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1/149 70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03 -------------------------------------ATA DA 70ª. REUNIÃO ORDINÁRIA -------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, -------------------------------------REALIZADA EM 2016-08-03, NO PALÁCIO -------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE -------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. -------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram dez horas e quinze minutos, com a presença inicial das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ---------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME -------------------------- ---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ----------------------------------------------------------- ---- JOÃO LUIS DA COSTA NUNES---------------------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ---------------------- ---- SÉRGIO MANUEL PRATAS --------------------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---- TIAGO FARINHA MATIAS ----------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Dada a circunstância do Vereador, Senhor Ricardo Jorge Colaço Leão e da Vereadora, Senhora Maria Eugénia Coelho se encontrarem impossibilitados de comparecerem à reunião, estiveram, em sua substituição, os Senhores José Manuel Rocha Lourenço e Jorge Daniel Sousa Moreira da Silva, tendo a Câmara deliberado justificar aquelas faltas. ------------------------------------------------ ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ---------------------- --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis, agosto, um, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de sete milhões, trezentos e sessenta e oito mil, novecentos e sessenta e seis euro e setenta e seis cêntimos. ------------------------------------------

ATA DA 70ª. REUNIÃO ORDINÁRIA · ... PARA APROVAR A MINUTA DE CONTRATO ... PARA APROVAR A ADENDA AO -----CONTRATO-PROGRAMA ... dinamismo interno e de fomento do espírito de trabalho

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

-------------------------------------ATA DA 70ª. REUNIÃO ORDINÁRIA

-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

-------------------------------------REALIZADA EM 2016-08-03, NO PALÁCIO

-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram dez horas e

quinze minutos, com a presença inicial das Senhoras Vereadoras e dos

Senhores Vereadores: ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------

---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA -----------------------------------------------------------

---- JOÃO LUIS DA COSTA NUNES ----------------------------------------------------------

---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ----------------------

---- SÉRGIO MANUEL PRATAS ---------------------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Dada a circunstância do Vereador, Senhor Ricardo Jorge Colaço Leão e da

Vereadora, Senhora Maria Eugénia Coelho se encontrarem impossibilitados de

comparecerem à reunião, estiveram, em sua substituição, os Senhores José

Manuel Rocha Lourenço e Jorge Daniel Sousa Moreira da Silva, tendo a

Câmara deliberado justificar aquelas faltas. ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------

--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis,

agosto, um, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no

montante de sete milhões, trezentos e sessenta e oito mil, novecentos e

sessenta e seis euro e setenta e seis cêntimos. ------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 1. ATA DA 12ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA

----------------MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2016.06.15 ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 2. PROPOSTA Nº 349/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------DA CÂMARA, PARA APROVAR MANTER AS COMPETÊNCIAS

----------------ANTERIORMENTE DELEGADAS PELA CÂMARA MUNICIPAL NO

----------------PRESIDENTE-----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 3. PROPOSTA Nº 326/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA A PROCESSO

----------------DISCIPLINAR Nº 02/PDI/2016 -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 4. PROPOSTA Nº 327/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------DA CÂMARA, PARA APROVAR A 6ª ALTERAÇÃO AO

----------------ORÇAMENTO 2016 E OPÇÕES DO PLANO 2016-2019 --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 5. PROPOSTA Nº 328/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------DA CÂMARA, PARA RATIFICAR O DESPACHO DE 22 DE JULHO

----------------DE 2016, RELATIVO À APROVAÇÃO DA MINUTA DO ACORDO

----------------DE PARCERIA CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES

----------------E A AGÊNCIA PORTUGUESA DE AMBIENTE, I.P. PARA

----------------INTERVENÇÃO NA RIBEIRA DO PRIOR VELHO, EM SACAVÉM -

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 6. PROPOSTA Nº 329/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------DA CÂMARA, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO DA

----------------EMPREITADA DE TELEGESTÃO DO SISTEMA DE

----------------ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DA ZONA

----------------NORTE (FASE 3), PARA OS SIMAR - SERVIÇOS

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

----------------INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS

----------------MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS -----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 7. PROPOSTA Nº 310/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------DA CÂMARA, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DE ACORDO

----------------COM A J.C. DECAUX PORTUGAL - MOBILIÁRIO URBANO E

----------------PUBLICIDADE LDª, RELATIVO AO CONTRATO DE INSTALAÇÃO

----------------DE MOBILIARIO URBANO, NO CONCELHO DE LOURES -----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA Nº 330/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A PROPOSTA DA DECISÃO DE

----------------CONTRATAR, A ESCOLHA DO PROCEDIMENTO, E OS

----------------ELEMENTOS DO PROJETO, O PREÇO BASE DO CONCURSO,

----------------AS PEÇAS DO PROCEDIMENTO E A NOMEAÇÃO DO JÚRI

----------------REFERENTE À EMPREITADA DE REPAVIMENTAÇÃO DE

----------------ARRUAMENTOS NO CONCELHO DE LOURES -------------------------

---------------- - (PROCº 1623/DOM) ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 9. PROPOSTA Nº 331/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

----------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO

----------------AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CATUJAL-UNHOS, À

----------------ASSOCIAÇÃO DE GINÁSTICA DE LISBOA -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 10. PROPOSTA Nº 332/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

----------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO

----------------AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, À

----------------ASSOCIAÇÃO "COMPANHIA DE DANÇA CONTEMPORÂNEA DE

----------------SINTRA" ------------------------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

PONTO 11. PROPOSTA Nº 333/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

----------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE, À

----------------GIMNOFRIELAS - ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, CULTURAL E

----------------SOCIAL DE FRIELAS ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 12. PROPOSTA Nº 334/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

----------------DE TAXAS AO GRUPO FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO

----------------DANÇAS E CANTARES VERDE MINHO -----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 13. PROPOSTA Nº 335/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DE CONTRATO

----------------PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO E

----------------DOCUMENTO ORIENTADOR, NO ÂMBITO DAS

----------------CANDIDATURAS ÀS LINHAS DE APOIO PREVISTAS NO

----------------REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 14. PROPOSTA Nº 336/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR AS MINUTAS DE ACORDOS DE

----------------COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE

----------------LOURES E A ASSOCIAÇÃO DA LIGA DOS AMIGOS DA MINA DE

----------------SÃO DOMINGOS E ASSOCIAÇÃO DOS NATURAIS E AMIGOS

----------------DE LORIGA -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 15. PROPOSTA Nº 337/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O RECONHECIMENTO DE

----------------INTERESSE PÚBLICO MUNICIPAL À UCA-UNIÃO DE CULTURA

----------------E ACÇÃO ----------------------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

PONTO 16. PROPOSTA Nº 338/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A REALIZAÇÃO DA INICIATIVA

----------------"CLARINETE IN ORQUESTRA-2016", AS NORMAS DE

----------------PARTICIPAÇÃO E OS VALORES A COBRAR AOS

----------------PARTICIPANTES ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 17. PROPOSTA Nº 339/2016- SUSBCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROTOCOLO GERAL DE

----------------COOPERAÇÃO E O ACORDO ESPECÍFICO DE

----------------COLABORAÇÃO, A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE

----------------LOURES E A UNIVERSIDADE DO ALGARVE ----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 18. PROPOSTA Nº 340/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA A A.E.C. - ASSOCIAÇÃO

----------------ESCOLA COMVIDA ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 19. PROPOSTA Nº 341/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES

----------------DINAMIZADORAS DE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

----------------CURRICULAR - NO ANO LETIVO 2015/2016 - 3ª TRANCHE --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 20. PROPOSTA Nº 342/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES

----------------PARCEIRAS NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA -

----------------PROLONGAMENTO DE HORÁRIO -----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 21. PROPOSTA Nº 343/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES

----------------PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA -

----------------FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES ESCOLARES ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 22. PROPOSTA Nº 344/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES

----------------PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO ACOMPANHAMENTO DO

----------------SERVIÇO DE REFEIÇÕES ESCOLARES ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 23. PROPOSTA Nº 345/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

----------------PAGAMENTO DA TAXA DE LICENÇA ESPECIAL DE RUIDO, AO

----------------AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 2 DE LOURES ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 24. PROPOSTA Nº 346/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO

----------------DO PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNÍCIPIO DE

----------------LOURES E A AVENTURA SOCIAL, ASSOCIAÇÃO ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 25. PROPOSTA Nº 347/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O CONTRATO-

----------------PROGRAMA A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E

----------------A ASSOCIAÇÃO DR. JOÃO DOS SANTOS -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 26. PROPOSTA Nº 348/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ADENDA AO

----------------CONTRATO-PROGRAMA CELEBRADO ENTRE O MUNÍCIPIO

----------------DE LOURES E A CSEPDC-COOPERATIVA SÓCIO EDUCATIVA

----------------PARA DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO, CRL --------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

A) PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, gostaria de

começar por dar as boas vindas a três dos senhores Vereadores que não são

presença habitual na nossa reunião, apesar de qualquer um deles já ter

exercido funções na Câmara, nomeadamente, os senhores Vereadores Sérgio

Pratas, José Manuel Rocha Lourenço e Jorge Daniel. Depois dizer-vos que,

como esta reunião tem uma ordem de trabalhos relativamente extensa, sem

prejuízo do debate, acho que devemos tentar que a mesma corra de uma

forma célere. ----------------------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que as circunstâncias em que me encontro a presidir à Reunião

de Câmara também já são conhecidas, por isso dispenso-me de voltar a falar

relativamente a elas. ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, começava pela

apresentação de um Voto de Congratulação que passaria a ler, com a sua

permissão: -------------------------------------------------------------------------------------------

“As Festas do Concelho constituem um dos momentos anuais mais relevantes

da vida coletiva da cidade e de mobilização das gentes de todo o concelho de

Loures. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Este ano, realizadas entre os dias vinte e dois e vinte e seis de julho, as festas

e comemorações do centésimo trigésimo aniversário do Concelho, contaram,

uma vez mais, com a participação do movimento associativo, dos artesãos e

grupos recreativos e culturais, dos comerciantes e muitos outros agentes da

sociedade, assumindo todos um papel determinante e insubstituível na

dignificação e concretização do programa das Festas. A todos eles, deixamos

uma palavra de reconhecimento e agradecimento. --------------------------------------

Mas, as Festas do Concelho são também um dos momentos de maior

dinamismo interno e de fomento do espírito de trabalho em equipa na Câmara

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Municipal de Loures. A todos os trabalhadores do Município que estiveram

envolvidos na organização destas festividades, deixamos uma palavra muito

especial de congratulação e agradecimento pelo trabalho desenvolvido, pelo

empenho e disponibilidade para trabalhar em período extraordinário e pelo

dinamismo demonstrado na produção dos diferentes momentos culturais,

desportivos e sociais das Festas. A todos eles, o nosso muito obrigado. ----------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a três de agosto de dois mil e

dezasseis, delibera atribuir um voto de congratulação a todos os trabalhadores

do Município que, com o seu empenho e dedicação, contribuíram

decisivamente para a organização das Festas do Concelho.”-------------------------

Senhor Presidente, se me permite, ainda no uso da palavra e também ainda

relativamente às Festas do Concelho, gostaria de colocar duas questões: -------

Uma primeira, e todos os que tiveram presentes na cerimónia de homenagem

aos trabalhadores da Câmara, tiveram a oportunidade de ver, um trabalhador

de nome José Belarmino Ribeiro, envergando uma t-shirt, dizendo que era

vítima de “mobbing”. Assim, gostaria de perceber o que é que leva um

trabalhador a tomar esta atitude e qual o acompanhamento que está a ser

efetuado ao mesmo. ------------------------------------------------------------------------------

A segunda questão que tenho para colocar, é que verificámos que as Festas

também foram palco para propaganda política e partidária e que,

inclusivamente, houve uma banca da “Festa do Avante”, a vender entradas nas

Festas do Concelho. Gostava que partilhassem com os Vereadores da

oposição, o pedido que terá sido efetuado pelo Partido em questão e a

tramitação processual relativamente a esse mesmo pedido. --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente e senhores

Vereadores, gostaria de deixar aqui um registo de felicitação à Associação dos

Bombeiros Voluntários de Bucelas, pelo seu centésimo vigésimo quinto

aniversário, no qual esteve presente a senhora Ministra da Administração

Interna. Registo com agrado a sua presença, que se honrou vir a Bucelas,

homenagear e galardoar os seus bombeiros. ---------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Gostaria, também, de fazer referência, à importante obra que estão a realizar e

que já está em fase de conclusão, bem como a criação de um museu que, na

sua galeria, mostra a evolução dos equipamentos mas, sobretudo, presta

homenagem aos bombeiros, aos seus dirigentes e comandos. ----------------------

Não podia, também, deixar de referir, que estive ontem na tomada de posse da

direção dos Bombeiros de Sacavém, que foi precedida de alguma polémica no

ato eleitoral, mas que foi resolvida pelos tribunais. Gostaria, ainda, de felicitar o

nosso colega autarca da Assembleia Municipal, o Mário Pina, por assumir a

presidência da direção. Felicitá-lo a ele, e à restante equipa, desejando-lhes

um enorme sucesso. ------------------------------------------------------------------------------

Gostaria, ainda, de dizer o seguinte: poderão alguns dos meus amigos achar

estranho, esta minha referência tão vincada à atividade dos bombeiros. No

entanto, isso deve-se ao facto, de fazer parte do meu currículo, uma

homenagem - a distinção mais bonita que tive em toda a minha vida -, que foi

receber o crachá de ouro dos bombeiros, coisa que poucas pessoas que não

são bombeiros, terão recebido. ----------------------------------------------------------------

Por isso, senhor Presidente e senhores Vereadores, sinto-me honrado com

aquilo que é a expressão dos bombeiros no nosso Concelho de Loures, que a

Câmara apoia, nomeadamente, os de Bucelas, e bem, com sessenta mil euros.

A Câmara apoia os bombeiros, salvo erro, com um milhão, setecentos e

cinquenta e oito mil euros, e esperemos que venham os fundos comunitários. --

Terminava, desejando bom sucesso aos bombeiros de Bucelas e de Sacavém.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Queria informar a Câmara que, na

passada semana, recebi um telefonema do senhor Ministro da Economia, que

nos contactou, no sentido de nos dar nota, de que, no conjunto dos esforços

que têm vindo a ser desenvolvidos, de forma articulada entre o Ministério da

Economia, o AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de

Portugal, a Administração da Triumph e, também, com a comissão

representativa dos trabalhadores. Fizeram-se alguns progressos, no sentido de

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

procurar encontrar uma viabilização económica para o funcionamento da

empresa da Triumph. -----------------------------------------------------------------------------

E, aquilo que acontece, e que me foi transmitido, é que, neste momento, existe

a perspetiva de haver um investidor estrangeiro que, em articulação com a

atual Triumph, irá criar um acordo, que permitirá a laboração da fábrica, pelo

menos durante mais um ano, com o nível de mão-de-obra que, neste momento,

tem, ou seja, sem haver despedimentos, garantindo assim os postos de

trabalho naquela unidade industrial e a manutenção do funcionamento da

empresa em Portugal. ----------------------------------------------------------------------------

Poderá ser prolongado ou não, no entanto, procurar-se-á fazer, neste espaço

de tempo de um ano, um esforço acrescido, procurando encontrar novos

mercados, que permitam continuar com a respetiva produção. Ou seja, parece

ter-se conseguido aqui um balão de oxigénio, pelo menos por mais um ano,

conforme nos foi transmitido, para o funcionamento daquela unidade industrial

que, como todos nós sabemos, está sediada no concelho e onde laboram

centenas de trabalhadoras. --------------------------------------------------------------------

E, a confirmarem-se estas expetativas, creio que se deu um passo importante

no sentido da manutenção do funcionamento daquela unidade e, sobretudo, se

isso se vier a verificar, aquilo que desde o início tem sido uma grande

preocupação, que é a manutenção dos postos de trabalho. ---------------------------

Relembro que a Câmara Municipal teve, relativamente a este processo, um

papel importante, porque foi também da Câmara Municipal, que partiu a

iniciativa, não só de dar visibilidade pública áquilo que vinha acontecendo

naquela empresa, mas também ao nível dos contactos institucionais,

nomeadamente, com a Administração Central e, em particular, com o Ministério

da Economia, visando encontrar soluções para este problema. ----------------------

Portanto, caso se venha a confirmar a expectativa que nos foi transmitida, é

uma boa notícia. ------------------------------------------------------------------------------------

Depois, dizer que também tive a ocasião de participar, tal como os senhores

Vereadores Fernando da Costa e António Pombinho, no centésimo vigésimo

quinto aniversário da Associação dos Bombeiros Voluntários de Bucelas. --------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Foi um momento importante para a corporação, que teve ali a oportunidade de

dar, ainda, uma maior visibilidade a um serviço prestado à comunidade, com

mais de um século de existência, e que tem servido não só a freguesia de

Bucelas, como também as freguesias vizinhas. Portanto, tem tido um papel

essencial no socorro às populações, que é algo que, do ponto de vista

autárquico, é uma das preocupações fundamentais da Câmara Municipal. -------

Diria que foi uma festa bonita, porque se homenageou o passado, uma vez que

os bombeiros criaram um núcleo museológico, onde dão a conhecer, nas

instalações onde guardavam as suas viaturas, no antigo quartel, aquilo que é a

sua história, desde a sua fundação até à atualidade, com peças que fazem

parte do seu acervo e, também, com informação histórica sobre a sua

atividade, ao longo deste mais de um século de existência. --------------------------

Além disso, também foi bonito, terem atribuído o nome de um homem que,

durante muitos anos, tem estado ao serviço da corporação, integrando o corpo

de voluntários. Tivemos, também, a oportunidade de conhecer as instalações,

apesar de não estarem ainda acabadas, que correspondem a um novo e

enorme passo em frente, relativamente às condições de trabalho dos

Bombeiros Voluntários de Bucelas, porque se trata de uma ampliação do

quartel a um patamar que eu diria razoável. -----------------------------------------------

Existia um projeto antigo, que orçava em mais de três milhões de euros, para

resolver aquele problema e que agora foi reconfigurado, o qual, não tenho

dúvidas, será concretizado a curto prazo, em termos da respetiva construção. --

Espero que a candidatura dos Bombeiros Voluntários de Bucelas a programas

comunitários, que numa primeira fase não foi aceite, venha a ter sucesso, e

que visam apoiar esta Associação. Sei, também, que ontem ia haver uma nova

visita àquele espaço por parte das entidades responsáveis, em relação à

apreciação de candidaturas e espero que a expetativa que está criada na

população se concretize, depois de um enorme envolvimento das empresas, da

Câmara Municipal, dos particulares e da freguesia de Bucelas, através de

contributos para a concretização do quartel, nomeadamente, uma das

coletividades de Bucelas organizou um almoço, exatamente, para angariar

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

fundos para o quartel, o que dá boa nota do fortíssimo espírito associativo que

existe na freguesia e da vontade de ajudar uma das instituições mais

importantes da freguesia. -----------------------------------------------------------------------

Mas dizia eu, que agora que se chegou a este patamar, espero que, também

por parte da Administração Central e, em particular, dos fundos comunitários,

venha a haver uma participação de capital, que ajude a concretizar aquilo que

ainda falta fazer. Um esforço que tem sido coletivo, e que não é pouco, e que a

Câmara, por exemplo, como sabemos, contribuiu com sessenta mil euros. No

entanto, ainda se tem que fazer o restante percurso em termos de

financiamento da obra. ---------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que ontem participei na tomada de posse da nova direção dos

Bombeiros de Sacavém, que acho que vem trazer a tranquilidade necessária

ao bom funcionamento daquela Instituição e não tenho dúvidas que é um

fortíssimo contributo para que a mesma mantenha a sua capacidade de

intervenção, à altura das suas responsabilidades, que são enormes, na zona

oriental do Concelho, dada a área operacional extensíssima que tem e,

também, a complexidade dos problemas e dos riscos com que está

confrontada. -----------------------------------------------------------------------------------------

Em relação ao Voto de Congratulação que os senhores Vereadores do Partido

Socialista apresentaram, relativamente à realização das Festas do Concelho e

ao aniversário do Concelho, dizer que, de facto, foi um momento muito

importante na história do Concelho. São cento e trinta anos de história que se

comemoraram aqui, e que, alguns de nós, tiveram ocasião de participar em

alguns eventos, mas as festas foram, também, uma oportunidade de darmos a

conhecer a riqueza, a diversidade e a qualidade do que vai acontecendo na

nossa área, no domínio cultural e desportivo e, também, através da exposição

da intervenção municipal e da intervenção que resulta da cidadania e do

associativismo. Isso é sempre um momento importante e de partilha, num

concelho com as características do nosso, onde vivem mais de duzentas e

cinco mil pessoas. ---------------------------------------------------------------------------------

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Houve um envolvimento muito grande ao nível dos comerciantes, de artesãos,

de coletividades e associações e, naturalmente, também, dos trabalhadores

municipais. Aliás, tive a ocasião de, através da internet, endereçar uma

mensagem aos trabalhadores do Município, agradecendo, exatamente, a

participação de todos e agradecendo, igualmente, o facto da população do

concelho, ter aderido, de forma massiva, à comemoração do aniversário e às

festas do concelho. --------------------------------------------------------------------------------

Há muito tempo que não víamos tanta gente a passar em Loures para assistir

aos espetáculos mas, também, para aproveitar a oportunidade que teve, de

utilizar o espaço público, nomeadamente, a rua da República, que foi onde

decorreram as manifestações associadas às Festas do Concelho. Creio que

isso foi muito bom, e acho que todos saímos daqui com o ego em alta e com a

convicção de que, de facto, Loures é um concelho de grande dimensão, onde

acontecem felizmente muitas coisas, com uma enorme diversidade do ponto de

vista económico, cultural e desportivo e esta iniciativa de comemorar os cento e

trinta anos e devolver de novo as Festas do Concelho à cidade e ao concelho

é, naturalmente, um momento que não podemos deixar de saudar e que

resulta, também, do empenho e da prioridade política que este Executivo

Municipal atribuiu à realização desta festa. -------------------------------------------------

Em relação às duas questões colocadas pela senhora Vereadora Sónia Paixão,

dizer o seguinte: quanto à questão do trabalhador, creio que nenhum de nós

estará, com certeza, em condições de dar a resposta que a senhora Vereadora

nos está a solicitar. Creio que a questão tem que a colocar ao trabalhador que

envergava essa t-shirt, para que ele explique, exatamente, quais são as suas

razões. E, certamente, que será em outra sede e não em reunião de Câmara,

que encontra uma explicação para esse facto. --------------------------------------------

Depois, relativamente à questão do direito ao exercício da atividade e

propaganda política, dizer à senhora Vereadora, que as entidades políticas não

carecem de qualquer licenciamento municipal para o exercício de um direito

que é um direito constitucional. Portanto, nenhum dos partidos políticos, seja

ele qual for, carece de qualquer licenciamento municipal para o exercício da

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sua atividade, em termos da divulgação dos seus ideais e das suas posições,

do ponto de vista político ou das suas iniciativas, como foi o caso. -----------------

Portanto, não havia nenhuma razão, para que o Partido Comunista Português,

que é o promotor da Festa do Avante, tivesse que solicitar qualquer

licenciamento à Câmara que, aliás, na minha opinião, não pediu e bem. ----------

Tal como as Testemunhas de Jeová, que são uma Associação Religiosa e que

também têm o direito de exercer a divulgação das suas ideias no espaço

público e que estavam numa banca ao lado. Porque estamos a falar de rua, de

um espaço público. Não estamos a falar de um pavilhão ou de um espaço

fechado. Estamos a falar da rua. Por isso, este exercício é completamente livre.

Relativamente ao Voto de Congratulação, não sei se a intenção da senhora

Vereadora Sónia Paixão e restantes Vereadores do Partido Socialista é que ele

fosse aprovado coletivamente. É isso? ------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, irei votar a

favor deste Voto de Congratulação do Partido Socialista. No entanto, gostaria

que se acrescentasse, no voto aos trabalhadores, pelo trabalho, mas, também,

pelo grande êxito das Festas da Cidade. Não foi só pelo trabalho. É que eles

trabalharam e contribuíram para o êxito das Festas da Cidade. E como as

Festas da Cidade e o Festival do Caracol Saloio coincidiram em parte, e para

ficar bem claro, acho que se devia de acrescentar Festival do Caracol e Festas

da Cidade. -------------------------------------------------------------------------------------------

Gostaria de dizer à senhora Vereadora, que não concordo com a crítica que fez

à propaganda partidária ou política, à entrada do espaço onde se realizou o

Festival do Caracol Saloio. Seja da Coligação Democrática Unitária. Seja do

Bloco de Esquerda, seja daqueles candidatos que, sem distribuíram papeis,

andaram no Festival do Caracol Saloio a fazer a sua campanha e a sua

promoção partidária pré-eleitoral, o que lhes fica, na minha opinião, muito bem.

Locais públicos, é onde os partidos e os políticos devem de aparecer para

darem o seu testemunho. O que eu condeno, são aqueles que não

comparecem. Permita-me que o diga, sem querer atingir qualquer pessoa. ------

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Seria mesmo duplamente grave que, numa realização municipal, fosse o

Município a restringir, à semelhança do que o “Intermarché” me fez, ao pôr-me

na rua ilegalmente, quando eu andava a distribuir papéis em período eleitoral.

Seria muito mau, que a Câmara Municipal de Loures, excluísse os partidos, de

apresentarem a sua propaganda eleitoral. No fundo, é um testemunho da sua

atividade, do presente ou do futuro. Por isso, senhora Vereadora, nessa

matéria, não a acompanho. --------------------------------------------------------------------

Nós devemos ser democratas o mais amplamente possível e ter a maior

tolerância possível. Eu sou, francamente, a favor das portas abertas para os

partidos ou para outras organizações de natureza cívica, nestes

acontecimentos, desde que, naturalmente, não prejudiquem o funcionamento e

não adulterem o espírito da festividade. -----------------------------------------------------

Segunda questão, a propósito das Festas da Cidade. Gostaria de me associar,

de uma forma mais vincada, ao bom senso da comissão que escolheu as

pessoas a distinguir, ou melhor dizendo, o mérito da grande maioria das

pessoas que foram distinguidas. Ouvi várias pessoas na rua a comentarem

isso e não devo deixar de relevar esse facto. No entanto, senhor Presidente,

espero, que no próximo ano, alguém se lembre do Nicolau Breyner, a título

póstumo, por aquilo que ele fez ao nosso concelho. -------------------------------------

Gostaria de dizer, que gostei de ver a rua da República cheia de gente. Gostei

da animação cultural e, mais do que gostar, vi muita gente satisfeita. Acho que

fazerem-se os espetáculos em pontos diferentes, quer no Jardim Major Rosa

Bastos, quer no Pavilhão Paz e Amizade, quer no centro da cidade, acho que é

uma boa iniciativa. Contudo, senhor Presidente, foi-me sugerido por algumas

pessoas, na altura das Festas da Cidade, que também pudesse haver alguns

espetáculos fora da sede do concelho. ------------------------------------------------------

De facto, senhor Presidente, a festa é do concelho, não é da cidade. E porque

estamos num concelho com uma grande dimensão populacional e, também,

estamos num concelho com alguma sectorização geográfica – a zona oriental e

a zona ocidental -, acho que isso devia ser feito. Deixo esta sugestão e não fui

eu que a inventei. ----------------------------------------------------------------------------------

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Depois, para terminar, dizer que, na minha opinião, as festas tiveram muita

dignidade, e até gostei de ver, permitam-me algum humor, aqueles que

acabaram com as festas, participarem no regresso das mesmas. E isso é

positivo, porque é um sinal que, pelo menos nesta matéria, não vai haver

reversão das festas, seja qual for o futuro resultado eleitoral. Até posso dizer

que, mesmo que já não esteja no Executivo, quero vir às festas, principalmente

ao Festival do Caracol Saloio. -----------------------------------------------------------------

Por falar neste Festival, que foi um êxito, gostaria de dar os parabéns aos

trabalhadores e à equipa deste Festival. No entanto, espero que, num futuro

próximo, o mesmo seja feito em instalações condignas. Senhor Presidente, não

é condigno fazer-se este Festival naquela tenda. Naquela ou noutra qualquer.

Se este Festival é um dos maiores acontecimentos de Loures, na atração de

pessoas, à semelhança do Carnaval, Loures tem que investir na melhoria e na

qualidade. Vieram ao Festival, aproximadamente cem mil pessoas. Hoje as

exigências de quem vem de fora e de quem é apreciador de caracol, não se

sente confortável naquelas instalações. Inclusive, houve um dia em que o

Festival do Caracol, ganhou alguma riqueza e algum colorido, e permitam-me a

ironia, porque o calor era tanto, que os pratos passaram a ser leques. Toda a

gente, enquanto esperavam que os caracóis fossem servidos, agarravam no

prato para se abanarem, tal era o calor. ----------------------------------------------------

Senhor Presidente, acho que o Município tem a obrigação, em defesa das suas

maiores metas e da sua afirmação, de avançar com uma instalação condigna

para o Festival do Caracol Saloio ou outros festivais, como também para

exposições, seja de artesanato ou culturais. Loures precisa de uma instalação

que nos orgulhe e que não seja, amanhã, motivo para perdermos a clientela. ---

Quanto às Festas de Loures, parabéns. -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dez horas e trinta e cinco minutos, quando o Vereador, Sr. Ricardo

Lima, compareceu à presente reunião. ------------------------------------------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, vou dividir esta

minha intervenção em dois momentos. ------------------------------------------------------

Primeiro, em relação à observação que fiz, do ponto de vista da promoção

política efetuada pelo Partido em questão. O que está em causa, não é,

naturalmente, a distribuição de folhetos. O que está em causa, é a existência

de uma banca a vender entradas, num festival organizado por aquele partido.

Saibamos distinguir uma coisa da outra. Porque, senhor Presidente e senhor

Vereador Fernando da Costa, que fizeram esta referência, o Partido Socialista

nada tem contra a atividade normal e natural democrática das forças políticas.

Agora, tem, quando estamos a falar da instalação de uma banca num espaço

público. É certo, e até pode nem estar obrigado a pedir licença, como diz o

senhor Presidente, e não coloco isso em causa. No entanto, é, no mínimo, uma

questão de ética e de bom senso, fazer o pedido, ficando à consideração de

quem dirige a Câmara, independentemente de ser ou não da mesma força

política, dar essa mesma anuência. ----------------------------------------------------------

Repito, o que está em causa, não foi a distribuição de um folheto. Foi sim, a

venda de entradas, o que é completamente diferente, como todos, por certo,

entenderão. Mas quem quiser que tire as devidas ilações. ----------------------------

Senhor Vereador Fernando da Costa, de facto, o senhor tem a vantagem de ter

vindo de fora, portanto, de dizer algumas coisas com o desconhecimento do

passado que, por vezes, lhe cai naturalmente bem. Agora, permita-me que lhe

diga, que não fomos nós, aqueles que acabaram com as festas. Nós fomos

aqueles que, fruto de uma determinada conjuntura, diminuímos o impacto das

mesmas. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Por exemplo, acabámos com concertos, porque não tínhamos verba para isso.

Ou seja, tomámos determinadas opções, que não foram pagar para ter

concertos no Pavilhão Paz e Amizade ou no Parque da Cidade, como tivemos

vários anos a fio. Mas mantivemos sempre, e tenho pena que o senhor

Vereador não tenha vindo a Loures durante o anterior mandato, o Festival do

Caracol Saloio, assim como o artesanato no espaço envolvente ao Pavilhão

Paz e Amizade. -------------------------------------------------------------------------------------

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Inovámos, criando a mostra do associativismo, que foi uma marca do mandato

anterior, e outras coisas fizemos, para assinalar e enaltecer o aniversário do

Concelho de Loures. Fizemos sempre o reconhecimento aos trabalhadores da

Câmara, assim como o reconhecimento, também, a entidades, quer coletivas,

quer pessoas individuais, que se destacaram no domínio da sua intervenção no

nosso concelho. -----------------------------------------------------------------------------------

Portanto, “assentar a carapuça” como aqueles que acabaram com as festas,

senhor Vereador, pedia-lhe que tivesse mais algum cuidado e que, se calhar,

trocasse impressões, ou com os outros eleitos do seu partido, ou até com o seu

colega do lado, que era Vereador no mandato anterior e que já desempenhou

outras funções neste Município, que sabe que, efetivamente, isso não

corresponde à verdade. --------------------------------------------------------------------------

Portanto, inverdades ditas muitas vezes, têm algumas consequências, que nós,

Partido Socialista, não deixamos que passe, como deve, por certo, entender. ---

Relativamente ao outro registo, creio que aquilo que quisemos hoje aqui

acentuar, está desde já feito e que, certamente, saberemos tirar as ilações.

Porque, como diz o ditado, “À mulher de César não basta ser honesta, tem que

parecer honesta”. ---------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhores Vereadores,

independentemente da discussão sobre as propostas de alteração que o

senhor Vereador Fernando da Costa teve a ocasião de fazer, penso que o Voto

de Congratulação que está proposto pode, perfeitamente, ser subscrito pelo

conjunto dos Vereadores. Portanto, se os proponentes estivessem de acordo,

podíamos fazer uma subscrição em nome de todos os Vereadores da Câmara,

relativamente a este Voto de Congratulação. ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhora Vereadora Sónia

Paixão, gostaria de lhe pedir desculpa se, de facto, fui demasiado acintoso ou

demasiado agressivo. Mas a ideia que aqui exprimi, com alguma ironia, tem a

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ver com a noção que me foi transmitida, que as Festas do Concelho assumiram

uma dignidade e uma dimensão muito maior nestes últimos anos. ------------------

Queria também relevar, e eu admito que não estive em todos os espetáculos,

mas, a noção que tenho e que me foi transmitida, é que, por razões várias, os

mesmos até foram a um preço económico. ------------------------------------------------

Senhora Vereadora Sónia Paixão, gostaria de dizer-lhe, que assisti a um

espetáculo, da Banda de Pintéus, que me encheu de orgulho, a todos os

níveis. E, permita-me que lhe diga que, Festas da Cidade, não é só ter grandes

artistas. Podem ter muita dignidade, mesmo com pouco dinheiro. É por isso

que eu fiz aqui estas referências. --------------------------------------------------------------

Não podia deixar de fazer esta referência, quer à Banda de Pintéus, quer nos

dias anteriores às numerosas coletividades que estiveram presentes na

exposição do Pavilhão Paz e Amizade e que muito dignificaram o concelho e

que são uma oportunidade, para quem o visita, de também ver o que de melhor

nele se faz. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora Sónia Paixão,

relativamente ao Voto de Congratulação, o senhor Vereador Fernando da

Costa propôs uma alteração ao texto, que poderá reformular. Por outro lado, o

senhor Vereador António Pombinho fez uma proposta, que é a possibilidade de

chegarmos a um consenso, que nos permita aprovar na Câmara Municipal,

este Voto de Congratulação de forma unânime, exatamente, no quadro do

espírito que deve orientar e nortear uma coisa tão importante, como é a

comemoração do aniversário do concelho e as Festas do Concelho. ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, na minha

opinião, na última linha, onde refere “(…) a todos os trabalhadores do Município

que, com o seu empenho e dedicação, contribuíram decisivamente para a

organização das Festas do Concelho (…)”, poderíamos acrescentar “(…) e

grande êxito das Festas do Concelho e do Festival do Caracol Saloio (…)”. Ou

só “êxito”, como preferirem. Quanto ao Festival do Caracol, colocaria antes das

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Festas do Concelho ou a seguir. Mas a ideia, era introduzir, neste Voto de

Congratulação, o Festival do Caracol Saloio, como grande realização deste

concelho. No entanto, subscrevemos este Voto de Congratulação, mesmo que

não sejam feitas estas alterações. ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente à

proposta efetuada pelo senhor Vereador António Pombinho, claro que sim, tem

sido esse o apanágio do Partido Socialista quando apresenta este tipo de

documentos. ----------------------------------------------------------------------------------------

Relativamente à inclusão do Festival do Caracol Saloio, eu também diria que

sim. Relativamente à questão do “êxito” uma vez que estamos a falar da

subjetividade e creio que já está aqui devidamente enaltecido e reconhecido

nos parágrafos anteriores, eu daria como dispensável, para fechar este Voto de

Congratulação. -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, há consenso em

relação a esta última versão do texto? Se sim, passamos

à votação do mesmo. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES PROPOSTAS, O VOTO DE

CONGRATULAÇÃO APRESENTADO PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA,

SRª VEREADORA E SRS. VEREADORES DO EXECUTIVO MUNICIPAL,

RELATIVO A TODOS OS TRABALHADORES DO MUNICÍPIO QUE

CONTRIBUÍRAM PARA A ORGANIZAÇÃO DO FESTIVAL DO CARACOL

SALOIO E DAS FESTAS DO CONCELHO DE LOURES DE 2016, AO QUAL

FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA 350/2016, FICOU COM A

REDAÇÃO SEGUINTE: --------------------------------------------------------------------------

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“As Festas do Concelho constituem um dos momentos anuais mais relevantes

da vida coletiva da cidade e de mobilização das gentes de todo o concelho de

Loures. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Este ano, realizadas entre os dias 22 e 26 de Julho, as festas e comemorações

do 130º aniversário do Concelho contaram uma vez mais com a participação

do movimento associativo, dos artesãos e grupos recreativos e culturais, dos

comerciantes e muitos outros agentes da sociedade, assumindo todos um

papel determinante e insubstituível na dignificação e concretização do

programa das Festas. A todos eles, deixamos uma palavra de reconhecimento

e agradecimento. -----------------------------------------------------------------------------------

Mas as Festas do Concelho são também um dos momentos de maior

dinamismo interno e de fomento do espírito de trabalho em equipa na Câmara

Municipal de Loures. A todos os trabalhadores do município que estiveram

envolvidos na organização destas festividades, deixamos uma palavra muito

especial de congratulação e agradecimento pelo trabalho desenvolvido, pelo

empenho e disponibilidade para trabalhar em período extraordinário e pelo

dinamismo demonstrado na produção dos diferentes momentos culturais,

desportivos e sociais das Festas. A todos eles, o nosso muito obrigado. ----------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a 3 de agosto de 2016, delibera

atribuir um voto de congratulação a todos os trabalhadores do Município que,

com o seu empenho e dedicação, contribuíram decisivamente para a

organização do Festival do Caracol Saloio e das Festas do Concelho.” -----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO UM - ATA DA 12ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA

MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2016.06.15 -------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- OS VEREADORES, SENHORES JOÃO LUIS DA COSTA NUNES, JOSÉ

MANUEL ROCHA LOURENÇO E RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA, NÃO

PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA

REUNIÃO --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOIS – PROPOSTA Nº 349/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR MANTER AS

COMPETÊNCIAS ANTERIORMENTE DELEGADAS PELA CÂMARA

MUNICIPAL NO PRESIDENTE ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Câmara Municipal, na sua 69.ª Reunião Ordinária, de 20 de julho de 2016,

aprovou o pedido de suspensão de mandato do seu Presidente, com vista

ao exercício do direito à licença parental, ao abrigo da alínea b) do n.º 3 do

artigo 77.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na sua atual versão; ---------

B. A suspensão do mandato pelo Presidente da Câmara obriga a ocupação do

cargo, nos termos daquele diploma legal; ----------------------------------------------

C. Nos termos da alínea b) do artigo 50.º do Código do Procedimento

Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, as

delegações de poderes extinguem-se por caducidade quando haja mudança

dos titulares dos órgãos delegados; ------------------------------------------------------

D. Há a necessidade, com vista o célere e ágil funcionamento da Câmara

Municipal em manter as competências anteriormente delegadas pela

Câmara no Presidente. -----------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

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A Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 34.º do

Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua atual redação, e no

artigo 44.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovar: --------------------

1. Que sejam mantidas delegadas no signatário as competências

anteriormente delegadas pela Câmara Municipal no Presidente constantes

das Propostas n.ºs 594/2013, 14/2015 e 2/2016; -------------------------------------

2. Que a presente deliberação produza efeitos a 27 de julho de 2016,

considerando-se ratificados ou confirmados todos os atos que tenham sido

praticados desde aquela data e cuja regularidade dependa da conformidade

com a presente deliberação.” ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foi proferida a seguinte intervenção: -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta proposta

decorre, como é sabido, da situação de suspensão de mandato do senhor

Presidente da Câmara e é fundamental para podermos continuar a funcionar

do ponto de vista do Município. ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, eu vou

aprovar esta delegação no senhor Presidente, mas com duas condições: é que

o senhor “novo” Presidente, concretize o projeto de instalações para o Festival

do Caracol Saloio e, também, o da variante sul, entre outros. ------------------------

Espero que perceba a minha ironia, e gostaria que ficasse registado em ata.

Com estas duas condições, eu voto a delegação total no senhor Presidente,

sem menosprezo pelo senhor Presidente Bernardino Soares. ------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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--- Em reunião à porta fechada, sem a presença de público ou técnicos a

assistir, a Câmara procedeu à apreciação e aprovação da proposta seguinte: --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRÊS – PROPOSTA Nº 326/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA A PROCESSO DISCIPLINAR Nº

02/PDI/2016 -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM SETE VOTOS A FAVOR E QUATRO CONTRA. ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram onze horas e dez minutos quando a reunião foi interrompida, tendo

recomeçado às onze horas e vinte minutos, em sessão pública. ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUATRO – PROPOSTA Nº 327/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A 6ª ALTERAÇÃO AO

ORÇAMENTO 2016 E OPÇÕES DO PLANO 2016-2019 ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Se revela necessário proceder a reforços em algumas dotações na despesa,

designadamente, nas ações: ” Valorização da Frente Ribeirinha de Loures”,

candidatura efetuada a fundos comunitários, “Remodelação e Conservação

dos Parques Municipais”, “Manutenção e Conservação de Cemitérios”,

“Fardamentos - Proteção Civil, “Comparticipação em investimentos - Apoio à

reparação dos Veículos Escada sedeado no Corpo de Bombeiros de Loures

e Sacavém (subprograma IV do PAAVB)”, “Material de Transporte – Peças”,

“Material de Educação – Abertura do Ano Letivo”, “Festa do Vinho e das

Vindimas”, “Rede de Bibliotecas Municipais” e “Planos de Desenvolvimento

de Desporto – Centro de Treino das Freguesias e Centro de Formação de

Futsal”; --------------------------------------------------------------------------------------------

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B. Existem ações cuja dotação se revela excedentária face ao necessário para

a sua concretização e permite compensar os reforços efetuados. ---------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de

12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3 do Decreto-Lei nº 54-

A/99, de 22 de fevereiro, na redação vigente, seja aprovada a 6ª Alteração ao

Orçamento 2016 e Opções do Plano 2016-2019. (…)” ----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta proposta visa,

essencialmente, dar resposta a algumas questões de funcionamento imediato

dos serviços. Em particular, visa promover uma alteração de classificação na

rubrica relativa aos “Auxílios Económicos”, que deixaram de pertencer a uma

rubrica de “Transferências”, para poderem integrar uma outra de “Aquisição de

bens”. Vamos introduzir uma alteração em relação aos “Auxílios Económicos”

que passa, nomeadamente, pela existência de “vouchers” que serão trocados

por material e livros escolares, em estabelecimentos aderentes ao programa

que se decidiu levar a cabo. --------------------------------------------------------------------

Dizer, igualmente, que há um reforço de rubricas em projetos na área do

ambiente. Nalguns casos, é indispensável esse reforço de verbas para

podermos apresentar candidaturas a fundos comunitários, como é o caso da

frente ribeirinha do Tejo. Um projeto que temos em mãos, além de outros no

domínio do ambiente. -----------------------------------------------------------------------------

Esta Alteração Orçamental acomoda, também, um reforço de verbas para a

Proteção Civil, para permitir fazer face à necessidade de reparação de duas

autoescadas existentes no concelho, dos Bombeiros Voluntários de Sacavém e

de Loures, que vão reforçar a capacidade operacional daquelas corporações e

que são essenciais para o socorro às populações. ---------------------------------------

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Dizer, igualmente, que se procedem a vários acertos no domínio de rubricas

associadas a vários serviços, em particular, no Departamento de Cultura,

Desporto e Juventude, de iniciativas que já tiveram lugar e que não esgotaram

a dotação orçamental. Agora, o que se propõe, é que esses remanescentes

sejam adicionados em outras rubricas que estão carecidas de reforço de

verbas. ------------------------------------------------------------------------------------------------

É globalmente este o sentido desta sexta Alteração Orçamental. --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a esta

Alteração Orçamental, e sem prejuízo das justificações que o senhor já

enunciou, havendo aqui uma opção clara desses incrementos, nomeadamente

na Divisão de Ação Social Escolar, na rúbrica “Outros Bens” há um reforço de

cento e trinta e cinco mil euros. Pergunto, se diz respeito àquilo que o senhor

Presidente acabou de dizer? -------------------------------------------------------------------

Depois, a seguir a “Famílias” uma rúbrica “Outras” com uma diminuição de cem

mil euros, passando esta rubrica a ter dezoito mil euros, gostaria de saber, se

é, de facto, o que acabou de dizer. -----------------------------------------------------------

Depois, qual o estudo que está a pensar ser efetuado ao nível do

Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, na rubrica “Estudos,

Pareceres, Projetos e Consultadoria” em que há um reforço de sessenta mil

euros. --------------------------------------------------------------------------------------------------

Também noutros serviços, por exemplo, na Divisão de Zonas Verdes e

Florestas, há um reforço na rubrica “Aquisição de Bens e Serviços”, de cento e

um mil e sessenta e oito euros. Também gostaria de saber, qual é objetivo.

Ainda, uma diminuição de sessenta mil euros, na rubrica “Instalações de

Serviços”, do Departamento de Obras Municipais, que também gostaria de

saber. --------------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, gostaria de obter alguma informação, em maior

pormenor, relativamente a estas rubricas. --------------------------------------------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, dizer-lhe que,

relativamente à Divisão de Ação Social Escolar, as verbas a que se estava a

referir, têm, de facto, que ver com aquilo que há pouco referi. São os “Auxílios

Económicos” que deixam de ter uma determinada classificação do ponto de

vista orçamental, para passar a ter outra. Portanto, há um mecanismo de

compensação. Ou seja, passam para a rubrica “Aquisição de Bens”, aquilo que,

até agora, eram “Transferências”, para as famílias, no âmbito dos “Auxílios

Económicos”. Elas continuarão a ser recebidas, mas por forma diferente e por

outra via. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Depois, dizer que, relativamente à questão dos projetos na área do ambiente,

eles são, fundamentalmente, os relativos à Valorização da Frente Ribeirinha de

Loures. São projetos de melhoria de espaços já em uso do ponto de vista

municipal, como é o caso dos Parques do Cabeço de Montachique e do

Infantado e, também, de uma segunda fase do Parque Urbano de Santo

António dos Cavaleiros, que é um projeto que visa florestar a encosta de Santo

António dos Cavaleiros, acima do atual Centro Comunitário de Santo António

dos Cavaleiros e junto ao Centro de Saúde. -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

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PONTO CINCO – PROPOSTA Nº 328/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA RATIFICAR O DESPACHO DE 22 DE

JULHO DE 2016, RELATIVO À APROVAÇÃO DA MINUTA DO ACORDO DE

PARCERIA CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A AGÊNCIA

PORTUGUESA DE AMBIENTE, I.P. PARA INTERVENÇÃO NA RIBEIRA DO

PRIOR VELHO, EM SACAVÉM ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

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A. Por despacho datado de 22 de julho de 2016 foi aprovada a minuta de

Acordo de Parceria a celebrar com a Agência Portuguesa de Ambiente, I.P.

para a Intervenção na Ribeira do Prior Velho para regularização fluvial e

controlo de cheias da Ribeira do Prior Velho, em Sacavém e a sua

subsequente formalização; ------------------------------------------------------------------

B. A aprovação de apoios a programas e projetos de interesse municipal, em

parceria com entidades da administração central é, nos termos da alínea r)

do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro,

competência da câmara Municipal. --------------------------------------------------------

C. Não se mostrou possível reunir extraordinariamente a Câmara Municipal

para o efeito, sendo que a aprovação da Minuta do referido contrato assumia

comprovado carácter de urgência com vista a sua celebração. ------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal delibere, ao abrigo do n.º 3 do artigo 35.º conjugado com a

alínea r) do n.º 1 do artigo 33.º ambos do Anexo I da Lei 75/2013, de 12 de

setembro, aprovar a ratificação do despacho que aprovou a minuta do Acordo

de Parceria com a Agência Portuguesa de Ambiente, I.P. para a Intervenção na

Ribeira do Prior Velho para regularização fluvial e controlo de cheias da Ribeira

do Prior Velho, em Sacavém e a sua subsequente formalização em 26 de julho

de 2016. (…)” ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------“ACORDO DE PARCERIA PARA A ----------------------------

--INTERVENÇÃO NA RIBEIRA DO PRIOR VELHO PARA REGULARIZAÇÃO -

----FLUVIAL E CONTROLO DE CHEIAS DA RIBEIRA DO PRIOR VELHO, ------

-------------------------------------------EM SACAVÉM ------------------------------------------

------------------------AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE, I.P. ------------------

-----------------------------------E O MUNICÍPIO DE LOURES ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

a) O princípio da subsidiariedade inserto em diversos diplomas regulamentares

das políticas de ambiente, nos termos do qual os procedimentos ao nível da

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Administração Pública deverão ser coordenados, de forma a privilegiar o

nível decisório mais próximo das populações; -----------------------------------------

b) A proximidade entre os níveis de decisão e de ação favorece um quadro de

entendimento local que permite garantir a integração intersectorial, a

compatibilização de interesses e conferir uma responsabilidade partilhada

para a consecução de objetivos ambientais, segundo princípios de eficácia e

eficiência económica, com a tomada de decisões atempadas e eficientes no

âmbito da execução material dos projetos;----------------------------------------------

c) A Agência Portuguesa do ambiente, I.P., adiante designada por APA, I.P.,

encontra-se estruturada como um organismo desconcentrado da

Administração do Estado, sendo que, ao nível Regional, em matéria de

recursos hídricos, exerce as suas competências através da Administração

da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste, adiante designada por ARHTO,

tendo como missão proteger e valorizar as componentes ambientais das

águas, bem como proceder à gestão sustentável dos recursos hídricos e

como objetivos estratégicos, entre outros, reforçar a proteção e valorização

dos recursos hídricos e aumentar o número de ações de proteção,

valorização e regularização das redes hidrográficas e minimização dos

riscos; ----------------------------------------------------------------------------------------------

d) A intervenção para a “Regularização fluvial e Controlo de Cheias da Ribeira

do Prior Velho”, faz parte de uma das medidas incluídas na zona crítica

Loures/Odivelas, designada por RH5, no Plano de Gestão dos Riscos de

Inundação, PGRI, localizando-se numa das 22 zonas críticas de inundação

previstas na carta de zonas inundáveis “WISE”; ---------------------------------------

e) A APA dispõe de um estudo elaborado em 2001 pelo, à data, Instituto da

Água, adiante designado por INAG, através do qual foram definidos o valor

do caudal de cheia centenário e as soluções para o controlo de cheias, mas

que necessita de ser atualizado face ao tempo decorrido e a eventuais

alterações no terreno; -------------------------------------------------------------------------

f) Compete às câmaras municipais, nos termos da alínea r), nº. 1, do Artº 33º,

do Anexo I, da Lei nº. 75/2013, de 12 de Setembro, colaborar no apoio a

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programas e projetos de interesse municipal, em parceria com outras

entidades da administração central; -------------------------------------------------------

g) Se trata de medidas de conservação e reabilitação da rede hidrográfica,

previstas no artigo 33.º da Lei nº. 58/2005, de 29 de dezembro, cuja

execução deverá depender da orientação da APA. -----------------------------------

É estabelecido, entre a APA, I.P., com sede na Rua da Murgueira, nº. 9/9A -

Zambujal, 2610 – 124 Amadora, pessoa coletiva nº. 510306624, neste ato

representada pelo presidente do seu Conselho Diretivo, Mestre Nuno Lacasta,

na qualidade de primeira outorgante; --------------------------------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, adiante designado por Município, com sede na Praça

da Liberdade 2674-501 Loures, pessoa coletiva nº. 501294996, neste ato

representado pelo presidente da Câmara, Dr. Bernardino José Torrão Soares,

na qualidade de segunda outorgante, o presente Acordo de Parceria, que se

rege pelas seguintes cláusulas: ----------------------------------------------------------------

------------------------------------------------Cláusula 1ª ------------------------------------------

---------------------------------------------------Objeto ----------------------------------------------

Constitui objeto do presente Acordo de Parceria a concretização do processo

de cooperação entre as duas entidades outorgantes para a realização da

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

“Regularização fluvial e controlo de cheias da ribeira do Prior Velho –

Sacavém”, na freguesia de Sacavém, concelho e Loures. -----------------------------

------------------------------------------------Cláusula 2ª ------------------------------------------

----------------------------------Obrigações da primeira outorgante -------------------------

a) Ceder ao município de Loures para atualização, o projeto de “Regularização

fluvial e controlo de cheias da ribeira do Prior Velho – Sacavém”, elaborado

pelo INAG em 2001; ---------------------------------------------------------------------------

b) Acompanhar tecnicamente a atualização do projeto de execução; --------------

c) Emitir, com caráter prioritário, pareceres sobre os estudos e projetos, bem

como o título de utilização dos recursos hídricos para a realização de

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construções, no cumprimento do disposto na Lei nº. 58/2005, de 29 de

dezembro; ----------------------------------------------------------------------------------------

d) Prestar o apoio técnico necessário durante a execução das obras; -------------

e) Emitir as recomendações/orientações que se tornem necessárias. --------------

-----------------------------------------------Cláusula 3ª--------------------------------------------

-----------------------------------Obrigações do segundo outorgante -----------------------

a) Comparticipar com o valor de 15% os custos totais da atualização do projeto

e da empreitada, através do orçamento próprio, correspondente à

contrapartida nacional, sendo o restante financiamento no valor de 85%

suportado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso

de Recursos (POSEUR) nos termos do AVISO POSEUR-10-2016-49 Versão

1.1 de 06-07-2016; -----------------------------------------------------------------------------

b) Respeitar os valores do caudal, de cheia, centenário que serviu de

dimensionamento às soluções definidas no estudo do INAG; ---------------------

c) Preparar o processo administrativo e proceder à adjudicação das obras, bem

como das demais ações processuais que lhe competem como dono da obra;

d) Cumprir as recomendações/orientações que, no âmbito da empreitada,

sejam, emitidas pela APA; -------------------------------------------------------------------

e) Proceder à receção das obras. -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 4ª --------------------------------------------

-------------------------------------------Período de Vigência -----------------------------------

Sem prejuízo de eventual revisão, por acordo entre as partes contraentes, o

período de vigência deste acordo decorre deste a data da sua assinatura pelo

período de dois anos, renovável automaticamente e sucessivamente pelo

mesmo período se nenhuma das partes o denunciar até trinta dias antes do

seu termo. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 5ª --------------------------------------------

------------------------------------------Revisão do Acordo --------------------------------------

O presente Acordo de Parceria poderá ser revisto se ocorrerem alterações

anormais e imprevisíveis das circunstâncias que determinam os seus termos. --

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----------------------------------------------Cláusula 6ª --------------------------------------------

----------------------------------------------Resolução ---------------------------------------------

1. O incumprimento por qualquer das partes das obrigações assumidas no

âmbito do presente Acordo de Parceria, além de outras consequências em

termos legais, poderá justificar a sua resolução. --------------------------------------

2. A decisão de resolver o presente acordo é comunicada à outa parte por

carta registada com aviso de receção, nos prazos previstos na cláusula 4ª. --

3. A resolução do presente acordo não desonera qualquer uma das partes de

praticar os atos necessários à regular e célere conclusão dos procedimentos

que se encontrem nesse momento em curso. ------------------------------------------

------------------------------------------------Cláusula 7ª ------------------------------------------

----------------------------------Interpretação, dúvidas e omissões --------------------------

As dúvidas e omissões resultantes da interpretação, validade ou aplicação das

cláusulas do presente acordo serão resolvidas por acordo das partes à luz do

princípio da interpretação mãos favorável à prossecução do objeto expresso na

Cláusula 1ª,. -----------------------------------------------------------------------------------------

O presente Acordo de Parceria é constituído por dois exemplares, ambos com

valor de originais, que farão igualmente fé, ficando um em poder de cada uma

das partes. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, alguns de nós

participámos na assinatura deste Acordo, que teve lugar no dia do aniversário

do Concelho. ----------------------------------------------------------------------------------------

Do ponto de vista do seu conteúdo, ele está distribuído e creio que não suscita

dúvidas, no entanto, pergunto se há alguma questão que os senhores queiram

colocar? -----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, não é tanto uma

questão, mas sim, valorizar o desfecho deste processo, por uma intervenção

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rápida e eficaz por parte do Governo, que conseguiu corporizar este

documento que hoje aqui nos é apresentado para ratificação. Tive a

oportunidade de estar presente, com o senhor Secretário de Estado e com o

senhor Presidente da Câmara, na assinatura do mesmo, o que muito nos

congratula e que, certamente, será muitíssimo importante para o nosso

Concelho e para minimizar o impacto, que todos nós sabemos que esta

problemática tem, no nosso concelho. -------------------------------------------------------

Portanto, gostava de deixar este registo, e o facto de, ainda há pouco, no

Período de Antes da Ordem do Dia, termos tido a oportunidade de ouvir o

senhor Presidente, falar de um telefonema do Ministro da Economia e da

presença de uma Secretária de Estado, numa cerimónia, no passado domingo.

Pela primeira vez, houve um membro do Governo, numa cerimónia de

aniversário dos Bombeiros de Bucelas. Portanto, creio que tudo isto são pontos

favoráveis e que o relacionamento que está alcançado entre o Município de

Loures e o Governo é, de facto, uma oportunidade para os lourenses e,

certamente, saberemos todos tirar as devidas conclusões, deste mesmo apoio

que estamos a conseguir alcançar para o nosso concelho. ----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora Sónia Paixão,

gostava de colocar esta questão num registo ligeiramente diferente, e penso

que a senhora Vereadora não vai contra isso. --------------------------------------------

De facto, o entendimento com o Governo é bom, mas nós procuramos

trabalhar com o Governo de Portugal o melhor possível, como, aliás, é nosso

dever. E, relativamente a este projeto, eu preferiria registar a disponibilidade do

Governo, relativamente a esta matéria, mas registar, simultaneamente, a

enorme disponibilidade e capacidade de resposta, quer da Câmara Municipal,

quer dos SIMAR, relativamente à mesma. --------------------------------------------------

Estamos a falar de um projeto complexo. Um projeto de execução que não

havia, cujo procedimento tivemos que despoletar imediatamente, e que é

extremamente exigente na relação com a Agência Portuguesa do Ambiente e

com a Associação Nacional de Proteção Civil. --------------------------------------------

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Neste momento, penso que aquilo que é mais justo sublinhar, é a capacidade

de trabalho, quer do Governo, nomeadamente da Secretaria de Estado do

Ambiente, quer dos SIMAR e da Câmara Municipal, no sentido de concretizar

este objetivo em conjunto. -----------------------------------------------------------------------

Estamos em contacto permanente, praticamente diário, com o Gabinete do

Secretário de Estado, no sentido de que, antes do dia vinte e quatro de agosto,

o projeto, a candidatura e o financiamento, estejam em condições de ter

sucesso. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Estamos a trabalhar bem, mas também penso que não era justo, não referir o

que, simultaneamente, a Câmara e os SIMAR, estão a fazer relativamente a

esta matéria.-----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, naturalmente que

esse reconhecimento também é feito por nós. Mas como tivemos a

oportunidade de ouvir na cerimónia, da parte do senhor Secretário de Estado,

“lançar mão”, passo a expressão, deste mecanismo, já podia ter ocorrido há

uns anos atrás. -------------------------------------------------------------------------------------

As verbas estavam lá, a possibilidade de recurso às mesmas já estavam no

anterior Governo, e foi uma questão de oportunidade que, certamente, não

ocorreu. Por isso, este reforço ao papel do Governo, sem prejuízo, de modo

absolutamente algum, para o papel quer da Câmara, quer dos SIMAR, neste

processo. ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Gostaria de referir que, com a assinatura

deste Acordo, damos um passo em frente, na resolução de um problema

seríssimo, que temos na zona oriental do Concelho de Loures. Este problema

está registado há muito tempo, que é o problema da existência de cheias em

Sacavém, quando há uma quantidade de chuva acima do normal. Aliás, eu

diria que, nos últimos anos, até em quantidade normal, em termos

pluviométricos, para além do efeito da maré cheia. Quando isto se conjuga, em

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regra, temos sérios problemas na baixa de Sacavém e, em particular, na praça

da República. ---------------------------------------------------------------------------------------

Este Acordo vem possibilitar a resolução de um problema que, como todos nós

sabemos, não era da responsabilidade integral da Câmara Municipal de

Loures. Pelo contrário, nós estamos a falar de obras hidráulicas com muitos

anos de existência, que foram feitas pela Administração Central e que, durante

muitos anos, não tiveram o cuidado suficiente, por parte de quem deveria

cuidar daquela infraestrutura hidráulica. -----------------------------------------------------

Agora abre-se aqui uma janela de oportunidade para o futuro, mas que, penso,

ainda tem um longo caminho a percorrer, porque ainda há muitas

complexidades em relação a este objetivo. Temos, que fazer uma intervenção,

o mais rapidamente possível, no chamado Caneiro de Sacavém e na Ribeira

do Prior Velho. Mas, sem dúvida, que agora estão criadas novas oportunidades

para que isso venha a acontecer, e nunca houve uma proposta tão consistente

em cima da mesa. ---------------------------------------------------------------------------------

Dizer, ainda, que, para isto, também terá, certamente, contribuído a posição

que o Município assumiu em devido tempo, a propósito da nova travessia do rio

Trancão, porque, para nós, quando se colocou a questão da realização

daquela obra, fizemos muita questão de sensibilizar as entidades responsáveis

e, em particular, a Administração Central, o Governo da altura, para a

necessidade da intervenção da nova travessia do rio Trancão, ter que

corresponder a uma intervenção na zona da praça da República, aproveitando

a oportunidade para se resolverem dois problemas: não só o problema

rodoviário mas, também, a infraestrutura enterrada existente na zona da praça

da República. ---------------------------------------------------------------------------------------

De facto, foi por muita insistência deste Município, com muitas reuniões

realizadas com Ministros, com um Secretário de Estado, várias vezes com a

Agência Portuguesa de Ambiente, que foi possível, aos poucos, ir

sensibilizando estas entidades, para a necessidade de se vir a fazer uma

intervenção, para além daquilo que, na altura, estava previsto. ----------------------

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Não foi no quadro da obra rodoviária, não foi aí que se resolveu. Porque o

Instituto de Estradas e o Ministério das Obras Públicas, transmitiram que não

era possível acomodar essa verba no quadro daquela intervenção. No entanto,

a nossa insistência “não caiu em saco roto” e, nomeadamente, em relação à

tutela do Ministério do Ambiente, finalmente se deu luz verde, à necessidade

da realização de uma obra e de uma infraestrutura, que é fundamental para

garantir a segurança das populações da zona baixa de Sacavém, que vivem

“com o coração nas mãos”, sempre que chove um pouco mais. ---------------------

Creio que estamos no bom caminho, não será um caminho isento de

dificuldades daqui para a frente mas, com este Acordo que hoje temos aqui

para ratificar, deu-se um passo importante. ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, apesar de não

ter intenção de intervir nesta matéria, no entanto, não posso deixar de recordar

aqui, que, numa das primeiras reuniões desta Câmara, chamei a atenção, de

que o Governo, há dois anos, estava a investir cerca de setenta e seis milhões

em questões de saneamento por todo o país e que havia programas fabulosos,

à semelhança do que houve, por exemplo, para a foz do rio Douro, e que

Loures não se devia atrasar. --------------------------------------------------------------------

Sem contestar tudo o que o senhor Presidente, o senhor Vereador António

Pombinho e a senhora Vereadora Sónia Paixão disseram, eu queria

acrescentar uma pequena coisa, e que gostaria que ficasse registado. O que

estamos hoje a fazer, para além da Câmara, dos SIMAR e dos contactos

anteriores, também há um elemento que não pode ser ignorado: chama-se

Carlos Martins. Se o senhor Secretário de Estado do Ambiente, não fosse o

engenheiro Carlos Martins, duvido que estivéssemos hoje, aqui, a aprovar este

Acordo. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Por isso, gostaria de deixar-lhe a minha homenagem. E não é feio, que um

Secretário de Estado com ligações a um concelho, resolva não só os

problemas do país, mas também os do seu concelho. Isso fica-lhe muito bem,

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como a nós também nos fica muito bem, sermos agradecidos e reconhecermos

esse facto. -------------------------------------------------------------------------------------------

Porém, eu tenho que deixar claro, que o Município e a população de Sacavém,

que sofre com os efeitos das cheias, têm que estar agradecidos, à clarividência

e à coragem do senhor Secretário de Estado, por disponibilizar cinco milhões

de euros para aquela localidade. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador Fernando da Costa,

gostaria de dizer-lhe, com algum humor, que o senhor Secretário de Estado foi

trabalhador e dirigente do Município de Loures e foi administrador, na altura,

dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Loures. ------------------

Dizer-lhe, também, que, inclusivamente, o Partido Socialista, este ano, até

apresentou uma proposta para lhe atribuir uma medalha de mérito, que não

passou no conselho das condecorações, mas deixámos esse registo. -------------

Portanto, também reconhecemos que essa fator também é importante para o

nosso concelho. ------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, também com uma

nota de humor. Com tanta participação do Secretário de Estado, eu diria que

era quase desnecessário aprovarmos aqui um protocolo, em que o Presidente

da Câmara também tem que assinar, porque parece que, basicamente, pelos

vistos, não tem importância relativamente a esta matéria. -----------------------------

Como todos nós sabemos, não é assim e, felizmente, que houve uma

participação muito intensa de todas as partes, visando resolver um problema

sério. No entanto, também temos que reconhecer que, da parte deste

Município, os Vereadores e o senhor Presidente, tiveram um empenhamento

muito significativo na busca de uma solução para este problema. -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, comecei por

dizer que subscrevia as palavras do senhor Vereador António Pombinho que

enalteceu o trabalho do Município. ------------------------------------------------------------

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E quando referi aqui a pessoa de Carlos Martins, queria dizer que nós,

Município, não devemos de ignorar o papel que ele teve, decerto, neste

trabalho. Sem menosprezar, obviamente, o grande papel que todos os técnicos

da Câmara tiveram. -------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS – PROPOSTA Nº 329/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO

DA EMPREITADA DE TELEGESTÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO E

DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DA ZONA NORTE (FASE 3), PARA OS SIMAR -

SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS

MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Câmara Municipal de Loures, na sua 66.ª Reunião Ordinária, realizada em

8 de junho de 2016, deliberou aprovar a proposta apresentada pelo

Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e

Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), número 205/2016,

inerente ao teor do relatório final do Júri do procedimento e,

consequentemente, a adjudicação da empreitada de telegestão do sistema

de abastecimento e distribuição de água da zona norte (Fase 3), por um

prazo de 18 (dezoito) meses à concorrente Tecnilab Portugal – Sociedade

de Planeamento Técnico e Cientifico, S.A., pelo preço global de €749.750,00

(setecentos e quarenta e nove mil, setecentos e cinquenta euro), acrescido

de IVA à taxa legal em vigor; ----------------------------------------------------------------

B. Tendo em conta o valor do contrato, e nos termos dos artigos 88.º e ss do

Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º

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18/2008, de 29 de janeiro, foi prestada, através de Garantia Bancária n.º

223/2016-S, caução pelo adjudicatário em 24 de junho de 2016; ----------------

C. Por deliberação de 15 de julho de 2016, tomada na sua 45.ª Reunião

Ordinária, o Conselho de Administração dos SIMAR deliberou aprovar e

remeter às Câmaras Municipais de Loures e Odivelas a minuta de contrato a

celebrar; -------------------------------------------------------------------------------------------

D. As Câmaras Municipais de Loures e de Odivelas são os órgãos competentes

para aprovar a minuta do contrato face ao valor do procedimento contratual.

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do n.º 1 do artigo 98.º do

Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29

de janeiro, na redação em vigor, aprovar a minuta de contrato da empreitada

de telegestão do sistema de abastecimento e distribuição de água da zona

norte (Fase 3). (…)” -------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--“CONTRATO DE EMPREITADA DE OBRAS PÚBLICAS Nº ___/16/CP/UC2 --

---EMPREITADA DE TELEGESTÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO E ---

------DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DA ZONA NORTE (FASE 3) - CP 29/2015 -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

PRIMEIRO: Serviços Intermunicipalizados de Água e Resíduos dos Municípios

de Loures e Odivelas, adiante designado como primeiro outorgante ou entidade

adjudicante, com sede na Rua Ilha da Madeira, nº 2, em Loures (NIPC)

n.º680009671, representado neste ato por Hugo Manuel dos Santos Martins,

Presidente do Conselho de Administração, no uso de competência delegada

conferida por deliberação do Conselho de Administração de 18.04.2016;

SEGUNDO: Tecnilab Portugal, SA, adiante designada como segundo

outorgante ou adjudicatário, pessoa coletiva (NIPC) n.º 500758158, matriculada

na Conservatória do Registo Comercial de _________, com sede na R.

Gregório Lopes, lote 1512 B, Lisboa, representada neste ato por

________________________, portador do Cartão do Cidadão/Bilhete de

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Identidade com o n.º ____________________, na qualidade de representante

legal da ____________, o qual tem poderes para outorgar o presente contrato,

conforme consta da Certidão Permanente com o Código de Acesso

___________, subscrita em _____________e válida até ________, consultada

na presente data, (…). ----------------------------------------------------------------------------

É acordado e pelo presente reduzido a escrito, o Contrato de Empreitada de

Obras Públicas da empreitada de telegestão do sistema de abastecimento e

distribuição de água da zona norte (Fase 3), adjudicado ao segundo

outorgante, pelo Conselho de Administração destes Serviços a 20.05.2016,

aprovado pela Câmara Municipal de Loures a 08.06.2016 e pela Câmara

Municipal de Odivelas a 01.06.2016, tendo a minuta deste contrato sido

aprovada em _______pelo Conselho de Administração destes Serviços,

aprovada pela Câmara Municipal de Loures a___________e pela Câmara

Municipal de Odivelas a_____________ e que se rege pelas clausulas

seguintes: -------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 1ª. ---------------------------------------------

---------------------------------------(Objeto do Contrato) ---------------------------------------

O adjudicatário obriga-se a: ---------------------------------------------------------------------

1- Efetuar a empreitada de telegestão do sistema de abastecimento e

distribuição de água da zona norte (Fase 3), nos termos exigidos pelo

Caderno de Encargos do Concurso, o qual inclui as Cláusulas Gerais, as

Cláusulas Técnicas, os Elementos de Solução da Obra que compõem o

Projeto de Execução, o Plano de Segurança e Saúde, bem como de acordo

com a sua Proposta datada de 20.11.2015;---------------------------------------------

2- A fornecer todos os materiais e a realizar todos os trabalhos necessários à

execução da obra, indicados nas referidas Peças e constantes do Mapa de

Quantidades e Qualidades de Trabalho (Medições), nomeadamente: ----------

-Todos os trabalhos preparatórios e acessórios à execução da obra; -----------

-Implementação de desenvolvimento do Plano de Segurança e Saúde; -------

-Implementação e desenvolvimento do Plano de Prevenção e Gestão de

Resíduos de Construção e Demolição; --------------------------------------------------

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-Limpeza da Obra; -----------------------------------------------------------------------------

-Movimentação de terras e, escavações e estacas; ----------------------------------

-----------------------------------------------Cláusula 2ª. ------------------------------------------

--------------------------------------------(Preço contratual) --------------------------------------

1. Pela execução deste contrato e pelo cumprimento das demais obrigações

decorrentes do mesmo, a entidade adjudicante pagará ao adjudicatário o valor

de 749.750,00 € (setecentos e quarenta e nove mil setecentos e cinquenta

euros), referente ao valor da execução da empreitada, ao qual acresce o valor

de 44.985.00 € (quarenta e quatro mil novecentos e oitenta e cinco euros)

relativo ao imposto sobre o valor acrescentado (IVA).-----------------------------------

2. O preço total a pagar e referido no número anterior, discrimina-se de acordo

com a Lista de Unitários anexa e de acordo com a proposta do adjudicatário.----

--------------------------------------------Cláusula 3ª. ---------------------------------------------

-------------------------------(Condições de pagamento) --------------------------------------

1. A entidade adjudicante compromete-se a proceder ao pagamento do preço

nas condições e prazos a seguir discriminados:-------------------------------------------

1.1 Os pagamentos a efetuar pela entidade adjudicante têm uma periodicidade

mensal, sendo o seu montante determinado por medições mensais a realizar

de acordo com o disposto no Caderno de Encargos.------------------------------------

1.2.Os pagamentos são efetuados no prazo de 60 dias após a receção da

respetiva fatura. -----------------------------------------------------------------------------------

1.3. Os autos de medição são elaborados de acordo com o modelo e

instruções fornecidas pelo diretor de fiscalização da obra.-----------------------------

1.4. Cada auto de medição deve referir todos os trabalhos constantes do plano

de trabalhos que tenham sido concluídos durante o mês, sendo a sua

aprovação pelo diretor de fiscalização da obra condicionada à realização

completa daqueles. --------------------------------------------------------------------------------

1.5.O pagamento de trabalhos a mais e dos trabalhos de suprimento de erros e

omissões é feito nos termos previstos nos números anteriores, mas com base

nos preços que lhes forem, em cada caso, especificamente aplicáveis, nos

termos do art.º 373º do CCP. -------------------------------------------------------------------

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1.6. Em caso de discordância por parte da entidade adjudicante quanto aos

valores indicados na fatura, deve esta comunicar ao adjudicatário, por escrito,

os respetivos fundamentos, ficando este obrigado a prestar os esclarecimentos

necessários ou a proceder à emissão de nova fatura corrigida. ----------------------

--------------------------------------------Cláusula 4ª. ---------------------------------------------

--------------------------------------(Revisão de preços) -----------------------------------------

1.A revisão de preços contratuais, como consequência de alteração dos custos

de mão-de-obra, de materiais ou de equipamentos de apoio durante a

execução da empreitada é efetuada nos termos do disposto no Decreto-Lei nº

6/2004, de 6 de Janeiro, de acordo com o disposto nas Clausulas Gerais do

Caderno de Encargos (Cláusula 37ª) --------------------------------------------------------

2.A revisão de preços obedece à Fórmula, descriminada na Cláusula 64ª do

Caderno de Encargos.----------------------------------------------------------------------------

3- Os diferenciais de preços, para mais ou para menos, que resultem da

revisão de preços da empreitada são incluídos na situação dos trabalhos.--------

-----------------------------------------------Cláusula 5ª. ------------------------------------------

--------------------------------(Prazos de execução do contrato) ----------------------------

1.O adjudicatário obriga-se a:-------------------------------------------------------------------

1.1- Iniciar a execução da obra na data de conclusão da consignação total, ou

da primeira consignação parcial, ou ainda na data em que a entidade

adjudicante comunique ao adjudicatário a aprovação do plano de segurança e

saúde, caso esta última data seja posterior, sem prejuízo do plano de trabalhos

aprovado;------------------------------------------------------------------------------------------

1.2-Cumprir todos os prazos parciais vinculativos de execução previstos no

plano de trabalhos em vigor;--------------------------------------------------------------------

1.3-Concluir a execução da obra e solicitar a realização de vistoria da obra,

para efeitos de receção provisória, no prazo de 18 meses (dezoito meses), a

contar da data da sua consignação ou da data em que o primeiro outorgante

comunique ao adjudicatário a aprovação do plano de segurança e saúde, nos

termos previstos na lei, caso esta última data seja posterior.--------------------------

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2.No caso de se verificarem atrasos injustificados na execução dos trabalhos

em relação ao plano de trabalhos em vigor, imputáveis ao adjudicatário, este é

obrigado, a expensas suas, a tomar todas as medidas de reforço de meios de

ação e de reorganização da obra necessários à recuperação dos atrasos e ao

cumprimento do prazo de execução. ---------------------------------------------------------

3.Quando o segundo outorgante, por sua iniciativa, proceda à execução de

trabalhos fora das horas regulamentares ou por turnos, sem que tal se encontre

previsto no Caderno de Encargos ou resulte de causa de força maior, pode o

primeiro outorgante exigir-lhe o pagamento dos acréscimos de custos das

horas suplementares de serviço a prestar pelos representante das fiscalização.

---------------------------------------------Cláusula 6ª. --------------------------------------------

----------------------------------(Caução e outras garantias) ----------------------------------

Para garantia do exato e pontual cumprimento das obrigações assumidas neste

contrato, o segundo outorgante prestou, a favor do primeiro outorgante, caução

no valor total de 37.487, 50 € (trinta e sete mil quatrocentos e oitenta e sete

euros e cinquenta cêntimos), correspondente a 5% do preço total da

adjudicação, com exclusão do IVA, através de Garantia Bancária nº 223/2016-

S, emitida pelo Banco BIC Português, SA a 21.06.2016.-------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 7ª. ---------------------------------------------

--------------------(Classificação orçamental da dotação da despesa) ------------------

---------------------(a Divisão Financeira inscreverá o compromisso) -------------------

--------------------------------------------Cláusula 8ª. ---------------------------------------------

--------------------------------------(Local de Execução) ----------------------------------------

A empreitada objeto do presente contrato será executada nos concelhos de

Loures e Odivelas ----------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 9ª. --------------------------------------------

--------------------------------(Consignação dos Trabalhos) ----------------------------------

1.No prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data do visto do Tribunal de

Contas, far-se-á a consignação da obra.----------------------------------------------------

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2. Se dada a extensão e a importância da obra, não for possível efetuar-se a

consignação na sua totalidade, serão realizadas consignações parciais, nos

termos do preceito aludido no número anterior.-------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 10ª---------------------------------------------

-----------------------------------------(Direção da Obra) ----------------------------------------

1.O segundo outorgante, antes da consignação da obra, confirmará, por escrito

o nome do Diretor da Obra apresentado em sede de concurso, acompanhado

da declaração subscrita pelo técnico designado, com assinatura reconhecida,

assumindo a responsabilidade pela direção da obra e comprometendo-se a

desempenhar essa função com proficiência e assiduidade. ---------------------------

2.A substituição do técnico designado na Proposta para Diretor de Obra só

será autorizada, em caso de força maior devidamente justificado e aceite pelo

primeiro outorgante. -------------------------------------------------------------------------------

3.O Diretor de Obra deverá acompanhar assiduamente os trabalhos e estar

Presente no local da obra sempre que para tal seja convocado, não podendo

invocar outras ocupações ou dificuldade de deslocação.-------------------------------

4.O Diretor de Obra será obrigatoriamente coadjuvado em permanência, pelos

outros técnicos designados na proposta, nas várias especialidades envolvidas,

que respondem diretamente e com conhecimento de causa por todas as

questões pertinentes que se relacionem com as suas respetivas

especialidades.-------------------------------------------------------------------------------------

5.As funções do Diretor de obra podem ser acumuladas com as de

representante do empreiteiro, ficando então o meso diretor com poderes

necessários para responder, perante o Diretor de Fiscalização da Obra, pela

marcha dos trabalhos. ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 11ª. ------------------------------------------

----------------------(Responsável de Higiene, Segurança e Saúde) --------------------

O adjudicatário, antes da consignação dos trabalhos, confirmará, por escrito, o

nome do responsável de higiene, saúde e segurança, acompanhada por uma

declaração subscrita pelo técnico designado, com assinatura reconhecida

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assumindo a responsabilidade pelas funções comprometendo-se a

desempenhá-las com proficiência e assiduidade. ----------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 12ª. -------------------------------------------

------------------------------------(Livro de Registo de Obra) ----------------------------------

O segundo outorgante deverá organizar um registo de obra, em livro adequado,

com folhas numeradas e rubricadas por si e pela Fiscalização, contendo

informação detalhada, sistemática e de fácil consulta de todas as ocorrências

mais importantes relacionadas com a execução dos trabalhos.-----------------------

----------------------------------------Cláusula 13ª. ------------------------------------------------

----------------------------------------(Fiscalização) -----------------------------------------------

1.O primeiro outorgante notificará o segundo outorgante da identidade do

Diretor de Fiscalização da Obra, que terá poderes bastantes e estará habilitado

com os elementos indispensáveis a resolver todas as questões que lhe sejam

postas pelo segundo outorgantes o efeito da normal da normal prossecução

dos trabalhos. ---------------------------------------------------------------------------------------

2.As determinações e instruções da fiscalização serão obrigatoriamente

confirmadas por escrito e não poderá ser invocada a presença ou ausência dos

agentes de Fiscalização para ilibar o segundo outorgante das obrigações do

presente contrato. ----------------------------------------------------------------------------------

3.A Fiscalização decidirá todos os problemas que possam surgir, referentes à

qualidade e aceitação de materiais fornecidos e trabalho executado, bem como

quanto ao ritmo e progresso do trabalho à interpretação dos planos e

especificações e à realização do presente contrato por parte do segundo

outorgante. -------------------------------------------------------------------------------------------

4.A Fiscalização mediante autorização do primeiro outorgante, terá poderes

para suspender os trabalhos, total ou parcialmente, quando houver

incumprimento do Plano de Segurança e Saúde ou das disposições deste

contrato. ----------------------------------------------------------------------------------------------

5.A presença ou ausência de elementos da Fiscalização não poderá ser

invocada para ilibar o segundo outorgante das obrigações inerentes à

empreitada, nem tão pouco a aprovação, por eles, exime, total ou parcialmente,

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o empreiteiro da sua obrigação de emprego dos materiais, conforme

estabelecido na Cláusula Primeira e sua correta aplicação. ---------------------------

---------------------------------------------Cláusula 14ª. -------------------------------------------

---------------------------------(Receção Provisória e Garantia) -----------------------------

1.Logo que a obra esteja concluída ou que, por força do presente contrato,

parte ou partes dela possam ou devam ser recebidas separadamente,

proceder-se-á, a pedido do adjudicatário ou por iniciativa do primeiro

outorgante, à sua vistoria para o feito de receção provisória, nos termos dos

artigos 394º e seguintes do CCP.--------------------------------------------------------------

2.Em seguida á receção provisória, proceder-se-á à elaboração da conta final

da empreitada, nos termos do disposto no art.º 399º e seguintes do CCP.--------

3.O prazo de garantia inicia-se na data do Auto de Receção Provisória e varia

de acordo com o defeito da obra, nos seguintes termos:--------------------------------

a) 10 anos, no caso de defeitos relativos a elementos construtivos estruturais;

b) 5 anos, no caso de defeitos relativos a elementos construtivos não

estruturais ou instalações técnicas;---------------------------------------------------------

c) 2 anos, no caso de defeitos relativos a equipamentos afetos à obra, mas

dela autonomizáveis.-----------------------------------------------------------------------

4.Sempre que ocorram receções provisórias parcelares, o prazo de garantia

estabelecido no número anterior conta-se, para cada um dos trabalhos

recebidos, a partir da data da respetiva recção provisória parcial.--------------------

5.Durante o prazo de garantia o adjudicatário obriga-se a efetuar,

imediatamente e à sua custa, as substituições de materiais ou equipamentos e

a executar os trabalhos de reparação que sejam indispensáveis para assegurar

a perfeição e o uso normal da obra nas condições previstas. -------------------------

6.Excetuam-sde do disposto no número anterior as substituições e os trabalhos

de conservação que derivem do uso normal da obra ou de desgaste e

depreciação normais consequentes da sua utilização para os fins a que se

destina. -----------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 15ª. ---------------------------------------------

---------------------------------------(Receção Definitiva) ---------------------------------------

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1.Findo o prazo de garantia e por iniciativa do primeiro ou do segundo

outorgante, proceder-se-á a nova vistoria de todos os trabalhos da empreitada.-

2.Se em resultado da vistoria, as obras não apresentarem deficiências,

deteriorações, indícios de ruina ou falta de solidez pelos quais deva

responsabilizar-se o adjudicatário, proceder-se-á à receção definitiva.-------------

3.Feita a receção definitiva de toda a obra, serão restituídas ao ad adjudicatário

as quantias retidas como garantia ou a que qualquer outro título tiver direito e

promover-se-á pela forma própria, à extinção da caução prestada.------------------

----------------------------------------------Cláusula 16ª. ------------------------------------------

-----------------------(Sanção por violação dos prazos contratuais) ----------------------

1.Se o adjudicatário não concluir a obra no prazo contratualmente estabelecido,

acrescido das prorrogações acordados ou legais, nos termos do disposto no

art.º 403º do CCP, ser-lhe-á aplicada, até à sua conclusão ou até á rescisão do

contrato, uma sanção pecuniária diária de: -------------------------------------------------

a) 1%º (um por mil) do valor da adjudicação, no primeiro período

correspondente a um décimo do prazo;------------------------------------------------------

b)Em cada período subsequente de igual duração, a sanção sofrerá um

aumento de 0,5 ‰ (zero virgula cinco por mil), não podendo, na sua

globalidade exceder 20% do valor da adjudicação.---------------------------------------

2. Se o adjudicatário não respeitar qualquer prazo parcial vinculativo fixado nas

Cláusulas Especiais do Caderno de Encargos, a entidade adjudicante, fica com

a faculdade de aplicar a sanção pecuniária diária estabelecida no nº 2 do art.º

403º do CCP. ----------------------------------------------------------------------------------------

3. Se o atraso respeitar ao início da execução da empreitada de acordo com o

Plano de Trabalhos em vigor, a entidade adjudicante, caso não opte pela

rescisão do contrato, aplicará ao empreiteiro, até que este a inicie, uma sanção

pecuniária diária de 1%º (um por mil) do valor da adjudicação. -----------------------

---------------------------------------------Cláusula 17ª. -------------------------------------------

---------------(Cessão da posição contratual e subempreitada)--------------------------

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1.O adjudicatário não poderá ceder a sua posição contratual ou quaisquer

direitos ou obrigações decorrentes do presente contrato, sem a autorização

prévia e por escrito da entidade adjudicante. ----------------------------------------------

2. O adjudicatário não poderá, sem autorização da entidade adjudicante,

contratar subempreitadas para além das que estão previstas na Proposta.-------

------------------------------------------Cláusula 18ª. ---------------------------------------------

-----------------------------------(Resolução do contrato) --------------------------------------

1.O incumprimento, por qualquer das partes, dos deveres resultantes do

presente contrato confere, nos termos do disposto no CCP, à outra parte o

direito de resolver o contrato, sem prejuízo das correspondentes

indemnizações legais. ----------------------------------------------------------------------------

2.O direito de resolução será exercido se, após notificação do não cumprimento

as suas obrigações e decorrido o prazo que lhe for fixado na notificação, o

adjudicatário não tiver sanado o incumprimento.------------------------------------------

3. Em caso de resolução esta produzirá efeitos na data indicada na notificação

enviada ao adjudicatário.-------------------------------------------------------------------------

4.Havendo resolução do contrato consideram-se compensados os trabalhos a

menos com os trabalhos a mais que tenham sido efetuado no âmbito do

presente contrato ou de contrato adicional a este.----------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 19º. --------------------------------------------

-----------------------------------------(Outros Encargos) ----------------------------------------

1.Todas as despesas decorrentes da celebração do presente contrato e bem

assim os encargos de natureza fiscal são da responsabilidade do adjudicatário.

2.São ainda da única responsabilidade do adjudicatário, os encargos com:-------

a) A indemnização de todos os danos que, na execução da obra, sejam

causados a terceiros, nomeadamente com o uso de explosivos e emprego de

viaturas, máquinas ou equipamentos causadores de vibrações ou trepidações;-

b) As indemnizações devidas a terceiros pela constituição de servidões ou

ocupação temporárias sobre prédios particulares, necessárias à execução da

empreitada; ------------------------------------------------------------------------------------------

c) Os trabalhos necessários ao restabelecimento de todos os serviços afetados,

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incluindo remoção e reposição de infra estruturas existentes, sempre que

estejam previstos no Projeto patente a concurso e tal se revele indispensável

para a execução da obra; ------------------------------------------------------------------------

d) O que for necessário para a execução completa dos trabalhos abrangidos na

presente empreitada; -----------------------------------------------------------------------------

e) O reforço de meios de ação necessários para recuperação de atrasos; --------

f) As medidas necessárias para evitar ou reduzir em tanto quanto possível,

incómodos aos moradores e transeuntes, quando os trabalhos forem

executados nas proximidades de povoações, de aglomerados populacionais

e/ou simples habitações; -------------------------------------------------------------------------

g) A manutenção e reparação de todas as vias de comunicação públicas ou

privadas que hajam sido afetadas em consequência dos trabalhos desta

empreitada; ------------------------------------------------------------------------------------------

h) As operações de limpeza final da obra, bem como a limpeza de todas as

vias por onde tenha circulado o tráfego durante a execução dos trabalhos;-------

i) A reposição das áreas afetas aos estaleiros no estado em que se

encontravam anteriormente à instalação daquele. ---------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 20ª. -------------------------------------------

--------------------------------------(Documentos Integrantes) ---------------------------------

Fazem parte integrante deste contrato e a eles se recorrerá quando necessário:

a) O caderno de encargos que inclui as cláusulas Gerais e Especiais e todos os

elementos de solução da obra (projeto de execução).-----------------------------------

b) A proposta adjudicada; -----------------------------------------------------------------------

c) Todos os outros documentos que sejam referidos no clausulado contratual

ou no caderno de encargos do concurso.---------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 21ª. -------------------------------------------

-----------------------(Interpretação de dúvidas ou divergências) -------------------------

1.As normas constantes do Código dos Contratos Públicos relativas à fase de

formação e de execução do contrato prevalecem sobre quaisquer disposições

das peças do procedimento com elas desconformes.------------------------------------

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2.Em caso de dúvidas ou no caso de ocorrerem divergências entre os vários

documentos que se consideram integrados no presente Contrato, se não

puderem solucionar-se pelas regras gerais de interpretação, prevalecem os

documentos pela ordem indicada na cláusula anterior. ---------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 22ª. -------------------------------------------

------------------------------------------(Foro competente) ---------------------------------------

Para dirimir as questões emergentes do presente contrato será competente o

Tribunal Administrativo do Circulo de Lisboa.----------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 23ª. --------------------------------------------

----------------------------------------(Disposições finais) ---------------------------------------

1.O presente contrato foi precedido de procedimento de Concurso Público

autorizado por deliberação do Conselho de Administração, de 09/09/2015, no

uso de competências delegadas por despacho de 08.10.2014, a mesma

deliberação que aprovou as peças do procedimento e nomeou os elementos do

júri. -----------------------------------------------------------------------------------------------------

2. A decisão de adjudicação do Conselho de Administração de 20.05.2016

aprovada pela Câmara Municipal de Loures a 08.06.2016 e pela Câmara

Municipal de Odivelas a 01.06.2016, tendo a minuta deste contrato sido

aprovada a _______pelo Conselho de Administração destes Serviços,

aprovada pela Câmara Municipal de Loures a___________e pela Câmara

Municipal de Odivelas a_____________, no uso de competências delegadas

por despacho de 18.04.2016. ------------------------------------------------------------------

3. O encargo total, com exclusão do IVA, resultante do presente contrato, é de

749.750,00 €, referente ao valor (setecentos e quarenta e nove mil setecentos

e cinquenta euros) ---------------------------------------------------------------------------------

4. O encargo deste contrato para o ano económico de 2016 é de € 132.455,83

€, (cento e trinta e dois mil quatrocentos e cinquenta e cinco euros e oitenta e

três cêntimos), para o ano de 2017 de 529.823,34 € (quinhentos e vinte e nove

mil oitocentos e vinte e três euros e trinta e quatro cêntimos) e para o ano de

2018 de 132.455,83 € (cento e trinta e dois mil quatrocentos e cinquenta e

cinco euros e oitenta e três cêntimos) com IVA incluído.--------------------------------

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5. Os pagamentos ao abrigo do presente contrato serão efetuados após

verificação dos formalismos legais em vigor para o processamento das

despesas públicas. -------------------------------------------------------------------------------

6. Depois de a segunda outorgante ter feito prova de que tem a sua situação

regularizada, relativamente a dívidas por impostos ao Estado português e por

contribuições para a segurança social, este contrato é elaborado em duplicado,

sendo um exemplar para cada um dos outorgantes, os quais declararam

celebrá-lo livremente, pelo que vai ser assinado pelos representantes de

ambas as partes. (…)”----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foi proferida a seguinte intervenção: --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, só para uma

retificação à minuta. Na página sete, onde refere “(…) Entre PRIMEIRO:

Serviços Intermunicipalizados de Água e Resíduos da Câmara Municipal de

Loures e Odivelas (…). Creio que Câmara Municipal está a mais. ------------------

Na página oito, onde refere “(…) O adjudicatário obriga-se a: 1 - Efetuar a

empreitada de telegestão do sistema de abastecimento e distribuição de água

da zona norte (Fase 3), nos termos exigidos pelo Caderno de Encargos do

Concurso, o qual inclui as Cláusulas Gerais, as Cláusulas Técnicas, os

Elementos de Solução da Obra que compõem o Projeto de Execução, o Plano

de Segurança e Saúde, bem como de acordo com a sua Proposta datada de

20.11.2016 (…)”, será vinte do onze de dois mil e quinze. -----------------------------

Eram estas as retificações à minuta. ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Muito obrigado senhora Vereadora, são

precisões em relação ao texto que vêm, obviamente, introduzir correções, que

serão efetuadas. -----------------------------------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SETE – PROPOSTA Nº 310/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DE

ACORDO COM A J.C. DECAUX PORTUGAL - MOBILIÁRIO URBANO E

PUBLICIDADE LDª, RELATIVO AO CONTRATO DE INSTALAÇÃO DE

MOBILIÁRIO URBANO, NO CONCELHO DE LOURES --------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Em 02 de Abril de 1997 foi celebrado entre o Município de Loures e a J.C.

Decaux Portugal – Mobiliário Urbano e Publicidade, Lda. contrato de

instalação no Concelho de Loures de mobiliário urbano; ---------------------------

B. O Município reconheceu nesse contrato ser fundamental para a manutenção

do equilíbrio económico do contrato que o aumento das taxas de publicidade

não fosse além de 0,5% por ano ou de 2,5% no conjunto de cinco anos

consecutivos; ------------------------------------------------------------------------------------

C. Nos anos de 2010 a 2013 ocorreram aumentos das taxas referidas na alínea

anterior na percentagem média de 548%; -----------------------------------------------

D. Esses aumentos, determinaram um aumento dos valores devidos pelo

contraente privado de 678.801,65€, nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013; --

E. O segundo Outorgante expôs e requereu ao Município o restabelecimento

do equilíbrio económico e financeiro do contrato, alegando que esses

aumentos constituíram alterações anormais e imprevisíveis das

circunstâncias imputáveis a decisões do contraente público adotadas fora do

exercício dos seus poderes de conformação da relação contratual e que os

atos praticados pelo contraente público modificaram, unilateralmente, o

conteúdo das prestações, desrespeitando o equilíbrio económico e

financeiro do contrato; ------------------------------------------------------------------------

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F. Os valores devidos relativos aos anos de 2014 e seguintes, também

resultantes de decisões do contraente público adotadas fora do exercício

dos seus poderes de conformação da relação contratual, não são

suscetíveis de colocar em causa o equilíbrio económico do contrato; -----------

G. Atento o disposto no artigo 16.º, n.º 1 do Decreto-lei n.º 18/2008 de 29 de

janeiro, a norma aplicável à reposição do equilíbrio económico e financeiro

de contratos administrativos celebrados antes da entrada em vigor do

Código dos Contratos Públicos continua a ser o artigo 180.º do Código do

Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-lei n.º 442/91, de 15 de

Novembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto-lei n.º 6/96, de 31

de Janeiro. ---------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto nos artigos 2.º, 8.º,

10.º e 11.º do Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais, aprovado pela

Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro e alterado pelas Leis n.º 64-A/2008, de

31 de dezembro e n.º 117/2009 de 29/2012; nos artigos 7.º e 87.º do Código de

Procedimento e de Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99,

de 26 de outubro, na redação em vigor, conjugados com o artigo 10.º do

Regulamento de Taxas do Município de Loures, Regulamento n.º 392/2009,

publicado no Diário da Republica, 2.ª série, n.º 187, de 25 de setembro, na

redação em vigor, e ainda nos termos do n.º 1 do artigo 16.º do Código dos

Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro,

com remissão para o artigo 180.º do Código do Procedimento Administrativo,

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de novembro, na redação dada

pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de janeiro, bem como dos n.ºs 3, 4, 5, 6 e 7 do

artigo 8.º do Contrato de Comodato n.º 26/97, celebrado entre o Município de

Loures e a J.C. Decaux Portugal - Mobiliário Urbano e Publicidade, Lda.,

aprovar a celebração do acordo, (…)”. -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------“ACORDO -------------------------------------------

ENTRE ------------------------------------------------------------------------------------------------

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Município de Loures, representado por ……., adiante designado por PRIMEIRO

OUTORGANTE, ------------------------------------------------------------------------------------

E -------------------------------------------------------------------------------------------------------

J. C. Decaux Portugal – Mobiliário Urbano e Publicidade, Lda, representada por

……, adiante designada por SEGUNDO OUTORGANTE; -----------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

A. Em 02 de Abril de 1997 foi celebrado entre o Município de Loures e a J.C.

Decaux Portugal – Mobiliário Urbano e Publicidade, Lda. contrato de

instalação no Concelho de Loures de mobiliário urbano; ---------------------------

B. O Município reconheceu nesse contrato ser fundamental para a manutenção

do equilíbrio económico do contrato que o aumento das taxas de publicidade

não fosse além de 0,5% por ano ou de 2,5% no conjunto de cinco anos

consecutivos; ------------------------------------------------------------------------------------

C. Nos anos de 2010 ocorreram aumentos das taxas referidas na alínea

anterior na percentagem média de 548% que se aplicaram nos anos 2011,

2012 e 2013; -------------------------------------------------------------------------------------

D. Determinando um aumento dos valores devidos pelo contraente privado de

678.801,65€, nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013; --------------------------------

E. O segundo Outorgante expôs e requereu ao Município o restabelecimento

do equilíbrio económico e financeiro do contrato, alegando que esses

aumentos constituíram alterações anormais e imprevisíveis das

circunstâncias imputáveis a decisões do contraente público adotadas fora do

exercício dos seus poderes de conformação da relação contratual e que os

atos praticados pelo contraente público modificaram unilateralmente o

conteúdo das prestações, desrespeitando o equilíbrio económico e

financeiro do contrato; ------------------------------------------------------------------------

Os valores devidos relativos aos anos de 2014 e seguintes, também

resultantes de decisões do contraente público adotadas fora do exercício

dos seus poderes de conformação da relação contratual, não são

suscetíveis de colocar em causa o equilíbrio económico do contrato; -----------

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F. O disposto no artigo 180.º do Código do Procedimento Administrativo,

aprovado pelo Decreto-lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, na redação que

lhe foi conferida pelo Decreto-lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro; -----------------------

é celebrado o seguinte acordo; ----------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 1.ª ---------------------------------------------

Os OUTORGANTES reconhecem que o valor devido pelo SEGUNDO ao

PRIMEIRO OUTORGANTE no âmbito da execução do contrato supra melhor

identificado e relativo aos anos de 2010 a 2013 não poderia ser superior a

153.038,85€, valor assim discriminado, e considerando para cada ano o valor

devido no ano anterior acrescido da taxa de inflação aplicável majorada em

0,5%: --------------------------------------------------------------------------------------------------

a) 2010 – 35.213,75€; ----------------------------------------------------------------------------

b) 2011 – 35.389,82€; ----------------------------------------------------------------------------

c) 2012 – 41.114,60€; ----------------------------------------------------------------------------

d) 2013 – 41.320,18€; ----------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 2.ª --------------------------------------------

Os OUTORGANTES reconhecem que o valor liquidado em resultado de

decisões do contraente público adotadas fora do exercício dos seus poderes de

conformação da relação contratual relativo aos anos de 2010 a 2013 é de

831.840,00€. ----------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 3.ª --------------------------------------------

O SEGUNDO OUTORGANTE requereu e o PRIMEIRO OUTORGANTE

concorda em reconhecer como apto a restabelecer o equilíbrio económico e

financeiro do contrato um pagamento pelo SEGUNDO OUTORGANTE ao

PRIMEIRO OUTORGANTE de taxas relativas aos anos de 2010 a 2013 no

valor de 645.138,15€, superior em 492.099,30€ ao valor contratualmente

devido e inferior em 186.701,85€ ao valor liquidado. ------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 4.ª -------------------------------------------

O SEGUNDO OUTORGANTE requereu e o PRIMEIRO OUTORGANTE

concorda em que para o juízo de restabelecimento do equilíbrio económico e

financeiro do contrato expresso na cláusula anterior é necessário que do valor

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de 645.138,15€, 250.000,00€ sejam pagos em numerário e 395.138,15€ sejam

pagos por dação em pagamento, conforme descrição constante no ANEXO I a

este contrato, que os OUTORGANTES declaram fazer parte integrante do

presente acordo. -----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 5.ª -------------------------------------------

O SEGUNDO OUTORGANTE vincula-se a proceder ao pagamento do valor de

250.000,00€, por uma única vez, no prazo de dez dias seguidos contados da

assinatura do presente acordo, e a cumprir pontualmente os termos e prazos

da dação em pagamento, aceitando que o incumprimento culposo daqueles

termos e prazos confere ao PRIMEIRO OUTORGANTE o direito a exigir ao

SEGUNDO OUTORGANTE o pagamento imediato do valor ainda devido em

numerário. --------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 6.ª --------------------------------------------

OS OUTORGANTES declaram que, sem prejuízo do disposto na cláusula

anterior, a celebração e a execução do presente acordo prejudica definitiva e

irrevogavelmente o exercício por qualquer dos Outorgantes de qualquer

eventual outro direito relativo ao pagamento das taxas devidas no âmbito da

execução do contrato supra melhor identificado relativas aos anos de 2010 a

2013. --------------------------------------------------------------------------------------------------

Feito e assinado em Loures, aos 00 dias do mês de ______________ de 2016,

em dois originais, cada um com igual valor, e destinados a cada um dos

OUTORGANTES. (…)” ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, recordo que esta

proposta vem da anterior reunião. Ela foi decidida manter em Ordem do Dia,

por solicitação dos senhores Vereadores do Partido Socialista. ----------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, ao entrar na

discussão deste ponto, gostava de realçar a indisponibilidade para, ao abrigo

do Estatuto da Oposição, nos ser disponibilizado o processo existente

relativamente a este tema. ----------------------------------------------------------------------

Tivemos a oportunidade, na reunião anterior, de ter falado sobre isso, e o

senhor Presidente ter dito que foi uma opção do próprio. Portanto, entendeu

que não havia nenhum elemento a distribuir. Por isso, queria deixar essa nota.

Relativamente ao ponto que ora em concreto estamos a deliberar, gostava de

salientar o seguinte, o que me causou, também, alguma estranheza. Da

documentação que nos foi distribuída, não há, em momento absolutamente

algum, uma análise financeira ao valor que nos é aqui proposto. Por isso,

estranhamos que os serviços competentes nesta matéria, não tenham

produzido qualquer informação sobre a mesma. ------------------------------------------

Ou seja, há uma proposta apresentada pela J.C.Decaux Portugal – Mobiliário

Urbano e Publicidade, Lda., o Município pega nessa mesma proposta, e é

aquilo que traz a deliberação. Por isso, senhor Presidente, na minha opinião,

parece-me que carecia de uma melhor análise. -------------------------------------------

Depois, ainda, outra situação que se prende com o facto de o Município ter

deixado que operasse a renovação deste contrato. Relembro, a mesma, teria

que ter sido denunciada por qualquer uma das partes, com vinte e quatro

meses de antecedência. Ou seja, em dois mil e quinze. Caso não o fizesse,

seria automaticamente renovado por mais nove anos. E, o que do nosso ponto

de vista, deveria estar aqui em causa, era tentar salvaguardar, da melhor

forma, os interesses do próprio Município, naquilo que diz respeito à

propriedade, inclusive, dos materiais que temos em questão, dos abrigos e do

outro tipo de equipamento que é instalado. -------------------------------------------------

Mas nada disso foi feito. Ou seja, nós mantemos um contrato com o mesmo

clausulado que foi assinado há vinte anos. E digo isto, porque não houve esta

prerrogativa de negociação deste contrato no mandato anterior. Esta

prerrogativa de negociação do contrato em apreço, ocorreria pelo ano de dois

mil e quinze e, portanto, são os senhores que estão à frente dos destinos do

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Município e, certamente, não sei se conscientemente ou não, tomaram esta

decisão, de manter nas precisas condições, este contrato em vigor. ---------------

A propósito deste mesmo contrato, há uma outra questão que não sei se foi

abordada ou não. Ou seja, o contrato foi celebrado considerando o Município

de Odivelas. Portanto, o número de abrigos e de outro tipo de equipamento

publicitário, estaria equacionado para os dois municípios. Por isso, gostaria de

perguntar, se houve uma redistribuição dos mesmos? ----------------------------------

Depois, a transferência de propriedade, de quarenta e sete abrigos que ora

está aqui objetivada no presente contrato. Estamos a falar de novos abrigos ou

estamos a falar dos mesmos? E estamos a falar nas mesmas localizações ou

aqui também houve oportunidade de se olhar com algum pormenor para esta

situação e tentar reajustar áquilo que são as novas dinâmicas do concelho? ----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Em relação às questões que a

senhora Vereadora colocou, dizer o seguinte: primeiro, sobre a análise

financeira, o que se passa, é que, perante a documentação da J.C. Decaux

relativamente ao equilíbrio financeiro do contrato, a Câmara Municipal aceitou

essa proposta, por considerar que ela está correta e é aceitável. --------------------

Sobre a renovação automática do contrato por um período de nove anos,

conforme julgo que o senhor Presidente tenha referido na anterior reunião - e

julgo, porque não estive presente -, foi feita conscientemente. Ou seja, não há

nenhuma distração da Câmara Municipal, relativamente a esta matéria. O que

está em causa relativamente ao contrato, são os equipamentos existentes no

território do Concelho de Loures, como é óbvio e natural. ------------------------------

Sobre a transferência de propriedade dos quarenta e sete abrigos, estes são

aqueles que não têm publicidade. Ou seja, é a transferência de propriedade

dos abrigos das paragens dos autocarros, que não têm publicidade. Portanto,

tal como estava previsto no contrato inicial, a Câmara Municipal aceita porque,

se não, teríamos que ter novos abrigos, porque a J.C. Decaux, ao abrigo deste

contrato, poderia levantá-los e, aí, teríamos que ter novos abrigos, para permitir

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que os nossos munícipes tivessem melhores condições enquanto esperam

pelo autocarro. --------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente e senhor Vereador

António Pombinho, estas questões que formulo, revelam, de facto, a falta de

acesso ao processo e permitam-me que o reforce. Por isso, gostava que o

senhor Vereador, provavelmente, nos ajudasse a compreender melhor. ----------

E, principalmente, gostava de perceber, quais foram as diligências que foram

efetuadas pelo atual Executivo, junto da J.C. Decaux, para tentar solucionar

antes, o pagamento destas taxas, referentes aos anos dois mil e dez a dois mil

e doze, e que não ocorresse agora, numa data em que, inclusivamente, o

contrato já operacionalizou a sua renovação. ---------------------------------------------

Porque é que isto não foi feito antes, é uma questão que, do nosso ponto vista,

nos parece pertinente. ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, este

processo do mobiliário urbano tem um histórico e tem história. ----------------------

Se a senhora Vereadora se lembra, esta Câmara Municipal, rejeitou uma

proposta de perdão das taxas de publicidade, relativas à Cemusa Portugal-

Companhia de Mobiliário Urbano e Publicidade SA. No entanto, na altura, não

recebemos nenhuma proposta relativamente a qualquer perdão ou qualquer

outra proposta, relativamente à J.C. Decaux. Mas a senhora Vereadora

conhecerá melhor do que eu, as razões que levaram a que isso não tivesse

acontecido.-------------------------------------------------------------------------------------------

No início do mandato, uma das questões que tínhamos por resolver era esta.

E, nesse sentido, reuni com a Cemusa e com a J.C. Decaux, porque, primeiro,

os contratos são diferentes, e a questão do equilíbrio financeiro não está

colocada nesse contrato. Por isso, perante a situação da empresa, que estava

a alienar o seu capital, não houve disponibilidade entre a Cemusa e a Câmara

Municipal de Loures, para avançar numa possibilidade de acordo,

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relativamente ao pagamento das taxas em dívida. Portanto, os processos

continuam em tribunal. ---------------------------------------------------------------------------

Com a J.C. Decaux a situação foi diferente e, repito, desde o princípio do

mandato, que houve uma primeira reunião e, a razão de só após dois anos ser

possível ter um acordo, é relativamente simples. Primeiro, porque, por parte da

J.C. Decaux, algumas destas decisões não são tomadas em Portugal, mas na

sede do grupo em França. E, a opinião que estava instalada na empresa, face

aos contactos anteriores com a Câmara Municipal, é que a Câmara Municipal

de Loures, não era uma entidade em que se pudesse confiar. Portanto, não

havia disponibilidade para continuar a trabalhar. -----------------------------------------

Isso demorou alguns meses a resolver, até que foi possível começar a

trabalhar, no sentido de se encontrar uma solução, que tivesse em conta que

as taxas que estavam liquidadas, estavam liquidadas e que não ia haver

nenhum perdão relativamente a esta matéria e as negociações foram

decorrendo, no sentido de se tentar encontrar uma solução que pudesse ser

atendível. --------------------------------------------------------------------------------------------

É por isso que demorou todo este tempo e foi este o acordo a que foi possível

chegar e que, em minha opinião, corresponde integralmente à defesa do

interesse público e à defesa do interesse da Câmara Municipal de Loures. ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador António Pombinho,

posso deduzir das suas palavras que a J.C. Decaux disse que o anterior

Executivo não era sério? -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: A senhora Vereadora Sónia

Paixão deduz o que quiser. Eu não disse isso. --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Disse mais ou menos isso, senhor

Vereador. Disse que não havia confiança. --------------------------------------------------

Mas se não havia confiança, porque é que a J.C. Decaux não acionou os

mecanismos judiciais mais cedo e aguardou tanto tempo por esta solução? -----

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Era este o mecanismo que tinha ao seu alcance se, de facto, tinha falta de

confiança. Certo? ----------------------------------------------------------------------------------

Como todos sabemos, o ter sede e direção fora do nosso país, nos dias que

correm, não é uma questão de maior relevância e, muito menos, uma razão

que leve ao adiamento para encontrar uma solução, praticamente três anos. ---

Porque está a fazer três anos que o atual Executivo Municipal tomou posse.

Estamos a falar de uma proposta que é apresentada à Câmara a vinte e nove

de junho. São feitas as diligências, e leva três anos a aparecer esta proposta.

Acho que é sério, fazermos uma relação direta, com o facto de se ter deixado

decorrer o prazo de reapreciação do contrato que estava celebrado. ---------------

Creio que uma questão, não pode, naturalmente, ser dissociada da outra.

Interessou, certamente, à J.C. Decaux e ao Município que assim fosse, porque,

do nosso ponto de vista, assim tinha outra oportunidade para poder

salvaguardar outros interesses, que já percebemos que puseram o contrato em

questão, ao longo de anos anteriores e que agora ficamos novamente sujeitos

a mais nove anos, nestes mesmos termos. ------------------------------------------------

Portanto, acho que essa oportunidade, sem sombra de dúvida, foi perdida por

parte do atual Executivo Municipal. -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Para dizer que tomo de viva nota,

que um Vereador desta Câmara Municipal, que subscreveu ou apoiou, em

meados de dois mil e treze, uma proposta de perdão, a uma empresa em

condições semelhantes a esta, que venha agora fazer considerações sobre

coisas absolutamente extraordinárias. -------------------------------------------------------

A senhora Vereadora entenderá sempre o que quiser, mas montar histórias, a

propósito de situações que, quando a senhora Vereadora tinha

responsabilidades nesta Câmara, a solução que encontraram foi fazer um

perdão à Cemusa, e isso veio a reunião de Câmara, é completamente

extraordinário. ---------------------------------------------------------------------------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, quando dá jeito,

vamos trazer realidades que não são comparáveis. A Cemusa, é um contrato

findo em dois mil e doze. Era uma situação. A J.C. Decaux, é outra situação

completamente distinta. --------------------------------------------------------------------------

Portanto, o que hoje temos aqui presente na Câmara, sem sombra de dúvida,

não tem nada a ver com aquilo que trouxemos em dois mil e treze e que eu

conscientemente tinha uma posição. ---------------------------------------------------------

Portanto, não estamos a falar da mesma matéria. ---------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, também gostaria de

dizer, que o que temos hoje em apreciação na Câmara, e que já vem da

anterior reunião, corresponde a uma proposta que visa resolver um problema já

antigo neste Município, e que foi criado no anterior mandato, quando o

Município decidiu, em dois mil e dez, alterar as taxas de publicidade em vigor

neste Município, nalguns casos, produzindo aumentos de seiscentos e

cinquenta por cento, em relação ao valor que elas tinham anteriormente.---------

Esta circunstância criou uma situação, em que as duas empresas que são

fornecedoras de mobiliário urbano, como contrapartida da sua atividade

publicitária no concelho - a Cemusa e a J.C. Decaux -, contestaram,

obviamente, este aumento súbito das taxas nestas percentagens

elevadíssimas e, com isso, tentaram não ser obrigadas a cumprir aquela que

havia sido a deliberação do Município. ------------------------------------------------------

E, invocaram para isso, o equilíbrio financeiro dos contratos, o que é

perfeitamente compreensível e justo que aconteça, quando se tem uma

determinada expectativa em relação ao pagamento de taxas e, de repente, a

outra parte, decide avançar para aumentos da tabela de taxas em vigor no

Município, que não podemos classificar de outra forma, que não seja de

brutais. ------------------------------------------------------------------------------------------------

E é essa circunstância que leva estas duas empresas a contestarem a decisão

da Câmara, tendo, cada uma delas, escolhido caminhos diferentes. Em relação

à Cemusa, esta decidiu dirimir a questão em sede judicial. Em relação à J.C.

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Decaux, foi possível iniciar um processo negocial e é, exatamente, o resultado

desse processo negocial, que se está aqui a trazer para deliberação. -------------

E, a mim, parece-me, que a solução encontrada, é uma solução que se deve,

em muito, à capacidade dos nossos técnicos do Município, que conseguiram

produzir uma solução equilibrada e capaz de defender o interesse público e os

interesses da Câmara Municipal, e que vai permitir, ao contrário daquilo que foi

proposto à Câmara Municipal para deliberação, no ano de dois mil e treze, e

chamo a atenção que nós estamos a falar de um processo que havia sido

iniciado em dois mil e dez, ou seja, entre dois mil e dez e dois mil e treze,

transcorrem, exatamente, três anos, aquilo que agora se considera excessivo.

Mas foi exatamente o número de anos que, no passado, foi utilizado para se

conseguir produzir uma proposta de deliberação à Câmara. Mas essa proposta

de deliberação à Câmara, subscrita pelo então Presidente Carlos Teixeira, em

dois mil e treze, acabou, como todos nós estamos recordados, num episódio

que fica inscrito nos anais da história deste Município, por ter sido chumbado

em sede de reunião de Câmara, porque, até uma Vereadora do Partido

Socialista, na altura, votou contra a proposta do seu Presidente de Câmara. ----

E a proposta era, basicamente, uma proposta de perdão ao pagamento das

taxas de publicidade devidas ao Município que, se fosse aprovada, seria uma

decisão gravíssima, porque carecia de uma comprovação, do ponto de vista

legal, que fosse clara e que, fundamentasse com clareza, este perdão, na

medida em que estávamos a excecionar duas empresas, em relação a todo o

universo de outras entidades e de outras empresas, também pagantes de taxas

de publicidade ao concelho, e que tinham, igualmente, sido vítimas da subida

exponencial, de mais de seiscentos e cinquenta por cento, como já referi

anteriormente, da respetiva tabela de taxas. -----------------------------------------------

Aquilo que hoje se trás à deliberação da Câmara, é uma proposta equilibrada,

como já referi, que visa pôr fim ao diferendo com a J.C. Decaux, que foi

discutida em sucessivas reuniões de trabalho com esta entidade, que colheu o

seu acordo e que faz com que a empresa venha a pagar, em relação às taxas

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que são devidas ao Município, uma parte em numerário e a outra em dação em

cumprimento, em serviços prestados ao Município. --------------------------------------

Desse ponto de vista, creio que se chega a uma proposta, que vai permitir ao

Município, não só receber parte daquilo que, inicialmente, e pela aplicação da

tabela de taxas, tem direito, mas, também, receber tudo aquilo que lhe é

devido, sendo que uma parte é em espécie e outra em numerário. -----------------

Creio que a proposta que hoje é presente à reunião de Câmara, é uma

proposta que, finalmente, vem resolver um problema criado no passado,

resolvê-lo bem e que, creio, corresponde, de facto, ao que melhor defende os

interesses do Município. -------------------------------------------------------------------------

Em relação à empresa Cemusa, adiante se verá, quando houver uma decisão

judicial, relativamente à ação que interpôs contra o Município de Loures. --------

Dizer que nós não podíamos, como a senhora Vereadora Sónia Paixão sugeriu

há pouco na sua intervenção, ter posto em causa o contrato que temos com a

J.C. Decaux, porque, do contrato com esta entidade, faz parte, exatamente, a

cedência ao Município, de um conjunto de alguns abrigos das paragens dos

transportes públicos de passageiros, existentes no concelho, que foram

fornecidos por essa empresa. -----------------------------------------------------------------

Se nós tivéssemos posto em causa o contrato, isso significaria que,

obviamente, a outra parte tinha toda a liberdade para proceder ao

levantamento das respetivas paragens, deixando uma situação que era

impossível ao Município, resolver, em curtíssimo espaço de tempo e, depois,

onde deveria de haver uma paragem, passava a haver um céu aberto e as

pessoas passavam a estar ao sabor da intempérie e dos elementos. -------------

Não era, obviamente, em nenhuma circunstância, uma boa solução e eu creio

que o que se adotou aqui, do ponto de vista da postura municipal, foi tentar

chegar a um acordo e a um consenso, defendendo muito melhor, o interesse

público e os interesses da Câmara Municipal. ---------------------------------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, voltamos a ir buscar

estes dois processos à discussão mas, permita-me que lhe diga, sem

necessidade. ----------------------------------------------------------------------------------------

Uma coisa, é o contrato existente com a Cemusa, diferente daquele que hoje

temos aqui presente. E têm uma diferença que, do nosso ponto de vista, não é

de somenos importância. A Cemusa prevê a doação do equipamento. A J.C.

Decaux, prevê, como disse o senhor Presidente e bem, a instalação. E, quando

finalizar o contrato, a sua retirada. ------------------------------------------------------------

Aquilo que eu estou a invocar na discussão deste ponto, mais do que a

questão do acordo que hoje aqui nos é apresentado, é o não termos lançado

mão, de um mecanismo de capacidade de renegociação do contrato, que

operava até dois mil e quinze - os tais vinte e quatro meses -, para alterar esta

cláusula e, em vez de se manter a instalação deste equipamento, fazê-lo

substituir pela menção de doação. Assim, de futuro, não estaríamos na mesma

circunstância.----------------------------------------------------------------------------------------

É este o ponto fulcral que nós queremos deixar aqui referência. Daqui a nove

anos, que foi a oportunidade que perdemos agora, voltaremos a ter novamente

a mesma questão. Ou seja, a J.C. Decaux, se não for para rever o contrato,

vai-se embora e leva os abrigos. -------------------------------------------------------------

Esta faculdade de renegociar as cláusulas contratuais deste contrato, senhor

Presidente, como sabe e bem, e toda esta Câmara, o Partido Socialista não

teve esta oportunidade, e não coloco em causa se demorou, também, os três

anos a decidir. E, senhor Presidente, já assumi aqui muita coisa errada que o

Partido Socialista fez. Sem problema absolutamente algum. Mas quando nós

dizemos que podiam ter sido melhor acautelados os interesses do Município, é

neste sentido. Na nossa opinião, ao invés de ser instalação, devia de ser

doação. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, dizer-lhe o seguinte: o

que nós temos vindo a renegociar com a J.C. Decaux, não é o contrato

relativamente à exploração da publicidade no Concelho de Loures. São os

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valores que são devidos a este Município, e que são valores muitíssimos

vultuosos, como todos nós sabemos, e que é uma questão muito maior do que

aquela que a senhora Vereadora está a colocar. -----------------------------------------

Eu bem sei que a senhora Vereadora deve considerar que o Partido Socialista,

se estivesse à frente da Câmara, tinha condições para conseguir negociar um

acordo, que permitisse à outra parte, pagar ao Município, aquilo que estava em

falta e, ainda assim, conseguir condições melhoradas, em relação àquilo que

estava instalado em termos de concelho. ---------------------------------------------------

Senhora Vereadora, essa é uma afirmação que carece de comprovação,

porque, no passado, isto também podia ter acontecido. Podia ter sido

encontrada uma solução para este problema com a J.C. Decaux, em relação à

dívida que a entidade tinha ao Município e, a única solução que os senhores

conseguiram encontrar, desmentindo um pouco essa súbita capacidade

negocial que acham que o Município agora devia de ter tido, e que o Partido

Socialista não têm dúvidas que teria, se tivesse sido a entidade que tivesse tido

a responsabilidade da negociação, no passado, não foi utilizado. -------------------

Porque, no passado, aquilo que aconteceu, e que os senhores propuseram à

Câmara, foi que se perdoassem meio milhão de euros à J.C. Decaux. ------------

Foi esta a capacidade negocial que o Partido Socialista, no passado, quando

estava à frente desta Câmara Municipal, evidenciou. Foi perdoar, repito, meio

milhão de euros à J.C. Decaux. No entanto, agora, os senhores dizem que, se

estivessem a negociar, teriam conseguido uma coisa muito melhor. Mais, não

só aquilo que os senhores conseguiram, mas ainda uma renegociação em

relação à tipologia e quantidade dos equipamentos. Senhores Vereadores,

creio que isso carece de comprovação. -----------------------------------------------------

Aliás, devo até dizer, senhora Vereadora que, se a minha memória não me

atraiçoa, quando tivemos a ocasião de discutir aqui este processo, o então

Presidente da Câmara, quando apresentou a proposta à Câmara, acabaria por

dizer, no âmbito da discussão que, na sua opinião, ou era assim ou iríamos

para tribunal e perdíamos. O que dá boa nota da disposição negocial e da

forma como tudo isto estava a ser encarado. ----------------------------------------------

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Mas parece que nem uma coisa nem outra, porque, afinal, é possível que a

entidade venha a satisfazer o seu compromisso financeiro com o Município,

sendo uma parte em numerário e outra em dação em cumprimento, de um

conjunto de serviços e, assim, creio que se consegue chegar a uma solução

razoável, que em muito se deve, volto a afirmar, à capacidade e à criatividade

dos nossos técnicos e a quem conduziu as negociações, nomeadamente, no

que tem que ver com a orientação política das mesmas - o senhor Vereador

António Pombinho. --------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, o senhor, nesta sua

última intervenção, permita-me que lhe diga, confundiu os processos.

Claramente, confundiu os processos. E então quando fala em técnicos, é que

está mesmo a confundir os processos. -----------------------------------------------------

Eu não consultei o processo, porque não me foi dada essa possibilidade, mas,

da documentação que nos foi distribuída, não consta esse “tal” envolvimento

dos técnicos. ----------------------------------------------------------------------------------------

E essa “tal” avaliação, de que esta renovação automática do contrato foi a

melhor solução e foi aquela que mais salvaguardou os interesses do Município,

essa avaliação, não está cá. E sabe porquê senhor Presidente? Porque aquilo

que nos foi distribuído, foi o ofício que a Câmara dirigiu à J.C. Decaux que,

rapidamente, apresentou uma proposta. Essa proposta tem um parecer jurídico

do gabinete do senhor Presidente e, depois, tem uma proposta do senhor

Presidente à Câmara. Mais nada. Não passou por mais lado nenhum. ------------

Portanto, eu não tive acesso a essas atas das reuniões e a essas “tais”

informações técnicas, se as houveram, a dizer que esta era a melhor solução

para a Câmara Municipal de Loures. --------------------------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, aquilo que eu deixo claro, é que não estejamos

aqui a misturar. Uma coisa, é o Acordo que hoje nos é apresentado, e não

ponho em questão a sua mais-valia e temos consciência de que o que estamos

a votar hoje, é este Acordo. Atenção! Temos essa consciência. Portanto, de

maneira absolutamente alguma, o nosso voto, é contra a proposta que nos está

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aqui a ser apresentada hoje. Não é. Agora, o que nós estamos a deixar bem

vincado, e que gostaríamos de salvaguardar, é que esta oportunidade de

negociação, não houve na gestão do Partido Socialista, porque era um contrato

com vinte anos e com dois anos para ser equacionada a sua rescisão ou

renegociação. Esse momento operou em dois mil e quinze, quando os

senhores é que estão na gestão deste Município, e não me parece que seja tão

de somenos importância ou completamente impossível, tratar a questão da

dívida num fórum, e tratar a questão do contrato e o seu novo clausulado, em

outro. --------------------------------------------------------------------------------------------------

Creio que não estamos a falar de realidades que tenham que estar

conflituantes uma com a outra. Muito pelo contrário, a empresa tinha

necessariamente interesse em resolver este problema para com o Município,

bem como nós, e por isso é que chegamos aqui a um acordo, mas também o

Município tem interesse em uniformizar contratos. E tem um em que prevê a

doação e outro onde só prevê a instalação. Por isso tínhamos aqui todas as

condições para esse facto ter sido feito. -----------------------------------------------------

Esta é a nossa posição, senhor Presidente. E não misturo uma coisa com a

outra. Este é o contrato com a J.C. Decaux, e é sobre este que estamos a falar.

Não estou hoje aqui a debater o contrato Cemusa. --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Clarificada que está a questão, de

que a senhora Vereadora Sónia Paixão não põe em causa a bondade da

proposta de Acordo que trazemos à Câmara, penso que estamos em

condições de votar. O resto são considerandos que, obviamente, toda a gente

tem legitimidade de fazer e a senhora Vereadora, obviamente, que também

tem. ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA -----------------------------------------------

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-------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ---------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Os Vereadores do Partido Socialista

abstiveram-se na votação deste ponto, no pressuposto do cumprimento de

todos os preceitos legais. ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO OITO – PROPOSTA Nº 330/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A PROPOSTA DA DECISÃO DE

CONTRATAR, A ESCOLHA DO PROCEDIMENTO, E OS ELEMENTOS DO

PROJETO, O PREÇO BASE DO CONCURSO, AS PEÇAS DO

PROCEDIMENTO E A NOMEAÇÃO DO JÚRI REFERENTE À EMPREITADA

DE REPAVIMENTAÇÃO DE ARRUAMENTOS NO CONCELHO DE LOURES -

- PROCº 1623/DOM -------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

- A necessidade de proceder à repavimentação de diversos arruamentos no

Concelho de Loures, para impedir que se verifique maior degradação e

garantir a segurança e conforto do trânsito; --------------------------------------------

- O facto de se tratar de trabalhos que devem ser executados no âmbito da

manutenção das vias; -------------------------------------------------------------------------

- Que se verifica a necessidade de recurso a empreitada para execução

destes trabalhos; -------------------------------------------------------------------------------

- Que as peças do procedimento pré-contratual para a empreitada de

"Repavimentação de diversos arruamentos no Concelho de Loures" se

encontram concluídas com respeito pelo disposto no Código dos Contratos

Públicos aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro,

encontrando-se concluída a fase de preparação do concurso; --------------------

- O conteúdo da informação nº 908/DIREP/BP; -----------------------------------------

- Que o cabimento prévio tem o número 2265, rubrica 10.03/ 07010401, plano

2002 I 119 (fls. 91). ----------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

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1. A aprovação da proposta de decisão de contratar e escolha do procedimento

pré-contratual por concurso público, nos termos das disposições conjugadas

dos artigos 16º, nº 1, alínea b), 19º, alínea b) e 130º e seguintes, ambos do

Código dos Contratos Públicos para execução da empreitada de

"Repavimentação de diversos arruamentos no Concelho de Loures"; ----------

2. A aprovação de todos os elementos do projeto, cujo projeto de execução se

resume às plantas de intervenção e a uma memória descritiva dado que se

trata de uma repavimentação de acordo com o existente, sendo que os

trabalhos não apresentam complexidade, pelo que não são necessários

outros elementos, de acordo com o disposto pela Portaria 701-H/2008, de 29

de Agosto; ----------------------------------------------------------------------------------------

3. A aprovação do preço base do concurso no montante de 443.396,23 euros

(quatrocentos e quarenta e três mil, trezentos e noventa e seis euros e vinte

e três cêntimos) que não inclui o IVA; ----------------------------------------------------

4. A aprovação do prazo máximo de 60 dias para execução da obra; --------------

5. A aprovação do critério de adjudicação - preço mais baixo nos termos do

disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 74º do CCP; ----------------------------------

6. A aprovação, nos termos do nº 1, alínea b) e nº 2 do artigo 40º do Código

dos Contratos Públicos das peças do procedimento, programa do concurso e

caderno de encargos, (…); ------------------------------------------------------------------

7. A nomeação do Júri do procedimento nos termos e para os efeitos do

disposto no nº 1 do artigo 67º do Código dos Contratos Públicos com a

seguinte composição: -------------------------------------------------------------------------

8. A delegação no Júri, nos termos do nº 2 do artigo 69º do Código dos

Contratos Públicos, das seguintes competências: ------------------------------------

Presidente Ana Luísa Ferreira

1.º vogal efetivo Berta Picado

2.º vogal efetivo Margarida Boto

1.º suplente Marta Rosa

2.º suplente Amílcar Frederico

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a) prestar esclarecimentos; ------------------------------------------------------------------

b) proceder à audiência prévia escrita dos concorrentes. ---------------------------

9. A autorização da despesa inerente ao contrato a celebrar, ao qual

acrescerá o IVA à taxa legal em vigor; -------------------------------------------------

10. A autorização para a publicação do anúncio do concurso no sítio internet do

Diário da República. (…)” ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, dizer que esta

proposta, visa, no fundamental, promover o aproveitamento do mecanismo de

economia de escala porque, ao lançar, em simultâneo, um conjunto de

procedimentos, certamente, teremos ocasião de conseguir, no final, encontrar

preços unitários mais baixos, do que aqueles que resultariam da iniciativa de

contratar ou lançar procedimentos de forma individual. ---------------------------------

É nossa convicção que, ao fazê-lo nestas cinco intervenções, será possível

obter um melhor preço final, em relação àquilo que pretendemos fazer em

cinco espaços do concelho, que muito carecem, ao nível da qualidade dos

pavimentos rodoviários, de serem intervencionados. ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, da documentação

que nos foi distribuída, nada nos dá a informação, sobre os critérios que

tiveram subjacentes à escolha destes cinco arruamentos. Porquê estes cinco,

neste primeiro pacote? Foi uma questão de prioridade, ou tem a ver com o

estado dos mesmos? Gostaríamos de saber quais foram os critérios que

estiveram aqui subjacentes. --------------------------------------------------------------------

Por outro lado, se houve algum envolvimento das juntas de freguesia, a que

dizem respeito estes mesmos arruamentos? ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, em relação à escolha

dos cinco arruamentos, eles resultam de um trabalho de caracterização da

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situação dos pavimentos rodoviários no concelho, feita pelo Departamento de

Obras Municipais que, ao longo do tempo, têm vindo a listar e a recensear as

situações mais gravosas. Por isso, temos em carteira, um conjunto de

arruamentos que carecem de intervenções nos pavimentos. Foram elencados

estes como prioritários, colhendo, naturalmente, também, a opinião e o aval da

administração. --------------------------------------------------------------------------------------

Habitualmente, nas intervenções que o Município leva a cabo, não fazemos

uma consulta às juntas de freguesia para que elas se pronunciem sobre se o

Município o deve ou não fazer. Nós temos os nossos próprios técnicos e a

nossa capacidade de intervenção e, naturalmente, não prescindimos de ter a

liberdade de decidir, politicamente, onde é que devem ser feitos os

arruamentos sustentado, naturalmente, na análise do ponto de vista técnico,

que é aquilo que acontece, no caso das cinco escolhas que aqui temos hoje

em cima da mesa. --------------------------------------------------------------------------------

Em relação às juntas de freguesia, como é sabido, nós tivemos a ocasião de

lançar a candidatura, que deliberámos aqui na Câmara e, posteriormente, na

Assembleia Municipal, dos contratos interadministrativos, para a execução de

pavimentos rodoviários, para as juntas de freguesia que se quisessem

candidatar, para a sua reabilitação. Sendo uma responsabilidade do Município,

abrimos essa possibilidade às juntas de freguesia e, aí, elas próprias, puderam

elencar os casos que consideram mais prioritários na sua área de intervenção,

escolhendo-os e chegando a acordo, uma vez que foi um processo participado

e discutido. -------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, dentro em breve, iremos assinar esses contratos interadministrativos

com as juntas de freguesia, que vão possibilitar a realização dessas outras

repavimentações, que foram, por comum acordo, escolhidas entre as juntas de

freguesia do concelho e a Câmara Municipal. --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, ainda sobre este

processo, dar nota que, relativamente a quatro dos cinco arruamentos que

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estão previstos, vêm os mapas de quantidades e orçamento, identificando os

arruamentos. ----------------------------------------------------------------------------------------

No caso da repavimentação dos vários arruamentos na cidade de Loures, esse

mapa de quantidades e orçamento, não identifica as ruas em questão.

Contudo, pudemos aferi-las pelo mapa topográfico que nos foi distribuído, que

indica que as ruas que ião ser repavimentadas, são as ruas Frederico Tarré,

Manuel Francisco Soromenho, Manuel Augusto Pacheco, Arruda Furtado e a

Dr. Manuel Arriaga. -------------------------------------------------------------------------------

Ora, relativamente à rua Frederico Tarré, ela consta do Projeto de

Revitalização do Centro Urbano de Loures. Por isso, pergunto, se não estamos

aqui a falar de uma duplicação, relativamente à intervenção neste arruamento?

Esta era a primeira questão que gostava de deixar clara. Depois, também

gostava de saber a razão, de haver um procedimento diferente relativamente

aos outros arruamentos e àqueles que dizem respeito a Loures e ao facto de

não termos a devida nota do mapa de quantidades e orçamento? ------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, relativamente à

questão da rua Frederico Tarré, esta rua está na zona de intervenção do

Projeto de Revitalização do centro de Loures, no entanto, o arruamento que vai

ser pago pela Revitalização Urbana, é o da rua da República. -----------------------

Há um troço da rua da República que não vai integrar a verba prevista no

orçamento da Revitalização Urbana, que é o troço abaixo do Pavilhão Paz e

Amizade até à primeira rotunda. --------------------------------------------------------------

A rua Frederico Tarré tem ligação com outra obra que o Município vai levar a

cabo. Articula com esta, mas não faz parte da zona de intervenção. Está dentro

da Revitalização Urbana, mas é uma obra que vai ser paga no âmbito de outra

intervenção de arruamentos na cidade de Loures. ---------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A CHEFE DE DIVISÃO DE INFRAESTRUTURAS RODOVIÁRIAS E ESPAÇO

PÚBLICO, ENGENHEIRA ANA LUISA FERREIRA: Senhores Vereadores,

relativamente à questão suscitada, gostaria de informar que, em relação aos

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arruamentos de Loures, eles não foram medidos de forma individualizada,

porque eram muitos arruamentos e não faria sentido, numa malha confinada e

sendo todos os trabalhos da mesma natureza, serem feitos de forma diversa. --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, solicitava que, de

futuro, este tipo de questão conste numa informação técnica de suporte, que

ficava mais completa e esclarecedora e, certamente, esta questão ficava

esclarecida. ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Muito bem senhora Vereadora, fica a

chamada de atenção. Contudo, a reunião de Câmara serve, exatamente, para

podermos questionar, perguntar e esclarecer, as dúvidas que, eventualmente,

os senhores Vereadores tenham. -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente,

relativamente ao caderno de encargos desta empreitada, gostaria de deixar

uma sugestão, que dirigia aos técnicos, e que é a seguinte: quando na página

cento e vinte e dois, no ponto onze, ponto quatro, refere que a espessura do

tapete, depois de compactada, é de cinco centímetros. Eu acrescentaria “no

mínimo”, para não virem amanhã argumentar que é a média. Porque o tapete

só tem consistência, se tiver quatro ou cinco centímetros de espessura.

Porque, se numa zona tiver seis ou sete e a seguir tiver só dois ou três, mais

tarde, parte-se. E eu estou a referir isto, pela experiência que tenho. --------------

Além disso, isto permite que o empreiteiro se defenda, dizendo que aplicou os

cinco centímetros em média. E o fiscal, quando verificar que não tem cinco

centímetros, mas sim dois ou três, vai gerar conflito. Por isso, deixava esta

nota, que eu acho que é muito importante do ponto de vista técnico. --------------

Esta é a primeira questão a propósito deste concurso. A segunda, é para dizer

que sinto que hoje é um dia histórico nesta reunião de Câmara e na vida deste

concelho, porque eu não me lembro de haver um concurso com um valor da

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ordem dos quinhentos mil euros, que tenha como critério, apenas o preço mais

baixo. -------------------------------------------------------------------------------------------------

E o preço mais baixo, para mim, deve ser a regra. Porque, quando o critério é o

preço mais baixo, o caderno de encargos tem que especificar a execução da

obra de tal forma, que não há margem para dúvidas. E, não havendo margem

para dúvidas da execução da obra, o que deve prevalecer, é o preço mais

baixo. E esta é uma questão que eu tenho vindo a colocar muitas vezes. --------

Senhor Presidente, eu gostaria que esta sua presidência ficasse assinalada

positivamente por este acontecimento. E, volto a repetir, sem desprimor pelo

Presidente Bernardino Soares. -----------------------------------------------------------------

Mas eu gostaria que esta decisão de hoje, histórica, lembro que houve aqui

uma adjudicação há cerca de quatro anos, no valor global de cinco milhões de

euros a um concorrente, que tinha uma proposta mais alta, em relação à mais

baixa, na ordem de um milhão e quatrocentos mil euros. ------------------------------

Se na altura o critério do preço mais baixo prevalecesse, o Município teria

poupado um milhão e quatrocentos mil euros, com aquela decisão. Depois

disso, já se corrigiram alguns critérios e, de facto, logo de seguida, tivemos

uma adjudicação na mesma ordem, em que o Município poupou em relação à

segunda proposta, um milhão e cem mil euros. -------------------------------------------

Senhor Presidente, permita-me que lhe diga que, hoje, me sinto com a

autoestima em cima. Custou, mas valeu a pena. Há dois anos que ando a

batalhar por esta causa. Demorou, mas conseguiu-se. --------------------------------

E isto não é uma vitória minha, é de todos nós, em nome da clareza, da

transparência, do rigor financeiro e do rigor na execução das obras, que este

caderno de encargos, para além desta observação, parece-me muito bem feito.

Por isso, espero que este seja o critério adotado daqui para a frente. Porque se

assim for, iremos poupar muitos milhões de euros aos contribuintes. Se for

mantido este critério, as obras podem ser feitas com grande rigor e grande

qualidade. -------------------------------------------------------------------------------------------

Também era importante que a fiscalização olhasse para este caderno de

encargos, como também era importante que fosse fiscalizar as obras. Porque

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se a fiscalização não acompanhar as obras, pouco vale o que está escrito no

caderno de encargos. -----------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, gostaria que a minha intervenção ficasse registada e

espero que esta reunião e a data de hoje, seja uma data a assinalar daqui para

a frente e que não tenhamos que repetir novamente a argumentação aqui

expendida. -------------------------------------------------------------------------------------------

Quero dizer que não sou um extremista ao ponto de dizer que tenha que ser

sempre o valor mais baixo. Há projetos e concursos que podem ter muitas

especificidades, em que a proposta economicamente mais vantajosa deva

prevalecer em relação a este critério. Mas a regra deve ser este critério. ---------

Senhor Presidente, vou assinalar esta decisão, como um facto extremamente

positivo, na vida autárquica do Município de Loures. ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, só para dizer que é

possível acomodar a proposta que o senhor Vereador há pouco fez,

relativamente à questão do “mínimo” da espessura do tapete betuminoso. Sem

nenhuma dificuldade, faremos essa alteração no caderno de encargos. Aliás,

habitualmente, é isso que se pratica, mas ficará mais claro se ficar escrito, por

isso, não há problema algum em relação a esta matéria. ------------------------------

Dizer, ainda, que não hesitaremos, em nenhuma circunstância, em utilizar o

critério de adjudicação que se afigure mais útil e propício à defesa do interesse

municipal. E isso tanto pode ser o preço mais baixo, como é o caso das

pavimentações. Não é a primeira vez que deliberamos, em relação às

pavimentações, adjudicações em que o critério é o preço mais baixo. Isso

pratica-se com frequência, quando isso se configura como sendo uma boa

solução. -----------------------------------------------------------------------------------------------

No entanto, há outras ocasiões, nomeadamente, no que tem que ver com

edifícios, e ainda há pouco tempo tivemos a ocasião de discutir numa reunião

de Câmara, a questão das adjudicações de vários edifícios, como escolas, o

Centro Comunitário de Santo António dos Cavaleiros, etc., em que o preço tem

que ser um fator conjugado com vários outros, como, por exemplo, a qualidade

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da execução da obra e o seu tempo de execução. Porque esses também são

indispensáveis à defesa do interesse público. ---------------------------------------------

Nada nos serve adjudicar uma obra pelo preço mais baixo, se ela não tiver

qualidade ou se demorar mais tempo do que deve, na sua concretização,

atrasando, com isso, a resolução dos problemas das pessoas. ----------------------

A cada momento, é preciso olhar para cada um dos casos e para cada uma

das obras e, em consonância, decidir aquele que seja o critério mais adequado.

No caso das pavimentações, não se nos ofereceu dúvida de que a regra do

preço mais baixo, podia e devia prevalecer. E é isso que acontece aqui. Desta

vez, estamos completamente de acordo com o senhor Vereador Fernando da

Costa. -------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO NOVE – PROPOSTA Nº 331/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO AGRUPAMENTO DE

ESCOLAS CATUJAL-UNHOS, À ASSOCIAÇÃO DE GINÁSTICA DE LISBOA --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Associação de Ginástica de Lisboa, com o NIF 502 437 995, entidade com

estatuto de Utilidade Pública, solicitou a utilização do Pavilhão Desportivo do

Agrupamento de Escolas Catujal-Unhos, nos dias 31 de janeiro, 6 e 7 de

fevereiro, 19 de março e 6 e 7 de maio de 2016, para realização

respetivamente do 7º Torneio de Desenvolvimento, Campeonatos Distritais 1

e 2 e 8º Torneio de Desenvolvimento; ----------------------------------------------------

B. A utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas Catujal-

Unhos prevê o pagamento por hora de 13,23€ (treze euros e vinte e três

cêntimos), isento de IVA; ---------------------------------------------------------------------

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C. De acordo com a informação E/2829/2016, a ocupação teve a duração total

nas quatro iniciativas, incluindo montagem e desmontagem de

equipamentos, de sessenta e sete horas, correspondendo a um valor a

pagamento de 886,41€ (oitocentos e oitenta e seis euros e quarenta e um

cêntimos); ----------------------------------------------------------------------------------------

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e

requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do

Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a

isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento

de Escolas Catujal-Unhos, à Associação de Ginástica de Lisboa, no valor de

886,41€ (oitocentos e oitenta e seis euros e quarenta e um cêntimos). (…)” -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZ – PROPOSTA Nº 332/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO AGRUPAMENTO DE

ESCOLAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, À ASSOCIAÇÃO "COMPANHIA DE

DANÇA CONTEMPORÂNEA DE SINTRA" ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Associação “Companhia de Dança Contemporânea de Sintra”, com o NIF

506 332 900, responsável pela criação da Academia de Dança - Pólos de

Loures e de Santa Iria, utilizou o ginásio do Pavilhão Desportivo do

Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia, durante a época desportiva

de 2014/2015, entre as 18H45 e as 19H30, de segunda a quinta-feira e das

19H30 às 21H00, às sextas-feiras; --------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

B. A utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa

Iria de Azóia, prevê o pagamento por hora, de 10,42€ (dez euros e quarenta

de dois cêntimos), isento de IVA; ----------------------------------------------------------

C. A ocupação teve a duração total de cento e oitenta horas correspondendo a

um valor total a pagamento pela utilização de 1.875,60€ (mil oitocentos e

setenta e cinco euros e sessenta cêntimos); -------------------------------------------

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e

requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada, nos

termos indicados no gesdoc nº E/111769/2015. ---------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, abrigo da al. u) do nº1 do artigo

33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a isenção do

pagamento pela utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas

de Santa Iria de Azóia, à Associação “Companhia de Dança Contemporânea

de Sintra”, no valor 1.875,60€ (mil oitocentos e setenta e cinco euros e

sessenta cêntimos). (…)” ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO ONZE – PROPOSTA Nº 333/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE, À GIMNOFRIELAS -

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, CULTURAL E SOCIAL DE FRIELAS ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A GIMNOFRIELAS – Associação Desportiva, Cultural e Social de Frielas,

com o NIF 509 091 270, solicitou o Pavilhão Paz e Amizade para a

realização da III Gala Infantil e da VI Gala gímnica, no dia 28 de maio de

2016, entre as 13h00 e as 24H00; ---------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

B. A utilização do Pavilhão Paz e Amizade, pressupõe o pagamento por hora,

em período diurno de 9,22€ (nove euros e vinte dois cêntimos), em período

noturno, de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos) e por hora de

montagem/desmontagem de equipamentos, 5,44€ (cinco euros e quarenta e

quatro cêntimos), sem IVA incluído; ------------------------------------------------------

C. A ocupação teve a duração de doze horas, em que se incluem quatro horas

para montagem/desmontagem de equipamentos, no valor total de 124,74 €

(cento e vinte e quatro euros e setenta e quatro cêntimos), com IVA incluído

à taxa legal em vigor; --------------------------------------------------------------------------

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e

requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do

Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão Paz e Amizade, em

conjunção com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de

12 de setembro, na sua redação atual, a isenção do pagamento pela respetiva

utilização, à GIMNOFRIELAS – Associação Desportiva, Cultural e Social de

Frielas, no valor total de 124,74 € (cento e vinte e quatro euros e setenta e

quatro cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOZE – PROPOSTA Nº 334/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS

AO GRUPO FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO DANÇAS E CANTARES

VERDE MINHO -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

A. O Grupo Folclórico e Etnográfico Danças e Cantares Verde Minho, com sede

na União de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal e com o NIF

503 352 861, realizou entre as 16h00 e as 23H30 do dia 28 de maio de

2016, o XXIII Encontro de Culturas; -------------------------------------------------------

B. No âmbito da iniciativa se verificou a necessidade de emissão das licenças

de Utilização de Domínio Público (alínea f) do artigo 68º do Regulamento de

Taxas do Município de Loures) e Especial de Ruído (nº 1 do artigo 105º do

Regulamento de Taxas do Município de Loures), nos valores respetivamente

de 150€ (cento e cinquenta euros) e de 80€ (oitenta euros); ----------------------

C. A Associação supramencionada disponibilizou ao DCDJ comprovativo da

sua legal constituição e solicitou à Autarquia a emissão das respetivas

licenças, bem como a isenção de pagamento de taxas. ----------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da alínea a) do n.º1 do

artigo 5º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, em vigor, aprovar

a isenção total do pagamento de taxas devidas pelo Grupo Folclórico e

Etnográfico Danças e Cantares Verde Minho, no valor de 230,00€ (duzentos e

trinta euros). (…)” ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TREZE – PROPOSTA Nº 335/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DE CONTRATO PROGRAMA DE

DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO E DOCUMENTO ORIENTADOR, NO

ÂMBITO DAS CANDIDATURAS ÀS LINHAS DE APOIO PREVISTAS NO

REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO ------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições nos domínios

dos Tempos Livres e Desporto, nomeadamente, no que concerne ao apoio a

atividades desportivas; ------------------------------------------------------------------------

B. É objetivo do Município o aumento da oferta de atividades desportivas que,

pelos meios adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das

populações; --------------------------------------------------------------------------------------

C. O Município tem vindo a contribuir para a criação de condições facilitadoras

da atividade das associações/clubes desportivos, bem como para a

concretização dos respetivos projetos e iniciativas, de reconhecido interesse

para a comunidade; ----------------------------------------------------------------------------

D. Se encontra em vigor, o Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo

(Cultura, Desporto, Recreio e Juventude), aprovado pela Câmara Municipal,

na reunião ordinária realizada em 9 de junho de 2015, e pela Assembleia

Municipal, em 25 de junho de 2015; ------------------------------------------------------

E. Mediante as candidaturas apresentadas em 2016, é necessário nos termos

do nº 2 do artigo 32º do suprarreferido regulamento, titular devidamente e

nos termos da lei, a concessão de apoios financeiros às associações

concelhias participantes. ---------------------------------------------------------------------

F. Os apoios ou comparticipações financeiras concedidas pelas autarquias

locais, na área do desporto, são tituladas por contratos-programa de

desenvolvimento desportivo, de acordo com o nº 3 do artigo 46º e artigo 47ª

da Lei nº 5/2007, de 16 de janeiro, em conjugação com o Decreto-Lei nº

273/2009, de 1 de outubro. ------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, em conjugação com o previsto no artigo 46º e 47º da Lei nº 5/2007, de 16

de janeiro e no Decreto-Lei n.º 273/2009, de 1 de outubro, aprovar, no âmbito

das candidaturas das associações concelhias às linhas de apoio previstas no

Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo (Cultura, Desporto, Recreio

e Juventude): ----------------------------------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

1. A minuta de contrato programa de desenvolvimento desportivo a

estabelecer;------------------------------------------------------------------------------------------

2. Documento orientador no que concerne aos requisitos legalmente

indispensáveis à elaboração do programa de desenvolvimento desportivo a

apresentar. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------“CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO-----

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

a) Incumbe ao Estado em colaboração com as associações e coletividades

desportivas promover, estimular e orientar a prática e a difusão da cultura física

e do desporto, de acordo com o nº 1 do artigo 79º, da Constituição da

República Portuguesa; ---------------------------------------------------------------------------

b) Compete à Câmara Municipal apoiar entidades e atividades de interesse

municipal designadamente de caráter desportivo, de acordo com as alíneas o)

e u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual; ---------------------------------------------------------------------------------

c) Os apoios ou comparticipações financeiras concedidas pelas autarquias

locais, na área do desporto, são tituladas por contratos-programa de

desenvolvimento desportivo, de acordo com o nº 3 do artigo 46º da Lei nº

5/2007, de 16 de janeiro;-------------------------------------------------------------------------

d) As entidades beneficiárias de apoios ou comparticipações financeiras, na

área do desporto ficam sujeitas a fiscalização por parte da entidade

concedente, de acordo com o nº 4 do artigo 46º, da Lei nº 5/2007, de 16 de

janeiro; ------------------------------------------------------------------------------------------------

e) Os apoios financeiros, materiais e logísticos concedidos pelos municípios

devem ser objeto de contratos programas de desenvolvimento desportivo, nos

termos enunciados no Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro; -------------------

f) Se encontra em vigor, o Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo

(Cultura, Desporto e Juventude), aprovado pela Câmara Municipal, na reunião

ordinária realizada em 9 de junho de 2015, e pela Assembleia Municipal, em 25

de junho de 2015. ----------------------------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

1) Município de Loures, pessoa coletiva de direito público nº 501 294 996, com

sede na Praça da República, Loures, representada por Bernardino Soares, na

qualidade de Presidente da respetiva Câmara Municipal, adiante designado

como entidade concedente ou primeiro outorgante e -----------------------------------

2) (designação da associação), NIPC, morada da sede, representação, adiante

designada como entidade beneficiária ou segundo outorgante -----------------------

É celebrado o presente Contrato-Programa de desenvolvimento desportivo que

se regerá pelas cláusulas seguintes: ---------------------------------------------------------

---------------------------------------Cláusula primeira -------------------------------------------

---------------------------------------------Objeto ----------------------------------------------------

1- O presente contrato tem por objeto a execução de um programa de

desenvolvimento desportivo apresentado pela entidade beneficiária, para a

época desportiva de ____/____. ---------------------------------------------------------------

2 – O programa de desenvolvimento desportivo, que constitui anexo ao

presente contrato e se dá por integralmente reproduzido, obedece ao disposto

no Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro. ---------------------------------------------

------------------------------------------Cláusula segunda ---------------------------------------

-----------------------------Obrigações do Primeiro Outorgante -----------------------------

O Primeiro Outorgante compromete-se a: --------------------------------------------------

1. Conceder ao Segundo Outorgante apoio financeiro, para comparticipação na

realização do programa de desenvolvimento desportivo (…). ------------------------

2. Fiscalizar a execução do presente contrato-programa, recorrendo a todos os

procedimentos administrativos adequados para este fim, nomeadamente

através da realização de inspeções, inquéritos e sindicâncias ou determinando

a realização de auditoria (s) por entidade externa. ---------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula terceira --------------------------------------

-------------------------------Obrigações do Segundo Outorgante --------------------------

O Segundo Outorgante compromete-se a: -------------------------------------------------

1 - Assegurar a execução integral e atempada do programa de

desenvolvimento desportivo anexo a este contrato; --------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

2 - Assegurar a execução integral dos termos do presente contrato; ---------------

3 - Afetar todos os apoios financeiros, materiais e logísticos concedidos

exclusivamente à execução do programa de desenvolvimento desportivo objeto

deste contrato; --------------------------------------------------------------------------------------

4 - Informar de imediato a entidade concedente de quaisquer fatos que sejam

suscetíveis de perturbar a normal execução do contrato; ------------------------------

5 - Prestar consentimento expresso para a consulta da respetiva situação

tributária, nos termos da lei; ---------------------------------------------------------------------

6 - Incluir nos seus relatórios anuais de atividade uma referência expressa à

execução do contrato programa; --------------------------------------------------------------

7 - Elaborar e enviar à entidade concedente, no prazo de 30 dias após o final

do período de execução mencionado na cláusula terceira, um relatório final

sobre a execução do contrato programa; ---------------------------------------------------

8 - Prestar quaisquer informações ou apresentar documentos solicitados pela

entidade concedente que respeitem à execução do programa de

desenvolvimento desportivo. --------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------Cláusula quarta -------------------------------------------

---------------------------------------Duração do contrato ---------------------------------------

O presente contrato vigora pelo período de ____, com inicio em ___/___/___ e

término em ___/___/____. -----------------------------------------------------------------------

---------------------------------------Cláusula quinta ----------------------------------------------

--------------------------------Comparticipação financeira -------------------------------------

1 - Pela execução do programa de desenvolvimento desportivo, o segundo

outorgante é beneficiário de um apoio financeiro por parte do primeiro

outorgante, em regime de comparticipação, no valor de __________(por

extenso). ----------------------------------------------------------------------------------------------

2 – A componente financeira não abrangida pelo número anterior é assegurada

por __________. -----------------------------------------------------------------------------------

3 – A comparticipação é liquidada, integralmente até/da seguinte forma:----------

5 – Para efeitos do disposto no número anterior, a entidade que beneficia de

apoios financeiros deve prestar consentimento expresso para a consulta da

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

respetiva situação tributária pelos serviços da entidade concedente, nos termos

previstos, no nº1 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 114/2007, de 19 de abril.---------

6 – O pagamento da comparticipação financeira depende da inexistência, à

data do mesmo de uma situação de incumprimento por parte do beneficiário

das suas obrigações fiscais ou para com a segurança social. ------------------------

-------------------------------------------Cláusula sexta -------------------------------------------

--------------------------Acompanhamento e controlo de execução -----------------------

1 – O primeiro outorgante exerce a fiscalização da execução do contrato-

programa, podendo realizar para o efeito, inspeções, inquéritos e sindicâncias.

2 – A entidade beneficiária deve prestar à entidade concedente de

comparticipação financeira todas as informações por esta solicitadas acerca da

execução do presente contrato. ----------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula sétima ----------------------------------------

-------------------------------------------------Revisão ----------------------------------------------

O presente contrato pode ser modificado ou revisto nos termos do artigo 21º,

do Decreto-Lei nº 273/2009, 1 de outubro.--------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula Oitava ---------------------------------------

------------------------------------------------Suspensão ------------------------------------------

Os benefícios financeiros concedidos ao abrigo do presente contrato

suspendem-se se a entidade beneficiária se encontrar, em qualquer momento,

em situação de incumprimento das suas obrigações tributárias ou para com a

segurança social. ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------Cláusula nona ----------------------------------------------

-------------------------------------------Cessação -------------------------------------------------

1 – A vigência do presente contrato cessa: -------------------------------------------------

a) Quando esteja concluído o programa de desenvolvimento desportivo que

constitui o seu objeto; -----------------------------------------------------------------------------

b) Quando, por causa não imputável à entidade responsável pela execução do

programa, se torne objetiva e definitivamente impossível a realização dos seus

objetivos; ---------------------------------------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

c) Quando a entidade concedente do apoio exerça o seu direito de resolver o

contrato; ----------------------------------------------------------------------------------------------

d) Quando, não forem apresentados os documentos a que se refere o nº 2 do

artigo 25º, do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 outubro; -----------------------------------

e) Quando forem apresentadas as informações e/ou os documentos a que se

refere o nº 7 da clausula segunda. ------------------------------------------------------------

2 – A cessação do contrato efetua-se através de notificação dirigida à parte

outorgante, no prazo máximo de 30 dias a contar do conhecimento do fato que

lhe serve de fundamento. ------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------Cláusula Décima ------------------------------------------

--------------------------------------Direito à restituição ------------------------------------------

É aplicável o disposto no artigo 29º do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 outubro. -

-----------------------------------Cláusula Décima Primeira ------------------------------------

---------------------------------------------Publicidade ---------------------------------------------

O presente contrato deve ser publicitado nos termos do nº1 do artigo 27º do

Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 outubro. ------------------------------------------------------

-----------------------------------Cláusula Décima Segunda -----------------------------------

---------------------------------------------Omissões -----------------------------------------------

Nos casos omissos é aplicável o regime jurídico dos contratos programa de

desenvolvimento desportivo, aprovado pelo Decreto-lei nº 273/2009, de 1 de

outubro, e as demais normas de direito administrativo. ---------------------------------

------------------------------------Cláusula Décima Terceira -----------------------------------

-----------------------------------------Entrada em vigor -----------------------------------------

O presente contrato entra em vigor a partir da data da sua publicitação, nos

termos do nº 1 do artigo 27º do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro. -------

O presente acordo que vai ser assinado pelas partes consta de dois

exemplares, ambos fazendo igualmente fé, e ficando um exemplar na posse de

cada um dos Outorgantes. (…)” ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foi proferida a seguinte intervenção: --------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, trazemos esta

Minuta e este Documento Orientador à reunião de Câmara, porque é uma

decorrência da Lei. -------------------------------------------------------------------------------

A Lei tem esta característica peculiar, que é obrigar a que, nas transferências

para entidades desportivas, se criem Contratos Programa, o que não acontece,

por exemplo, para as atividades de lazer ou de cultura. Mas, obviamente, que

temos que cumprir essa obrigação legal. ---------------------------------------------------

Dizer, ainda, que a minuta será preenchida com os valores que já deliberámos

anteriormente, quando decidimos os apoios ao RMAA – Regulamento

Municipal de Apoio ao Associativismo. É disto que se trata. ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostava de solicitar,

se possível, que pudessem partilhar os vários programas de desenvolvimento

desportivo, que vão estar em anexo aos Contratos Programa, que irão ser

celebrados e que, de acordo com a cláusula segunda, número um, consta

como anexo. ----------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, uma vez que esta descrição não constava da documentação que, a

seu tempo, tivemos a oportunidade de deliberar, gostaríamos que, ao abrigo do

estatuto do direito de oposição, estes mesmos programas nos pudessem ser

disponibilizados. ------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Tem razão senhora Vereadora, a questão

é pertinente e, de facto, devia ter sido apresentada. -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE – PROPOSTA Nº 336/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A AS MINUTAS DE ACORDOS DE

COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

ASSOCIAÇÃO DA LIGA DOS AMIGOS DA MINA DE SÃO DOMINGOS E

ASSOCIAÇÃO DOS NATURAIS E AMIGOS DE LORIGA -----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Município vem celebrando, há vários anos, protocolos com a Liga dos

Amigos da Mina de S. Domingos e com a Associação dos Naturais e Amigos

de Loriga, para a realização respetivamente da Semana do Alentejo e da

Semana Serrana; -------------------------------------------------------------------------------

B. Estes eventos tem por objetivos a preservação, manutenção e promoção da

cultura regional, bem como, o intercâmbio geracional e cultural; -----------------

C. Existe um protocolo de geminação entre Sacavém e a freguesia de Cortes

Pinto, a que pertence a Vila da Mina de S. Domingos; ------------------------------

D. A representação da população proveniente da região serrana, no Concelho

de Loures, nomeadamente em Sacavém, é significativa. ---------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar as minutas de acordos de colaboração a estabelecer entre o

Município de Loures e as associações, Liga dos Amigos da Mina de São

Domingos e Associação dos Naturais e Amigos de Loriga, para a realização

respetivamente da XXVIII Semana Cultural do Alentejo e da XXVIII Semana

Serrana. (…)”----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO ----------------------------------

---------------------------------MUNICÍPIO DE LOURES --------------------------------------

------------------------------------------------E --------------------------------------------------------

--------------LIGA DOS AMIGOS DA MINA DE SÃO DOMINGOS --------------------

--(REFERENTE À ORGANIZAÇÃO DA SEMANA CULTURAL DO ALENTEJO -

-------------------------------------------------2016) -------------------------------------------------

Tendo como principal intuito a preservação, manutenção e divulgação da

cultura alentejana no concelho de Loures, a Câmara Municipal de Loures, em

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

reunião realizada no dia __ de ________ de 2016, deliberou apoiar

financeiramente a associação que se dedica a esta atividade cultural: a Liga

dos Amigos da Mina de S. Domingos. -------------------------------------------------------

Na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, pessoa coletiva de

direito público nº 501 294 996 neste ato representado pelo ____________, e a

Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos (LAMSD), com o NIF 501 875 387

neste ato representada pelo Presidente da Direção, Sr. Fernando Vaz celebram

entre si o presente acordo de colaboração com subordinação às cláusulas

seguintes. --------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------CLÁUSULA PRIMEIRA ------------------------------------

Para a prossecução da XXVIII Semana Cultural do Alentejo, o Município de

Loures compromete-se a apoiar a Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos,

através da disponibilização de recursos técnicos, logísticos e financeiros. --------

1. APOIO LOGÍSTICO----------------------------------------------------------------------------

a) Colaboração na promoção e divulgação da Semana Cultural do Alentejo

através da conceção e reprodução de suportes de divulgação, tais como

cartazes e programas, em quantidade a fixar de acordo com as

disponibilidades do Município; ----------------------------------------------------------

b) Cedência de espaços/equipamentos municipais na freguesia de

Sacavém; -------------------------------------------------------------------------------------

• Cedência de transportes, da seguinte forma: -----------------------------------

• Um transporte para fora do concelho de acordo com a disponibilidade

da frota Municipal;-----------------------------------------------------------------------

• Um transporte para dentro do Concelho de acordo com a

disponibilidade da frota Municipal. -------------------------------------------------

c) Cedência de equipamento de som e respetivos operadores, com vista à

sonorização de palco e rua (som ambiente) no(s) espaço(s) de realização

da ação, condicionada à disponibilidade dos serviços municipais; -----------

d) Cedência de outros apoios logísticos cuja responsabilidade de instalação

recai sobre a Associação, tais como stands, iluminação (gambiarras e

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

projetores), mastros e flâmulas, entre outros, considerando as

disponibilidades dos materiais existentes nos Serviços Municipais. ----------

2. APOIO TÉCNICO ------------------------------------------------------------------------------

a) Disponibilização de técnicos do Departamento de Cultura Desporto e

Juventude para participação em reuniões de organização e preparação da

ação, bem como, posteriormente, de avaliação da mesma; --------------------

b) Disponibilização de técnico do Departamento de Cultura Desporto e

Juventude para acompanhamento, no terreno, da ação, não cabendo ao

profissional da Autarquia intervir e/ou interferir na prossecução do

programa previamente definido pelo Agente; ---------------------------------------

c) Qualquer outro tipo de solicitação técnica não prevista neste ponto da

cláusula primeira, ficará dependente da apreciação dos serviços. ------------

3. APOIO FINANCEIRO -------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures poderá, após análise dos documentos previstos na

cláusula segunda, apoiar em regime de comparticipação financeira a Semana

Cultural do Alentejo, no valor das despesas realizadas pela associação ou até

ao montante máximo de 2.500,00€ (dois mil e quinhentos euros) quando as

despesas excedam esse valor. ----------------------------------------------------------------

-----------------------------------CLÁUSULA SEGUNDA ---------------------------------------

A Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos compromete-se a remeter à

Câmara Municipal de Loures: ------------------------------------------------------------------

a) Plano da Ação e Orçamento, até 2 meses antes da execução do projeto; -----

b) Relatório da Ação, até 1 mês após o término da ação. ------------------------------

-----------------------------------CLÁUSULA TERCEIRA ---------------------------------------

O programa de animação deverá prever a participação de agentes culturais do

concelho de Loures, bem como de outros, provenientes da região que a

entidade organizadora representa, devendo sempre salvaguardar-se o cariz

etnográfico e regional dos mesmos e explorar-se as vertentes de artesanato e

gastronomia.-----------------------------------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

--------------------------------------CLÁUSULA QUARTA --------------------------------------

A Semana Cultural Alentejana deverá assegurar a dinamização de espaços

municipais ou outros de acesso público, a acordar previamente entre os dois

outorgantes, na medida em que a escolha destes se traduza em mais-valia

para a população da freguesia. ----------------------------------------------------------------

---------------------------------------CLÁUSULA QUINTA --------------------------------------

1. A Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos compromete-se a cumprir e

fazer cumprir as regras e regulamentos dos espaços municipais utilizados,

assim como o regulamento geral do ruído e legislação complementar. ------------

2. A Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos compromete-se a colocar, em

local de visibilidade privilegiada, as faixas alusivas ao “apoio da Câmara

Municipal de Loures”. -----------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------CLÁUSULA SEXTA -----------------------------------------

O incumprimento do estipulado no presente acordo, por qualquer das partes,

confere à outra o direito imediato de rescisão, cessando igualmente o ónus das

contrapartidas, por estas acordadas. ---------------------------------------------------------

--------------------------------------CLÁUSULA SÉTIMA ----------------------------------------

O presente acordo de colaboração é valido para a edição da Semana Cultural

Alentejana respeitante a 2016. -----------------------------------------------------------------

O presente acordo composto de cinco páginas, é feito em dois exemplares que

assinados pelas partes, fazem igual fé, ficando um exemplar para cada um dos

Outorgantes. (…)” ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO --------------------------------

------------------------------------MUNICÍPIO DE LOURES -----------------------------------

--------------------------------------------------E -----------------------------------------------------

-------------ASSOCIAÇÃO DOS NATURAIS E AMIGOS DE LORIGA ----------------

---------(REFERENTE À ORGANIZAÇÃO DA SEMANA SERRANA 2016) ---------

Tendo como principal intuito a preservação, manutenção e divulgação da

cultura serrana no concelho de Loures, a Câmara Municipal de Loures, em

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

reunião realizada no dia __ de __________ de 2016, deliberou apoiar

financeiramente a associação que se dedica a esta atividade cultural: a

Associação dos Naturais e Amigos de Loriga. ---------------------------------------------

Na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, pessoa coletiva de

direito público nº 501 294 996 neste ato representado pelo ________, e a

Associação dos Naturais e Amigos de Loriga, adiante designada por ANALOR,

com o NIF 501 915 818 neste ato representada pelo Presidente da Direção da

ANALOR, Carlos Melo, celebram entre si o presente acordo de colaboração,

com subordinação às cláusulas seguintes: -------------------------------------------------

-------------------------------------CLÁUSULA PRIMEIRA -------------------------------------

Para a prossecução da XXVIII Semana Serrana, o Município de Loures

compromete-se a apoiar a ANALOR, através da disponibilização de recursos

técnicos, logísticos e financeiros. --------------------------------------------------------------

1. APOIO LOGÍSTICO----------------------------------------------------------------------------

a) Colaboração na promoção e divulgação da Semana Serrana através da

conceção e reprodução de suportes de divulgação, tais como cartazes e

programas, em quantidade a fixar de acordo com as disponibilidades do

Município; -------------------------------------------------------------------------------------

b) Cedência de espaços/equipamentos municipais na freguesia de

Sacavém; -------------------------------------------------------------------------------------

c) Cedência de transportes, da seguinte forma: ---------------------------------------

• Um transporte para fora do concelho de acordo com a disponibilidade

da frota Municipal;-----------------------------------------------------------------------

• Um transporte para dentro do Concelho de acordo com a

disponibilidade da frota Municipal. -------------------------------------------------

d) Cedência de equipamento de som e respetivos operadores, com vista à

sonorização de palco e rua (som ambiente) no(s) espaço(s) de realização

da ação, condicionada à disponibilidade dos serviços municipais; -----------

e) Cedência de outros apoios logísticos cuja responsabilidade de instalação

recai sobre a Associação, tais como stands, iluminação (gambiarras e

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projetores), mastros e flâmulas, entre outros, considerando as

disponibilidades dos materiais existentes nos Serviços Municipais. ----------

2. APOIO TÉCNICO ------------------------------------------------------------------------------

a) Disponibilização de técnicos do Departamento de Cultura, Desporto e

Juventude para participação em reuniões de organização e preparação da

ação, bem como, posteriormente, da avaliação da mesma; --------------------

b) Disponibilização de técnico do Departamento de Cultura Desporto e

Juventude para acompanhamento, no terreno, da ação, não cabendo ao

profissional da Autarquia intervir e/ou interferir na prossecução do

programa previamente definido pelo Agente; ---------------------------------------

c) Qualquer outro tipo de solicitação técnica não prevista neste ponto da

cláusula primeira, ficará dependente da apreciação dos serviços. ------------

3. APOIO FINANCEIRO--------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures poderá, após análise dos documentos previstos na

cláusula segunda, apoiar em regime de comparticipação financeira a Semana

Regional Serrana, no valor das despesas realizadas pela associação ou até ao

montante máximo de 2.500,00€ (dois mil e quinhentos euros) quando as

despesas excedam esse valor. ----------------------------------------------------------------

---------------------------------------CLÁUSULA SEGUNDA -----------------------------------

A ANALOR compromete-se a remeter à Câmara Municipal de Loures: ------------

a) Plano da Ação e Orçamento, até 2 meses antes da execução do projeto; -----

b) Relatório da Ação, até 1 mês após o término da ação. ------------------------------

----------------------------------------CLÁUSULA TERCEIRA ---------------------------------

O programa de animação deverá prever a participação de agentes culturais do

concelho de Loures, bem como de outros, provenientes da região que a

entidade organizadora representa, devendo sempre salvaguardar-se o cariz

etnográfico e regional dos mesmos e explorar-se as vertentes de artesanato e

gastronomia.-----------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------CLÁUSULA QUARTA -----------------------------------

A Semana Serrana deverá assegurar a dinamização de espaços municipais ou

outros de acesso público, a acordar previamente entre os dois outorgantes, na

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

medida em que a escolha destes se traduza em mais-valia para a população

da freguesia.-----------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------CLÁUSULA QUINTA ------------------------------------

1. A ANALOR compromete-se a cumprir e fazer cumprir as regras e

regulamentos dos espaços municipais utilizados, assim como o regulamento

geral do ruído e legislação complementar. --------------------------------------------------

2. A ANALOR compromete-se a colocar, em local de visibilidade privilegiada,

as faixas alusivas ao “apoio da Câmara Municipal de Loures”. -----------------------

---------------------------------------CLÁUSULA SEXTA ----------------------------------------

O incumprimento do estipulado no presente acordo, por qualquer das partes,

confere à outra o direito imediato de rescisão, cessando igualmente o ónus das

contrapartidas, por estas acordadas. ---------------------------------------------------------

----------------------------------------CLÁUSULA SÉTIMA --------------------------------------

O presente acordo de colaboração é valido para a edição da Semana Serrana

respeitante a 2016. --------------------------------------------------------------------------------

O presente acordo composto de cinco páginas, é feito em dois exemplares que

assinados pelas partes, fazem igual fé, ficando um exemplar para cada um dos

Outorgantes (…)” ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE – PROPOSTA Nº 337/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR O RECONHECIMENTO DE INTERESSE

PÚBLICO MUNICIPAL À UCA-UNIÃO DE CULTURA E ACÇÃO --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A UCA – União de Cultura e Ação, associação fundada em 1972, com sede

na localidade de Santa Iria de Azóia e o NIF nº 501 539 123, vem solicitar

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

junto do Município de Loures, a declaração de que é uma associação de

interesse municipal; ----------------------------------------------------------------------------

B. A associação que tem por objeto a instrução, a divulgação da cultura em

geral e o convívio entre os seus associados, tem realizado ao longo da sua

existência vários eventos recreativos, culturais, desportivos e educativos,

dos quais podemos exemplificar as feiras do Livro, a criação do clube de

xadrez, colóquios, conferências, torneios desportivos e até ocupação de

tempos livres para a comunidade. ---------------------------------------------------------

C. A pretensão em causa tem enquadramento na proposta nº 682/2012

aprovada na 23ª reunião do executivo municipal de 30/11/2012 e parecer

técnico favorável por parte da Divisão de Cultura, de acordo com a

informação técnica registada sob o gesdoc nº E/69989/2016. ---------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar o reconhecimento de interesse municipal, à UCA – União de

Cultura e Ação. (…)” ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foi proferida a seguinte intervenção: --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria, apenas, de

acrescentar mais um elemento a este documento que hoje aqui nos é

apresentado, dizendo que a UCA – União de Cultura e Acção, foi a primeira

entidade no concelho, a ter uma Universidade Sénior. Portanto, acho que é um

elemento a enaltecermos, nesta história que a União de Cultura e Ação, deixa,

desde mil novecentos e setenta e dois, no nosso concelho. ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

PONTO DEZASSEIS – PROPOSTA Nº 338/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A REALIZAÇÃO DA INICIATIVA

"CLARINETE IN ORQUESTRA-2016", AS NORMAS DE PARTICIPAÇÃO E OS

VALORES A COBRAR AOS PARTICIPANTES -------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Ao Município de Loures incumbem atribuições no domínio da cultura,

nomeadamente, no que concerne ao apoio a atividades culturais para a

população; ----------------------------------------------------------------------------------------

B. É objetivo do Município o aumento da oferta de atividades que, pelos meios

adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações; -----

C. A Música, quer como manifestação social e cultural quer como forma de

expressão da realidade, do indivíduo e da comunidade, constitui um veículo

para a prossecução dos objetivos enunciados; ----------------------------------------

D. O Clarinete In Orquestra-2016 pretende promover a atividade cultural no

Município de Loures com o desenvolvimento e gosto pela música, em

particular pelos metais e clarinete; --------------------------------------------------------

E. Este evento permite trazer a Loures nomes de referência do clarinete e

músicos internacionais e nacionais, projetando o Município no panorama

nacional e Internacional como a Capital do Clarinete; ------------------------------

F. Os valores que se propõe cobrar por participante, estão de acordo com o

previsto no Regime Financeiro das Autarquias Locais e Entidades

Intermunicipais (Lei nº 73/2013, de 3 de setembro). ----------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da do disposto nas al. e) e u) do nº

1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua

redação atual, bem como, do artigo 21º da Lei nº 73/2013, de 3 de setembro,

aprovar: ---------------------------------------------------------------------------------------------

1. A realização da iniciativa Clarinete In Orquestra-2016, as respetivas normas

de participação e ficha de inscrição; ------------------------------------------------------

2. Os valores a pagamento pela participação na iniciativa. (…)” ---------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

----------------------------“Clarinete In Orquestra- Loures 2016 ----------------------------

--------------------------------------Normas de Participação -----------------------------------

Em 2016 realiza-se a segunda edição de Clarinete In Orquestra, projeto que

assume um importante papel no quadro da formação musical promovida pelo

Município. Destina-se a todos os executantes de clarinete, trompa, trompete,

tuba, bombardino e trombone, alunos de conservatórios e escolas superiores

de música, músicos de bandas filarmónicas, orquestras ligeiras e escolas de

música e músicos individualmente considerados, independentemente da sua

experiência musical. -------------------------------------------------------------------------------

Aos participantes no Clarinete In Orquestra será dada a oportunidade de

trabalhar e desenvolver intensivamente a prática musical acompanhados por

um coletivo de onze professores, alguns dos melhores clarinetistas e músicos

do panorama nacional e internacional, proporcionando-lhes experiências únicas

de partilha e aquisição de conhecimentos da maior relevância para a sua

prática e formação musical. ---------------------------------------------------------------------

Esta iniciativa contribuirá de forma ímpar para a valorização e troca de

experiência dos jovens músicos participantes, proporcionando igualmente, ao

público em geral, concertos de significativa qualidade, momentos cruciais para

o incremento da atividade cultural municipal, projetando Loures no panorama

nacional e internacional como a Capital do Clarinete. -----------------------------------

1. Organização -------------------------------------------------------------------------------------

O Clarinete In orquestra, organizado pela Câmara Municipal de Loures, é

promovido em parceria com a Junta de Freguesia de Loures. ------------------------

2. Direção Musical e Pedagógica --------------------------------------------------------------

A direção musical e pedagógica do Clarinete In Orquestra é da

responsabilidade de professor convidado de reconhecido mérito nacional e

internacional. ----------------------------------------------------------------------------------------

3. Data e local do evento-------------------------------------------------------------------------

O Clarinete In Orquestra decorre de 30 de setembro a 5 de outubro de 2016,

em Loures. -------------------------------------------------------------------------------------------

4. Funcionamento do Clarinete In orquestra ------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

O Clarinete In orquestra contempla diferentes vertentes de atividade como

masterclasses, workshops, palestras, exposições e concertos. ----------------------

4.1. Masterclasses e workshops ---------------------------------------------------------------

As masterclasses e workshops, dirigidos por professores nacionais e

internacionais, decorrem nos dias 1 e 2 de Outubro das 10h00 às 13h00 e das

15h00 às 18h00, nas quais os participantes inscritos participam em função de

distribuição definida pela Direção Pedagógica, conciliando-se sempre que

possível os interesses dos alunos. Cada professor definirá o modelo e

organização de trabalho das suas classes. A organização fornecerá a cada

participante os conteúdos didáticos (textos, partituras, etc.) a abordar nas

classes. -----------------------------------------------------------------------------------------------

4.2. Exposições -------------------------------------------------------------------------------------

As exposições de instrumentos musicais, acessórios e complementos,

decorrerão entre 30 de setembro a 5 de outubro das 10h00 às 13h00 e das

15h00 às 17h00. -----------------------------------------------------------------------------------

4.3. Concertos --------------------------------------------------------------------------------------

Os concertos, dirigidos ao público em geral, e de acesso gratuito, ocorrerão

nos dias 30 de setembro 1 de outubro pelas 21h30 e 5 de Outubro às 18h00,

em locais a designar em programa específico do evento. ------------------------------

5. Inscrições -----------------------------------------------------------------------------------------

As inscrições deverão ser efetuadas mediante o preenchimento de ficha de

Inscrição própria disponibilizada pela organização, e respetivo envio até às

17h30 do dia 26 de setembro de 2016, através de correio eletrónico dc@cm-

loures.pt ou para o endereço Câmara Municipal de Loures/Divisão de Cultural,

Praça da Liberdade, 2674-501 Loures. ------------------------------------------------------

A Inscrição no Clarinete In Orquestra pressupõe a aceitação integral das

normas de participação e entrega de toda a documentação que vier a ser

exigida (termos de responsabilidade, documentos de identificação pessoal,

comprovativo de residência, quando aplicável). -------------------------------------------

6. Valores de inscrição ---------------------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Os valores de inscrição para participação nos quatro dias do Clarinete In

Orquestra diferem em função da modalidade de frequência escolhida, com

vantagem para os residentes no concelho de Loures e executantes de clarinete

trompa, trompete, tuba, bombardino e trombone e/ou alunos das escolas de

música do movimento associativo, bandas filarmónicas e/ou orquestras ligeiras

do concelho de Loures.---------------------------------------------------------------------------

Executantes de

clarinete, tuba,

trompete, trombone

trompa e bombardino

alunos das escolas de

música do movimento

associativo, bandas

filarmónicas e

orquestras ligeiras do

concelho de Loures

Executantes de

clarinete, tuba,

trompete, trombone,

trompa e bombardino

e/ou alunos de

conservatórios e

escolas superiores de

música residentes no

concelho de Loures

Executantes de

clarinete, tuba,

trompete, trombone,

trompa e bombardino

e/ou alunos de

conservatórios e

escolas superiores de

música não residentes

no concelho de Loures

Alimentação

Almoços/jantares

10,00€ 15,00€ 20,00€ 5,00€ Por refeição

7. Refeições ----------------------------------------------------------------------------------------

As refeições serão servidas em local a providenciar pela organização. ------------

8. Meios de pagamento --------------------------------------------------------------------------

Os inscritos poderão proceder ao pagamento das respetivas taxas em

numerário, cheque ou transferência bancária nos termos e condições

expressos na ficha de inscrição. ---------------------------------------------------------------

9. Critérios de seleção ----------------------------------------------------------------------------

O número de vagas no Clarinete In Orquestra e em cada classe é limitado, pelo

que poderá haver lugar a seleção em função dos seguintes critérios e respetiva

ordem de prioridade: ------------------------------------------------------------------------------

1. Executantes de clarinete, trompa, trompete, tuba, bombardino e

trombone, alunos das escolas de música do movimento associativo,

bandas filarmónicas e/ou orquestras ligeiras do concelho de Loures; -------

2. Residência no concelho de Loures; ----------------------------------------------------

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3. Habilitações musicais; ---------------------------------------------------------------------

4. Ordem de chegada da ficha de inscrição. --------------------------------------------

10. Condições de participação -----------------------------------------------------------------

Os participantes no Clarinete In orquestra devem fazer acompanhar-se dos

seus próprios instrumentos musicais, não se responsabilizando a organização

pelo seu fornecimento. ---------------------------------------------------------------------------

11. Desistências e alteração na modalidade de inscrição ------------------------------

Em caso de desistência, a mesma deve ser comunicada à organização,

impreterivelmente, até às 16h30 do dia 28 de setembro de 2016 sendo nesse

caso restituído 100% do valor pago. ----------------------------------------------------------

Após a data limite acima referida, o candidato não terá direito a qualquer

devolução de quantias anteriormente liquidadas. -----------------------------------------

A alteração à modalidade de inscrição deverá ser comunicada à organização

até às 16h30 do dia 29 de setembro 2016. -------------------------------------------------

Os participantes inscritos que não comparecerem não terão direito à devolução

do pagamento efetuado. -------------------------------------------------------------------------

12. Certificado --------------------------------------------------------------------------------------

A todos os alunos participantes no Clarinete In Orquestra será entregue um

certificado de participação. ----------------------------------------------------------------------

13. Casos Omissos --------------------------------------------------------------------------------

Todos os casos omissos nas presentes Normas de Participação serão

resolvidos pela Câmara Municipal de Loures.” --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a esta

proposta, gostaria de perceber se já há alguma estimativa dos custos deste

evento. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Além disso, como na proposta é referido que Loures é a capital do Clarinete,

gostaria de saber, se já está feito o devido registo desta menção e se já é

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

conhecido o local onde este evento será realizado, uma vez que já estamos

bastante em cima da data do mesmo. -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, relativamente à

questão do orçamento, ainda não há um valor final, até porque, neste

momento, ainda há várias questões que estão em fase de confirmação,

nomeadamente, a vinda de professores e de agrupamentos musicais, que vão

estar connosco e para os quais ainda não temos os valores definitivos. -----------

Há um valor aproximado, informação essa que o senhor Diretor do

Departamento de Cultura, Desporto e Juventude, irá prestar.-------------------------

Em relação à questão do registo da designação “Loures capital do clarinete”,

de facto, não foi feito. A chamada de atenção é pertinente e acho que

devíamos tomar as medidas necessárias para esse efeito. ----------------------------

Quanto à questão dos locais onde a iniciativa terá lugar, dizer que estão

previstos concertos em Loures, Lousa, Zambujal e Bucelas e a escolha destes

locais, tem a ver com o interesse manifestado pelos músicos que integram as

respetivas bandas de música. -----------------------------------------------------------------

Estamos a falar de uma ação de formação dirigida a todos os músicos que

queiram participar mas, naturalmente, que procuramos orientar os nossos

esforços, para que os músicos integrantes das bandas filarmónicas do

concelho, vejam na realização desta iniciativa, uma oportunidade de formação.

Houve, por parte destas localidades, uma adesão, no passado, que foi

importante e, também, por outro lado, as respetivas juntas de freguesia,

assumiram-se como parceiras, relativamente ao esforço na divulgação do que

se irá fazer neste evento. E vão ajudar na sua divulgação, utilizando suportes

próprios. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que nos pareceu adequado e justo que, do ponto de vista da

programação, apesar de não ser o único critério, que procurássemos ter uma

programação em várias localidades do concelho. ----------------------------------------

O evento vai decorrer entre trinta de setembro e cinco de outubro e, como já

referi, destina-se a alunos das escolas de música do concelho, que estão num

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

outro nível de formação, nomeadamente, que já são alunos do conservatório e

outros estabelecimentos de ensino superior, no domínio da música, mas aberto

a todas as pessoas que queiram participar. ------------------------------------------------

O preço das inscrições será variável, em função destas diferentes tipologias de

participantes. O preço mais baixo de todos para ter acesso a esta formação,

será para os músicos das nossas bandas filarmónicas, que terá um valor de

dez euros e, depois, o resto da tabela, está adequada às outras condições dos

participantes. ----------------------------------------------------------------------------------------

Dizer que a direção pedagógica deste meeting de clarinete, da iniciativa

“Clarinete in orquestra”, tem o selo de qualidade do maestro António Saiote,

que ainda recentemente homenageámos nas condecorações municipais, na

altura do centésimo trigésimo aniversário do nosso concelho, e que é um dos

maiores expoentes nacionais e internacionais, no domínio da execução deste

instrumento - o clarinete. -------------------------------------------------------------------------

Mas a somar à participação e à direção pedagógica do maestro António Saiote,

haverá um conjunto de outras pessoas, com quem temos vindo a acertar a

respetiva participação. ----------------------------------------------------------------------------

Relativamente à questão da estimativa orçamental, o senhor Diretor do

Departamento de Cultura, Desporto e Juventude, irá prestar essa informação. -

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA, DESPORTO E

JUVENTUDE, DR. ALFREDO SANTOS: Senhores Vereadores, como foi dito,

há um conjunto de dados que ainda estão a ser trabalhados. Portanto, não

temos um valor final da iniciativa. No entanto, o que está previsto, é um custo

que rondará os seis mil e quinhentos euros, com tudo incluído. ----------------------

Neste momento ainda estamos em fase de análise da participação de um

quinteto polaco, o que implica um conjunto de questões logísticas que,

naturalmente, estarão também incluídas neste valor, nomeadamente, o

alojamento, etc., e, só depois, é que teremos os valores concretos -----------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSETE – PROPOSTA Nº 339/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROTOCOLO GERAL DE

COOPERAÇÃO E O ACORDO ESPECÍFICO DE COLABORAÇÃO, A

CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A UNIVERSIDADE DO

ALGARVE --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições e competências

no domínio da educação e da cultura, nomeadamente, no que concerne ao

apoio a atividades com interesse para a população; --------------------------------

B. A Universidade do Algarve, entidade educativa de reconhecido mérito e o

Município de Loures, consideram desejável formalizar uma articulação mais

estruturada, que permita explorar as competências mútuas e as experiências

acumuladas, facilitando desta forma a potenciação de recursos, em termos

culturais. ------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do

anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, aprovar o Protocolo Geral de

Cooperação e o Acordo específico de colaboração a estabelecer com a

Universidade do Algarve, cujas minutas (…) fazem parte integrante da presente

proposta. (…)” --------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----“PROTOCOLO GERAL DE COOPERAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE ------

-----------------------LOURES E A UNIVERSIDADE DO ALGARVE --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

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A Universidade do Algarve é uma instituição pública de Ensino Superior

credenciada, que privilegia a formação numa base de rigor científico

reconhecido pelos seus pares. Tem desenvolvido, ao longo dos anos da sua

existência, trabalho de pesquisa e de investigação na área das Ciências

Sociais e Humanas; -------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures desenvolve reconhecida atividade no âmbito cultural e

socioeducativo, nomeadamente na área da História, Património, Museologia e

Arqueologia; -----------------------------------------------------------------------------------------

Ambos os Outorgantes consideram ser desejável uma articulação mais

estruturada e formalmente instituída que mobilize a participação empenhada de

um importante sector da comunidade educativa, permitindo explorar as

competências mútuas e as experiências acumuladas, facilitando a potenciação

de recursos. -----------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

PRIMEIRO OUTORGANTE: O MUNICIPIO DE LOURES, adiante designado

ML, com sede na Praça da Liberdade - 2674-501 Loures, pessoa coletiva de

direito público n.º 501 294 996, neste ato representado pelo Presidente da

Câmara Municipal. ---------------------------------------------------------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

SEGUNDO OUTORGANTE: UNIVERSIDADE DO ALGARVE adiante

designada por UAlg, com sede no Campus da Penha, 8005-139 Faro, pessoa

coletiva n.º 505 387 271, representada neste ato pelo seu Magnífico Reitor,

Professor Doutor António Manuel da Costa Guedes Branco.--------------------------

É celebrado o presente Protocolo Geral de Cooperação, nos termos abaixo

registados e de acordo com as seguintes cláusulas: ------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 1.ª --------------------------------------------

O presente Protocolo Geral tem como objetivo geral promover a realização de

iniciativas que aprofundem a cooperação em áreas de interesse comum para

as partes Outorgantes. ---------------------------------------------------------------------------

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----------------------------------------------Cláusula 2.ª -------------------------------------------

A colaboração a desenvolver no âmbito do presente Protocolo Geral será

estabelecida em domínios de interesse para ambas as partes numa perspetiva

de valorização recíproca. ------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------Cláusula 3.ª ------------------------------------------

A concretização do protocolo agora celebrado será estabelecida caso a caso,

em função da especificidade de cada ação, bastando para tal o

estabelecimento de Acordos Específicos de Colaboração, entre os

responsáveis das duas outorgantes, nos quais seja definido o âmbito de

colaboração e os respetivos mecanismos de execução, nomeadamente meios

humanos e financeiros. ---------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 4.ª ---------------------------------------------

O Presidente da CML e o Reitor da UAlg podem, sempre que tal se justificar,

nomear representantes e conferir-lhes poderes de outorga e execução de

Acordos Específicos celebrados ao abrigo do presente documento. ----------------

----------------------------------------------Cláusula 5.ª -------------------------------------------

Os Acordos Específicos devem estar devidamente enquadrados no que diz

respeito à definição dos objetivos, metodologias, meios a disponibilizar e

recursos financeiros envolvidos. ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 6.ª -------------------------------------------

1.O presente Protocolo Geral terá a duração de três anos, renovado

tacitamente por iguais períodos, salvo denúncia, comunicada com a

antecedência mínima de 90 dias, relativamente ao termo do prazo inicial ou de

cada uma das suas renovações, através de carta registada enviada à outra

parte; --------------------------------------------------------------------------------------------------

2.O protocolo entra em vigor à data da sua celebração e assinatura por ambos

os Outorgantes; ------------------------------------------------------------------------------------

3.O incumprimento por qualquer das partes das obrigações resultantes dos

acordos específicos devidamente outorgados confere à outra parte a faculdade

de resolver o presente protocolo, mediante declaração enviada à contraparte,

com indicação dos respetivos fundamentos; -----------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

4. A declaração produzida nos termos do número anterior, será enviada por

carta registada com aviso de receção, produzindo efeitos a partir da data da

sua assinatura; -------------------------------------------------------------------------------------

5. A revogação ou denúncia do presente protocolo não obriga qualquer das

partes a indemnizar a outra; --------------------------------------------------------------------

6. Nas situações previstas no número anterior fica ressalvado o cumprimento

das obrigações assumidas, nos termos dos acordos específicos entretanto

celebrados. ------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 7.ª --------------------------------------------

As dúvidas e omissões serão resolvidas por acordo entre as partes. --------------

Termos em que é celebrado o presente Protocolo Geral: em duplicado, sendo

os dois exemplares devidamente rubricados e subscritos pelos representantes

de ambos os Outorgantes que hajam sido creditados para este ato. (…)” ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------“ACORDO ESPECÍFICO DE COLABORAÇÃO --------------------

O MUNICIPIO DE LOURES, com sede na Praça da Liberdade - 2674-501

Loures, pessoa coletiva de direito público n.º 501 294 996, adiante designado

primeiro outorgante, neste ato representado pelo Presidente da Câmara

Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

A UNIVERSIDADE DO ALGARVE, com sede no Campus da Penha, Faro,

pessoa coletiva n.º 505 387 271, através da Faculdade de Ciências Humanas e

Sociais, adiante designada segunda outorgante, representada neste ato pela

sua Diretora, Professora Doutora Mirian Estela Nogueira Tavares. -----------------

Celebram, ao abrigo do Protocolo Geral de Cooperação outorgado em ____ de

__________ de 2016, o presente Acordo Específico de Colaboração, nos

termos abaixo registados e de acordo com as seguintes cláusulas: -----------------

--------------------------------------------Cláusula 1.ª ---------------------------------------------

----------------------------------------------(Objeto) -------------------------------------------------

O objeto do presente Acordo Específico de Colaboração consiste na

cooperação entre os outorgantes, para a investigação, o estudo, a divulgação e

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a publicação de dados científicos produzidos no âmbito das coleções

faunísticas incorporadas nas Reservas do Museu Municipal de Loures (MML). -

-------------------------------------------Cláusula 2.ª ----------------------------------------------

-----------------------------(Obrigações dos Outorgantes) ------------------------------------

1. No âmbito deste Acordo Específico de Colaboração e com vista à

concretização dos seus objetivos, o primeiro outorgante, compromete-se a: -

a) Facilitar o estudo do conjunto faunístico incorporado nas Reservas do

MML; -------------------------------------------------------------------------------------------

b) Ceder, a título de empréstimo gratuito, por período e condições a definir

por acordo das partes, os materiais objeto de estudo; ---------------------------

c) Providenciar a entrega dos materiais para estudo nas instalações da

FCHS; ------------------------------------------------------------------------------------------

d) Fornecer, ao segundo outorgante, toda a documentação científica já

produzida sobre os materiais em estudo, bem como material de

acondicionamento do mesmo. ----------------------------------------------------------

2. No âmbito deste Acordo Específico de Colaboração e com vista à

concretização dos seus objetivos, o segundo outorgante, compromete-se a: -

a) Proceder ao estudo do conjunto faunístico incorporado nas Reservas do

MML; -------------------------------------------------------------------------------------------

b) Efetuando-se o estudo na FCHS, conservar em boas condições os

materiais cedidos enquanto estiverem à sua guarda, de acordo com as

condições expressas na declaração de cedência do acervo museológico;

c) Realizar estudos não invasivos nos materiais, ficando sujeito a

autorização prévia do primeiro outorgante quaisquer análises laboratoriais

invasivas. --------------------------------------------------------------------------------------

3. No que se refere à publicação dos resultados do estudo realizado, prever

(pelo menos) uma de impacto nacional e outra internacional, nas quais se

fará constar que são o resultado da colaboração entre as duas outorgantes.-

4. Para além da publicação de resultados, prever outras formas de divulgação,

nomeadamente no seu conteúdo científico, como por exemplo exposições

ou participação em colóquios. --------------------------------------------------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

5. As partes envolvidas no presente Acordo Específico comprometem-se a

pautar a sua conduta pela observância estrita dos princípios de ética e de

deontologia profissional, designadamente não transmitindo para o exterior

informações de caráter confidencial de que venham a tomar conhecimento

por via do exercício da atividade que desempenham. -------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 3.ª --------------------------------------------

----------------------------------------------(Vigência) ----------------------------------------------

1. O presente Acordo Específico de Colaboração terá duração de três anos,

renovado tacitamente por iguais períodos, salvo denúncia, comunicada com

uma antecedência mínima de 90 dias, relativamente ao termo do prazo

inicial ou de cada uma das suas renovações, através de carta registada

enviada à outra parte; ------------------------------------------------------------------------

2. O incumprimento por qualquer das partes das obrigações resultantes do

presente acordo específico confere à outra parte a faculdade de o resolver,

mediante declaração enviada por carta registada com aviso de receção, com

indicação dos respetivos fundamentos, produzindo efeitos a partir da data da

sua assinatura; ----------------------------------------------------------------------------------

3. A revogação ou denúncia do presente acordo específico não obriga qualquer

das partes a indemnizar a outra; -----------------------------------------------------------

4. O presente acordo específico entra em vigor à data da sua outorga por

ambos os outorgantes. ------------------------------------------------------------------------

Termos em que é celebrado o presente Acordo Específico: em duplicado,

sendo os dois exemplares devidamente rubricados e subscritos pelos

representantes de ambos os Outorgantes que hajam sido creditados para este

ato. (…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto foi proferida a seguinte intervenção:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este

ponto, deixo uma observação que depois vou utilizar mais à frente. Neste ponto

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em concreto, vem um protocolo geral e depois vem um acordo específico de

colaboração. ----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZOITO – PROPOSTA Nº 340/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA A A.E.C. - ASSOCIAÇÃO ESCOLA

COMVIDA --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Programa de Enriquecimento Curricular, no 1º ciclo do Ensino Básico

Público, nas Escolas do Município de Loures, é dinamizado por entidades

específicas que se constituíram como parceiras diretas do município no

desenvolvimento deste programa, para o ano letivo 2015/2016; ------------------

B. O Decreto-Lei nº 144/2008, de 28 de julho, em especial o determinado no

seu artigo 12º, estabelece o quadro de transferência de atribuições e

competências para os Municípios em matéria de Educação, tendo sido

celebrado o Contrato de Execução entre o Ministério da Educação e a

Câmara Municipal de Loures, em 16 de setembro de 2008; -----------------------

C. A Portaria nº1049-A/2008 de 16 de setembro, alterada pela Portaria nº

29/2015 de 12 de fevereiro define os critérios e respetiva fórmula de cálculo

para a determinação da dotação máxima de referência do pessoal não

docente, por agrupamento de escolas ou escola não agrupada; -----------------

D. A Associação Escola Comvida desenvolve as atividades de enriquecimento

curricular na Escola Básica nº 4 de Camarate, tendo apenas um assistente

operacional colocado, cujo horário de trabalho não é compatível com os

horários da escola a tempo inteiro, assumiu a contratação de recursos

humanos para o inerente e correto acompanhamento das atividades. ----------

111/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 33º, n.º1 alínea u), da Lei

n.º75/2013 de 12 de setembro, com a redação dada pela Lei nº 69/2015 de 16

de julho, aprovar a transferência de verba à A.E.C. - Associação Escola

Comvida, contribuinte 508 265 339, no valor de 1.344,75 € (mil trezentos e

quarenta e quatro euros e setenta e cinco cêntimos), para apoio à contratação

de recursos humanos. (…)” ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZANOVE – PROPOSTA Nº 341/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES DINAMIZADORAS DE

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR - NO ANO LETIVO

2015/2016 - 3ª TRANCHE -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Programa de Enriquecimento Curricular, no 1º ciclo do Ensino Básico

Público, nas Escolas do Município de Loures, é dinamizado pelas entidades

abaixo especificadas que se constituíram como parceiras diretas do

município no desenvolvimento deste programa, para o ano letivo 2015-2016;

B. Dando cumprimento ao Decreto-Lei nº144/2008, de 28 de julho, em especial

ao determinado no seu artigo 12º, o qual estabelece quadro de transferência

de atribuições e competências para os Municípios em matéria de Educação,

foi celebrado o Contrato de Execução entre o Ministério da Educação e a

Câmara Municipal de Loures, em 16 de setembro de 2008; -----------------------

C. Este Contrato de Execução, na sua 1ª cláusula, alínea b), transfere para o

Município de Loures, a competência de prossecução das atividades de

enriquecimento curricular no 1º ciclo do Ensino Básico; ----------------------------

112/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

D. O Decreto-Lei 169/2015 de 24 de agosto e a Portaria 644-A de 24 de agosto

do Gabinete do Ministro da Educação e Ciência, define as autarquias locais

como uma das entidades promotoras das atividades de enriquecimento

curricular no 1º ciclo do Ensino Básico; --------------------------------------------------

E. O Decreto-Lei nº 176/2014 de 12 de dezembro define a introdução da

disciplina de Inglês como obrigatória no 3º ano de escolaridade do ensino

básico, com efeitos a partir do ano letivo 2015/2016. --------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do art.º 33, nº 1, alínea u) da Lei

nº 75/2013 de 12 de setembro, com a redação dada pela Lei nº 69/2015 de 16

de julho, a aprovação de transferência de verbas referentes ao pagamento da

3ª tranche, às entidades dinamizadoras de Atividades de Enriquecimento

Curricular, num total de 249.536,48€ (duzentos e quarenta e nove mil

quinhentos e trinta e seis euros e quarenta e oito cêntimos), conforme abaixo

especificado: ----------------------------------------------------------------------------------------

1.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da

Escola Básica Integrada da Bobadela 509 368 212 4.708,72€

Associação de Pais/Encarregados de Educação da Escola do

Ensino Básico do 1º Ciclo nº 3 da Bobadela 504 949 853 3.109,70€

Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da

Escola Básica 1 nº 1 da Bobadela 505 293 447 2.986,01€

Associação Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento

de Escolas Catujal-Unhos 502 368 845 12.153,12€

Associação de Pais e Encarregados de Educação do

Agrupamento General Humberto Delgado 505 426 390 16.307,49€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Básica 1,2,3 de Bucelas 503 670 910 6.700,11€

Associação de Pais e Encarregados de Educação do Núcleo 503 965 685 4.239,02€

113/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Escolar de Fanhões

Associação de Pais e Encarregados de Educação do 1º Ciclo do

Ensino Básico e Jardim de Infância do Infantado – Loures 503 845 531 12.311,41€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Primária nº 3 de Loures 503 058 793 8.578,16€

Associação de Pais da Escola E.B. 1, N.1 de Santo Antão do

Tojal, Loures 504 076 116 2.090,06€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Básica nº 1 de S. Julião do Tojal 505 198 908 5.165,15€

APEEFS – Associação de Pais e Encarregados de Educação da

Escola EB1/JI da Fonte Santa 509 065 686 10.015,21€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

EB1/JI Montemor 513 057 501 1.353,12€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

E.B1/Jardim de Infância da Portela 504 927 493 10.466,50€

Bússola da Brincadeira – Associação de Pais 509 497 810 7.293,50€

Sítio da Bela Vista – Associação de Pais e Encarregados de

Educação 508 613 418 4.860,37€

Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas

EB1/JI da Portela da Azóia 508 384 320 4.911,91€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

EB1/JI Alto da Eira 501 926 712 4.222,82€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1

da Covina 507 602 838 3.998,28€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Básica de Via Rara 504 447 050 4.674,11€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola do

1º Ciclo do Ensino Básico nº 4 de S. João da Talha 503 389 684 23.510,42€

Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Eduardo 504 183 397 25.052,03€

114/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Gageiro

A.E.C. – Associação Escola Comvida 508 265 339 22.938,41€

Total 201.645,63€

2.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Jardim de Infância O Nosso Mundo 501 354 760 1.882,26€

Centro Popular Infantil Nascer do Sol 501 391 509 3.807,61€

Associação Cantinho da Pequenada 503 666 602 2.809,32€

Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de S. Julião

do Tojal 503 180 360 1.625,52€

Centro Social Paroquial de S. Pedro de Lousa 501 683 755 4.309,70€

Associação Dr. João dos Santos 503 045 020 3.655,21€

Associação “O Saltarico” 501 400 206 16.829,44€

Total 34.919,06€

3.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Junta de Freguesia de Moscavide e Portela 510 838 162 12.971,79€

Total 12.971,79€

(…)” ---------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE – PROPOSTA Nº 342/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS, NO

115/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA – PROLONGAMENTO DE

HORÁRIO --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

Cabe ao Município o desenvolvimento do Serviço de Apoio à Família, que em

colaboração com diversas entidades realiza as atividades do serviço de

prolongamento de horário nos jardins-de-infância de alguns equipamentos

escolares do Concelho de Loures, no decorrer do presente ano letivo

2015/2016. -------------------------------------------------------------------------------------------

CONTRIBUINTE ENTIDADE EQUIPAMENTO

TOTAL

CRIANÇAS

VALOR

(em euros)

501400206 Associação O Saltarico EB da Flamenga 52 1.611,48€

501926712

Associação de Pais e Enc.

Educação

da EB1/JI Alto da Eira

EB do Alto da Eira 141 4.369,59€

503058793

Associação de Pais e Enc.

Educação

da Escola Primária Nº 3 de Loures

EB do Fanqueiro 156 4.834,44€

503845531

Associação de Pais e Enc.

Educação

da EB1/JI do Infantado

EB do Infantado 166 5.144,34€

503389684

Associação de Pais e Enc.

Educação

da EB1 N.º 4 São João da Talha

EB n.º 1 São João da

Talha 35 1.084,65€

EB n.º 2 São João da

Talha 9 278,91€

EB n.º 4 São João da

Talha 34 1.053,66€

116/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 33º, n.º 1 alínea hh), da

Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, aprovar a transferência de verbas às

diversas entidades parceiras de prolongamento de horário, referente aos

meses de abril e maio de 2016, conforme quadro infra: --------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E UM – PROPOSTA Nº 343/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS, NO

ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA - FORNECIMENTO DE

REFEIÇÕES ESCOLARES --------------------------------------------------------------------

EB Vale de Figueira 8 247,92€

504949853

Associação de Pais e Enc.

Educação

da EB N.º 3 da Bobadela

EB N.º 3 da Bobadela 20 619,80€

505361736

Associação de Pais e Enc.

Educação

do Jardim de Infância da

Bobadela

Jardim de Infância da

Bobadela 96 2.975,04€

503903051

Irmandade da Santa Casa

Misericórdia

de Loures

Jardim de Infância da

Manjoeira 29 898,71€

Total 746 23.118,54€

117/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Cabe aos municípios o desenvolvimento do serviço de ação social escolar,

traduzindo-se, para além de outras, na gestão de refeitórios escolares

especificamente na vertente de fornecimento de refeições escolares, no

âmbito dos Protocolos deliberados por unanimidade na 3.ª Reunião ordinária

de 02/02/2011, sob Proposta n.º 35/2011; ----------------------------------------------

B. A transferência de verbas com o objetivo de suportar as despesas efetuadas

no Serviço de Apoio à Família, nomeadamente às entidades que em

colaboração com o Município se disponibilizaram a fornecer as refeições aos

alunos e crianças a frequentarem as respetivas escolas do 1.º ciclo do

ensino básico e jardins-de-infância, em alguns equipamentos escolares do

Concelho de Loures. --------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 33º, n.º 1 alínea hh), da

Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, aprovar a transferência de verbas às

entidades parceiras no serviço de apoio à família – fornecimento de refeições,

referente ao mês de abril, conforme quadro infra: ----------------------------------------

NIF ENTIDADE EQUIPAMENTO

TOTAL DE ABRIL 2016

N.º

Refeições

Valor

(em euros)

503 845 531

Associação de Pais e Enc.

Educação da EB1/JI do

Infantado

EB do Infantado

(jardim de infância)

1.675

19.029,00€

EB do Infantado

(1º ciclo)

4.668

118/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E DOIS – PROPOSTA Nº 344/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS NO

ÂMBITO DO ACOMPANHAMENTO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES

ESCOLARES----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

501 391 509 Centro Popular Infantil

“Nascer do Sol”

EB N.º2 da Bobadela

1.852 5.556,00€

503 666 602

Associação “Cantinho da

Pequenada”

EB de Frielas

1.164

3.492,00€

503 180 360

Associação de Reformados,

Pensionistas e Idosos de São

Julião do Tojal

EB do Zambujal

(jardim de infância)

693

4.371,00€

EB do Zambujal

(1º ciclo)

764

501 513 671

Associação Comunitária de

Reformados, Pensionistas e

Idosos de Sacavém

J.I. da Quinta de São José

608

1.878,72€

Total

11.424

34.326,72€

119/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

No âmbito do Serviço de Apoio à Família, existem entidades que, em

colaboração com o Município, se disponibilizaram a efetuar o acompanhamento

do serviço de refeições escolares dos alunos do 1º ciclo do ensino básico, em

alguns equipamentos escolares do concelho de Loures, no decorrer do mês de

abril de 2016, do ano letivo 2015/2016. ------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo nº 33, nº 1, alínea hh), da

Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, aprovar a transferência de verbas às

entidades parceiras no acompanhamento do serviço de refeições escolares,

conforme abaixo indicado: -----------------------------------------------------------------------

Entidade Equipamento

Educativo

Nº Aux/h

autorizadas

Horas

trabalhadas

Valor a

processar

Valor em € Mês de

abril.16

Associação de Reformados

Pensionistas e Idosos S. Julião do

Tojal EB Zambujal 2 aux./2h

76 H

418 €

(NIF: 503 180 360)

418 €

Assoc. Pais e Enc. Educação do

Núcleo Escolar Fanhões EB Fanhões 1 aux./2h

38 H

418 € 209 €

(NIF: 503 965 685) JI Pintéus 1 aux./2h

38 H

209 €

Bússola da Brincadeira – Associação

de Pais EB Loures 2 aux./2h

180,50 H

992,75€ (NIF: 509 497 810)

(reforço abril) 992,75 €

Sítio da Belavista – Assoc. Pais e

Enc. Educação

(NIF: 508 613 418)

EB Bela Vista

1 aux./2h

38 H

209 €

209 €

120/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Centro Popular Infantil Nascer do Sol

(NIF: 501 391 509)

(incluídas as horas trabalhadas em

março)

EB nº 2

Bobadela 2 aux./2h

132 H

726 € 726 €

Irmandade da Santa Casa

Misericórdia de Loures EB

2 aux./2h

76 H

418 € (NIF: 503 903 051)

Manjoeira

418 €

Assoc. Pais e Enc. Educação da EB

Portela EB 2 aux./2h 76 H 418 €

(NIF: 504 927 493)

Portela 418 €

Assoc. Pais e Encarregados de

Educação do Agrupamento de

Escolas General Humberto Delgado

EB Santo

António dos

Cavaleiros

2 aux./2h 161 H 1.094,50 €

(NIF: 505 426 390) 885,50 €

(EB Stº Antº Cavaleiros - inclui

acertos de novembro e

dezembro+reforço abril)

EB Quinta do

Conventinho 1 aux./2h

38 H

209 €

Associação O Saltarico EB Fernando

Bulhões 2 aux./2h

76 H 836 €

(NIF: 501 400 206) 418 €

EB

2 aux./2h 76 H

Flamenga 418 €

Associação Cantinho da Pequenada EB Frielas 2 aux. /2h 76 H 418 €

(NIF: 503 666 602) 418 €

Assoc. Pais e Encarregados de

Educação da Escola Primária n.º3 de

Loures e JI Fanqueiro

EB Fanqueiro

2 aux. /2h 132 H 726 €

121/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

(NIF: 503 058 793)

(incluídas as horas trabalhadas em

março)

726 €

Assoc. Pais e Enc. Educação da EB

n.º 4 São João da Talha

(NIF: 503 389 684)

EB N.º 1

2 aux./2h

76 H 1.672 €

São João da

Talha 418 €

EB Nº 2

2 aux./2h

76 H

São João da

Talha 418 €

EB n.º 4

3 aux./2h

114 H

São João da

Talha 627 €

EB Vale Figueira 1 aux./2h 38 H

209 €

Associação de Pais da EBI Bobadela

EBI Bobadela

2 aux./1h

102 H

561 € (NIF: 509 368 212)

(Incluídas as horas trabalhadas em

fevereiro, março e abril)

561 €

Centro Social e Paroquial de S. Pedro

de Lousa

(NIF: 501 683 755)

(Incluídas as horas trabalhadas em

março)

EB Lousa 1 aux./2h

66 H

1.452 €

363 €

JI Salemas 2 aux./2h

132 H

726 €

EB Cabeço

Montachique 1 aux./2h

66 H

363 €

122/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Assoc. Pais e Enc. Educação dos

alunos da EB Fonte Santa

(NIF: 509 065 686)

EB Fonte Santa

2 aux./2h 204 H

1.122 €

2.200 €

(Incluídas as horas trabalhadas em

fevereiro e março)

EB Murteira

1 aux./2h 102 H

561 €

EB Tojalinho 1 aux./2h 94 H

517 €

Assoc. Pais e Enc. Educação do

Agrupamento de Escolas Catujal-

Unhos

(NIF: 502 368 845

EB Unhos

1 aux./2h 100 H

550 €

1.100 €

(Incluídas as horas trabalhadas em

fevereiro e março)

EB nº 1 e nº 3

Unhos

1 aux./2h 100 H

550 €

Assoc. Pais e Enc. Educação da EB

Covina

EB Covina 1 aux. /2h 66 H

363 € (NIF: 507 602 838)

(Incluídas as horas trabalhadas em

março)

363 €

Assoc. Pais e Enc. Ed. EB Portela da

Azóia

EB nº 5 Stª Iria

de Azóia

1 aux. /2h 38 H

209 €

(NIF: 508 384 320) 209 €

Assoc. Pais e Enc. Ed. alunos EB nº

2 Loures - Mealhada

EB nº 2 Loures

1 aux. /2h 62 H

341 €

(NIF: 504 037 358) 341 €

123/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

(incluídas as horas trabalhadas em

março)

Total: 14.572,25 €

Entidade Equipamento

Educativo

Nº Aux/h

autorizadas

Horas

trabalhadas

Valor a

processar

Valor em € Mês de

abril.16

Agrupamento de Escolas de Camarate

– D. Nuno Álvares Pereira

(NIF: 600 074 226 )

EB Fetais 5 aux./1h 87 H

1.298 €

478,50 €

EB Quinta das Mós 2 aux./1h 31 H

170,50 €

EB n.º1 Camarate 1 aux/1h 18 H

99 €

EB n.º2 Camarate 1 aux/1h 10 H

55 €

EB n.º4 Camarate 1 aux/1h 18 H

99 €

EB n.º5 Camarate 1 aux/2h 34 H

187 €

EB n.º6 Camarate 1 aux/2h 38 H

209 €

Entidade Equipamento

Educativo

Nº Aux/h

autorizadas

Horas

trabalhadas

Valor a

processar

Valor em € Mês de

abril.16

Junta de Freguesia de Moscavide e

Portela

EB Dr. Catela

Gomes 1 aux./2h

38 H

418 € 209 €

(NIF: 510 838 162) EB Quinta da 1 aux./2h 38 H

124/149

70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

Alegria 209 €

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E TRÊS - PROPOSTA Nº 345/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO DA TAXA DE LICENÇA ESPECIAL DE RUIDO, AO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 2 DE LOURES -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Agrupamento de Escolas nº 2 de Loures realizou no passado dia 03 de

junho a festa de encerramento do ano letivo, em forma de arraial, da Escola

Fernando Bulhões; -----------------------------------------------------------------------------

B. Foi solicitado apoio à autarquia, através da isenção da Licença Especial de

Ruído, para o dia acima referido, no período entre as 19h30 e as 23h30; -----

C. A isenção da respetiva taxa tem o valor de 80,00€ (oitenta euros), de acordo

com o artigo 105º do Regulamento de Taxas do Município de Loures. ---------

Tenho a honra de propor que: -----------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. a) do n.º 1 do art.º

5 do Regulamento de Taxas e Licenças do Município de Loures, em

conjugação com a alínea u) do nº 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013

de 12 de setembro, aprovar a isenção da taxa de Licença Especial de Ruído,

ao Agrupamento de Escolas Nº 2 de Loures, no valor de 80,00€ (oitenta euros).

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO VINTE E QUATRO - PROPOSTA Nº 346/2016 - SUBSCRITA PELA

SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A

AVENTURA SOCIAL, ASSOCIAÇÃO --------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Aventura Social – Associação é uma instituição sem fins lucrativos que

tem por objeto a promoção da saúde, educação para a saúde, prevenção da

doença, investigação, formação, intervenção comunitária, trabalho de

parceria e em rede, elaboração de programas, supervisão e consultoria,

entre outros; -------------------------------------------------------------------------------------

B. Apoiar atividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva

recreativa ou outra de interesse para o município, incluindo aquelas que

contribuam para a promoção da saúde e prevenção das doenças são

atribuições do Município, bem como a prestação de serviços e apoio a

pessoas em situação de vulnerabilidade, em parceria com as entidades

competentes da administração central; --------------------------------------------------

C. A celebração de um Protocolo de Colaboração pressupõe o aproveitamento

das potencialidades de ambas as entidades, com o objetivo de promover a

saúde e bem-estar da população em geral. ---------------------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea u) do n.º 1

do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação

conferida pela Lei n.º 69/2015, de 16 de julho, conjugado com a alínea g) do nº

2, do artigo 23º do mesmo diploma legal, aprovar a celebração do Protocolo de

Colaboração entre o Município de Loures e a Aventura Social, nos termos

estabelecidos na minuta de acordo (…).” ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------“PROTOCOLO ENTRE A AVENTURA SOCIAL, ASSOCIAÇÃO ------------

--------------------------------E MUNICÍPIO DE LOURES-------------------------------------

ENTRE: ----------------------------------------------------------------------------------------------

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Aventura Social, Associação, pessoa coletiva nº 507471490, com sede na Rua

da Penha de França, 123, 3.º Esq., 1170-302, em Lisboa, representado neste

ato pela Prof. Doutora Tânia Gaspar, com poderes bastantes para o acto,

adiante designada por Aventura Social ou Primeira Outorgante ----------------

E --------------------------------------------------------------------------------------------------------

Município de Loures, pessoa coletiva nº 501294996, com sede na Praça da

Liberdade, em Loures, representado neste ato pelo Presidente da Câmara,

Bernardino José Torrão Soares, com poderes bastantes para o acto, adiante

designado por Segundo Outorgante; ---------------------------------------------------------

CONSIDERANDO QUE: -------------------------------------------------------------------------

▪ A Aventura Social – Associação é uma instituição sem fins lucrativos que

tem por objeto a promoção da saúde, educação para a saúde, prevenção

da doença, investigação, formação, intervenção comunitária, trabalho de

parceria e em rede, elaboração de programas, supervisão e consultoria,

entre outros. ---------------------------------------------------------------------------------

▪ Considerando as competências dos Municípios para colaborar no apoio a

programas e projetos de interesse municipal, em parceria com entidades da

administração central, de acordo com o previsto na alínea r) do n.º 1 do artigo

33.º da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a última redação em vigor. -----

▪ Considerando as competências dos Municípios para apoiar atividades de

natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse

para o município, incluindo aquelas que contribuam para a promoção da saúde

e prevenção das doenças, de acordo com o previsto na alínea u) do n.º 1 do

artigo 33.º da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a última redação em

vigor. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

▪ Considerando as competências dos Municípios na prestação de serviços e

apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade, em parceria com as entidades

competentes da administração central, de acordo com o previsto na alínea v)

do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a última

redação em vigor. ----------------------------------------------------------------------------------

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▪ Considerando que a saúde é também uma das atribuições dos Municípios, de

acordo com o consignado na alínea g), do n.º 2, do artigo 23.º da Lei n.º

75/2013 de 12 de setembro, com a última redação em vigor. -------------------------

▪ Existe toda a conveniência no aproveitamento das potencialidades de ambas

as entidades com o objetivo de promover a saúde e bem-estar da população

em geral, pelo que entendem os Outorgantes celebrar o presente Protocolo nos

termos e condições constantes das seguintes Cláusulas: ------------------------------

-------------------------------------CLÁUSULA PRIMEIRA -------------------------------------

----------------------------------------------(Objeto) -------------------------------------------------

Pelo presente Protocolo a Aventura Social e o Município de Loures

comprometem-se a colaborar no sentido de aproveitar as potencialidades de

ambas as entidades, com vista a desenvolver uma cooperação institucional

mútua no que respeita a serviços de promoção de saúde e bem-estar da

população em geral. -------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------CLÁUSULA SEGUNDA -------------------------------------

-----------------------------(Obrigações do primeiro outorgante) ----------------------------

A Aventura Social facultará apoio ao Município de Loures nas seguintes

atividades: --------------------------------------------------------------------------------------------

1. Colaborar pontualmente em ações no âmbito da promoção e educação da

saúde e bem-estar desenvolvidos pelo Município de Loures; ----------------------

2. Colaborar pontualmente em candidaturas projetos/candidaturas a realizar

pela Aventura Social ou Município de Loures; -----------------------------------------

3. Promover a participação e divulgar a parceria com o Município de Loures

nas comunicações, conferências e congressos promovidos pela Aventura

Social e nos quais esta participe. ----------------------------------------------------------

----------------------------------------CLÁUSULA TERCEIRA ---------------------------------

---------------------------------(Obrigações do segundo outorgante) -----------------------

O Município de Loures compromete-se a: --------------------------------------------------

1. Colaborar pontualmente em ações no âmbito da promoção e educação da

saúde e bem-estar desenvolvidos pela Aventura Social, Associação; ----------

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2. Colaborar pontualmente em candidaturas projetos/candidaturas a realizar

pelo Município de Loures ou Aventura Social; -----------------------------------------

3. Promover a participação e divulgar a parceria com a Aventura Social. ---------

-----------------------------------CLÁUSULA QUARTA -----------------------------------------

---------------------(Partilha de informação e confidencialidade) --------------------------

1. Os Outorgantes acordam em partilhar entre si toda a informação relevante

relativa às atividades a desenvolver no âmbito do presente Protocolo, desde

que essa informação não se encontre abrangida pelo dever de sigilo

profissional ou acordos de confidencialidade com terceiros. ---------------------------

2. Os Outorgantes obrigam-se a manter confidencialidade sobre toda a

informação entre ambos trocada, no que respeite a matérias objeto do presente

Protocolo, e a não divulgar a mesma a terceiros, à exceção dos casos em que

essa divulgação seja previamente acordada por escrito entre os Outorgantes. --

3. Caso o presente Protocolo não tenha continuidade, independentemente dos

motivos, os Outorgantes respeitarão, no que se refere a documentos e

informações o princípio de confidencialidade previsto na presente Cláusula. ----

-------------------------------------CLÁUSULA QUINTA ----------------------------------------

------------------------------------------(Revogação) ----------------------------------------------

O presente acordo pode ser revogado, por acordo expresso das partes. -----

-------------------------------------CLÁUSULA SEXTA ------------------------------------------

-------------------------------------------(Denúncia) ------------------------------------------------

O presente acordo pode ser denunciado por qualquer dos outorgantes, com um

aviso expresso e prévio de 30 dias úteis, invocando razões ponderosas, sem

prejuízo de ficar assegurada a realização de eventuais atividades em curso e o

direito de indeminização a que haja lugar por não cumprimento das obrigações

assumidas pelas partes. -------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------CLÁUSULA SÉTIMA ---------------------------------------

--------------------------------------------(Resolução) ---------------------------------------------

O incumprimento por qualquer das partes das obrigações constantes no

presente acordo, confere à parte lesada o direito à resolução do acordo, sem

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prejuízo de ficar assegurada a realização de eventuais atividades em curso e

do direito a indeminização a que o referido incumprimento possa dar lugar. -----

A resolução deverá ser notificada à parte faltosa, através de carta registada

com aviso de receção, operando automaticamente a contar da data da sua

receção. ----------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------CLÁUSULA OITAVA ----------------------------------------

-------------------------------------(Revisão e modificação) ------------------------------------

O presente acordo pode ser total ou parcialmente modificado e revisto, por

acordo expresso das partes, no que se mostre estritamente necessário, ou

unilateralmente pelo segundo outorgante devido a imposição legal ou

ponderoso interesse público, ficando sempre sujeita a prévia comunicação ao

primeiro outorgante. -------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------CLÁUSULA NONA ---------------------------------------

---------------------------------------(Dúvidas e omissões)--------------------------------------

As dúvidas e omissões resultantes da interpretação, validade ou aplicação das

cláusulas deste acordo serão resolvidas casuisticamente, por acordo expresso

entre os seus outorgantes, segundo o princípio geral da interpretação mais

favorável à prossecução do objeto expresso na cláusula primeira. ------------------

-----------------------------------------CLÁUSULA DÉCIMA ------------------------------------

-----------------------------------------(Vigência do Acordo) ------------------------------------

O presente acordo entra em vigor na data da sua assinatura e tem a duração

de 1 (um) ano, considerando-se tácita e sucessivamente renovado por igual

período de tempo, se não for denunciado por qualquer das partes com uma

antecedência mínima de 30 (trinta) dias úteis, por carta registada com aviso de

receção, sem prejuízo de ficar assegurada a realização de eventuais atividades

em curso, caso seja possível. (…)” -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a minha última

intervenção cola, precisamente, neste ponto. Parece que vamos subscrever o

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protocolo do “pontualmente”. Portanto, sem prejuízo do mérito da entidade com

quem pretendemos celebrar este protocolo, eu sugeria que o mesmo fosse

retirado ou se mantivesse na Ordem do Dia, para que pudesse ser melhor

trabalhado pelos serviços. -----------------------------------------------------------------------

São várias as referências ao “(…) colaborar pontualmente em ações de (…)”.

“(…) Colaborar pontualmente em candidaturas (…)”. Por isso, o apelidei do

protocolo do “pontualmente”. -------------------------------------------------------------------

Acho que são muito bem-vindas a constituição de parcerias. Todos nós

sabemos disso. Mas, no mínimo, temos que ter uma concretização do que é

que é previsto efetuar com essas mesmas parcerias. -----------------------------------

É nesse pressuposto, para uma melhor avaliação, e todos sabemos que

estamos em período de férias, mas como também não é um protocolo que urja

ser aprovado hoje, sugeria que pudesse ser adiado para uma próxima reunião

de Câmara e que, onde refere “pontualmente”, pudesse ser objetivado com

duas, três ou quatro ações, como tem sido apanágio desta Câmara, à

semelhança do que ainda hoje tivemos aqui, um bom exemplo disso, em que

vem um protocolo genérico e, depois, vem a especificidade do compromisso

que se pretende estabelecer. -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, relativamente a este

protocolo, penso que é um protocolo genérico, inicial, que visa, exatamente,

iniciar um trabalho para criar uma parceria com esta entidade, que terá, depois,

reflexo, do ponto de vista prático, em ações concretas. ---------------------------------

Tanto quanto julgo saber, também, o Município já terá iniciado uma discussão e

reuniões de trabalho com esta entidade, para um projeto concreto, que é o de

fazer o diagnóstico da situação do consumo de álcool no concelho,

nomeadamente, entre a população jovem, em particular, dos alunos do terceiro

ciclo do ensino básico e secundário. ---------------------------------------------------------

Eu não vejo dificuldade em que hoje se possa votar este protocolo, que é o

“chapéu”, à sombra do qual, se acolherão protocolos específicos mais

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detalhados e que estão, neste momento, já em fase de elaboração e de

trabalho por parte dos serviços. ----------------------------------------------------------------

Portanto, aquilo que proponho, é que hoje se possa votar este, e que, numa

próxima reunião, venha um outro, que resulte de uma análise mais

aprofundada. Mas este, visa, exatamente, formalizar e criar um trabalho, que

esteja coberto por um instrumento regulador entre o Município de Loures e a

Associação Aventura Social. --------------------------------------------------------------------

Portanto, não me parece que haja qualquer dificuldade em se deliberar hoje o

protocolo mais geral e, depois, quando estiver devidamente maturado aquilo

que, neste momento, já está iniciado, possa vir o específico, para aprovação da

Câmara. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, convenhamos. É

pena que todos os serviços não estejam a agir da mesma maneira. E tivemos

hoje o exemplo disso na reunião de Câmara. ----------------------------------------------

Um protocolo genérico, em que a palavra que mais sobressai é o

“pontualmente”, é o rigor que os senhores implementam. Relativamente a uma

parceria que, neste momento, possa já estar em vigor para a realização de um

estudo, este protocolo nem sequer fala em estudos. Fala em ações de

sensibilização, em divulgações e em candidaturas a projetos. ------------------------

Portanto, face ao rigor que todos nós gostamos, e é esse que tem sido o nosso

apanágio enquanto oposição aqui na Câmara, deixava a sugestão de adiarmos

este ponto, para depois trazermos um melhor documento a este Órgão que,

certamente, nos lisonjearia a todos, não só à unidade orgânica que o

subscreve mas, também, à entidade parceira que aqui está envolvida. ------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, mesmo

compreendendo tudo o que diz, não vejo que haja qualquer inconveniente em

aprovar-se, hoje, este documento genérico e, posteriormente, aprovar-se o

outro mais específico. -----------------------------------------------------------------------------

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Há dois caminhos possíveis. De facto, poderiam ter vindo em conjunto, mas os

serviços e a senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, entenderam que seria

conveniente, de momento, estar coberto por um protocolo genérico, e de

seguida aprovar-se o outro. ---------------------------------------------------------------------

Acho que o Município não fica prejudicado, por haver dois momentos, em

termos da subscrição de protocolos de colaboração, com esta entidade

Aventura Social. ------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E CINCO - PROPOSTA Nº 347/2016 - SUBSCRITA PELA

SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O

CONTRATO-PROGRAMA A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES

E A ASSOCIAÇÃO DR. JOÃO DOS SANTOS --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Associação Dr. João dos Santos tem, como é publicamente reconhecido,

desenvolvido um relevante trabalho a favor da comunidade de Loures, e

demonstrado elevada dinâmica para apresentação de novos projetos; ---------

B. A referida Associação executou mais um projeto, traduzido na construção de

um equipamento social que revelou ser de maior importância na prestação

de respostas à infância, quer em qualidade, quer em quantidade; ---------------

C. A obra de construção levada a cabo pela Associação decorreu da aprovação

da candidatura apresentada ao PARES – Programa de Alargamento da

Rede de Equipamentos Sociais, para implementação do equipamento social

com valências de Creche, capacidade de 84 lugares, e Educação Pré-

Escolar, capacidade de 75 lugares, um investimento com o valor total de €

1.289.000,00, financiamento elegível por parte da Segurança Social de €

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360.360,00, e financiamento privado de € 150.000,00 para a valência de

Educação Pré-Escolar e € 778.640,00 para a valência de Creche; -------------

D. A Associação solicitou apoio financeiro do Município no sentido de lhe ser

assegurado parte do financiamento não elegível pelo PARES; -------------------

E. O Município atribuiu à Associação um terreno em direito de superfície,

situado na Rua do Museu Tauromáquico, Bairro de Santa Maria, localidade

de Pinheiro de Loures, freguesia de Loures, com a área de 4.338,70m2, pelo

prazo de 70 anos a contar de 12/01/2006, para construção do acima referido

equipamento social; ---------------------------------------------------------------------------

F. O Município manifestou disponibilidade na cedência de equipamento rolante

para a execução dos trabalhos de movimentação de terras, situação que não

pode ser correspondida na sua totalidade, face à necessidade de alteração

do projeto de consolidação do talude adjacente à obra; -----------------------------

G. A execução dos trabalhos acima referidos teve o custo de € 169.204,00

(cento e sessenta e nove mil duzentos e quatro euros), conforme auto de

medição então apresentado pela Associação; -----------------------------------------

H. Tendo por base a metodologia seguida nos contratos-programa, o Município

demonstrou a intenção de apoiar financeiramente a Associação em 25% do

valor do auto de medição, correspondendo a € 42.301,00 (quarenta e dois

mil trezentos e um euros); -------------------------------------------------------------------

I. O Município entendeu estarem reunidas as condições para atribuição do

referido apoio financeiro, encontrando-se prevista verba para o efeito nas

Grandes Opções do Plano 2016-2019 (0703/08070104/2011A13); -------------

J. A educação e a ação social são também atribuições dos Municípios, de

acordo com o consignado nas alíneas d) e h) do n.º 2 do artigo 23.º, do

Anexo I, da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro. ----------------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures, delibere, ao abrigo do disposto na alínea

o) do n.º 1 do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro,

aprovar o Contrato-Programa (…) a celebrar entre o Município de Loures e a

Associação Dr. João dos Santos, que visa apoiar financeiramente a construção

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de equipamento social, no montante global de € 42.301,00 (quarenta e dois mil

trezentos e um euros), de acordo com o plano de pagamentos definido no

número 3 da cláusula segunda. (…)” ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------CONTRATO–PROGRAMA CELEBRADO ENTRE --------------------

------------------------------O MUNICÍPIO DE LOURES E A --------------------------------

-----------------------ASSOCIAÇÃO DR. JOÃO DOS SANTOS ---------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, pessoa coletiva número 501 294 996, com sede em

Loures, na Praça da Liberdade, devidamente representado neste ato pelo

Presidente da Câmara, O Senhor Dr.º Bernardino José Torrão Soares, com

poderes para o ato, doravante designado por Município ou por primeiro

outorgante, ------------------------------------------------------------------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

A Associação Dr. João dos Santos, pessoa coletiva número 503 045 020, com

sede social na Rua do Museu Tauromáquico, n.º 68, Bairro de Santa Maria,

Pinheiro de Loures, freguesia de Loures, Freguesia de Loures, Concelho de

Loures, devidamente representada neste ato pela, Senhora Maria Isabel de

Sousa Rosa Santos, que outorga na qualidade de Presidente da Direção com

poderes para o ato, doravante designada por Associação ou por segundo

outorgante, -------------------------------------------------------------------------------------------

e considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

1. A Associação Dr. João dos Santos tem, como é publicamente reconhecido,

desenvolvido um relevante trabalho a favor da comunidade de Loures, e

demonstrado elevada dinâmica para apresentação de novos projetos; ------------

2. A referida Associação executou mais um projeto, traduzido na construção de

um equipamento social que revelou ser de maior importância na prestação de

respostas à infância, quer em qualidade, quer em quantidade; -----------------------

3. A obra de construção levada a cabo pela Associação decorreu da aprovação

da candidatura apresentada ao PARES – Programa de Alargamento da Rede

de Equipamentos Sociais, para implementação do equipamento social com

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valências de Creche, capacidade de 84 lugares, e Educação Pré-Escolar,

capacidade de 75 lugares, um investimento com o valor total de €

1.289.000,00, financiamento elegível por parte da Segurança Social de €

360.360,00, e financiamento privado de € 150.000,00 para a valência de

Educação Pré-Escolar e € 778.640,00 para a valência de Creche; ------------------

4. A Associação solicitou apoio financeiro do Município no sentido de lhe ser

assegurado parte do financiamento não elegível pelo PARES; -----------------------

5. O Município atribuiu à Associação um terreno em direito de superfície,

situado na Rua do Museu Tauromáquico, Bairro de Santa Maria, localidade de

Pinheiro de Loures, freguesia de Loures, com a área de 4.338,70m2, pelo prazo

de 70 anos a contar de 12/01/2006, para construção do acima referido

equipamento social; -------------------------------------------------------------------------------

6. O Município manifestou disponibilidade na cedência de equipamento rolante

para a execução dos trabalhos de movimentação de terras, situação que não

pode ser correspondida na sua totalidade, face à necessidade de alteração do

projeto de consolidação do talude adjacente à obra; ------------------------------------

7. A execução dos trabalhos acima referidos teve o custo de € 169.204,00

(cento e sessenta e nove mil duzentos e quatro euros), conforme auto de

medição então apresentado pela Associação; ---------------------------------------------

8. Tendo por base a metodologia seguida nos contratos-programa, o Município

demonstrou a intenção de apoiar financeiramente a Associação em 25% do

valor do auto de medição, correspondendo a € 42.301,00 (quarenta e dois mil

trezentos e um euros); ---------------------------------------------------------------------------

9. O Município entendeu estarem reunidas as condições para atribuição do

referido apoio financeiro, encontrando-se prevista verba para o efeito nas

Grandes Opções do Plano 2016-2019 (0703/08070104/2011A13); -----------------

10. As competências das Câmaras Municipais para deliberar sobre as formas

de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com

vista à prossecução de obras ou eventos de interesse municipal, de acordo

com o previsto na alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei nº

75/2013 de 12 de setembro; --------------------------------------------------------------------

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11. A educação e a ação social são também atribuições dos Municípios, de

acordo com o consignado nas alíneas d) e h) do n.º 2 do artigo 23.º, do Anexo

I, da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro. -----------------------------------------------------

É livremente estabelecido e reciprocamente aceite o presente Contrato-

Programa que se rege pelas cláusulas seguintes: ----------------------------------------

------------------------------------CLÁUSULA PRIMEIRA --------------------------------------

-----------------------------------------------Objeto --------------------------------------------------

O presente contrato-programa tem por objeto a atribuição de apoio financeiro

pelo Município à Associação, no montante global de € 42.301,00 (quarenta e

dois mil trezentos e um euros), para exclusiva comparticipação na construção

do equipamento social com respostas de Creche e Educação Pré-Escolar, sito

na Rua do Museu Tauromáquico, n.º 68, Bairro de Santa Maria - Pinheiro de

Loures, freguesia de Loures. -------------------------------------------------------------------

--------------------------------------CLÁUSULA SEGUNDA ------------------------------------

-------------------------------------------Apoio financeiro -----------------------------------------

1. O primeiro outorgante atribui ao segundo outorgante o apoio financeiro

mencionado na cláusula anterior, no montante global de € 42.301,00

(quarenta e dois mil trezentos e um euros), de acordo com o plano de

pagamentos previsto no número 3. da presente cláusula. --------------------------

2. O apoio financeiro referido no número anterior destina-se exclusivamente a

comparticipar nos encargos/custos havidos com a obra referida na cláusula

primeira, mediante a apresentação pelo segundo outorgante dos respetivos

autos de medição e faturas correspondentes. ------------------------------------------

3. O apoio atribuído obedece ao seguinte plano de pagamentos: -------------------

a) Durante o ano de 2016 uma verba no valor total de € 21.150,00 (vinte e

um mil, cento e cinquenta euros; -------------------------------------------------------

b) Durante o ano de 2017, uma verba no valor total de € 21.151,00 (vinte e

um mil, cento e cinquenta e um euro), a atribuir mediante disponibilidade

em orçamento municipal. -----------------------------------------------------------------

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------------------------------------CLÁUSULA TERCEIRA -------------------------------------

-------------------------------Obrigações do primeiro outorgante ----------------------------

O primeiro outorgante obriga-se a: ------------------------------------------------------------

a) Efetuar os pagamentos correspondentes ao apoio financeiro referido no

número 3. da cláusula segunda; -----------------------------------------------------------

b) Verificar a execução dos trabalhos desenvolvidos pelo segundo outorgante e

objeto do presente contrato; -----------------------------------------------------------------

c) Prestar no âmbito dos serviços municipais todo o apoio técnico necessário. -

---------------------------------------CLÁUSULA QUARTA -------------------------------------

---------------------------------Obrigações do segundo outorgante -------------------------

O segundo outorgante obriga-se a: -----------------------------------------------------------

a) Cooperar com a Câmara Municipal de Loures no acompanhamento e

controlo do exato e pontual cumprimento do presente contrato-programa; ----

b) Cumprir o estabelecido no presente contrato-programa, mediante a entrega

de toda a informação e documentação necessária; ----------------------------------

c) Facultar, no prazo de 10 dias, todos os elementos que lhe forem solicitados

pelo Município, no âmbito do objeto do presente contrato-programa; -----------

d) Publicitar o projeto objeto do presente contrato-programa, fazendo referência

ao apoio pelo Município, através da menção expressa “Com o apoio da

Câmara Municipal de Loures” e inclusão do respetivo logótipo em todos os

suportes gráficos de promoção ou divulgação do projeto ou das atividades,

bem como em toda a informação difundida nos diversos meios de

comunicação; ------------------------------------------------------------------------------------

e) Atender, na sua atuação, aos critérios de economia, eficácia e eficiência na

gestão do apoio atribuído; -------------------------------------------------------------------

f) Utilizar o apoio financeiro concedido em conformidade com o projeto por si

apresentado e aprovado pelo Município, não podendo ser desviado para

outras finalidades, nem locados, alienados ou por qualquer modo onerados,

no todo ou parte, os bens e serviços com ele adquiridos. --------------------------

g) Não ceder o equipamento social a terceiros, total ou parcial, permanente ou

temporária e onerosa ou gratuitamente durante 25 anos a contar da data de

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conclusão das obras de construção, exceto se o Município autorizar

expressamente podendo, em qualquer caso, o Município exigir à Associação

o reembolso de todo ou parte do apoio financeiro concedido, cujo valor,

prazo e demais condições serão estabelecidos pelo Órgão Executivo; ---------

h) Não dar utilização diversa ao equipamento social, total ou parcial, exceto se

o Município autorizar expressamente podendo, em qualquer caso, o

Município exigir à Associação o reembolso de todo ou parte do apoio

financeiro concedido, cujo valor, prazo e demais condições serão

estabelecidos pelo Órgão Executivo; -----------------------------------------------------

i) Dar ao primeiro outorgante o direito de preferência na aquisição do edifício

do equipamento social ora em causa, sendo que, no caso deste último

exercer o seu direito de preferência, ao preço de venda comunicado pelo

segundo outorgante será deduzido respetivamente parte ou todo do apoio

financeiro concedido pelo primeiro outorgante. ----------------------------------------

-------------------------------------------CLÁUSULA QUINTA ----------------------------------

-------------------------------------Acompanhamento e Controlo ----------------------------

A execução do presente contrato está sujeita a visitas de acompanhamento,

controlo ou auditoria, por parte do primeiro outorgante ou de quem for

mandatado por este, desde a celebração do presente contrato, tendo em vista

a sua viabilização e consolidação, bem como a verificação do cumprimento das

normas aplicáveis e das respetivas obrigações. ------------------------------------------

---------------------------------------------CLÁUSULA SEXTA ----------------------------------

------------------------------------Revisão ao Contrato-Programa ----------------------------

O presente contrato-programa pode ser objeto de revisão, por acordo expresso

das partes, no que se mostre estritamente necessário, ou unilateralmente pelo

primeiro outorgante devido a imposição legal ou ponderoso interesse público,

ficando sempre sujeita a prévia autorização do Município. -----------------------------

---------------------------------------CLÁUSULA SÉTIMA ---------------------------------------

----------Alteração da utilização do edifício destinado a equipamento social ------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

O segundo outorgante ou quem vier a assumir a posição deste só poderá

alterar a utilização do edifício destinado a equipamento social mediante

autorização expressa e adequada do primeiro outorgante. ----------------------------

------------------------------------------CLÁUSULA OITAVA ------------------------------------

------------------------------Incumprimento, Rescisão e Sanções --------------------------

1. O incumprimento pelo segundo outorgante de uma ou mais condições

estabelecidas no presente contrato-programa constitui motivo para a

rescisão imediata do mesmo por parte do primeiro outorgante. -------------------

2. A rescisão do contrato, por causa imputável ao segundo outorgante, implica

a restituição do apoio financeiro concedido, sendo o segundo outorgante

obrigado, no prazo de 60 dias úteis a contar da data de receção da respetiva

notificação, a devolver os montantes recebidos, acrescidos de juros à taxa

legal, contados desde a data de recebimento dos ditos montantes. ------------

3. No caso de incumprimento do presente contrato-programa, fica o segundo

outorgante impedido de apresentar novo pedido de apoio ou beneficiar de

apoio do Município que revista a mesma natureza e finalidade, num período

a estabelecer pelo Órgão Executivo. ------------------------------------------------------

----------------------------------------CLÁUSULA NONA ----------------------------------------

---------------------------------------------Denúncia ------------------------------------------------

O presente contrato-programa poderá ser denunciado pelo segundo outorgante

ao primeiro outorgante, com um aviso prévio de 30 dias úteis, invocando que

os fundamentos que justificaram o pedido de apoio e a sua adesão ao presente

contrato-programa já não subsistem. ---------------------------------------------------------

------------------------------------CLÁUSULA DÉCIMA -----------------------------------------

------------------------------Vigência do Contrato-Programa ---------------------------------

O presente contrato-programa entra em vigor na data da sua celebração e o

termo de vigência deste contrato ocorre com o integral cumprimento de todas

as obrigações dele emergentes. ---------------------------------------------------------------

----------------------------CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA ----------------------------------

------------------------------------Dúvidas e Omissões ------------------------------------------

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As dúvidas e omissões resultantes da interpretação, validade ou aplicação das

cláusulas deste contrato-programa serão resolvidas casuisticamente, por

acordo entre os seus outorgantes, segundo o princípio geral da interpretação

mais favorável à prossecução do objeto expresso na cláusula primeira. -----------

Feito em Loures, aos _____ dias do mês de _____ do ano dois mil e dezasseis

em dois exemplares originais, ficando um em poder de cada uma das partes. --

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a minha intervenção

engloba os pontos vinte e cinco e vinte e seis. De facto, quer uma situação,

quer outra, demoraram, praticamente, três anos a que pudessem ser objeto de

decisão e, inclusivamente, desde fevereiro que, de acordo com a

documentação que também está disponível, tudo estava pronto para ser sujeito

a deliberação camarária. No entanto, só agora é que estamos a fazê-lo. ---------

Tratam-se de dois importantes equipamentos sociais do nosso concelho, com

importantíssimas valências e com grande lacuna no mesmo, quer na área da

infância, quer na área do apoio à terceira idade. ------------------------------------------

Estas duas instituições têm reconhecido mérito em Loures, com trabalho feito e

não deveriam ter estado três anos à espera da concretização deste apoio. ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, de facto, hoje,

delibera-se a proposta dos contratos programa e a sua materialização, com

duas instituições que têm um relevante papel, do ponto de vista do apoio social

no concelho e vêm na sequência de processos iniciados há algum tempo a

esta parte. Não são exclusivamente deste mandato. ------------------------------------

Dizer que chegam hoje a bom porto, e só hoje o chegam, porque, nalguns dos

casos, também não houve o desenvolvimento ao nível das respetivas obras,

que permitisse deliberar, aquilo que hoje temos para deliberar. ----------------------

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70ª Reunião Ordinária - 2016-08-03

E isso não é situação que se possa imputar exclusivamente às entidades em

causa. Desde logo, porque elas próprias tiveram dificuldades em agenciar,

nalguns casos, os respetivos financiamentos junto da Administração Central,

que permitisse avançar com a realização da obra. ---------------------------------------

Como é sabido, ao longo do tempo, foram tomadas decisões, que iam no

sentido das comparticipações municipais como, aliás, deve sempre acontecer,

serem feitas, apenas, quando há entrega de autos de medição. Em alguns

casos as entidades não o puderam fazer, porque as obras não se

desenvolveram o suficiente, e isso esteve para além da vontade das próprias

instituições. ------------------------------------------------------------------------------------------

Há também casos como, por exemplo, a Associação Dr. João dos Santos, em

que, tendo havido deliberações da Câmara, nomeadamente, no ano de dois mil

e treze, para se poderem transferir verbas para esta entidade, nomeadamente,

uma de quarenta e dois mil e trezentos euros, o que é um facto, é que, durante

todo o ano de dois mil e treze, nada disso aconteceu. ----------------------------------

Acho que hoje encerramos um capítulo no apoio financeiro a estas instituições

e completa-se, também, o ciclo do apoio municipal, que possibilitará a ajuda

financeira a obras muito relevantes para a sua atividade, e isso deve ser um

motivo de alegria para todos nós, nesta Câmara Municipal. ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, convém fazer aqui

o devido reparo. Da documentação distribuída, verificamos que os processos

estavam prontos em fevereiro. Estamos em agosto, e só agora é que os

mesmos vêm à reunião de Câmara. Ou seja, já passaram seis meses. ------------

Relativamente à Associação Dr. João dos Santos, não sei se o senhor

Presidente sabe, porque como não tutela a área poderá ter algum

desconhecimento sobre esta matéria, que não foi por falta de querer por parte

da Câmara na altura, que a proposta de atribuição da verba não foi efetuada,

mas sim pelos “tais” constrangimentos que o senhor ainda há pouco invocou.

No entanto, são questões que já estão supridas há longa data e que, ainda

assim, não foi opção deste Município, priorizar esses apoios. ------------------------

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Está a apresentá-los agora, ainda bem que o faz, ficamos todos muito felizes,

mas eu gostava que tivéssemos ficado todos felizes mais cedo, e que,

eventualmente, as entidades pudessem ter honrado os seus compromissos

com terceiros, também mais cedo. ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, dizer-lhe que, no caso

da Associação Dr. João dos Santos, em dois mil e catorze, é que foi deliberado

atribuir um subsídio de vinte e cinco mil, seiscentos e setenta e um euros a

esta entidade. ---------------------------------------------------------------------------------------

Porque em dois mil e treze, a entidade tinha-se dirigido à Câmara e,

inclusivamente, chegou a haver uma deliberação camarária para apoiar esta

entidade, com quarenta e dois mil euros, coisa que nunca aconteceu. -------------

E é isso que estamos hoje, precisamente, aqui a regularizar e a resolver. E é

bom que não nos esqueçamos, quando se trata de deliberar questões de

ordem financeira, tudo aquilo que tem sido a nossa discussão sobre a situação

financeira da autarquia, que está longe de ser a que gostaríamos de ter

encontrado quando aqui chegámos. São as prioridades, senhora Vereadora. ---

E aquilo que estamos aqui a fazer, é a solver compromissos, que deviam de ter

sido resolvidos no passado. E é isso que está, exatamente, a acontecer com

estas duas deliberações.-------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E SEIS - PROPOSTA Nº 348/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ADENDA AO

CONTRATO-PROGRAMA CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES

E A CSEPDC-COOPERATIVA SÓCIO EDUCATIVA PARA

DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO, CRL ----------------------------------------------

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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Município de Loures e a Cooperativa Sócio Educativa Para

Desenvolvimento Comunitário, CRL., outorgaram um contrato-programa em

12/10/2011, o qual foi aprovado em reunião de câmara em 14/09/2011 e em

Assembleia Municipal em 29/09/2011, que visou apoiar financeiramente a

construção do equipamento social aí descrito; ----------------------------------------

B. O dito contrato-programa celebrado pode ser objeto de revisão, por acordo

expresso das partes, no que se mostre estritamente necessário, ou

unilateralmente pelo primeiro outorgante devido a imposição legal ou

ponderoso interesse público, ficando sempre sujeita a prévia comunicação à

Cooperativa; ------------------------------------------------------------------------------------

C. O Município e a Cooperativa encetaram negociações com vista a alcançar

um acordo no tocante à adequação de vários aspetos vertidos no contrato

outorgado pelas partes à realidade existente, o qual veio a ocorrer após

terem sido realizadas reuniões pelas partes e cujo resultado final é a

presente adenda ao contrato; ---------------------------------------------------------------

D. No essencial as alterações ora acordadas, resumem-se à reprogramação

dos valores/compromissos plurianuais a atribuir à Cooperativa e já

assumidos, e à redefinição dos critérios para a transferência de valores, não

implicando, contudo, qualquer agravamento financeiro para o Município; -----

E. Durante os anos 2011 e 2012 foram pagos 344.093,08€ (trezentos e

quarenta e quatro mil noventa e três euros e oito cêntimos) e durante o ano

de 2013 foram pagos 77.476,20€ (setenta e sete mil quatrocentos e setenta

e seis euros e vinte cêntimos);--------------------------------------------------------------

F. De acordo com a cláusula 2.ª do contrato-programa previa-se a atribuição de

uma verba de 594.591,00€ (quinhentos e noventa e quatro mil, quinhentos e

noventa e um euros); --------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures, delibere, ao abrigo do disposto na alínea

o) do n.º 1 do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro,

aprovar a adenda ao Contrato-Programa que se anexa, a celebrar entre o

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Município de Loures e a Cooperativa Sócio Educativa Para Desenvolvimento

Comunitário, CRL., que visa apoiar financeiramente a construção de

equipamento social referido, no montante de € 173.021,72 (cento e setenta e

três mil, vinte e um euros e setenta e dois cêntimos), de acordo com o plano de

pagamentos definido no número 3 da cláusula segunda. (…)” ------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------“ADENDA AO CONTRATO – PROGRAMA CELEBRADO ENTRE O ----

------------------------------------------- MUNICÍPIO E ------------------------------------------

------A COOPERATIVA SÓCIO EDUCATIVA PARA DESENVOLVIMENTO ------

---------------------------------------COMUNITÁRIO, CRL -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

O Município de Loures, pessoa coletiva número 501 294 996, com sede em

Loures, na Praça da Liberdade, devidamente representada neste ato pelo

Presidente da Câmara, o Senhor Dr.º Bernardino José Torrão Soares, com

poderes para o ato, doravante designada por Município ou por primeiro

outorgante, -------------------------------------------------------------------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

a Cooperativa Sócio Educativa Para Desenvolvimento Comunitário, CRL.,

pessoa coletiva número 505 391 198, com sede provisória na Rua Carolina

Michaelis, Lote 11, 4º andar esquerdo, Freguesia e Concelho de Loures,

registada na 1ª Conservatória do Registo Comercial de Loures, sob a matrícula

00082, com o capital social mínimo de 2.500€ (dois mil e quinhentos euros),

devidamente representada neste ato pelas Senhoras Maria de Lurdes Mendes

Ferreira Gonçalves e Elsa Maria Sousa Manalvo e Silva de Freitas, que

outorgam na qualidade de Presidente e Secretária da Direção respetivamente,

doravante designada por Cooperativa ou por segundo outorgante, -----------------

e considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

1. O Município de Loures e a Cooperativa Sócio Educativa Para

Desenvolvimento Comunitário, CRL., outorgaram um contrato-programa em

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12/10/2011, o qual foi aprovado em reunião de Câmara em 14/09/2011 e em

Assembleia Municipal em 29/09/2011, que visou apoiar financeiramente a

construção do equipamento social aí descrito, contrato este cujo conteúdo aqui

se dá por integralmente reproduzido;---------------------------------------------------------

2. O dito contrato-programa celebrado pode ser objeto de revisão, por acordo

expresso das partes, no que se mostre estritamente necessário, ou

unilateralmente pelo primeiro outorgante devido a imposição legal ou

ponderoso interesse público, ficando sempre sujeita a prévia comunicação à

Cooperativa; ----------------------------------------------------------------------------------------

3. O Município e a Cooperativa encetaram negociações com vista a alcançar

um acordo no tocante à adequação de vários aspetos vertidos no contrato

outorgado pelas partes à realidade existente, o qual veio a ocorrer após terem

sido realizadas reuniões pelas partes e cujo resultado final é a presente adenda

ao contrato; ------------------------------------------------------------------------------------------

4. No essencial as alterações ora acordadas, resumem-se à reprogramação

dos valores/compromissos plurianuais a atribuir à Cooperativa e já assumidos,

e à redefinição dos critérios para a transferência de valores, não implicando,

contudo, qualquer agravamento financeiro para o Município; -------------------------

5. Tendo por base o disposto nos números 2 e 4 e de acordo com reunião

havida entre as partes envolvidas, apresenta-se a adenda ao contrato-

programa com o objeto único de reprogramação dos valores/compromissos

plurianuais a atribuir à Cooperativa e já assumidos, não implicando qualquer

agravamento financeiro para o Município; --------------------------------------------------

6. Durante os anos 2011 e 2012 foram pagos 344.093,08€ (trezentos e

quarenta e quatro mil noventa e três euros e oito cêntimos) e durante o ano de

2013 foram pagos 77.476,20€ (setenta e sete mil quatrocentos e setenta e seis

euros e vinte cêntimos); --------------------------------------------------------------------------

7. De acordo com a cláusula 2.ª do contrato-programa previa-se a atribuição de

uma verba de 594.591,00€ (quinhentos e noventa e quatro mil, quinhentos e

noventa e um euros), distribuída da seguinte forma: ------------------------------------

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“a) durante o ano de 2011, com a classificação orçamental – 10.03/08.07.01.04

- 2002 A 45, uma verba no valor total de 200.000,00€, (Duzentos mil euros). ---

b) durante o ano de 2012, com a classificação orçamental – 10.03/08.07.01.04

- 2002 A 45, uma verba no valor total de 200.000,00€, (Duzentos mil euros). ---

c) durante o ano de 2013, com a classificação orçamental – 10.03/08.07.01.04 -

2002 A 45, uma verba no valor total de 194.591,00€, (Cento e noventa e quatro

mil, quinhentos e noventa e um euros).”; ----------------------------------------------------

8. O equipamento social ora em execução e melhor identificado no acima

aludido contrato é da maior importância para dar resposta a carências sociais,

quer em qualidade, quer em quantidade; ---------------------------------------------------

9. Não existem equipamentos sociais suficientes na área do Município que

respondam às necessidades da população; ------------------------------------------------

10. As competências das Câmaras Municipais para deliberar sobre as formas

de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com

vista à prossecução de obras ou eventos de interesse municipal, de acordo

com o previsto na alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei nº 75/2013 de 12 de

setembro; --------------------------------------------------------------------------------------------

11. A educação e a ação social são também atribuições dos Municípios, de

acordo com o consignado nas alíneas d) e h) do n.º 2 do artigo 23.º da Lei nº

75/2013 de 12 de setembro. --------------------------------------------------------------------

É livremente estabelecido e reciprocamente aceite a presente adenda ao

Contrato-Programa melhor identificado no considerando 1 supra que se rege

pelas cláusulas seguintes: -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------CLÁUSULA PRIMEIRA ----------------------------------------

É alterado o n.º 3 da cláusula 2.ª do dito contrato-programa, passando a ter a

seguinte redação: ---------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------“Cláusula 2ª --------------------------------------------

------------------------------------------Apoio financeiro ------------------------------------------

4. ………………………………………………………………………………………; --

5. ………………………………………………………………………………………; --

6. O apoio atribuído obedece ao seguinte plano de pagamentos: -------------------

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a) durante o ano de 2011, com a classificação orçamental –

10.03/08.07.01.04 - 2002 A 45, uma verba no valor total de 175.000,00€

(cento e setenta e cinco mil euros). ----------------------------------------------------

b) durante o ano de 2012, com a classificação orçamental –

10.03/08.07.01.04 - 2002 A 45, uma verba no valor total de 169.093,08€

(cento e sessenta e nove mil noventa e três euros e oito cêntimos). --------

c) durante o ano de 2013, com a classificação orçamental –

10.03/08.07.01.04 - 2002 A 45, uma verba no valor total de 77.476,20€

(setenta e sete mil quatrocentos e setenta e seis euros e vinte cêntimos).”

-------------------------------------CLÁUSULA SEGUNDA -------------------------------------

É aditada ao n.º 3 da cláusula 2.ª do dito contrato-programa a alínea com a

seguinte redação: ----------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------“Cláusula 2.ª ---------------------------------------------

------------------------------------------Apoio financeiro ------------------------------------------

1. ……………………………………………………………………………………..; ---

2. ……..………………………………………………………………………………; ---

3. O apoio atribuído obedece ao seguinte plano de pagamentos: -------------------

a) (alterado) …….……………………………………………………………; ----------

b) (alterado) …….……………………………………………………………; -----------

c) (alterado) …….……………………………………………………………; -----------

d) durante o ano de 2016, uma verba no valor total de 173.021,72€ (cento e

setenta e três mil, vinte e um euros e setenta e dois cêntimos), que será paga

consoante a apresentação pelo segundo outorgante dos respetivos autos de

medição e faturas, e mediante disponibilidade em orçamento municipal. ----------

------------------------------------CLÁUSULA TERCEIRA--------------------------------------

A presente adenda produz efeitos a partir da data da sua assinatura e passa a

fazer parte integrante do Contrato-Programa celebrado entre a Câmara

Municipal de Loures e a Cooperativa Sócio Educativa Para Desenvolvimento

Comunitário, CRL., em 12 de outubro de 2011. -------------------------------------------

Feito em Loures, aos ___ dias do mês _____ do ano dois mil e dezasseis em

dois exemplares originais, ficando um em poder de cada uma das partes. (…)” -

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

C) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO --------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento do seguinte

documento: ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Ofício com registo E/52167/2016, de 2016.05.23, dos SIMAR, prestando

esclarecimento ao solicitado na 60ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de

2016.03.16. ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro

de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos

na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na

plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção do documento a

seguir identificado, que fica arquivado, em suporte papel, junto às propostas,

em pasta anexa ao Livro de Atas: -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta n.º 327/2016 – 6ª Alteração ao Orçamento 2016 e Opções do Plano

2016-2019. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA

AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA

DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------

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--- Eram doze horas e cinquenta e cinco minutos, quando foram encerrados os

trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A reunião foi secretariada pela Chefe da Divisão de Administração Geral. ----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR

UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZASSEIS, OUTUBRO, QUATRO,

NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO O SENHOR VEREADOR RICARDO

JORGE COLAÇO LEÃO E A SENHORA VEREADORA MARIA EUGÉNIA

CAVALHEIRO COELHO, POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO.

FOI DISPENSADA A SUA LEITURA UMA VEZ QUE A MESMA HAVIA SIDO

DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM ANTECEDÊNCIA, NOS

TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE

NOVEMBRO DE 1963. ---------------------------------------------------------------------------------

O Presidente da Câmara,

O Secretário,