1, Ae3, Ae4 - Vide temperatura de transformao.

endurecimento por envelhecimento (age hardening) processo de endurecimento por envelhecimento, geralmente aps rpido esfriamento ou conformao a frio.

envelhecimento (aging) alterao nas propriedades de determinados aos, que ocorre a temperaturas ambientes ou moderadamente elevadas aps conformao a quente ou a um tratamento trmico (envelhecimento por tmpera, envelhecimento natural, ou envelhecimento artificial) ou aps uma operao de conformao a frio.

COMENTRIO: A alterao das propriedades freqentemente, mas nem sempre, devida ao endurecimento por precipitao, porm nunca envolve uma mudana na composio qumica do ao.

recozimento (annealing) um termo genrico que abrange qualquer de vrios tratamentos trmicos.

COMENTRIO Este tratamento usado para finalidades como reduo de dureza, melhoria de usinabilidade, facilitao da conformao a frio, produo de uma microestrutura desejada, ou obteno das pretendidas propriedades mecnicas, fsicas, ou outras. Onde aplicvel, prefervel que os seguintes termos mais especficos sejam usados: recozimento em forno-caixa (box-annealing), recozimento brilhante (bright annealing), recozimento por chama (flame annealing), recozimento por grafitao (graphitization annealing), recozimento intermedirio (intermediate annealing), recozimento isotrmico (isothermal annealing), recozimento subcrtico (process annealing), recozimento de recristalizao (recrystalization annealing), coalescimento (spheroidizing), e recozimento subcrtico (subcritical annealing). O termo recozimento, sem qualificao, sugere recozimento pleno. Qualquer processo de recozimento normalmente reduz tenses; porm, se o tratamento for aplicado com a finalidade nica de reduzir tenso, ele dever ser designado como alvio de tenso (stress relieving).Arcm, Ar1, Ar3, Ar4 - Vide temperatura de transformao.envelhecimento artificial (artificial aging) envelhecimento a temperatura acima da ambiente.

austmpera (austempering) tratamento trmico envolvendo tmpera de um objeto de ao a partir de uma temperatura acima da faixa de transformao, em um meio mantido a uma temperatura acima da faixa martenstica suficientemente rpida para evitar a formao de produtos de transformao a alta temperatura, e a seguir sustentando-o quela temperatura at que a transformao seja completa.

austenitizao formao de austenita atravs do aquecimento de um objeto de ao a uma temperatura acima da faixa de transformao.

cozimento (baking) aquecimento at uma temperatura baixa a fim de remover gases.

forno intermitente (batch furnace) dispositivo de aquecimento dentro do qual objetos de ao so mantidos estticos ou em oscilao durante o ciclo de processamento trmico.

carbonetao simulada (blank carburizing) simulao da operao de carbonetao sem a introduo de carbono.

COMENTRIO: Isto geralmente conseguido usando-se um material inerte em lugar do agente carbonetante, ou aplicando-se um revestimento de proteo adequado no objeto submetido sob tratamento trmico.

nitretao simulada (blank nitriding) simulao da operao de nitretao sem a introduo de nitrognio.

COMENTRIO: Isto geralmente conseguido usando-se um material inerte em lugar do agente carbonetante, ou aplicando-se um revestimento de proteo adequado no objeto sob tratamento trmico.

azulagem (bluing) sujeio da superfcie isenta de carepa de um objeto de ao ao de ar, vapor, ou outros agentes a uma temperatura adequada, formando assim uma fina pelcula azul de xido e melhorando a aparncia do objeto e resistncia corroso.

COMENTRIO: Este termo ordinariamente aplicado a chapas finas, tiras, ou partes acabadas. Ele usado tambm para indicar o aquecimento de molas aps fabricao a fim de melhorar suas propriedades.

recozimento em forno-caixa (box annealing) recozimento em um conteiner selado sob condies que minimizem oxidao.

COMENTRIO: A carga geralmente aquecida lentamente at uma temperatura abaixo da faixa de transformao, mas algumas vezes acima ou dentro dela, e a seguir esfriada lentamente.

recozimento brilhante (bright annealing) recozimento em um meio protetor para evitar descolorao da superfcie brilhante.

potencial de carbono o contedo de carbono na superfcie de um corpo-de-prova de ferro puro em equilbrio com o meio carbonetante considerado, e sob as condies especificadas.

restaurao de carbono substituio do carbono perdido da camada superficial no processamento anterior, mediante carbonetao desta camada at essencialmente o nvel original de carbono.

carbonitretao (carbonitriding) endurecimento superficial no qual um objeto adequado de ao aquecido acima de Ac1 em uma atmosfera gasosa de composio tal que cause absoro simultnea de carbono e nitrognio pela superfcie e, por difuso, crie um gradiente de concentrao.

camada cementada (case) em cementao, a parte externa que se tornou mais dura do que o ncleo como resultado da composio ou microestrutura alterada, ou ambas, de tratamentos como carbonetao, nitretao, e endurecimento induo.

endurecimento superficial (case hardening) termo genrico abrangendo qualquer dos diversos processos aplicveis ao ao que alteram a composio qumica ou microestrutura, ou ambas, da camada superficial.

COMENTRIO: Os processos comumente usados so: carbonetao e endurecimento por choque trmico (quench hardening); nitretao; e carbonitretao. prefervel que os nomes de processo especficos aplicveis sejam usados.

cementao a introduo de um ou mais elementos na parte externa de um objeto de ao por meio de difuso a alta temperatura.

tratamento a frio (cold treatment) exposio de um objeto de ao a temperaturas abaixo da temperatura ambiente para o fim de obter as desejadas condies ou propriedades, tais como estabilidade dimensional ou estrutural.

tratamento trmico de condicionamento (conditioning heat treatment) um tratamento trmico preliminar usado para preparar um objeto de ao para uma reao desejada a um tratamento trmico subseqente.

forno de movimentao contnua (continuous conveyance furnace) um dispositivo de aquecimento atravs do qual objetos de ao so intencionalmente movimentados a uma taxa constante durante o ciclo de processamento trmico.

resfriamento controlado resfriamento de um objeto de ao a partir de uma temperatura elevada em uma forma predeterminada, com a finalidade de evitar encruamento, trincamento ou dano interno, ou ainda para produzir uma microestrutura ou propriedades mecnicas desejadas.

ncleo (core) em endurecimento superficial, a parte interior da composio ou microestrutura inalteradas, ou ambas, de um objeto endurecido superficialmente.

ncleo (core) em produtos cladeados, a parte central de um material metlico composto de mltiplas camadas.

velocidade de esfriamento crtico (critical cooling rate) - a menor velocidade de esfriamento contnuo na qual a austenita pode ser esfriada desde acima da faixa de transformao para impedir sua transformao acima de Ms.

recozimento contnuo (cycle annealing) recozimento que emprega um ciclo tempo-temperatura predeterminado e rigorosamente controlado, com o fim de produzir propriedades especficas ou uma microestrutura especfica.

descarbonetao a perda de carbono da superfcie de um objeto de ao como resultado de ele ser aquecido em um meio que reage com o carbono.

aquecimento seletivo (differential heating) aquecimento que intencionalmente produz um gradiente de temperatura dentro de um objeto de ao de tal forma que, aps o esfriamento, uma desejada distribuio de tenso ou variao nas propriedades esteja presente dentro do objeto.

revestimento superficial por difuso (diffusion coating) qualquer processo mediante o qual um metal base ou revestido com outro metal e aquecido a uma temperatura suficiente em um meio apropriado, ou exposto a um meio gasoso ou lquido contendo o outro metal, causando assim a difuso do revestimento ou do outro metal no metal base, com uma resultante alterao na composio e propriedades de sua superfcie.

esfriamento brusco (direct quenching) em processamento termomecnico, esfriamento realizado imediatamente aps o tratamento termomecnico.

envelhecimento duplo (double aging) - emprego de dois tratamentos de envelhecimento diferentes, em seqncia, para controlar o tipo de precipitado formado a partir de uma matriz de liga supersaturada com o fim de obter as propriedades desejadas.

COMENTRIO: O primeiro tratamento de envelhecimento, algumas vezes denominado como intermedirio ou de estabilizao, geralmente realizado a uma temperatura superior do segundo tratamento.

revenido duplo (double tempering) um tratamento no qual um objeto de ao endurecido por choque trmico submetido a dois ciclos de revenido completos a essencialmente a mesma temperatura, com a finalidade de garantir uma completa reao de revenido e promover a estabilidade da microestrutura resultante.

recozimento de ferritizao (ferritizing anneal) um tratamento trmico que produz uma matriz predominante-mente ferrtica em um objeto de ao.

recozimento por chama um recozimento no qual o calor aplicado diretamente por uma chama.

endurecimento por chama um processo no qual somente a camada superficial de um objeto de ao aquecida por chama a acima de Ac3 ou Accm , e a seguir o objeto submetido a tmpera.

tmpera em vapor (fog quenching) - tmpera realizada em nvoa.

recozimento pleno recozimento de um objeto de ao mediante austenitizao e em seguida resfriando-se o mesmo lentamente at a faixa de transformao.

COMENTRIO: A temperatura de austenitizao geralmente acima de Ac3 para aos hipoeutectides e entre Ac1 e Accm para aos hipereutectides.

crescimento de gro um aumento no tamanho do gro de um objeto de ao, geralmente como resultado de exposio a temperaturas elevadas.

recozimento de grafitizao recozimento de um objeto de ao de tal forma que algum ou todo o carbono seja precipitado como grafite.

endurecibilidade (hardenability) a propriedade que determina a profundidade e distribuio de dureza, induzida ao se submeter um objeto de ao a tmpera.

endurecimento ou encruamento aumento da dureza por tratamento apropriado, geralmente envolvendo aquecimento e resfriamento.

COMENTRIO: Onde aplicvel, prefervel que os seguintes termos mais especficos sejam usados: endurecimento por envelhecimento (age hardening), endurecimento superficial (case hardening), endurecimento por chama (flame hardening), endurecimento por induo (induction hardening), endurecimento por precipitao (precipitation hardening), e endurecimento por choque trmico (quench hardening).

tratamento trmico aquecimento e esfriamento de um objeto de ao com a finalidade de se obter as condies ou propriedades desejadas.

COMENTRIO: O aquecimento com a finalidade nica de deformao a quente est excludo do significado desta definio.

cementao homognea um processo que converte um ao de baixo carbono a um ao com teor de carbono substancialmente uniforme e superior atravs da seo, de forma a se obter uma resposta especfica ao endurecimento.

homogeneizao manuteno de um objeto de ao a temperatura elevada, com o fim de eliminar ou diminuir a segregao qumica por difuso.

tmpera em meio quente (hot quenching) um termo impreciso adotado para cobrir uma variedade de procedimentos de tmpera, nos quais o meio de tmpera mantido a uma remperatura prescrita acima de 160F ou 70C.

endurecimento por induo em endurecimento superficial, um processo no qual somente a camada superficial de um objeto de ao apropriado aquecido por induo eltrica at acima de Ac3 ou Accm, e a seguir o objeto submetido a tmpera.

endurecimento por induo em endurecimento de fora-a-fora (through hardening), um processo no qual um objeto de ao adequado aquecido por induo eltrica at acima de Ac3 ou Accm atravs da seo, e a seguir o objeto submetido a tmpera.

aquecimento por induo aquecimento por induo eltrica.

recozimento intermedirio recozimento de objetos de ao trabalhados em um ou mais estgios durante a fabricao, antes do tratamento trmico final.

envelhecimento interrompido envelhecimento a uma ou mais temperaturas, em etapas, e resfriamento temperatura ambiente aps cada etapa.

tmpera interrompida tmpera na qual o objeto submetido mesma removido do meio de tmpera enquanto o objeto estiver a uma temperatura bastante acima daquela do meio de tmpera.

recozimento isotrmico ou cclico recozimento de um objeto de ao e a seguir resfriando-o, e mantendo-o, a uma temperatura na qual a austenita se transforma em um agregado de ferrita-carboneto.

transformao isotrmica uma alterao de fase a qualquer temperatura constante.

Mf , Ms - Vide temperatura de transformao.

maraging um tratamento de endurecimento por precipitao aplicado a um grupo especial de aos-liga, a fim de precipitar um ou mais compostos intermetlicos em uma matriz de martensita essencialmente isenta de carbono.

martmpera (martempering) tmpera de um objeto de ao austenitizado em um meio a uma temperatura na parte superior, ou ligeiramente acima, da faixa de martensita, mantendo-se o mesmo no meio at que sua temperatura esteja substancialmente uniforme ao longo dele, e a seguir resfriando-o em ar at a faixa de martensita.

faixa de martensita o intervalo de temperatura entre Ms e Mf.

envelhecimento natural envelhecimento espontneo de uma soluo slida super-saturada temperatura ambiente.

nitretao introduo de nitrognio em um objeto slido de ao, mantendo-o a uma temperatura adequada em contato com um ambiente nitrogenoso.

normalizao aquecimento de um objeto de ao a uma temperatura adequada acima da faixa de transformao, e a seguir resfriando-o em ar a uma temperatura substancialmente abaixo da faixa de transformao.

superenvelhecimento (overaging) envelhecimento sob condies de tempo e temperatura superiores quelas requeridas para obter a mxima modificao em uma determinada propriedade, de forma a que a propriedade seja alterada para longe da mxima.

superaquecimento (overheating) aquecimento de um objeto de ao a uma temperatura to elevada que ocorra um excessivo crescimento de gro.

COMENTRIO: Ao contrrio do cozimento, pode-se restaurar as propriedades/microestrutura originais atravs de tratamento trmico adicional ou trabalho mecnico, ou uma combinao deles.

patenteamento na fabricao de arames, o aquecimento de um ao de mdio carbono ou de alto carbono antes do estiramento, ou entre estiramentos, at uma temperatura acima da faixa de transformao, e a seguir resfriando-se o mesmo em ar ou em um banho de chumbo derretido ou sal, at uma temperatura abaixo de Ae1.

tratamento trmico ps-soldagem aquecimento de juntas soldadas imediatamente aps a soldagem, a fim de promover revenido, alvio de tenso, ou uma taxa controlada de resfriamento para impedir a formao de uma microestrutura dura ou quebradia.

endurecimento por precipitao endurecimento causado pela precipitao de um componente de uma soluo slida supersaturada.

tratamento trmico por precipitao envelhecimento artificial no qual um componente se precipita de uma soluo slida supersaturada.

pr-aquecimento para aos-ferramenta, o aquecimento at uma temperatura intermediria imediatamente aps a austenitizao final.

pr-aquecimento aquecimento anterior soldagem, tratamento mecnico, ou algum outro tratamento trmico.

recozimento intermedirio (process annealing) em indstrias de chapas finas e fios metlicos, o aquecimento de um artigo de ao at uma temperatura prxima, mas no abaixo, de Ac1, e a seguir resfriando-o, de forma a amaci-lo para conformao adicional a frio.

envelhecimento progressivo envelhecimento atravs do aumento de temperatura em etapas, ou continuamente, durante o ciclo de envelhecimento.

envelhecimento por tmpera (quench aging) envelhecimento associado com tmpera aps tratamento trmico de solubilizao.

endurecimento por choque trmico (quench hardening) endurecimento de um objeto de ao por austenitizao do mesmo, e a seguir resfriando-o rapidamente o bastante para que alguma ou toda a austenita se transforme em martensita.

COMENTRIO: A temperatura de austenitizao geralmente acima de Ac3 para aos hipoeutectides, e entre Ac1 e Accm para aos hipereutectides.

tmpera resfriamento rpido.

COMENTRIO: Onde aplicvel, prefervel que os seguintes termos mais especficos sejam adotados: tmpera em vapor (fog quenching), tmpera em meio quente (hot quenching), tmpera interrompida (interrupted quenching), tmpera localizada (selective quenching), tmpera por borrifo (spray quenching), e tmpera interrompida de durao controlada (time quenching).

recristalizao a formao de uma nova estrutura de gro atravs de um processo de nucleao e crescimento.

COMENTRIO: Isto comumente produzido submetendo-se um objeto de ao, que pode ser deformado, a condies adequadas de tempo e temperatura.

recozimento de recristalizao recozimento de um objeto de ao trabalhado a frio para produzir uma nova estrutura de gro sem uma alterao de fase.

temperatura de recristalizao a temperatura mnima aproximada na qual a recristalizao de um objeto de ao trabalhado a frio ocorre dentro de um tempo especificado.

endurecimento superficial (secondary hardening) o fenmeno de endurecimento que ocorre durante revenimento a alta temperatura de certos aos contendo um ou mais elementos de liga formadores de carboneto.

aquecimento localizado aquecimento intencional de somente determinadas partes de um objeto de ao.

tmpera localizada tmpera de somente determinadas partes de um objeto de ao.

forno de movimentao semi-contnua (semicontinuous-conveyance furnace) um dispositivo de aquecimento atravs do qual objetos de ao so intencionalmente movimentados de acordo com um padro de partida-parada-partida predeterminado durante o ciclo de processamento trmico.

endurecimento superficial em casca (shell hardening) um processo de endurecimento superficial no qual um objeto adequado de ao, quando aquecido de ponta a ponta e endurecido por tmpera, desenvolve uma camada ou casca martenstica que acompanha estritamente o contorno da pea e circunda um ncleo de produto de transformao essencialmente perltico.

COMENTRIO: Este resultado conseguido atravs de um equilbrio adequado entre tamanho da seo, endurecibilidade, e severidade da tmpera.

tmpera abrandada (slack quenching) o endurecimento incompleto de um objeto de ao devido a tmpera a partir da temperatura de austenitizao, a uma taxa mais baixa do que a taxa de resfriamento crtica para a composio de ao especfica, resultando na formao de um ou mais produtos de transformao em adio martensita.

snap temper um tratamento de alvio de tenso preventivo e provisrio aplicado a um ao de alta endurecibilidade imediatamente aps a tmpera, com a finalidade de impedir fissurao devido espera no revenimento do ao temperatura mais elevada prescrita.

encharcamento (soaking) manuteno a uma temperatura selecionada por tempo prolongado.

tratamento trmico de solubilizao (solution heat treating) aquecimento de um objeto de ao at uma temperatura apropriada, mantendo-se o mesmo naquela temperatura pelo tempo necessrio para fazer com que um ou mais componentes entrem em soluo slida, e a seguir resfriando-o com rapidez suficiente para reter tais componentes em soluo.

coalescimento (spheroidizing) aquecimento e resfriamento de um objeto de ao para produzir uma forma esferoidal ou globular de carboneto em sua microestrutura.

COMENTRIO: Os mtodos de coalescimento comumente usados so os seguintes: (1) manuteno prolongada a uma temperatura logo abaixo de Ae1; (2) aquecimento e resfriamento alternados entre temperaturas que estejam logo acima, e logo abaixo, de Ae1; (3) aquecimento a uma temperatura acima de Ae1 ou Ae3 e a seguir resfriando bem lentamente no forno ou mantendo a uma temperatura logo abaixo de Ae1; (4) resfriando, da temperatura mnima na qual todo o carboneto dissolvido, a uma velocidade adequada para impedir a reformao de uma rede de carbonetos, e a seguir reaquecendo em conformidade com o Mtodo (1) ou (2) acima. (Aplicvel a aos hipereutectides contendo uma rede de carbonetos).

tmpera por borrifo (spray quenching) tmpera realizada por borrifo de lquido.

tratamento de estabilizao qualquer tratamento destinado a estabilizar a microestrutura ou dimenses de um objeto de ao.

envelhecimento aps deformao a frio (strain aging) envelhecimento induzido por trabalho a frio.

alvio de tenso aquecimento de um objeto de ao a uma temperatura apropriada, mantendo-a por tempo suficiente para reduzir as tenses residuais, e a seguir resfriando-se com a lentido necessria para minimizar o desenvolvimento de novas tenses residuais.

recozimento subcrtico recozimento a uma temperatura ligeiramente abaixo de Ac1.

endurecimento superficial um termo genrico cobrindo qualquer de vrios processos que, somente atravs de endurecimento por choque trmico (quench hardening), produzem uma camada superficial mais dura ou mais resistente ao desgaste do que o ncleo.

COMENTRIO: No h alterao significativa na composio qumica da camada superficial. Onde aplicvel, prefervel que os seguintes termos mais especficos sejam usados: endurecimento por induo, endurecimento por chama, e endurecimento em casca.

fragilidade de revenido (temper brittleness) fragilizao que resulta quando determinados aos so mantidos dentro de, ou so resfriados lentamente ao longo de, uma certa faixa de temperatura abaixo da faixa de transformao.

revenido reaquecimento de um objeto de ao endurecido por tmpera ou normalizado a uma temperatura abaixo de Ac1, e a seguir resfriando-o a qualquer taxa desejada.

tratamento termoqumico um tratamento trmico realizado em um meio apropriadamente selecionado, para produzir uma alterao na composio qumica do objeto de ao mediante troca com o meio.

tmpera interrompida de durao controlada (time quenching) tmpera interrompida na qual a durao da espera no meio de tmpera controlada.

faixas de transformao so aquelas faixas de temperatura dentro das quais o austenito se forma durante o aquecimento e se transforma durante o resfriamento.

COMENTRIO: As duas faixas so distintas, algumas vezes se sobrepondo porm nunca coincidindo. Os limites de temperatura das faixas so dependentes da composio do ao e da velocidade de alterao da temperatura, particularmente durante o resfriamento.

temperatura de transformao a temperatura na qual ocorre uma alterao na fase, com as temperaturas-limite das faixas de transformao designadas usando os seguintes smbolos:

Accm - a temperatura na qual a soluo de cementita em austenita completada durante o aquecimento.

Ac1 - a temperatura na qual a austenita comea a se formar durante o aquecimento.

Ac3 - a temperatura na qual a transformao de ferrita em austenita completada durante o aquecimento.

Ac4 - a temperatura na qual a austenita se transforma em ferrita delta durante o aquecimento.

Ae1 , Ae3 , Aecm , Ae4 - as temperaturas da fase se alteram no equilbrio.

Arcm - a temperatura na qual a precipitao de cementita comea durante o resfriamento.

Ar1 - a temperatura na qual a transformao de austenita em ferrita ou em ferrita + cementita completada durante o resfriamento.

Ar3 - a temperatura na qual a austenita comea a se transformar em ferrita durante o resfriamento.

Ar4 - a temperatura na qual a ferrita delta se transforma em austenita durante o resfriamento.

Mf - a temperatura na qual a transformao de austenita em martensita inteiramente completada durante o resfriamento.

Ms- a temperatura na qual a transformao de austenita em martensita comea durante o resfriamento.

COMENTRIO: Todas as alteraes acima, exceto a formao de martensita, ocorrem a temperaturas durante o resfriamento mais baixas do que durante o aquecimento, e so dependentes da velocidade de variao da temperatura.

Designao: A 941 04a

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