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1/86 34ª Reunião Ordinária - 2015-03-04 ------------------------------------- ATA DA 34ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2015-03-04, NO PALÁCIO ------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE ------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram quinze horas, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ---------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME -------------------------- ---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ---------------------------------------------------------- ---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES --------------------------------------------------------- ---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ---------------------- ---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA --------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Dada a circunstância de os senhores Vereadores Ricardo Jorge Colaço Leão e Tiago Farinha Matias se encontrarem impossibilitados de comparecer à reunião, estiveram, em sua substituição, os Senhores Jorge Daniel Sousa Moreira da Silva e Sérgio Manuel Pratas, respetivamente, tendo a Câmara deliberado justificar as suas faltas. ----- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ------------------ --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e quinze, março, dois, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de três milhões, novecentos e quarenta e seis mil, seiscentos e dezanove euro.-----------------------------------------------------------

ATA DA 34ª. REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA ...6/86 34ª Reunião Ordinária - 2015-03-04 Geral de acionistas, que tinha como primeiro ponto, a deliberação sobre a propositura de

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34ª Reunião Ordinária - 2015-03-04

------------------------------------- ATA DA 34ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2015-03-04, NO PALÁCIO

------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram quinze horas, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ---------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------

---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ----------------------------------------------------------

---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES ---------------------------------------------------------

---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ----------------------

---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA ---------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Dada a circunstância de os senhores Vereadores Ricardo Jorge Colaço Leão e Tiago Farinha Matias se encontrarem impossibilitados de comparecer à reunião, estiveram, em sua substituição, os Senhores Jorge Daniel Sousa Moreira da Silva e Sérgio Manuel Pratas, respetivamente, tendo a Câmara deliberado justificar as suas faltas. ----- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ------------------ --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e quinze, março, dois, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de três milhões, novecentos e quarenta e seis mil, seiscentos e dezanove euro.-----------------------------------------------------------

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--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes: ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 1. ATA DA 29ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA ----------------MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2014.12.19 -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 2. PROPOSTA Nº 71/2015- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A MINUTA ----------------DE CONTRATO REFERENTE AO EMPRÉSTIMO DE ----------------LONGO PRAZO, NO VALOR DE 12.000.000,00€ (DOZE ----------------MILHÕES DE EURO) ----------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 3. PROPOSTA Nº 85/2015- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE, SR. VICE-PRESIDENTE, SRª VEREADORA ----------------E SRS. VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA ----------------UNITÁRIA, SOBRE A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ----------------NOS MUNICÍPIOS--------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 4. PROPOSTA Nº 86/2015- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA RATIFICAÇÃO DO ----------------DESPACHO RELATIVO À RENOVAÇÃO DE CONTRATOS ----------------DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS A TERMO ----------------RESOLUTIVO CERTO --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 5. PROPOSTA Nº 87/2015- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO ----------------DE PARECER PRÉVIO VINCULATIVO À RENOVAÇÃO E ----------------CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS, NA MODALIDADE DE ----------------AVENÇA ---------------------------------------------------------------------

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PONTO 6. PROPOSTA Nº 88/2015- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR AS ----------------MINUTAS DE CONTRATO PARA PRESTAÇÃO, POR ----------------LOTES, DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA, ----------------MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DE ----------------VIATURAS LIGEIRAS, PESADAS, VIATURAS ESPECIAIS E ----------------MÁQUINAS MULTIMARCA, DOS SERVIÇOS ----------------INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS ----------------MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS --------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 7. PROPOSTA Nº 89/2015- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA A PROCESSO ----------------DISCIPLINAR --------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 8. PROPOSTA Nº 90/2015- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O ----------------REGULAMENTO MUNICIPAL DE UTILIZAÇÃO DO POSTO ----------------DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS ---------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 9. PROPOSTA Nº 91/2015- SUBSCRITA PELO SR. VICE- ----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO ----------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ----------------DESPORTIVO DA ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ ----------------CARDOSO PIRES À ANDDVIS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL ----------------DE DESPORTO PARA DEFICIENTES VISUAIS ----------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 10. PROPOSTA Nº 92/2015- SUBSCRITA PELO SR. VICE- ----------------PRESIDENTE PARA APROVAR O QUADRO NORMATIVO ----------------DA INICIATIVA "FEIRA DA LADRA JOVEM" ---------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 11. PROPOSTA Nº 93/2015- SUBSCRITA PELO SR. VICE- ----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO ----------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO CINETEATRO DE ----------------LOURES À ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS ----------------BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE LOURES -----------------------

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PONTO 12. PROPOSTA Nº 94/2015- SUBSCRITA PELA SRª ----------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA ----------------APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS ÀS ----------------ENTIDADES PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE ----------------APOIO À FAMÍLIA - REFEIÇÕES ESCOLARES ------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 13. PROPOSTA Nº 95/2015- SUBSCRITA PELA SRª ----------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA ----------------APROVAR A ALTERAÇÃO DA DELIBERAÇÃO ----------------CAMARÁRIA DE 2015.01.07, REFERENTE À ----------------DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES GERAIS DOS ----------------AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS E ESCOLA SECUNDÁRIA ----------------DE CAMARATE ------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 14. PROPOSTA Nº 96/2015- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO PARA ACEITAR A ----------------DOAÇÃO DE PARCELA DE TERRENO PARA ----------------INTEGRAÇÃO NO DOMÍNIO PÚBLICO MUNICIPAL, SITA ----------------NO BAIRRO NOVO DO TOJALINHO – LOURES ---------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 15. PROPOSTA Nº 97/2015- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A ----------------ALTERAÇÃO DO PRAZO DA CONCLUSÃO DAS OBRAS ----------------DE URBANIZAÇÃO E RESPETIVA VALORIZAÇÃO DA ----------------TAXA, BEM COMO A ANULAÇÃO DO VALOR DA CAUÇÃO ----------------E ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EMISSÃO DO ----------------ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO ------------------------ ----------------(PROCº. Nº. 61.331/LA/L/OR - COMISSÃO DE ----------------ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA DO BAIRRO DOS COVÕES)

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PONTO 16. PROPOSTA Nº 98/2015- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR OS ----------------TOPÓNIMOS PARA AS LOCALIDADES DE SANTO ----------------ANTÓNIO DOS CAVALEIROS E FLAMENGA, UNIÃO DE ----------------FREGUESIAS DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS E ----------------FRIELAS --------------------------------------------------------------------- ---------------- (PROCº. Nº. 13.886/DAU-B) ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 17. PROPOSTA Nº 99/2015- SUBSCRITA PELO SR. ---------------VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR OS ---------------TOPÓNIMOS PARA AS LOCALIDADES DE BAIRRO ---------------VENCESLAU, BAIRRO OLIVAL DO MIRADOURO, OLIVAL ---------------DAS BAIRRADAS E UNHOS, UNIÃO DE FREGUESIAS DE ---------------CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO ---------------------------------- ---------------(PROCº. Nº. 33.664/OM) ------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A) PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA --------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foram, proferidas as seguintes intervenções: ----------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, devido ao facto de termos estado numa iniciativa conjunta entre o nosso Município e a Assembleia da República, evocativa dos cem anos do Parlamento, queria dar algumas informações. A primeira, é que, na minha opinião, foi muito interessante e valorizadora do nosso Município e do nosso património e, daquele património em particular – que é o palácio da Mitra, em Santo Antão do Tojal. E, julgo, ser justo dizer, que a Assembleia da República se envolveu a fundo, assim como também os nossos serviços, que demonstraram um enorme empenho e profissionalismo, o que permitiu que esta iniciativa fosse um sucesso e penso que podemos tirar dela frutos para o futuro, em relação à promoção daquele património e da sua riqueza histórica e cultural. -------------------------------------------------------- Queria, também, prestar informações relativamente à Valorsul. Na segunda-feira passada, decorreu a segunda reunião da Assembleia

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Geral de acionistas, que tinha como primeiro ponto, a deliberação sobre a propositura de ação judicial, para a exclusão da Empresa Geral de Fomento, de sócio da Valorsul. ------------------------------------------------------- Devo dizer que o comportamento da Empresa Geral de Fomento, nesta reunião, foi absolutamente condenável. Um comportamento de perturbação do funcionamento da Assembleia, de tentativa de intimidação do Presidente da mesa, o que não é admissível em qualquer sítio, muito menos numa Assembleia Geral de acionistas, onde todos têm os seus direitos e os seus deveres. --------------------------------------------------- Acabou por não conseguir impedir a aprovação do ponto, apesar de várias manobras e subterfúgios, a que se seguiram outras deliberações, a última das quais, a eleição de uma nova mesa da Assembleia Geral, em que, pela primeira vez na história da Valorsul, só há elementos da Empresa Geral de Fomento. ----------------------------------------------------------- A proposta apresentada pelos Municípios, em concreto pela senhora Presidente da Câmara Municipal da Amadora, que era quem se seguia a Loures na presidência, que incluía, como sempre, neste caso, a Presidente da Câmara Municipal da Amadora, os cinco municípios originários, o secretário do Oeste, que era o Presidente da Câmara Municipal da Lourinhã e um elemento a indicar pela Empresa Geral de Fomento. Esta lista foi derrotada pelos votos maioritários da Empresa Geral de Fomento e, pela primeira vez na história da Valorsul, a mesa da Assembleia Geral, como já referi, é composta exclusivamente por membros da Empresa Geral de Fomento. ------------------------------------------ Os Municípios estão a preparar novas iniciativas no plano judicial, no sentido de contestar esta questão, uma vez que ela viola o Acordo Parassocial e toda a prática da história desta Sociedade. Teremos novos desenvolvimentos no próximo dia dezasseis, em que está agendada uma Assembleia Geral ordinária, na qual a Valorsul pretende incluir um ponto visando a anulação da deliberação eventualmente tomada em Assembleia Geral anterior de propositura da ação ou a desistência da ação eventualmente apresentada para a exclusão da Empresa Geral de Fomento. ------------------------------------------------------------------------------------

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Portanto, uma forma de manipular os Órgãos da Sociedade contra todas a regras, quer sejam elas legais, deontológicas ou éticas, no comportamento das entidades que ali estão representadas.------------------- Entretanto, as representantes mandatadas pelos Municípios para garantir a interposição da ação, instaram a Valorsul – porque agora é a Valorsul que tem que interpor a ação -, a pagar a taxa de justiça e a nomear o mandatário forense, que representasse a Valorsul nessa ação, o que tem estado a levantar objeções e dificuldades por parte da sua administração. Mas os municípios e as suas representantes, de acordo com o que já tínhamos planeado, e prevendo esta situação, não vão deixar de interpor a ação, substituindo-se, se for preciso, à Valorsul, quer em relação ao pagamento das taxas de justiça, quer em relação à nomeação de mandatário forense e, aí, com certeza, que haverá mais desenvolvimentos. ------------------------------------------------------------------------ Entretanto, a Autoridade da Concorrência deu-nos mais cinco dias para apresentação de resposta, porque o prazo terminava hoje, para nos podermos preparar melhor, uma vez que é uma questão bastante complexa a nível técnico. No entanto, iremos apresentar a nossa posição no processo de análise desta privatização. ----------------------------------------- Em conclusão, comprovou-se que este processo de privatização não está encerrado, e comprovou-se que, desde há muitos meses a esta parte, e nesta Assembleia Geral em particular, os representantes da Empresa Geral de Fomento, não estão ao serviço da Sociedade Valorsul, mas ao serviço das intenções do Governo, de privatizar, eventualmente, até, procurando já acautelar interesses futuros do investidor privado, que está preparado para tomar conta da Valorsul. ------------------------------------- Gostaria, ainda, de prestar outra informação, que tem a ver com a iniciativa “Loures em Congresso”. Estão a ser enviados, por estes dias, vários convites aos senhores Vereadores para integrarem o conselho consultivo, aos representantes dos partidos, para além dos eleitos, aos Presidentes de Junta de Freguesia, às coletividades e a muitas entidades do concelho. --------------------------------------------------------------------------------- Relembro as primeiras iniciativas: a apresentação, será no dia doze, às dezoito horas, na sala Multiusos do Parque da Cidade, conhecido por Pavilhão de Macau. Depois, temos, no dia dezanove, na Biblioteca José

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Saramago, o debate sobre o poder local, com a presença do Dr. Manuel Machado, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, do Dr. Fernando Seara, Vereador da Câmara Municipal de Lisboa e ex-Presidente da Câmara Municipal de Sintra e, ainda, de Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro. -------------------------------------------------------------------------------------- No dia vinte e cinco, às vinte e uma horas, no Museu da Cerâmica de Sacavém, haverá um debate sobre a questão da delegação de competências e das competências das Freguesias, em que pretendemos que participe um Presidente de Junta do concelho de Loures. Já convidei o Presidente da Junta de Freguesia de Loures, Manuel Glória, um Presidente de Junta do Concelho de Lisboa, que já articulei com o Dr. António Costa quem seria. No entanto, como ainda não cheguei à fala com o próprio, não direi por enquanto quem é, e um Presidente de Junta do concelho de Mafra, que será o Presidente de Junta da Ericeira, que é para termos, não só pluralidade de representação partidária mas, também, diferentes experiências em matéria de competências das freguesias e delegação de competências. ------------------------------------------ Dizer, ainda, que será marcada uma reunião do Conselho Consultivo, que ainda está em constituição, onde se procurará apresentar uma proposta de programa para as próximas semanas, para que todos os seus representantes possam ter a sua participação. ----------------------------- Para finalizar, solicitava a todos, que apresentássemos um Voto de Pesar pelo falecimento dos dois agentes da esquadra da Polícia de Segurança Pública de São João da Talha, que merecem todo o nosso respeito e solidariedade, tanto para com eles, como com a Polícia de Segurança Pública e toda a restante força policial. ------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PELA SENHORA VEREADORA E SENHORES VEREADORES DO PARTIDO

SOCIALISTA FOI APRESENTADO UM VOTO DE PESAR PELO

FALECIMENTO DOS AGENTES DA POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA,

RICARDO FILIPE SANTOS E JOÃO CARLOS LOPES RAÍNHO, AO QUAL FOI

ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA 101/2015, que se transcreve: ---------

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No passado dia 25 de fevereiro, os Agentes da PSP Ricardo Filipe Santos e João Carlos Lopes Raínho, efetivos da Esquadra de São João da Talha, perseguiam dois suspeitos que se escapavam junto à linha do comboio perto da Estação da Bobadela. -------------------------------------------- Numa zona da linha, e de forma súbita, foram ambos colhidos mortalmente por um comboio, que fazia a ligação entre Lisboa e o Porto. - Estes dois jovens agentes, ambos com menos de 30 anos, e no cumprimento do seu dever de garantir a segurança e a ordem pública das populações, perderam assim a vida de uma forma trágica durante uma perseguição policial. --------------------------------------------------------------- Perderam as suas vidas ao serviço de todos nós e por isso merecem a nossa eterna gratidão. -------------------------------------------------------------------- Nestes termos, os Vereadores do Partido Socialista nesta Câmara, num gesto de reconhecimento pela forma heroica com que estes dois agentes da PSP faleceram na defesa dos munícipes do Concelho de Loures, propõem que se delibere: --------------------------------------------------------------- 1 - Aprovar um Voto de Pesar pelo falecimento dos Agentes Ricardo Filipe Santos e João Carlos Lopes Raínho, guardando um minuto de silêncio em suas memórias. ------------------------------------------------------------- 2 - Manifestar às suas famílias e colegas as mais sentidas condolências, transmitindo-lhes o teor deste Voto de Pesar. ------------------------------------- 3 - Remeter o Voto de Pesar: ----------------------------------------------------------- - Esquadra de São João da Talha; ---------------------------------------------------- - Comando Metropolitano de Lisboa; ------------------------------------------------- - União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela; ------------------------------------------------------------------------------------ - Assembleia de Freguesia da respetiva União; - Assembleia Municipal de Loures. ---------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Propunha, se estivessem de acordo, que se votasse a Moção e que, de seguida, se fizesse um minuto de silêncio. Pode ser assim? ----------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, antes da votação, gostaria de dizer que nos solidarizamos com esta proposta que, na minha opinião, é muito oportuna. ------------------------------------------ Queria, também, cumprimentá-lo, por ter estado presente nas cerimónias fúnebres, e muito bem, na nossa opinião, no entanto, gostaria de lhe dizer que, se ao nível da Câmara, tivesse sido organizado e nos tivesse sido comunicado, teríamos todo o gosto, como Vereadores, em termos estado presentes, não a título individual - e não há aqui ninguém com a ligação à Polícia de Segurança Pública como a que eu tenho, porque o meu pai foi agente da Polícia de Segurança Pública. Pensei em ir lá, no entanto, hesitei em aparecer sózinho como Vereador. ------------------------- Desconhecia que a Câmara tivesse estado presente. Fez muito bem em tê-lo feito, mas penso que, momentos como estes, deviam de ter uma representação reforçada, sendo certo que o senhor Presidente só por si, representa muito bem e, plenamente, a Câmara. -------------------------------- Repito, que deveria de ter sido comunicado a todos, porque acho que era a forma de prestar a homenagem que eles merecem, em momentos como estes, de dor, de pesar e de solidariedade com as forças policiais, que têm neste concelho, um papel muito importante na segurança dos cidadãos. Por isso, teríamos estado presentes com todo o gosto e pesar. Assim, e por acharmos a proposta muito oportuna, vamos votar a favor. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, gostaria de lhe dizer que fui sozinho, porque precisei de “encaixar” numa agenda difícil, uma indispensável representação do Município naquelas cerimónias. Encontrei um momento para o fazer e assim foi. Mas o que eu propunha, era que em situações destas, todos os senhores Vereadores estivessem totalmente à vontade para me contactar, ou ao meu gabinete, no sentido de articularmos da melhor maneira. -------------------------------------------------- Na minha opinião, não deve de haver qualquer tipo de limitação e estou de acordo que a nossa presença ficaria reforçada e são circunstâncias em que toda a solidariedade é justificada e deve ser prestada. --------------- Queria também perguntar aos senhores Vereadores do Partido Socialista, se entendem como adequado, não escondendo que é uma proposta dos senhores Vereadores do Partido Socialista, no texto se

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possa dizer “(…) a Câmara Municipal (…)”, em vez de “(…) os Vereadores do Partido Socialista (…)”. ---------------------------------------------- Estando de acordo, passávamos à votação do Voto de Pesar. --------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DOS AGENTES RICARDO

FILIPE SANTOS E JOÃO CARLOS LOPES RAÍNHO, AO QUAL FOI

ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA 101/2015, PASSOU A TER A

REDAÇÃO SEGUINTE: --------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “No passado dia 25 de fevereiro, os Agentes da PSP Ricardo Filipe Santos e João Carlos Lopes Raínho, efetivos da Esquadra de São João da Talha, perseguiam dois suspeitos que se escapavam junto à linha do comboio perto da Estação da Bobadela. -------------------------------------------- Numa zona da linha, e de forma súbita, foram ambos colhidos mortalmente por um comboio, que fazia a ligação entre Lisboa e o Porto. - Estes dois jovens agentes, ambos com menos de 30 anos, e no cumprimento do seu dever de garantir a segurança e a ordem pública das populações, perderam assim a vida de uma forma trágica durante uma perseguição policial. --------------------------------------------------------------- Perderam as suas vidas ao serviço de todos nós e por isso merecem a nossa eterna gratidão. -------------------------------------------------------------------- Nestes termos, ------------------------------------------------------------------------------ A Câmara Municipal de Loures, num gesto de reconhecimento pela forma heroica com que estes dois agentes da PSP faleceram na defesa dos munícipes do Concelho de Loures, propõem que se delibere: ----------- 1 – Aprovar um Voto de Pesar pelo falecimento dos Agentes Ricardo Filipe Santos e João Carlos Lopes Raínho, guardando um minuto de silêncio em suas memórias; ------------------------------------------------------------- 2- Manifestar às suas famílias e colegas as mais sentidas condolências, transmitindo-lhes o teor deste Voto de Pesar; (…)” ------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE, TENDO EM SEGUIDA SIDO GUARDADO UM MINUTO DE SILÊNCIO. -----------------------------------------

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O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Presidente, agradeço a informação prestada sobre a Valorsul. Mas vale a pena reforçar, até porque esta é uma situação que não será uma “batalha” fácil, mas que entendemos como justa, que os Vereadores do Partido Socialista nesta Câmara, estarão solidários com o senhor Presidente da Câmara, com as medidas que foram tomadas e sobre aquelas que serão necessárias tomar no futuro. ----------------------------------------------------------------------------- Pese embora todos os esforços que têm vindo a ser feitos até à data, vale a pena referir, que esta atitude da Empresa Geral de Fomento é um completo “desastre”, não só para a empresa, mas poderá vir a ser, também, de futuro, para os munícipes deste concelho. ------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, gostaria de informar a Câmara, que foi recentemente divulgada a lista das empresas que foram certificadas como pequenas e médias empresas líder e pequenas e médias empresas de excelência. ---------------------------- Gostaria de informar, também, que houve cento e vinte e seis empresas do nosso concelho a quem foi atribuído o estatuto de pequenas e médias empresas líder, o que corresponde a um aumento de vinte e quatro por cento, número este muito maior, do que o aumento de cerca de oito e meio por cento, que aconteceu no país, e que houve vinte e uma empresas com estatuto de pequenas e médias empresas excelência, o que corresponde a um aumento de cento e sessenta e dois por cento. ---- Vamos incentivar as empresas para que continuem o seu desempenho, criando riqueza, que continuem a criar valor, que continuem a criar emprego em Loures, contribuindo assim para o desenvolvimento do nosso concelho. ---------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PELO SR. PRESIDENTE, SR. VICE-PRESIDENTE, SRª VEREADORA E SRS.

VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA, FOI

APRESENTADA A MOÇÃO SUBORDINADA AO TEMA “NÃO A UM REGIME

JURÍDICO DO SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS

QUE LESA AS POPULAÇÕES E OS MUNICÍPIOS”, À QUAL FOI ATRIBUÍDA

O NÚMERO DE PROPOSTA 100/2015, A QUAL TEM O TEOR SEGUINTE: ---

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“Não a um Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros que Lesa as Populações e os Municípios. ------------------------- O Anteprojeto do Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros foi colocado em discussão pública em junho de dois mil e catorze, tendo então a Associação Nacional de Municípios Portugueses solicitado contributos aos municípios para prestação de parecer sobre a matéria em questão. ---------------------------------------------------------------------- À data, no final do mês de junho, a Câmara Municipal de Loures em resposta ao solicitado, para além de aspetos concretos do regime proposto, destacava essencialmente: ------------------------------------------------ A inconsistência da proliferação de “autoridades de transportes” sem que às mesmas correspondessem níveis e âmbitos de responsabilidades hierarquizadas em função de um modelo articulado global de serviço público de transportes; ------------------------------------------------------------------- A aposta num modelo de financiamento assente exclusivamente em receitas municipais, sendo estas suportadas em novos encargos sacados aos utentes e às populações, poderia assim gorar as expetativas induzidas pela descentralização de competências anunciada. ---------------- Ainda em catorze de julho de dois mil e catorze, a Área Metropolitana de Lisboa, a AML, viria a aprovar, por unanimidade, a contestação do regime proposto, assumindo muitas das críticas formuladas pela Câmara Municipal de Loures, no contributo dirigido à Associação Nacional de Municípios Portugueses. ----------------------------------------------------------------- Entretanto, o Governo, no passado mês de fevereiro, veio solicitar novo parecer à Associação Nacional de Municípios Portugueses, sobre a nova proposta de Lei número quarenta e oito de dois mil e quinze, datada de dez de fevereiro de dois mil e quinze, requerendo a Associação Nacional de Municípios Portugueses, por constrangimento do prazo fixado pelo Governo, que os Municípios se pronunciassem sobre aquela, num prazo de tempo que esgotava no dia dezasseis do mesmo mês, abrangendo um fim-de-semana e em pleno período de Carnaval. ---------------------------- Tais condições só poderiam ter como objetivo impedir os Municípios de se pronunciarem sobre a proposta de Lei em referência, estranhando-se que a Associação Nacional de Municípios Portugueses se tenha pronunciado favoravelmente em tais condições. ----------------------------------

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Entretanto, a proposta de Lei encontrava-se em apreciação na Assembleia da Republica numa versão já reformulada, classificada como proposta de Lei duzentos e oitenta e sete, barra doze, a qual, embora na respetiva “exposição de motivos” afirme ter tomado em consideração os comentários e sugestões de diversas entidades, não só não atende às reservas manifestadas pelos Municípios no passado, como agrava mesmo, os aspetos negativos que impendem flagrantemente sobre os Municípios portugueses: ----------------------------------------------------------------- Alínea a) Os Municípios são instituídos de imediato na qualidade de “Autoridades de Transportes”, artigo sexto do Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, com um conjunto de novas responsabilidades alargado e de maior âmbito, artigo quarto do mesmo regime, num quadro de constrangimentos financeiros, organizativos e de admissão técnicos qualificados; ------------------------------------------------------- Alínea b) O Estado desresponsabiliza-se totalmente do ponto de vista financeiro, alínea e) do número dois do artigo quarto do Regime Jurídico acima citado, nas compensações de serviço público aos operadores, alínea c) do artigo terceiro do mesmo regime, remetendo integralmente os custos de financiamento do serviço público universal de transportes para os Municípios, que, por serem naturalmente insustentáveis nos orçamentos municipais, obrigam os Municípios à autoria da imposição de novos agravamentos da carga fiscal da população e utentes, artigo décimo primeiro do Regime Jurídico; Alínea c) Tal quadro de insustentabilidade é agravado pela falta de clareza e consequência das formas de articulação dos vários âmbitos de responsabilidades atribuídas às inúmeras “autoridades de transportes”, pela liberalização dos âmbitos de responsabilidade, resultando em geometria variável, sem garantia de eficiência de integração do sistema de transportes; ------------------------------------------------------------------------------ Alínea d) Na Área Metropolitana de Lisboa destaca-se ainda a contraditória decisão do Governo em antecipar concursos para a concessão de serviço público de transporte para a CARRIS, Metropolitano e Transtejo, operadores, ainda públicos, que são estruturantes dos demais modos que operam na Área Metropolitana de

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Lisboa, em manifesta subversão do número dois do artigo sexto, da proposta de Lei em apreço. ------------------------------------------------------------- Está presentemente na responsabilidade da Assembleia da República, a decisão sobre a proposta de Lei duzentos e oitenta e sete, barra doze que, a ser aprovada, terá impactos devastadores no funcionamento dos Municípios do ponto de vista orgânico e financeiro, no agravamento das condições de vida dos portugueses, quer do ponto de vista financeiro, quer do ponto de vista funcional, bem como no maior agravamento da desarticulação do serviço público de transportes. --------------------------------- Por tais motivos a Câmara Municipal de Loures, reunida em quatro de março de dois mil e quinze, decide: --------------------------------------------------- Manifestar oposição ao Regime Juridico, preconizado na proposta de Lei duzentos e oitenta e sete, barra doze, dando testemunho desta posição, de forma autónoma ou em conjugação com outros Municípios, aos diversos grupos Parlamentares da Assembleia da República, suscitando ainda, nas instâncias próprias, nova reflexão da Associação Nacional de Municípios Portugueses sobre a posição anteriormente tomada. ------------ Propõe-se que esta Moção, no caso de vir a ser aprovada, possa ser remetida aos Grupos Parlamentares com assento na Assembleia da República, à Comissão Executiva da Área Metropolitana de Lisboa, à Associação Nacional de Municípios, à Assembleia Municipal de Loures, às Juntas de Freguesia do Concelho e aos Órgãos de Comunicação Social locais e regionais. ----------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em relação ao Voto de Pesar que tivemos todos a oportunidade de assinalar, gostaria de deixar algumas preocupações ao senhor Presidente da Câmara e ao Executivo Municipal, nomeadamente, em relação às notícias que vieram a público, dando conta de que se tratava de um “gang” da Apelação. ----- Por variadíssimas vezes, ao longo deste mandato, tenho questionado o senhor Presidente e o senhor Vereador responsável pelo respetivo pelouro, sobre o funcionamento do Contrato Local de Segurança. Eis que temos aqui, infelizmente, um motivo, para o qual, eventualmente, já deveríamos ter tido outro olhar, para a continuidade deste importante projeto, junto das populações, principalmente, quando estamos a falar de

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um território, que já todos tínhamos identificado, como sendo de grande vulnerabilidade, do ponto de vista social e, naturalmente, aliado às questões de segurança. ------------------------------------------------------------------ Coloco novamente a questão relativa ao Contrato Local de Segurança, aproveitando, também, para complementar um pedido que o meu colega de bancada, o Vereador João Nunes, já tinha formulado, a propósito dos índices de criminalidade no concelho de Loures. Eu acrescentaria, também, os índices de insegurança sentidos pela população, nomeadamente, as das freguesias objeto do Contrato Local de Segurança. ---------------------------------------------------------------------------------- Deixava, também, uma sugestão ao senhor Presidente da Câmara, uma vez que é quem preside o Órgão: que convocasse uma reunião do Conselho Municipal de Segurança, com carácter de urgência que, tanto quanto sei, não tem reunido nos últimos tempos, provavelmente, com este e outros assuntos que têm vindo ao nosso conhecimento. -------------- Também ontem, todos tomámos conhecimento de uma notícia dada pelos órgãos de comunicação social, de mais uma situação de insegurança em outra freguesia do concelho de Loures, neste caso a União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, e isto, leva-nos, portanto, a ter um olhar atento sobre esta matéria, e aproveitava para perguntar ao senhor Presidente, se tem alguma informação adicional que queira partilhar connosco? ----------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, não tenho, de momento, elementos para lhe poder responder. No entanto, gostaria de dar uma outra informação, na sequência de uma reunião em que estive com o senhor Vereador Nuno Botelho, com o Secretário de Estado Adjunto e com o Secretário de Estado da Administração Interna, em relação à qual tenho várias informações para dar. -------------------------------- A primeira, é a de que o Ministério da Administração Interna decidiu, e está a desenvolver os procedimentos internos, no sentido de assumir o pagamento da renda do quartel da Guarda Nacional Republicana, em Bucelas. Penso que é uma boa novidade, apesar de não ser a que gostaríamos de ter, que era a construção do novo quartel. Mas, a informação que nos foi dada, é que, neste momento, a Guarda Nacional

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Republicana entende que as instalações “servem” e o Ministério da Administração Interna reconhece que é uma situação bastante anómala, ser a Junta de Freguesia a suportar aquela renda. Portanto, estão a desenvolver os procedimentos internos, e tem que ser avaliado por uma entidade da Administração Central, para verificar se o seu valor está de acordo com os valores do mercado, para, brevemente, o Ministério da Administração Interna assumir o pagamento da referida renda. -------------- Uma segunda informação que queria dar foi a disponibilidade demonstrada pela Polícia de Segurança Pública, de auxílio à polícia municipal, com a cedência de alguns equipamentos de que a mesma dispõe, e que, apesar de não serem os que utilizam atualmente, estão operacionais. Esse auxílio já tinha sido falado anteriormente, e é uma forma de podermos, sem gastos, prover a Polícia Municipal com vários equipamentos, nomeadamente, de comunicações, de segurança, entre outros. ----------------------------------------------------------------------------------------- A terceira informação tem a ver com o Contrato Local de Segurança. Devo dizer que nós expressamos, muito claramente, a seguinte posição: nós estamos interessados em continuar com o Contrato Local de Segurança, porque ele foi um exemplo de sucesso, mesmo que isso não tenha sido acompanhado em outras experiências, em outros concelhos e, portanto, precisávamos de uma posição concreta do Ministério, porque não podíamos prolongar esta situação de indefinição. -------------------------- E, a conclusão do Ministério da Administração Interna sobre esta matéria, foi a de que, com o nome “Contrato Local de Segurança” não serão retomados estes programas, porque foi feita uma avaliação global negativa. No entanto, estão disponíveis e estão a trabalhar no sentido de articular mecanismos para operacionalizar e para participar num projeto conjunto com a Câmara, abrangendo não só a normal colaboração com as forças de segurança, que, para isso, não precisamos de autorização do Ministério da Administração Interna, mas, incluindo, uma componente financeira. Isto é, apoiando financeiramente projetos, instituições, bairros, como acontecia anteriormente com o Contrato Local de Segurança, com verbas próprias que têm disponíveis para isso, apesar de não serem os montantes que existiram no contrato anterior. -------------------------------------

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Ficámos de fazer a apresentação, dentro dos vários projetos que existem no Contrato Local de Segurança, daqueles mais talhados para este tipo de apoio, e o Ministério, depois de analisar, predispõe-se a prestar o apoio financeiro. Também foi dito, e é uma posição adequada, não sendo uma iniciativa com o mesmo nome, vai no mesmo sentido. Era isso que queríamos obter, a continuidade do apoio e da participação do Ministério da Administração Interna, num projeto conjunto com a Câmara, com as instituições locais, no sentido de criar melhor ambiente em matéria de segurança e tranquilidade pública. ---------------------------------------------------- Portanto, penso que esta questão responde à questão da senhora Vereadora Sónia Paixão. O compromisso foi assumido pelo Ministério da Administração Interna de forma clara e inequívoca, e nós tomámos como boa, a posição que ali foi assumida e não temos qualquer razão para duvidar dela. --------------------------------------------------------------------------------- Até aqui, o que nos tinha sido transmitido, era que este assunto estava a ser estudado e que havia boas perspetivas. No entanto, a posição deles era clara. Nós tínhamos que apresentar os projetos, que estavam disponíveis para financiar, para participar, naturalmente com a colaboração das forças de segurança, como sempre aconteceu, não com os montantes que existiram no anterior contrato, não com o nome “Contrato Local de Segurança”, mas, para nós, se isto tiver um efeito concreto semelhante, o nome não importa, podemos até continuar com o mesmo nome, se assim o entendermos. Isso é uma avaliação que teremos que fazer, e não importa que o Ministério não o catalogue como tal. Isso é o menos importante no meio disto tudo. ------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço a informação que o senhor teve a oportunidade de partilhar agora connosco. ------------------------------------------------------------------------------------ Esta assunção de responsabilidades relativamente ao quartel da Guarda Nacional Republicana de Bucelas, naturalmente, que é bem-vinda e a bancada do Partido Socialista congratula-se com esse facto. No entanto, gostava de perguntar ao senhor Presidente, se solicitou ao senhor Secretário de Estado, que igual medida, tomasse também, no que diz

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respeito ao quartel da Guarda Nacional Republicana que está instalado no Zambujal, em São Julião do Tojal. ------------------------------------------------ Porque estamos perante um quartel, cuja renda, também é custeada, de há dois mandatos anteriores, até à presente data, pela Junta de Freguesia de São Julião do Tojal e, agora, pela Junta de Freguesia da União de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal. Portanto, gostaria que o senhor Presidente partilhasse connosco, se esta questão também foi abordada. --------------------------------------------------------------------- Em relação à reunião, senhor Presidente, volto a dizer aqui, que estamos perante “mais do mesmo”. Porque já tivemos oportunidade de falar sobre o Contrato Local de Segurança e sobre a postura do atual Governo perante este projeto. O que é certo, é que ainda esta manhã, ouvi nas notícias, que as eleições serão no final de setembro, início de outubro, portanto, terminamos mais uma legislatura em que o partido que está neste momento no Governo, “embirrou” com o Contrato Local de Segurança, que foi uma bandeira do Partido Socialista. ------------------------ Já tive também a oportunidade de dizer nesta Câmara que, naturalmente, compreendo que não se olhasse para todos os Contratos Locais de Segurança que foram implementados pelo Partido Socialista no âmbito daquela legislatura, mas que houvesse o discernimento e a capacidade de olhar para aqueles que, efetivamente, apresentaram resultados no terreno e que se tivesse delineado, em seu tempo, uma estratégia para o fazer. ------------------------------------------------------------------- Creio que o senhor Presidente, estar aqui a dar-nos nota de uma estratégia, que não é efetiva, que não há aqui nada de concreto, até porque sobre projetos, já tivemos a oportunidade de dizer aqui que nos apresentem esses projetos, no entanto, não veio mais do mesmo. Portanto, dizer que vamos ter um programa com valores completamente diferentes daqueles que tivemos no passado, isso seria para quem desconhece o assunto. Porque as verbas consideradas no passado, foram verbas do Governo Civil de Lisboa. Portanto, aquelas que existem disponíveis, não são do Governo Civil, são do Ministério da Administração Interna, que hoje as assume. São as mesmas, só que a tutela já não é o Governo Civil, mas sim o Ministério da Administração Interna. ----------------------------------------------------------------------------------------

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Dizer, também, ao senhor Presidente que, muitas das verbas que foram naquele início alocadas ao Contrato Local de Segurança, foram as verbas que fizeram com que alguns projetos, ainda hoje, tenham continuidade, nomeadamente, o da orquestra “Borra Nessa”, cujos equipamentos foram custeados precisamente com o apoio do Governo Civil. Portanto, é inequívoco e, se calhar, se hoje temos continuidade do programa, é porque isso foi feito. ------------------------------------------------------ Estaremos a falar de outro projeto na ordem dos cinquenta mil euros? É isso que estamos a falar? Que agora vai haver uma redução substancial? Sabendo nós, qual é o volume das verbas que estão aqui destinadas, creio que não é por aí que se pode encontrar uma desculpa. ----------------- A mudança do nome, já sabíamos desde há três anos. Desde o início do atual mandato, que o Governo criticou logo os Contratos Locais de Segurança e disse que deveria de encontrar uma outra estratégia, encomendando, inclusive, estudos sobre este assunto. Pena é, que não tenha conseguido concretizar nada durante este mandato e que, agora, quase a seis meses do final do mandato, diga que o nosso Município foi o único do país, que teve êxito com o Contrato Local de Segurança, que teve reduções nas taxas de criminalidade na ordem dos dez por cento. E não fomos nós – Câmara, que fomos inventar a redução. Foram dados que foram partilhados pelo Ministério da Administração Interna. São eles que fazem a monitorização destes fatores, portanto, acho, senhor Presidente, que este compromisso que o senhor diz agora que foi estabelecido de forma clara e inequívoca, para mim, não é nem claro, nem inequívoco. ---------------------------------------------------------------------------- Não reconheço nesta data qualquer confiança, para que possamos dizer às populações, com os dados que hoje temos aqui, inclusivamente já falamos sobre eles nesta reunião, que vamos ter alguma estratégia para melhorar os objetivos do Contrato Local de Segurança. ----------------------- E, tenho pena que, com mais de um ano e meio de mandato e quase quatro de legislatura, que esta situação tenha este desfecho, porque aquilo que tenho vindo aqui a anunciar há longos meses é, precisamente, o cancelamento deste projeto, porque é disso que estamos, certamente, a falar. -----------------------------------------------------------------------------------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Muito obrigado senhora Vereadora, queria responder-lhe relativamente a algumas questões que colocou. ----- Em relação ao Conselho Municipal de Segurança, o mesmo será convocado brevemente. De facto, a situação assim o justifica, até porque ele tem que funcionar, e é isso que queremos. ------------------------------------ Quanto ao quartel da Guarda Nacional Republicana no Zambujal, eu não coloquei essa questão naquela reunião. Essa situação é um pouco diferente, porque a renda é paga aos bombeiros, pela Junta de Freguesia da União das Freguesias de São Antão e São Julião do Tojal. Trata-se, digamos assim, de um subsídio aos bombeiros. ---------------------------------- A questão deve ser analisada, mas não pode ser colocada no mesmo patamar e julgo também ser este o entendimento da Junta. ------------------- Queria também dizer que já solicitámos os dados da criminalidade ao Ministério da Administração Interna, que ficaram de nos enviar, apesar do senhor Secretário de Estado nos ter dado nota de que, em termos gerais, a criminalidade em dois mil e treze e dois mil e catorze, continuou a baixar ligeiramente. Foi esta a ideia genérica que nos transmitiram, mas com os dados que nos enviarem, poderemos fazer uma análise mais concreta. ------------------------------------------------------------------------------ Quanto à questão do Contrato Local de Segurança, senhora Vereadora, até posso partilhar consigo as apreciações que está a fazer em relação à forma como este processo se tem vindo a arrastar. Mas acho que não devíamos desvalorizar o facto de haver agora um compromisso que eu, que estive em todas as reuniões em que esse assunto foi debatido, acho que é diferente do que tivemos anteriormente. ------------------------------------ É inequívoco, e é com dados concretos e, como referiu, com fonte nas antigas receitas dos Governos Civis, que continuam a vir, neste caso, para a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, e é nesse montante que vão ser encontrados os financiamentos. ------------------------- Veremos se são muitos, se são poucos. Penso que um dos projetos que referiu é certamente um daqueles que merece ser enquadrado neste “pacote”. O próprio Secretário de Estado o referiu, se isso a tranquiliza, e acho que, mesmo que o apoio e a participação do Ministério seja inferior àquilo que nós gostaríamos, ele apesar de tudo reconhece que, de facto, este Contrato Local de Segurança teve um funcionamento bastante

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diferente de outros em outros Municípios, e isso aconteceu com o Executivo anterior e com a senhora Vereadora em particular. ---------------- Isso só demonstra, ao contrário do que o Governo faz, e a senhora Vereadora também o disse, que este Executivo não desvaloriza as coisas boas que ficaram do Executivo anterior, e procura que elas tenham continuidade e, esperemos, que, neste caso, mesmo que um pouco menos alicerçado do ponto de vista financeiro, que haja continuidade neste projeto que deu bons resultados e tem trabalho para fazer e validade no momento que estamos a viver. ------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Para complementar a informação que o senhor Presidente prestou, dizer que estamos a preparar os projetos para apresentar na Secretaria de Estado. Evidentemente que um deles será o das orquestras, outro será na área do desporto, outro na área da cultura e mais dois ou três na área de prevenção e segurança, na área social e esperamos que alguns deles sejam apoiados com algumas verbas. ---------------------------------------------------------------------------- Quando o Ministério diz, e foi essa a interpretação que fiz, pela conversa que tivemos com o senhor Secretário de Estado, que não vai participar a cem por cento em todas, é que não vai dar cinquenta mil para uma, trinta mil para outra, até porque os projetos anteriores também tinham entidades privadas a comparticipar, não eram só públicas. Foi isso que ele quis dizer. Pelo menos foi isso que deduzi da conversa. ------------------- Em relação às eleições, o que me pareceu da conversa é que isto é para ser resolvido nos próximos dias. Nós entregamos os projetos e eles devolvem-nos em poucas semanas. Foi claramente a ideia com que eu e o senhor Presidente ficámos. Pode dizer-se que é por estarmos próximos das eleições. Percebo a interpretação da senhora Vereadora apesar de não concordar com ela, agora dizer que isto vai ficar para a próxima legislatura, tenho dúvidas. --------------------------------------------------------------- Só mais uma nota, senhora Vereadora. Como o senhor Presidente disse, já solicitámos os dados que tinha pedido, ao Ministério da Administração Interna, sobre a segurança no concelho, mas deixe-me dizer-lhe uma coisa. De facto, a segurança no concelho tem diminuído e os últimos dados que temos tem diminuído ano após ano, também nos bairros que

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nós temos adstritos ao Contrato Local de Segurança. No entanto, se fizer a comparação com o resto do país, verifica que a diminuição não é assim tão grande, ou seja, o Contrato Local de Segurança fez um trabalho eficaz, um trabalho muito bom, mas não foi só o Contrato Local de Segurança que fez esse trabalho. As próprias forças de segurança melhoraram o seu trabalho no terreno e melhoraram-no no país todo, não foi só em Loures. --------------------------------------------------------------------------- Senhor Presidente, em relação à Moção, no ponto quatro fala-se nas condições que o Governo impôs em relação às datas. Só uma dúvida de interpretação: a Associação Nacional de Municípios pronunciou-se favoravelmente às condições sobre a data imposta, ou favoravelmente sobre a proposta de Lei?----------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, para clarificar, entramos na discussão da Moção, ou vamos reservarmo-nos para outro período? ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vice-Presidente, pelo que percebo, os senhores Vereadores do Partido Socialista queriam um intervalo para discutir a Moção. No entanto, como o senhor Vereador Nuno Botelho pediu um esclarecimento, se o senhor Vice-Presidente assim o entender, pode dar já esse esclarecimento. ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, relativamente ao que a Associação Nacional de Municípios se pronunciou foi, obviamente, sobre o teor daquilo que lhe foi submetido para avaliação e parecer, e não tanto sobre a questão das datas. ---------- As datas citadas e em relação à forma como todo o processo decorreu, é para deixar muito claro que o prazo que foi concedido à Associação Nacional de Municípios, e por sua vez aos Municípios, porque a Associação entendeu, e bem, e como é costume nestas circunstâncias, solicitar parecer aos Municípios, foi um prazo extraordinariamente curto, face às condicionantes que estão aí citadas na Moção. ------------------------

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Isto recai num curto espaço de tempo, ainda para mais, com o carnaval pelo meio, o que, obviamente, dificultou uma resposta tão elaborada como seria útil e necessário dar, o que não impediu, ainda assim, esta Câmara Municipal de dar a sua opinião. --------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, para encerrar esta discussão sobre o Contrato Local de Segurança, não gostava que ficasse no ar, até porque não corresponde, de modo algum, à realidade dos factos, que o Contrato Local de Segurança teve a sua intervenção alicerçada em financiamento da Administração Central. Muito pelo contrário. ------------------------------------------------------------------------------------ Quem ouviu a intervenção do senhor Vereador Nuno Botelho, poderia ser levado a tirar esta consideração. Não, senhor Vereador, nós tínhamos um/dois projetos alicerçados em financiamento do então Governo Civil de Lisboa. O senhor Vereador disse há pouco que tínhamos outras entidades privadas. Então essas foram-se embora porquê? Os tais mais de sessenta parceiros do Contrato Local de Segurança e que tinham protocolos firmados, porque é que deixaram de fazer a sua intervenção? - Porque já no final do mandato anterior, e já coincidia com a atual legislatura, os projetos foram levados a cabo pelo Município, sem qualquer apoio da Administração Central. Aliás, dizer ao senhor Presidente que, desde essa data, já na primeira reunião que tive a oportunidade de ter com o então Ministro da Administração Interna e com o então Presidente da Câmara, foi precisamente a mesma coisa que nos disseram: que as verbas do Governo Civil estariam na secretaria-geral do Ministério da Administração Interna e que seriam essas que seriam alocadas ao Contrato Local de Segurança. ---------------------------------------- Naturalmente que vamos ficar expectantes. Como sabe, é uma área que a todos nos é querida. A área da segurança é querida à bancada do Partido Socialista e, portanto, ficaremos atentos e a aguardar os projetos que o senhor Vereador Nuno Botelho assumiu que, dentro de semanas, teria prontos e enviaria para o Ministério. E, desde já, deixo o pedido formulado de que dessem conhecimento a esta Câmara. ----------------------

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PELA SENHORA VEREADORA E SENHORES VEREADORES DO PARTIDO

SOCIALISTA, FOI APRESENTADA A MOÇÃO SUBORDINADA AO TEMA

“PELA MANUTENÇÃO DO CENTRO DE EMPREGO DE MOSCAVIDE,

LOCALIZADO NA CIDADE DE SACAVÉM”, À QUAL FOI ATRIBUÍDA O

NÚMERO DE PROPOSTA 102/2015 -------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- - Em janeiro de 2014, o Governo encerrou o serviço de Segurança Social em Sacavém, sem dar conhecimento prévio ao município; -------------------- - Consumou-se, no passado dia 2 de março de 2015, a intenção do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social de proceder também ao encerramento do Centro de Emprego de Moscavide, a funcionar em Sacavém; ------------------------------------------------------------------ - A extinção destes serviços se insere numa lógica de destruição das funções sociais do Estado, tendo por objetivo a privatização dos mesmos; -------------------------------------------------------------------------------------- - Os cerca de 5000 desempregados inscritos no Centro de Emprego, e respetivas famílias, irão ser duramente penalizados pelo encerramento destes serviços, completamente desadequado à realidade socioeconómica que o país atravessa; ----------------------------------------------- - Estas decisões do Governo propiciam o aumento da pobreza e exclusão social; ----------------------------------------------------------------------------- - A deliberação da Câmara Municipal de Loures, a 4 de fevereiro de 2015, manifestando repúdio pela intenção de encerramento do Centro de Emprego de Moscavide, foi desprezada pelas entidades competentes, não sendo ouvidas nem a câmara municipal, nem as juntas de freguesia das áreas abrangidas por este equipamento; -------------------------------------- Temos a honra de propor: -------------------------------------------------------------- - Reiterar o manifesto de veemente repúdio pelo encerramento do Centro de Emprego de Moscavide, tão importante para a população da zona oriental do concelho de Loures no acesso aos serviços do Instituo de Emprego e Formação Profissional; --------------------------------------------------- - Exigir ao governo a reabertura do Centro de Emprego de Moscavide, a funcionar até então em Sacavém, nos moldes e horários em que

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funcionava, de forma a disponibilizar à população todos os serviços que ali eram prestados; ------------------------------------------------------------------------ - Reiterar a intenção de realização de uma reunião com o Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, no sentido de impedir o encerramento definitivo deste serviço, com a presença de representantes de todas as forças políticas com assento neste órgão. (…)” ------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Queria dizer que encaramos com muita preocupação esta situação. Aliás, este fim-de-semana houve movimentações no Centro de Emprego em Sacavém, que não nos surpreendem porque são a concretização daquilo que nos foi dito e que vos transmiti. -------------------------------------------------------------------------------- A reunião que está referida na Moção, já foi pedida, estamos a aguardar que seja marcada, como já tinha sido aqui conversado na última reunião. -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, gostaria de dar nota aos senhores Vereadores, que o primeiro atleta de natação adaptada a garantir os mínimos para os jogos paralímpicos do Rio de Janeiro em dois mil e seis, é um atleta do Concelho de Loures, o João Pina. É da GesLoures e obteve os resultados no passado fim-de-semana na classe S2, na especialidade de duzentos metros livres, onde fez os tempos necessários para ser considerado na pré-seleção e dos atletas que irão representar o nosso país, nesse acontecimento tão importante. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, tomámos conhecimento de que, fruto da aprovação do subsídio para o Instituto Profissional de Transportes na última reunião de Câmara, já foram pagos dois vencimentos em atraso aos seus trabalhadores. --------------------------- Gostaria de, mais uma vez, deixar bem patente a nossa preocupação relativamente a este assunto. Deixar bem patente, também, a ausência, por parte do Governo e da tutela, relativamente a este assunto, e lembrar o senhor Vereador António Pombinho que, aqui, na vigésima sexta reunião ordinária, de doze do onze, o senhor Vereador dava nota que

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nunca mais traria a esta reunião de Câmara, um apoio financeiro ao Instituto Profissional de Transportes. ------------------------------------------------ Esta sua afirmação consta da ata, e eu tenho o cuidado de verificar as afirmações que são proferidas, onde o senhor Vereador afirma que estes trinta mil euros, e passo a citar: “(…) estes trinta mil euros vão colmatar essa situação e eu nunca mais trarei a esta Câmara nenhum subsídio para o Instituto Profissional de Transportes, sem que este quadro estratégico esteja definido (…)”. Mas o quadro estratégico não está definido. É essa a questão que não está cumprida, senhor Vereador. Estamos precisamente na mesma, até porque tive a oportunidade de comentar o Relatório que nos foi distribuído há três semanas atrás, em que referi a ausência de estratégia, nomeadamente, em termos de tutela e de qualquer intervenção quer do Ministério da Educação, quer do Ministério da Solidariedade, Emprego e Formação Profissional. ------------- Portanto, continuamos na mesma em relação a isso, a única intervenção municipal é “injetar” apoio financeiro. ------------------------------------------------ Outra questão também, senhor Vereador, e estou aqui a ler a ata, dizer que, em relação à situação complicada do terreno, também, até esta data e volvidos que estão alguns meses, ainda não tomámos conhecimento da evolução deste processo.------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, quando quiser, estou em condições de discutir, a perspetiva estratégica que está definida, desde a Assembleia Geral, em dezembro, pelos três parceiros ao mais alto nível, que são a presidência da direção da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias, do Coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações e por um Vereador desta Câmara Municipal. ------------------ Essa perspetiva estratégica está assumida, repito, ao mais nível e, portanto, quando a senhora Vereadora entender, estamos em condições de a discutir. Podemos ter opiniões diferenciadas, no entanto, não houve nenhuma alteração em relação a isso. ----------------------------------------------- Relativamente à questão do terreno, há uma alteração no âmbito da revisão do Plano Diretor Municipal, o que não facilitou a conclusão do processo de avaliação. De qualquer forma, está agora na fase final e

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estamos a considerar e a discutir com o Instituto Profissional de Transportes, a forma de colocar o terreno no mercado, para que se possa trazer uma proposta à Câmara. É razoável e previsível, que a possibilidade de comercialização daquele terreno, a acontecer, não será pelos valores que estavam previstos. Isso é um dado. No entanto, a Câmara deliberará, obviamente, em última análise, pelo valor e só autorizará a sua comercialização nas condições que vier a ser definido, se assim o pretender. --------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, senhor Vereador António Pombinho, pena é que essa estratégia não tenha sido partilhada no relatório que nos foi facultado há umas semanas atrás, quando eu tive a oportunidade, mais uma vez, de dizer que ele não espelhava essa estratégia e, principalmente, não espelhava em que medida é que teríamos outro tipo de intervenções. ------------------------------- Deixava, também, outra questão ao senhor Vereador António Pombinho. Que da documentação que foi distribuída na última deliberação, também nada vinha referido, nem em relação à estratégia nem a uma outra questão que eu gostava de colocar: os subsídios no atual mandato, totalizam cento e vinte mil euros, este valor vai ser deduzido ao valor que está em dívida para com o Instituto Profissional de Transportes? ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, a documentação que foi distribuída dá nota das deliberações da Assembleia Geral do Instituto Profissional de Transportes. Dá nota do compromisso entre os seus três associados, portanto, está lá vertida a estratégia, pelo menos na opinião do Presidente da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias, do Coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações e de um Vereador da Câmara Municipal. ----------------------- Sobre se o valor está deduzido isso faz parte da proposta do Instituto Profissional de Transportes e do seu pedido de apoio. Portanto a resposta é sim. -----------------------------------------------------------------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço a satisfação do pedido de informação relativamente aos contratos emprego-inserção. No entanto, gostaria só de saber, relativamente a que respeitam os contratos de emprego-inserção para o Departamento de Educação. Atendendo que tem havido uma tendência crescente do número de contratos emprego-inserção para, presumo, ocupação de lugares nas escolas para desempenhar funções de assistentes operacionais, sabendo, também, todos nós, que não são só fruto de um procedimento concursal encetado no atual mandato, mas de um procedimento concursal levado a cabo no anterior mandato e, que, se a memória não me falha, de perto de cem assistentes operacionais que puderam assinar contratos de trabalho em funções públicas. Qual a justificação para este acréscimo de trabalhadores nestas circunstâncias? -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora, de facto, infelizmente, recorremos a alguns contratos de emprego-inserção nos últimos anos, para superar as dificuldades e lacunas no Departamento de Educação, mais concretamente nas escolas. -------------- Existem algumas oscilações, e eu lembro-me, por exemplo, que o número mais elevado de contratos emprego-inserção foi em dois mil e doze, para o Departamento de Educação. Depois, houve algumas oscilações e, agora, centra-se nos noventa e cinco, que é um número muito além daquele que gostaríamos de ter. --------------------------------------- O que lhe posso dizer, é que, de acordo com o rácio que a portaria que estabelece o número de funcionários que são necessários para as escolas, e que são manifestamente aquém das reais necessidades, nós cumprimos esse rácio e temos que reforçar, infelizmente, com este recurso, as situações de baixas prolongadas, de ausências por licenças de curta duração e que continua a haver uma diferença entre o que é, de facto, a necessidade das escolas, e o que são os rácios da portaria. ------- Julgo que deve saber que foi publicada uma nova portaria que, infelizmente, continua a considerar as necessidades reais das escolas, apenas com a “nuance” das escolas com menos de quarenta e oito alunos. É uma situação que, mesmo no âmbito da Área Metropolitana de Lisboa, estamos a refletir e a exigir do Governo que olhe para as escolas,

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com a necessidade de investimento no futuro que é necessário desenvolver. --------------------------------------------------------------------------------- As escolas não vivem só dos professores, e as assistentes operacionais têm um papel fundamental no desenvolvimento harmonioso das crianças. Estas são as necessidades reais da Escola, apesar do esforço enorme que, quer as assistentes operacionais, quer os senhores professores e até os diretores também, o fazem, no entanto, não é possível trabalhar com menos gente. ------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhora Vereadora, ainda em relação a este assunto, pese embora compreenda, naturalmente, as razões que invocou e a reiterada insensibilidade por parte de quem está lá longe, para perceber qual o número de trabalhadores que temos que ter nestas heróicas funções nos tempos que correm, e eu acho que são mesmo heroicas funções, a realidade, o que nos diz, é que a senhora Vereadora foi buscar o pior exemplo que é o de dois mil e doze. Depois passamos para dois mil e treze com quarenta e cinco, o que vai ao encontro daquilo que eu disse à senhora Vereadora, que teve a ver com o tal concurso em que entraram mais trabalhadores em funções públicas. Foi-se buscar a reserva de recrutamento e, também não é de somenos importância, o facto dos dados se reportarem a janeiro de dois mil e treze e, se a minha memória não me falha, os últimos contratos emprego-inserção que tive a oportunidade de assinar para estas funções, datam de julho. Portanto, o quarenta e cinco é a data de janeiro, certamente, mais junto ao final do ano, poderiam ser menos. ---------------------------------- Subscrevemos as preocupações da Câmara. Não estamos contra a medida, ao contrário da postura que a Coligação Democrática Unitária teve no passado, tanto nesta Câmara, como em Assembleia Municipal. Até temos Moções sobre isso. Mas, hoje em dia, todo o estado em que se encontra a Administração Pública e a Administração Local em particular, e as grandes reservas à contratação, fazem com que tenhamos que ter trabalhadores que estão neste regime, a suprimir necessidades efetivas de trabalho. --------------------------------------------------- Não gostávamos que assim fosse, mas creio que estamos juntos nesta preocupação. --------------------------------------------------------------------------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, se se está a referir a uma Moção, creio que do Bloco de Esquerda, apresentada na Assembleia Municipal, em que criticava essa medida, houve uma intervenção, creio que do representante Manuel Glória, explicitando que era evidente que, nesse momento, as autarquias tinham que recorrer a este instrumento, independentemente do desejo de que ele não existisse. Essa posição ficou em declaração de voto, porque era evidente que não podia deixar de ser assim. Essa é a mesma posição que temos hoje. ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora, os dados para serem comparados têm que ser da mesma data. Portanto, foi assim que se fez. ---------------------------------------------------------------------- Também queria lembrar, até para os presentes que, eventualmente, não saibam, que qualquer contratação que se faça nesta área, carece de autorização prévia do Ministério da Educação, e ela decorre das lacunas ou nas faltas que existe, relativamente ao rácio que é considerado pelo próprio Ministério. Portanto, se no passado contrataram um determinado número de assistentes operacionais, foi porque, de facto, o rácio não estava completo. E estas dezanove assistentes operacionais que tivemos autorização para contratar, também foi com base nisso. ----------------------- Agora, o problema de base é que, de facto, o rácio está mal feito, mas não é possível, como sabemos, que uma escola com quarenta alunos funcione sem um assistente operacional. Isto não é possível. E, tendo sido uma opção do Município manter uma assistente, se houver alguma situação de doença, ou qualquer outra, como não há bolsa de reserva para as substituições, tem que se recorrer a esta situação. -------------------- O que seria ideal e pelo que nos devemos debater, é que, de facto, quer as escolas quer, neste caso, a Câmara, possam ter um conjunto de pessoas que vão respondendo às necessidades. --------------------------------- Também isto seria muito mais fácil para o Município, se esta responsabilidade continuasse nas escolas e no Ministério da Educação, porque, de facto, seria ele que, junto das escolas, teria que resolver o problema. ------------------------------------------------------------------------------------

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Não foi esta a opção que em dois mil e nove o Município teve. Agora, temos que ir resolvendo estas situações, não como achávamos que deveriam ser, efetivamente, resolvidas, mas com aquilo que é possível, e muitas vezes muito contrariados, naturalmente. ----------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, deram-nos nota de uma preocupação manifestada pela população da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, e que já terá sido enviada pela Junta ao senhor Presidente, e que diz respeito a uma solicitação de uma paragem do transporte “Rodinhas” junto ao Centro de Saúde de Sacavém. Creio que esse pedido já foi formalizado pela Junta de Freguesia. ---------------------------------------------------------------- Senhor Presidente, gostaria de agradecer, também, a informação referente aos dados dos utentes do concelho de Loures sem médico de família. Agradeço a informação que nos foi disponibilizada e que dá nota, como fonte, o site da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. De qualquer das maneiras, eu gostaria de solicitar ao senhor Presidente, que fizesse este pedido à Presidente do Agrupamento de Centros de Saúde Loures e Odivelas. Reconheço a forma com que era hábito enviar esta informação e, portanto, se a senhora Presidente poderia facultá-la, não pondo em causa, naturalmente, os dados que aqui estão … --------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Por freguesia … --------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, permita-me a correção. Não é por freguesia, é por Centro de Saúde, portanto, acho que essa informação era importante até que, sistematicamente, a senhora Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, nos fosse dando nota dela. ------------------------------------------- Depois, senhor Presidente, agradecer o convite que já nos foi formulado para a apresentação pública do “Loures em Congresso”, para o próximo dia doze de março, e fazendo aqui uma relação com o assunto com que abrimos a nossa ordem de trabalhos de hoje, lamentar o facto das

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questões de segurança não estarem na programação que nos foi apresentada … ----------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: É lapso … ----------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Não senhor Presidente. Tive o cuidado de a ler atentamente, e está cá, de dezoito a vinte e quatro, Proteção Civil. Como as matérias de segurança, para nós, como já disse, nos são queridas, gostaria de deixar esta sugestão. ----------------------------- Por último, senhor Presidente, apresentar um requerimento que já é um reforço e que passo a ler: “Na qualidade de Vereadora do Partido Socialista nesta Câmara Municipal, e ao abrigo do estatuto do direito de oposição, e tendo em consideração que até à presente data, não foi rececionada qualquer resposta ao requerimento escrito apresentado na vigésima quarta reunião ordinária de Câmara, realizada a quinze de outubro de dois mil e catorze, vimos pelo presente reiterar o pedido anteriormente efetuado para que nos seja facultada a fotocópia do processo individual referente à prestação de serviços entre a Câmara Municipal de Loures e o senhor Jorge Manuel da Silva Martins Carvalho, e segundo a fotocópia de todas as peças judiciais constantes no processo do trabalhador como requerimentos, sentenças e outras formas processualmente ocorridas entre o Município e o visado.” --------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, é Segurança e Proteção Civil. Há aí um lapso. Posso garantir-lhe, que é em Maio, e a ideia é serem abordadas ambas as temáticas: Segurança e Proteção Civil, e ainda bem que a senhora Vereadora já está a exercer as suas funções de membro do Conselho Consultivo, chamando a atenção para os lapsos na programação.-------------------------------------------------------------- Quanto ao pedido que acabou de fazer, já foi combinado com a senhora Vereadora, a forma de o operacionalizar, tendo em conta a delicadeza das informações e a forma de o fazer, de modo a satisfazer o direito que a senhora Vereadora tem à informação, preservando, naturalmente, as outras questões. ----------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Presidente, temos presente, para conhecimento, a cópia da ata da nona Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas nesta reunião. No entanto, verificámos que se encontram em falta, ou seja, que ainda não foram presentes a esta Câmara, para conhecimento, as atas da quarta à oitava Reuniões Ordinárias do referido Conselho de Administração. Assim, solicitava que as mesmas nos fossem facultadas. - Senhor Presidente, queria, ainda, agradecer, a resposta ao pedido que tínhamos efetuado, referente ao contrato de cedência de instalações da antiga escola Vasco da Gama. No entanto, ao rececionarmos essa resposta, a mesma, levantou-nos algumas questões que gostaria de partilhar com o senhor Presidente. E estas preocupações, que numa primeira fase podem ser um alerta, é que foi aprovado um Regulamento, que contempla a taxa devida pela utilização de salas localizadas naquelas instalações. Então, pergunto, de que forma é aplicada essa taxa pela Junta de Freguesia da União de Freguesias de Moscavide e Portela, e que critérios são utilizados para a cedência das instalações, uma vez que são privilegiadas determinadas entidades, em detrimento de outras. Deixava este alerta, sendo certo que o Partido Socialista se irá debruçar sobre esta situação em concreto e espero ter novidades na próxima reunião de Câmara.------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Eram dezasseis horas e cinco minutos quando foram interrompidos os trabalhos, tendo recomeçado às dezasseis horas e vinte minutos. ---------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, vamos passar à discussão e votação das Moções. --------------------------------------------------

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--- Sobre a moção subordinada ao tema “NÃO A UM REGIME JURÍDICO

DO SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS QUE LESA

AS POPULAÇÕES E OS MUNICÍPIOS”, foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente e senhores proponentes desta Moção, tivemos hoje uma importante reunião neste Município com os senhores Deputados da Assembleia da República e, na minha opinião, este assunto é matéria da Assembleia da República que, inclusive, a vai votar dentro de dias. ---------------------------- De facto, a Associação Nacional de Municípios Portugueses pronunciou-se favoravelmente em relação a esta matéria e penso que a Câmara de Lisboa também. Não tive a oportunidade de consultar o “Comité Central” do Partido Social Democrata, sobre esta matéria, que tem gerado muita divergência entre os Municípios e, tendo em conta estas condições, nós vamos votar contra esta proposta. ---------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, relativamente a este assunto, gostaria de dizer que o mesmo foi discutido na semana passada, numa reunião do grupo de trabalho dos Vereadores da Mobilidade e Transportes da Área Metropolitana de Lisboa, que congrega o conjunto dos Municípios da Área Metropolitana. ------------------ E, no fundamental, o texto que está vertido nesta Moção, reflete, também, a tomada de posição, que a Comissão Executiva teve oportunidade de submeter à consideração dos Vereadores nessa reunião e que foi aprovada, por unanimidade, sendo, em alguns aspetos, melhorada pelo contributo dos diferentes representantes dos Municípios. - Dizer, ainda, que o Município de Lisboa também esteve presente e concordou com o texto. Aliás, todos os Municípios que estiveram presentes nesta reunião concordaram, à exceção de um ou dois. ---------- E os fatores de preocupação que, neste momento, estão em cima da mesa, e que são comungados pelo conjunto dos Vereadores e dos Municípios, têm muito que ver com a sustentabilidade financeira deste modelo que está a ser proposto. E o que está a ser proposto neste momento, é um modelo que assenta na ideia, de que as indemnizações

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compensatórias às empresas transportadoras devem sair dos Municípios, coisa que, obviamente, no atual contexto das finanças municipais, e basta olhar para a situação financeira do nosso Município, não é possível sustentar. ---------------------------------------------------------------- Digamos que, deve ser a partir das finanças municipais, que se vão criar condições para as indemnizações compensatórias, como por exemplo à Barraqueiro, à Rodoviária de Lisboa e a todas as outras empresas que operam neste espaço territorial que é o concelho de Loures. Isto é manifestamente impossível. Portanto, a partir daí, só há um caminho. E esse caminho, é repercutir esse financiamento que o projeto Lei preconiza nos Municípios, mas isso, naturalmente, é inaceitável no atual contexto. -------------------------------------------------------------------------------------- Lamento que a Associação Nacional de Municípios, aliás, lamentamos todos nessa reunião que tive a ocasião de aludir e que aconteceu na semana passada, que a Associação Nacional de Municípios tenha assumido uma posição favorável num contexto como este, que tem, aliás, outros aspetos gravosos, que eu vou-me dispensar de enunciar, mas considero que de facto, é estar muito longe da realidade, pensar que é possível sustentar um setor tão importante como este, a partir da contribuição das pessoas ou das finanças municipais que, inevitavelmente, acabam por se repercutir, também, nos orçamentos familiares e no aumento das tarifas. -------------------------------------------------- Já temos problemas que cheguem, do ponto de vista económico, a recair sobre as populações, e o transporte público de passageiros é um assunto da maior importância, sobretudo nas áreas metropolitanas onde tem um peso muito grande. ------------------------------------------------------------ Presentemente, há inúmeras deficiências na articulação e na resposta que os transportes públicos prestam ao quotidiano das pessoas e, é bom lembrar que o nosso concelho tem estudos recentes que consideram que um dos maiores fatores de insatisfação das pessoas em relação à sua qualidade de vida, assenta na má qualidade do transporte público de passageiros. Portanto, esse é um problema que, quando qualquer um de nós tem ocasião de descer ao terreno e ir à rua conversar com as pessoas, percebe que é uma questão muito sentida pelas populações, porque há insuficiência, há má qualidade e há desarticulação. ---------------

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Portanto, aquilo que neste momento precisávamos de ter, eram níveis de decisão mais próximos das pessoas e, de alguma forma, o projeto Lei, trás essa luz no horizonte ou esse “engodo” aos olhos dos Municípios, que é a possibilidade de haver uma maior participação por parte das autoridades locais e, em particular, das Câmaras Municipais, através das autoridades de transporte, na articulação de todo o sistema. ------------------ A questão é que isto tem um reverso. E o reverso é, de facto, que ao correspondente nível de responsabilização, corresponde, também, o nível de financiamento que, neste momento, é impossível, na nossa opinião, de poder vir a ser suportado pelas finanças municipais e, também, obviamente, pelas pessoas. ------------------------------------------------ Não creio que seja um bom instrumento este projeto de Lei do regime jurídico de serviço público de transporte de passageiros e creio que é absolutamente oportuno que se tome uma posição nesta altura. ------------- De facto, é como o senhor Vereador Fernando da Costa diz. O projeto de Lei está para apreciação na Assembleia da República, por isso, a Área Metropolitana sentiu a necessidade de fazer a reunião da semana passada, e de tomar uma posição que vai ser assumida pela Comissão Executiva, para posteriormente ser enviada à Assembleia da República uma vez que são os grupos parlamentares e os seus deputados que têm a responsabilidade de apreciar este projeto. --------------------------------------- Parece-nos, também, oportuno que, em reforço daquilo que a Área Metropolitana está a fazer, o Município assuma a sua própria posição relativamente a esta matéria, que tem uma importância por demais evidente para o quotidiano das populações. ---------------------------------------- Creio que o “timing” é este, não será outro e, de facto, o Afonso Costa não estava hoje disponível para falar com os deputados da Assembleia da República para abordar esta questão, porque a iniciativa era muito a propósito daquilo que se passou em mil novecentos e quinze e menos a propósito dos transportes, hoje, no Município, na Área Metropolitana e no país. ------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, eu não gosto de destoar, só por destoar, mas porque existe aqui esta contradição. A informação que tinha, é que a Câmara Municipal de

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Lisboa até está de acordo e a acelerar o processo da concessão dos transportes, mas uma coisa está conexa com a outra. A informação é que a Associação Nacional de Municípios está de acordo. -------------------- Também estranho um pouco que, sendo a Área Metropolitana de Lisboa que representa um terço da população do País, não tenha tido o peso suficiente para inverter o sentido de voto da Associação Nacional de Municípios e andamos aqui, sistematicamente, nesta contradição. ---------- A Associação Nacional de Municípios de um lado e alguns Municípios de outro. Por outro lado, presumo que esta Moção também venha a ser discutida na Assembleia Municipal, por isso, acho que devíamos ponderar, se vale a pena estar a fazer as mesmas Moções, na Câmara e na Assembleia Municipal. ---------------------------------------------------------------- Mantemos a nossa posição de votar contra, por estas dúvidas, mas também queremos dizer que não é um voto contra, sistemático ou profundo, é mais um voto contra, perante esta contradição dos Municípios de um lado e a Associação Nacional de Municípios por outro. - -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM OS VOTOS CONTRA DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA. ------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------ A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: A bancada do Partido Socialista votou favoravelmente a Moção apresentada pela bancada da Coligação Democrática Unitária, por considerar que este é um assunto importante para a Área Metropolitana de Lisboa, como é a questão do planeamento da rede de transportes públicos. ------------------------------------------------------ Dizer que estamos veemente de acordo com a necessidade de negociar os contornos do novo regime jurídico e que este novo regime, não acarrete custos acrescidos, não só para os Municípios, como também para os utentes. ---------------------------------------------------------------------------

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Reforço o que está espelhado no ponto seis, alínea d) da presente Moção, em que não compreendemos esta atitude contraditória do Governo, no que diz respeito à privatização da Carris e do Metro, sendo estes transportes tão importantes para a área metropolita de Lisboa. ----- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- A MOÇÃO SUBORDINADA AO TEMA “PELA MANUTENÇÃO DO

CENTRO DE EMPREGO DE MOSCAVIDE, LOCALIZADO NA CIDADE DE

SACAVÉM”, FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------- A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Já tivemos oportunidade de manifestar a nossa enorme preocupação relativamente a este assunto, quer aqui em anteriores reuniões da Câmara, como também o senhor Presidente da Câmara teve a ocasião de manifestar o seu total repúdio, sobre esta intenção da Segurança Social, junto do seu próprio Presidente. ------------------------------------------------------------------------ Paralelamente a isto, fizemos um pedido de reunião, com carácter de urgência, no entanto, ainda não obtivemos qualquer resposta. --------------- Não podemos deixar de referir, novamente, que esta decisão de encerramento dos serviços públicos, põe em causa a situação de vários milhares de habitantes do concelho de Loures, que já por si passam uma situação de grande fragilidade familiar, económica e social, portanto, esta decisão, vai contra aquilo que, segundo nos parece, deveriam ser os serviços públicos e o serviço à população. ----------------------------------------- Estamos preocupados, não fomos avisados da data desta eventual passagem, de grande parte dos serviços, temos já agendada uma visita ao local para verificarmos o que lá está a acontecer e, também, repudiamos que isto tenha sido feito ao fim de semana, sem ninguém saber, o que não é, do nosso ponto de vista, a forma de se atuar relativamente às pessoas. --------------------------------------------------------------- Portanto, a Moção, tem, com certeza, o nosso apoio, não poderia deixar de ser assim e continuaremos a exercer os nossos direitos e deveres, no

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sentido de que seja reposta a abertura deste Centro de Emprego que, infelizmente, tanto é necessário para a nossa população da zona oriental do concelho. --------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA--------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO UM - ATA DA 29ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2015.03.04 ------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DOS VEREADORES, SRS. SÉRGIO MANUEL PRATAS E JORGE DANIEL SOUSA MOREIRA DA SILVA, POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO. ----------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DOIS – PROPOSTA Nº 71/2015- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A MINUTA DE CONTRATO REFERENTE AO EMPRÉSTIMO DE LONGO PRAZO, NO VALOR DE 12.000.000,00€ (DOZE MILHÕES DE EURO) --------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- ESTE PONTO, POR SOLICITAÇÃO DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, QUE MERECEU A CONCORDÂNCIA DA CÂMARA, MANTEM-SE AGENDADO A FIM DE SER ANALISADO EM PRÓXIMA REUNIÃO DE CÂMARA. -----------------------------------------------------------------

PONTO TRÊS – PROPOSTA Nº 85/2015- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, SOBRE A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NOS MUNICÍPIOS ------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) Em 12 de fevereiro de 2015 foi publicado, o Decreto-Lei sobre a

descentralização de competências para os Municípios nas áreas sociais, apesar dos pareceres negativos dos Municípios e da sua Associação Nacional (ANMP); ------------------------------------------------------

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b) Está em curso uma nova fase no processo de desresponsabilização de Estado, de destruição de funções sociais do Estado e de políticas públicas. Trata-se de mais um ataque contra a Escola Pública, o ensino universal, gratuito e de qualidade, de progressiva transferência de encargos para as autarquias, incompatível à autonomia do poder local, ---------------------------------------------------------------------------------------

c) O modelo apresentado assenta numa delegação de competências onde os próprios elementos de negociação e contratualização parecem encontrar-se reduzidos a pouco mais que uma possibilidade, manifestamente incompatível com a dimensão autonómica do Poder Local Democrático, de adesão dos Municípios a condições e objetivos pré-definidos; ----------------------------------------------------------------------------

d) Este contempla um conjunto de soluções manifestamente inaceitáveis, entre as quais, e a título meramente exemplificativo, se contam: ---------

i. A gestão curricular e pedagógica, passando pela gestão de recursos humanos, gestão financeira e gestão de equipamentos e infraestruturas dos estabelecimentos de ensino de segundo ciclo, a qual, considerando as condições definidas (onde se inclui um modelo claro de subfinanciamento), visa, no essencial, transferir custos para as autarquias; --------------------------------------------------------

ii. A perda de autonomia e de competências das direções dos agrupamentos e escolas não agrupadas em detrimento do crescimento das competências municipais e supra municipais sobre as mesmas matérias; ---------------------------------------------------------------

iii. O afastamento dos Municípios dos processos de discussão e decisão nas matérias de segurança social, reforçando um caminho que se afigura, no essencial, apostado em que os municípios sejam meros executores de um serviço de apoio social sem que tenham a possibilidade de definir políticas locais neste âmbito; ---------------------

iv. A delegação, nas áreas da saúde, de competências de recrutamento, gestão, formação e avaliação dos técnicos superiores, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes técnicos e assistentes operacionais, numa listagem da qual apenas se exclui o pessoal médico e enfermeiro. ---

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v. A gestão das unidades de saúde (apoio domiciliário, UCC e URAP), prevendo-se aqui a “…execução de intervenções…” o que implica a gestão de espaços e projetos, para além da gestão de infraestruturas do ACES. ----------------------------------------------------------

e) O processo de delegação de competências anterior abriu espaço e justificou em muitas situações a privatização de funções educativas, restringiu o caracter universal e gratuito do sistema de ensino, afetou a dignidade da carreira docente, constituiu um adicional fator de novos encargos para as autarquias que se dispuseram a dar o passo da contratualização; ------------------------------------------------------------------------

f) Abordar este tema num quadro não negocial, limitando a participação dos Municípios e da sua Associação Nacional a uma formalidade de pouco relevo, despida de qualquer substancialidade, indiferente para a conclusão do processo, constitui um contributo para a erosão de espaços de diálogo, de confronto de ideias, de realidades e opiniões.

g) Sabemos que é possível, com pressupostos claros e em condições específicas, construir um processo de descentralização de competências capaz de servir o país, as regiões, os municípios e as populações. ------------------------------------------------------------------------------

h) Estaremos disponíveis para considerar um processo de descentralização de competências, se este for ponderado, amplamente consensualizado, territorialmente equilibrado, apto a contribuir para um modelo global de aproximação da administração às necessidades e aspirações das populações, acompanhado da afetação dos recursos materiais e humanos adequados. --------------------

Associamo-lo a um processo de implementação das regiões administrativas, capaz de promover a criação de uma estrutura governativa intermédia, dotada de competências amplas, harmonizadora de políticas e recursos. -------------------------------------------

i) A solução que, nesta matéria, possa vir a ser encontrada, deverá passar por uma verdadeira descentralização de competências, onde o Poder Local Democrático se assuma como titular de atribuições e competências próprias, com os inerentes poderes de direção e conformação em sede de legalidade e mérito, em matérias que faça

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sentido à luz do princípio da complementaridade e que não ponha em causa a universalidade das funções sociais do Estado. ---------------------

j) A ANMP e em particular o seu Congresso, agendado para o 1º trimestre de 2015 deverá ser o espaço privilegiado para discussão deste assunto. ---------------------------------------------------------------------------

Temos a honra de propor: ------------------------------------------------------------------ a) Manifestar o desacordo expresso face ao regime jurídico de delegação

de competências para os Municípios nas áreas sociais, aprovado a 15 de janeiro de 2015 no Conselho de Ministros; ----------------------------------

b) Manifestar o repúdio face ao tratamento do governo à ANMP, Municípios portugueses e Poder Local Democrático, no decorrer deste processo legislativo; -------------------------------------------------------------------

c) Apelar à necessidade de uma discussão ampla relativamente às matérias em causa, com vista à consensualização, construindo um processo de descentralização de competências melhor, capaz de servir o país, as regiões, os municípios e as populações, respeitando os órgãos municipais e o princípio constitucional da autonomia municipal. (…)” --------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: - -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Penso que já falámos sumariamente sobre esta situação mas, como sabemos, foi aprovado em Conselho de Ministros e posteriormente publicado um Decreto-Lei, que visa a passagem de um conjunto de competências para os Municípios, quer na área da educação, na saúde, na cultura e também na área social. ----------------------------------------------------------------------------------------- Esta Lei, não teve em consideração o parecer da Associação Nacional de Municípios, que foi solicitada com pouco tempo de reflexão, não permitindo que a própria Associação auscultasse os Municípios, não tendo todo este processo a transparência que deveria ter. --------------------- Aquilo que está a acontecer neste momento, é que existe um conjunto de contactos, nomeadamente, entre o Ministério da Educação e alguns Municípios, com bases de negociação diferentes. Nenhum Município sabe o que é que acontece com os outros. Não é possível nenhum de

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nós ter uma informação precisa sobre o nível de negociações que está a acontecer, nem, inclusivamente, quais são os Municípios que estão a ser contactados para que isto aconteça. ------------------------------------------------- Parece-nos que este processo é demasiadamente importante para o futuro do nosso país e da nossa sociedade para que o processo possa ser tratado desta forma. ------------------------------------------------------------------ Aquilo que propomos na Moção, não é que se repudie a descentralização ou a delegação de competências, como lhe queiramos chamar. O que propomos na Moção é que este processo seja transparente na negociação e que possa haver um amplo debate sobre estas temáticas, porque penso que, decisões desta natureza, não podem ficar apenas sobre a alçada de determinados municípios, que podem comprometer, de alguma forma, toda a estrutura organizacional da educação no nosso país. ------------------------------------------------------------------------------------------- É nesse sentido que esta Moção é apresentada, porque entendemos que, de facto, o tema é demasiadamente sério, para que possa ser tratado desta forma. ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a esta matéria, é sobejamente conhecida a posição do Partido Socialista no que diz respeito à descentralização de competências por parte da Administração Central, para o Poder Local. Já demos alguns exemplos dessa natureza, não só do ponto de vista da intervenção social, com a estratégia do atendimento integrado, como também no domínio da educação, e ainda há pouco a senhora Vereadora teve a oportunidade de criticar as competências que, em dois mil e nove, o Partido Socialista, então na gestão do Município, entendeu, e bem, aceitar e que hoje vêm reforçadas com o novo enquadramento. -------------------------------------------- Sabemos que há um conjunto de situações que não estão ainda devidamente transparentes, e corroboro com as preocupações manifestadas pela senhora Vereadora de não haver aqui equidade no tratamento dos Municípios e, naturalmente, que essa deve ser uma situação preocupante, mas creio que em Loures, antes de darmos um passo em frente, convinha que fizéssemos uma reflexão sobre o passo

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que já demos, e que já tivemos a oportunidade, inclusive, de falar sobre ele nesta reunião de Câmara. ---------------------------------------------------------- Concretamente, penso que era importante fazermos uma avaliação de como tem decorrido o Contrato de Execução, inclusive, já tem sido solicitado pelo meu colega Vereador Ricardo Leão o relatório desde contrato, que ainda não nos foi facultado, mas que, certamente, a senhora Vereadora terá ideia de como as coisas têm estado a decorrer e, por outro lado, sabemos também, que, no âmbito desse mesmo contrato, houve um conjunto de assunção de responsabilidades por parte do Ministério da Educação, que ainda não foram concretizadas. ----------------- Portanto, com base nas negociações presentes, ou futuras, se aquilo que estava previsto no âmbito do Contrato de Execução-mãe, se já estão devidamente acauteladas, nomeadamente, em termos de instalações desportivas em algumas escolas do concelho de Loures, em que essa situação ficou devidamente estabelecida, aquando da celebração dos acordos de execução. -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, não posso deixar de relembrar que estamos a debater a Moção sobre a Delegação de Competências, e não num período de antes da ordem do dia, a debater várias questões. ----------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Em relação à avaliação do Contrato de Execução, tive a ocasião de dizer ao senhor Vereador Ricardo Leão, que estamos a redigir uma avaliação séria sobre o assunto, e logo que esteja concluída será divulgada aqui. E essa será a altura para refletirmos sobre o Contrato de Execução. -------------------------- Ideias, todos temos, mas para fazer uma avaliação precisa, é necessário termos um documento para análise. ------------------------------------------------- Em relação ao Acordo de Execução, de acordo com o que está feito, nessa altura debateremos essa situação, portanto não a vamos agora alongar. --------------------------------------------------------------------------------------- O que me apraz dizer relativamente a esta Moção, que, de facto, pode suscitar entendimentos diferentes entre a bancada do Partido Socialista e da Coligação Democrática Unitária, mas o que esta Moção diz, é

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exatamente isso. Antes de se decidirem aleatoriamente e sem um critério que nos pareça definido, descentralizar determinadas competências ou transferir competências para alguns Municípios, é necessário que haja um debate sério sobre o assunto, o que é fundamental para a tomada de decisões. ------------------------------------------------------------------------------------ Esta Moção não aponta em nenhum sentido. Se perguntar, eu tenho uma posição clara sobre o assunto. Com toda a certeza temos todos, e podia dar-lhe um conjunto de pormenores daquilo que está a acontecer em alguns concelhos e que são coisas díspares e que por vezes até é necessário encontrar um padrão comum sobre estas negociações. Agora, este assunto, como lhe disse e repito, é demasiadamente sério, porque mexe naquilo que organizámos para o sistema educativo, nomeadamente, do nosso país, que põe em causa esse próprio sistema educativo e, por isso, carece de uma reflexão conjunta séria, e até sustentada academicamente, e com as experiências que acontecem na Europa, e que não pode estar sujeita àquilo que está a acontecer atualmente. ---------------------------------------------------------------------------------- Isto não pode ser feito sem uma reflexão necessária, porque compromete o futuro e, a Moção, aponta neste sentido, que é repudiar a forma como isto está a ser feito, e apelar a que haja uma reflexão conjunta séria sobre o assunto, e depois as decisões logo se tomarão. Nessa reflexão, nesse debate, cada um dará as suas ideias e os seus argumentos, fundamentados em variadas opções de vida, mas esta Moção visa apenas isto.------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, só uma questão. O senhor equacionou a possibilidade de esta proposta ser subscrita pelo senhor Presidente hoje e apresentada a esta reunião, em vez de estar subscrita pela força partidária? --------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Se isso for de acordo de todos, não tenho qualquer tipo de problema. No entanto tem que ser com o acordo dos proponentes. ---------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Não tenho nada contra com essa metodologia, mas nós vamos abstermo-nos nesta Moção, logo não a podemos subscrever. ------------------------------------------------------------- Mas se a quiserem subscrever em conjunto, nada tenho contra isso. ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Penso que a proposta da senhora Vereadora era para evitar uma subscrição conjunta. Era uma subscrição institucional. É isso não é? -------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Confesso que não vejo a vantagem. Para mim o que realmente é importante, é que a Moção seja aprovada. ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, o que podíamos fazer, era, em vez de ser uma Moção subscrita pelos Vereadores das Coligação Democrática Unitária, ser uma Moção dos representantes que a assinaram. ------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, ainda num passado recente fizemos algo deste género. E creio que dá outro tipo de reforço, até porque é uma preocupação do senhor Presidente, enquanto Presidente da Câmara e toma uma posição enquanto tal. E, do ponto de vista institucional, ficaria melhor. ------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Acordamos então que mantém-se o texto e a Moção é proposta por mim e vamos votá-la. --------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA. --------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------- O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Os Vereadores do Partido Social Democrata, integrados na “Coligação Loures Sabe Mudar”, na trigésima

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quarta reunião ordinária desta Câmara Municipal, de quatro de março de dois mil e quinze, abstiveram-se na votação da proposta número oitenta e cinco de dois mil e quinze, referente à “Delegação de Competências nos Municípios”, proposta pelo senhor Presidente da Câmara, pelas seguintes razões: -------------------------------------------------------------------------- Para além dos argumentos expressos durante o debate e que serão expressos em respetiva ata, registamos de seguida, em síntese, os fundamentos que nos parecem pertinentes ter em conta para esta discussão, não espelhados na moção supra citada. ----------------------------- Primeiro, como refere o Decreto-Lei número trinta de dois mil e quinze, o Governo não se está a desresponsabilizar: está sim a descentralizar competências, atribuindo-as às instituições que mais próximas estão da população; ----------------------------------------------------------------------------------- Segundo, como refere o Decreto-Lei número trinta de dois mil e quinze, a implementação destas competências nos municípios não ocorre de um momento para o outro sem cuidados: irá ocorrer de forma faseada e ponderada, através de projetos-piloto em diversos municípios e através de protocolos de funcionamento e trabalho cooperativo com os mesmos; - Terceiro, como refere o Decreto-Lei número trinta de dois mil e quinze, a atribuição de competências aos municípios não irá dificultar aos mesmos a sua gestão financeira: serão transferidos os recursos financeiros necessários para a boa aplicação e implementação do exercício das ditas competências, sem aumento da despesa pública do município e do Estado; ---------------------------------------------------------------------------------------- Quarto, como refere o Decreto-Lei número trinta de dois mil e quinze, além de mais competências para os municípios, o programa de delegação de competências prevê ainda incentivos financeiros à gestão correta das competências, bem como do seu melhoramento e eficácia, prevendo, ainda, a passagem do património respetivo, para a tutela do município; ------------------------------------------------------------------------------------ O nosso voto, é prova da nossa disponibilidade para a discussão do tema, é prova da nossa abertura para o trabalho nesta área, e é prova da nossa preocupação para com a população, no sentido de estar ao seu lado na melhor aplicação desta transferência de competências. -------------

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PONTO QUATRO – PROPOSTA Nº 86/2015- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA RATIFICAÇÃO DO DESPACHO RELATIVO À RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS A TERMO RESOLUTIVO CERTO --------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a. Em 15 de junho de 2009, foi celebrado o protocolo de colaboração

entre a Câmara Municipal de Loures, o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. e a Autoridade Florestal Nacional, a vigorar pelo período de 5 anos, com inicio em março de 2010, para a constituição e funcionamento de uma equipa de sapadores florestais constituída por um mínimo de 5 efetivos, nos termos do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 109/2009, de 15 de maio; ----------------------------------------

b. A celebração dos contratos de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo em 01/03/2013, com os trabalhadores Dinis Pedro Lourenço Magalhães Costa e Nuno Miguel Ferreira Prudêncio na Carreira/Categoria de Assistente Operacional tem como fundamento o referido protocolo; ----------------------------------------------------------------------

c. Só a 4 de fevereiro de 2015, através do ofício n.º 3775/2005, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), informa a Autarquia que não manifesta qualquer interesse em resolver o referido acordo de colaboração, desde que a equipa se mantenha operacional e prossiga os objetivos para que foi criada; -------------------------------------

d. O ICNF informou igualmente que desde que cumpridas as condições e obrigações previstas no Decreto-Lei n.º 109/2009, de 15 de maio, e tendo subjacente o tipo de contratação dos sapadores florestais, a equipa poderá usufruir do apoio ao seu funcionamento; ---------------------

e. A renovação dos contratos de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo é competência da Câmara Municipal, nos termos do artigo 54.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro; ------------------------

f. A extemporaneidade da comunicação do ICNF acima referida que permitia a verificação das exigências materiais da renovação dos contratos de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo, não possibilitou o cumprimento atempado do disposto no referido artigo 54.º; -------------------------------------------------------------------------------

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g. A não renovação dos respetivos contratos, cujo términus ocorre a 28/02/2015, implica a abertura de procedimento concursal comum, determinando no imediato a inoperacionalidade da equipa de sapadores florestais; -------------------------------------------------------------

h. Se encontravam preenchidos os requisitos previstos no art.º 54º da Lei n.º 82-B/2004, de 31/12; --------------------------------------------------------------

i. Não era possível a convocatória atempada de uma reunião extraordinária da Câmara Municipal. ----------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ---------------------------------------------------------- A Câmara Municipal, ao abrigo do disposto no n.º 3 do art.º 35º da Lei n.º 75/2013, de 12/9, delibere ratificar o meu Despacho de 25/02/2015. (…)” - -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foi proferida a seguinte intervenção: ----------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Este assunto, trata-se de um despacho que assinei há poucos dias para resolver o problema relacionado com um contrato que caducava e o facto de não ter sido possível apresentar à Reunião de Câmara de outra forma. Tem a ver com a demora na resposta do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. ------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO CINCO – PROPOSTA Nº 87/2015- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO VINCULATIVO À RENOVAÇÃO E CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS, NA MODALIDADE DE AVENÇA ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a. A celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços,

designadamente nas modalidades de tarefa e avença, ou cujo objeto seja a consultadoria técnica, e independentemente da natureza da

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contraparte, por parte das autarquias locais, carecem de parecer prévio vinculativo do órgão executivo, conforme resulta da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2015, mais concretamente do disposto no n.º 12 do seu artigo 75.º; -----

b. Para efeitos de emissão do referido parecer prévio é necessário observar, com as devidas adaptações para as autarquias locais, o disposto nas alíneas a), b) e c) do n.º 6 do referido artigo 75.º da Lei do Orçamento do Estado para 2015, ou seja: ----------------------------------

i. Verificação do disposto no n.º 2, do artigo 32.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho (Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas), ou seja, que se trata da execução de trabalho não subordinado, para a qual se revela inconveniente o recurso a qualquer modalidade de vínculo de emprego público, bem como da verificação da inexistência de pessoal em situação de requalificação apto para o desempenho das funções subjacentes à contratação em causa; ------

ii. Verificação da existência de declaração de cabimento orçamental da respetiva despesa; ------------------------------------------------------------------

iii. Verificação do disposto no n.º 1 do artigo 2.º, e no artigo 4.º Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, isto é, cumprimento da redução remuneratória dos contratos de aquisição de serviços que em 2015, venham a renovar-se ou a celebrar-se com idêntico objeto e ou contraparte de contrato vigente em 2014. -----------------------------------

c. Relativamente aos contratos a renovar e a celebrar: ------------------------ i. Correspondem a necessidades manifestadas pelos respetivos

serviços; ------------------------------------------------------------------------------- ii. O Departamento de Recursos Humanos, nos termos legais

aplicáveis, apurou do cumprimento dos imperativos legais pertinentes no que à verificação de que os serviços a prestar não configuram a realização de trabalho subordinado diz respeito. Não obstante a previsão mencionada na parte final do ponto b1), do considerando b) desta proposta, foi homologada pelo Sr. Secretário de Estado da Administração Local, em 15 de julho de 2014, uma interpretação uniforme de acordo com a qual as autarquias locais não têm de consultar a Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) no âmbito do

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procedimento prévio de recrutamento de trabalhadores em situação de requalificação; -------------------------------------------------------------------

iii. Está tido em conta o previsto, conjugadamente, no n.º 1, na alínea c), do n.º 6 e n.º 12 do artigo 75.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, ou seja, a observância dos comandos legais em matéria de redução remuneratória; -------------------------------------------------------

iv. Os contratos de prestação de serviços pretendidos renovar e celebrar, são os que constam do quadro em anexo, onde se providencia informação relativa à natureza dos serviços a prestar, a entidade que os prestará, os números dos contratos que estão na base da renovação, o prazo de vigência contratual, bem como se providencia informação sobre o serviço requisitante ou entidades junto das quais se manifesta a necessidade de contratação de tais serviços. -------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures, tendo em conta a satisfação dos pressupostos previstos no artigo 75.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, Lei do Orçamento do Estado para 2015, delibere emitir parecer prévio vinculativo às renovações e celebrações dos contratos identificados no documento que se anexa a esta proposta e nos termos e com os fundamentos que dela constam. (…)” -------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS – PROPOSTA Nº 88/2015- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR AS MINUTAS DE CONTRATO PARA PRESTAÇÃO, POR LOTES, DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA, MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DE VIATURAS LIGEIRAS, PESADAS, VIATURAS ESPECIAIS E MÁQUINAS MULTIMARCA, DOS SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS -------------------------------------------

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“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a. A Câmara Municipal de Loures, na sua 29.ª Reunião Ordinária,

realizada em 19 de dezembro de 2014, deliberou aprovar a proposta apresentada pelo Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, número 82/2014 e, consequentemente aprovar a adjudicação, por lotes, para a prestação de serviços de assistência técnica, manutenção preventiva e corretiva de viaturas ligeiras, pesadas, viaturas especiais e máquinas multimarca; -------------------------

b. Por deliberação de 25 de fevereiro de 2015, tomada na sua 11.ª Reunião Ordinária, o Conselho de Administração dos SIMAR deliberou aprovar e remeter às Câmaras Municipais de Loures e Odivelas as minutas de contrato; -------------------------------------------------------------------

c. As Câmaras Municipais de Loures e de Odivelas são os órgãos competentes para aprovar as minutas do contrato face ao valor do procedimento contratual. -------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que, a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos do n.º 1 do artigo 98.º do Código dos Contratos Públicos, aprovar as minutas de contrato para a prestação, por lotes, de serviços de assistência técnica, manutenção preventiva e corretiva de viaturas ligeiras, pesadas, viaturas especiais e máquinas multimarca. (…)” ---------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SETE – PROPOSTA Nº 89/2015- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA A PROCESSO DISCIPLINAR --- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A. Foi ordenada a instauração de procedimento disciplinar contra a

trabalhadora do mapa de pessoal da Câmara Municipal, (…); -------------

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B. Foi instruído procedimento disciplinar comum, nos termos da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas publicada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho; -------------------------------------------------------------

C. Se verificou no decurso da instrução do mencionado procedimento disciplinar, e tendo em conta o Relatório Final (…), que atendendo à descrição fatual ocorrida, à prova produzida, ponderada a natureza das infrações e a culpa, que a trabalhadora deverá ser sancionada, portanto se entendeu que resulta claro terem sido violados os deveres de prossecução do interesse público e de zelo, previstos no n.º 1, alíneas a) e b) do n.º 2, n.º 3 e n.º 7 todos do artigo 73.º e no artigo 183.º da LGTFP, verificando-se a prática de duas infrações sancionadas disciplinarmente; -----------------------------------------------------

D. Atendo ainda à conduta posterior da trabalhadora constante nos factos descritos nos autos, entende-se que a censura do comportamento e a ameaça da sanção disciplinar são adequadas e suficientes à realização das funções de prevenção especial e às finalidades da punição; -----------------------------------------------------------------------------------

E. A aplicação de sanção disciplinar de suspensão e a eventual suspensão da execução da sanção disciplinar é da competência do órgão executivo das autarquias locais nos termos conjugados do n.º 4 do artigo 197.º e al. c) do n.º 1 do art.º 180.º ambos da LGTFP. ----------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures, ao abrigo do n.º 1 e 2 do artigo 192.º conjugado com a alínea c) do n.º 1 do artigo 180.º e n.º 4 do artigo 197.º todos da Lei Geral de Trabalho em Funções Públicas publicada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, delibere pela aplicação de pena de suspensão por 50 (cinquenta) dias por cada uma das infrações cometidas, o que perfaz a aplicação única da sanção disciplinar de suspensão por 100 (cem) dias, à trabalhadora (…), ficando, no entanto, a execução da sanção disciplinar suspensa pelo período de 2 (dois) anos, tendo em conta com o proposto no Relatório Final da Instrutora, no âmbito do Processo Disciplinar n.º 10/PDI/2014. (…)” ---------------------------

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Relatório Final ------------------------------------------------------------------------------ “(…)Da factualidade apurada e provada a trabalhadora praticou as duas infrações com grave negligência e com grave desinteresse pelo cumprimento dos deveres funcionais que se lhe impunha cumprisse, contudo, atendendo a que a categoria que exerce e as funções inerentes ao posto de trabalho não determinam especiais exigências de responsabilidade e atendendo ainda à sua personalidade sujeita a acompanhamento psiquiátrico, entendem-se adequadas as sanções de suspensão por cinquenta dias para cada uma das infrações cometidas, o que, nos termos do n.º 3 do artigo 180.º da LTFP, perfaz a única sanção disciplinar de suspensão por cem dias ---------------------------------------------- Atendendo à conduta posterior da trabalhadora que procedeu à entrega do bem e ao pedido de desculpas à lesada, ainda que nos termos em que o confessa ter feito, entende-se que a censura do comportamento e a ameaça da sanção disciplinar são adequadas e suficientes à realização das funções de prevenção especial e às finalidades da punição, pelo que deve ser suspensa a execução da sanção pelo período de dois anos, nos termos e para os efeitos do artigo 192.º da LTFP e nomeadamente o seu n.º 2. ------------------------------------------------------------------------------------------ Assim de todo o exposto, --------------------------------------------------------------- CONCLUINDO: ---------------------------------------------------------------------------- a) Considera-se apurada e provada a prática, pela trabalhadora (…), de duas infrações disciplinares, em acumulação, por violação dos deveres de prossecução do interesse público e de zelo, previstos no n.º 1, no n.º 2 alíneas a) e e), no n.º 3 e no n.º 7, todos do artigo 73.º, e no artigo 183.º, ambos da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei 35/2014, de vinte de junho, em conjugação com o previsto na alínea h) do artigo 10.º do Regulamento de Utilização do Pavilhão (…), publicado no Loures Municipal, Boletim de Deliberações e Despachos, n.º 18/2011, de 29/09/2011, incorrendo nas sanções disciplinares de suspensão prevista e punida na alínea c) do n.º 1 do artigo 180.º, no n.º 4 do artigo 181.º e no artigo 186.º todos da mesma Lei Geral de Trabalho em Funções Públicas, entendendo-se adequada a aplicação da sanção disciplinar de suspensão por cinquenta dias para cada uma das infrações

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cometidas, o que perfaz a aplicação única da sanção disciplinar de suspensão por cem dias; ---------------------------------------------------------------- b) Atendendo à conduta posterior da trabalhadora que procedeu à entrega do bem e ao pedido de desculpas à lesada entende-se que a censura do comportamento e a ameaça da sanção disciplinar são adequadas e suficientes à realização das funções de prevenção especial e às finalidades da punição, pelo que se entende propor suspender a execução da sanção pelo período de dois anos, nos termos e para os efeitos do artigo 192.º da LTFP e nomeadamente o seu nº 2. ----------------- c) Os factos praticados pela trabalhadora são passiveis de ser considerados infração penal, pelo que conforme disposto no n.º 4 do artigo 179.º da LTFP, deve dar-se obrigatoriamente notícia deles ao Ministério Público, nos termos do artigo 242.º do Código do Processo Penal, enviando-se cópia do processo, o que se propõe, caso ainda não tenha sido efetuada. (…)” --------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM SETE VOTOS A FAVOR E QUATRO ABSTENÇÕES. ------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO OITO – PROPOSTA Nº 90/2015- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O REGULAMENTO MUNICIPAL DE UTILIZAÇÃO DO POSTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS --------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a. No momento atual o abastecimento de combustíveis no posto das

Oficinas Municipais é feito de acordo com o regulamento aprovado, por unanimidade, na 8.ª reunião ordinária da Câmara Municipal de Loures, realizada em 13 de Abril de 2005. --------------------------------------

b. Desde a aprovação do aludido regulamento até à presente data, ocorreram algumas alterações de índole técnica quer decorrentes da evolução tecnológica, designadamente as relativas ao terminal instalado no posto de abastecimento e às requisições internas, quer decorrentes da necessidade de adaptações pontuais provenientes da

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renovação do alvará datado de 09 de Dezembro de 2008, que importa agora atualizar e concretizar por via de regulamento. -----------------------

c. Com vista a submissão a deliberação da Câmara Municipal, para efeitos de aprovação, foi elaborada uma proposta de regulamento, que se anexa, proposta essa que, em tempo oportuno, foi remetida às unidades orgânicas tidas por pertinentes, designadamente ao Gabinete de Auditoria Interna, Divisão de Transportes Municipais, Serviço Municipal de Proteção Civil e Divisão de Higiene e Segurança, Saúde Ocupacional e Apoio Social, com vista a acolher comentários, sugestões e contributos para o seu conteúdo. ----------------------------------

d. O regulamento ora em apreço tem a natureza de regulamento interno, isto é, a projeção da sua eficácia jurídica circunscreve-se ao âmbito da pessoa coletiva que emanou o regulamento, pelo que a sua aprovação se insere no quadro das competências da Câmara Municipal, conforme decorre do disposto na alínea k), do n.º 1, do artigo 33.º, do anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. -------------------------------

e. Pelo exposto anteriormente, auscultados que foram os serviços e acolhidas as pertinentes sugestões e contributos, e sendo entendimento que o regulamento, pelo seu objeto e âmbito de aplicação, se repercute exclusivamente a nível interno, encontra-se o mesmo em condições de ser sujeito a deliberação do órgão executivo municipal para aprovação. -----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Aprovar o regulamento municipal de utilização do posto de abastecimento de combustíveis, com fundamento no disposto na alínea k), do n.º 1, do artigo 33.º, do anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.” ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----“REGULAMENTO MUNICIPAL DE UTILIZAÇÃO DO POSTO DE ------ ----------------------ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS --------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- (…) Preâmbulo ----------------------------------------------------------------------------- O Decreto-Lei n.º 246/92, de 30 de outubro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 302/95, de 8 de novembro e pelo

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Decreto-Lei n.º 302/2001, de 23 de novembro, aprovou o regulamento de construção e exploração de postos de abastecimento de combustíveis líquidos, estabelecendo regras aplicáveis à construção e exploração dos postos de abastecimento, nomeadamente sobre os locais de implantação dos postos, distâncias mínimas a observar em relação a outras construções, forma de implantação dos reservatórios, precauções a observar na exploração e utilização dos equipamentos, entre outras. ------ Desde a publicação do supracitado diploma legal, as circunstâncias que envolvem a construção e exploração dos postos de abastecimento de combustíveis sofreram diversas modificações que exigiram a introdução de padrões de segurança mais rigorosos e eficazes, tendo por esse motivo o Decreto-Lei n.º 302/2001, de 23 de novembro vindo estabelecer um novo enquadramento jurídico sobre esta matéria, determinando-se nos termos do n.º 2 do seu artigo 1.º a aprovação e publicação do novo regulamento através da Portaria n.º 131/2002, de 9 de fevereiro, Portaria esta que, por sua vez, foi alterada pela Portaria n.º 362/2005, de 4 de abril. ------------------------------------------------------------------------------------------- A Portaria n.º 131/2002, de 9 de fevereiro, alterada pela Portaria n.º 362/2005, de 4 de abril, vem por sua vez estabelecer as condições de segurança a que devem obedecer a construção e a exploração de postos de abastecimento de gasolinas, gasóleo e gases de petróleo liquefeitos (GPL) destinados ao abastecimento de veículos rodoviários, inserindo-se no âmbito deste diploma os postos de abastecimento destinados ao consumo próprio, público e cooperativo. -------------------------------------------- Por último refere-se ainda neste âmbito o Decreto-Lei n.º 267/2002, de 26 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 389/2007, de 30 de novembro e pelo Decreto-Lei n.º 31/2008, de 25 de fevereiro e, por sua vez, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 195/2008, de 6 de outubro, que vem estabelecer e definir as competências para efeitos do licenciamento e fiscalização dos postos de abastecimento de combustíveis, já que a Lei n.º 159/99, de 14 de setembro previu a transferência para os Municípios de competências, que vinham a ser exercidas pelo Ministério da Economia, em matéria de licenciamento e fiscalização das instalações de armazenamento e de instalações de abastecimento de combustíveis líquidos e gasosos derivados do

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petróleo, normalmente designadas por postos de abastecimento de combustíveis, conferindo a referida Lei além das competências que fixa relativamente aos postos de abastecimento não localizados na rede viária regional e nacional também competências municipais no que respeita ao licenciamento de instalações de armazenamento de combustíveis independentemente da sua localização. -------------------------- Tendo em consideração a legislação em vigor sobre esta matéria elaborou-se o presente regulamento que resulta da necessidade de definição de regras e de uma harmonização de procedimentos relacionados com a gestão do Posto de Abastecimento de Combustíveis do Município de Loures, sito nas Oficinas Municipais com vista a uma maior eficiência do mesmo. ------------------------------------------------------------- O regulamento abrange aspetos essenciais reunindo regras diversas, tais como, entre outras, as alusivas a: ----------------------------------------------------- � Horários de abastecimento; -------------------------------------------------------- � Formas de abastecimento; --------------------------------------------------------- � Questões de segurança. ------------------------------------------------------------ Ao sistematizar os aspetos mais importantes no presente regulamento, pretende-se, de certa forma clarificar e definir junto das diversas unidades orgânicas utilizadoras deste serviço, os aspetos relacionados com o fornecimento dos combustíveis líquidos, contribuindo-se assim para uma gestão mais operacional e eficaz. ---------------------------------------- Assim, nestes termos e fundamentos, e no quadro das competências conferidas pela alínea k), do n.º 1 do artigo 33.º, do anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, foi aprovado o presente regulamento pela Câmara Municipal de Loures.----------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Secção I -------------------------------------------- ----------------------------------Âmbito e definições ------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 1.º -------------------------------------------- -------------------------------------------Objeto ---------------------------------------------- O presente Regulamento estabelece as condições de utilização do posto municipal de abastecimento de combustíveis. -------------------------------------

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-------------------------------------------Artigo 2.º ------------------------------------------ --------------------------------------------Âmbito -------------------------------------------- O presente regulamento aplica-se ao posto municipal de abastecimento de combustíveis, sito nas oficinas municipais, na rua do Funchal - Loures. ---------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Artigo 3.º --------------------------------------------- -------------------------------------Abrangência -------------------------------------------- Estão abrangidos pelo presente regulamento todos os veículos propriedade da Câmara Municipal de Loures e os que, a qualquer outro título, se encontrem à guarda do Município. ---------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 4.º ------------------------------------------- -----------------------------------------Definições ------------------------------------------- Para efeitos de relevância para o presente regulamento entende-se por: -- -------------------------------------------------------------------------------------------------- a) «Área de abastecimento» a área contígua à unidade de

abastecimento; -------------------------------------------------------------------------- b) «Área de reabastecimento de reservatórios de combustível» a área

junto aos bocais ou válvulas de enchimento dos reservatórios de armazenagem destinada ao abastecimento de veículos-cisterna durante a operação de trasfega; ----------------------------------------------------

c) «Bocal ou válvula de enchimento» a abertura pela qual se faz o abastecimento dos reservatórios de armazenagem do posto de abastecimento; --------------------------------------------------------------------------

d) «Edifício integrado» o local situado no posto de abastecimento destinado a apoio de atividades operacionais e/ou administrativas de funcionário adstrito ao posto; --------------------------------------------------------

e) «Equipamento de abastecimento» o aparelho que abastece os reservatórios dos veículos; -----------------------------------------------------------

f) «Fogo nu», o objeto ou o aparelho que possa ser sede de chamas, faíscas ou fagulhas, pontos quentes ou fontes suscetíveis de provocar a inflamação de mistura de vapores ou gases de hidrocarbonetos com o ar;-----------------------------------------------------------------------------------------

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g) «Local com abrigo simples» área total ou parcialmente coberta por uma estrutura aligeirada de proteção contra agentes atmosféricos; ------

h) «Posto de abastecimento» a instalação destinada ao abastecimento, para consumo próprio, de gasolinas e gasóleo, correspondendo-lhe a área do local onde se inserem as unidades de abastecimento, os respetivos reservatórios e as zonas de segurança e de proteção, bem como os edifícios integrados e as vias necessárias à circulação dos veículos rodoviários a abastecer; ---------------------------------------------------

i) «Posto de abastecimento para consumo próprio», o posto de abastecimento destinado unicamente ao serviço de uma entidade pública; ------------------------------------------------------------------------------------

j) «Posto de abastecimento em self-service» o posto de abastecimento no qual o condutor do veículo rodoviário leva a efeito pessoalmente a operação de abastecimento; ---------------------------------------------------------

k) «Unidade de abastecimento» o conjunto de um ou mais equipamentos de abastecimento localizado numa zona devidamente protegida, denominada «ilha»; --------------------------------------------------------------------

l) «Zona de proteção» a zona exterior à zona de segurança na qual é possível a formação acidental, mas não em condições normais de funcionamento, de misturas inflamáveis ou explosivas de vapores ou gases de hidrocarbonetos com o ar;-----------------------------------------------

m) «Zona de segurança» a zona na qual se deverão observar rigorosas medidas de precaução para obviar os riscos inerentes à possível formação de misturas inflamáveis ou explosivas de vapores ou gases de hidrocarbonetos com o ar; ------------------------------------------------------

n) «Viatura (s)» é considerado qualquer veículo de transportes de cargas ou passageiros que tenham associado uma matrícula; ---------------------

o) «Tag» dispositivo eletrónico, contendo um chip ativo, codificado com informação referente a determinada viatura (Tag específico) ou generalista (Tag universal), (…). ---------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Secção II --------------------------------------------- --------------------------------------Competência ------------------------------------------ -----------------------------------------Artigo 5.º -------------------------------------------- --------------------------------------Competência ------------------------------------------

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1 – Nos termos deste regulamento, compete à Divisão de Logística, a gestão do software de gestão e o funcionamento do posto de abastecimento de combustíveis de forma regular e eficaz, sob a dependência do membro do executivo municipal que tutele a Divisão de Logística. ------------------------------------------------------------------------------------- 2 – Compete, ainda à Divisão de Logística o envio periódico e/ou disponibilização aos serviços utilizadores do posto de abastecimento de acesso aos fornecimentos efetuados. ------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Secção III ------------------------------------------ -------------------Funcionamento do posto de abastecimento --------------------- ------------------------------------------Artigo 6.º ------------------------------------------- --------------------------------------Horário do posto ------------------------------------- 1 – O posto de abastecimento de combustíveis funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano. --------------------------------------------------------------------- 2 – Durante o horário compreendido entre 8:00 horas e as 16:00 horas, nos dias úteis de 2ª a 6ª feira, estará disponível um funcionário da Divisão de Logística para assistir ao abastecimento, prestar informações e evitar a ocorrência de eventuais irregularidades. ------------------------------- 3 – Exceciona-se do disposto no número anterior: ------------------------------- a) A necessidade de ausência do funcionário para deslocação ao exterior para acompanhamento e verificação dos abastecimentos a serem efetuados através de auto cisterna. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------Artigo 7.º ----------------------------------------- ------------------------------Condições de abastecimento ----------------------------- 1 – O abastecimento é efetuado obrigatoriamente até ao limite da capacidade de depósito da viatura (atestar). --------------------------------------- 2 – O abastecimento é sempre efetuado mediante a utilização de Tag. ---- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------Artigo 8.º ----------------------------------------- --------------------------Procedimento de abastecimento ----------------------------- O abastecimento das viaturas deverá ser realizado de acordo com as indicações fornecidas pelo terminal do posto. --------------------------------------

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-----------------------------------------Secção IV ------------------------------------------- --------------------------------------------Tags ----------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 9.º ------------------------------------------- ------------------------------------------Tipologia-------------------------------------------- 1 – Existem 2 (dois) tipos de Tag: ----------------------------------------------------- a) «Tags específicos», que são atribuídos exclusivamente a viaturas sendo que, a cada matrícula corresponde um Tag; ------------------------------ b) «Tags universais», que podem abastecer qualquer viatura (gasóleo e/ou gasolina sem chumbo), sendo atribuídos a responsáveis (coordenador/encarregado nomeado pela Divisão de Logística e pela Divisão de Transportes Municipais) que ficam na posse destes, devendo ser utilizados apenas e somente quando seja inviável o abastecimento através de Tag específico.--------------------------------------------------------------- 2 – Aquando da nomeação ou substituição em período de férias, faltas ou outras licenças dos responsáveis referidos na alínea b) do número anterior deve a Divisão de Logística ser informada das alterações efetuadas, para efeitos de atualização de registo. -------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 10.º ------------------------------------------ ---------------------------Desencadear o abastecimento ------------------------------ O abastecimento no posto de combustível, só poderá ser desencadeado sob as seguintes formas: ---------------------------------------------------------------- a) Através de Tags (específico/universal) para viaturas; ------------------------ b) Através de requisição interna eletrónicas emitidas pelos serviços e

superiormente validadas, para outros equipamentos (motosserras roçadoras, outros). ---------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 11.º ------------------------------------------ -----------------------------Transmissibilidade dos Tags ------------------------------- Os Tags apenas são transmissíveis aos funcionários que utilizam a mesma viatura em horários/turnos diferentes. -------------------------------------

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-----------------------------------------Artigo 12.º ------------------------------------------- -------------------------Extravio ou deterioração dos Tags --------------------------- 1 – No caso de extravio ou deterioração dos Tags devem ser tomadas as seguintes medidas: ------------------------------------------------------------------------ a) Deve a Divisão de Logística ser informada de imediato da ocorrência, através de informação justificativa com despacho do dirigente que tutele o serviço, devendo o Tag em caso de deterioração ser entregue juntamente com a citada informação na Divisão de Logística/Área de Armazéns; ----------------------------------------------------------------------------------- b) No caso do extravio ou deterioração ocorrer durante o período referente ao mencionado no n.º 2 do artigo 6.º, o abastecimento das viaturas da Câmara Municipal, proceder-se-á, da seguinte forma: -----------

i. Através do Tag universal do responsável. ------------------------------------- ii. Na impossibilidade do abastecimento ser realizado com o Tag

universal atribuído ao responsável, será efetuado através de Tag universal atribuído à Divisão de Logística, com o devido preenchimento de requisição interna eletrónica. -------------------------------

c) Se o extravio ou deterioração se der fora do estipulado no n.º 2 do artigo 6.º: ------------------------------------------------------------------------------------- i. As viaturas da Câmara Municipal poderão efetuar o abastecimento

justificadamente, com recurso ao Tag universal do responsável. --------- 2 – No caso de extravio ou deterioração do Tag específico, o abastecimento realizado pelo Tag universal terá de ser sempre acompanhado pelo responsável a quem foi atribuído o referido Tag. ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 13.º ------------------------------------------- -------------------------------Substituição dos Tags ------------------------------------- 1. A Divisão de Logística após análise da justificação da ocorrência efetuada nos termos da alínea a), n.º 1 do artigo 12.º, procederá à substituição do respetivo Tag no prazo máximo de 24 horas após a receção e justificação mencionada anteriormente. -------------------------------

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-----------------------------------------Secção V -------------------------------------------- --------------------------------Requisições internas -------------------------------------- ----------------------------------------Artigo 14.º -------------------------------------------- --------------------------------Requisições internas -------------------------------------- 1 – As requisições devem ser preenchidas e validadas através da aplicação informática disponível na página da intranet (requisições internas eletrónicas). ---------------------------------------------------------------------- 2 – As requisições são documentos que vinculam e comprovam o abastecimento, sempre que não seja possível fazê-lo através dos Tags e considera-se uma exceção. ------------------------------------------------------------- 3 – Existem situações que, pela sua especificidade, implicam o preenchimento de uma requisição interna eletrónica, sendo posteriormente realizado o abastecimento através do Tag Universal adstrito à Divisão de Logística, nomeadamente: ---------------------------------- a) O Abastecimento de reservatórios (jerry cans), para distribuição do

combustível em equipamentos diversos (moto-serra, corta-relva, outros); ------------------------------------------------------------------------------------

b) Situações de extravio ou deterioração em que não seja possível a utilização do Tag Universal atribuído a responsável; -------------------------

c) A distribuição de combustível por viaturas que se encontram em obra/armazém e, não possam deslocar-se ao posto de abastecimento, sendo reabastecido por auto cisterna; --------------------------------------------

d) Anomalias técnicas, que impeçam a leitura, pelo sistema dos Tag’s. ---- 4 – Nas situações referidas no número anterior, o abastecimento é realizado sempre: -------------------------------------------------------------------------- a) Na presença do funcionário afeto à Divisão de Logística; ------------------- b) No horário definido no n.º 2 do artigo 6.º. ---------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Secção VI -------------------------------------------- -------------------------------Medidas de Segurança ------------------------------------ ----------------------------------------Artigo 15.º -------------------------------------------- -------------------------------Medidas de segurança ------------------------------------ 1 – O abastecimento de gasolina e gasóleo, só pode ser iniciado após a paragem do motor e corte da ignição dos veículos rodoviários situados na zona de segurança da unidade de abastecimento. ---------------------------

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2 – São proibidos todos os fogos nus dentro das zonas de segurança do posto de abastecimento, com exceção dos veículos a abastecer, na aproximação e partida, bem como dos respetivos acessórios elétricos que, embora com a ignição cortada, permaneçam sob tensão. --------------- 3 – Durante a operação de reabastecimento dos reservatórios, a área de estacionamento onde permanece o veículo - cisterna deve estar devidamente sinalizada.------------------------------------------------------------------ 4 – É expressamente proibido estacionar nas zonas demarcadas/sinalizadas, com exceção dos veículos a abastecer, na aproximação e partida; ------------------------------------------------------------------- 5 – Outras medidas adicionais são complementadas através do plano de segurança/emergência das instalações das oficinas municipais. ------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 16.º ------------------------------------------- -------------------------------------------Avisos ---------------------------------------------- 1 – Devem ser afixadas, nas instalações do posto de abastecimento, de maneira que fiquem bem visíveis pelos funcionários que entram na área de abastecimento, as seguintes instruções: ---------------------------------------- a) Aviso de proibição de fogo nu nas zonas de segurança, a proibição de fumar e de foguear, a proibição de utilização de telemóveis e a obrigação de parar o motor e cortar a ignição; --------------------------------------------------- b) As medidas de segurança a respeitar e, em particular, a proibição de armazenar matérias inflamáveis nas zonas de segurança; --------------------- c) Em postos de abastecimento com utilização self-service, os condutores que utilizam os equipamentos de abastecimento devem ser informados sobre o modo de funcionamento dos equipamentos e as regras de segurança a respeitar, bem como a sequência operacional dos equipamentos; ------------------------------------------------------------------------------ d) As informações referidas na alínea anterior devem estar afixadas em local bem visível e junto às unidades de abastecimento de forma legível; 2 – Os avisos deverão ser colocados junto aos equipamentos de abastecimento ou à entrada das zonas de segurança; -------------------------- 3 – Devem ser afixadas nas instalações do posto de abastecimento, de maneira que fiquem bem visíveis pelos funcionários, as medidas a tomar em caso de acidente ou incidente. ----------------------------------------------------

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-------------------------------------------Artigo 17.º ----------------------------------------- --------------Utilização do posto de abastecimento em self-service ------------- Os equipamentos de abastecimento em self-service devem dispor de um sistema de encravamento quando em repouso e não devem poder ser desencravados sem o auxílio de um dispositivo (TAG) acionado pelo funcionário. ---------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 18.º ------------------------------------------- ---------------------------Material de combate a incêndio ----------------------------- 1 – Cada ilha com uma ou mais unidades de abastecimento de combustíveis, deverá estar equipada com pelo menos dois extintores, de 6 kg cada, de pó químico seco do tipo ABC. --------------------------------------- 2 – O posto de abastecimento deverá, ainda, dispor de recipientes amovíveis com areia seca em quantidade suficiente para cobrir fugas acidentais de combustíveis líquidos, com o mínimo de um balde por cada unidade de abastecimento. -------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 19.º ------------------------------------------ ---------------------------------Deveres dos utilizadores -------------------------------- 1 – São deveres dos utilizadores do posto de abastecimento de combustíveis: ------------------------------------------------------------------------------- a) Cumprir as disposições do presente regulamento, na parte que lhes é aplicável e respeitar as instruções e recomendações emanadas da entidade gestora; --------------------------------------------------------------------------- b) Não fazer uso indevido do mesmo; ------------------------------------------------ c) Manter em bom estado de conservação e funcionamento os dispositivos de utilização; ---------------------------------------------------------------- d) A cooperar com a entidade gestora para o bom funcionamento do posto, nomeadamente seguindo as instruções provenientes do(s) funcionário(s) afetos à Divisão de Logística; --------------------------------------- e) Abster-se de atos que possam provocar situações de perigo iminente por manifesto incumprimento dos procedimentos de abastecimento e das medidas de segurança;------------------------------------------------------------------- 2 – Em caso de manifesto incumprimento do previsto no número anterior podem os utilizadores incorrer em responsabilidade disciplinar, mediante

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parecer sobre os factos apurados por parte da Divisão de Logística apresentado ao membro do Executivo Municipal responsável. --------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------Secção VII - Disposições finais -------------------------- --------------------------------------------Artigo 20.º ---------------------------------------- -------------------------------------Norma revogatória ------------------------------------ Com a entrada em vigor do presente regulamento são revogadas todas as normas internas existentes nesta matéria e que contrariem o disposto no presente regulamento.---------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 21.º ------------------------------------------- -------------------------------------Entrada em vigor -------------------------------------- O presente regulamento entra em vigor 30 dias após a sua aprovação. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO NOVE – PROPOSTA Nº 91/2015- SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DA ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ CARDOSO PIRES À ANDDVIS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DESPORTO PARA DEFICIENTES VISUAIS ----------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A ANDDVIS – Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais, com o NIF 508 702 020, realizou, nos dias 24 e 25 de janeiro de 2015, respetivamente entre as 14H00 e as 19H00 e as 9H00 e as 14H00, estágios de preparação da Seleção Nacional de Goalball, no Pavilhão Desportivo da Escola Secundária José Cardoso Pires (Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado); ------------------------------------------------

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A utilização do Pavilhão Desportivo da Escola Secundária José Cardoso Pires pressupõe o pagamento de 16,93 €, por hora (dezasseis euros e noventa e três cêntimos), valor isento de IVA; ------------------------------------ A ocupação teve a duração total de dez horas, do que resulta um valor total a cobrar de 169,30 € (cento e sessenta e nove euros e trinta cêntimos), valor isento de IVA; --------------------------------------------------------- A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. -------------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela respetiva utilização, à ANDDVIS – Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais, no valor total de 169,30 € (cento e sessenta e nove euros e trinta cêntimos), valor isento de IVA. (…)” -------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZ – PROPOSTA Nº 92/2015- SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE PARA APROVAR O QUADRO NORMATIVO DA INICIATIVA "FEIRA DA LADRA JOVEM" ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A iniciativa “Feira da Ladra Jovem”, promovida pelo Município de Loures, desde 2011, irá decorrer mensalmente entre março e setembro de 2015, em vários locais do concelho; ---------------------------------------------------------- Esta iniciativa assume um papel fundamental na estratégia de operacionalização da política municipal de juventude, cujo principal objetivo é a criação condições para que a população juvenil do Concelho se sinta plenamente integrada do ponto de vista social, cultural e educacional, entre outros; --------------------------------------------------------------- A Feira da Ladra Jovem visa permitir aos jovens munícipes a mostra e venda de artigos, novos ou usados e de produtos artesanais de cariz

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urbano e contemporâneo, possibilitando a divulgação da sua criatividade e dinamismo. -------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, a aprovação do quadro normativo da iniciativa “Feira da Ladra Jovem”, a decorrer mensalmente entre março e setembro, em vários locais do concelho.” -------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------“Feira da Ladra Jovem 2015 ------------------------------- -------------------------------------Quadro Normativo ------------------------------------ A Feira da Ladra Jovem caracteriza-se pela venda de objetos novos, usados (livros, roupas, loiças, material de escritório, moedas, discos, CD, calçado, fotografias, móveis) e até de produtos artesanais de cariz urbano e contemporâneo, possibilitando a divulgação da criatividade e dinamismo dos jovens artesãos, tudo se pode encontrar na Feira da Ladra Jovem. -------------------------------------------------------------------------------- Este evento é organizado pela Câmara Municipal de Loures, Departamento de Cultura, Desporto e Juventude, Área de Juventude. ----- A Feira da Ladra Jovem realiza-se no Parque da Cidade de Loures, nas seguintes datas: ----------------------------------------------------------------------------

Dias Horários 8, 15 e 22 março 14h às 18h

12 abril 3 maio 7 junho 15h às 19h 5 julho

06 setembro No aniversário do concelho, nas seguintes datas: --------------------------------

Dias Horários 24 julho 19h às 24h

25 e 26 julho 16h às 24h -------------------------------------------------------------------------------------------------- E no Parque Urbano de Santa Iria de Azóia (PUSIA), nas seguintes datas: ------------------------------------------------------------------------------------------

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Dias Horários 31 maio 14h às 19h

20 setembro -------------------------------------------------------------------------------------------------- Informam-se os artesãos que a montagem tem início uma hora antes da abertura da venda (exemplo: se a Feira iniciar às 15h, a montagem terá início às 14h), e a desmontagem é sempre feita depois do fecho da Feira (exemplo: se a feira terminar às 18h, a desmontagem é feita entre as 18h e as 19h). ------------------------------------------------------------------------------------ A participação neste evento requer o preenchimento presencial de ficha de inscrição e do termo de responsabilidade e a doação de um bem alimentar, que será posteriormente entregue na Loja Solidária do Município. Deverá de ser entregue uma ficha de inscrição, um termo de responsabilidade e um bem alimentar, para cada uma das feiras em que se pretenda participar, sempre com quinze dias de antecedência relativamente à data de realização da mesma. ----------------------------------- Estes documentos serão disponibilizados nos seguintes equipamentos juvenis: ---------------------------------------------------------------------------------------- • Loja Ponto Já – Loures ---------------------------------------------------------------- • Gabinete de Apoio à Juventude – Santo António dos Cavaleiros --------- • Gabinete de Apoio à Juventude – Sacavém ------------------------------------ • Gabinete de Apoio à Juventude – Frielas ---------------------------------------- • Gabinete de Apoio à Juventude – Moscavide ----------------------------------- • Gabinete de Apoio à Juventude – São João da Talha ------------------------ • Espaço Internet – Camarate --------------------------------------------------------- • Espaço Internet – Bobadela --------------------------------------------------------- Podem inscrever-se artesãos/feirantes com idades compreendidas entre os 16 e os 35 anos (à data da inscrição). ------------------------------------------- Depois de autorizada a participação, o artesão/feirante que não comparecer, sem apresentar uma justificação plausível, será excluído da participação em datas posteriores da Feira. ---------------------------------------- Não serão admitidos em exposição produtos alimentares perecíveis. ------ Deveres dos artesãos/feirantes: ------------------------------------------------------- • A estrutura a utilizar na Feira, bem como a montagem e desmontagem da mesma, será da responsabilidade do artesão/feirante; ----------------------

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• Cada artesão/feirante terá direito a dois m² de espaço, esta área poderá ser aumentada caso se verifique disponibilidade de espaço, em cada evento a realizar; ------------------------------------------------------------------- • As peças expostas serão da responsabilidade de cada artesão/feirante; ---------------------------------------------------------------------------- • O artesão/feirante deve zelar pelos seus objetos, em caso de condições atmosféricas adversas (calor, chuva, vento…); --------------------- • A organização da Feira entende que cada artesão/feirante é responsável pela sua atividade económica, não se responsabilizando por qualquer irregularidade fiscal; ---------------------------------------------------------- • O artesão/feirante não pode danificar o pavimento (furar, pintar, …); ---- • O artesão/feirante deve comparecer para montagem do seu espaço até uma hora antes do início do evento; --------------------------------------------- • O artesão/feirante só poderá abandonar a feira quando o técnico da Câmara Municipal de Loures assim o comunicar, devendo permanecer na Feira durante o seu horário de funcionamento. Caso abandone a feira antes da comunicação do técnico será excluído da participação nas datas posteriores da iniciativa; --------------------------------------------------------- • Durante a Feira o artesão/feirante tem a obrigação de tratar com respeito o público e a organização; --------------------------------------------------- • No final de cada Feira, o espaço utilizado deverá ser deixado limpo e livre; ----------------------------------------------------------------------------------------- • Não é permitido qualquer tipo de publicidade; ---------------------------------- • O artesão/feirante deverá confirmar a sua participação, mensalmente, na quinzena que antecede a feira. ---------------------------------------------------- Para garantir o bom funcionamento da Feira um técnico manter-se-á no espaço ou nas instalações da Loja Ponto Já. -------------------------------------- Notas: ----------------------------------------------------------------------------------------- A Feira poderá ser cancelada caso as condições atmosféricas sejam adversas ao bom funcionamento da iniciativa. ------------------------------------- A feira será cancelada caso o número de participantes seja inferior a sete elementos, sendo que este aviso será efetuado na semana que antecede a realização da mesma. ------------------------------------------------------------------ A autarquia não se responsabiliza por qualquer dano material ou físico que ocorra durante a Feira. (…)” ------------------------------------------------------

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--- Sobre o referido assunto foi proferida a seguinte intervenção: ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de solicitar que me fosse disponibilizado o relatório da edição transata, conforme é mencionado nos documentos a sua existência. ------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO ONZE – PROPOSTA Nº 93/2015- SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO CINETEATRO DE LOURES À ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE LOURES ----------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures solicitou a utilização do Cineteatro de Loures, para a realização de assembleia geral extraordinária, no dia 16 de janeiro de 2015, entre as 20H00 e as 24H00; ---------------------------------------------------------------------------------------- A utilização do Cineteatro de Loures, pressupõe o pagamento por hora noturna, de 6,70 € (seis euros e setenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor; ----------------------------------------------------------------------------- A ocupação teve a duração de quatro horas, correspondendo a um valor total a pagamento de 26,80 € (vinte e seis euros e oitenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor; ---------------------------------------------------------- A entidade solicitou a isenção do pagamento do valor relativo à utilização acima indicada. ----------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo do nº 2 do artigo 10º do Quadro Normativo de Cedência e Utilização do Cineteatro de Loures, em conjunção com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro a isenção do pagamento pela utilização respetiva, à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures, no valor total 26,80 € (vinte e seis euros e oitenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor.” ----------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOZE – PROPOSTA Nº 94/2015- SUBSCRITA PELA SRª VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS ÀS ENTIDADES PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA - REFEIÇÕES ESCOLARES ------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) Cabe aos municípios o desenvolvimento do serviço de ação social

escolar, traduzindo-se, para além de outras, na gestão de refeitórios escolares especificamente na vertente de fornecimento de refeições escolares, no âmbito dos Protocolos deliberados por unanimidade na 3.ª Reunião ordinária de 02/02/2011, sob Proposta n.º 35/2011; ----------

b) A transferência de verbas com o objetivo de suportar as despesas efetuadas no Serviço de Apoio à Família, nomeadamente às entidades que em colaboração com o Município se disponibilizaram a fornecer as refeições aos alunos e crianças a frequentarem as respetivas escolas do 1.º ciclo do ensino básico e jardins-de-infância, em alguns equipamentos escolares do Concelho de Loures. -----------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- A transferência de verbas as entidades parceiras no Serviço de Apoio à Família – fornecimento de refeições, de acordo com a Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea hh). ------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------

Entidade Equipamento N.º refeições/mês Total

(em euros) Set Out Nov Dez

Associação Comunitária de

Reformados Pensionistas e

Idosos de Sacavém

N.º Cont.: 501 513 671

Jardim de

Infância da

Quinta de São

José

199 179 667 473 4.690,62

Centro Popular Infantil EB N.º 2 da 1.662 2.337 2.026 1.258 21.849,00

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-------------------------------------------------------------------------------------------------- (…) Proposta de cabimento n.º 603/2015 ------------------------------------------- Valor cabimentado 120.424,62€” ------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: -- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, creio que há um acerto relativamente ao “Cantinho da Pequenada”. Gostava de ter a certeza e o motivo desse acerto. ------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora, de momento, não lhe consigo dar essa informação, far-lha-ei chegar posteriormente. ----------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------

"Nascer do Sol"

N.º Cont.: 501 391 509

Bobadela

Associação Cantinho da

Pequenada

N.º Cont.: 503 666 602

EB de Frielas 947 1.582 1.373 894 14.388,00

Associação de Reformados

Pensionistas e Idosos de São

Julião do Tojal

N.º Cont.: 503 180 360

EB do Zambujal 432 843 706 407 7.164,00

Associação Pais e

Encarregados de Educação da

EB1/JI Infantado

N.º Cont.: 503 845 531

EB do Infantado 4.378 8.007 7.050 4.479 71.742,00

Associação Cantinho da

Pequenada (acerto de março e

abril de 2014)

N.º Cont.: 503 666 602

EB de Frielas ---------

-

---------

-

---------

- ---------- 591,00

(cento e vinte mil quatrocentos e vinte quatro euros e sessenta e dois

cêntimos) TOTAL: 120.424,62

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PONTO TREZE – PROPOSTA Nº 95/2015- SUBSCRITA PELA SRª VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO DA DELIBERAÇÃO CAMARÁRIA DE 2015.01.07, REFERENTE À DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES GERAIS DOS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS E ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMARATE --------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) O Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. De acordo com o disposto no n.º 4 do art.º 14.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, deve a Câmara Municipal designar os representantes do Município para integrarem os Conselhos Gerais; ------- b) O número de representantes do Município pode ser alterado entre a composição do Conselho Geral Transitório e aquela que é definida no Regulamento Interno para os Conselhos Gerais dos Agrupamentos de Escolas ou Escola não agrupada. ----------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Para aprovação, de acordo com o previsto no n.º 4 do art.º 14.º do Decreto-Lei n.º75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º137/2012 de 2 de julho: --------------------------------------------------------------- 1. Alteração da proposta n.º 4/2015, deliberada pela Câmara Municipal na sua 30.ª Reunião Ordinária de 07 de janeiro de 2015, ao abrigo do artigo 147.º do Código do Procedimento Administrativo; ----------------------- 2. Alterações indicadas no quadro abaixo: ------------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------

Conselhos Gerais Representantes Municipais Agrup. Escolas da Bobadela 4º - Sofia Lopes Agrup. Escolas Nº 1 de Loures 3º - Paula Rafael Agrup. Escolas General Humberto Delgado

4º - Isabel Gomes

Agrup. Escolas Nº 2 de Loures 3º - Rita Geraldo (…)” --------------------------------------------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE – PROPOSTA Nº 96/2015- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO PARA ACEITAR A DOAÇÃO DE PARCELA DE TERRENO PARA INTEGRAÇÃO NO DOMÍNIO PÚBLICO MUNICIPAL, SITA NO BAIRRO NOVO DO TOJALINHO - LOURES --------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- No âmbito do processo de reconversão urbanística da área urbana de génese ilegal de iniciativa municipal, denominado Bairro Novo do Tojalinho, sito em Loures, é necessário assegurar o alargamento do arruamento de acesso ao bairro e com ele confinante. -------------------------- Tal intervenção importa a integração no domínio municipal de uma área de titularidade privada com 319 m², melhor localizada em planta anexa e que a seguir se identifica: ----------------------------------------------------------------

FICHA

PREDIAL

ARTIGO

MATRICIAL

ÁREA TOTAL

DO PRÉDIO

ÁREA

PRETENDIDA

CONFRONTAÇÕES

9521/Loures

Artigo 112º,

secção R /

Loures

3.800 m²

319 m²

Norte: Art. 112/R/Loures (terreno

desocupado)

Sul: Arruamento

Nascente: Art. 112/R/Loures (terreno

desocupado)

Poente: Arruamento

Os comproprietários do prédio onde se integra a parcela de terreno com 319 m² declararam a sua vontade na integração da área no domínio público municipal. ------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- que, ao abrigo do disposto no artigo 33º, n.º 1, alínea j) do Anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara Municipal aceite a doação

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da parcela de terreno com 319 m² que integra o prédio descrito na ficha 9521/Loures para integração no domínio público municipal. (…)” ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE – PROPOSTA Nº 97/2015- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO DO PRAZO DA CONCLUSÃO DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO E RESPETIVA VALORIZAÇÃO DA TAXA, BEM COMO A ANULAÇÃO DO VALOR DA CAUÇÃO E ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EMISSÃO DO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO ----------------------------------- (PROCº. Nº. 61.331/LA/L/OR - COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA DO BAIRRO DOS COVÕES) ------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- - as informações técnicas a folhas 397 a 399, e o meu despacho a folhas 400. -------------------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ----------------------------------------------------------------

- que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar sobre: ---------------------------------------------------------------------------- 1. Aprovação da alteração do prazo relativo à conclusão das obras de

urbanização e respetiva valorização da taxa; ----------------------------------- 2. Aprovação da anulação do valor de caução e da alteração das

condições de emissão do alvará de licença de loteamento por via desta proposta. --------------------------------------------------------------------------

Nos termos da Lei nº. 91/95, de 2 de setembro, com a redação dada pela Lei nº. 165/99, de 14 de setembro, Lei nº. 64/2003, de 23 de agosto, Lei nº. 10/2008, de 20 de fevereiro e, ainda, da Lei nº. 79/2013, de 26 de novembro. (…)” -----------------------------------------------------------------------------

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--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: - -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Esta Câmara aprovou no dia quatro de setembro de dois mil e treze, o projeto de loteamento que corresponde à reconversão do Bairro dos Covões. ------------------------------ Aprovou-o num momento particular, sem que estivessem criadas condições mínimas para a emissão do alvará, face à ausência de um documento imprescindível que o Instituto Superior Técnico teria que emitir, relativamente ao desbloqueamento da questão, e que tem que ver com a proximidade do Bairro ao reator nuclear existente na Bobadela e aos consequentes riscos dessa proximidade. -------------------------------------- Esta questão não estava garantida, nem sequer estava a ser tratada com o Instituto Superior Técnico, e foi com a atual Administração que foi possível estabelecer um diálogo com o referido Instituto, que permitiu a emissão desse parecer e consequente desbloquear da situação e avançarmos no processo. --------------------------------------------------------------- No dia vinte de agosto de dois mil e catorze, após o desbloqueamento que referi, a Câmara aprovou a emissão do alvará, no entanto, ficaram duas questões em aberto. Uma que tinha a ver com o valor da caução, resolvido agora face à disponibilidade da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, para estabelecer um protocolo com a Comissão de Administração Conjunta e, portanto, assegurar um conjunto de obras que permitem que a caução não seja necessária. --------------------------------------------------------- Também, face a esse protocolo, deve a Câmara deliberar hoje sobre a alteração do prazo da conclusão das obras de urbanização para dois anos, que é o prazo que corresponde ao referido protocolo.------------------- Uma outra questão que surgiu entretanto, prende-se com um processo judicial que, de acordo com os pareceres jurídicos existentes no processo, não têm efeito suspensivo relativamente à emissão de alvará. Portanto, estamos em condições, com esta deliberação, se a Câmara assim o entender, de avançar para a emissão do alvará e para o processo de reconversão do Bairro dos Covões. ---------------------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, com esta importante decisão para o Bairro dos Covões, a bancada do Partido Socialista não pode deixar de felicitar a equipa de trabalho técnica das Áreas Urbanas de Génese Ilegal. Também, gostaria de deixar uma palavra de reconhecimento pela colaboração e postura que tiveram ao estar ao lado das populações, manifestada pelo senhor Presidente da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela. E só, perante esta conjugação de esforços entre a Associação de Moradores, a Câmara e a Junta de Freguesia, é que foi possível termos, neste momento, esta proposta aqui em reunião de Câmara. ---------------------------------------------------------------------------------- Portanto, queria felicitar os intervenientes por este feito. ----------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Subscrevo integralmente o que a senhora Vereadora disse relativamente à Equipa e à disponibilidade da Junta de Freguesia. No entanto, lamento profundamente, que a anterior Administração Municipal, não tenha tratado das questões devidamente, ou seja, que tenha aprovado, a três semanas das eleições, uma deliberação que vale zero. Ou seja, não estavam criadas as condições mínimas para o processo de reconversão estar concluído. ----------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, isso leva-nos aqui a uma grande discussão, que já tivemos a oportunidade de ter, aquando da discussão do Plano Diretor Municipal, após o período de discussão pública. ------------------------------------------------------------------------ Não posso corroborar com a informação que o senhor Vereador proferiu, naturalmente que, a seu tempo, também foram dados passos importantes e, se esses passos não tivessem sido dados, talvez hoje não estivéssemos neste estado. Também creio que o senhor Vereador não fez alterações, e bem, à equipa técnica, não só ao nível do dirigente como dos outros elementos que compõem esta Equipa Multidisciplinar, portanto, não vejo que as alterações possam ter sido assim tão grandes. - É óbvio que o caminho faz-se caminhando e, portanto, são estes passos todos que fazem com que hoje estejamos nestas circunstâncias. ------------

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O trazermos situações à Câmara antes das eleições, dava-nos aqui “pano para mangas”, porque hoje até já falámos de um outro assunto que eu tive a oportunidade de o levantar no período antes da Ordem do Dia, cuja constituição até foi feita num período pós eleições. E, certamente, que se recordam todos do que é que eu estou a falar. -------------------------- O facto de se fazer a três semanas das eleições, até ao ato eleitoral, ainda é sempre a tempo.----------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Eu queria corroborar a intervenção da senhora Vereadora Sónia Paixão, no sentido de que, de facto, a diferença não esteve na Equipa que é a mesma, nos responsáveis que são os mesmos. De facto, não foi aí que tivemos a diferença neste processo. ------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, decidir e resolver um problema até à véspera das eleições ou até entre as eleições e a tomada de posse, tem toda a legitimidade e é nosso dever fazê-lo. Trazer uma proposta que sabemos, porque quem trouxe esta proposta à Câmara no dia quatro de setembro de dois mil e treze, sabia que não estava em condições de ter resultados concretos, não é, do ponto de vista político, honesto. ------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Vereador António Pombinho, após esta discussão, gostaria de solicitar, e tendo em conta as considerações colocadas agora em cima da mesa por si, que fizesse chegar à bancada do Partido Socialista, onde é que está escrito aquilo que acabou de dizer na sua última intervenção. Onde é que estava o alerta da parte técnica em relação a isso. ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: O que o senhor Vereador António Pombinho disse foi que, quem trouxe a proposta à Câmara, que obviamente não foram os técnicos, sabia que aquela proposta não ia resolver o problema. ----------------------------------------------------------------------

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Uma coisa é o senhor Vereador pedir alguma referência da área técnica, outra coisa é colocar essa afirmação na intervenção do senhor Vereador António Pombinho. São coisas um pouco diferentes. ---------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, naturalmente que, na altura, o Vereador que tutelava a área, trouxe à reunião uma proposta técnica subscrita, naturalmente, pelos serviços, e foi essa que a submeteu naquela data. ----------------------------------------------------------------- E, dizer ao senhor Vereador, que sabe muito melhor do que eu, que uma coisa, são as decisões que trazemos até ao ato eleitoral, outra coisa é depois do ato que estamos todos em gestão corrente. Portanto, a situação que eu estava a referir, essa sim, que acho mais complexa, são decisões que são tomadas em gestão corrente. ---------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, a questão é simples. Quando eu trago uma proposta à Câmara, sou politicamente responsável por ela. E pode acontecer, como já aconteceu e, provavelmente, continuará a acontecer, que haja propostas, do ponto de vista técnico, que não estejam em condições de vir à Câmara. ----------- Eu não sou chefe de nenhuma equipa nem de nenhuma unidade orgânica desta Câmara. Aqui, sou Vereador com responsabilidades, e as propostas que trago, a responsabilidade é minha, ainda que possa haver coisas que, do ponto de vista técnico, não estejam tratadas da melhor maneira. A responsabilidade é sempre minha, e nunca ninguém me ouvirá aqui dizer, que os serviços trataram mal isto ou aquilo. Repito, a responsabilidade é minha, e sou eu que a assumo aqui. ---------------------- E, aquilo que eu afirmei e repito, é que foi desonesto do ponto de vista político, trazer uma proposta à Câmara Municipal, no dia quatro de setembro de dois mil e treze, que se sabia que não tinha condições de produzir resultados. Porque sem o parecer do Instituto Superior Técnico, eles não podiam acontecer. E sabia-se que não só não havia parecer, como a Câmara Municipal de Loures não tinha feito nada para que isso acontecesse. ------------------------------------------------------------------------------- Não havia contactos com a direção do Instituto Superior Técnico, e era tão simples resolver, porque este Instituto, estava completamente

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disponível. Bastava quererem e terem capacidade para isso. E isso não aconteceu. ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, considero que esta última intervenção do senhor Vereador, dizendo que o meu colega com responsabilidade nessa gestão, foi desonesto do ponto de vista político, em trazer essa proposta, foi de extrema gravidade.------------------- Fico, naturalmente, alerta para ir tentar recuperar essa proposta, bem como tentar perceber, junto do meu camarada, quais os contornos desse processo. ------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Dizer que terei o maior prazer em prestar a informação que o senhor Vereador Ricardo Lima pediu. ------------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, julgo que não valerá a pena entrarmos neste debate tão detalhado de quem é a culpa ou não. O importante é ver este problema definitivamente resolvido, este, e o de muitas Áreas Urbanas de Génese Ilegal. ------------ Congratulo-me com isso, penso que nos devemos congratular todos com isso. Parabéns ao senhor Vereador António Pombinho, porque é tempo de avançarmos rapidamente na aprovação destas situações.----------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSEIS – PROPOSTA Nº 98/2015- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR OS TOPÓNIMOS PARA AS LOCALIDADES DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS E FLAMENGA, UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS E FRIELAS -------------------------------------------------------------- (PROCº. Nº. 13.886/DAU-B) ------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------

Page 84: ATA DA 34ª. REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA ...6/86 34ª Reunião Ordinária - 2015-03-04 Geral de acionistas, que tinha como primeiro ponto, a deliberação sobre a propositura de

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- as informações técnicas e os meus despachos nas folhas 1301 e 1304 - Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a proposta toponímica nas localidades de Santo António dos Cavaleiros e Flamenga, freguesia de União de Freguesias de Santos António dos Cavaleiros e Frielas. ------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- Santo António dos Cavaleiros: -------------------------------------------------------- Rua das Carmelitas, com início Indeterminado e termo na Avenida Francisco Pinto de Pacheco;------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- Flamenga: ------------------------------------------------------------------------------------ Praceta Salgueiro Maia, com início na Alameda Salgueiro Maia e termo na Praceta Salgueiro Maia. (…)” ------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSETE – PROPOSTA Nº 99/2015- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR OS TOPÓNIMOS PARA AS LOCALIDADES DE BAIRRO VENCESLAU, BAIRRO OLIVAL DO MIRADOURO, OLIVAL DAS BAIRRADAS E UNHOS, UNIÃO DE FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO ----------------------- (PROCº. Nº. 33.664/OM)----------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- - a informação técnica e o meu despacho nas folhas 342.--------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a proposta toponímica nas localidades de Bairro Venceslau, Bairro Olival do Miradouro, Olival das Bairradas e Unhos, freguesia de União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação. ------------------------

Page 85: ATA DA 34ª. REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA ...6/86 34ª Reunião Ordinária - 2015-03-04 Geral de acionistas, que tinha como primeiro ponto, a deliberação sobre a propositura de

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Rua Sociedade Recreativa Catujalense, com início na Estrada Militar e termo na Rua José Gomes Ferreira; Avenida das Forças Armadas; Rua da Esperança. (…)” ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- D) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO------------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes documentos: --------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------- - E-mail, com registo E/15944/2015, de 2015.02.18, enviando a ata da 9ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos, dos concelhos de Loures e Odivelas, realizada em 2015.01.28. ------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - E-mail, com registo E/19181/2015, de 2015.02.26, enviando, para conhecimento, o voto de pesar, aprovado na Reunião do Executivo da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela. ----------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Informação nº. 15/DGF/PB, de 2015.02.09, prestando esclarecimento ao solicitado pelo Sr. Vereador Ricardo Leão na 24ª Reunião Ordinária, de 2014.10.15. ----------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia. ----------------------------------------------------------------------------------------

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--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 3 DO ARTIGO 27.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA

AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA

DISTRIBUIÇÃO, POR FOTOCÓPIA, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. ---------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dezassete horas e cinco minutos, quando foram encerrados os

trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos.--------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR

UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E QUINZE, ABRIL, QUINZE,

TENDO SIDO DISPENSADA A SUA LEITURA, UMA VEZ QUE A MESMA

HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM

ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO

DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. ---------------------

O Presidente da Câmara,

O Secretário,