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ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL DO DISTRITO FEDERAL Goiânia
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁSCENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA
ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO:DO TREINAMENTO A REABILITAÇÃO
FELIPE CARVALHO DE AZEVEDO E SILVA
ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL DO
DISTRITO FEDERAL
Goiânia2012
2
FELIPE CARVALHO DE AZEVEDO E SILVA
ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL
MASCULINO DO DISTRITO FEDERAL
Artigo científico apresentado ao curso de Especialização em Fisiologia do Exercício - Do Treinamento a Reabilitação do Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada (CEAFI), chancelado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
Orientadora: Prof. Dra. Linda Moreira Pfrimer
Goiânia2012
3
ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO
PLIOMÉTRICO EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL
MASCULINO DO DISTRITO FEDERAL. Felipe Carvalho de Azevedo e Silva; Linda Denise Fernandes Moreira Pfrimer
RESUMO
A pubalgia, inflamação na região da sínfise púbica, é uma lesão comum no meio
futebolístico e tem preocupado os profissionais de saúde. Uma das estratégias utilizadas na
prevenção e no tratamento da pubalgia é core training, como os abdominais e outros
músculos estabilizadores do tronco. Contudo, essa forma de trabalho tem gerado insegurança
nos preparadores físicos das equipes de futebol, uma vez que não se sabe se a prévia ativação
desses músculos do core na sessão poderiam sobrecarregar o organismo do atleta ao ponto de
diminuir a potência muscular de membros inferiores (MMII) durante o treinamento. Essa
preocupação se justifica uma vez que a potência muscular é uma valência física fundamental
para o jogador de futebol profissional.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a influência da ativação prévia dos
músculos do core na potência muscular de membros inferiores de jogadores profissionais de
futebol masculino do Distrito Federal. Metodologia: Fizeram parte da amostra 24 jogadores
de futebol (20,71 ± 4,21 anos) pertencentes a duas equipes profissionais do Distrito Federal. A
ativação do core ocorreu através do exercício “prancha ventral” no solo, tendo carga
individualizada (147 ± 57,91 segundos). O Teste de Flegner mensurou a potência muscular,
em duas situações distintas, com e sem ativação prévia dos músculos do core, com um
intervalo de uma semana entre cada situação. Para análise estatística foi empregado o teste t
de Student para amostras pareadas. Foram considerados significantes os resultados quando
p<0,05. Resultados: A potência muscular medida com e sem a ativação prévia do core
(257,88 ± 46,07 e 257,93 ± 46,85, respectivamente; p= 0,988) não apresentou diferença
significativa. Discussão: Ao contrário do que pensam muitos preparadores físicos de futebol,
o fortalecimento do core, pode ser realizado sem influenciar a performance no treino de
potência. Conclusão: A prévia ativação dos músculos do core não diminuiu o desempenho da
potência muscular de MMII dos jogadores de futebol profissional. Essa constatação abre
caminho para estudos que avaliem qual é a melhor metodologia de fortalecimento do core,
4
visando prevenir a pubalgia em situações de grande demanda de potência muscular, como o
treinamento pliométrico, muito utilizado no futebol.
Palavras-chave: pliometria, futebol, pubalgia, treinamento desportivo.
ABSTRACT
Pubalgy, an inflammation that occurs in the pubis bone region, is a common injury
among football players and has concerned health professionals. One strategy used in the
prevention and treatment of pubalgy is the core training, such as the abdominal muscles and
other stabilizers of the trunk. However, this type of physical training has made team trainers
insecure, since it is not known whether prior activation of these muscles in the core area could
overload the athlete's body to the point of diminishing muscle power of lower limbs (LL)
during training. This concern is justified once muscle power is an essential physical feature to
a professional soccer player. Objectives: The objective of this study was to analyze the
influence of previous activation of the muscles of the core area in lower limbs of male
professional soccer players of the Federal District of Brazil. Methodology: The sample
consisted of 24 soccer players (20.71 ± 4.21 years) from two professional teams in the Federal
District of Brazil. The core activation occurred during the execution of the exercise "prone
bridge" on the ground, using an individualized load (147 ± 57.91 seconds). The Flegner
Power Test measured muscle power in two different situations, with and without prior
activation of the muscles of the core with an interval of one week between each situation. For
the statistical analysis we used the Student t test for paired samples . The results were
considered significant when p <0.05. Results: The muscle power measured with and without
prior activation of the core (257.88 ± 46.07 AAPU and 257.93 ± 46.85 AAPU, respectively, p
= 0.988) showed no significant difference. Discussion: Contrary to what many soccer
trainers think, the results showed that the core has not worsened over the prior core muscle
activation. Conclusion: The preliminary activation of the muscles of the core does not
diminish the performance of lower limb muscle power of professional soccer players. This
finding opens the way for studies to assess what is the best method for strengthening the core
region, in order to prevent pubalgy in situations of high demand for muscle power, as
plyometric training, often used during soccer games.
Key-words: plyometrics, soccer, pubalgia, sports training.
5
INTRODUÇÃO
Nos anos 60, o pesquisador russo Verkhoshansky revolucionou o treinamento
desportivo ao criar o Modelo de Periodização em Blocos, que tinha como característica
principal cargas concentradas de força. Os exercícios desenvolvidos por Verkhoshansky
foram amplamente difundidos como um método de melhoria de força e explosão, cuja
fundamentação teórica desenvolveria a habilidade reativa do aparelho neuromuscular1.
Entretanto, todo treino desportivo, por mais planejado e estruturado que seja, possui riscos, o
que deixa os preparadores físicos e os próprios praticantes inseguros quanto á chance de um
possível lesão.
Dentre as lesões mais comuns, temos a pubalgia ou osteíte púbica, bastante
conhecida no meio futebolístico, já que o futebol é o esporte que detêm o maior índice
porcentual de casos da mesma2. A pubalgia é uma lesão caracterizada por uma inflamação
dolorosa na sínfise púbica, com quadro clínico bem definido. No atleta é associada com
prejuízo para os músculos e tendões da parede abdominal anterior e da musculatura adutora
da coxa3,4. Na maioria dos pacientes os sintomas desaparecem gradualmente em semanas ou
meses; porém, nos pacientes submetidos aos esforços físicos, essa dor pode tornar-se
progressiva e intensa, incapacitando-os para as atividades esportivas. A causa da inflamação
pode ser traumática (agressão a sínfise púbica) ou crônica (desequilíbrio muscular; aumento
da pressão púbica). No futebol, a causa crônica é mais relatada. O aumento de sua incidência
no futebol é inegável, sendo justificado por algumas hipóteses: aumento da magnitude e dos
valores a serem atingido pelos atletas, o aumento da carga e do volume de treinamento,
inovações no treinamento da técnica e tática, baixa preparação técnica dos treinadores4.
Pesquisa relata que 73,9% dos jogadores lesionados atuavam como ponta, lateral ou ala, meia,
posição que mais solicitam os adutores para os arranques e cruzamentos5.
Por se tratar de um problema grave, a pubalgia tem preocupado atletas e profissionais
da saúde, pois causa dor, além de diminuir o rendimento ou impedir a atuação do jogador de
futebol. Uma das estratégias utilizadas na prevenção e no tratamento da pubalgia é o
treinamento dos músculos do core, como os abdominais e outros músculos estabilizadores do
tronco (iliopsoas, glúteo mínimo, glúteo máximo, eretores da espinha, multifídio, piriforme,
transverso-espinhais), que são responsáveis pela estabilização central do corpo devido ao
princípio neuromuscular, através da estimulação de proprioceptores e mecanorreceptores. O
treinamento neuromuscular maximiza a absorção de impactos, a estabilização ativa das
6
articulações, equilíbrio muscular e a biomecânica funcional enquanto melhora a resistência
dos tecidos6. E o core training em atletas de futebol, se mostra positivo para a prevenção da
pubalgia ou das lesões, ocorrendo a diminuição de incidência desses eventos comparando-se
os anos de não-realização e realização do core7.
Contudo, a metodologia do core training tem gerado insegurança nos preparadores
físicos das equipes de futebol, uma vez que não se sabe se a prévia ativação desses músculos
do core na sessão poderia sobrecarregar o organismo do atleta ao ponto de diminuir a potência
muscular de membros inferiores (MMII) durante o treinamento. O treino de potência
muscular se destina ao esporte de alto rendimento, e supõe uma força bem desenvolvida a um
aparelho motor, e a força desempenha um papel importantíssimo na execução da técnica
esportiva8. A falha técnica é proveniente da falta de força e não de coordenação ou
habilidade9.
A preocupação em relação a possibilidade de interferência da ativação do core pré-
treinamento pliométrico na performance do jogador se justifica uma vez que a potência
muscular é uma valência física fundamental para o jogador de futebol profissional. Assim, o
presente estudo foi desenvolvido com o intuito de avaliar a influência da ativação prévia dos
músculos do core, pré-treinamento pliométrico, na potência de membros inferiores (MMII),
de jogadores profissionais de futebol do Distrito Federal.
MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de um estudo experimental, prospectivo, transversal e quantitativo;
autorizado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da PUC-GO, sendo protocolado sob o número
1881/11 tendo o parecer favorável.
AMOSTRA
Participaram do estudo 24 jogadores profissionais de futebol do Distrito Federal
(20,71 ± 4,21 anos). A seleção dos sujeitos foi feita após um primeiro contato com os
responsáveis pelos clubes e somente após a devida autorização iniciamos a delimitação da
amostra utilizando os seguintes critérios: a) Inclusão: liberação dos clubes profissionais
filiados a Federação Brasiliense de Futebol empregadores dos mesmos; assinatura do Termo
7
de Consentimento Livre e Esclarecido e registro junto à federação local como atletas
masculinos profissionais; atletas em atividade e sem histórico de pubalgia (foram
considerados ativos, os participantes que treinavam no mínimo cinco sessões por semana); b)
Exclusão: lesão na região pélvica nos últimos seis meses e falta de autorização da comissão
técnica ou médica para a realização do teste.
Os atletas participantes eram de dois clubes desportivos: Brasília Futebol Clube e
Cruzeiro Futebol Clube. As médias de tempo de profissionalização, massa corporal e estatura,
respectivamente quantificados foram: 2,68 ± 4,55 anos; 73,15 ± 8,56 kg e 1,78 ± 0,07 metros.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Os procedimentos metodológicos da pesquisa foram realizados nos centros de
treinamento dos clubes profissionais empregadores.
Ficha de avaliação
A Ficha de Avaliação foi composta por questões objetivas de fácil compreensão e
teve por finalidade classificar os indivíduos como elegíveis a participarem do estudo. A ficha
continha os seguintes dados: nome, apelido, gênero, idade, posição do jogador durante o jogo,
históricos de lesões nos últimos 12 meses e tempo de profissionalização.
Antropometria
A avaliação antropométrica foi constituída pela mensuração de estatura e da massa
corpora total. A estatura foi aferida com o indivíduo em pé, descalço, na posição anatômica,
com a cabeça posicionada em função do Plano Frankfurt (linha imaginária. paralela ao solo
que leva o sentido do olhar horizontal). O instrumento utilizado para medir a estatura foi o
estadiômetro Compacto 2 mts – Wiso e o resultado registrado em metros, com duas casas
decimais, e com o individuo em apnéia respiratória, após inspiração forçada.
A massa corporal total foi mensurada com uma balança antropométrica digital da
marca Camry, modelo EB 9014. No ato da pesagem, o atleta posicionou-se no centro da
balança, descalço e ereto, com o olhar num ponto fixo à sua frente e estando de frente para a
escala da medida.
Teste de exaustão – prancha ventral
8
O teste de exaustão foi realizado com objetivo de encontrar o tempo individual até
exaustão do atleta no exercício prancha, para que posteriormente a ativação do core fosse
feita utilizando cerca de 80% desse tempo até exaustão máximo.
O exercício prancha (FIGURA 1) é realizado em decúbito ventral, apoiando os
cotovelos, antebraços e pontas dos pés no solo de maneira que o corpo permaneça alinhado e
com constante contração do abdômen, sempre com respiração fluída.
FIGURA 1 - Prancha ventralFonte: www.shapefit.com
O teste iniciou-se sob a voz de comando “atenção, já” com o concomitante
acionamento do cronômetro manual da marca Vitesse, e finalizou quando os indivíduos não
conseguiram mais manter a execução correta ou desistiram devido a exaustão. O tempo foi
registrado em segundos. O exercício foi realizado em colchonetes, evitando incômodos nos
apoios e possíveis deslizes involuntários.
Teste de potência muscular – FLEGNER POWER TEST (F.P.T.)
O teste foi precedido de alongamento (estático e dinâmico) e aquecimento
(aquecimento articular e neuromuscular, com exercícios de agilidade). O protocolo utilizado,
Teste de Potência Anaeróbia Alática (1983) para membros inferiores, consiste na execução
de uma seqüência de 10 saltos horizontais com as pernas unidas, sem sobressaltos,
objetivando atingir máxima distância demarcada por uma trena em um menor tempo
possível, sendo inferior a 10 segundos. São três tentativas, com intervalo entre as mesmas de
5 minutos, sendo que apenas o melhor resultado trará o índice de unidade absoluta de
potência anaeróbia (UPAA) que é encontrado através da fórmula “massa corporal x
distância/tempo” E o mesmo possui uma ótima correlação (r =.91) com a MAP (potência
anaeróbia máxima) - Wingate Test.
O teste foi realizado no local de treinamento dos clubes, em campo de grama
natural, e com calçados de travas, evitando deslizes.
9
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Foram três dias de realização de testes, que foram executados sempre no mesmo
período do dia, e no seguinte modo:
• DIA 1 : preenchimento da ficha de avaliação (APÊNDICE) com mensuração de
estatura e execução do Teste de Exaustão após alongamento e aquecimento. Randomização
dos sujeitos em dois grupos.
• DIA 2 :
- FASE 1: mensuração de massa corporal.
- FASE 2: Sessão (10 minutos) de alongamento estático e dinâmico, e
aquecimento geral e especifico da musculatura central e coxal, mais:
Grupo A: realização somente do F.P.T.
Grupo B: sessão de core (1 série com 80% da carga de exaustão) mais
o F.P.T.
• DIA 3 :
- FASE 1: mensuração de massa corporal.
- FASE 2: Sessão (10 minutos) de alongamento estático e balístico, e
aquecimento geral e especifico da musculatura central e coxal, mais:
Grupo A: sessão de core (1 série com 80% da carga de
exaustão) mais o F.P.T.
Grupo B: realização somente do F.P.T.
PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS
Os dados amostrais foram expostos por meio de análise descritiva, através do
programa SPSS 17. O Teste de Kolmogorov Smirnov foi utilizado e revelou que os dados têm
uma distribuição normal.
A variável potência anaeróbia máxima mensurada com e sem ativação muscular do
core foi analisada através do Teste t de Student para amostras pareadas (programa estatístico
GraphPad) e foram considerados significantes os resultados quando p<0,05. As demais
análises realizadas foram: análise de variância (ANOVA) para analisarmos a significância na
10
diferença dos resultados das variáveis comparadas e o coeficiente de correlação linear de
Pearson, na tentativa de encontrar alguma associação entre as variáveis.
RESULTADOS
Os atletas profissionais de futebol que participaram da pesquisa apresentaram uma
faixa etária entre 17 a 38 anos de idade, tendo como média 20,71 ± 4,21 anos de idade; e
tempo de profissionalização variando entre 3 meses a 21 anos, média 2,68 ±4,55 anos.
O Gráfico 1 mostra o perfil do tempo de profissionalização entre todos os 24 sujeitos
desse estudo.
45,83%
16,67%
20,83%
16,67%
Tempo de profissionalização
0,5 ano0,5 a 1 ano1,1 a 5 anosacima de 5 anos
GRÁFICO 1 – Tempo de profissionalização
As médias±desvios padrão da estatura e da massa corporal da amostra foram 1,78 ±
0,07 m e 73,15 ± 8,56 kg, respectivamente. Já o tempo até exaustão do exercício prancha
ventral dos atletas foi de 147 ± 57,91 segundos. O Gráfico 2 mostra a média do tempo até
exaustão por tempo de profissionalização.
GRÁFICO 2 –Tempo médio até exaustão X Tempo de profissionalização
0,5 0,5 a 1 1,1 a 5 acima de 50
40
80
120
160
200
240
121169 166 173
Tempo de profissionalização (anos)
Tem
po m
édio
até
exa
ustã
o (s
)
11
Os valores do tempo médio até exaustão quando divididos em grupos por tempo de
profissionalização não apresentaram diferenças estatísticas (p = 0,26). Sem qualquer
relevância estatística, foi encontrada uma correlação fraca entre o tempo até exaustão e o
tempo de profissionalização do atleta (r = 0,28).
Dividimos o grupo de jogadores em três sub-grupos: meio-campistas, defensores e
atacantes (Gráfico 3) e quando comparamos as médias dos tempos até exaustão de cada sub-
grupo encontramos uma diferença significativa (p=0,003). Ainda sobre o tempo até exaustão,
quando comparados meio-campistas com atacantes e meio-campistas com defensores, os
valores são insignificantes (p=0,04). Já defensores e atacantes apresentam diferença
significante (p= 0,01), contudo, o coeficiente de correlação de Pearson mostrou que não
houve uma associação significativa entre a posição ocupada pelo jogador e o tempo até
exaustão máximo no teste.
GRÁFICO 3 – Tempo até exaustão x posição
O gráfico 4 mostra a comparação entre os dias de teste independentemente da
realização ou não do exercício prancha ventral em relação a UPAA.
GRÁFICO 4 – Adaptação motora ao teste
defensoresmeio-campistas atacantes70
115
160
205
250
103 160 201
Posição
Tem
po m
édio
até
exa
ustã
o (s
)
2 dia 3 dia200
250
300
257 259
Fase da Coleta
UPAA
12
Observamos que a segunda execução do teste não mostrou melhora significativa (p=
0,6308) na resposta neuromuscular que propiciasse melhor resultado no F.P.T. Vimos
também que os resultados de potência muscular, obtidos nos testes com ou sem ativação
prévia do core, não estão diretamente relacionados ao tempo de profissionalização (p= 0,5599
e p= 0,6222, respectivamente).
O Gráfico 5 mostra os resultados dos testes de potência muscular em cada grupo de
sujeitos classificados por tempo de profissionalização.
GRÁFICO 5 – Anos ininterruptos de treinamento e potência muscular.
Nos sub-grupos dos jogadores divididos por posições ocupadas durante o jogo,
vimos que a potência muscular foi diferente entre os grupos, com e sem a ativação prévia do
core (p=0,024 e p= 0,03, respectivamente). Os defensores comparados com os meio-
campistas possuem uma grande diferença estatística (p=<0,03). Entretanto, não encontramos
diferenças entre meio-campistas e atacantes (p=0,06) e tampouco entre atacantes e defensores
(p=0,07). Não houve correlação entre as posições em campo e a potência muscular dos atletas
(com core r= -0,38, sem core r= -0,31 ). O Gráfico 6 mostra os resultados da potência
muscular dos atletas divididos por posição ocupada durante o jogo.
13
GRÁFICO 6 – Posição e potência muscular.
Não houve diferenças significativas (p= 0,988) na potência muscular dos atletas
medida pelo teste F.P.T. quando comparamos as medidas com e sem ativação prévia dos
músculos do core.
DISCUSSÃO
O exercício “prancha ventral” foi escolhido para a ativação do core por ser um
exercício popular no meio futebolístico. Já a sobrecarga de 80% do tempo até exaustão foi
definida objetivando a ativação de todas as fibras musculares vermelhas e maior parte das
fibras brancas, que ocorre entre 70% a 90% da carga máxima10,11.
A idade dos sujeitos desse estudo reflete a população pesquisada, pois geralmente os
jogadores de futebol têm média de idade próxima dos 25 anos, já que algumas equipes
relutam em contratar jogadores com idade superior a 30 anos, considerando que estes atletas
podem apresentar déficits fisiológicos12.
Na preparação física dos jogadores de futebol profissional há uma grande
preocupação com a fadiga muscular do atleta, receio que é justificado por uma possível
diminuição de rendimento e aumento do risco de lesão nesse jogador. Este estudo mostrou
que o tempo até exaustão do exercício prancha ventral dos atletas não tem relação com o seu
tempo de profissionalização. Ou seja, atletas menos experientes, com menor tempo de
profissionalização, podem vir a apresentar maior resistência à fadiga, por terem outros
aspectos mais desenvolvidos, como nível atual de treinamento e sua capacidade fisiológica. Já
se sabe que uma musculatura do core forte e resistente se deve a vários fatores e não só ao
14
treinamento dos músculos desse sítio. A individualidade de adaptação das fibras, com uma
melhor sincronização destas, e as alterações fisiológicas das fibras na contração isométrica
são fatores bastante importantes na exaustão muscular, uma vez que esse tipo de contração
induz a oclusão vascular tanto pela nutrição quanto pela remoção de metabólitos13. E atletas
treinados também podem compensar os efeitos negativos da fadiga, através de sua experiência
na realização de tarefas em estado acentuado de exaustão14.
No presente trabalho observamos que existe uma diferença no tempo suportado por
um atleta durante esforço muscular no exercício prancha ventral de acordo com a posição
ocupada por ele durante o jogo. Vimos que os meio-campistas e atacantes apresentam 35% e
48,4% a mais de tempo de execução no teste de exaustão na prancha do que os defensores.
Provavelmente isso se deve as constantes mudanças de direção feitas por esses atletas com o
intuito de se desmarcarem dos oponentes,sendo esta movimentação independente da
movimentação do adversário, logo mais intensa. Como o centro de gravidade se encontra no
core, essa região é responsável pela estabilização do corpo durante toda a movimentação,
inclusive as mudanças de direção. Contrário a esse pensamento, um estudo com jogadores de
futebol profissional concluiu que não há diferença no nível de agilidade independente da
posição do atleta em campo15. Já foram realizados vários estudos relacionando força muscular
com posição de jogo no futebol, alguns relatam diferenças significativas16 e outros
discordam17,18, entretanto nenhum relacionou força muscular da região do core em contração
isométrica.
Nesse estudo vimos que há uma associação entre a potência muscular no salto e o
posicionamento tático do atleta, o que vai ao encontro de estudos que sugerem diferenças
significantes entre os jogadores atuantes em diferentes posições16. Os maiores valores médios
de potência muscular vistos nesse estudo foram apresentados pelos defensores e atacantes,
talvez pela quantidade excessiva de saltos realizados em treinos e jogos, comparados aos
jogadores aos meio-campistas. Confirmando que os defensores e guarda-redes têm valores de
força máxima mais elevados8.
Observamos também que a potência muscular de MMII dos jogadores não teve
associação com o tempo de profissionalização desses atletas. É possível que isso se explique
pelo fato de que os jogadores das categorias de base (entre quatorze e vinte anos, que ainda
não possuem vínculo empregatício com nenhum clube e que treinam futebol
sistematicamente) estão se dedicando, cada vez mais cedo, à performance física. O tempo de
dedicação ao treinamento das habilidades especificas aproxima-se de 15 a 18 horas
15
semanais19, trabalho que garante ao jogador não profissional um preparo físico muito próximo
daquele apresentado pelo jogador profissional.
A região do core é responsável pela estabilização central do corpo em qualquer
movimento muscular. O fortalecimento dessa leva a maximização dos movimentos, com
ergonomia e sincronização entre as musculaturas primárias e secundárias do movimento, logo
diminuindo riscos de lesões e melhoria no desempenho7. Caminhando nesta linha de
raciocínio, fisioterapeutas e médicos recomendam o core training antes das sessões de treino
dos jogadores como método profilático a lesões. Entretanto o trabalho da musculatura do
tronco se inicia antes da atividade da extremidade inferior do corpo no salto7, logo
preparadores físicos levantam a hipótese de que esse método de treinamento, trabalhando o
core antes dos jogos ou treinos, pode prejudicar a performance dos jogadores, principalmente
nos treinos pliométricos que possuem alta sobrecarga, afinal essa ativação ocorre
independente da vontade do individuo, então deficiências energéticas ou bioquímicas
poderiam aumentar o risco de lesão na região ou diminuir a performance.
Nesse estudo não foram encontradas diferenças nos valores de potência muscular dos
jogadores de futebol profissional com ativação do core ou sem ativação do mesmo através do
exercício prancha ventral, independente da posição tática. Trabalhar em 80% do esforço
máximo para tal exercício não interferiu na estabilização e desempenho da musculatura
central na sessão. Dessa forma, o fortalecimento do core, tão importante para prevenir e tratar
a pubalgia, pode ser realizado com segurança nesse sentido.
CONCLUSÃO
Os resultados deste estudo mostram que o tempo até exaustão no exercício prancha
ventral independe do tempo de profissionalização do atleta, porém a posição de jogo do atleta
influencia na execução máxima desse teste. Além disso, vimos que duas execuções do teste
Flegner Power Test não propiciam melhora na resposta neuromuscular de quem executa o
teste e nem leva ao aumento da potência muscular.
A potência anaeróbia alática correlaciona-se com a posição de jogo no futebol, sendo
que os defensores e atacantes possuem maiores valores, provavelmente devido às maiores
quantidades de saltos realizados durante os jogos e treinos.
Finalmente, ficou evidente que a prévia ativação dos músculos do core, da forma
como foi proposta nesse estudo, não diminuiu o desempenho da potência muscular de MMII
16
dos jogadores de futebol profissional. Essa constatação abre caminho para estudos que
busquem avaliar qual seria a melhor metodologia de fortalecimento do core, visando prevenir
a pubalgia em situações de grande demanda de potência muscular, como o treinamento
pliométrico, muito utilizado no futebol.
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futebol das categorias mirim, infantil, juvenil e júnior e em relação a posição de jogo:
um estudo comparativo. Rev Treinamento Desportivo, 1999; 4(3): 43-8.
18
18. Ramos ARF. Aptidão física de jovens futebolistas portugueses em função do nível
competitivo e da posição em campo (dissertação). Porto: Faculdade de Desporto
/Universidade do Porto; 2009. 82 p.
19. Rocha HPA, Bartholo TL, Melo LBS, Soares AJG. Jovens esportistas:
profissionalização no futebol e a formação na escola. Motriz: Rev Educ Fis, Rio Claro-SP,
2011 Abril/Junho; 17(2).
APRESENTAÇÃO DOS AUTORES
Linda Denise Fernandes Moreira Pfrimer
É graduada em Direito -Universidade Católica de Goiás (1995), graduada em
Educação Física- Escola Superior de Educação Física de Goiás (1994) , especialista em
Musculação, Hidroginástica e Ginástica (2000) - Universidade Católica de Goiás, especialista
em Fisiologia e Prescrição de Exercícios (2002)-Universidade Católica de Goiás , Instrutora
Internacional de Hidroginástica - Aquatic Exercise Association (2006), Mestre em Ciências
(Medicina) -Universidade Federal de São Paulo (2006), Doutora em Ciências (Medicina) -
Universidade Federal de São Paulo. Atualmente ministra aulas em cursos de pós-graduação
em todo o país. É Coordenadora do Programa de Reabilitação e Atividades Físicas
Direcionado ao Osteoporótico (PRADO) - UNIFESP. Atua na área da Educação Física, com
ênfase em Treinamento Desportivo, Personal Training, Atividades Aquáticas (natação e
hidroginástica) e Exercícios físicos para populações especiais: idosos, gestantes e portadores
de osteoporose, osteo-artrite, fibromialgia e desvios posturais de joelho e coluna.
Felipe Carvalho de Azevedo e Silva
Possui graduação em Educação Física pela Universidade de Brasília (2008) e
especialização em Educação Física Escolar pela Faculdade do Noroeste de Minas (2010) .
Atualmente é professor do Governo do Distrito Federal e preparador fisico do time
universitario da União Pioneira de Integração Social – UPIS e da equipe Brasília Futebol
Clube – categoria juniores . Tem experiência na área de Educação Física , com ênfase em
Treinamento desportivo e Educação Física Escolar.
19
APÊNDICES
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado (a) a participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após
ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo,
assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra do
pesquisador responsável. Em caso de recusa, você não será penalizado de forma alguma. Em
caso de dúvida, você poderá procurar o Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás.
INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA
Título do Projeto: “ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO
PLIOMÉTRICO EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL MASCULINO
DO DITRITO FEDERAL”
Pesquisadores participante: Felipe Carvalho de Azevedo e Silva
Pesquisador responsável: Prof. Ms Linda Moreira Pfrimer
Telefone para contato: 8448-6676.
• A sua participação será de grande importância para o nosso estudo.
• Sua colaboração é importante e necessária para o desenvolvimento da pesquisa,
porém sua participação é voluntária.
• A pesquisa será realizada através da aplicação de 1 teste de exaustão e 2 testes
de saltos.
• O período de participação será de 3 dias.
• Toda pesquisa que envolve a participação de seres humanos apresenta riscos,
contudo no presente estudo os benefícios superam os riscos, que por sua vez são ínfimos. Os
riscos existentes por sua participação neste estudo são: distensão dos músculos envolvidos e
entorse articular. No que tange aos benefícios da pesquisa, além da contribuição à ciência, a
identificação de nova metodologia de treinamento desportivo.
• Caso os pesquisadores encontrem riscos e/ou danos significativos à saúde dos
indivíduos que participam da pesquisa, o estudo será interrompido, independente da fase que
esteja.
20
• Os indivíduos que desenvolverem algum tipo de lesão musculoesquelética
devido à aplicação dos protocolos serão de responsabilidade do pesquisador para que recebam
o tratamento adequado, sendo este realizado por meio de medicações, assistência médica
particular e sessões fisioterápicas quando necessário.
• Os indivíduos que desenvolverem algum tipo de lesão além da assistência
integral especificada acima, terão direito a indenização no valor conforme decisão judicial.
• Serão garantidos o anonimato, a privacidade e confidencialidade das
informações, além da utilização dos resultados exclusivamente para fins científicos.
• Você poderá solicitar informações ou esclarecimentos sobre o andamento da
pesquisa em qualquer momento da pesquisa.
• Você poderá retirar-se do estudo ou não permitir a utilização de seus dados em
qualquer momento da pesquisa.
• Sendo um participante voluntário, você não terá nenhum pagamento e/ou
despesa referente à sua participação no estudo.
• A identidade de cada pessoa filmada e fotografada será mantida em anonimato.
As filmagens têm o único propósito de atender as necessidades desta pesquisa.
• Os resultados individuais e coletivos serão repassados 30 dias após o
encerramento, bem como será divulgado o dia da defesa do artigo.
Brasília, _____, de _____________ de 2011.
_____________________________
Felipe Carvalho de Azevedo e Silva
21
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Eu,_________________________________________________________________
_____, RG/CPF____________________, abaixo assinado, concordo em participar do estudo
intitulado: “ ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO
PLIOMÉTRICO EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL MASCULINO
DO DITRITO FEDERAL ” como sujeito. Como participante, afirmo que fui devidamente
informado e esclarecido sobre a finalidade e objetivos desta pesquisa, bem como sobre a
utilização das informações exclusivamente para fins científicos. Meu nome não será
divulgado de forma nenhuma e terei a opção de retirar meu consentimento a qualquer
momento, sem que isto cause qualquer penalidade.
Eu ( ) Autorizo ( ) Não autorizo a divulgação de minha imagem através de
fotografias e vídeos para fins de publicação desse estudo.
Brasília, ___ de _____________ de 2011.
___________________________________________________
Assinatura do sujeito
___________________________________________________
Assinatura do pesquisador: Felipe Carvalho
Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do
sujeito em participar do estudo.
Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores):
Nome: ___________________________________ Assinatura:________________________
Nome: ___________________________________
Assinatura:________________________
22
FICHA DE AVALIAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS
Nome: _____________________________________________Nascimento: ____________
Apelido: ____________________ Posição: _______
Tempo de Profissionalização: ____________________
Lesões nos último 12 meses: ____________________
Telefone Residencial: ___________________ e-mail:________________________________
Celular: ________________________________
DADOS:
Altura:_____________
Peso 1: _______________ Peso 2: _______________
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CARTA DE AUTORIZAÇÃO PARA COLETA DE DADOS
Permito a coleta de dados dos empregados e utilização do espaço de treinamento da
CLUBE XXXX (nome do clube participante) pelo pesquisador Felipe Carvalho de Azevedo e
Silva, responsável pelo estudo intitulado “ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-
TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL
MASCULINO DO DITRITO FEDERAL”, através da mensuração de peso, altura e avaliações
de exaustão e testes de saltos consecutivos. Os dados colhidos não serão utilizados para outros
fins, além da apresentação dos mesmos no trabalho de conclusão do curso de pós-graduação
Fisiologia do Exercício: do treinamento a reabilitação da Pontifícia Universidade Católica de
Goiás e posterior publicação do artigo em revistas e eventos científicos. Os objetivos deste
estudo são: Verificar a ativação prévia da região do core antes de treino pliométrico em
jogadores profissionais de futebol masculino do Distrito Federal; e avaliar a potência
muscular absoluta de membros inferiores com ativação e sem ativação da região core, em
jogadores profissionais de futebol masculino do Distrito Federal.
____________________________
CLUBE XXXX
Brasília, ___ de _____________ de 2011.