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1/147 74ª Reunião Ordinária - 2016-10-04 -------------------------------------ATA DA 74ª. REUNIÃO ORDINÁRIA -------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, -------------------------------------REALIZADA EM 2016-10-04, NO PALÁCIO -------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE -------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. -------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram dez horas e quinze minutos, com a presença inicial, do Senhor Vice-Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME -------------------------- ---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ----------------------------------------------------------- ---- JOÃO LUIS DA COSTA NUNES---------------------------------------------------------- ---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ---------------------- ---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO ----------------------------------------------------- ---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA --------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---- TIAGO FARINHA MATIAS ----------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ---------------------- --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis, setembro, trinta, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de treze milhões, cinquenta e quatro mil, trezentos e dezassete euro e trinta e dois cêntimos. -------------------------------------------------------------------

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74ª Reunião Ordinária - 2016-10-04

-------------------------------------ATA DA 74ª. REUNIÃO ORDINÁRIA

-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

-------------------------------------REALIZADA EM 2016-10-04, NO PALÁCIO

-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram dez horas e

quinze minutos, com a presença inicial, do Senhor Vice-Presidente da Câmara,

das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------

---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA -----------------------------------------------------------

---- JOÃO LUIS DA COSTA NUNES ----------------------------------------------------------

---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO -------------------------------------------

---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ----------------------

---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO -----------------------------------------------------

---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA ---------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------

--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis,

setembro, trinta, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte

no montante de treze milhões, cinquenta e quatro mil, trezentos e dezassete

euro e trinta e dois cêntimos. -------------------------------------------------------------------

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--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 1. ATA DA 69ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

----------------MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2016.07.20 ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------ATA DA 70ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

----------------MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2016.08.03 ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 2. PROPOSTA Nº 405/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO DE PARECER AO

----------------PROJETO DE LEI Nº 231/XIII/1.ª - REPOSIÇÃO DAS

----------------FREGUESIAS ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 3. PROPOSTA Nº 389/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

----------------DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A SUBMETER À

----------------ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À ABERTURA DE

----------------PROCEDIMENTOS CONCURSAIS PARA RECRUTAMENTO E

----------------SELEÇÃO DOS CARGOS DE DIREÇÃO INTERMÉDIA DE 1º, 2º E

----------------3º GRAU, BEM COMO A CONSTITUIÇÃO DO JÚRI -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 4. PROPOSTA Nº 406/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR: - O RELATÓRIO FINAL E

----------------INERENTE ADJUDICAÇÃO; A RATIFICAÇÃO DE TODAS AS

----------------DECISÕES TOMADAS PELO JURI DO PROCEDIMENTO; A

----------------DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA APROVAÇÃO DA

----------------MINUTA DO CONTRATO; A NOMEAÇÃO DA DIRETORA

----------------TÉCNICA DA FISCALIZAÇÃO E REPRESENTANTE LEGAL DO

----------------DONO DA OBRA - REFERENTE À EMPREITADA DE

----------------"CONSTRUÇÃO DO MURO DE SUPORTE DE TERRAS NA

----------------ESTRADA DA TESOUREIRA, EM530-1, BUCELAS" -------------------

---------------- - PROCº 1581-A/DOM -----------------------------------------------------------

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PONTO 5. PROPOSTA Nº 407/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O ACORDO DE

----------------COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE

----------------LOURES E A FACULDADE DE ARQUITETURA DA

----------------UNIVERSIDADE DE LISBOA --------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 6. PROPOSTA Nº 408/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O ACORDO DE

----------------COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM OS AGENTES MUSICAIS

----------------DO CONCELHO -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 7. PROPOSTA Nº 409/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR AS NORMAS DE

----------------PARTICIPAÇÃO NO 12º PRÉMIO LITERÁRIO MARIA AMÁLIA

----------------VAZ DE CARVALHO, NA MODALIDADE DE POESIA - ANO

----------------2016/2017 ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA Nº 410/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES

----------------DINAMIZADORAS DE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

----------------CURRICULAR NO ANO LETIVO 2016/2017 - 1ª TRANCHE ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 9. PROPOSTA Nº 411/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES

----------------PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA -

----------------PROLONGAMENTO DE HORÁRIO ------------------------------------------

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PONTO 10. PROPOSTA Nº 412/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES

----------------PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA -

----------------FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES ESCOLARES-----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 11. PROPOSTA Nº 413/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO PARA APROVAR A

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA O AGRUPAMENTO DE

----------------ESCOLAS DA APELAÇÃO -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 12. PROPOSTA Nº 414/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA A ESCOLA SECUNDÁRIA

----------------DE CAMARATE --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 13. PROPOSTA Nº 415/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO PARA A APROVAR A ATRIBUIÇÃO

----------------DE SUBSÍDIOS À CERCIPÓVOA E À CERCITEJO ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 14. PROPOSTA Nº 416/2016- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA

----------------MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O PROTOCOLO A

----------------CELEBRAR ENTRE O MUNÍCIPIO DE LOURES, A FREGUESIA

----------------DE LOURES E A FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA

----------------FREGUESIA DE SANTA MARIA DE LOURES, BEM COMO A

----------------ISENÇÃO DO PAGAMENTO DAS TAXAS DE LICENCIAMENTO --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 15. PROPOSTA Nº 417/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

----------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A

----------------TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

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----------------PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A BEBIDAS, UNIÃO

----------------DAS FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO

----------------(PROCº. Nº. 63.631/D/OR - HÉLDER MONTEIRO -UNIPESSOAL,

----------------LDA) -----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 16. PROPOSTA Nº 418/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

----------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A

----------------TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

----------------PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A CRECHE E JARDIM

----------------DE INFÂNCIA, UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE

----------------AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA ----------------------------

----------------(PROCº. Nº. 63.457/D/OR - FAÇANHAS E PERIPÉCIAS, LDA) -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 17. PROPOSTA Nº 419/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

----------------TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A REVOGAÇÃO DO ATO

----------------ADMINISTRATIVO DE DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE DO

----------------ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº 09/2005; - A

----------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA E AUTO DE

----------------VISTORIA COMPLEMENTAR; - A RECEPÇÃO PROVISÓRIA DAS

----------------OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A FIXAÇÃO DE CAUÇÃO E

----------------DEVOLUÇÃO DA CAUÇÃO ACIONADA -----------------------------------

----------------(PROC.º 34.570/L/N - CONSTRUÇÕES INOCÊNCIO E FILHOS,

----------------LDA) -----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 18. PROPOSTA Nº 420/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

----------------TIAGO MATIAS, PARA APROVAR O TRAÇADO E TOPÓNIMO

----------------DA RUA JOAQUIM JOSÉ DA SILVA MENDES LEAL, FREGUESIA

----------------DE LOURES ------------------------------------------------------------------------

----------------(PROCº. Nº.31.700/OM-E) ------------------------------------------------------

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PONTO 19. PROPOSTA Nº 421/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

----------------NUNO BOTELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DE TAXAS DE

----------------REMOÇÃO E DEPÓSITO DE VEÍCULO AUTOMÓVEL, A

----------------ALEXANDRE MIGUEL TEODORO DE LIMA ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A) PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, gostaria de prestar

uma informação à Câmara, relativa à empresa Triumph International. Esta

empresa, como todos sabem, atravessou um processo de grande incerteza,

nomeadamente, a possibilidade da sua venda ou, eventualmente, do seu

encerramento, por parte dos anteriores proprietários. -----------------------------------

A Câmara tomou diversas posições, não só enquanto Órgão mas, também, a

outros níveis, no sentido de apoiar a manutenção desta empresa e reivindicar a

intervenção das entidades públicas nesse sentido. Houve, também, a

intervenção do Ministério da Economia, no sentido de contactar a empresa,

para procurar sensibilizá-la, para o seu não encerramento. ---------------------------

Neste momento, a empresa foi vendida a um outro grupo internacional e recebi

a nova gerência e um dos novos proprietários na semana passada, que me

afirmaram ter um plano de trabalhos, e a perspetiva de manutenção da

laboração da empresa, não só trabalhando, ainda, para a antiga dona, mas

diversificando os seus produtos. Ou seja, produzindo outros produtos na área

têxtil, para além daqueles que, tradicionalmente, a empresa produzia. ------------

Portanto, na minha opinião, estas são boas notícias, para além de que, tanto

quanto nos foi dado saber, se mantêm todos os vínculos e postos de trabalho.

Queria valorizar este facto, com a importância que ele tem, não só para a

economia do nosso concelho mas, também, para a sua zona oriental, que tem

uma das empresas mais importantes e com maior notoriedade a nível nacional.

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, primeiro, permita-

me que produza uma saudação ao senhor Padre Nuno, que hoje está presente

na nossa reunião de Câmara e, também, felicitá-lo, pelas celebrações que

tivemos a oportunidade de assistir durante o passado fim-de-semana, em

honra de Nossa Senhora do Cabo. -----------------------------------------------------------

Senhor Presidente, creio que todos sabemos, que hoje se celebra o Dia

Mundial do Animal. Assim, a propósito disso, gostaria de perguntar, qual o

ponto de situação do canil municipal? Já há uns meses atrás tive a

oportunidade de questionar sobre o funcionamento do mesmo, portanto,

gostaria de reforçar essa questão e, também, se já está aberto ao público? -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Relativamente à questão da senhora

Vereadora Sónia Paixão, dizer que sim, que o canil já está em funcionamento.

Foi feita uma restruturação que, apesar de ter tido alguns problemas, eles

foram resolvidos, encontrando-se já em funcionamento, apesar de a ocupação

não estar completa. -------------------------------------------------------------------------------

Recebemos animais quando temos que receber, e recolhemos, também,

quando temos que recolher. --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, fico satisfeita com a

sua resposta. É que, ainda ontem, tive um contacto de um munícipe, por via

das redes sociais, dando nota que o canil municipal, não estaria a funcionar há

largos meses e que a Câmara estaria a indicar várias associações que

trabalham nesta área, para ser efetuado o depósito de animais. ---------------------

Portanto, dizer-lhe que folgo em saber que o canil municipal já está aberto ao

público e que irei visitá-lo, brevemente, uma vez que não houve uma

inauguração formal, ou promovida uma visita, após as obras. Portanto, ainda

bem que o assunto já está resolvido. ---------------------------------------------------------

Senhor Presidente, demos início a mais uma reunião e o senhor Presidente

não nos deu qualquer informação relativamente à Quinta da Francelha. Assim,

gostaria de colocar, novamente, esta questão, nomeadamente, se já existe

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alguma novidade, uma vez que, no terreno, tudo se encontra igual ao que

estava de há um mês a esta parte. -----------------------------------------------------------

Senhor Presidente, relativamente ao inquérito que esteve a decorrer no “site”

da Câmara, sobre o processo de Revitalização dos Centros Urbanos, gostaria

de saber, se esta fase de inquérito já terminou e para quando é que está

prevista a apresentação dos resultados. ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Relativamente à questão colocada pela

senhora Vereadora Sónia Paixão, sobre a Quinta da Francelha, tal como já

tinha mencionado na passada reunião, dizer o seguinte: tivemos uma reunião

de trabalho com a empresa que ocupa o espaço e, dessa reunião, resultaram

duas hipóteses: ou cumpriam, imediatamente, algumas condições impostas

pela Câmara, para poderem continuar a permanecer naquele local, que será,

no máximo, até março, ou teriam que o abandonar imediatamente. ----------------

Neste momento estamos à espera de uma resposta por parte da empresa, por

via das condições que lhes impusemos. Ou seja, ou continuam, mas nas

condições indicadas pelo Município, ou, então, terão que sair. -----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, gostaria de

prestar algumas informações, a propósito da atividade municipal. -------------------

Em primeiro lugar, dizer que continua a decorrer a iniciativa “Clarinete in

Orquestra” que, hoje mesmo, terá um novo concerto. É uma iniciativa de

formação, muito orientada para os músicos provenientes das nossas

orquestras filarmónicas mas, também, para todos aqueles que queiram aderir a

esta iniciativa, que tem características únicas no país e que, desta vez, tem um

“naipe” de instrumentos mais alargados, para a ação de formação. -----------------

Dizer, também, que nos apraz registar, o facto de, mais de setenta por cento

dos inscritos, serem oriundos do concelho de Loures. No entanto, vêm músicos

de todo o país, nomeadamente, alguns premiados internacionalmente que,

muito recentemente, venceram concursos no domínio do clarinete. ----------------

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Vêm, também, músicos dos Açores, para poderem participar nesta iniciativa, o

que quer dizer que, de facto, temos vindo a fazer um percurso, do ponto de

vista da afirmação da iniciativa, que é importante, e que a coloca no calendário,

aquilo que melhor se faz, neste domínio, em Portugal. ---------------------------------

Dizer, ainda, que hoje, se realizará um concerto na Associação Humanitária

dos Bombeiros Voluntários do Zambujal, onde, para além de um quinteto

polaco que temos entre nós, e que são professores, também, nesta ação de

formação, que vão executar várias peças, acompanhando duas bandas

filarmónicas do concelho: a da Associação Humanitária dos Bombeiros

Voluntários do Zambujal e a da Academia Recreativa e Musical de Sacavém. --

Dizer, também, que esta iniciativa encerra amanhã, com um concerto na Igreja

Matriz de Loures, também de grande qualidade.------------------------------------------

Depois, dizer, que, no próximo fim-de-semana, terá início a Festa do Vinho e

das Vindimas, logo na sexta-feira. É uma iniciativa que já faz parte do nosso

calendário anual, tanto no concelho, como na região, e que coloca em

evidência, a qualidade e a excelência de um produto que, oriundo do concelho

de Loures, tem espaço de afirmação em todo o território nacional e que,

mesmo na exportação, tem um dos seus espaços de eleição. ------------------------

Os vinhos, branco de Bucelas e o arinto têm, na festa, um momento alto, em

termos da sua visibilidade. Procuramos proporcionar aos nossos visitantes, o

conhecimento sobre o processo produtivo, que não é, exclusivamente, a pisa

da uva. É todo o procedimento, antes de se chegar a essa fase, até à altura de

ser consumido. -------------------------------------------------------------------------------------

Vamos ter uma nova exposição no Museu do Vinho e da Vinha em Bucelas e,

para além disso, teremos, também, o cortejo etnográfico, que dará aos

visitantes, a ideia, muito precisa, do processo produtivo que está associado à

produção do vinho de Bucelas. ----------------------------------------------------------------

Dizer, igualmente, que, para além desta iniciativa, na sexta-feira, haverá um

espetáculo com a Banda dos Bombeiros Voluntários de Bucelas,

acompanhando o grupo de música tradicional portuguesa “A Ronda dos Quatro

Caminhos”, que vão ter a seu cargo a abertura da festa. -------------------------------

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Esta iniciativa tem mais de trinta anos, e deixava o convite a todos os senhores

Vereadores, para que participem neste importante evento. ----------------------------

Para além desta atividade, gostaria, ainda, de destacar que, no próximo

sábado, de entre as muitas iniciativas que vão ter lugar nos tempos mais

próximos, o facto de termos uma tertúlia de fado, na Mercearia Santana, que

vai, de novo, estar aberta ao público. --------------------------------------------------------

Na área das bibliotecas, dizer que, nesta altura, haverá vários acontecimentos

importantes, nomeadamente, as iniciativas “Sábados em Cheio” e “Outubro nas

Bibliotecas Escolares”. Destacaria, ainda, no dia catorze de outubro, na

Biblioteca José Saramago, o lançamento do livro denominado “Logo à Tarde

Vai Estar Frio”, que venceu a décima primeira edição do Prémio Maria Amália

Vaz de Carvalho. Este livro está editado pela Editora Gradiva e vai ser lançado

neste espaço do nosso concelho. -------------------------------------------------------------

A catorze de outubro, terá inicio a iniciativa “Loures Teatro - a Teia”, que é uma

mostra de teatro do concelho, que é um espaço de partilha, de experiências e

de sistematização do trabalho realizado ao longo do ano, pelos grupos de

teatro amadores do concelho. ------------------------------------------------------------------

Dizer, ainda, que no dia quinze de outubro, vamos ter duas iniciativas muito

importantes. Em primeiro lugar, teremos uma visita guiada ao nosso museu, à

exposição “Loures Narrativas de um Território” e, também, nesse mesmo dia, à

tarde, no cinema de Moscavide, a festa do atletismo, onde iremos premiar e pôr

em evidência, os atletas e as equipas que se destacaram no Troféu “Corrida

das Coletividades”, na edição da passada época desportiva de dois mil e

quinze/dois mil e dezasseis. --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em primeiro lugar,

permita-me aqui um aparte. Há pouco, quando o senhor começou por abrir o

Período de Antes da Ordem do Dia, e como a bancada do Partido Socialista

não colocou, de imediato, a questão, o senhor Presidente ia dar como

concluído o Período de Antes da Ordem do Dia e dar início à Ordem de

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Trabalhos. No entanto, o senhor Vice-Presidente tinha tantas e tão importantes

informações a dar a esta reunião de Câmara como, aliás, acabou de fazer. -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, isso deveu-se ao

facto de o senhor Vice-Presidente não se ter inscrito logo. E, obviamente, que

não posso dar a palavra se não houver inscrições. --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, é o hábito de

passar, em primeiro lugar, a palavra à bancada do Partido Socialista. Mas

ainda bem, porque nós gostamos dessa primazia. E permita-me que fique

registado. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Em relação à resposta prestada pelo senhor Vereador Tiago Matias,

relativamente à Quinta da Francelha, senhor Vereador, eu gostaria de reforçar

o pedido que tem sido efetuado por nós, desde a primeira interpelação sobre

este assunto, à data pelo meu colega, Vereador Ricardo Leão, e que era o

contrato existente com essa empresa. Que empresa é essa e os moldes em

que esse aluguer foi estabelecido. Portanto, reitero, mais uma vez, este pedido.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, os Vereadores do

Partido Socialista gostariam de apresentar uma Moção que, com a sua

permissão, passaria a ler: -----------------------------------------------------------------------

“Por uma Avaliação da Reorganização Administrativa das Freguesias e pelo

Reforço das suas Competências e Recursos. ---------------------------------------------

A transformação do modelo de funcionamento do Estado e a descentralização

de competências, são eixos de uma verdadeira reforma democrática do

Estado. É fundamental que o reforço de competências das autarquias locais,

assente no princípio da subsidiariedade, na promoção da competitividade

territorial e no objetivo de garantir o funcionamento de serviços públicos de

proximidade e qualidade. -----------------------------------------------------------------------

Nesse sentido, as Freguesias devem ser polos da democracia de proximidade

e fatores de igualdade no acesso aos serviços públicos, devendo, pois,

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caminhar para um modelo de reforço de competências, diferenciadas em

função da sua natureza, e em que exerçam competências próprias, nos

domínios que atualmente desempenham apenas em caso de delegação

municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------

O Governo da anterior maioria impôs em dois mil e treze a extinção de mil,

cento e sessenta e oito Freguesias. No concelho de Loures passou-se de

dezoito Freguesias para apenas dez, o que acarretou um empobrecimento

democrático e um afastamento dos serviços públicos das respetivas

populações, com consequente diminuição da qualidade do serviço prestado,

num processo enfermado de erros de avaliação e pautado por decisões

desconhecedoras ou desinteressadas da realidade local. ------------------------------

A designada “reforma administrativa” conduzida pelo XIX Governo

Constitucional, não levou a qualquer reforço de meios para desempenho de

competências, nem se inseria numa visão global da valorização do papel das

autarquias e de valorização do território, criando mesmo um modelo de

articulação das atribuições entre municípios e Freguesias, gerador de mais

dificuldades de implementação, do que uma verdadeira mais-valia

descentralizadora e valorizadora da proximidade. ----------------------------------------

A falta de estratégia do anterior Governo neste setor, levou a que o Programa

do atual Governo, assumisse a necessidade de corrigir os erros do processo de

extinção de Freguesias, a régua e esquadro e ao compromisso de avaliar a

reorganização territorial das Freguesias, através do estabelecimento de

critérios objetivos, que permitam às próprias autarquias aferir os resultados da

fusão ou agregação e corrigir os casos menos eficazes e eficientes. ---------------

Assim, a reorganização territorial das Freguesias deverá ser devidamente

reavaliada, com base em critérios que permitam às Freguesias aferir os

resultados e corrigir os casos mal resolvidos, já com fundamento num novo

quadro legal, a aprovar o mais brevemente possível. -----------------------------------

Nesse preciso sentido, o Governo criou o grupo técnico que tem por missão “a

definição de critérios de avaliação da reorganização territorial das Freguesias,

propondo critérios objetivos que permitam às próprias autarquias, aferir os

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resultados do processo de fusão/agregação de Freguesias”, sendo de salientar

que o Grupo Técnico, criado através do Despacho do Ministro-adjunto, envolve

a participação de representantes da Associação Nacional de Freguesias e da

Associação Nacional dos Municípios Portugueses. -------------------------------------

Ao contrário do Governo anterior, o Grupo Técnico conta, pois, com a efetiva

participação das associações representativas das Freguesias e dos municípios,

num processo de valorização do trabalho conjunto e do respeito pela

autonomia do poder local. -----------------------------------------------------------------------

É importante a pronúncia dos seus órgãos representativos. Sem essa

pronúncia, correr-se-ia o risco de vir a padecer precisamente da mesma falta

de ponderação da lei que as extinguiu. ------------------------------------------------------

Neste contexto, as novas responsabilidades a transferir para as Freguesias no

âmbito da descentralização de competências, nunca poderão ser alheias a

eixos de debate de importância fundamental, tais como a sustentabilidade

financeira e de recursos humanos, visando um novo modelo territorial. A

experiência realizada no município de Lisboa, através de um processo

maturado, participado e assente num estudo dos meios financeiros e recursos

humanos a associar ao exercício de competências pelas Freguesias,

demonstrou que é possível fazer uma verdadeira reforma, que garanta

simultaneamente o aumento da qualidade da gestão autárquica, respeite a

identidade das comunidades locais e reforce a descentralização de

proximidade. -----------------------------------------------------------------------------------------

Assim, nos termos legais, os Vereadores do Partido Socialista recomendam à

Câmara Municipal de Loures que: -------------------------------------------------------------

Um, promova um processo de avaliação da reorganização territorial das

Freguesias, com a participação de todas as Assembleias de Freguesias e

Assembleia Municipal, que permita aferir os resultados da fusão/agregação e

corrigir os casos menos eficazes e eficientes; ---------------------------------------------

Dois, promova a discussão sobre o reforço de competências próprias das

Freguesias, até agora alvo de delegação por parte do Município, atendendo à

necessidade de alocação de recursos humanos e financeiros, para assegurar

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maior eficiência na gestão autárquica e serviços de proximidade com

qualidade, aproveitando o quadro legal existente nas Freguesias do Concelho

de Lisboa, através de criação imediata de um Grupo de Trabalho, com

representantes de todos os Partidos Políticos com assento na Assembleia

Municipal de Loures, com o intuito de produzir efeitos, já nos próximos

mandatos autárquicos das Freguesias do Concelho de Loures. (…)” ---------------

Senhor Presidente, gostaria, ainda, de dizer, que os Vereadores do Partido

Socialista, também se congratulam, pela notícia que o senhor Presidente da

Câmara aqui anunciou, relativamente a uma empresa importante, e aos

benefícios, como disse e bem, que traz para a zona oriental do concelho de

Loures, não só ao nível dos benefícios económicos mas, também, com os

postos de trabalho. --------------------------------------------------------------------------------

Portanto, também nos congratulamos e estamos ao lado das felicitações do

senhor Presidente da Câmara, relativamente à empresa Triumph, em Sacavém

e, por isso, não poderíamos deixar de fazer este registo. ------------------------------

Também queria agradecer a informação prestada pelos SIMAR, relativamente

ao pedido de informação efetuado pelos Vereadores do Partido Socialista,

respeitante a um conjunto de procedimentos concursais, para a carteira de

seguros. No entanto, de todas as informações que nos foram disponibilizadas,

é com algum espanto, que verificámos que, aquela que mais dúvidas nos

suscitava, pelas razões expostas na última reunião de Câmara,

nomeadamente, o facto de ter sido a empresa “Willis” a ganhar o concurso,

essa informação não vem. ----------------------------------------------------------------------

Vem de todos os outros processos concursais, que agradecemos, mas,

relativamente a este caso em concreto, que é aquele que mais dúvidas

levantou aos Vereadores do Partido Socialista, curiosamente, esta informação

não a recebemos. Por isso, pergunto ao senhor Presidente da Câmara, qual a

razão de isso ter acontecido, ou se foi apenas um lapso e, posteriormente, nos

enviarão essa informação. ----------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, dizer ainda o seguinte: nunca estive, nem os restantes

Vereadores do Partido Socialista, contra a política de comunicação da Câmara

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Municipal de Loures. Eu sou daqueles que tenho a minha opinião e não a

mudo, e que quem gere, faz as suas opções, e está no seu direito. ----------------

E o plano de comunicação do Município de Loures, só à gestão da Coligação

Democrática Unitária/Partido Social Democrata diz respeito. Contudo, aos

Vereadores do Partido Socialista, compete colocar algumas questões, e é

nesse espírito construtivo que as coloco aqui. ---------------------------------------------

Este assunto já foi abordado numa Assembleia Municipal, não é esse o teor

que eu vou aqui questionar. É perguntar ao senhor Presidente da Câmara, se

hoje nos pode informar, ou posteriormente, numa informação por escrito, qual o

custo da Revista da Educação? Quem é que a imprime e se houve algum

processo concursal relativamente à mesma? À qual eu não me oponho, antes

pelo contrário, é bem-vinda. No entanto, enquanto Vereadores da oposição,

podemos questionar os critérios editoriais e a escolha dos autores dos textos.

Estamos na primeira edição, mas quando sair a segunda, teremos a

oportunidade de nos debruçarmos sobre essa matéria. --------------------------------

Agora, o que, de facto, importa saber, é quem a imprime e o custo que essa

revista acarreta para o Município de Loures. -----------------------------------------------

Além disso, dizer, também, que o que me suscitou algumas dúvidas nesta

estratégia de comunicação do Município de Loures, foram as apreciações

públicas do senhor Vereador Fernando da Costa, intitulando que há falta de

democracia em Loures, por via de, num evento que houve, as fotografias e os

textos dos técnicos da Câmara, não fazerem alusão aos Vereadores que

estiveram presentes. ------------------------------------------------------------------------------

Isso, de facto, suscitou-me alguma dúvida e alguma perplexidade, porque, de

facto, alguém que está na gestão e está coligado com a maioria desta Câmara,

vir dizer “(…) onde é que anda a democracia em Loures? (…)” isso, a mim,

preocupa-me, bem como à estratégia de comunicação que é editada pelo

Município de Loures. Por isso, não poderia deixar de manifestar, aqui, a minha

estranheza ao comentário do Vereador Fernando da Costa que, na minha

opinião, é bastante grave, que é dizer que não há democracia em Loures. -------

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Por fim, deixar uma nota bastante clara, relativamente a outra matéria. A

Câmara Municipal de Loures, através do senhor Presidente da Câmara e dos

senhores Vereadores com pelouros, fizeram, e bem, a apresentação das linhas

gerais do Orçamento para o próximo ano. No entanto, há declarações que

foram proferidas numa dessas sessões públicas, às quais, vindo de quem vêm,

eu não posso deixar de manifestar o meu total repúdio. --------------------------------

Tenho reparado na elevação do discurso do senhor Presidente da Câmara,

nomeadamente, no que diz respeito à questão do empréstimo bancário. Já

tivemos a oportunidade aqui de o discutir, mas o que eu não aceito, são as

declarações que a senhora Vereadora Maria Eugénia proferiu em Camarate,

numa apresentação pública do Orçamento, dizendo que só foi possível o

empréstimo bancário, porque estava este Executivo com estes rostos, com

este peso, com esta cor de cabelo, com esta cor de olhos, devido ao Executivo

que está na Câmara à frente dos destinos do Município. -------------------------------

Eu tenho perguntado às pessoas o que é que o senhor Presidente da Câmara

tem dito sobre essa matéria, e não tem dito isso. E não tem dito isso, porque

não o pode dizer. O empréstimo bancário existe, porque a gestão anterior

deixou rácios financeiros, que permitem esse empréstimo bancário. Agora,

dizer que o banco só emprestou dinheiro ao Município de Loures, porque era

este Executivo que cá estava, porque, se fosse o anterior, jamais emprestariam

o dinheiro!... Não posso deixar de manifestar o meu repúdio e a minha surpresa

por essas declarações, vindas de quem vem e que diz que na política não vale

tudo. Repito, vindo de quem vem, ainda mais me surpreende, porque é fazer

um discurso completamente diferente, daquilo que apregoa para que não se

faça. Portanto, não podia deixar de fazer este comentário. ---------------------------

Registar, também, com elevação, aquilo que o senhor Presidente tem dito,

relativamente ao empréstimo bancário. É uma opção que o Município tomou e

que foi possível fazê-lo, porque as contas assim o permitiam. Todos nós

reconhecemos que é possível fazer o empréstimo bancário, de acordo com um

conjunto de rácios financeiros e um conjunto de indicadores da tesouraria do

Município. Mas não é correto, fazer-se a afirmação que foi feita. O correto é, de

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facto, dizer aquilo que o senhor Presidente da Câmara tem dito, que é, que o

empréstimo bancário foi possível, porque os rácios financeiros e as contas do

Município assim o permitiam, e não pela cor do cabelo, pela cor dos olhos e

pelo facto de um Presidente da Câmara, se chamar Bernardino Soares, ou

João Nunes ou Carlos Teixeira, ou seja lá quem for. ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Presidente, numa reunião da

Assembleia Municipal, foi abordado o tema da cedência do novo Pavilhão de

Moscavide, situado na antiga INDEP, ao Atlético Clube de Moscavide. E, a

resposta do senhor Presidente da Câmara, foi que era para cumprir um acordo

verbal. Assim, gostava de saber, qual é esse acordo verbal e que fosse melhor

esclarecido, tendo em conta que, numa das reuniões de Câmara passada, o

senhor Presidente disse que, logo que houvesse informações mais detalhadas

sobre este processo e o do Centro de Dia, daria essas informações à Câmara.

Como, até à data, ainda não obtive essa informação, gostaria de saber o ponto

de situação. ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhores Vereadores, gostaria de

informar, que se reuniu, no passado dia vinte e nove de setembro, o nosso

Grupo de Trabalho da rede hidrográfica do concelho, que é um objetivo tão

importante do nosso Município. ---------------------------------------------------------------

Dizer que, já conseguimos, até à data, limpar a mesma área correspondente à

do ano anterior e pensamos que, até ao final do ano, conseguiremos limpar,

ainda mais catorze mil metros quadrados de linhas de água, que é um

elemento fundamental do nosso concelho. -------------------------------------------------

Inclusive, existe uma premissa de valorização destas nossas linhas de água,

que derivou do nosso “Loures em Congresso” e, ainda este ano, pensamos

apresentar um conjunto de projetos, que valorizam a nossa rede hidrográfica e

as nossas linhas de água, como elemento tão fundamental da estrutura

ecológica do concelho. ---------------------------------------------------------------------------

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O SR. VICE-PRESIDENTE: Respondendo à questão do senhor Vereador

Ricardo Lima, relativamente a esclarecimentos prestados no âmbito da

Assembleia Municipal, dizer ao senhor Vereador que, aquilo que nos foi

transmitido pela direção do Atlético Clube de Moscavide, é que teria havido um

contacto com o antigo Presidente da Câmara Carlos Teixeira, no sentido de

saber, o que é que era necessário fazer, nomeadamente, na reorganização do

espaço associado à Vila Valente, que é uma zona confinante com a zona onde

está implantado o Pavilhão do Atlético Clube de Moscavide. -------------------------

Teria havido um contacto com esta coletividade, dizendo que, em relação ao

pavilhão que, na altura, se estava a construir na urbanização do Oriente, era

intenção do Município, no futuro, poder vir aquela entidade a superintender na

sua gestão. ------------------------------------------------------------------------------------------

Independentemente disso, o Município tem vindo a ponderar, desde que

tomámos posse e que soubemos que aquele pavilhão se encontrava em

avançado estado de construção, qual será a melhor solução para a sua boa

gestão. ------------------------------------------------------------------------------------------------

O atual enquadramento em que temos vindo a trabalhar, como é sabido, prima,

exatamente, pela impossibilidade de conseguirmos admitir mais pessoal para

aquilo que são as muitas obrigações da Autarquia, que é algo que tem estado

muito presente nos últimos quatro anos da gestão autárquica e temos vindo a

equacionar, qual a melhor solução, para a boa gestão daquele espaço.

Inclusive, temos vindo a discutir com o Atlético de Moscavide, a possibilidade

da celebração de um protocolo com aquela entidade, tendente à sua gestão.

Não na perspetiva da infraestrutura municipal ser entregue ao Atlético Clube de

Moscavide, para que faça dele sua casa e que só ele o possa utilizar, mas que

possa ter ali uma resposta, não apenas em relação às suas necessidades,

porque a questão da Vila Valente continua, obviamente, a estar em cima da

mesa, como sendo uma necessidade, até no âmbito da reorganização que

pretendemos fazer do espaço público em Moscavide, associado, de alguma

forma, ao processo da revitalização urbana, como é necessário encontrar uma

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resposta que, do ponto de vista da gestão, por um lado, ultrapasse as nossas

dificuldades, e por outro, acessibilize aquele pavilhão à comunidade. --------------

A ideia que temos relativamente àquele espaço, é que deveria ser gerido pelo

Atlético Clube de Moscavide, mas que estivesse aberto às outras entidades,

que se candidatem à sua utilização. ----------------------------------------------------------

Temos vindo a trabalhar no “tal” protocolo que, dentro em breve, traremos a

esta Câmara, para que se aprove ou não, a solução que, neste momento, está

gizada por ambas as partes. --------------------------------------------------------------------

Como esta questão da gestão do Atlético Clube de Moscavide, já não é

“virgem”, nem nas Assembleias Municipais, nem na reunião de Câmara, porque

já não é a primeira vez que eu ouço referências a isso, de várias bancadas, e

não apenas do Partido Socialista, relativamente à possibilidade daquele espaço

vir à posse do Município, gostava também de perceber, se há alguma questão

de princípio, da parte da bancada do Partido Socialista, em relação a esta

possibilidade. Ou seja, se o Município encontrar uma forma de gerir e pôr ao

serviço da comunidade, uma infraestrutura que, sendo propriedade municipal,

se pretende que sirva o movimento associativo e os utilizadores da zona,

porque, se por acaso existir essa questão de princípio, e já agora colocava a

questão à bancada do Partido Social Democrata, porque na Assembleia

Municipal, também têm colocado essa questão, e por mais que uma vez,

pergunto, se há alguma questão de princípio, em relação a esta possibilidade?

Porque, no caso de haver, então, se calhar, teremos que rever a solução em

que temos andado a trabalhar. -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, relativamente ao

Agrupamento dos Centros de Saúde de Loures e Odivelas, penso que todos

nós, tivemos conhecimento da recente notícia, da transferência das populações

da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, Bobadela e São João da

Talha, para o Hospital de Santa Maria. ------------------------------------------------------

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Assim, gostava de perguntar ao senhor Presidente da Câmara, se foi

informado, previamente, desta decisão e se a Câmara esteve envolvida na

mesma? ----------------------------------------------------------------------------------------------

A segunda questão que gostaria de colocar ao senhor Presidente, aliás, esta

questão já foi levantada anteriormente pelos Vereadores do Partido Socialista

que por diversas razões solicitaram à Câmara se tinham algo escrito em

relação aos debates que o senhor Presidente da Câmara e alguns Vereadores

tiveram com a população e as Juntas de Freguesia, que fizesse, de alguma

forma, o balanço, a súmula, desses debates com a população? Porque, senhor

Presidente, é normal, quando se fazem debates com a população, até de cariz

mais formal, estou a lembrar-me agora do caso de Sacavém e Prior Velho que

houve uma Assembleia de Freguesia formal era importante, haver atas, haver

as conclusões desses debates, que, de alguma forma, façam a súmula dessas

reuniões e desses debates, havidos com a população. ---------------------------------

Portanto, senhor Presidente, gostaria de saber, se tem acesso e, caso o tenha,

se nos podia facultar, as súmulas, os resumos, as atas, algo escrito, que

traduza as conclusões dessas reuniões e desses debates, com a participação

da população, porque, se não, fica-se no vazio. ------------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, resumindo, perguntar ao senhor Presidente da

Câmara, se tem conhecimento e se participou nesta decisão de abrangência

destas Freguesias para o Hospital de Santa Maria e se já tem as conclusões

dessas reuniões com a população. -----------------------------------------------------------

Para terminar, gostaria de perguntar ao senhor Presidente da Câmara, qual o

ponto de situação da escola do Alto da Eira, nomeadamente, se há alguma

evolução relativamente à mesma. Portanto, gostaríamos de ter alguma

informação sobre isso. ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, relativamente à questão

das populações da freguesia de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e

Bobadela passarem para o Hospital de Santa Maria, tanto eu, como o senhor

Presidente da Junta, apenas fomos contactados pela Coordenadora do

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Agrupamento dos Centros de Saúde, alguns dias antes da sua entrada em

vigor, que foi no dia um de outubro, dizendo que a ARS – Administração

Regional de Saúde, estava a ponderar essa solução. -----------------------------------

E a comunicação informal de que isso iria acontecer no dia um de outubro, foi

feita, apenas, na quarta-feira passada. Acabámos por colocar essa notícia no

“site” da Câmara, mas pouco mais havia a fazer, dado que o espaço de tempo

em que soubemos essa notícia, foi muito curto. -------------------------------------------

E, nesse contacto telefónico, meramente informal, a minha perceção, das “tais”

sessões e dos contactos com a população, maioritariamente, era de que essa

solução era preferível, à solução do Hospital de São José. ----------------------------

Considero que há vantagens para a população em se deslocarem ao Hospital

de Santa Maria, em vez do Hospital de São José. Inclusive, já fui abordado por

pessoas da freguesia de Sacavém e Prior Velho, questionando a razão de,

também elas, não estarem contempladas nessa mudança. No entanto, não

tenho resposta para isso, uma vez que essa é uma decisão da Administração

Regional de Saúde, e não tivemos nenhuma fundamentação técnica para ela. -

Quanto à outra questão de um registo escrito, reforçámos o pedido para as

Freguesias, não tenho memória de ter vindo qualquer registo escrito, mas fica

sujeito a confirmação. -----------------------------------------------------------------------------

Quanto à escola do Alto da Eira, continua a não haver decisão do Tribunal, de

todo modo, já houve o visto do Tribunal de Contas e será enviado hoje para o

Tribunal, porque é um elemento que pode ajudar à decisão. --------------------------

Quanto à questão da Revista da Educação, o valor da impressão dos

exemplares desta revista é de, aproximadamente, cinco mil euros. Quanto ao

nome da empresa, de momento, confesso, que não lhe sei dizer qual é, no

entanto, faremos chegar essa informação posteriormente. ----------------------------

Quanto à obra do Centro Comunitário de Santo António dos Cavaleiros, dizer

que a obra já foi consignada, já está a ser iniciada, o que, na minha opinião, é

uma informação relevante para a Câmara. -------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora Sónia Paixão,

respondendo à questão que colocou relativamente à Revitalização dos Centros

Urbanos, dizer que os dados estão a ser trabalhados pelo serviço competente

e ainda não chegaram ao Gabinete de Revitalização Urbana. Logo que estejam

disponíveis, obviamente, que a Câmara terá acesso a toda essa informação. ---

Relativamente à resposta prestada pelos SIMAR, sobre a carteira de seguros,

confesso que não confirmei a documentação, irei analisá-la e, obviamente, que

iremos prestá-la o mais brevemente possível. ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Vereador Ricardo

Leão, tenho estado a refletir se havia de responder às suas afirmações mas,

precisamente, por defender e praticar que, na política, tal como na vida, não

vale tudo, me escuso a fazer qualquer comentário sobre as palavras que

proferiu. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, gostaríamos de

solicitar um intervalo, para podermos analisar a Moção. --------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Sim, senhor Vereador, não vamos votá-la

sem a analisarmos e a discutirmos. Obviamente que faremos um intervalo. -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Vice-Presidente, relativamente

ao que disse sobre a Vila Valente e o Pavilhão do Atlético Clube de Moscavide,

dizer-lhe que, daquilo que conheço, e conheço bem, não havia esse acordo

para que a gestão passasse para o Atlético Clube de Moscavide. ------------------

O que havia, era uma outra situação, na eventualidade da demolição do

Pavilhão que o Atlético Clube de Moscavide utiliza atualmente, e que, desde a

primeira hora, se mostrou irredutível quanto à sua demolição. -----------------------

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Posto isto, e respondendo à questão que o senhor Vice-Presidente colocou,

dizer o seguinte: a gestão do Partido Socialista, quando negociou aquele

Pavilhão, foi porque a população e o movimento associativo daquela

localidade, do que sentia falta, e merecia, era, precisamente, um espaço

desportivo para a utilização da comunidade. -----------------------------------------------

Ou seja, aquilo que se pretende, e a ideia que o Partido Socialista tem para

aquele espaço, como não poderia deixar de ser, é que o mesmo seja usufruído

por todos, nomeadamente, pela população e pelo movimento associativo, sem

descriminar uns, em prol de outros. ----------------------------------------------------------

A gestão dos horários, a nosso ver, deveria ficar a cargo do Município, no

sentido de se fazer, como se faz em outros equipamentos e pavilhões

desportivos espalhados pelo nosso concelho. Parece-me que essa seria a

situação mais correta e mais justa, para com todos os que, em Moscavide,

tanto o Movimento Associativo como a população, possam querer vir a utilizar o

respetivo pavilhão. ---------------------------------------------------------------------------------

No entanto, como a seu tempo esse assunto será presente a reunião de

Câmara, teremos a oportunidade de o discutir mais detalhadamente e, nessa

altura, apresentar as propostas que entendermos como necessárias.--------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, antes de fazermos

o intervalo, gostaria de referir que, sendo hoje dia quatro de outubro, o

Município entendeu assinalar esta data em moldes diferentes e mais

reforçados, com uma pequena cerimónia e uma locução, quer junto à Câmara,

às catorze horas, quer, depois, no cemitério municipal de Loures. Todos os

Vereadores, naturalmente, foram convidados, mas convidava todos os

assistentes à reunião a estarem presentes. ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram onze horas quando a reunião foi interrompida, tendo recomeçado às

onze horas e trinta e cinco minutos. ----------------------------------------------------------

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O VEREADOR SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, gostaria de corrigir o

que disse há pouco, aquando a questão que a senhora Vereadora Sónia

Paixão, colocou em relação ao canil municipal. ------------------------------------------

De facto, eu disse, incorretamente, que o canil já estava aberto. No entanto,

gostaria de esclarecer, que está aberto, mas apenas a ala de resgates. A de

adoções não está, porque há um problema elétrico por resolver, e é necessário

comprar as peças para resolver esse problema. -----------------------------------------

Portanto, a ala de resgates está aberta, recebemos animais agressivos, em

agonia e cadáveres. Todos os outros que estejam de saúde, são

reencaminhados para as diversas Associações. -----------------------------------------

Independentemente disso, a nossa política é tentar reencaminhar o máximo de

animais para as Associações, porque isso faz com que tenhamos o canil mais

disponível, para recebermos outros animais mais agressivos, que possam criar

problemas na comunidade. ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço a

informação prestada pelo senhor Vereador Nuno Botelho. Aliás, se não fosse

esta informação, eu iria pedir a palavra novamente, porque, aquando o

intervalo, tive a oportunidade de fazer um telefonema para o canil municipal,

através do número de telefone geral da Câmara, e a resposta que a telefonista

me deu, e que eu sugeria que lhes fosse dada indicação para não transmitirem

essa informação, foi que o canil municipal estava encerrado. Portanto, esta é a

informação que está a ser transmitida para o exterior. ----------------------------------

Aliás, informação esta, que vai ao encontro, também, de outra informação que

já tinha obtido de que não estariam a ser feitas vacinações nos nossos serviços

há, sensivelmente, quatro meses. Também gostaria de perguntar ao senhor

Vereador, se confirma esta informação e relembrar todas as obrigações legais

que o Município tem neste domínio e que, naturalmente, nos deve preocupar a

todos. --------------------------------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR SR. NUNO BOTELHO: Senhora Vereadora, eu sei que não

ocorreram alguns procedimentos, nomeadamente, as vacinações, durante este

processo. Irei averiguar e, logo que tenha essa informação, dar-lhe-ei

conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, iriamos passar à

discussão da Moção. ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, analisada a

proposta de Moção apresentada propomos as seguintes alterações: ---------------

Na parte conclusiva da Moção, no ponto um, propomos que seja acrescentado

a seguir a “(…) eficientes (…)”, “(…) com eficácia no próximo mandato

autárquico (…)”. ------------------------------------------------------------------------------------

No ponto dois, na quarta linha, a seguir onde refere “(…) proximidade com

qualidade (…)”, que ficasse “(…) proximidade com qualidade, aproveitando a

experiência existente no concelho de Loures, bem como outras existentes (…)”.

E, no final, onde refere “(…) já nos próximos mandatos autárquicos (…)”, que

passe para “(…) já no próximo mandato autárquico (…)”, em consonância com

a primeira questão que coloquei. --------------------------------------------------------------

Eram estas as propostas de alteração dos Vereadores da Coligação

Democrática Unitária. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Penso que as propostas foram aceites

pelos proponentes e, não havendo mais intervenções, vamos passar à votação

da Moção. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES PROPOSTAS, A MOÇÃO

APRESENTADA PELA SENHORA VEREADORA E PELOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, RELATIVA AO TEMA “POR UMA

AVALIAÇÃO DA REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS FREGUESIAS E

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PELO REFORÇO DAS SUAS COMPETÊNCIAS E RECURSOS”, À QUAL FOI

ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA 422/2016, FICOU COM A

REDAÇÃO SEGUINTE: --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“A transformação do modelo de funcionamento do Estado e a descentralização

de competências são eixos de uma verdadeira reforma democrática do Estado.

É fundamental que o reforço de competências das autarquias locais assente no

princípio da subsidiariedade, na promoção da competitividade territorial e no

objetivo de garantir o funcionamento de serviços públicos de proximidade e

qualidade. -------------------------------------------------------------------------------------------

Nesse sentido, as Freguesias devem ser polos da democracia de proximidade

e fatores de igualdade no acesso aos serviços públicos, devendo, pois,

caminhar para um modelo de reforço de competências, diferenciadas em

função da sua natureza, e em que exerçam competências próprias nos

domínios que atualmente desempenham apenas em caso de delegação

municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------

O Governo da anterior maioria impôs em 2013 a extinção de 1168 Freguesias.

No concelho de Loures passou-se de 18 Freguesias para apenas 10, o que

acarretou um empobrecimento democrático e um afastamento dos serviços

públicos das respetivas populações, com consequente diminuição da qualidade

do serviço prestado, num processo enfermado de erros de avaliação e pautado

por decisões desconhecedoras ou desinteressadas da realidade local. -----------

A designada “reforma administrativa” conduzida pelo XIX Governo

Constitucional não levou a qualquer reforço de meios para desempenho de

competências, nem se inseria numa visão global da valorização do papel das

autarquias e de valorização do território, criando mesmo um modelo de

articulação das atribuições entre municípios e Freguesias gerador de mais

dificuldades de implementação do que uma verdadeira mais-valia

descentralizadora e valorizadora da proximidade. ----------------------------------------

A falta de estratégia do anterior Governo neste setor levou a que o Programa

do XXI Governo Constitucional assumisse a necessidade de corrigir os erros do

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processo de extinção de Freguesias a régua e esquadro e ao compromisso de

avaliar a reorganização territorial das Freguesias, através do estabelecimento

de critérios objetivos que permitam às próprias autarquias aferir os resultados

da fusão/agregação e corrigir os casos menos eficazes e eficientes. --------------

Assim, a reorganização territorial das Freguesias deverá ser devidamente

reavaliada, com base em critérios que permitam às Freguesias aferir os

resultados e corrigir os casos mal resolvidos, já com fundamento num novo

quadro legal, a aprovar o mais brevemente possível. -----------------------------------

Nesse preciso sentido, o Governo criou o grupo técnico que tem por missão “a

definição de critérios de avaliação da reorganização territorial das Freguesias,

propondo critérios objetivos que permitam às próprias autarquias aferir os

resultados do processo de fusão/agregação de Freguesias”, sendo de salientar

que o Grupo Técnico, criado através do Despacho n.º 7053-A/2016, do

Ministro-adjunto, envolve a participação de representantes da Associação

Nacional de Freguesias e da Associação Nacional dos Municípios Portugueses.

Ao contrário do Governo anterior, o Grupo Técnico conta, pois, com a efetiva

participação das associações representativas das Freguesias e municípios,

num processo de valorização do trabalho conjunto e do respeito pela

autonomia do poder local. -----------------------------------------------------------------------

É importante a pronúncia dos seus órgãos representativos. Sem essa

pronúncia, correr-se-ia o risco de vir a padecer precisamente da mesma falta

de ponderação da lei que as extinguiu. ------------------------------------------------------

Neste contexto, as novas responsabilidades a transferir para as Freguesias no

âmbito da descentralização de competências nunca poderão ser alheias a

eixos de debate de importância fundamental, tais como a sustentabilidade

financeira e de recursos humanos, visando um novo modelo territorial. A

experiência realizada no município de Lisboa, através de um processo

maturado, participado e assente num estudo dos meios financeiros e recursos

humanos a associar ao exercício de competências pelas Freguesias,

demonstrou que é possível fazer uma verdadeira reforma que garanta

simultaneamente o aumento da qualidade da gestão autárquica, respeite a

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identidade das comunidades locais e reforce a descentralização de

proximidade. -----------------------------------------------------------------------------------------

Assim, nos termos legais, os Vereadores do Partido Socialista recomendam à

Câmara Municipal de Loures que: -------------------------------------------------------------

1. Promova um processo de avaliação da reorganização territorial das

Freguesias, com a participação de todas as Assembleias de Freguesias e

Assembleia Municipal, que permita aferir os resultados da fusão/agregação e

corrigir os casos menos eficazes e eficientes, com eficácia no próximo

mandato autárquico; ---------------------------------------------------------------------------

2. Promova a discussão sobre o reforço de competências próprias das

Freguesias, até agora alvo de delegação por parte do Município, atendendo

à necessidade de alocação de recursos humanos e financeiros para

assegurar maior eficiência na gestão autárquica e serviços de proximidade

com qualidade, aproveitando a experiência existente no concelho de Loures,

bem como outras existentes, através de criação imediata de um Grupo de

Trabalho com representantes de todos os Partidos Políticos, com assento na

Assembleia Municipal de Loures, com o intuito de produzir efeitos já no

próximo mandato autárquico das Freguesias do Concelho de Loures. (…)” ---

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO

SOCIAL DEMOCRATA. --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO UM - ATA DA 69ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

DE LOURES, REALIZADA EM 2016.07.20 -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------

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--- O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA

GUILHERME, NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO, POR NÃO TER ESTADO

PRESENTE NA REUNIÃO ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

ATA DA 70ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

REALIZADA EM 2016.08.03 --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O VEREADOR, SENHOR RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO E A

VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO, NÃO

PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO, POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES

NA REUNIÃO ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOIS - PROPOSTA Nº 405/2016- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO DE PARECER AO

PROJETO DE LEI Nº 231/XIII/1.ª - REPOSIÇÃO DAS FREGUESIAS -------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A denominada Reorganização Administrativa do território das Freguesias

operada pela Lei nº 11-A/2013 de 28 de janeiro, em execução da Lei nº

22/2012, de 30 de maio, foi alvo de contestação e repudio generalizado dos

órgãos autárquicos legitimamente eleitos pela população; -------------------------

B. Num claro desrespeito pelos princípios e formas de participação

democrática, que é a própria natureza do Poder Local democrático, foram

extintas mais de um milhar de Freguesias contra vontade expressa de

eleitos e da população em geral; -----------------------------------------------------------

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C. Em resultado, houve uma redução de cerca de 20 mil eleitos de freguesia o

que traduz inequivocamente um empobrecimento do nosso regime

democrático e uma significativa redução da capacidade de intervenção na

resolução dos problemas das populações; ---------------------------------------------

D. Se verifica hoje que contrariamente à propaganda política, a extinção de

Freguesias não correspondeu ao esforço da coesão territorial, mas sim ao

aumento das assimetrias regionais já existentes; -------------------------------------

E. A Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local da

Assembleia da República, remeteu ao Município de Loures, para emissão de

parecer, o projeto de Lei n.º 909/XII e 910/XII, da iniciativa do Grupo

Parlamentar do Partido Comunista Português, para criação das Freguesias

de Frielas e Santo António dos Cavaleiros, respetivamente, tendo a Câmara

Municipal, reunida em 24 de Junho de 2015, aprovado, por maioria, parecer

favorável a ambos projetos de Lei; --------------------------------------------------------

F. Chegou à Câmara Municipal, o projeto de Lei nº 231/XIII/1.ª – Reposição

das Freguesias, proposto pelo Grupo parlamentar do Partido Comunista

Português, projeto que baixou, sem votação, à Comissão de Ambiente,

Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, após

a discussão em plenário no passado dia 30 de junho; -------------------------------

G. Nesta iniciativa legislativa, é proposta a reposição de Freguesias nos termos

do artigo 1º do referido Projeto-Lei, em anexo à presente proposta

deliberativa, e para a qual é pedido parecer da Câmara Municipal; --------------

H. Decorre, neste momento, a discussão de especialidade desta iniciativa no

Grupo de Trabalho da Reorganização Territorial das Freguesias, no âmbito

da referida Comissão. -------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures, ao abrigo do disposto no artigo 2.º e do n.º 1 do

artigo 23.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, retificada pelas

Declarações de Retificação n.º 46-C/2013, de 01 de novembro e n.º 50-A/2013,

de 11 de novembro, e alterada pelas Leis n.º 25/2015, de 30 de março, e

69/2015, de 16 de julho, delibere emitir parecer favorável ao projeto de Lei nº

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231/XIII/1.ª – Reposição das Freguesias, proposto pelo Grupo parlamentar do

Partido Comunista Português, reafirmando que neste processo se deve

devolver a palavra às Assembleias de Freguesia para que se possam

pronunciar com carácter vinculativo sobre a restituição das Freguesias extintas

por força da aplicação da Lei nº 11A/2013. (…)” ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, este Projeto de Lei

do Partido Comunista Português, matéria bem conhecida, trata-se de reabrir o

processo, encaminhando-o para a consulta às Assembleias de Freguesia,

acerca da sua própria reorganização, dando como adquiridos, os casos em

que, no processo anterior, as Freguesias se tenham pronunciado

favoravelmente, permitindo a todas aquelas que tenham sido reorganizadas

sem parecer favorável, possam ter todas as opções em aberto e pronunciar-se

num sentido ou noutro, passados estes três anos de experiência. ------------------

Portanto, este parecer vai no sentido de dar parecer favorável a este Projeto de

Lei. -----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, sobre esta matéria,

dizer o seguinte: esta proposta, não é uma Moção apresentada pela Coligação

Democrática Unitária, em que os Vereadores do Partido Socialista possam

pedir que sejam alterados pontos e se façam alterações. É um Projeto de Lei. E

não sendo uma Moção da Coligação Democrática Unitária sobre esta matéria,

e que no passado houve tantas, e ninguém está aqui a questionar a ausência

de Moções, até porque eu tive o cuidado de dizer, publicamente, que, se há

aqui Partidos que têm apresentado Moções e feito trabalhos nesta área, tem

sido a Coligação Democrática Unitária e o Partido Socialista. Agora, não posso

é acompanhar o Projeto de Lei, porque, e peço desculpa ao senhor Presidente,

vai, de alguma forma, contra aquilo que acabou de dizer. ------------------------------

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Aquilo que o Projeto de Lei do Partido Comunista Português diz, claramente, é

uma reposição imediata das Freguesias. E eu apelo à leitura do artigo dois, no

seu número três, que diz “(…) a pronúncia favorável à reposição das

Freguesias, considera-se tempestiva para os efeitos da presente Lei (…)”. Ou

seja, aquilo que está em causa, é uma reposição imediata das Freguesias,

independentemente da consulta, ou não, e da pronúncia ou não, das

Freguesias. É isto que refere o artigo dois, no ponto três. ------------------------------

Como no passado os Vereadores do Partido Socialista sempre o disseram,

nesta matéria, era importante que as Assembleias de Freguesia se possam

pronunciar e terem a sua posição. Assim como para o Município de Loures, era

importante ter na sua posse, as pronúncias de todas as Assembleias de

Freguesia envolvidas, no que diz respeito a esta divisão ou fusão de território. -

Isto porquê? Para que nós tenhamos consciência, do que é que os nossos

autarcas opinam sobre esta matéria. --------------------------------------------------------

Mas nós estamos aqui a tomar uma decisão que tem impacto direto com as

Assembleias de Freguesia. E era importante que nós não tomássemos

nenhuma decisão com base em suposições. Acho que era importante, as

Assembleias de Freguesia fazerem o seu pronúncio formal, e os Vereadores do

Partido Socialista sentir-se-iam mais legitimados e mais confortáveis, numa

decisão responsável, que tem que ser dada, relativamente a esta matéria. ------

Resumindo, não podemos acompanhar qualquer tipo de Projeto de Lei, que

implique, automaticamente, uma reposição imediata das Freguesias, porque

achamos que é importante ouvir primeiro as Assembleias de Freguesia. E o

que está aqui em causa, é uma reposição imediata. É o que este projeto de Lei

diz. -----------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Câmara saberá melhor, se é melhor tomarmos esta

posição sobre o Projeto de Lei do Partido Comunista Português, depois de

termos o pronúncio de todas as Assembleias de Freguesias, ou votarmos o

Projeto de Lei do Partido Comunista Português, aqui, hoje, independentemente

do pronúncio dessas Freguesias. -------------------------------------------------------------

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Os Vereadores do Partido Socialista acham que a primeira hipótese era a mais

sustentável e a mais racional. Ou seja, as Freguesias, no menor espaço de

tempo possível, pronunciarem-se. E nós, na próxima reunião de Câmara,

deliberávamos o Projeto de Lei do Partido Comunista Português, com base nos

pronúncios das Assembleias de Freguesia. ------------------------------------------------

Senhor Presidente, para nós, Vereadores do Partido Socialista, isso faria uma

diferença enorme, na forma como vamos abordar esta votação. ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, na minha opinião, penso

que não está a fazer a leitura correta do Projeto de Lei do Partido Comunista

Português. -------------------------------------------------------------------------------------------

Na legislatura anterior, defrontamo-nos com uma situação, em que a

Assembleia da República extinguiu, sem ter em conta, na generalidade dos

casos, os pareceres das Freguesias, a não ser aquelas que se pronunciaram

favoravelmente. E o que se pretende com este Projeto de Lei, como está bem

explícito no seu artigo primeiro, é colocar o processo no seu ponto zero. Isto é,

repor as Freguesias no ponto em que estavam, antes da última reorganização,

exceto duas situações: uma, aquelas que, já na anterior reorganização, se

pronunciaram favoravelmente à nova forma. A outra, aquelas que se

pronunciem, agora, neste processo, diz o número dois do artigo primeiro, que

são ou as Freguesias ou a Assembleia Municipal, pela manutenção da forma

como saiu da reorganização. ------------------------------------------------------------------

Portanto, não há, como diz, uma reposição automática, sem serem ouvidas as

Assembleias de Freguesia. Neste processo, as Assembleias de Freguesia, no

nosso concelho e em qualquer outro, ou a Assembleia Municipal, podem dizer

que querem manter a Freguesia que resultou da agregação. E o efeito disso,

será a consideração dessa matéria pela Comissão Parlamentar competente, no

relatório que terá que elaborar. ----------------------------------------------------------------

De toda a forma, é preciso lembrar, que nunca haveria nenhuma decisão

automática das Freguesias, porque esta competência é da Assembleia da

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República. Portanto, tudo isto são pareceres fundamentados que, do ponto de

vista político, têm que ser tidos em conta. -------------------------------------------------

E o processo é este: repor, exceto, se já antes as Freguesias se pronunciaram

favoravelmente. Ou, se agora, quer as Freguesias, quer os Órgãos Municipais,

se pronunciem a favor da manutenção da situação existente, e não da

reposição da situação anterior. -----------------------------------------------------------------

Essa possibilidade está absolutamente consagrada no Projeto de Lei, portanto,

não há nenhum automatismo. O que há, é a garantia, e esse é que é aqui o

ponto fundamental, de que, nas próximas eleições autárquicas, possamos ter o

mapa das Freguesias organizado, de acordo com a sua vontade, a partir deste

processo. --------------------------------------------------------------------------------------------

É esse o ponto que temos, aqui, no fundamental, em discussão. De resto, a

Câmara não vai debater este Projeto, ele foi enviado para que nos

pronunciássemos e o que se propõe, é dar um parecer favorável genérico, e

não alguma especialização, em relação a cada uma das normas. E isso não é

aqui o sítio para ser feito. ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, gostaria de dar duas

notas: uma de concordância e outra de discordância. E vou começar pela da

discordância. A leitura que o senhor Presidente da Câmara faz, não é a mesma

que a minha. De facto, o artigo número um da reposição das Freguesias, é isso

que diz. Mas, depois, o ponto três do artigo dois, que passo a ler: “(…) a

pronúncia favorável à reposição das Freguesias a que refere o número um do

artigo anterior, considera-se tempestiva para os efeitos da presente Lei (…)”.

Ou seja, esta Lei, a ser aprovada, produz efeitos imediatamente,

independentemente do pronúncio das Freguesias. É o que diz aqui. Repito:

“(…) a pronúncia favorável à reposição das Freguesias a que refere o número

um do artigo anterior, considera-se tempestiva para os efeitos da presente Lei

(…)”. Portanto, o que, de alguma forma, eu não concordo é, primeiro, como já

disse, com o que inicialmente o Presidente da Câmara referiu aqui. Nós não

podemos estar aqui a pedir alterações, porque estamos a falar de um Projeto

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de Lei. O que nós, obviamente, temos que dar aqui, é um parecer, de uma

forma genérica, e concordo com o que diz, no que diz respeito a ouvir as

Assembleias de Freguesia. Nesse sentido, acho que é, e usando a palavra

“tempestivo”, estarmos a pronunciarmo-nos sobre este Projeto de Lei, sem

termos em cima da mesa, a efetiva pronuncia das Assembleias de Freguesia

do nosso concelho, nomeadamente, daquelas que foram alvo de agregações

ou se fusões. ----------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, na nossa opinião, era mais racional e melhor, do ponto de

vista da metodologia da ação, que tivéssemos na nossa posse, não suposições

ou opiniões, do que é que, cada um, acha sobre esta matéria, mas uma

deliberação efetiva e formal, das Assembleias de Freguesia, sobre esta

matéria. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Repito, e para que não haja dúvidas quanto à posição do Partido Socialista,

que não vamos discutir o Projeto de Lei, porque não é este o “palco” para o

discutir. E estou a distanciar-me, para não fazer essa discussão, porque

concordo que não é aqui o “palco”. Porque, já no passado, os Vereadores do

Partido Socialista tiveram esta posição. Primeiro, devemos ouvir as

Assembleias de Freguesia, porque era mais sensato para o Órgão Câmara,

pronunciar-se sobre esta matéria, depois de saber o pronúncio formal das

Assembleias de Freguesia do nosso concelho. -------------------------------------------

Portanto, os Vereadores do Partido Socialista, reafirmam e reforçam que, se o

Presidente da Câmara estiver na disponibilidade de, num curto espaço de

tempo, fazer com que as Assembleias de Freguesia se pronunciem, de forma

formal, relativamente a esta matéria, e tenho conhecimento de que muitas

delas estão a ser feitas agora. Portanto, pronunciavam-se sobre esta matéria e

o Município de Loures tinha mais dados em cima da mesa, para poder tomar

essa posição, de uma forma mais consciente e mais racional. Esta é a posição

dos Vereadores do Partido Socialista porque, de uma forma genérica, a sua

posição é clara, e foi a mesma que tivemos, há pouco, na aprovação da

Moção. ------------------------------------------------------------------------------------------------

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Portanto, senhor Presidente, sobre esta matéria, acho que não há dúvidas

nenhumas, qual é a posição que o Partido Socialista tem, relativamente a esta

matéria. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, na minha opinião, penso

que não está a interpretar bem o número três a que se refere. Permita-me que

lho diga, com todo o respeito. ------------------------------------------------------------------

O que é dito, e usando a palavra “tempestiva”, o que quer dizer que é válido no

momento atual, é que as pronúncias daquelas Freguesias que estiveram de

acordo com a reorganização, são consideradas no atual processo. Não são

eliminadas. E para quê? Para obviar o facto de, quem já se pronunciou

favoravelmente, não ter vontade de voltar a fazê-lo. Portanto, nem sequer se

refere às outras. -----------------------------------------------------------------------------------

Senhor Vereador, este número três, nem sequer se aplica ao nosso concelho.

Refere-se aos casos em que houve pronunciamento favorável, no processo

anterior das Freguesias, em relação à sua própria agregação. Por exemplo, o

caso do concelho da Amadora, que reorganizou as suas Freguesias, com

parecer favorável dos Órgãos Municipais e de Freguesia. Este número três,

refere-se a essas Freguesias. Essas que estiveram de acordo com a

reorganização, para considerar que esse seu acordo, é considerado neste

processo, como um pronunciamento favorável à manutenção da situação. Não

se refere aos casos, como em Loures, que todas as Freguesias e Órgãos

Municipais, estiveram contra a agregação. -------------------------------------------------

Portanto, no fundo, o que está aqui em causa neste Projeto de Lei, é um

projeto de procedimento. É a abertura de um processo que, depois, de acordo

com os pronunciamentos das Freguesias, e é no momento próprio que eles

ocorrerão, se traduzirá numa alteração do mapa das Freguesias. Não faz

sentido estarmos nós agora, para a nossa deliberação, a fazer uma consulta às

Freguesias, que elas próprias poderão pronunciar-se sobre este Projeto de Lei

e enviar para a Assembleia da República os seus pronunciamentos, como julgo

que, até, nalguns casos, estão a fazer. ------------------------------------------------------

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Nós, o que temos que decidir aqui, é se a Câmara dá parecer favorável a um

Projeto de Lei, que propõe a abertura de um processo, em que, com respeito

pelo pronunciamento de todas as Freguesias que o queiram fazer, se possa

readquirir as antigas Freguesias, ou não, conforme os pareceres que forem

emitidos. Portanto, é a abertura desse processo. ----------------------------------------

Este Projeto de Lei, não restabelece, automaticamente, todas as Freguesias

antigas. E é esse processo que, na minha opinião, e julgo que da bancada da

Coligação Democrática Unitária, deve fazer-se, para garantir que, nas próximas

eleições autárquicas de dois mil e dezassete, já tenhamos um mapa de

Freguesias, de acordo com a vontade das populações, e não o que foi imposto

na última legislatura. ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, relativamente à

leitura que fez sobre a intenção do Projeto de Lei, não quero entrar na

discussão sobre o mesmo, porque, como já referi, existe um “palco” próprio

para fazê-lo. -----------------------------------------------------------------------------------------

A leitura que foi feita, nesse “palco” próprio é, de facto, que esta reposição, é

uma reposição imediata, independentemente dos trabalhos que estão a ser

criados e de deliberações que, neste momento, existem, independentemente

do Grupo de Trabalho que está criado, com a participação da ANAFRE -

Associação Nacional de Freguesias e da ANMP - Associação Nacional de

Municípios Portugueses e com o próprio Governo. Trabalhos que estão a ser

realizados e que tivemos o cuidado, de dizer há pouco, que têm que estar

prontos, antes das eleições autárquicas. ----------------------------------------------------

Sabemos que há um inquérito com questões pertinentes que está a ser

enviado às Assembleias e Juntas de Freguesia, já resultante desse Grupo de

Trabalho, criado do ponto de vista do Parlamento, quer da Associação Nacional

de Municípios Portugueses, quer da Associação Nacional das Freguesias. Um

inquérito, que era importante todos nós termos acesso a ele. ------------------------

Assim, para que não hajam dúvidas e leituras diferenciadas, e nós sabemos

que a política é muito hábil e muito sujeita a esse tipo de interpretações, a

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posição dos Vereadores do Partido Socialista foi clara, na Moção que

apresentaram ainda há pouco. -----------------------------------------------------------------

Os Vereadores do Partido Socialista querem ver o resultado desses inquéritos,

querem saber o resultado desses formulários que estão a ser entregues às

Juntas e Assembleias de Freguesia e, depois, o Município de Loures,

responsavelmente, toma uma posição sobre essa matéria. ---------------------------

Não posso estar aqui a tomar uma decisão efetiva e imediata, através de um

Projeto de Lei que, como digo, tenho pena que seja Projeto de Lei, porque se

fosse uma Moção a situação era diferente. Posso dizer que as Moções que

foram apresentadas nas Assembleias de Freguesia da Coligação Democrática

Unitária, não tenho qualquer problema em votá-las favoravelmente. ---------------

Este Projeto de Lei, da forma interpretativa, como assim o exige, que é a

reposição imediata das Freguesias, independentemente da auscultação ou dos

trabalhos que esse Grupo de Trabalho, porventura, possa ter, acho que é

extemporâneo. --------------------------------------------------------------------------------------

Mais, até estava disponível em acompanhar o parecer favorável deste Projeto

de Lei, se nós tivéssemos aqui, em cima da mesa, o pronúncio das

Assembleias e das Juntas de Freguesia sobre esta matéria. Portanto, é uma

questão de princípio. No passado foi assim, e assim será no futuro. ----------------

Estamos recordados, relativamente a um processo que veio aqui à reunião há

algum tempo atrás, sobre Santo António dos Cavaleiros e Frielas, e os

Vereadores do Partido Socialista, embora concordando com aquela matéria,

não estavam em condições de se pronunciar, porque a Assembleia de

Freguesia não tinha dado o seu parecer. ---------------------------------------------------

Portanto, não posso ter aqui uma medida no passado e agora ter outra

diferente. A política exige coerência e é com base nessa coerência, que nos

estamos a seguir. ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, penso que esta questão,

agora, ficou mais clara. Portanto, a posição dos Vereadores do Partido

Socialista, é que não devemos tomar nenhuma decisão de avançar com este

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processo, antes de o Grupo de Trabalho que está criado, concluir os seus

trabalhos. Penso que entendi bem. -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, para que não haja

dúvidas, na Moção aprovada no ponto anterior, foi incluída essa menção pela

Coligação Democrática Unitária, que os Vereadores do Partido Socialista

aceitaram, e que é esse trabalho, ter que estar concluído, de maneira a que,

nas próximas eleições autárquicas, tenha eficácia. Não há dúvida relativamente

a essa matéria. A Coligação Democrática Unitária, acrescentou um ponto, onde

dizia que este trabalho de fusão, de agregação e de pronúncio, tem que estar

pronto, até às próximas eleições autárquicas. Foi isso que a Coligação

Democrática Unitária pediu para incluir e o Partido Socialista não se opôs sobre

essa matéria. ----------------------------------------------------------------------------------------

Agora, o que nós estamos a dizer, e para ir ao encontro do que o senhor

Presidente da Câmara também disse, o Grupo de Trabalho já produziu um

formulário, na minha opinião importante, para enviar aos Municípios e às

Freguesias, e era importante, de facto, saber qual é a resposta das

Assembleias de Freguesia sobre esse formulário, que penso que já foi enviado.

Era importante, e para que não haja dúvidas, os Vereadores do Partido

Socialista tomarem uma decisão relativamente ao concelho de Loures, porque

o Projeto de Lei, tem, obviamente, eficácia no concelho de Loures, como tem

no país todo. No entanto, o que me importa agora, é aqui no concelho de

Loures, qual é a resposta que as Assembleias e as Juntas de Freguesia têm,

relativamente a esse formulário que foi enviado às Freguesias, pela Associação

Nacional de Freguesias e aos Municípios, pela Associação Nacional de

Municípios Portugueses, uma vez que era importante ouvir o pronúncio de

quem está no terreno todos os dias e a avaliação que faz, destes três anos,

desta nova realidade, para que nós, em consciência, possamos tomar uma

melhor decisão, aqui, em sede de Câmara. -----------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Vereador Ricardo Leão,

gostava que me esclarecesse o seguinte: eu sei que existe um Grupo de

Trabalho, no qual o Partido Socialista está envolvido. Mas, como já ouvi tantas

declarações diferentes, gostaria de lhe perguntar se, de facto, o Partido

Socialista pretende que, aquando as eleições autárquicas de dois mil e

dezassete, obedeçam já à reposição, ou não, de Freguesias, ou se estes

estudos só terão efeitos, em termos eleitorais, para dois mil e vinte um. ----------

Confesso que já ouvi declarações nos dois sentidos, por isso, gostaria que o

senhor Vereador Ricardo Leão, que também está no Parlamento, me possa

prestar este esclarecimento. Senhor Vereador, confesso que não estou a ser

irónico, estou, apenas, claramente, a colocar uma questão porque, neste

momento, estou em dúvida relativamente a esta matéria. ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Vereador Fernando da Costa,

também sem ironia, vou responder à sua questão. A posição que o Partido

Socialista tem no Parlamento, terá que perguntar a quem de direito,

nomeadamente, ao seu Grupo Parlamentar, porque, na qualidade de Vereador,

poderá colocar-lhes essa questão e o Grupo Parlamentar, garantidamente,

responder-lhe-á. ------------------------------------------------------------------------------------

Aqui, o que achamos, é que há um Grupo de Trabalho que foi criado, e bem.

Há um conjunto de matérias que têm que ser abordadas. Há uma realidade de

três anos com esta nova fusão e agregação, e que era importante que nós,

Partido Socialista de Loures, ouvíssemos as Juntas e Assembleias de

Freguesia, já com os resultados dos formulários e dos inquéritos, que esse “tal”

Grupo de Trabalho já produziu. ---------------------------------------------------------------

Portanto, era importante, que o Município de Loures, no caso em concreto, os

Vereadores do Partido Socialista, pudessem tomar a sua posição, não com

base em suspeições e em opiniões, mas em atos formalizados e pronúncios

oficializados, por parte das Juntas e Assembleias de Freguesia. --------------------

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Senhor Vereador, se me perguntar se, pessoalmente, eu gostaria que esta

questão estivesse pronta para as próximas eleições autárquicas, respondo-lhe

que sim. Gostaria, conforme está explanado na Moção anterior. --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, “esmiuçando” aqui

um pouco o documento, não podemos concordar com um conjunto de

afirmações nele constantes e que são as seguintes: no capítulo um, no

segundo parágrafo onde refere “(…) o desrespeito pelos princípios e formas de

participação democrática profundamente entrosados na natureza própria do

Poder Local. (…)”, não me parece o mais correto. O Partido Social Democrata

e o Centro Democrático Social, no Governo, apenas fizeram uma Proposta de

Lei, em que cumpria, escrupulosamente, a Lei e, mesmo assim, foram ouvidas

tanto as Assembleias Municipais como as de Freguesia, que se quiseram

pronunciar. -------------------------------------------------------------------------------------------

Evidentemente, depois, algumas deram pareceres contrários à Proposta de Lei,

mas isso é outra situação e, portanto, não podemos concordar, porque houve

aqui um desrespeito pelos princípios e forma de participação democrática. ------

Também no capítulo um, no parágrafo seguinte, o Grupo Parlamentar do

Partido Comunista Português diz que “(…) assente numa opção política e

ideológica (…)”. Também não é verdade, senhor Presidente. O senhor

Presidente sabe muito bem, até pela sua experiência no passado, que o

Partido Social Democrata é, talvez, o Partido com maior história e cultura

autárquica do País. Juntamente com o Partido Comunista Português, admito,

mas é, se calhar, aquele que mais se preocupa e mais tem trabalho feito no

Poder Autárquico e Local. Portanto, nunca seria uma opção ideológica nem

política do Partido Social Democrata, fazer este tipo de reformas, a não ser,

aquele para cumprir um tratado assinado no Governo anterior ao do doutor

Passos Coelho, com a “Troika”. ----------------------------------------------------------------

Ainda no capítulo um do mesmo documento, também refere “(…) este

processo, teve consequências profundamente negativas junto das populações

(…)”. Nós podemos dizer e escrever isto. O problema, é que não existe, ou

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pelo menos não se conhece, muitos estudos que o comprovem. E eu até posso

concordar com isto, na teoria, em Loures, não tenho dúvidas. Mas, a nível do

País, parece-me que é exagerado, fazermos conclusões tão assertivas, sobre

esta reforma. ----------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Vereador, gostaria de lhe perguntar se, na sua opinião, em Vila Nova

de Famalicão ou em Barcelos, a reforma não foi positiva? É evidente que sim.

Foi positiva nesses concelhos e em outros do Norte. Portanto, também me

parece que esta afirmação é, deveras, incorreta. -----------------------------------------

Também ainda neste parágrafo, a certa altura, diz “(…) com a redução de vinte

mil eleitos de freguesia, dificultou-se a capacidade de intervenção na resolução

de problemas (…)”. Sim, posso concordar. Mas onde diz “(…) perdeu-se a

identidade (…)”, não concordo. Um povo ou uma comunidade, identifica-se,

não pelo facto de ter ou não Freguesia, mas sim pela sua cultura, pela sua

etnografia, pela forma como vivem, pela forma como veem o mundo, e não por

existência, ou não, de Freguesias. Por isso, parece-me que esta afirmação,

não é muito correta. -------------------------------------------------------------------------------

Depois, senhor Presidente, no segundo parágrafo da página quatro de nove, a

afirmação “(…) E contrariamente à enorme propaganda política, a extinção de

Freguesias não correspondeu ao reforço da coesão territorial (…)”. Senhor

Presidente, eu admito que a extinção de Freguesias não correspondeu. Mas

enorme propaganda política? É que foi exatamente o contrário. A oposição é

que fez uma enorme propaganda política, para que a reforma não corresse

bem. Aliás, o Partido Social Democrata e o Centro Democrático Social,

perdoem-me a expressão, “levaram de todos os lados”. Desde autarcas do

Partido Social Democrata a autarcas da Coligação Democrática Unitária.

Desde a população mais Social-Democrata, à população que vota no Partido

Comunista. Portanto, se houve propaganda política que tivesse algum efeito

nesta reforma, foi contra a reforma, e não a favor, como está aqui referido. ------

No capítulo dois, em relação aos objetivos que o Grupo Parlamentar do Partido

Comunista Português se propõe, não me choca o primeiro, que é “(…)

Consolidar os resultados da reorganização (…)”. Agora, o segundo e o terceiro

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objetivo, que é “(…) abrir um período de debate de decisões locais que,

culminando em deliberações tomadas em sessões especiais dos órgãos (…)”

e, logo a seguir, “(…) Reverter a efetiva extinção de Freguesias operada pela

reorganização em todos os casos em que não existido consenso (…)”. Senhor

Presidente, não podemos querer tudo ao mesmo tempo, além de que não me

parece muito correto, no terceiro objetivo, dizer “(…) em que não tenha existido

consenso (…)”. Mas consensos, nunca vamos obter a cem por cento. Então, se

calhar, deveria dizer “(…) onde não foi obtida a maioria de opinião favorável a

(…)”. Portanto, senhor Presidente, este é um objetivo que não pode receber a

nossa concordância. -----------------------------------------------------------------------------

A seguir, no capítulo três, refere “(…) a reposição automática e de princípio, de

todas as Freguesias extintas com oposição, expressa ou tácita (…)”. Portanto,

tal como já dissemos em outros fóruns, em Loures, que é o que nos interessa,

não estamos disponíveis para concordar com uma reversão total das

Freguesias. Portanto, por estes motivos, iremos votar contra. ------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, de facto, não é isso que

está no projeto, como já referi há pouco. As Freguesias de Loures que

entenderem, naturalmente, que a atual organização é melhor, têm a

oportunidade de se pronunciar e de suster, como o Projeto de Lei diz, a sua

reposição. --------------------------------------------------------------------------------------------

Queria dizer, ainda, que, plano político, é o que está aqui em causa com este

Projeto de Lei. É garantirmos que há, de facto, mudança do mapa. E a sua

aprovação agora, não é incompatível com o trabalho do Grupo de Trabalho que

o Governo criou e com os pareceres das Assembleias de Freguesia e Câmaras

Municipais, porque esses, podem, perfeitamente, ser integrados no decurso

deste processo legislativo, que acabará sempre por ser longo, pela

complexidade das matérias. --------------------------------------------------------------------

Ao contrário, o que pode acontecer é que, se o Grupo de Trabalho técnico que

o Governo criou, prolongar, no tempo, os seus trabalhos, esse seja o

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argumento, para já não se poder fazer a alteração da Lei, antes das próximas

eleições. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Cá estaremos para ver o que é que vai acontecer. Mas, de facto, o que garante

que há Freguesias bem reorganizadas, seja repondo tudo o que estava, ou

acertando algumas delas, se essa for a vontade dos respetivos órgãos, mas,

de facto, o que garante esse caminho é, desde já, iniciar o processo legislativo,

como este Projeto que o Partido Comunista Português propõe,

independentemente de se considerarem, no percurso de elaboração da nova

Lei, os contributos do Grupo de Trabalho, da Associação de Municípios, da

Associação de Freguesias e, também, os resultados dos pronunciamentos de

todos os órgãos de freguesia e municipais. ------------------------------------------------

Esse é que é o caminho, que nos garante ter um mapa diferente nas próximas

eleições de dois mil e dezassete. De outra forma, provavelmente, daqui a

alguns meses, teremos alguns responsáveis governativos, a concluir que já

não há tempo, porque é preciso fazer o processo legislativo. Porque há

questões do recenseamento eleitoral e um conjunto de procedimentos de

preparação das eleições, que começam vários meses antes e que,

naturalmente, são incompatíveis com uma alteração do mapa das Freguesias,

à última da hora. -----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, agora fiquei

com a ideia mais clara que, na tese deste Projeto de Lei do Partido Comunista

Português/Coligação Democrática Unitária, se pretende que as novas

Freguesias, já entrem no processo eleitoral. -----------------------------------------------

A ideia que eu tenho, e que coloquei há pouco, e que o senhor Vereador

Ricardo Leão não respondeu, é que o Grupo de Trabalho que está constituído

para estudar estas matérias, pretende fazê-lo até às próximas eleições

autárquicas mas, as eventuais alterações resultantes desse Grupo de

Trabalho, só se vão efetivar em termos eleitorais, no mandato seguinte. É a

ideia que tenho, mas confesso que tenho algumas dúvidas. --------------------------

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Ora, há aqui uma contradição fundamental. A Coligação Democrática Unitária,

bem ou mal, quer que a Lei seja revista, para que as próximas eleições

autárquicas obedeçam a este diploma. E este diploma, goste-se ou não, tem

uma diferença em relação áquilo que é suposto o Grupo de Trabalho estar a

fazer. É que este diploma põe o assento tónico e exclusivo, na decisão dos

Órgãos Autárquicos. Mas o Grupo de Trabalho não poderá alterar, aquilo que

resultar das decisões dos Órgãos Autárquicos. Isto, se estou a pensar bem. ----

Por sua vez, o Grupo de Trabalho, quer ir mais longe. Quer fazer um juízo de

valor, do que é que deve continuar ou não, naturalmente que, em função,

também, das opiniões dos Órgãos Autárquicos, mas não exclusivamente. Da

leitura muito rápida que fiz, é isto que me parece. ----------------------------------------

Por outro lado, há aqui um princípio, este Projeto de Lei do Partido Comunista

Português, prevê a criação de novas Freguesias, em função da Lei de noventa

e três. No entanto, na minha opinião, Portugal não precisa de mais Freguesias

e até tem concelhos a mais. Ou melhor dizendo, tem Câmaras a mais. Na

minha opinião, não faz sentido haver concelhos, com o peso da máquina

democrática que têm. Na minha opinião, não faz sentido, por exemplo, um

concelho com três mil eleitores, ter uma máquina administrativa, na cúpula,

como Presidente, Vereadores, assessores, telefonistas, motoristas, etc., igual à

de uma Câmara com cerca de cinquenta mil habitantes. Porque essa máquina,

custa quinhentos mil euros. Essa máquina, representa, num concelho pequeno

com três milhões de habitantes, vinte e cinco por cento do orçamento,

enquanto, que, numa Câmara de cinquenta mil habitantes, pode representar

cinco ou dez por cento. --------------------------------------------------------------------------

Acho que há despesa pública a mais a nível de Municípios e, não tenho a

menor dúvida que, numa Câmara com cinquenta mil eleitores, um Presidente e

seis Vereadores, administraria, com toda a facilidade, dois, três ou quatro

concelhos. --------------------------------------------------------------------------------------------

Há cem anos, quando Mouzinho da Silveira reduziu, dos oitocentos e sessenta,

para duzentos e sessenta municípios, ainda assim, havia quem entendia, que

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já haviam concelhos a mais. No entanto, hoje, existem trezentos e oito

Municípios, muito mais do que em mil oitocentos e trinta e quatro. ------------------

Acho que a modernidade não nos devia inibir de fazer uma grande reforma

administrativa, quer ao nível de Freguesias, quer ao nível dos Concelhos. -------

Senhor Presidente, gostaria, ainda, de colocar outra questão. Na minha opinião

pessoal, acho que a base de administração do território, deve ser o Município.

A nossa tradição foi sempre o Município. O poder político em Portugal,

constituiu-se pelos forais, no tempo do D. Afonso Henriques, até que D. Manuel

harmonizou todos os forais, nos anos de mil quinhentos e onze, a mil

quinhentos e vinte e três. Isto para dizer o seguinte: a base da administração

territorial, deve ser o Município. Eu defendo que existam Freguesias, mas que

funcionassem como “braços” do Município, na base da delegação de poderes.

Com mais poderes, mais funções, e na base da contratualização com os

Municípios. E não, propriamente, naquilo que se tem vindo a fazer, na minha

opinião pessoal, mal. ------------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que, segundo se diz, existem trezentos e oito Municípios em

Portugal. É o que se diz. Mas, na minha opinião, já existem quatrocentos ou

quinhentos Municípios, porque há Juntas de Freguesia que têm mais

funcionários do que algumas Câmaras e Freguesias, que têm orçamentos

superiores a muitos concelhos. Por isso é que Espanha resolveu o assunto. Só

tem Municípios. Até uma pequena aldeia com trezentos habitantes, é

Município. É por isso que os espanhóis têm cerca de oito mil municípios. --------

Em Portugal temos esta divisão administrativa, que creio que é das únicas na

Europa. Temos a Freguesia e temos o Município. E, cada vez mais, as

Freguesias, são Municípios. As leis recentes de dois mil e doze e dois mil e

treze, vieram reforçar os poderes das Freguesias e algumas receitas. Mas

também não lhes deram as receitas equiparadas às funções. ------------------------

Acho que há aqui uma grande “balbúrdia” que vem de trás. Vem de há muito

tempo, e nem o António Oliveira Salazar teve força, e era um ditador, para

“arrumar convenientemente a casa”. --------------------------------------------------------

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Senhores Vereadores, eu acho, acima de tudo, e é a minha opinião muito

pessoal, que esta era uma das matérias, em que deveria de haver um grande

consenso a nível politico e de todos os partidos.------------------------------------------

Dizer, ainda, que me abstive na votação da Moção do Partido Socialista, na

suposição que era um grupo de trabalho, de estudos, mesmo a nível local, para

projetar no futuro. ----------------------------------------------------------------------------------

A Proposta do Partido Comunista Português, vai merecer o meu voto contra, na

medida em que, sem estudos e sem mais nada, recriava Freguesias para

entrar já em funções. ------------------------------------------------------------------------------

Esta é uma matéria muito delicada que, na minha opinião, devia de merecer

um estudo profundo de todos os Partidos, e sem aproveitamentos eleitorais.

Porque, quando entram os aproveitamentos eleitorais, isto não bate certo e,

depois, temos as reversões das leis. ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, aquando da anterior

revisão da Lei das Freguesias, revogou-se a norma que permite a criação de

novas Freguesias. Não quer dizer que seja necessário criar muitas mais

Freguesias, se fossem repostas as que estão. Pode é haver um caso ou outro,

em que seja uma organização adequada. -------------------------------------------------

O que aconteceu, foi que a fobia do Governo anterior com as Freguesias foi tal,

que até retirou da Lei, a norma que enquadrava o processo de criação de

novas Freguesias. O que é um absurdo. Lá porque exista a norma, não quer

dizer que se vão criar, todos os anos, novas Freguesias, que, aliás, não tinha

acontecido nos anos anteriores. ---------------------------------------------------------------

Quanto a esta questão, há duas coisas que julgo que não são uteis para este

processo. Uma, como o senhor Vereador Fernando da Costa acabou de referir,

é exigir, agora, estudos muito fundamentados, que não existiram para eliminar

Freguesias. Como todos sabemos, foram eliminadas “à bruta”. E não havia

estudos que fundamentassem essas decisões. Dizer agora, que não podemos

repor a situação anterior, ou semelhante, porque não fizemos estudos para

tomar essa decisão, é um pouco “fazer o mal e a caramunha”. Quer dizer, para

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extinguir, não foram precisos estudos, mas para repor, já é obrigatório que

existam estudos. Isto não me parece muito aceitável. -----------------------------------

A segunda questão, é que este problema tem que ser resolvido. Eu julgo que

não é justo apontar, àqueles que defendem a possibilidade de serem repostas

as Freguesias, de acordo com a vontade de cada uma delas e de cada

Município, que estão a fazer um aproveitamento eleitoral da situação. Porque,

se não, então, a conclusão que temos que tirar, é que temos que ficar todos

caladinhos sobre isto, e deixar esta reforma, absolutamente desastrosa, que

aconteceu no nosso país, tal como está, e nunca mais mexer nela. ---------------

Eu espero, sinceramente, que não seja este o resultado deste processo que

aqui temos. Daqui a alguns meses, certamente, estaremos em condições de

fazer um novo debate sobre esta matéria, e eu penso que seria muito negativo

que, por qualquer razão técnica ou de oportunidade política, aí sim, não se

fizesse a reversão do processo das Freguesias, de acordo com a vontade dos

respetivos Órgãos, levando as decisões, mais ou menos acertadas, da opinião

de cada um. -----------------------------------------------------------------------------------------

Mas o melhor barómetro para aferir a vontade das populações, é o

pronunciamento dos Órgãos que elas elegeram. Não há melhor que esse. Não

há Grupo de Trabalho, não há livro verde, não há Ministro Miguel Relvas, não

há nenhum método melhor, do que consultar os Órgãos das Freguesias e os

Órgãos Municipais. Não há. Não é perfeito mas não há melhor. ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, a discussão já vai

adiantada, no entanto, dizer, ainda, o seguinte: senhor Vereador Fernando da

Costa, o senhor pode apelar aos vários consensos. Agora, o consenso de

transformar as Juntas de Freguesia, em Departamentos de um Município, seja

ele qual for, digo-lhe que, com o Partido Socialista aqui em Loures, não conta. -

Pelo contrário, o que os Vereadores do Partido Socialista defendem, é que, por

exemplo, este Projeto de Lei do Partido Comunista Português, podia aproveitar

uma das matérias que tem que estar em cima da mesa, e que o Grupo de

Trabalho também tem que se pronunciar, que é a questão das competências e

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atribuições próprias das Juntas de Freguesia. E que vai contra tudo aquilo que

o senhor Vereador Fernando da Costa acabou de dizer. Eu sou a favor de uma

maior autonomia e de um maior reforço de competências e atribuições para as

Juntas de Freguesia. ------------------------------------------------------------------------------

E quando diz que o Vereador Ricardo Leão não lhe responde, o mesmo posso

dizer, porque, ainda há pouco, no Período de Antes da Ordem do Dia, estava à

espera que me respondesse mas, o que é um facto, é que também não me

respondeu. ------------------------------------------------------------------------------------------

Ao contrário do Projeto de Lei do Partido Comunista Português, o Projeto de

Resolução do Partido Socialista, aponta, claramente, para esse reforço de

competências e atribuições de recursos humanos, técnicos e financeiros, para

as Juntas de Freguesia. Contrariando, completamente, aquilo que o senhor

Vereador Fernando da Costa acabou de dizer aqui. -------------------------------------

E tenho pena, porque, ao estar a reformar-se a questão do território das

Freguesias, não se aproveite este momento único, para se abordar, também, a

questão da autonomia das competências e atribuições das Juntas de

Freguesia. E o Projeto de Lei do Partido Comunista, não menciona,

absolutamente nada, relativamente a essas competências e atribuições para as

Juntas de Freguesia. ------------------------------------------------------------------------------

As Juntas de Freguesia não podem estar dependentes, e não estou a

pessoalizar aqui, estou a falar genericamente, do Presidente da Câmara, que

delega ou não delega. Ou que delega mais a uns do que a outros. Uma Junta e

o seu Presidente, que é eleito, não é nenhum Diretor de Departamento da

Câmara. É um eleito, e tem responsabilidades perante a sua população. Não

pode estar dependente destas decisões casuísticas da Câmara ou do

Presidente da Câmara, seja ele qual for. Do, ou delega agora ou não delega,

ou delega mais tarde, ou retira agora e delega depois. ---------------------------------

O que eu acho, é que se podia aproveitar, e estamos perfeitamente a tempo,

até às próximas eleições autárquicas, para termos uma reforma administrativa

como deve de ser, e não nos limitarmos, apenas, à questão da territorialidade e

do território, mas à questão das competências e atribuições próprias das

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Juntas de Freguesia. E se se diz que Lisboa é um mau exemplo, não, Lisboa é

um excelente exemplo. Cabe é a cada Câmara, decidir se está disponível ou

não, para perder competências e transformá-las em competências próprias das

Juntas de Freguesia, sem que as mesmas estejam dependentes das decisões

da Câmara. ------------------------------------------------------------------------------------------

Só assim é que um Presidente de Junta, independentemente do seu território,

pode responder convenientemente à sua população. Porque no estado atual,

independentemente do território que tenha, não consegue responder

convenientemente às pessoas que o elegeram. Portanto, tenho pena, que o

Projeto de Lei do Partido Comunista Português, também não vá ao encontro

desse reforço de competências próprias, quer financeiras, quer humanas, das

Juntas de Freguesia. -----------------------------------------------------------------------------

Para terminar, repito, é um momento único, e estamos plenamente a tempo, de

ter uma reforma administrativa, que não se limite à questão do território, mas

que vá mais longe. Que vá ao anseio das Juntas de Freguesia, que é terem

competências e atribuições próprias, para responder, convenientemente, a

quem os elegeu, independentemente do território. Se assim não for, também

não vamos a lado nenhum. ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, o senhor pode achar

que este é um momento único para discutir a questão das competências. Mas

não é. É, é o único momento para repor as Freguesias. Porque se a discussão

das competências das Freguesias deve ser feita, do seu reforço, e em que

medida, deve. É importante. Estou de acordo com isso. Agora, o que não pode,

é servir de justificação, para não repor a territorialidade que foi retirada.

Porque, se não, nem teremos territorialidade nem competências porque,

evidentemente, não se vão introduzir as novas competências, se não se

introduzir a nova territorialidade, antes das próximas eleições autárquicas. ------

Portanto, espero que as duas coisas tenham o seu desenvolvimento, no

entanto, uma coisa não pode obstar à outra. E eu julgo que estar a colocar as

questões das competências, como alguns pretenderão, e não estou a dizer que

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é o caso do senhor Vereador Ricardo Leão, como forma de complexificar este

processo, de maneira a que não se chegue a nenhuma conclusão em relação

ao território, isso é que eu acho que não seria aceitável, se viesse a acontecer.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR, FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, gostava de

repor algumas questões que foram mal interpretadas. ----------------------------------

Eu não reduziria, claramente, os atuais poderes das Juntas de Freguesia. Mas,

confesso, que acho que as Freguesias até poderiam ter mais funções, mais

ação, mais orçamento, mas por delegação do Município. ------------------------------

Se for entendido que é melhor reforçar as competências e as verbas que saem

dos Municípios, é um caminho. Mas, então, tenham a coragem de fazer esta

grande reforma, que é todas as Freguesias passarem a ter as suas

competências próprias e passarem a ser Municípios. E, depois, encontrar a

fórmula de extinguir o Município. Mas faz sentido, por exemplo, em São João

da Madeira, em que só há uma Freguesia no concelho? Se vamos reforçar os

poderes dessa freguesia, sem limite, então passamos a ter, no mesmo espaço,

duas administrações paralelas. É o que eu pretendo dizer. Eu acho que isto

deve de ser estudado. Por exemplo, em Espanha, optaram por criar só

Concelhos, não existem Freguesias nem Municípios. ----------------------------------

Senhor Presidente, dizer, ainda, que nunca estive totalmente de acordo com a

reforma das Freguesias. De facto, neste assunto, devia de ter havido um

consenso mais abrangente. Defendi-o publicamente. Este processo da reforma

das Freguesias, teve um grande erro, que foi não chamar todos os Partidos, e

que esteve previsto. No entanto, o Livro Verde antecipou-se àquilo que seria

uma participação de todos os Partidos. ------------------------------------------------------

Em segundo lugar, senhor Vereador Ricardo Leão, se houve processos bem-

feitos na agregação de Freguesias, foi Lisboa. Eu elogiei o processo de

agregação de Freguesias em Lisboa. Eu acho que é um processo exemplar e

que ninguém se atreve a criticar o que se passou no Município de Lisboa,

porque foi um processo muito bem feito e acho que não deve ser revertido.

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Questão diferente, é a questão da delegação de competências e a questão de

se transformarem freguesias em Lisboa, em verdadeiros Municípios. --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E OS VOTOS CONTRA DOS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Os Vereadores do Partido Socialista

abstiveram-se neste Projeto de Lei do Partido Comunista Português, que foi

hoje aqui aprovado, por duas grandes razões: a primeira, pelo facto de os

Vereadores do Partido Socialista, acharem que estariam em melhores

condições para votar este parecer, se tivessem na sua posse, o pronúncio

formal e efetivo, de todas as Freguesias, para poderem tomar essa decisão. ----

A segunda ordem de razão para que nos abstivéssemos, é o facto de o Projeto

de Lei do Partido Comunista Português, não mencionar uma única vírgula,

sobre aquilo que o Partido Socialista e os seus Vereadores defendem, que é a

atribuição de competências próprias para as Juntas de Freguesia e que, de

alguma forma, isso possa ajudar a uma reforma administrativa, que não se

limite, unicamente, na questão do território, mas que, de alguma forma, as

Juntas de Freguesia possam responder aos seus eleitores convenientemente. -

Portanto, foram estas as duas ordens de razão, pelas quais os Vereadores do

Partido Socialista se abstiveram, neste Projeto de Lei do Partido Comunista

Português. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRÊS – PROPOSTA Nº 389/2016- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A SUBMETER

À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À ABERTURA DE

PROCEDIMENTOS CONCURSAIS PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

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DOS CARGOS DE DIREÇÃO INTERMÉDIA DE 1º, 2º E 3º GRAU, BEM

COMO A CONSTITUIÇÃO DO JÚRI ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A estrutura orgânica da Câmara Municipal de Loures, aprovada pela

Assembleia Municipal na 1.ª reunião da 5.ª Sessão Ordinária, realizada em

14 de novembro de 2015, vigente pela sua publicação em Diário da

República, 2.ª Série, n.º 235, em 1 de dezembro de 2015; -------------------------

B. Se torna urgente garantir o normal funcionamento dos serviços, de modo a

não afetar os munícipes que deles careçam; -------------------------------------------

C. O preenchimento dos cargos que é feito através de recrutamento por

procedimento concursal depende de autorização da Assembleia Municipal,

sob proposta da Câmara Municipal, competindo-lhe também designar o júri

do concurso. -------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures, ao abrigo e nos termos do artigo 13.º da Lei n.º

49/2012, de 29 de agosto, delibere submeter à Assembleia Municipal, a

abertura dos seguintes procedimentos concursais para recrutamento e seleção

dos Cargo de Direção Intermédia de 1º, de 2º e de 3º grau, bem como a

constituição dos membros do júri: -------------------------------------------------------------

Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Diretor do

Departamento de

Planeamento e Gestão

Urbanística (DPGU)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Rui Costa Ferreira, Diretor Geral da GESLoures.

Vogal:

Dr. Júlio Ribeiro, Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa.

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Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Chefe da Divisão de

Planeamento e

Reabilitação Urbana

(DPRU)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manoel Viana Cunha Luz, Coordenador do Gabinete de

Planeamento da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Arq. Eduardo Jorge Santiago Campelo, Chefe da Divisão de

Planeamento Territorial, da Câmara Municipal de Lisboa.

Chefe da Unidade de

Fiscalização Técnica

Urbanística (UFTU)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Susana Paula Custódio Santos Fonseca, Chefe da Divisão de

Gestão Financeira da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Eng. José Miguel de Brito Sales Madeira, Chefe da Divisão de

Planeamento Urbanístico, da Câmara Municipal de Setúbal.

Diretor do

Departamento de

Obras Municipais

(DOM)

Presidente:

Dr. Júlio Esteves Ribeiro, Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Eng. Maria João Marta Alves Perdiz, Diretora do Departamento de

Obras e Serviços Urbanos, da Câmara Municipal da Moita.

Chefe da Divisão de

Infraestruturas

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

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74ª Reunião Ordinária - 2016-10-04

Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Rodoviárias e Espaço

Público (DIREP)

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Arq. João Pedro Alves Oliveira Silva Costa, Chefe da Divisão de

Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Eng. José Augusto Ferreira Campos de Carvalho, Chefe da Divisão

de Obras por Administração Direta, da Câmara Municipal de

Setúbal.

Chefe da Divisão de

Equipamentos

Coletivos (DEC)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Paula Rita Marreiros, Chefe de Divisão da Administração Geral

da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Eng. José Carlos Garcia Costa, Chefe da Divisão de Projetos,

Concursos e Empreitadas, da Câmara Municipal de Setúbal.

Chefe da Divisão de

Estudos e Projetos

(DEP)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Júlio Esteves Ribeiro, Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Eng. Luis Manuel da Conceição Jorge, Diretor do Departamento de

Obras Municipais, Habitação e Transportes, da Câmara Municipal

de Odivelas.

Diretor do

Departamento de

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

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Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Educação (DE) Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Rui Costa Ferreira, Diretor Geral da GESLoures.

Vogal:

Professor Luis Miguel Liberato Batista, Diretor do Departamento de

Cultura, Desporto, Juventude e Inclusão Social, da Câmara

Municipal de Setúbal.

Chefe da Divisão de

Intervenção e

Planeamento Educativo

(DIPE)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Arq. João Pedro Alves Oliveira Silva Costa, Chefe da Divisão de

Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Isabel Margarida Soares, Chefe da Divisão de Intervenção

Social e Educação, da Câmara Municipal do Barreiro.

Chefe da Divisão de

Ação Social Escolar

(DASE)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Rui Costa Ferreira, Diretor Geral da GESLoures.

Vogal:

Dr. Gabriel Davide Lopes Caetano, Chefe da Divisão de Educação,

da Câmara Municipal de Odivelas.

Diretor do

Departamento de

Ambiente (DA)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manoel Viana Cunha Luz, Coordenador do Gabinete de

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74ª Reunião Ordinária - 2016-10-04

Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Planeamento da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Elsa Cristina Morais Lopes, Diretora do Departamento de

Ambiente e Atividades Económicas, da Câmara Municipal de

Setúbal.

Chefe da Divisão de

Zonas Verdes e

Floresta (DZVF)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manoel Viana Cunha Luz, Coordenador do Gabinete de

Planeamento da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Eng. Ernesto José Fadista Horta Nova, Chefe da Divisão de

Espaços Verdes, da Câmara Municipal do Seixal.

Chefe da Divisão de

Serviços Público

Ambientais (DSPA)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Arq. António Manuel Mira Alfaro Martins, Diretor do Departamento

de Obras Municipais da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Eng. José Fernando Queiroz Canedo Santos, Chefe da Divisão do

Ambiente e Energia, da Câmara Municipal de Lisboa.

Chefe da Unidade de

Sustentabilidade

Ambiental (USA)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Cristina Maria Jerónimo Lopes Azedo, Chefe da Unidade

Administrativa de Recursos Humanos da Câmara Municipal de

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74ª Reunião Ordinária - 2016-10-04

Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Loures.

Vogal:

Enga. Eduarda Maria Alves Gomes, Chefe da Divisão de

Salubridade e Ambiente, da Câmara Municipal da Moita.

Diretor do

Departamento de

Coesão Social e

Habitação (DCSH)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Rui Costa Ferreira, Diretor Geral da GESLoures.

Vogal:

Dra. Maria Helena Vinagre Bento Santos, Diretora do Departamento

de Assuntos Sociais e Cultura, da Câmara Municipal da Moita.

Chefe da Divisão de

Habitação (DH)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Paula Rita Marreiros, Chefe de Divisão da Administração Geral

da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Maria Conceição Correia Loureiro, Chefe da Divisão de

Inclusão Social, da Câmara Municipal de Setúbal.

Chefe da Divisão de

Intervenção Social e

Saúde (DISS)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Rui Costa Ferreira, Diretor Geral da GESLoures.

Vogal:

Dra. Maria Conceição Correia Loureiro, Chefe da Divisão de

Inclusão Social, da Câmara Municipal de Setúbal.

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Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Chefe da Unidade de

Igualdade e Cidadania

(UIC)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Nuno Ricardo Dinis de Abreu, Presidente do Conselho de

Administração da Loures Parque.

Vogal:

Dra. Maria Helena Vinagre Bento Santos, Diretora do Departamento

de Assuntos Sociais e Cultura, da Câmara Municipal da Moita.

Diretor do

Departamento de

Cultura, Desporto e

Juventude (DCDJ)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Rui Costa Ferreira, Diretor Geral da GESLoures.

Vogal:

Professor Luis Miguel Liberato Batista, Diretor do Departamento de

Cultura, Desporto, Juventude e Inclusão Social, da Câmara

Municipal de Setúbal.

Chefe da Divisão de

Desporto (DD)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Paula Rita Marreiros, Chefe de Divisão da Administração Geral

da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Miguel Alexandre de Almeida Pacheco, Chefe de Projetos

Desportivos, da Câmara Municipal de Lisboa.

Chefe da Divisão de

Cultura (DC)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

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74ª Reunião Ordinária - 2016-10-04

Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manoel Viana Cunha Luz, Coordenador do Gabinete de

Planeamento da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Maria Ana Silva Miguel Judas, Chefe da Divisão da Cultura, da

Câmara Municipal da Moita.

Diretor do

Departamento de

Planeamento

Financeiro e

Aprovisionamento

(DPFA)

Presidente:

Dr. Júlio Esteves Ribeiro, Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. António Manuel Palhas Jesus Pereira, Diretor do Departamento

de Administração e Recursos Humanos, da Câmara Municipal da

Moita.

Chefe da Divisão de

Planeamento e

Controlo de Atividades

(DPCA)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manoel Viana Cunha Luz, Coordenador do Gabinete de

Planeamento da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Jorge Humberto Noé Quinteiro Gonçalves, Chefe da Divisão de

Administração e Finanças, da Câmara Municipal da Moita.

Chefe da Divisão de

Contabilidade e

Património (DCP)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

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74ª Reunião Ordinária - 2016-10-04

Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Vogal:

Dr. Rui Costa Ferreira, Diretor Geral da GESLoures.

Vogal:

Dr. Ricardo Jorge Ferreira, Chefe da Divisão de Gestão Financeira e

Patrimonial, da Câmara Municipal do Barreiro.

Chefe da Divisão de

Segurança, Saúde

Ocupacional e Apoio

Psicossocial (DSSOAP)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manoel Viana Cunha Luz, Coordenador do Gabinete de

Planeamento da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manuel Noé Quinteiro Gonçalves, Chefe da Divisão de

Recursos Humanos, da Câmara Municipal da Moita.

Chefe da Divisão de

Gestão de Recursos

Humanos (DGRH)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Arq. João Pedro Alves Oliveira Silva Costa, Chefe da Divisão de

Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manuel Noé Quinteiro Gonçalves, Chefe da Divisão de

Recursos Humanos, da Câmara Municipal da Moita.

Chefe da Unidade

Administrativa de

Recursos Humanos

(UARH)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Nuno Ricardo Dinis de Abreu, Presidente do Conselho de

Administração da Loures Parque.

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74ª Reunião Ordinária - 2016-10-04

Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Vogal:

Dra. Susana Antonieta Branco dos Santos, Chefe da Divisão

Administrativa, da Câmara Municipal de Setúbal.

Chefe da Divisão

Jurídico Administrativa

(DJA)

Presidente:

Arq. António Manuel Mira Alfaro Martins, Diretor do Departamento

de Obras Municipais da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Comissário Paulo Rui da Costa Morgado, Comandante da Polícia

Municipal de Loures.

Chefe da Divisão de

Atendimento,

Informação e

Comunicação (DAIC)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Susana Paula Custódio Santos Fonseca, Chefe da Divisão de

Gestão Financeira da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Cristina Maria Barata Alexandre Rocha Martins Alfaro, Chefe

da Divisão de Relações Internacionais, da Câmara Municipal de

Lisboa.

Chefe da Divisão de

Transportes e Oficinas

(DTO)

Presidente:

Dr. Júlio Esteves Ribeiro, Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

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74ª Reunião Ordinária - 2016-10-04

Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Eng. Luis Manuel da Conceição Jorge, Diretor do Departamento de

Obras Municipais, Habitação e Transportes, da Câmara Municipal

de Odivelas.

Chefe da Divisão de

Gestão Documental e

Arquivo (DGDA)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Arq. António Manuel Mira Alfaro Martins, Diretor do Departamento

de Obras Municipais da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Ana de Goes dos Santos Silvestre Pestana Lopes, Chefe da

Divisão de Administração Geral, da Câmara Municipal de Setúbal.

Chefe da Divisão de

Economia e Inovação

(DEI)

Presidente:

Dr. Júlio Esteves Ribeiro, Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Rodrigo Luis Parreira Mateus, Chefe da Divisão de Atividades

Económicas e Serviços Públicos, da Câmara Municipal de Setúbal.

Chefe da Unidade do

Serviço Veterinário

Municipal (USVM)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dr. Nuno Ricardo Dinis de Abreu, Presidente do Conselho de

Administração da Loures Parque.

Vogal:

Dra. Elsa Cristina Morais Lopes, Diretora do Departamento de

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74ª Reunião Ordinária - 2016-10-04

Procedimento concursal para recrutamento e seleção dos Cargo de Direção Intermédia

Ambiente e Atividades Económicas, da Câmara Municipal de

Setúbal.

Chefe da Unidade de

Turismo (UT)

Presidente:

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.

Vogal:

Dra. Cristina Maria Jerónimo Lopes Azedo, Chefe da Unidade

Administrativa de Recursos Humanos da Câmara Municipal de

Loures.

Vogal:

Arq. Jorge Alexandre Ribeiro Martins Ramos de Carvalho, Diretor do

Departamento de Património Cultural, da Câmara Municipal de

Lisboa.”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de recordar

a reunião de Câmara de vinte e cinco de junho de dois mil e catorze, na qual

tive a oportunidade de questionar, quanto à legalidade e legitimidade da

proposta que nos era apresentada, pelo facto de virem indicados como

membros do júri, membros do Executivo Municipal. ------------------------------------

Foi, então, solicitado um parecer externo à CCDR - Comissão de Coordenação

e Desenvolvimento Regional, sugerido por mim e, em conformidade com essa

interpretação que foi efetuada, e tendo em conta aquilo que resulta da Lei, é

que hoje é apresentada esta Proposta, que tinha sido desvalorizada pelo

senhor Presidente nessa reunião, porque não entendeu como pertinente, a

sugestão que eu estava a apresentar. -------------------------------------------------------

De facto, a documentação veio a dar-me razão e, passada essa fase, hoje

temos aqui uma nova Proposta na Câmara, relativamente à qual, a única

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questão que coloco, é se não deveria ser efetuada a revogação da proposta

aprovada em Assembleia Municipal, a vinte e cinco de setembro de dois mil e

catorze. Portanto, se não deveria constar desta Proposta, a solicitação da

revogação dessa deliberação. ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, a Proposta não

chegou a ser aprovada na Assembleia Municipal. Foi devolvida. Portanto, não

chegou a haver deliberação sobre essa matéria. Não teve completude formal,

logo, não tem qualquer valor jurídico. É esta a minha interpretação. ----------------

Senhora Vereadora, se se recorda, a Proposta foi enviada à Assembleia

Municipal, a sugestão que referiu foi suscitada, mas depois acabou por não ser

votada, daí que não esteja presente nenhuma proposta de revogação.------------

Quanto à questão de fundo que colocou, senhora Vereadora, na minha opinião,

acho que não há nenhuma ilegalidade, no facto de os eleitos poderem integrar

os júris. De facto, houve um parecer da CCDR, que tinha sido solicitado

conforme a senhora Vereadora referiu, que deu uma opinião em sentido

contrário. Ou seja, que os eleitos municipais não devem participar nos júris. No

entanto, este parecer não foi homologado por nenhum membro do Governo, o

que lhe daria uma vinculatividade diferente. -----------------------------------------------

Da nossa parte, como essa não era uma questão fundamental,

independentemente da apreciação que temos sobre a matéria, o que fazemos,

é apresentar uma Proposta que seja mais confortável para todos e que não

permita que se centre, agora, o debate, numa questão que é importante, que é

a abertura de concursos para dirigentes, para regularizar as situações que

temos, depois da revisão da Macroestrutura e que se centre, agora, num

aspeto que, para nós, não era o fundamental, mas em relação ao qual, julgo

que não estávamos a cometer nenhuma ilegalidade. ------------------------------------

Relembro, também, que o parecer dos juristas da CCDR, assentava a ideia da

não participação dos eleitos do júri, na falta de idoneidade e isenção. Isso é

que eu acho que nós não podemos aceitar para nós próprios, porque, os

eleitos, não têm nenhuma falta de idoneidade ou isenção, por natureza própria.

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Ao contrário, são eleitos para defender o interesse público, em todas as

circunstâncias. Estejam na maioria ou estejam na oposição, e é isso que

fazemos nestas reuniões.------------------------------------------------------------------------

E esse argumento, é que é especialmente chocante. É um argumento na base

do populismo antipolítico, anti-partidos e anti-Municípios. E é particularmente

chocante, que essa seja a base da fundamentação desta matéria. Mas como

digo, essa questão não era fundamental. A Proposta não tem essa

configuração como, aliás, a senhora Vereadora já salientou e a nossa

espectativa é que, agora, avance, de acordo com os prazos previstos na Lei e

se concretize num resultado final, da escolha por concurso, dos nossos

dirigentes do Município. --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, tenho a indicação

de que a Proposta foi aprovada em Assembleia Municipal. Por isso, solicitava

aos serviços que verificassem a ata das reuniões de trinta e um de julho e de

vinte e cinco de setembro, de dois mil e catorze. -----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, gostaria

de dar nota que, na Proposta, é identificado o senhor arquiteto Eduardo Jorge

Santiago Campelo como Chefe da Divisão de Planeamento Territorial, da

Câmara Municipal de Lisboa mas, no entanto, o cargo correto é, Diretor do

Departamento dos Projetos Estruturantes, da Câmara Municipal de Lisboa. Era

esta a correção que queria deixar nota. -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- FACE À SOLICITAÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, QUE

MERECEU A CONCORDÂNCIA DA CÂMARA, MANTÉM-SE AGENDADA A

PROPOSTA A FIM DE SER ANALISADA EM PRÓXIMA REUNIÃO DE

CÂMARA. --------------------------------------------------------------------------------------------

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PONTO QUATRO - PROPOSTA Nº 406/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR: - O RELATÓRIO FINAL E INERENTE

ADJUDICAÇÃO; A RATIFICAÇÃO DE TODAS AS DECISÕES TOMADAS

PELO JÚRI DO PROCEDIMENTO; A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

PARA APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO; A NOMEAÇÃO DA

DIRETORA TÉCNICA DA FISCALIZAÇÃO E REPRESENTANTE LEGAL DO

DONO DA OBRA - REFERENTE À EMPREITADA DE "CONSTRUÇÃO DO

MURO DE SUPORTE DE TERRAS NA ESTRADA DA TESOUREIRA, E.M.

530-1, BUCELAS" ---------------------------------------------------------------------------------

(PROCº 1581-A/DOM) ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal de Loures foi lançado o

concurso público, em conformidade com o previsto no artigo 19.º alínea b) e

artigos 17.º e 18.º, todos do Código dos Contratos Públicos, desenvolvido

sob o número de processo 1581-A/DOM, com vista à celebração de contrato

para a empreitada de construção do Muro de Suporte de Terras na Estrada

da Tesoureira, EM530-1, em Bucelas; ---------------------------------------------------

B. Tendo decorrido o prazo para a apresentação de propostas, o júri do

procedimento elaborou o Relatório Preliminar com análise, avaliação e

ordenação das propostas apresentadas pelos concorrentes, tendo-o

submetido a audiência prévia com concessão de prazo que também já

decorreu, e sem que fossem apresentadas quaisquer observações por parte

dos concorrentes nesse âmbito;------------------------------------------------------------

C. Entretanto, o júri elaborou o Relatório Final que se anexa, e que cabe

submeter à Câmara Municipal de Loures com vista à aprovação do mesmo;

D. Do teor do Relatório Final, dá-se nota, em síntese, que o mesmo propõe a

adjudicação à empresa Construções Pragosa, S.A.; ---------------------------------

E. O preço base do procedimento foi de € 495.000,00 (quatrocentos e noventa

e cinco mil euro) com o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias seguidos

e o preço global da adjudicação cifra-se em € 444.241,51 (quatrocentos e

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quarenta e quatro mil duzentos e quarenta e um euro e cinquenta e um

cêntimos) e o prazo de execução de 144 (cento e quarenta e quatro) dias

seguidos, sendo que ao preço referido acresce o IVA à taxa legal em vigor. -

F. Não obstante ser a Câmara Municipal o órgão competente para a aprovação

das minutas dos contratos este órgão pode delegar tal competência no

Presidente da Câmara Municipal; ----------------------------------------------------------

G. A delegação de competências a que se alude no considerando anterior, e

que ora se vai propor, se justifica tendo presente a urgência na celebração

do contrato decorrente do procedimento, na expetativa de minimizar os

impactos decorrentes da obra no sentido de a mesma poder iniciar com a

máxima brevidade possível, necessidade essa que dificilmente se alcançará

observando-se a sujeição de proposta para aprovação da minuta do contrato

à Câmara Municipal dentro do quadro da normal calendarização das suas

reuniões. ------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto na alínea f) do número 1 do

artigo 33.º, e do n.º 1 do artigo 34.º, ambos do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de

12 de setembro, nos números 3 e 4 do artigo 148.º, bem como nos artigos 73.º

e 76.º, estes últimos todos do Código dos Contratos Públicos, aprovar: -----------

1. O Relatório Final referente ao concurso público desenvolvido sob o número

de processo 1581-A/DOM, informação n.º 1113/direp/mr, tendente à

celebração de contrato de empreitada para a construção do Muro de Suporte

de Terras na Estrada da Tesoureira, E.M. 530-1, em Bucelas; --------------------

2. A ratificação de todas as decisões tomadas pelo júri do procedimento no

âmbito das suas competências; ------------------------------------------------------------

3. A adjudicação da empreitada para a construção do Muro de Suporte de

Terras na Estrada da Tesoureira, EM530-1, em Bucelas à empresa

Construções Pragosa, S.A., pelo valor de € 444.241,51 (quatrocentos e

quarenta e quatro mil duzentos e quarenta e um euro e cinquenta e um

cêntimos) e o prazo de execução de 144 (cento e quarenta e quatro) dias

seguidos, sendo que ao preço referido acresce o IVA à taxa legal em vigor; -

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4. A delegação de competências para aprovação da respetiva minuta do

contratos a celebrar, no âmbito do mesmo procedimento, no Presidente da

Câmara Municipal; -----------------------------------------------------------------------------

5. A nomeação como Diretora Técnica da Fiscalização e Representante Legal

do Dono da Obra a Sra. Engenheira Marta Rosa, nos termos e para os

efeitos do disposto no artigo 344.º do Código dos Contratos Públicos. (…)” --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a questão que

coloco é, precisamente, a mesma que tenho vindo a colocar, ao longo das

últimas reuniões de Câmara, sobre matéria congénere, e diz respeito ao ponto

quatro da Proposta. -------------------------------------------------------------------------------

Ou seja, mais uma vez, estamos a delegar as competências, para aprovação

da minuta do contrato, no senhor Presidente da Câmara. Medida pela qual, nós

já manifestámos o nosso desagrado e que, no nosso entendimento, é um

desrespeito pelos eleitos, e que tem vindo a ser sistemático. ------------------------

Porque uma coisa, e que nós até podemos entender, é nos processos de obra

em escolas, e da necessidade de estarem reunidas as condições para que as

obras possam estar completas, aquando da abertura do ano letivo. Aí, sim

senhor. No entanto, agora, estamos, sistematicamente, perante o mesmo

“modus operandi”. ---------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, não é verdade. Neste

caso, o que estamos a fazer, tem fundamento na necessidade de termos esta

obra realizada e financeiramente concluída, antes do final do prazo de

utilização do empréstimo, senão, teremos que recorrer a fundos do orçamento

direto da Câmara, o que será bastante complexo, tendo em conta a dimensão

desta obra, que está contemplada no empréstimo. É essa a razão por que se

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procura aqui agilizar procedimentos e é esse o fundamento de aqui termos esta

questão. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Senhora Vereadora, até hoje, do conjunto de minutas de contrato que já

ocorreram, em processos com a dimensão para terem que ser presentes à

reunião de Câmara, até hoje, foram deliberadas em reunião de Câmara, trinta e

quatro. Duas, com decisão do Presidente e, posteriormente, ratificada em

reunião de Câmara. E sete, através da delegação de competências no

Presidente da Câmara. ---------------------------------------------------------------------------

E essas sete, são as Escolas da Bobadela, do Alto da Eira e a da Quinta da

Alegria, os três Contratos de Revitalização e a obra do Centro Comunitário de

Santo António dos Cavaleiros. -----------------------------------------------------------------

Todas as obras, ou pela razão de terem que ser feitas, no caso das escolas, no

âmbito do período letivo, ou por razão de terem que ser concluídas, incluindo a

parte financeira e no pagamento, antes do final do término do prazo do

empréstimo. Portanto, são estes os únicos casos, em que houve esta

delegação. Houve muitas outras obras do empréstimo, em relação às quais,

não havia este constrangimento temporal e, portanto, a minuta de contrato foi

deliberada aqui na reunião de Câmara. -----------------------------------------------------

Portanto, a ideia de que há aqui uma regra de delegação no Presidente para

aprovar a minuta do contrato, o que é um procedimento absolutamente legal e

previsto no código dos contratos públicos, não é verdadeira. Ocorreu, apenas,

em sete vezes, no total de quarenta e três minutas de contrato. E, as sete

vezes, dizem respeito, repito, a três escolas, durante o verão, as três

revitalizações e o Centro Comunitário de Santo António dos Cavaleiros.

Portanto, esta é que é a realidade dos factos, que contraria, em absoluto, o que

tem vindo aqui a ser dito, em relação a este procedimento. ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, passadas essas

situações que o senhor entende por prioritárias, voltámos a uma que também

não pode esperar quinze dias para aprovação da minuta. Creio que o senhor

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Presidente já calculava que era expectável que eu colocasse esta questão e,

por isso, já tinha toda essa informação ao seu dispor. ---------------------------------

Mas ainda bem, é sinal que as nossas interpelações ficam na memória do

senhor Presidente. É pena, é que, na Proposta política que é apresentada, não

conste um único ponto com essa justificação. Ou seja, precisamente da

necessidade de corresponder às dotações que estão inscritas no empréstimo

municipal, e essa ser, então, a fundamentação, para estar a delegar a

competência no senhor Presidente. Mas não, aparece sem qualquer

enquadramento dessa natureza e, a exceção que, para nós, agora, se torna

regra, vem, mais uma vez, latente. ------------------------------------------------------------

Com certeza que o senhor Presidente não pode assacar responsabilidades à

bancada do Partido Socialista, de ter demorado um período considerável,

digamos assim, porque não vou referir o tempo que demorou, para se dar início

aos procedimentos concursais, que são objeto do empréstimo bancário. Certo?

Foi só por não termos lançado mão do empréstimo bancário mais cedo, e esta

bancada teve a oportunidade de questionar sobre isto variadíssimas vezes, é

que, agora, estamos, aqui, com alguma pressão, para que possamos concluir

as obras no tempo útil que o senhor Presidente determinou.--------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, registo que os seus

argumentos já mudaram. Portanto, já não é uma alteração da regra e um

desrespeito com o Órgão, já é a falta de referência à justificação na Proposta e

atraso no lançamento dos procedimentos. --------------------------------------------------

Em relação a vários destes procedimentos, o facto é que eles precisavam de

uma série de contingências anteriores. Por exemplo, neste caso de hoje, e o

senhor Vice-Presidente falará sobre isso a seguir, é um projeto, bastante

complexo, de expropriações de terrenos e uma série de outros procedimentos,

que levam a que os mesmos não sejam tão rápidos como gostaríamos.

Portanto, folgo em constatar, que os argumentos da senhora Vereadora já

mudaram, o que é, certamente, o resultado da atenção às questões que a

bancada do Partido Socialista aqui coloca e da forma como procuramos

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documentarmo-nos, para justificar as opções que são apresentadas. Como foi

o caso. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, senhora Vereadora, repito, de quarenta e três minutas de contrato,

apenas sete foram delegadas para aprovação pelo Presidente da Câmara. ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, gostaria de salientar que, no

caso de virmos a aprovar esta Proposta que temos em apreciação, daremos

um passo significativo, para a resolução de um problema que já tem algum

tempo. -------------------------------------------------------------------------------------------------

De facto, há mais de uma dezena de anos que esta estrada, a estrada da

Tesoureira, está reduzida a apenas uma faixa de rodagem, sem que, neste

espaço de tempo, a resolução deste problema, tenha constituído prioridade

para nenhum dos anteriores Executivos. ---------------------------------------------------

E este é um problema que afeta não só os munícipes do Concelho de Loures,

mas porque é uma via regional, que tem importância, também, para a atividade

económica de toda aquela zona. --------------------------------------------------------------

Dizer, e para que não haja qualquer dúvida relativamente a esta matéria, que

esta é uma obra necessária, porque se não fizermos este muro de suporte, o

que, provavelmente, acontecerá, é que a única faixa que, neste momento, está

transitável, ficará intransitável, uma vez que passam sobre ela, um vasto

conjunto de veículos e, nomeadamente, veículos pesados, correndo-se o sério

risco de, uma povoação do Concelho de Loures, a Quinta de Baixo, ficar sem

ligação à sede da sua Freguesia, tendo que, para lá chegar, ser necessário

percorrer cerca de vinte quilómetros. Para além disso, o facto de haver ali um

conjunto de atividades económicas, para quem esta via é, igualmente,

importante. -------------------------------------------------------------------------------------------

Esta é, pois, uma obra necessária, mas tecnicamente exigente, porque o

terreno é muitíssimo difícil. Aliás, devo recordar, que a Junta Autónoma das

Estradas, numa zona muito próxima desta, fez uma obra que se arrastou

durante vários anos e onde foram gastos muitos milhões de euros, porque o

terreno é, de facto, um terreno geotecnicamente difícil, onde foi necessário

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elaborar um projeto que não existia, e que nos desse segurança relativamente

àquela intervenção. No entanto, o projeto que veio a aparecer, foi um projeto

que excedeu aquilo que, inicialmente, tínhamos previsto, como sendo o

montante necessário à resolução do problema. -------------------------------------------

Por isso, foi necessário aguardar que houvesse uma alteração orçamental, no

quadro das verbas do empréstimo. Esta é uma obra do empréstimo, como a

senhora Vereadora Sónia Paixão há pouco assinalou, e só com essa alteração,

pudemos acomodar o custo que, tecnicamente, este projeto aponta que seja

necessário, para a resolução, definitiva, do problema do muro de suporte

daquela estrada. -----------------------------------------------------------------------------------

É essa também uma das razões do atraso. No entanto, devo dizer, que, tal

como o senhor Presidente já assinalou, não foi apenas esse o problema. O

problema foi, também, que foi necessário negociar a cedências de terrenos

com vários proprietários, para se poder executar esta via que temos hoje, aqui,

em apreciação, em termos de obra. ----------------------------------------------------------

Dizer, ainda, que é necessário iniciarmos as obras, o mais rapidamente

possível, pelas características do terreno e por que, brevemente, estaremos no

inverno. Gostaria muito que a obra se tivesse iniciado no mês de maio, mas

isso não foi possível, por todas as razões que aqui acabei de expor. Então, a

questão que se coloca aqui, é que se todos os dias conseguirmos ganhar para

intervencionar e trabalhar com tempo seco, serão, seguramente, dias que nos

vão permitir concluir a obra dentro de um “timing” compatível com os tempos

que temos para o empréstimo. ----------------------------------------------------------------

É essa a razão desta urgência, e que está espelhada nesta proposta. -------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª. SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, eu não retirei da

minha intervenção anterior, a justificação que damos para a nossa posição, de

entendermos o desrespeito pelo Órgão Câmara e pelos Vereadores. -------------

Eu apenas acrescentei o facto, de o senhor Presidente poder apresentar esta

justificação de delegação da competência em si, dando como enfase,

precisamente, à questão do prazo e à necessidade que existe do cumprimento

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do empréstimo bancário. Fatores esses, que nos vários considerandos da

Proposta, da alínea a) à g), e dos cinco pontos que nos são apresentados, em

nenhum vir aqui refletida. ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, FERNANDO DA COSTA: Senhora Vereadora Sónia Paixão,

vejo que insiste muito, nesta oposição à delegação destas competências no

senhor Presidente. No entanto, não me parece que tenha fundamento real e

substancial e não me parece que seja algo tão importante, que tenha que ser

extraída, à competência do senhor Presidente. -------------------------------------------

Gostaria de dizer, ainda, que esta é uma obra importante e com um valor já

razoável e que está na tradição dos últimos tempos. As empreitadas estão a

ser adjudicadas à proposta economicamente mais vantajosa, mas em que o

preço é, de facto, o mais baixo. ---------------------------------------------------------------

Depois daquilo que aconteceu com as obras da Revitalização Urbana, registo,

com agrado, e espero que todos os senhores Vereadores se sintam irmanados

nesta atuação, nestas conclusões dos júris e nesta conclusão derivada dos

cadernos de encargos. ---------------------------------------------------------------------------

Acho que é um bom caminho, que os concorrentes com melhores preços,

também sejam os concorrentes com propostas economicamente mais

vantajosas para o Município e para os munícipes. ---------------------------------------

Eu vou manifestar publicamente esta minha satisfação, certo que todos os

senhores Vereadores me acompanham nesta situação. Pelo menos espero que

assim seja. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, de facto, este é

mais um problema sério e importante do nosso território, que ficará resolvido

com esta obra. E esse é que é o ponto fundamental que aqui temos em debate.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA -----------------------------------------------

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------------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------

A VEREADORA, SRª. SÓNIA PAIXÃO: As minhas intervenções, constituem

declaração de voto neste ponto. ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CINCO - PROPOSTA Nº 407/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR O ACORDO DE COLABORAÇÃO A

CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A FACULDADE DE

ARQUITETURA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA ---------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições e competências

no domínio da educação e cultura, nomeadamente, no que concerne ao

apoio a atividades com interesse para a população; --------------------------------

B. A Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, entidade educativa

de reconhecido mérito e o Município de Loures, consideram desejável

formalizar uma articulação mais estruturada, que permita explorar as

competências mútuas e as experiências acumuladas, facilitando desta forma

a potenciação de recursos, em especial no desenvolvimento da candidatura

do projeto “Reabilitação e Qualificação do Património Cultural – Quinta e

Palácio de Valflores” ao Programa Operacional Regional de Lisboa –

Domínio da Sustentabilidade e Eficiência no uso dos Recursos. -----------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do

anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, aprovar o acordo de

colaboração a estabelecer com a Faculdade de Arquitetura da Universidade de

Lisboa, cuja minuta (…) faz parte integrante da presente proposta. (…)” ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------“ACORDO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES -------

----E A FACULDADE DE ARQUITETURA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA -----

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

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A Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa é uma instituição

pública de Ensino Superior credenciada, que privilegia a formação numa base

de rigor científico reconhecido pelos seus pares e tem desenvolvido, ao longo

dos anos da sua existência, trabalho de pesquisa e de investigação; --------------

O Município de Loures desenvolve reconhecida atividade no âmbito do estudo,

conservação, reabilitação, manutenção e divulgação do património cultural

municipal; --------------------------------------------------------------------------------------------

Ambos os Outorgantes consideram ser desejável uma articulação mais

estruturada e formalmente instituída que mobilize a participação empenhada de

um importante sector da comunidade educativa, permitindo explorar as

competências mútuas e as experiências acumuladas, facilitando a potenciação

de recursos. -----------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

PRIMEIRO OUTORGANTE: O MUNICIPIO DE LOURES, adiante designado

ML, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, pessoa coletiva de

direito público n.º 501 294 996, neste ato representado pelo Presidente da

Câmara Municipal ----------------------------------------------------------------------------------

e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

SEGUNDO OUTORGANTE: FACULDADE DE ARQUITETURA DA

UNIVERSIDADE DE LISBOA adiante designada por FAUL, com sede na Rua

Sá Nogueira, Pólo Universitário, Alto da Ajuda, 1349-063 Lisboa, pessoa

coletiva n.º 502 784 083, representado neste ato pelo Presidente da Faculdade

de Arquitetura. --------------------------------------------------------------------------------------

É celebrado o presente Acordo de Colaboração, nos termos abaixo registados

e de acordo com as seguintes cláusulas: ---------------------------------------------------

---------------------------------------Cláusula 1.ª --------------------------------------------------

-----------------------------------------(Objeto) ------------------------------------------------------

O presente Acordo de Colaboração tem como objetivo a definição dos

princípios e vertentes de atuação conjunta e de colaboração entre as partes,

em especial no que se refere ao desenvolvimento da candidatura do projeto

REABILITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL – QUINTA

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E PALÁCIO DE VALFLORES, no âmbito do Aviso n.º LISBOA-14-2016-01,

Domínio da Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos, do Programa

Operacional Regional de Lisboa 2014-2020, Portugal 2020 (Anexo I). -------------

------------------------------------------Cláusula 2.ª -----------------------------------------------

----------------------------------(Colaboração das Partes) -------------------------------------

A colaboração a desenvolver no âmbito do presente Acordo será estabelecida

em domínios de interesse para ambas as partes numa perspetiva de

valorização recíproca e sucesso da candidatura. -----------------------------------------

------------------------------------------Cláusula 3.ª -----------------------------------------------

-----------------------------------(Área de abrangência) -----------------------------------------

O presente Acordo abrange, espacialmente, para os efeitos previstos na

cláusula anterior, a área da Quinta de Valflores, localizada na União de

Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e Bobadela, classificada

como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 28/82, de 26 de fevereiro e

pelo Decreto nº 5/2002, de 19 de fevereiro, tendo fixada uma Zona Especial de

Proteção. ---------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 4.ª ---------------------------------------------

----------------------------------------(Objetivo Específico) --------------------------------------

1. O presente Acordo é celebrado no âmbito do estudo, conservação,

reabilitação e valorização do património cultural do concelho de Loures,

nomeadamente da Quinta de Valflores. -----------------------------------------------------

2. A responsabilidade e colaboração relativa ao desenvolvimento das várias

ações serão estabelecidas caso a caso, nomeadamente meios humanos e

financeiros. -------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 5.ª --------------------------------------------

-------------------------------------(Obrigações das Partes) ------------------------------------

1. Com vista à concretização do objetivo do presente Acordo, cabe ao Primeiro

Outorgante, ML: ---------------------------------------------------------------------------------

a) O desenvolvimento, em conjunto com o Segundo Outorgante, na medida

dos recursos de ambos, das ações decididas em comum. ----------------------

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b) A elaboração e enquadramento, com a FAUL, do plano específico de

ações a desenvolver. ----------------------------------------------------------------------

c) A prestação de todo o apoio solicitado, de acordo com o estabelecido no

ponto 2 da Cláusula 4ª e com os recursos disponíveis. --------------------------

d) O apoio a atividades decorrentes do plano anual da FAUL, na medida em

que se revelem de interesse para ambos os Outorgantes, tendo presente

o objetivo do presente Acordo. ----------------------------------------------------------

e) A divulgação da colaboração da FAUL nos contextos de promoção da

atividade da Autarquia. --------------------------------------------------------------------

2. Com vista à concretização do objetivo do presente Acordo, cabe ao Segundo

Outorgante, FAUL: -----------------------------------------------------------------------------

a) O desenvolvimento, em conjunto com o Primeiro Outorgante, na medida

dos recursos de ambos, das ações decididas em comum. ----------------------

b) A elaboração e enquadramento, com o ML, do plano específico de ações

a desenvolver. -------------------------------------------------------------------------------

c) A prestação de todo o apoio solicitado, de acordo com o estabelecido no

ponto 2 da Cláusula 4ª e com os recursos disponíveis. --------------------------

d) O apoio a atividades decorrentes do plano anual do ML, na medida em

que se revelem de interesse para ambos os Outorgantes, tendo presente

o objetivo do presente Acordo. ----------------------------------------------------------

e) A divulgação da colaboração do ML nos contextos de promoção da

atividade da FAUL. -------------------------------------------------------------------------

f) A colaboração na divulgação, defesa e conservação do património cultural

do concelho de Loures, especificamente da Quinta de Valflores. -------------

g) A colaboração da FAUL será assegurada através dos Professores Luís

Mateus, José Aguiar e Victor Ferreira e poderá envolver alunos de

mestrado e/ou doutoramento. -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 6.ª -------------------------------------------

------------------------------------------------(Duração) --------------------------------------------

1. O presente Acordo terá a duração equivalente ao período de preparação e

instrução da candidatura referida na Cláusula 1ª, acrescida do prazo máximo

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de conclusão da operação, 24 (vinte e quatro) meses contados a partir da

data de assinatura do Termo de Aceitação (ponto 9. do Aviso n.º LISBOA-

14-2016-01, Anexo I). -------------------------------------------------------------------------

2. O Acordo renova-se tacitamente por iguais períodos, salvo denúncia,

comunicada com a antecedência mínima de 90 dias, relativamente ao termo

do prazo inicial ou de cada uma das suas renovações, através de carta

registada enviada à outra parte. ------------------------------------------------------------

3. O Acordo entra em vigor à data da sua celebração e assinatura por ambos

Outorgantes. -------------------------------------------------------------------------------------

4. O incumprimento por qualquer das partes das obrigações resultantes do

presente Acordo confere à outra parte a faculdade de resolver o presente

acordo, mediante declaração enviada à contraparte, com indicação dos

respetivos fundamentos. ---------------------------------------------------------------------

5. A declaração produzida nos termos do número anterior, será enviada por

carta registada com aviso de receção, produzindo efeitos a partir da data da

sua assinatura. ----------------------------------------------------------------------------------

6. A revogação ou denúncia do presente acordo não obriga qualquer das

partes a indemnizar a outra. -----------------------------------------------------------------

7. As partes obrigam-se a não comercializar ou utilizar os elementos fornecidos

ao abrigo deste Acordo, a não ser em trabalhos desenvolvidos pelos

próprios ou em regime de colaboração, referenciando sempre a proveniência

dos mesmos. ------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 7.ª ---------------------------------------------

As dúvidas e omissões serão resolvidas por acordo entre as partes. --------------

--------------------------------------------Cláusula 8.ª ---------------------------------------------

1. As notificações e comunicações entre as partes deverão ser dirigidas,

através de correio eletrónico, para os seguintes endereços eletrónicos:

[email protected] e [email protected]. ------------------------------------------

2. Qualquer alteração à informação de contato entre as partes, constantes do

presente Acordo deve ser comunicada à outra parte no prazo máximo de 10

dias. ----------------------------------------------------------------------------------------------------

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Termos em que é celebrado o presente Acordo: em duplicado, sendo os dois

exemplares devidamente rubricados e subscritos pelos representantes de

ambos os Outorgantes que hajam sido creditados para este ato. (…)” -------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este

Acordo que, naturalmente, nada temos a opor, gostava de solicitar uma

clarificação relativamente à colaboração da Faculdade de Arquitetura. Na

clausula quinta, no número dois, na alínea b), refere “(…) A elaboração e

enquadramento, com o ML, do plano específico de ações a desenvolver (…)”.

Assim, gostava de saber, se está previsto, por parte desta faculdade, um

estudo prévio, ou não? ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhora Vereadora, este Acordo além de ser de

vantagem mútua, eu diria que, também, é muito do desejo da Faculdade de

Arquitetura da Universidade de Lisboa. -----------------------------------------------------

Dizer, também, que não está aqui em causa a deliberação de nenhum projeto,

relativamente ao que é necessário fazer, em termos da consolidação do

Palácio Valflores, que é a questão central que temos aqui associada a este

protocolo. O que está aqui em causa, é a vontade que a Universidade tem, de

colaborar com o Município, no sentido de fazer deste exemplo de recuperação,

um caso de estudo para os seus alunos. ----------------------------------------------------

Portanto, a Faculdade, através dos professores que estão aqui indicados, os

professores Luis Mateus, José Aguiar e Vitor Ferreira, têm vindo a tratar

connosco, a possibilidade de se criar, a partir de ações que ainda se têm que

delimitar, com grande clareza, um “módus operandi”, que permita aos seus

alunos, acompanharem os trabalhos que vão ter lugar naquele espaço. ----------

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É essa, fundamentalmente, a colaboração que a Universidade nos vai prestar,

para além do aconselhamento técnico, em relação a aspetos de conservação e

manutenção, associados a este trabalho de recuperação. -----------------------------

O que está aqui em causa, é a consolidação estrutural daquilo que, neste

momento, está em ruína. Ainda não é, digamos, a obra de fundo, que o Palácio

de Valflores carece. É isso que, aliás, o Município se candidatou a fundos

comunitários e cuja candidatura será apresentada até ao final do mês de

outubro e, a partir daí, teremos dois anos para a execução da obra. ---------------

Portanto, trata-se de uma obra inserida no âmbito do pacto da Área

Metropolitana, com elevadíssimas probabilidades de ser, claramente,

financiada. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS - PROPOSTA Nº 408/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR O ACORDO DE COLABORAÇÃO A

CELEBRAR COM OS AGENTES MUSICAIS DO CONCELHO ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições no domínio da

cultura, nomeadamente, no que concerne ao apoio a atividades culturais

para a população; ------------------------------------------------------------------------------

B. É objetivo do Município, o aumento da oferta de atividades que, pelos meios

adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações; -----

C. As Bandas Filarmónicas, Orquestras Ligeiras, Fanfarras, Escolas de Música

e Grupos Corais existentes no Município, assumem um papel relevante na

vida cultural do Concelho, proporcionando espaços de formação e

divulgação musical; ----------------------------------------------------------------------------

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D. O Município de Loures tem vindo a incentivar o trabalho meritório destes

agentes culturais. -------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar os acordos de colaboração entre o Município de Loures e os

agentes musicais do concelho, nomeadamente Bandas Filarmónicas,

Orquestras Ligeiras, Fanfarras, Escolas de Música e Grupos Corais, para o ano

de 2016, nos termos da informação nº E/88499/2016. (…)” ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO ------------------------------

------------------------------------MUNICÍPIO DE LOURES -----------------------------------

--------------------------------------------------E -----------------------------------------------------

------------------------------------(Nome da Entidade) -------------------------------------------

------------------(REFERENTE À ATIVIDADE DA ESCOLA DE MÚSICA) ------------

-----------------------------------------ANO 2016 --------------------------------------------------

O Movimento Associativo tem tido um peso social e cultural de grande

relevância na comunidade local, constituindo por vezes os únicos espaços de

encontro e convívio de atividades de índole musical de outro modo inacessíveis

às populações, dada a inexistência de estruturas de ensino/formação

alternativas. ------------------------------------------------------------------------------------------

Para o desenvolvimento de toda esta atividade, tem tido o Município de Loures

uma importante tarefa no sentido de dinamizar, incentivar e apoiar esta

dinâmica. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Tendo como objetivo dar continuidade às ações que ao longo do tempo têm

sido desenvolvidas por esta Autarquia e pelas Escolas de Música, no sentido

de estimular o fomento do gosto pela música e da sua divulgação, o Município

de Loures, em reunião realizada no dia xx de xxxxx de 2016, deliberou apoiar

as associações que se dedicam a esta atividade. ----------------------------------------

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Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, doravante

designado por 1º Outorgante, neste ato representado pelo Sr. Presidente da

Câmara e (entidade a designar), doravante designada por 2º Outorgante, neste

ato representado por (representante), celebram entre si o presente Acordo de

Colaboração com subordinação às cláusulas seguintes. -------------------------------

---------------------------------------------PRIMEIRA ----------------------------------------------

O 1º Outorgante compromete-se a apoiar o 2º Outorgante, atribuindo-lhe uma

comparticipação financeira, no valor de 750,00 € (setecentos e cinquenta

euros), mediante a apresentação do Plano de Atividades e Orçamento, e

Relatório e Contas. --------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------SEGUNDA -----------------------------------------------

1. O 1º Outorgante apoiará a realização de projetos e ações pontuais na área

da formação, com meios materiais, técnicos e logísticos, desde que os

apoios sejam solicitados com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses

em relação à data prevista para a sua concretização. -------------------------------

2. Após a realização do projeto ou ação pontual o 2º Outorgante deverá

entregar um relatório de avaliação, no prazo de 2 (dois) meses após a sua

conclusão. ----------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------TERCEIRA ----------------------------------------------

1. O 2º Outorgante compromete-se a fazer referência aos apoios do 1º

Outorgante em todos os materiais de divulgação que venha a editar, durante

a vigência do presente Acordo de Colaboração. --------------------------------------

2. O logotipo do Município de Loures será cedido em suporte digital pelos

serviços camarários. ---------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------QUARTA -------------------------------------------------

1. O presente Acordo de Colaboração tem a validade de 1 (um) ano e vigora

entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016. ----------------------------------------

2. O incumprimento das cláusulas previstas no presente Acordo de

Colaboração por qualquer das partes poderá dar lugar a resolução do

mesmo, desde que esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de

antecedência, por carta registada com aviso de receção. --------------------------

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3. Durante a sua vigência o Acordo de Colaboração poderá ser retificado ou

alterado por mútuo acordo das partes. (…)” --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO ----------------------------

--------------------------------CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES -------------------------

-----------------------------------------------------E---------------------------------------------------

------------------------------------ (NOME DA ENTIDADE) -------------------------------------

----------------------(REFERENTE À ATIVIDADE DO GRUPO CORAL) ---------------

----------------------------------------------ANO 2016 ---------------------------------------------

Tendo como objetivo dar continuidade às ações que ao longo do tempo têm

sido desenvolvidas por esta Autarquia e pelos Grupos Corais, no sentido de

estimular o fomento do gosto pela música e da sua divulgação, a Câmara

Municipal de Loures, em reunião realizada no dia xx de xxxxx de 2016,

deliberou apoiar as associações que se dedicam a esta atividade. ------------------

Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, doravante

designado por 1º Outorgante, neste ato representado pelo Sr. Presidente da

Câmara e (entidade a designar), doravante designada por 2º Outorgante, neste

ato representado por (representante), celebram entre si o presente Acordo de

Colaboração com subordinação às cláusulas seguintes. -------------------------------

--------------------------------------------PRIMEIRA -----------------------------------------------

O 1º Outorgante compromete-se a apoiar o 2º Outorgante sediado no Concelho

de Loures, atribuindo-lhe uma comparticipação financeira, no valor de 500,00€

(quinhentos euros), mediante a apresentação do Plano de Atividades e

Orçamento, e Relatório e Contas. ------------------------------------------------------------

--------------------------------------------SEGUNDA -----------------------------------------------

1. O 1º Outorgante apoiará a realização de projetos e ações pontuais, com

meios materiais, técnicos e logísticos, desde que os apoios sejam solicitados

com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses em relação à data prevista

da sua concretização. -------------------------------------------------------------------------

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2. Após a realização do projeto ou ação pontual, o 2º Outorgante deverá

entregar um relatório de avaliação da mesma no prazo de 2 (dois) meses

após a sua conclusão. ------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------TERCEIRA ----------------------------------------------

1- O 1º Outorgante apoiará a realização de Festivais de Grupos Corais, com

meios técnicos, logísticos e/ou financeiros mediante disponibilidade dos

mesmos. -----------------------------------------------------------------------------------------

2- No que respeita aos meios financeiros, o 1º Outorgante apoiará os Festivais

de Grupos Corais: ------------------------------------------------------------------------------

a) Com agentes do Concelho – Até 30% no montante máximo de 1.000,00€.

b) Sem agentes do Concelho – Até 20% no montante máximo de 750,00€. --

c) A percentagem incide sobre a verba efetivamente gasta com o Festival de

Grupos Corais, incluindo as condições técnicas para a sua concretização,

por exemplo, aluguer de aparelhagens, palcos, etc. ------------------------------

-----------------------------------------------QUARTA ----------------------------------------------

A disponibilização de transportes para deslocações em território nacional ao 2º

Outorgante será efetuada de acordo com o previsto no Regulamento de

Cedência de Viaturas Municipais de Transporte de Passageiros ao Movimento

Associativo, Agentes Culturais Sociais e Instituições do Ensino do Concelho. ---

-----------------------------------------------QUINTA -----------------------------------------------

O 2º Outorgante compromete-se a realizar, durante a vigência do atual

Protocolo, 2 (dois) concertos, em iniciativas organizadas pelo 1º Outorgante, ou

a solicitação deste, dentro da Área Metropolitana de Lisboa. -------------------------

--------------------------------------------------SEXTA ----------------------------------------------

Para a participação prevista na cláusula quinta, o 1º Outorgante assume o

compromisso de, sempre que possível, solicitar com 2 (dois) meses de

antecedência. ---------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------SÉTIMA ----------------------------------------------

Aquando da realização da participação referida na cláusula quinta, o 1º

Outorgante compromete-se a garantir o transporte necessário. ----------------------

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-----------------------------------------------OITAVA -----------------------------------------------

O 1º Outorgante, através dos seus serviços competentes, promoverá, sempre

que possível, a divulgação do trabalho realizado pelo Grupo Coral. ----------------

-----------------------------------------------NONA --------------------------------------------------

1. O 2º Outorgante compromete-se a fazer referência aos apoios do 1º

Outorgante em quaisquer materiais de divulgação que venha a editar,

durante a vigência do presente Protocolo. ----------------------------------------------

2. O logotipo da CML será cedido em suporte digital pelos serviços camarários.

---------------------------------------------DÉCIMA -------------------------------------------------

O 2º Outorgante compromete-se a colocar, em local visível, uma faixa

identificativa do apoio do 1º Outorgante, disponibilizada por este, aquando da

realização de iniciativas por si organizadas e apoiadas pelo 1º Outorgante. ------

-------------------------------------DÉCIMA PRIMEIRA -----------------------------------------

1. O presente Acordo de Colaboração tem a validade de 1 (um) ano e vigora

entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016. ----------------------------------------

2. O incumprimento das cláusulas previstas no presente Acordo de

Colaboração por qualquer das partes poderá dar lugar a resolução do

mesmo, desde que esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de

antecedência, por carta registada com aviso de receção. --------------------------

3. Durante a sua vigência o Acordo de Colaboração poderá ser retificado ou

alterado por mútuo acordo das partes. (…)” --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO -----------------------------

-------------------------------------MUNICÍPIO DE LOURES ----------------------------------

----------------------------------------------------E ----------------------------------------------------

--------------------------------------(NOME DA ENTIDADE) -----------------------------------

------------------(REFERENTE À ATIVIDADE DA BANDA DE MÚSICA) --------------

----------------------------------------------ANO 2016 ---------------------------------------------

Tendo como objetivo dar continuidade às ações que ao longo do tempo têm

sido desenvolvidas por esta Autarquia e pelas Bandas Filarmónicas do

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Concelho, no sentido de estimular o fomento do gosto pela música e da sua

divulgação, o Município de Loures, em reunião realizada no dia xx de xxxxx de

2016, deliberou apoiar as associações que se dedicam a esta atividade. ---------

Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, doravante

designado por 1º Outorgante, neste ato representado pelo Sr. Presidente da

Câmara e (entidade a designar), doravante designada por 2º Outorgante, neste

ato representado por (representante), celebram entre si o presente Acordo de

Colaboração com subordinação às cláusulas seguintes. -------------------------------

--------------------------------------------PRIMEIRA -----------------------------------------------

O 1º Outorgante compromete-se a apoiar a atividade regular do 2º Outorgante,

sediado no Concelho de Loures, atribuindo-lhe uma comparticipação financeira,

no valor de 2.500,00 € (dois mil e quinhentos euros), mediante a apresentação

do Plano de Atividades e Orçamento, e Relatório e Contas.---------------------------

--------------------------------------------SEGUNDA -----------------------------------------------

1. O 1º Outorgante apoiará a realização de projetos e ações pontuais, com

meios materiais, técnicos e logísticos, mediante disponibilidade dos

mesmos, desde que os apoios sejam solicitados com uma antecedência

mínima de 2 (dois) meses em relação à data prevista para a sua

concretização. -----------------------------------------------------------------------------------

2. Após a realização do projeto ou ação pontual o 2º Outorgante deverá

entregar um relatório de avaliação no prazo de 2 (dois) meses após a sua

conclusão. ----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------TERCEIRA -------------------------------------------

1. O 1º Outorgante apoiará a realização de Festivais de Bandas, com meios

técnicos, logísticos e/ou financeiros mediante disponibilidade dos mesmos. --

2. No que respeita aos meios financeiros, o 1º Outorgante apoiará os Festivais

de Bandas da seguinte forma: --------------------------------------------------------------

a) Com agentes do Concelho - Até 30% no montante máximo de 1.000,00 €

b) Sem agentes do Concelho – Até 20% no montante máximo de 750,00 € --

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c) A percentagem incide sobre a verba efetivamente gasta com o Festival de

Bandas, incluindo as condições técnicas para a sua concretização, por

exemplo, aluguer de aparelhagens, palcos, etc. -----------------------------------

---------------------------------------------QUARTA ------------------------------------------------

1. A disponibilização de transportes para deslocações em território nacional ao

2º Outorgante será efetuada de acordo com o previsto no Regulamento de

Cedência de Viaturas Municipais de Transporte de Passageiros ao

Movimento Associativo, Agentes Culturais Sociais e Instituições do Ensino

do Concelho. -------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------QUINTA -------------------------------------------------

O 2º Outorgante compromete-se a realizar, durante a vigência do atual

Protocolo, 2 (dois) concertos, a solicitação do 1º Outorgante, dentro da Área

Metropolitana de Lisboa. ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------SEXTA --------------------------------------------------

Para as atuações previstas na cláusula quinta, o 1º Outorgante assume o

compromisso de, sempre que possível, as solicitar com 2 (dois) meses de

antecedência. ---------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------SÉTIMA -------------------------------------------------

Aquando da realização das atuações referidas na cláusula quinta, o 1º

Outorgante compromete-se a garantir os transportes necessários. -----------------

----------------------------------------------OITAVA ------------------------------------------------

O 1º Outorgante, através dos seus serviços competentes, promoverá, sempre

que possível, a divulgação do trabalho realizado pelo 2º Outorgante. --------------

-----------------------------------------------NONA --------------------------------------------------

1. O 2º Outorgante compromete-se a fazer referência aos apoios do 1º

Outorgante em todos os materiais de divulgação que venha a editar, durante

a vigência do presente Protocolo. ---------------------------------------------------------

2. O logotipo do Município de Loures será cedido em suporte digital pelos

serviços camarários. ---------------------------------------------------------------------------

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---------------------------------------------DÉCIMA -------------------------------------------------

O 2º Outorgante compromete-se a colocar, em local visível, uma faixa

identificativa do apoio do 1º Outorgante, disponibilizada por este, aquando da

realização de iniciativas por si organizadas e apoiadas pelo 1º Outorgante. ------

1. Colaboração tem a validade de 1 (um) ano e vigora entre 1 de Janeiro e 31

de Dezembro de 2016. ------------------------------------------------------------------------

2. O incumprimento das cláusulas previstas no presente Acordo de

Colaboração por qualquer das partes poderá dar lugar a resolução do

mesmo, desde que esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de

antecedência, por carta registada com aviso de receção. --------------------------

3. Durante a sua vigência o Acordo de Colaboração poderá ser retificado ou

alterado por mútuo acordo das partes. (…)” --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO ----------------------------

---------------------------------------MUNICÍPIO DE LOURES --------------------------------

-----------------------------------------------------E---------------------------------------------------

---------------------------------------(NOME DA ENTIDADE) ----------------------------------

-----------------------------(REFERENTE À ATIVIDADE DA FANFARRA) --------------

--------------------------------------------ANO 2016 -----------------------------------------------

Tendo como objetivo dar continuidade às ações que ao longo do tempo têm

sido desenvolvidas por esta Autarquia e pela Fanfarra no sentido de estimular o

fomento do gosto pela música e da sua divulgação, o Município de Loures, em

reunião realizada no dia xx de xxxxx de 2016, deliberou apoiar as associações

que se dedicam a esta atividade. --------------------------------------------------------------

Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, doravante

designado por 1º Outorgante, neste ato representado pelo Sr. Presidente da

Câmara e (entidade a designar), doravante designada por 2º Outorgante, neste

ato representado por (representante), celebram entre si o presente Acordo de

Colaboração com subordinação às cláusulas seguintes. -------------------------------

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-----------------------------------------------PRIMEIRA --------------------------------------------

O 1º Outorgante compromete-se a apoiar o 2º Outorgante atribuindo-lhe uma

comparticipação financeira, no valor de 600,00 € (seiscentos euros), mediante

a apresentação do Plano de Atividades e Orçamento e Relatório e Contas. -----

----------------------------------------------SEGUNDA ---------------------------------------------

1. O 1º Outorgante apoiará a realização de projetos e ações pontuais, com

meios materiais, técnicos e logísticos, desde que os apoios sejam solicitados

com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses em relação à data prevista

da sua concretização. -------------------------------------------------------------------------

2. Após a realização do projeto ou ação pontual, o 2º Outorgante deverá

entregar um relatório de avaliação no prazo de 2 (dois) meses após a sua

conclusão. ----------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------TERCEIRA ---------------------------------------------

A disponibilização de transportes para deslocações em território nacional ao 2º

Outorgante será efetuada de acordo com o previsto no Regulamento de

Cedência de Viaturas Municipais de Transporte de Passageiros ao Movimento

Associativo, Agentes Culturais Sociais e Instituições do Ensino do Concelho. ---

---------------------------------------------QUARTA ------------------------------------------------

O 2º Outorgante compromete-se, durante a vigência do atual Protocolo, a

participar com 2 (duas) atuações, em iniciativas organizadas pelo 1º

Outorgante, ou a solicitação deste, dentro da Área Metropolitana de Lisboa. ----

----------------------------------------------QUINTA ------------------------------------------------

Para a participação prevista na cláusula quarta, o 2º Outorgante assume o

compromisso de, sempre que possível, as solicitar com 2 (dois) meses de

antecedência. ---------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------SEXTA ---------------------------------------------------

Aquando da realização da participação referida na cláusula quarta, o 1º

Outorgante compromete-se a garantir os transportes necessários. -----------------

---------------------------------------------SÉTIMA -------------------------------------------------

O 1º Outorgante, através dos seus serviços competentes, promoverá, sempre

que possível, a divulgação do trabalho realizado pelo 2º Outorgante. --------------

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---------------------------------------------OITAVA--------------------------------------------------

1. O 2º Outorgante compromete-se a fazer referência aos apoios do 1º

Outorgante em todos os materiais de divulgação que venha a editar, durante

a vigência do presente Protocolo. ---------------------------------------------------------

2. O logotipo do Município de Loures será cedido em suporte digital pelos

serviços camarários. ---------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------NONA --------------------------------------------------

O 2º Outorgante compromete-se a colocar, em local visível, uma faixa

identificativa do apoio do 1º Outorgante, disponibilizada por este, aquando da

realização de iniciativas organizadas por si e apoiadas pelo 1º Outorgante. ------

---------------------------------------------DÉCIMA ------------------------------------------------

1. O presente Acordo de Colaboração tem a validade de 1 (um) ano e vigora

entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016. ----------------------------------------

2. O incumprimento das cláusulas previstas no presente Acordo de

Colaboração por qualquer das partes poderá dar lugar a resolução do

mesmo, desde que esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de

antecedência, por carta registada com aviso de receção. --------------------------

3. Durante a sua vigência o Acordo de Colaboração poderá ser retificado ou

alterado por mútuo acordo das partes. (…)” --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO ---------------------------

-----------------------------------------MUNICÍPIO DE LOURES ------------------------------

--------------------------------------------------------E -----------------------------------------------

--------------------------------------------(Nome da Entidade)-----------------------------------

------------------(REFERENTE À ATIVIDADE DA ORQUESTRA LIGEIRA) ----------

------------------------------------------------ANO 2016 -------------------------------------------

Tendo como objetivo dar continuidade às ações que ao longo do tempo têm

sido desenvolvidas por esta Autarquia e pelas Orquestras Ligeiras do

Concelho, no sentido de estimular o fomento e gosto pela música e a sua

divulgação, o Município de Loures, em reunião realizada no dia xx de xxxxx de

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2016, deliberou apoiar as associações que se dedicam a esta atividade. ---------

Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, doravante

designado por 1º Outorgante, neste ato representado pelo Sr. Presidente da

Câmara e (entidade a designar), doravante designada por 2º Outorgante, neste

ato representado por (representante), celebram entre si o presente Acordo de

Colaboração com subordinação às cláusulas seguintes. -------------------------------

-----------------------------------------------PRIMEIRA --------------------------------------------

O 1º Outorgante compromete-se a apoiar a atividade regular do 2º Outorgante

sediado no concelho de Loures, atribuindo-lhe uma comparticipação financeira,

no valor de 1.650,00 € (mil seiscentos e cinquenta euros), mediante a

apresentação do Plano de Atividades e Orçamento, e Relatório e Contas. -------

--------------------------------------------SEGUNDA -----------------------------------------------

1. O 1º Outorgante apoiará a realização de projetos e ações pontuais, com

meios materiais, técnicos e logísticos, desde que os apoios sejam solicitados

com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses em relação à data prevista

da sua concretização. -------------------------------------------------------------------------

2. Após realização do projeto ou ação pontual o 2º Outorgante deverá entregar

um relatório de avaliação dos mesmos no prazo de 2 (dois) meses após a

sua conclusão. ----------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------TERCEIRA -----------------------------------------------

1. O 1º Outorgante apoiará a realização de Festivais de Orquestras Ligeiras,

com meios técnicos, logísticos e/ou financeiros mediante disponibilidade dos

mesmos. -----------------------------------------------------------------------------------------

2. No que respeita aos meios financeiros, o 1º Outorgante apoiará os Festivais

de Orquestras da seguinte forma: ---------------------------------------------------------

a) Com agentes do concelho – Até 30% no montante máximo de 1.000,00 €

b) Sem agentes do Concelho – Até 20% no montante máximo de 750,00 € --

c) A percentagem incide sobre a verba efetivamente gasta com o Festival de

Orquestras, incluindo as condições técnicas para a sua concretização, por

exemplo, aluguer de aparelhagens, palcos, etc. -----------------------------------

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----------------------------------------------QUARTA -----------------------------------------------

A disponibilização de transportes para deslocações em território nacional ao 2º

Outorgante será efetuada de acordo com o previsto no Regulamento de

Cedência de Viaturas Municipais de Transporte de Passageiros ao Movimento

Associativo, Agentes Culturais Sociais e Instituições de Ensino do Concelho. ---

------------------------------------------------QUINTA ----------------------------------------------

O 2º Outorgante compromete-se a realizar, durante a vigência do atual

Protocolo, 2 (dois) concertos, a solicitação do 1º Outorgante, dentro da área

Metropolitana de Lisboa. -------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------SEXTA -------------------------------------------------

Para as atuações previstas na cláusula quinta, o 1º Outorgante assume o

compromisso de, sempre que possível, as solicitar com 2 (dois) meses de

antecedência. ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------SÉTIMA ------------------------------------------------

Aquando da realização das atuações referidas na cláusula quinta, o 1º

Outorgante compromete-se a garantir os transportes necessários. -----------------

----------------------------------------------OITAVA ------------------------------------------------

O 1º Outorgante, através dos seus serviços competentes, promoverá a

divulgação do trabalho realizado pelo 2º Outorgante. -----------------------------------

-----------------------------------------------NONA --------------------------------------------------

1. O 2º Outorgante compromete-se a fazer referência aos apoios do 1º

Outorgante em todos os materiais de divulgação que venha a editar, durante

a vigência do presente Protocolo. ---------------------------------------------------------

2. O logotipo do Município de Loures será cedido em suporte digital pelos

serviços camarários. ---------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------DÉCIMA -------------------------------------------------

O 2º Outorgante compromete-se a colocar, em local visível, uma faixa

identificativa do apoio do 1º Outorgante, disponibilizada por este, aquando da

realização de iniciativas organizadas por si e apoiadas pelo 1º Outorgante. ------

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---------------------------------------DÉCIMA PRIMEIRA ---------------------------------------

1. O presente Acordo de Colaboração tem a validade de 1 (um) ano e vigora

entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016. ----------------------------------------

2. O incumprimento das cláusulas previstas no presente Acordo de

Colaboração por qualquer das partes poderá dar lugar a resolução do

mesmo, desde que esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de

antecedência, por carta registada com aviso de receção. --------------------------

3. Durante a sua vigência o Acordo de Colaboração poderá ser retificado ou

alterado por mútuo acordo das partes. (…)” --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foi proferida a seguinte intervenção: -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, dizer que estes Acordos de

Colaboração, visam apoiar a atividade das Bandas Filarmónicas, das Escolas

de Música, dos Grupos Corais, das Fanfarras e das Orquestras Ligeiras, na

área do concelho. ---------------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que os mesmos, vêm na linha daquilo que existia

anteriormente, apenas com uma ligeira alteração ao nível das verbas a

transferir para as orquestras, que sofrem um acréscimo muito significativo,

apesar de não podemos ir tão longe quanto desejaríamos.----------------------------

Estão propostos, também, a celebração de um conjunto de Acordos com novos

agentes, dos quais, destacaria, no domínio das Bandas Filarmónicas, a

Academia Sons & Harmonia - Associação Musical e Cultural. Das Escolas de

Música, o Grupo Recreativo de Cabeço de Montachique. Dos Grupos Corais, o

Canticorum – Associação de Amadores de Música, que é o coro da Portela e,

no domínio das Orquestras Ligeiras, novamente a Academia Sons & Harmonia

- Associação Musical e Cultural e a Associação Humanitária dos Bombeiros

Voluntários de Loures. ----------------------------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SETE - PROPOSTA Nº 409/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR AS NORMAS DE PARTICIPAÇÃO NO 12º

PRÉMIO LITERÁRIO MARIA AMÁLIA VAZ DE CARVALHO, NA MODALIDADE

DE POESIA - ANO 2016/2017 -----------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A promoção e o apoio a atividades de natureza cultural, são competências

das autarquias na prossecução dos interesses próprios das respetivas

populações; --------------------------------------------------------------------------------------

B. O Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho visa, nas quatro

modalidades que atualmente promove (Poesia, Prosa de Ficção, Jovens

Talentos – Poesia, Jovens Talentos – Prosa de Ficção), incentivar a

produção literária em Língua Portuguesa, premiando obras inéditas de

autores portugueses; --------------------------------------------------------------------------

C. Este Prémio pretende homenagear a memória da escritora e ativista

feminina que, ao longo da sua vida, contribuiu para a dinamização cultural

do Município; ------------------------------------------------------------------------------------

D. A consolidação nacional deste prémio, instituído desde 1993, é notória quer

no número de trabalhos a concurso, quer no mercado livreiro nacional. -------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar as Normas de Participação no 12º Prémio Literário Maria Amália

Vaz de Carvalho/Poesia - 2016/2017, …, conforme informação registada sob o

nº E/91328/2016. (…)” ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“(…) ---------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------12ª Edição ----------------------------------------------

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-------Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho | Poesia|2016/2017 ---------

------------------------------NORMAS DE PARTICIPAÇÃO ----------------------------------

1. O Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, instituído pela Câmara

Municipal de Loures, pretende homenagear a memória da escritora e ativista

que, ao longo da sua vida, contribuiu para a dinamização cultural do

concelho. No Palácio de Pintéus, onde viveu, foi lida publicamente a sua

primeira obra, Uma Primavera de Mulher, editada em 1867. ----------------------

Este Prémio tem como finalidade incentivar a produção literária em língua

portuguesa, premiando obras inéditas de autores de nacionalidade

portuguesa ou naturalizados, numa das seguintes modalidades: -----------------

» Poesia -------------------------------------------------------------------------------------------

» Jovens Talentos – Poesia -----------------------------------------------------------------

» Prosa de Ficção -----------------------------------------------------------------------------

» Jovens Talentos – Prosa de Ficção -----------------------------------------------------

2. O 12º Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, edição de 2016/2017 -

modalidade de Poesia, tem o valor de 3.000,00€ (três mil euros). ---------------

3. Os trabalhos a concurso serão identificados com pseudónimo (nunca antes

utilizado) e acompanhados de um envelope fechado, contendo no seu

interior os elementos de identificação do concorrente (identificação completa

do(a) autor(a), morada, data de nascimento, fotocópia do bilhete de

identidade ou cartão de cidadão, telefone e endereço eletrónico) e o título do

trabalho apresentado a concurso e, no exterior, o pseudónimo utilizado. ------

4. Ao mesmo autor não poderão ser atribuídos dois Prémios consecutivos, seja

na mesma modalidade ou em modalidade diferente. Se, quando identificado

o pseudónimo, o autor classificado em primeiro lugar estiver abrangido por

esta exclusão, o Prémio será atribuído ao classificado imediatamente a

seguir. ---------------------------------------------------------------------------------------------

5. No caso de um concorrente apresentar mais do que um trabalho, deverá

remetê-los em separado, subscritos por pseudónimos diferentes. ---------------

6. As obras concorrentes deverão respeitar as seguintes práticas gerais: --------

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a) O texto deve ser processado em word e impresso em folhas de formato

A4, com o mínimo de 30 páginas; ------------------------------------------------------

b) As páginas devem estar devidamente numeradas e agrupadas (agrafadas

ou com outro tipo de encadernação), trazendo na capa o título da obra e o

pseudónimo do autor; ---------------------------------------------------------------------

c) As obras devem ser enviadas em número de quatro exemplares. ------------

7. O prazo de entrega dos originais concorrentes termina no dia 31 de

dezembro de 2016. No caso de obras enviadas pelo correio, será

considerada a data limite de 31 de dezembro de 2016, do carimbo dos CTT.

Os trabalhos concorrentes poderão ser entregues em mão ou enviados pelo

correio: --------------------------------------------------------------------------------------------

a) Em mão: ---------------------------------------------------------------------------------------

Biblioteca Municipal José Saramago --------------------------------------------------

Rua 4 de Outubro, nº 19-------------------------------------------------------------------

2670-466 Loures ----------------------------------------------------------------------------

GPS: --------------------------------------------------------------------------------------------

N 38º 49’39. 4 “W 009º 10’ 16.1 ---------------------------------------------------------

211 151 262/66 ------------------------------------------------------------------------------

[email protected] -------------------------------------------------------------------------

Horário: terça a sexta | 9h15 »18h45 --------------------------------------------------

Sábado| 10h00» 18h00 --------------------------------------------------------------------

b) Via correio: Por carta registada com aviso de receção ---------------------------

Câmara Municipal de Loures ------------------------------------------------------------

Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho -----------------------------------

Rua Frederico Tarré, nº 5 – r/c ----------------------------------------------------------

2674-501 LOURES -------------------------------------------------------------------------

8. O Prémio será entregue em sessão pública, no dia 21 de março de 2017 –

Dia Mundial da Poesia – e divulgado nos órgãos de comunicação social. -----

9. O Júri, nomeado pela entidade organizadora, será constituído por dois

elementos de reconhecido mérito, no âmbito da escrita/crítica literária ou do

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ensino da literatura, e um elemento da APE – Associação Portuguesa de

Escritores. ----------------------------------------------------------------------------------------

O Júri será secretariado por dois elementos da Câmara Municipal de Loures.

10. Nenhum elemento do Júri ou do seu secretariado poderá ser concorrente

ao Prémio. --------------------------------------------------------------------------------------

11. As deliberações do Júri serão tomadas por maioria. -------------------------------

12. O Prémio não deverá ser atribuído ex aequo nem serão atribuídas

menções honrosas. --------------------------------------------------------------------------

13. O Júri poderá não atribuir o Prémio se entender que as produções literárias

não possuem o nível exigido. -------------------------------------------------------------

14. Os membros do Júri não terão acesso aos dados pessoais dos autores,

cabendo à entidade organizadora zelar pela manutenção do sigilo durante

todo o processo de apreciação e avaliação dos trabalhos. -----------------------

No processo de concurso só será aberto o envelope que contenha a

identificação do autor premiado. Por esse motivo não será possível haver

qualquer notificação aos autores das obras concorrentes não premiadas. ---

15. Em caso de edição, deverá ser referenciada, em local devidamente

destacado do volume, a menção “Prémio Literário Maria Amália Vaz de

Carvalho – Câmara Municipal de Loures”. ---------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures compromete-se a adquirir ao editor 200

(duzentos) exemplares do original premiado, caso seja editado no prazo de

dois anos a partir da data de atribuição do Prémio. ---------------------------------

16. As obras não premiadas poderão ser levantadas pelos autores na

Biblioteca Municipal José Saramago, em Loures, até dois meses após a

divulgação da deliberação do Júri, prazo findo o qual se procederá à sua

destruição. --------------------------------------------------------------------------------------

17. O não cumprimento do enunciado destas normas de participação levará à

exclusão da participação neste Prémio Literário. ------------------------------------

18. Os casos omissos nestas normas de participação serão resolvidos pela

entidade organizadora. ----------------------------------------------------------------------

Das decisões do Júri não haverá recurso. (…)” --------------------------------------

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--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VEREADOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, em edições

anteriores, este prémio foi sempre patrocinado por uma série de entidades com

referência aqui no Concelho de Loures. -----------------------------------------------------

Nas duas últimas edições, foi a empresa EGEO - Tecnologia e Ambiente, que

patrocinou este prémio. Neste momento, esse apoio foi retirado, não se

encontra aqui nenhum apoio, portanto, deduzo que é a custas diretas do

Município de Loures. ------------------------------------------------------------------------------

Assim, gostaria de colocar duas questões: a primeira, é qual a razão pela qual,

a EGEO - Tecnologia e Ambiente, deixou de apoiar este prémio? A segunda, é

se o Município de Loures, enveredou esforços, no sentido de procurar outra

entidade, outros parceiros, para se associarem ao Município de Loures e que

pudessem patrocinar este Prémio, que é de extrema relevância para o

concelho e, arrisco-me mesmo a dizer, o maior Prémio Literário, que o

concelho de Loures tem e que está aqui em causa. -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Vereador Ricardo Leão, agradeço a sua

pergunta e esclarecer o seguinte: de facto, esta Proposta vem a reunião de

Câmara sem patrocinador, porque, à data em que ela foi subscrita, não

tínhamos a certeza se era possível encontrar algum. -----------------------------------

Fizemos vários contactos, o primeiro dos quais, foi, precisamente, com a

empresa EGEO - Tecnologia e Ambiente que, inicialmente, mostrou vontade de

se associar, uma vez mais, a este Prémio, no entanto, por razões internas da

empresa, que tem a ver com a sua própria situação, nomeadamente, em

relação à questão da sua propriedade, tardou em haver uma decisão. ------------

Neste momento já há uma decisão, a EGEO - Tecnologia e Ambiente vai ser,

novamente, a patrocinadora deste Prémio, apesar de termos, apenas, uma

confirmação verbal, nada por escrito, não havia condições para protelarmos,

por mais tempo, a deliberação destas Normas, para podermos dar sequência

ao concurso. Mas, a seu tempo, publicitaremos esse patrocínio. -------------------

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Neste momento, senhor Vereador, a situação é esta. -----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora Sónia Paixão, em

relação ao ponto três da Ordem do Dia, confirma-se a sua informação. De

facto, num primeiro momento, foi retirado, mas foi aprovado posteriormente.

Portanto, este ponto irá manter-se em Ordem do Dia para a próxima reunião,

para posterior reformulação, com uma norma de revogação. -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, os Vereadores do

Partido Socialista gostariam de deixar a sugestão, de que as candidaturas

pudessem ser entregues na outra Biblioteca Municipal, neste caso, a Biblioteca

Ary dos Santos, uma vez que já estão as duas abertas ao público. Assim, como

as Normas preveem a entrega apenas na Biblioteca José Saramago,

propúnhamos a possibilidade da apresentação, em mão, na Biblioteca

Municipal Ary dos Santos, acrescentando essa alteração, no número sete das

Normas de Participação. -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vice-Presidente, quer intervir sobre

esta matéria agora proposta pela senhora Vereadora Sónia Paixão? --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Sim, senhor Presidente, acho que faz sentido a

questão que a senhora Vereadora colocou. ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, então a Proposta

será votada, incluindo, nas Normas, a Biblioteca Municipal Ary dos Santos,

como local de entrega dos trabalhos. Assim, ficarão as Bibliotecas Municipais

José Saramago e Ary dos Santos, como local de entrega, em mão, dos

trabalhos. --------------------------------------------------------------------------------------------

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--- APÓS A INTRODUÇÃO DA ALTERAÇÃO PROPOSTA, AS NORMAS DE

PARTICIPAÇÃO DO 12º PRÉMIO LITERÁRIO MARIA AMÁLIA VAZ DE

CARVALHO/POESIA – 2016/2017, FICARAM COM A REDAÇÃO SEGUINTE:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“(…) ---------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------12ª Edição ----------------------------------------------

-------Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho | Poesia|2016/2017 ---------

------------------------------NORMAS DE PARTICIPAÇÃO ----------------------------------

1. O Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, instituído pela Câmara

Municipal de Loures, pretende homenagear a memória da escritora e ativista

que, ao longo da sua vida, contribuiu para a dinamização cultural do

concelho. No Palácio de Pintéus, onde viveu, foi lida publicamente a sua

primeira obra, Uma Primavera de Mulher, editada em 1867. ----------------------

Este Prémio tem como finalidade incentivar a produção literária em língua

portuguesa, premiando obras inéditas de autores de nacionalidade

portuguesa ou naturalizados, numa das seguintes modalidades: -----------------

» Poesia -------------------------------------------------------------------------------------------

» Jovens Talentos – Poesia -----------------------------------------------------------------

» Prosa de Ficção -----------------------------------------------------------------------------

» Jovens Talentos – Prosa de Ficção -----------------------------------------------------

2. O 12º Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, edição de 2016/2017 -

modalidade de Poesia, tem o valor de 3.000,00€ (três mil euros). ---------------

3. Os trabalhos a concurso serão identificados com pseudónimo (nunca antes

utilizado) e acompanhados de um envelope fechado, contendo no seu

interior os elementos de identificação do concorrente (identificação completa

do(a) autor(a), morada, data de nascimento, fotocópia do bilhete de

identidade ou cartão de cidadão, telefone e endereço eletrónico) e o título do

trabalho apresentado a concurso e, no exterior, o pseudónimo utilizado. ------

4. Ao mesmo autor não poderão ser atribuídos dois Prémios consecutivos, seja

na mesma modalidade ou em modalidade diferente. Se, quando identificado

o pseudónimo, o autor classificado em primeiro lugar estiver abrangido por

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esta exclusão, o Prémio será atribuído ao classificado imediatamente a

seguir. ---------------------------------------------------------------------------------------------

5. No caso de um concorrente apresentar mais do que um trabalho, deverá

remetê-los em separado, subscritos por pseudónimos diferentes. ---------------

6. As obras concorrentes deverão respeitar as seguintes práticas gerais: --------

a) O texto deve ser processado em word e impresso em folhas de formato

A4, com o mínimo de 30 páginas; ------------------------------------------------------

b) As páginas devem estar devidamente numeradas e agrupadas (agrafadas

ou com outro tipo de encadernação), trazendo na capa o título da obra e o

pseudónimo do autor; ---------------------------------------------------------------------

c) As obras devem ser enviadas em número de quatro exemplares. ------------

7. O prazo de entrega dos originais concorrentes termina no dia 31 de

dezembro de 2016. No caso de obras enviadas pelo correio, será

considerada a data limite de 31 de dezembro de 2016, do carimbo dos CTT.

Os trabalhos concorrentes poderão ser entregues em mão ou enviados pelo

correio: --------------------------------------------------------------------------------------------

a) Em mão: ---------------------------------------------------------------------------------------

Biblioteca Municipal José Saramago --------------------------------------------------

Rua 4 de Outubro, nº 19 ------------------------------------------------------------------

2670-466 Loures ----------------------------------------------------------------------------

GPS: --------------------------------------------------------------------------------------------

N 38º 49’39. 4 “W 009º 10’ 16.1 ---------------------------------------------------------

211 151 262/66 ------------------------------------------------------------------------------

[email protected] -------------------------------------------------------------------------

Horário: terça a sexta | 9h15 »18h45 --------------------------------------------------

Sábado| 10h00» 18h00 --------------------------------------------------------------------

Biblioteca Municipal Ary Santos --------------------------------------------------------

Avenida James Gilmar, nº. 18 -----------------------------------------------------------

2685-068 Sacavém -------------------------------------------------------------------------

Tel: 211 150 665 ----------------------------------------------------------------------------

bmas_cm-loures.pt -------------------------------------------------------------------------

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Horário: terça a sábado | 10h00 ≫18h00 --------------------------------------------

b) Via correio: Por carta registada com aviso de receção ---------------------------

Câmara Municipal de Loures ------------------------------------------------------------

Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho -----------------------------------

Rua Frederico Tarré, nº 5 – r/c ----------------------------------------------------------

2674-501 LOURES -------------------------------------------------------------------------

8. O Prémio será entregue em sessão pública, no dia 21 de março de 2017 –

Dia Mundial da Poesia – e divulgado nos órgãos de comunicação social. -----

9. O Júri, nomeado pela entidade organizadora, será constituído por dois

elementos de reconhecido mérito, no âmbito da escrita/crítica literária ou do

ensino da literatura, e um elemento da APE – Associação Portuguesa de

Escritores. ----------------------------------------------------------------------------------------

O Júri será secretariado por dois elementos da Câmara Municipal de Loures.

10. Nenhum elemento do Júri ou do seu secretariado poderá ser concorrente

ao Prémio. --------------------------------------------------------------------------------------

11.As deliberações do Júri serão tomadas por maioria. ---------------------------------

12.O Prémio não deverá ser atribuído ex aequo nem serão atribuídas menções

honrosas. -----------------------------------------------------------------------------------------

13.O Júri poderá não atribuir o Prémio se entender que as produções literárias

não possuem o nível exigido. -------------------------------------------------------------

14.Os membros do Júri não terão acesso aos dados pessoais dos autores,

cabendo à entidade organizadora zelar pela manutenção do sigilo durante

todo o processo de apreciação e avaliação dos trabalhos. -----------------------

No processo de concurso só será aberto o envelope que contenha a

identificação do autor premiado. Por esse motivo não será possível haver

qualquer notificação aos autores das obras concorrentes não premiadas. ---

15.Em caso de edição, deverá ser referenciada, em local devidamente

destacado do volume, a menção “Prémio Literário Maria Amália Vaz de

Carvalho – Câmara Municipal de Loures”. ---------------------------------------------

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A Câmara Municipal de Loures compromete-se a adquirir ao editor 200

(duzentos) exemplares do original premiado, caso seja editado no prazo de

dois anos a partir da data de atribuição do Prémio. ---------------------------------

16. As obras não premiadas poderão ser levantadas pelos autores na

Biblioteca Municipal José Saramago, em Loures, até dois meses após a

divulgação da deliberação do Júri, prazo findo o qual se procederá à sua

destruição. --------------------------------------------------------------------------------------

17. O não cumprimento do enunciado destas normas de participação levará à

exclusão da participação neste Prémio Literário. ------------------------------------

18. Os casos omissos nestas normas de participação serão resolvidos pela

entidade organizadora. ----------------------------------------------------------------------

Das decisões do Júri não haverá recurso. (…)” --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO OITO - PROPOSTA Nº 410/2016- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES DINAMIZADORAS DE

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NO ANO LETIVO

2016/2017 - 1ª TRANCHE -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Programa de Enriquecimento Curricular, no 1º ciclo do Ensino Básico

Público, nas Escolas do Município de Loures, é dinamizado pelas entidades

abaixo especificadas que se constituíram como parceiras diretas do

município no desenvolvimento deste programa, para o ano letivo 2016-2017.

B. Dando cumprimento ao Decreto-Lei nº 144/2008, de 28 de julho, em especial

ao determinado no seu artigo 12º, o qual estabelece quadro de transferência

de atribuições e competências para os Municípios em matéria de Educação,

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foi celebrado o Contrato de Execução entre o Ministério da Educação e a

Câmara Municipal de Loures, em 16 de setembro de 2008; -----------------------

C. Este Contrato de Execução, na sua 1ª cláusula, alínea b), transfere para o

Município de Loures, a competência de prossecução das atividades de

enriquecimento curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico; ----------------------------

D. O Decreto-Lei nº. 169/2015 de 24 de agosto e a Portaria 644-A/2015 de 24

de agosto do Gabinete do Ministro da Educação e Ciência, define as

autarquias locais como uma das entidades promotoras das atividades de

enriquecimento curricular no 1º ciclo do Ensino Básico; -----------------------------

E. A Portaria 644-A/2015 de 24 de agosto define a introdução da disciplina de

Inglês como obrigatória no 3º ano de escolaridade do ensino básico no ano

letivo 2015/2016, e a partir do ano letivo 2016/2017 no que respeita ao 4º

ano de escolaridade do ensino básico. ---------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do Art.º 33, nº 1, alínea u) da Lei

nº 75/2013 de 12 de setembro, com a redação dada pela Lei nº 69/2015 de 16

de julho, a aprovação de transferência de verbas referentes ao pagamento da

1ª tranche, às entidades dinamizadoras de Atividades de Enriquecimento

Curricular, num total de 274.306,25€ (duzentos e setenta e quatro mil trezentos

e seis euros e vinte e cinco cêntimos), conforme abaixo especificado: ------------

1.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da

Escola Básica Integrada da Bobadela 509 368 212 5.091,70€

Associação de Pais/Encarregados de Educação da Escola do

Ensino Básico do 1º Ciclo nº3 da Bobadela 504 949 853 3.380,12€

Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da

Escola Básica 1 nº 1 da Bobadela 505 293 447 3.261,71€

Associação Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de 502 368 845 13.272,88€

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Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Escolas Catujal-Unhos

Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento

General Humberto Delgado 505 426 390 13.143,71€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Básica 1,2,3 de Bucelas 503 670 910 7.029,35€

Associação de Pais e Encarregados de Educação do Núcleo

Escolar de Fanhões 503 965 685 4.456,59€

Associação de Pais e Encarregados de Educação do 1º Ciclo do

Ensino Básico e Jardim de Infância do Infantado – Loures 503 845 531 12.949,95€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Primária nº 3 de Loures 503 058 793 9.225,35€

Associação de Pais da Escola E.B. 1, N. 1 de Santo Antão do

Tojal, Loures 504 076 116 1.733,12€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Básica nº 1 de S. Julião do Tojal 505 198 908 5.382,36€

APEEFS – Associação de Pais e Encarregados de Educação da

Escola EB1/JI da Fonte Santa 509 065 686 11.292,17€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

E.B1/Jardim de Infância da Portela 504 927 493 11.819,65€

Bússola da Brincadeira – Associação de Pais 509 497 810 9.074,65€

Sítio da Bela Vista – Associação de Pais e Encarregados de

Educação 508 613 418 5.522,29€

Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas

EB1/JI da Portela da Azóia 508 384 320 5.145,53€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

EB1/JI Alto da Eira 501 926 712 3.810,71€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1

da Covina 507 602 838 4.316,64€

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Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Básica de Via Rara 504 447 050 5.608,42€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola do 1º

Ciclo do Ensino Básico nº 4 de S. João da Talha 503 389 684 25.167,88€

Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro 504 183 397 28.235,84€

A.E.C. – Associação Escola Comvida 508 265 339 29.366,11€

Total 218.286,73€

2.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Jardim de Infância O Nosso Mundo 501 354 760 6.469,58€

Centro Popular Infantil Nascer do Sol 501 391 509 4.101,35€

Assoc. Cantinho da Pequenada 503 666 602 3.057,18€

Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de S. Julião do

Tojal 503 180 360 1.690,06€

Centro Social Paroquial de S. Pedro de Lousa 501 683 755 4.736,46€

Associação Dr. João dos Santos 503 045 020 3.929,12€

Associação “O Saltarico” 501 400 206 18.687,53€

Total 42.671,28€

3.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Junta de Freguesia de Moscavide e Portela 510 838 162 13.348,24€”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhores Vereadores, esta

Proposta vem ao encontro do caminho que temos vindo a traçar, no sentido de

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que as transferências para as entidades parceiras das Atividades de

Enriquecimento Curricular, seja tão breve quanto possível, de modo a não criar

problemas com as entidades. ------------------------------------------------------------------

Dizer que esta Proposta diz respeito à transferência da primeira “tranche”,

referente ao universo de alunos que têm Atividades de Enriquecimento

Curricular, considerando o número de inscritos no primeiro período do ano

letivo que passou. É certo que no ano letivo dois mil e quinze/dois mil e

dezasseis, a primeira “tranche” não teve em consideração este princípio, no

entanto, consideramos fazê-lo agora. --------------------------------------------------------

Também queria informar que, de facto, o número de alunos que frequentam as

Atividades de Enriquecimento Curricular do primeiro ciclo do ensino básico, é

na ordem dos noventa e um, noventa e dois por cento, oscilando de ano para

ano, e que há uma quebra de nove, ponto um, nove, ponto dois, de alunos que

não frequentam as Atividades de Enriquecimento Curricular, por opção dos

pais, naturalmente. --------------------------------------------------------------------------------

Queria, também, acrescentar, porque acho que é um dado importante, que o

número de alunos do primeiro ciclo do nosso concelho, tem tido uma quebra

muito acentuada, com uma maior visibilidade e com um maior número, a partir

dos anos de dois mil e treze/dois mil e catorze. E a minha interpretação

relativamente a isso, para além das questões de ordem demográfica, que se

prendem, também, com o facto de ser este, o ano em que a crise foi mais

sentida pelas famílias, levando algumas delas a procurar formas de

sobrevivência no estrangeiro, acentuando a quebra que se vem verificando

pelas situações demográficas. -----------------------------------------------------------------

Importa dizer que, por exemplo, entre os anos de dois mil e onze/dois mil e

doze e dois mil e quinze/dois mil e dezasseis, o primeiro ciclo perdeu cerca de

sete, vírgula um, alunos, ou seja, perdeu cerca de quinhentos e cinquenta

alunos, em termos absolutos. ------------------------------------------------------------------

As Atividades de Enriquecimento Curricular continuam a ter o conjunto de

parceiros que conhecemos, assinaram recentemente o protocolo, que foi aqui

aprovado, como sabemos e, portanto, esta transferência, vai no sentido de as

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entidades poderem usar a verba para pagar aos seus professores e cumprir as

suas obrigações. -----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhora Vereadora, este esforço de

antecipação da primeira “tranche” que o Município está aqui a fazer perante os

nossos parceiros, já o assisti nos mandatos anteriores. Portanto, a questão que

eu vou colocar, tem a ver com esse esforço do adiantamento da verba, que

reconheço e sei quanto é difícil para o Município de Loures fazê-la. ---------------

Assim, gostaria que a senhora Vereadora ou o senhor Presidente da Câmara,

quando fosse possível, prestassem informação a esta Câmara, em termos de

atas, de quando é que o Ministério da Educação, de há três anos a esta parte,

tem vindo a transferir as verbas para o Município. ---------------------------------------

Também gostaria de saber, quando é que o Ministério da Educação, neste ano

letivo, transfere as verbas, para que todos possamos avaliar e fazer as

pressões, que sejam necessárias, com quem têm que ser feitas. Porque este

esforço que o Município de Loures está a fazer, é um esforço muito difícil para

a tesouraria do Município, sei-o bem por experiência própria, e é importante

que todos nós saibamos o esforço que está a ser feito e qual o tempo que o

Ministério da Educação demora a fazer essas transferências, para o Município

de Loures. --------------------------------------------------------------------------------------------

Por isso, era importante fazer essa análise dos últimos três anos, para vermos

como é que o Governo se está a comportar, relativamente a esse esforço que o

Município de Loures tem que fazer.-----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Muito bem senhor Vereador, vamos

solicitar ao Departamento Financeiro esse registo que depois será

disponibilizado. -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO NOVE - PROPOSTA Nº 411/2016- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS, NO

ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA - PROLONGAMENTO DE

HORÁRIO --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

Cabe ao Município o desenvolvimento do Serviço de Apoio à Família, que em

colaboração com diversas entidades realiza as atividades do serviço de AAAF-

Prolongamento de horário nos jardins-de-infância de alguns equipamentos

escolares do Concelho de Loures no decorrer do presente ano letivo

2016/2017. -------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere a transferência de verbas às diversas

entidades parceiras de AAAF-Prolongamento de horário, referente aos meses

de setembro, outubro e novembro de 2016, de acordo com a Lei n.º 75/2013,

de 12 de setembro, artigo n.º 33 n.º 1 alínea hh). -----------------------------------------

N.º

Contribuinte

Entidade

Equipamento

Total n.º

Crianças

Total de

Valor

(em euros)

501400206

Associação O Saltarico

• EB da Flamenga

• EB Fernando Bulhões

• 75

• 120

2.324,25€

3.718,80€

501926712

Assoc. Pais e Enc. Educação

da EB1/JI Alto da Eira

• EB Alto da Eira

• 210

6.507,90€

503058793

Assoc. Pais e Enc. Educação

da Escola Primária n.º 3 de

Loures

• EB do Fanqueiro

• 228

7.065,72€

503845531

Assoc. Pais e Enc. Educação

da EB1/JI do Infantado

• EB do Infantado

• 243

7.530,57€

Irmandade da Santa Casa • Jardim de Infância da

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503903051 Misericórdia de Loures Manjoeira • 45 1.394,55€

504949853 Assoc. Pais e Enc. Educação

da EB n.º 3 da Bobadela

• EB n.º 3 da Bobadela • 27 836,73€

505361736

Assoc. Pais e Enc. Educação

do Jardim de Infância da

Bobadela

• Jardim de Infância da

Bobadela

• 141 4.369,59€

505293447 Assoc. Pais e Enc. Educação

da EB n.º 1 da Bobadela

• EB n.º 1 da Bobadela • 45 1.394,55€

503389684

Assoc. Pais e Enc. Educação

da EB1 n.º 4 de São João da

Talha

• EB n.º 1 São João da

Talha

• EB n.º 2 São João da

Talha

• EB n.º 4 São João da

Talha

• EB Vale Figueira

• 51

• 15

• 51

• 12

1.580,49€

464,85€

1.580,49€

371,88€

501354760 Jardim de Infância “O Nosso

Mundo”

• Jardim Infância

Apelação

• EB n.º 1 da Apelação

• 96

• 63

2.975,04€

1.952,37€

502346841 Centro Social D. Nuno

Álvares Pereira

• EB de Fetais

• EB Quinta das Mós

• EB n.º 1 de Camarate

• 162

• 93

• 36

5.020,38€

2.882,07€

1.115,64€

509065686 Assoc. Pais e Enc. Educação

da EB1/JI da Fonte Santa

• EB da Fonte Santa • 153 4.741,47€

501683755

Centro Social e Paroquial de

S. Pedro de Lousa

• EB Cabeço de

Montachique

• Jardim de Infância de

Salemas

• EB de Lousa

• 48

• 18

• 75

1.487,52€

557,82€

2.324,25€

Total

2007

62.196,93€

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(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, uma

vez que, por diversos motivos, me tive que ausentar na última reunião, não tive

a oportunidade de explicar, pormenorizadamente, as questões relacionadas

não só com esta proposta mas, sobretudo, com o Protocolo aprovado

anteriormente. Assim, como penso que era importante clarificar algumas

questões, nomeadamente, as colocadas pela senhora Vereadora Sónia Paixão,

gostaria de dizer o seguinte: de facto, temos um conjunto de entidades que

prestam este serviço, pela sua idoneidade, pela sua prática e pela análise que

é feita pelos agrupamentos de escolas, que têm, ao longo de alguns anos,

garantido o prolongamento de horário para as crianças do jardim-de-infância. --

Essas entidades continuam a prestar esse serviço e, à proposta de Protocolo

aprovada há quinze dias, foram acrescentadas novas entidades. As que

constavam, inicialmente, continuam, alargando o voto de confiança que temos

em algumas das instituições e que os agrupamentos nos referem. Portanto, o

prolongamento de horário foi também alargado a um conjunto de novas

entidades, nomeadamente, Associações de Pais e Instituições Particulares de

Solidariedade Social. -----------------------------------------------------------------------------

Portanto, gostaria de clarificar que nenhuma das anteriores deixou de o fazer,

por isso não posso dar a informação que a senhora me solicitou, porque não há

nenhuma resposta nesse sentido. Foram apenas acrescentadas mais seis. -----

Dizer, também, que esta Proposta vem no sentido de criarmos o hábito, de que

as verbas sejam transferidas mensalmente, garantindo, assim, alguma

sustentabilidade financeira para as próprias entidades e a tranquilidade na

gestão deste serviço. Portanto, esta proposta vem nesse sentido, propondo a

transferência de verbas para os meses de setembro, outubro e novembro e,

atempadamente, faremos as restantes. -----------------------------------------------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora Maria Eugénia,

agradeço as suas explicações e, de facto, é importante esta periodicidade que

vai permitir uma maior segurança nestas entidades. ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZ - PROPOSTA Nº 412/2016- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS, NO

ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA - FORNECIMENTO DE

REFEIÇÕES ESCOLARES ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Cabe aos municípios o desenvolvimento do serviço de ação social escolar,

traduzindo-se, para além de outras, na gestão de refeitórios escolares

especificamente na vertente de fornecimento de refeições escolares, no

âmbito dos Protocolos deliberados por unanimidade na 3.ª Reunião ordinária

de 02/02/2011, sob Proposta n.º 35/2011; ----------------------------------------------

B. A transferência de verbas com o objetivo de suportar as despesas efetuadas

no Serviço de Apoio à Família, nomeadamente às entidades que em

colaboração com o Município se disponibilizaram a fornecer as refeições aos

alunos e crianças a frequentarem as respetivas escolas do 1.º ciclo do

ensino básico e jardins-de-infância, em alguns equipamentos escolares do

Concelho de Loures. --------------------------------------------------------------------------

N.º

IDENTIFICAÇÃO

FISCAL

ENTIDADE EQUIPAMENTO

TOTAL DE JULHO 2016

N.º

Refeições

Valor

(em euros)

503 845 531 Assoc. Pais e Enc. Educação EB do Infantado 923 8.871,00

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da EB1/JI do Infantado (jardim de infância)

EB do Infantado (J.I.)

acertos ano letivo 2015/16 1

EB do Infantado

(1º ciclo) 1.365

EB do Infantado (1º ciclo)

acertos ano letivo 2015/16 668

501 391 509 Centro Popular Infantil

“Nascer do Sol” EB N.º 2 da Bobadela 589 1.767,00

503 666 602 Associação “Cantinho da

Pequenada” EB de Frielas 207 621,00

503 180 360

Assoc. Reformados,

Pensionistas e Idosos de

São Julião do Tojal

EB do Zambujal

(jardim de infância) 207

1.347,00 EB do Zambujal

(1º ciclo) 242

501 513 671

Assoc. Comunitária de

Reformados, Pensionistas e

Idosos de Sacavém

J.I. da Quinta de São

José 204 630,36

Total: 4.406 13.236,36

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da Lei nº 75/2013 de 12 de

setembro, artigo nº 33, nº 1, alínea hh), aprovar a transferência de verbas às

entidades parceiras no Serviço de Apoio à Família – fornecimento de refeições,

referente ao mês de julho de 2016, conforme quadro supra: (…)” -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO ONZE - PROPOSTA Nº 413/2016- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA

APELAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O âmbito da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, estabelece o regime

jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades

intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de

competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades

intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico e

designadamente, na sua alínea u) do n.º 1 do Art.º 33.º, a qual refere que

compete à Câmara Municipal “Apoiar atividades de natureza social, cultural,

educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para o município

(…)”; ------------------------------------------------------------------------------------------------

B. Um dos objetivos preconizados pela Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei

46/1986, de 14 de outubro) para o ensino básico é assegurar uma formação

geral comum a todos os portugueses que lhe garanta a descoberta e o

desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de raciocínio,

memória e espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade

estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da

solidariedade social. Baseado no princípio de Escola Para Todos, também

aos alunos com necessidades educativas específicas (NEE) devem ser

garantidas as condições adequadas ao seu desenvolvimento. A construção

de uma escola que possa responder às necessidades de todas as crianças

passa pelo apoio prestado aos alunos e no tipo de oferta ao nível das

estruturas que cria;-----------------------------------------------------------------------------

C. De acordo com o Decreto de Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, o qual define os

apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos

básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo, visando a

criação de condições para a adequação do processo educativo às

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necessidades educativas especiais. “Para apoiar a adequação do processo

de ensino e de aprendizagem podem as escolas (…) desenvolver respostas

específicas diferenciadas para alunos com perturbações do espectro do

autismo e com multideficiência, designadamente através da criação de

Unidades de Ensino Estruturado para a educação de alunos com

perturbações do espectro do autismo; unidades de apoio especializado para

a educação de alunos com multideficiência e surdo cegueira congénita”; -----

D. A Câmara Municipal de Loures tem privilegiado a integração das crianças e

alunos com NEE nos Jardins-de-infância e Escolas Básicas com diversas

iniciativas, das quais se destacam o apetrechamento dos espaços escolares

com mobiliário ou material lúdico/pedagógico ou a atribuição de apoios

financeiros (transferências de verbas) consubstanciados em projetos como

Apoio às Unidades de Multideficiência e Unidades de Ensino Estruturado

que visam dar respostas às necessidades daqueles alunos; ----------------------

E. Tendo sido homologada a Unidade de Apoio Especializado para a Educação

de Alunos com Perturbações do Espetro do Autismo, de 1.º CEB, na Escola

Básica n.º 1 da Apelação, por parte da Exma. Sr.ª Subdiretora Geral dos

Estabelecimentos Escolares. ----------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

1. Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea u) do n.º 1 do Artigo

33.º do Anexo 1 da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e do n.º 7 do Artigo

25.º do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro, aprovar a atribuição de apoio

financeiro, através de transferência de verba ao Agrupamento de Escolas da

Apelação, NIF 600079198, no valor de 2.626,30 € (dois mil seiscentos e

vinte e seis euros e trinta cêntimos), para o apetrechamento das Unidades

de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Perturbações do

espetro do Autismo. (…)” ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO DOZE - PROPOSTA Nº 414/2016- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA A ESCOLA DA SECUNDÁRIA DE

CAMARATE -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. No âmbito da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, estabelece o regime

jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades

intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de

competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades

intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico e

designadamente, na sua alínea u) do n.º 1 do Art.º 33.º, a qual refere que

compete à Câmara Municipal “Apoiar atividades de natureza social, cultural,

educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para o município

(…)”; ------------------------------------------------------------------------------------------------

B. A Câmara Municipal encontra-se a organizar a “Cerimónia de Assinatura dos

Acordos Escola a Tempo Inteiro e a Homenagem aos docentes e não

docentes aposentados e Associações de Pais e Instituições Particulares de

Solidariedade Social aniversariantes” que decorre no dia 28 de setembro de

2016, no Palácio dos Arcebispos em Santo Antão do Tojal; -----------------------

C. A Escola Secundária de Camarate vai assegurar o bucelas d’honra desta

iniciativa municipal com a participação e envolvimento dos alunos dos cursos

de restauração, em contexto de formação prática, que constituirá

simultaneamente uma mais-valia para a aprendizagem e desenvolvimento

dos mesmos. ------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: -------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo n.º 33, n.º 1. alínea u), da

Lei nº. 75/2013 de 12 de setembro, que estabelecem o quadro de transferência

de atribuições e competências para as Autarquias Locais, aprove a

transferência de verba para a Escola Secundária de Camarate, para apoio a

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esta iniciativa a desenvolver no âmbito da Receção aos Agentes Educativos

2016/17. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Escola Secundária de Camarate NIF 600036545 1.250,00 € (mil duzentos e

cinquenta euros)”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TREZE - PROPOSTA Nº 415/2016- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO

DE SUBSÍDIOS À CERCIPÓVOA E À CERCITEJO -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Não existem no território de Loures instituições sociais que prestem apoio

direto aos cidadãos adultos portadores de deficiência ou incapacidade; ------

B. As famílias dos munícipes com deficiência têm que procurar respostas nas

instituições de Concelhos limítrofes com intervenção neste âmbito; -------------

C. A CERCIPÓVOA e a CERCITEJO (ambas Cooperativas de Educação e

Reabilitação de Cidadãos Inadaptados) apoiam munícipes de Loures,

desenvolvendo a sua intervenção no âmbito da deficiência e da saúde

mental;---------------------------------------------------------------------------------------------

D. A CERCIPÓVOA apoia atualmente 31 pessoas com deficiência residentes

no município de Loures; ----------------------------------------------------------------------

E. A CERCITEJO apoia 12 pessoas com deficiência residentes no município de

Loures; --------------------------------------------------------------------------------------------

F. O apoio prestado pela CERCIPÓVOA e CERCITEJO são essenciais para as

referidas pessoas com deficiência e suas famílias; -----------------------------------

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G. A educação, a ação social e a saúde são atribuições dos Municípios, de

acordo com o consignado nas alíneas d), h) e g) do n.º 2 do artigo 23.º, do

Anexo I, da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro. ----------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do disposto na alínea u)

do n.º 1 do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro,

aprovar a atribuição de subsídios para apoio financeiro nas despesas

decorrentes do funcionamento dos equipamentos e da prestação de serviços a

cidadãos portadores de deficiência residentes no Município de Loures, às

seguintes instituições: ----------------------------------------------------------------------------

1- CERCIPÓVOA, atribuição de um subsídio no valor de 7.774,80€ (sete mil

setecentos e setenta e quatro euros e oitenta cêntimos); ---------------------------

2- CERCITEJO, atribuição de um subsídio no valor de 3009,06€ (três mil e

nove euros e seis cêntimos). (…)” ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, dizer

que, também nessa reunião, foi presente esta proposta, no entanto, essa

decisão foi adiada para hoje porque, de facto, não tinham sido anexados

documentos importantes para a sua análise. ----------------------------------------------

Já tivemos a oportunidade de os anexar, por isso, penso que os

esclarecimentos estão devidamente acautelados. ----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Sim senhora Vereadora, de facto, a

informação que anexaram à presente proposta para a complementar, veio

esclarecer as várias questões que eu tinha colocado. ----------------------------------

Contudo, há uma sugestão que eu tinha deixado e que, inclusive, numa análise

à documentação que foi distribuída, verifiquei que não fui só eu a fazê-lo, foi

também a própria técnica que instruiu este processo e, também, uma das

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entidades. E essa sugestão, era que esta atribuição de subsídio, fosse

suportada com a celebração de um Protocolo. -------------------------------------------

Ou seja, a técnica e a CERCIPÓVOA, a determinada altura, deixam a mesma

sugestão que eu tinha apresentado na reunião anterior, que era a razão pela

qual, tínhamos adotado outra metodologia, que não a celebração de um

Protocolo, à semelhança de outras circunstâncias idênticas, como a que temos

hoje, aqui, na reunião de Câmara. Tanto mais, que estamos a falar de duas

entidades sediadas fora do nosso concelho, portanto, em bom rigor, creio que

seria a forma mais correta, para podermos atribuir este apoio financeiro, que é,

de todo, merecido e justo. -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Sim, de facto, poderíamos ir

por esse caminho. No entanto, foi nosso entendimento não o fazer, e penso

que a Chefe de Divisão de Intervenção Social e Saúde, quando na última

reunião esclareceu as questões colocadas relativamente a este assunto, referiu

qual foi o nosso entendimento e que eu reforço. -----------------------------------------

De facto, um Protocolo, podia ser esse o caminho, no entanto, é nosso

entendimento, de que este seja um apoio pontual e que, a breve trecho,

possamos, de alguma forma, no concelho de Loures, encontrar respostas para

os jovens adultos com deficiência que, como sabemos não existem. ---------------

Dizer, ainda, que, recentemente, tive a oportunidade de estar numa reunião

com a nova diretora da Segurança Social e que tudo estamos a fazer, no

âmbito da rede social, e por grande pressão por parte do Município, para que

as respostas, absolutamente necessárias para esta problemática, sejam

encontradas e implementadas no concelho de Loures, porque temos que

caminhar para procurar respostas adequadas às necessidades da nossa

população. ------------------------------------------------------------------------------------------

Como sabemos, existem cerca de cem adultos com deficiência que estão a

frequentar instituições do nosso concelho e achamos que deve de haver um

número igual de adultos com deficiência, que estão em casa, regredindo nas

suas aprendizagens, ou seja, não potencializando as suas capacidades.

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Portanto, a nossa urgência, é criarmos no concelho de Loures, centros de

atividades ocupacionais, centros de emprego protegido e lares residenciais.

Estamos a trabalhar nesse sentido e esperamos, com a brevidade possível, e

com o acordo da Segurança Social, encontrar as respostas certas. ----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhora Vereadora, aceito toda a

justificação e argumentação que acabou de aduzir, e subscrevemo-la na

íntegra. No entanto, permita-me que lhe diga, que uma situação não tem a ver

com a outra. -----------------------------------------------------------------------------------------

E a razão pela qual nós propomos um Protocolo, é uma razão de forma. E,

como todos sabemos, um Protocolo, tem um horizonte de vigência. Portanto,

podia estar perfeitamente explícito nesse mesmo Protocolo. -------------------------

Não é por ser um Protocolo, ou por ser uma transferência de verba, como aqui

vem espelhado, que vamos tratar de forma diferente, aquilo que é o futuro que

todos desejamos para o nosso concelho, nesta matéria. ------------------------------

Portanto, a sugestão que reiteramos, é que, de ora em diante, o formato que

for adotado para as transferências de verbas, seja suportado ou por celebração

de Protocolos, Acordos de Programa ou Contratos de Programa como, aliás, a

Lei indica. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE - PROPOSTA Nº 416/2016- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O PROTOCOLO

A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES, A FREGUESIA DE

LOURES E A FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SANTA

MARIA DE LOURES, BEM COMO A ISENÇÃO DO PAGAMENTO DAS TAXAS

DE LICENCIAMENTO ----------------------------------------------------------------------------

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“Considerando que: ------------------------------------------------------------------------------

A) A Paróquia de Santa Maria de Loures terá participado pela primeira vez nos

círios saloios em preito à Senhora do Cabo no ano de 1436, festejando este

ano a cidade de Loures 580 anos da sua ligação a uma das mais antigas

manifestações de religiosidade popular. -------------------------------------------------

B) Na semana de 1 a 9 de outubro de 2016 a Paróquia de Loures vai estar em

festa, dado que irá receber e acolher durante um ano a imagem de Nossa

Senhora do Cabo Espichel, tornando-se palco de uma das festas católicas

mais antigas de Portugal; --------------------------------------------------------------------

C) O Círio saloio acontece no tecido social e religioso de Loures desde 1436,

percorrendo 26 paróquias, coabitando durante um ano em cada uma delas,

tendo sido sempre apoiado pelo poder civil, tanto pela Monarquia como pela

República; ----------------------------------------------------------------------------------------

D) O Círio tem uma forte implantação na região e atrai muitas pessoas das

Freguesias e concelhos vizinhos, perspetivando-se a presença de mais de

10.000 pessoas nestas festividades; ------------------------------------------------------

E) Este acontecimento singular, que só acontece de 26 em 26 anos, dá muita

visibilidade à freguesia e concelho de Loures, sendo um marco na vida dos

lourenses que celebram esta visita; -------------------------------------------------------

F) Este evento, que pretende ser um fator de identidade cultural para a

população da freguesia e do concelho de Loures, revela-se também como

potenciador da economia local, bem como com um forte impulsionador da

componente turística da região. ------------------------------------------------------------

G) A organização de todos os eventos festivos em honra de Nossa Senhora do

Cabo estão a cargo da “Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa

Maria de Loures”, em associação com a Comissão de Festas em Honra de

Nossa Senhora do Cabo. --------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

- Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo das competências conferidas

pelas alíneas o) e u) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

Setembro, aprovar a minuta de protocolo a celebrar entre o Município de

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Loures, a Freguesia de Loures e a Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de

Santa Maria de Loures;---------------------------------------------------------------------------

- Que a Câmara Municipal delibere a isenção do pagamento das taxas de

licenciamento para os referidos Festejos ao abrigo do artigo 5.º do

Regulamento de Taxas do Município de Loures, aprovado na 11ª Reunião

Ordinária da Câmara Municipal, realizada em 27 de maio de 2009 e na 3ª

reunião da 3ª Sessão Ordinária de Assembleia Municipal, realizada em 16 de

julho de 2009. ---------------------------------------------------------------------------------------

Integra esta proposta, a minuta do protocolo entre o Município de Loures, a

Freguesia de Loures e a Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa

Maria de Loures, que será distribuída com a mesma. (…)” ----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------“PROTOCOLO --------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

Município de Loures, pessoa coletiva n.º 501 294 996, com sede na Praça da

Liberdade, 2674-501 Loures, neste ato representada pelo Ex.mo Senhor

Bernardino José Torrão Soares, na qualidade de Presidente desta Edilidade,

adiante designada por PRIMEIRA CONTRAENTE ou CML ---------------------------

E -------------------------------------------------------------------------------------------------------

Freguesia de Loures, com sede na Rua Manuel Francisco Soromenho, n.º 50,

2670-452 Loures, pessoa coletiva n.º 506 849 171, neste ato representada pelo

Ex.mo Senhor Augusto Manuel de Jesus Glória, na qualidade de Presidente da

Junta de Freguesia de Loures, adiante designada por SEGUNDA

CONTRAENTE ou A FREGUESIA DE LOURES -----------------------------------------

E -------------------------------------------------------------------------------------------------------

Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Loures, com sede

na Rua Dr. Manuel de Arriaga, n.º 14, 2670-451 Loures, pessoa coletiva

religiosa n.º 500 948 178, neste ato representada pelo Ex.mo Senhor Padre

Francisco Manuel Adão Inocêncio, na qualidade de Pároco, adiante designada

por TERCEIRA CONTRAENTE ----------------------------------------------------------------

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CONSIDERANDO QUE: ------------------------------------------------------------------------

A) A Paróquia de Santa Maria de Loures terá participado pela primeira vez nos

círios saloios em preito à Senhora do Cabo no ano de 1436, festejando este

ano a cidade de Loures 580 anos da sua ligação a uma das mais antigas

manifestações de religiosidade popular. -------------------------------------------------

B) Na semana de 1 a 9 de outubro de 2016 a P0aróquia de Loures vai estar em

festa, dado que irá receber e acolher durante um ano a imagem de Nossa

Senhora do Cabo Espichel, tornando-se palco de uma das festas católicas

mais antigas de Portugal; --------------------------------------------------------------------

C) O Círio saloio acontece no tecido social e religioso de Loures desde 1436,

percorrendo 26 paróquias, coabitando durante um ano em cada uma delas,

tendo sido sempre apoiado pelo poder civil, tanto pela Monarquia como pela

República; ----------------------------------------------------------------------------------------

D) O Círio tem uma forte implantação na região e atrai muitas pessoas das

Freguesias e concelhos vizinhos, perspetivando-se a presença de mais de

10.000 pessoas nestas festividades; ------------------------------------------------------

E) Este acontecimento singular, que só acontece de 25 em 25 anos, dá muita

visibilidade à freguesia e concelho de Loures, sendo um marco na vida dos

lourenses que celebram esta visita; -------------------------------------------------------

F) Este evento, que pretende ser um fator de identidade cultural para a

população da freguesia e do concelho de Loures, revela-se também como

potenciador da economia local, bem como com um forte impulsionador da

componente turística da região. ------------------------------------------------------------

G) A organização de todos os eventos festivos em honra de Nossa Senhora do

Cabo estão a cargo da “Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa

Maria de Loures”, em associação com a Comissão de Festas em Honra de

Nossa Senhora do Cabo. --------------------------------------------------------------------

É livremente estabelecido e mutuamente aceite, nos termos e condições aqui

definidos, o presente protocolo, que se rege pelos considerandos acima e pelas

cláusulas seguintes: -------------------------------------------------------------------------------

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------------------------------------CLÁUSULA PRIMEIRA --------------------------------------

----------------------------------------------(Objeto) -------------------------------------------------

O presente protocolo tem como objeto estabelecer as bases de colaboração

entre as CONTRAENTES com vista à organização e realização das Festas em

honra de Nossa Senhora do Cabo Espichel. -----------------------------------------------

--------------------------------------CLÁUSULA SEGUNDA ------------------------------------

--------------------------------------(Compromissos da CML) ----------------------------------

A CML compromete-se a prestar apoio financeiro à TERCEIRA

CONTRAENTE, no montante de 5.000,00 € (cinco mil euros), bem como a

prestar apoio nas mais variadas áreas, designadamente, na produção de meios

audiovisuais, na divulgação do evento, no apoio logístico à realização dos

espetáculos, na segurança, no acompanhamento policial (Policia Municipal)

dos eventos festivos e na sua montagem, no transporte e refeições dos vários

agentes culturais. ----------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------CLÁUSULA TERCEIRA-----------------------------------

------------------------(Compromissos da FREGUESIA DE LOURES) -------------------

A FREGUESIA DE LOURES compromete-se a prestar apoio financeiro à

TERCEIRA CONTRAENTE, no montante de 2.500,00 € (dois mil e quinhentos

euros), bem como a prestar apoio nas mais variadas áreas, designadamente,

na divulgação do evento, no apoio logístico à realização dos espetáculos, no

apoio à remodelação dos espaços verdes envolventes à Igreja Matriz de

Loures e no licenciamento das diversas atividades festivas. --------------------------

-------------------------------------CLÁUSULA QUARTA ---------------------------------------

--------------------(Compromissos da TERCEIRA CONTRAENTE)----------------------

A TERCEIRA CONTRAENTE compromete-se a fazer referência à

comparticipação assumida pela CML e pela FREGUESIA DE LOURES no seu

desenvolvimento, fazendo menção das entidades que apoiam e respetivo

logótipo, nas ações apoiadas ao abrigo do disposto no presente protocolo,

quando publicitadas ou divulgadas por qualquer forma, nomeadamente

cartazes, convites, programas, notas de imprensa, entre outros. --------------------

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---------------------------------------CLÁUSULA QUINTA --------------------------------------

--------------------------------(Colaboração entre as partes) ---------------------------------

As CONTRAENTES comprometem-se a prestar reciprocamente toda a

colaboração que se revele necessária à boa e regular execução do presente

protocolo. ---------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------CLÁUSULA SEXTA ----------------------------------------

-------------------------------(Acompanhamento e controlo) ----------------------------------

A PRIMEIRA e SEGUNDA CONTRAENTES acompanharão o correto

cumprimento do presente Protocolo, bem como a execução das atividades que

beneficiam do presente apoio financeiro. ---------------------------------------------------

----------------------------------------CLÁUSULA SÉTIMA --------------------------------------

---------------------------------------------(Duração) -----------------------------------------------

O presente protocolo entra em vigor na data da sua assinatura e mantém-se

válido até à concretização dos objetivos nele, definidos. -------------------------------

---------------------------------------CLÁUSULA OITAVA ---------------------------------------

--------------------------------------(Alteração ou revisão) --------------------------------------

1. Este protocolo poderá ser alterado ou revisto por mútuo acordo das

CONTRAENTES. ----------------------------------------------------------------------------------

2. Eventuais alterações ou revisões ao documento serão efetuadas por

aditamento escrito ao agora celebrado. -----------------------------------------------------

-----------------------------------------CLÁUSULA NONA ---------------------------------------

---------------------------------------------(Resolução) --------------------------------------------

1. Qualquer das entidades signatárias poderá, nos termos gerais de direito,

proceder à resolução do presente Protocolo, quando se verifique ter havido da

outra parte incumprimento de uma ou mais obrigações dele, decorrentes. -------

2. A resolução prevista neste artigo será efetuada por meio de carta registada

com aviso de receção, na qual a entidade signatária que a invoque deverá

fundamentar as disposições contratuais que considera violadas e os eventuais

prejuízos sofridos em consequência do invocado incumprimento, bem como a

data a partir da qual a resolução deverá produzir efeitos. ------------------------------

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--------------------------------------CLÁUSULA DÉCIMA ---------------------------------------

--------------------------------------------(Aceitação) ----------------------------------------------

As CONTRAENTES aceitam para si, os termos e forma expressos,

comprometendo-se a cumprir integralmente as respetivas condições e

cláusulas. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Celebrado em triplicado, em Loures, aos __ de __________ de 2016,

destinando-se cada uma das vias do Protocolo a cada uma das

CONTRAENTES. (…)” ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhores Vereadores, esta

Proposta pretende consolidar um apoio e uma parceria que se foi construindo,

no sentido de receber um círio muito importante da região saloia que, como

sabemos, tem séculos de existência e que também marca, de alguma forma, a

identidade cultural da nossa população. -----------------------------------------------------

Foi nosso entendimento desde o início mas, também, por proposta da

Paróquia, que o Município e a Junta de Freguesia pudessem juntar esforços,

para transferir a dignidade necessária, para uma celebração desta natureza.

Tem sido com enorme prazer, tanto do meu ponto de vista pessoal, como

institucional, bem como todos os serviços da Câmara e o Executivo Municipal,

colaborar neste trabalho. ------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que a festa decorre desde o passado fim-de-semana até ao

próximo, com a dignidade que merece e, sobretudo, com o empenho e

participação de centenas de habitantes de Loures que, de alguma forma,

engrandeceram com esta iniciativa, a vida cultural e religiosa de Loures e acho

que, de facto, tem valido a pena. --------------------------------------------------------------

Neste sentido, elaborámos a presente Proposta de aprovação do Protocolo,

associando à mesma, não só todos os aspetos e apoios técnicos e logísticos

que lhes estão associados mas, também, a atribuição de um subsídio de cinco

mil euros, para os gastos inerentes a estas celebrações. ------------------------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, também me queria

associar às suas palavras. De facto, nas celebrações do fim-de-semana, foi

bastante visível o profundo enraizamento nestas cerimónias e desta tradição,

na população de Loures e da zona norte do concelho em particular. Por isso,

penso que bem andou a Câmara, em se constituir como parceira desta

celebração e desta ocasião. --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhora Vereadora, a questão que

coloco, não tem a ver propriamente com o Protocolo, mas com o facto de,

quando há umas semanas atrás, passei na zona envolvente à igreja, ter

verificado que estavam a ser feitas algumas obras no passeio, nomeadamente,

a colocação de uns pilaretes. -------------------------------------------------------------------

Esta obra estava identificada com o nome de uma empresa, no entanto, não

tive a oportunidade de perceber se essa obra estava a cargo do Município ou

de qualquer outra entidade. Por isso, gostaria de obter uma resposta a esta

questão. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, essa obra esteve a

cargo do Município. Foi o Município que fez essa obra, mas o senhor Vereador

Tiago Matias complementará essa informação. -------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, de facto, trata-se de

uma obra de iniciativa municipal e a maior parte dos trabalhos são afetos às

nossas equipas de espaços verdes, e são a reposição de um projeto antigo,

que, inclusive, tinha merecido prémios, do ponto de vista da melhoria do

espaço público. -------------------------------------------------------------------------------------

A maior parte do trabalho é, naturalmente, feito com os nossos meios, no

entanto, há uma pequena parte, nomeadamente, do ponto de vista das

acessibilidades, que foi adjudicado a uma empresa externa.--------------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente e senhor Vereador

Tiago Matias, gostaria de deixar uma sugestão, que era alertarem o

empreiteiro, que deverá colocar uma identificação, em como está a fazer uma

obra, a pedido da Câmara Municipal de Loures, que não estava. --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE - PROPOSTA Nº 417/2016- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR, A CONCESSÃO, A

TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO PARA

ESTABELECIMENTO DESTINADO A BEBIDAS, UNIÃO DAS FREGUESIAS

DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO ---------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 63.631/D/OR - HÉLDER MONTEIRO -UNIPESSOAL, LDA) ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. A necessidade de satisfação das condições básicas da população residente

em “AUGI” e a impossibilidade de emissão de uma licença/autorização de

utilização, por inexistência de alvará de licença de loteamento. ------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artº 28º do Regulamento

Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese

Ilegal, aprovar a concessão a título precário de uma autorização de

funcionamento para o estabelecimento destinado a bebidas, sito na Rua

Cidade de Viseu, Bairro Fetais de Baixo, Camarate, União das Freguesias de

Camarate, Unhos e Apelação, em nome de Hélder Monteiro – Unipessoal, Lda.

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

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O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, suponho que

estamos num estabelecimento situado numa Área Urbana de Génese Ilegal.

Assim, gostava de saber, como é que está a questão desta AUGI e das outras

que ainda faltam? ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, peço-lhe desculpa, mas

hoje não estamos a discutir AUGI’s. E, como temos público à espera para

intervir, não vamos abrir aqui uma discussão, sobre um assunto que exige

intervenções de grande profundidade, deixando-as para outra altura. -------------

Tem o direito de suscitar essa questão noutra altura, como é seu direito, mas a

propósito deste ponto, peço-lhe que não alarguemos a discussão, porque,

assim, condicionamos a intervenção do público, atendendo, até, ao adiantado

da hora. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, então,

apenas, desta AUGI e da respeitante ao ponto seguinte. Assim, gostaria de

saber, se é previsível a data da sua aprovação. ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, neste Executivo, não

temos por hábito fazer promessas de prazos para as legalizações, porque isso,

no passado, deu bastantes maus resultados, em relação à credibilidade da

Câmara perante os proprietários. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA Nº 418/2016- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR, A CONCESSÃO, A

TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO PARA

ESTABELECIMENTO DESTINADO A CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA,

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UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA

TALHA E BOBADELA ----------------------------------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 63.457/D/OR - FAÇANHAS E PERIPÉCIAS, LDA) ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. A necessidade de satisfação das condições básicas da população residente

em “AUGI” e a impossibilidade de emissão de uma licença/autorização de

utilização, por inexistência de alvará de licença de loteamento. ------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artº 28º do Regulamento

Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese

Ilegal, aprovar a concessão a título precário de uma autorização de

funcionamento para o estabelecimento destinado a creche e jardim de infância,

sito na Avenida Serpa Pinto, Bairro Portela de Azóia, UGT 3, Santa Iria de

Azóia, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e

Bobadela, em nome de Façanhas e Peripécias, Lda. (…)” -----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, vou votar a

favor, na convicção de que se está a seguir o mesmo critério para outros

pedidos e nas mesmas circunstâncias. -----------------------------------------------------

Queria também dizer que, o facto do adiantado da hora, não dispensa o

esclarecimento sobre estas duas questões. Portanto, se não for agora, ficará

para a próxima reunião, o esclarecimento sobre estas duas AUGI’s. ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, de facto, tem todo o

direito a isso. Simplesmente, estamos na discussão de um ponto referente a

uma questão particular. Portanto, essa discussão tem outra abrangência. --------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSETE – PROPOSTA Nº 419/2016- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A REVOGAÇÃO DO ATO

ADMINISTRATIVO DE DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE DO ALVARÁ DE

LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº 09/2005; - A HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE

VISTORIA E AUTO DE VISTORIA COMPLEMENTAR; - A RECEÇÃO

PROVISÓRIA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; - A FIXAÇÃO DE CAUÇÃO E

DEVOLUÇÃO DA CAUÇÃO ACIONADA ---------------------------------------------------

(PROC.º 34.570/L/N – CONSTRUÇÕES INOCÊNCIO E FILHOS, LDA) ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. Que foi deliberado, na 57.ª Reunião Ordinária de 03.02.2016, declarar a

caducidade da licença de loteamento e obras de urbanização, tuteladas pelo

alvará n.º 09/2005, promover a realização de obras de urbanização em falta

por conta do seu titular e acionar a totalidade da garantia bancária n.º 125-

02-1707592 do Banco Comercial Português, S.A., no valor de 404.468,15

euros; ----------------------------------------------------------------------------------------------

B. Que no decorrer do processo de ativação da garantia bancária e execução

de obra coerciva correspondente, o promotor realizou no local trabalhos para

conclusão das obras da sua responsabilidade e que se encontravam em

falta; ------------------------------------------------------------------------------------------------

C. Que o auto de vistoria realizada às obras de urbanização, em 28.06.2016,

com vista à receção provisória, constante de fls. 1803 a 1808, e auto de

vistoria complementar, efetuada em 04.08.2016, constante de fls. 1870 a

1880, concluíram que as obras, entretanto realizadas pelo promotor, tinham

condições para serem rececionadas provisoriamente;-------------------------------

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D. Que nos autos acima mencionados, concluía-se também que as situações

apontadas como ainda não resolvidas, não constituem impedimento à

receção provisória, desde que salvaguardadas por caução; -----------------------

E. Que o atual estado das obras de urbanização permite a sua receção

garantindo a adequada continuidade de manutenção pelo município,

evitando a sua eventual degradação; -----------------------------------------------------

F. Que não se justifica a retenção por parte do município do montante relativo

aos encargos com obras já, efetivamente, realizadas pelo promotor; -----------

G. O teor da informação dos serviços municipais de fls. 1917 e despacho do Sr.

Diretor do DPGU a fls. 1918; ----------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 87.º

e do n.º 5 do artigo 54.º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e

Edificação), estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na

redação aplicável, e do n.º 1 do artigo 165.º do Código do Procedimento

Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro; ------------

Relativamente à Quinta do Inquisidor, no Barro, na Freguesia de Loures, com o

processo n.º 34.570/L/PE, em nome de Construções Inocêncio e Filhos, Lda. e

no âmbito do alvará de loteamento 09/2005: -----------------------------------------------

1. Revogar o ato administrativo de declaração de caducidade da licença de

loteamento e obras de urbanização, tuteladas pelo alvará n.º 09/2005; --------

2. Homologar o auto de vistoria e auto de vistoria complementar com vista à

receção provisória das obras de urbanização, constantes a fls. a 1803 a

1808 e 1870 a 1880 do processo; ---------------------------------------------------------

3. Proceder à receção provisória das obras de urbanização, nos termos

propostos pelos serviços; --------------------------------------------------------------------

4. Proceder à prestação de caução no valor de 118.090,94€ (cento e dezoito

mil e noventa euros e noventa e quatro cêntimos) relativo ao valor dos

trabalhos em falta e 10% do valor dos orçamentos das infraestruturas, nos

termos do artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na

redação aplicável; ------------------------------------------------------------------------------

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5. Proceder à devolução do montante correspondente à caução acionada por

deliberação camarária de 03.02.2016 da 57.ª Reunião Ordinária, no valor de

404.468,15€ (quatrocentos e quatro mil, quatrocentos e sessenta e oito

euros e quinze cêntimos), referente à garantia bancária n.º 125-02-1707592

do Banco Comercial Português, S.A., condicionado à prestação da nova

caução. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções:---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, gostaria de deixar

uma nota de satisfação, relativamente à conclusão deste procedimento, e dar

nota que, o intuito pelo qual tínhamos acionado a caução, não produziu efeito,

uma vez que o urbanizador conseguiu, a tempo, terminar estas obras de

urbanização tão importantes para aquela população. ----------------------------------

Por isso, é com regozijo que trazemos aqui mais um caso resolvido, de uma

urbanização inacabada, que estava no nosso concelho. -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, naturalmente, que

também é com igual regozijo, que vimos chegar a conclusão deste processo. --

No entanto, gostaria de ter ouvido o senhor Vereador Tiago Matias, nesta sua

primeira interpelação sobre este ponto, a refletir que, efetivamente, há uns

meses atrás, quando deliberámos aqui o acionamento da garantia bancária, e

que a bancada do Partido Socialista, através da minha pessoa, teve a

oportunidade de pôr em causa a atitude que estávamos a ter à data, o senhor

Vereador, e consta na ata dessa reunião de Câmara, do dia três de fevereiro,

intitulou o urbanizador de uma forma pouco séria. ---------------------------------------

E aquilo que hoje estamos aqui perante, é, efetivamente, uma demonstração

da seriedade do urbanizador. Porque o Urbanizador, quando solicitou mais

tempo para poder concluir as obras a que estava obrigado, por vicissitudes

várias, nomeadamente, por contingências financeiras, demonstrou que estaria

de boa-fé para com o Município e, na minha opinião, merecia uma outra

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oportunidade da nossa parte. Não foi isso que fizemos, e hoje estamos aqui a

reverter a decisão que tomámos anteriormente. ------------------------------------------

É óbvio que o senhor Vereador enalteceu a conclusão das obras e o desfecho

deste processo. É um fator que nós também enaltecemos e, numa linha de

prioridades, é o primeiro, como é óbvio, a contento de todos, mas não podemos

deixar de fazer aqui esta alusão, porque o senhor Vereador, provavelmente, de

uma forma inadvertida e no calor da discussão, disse algo que, efetivamente,

poderia não o querer ter dito. Na minha opinião, acho que temos que medir

bem aquilo que dizemos neste fórum, porque as nossas declarações, para

além de estarem a ser transmitidas em direto para os nossos munícipes,

também constam das respetivas atas. E creio que não abona a favor de

ninguém, o que o senhor Vereador proferiu e que está escrito nessa ata. --------

Portanto, não podia deixar de fazer, aqui, hoje, esta referência porque,

efetivamente, temos, hoje, a conclusão de um determinado processo, com uma

grande determinação da Câmara para o efeito, é certo, reconheço, mas

também com a vontade do urbanizador, em honrar os seus compromissos para

com o Município e, também, para com todos aqueles que adquiriram casas

nesta urbanização. --------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, gostaria de fazer um

comentário muito rápido, relativamente ao juízo de valor que a senhora aqui

produziu. Senhora Vereadora, gostaria de lhe dizer que fui muito contido nas

palavras que produzi, relativamente ao urbanizador. E, se por acaso, foi menos

sério, os factos são os seguintes: é que, durante sete anos, houve sucessivas

prorrogações de prazo, para o términus daquelas obras de urbanização. ---------

Desde o acionamento da caução, até esta data, salvo erro, decorreram cerca

de cinco meses. Se a senhora Vereadora acha que a mudança de posição, foi

pela boa, ou menor intenção do urbanizador, acho que podemos deixar a

todos, as ilações. Porque, se durante sete anos, foram dadas sucessivas

prorrogações e as obras não foram concluídas e, só agora, com a pressão do

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acionamento da caução, em quatro meses, é que foram produzidos efeitos, não

diria se era menos ou mais sério. -------------------------------------------------------------

Portanto, mais uma vez, quero manifestar o meu regozijo, porque a população

daquela urbanização, neste momento, tem um jardim infantil, tem um espaço

verde e tem as infraestruturas concluídas, e é isso que eu deixo aqui como

registo principal e o mais importante a salientar deste ponto. -------------------------

Portanto, a partir desta data e desta ação, aquele espaço público, já se

encontra para usufruto daquela população, e foram vários anos, repito, em que

sucessivas prorrogações foram dadas a este urbanizador, e que não foram

cumpridas. ------------------------------------------------------------------------------------------

Mas, senhora Vereadora, a seriedade do urbanizador, vê-se pelos atos. E,

naturalmente, este é um processo de evolução. O urbanizador, inclusive, tem

outras urbanizações aqui no concelho, e continuaremos a trabalhar com ele,

com mais ou menos dificuldades. ------------------------------------------------------------

Agora, lhe garanto, senhora Vereadora, as obrigações dos urbanizadores,

como já vimos em vários casos aqui, serão cumpridas, para benefício dos

nossos munícipes, naturalmente, para que usufruam de espaços públicos,

porque é para isso que fomos eleitos. -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, há aqui uma

questão que é fundamental, que é a mudança da atitude da Câmara, neste

mandato, em relação às obras não concluídas nas urbanizações. ------------------

E isso já permitiu avanços significativos em várias urbanizações, e trará novas

melhorias, num futuro próximo, de vários processos que estão em curso,

porque, de facto, há uma mudança na atitude da Câmara, que leva a estes

resultados. -------------------------------------------------------------------------------------------

E este é, também, um sinal que se dá aos outros urbanizadores, em relação

aos quais, este problema também continua a existir. É que a Câmara não

deixará de usar todos os meios legais ao seu dispor, para que os direitos das

populações, que muitas vezes compraram casas num determinado

pressuposto, e que, durante anos, não o viram cumprido, sejam garantidos.

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Esse é, de facto, um ponto muito importante da ação deste Executivo

Municipal, da credibilização da Câmara perante as populações e da garantia

que os espaços públicos que existem nestas urbanizações, são, de facto,

elaborados, para que os urbanizadores não tenham apenas o benefício de

vender casas, algumas delas, no valor de várias centenas de milhares de

euros, sem terem o ónus mínimo, de cumprir com aquilo que está estabelecido

no alvará. ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em relação às

sucessivas prorrogações ocorridas relativamente a este processo, como todos

sabemos, não foi caso inédito. Nem num passado mais recente, nem num

passado longínquo. E todas essas prorrogações foram feitas, a coberto do

enquadramento legal, como, aliás, todos sabemos. -------------------------------------

Aliás, a última que estava relativamente a este processo, terminou a catorze de

março de dois mil catorze, portanto, já eram os senhores que estavam na

gestão do Município. ------------------------------------------------------------------------------

Relativamente a este processo e por forma a concluí-lo, há duas questões que

gostaria de ter nota delas. Primeira, estava previsto, através do Departamento

de Obras Municipais, e era documentação que tinha sido distribuída, a

realização destes trabalhos através de um ajuste direto. Esse procedimento já

foi cancelado, qual é ponto de situação? ----------------------------------------------------

Segundo, da gestão municipal distribuída, consta indicação de que há um

processo judicial relativamente a esta matéria. Qual o ponto de situação,

também, relativamente a esta matéria? Ou seja, qual o ponto de situação do

processo judicial? ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, relativamente à

primeira questão que colocou, dizer que o processo não chegou a ser iniciado,

porque transitou para os serviços de urbanismo e não foi necessário, como já

aqui informei, considerando as obras por parte do urbanizador. ---------------------

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Relativamente à questão judicial, solicitava ao senhor Vereador Fernando da

Costa, se assim o entender, que respondesse. -------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, FERNANDO DA COSTA: Senhora Vereadora, dizer-lhe que,

naturalmente, o empreiteiro reagiu à execução da caução. Apresentamos a

contestação a vinte de setembro e os processos foram, entretanto, enviados a

tribunal. Este processo não tem efeito suspensivo e, com certeza, o Município

irá ganhar esta ação, sendo certo que, com estas decisões, a lide perde

utilidade, mas, nem por isso, estou certo, o Município será prejudicado. ----------

Senhora Vereadora, permita-me que acrescente, que o historial desta

urbanização, não nos permitia outra atitude, que não fosse a execução da

garantia. Os empreiteiros não devem ser premiados por cumprirem. Cumprir, é

a sua obrigação. Cumprirem os prazos e cumprirem na qualidade. Os

empreiteiros não são beneméritos. Os empreiteiros merecem todo o respeito e

apoio do Município, como agentes económicos. São uteis e indispensáveis em

todos os Municípios, mas têm que cumprir as regras, porque têm uma atividade

que, em princípio, é lucrativa. ------------------------------------------------------------------

Por falar nos prazos e na qualidade, permita-me que chame a atenção para

aquilo que se passa nos pavimentos da zona envolvente à superfície comercial

IKEA. É uma lástima monumental. É um escândalo, como aqueles pavimentos

se estão a degradar. E não é culpa, por certo, do atual Executivo. Mas, há que

ponderar, quando é que acabam as garantias e os seus prazos, sendo certo,

que já fui informado, que o IKEA vai repor os pavimentos a expensas suas,

mas o que se passou ali, é a prova clara, como há empreiteiros e empresas, e

desculpem-me a expressão, que não “aldrabam” mais porque não podem. -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, desculpe, mas está fora

do ponto, porque o pavimento do IKEA, não é na Quinta do Inquisidor. -----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, FERNANDO DA COSTA: Sim, senhor Vereador, estou apenas

a dar um exemplo … ------------------------------------------------------------------------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, mas eu queria que

dessemos o exemplo, para com os nossos munícipes, de respeitar o seu direito

de intervenção. -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, FERNANDO DA COSTA: Com certeza, senhor Presidente.

Termino, solicitando que esta minha intervenção e as que produzi, a propósito

das AUGI’s, ficassem registadas. -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Respondendo ao senhor Vereador

Fernando da Costa, relativamente a este exemplo que foi buscar do passado,

relativamente ao IKEA, senhor Vereador, gostaria de lhe dizer, que temos uma

memória recente. É que, relativamente ao IKEA, aquela empresa começou a

laborar com licença de utilização. Inclusive, o Presidente da Câmara à data e

membros do Governo, deslocaram-se àquela superfície comercial, já com a

licença de utilização emitida. O contrário, num passado recente, aqui bem perto

de nós, no Infantado, isso não se verificou. E não se verificou durante vários

meses de laboração … ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, sobre o ponto … ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, se permitimos falar

aparte, então eu também falo aparte. --------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, estou, também, a

apelar-lhe, para se cingir ao ponto, por respeito para com os nossos munícipes,

que estão à espera, há muito tempo, para intervir. ---------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Claro que sim. Aliás, senhor Presidente,

eu até sugeria que revíssemos o nosso Regimento e, se calhar, fizéssemos um

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intervalo a meio, para que o nosso público possa colocar as suas questões,

sem estarem, de facto, tanto tempo à espera. ---------------------------------------------

Mas ainda em relação a este ponto, creio que não devemos estar a misturar

uma coisa com a outra, e o exemplo que o senhor Vereador deu, não colhe.

Aquando da discussão inicial deste ponto, tive a oportunidade, também, de dar

nota, de um parecer jurídico, que estava junto ao processo que nada tinha a

ver com o mesmo. --------------------------------------------------------------------------------

Portanto, volta-se a passar o mesmo, relativamente a um parecer jurídico sobre

a Quinta do Conventinho, que também está junto a este processo e que

também não percebemos qual é a ligação que tem ao mesmo. O outro era da

Meia Laranja, este agora é da Quinta do Conventinho. Como não percebemos

a ligação, provavelmente, o senhor Vereador tem alguma explicação a dar. -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZOITO - PROPOSTA Nº 420/2016- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR O TRAÇADO E TOPÓNIMO

DA RUA JOAQUIM JOSÉ DA SILVA MENDES LEAL, FREGUESIA DE

LOURES ----------------------------------------------------------------------------------------------

(PROCº. Nº.31.700/OM-E) ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 1929 e o despacho do

Sr. Diretor do DPGU, a fls. 1929; ----------------------------------------------------------

B. Que a proposta da designação toponímica de Rua Joaquim José da Silva

Mendes Leal, mereceu aprovação da Junta de Freguesia de Loures, de

acordo com a ata da sua 9ª Reunião Extraordinária de 15-06-2016; ------------

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Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da competência estabelecida na

alínea ss), do n.º 1, do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, e nos

termos do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia em

vigor, aprovar o traçado e topónimo da Rua Joaquim José da Silva Mendes

Leal, com início na Rua Doutor Adolfo Cunha Mota e termo na Rua Padre

António Vieira, na localidade de Loures, na Freguesia de Loures. (…)” ------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZANOVE - PROPOSTA Nº 421/2016 - SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR NUNO BOTELHO, PARA APROVAR A PARA APROVAR A

ISENÇÃO DE TAXAS DE REMOÇÃO E DEPÓSITO DE VEÍCULO

AUTOMÓVEL, A ALEXANDRE MIGUEL TEODORO DE LIMA ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. No dia 21-06-2016, a Divisão Operacional da Polícia Municipal de Loures

procedeu à remoção do veículo com a matrícula 34-52-JN em virtude de o

mesmo se encontrar em situação de estacionamento indevido/abusivo, nos

termos do n.º 1 da alínea a) do artigo 163.º e alínea a) do n.º 1 do artigo

164.º do Código da Estrada, conforme ficha técnica e fotografias de fls. 6, 6

verso, 5 e 5 verso.------------------------------------------------------------------------------

B. Para o levantamento do veículo é devido o pagamento das despesas de

remoção e depósito, cujo valor é fixado pela Portaria n.º 1424/2001, de 13

de dezembro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 1334-F/2010,

de 31 de dezembro, respetivamente 96,00€ (noventa e seis euros) da taxa

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de remoção, acrescido de 748,00€ (setecentos e quarenta e oito euros), da

taxa de depósito o que perfaz um total de 844,00€ (oitocentos e quarenta e

quatro euros). ------------------------------------------------------------------------------------

C. O proprietário do veículo, Alexandre Miguel Teodoro de Lima (fls. 7), veio

requerer a isenção do pagamento das taxas, alegando insuficiência

económica (fls. 16 a 15). ---------------------------------------------------------------------

D. Para comprovar a alegada situação de insuficiência económica, o

proprietário apresentou a Demonstração de Liquidação de IRS, referente ao

ano de 2015 (fls. 14 a 13), na qual se demonstra os montantes referentes às

Deduções à coleta, designadamente as relacionadas com despesas gerais e

familiares, com as despesas de saúde e seguros de saúde e com as

despesas de educação e formação. ------------------------------------------------------

E. A documentação apresentada deve considerar-se prova bastante da

insuficiência económica alegada, cfr. informação a fls. 17 e 17 verso. ----------

Pelo que tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures, delibere, ao abrigo da alínea d) do n.º 1 do

artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, a isenção total do

pagamento das taxas de remoção e depósito, no valor total de 844,00€

(oitocentos e quarenta e quatro euros), referentes ao veículo automóvel com a

matrícula 34-52-JN, melhor identificado no processo n.º 13465/2016, bem

como o levantamento do mesmo. (…)” ------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Eram treze horas e trinta minutos, quando foi aberto o Período de Intervenção

do Público. -------------------------------------------------------------------------------------------

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C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Interveio a Sr.ª D. Cristina Teixeira, gerente do Conventinho Bar, solicitando

resposta por parte da Câmara e a resolução para o seu problema,

nomeadamente, a questão da insonorização da tenda localizada naquele

espaço, que se encontra num adiantado estado de degradação e, cujo

funcionamento foi proibido. ---------------------------------------------------------------------

Informou, também, que, por várias vezes, tentou marcar uma reunião com

técnicos da Câmara para tentar resolver o problema, nomeadamente, a

montagem de uma nova estrutura mas, até à data, não obteve resultados,

encontrando-se à espera de uma resposta há nove meses. ---------------------------

Referiu, também, que estão em causa alguns postos de trabalho, uma vez que

a faturação desceu. Solicitou que, da parte da Câmara, se verificasse uma

união de esforços para tentar resolver o problema, nomeadamente, o da

dispensa dos trabalhadores daquele espaço. ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- O Sr. Vice-Presidente, esclareceu a Srª. D. Cristina Teixeira, que a Câmara

age por via da sua fiscalização, por ter havido queixas por parte da população,

relativamente ao ruído proveniente da atividade de Karaoke. -------------------------

Referiu, também, que, uma vez que a estrutura que se encontra ali implantada,

não tem qualidade do ponto de vista estético, se encontra bastante degradada

e, para além disso, encontra-se num local de grande sensibilidade do ponto de

vista arquitetónico e urbanístico, uma vez que a Quinta do Conventinho, é uma

estrutura de património cultural construído, que data do século XVI, a situação

tem que ser revista, na medida em que a solução que está ali implantada,

atendendo ao local, não tem a qualidade do ponto de vista estético que deve

ter. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

Relativamente ao requerimento que foi apresentado, no sentido de uma nova

estrutura, o senhor Vice-Presidente informou, que a Câmara está a analisar a

situação, de modo a encontrar uma solução consensual, no sentido de

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satisfazer ambas as partes, mas avaliando as limitações do local e face àquilo

que está previsto na concessão. Informou, também, que esse trabalho está,

praticamente, concluído e que, ainda no presente mês, será transmitida a

decisão da Câmara e o resultado da apreciação do projeto. --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Interveio o Sr. Augusto Pego Alfredo, solicitando a emissão de uma licença

de obra, por parte da Câmara, de forma a poder proceder à abertura de um

portão situado nas Escadinhas da Paz, na Apelação, que foi tapado,

indevidamente, pelo antigo Executivo da Freguesia, impedindo a entrada para

o seu terreno. --------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- O Vereador, Sr. Tiago Matias, informou o Sr. Augusto, que o Município já o

isentou do pagamento de todas as taxas dos elementos a entregar, inclusive,

da mais onerosa, que é a do levantamento topográfico e que já foi emitida a

informação com todos os elementos estritamente necessários, para a abertura

do portão. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Interveio o Sr. Hélder Manuel Tomás, que, uma vez mais, vem alertar a

Câmara, para o facto dos residentes do Bairro de São Francisco, em

Camarate, viverem sob o pó e a poluição provocada pelo parque de

contentores da T.I.B.A - Transportadora Ideal do Bairro de Alcântara e da

Empresa Alves Ribeiro, e de não poderem, sequer, abrir uma janela. --------------

Assim, uma vez que o chão daquele local está partido, com terra solta, solicita

o seu alcatroamento, de modo a atenuar a poeira daquele parque de

contentores. -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- O Vereador, Sr. Tiago Matias, informou o Sr. Hélder que, desde a última vez

em que expôs o seu caso em reunião de Câmara, já foram efetuadas várias

diligências, inclusivamente, já foi feita uma visita e uma fiscalização àquele

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local. Que, neste momento, aquela atividade está a ser avaliada, que não é

possível a sua laboração e que estão a ser tomadas medidas para o seu

encerramento, visando a reposição da legalidade urbanística daquele espaço. -

Quanto à questão da Empresa Alves Ribeiro, o senhor Vereador Tiago Matias,

informou que, quando chegou a esta Câmara, aquela empresa já estava

licenciada do ponto de vista urbanístico, portanto, já tinha direitos adquiridos,

encontrando-se em situação regular. ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

C) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foram dado conhecimento dos seguintes

documentos: -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Informação nº. 22/DPFA/FC, de 2016.09.06 referente aos Documentos de

Prestação de Contas da Câmara Municipal de Loures, respeitante ao 1º

Semestre de 2016; --------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Ofício com o registo de entrada nº. 85533, de 2016.09.06, remetido pelo

Presidente do Conselho de Administração da Gesloures - Gestão de

Equipamentos Sociais, EM, Unipessoal, Lda., prestando conhecimento do

Relatório de Gestão - 1º Semestre de 2016; -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Documento com o registo E/89107/2016, de 2016.09.16, remendo o Relatório

de Monitorização dos Acordos de Execução e Contratos Interadministrativos; --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- E-Mail com o Registo de entrada nº 85895 de 02.09.2016, da Loures Parque -

Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., Unipessoal Lda., prestando

conhecimento do Relatório de Gestão, referente ao 1º semestre de 2016. --------

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--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro

de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos

na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na

plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos

a seguir identificados, que ficam arquivados, em suporte papel, em pasta anexa

ao Livro de Atas: -----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Documentos de Prestação de Contas da Câmara Municipal de Loures,

respeitante ao 1º Semestre de 2016; ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Relatório de Gestão da Gesloures - Gestão de Equipamentos Sociais, EM,

Unipessoal, Lda. - 1º Semestre de 2016; ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Relatório de Gestão da Loures Parque - Empresa Municipal de

Estacionamento, E.M., Unipessoal Lda. - 1º semestre de 2016. ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA

AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA

DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram treze horas e cinquenta minutos, quando foram encerrados os

trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------

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--- A reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa. ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR

UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZASSEIS, NOVEMBRO,

TRINTA, TENDO SIDO DISPENSADA A SUA LEITURA UMA VEZ QUE A

MESMA HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO,

COM ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO

DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. --------------------

O Presidente da Câmara,

O Secretário,