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Ano 14 Nº 3 Julho a Setembro de 2006
Nesta Edição:EDITORIALContagem Regressiva 2ARTIGOTecnologias genéticas derestrição de uso 3EVENTOSAtividades do ILSI no CongressoLatino Americano de Nutrição 7DESTAQUESDois importantes workshopsem setembro 8
Atividades do ILSI no CongressoLatino Americano de Nutrição
Entre os dias 12 e 16 de novembro, acontece a14ª edição do Congresso Latino Americano deNutrição realizado pela SLAN (Sociedade Latino
Americana de Alimentação e Nutrição), emFlorianópolis. O objetivo do Congresso é
promover discussões científicas e troca deexperiências sobre a problemática nutricional daAmérica Latina. Representantes de vários paísesparticiparão dos seminários, palestras e reuniõese o ILSI Brasil participará ativamente do evento
com uma rica programação.
No dia 14 de novembro, haverá olançamento da versão em espanhol dolivro de autoria da Dra. Marilia Nutti e doProf. Franco Lajolo: " Transgenicos: BasesCientificas de su Inocuidad Alimentaria".
Será entregue no dia 15 de novembro, o PrêmioILSI Brasil para pesquisa na área de alimentoscom propriedades funcionais e componentesbioativos.Confira os vencedores:
1º. Atividade antioxidante de alimentos vegetais.Estrutura e estudo de biodisponibilidade deantocianinas de amora silvestre (Morus sp). NeuzaMariko Aymoto Hassimotto. Orientador: Prof. Dr.Franco Maria Lajolo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
2º. Toxicidade de uma emulsão de óleo de soja em linfócitos: papel dos ácidos oléico e linoléico.Maria Fernanda Cury Boaventura. Orientador: Prof. Dr. Rui Curi. Instituto de CiênciasBiomédicas da Universidade de São Paulo.
ILSI BrasilN O T Í C I A S2 julho – setembro 2006
Editorial
Contagem Regressivaentrada do segundo semes-tre está sendo marcada, esteano, pelos grandes prepara-
tivos e esforços voltados para o Con-gresso Latino Americano de Nutri-ção promovido pela SLAN (Socie-dade Latino-Americana de Nutri-ção). Nós do ILSI estamos empenha-dos e ansiosos paracumprir com excelênciao grande pacote deeventos que estão pro-gramados para o con-gresso. Ao longo de nos-sa publicação você po-derá conferir a ricaprogramação que pre-paramos para os parti-cipantes.
Também nesse espaço de tempoacontece o Workshop ILSI LatinAmérica, um importante encontroque reúne representantes dos gover-nos, da academia, das empresas as-sociadas e dos escritórios do ILSI daAmérica Latina. Para nós é muitoimportante esse encontro para colo-
car em pauta os assuntos relevantes ejá começar a pensar no futuro. Afi-nal, 2007 está chegando e nós jáestamos refletindo e nos preparandopara o que vem pela frente.
Gostaria de chamar atenção parao artigo científico publicado nesta
edição: "TecnologiasGenéticas De Restriçãode Uso", elaborado pelaDra. Luciana Di Ciero,da ESALQ/USP. O tex-to foi baseado em reu-nião organizada peloILSI Brasil, em setem-bro de 2005 sobremetodologias de melho-
ramento genético de plantas, da qualparticiparam também os doutoresErnesto Paterniani, Elíbio Rech eRobinson Pitelli. Agradecemos a to-dos pelas importantes contribuições.
Boa leitura!
Mariela Weingarten BerezovskyDiretora Executiva
AIL
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Bra
sil
Publicação do:International Life Sciences Institute ILSI BrasilRua Hungria, 664 Cj. 113 – 01455-904 – São Paulo-SPtel.: (11) 3035-5585 – e-mail: [email protected]
Conselho Editorial: Clarice Tonato, Felix G. Reyes eMariela Weingarten Berezovsky
Editora Executiva: Mariela Weingarten Berezovsky
Redação: Cristina Saquetin
Produção: DPI Studio e Editora.Tel./Fax: (11) 3207-1617 – [email protected]
Circulação externa – Tiragem de 4.500 exemplares
Direitos reservados ao ILSI Brasil
Diretoria/Conselho
PresidenteDr. Aldo Baccarin
DiretoriaProf. Dr. Franco LajoloProf. Dr. Felix G. ReyesProf. Dr. Flávio A. D. ZambroneProfª. Dra. Ione P. LemônicaDr. José Mauro de MoraesDra. Marcia MobaierEngª. Silvia Mine Yokoyama
Diretoria ExecutivaDra. Mariela Weingarten Berezovsky
Conselho Científico e de AdministraçãoDr. Aldo Baccarin – Presidente do ILSI BrasilDra. Ana Luísa Aguiar – DSM Brasil Produtos NutricionaisEngª. Ana Meisel - Kraft Foods Brasil Ltda.Dra. Andréa Nhoato – Milênia Agro Ciências S/ADra. Arlinda Evaristo – Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.Profa. Dra. Elizabeth de Souza Nascimento – Faculdade de CiênciasFarmacêuticas - USPProf. Dr. Felix G. Reyes – Fac. Eng. Alimentos/UNICAMPProf. Dr. Flávio Zambrone – Fac. Ciências Med./UNICAMPProf. Dr. Franco Lajolo – Fac. Ciências Farmac./USPDr. Gottfried Stützer Jr. – Bayer S/ADra. Ione P. Lemonica – UNESP/Campus BotucatuDr. João Alberto Bordignon – Nutrimental S/A Ind. e Com. deAlimentosProf. Dr. José Eduardo Dutra de Oliveira – Fac. Medicina de RibeirãoPreto/USPDr. José Mauro de Moraes – Recofarma Ind. do Amazonas Ltda.(Coca-Cola)Dra. Marcia Mobaier - Unilever BrasilProfa. Dra. Maria Cecília Toledo – Fac. Eng. Alimentos / UNICAMPProf. Dr. Mauro Fisberg – Univ. Federal de São PauloDra. Silvia Berlanga de Moraes Barros – Fac. Ciências Farmac./USPEngª. Silvia Mine Yokoyama – Monsanto do Brasil Ltda
Expediente
Preparando líderesNo período de 7 a 12 de novembro, antecedendo o Congresso Latino-americanode Nutrição, será realizada a IV Oficina de Treinamento para Futuros Líderes de
Nutrição na América Latina. As oficinas têm por objetivo oferecer a jovensprofissionais na área de Nutrição e Alimentos da América Latina o fortaleci-mento de suas habilidades de comunicação, advocacia e trabalho em equipe,
entre outras características imprescindíveis para exercer liderança. Participarãodo evento, vinte profissionais pré-selecionados que trabalham na área de
Nutrição e Alimentos na América Latina. Durante o curso, diversos profissionaisconversarão com os jovens para trocar experiências, entre eles, o Presidente do
ILSI Internacional, Dr. Gary Henderson, que apresentará a palestra "ILSI eParcerias público /privada: Uma Fórmula de Sucesso".
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Artigo
O que é GURT
om o advento das ferramentas da biotecnologia,
especificamente ao que concerne o uso da enge-
nharia genética, muitos processos bioquímicos e
fisiológicos em vegetais e animais têm sido controlados pelo
homem de forma racional, visando atingir objetivos de ca-
ráter agronômico, nutricional e medicinal. A partir do avan-
ço das técnicas do DNA recombinante, novas ferramentas
foram desenvolvidas no sentido de controlar a ativação de
determinados genes, podendo restringir a expressão de
uma característica específica a um período ou condição,
ou até mesmo limitar a capacidade de disseminação de
um organismo. Tais ferramentas são denominadas
"Tecnologias Genéticas de Restrição de Uso, identificadas
pela sigla "GURT" do inglês Genetic Use Restriction
Technologies.
Tipos de GURT
Dentro das GURT's existem duas tecnologias distintas:
a T-GURT e a V-GURT. A tecnologia T-GURT ou switch
technologies (tecnologias de interruptor), cuja letra T vem
da abreviação da palavra Trait (característica), resulta em
organismos onde um ou mais genes que regulam uma de-
terminada característica são desativados e só são reativados
mediante aplicação de indutor químico específico. Esta
tecnologia não altera a biologia reprodutiva dos indivídu-
Tecnologias genéticasde restrição de uso
Luciana Di CieroEscola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ) /USP
os. Se um vegetal se propaga por sementes, a utilização de
T-GURT não afetaria sua disseminação.
O controle da expressão de genes já ocorre naturalmen-
te, quando os genes são ligados e desligados como reação à
presença de água, luz, produtos químicos, etc. Por exem-
plo, a água e a luz ativam genes de plantas que são respon-
sáveis pelo início da germinação das sementes, hormônios
que ativam os estágios de reprodução, mecanismos de de-
fesa das plantas induzidos pela injúria por ataque de inse-
tos, entre outros. Para o funcionamento de todos os orga-
nismos, plantas, animais, bactérias ou mesmo seres huma-
nos, ligar e desligar genes é essencial para o funcionamento
das células individuais das formas de vida desde as mais
primitivas até as mais complexas. Assim, a utilização de T-
GURT não estaria introduzindo mecanismos estranhos no
aparato bioquímico/fisiológico dos organismos.
A tecnologia V-GURT, cuja letra V surge da abreviação
da palavra variety (variedade), é utilizada para desenvolver
plantas cuja capacidade de reprodução ou propagação é ini-
bida ou poderia ser controlada externamente. Há pelo me-
nos três tipos diferentes de estratégias de V-GURT possí-
veis para vegetais: i) No primeiro tipo as sementes são fér-
teis, mas possuem um novo gene específico que, se ativado
quimicamente, impede a germinação da semente; ii) No
segundo tipo a planta já vem com este gene ativo, impe-
dindo a viabilidade das sementes. Neste caso, a fertilidade
pode ser retomada durante o período de produção da vari-
edade comercial a partir da aplicação de um indutor quí-
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C
ILSI BrasilN O T Í C I A S4 julho – setembro 2006julho – setembro 2006
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dutos com maior produtividade e/ou melhor qualidade.
Melancias triplóides, laranjas, tangerinas, mamão e uva sem
sementes, bem como, milho híbrido e muitos legumes e
verduras são vegetais que não apresentam capacidade de
produzir sementes biologica/comercialmente viáveis. Estes
produtos, muitos deles já em comercialização, são oriun-
dos de pesquisas desenvolvidas em Instituições de pesquisa
nacionais, como Universidade Estadual do Norte
Fluminense (Uenf ), Embrapa Uva e Vinho (CNPUV),
Embrapa Semi-Árido, Embrapa Rondônia, ESALQ,
CENA/USP, UFLA, IAC, entre outras.
O melhoramento genético clássico faz com que os agri-
cultores já se deparem com a realidade de que o cultivo de
algumas culturas necessitam da aquisição de sementes a cada
novo ciclo. Isso demonstra que as tecnologias GURT's não
introduzem potencialidades ou barreiras muito distintas
daquelas atualmente percebidas pelos usuários. Em outras
palavras, na genética clássica alguns métodos usados, como
macho-esterilidade, poliploidia e auto-incompatibilidade,
compartilham de algum grau de "restrição de uso" como
os V-GURTs.
Além dos benefícios de maior qualidade e produtivida-
de, já obtidos através do melhoramento convencional, a
utilização das tecnologias genéticas de restrição de uso apre-
sentam benefícios adicionais, tais como:
1) do ponto de vista do interesse
ambiental:
● GURTs poderiam ser usados
para a contenção ambiental de va-
riedades geneticamente modifi-
cadas, quer seja em decorrên-
cia de liberação não inten-
cional da segunda geração
(sementes F2), ou mes-
mo devido a fecunda-
ção cruzada com espé-
cies sexualmente compatíveis. Em ambos os casos, a
progênie resultante não estaria apta a se propagar em
local ou momento indesejável.
mico específico. Sem a aplicação deste produto a semente
não germinaria; iii) Um terceiro tipo envolve as plantas
que se reproduzem por tubérculos e raízes, como a batata e
a mandioca. O V-GURT poderia ser utilizado para inibir o
crescimento da raiz durante o período de armazenagem,
necessitando ser reativado posteriormente através da apli-
cação de um indutor químico. Devido ao fato de gerar se-
mentes inviáveis ou estéreis, esta tecnologia é comumente
chamada de tecnologia "Terminator".
Aplicações do GURT
Embora as solicitações de patentes atuais se apliquem
aos vegetais, as tecnologias GURT podem ser utilizadas em
outros organismos.
Plantas sem sementes podem surgir naturalmente, sem
a interferência do homem, como em algumas cultivares de
uva. Mas podem surgir também pela manipulação huma-
na. A utilização de produtos que alteram o número de
cromossomos (como a colchicina, por exemplo) ou a emis-
são de raios-X ou raios Gama para resultar em mutação no
DNA, são práticas usuais e amplamente utilizadas nos mé-
todos de melhoramento genético convencional visando a
obtenção de plantas que não produzem sementes, ou que
resultem em sementes inviáveis, com o intuito de gerar pro-
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Artigo
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● Com a introdução de genes relacionados à produção de
medicamentos (hormônios, insulina, etc) em plantas, a
tecnologia GURT poderia impedir a expressão destas
características específicas em condições adversas, ou mes-
mo de forma descontrolada;
● Em relação à possibilidade
de fluxo gênico entre as
plantas cultivadas e seus
parentais silvestres ou mes-
mo com plantas daninhas,
os GURT's teriam a
potencialidade de evitar a
produção de progênies hí-
bridas, uma vez que não re-
sultaria em sementes viáveis
à perpetuação destes cruza-
mentos;
2) do ponto de vista do
interesse da produção
agropecuária:
● Pode ser de interesse do me-
lhorista ou do agricultor res-
tringir a expressão de uma
característica, por exemplo,
em uma fase específica no
desenvolvimento das plan-
tas ou durante um estresse
biótico ou abiótico. As res-
postas ao estresse requerem
muita energia do organismo
e podem diminuir a quali-
dade do produto ou a produtividade, sendo desejável
somente quando realmente necessário. Alternativamen-
te, esta tecnologia poderia ser utilizada para controlar a
reprodução bem-sucedida de animais a fim de proteger
a integridade dos cruzamentos bem adaptados, resul-
tando da mistura entre raças locais e comerciais de li-
nhas elite;
● O impedimento do florescimento é uma característica
desejável a uma série de culturas, como por exemplo
cana-de-açucar, eucalipto, parentais de linhagens híbri-
das (parentais apresentando apenas flores machos ou fê-
meas em plantas individualizadas), poderiam ser obti-
dos através da GURT.
Além destes potencias be-
nefícios citados, vale ressaltar
que a utilização da tecnologia
GURT não representaria
maiores riscos do que a pró-
pria domesticação pelo ho-
mem das culturas agrícolas, que
resultou em:
1) redução do contingente ge-
nético das populações;
2) imposição de barreiras ao
cruzamento com ancestrais
selvagens;
3) redução das características de
rusticidade e agressividade;
4) redução da capacidade de so-
brevivência, tornando as
plantas altamente dependen-
tes da tutoria do homem
para a manutenção de suas
populações.
No entanto, a Lei 11.105/
05, Lei de Biossegurança, dis-
pôs em seu artigo 6º caput,
inciso VII e parágrafo único,
que fica proibido a utilização, a comercialização, o registro,
o patenteamento e o licenciamento de tecnologias genéti-
cas de restrição do uso, definida como qualquer processo
de intervenção humana para geração ou multiplicação de
plantas geneticamente modificadas para produzir estrutu-
ras reprodutivas estéreis, bem como qualquer forma de ma-
nipulação genética que vise à ativação ou desativação de
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Artigo
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genes relacionados à fertilidade das plantas por indutores
químicos externos.
Dessa forma, a legislação em vigor impõe proibição total
para qualquer nível de utilização das GURT's, mesmo em ní-
vel de pesquisa, não dando margem à análise caso a caso que
poderia ser realizada pela Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança (CTNBio) em cada passo do desenvolvimento
de um organismo geneticamente modificado, considerando
seus riscos e benefícios frente aos objetivos de uso.
Referências
CAMARGO, U. A.; NACHTIGAL, J. C.; MAIA, J. D. G.;
OLIVEIRA, P. R. D. de; PROTAS, J. F. da S. BRS Linda:
nova cultivar de uva branca de mesa sem semente. Bento
Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2003c. 4 p. (Embrapa
Uva e Vinho. Comunicado Técnico, 48).
Canadian Food Inspection, Agency Plant Products,
Directorate Plant Biosafety Office. (2005) Genetic Use
Restriction Technologies (GURTs). Disponível em: http:/
/www.inspection.gc.ca/english/plaveg/bio/gurtse.shtml.
FAO. (2001) Potential Impacts Of Genetic Use Restriction
technologies (Gurts) On Agricultural Biodiversity And
Agricultural Production Systems. Commission On Genetic
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Disponível em: http://www.fao.org/waicent/FaoInfo/Agricult/
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IAC - Instituto Agronômico de Campinas. Centro Avançado
de Pesquisa e Tecnologia do Agronegócio de Frutas. Disponí-
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vel em: http://www.worldseed.org/
Public Research & Regulation Initiative (PRRI). Specific
Topics. GURTS (Genetic Use Restriction Technologies). Dis-
ponível em: http://pubresreg.org.
UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro. Campos. Laboratório de Melhoramento Genético
Vegetal. Disponível em: http://www.uenf.br ●
ILSI no mundo e no BrasilA manutenção de um fórum permanente de atualização de conhecimentos para solução de problemas técnico-cien-tíficos que contribuam para a saúde da população e sejam de interesse comum às empresas, aos órgãos do governo,universidades e institutos de pesquisa é o principal objetivo do International Life Sciences Institute (ILSI). Associa-ção sem fins lucrativos, fundada em 1978, o ILSI tem sede em Washington, D.C., nos Estados Unidos, e seçõesregionais na América do Norte, Argentina, Brasil, México, Região Norte Andina, Região Sul Andina, Europa, RegiãoNorte da África, África do Sul, Índia, Japão, Coréia, Região Sudeste Asiática e um ponto focal na China.
Afiliado à Organização Mundial da Saúde (OMS) como entidade não-governamental e órgão consultivo da Organi-zação das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o ILSI realiza também a publicação permanente deartigos, monografias e livros de interesse técnico-científico, nas áreas de alimentos, nutrição, biotecnologia,toxicologia e avaliação de risco.
No Brasil, desde 1990, o ILSI colabora com o melhor entendimento de assuntos ligados à nutrição, segurançaalimentar, toxicologia e meio ambiente, reunindo cientistas do meio acadêmico, governo e indústria e buscandosoluções equilibradas para temas polêmicos referentes à saúde pública, segurança e qualidade de vida.
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Eventos
I n f o r m a ç õ e s e i n s c r i ç õ e s : h t t p : / / w w w . s l a n b r a s i l . o r g /
Serão três simpósios organizadospela FT Funcionais
13/11 - das 16h20 às 17h50Nutrição e Saúde IntestinalCoordenação do Prof. Franco Lajolo (USP)Palestras:"Probióticos e Sistema Imunológico" - EstevanCarmuega (Argentina)"Inulina e Oligofrutose: fibras prebióticas eseus benefícios nutricionais - Dr. Wim Caers,(Bélgica)"Polidextrose - Estudo dos Efeitos de Fibra So-lúvel e Prebióticos nas Funções Fisiológicas" -Dr. Carlos Alberto Werutzky (Brasil)
16/11 - das 9h15 às 10h35Desafios e Perspectivas em AlimentosFuncionaisCoordenação: Mariela Weingarten Berezovsky(ILSI Brasil)Palestras:"Nutrogenômica" - Prof. Franco Lajolo (Brasil)"Los fitosteroles como ingredientesfuncionales: benefícios, inocuidad, agregado aalimentos y declaraciones nutricionales" - Dr.Luis Mejia (EUA)"Saúde das articulações" - Dr. Steffen Oesser(Alemanha)
16/11 - das 16h20 ás 17h50Propriedades Funcionais da SojaCoordenação do Dr. Durval Ribas Filho(ABRAN)Palestras:"Genisteína e saúde dos ossos" - Ligia Martini(Brasil)"Cardiovascular benefits of soy consumption"- Mindy Kurzer (EUA)"New findings on the health benefits of soywith emphasis on protein and isoflavones" -Dr. Harry Greene (EUA)
Um simpósio na área de biotecnologia
15/11 - das 9h15 às 10h35Melhoramentos Nutricionais obtidos por meio da BiotecnologiaCoordenação da professora Neuza Brunoro (Univ. Federal de Viçosa)Palestras:"Development and Application of the ILSI Crop Composition Database" - WilliamRidley (EUA)" Safety of biofortified foods - low phytate grains as an example"Ralf Grainer (Alemanha)"Biofortification of Cereal Grains with Zinc"Michael Hambidge (EUA)
Um simpósio referente ao Projeto Estilos de Vida Saudáveis, GenteSaudável, iniciativa da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), do
International Life Sciences Institute (ILSI) e dos Centros para o Controlee Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), cujo objetivo écontribuir com a prevenção da epidemia da obesidade e doenças
associadas à obesidade na América Latina, identificando os melhoresprogramas e intervenções na promoção e adoção de uma boa alimentação
e prática regular de atividade física
14/11 - das 12h20 às 13h50Estilos de Vida Saudáveis, Gente SaudávelCoordenação e Visão Geral do Projeto: Enrique Jacoby (OPAS - EUA)■ Apresentação do Projeto do Mexico
Promoción de la Actividad Física y Dieta Saludable Para la Prevención de Obesidaden Escuelas Públicas de la Ciudad de MéxicoMargarita Safdie, Anabelle Bonvecchio, Florence Théodore, Nancy Aburto, FernandaNava, M. Villanueva, Juan Rivera
■ Apresentação do Projeto do ChileFrecuencia de Consumo de Verduras y Frutas, Previo a Una IntervenciónComunicacional "5alDia" en Centros de Salud y Supermercados de la Región Me-tropolitana de ChileIsabel Zacarias, Lydia Lera, Lorena Rodríguez, Renne Hill, Alejandra Domper yDaniela Gonzalez
■ Apresentação do Projeto do BrasilPromoting Physical Activity and Healthy Eating among Adolescents: A Cross-cul-tural Randomized School-based Intervention Study - BrazilMarkus V. Nahas, Maurio Virgilio Gomes de Barros, Maria Alice Altenburg de Assis
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Esforços reunidos para os Simpósios do ILSI noCongresso Latino Americano de Nutrição
ILSI BrasilN O T Í C I A S8 julho – setembro 2006
Destaques
O mês de setembro foi marcado pordois importantes Workshops
ia 11 de setembro aconteceu, em São Paulo, oWorkshop sobre Conservação de Alimentos: Risco Be-nefícios e Tendências com coordenação científica de
Maria Cecília F. Toledo da FEA - Unicamp. Diversos temas sobrea conservação de alimentos foram discutidos: "Visão geral e ten-dências em sistemas de conservação de alimentos" (Aldo Baccarin,ILSI Brasil), "Importância e formas de controle do desenvolvi-mento de microorganismos nos alimentos" (Bernadete D.G. Fran-co, USP), "Conceitos sobre proteção natural de alimentos - desafi-os e oportunidades" (Anne Gravesen, Danisco), "Irradiação de ali-mentos" (Dirceu Vizeu, EMBRARAD), "Embalagens inteligentesna preservação de alimentos" (Marisa Padula, ITAL), "Perfil daavaliação de segurança de conservadores pelo JECFA" (PaulKuznesof, FDA), "Aspectos toxicológicos de benzoatos, nitritos,nitratos e sulfitos" (Felix Reyes, UNICAMP), "Estimativa deingestão de conservadores" (Maria Cecília Toledo, UNICAMP). Aúltima parte do evento foi marcada por um debate sobre "Regula-mentação de uso" : Dieter Elsser da Danisco falou sobre a legislaçãosobre conservadores na Comunidade Européia, Paul Kuznesof, doFDA, falou pelos EUA e Daniela Aparecida dos Reis Arquete, daANVISA, falou sobre a regulamentação no Brasil e no Mercosul.
ia 15 de setembro aconteceu, também em São Paulodurante o Congresso da ABRAN (Associação Brasi-leira de Nutrologia), o 6º evento da série de
Workshops Internacionais sobre Alimentos com Alegações dePropriedades Funcionais e/ou de Saúde com coordenação cien-tífica do Prof. Franco Lajolo, da USP. O evento propiciou ricatroca e atualização de informações científicas pelos participan-tes. Vários temas foram abordados por especialistas do setor,entre eles: "Leite como fonte de peptídeos bioativos" (ValdemiroSgarbieri, Unicamp), "Proteínas e relação com a saciedade"(Nataniel Viuniski, Nutrólogo, Membro do Conselho Médico In-ternacional da Herbalife), "Efeito anti-hipertensivo dos peptídeos"(Flavia Netto, Unicamp), "Saúde cardiovascular" (Gregory Paul,The Solae Company), "Proteínas - Atividade sobre a mucosagástrica e fatores de citoproteção" (João Ernesto de Carvalho,Unicamp), "Saúde das articulações: resultados de estudos cientí-ficos" (Geórgia Castro, Gelita), "Uso de aminoácidos - tendênci-as mundiais" (Kazunori Mawatari, Ajinomoto), "Abordagem doguia alimentar" (Dillian Adelaine da Silva Goulart, CGPAN/MS)e "Alegações de propriedades funcionais" (Liliane AlvesFernandes), GPESP/GGALI/ANVISA/MS).
Daniela Aparecida dos Reis Arquete (ANVISA), Maria Cecília Toledo (FEA/UNICAMP), Paul Kuznesof (FDA) e Felix Reyes (FEA/UNICAMP).
Valdemiro Sgarbieri, Nataniel Viuniski e Mariela Berezovsky
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