Atos - Apostila

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Atos

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INTRODUO AO LIVRO

COMO UTILIZAR A APOSTILA?

Voc est iniciando agora o estudo de uma matria importantssima que, sem dvida alguma, enriquecer o seu conhecimento teolgico e far brilhar em sua mente a luz do esclarecimento de pontos importantes da Palavra de Deus.

A apostila deste curso altamente didtica e voc no ter quase que nenhuma dificuldade para utiliza-la.

Este estudo dividido em vrias sees para facilitar a compreenso do assunto.

No final de cada seo voc encontrar uma planilha de exerccios para testar os conhecimentos que voc adquiriu. No deixe de responder os exerccios, pois eles lhe serviro como canais de memorizao e lhe mostraro o que voc j aprendeu sobre a matria.

No final da apostila colocamos as respostas de cada exerccio para que, aps respond-los, o aluno possa verificar e corrigir possveis erros. As respostas dos exerccios foram colocadas em ordem inversa para que o aluno no corra o risco de olhar as respostas de exerccios ainda no respondidos.

No olhe as respostas antecipadamente. Tente responder ainda que corra o risco de errar. Seja honesto consigo mesmo.

Errar faz parte do aprendizado!

Dedique ao menos 30 minutos por dia e voc ter um excelente desenvolvimento na matria.

Aps terminar o estudo, envie sua prova devidamente respondida para a sede da escola e, em seguida, estaremos lhe remetendo a prxima matria com esta prova devidamente corrigida por um de nossos professores.

Agradecemos por ter escolhido nossa escola e desejamos que voc tenha um bom aprendizado.

ndice

INTRODUO AO LIVRO

..........................................4A FUNDAO DA IGREJA

..........................................9A DESCIDA DO ESPRITO SANTO

..........................................14O INCIO DA PERSEGUIO

..........................................19A IGREJA CRESCE

..........................................22O EVANGELHO SE DESPRENDE DO JUDASMO..........................................28A OBRA MISIONRIA INICIA-SE

..........................................32A TERCEIRA VIAGEM MISSIONRIA DE PAULO..........................................38PAULO, O PRISIONEIRO DE CRISTO

..........................................42VIAGEM DE PAULO A ROMA

..........................................47BIBLIOGRAFIA

..........................................51INTRODUO AO LIVRO

O livro de Atos no uma obra separada. Lucas ao escrev-lo tinha a inteno de dar continuidade ao que j havia iniciado em seu evangelho. Isto entendemos pelo seguinte:

* Porque o autor faz meno um 1 livro (1:1)

* Porque o autor o dedica uma mesma pessoa Tefilo (Lc.1:3; At.1:1)

* Porque o 2 Atos comea onde termina o 1 Lucas, ascenso (Lc.24:51; At.1:9)

* Lucas mostra o que Cristo comeou a fazer na terra, Atos mostra o que Ele continuou a fazer atravs do Esprito Santo

* Podemos, ento, dizer que Atos o 2 volume da nica obra de Lucas

I AUTOR E TEMA DO LIVRO DE ATOS

1) O autor do livro

Hoje parece no haver mais nenhuma dvida quanto a autoria do livro, pois Lucas, autor do 3 evangelho, apontado como sendo tambm o autor de Atos, porque:

1 - Um escrito de Ireneu do ano 185d.C faz esta afirmao;

2 - Vrios cnones da Igreja chegou a esta concluso, como o muratoriano do II sculo;

3 - Grandes nomes da Igreja, tais como: Tertuliano e Orgenes confirmam isto;

4 - O estilo literrio de ambos so iguais; (estilo de pesquisa Lc.1:1-4)2) Quem foi Lucas

Pouco se sabe a respeito da vida particular de Lucas. Porm atravs das informaes bblicas e histricas que se possui, destacam-se o seguinte:

* Era gentio, e possivelmente de Antioquia;

* Falava fluentemente o grego (uma das lnguas mais difceis que existe);

* Era um mdico; (Cl.4:14)

* Era companheiro fiel de Paulo (2Tm.4:11)

* Era um historiador, isto porque sua narrativa tpica de um historiador, vejamos:

( Ele faz meno de eventos histricos: fatos que entre ns se cumpriram (Lc.1:1)

( Ele faz meno de testemunhas oculares: foram dele testemunhas oculares (Lc.1:2)

( Ele faz uso de uma investigao pessoal: j me informado minuciosamente (Lc.1:3)

Mesmo sendo gentio ele descreve perfeitamente detalhes da cultura, aspectos da religio e da regio da Palestina. Provavelmente enquanto esteve aguardando por mais de dois anos a libertao de Paulo em Cesaria (At.24:27), viajou por toda a Palestina fazendo uma acurada pesquisa. Uma prova desta pesquisa, dentre muitas, o fato dele saber que Emas distava 60 estdios de Jerusalm (Lc.24:13).

3) O tema do livro

Ao longo da histria da Igreja, vrios ttulos se atriburam a este livro, so eles: Atos e transaes dos apstolos, Atos dos santos apstolos, Evangelho do Esprito Santo e Livro da demonstrao da ressurreio. Porm, atualmente comumente aceito o ttulo: Atos. Todavia, algum j disse: Podemos chamar o livro de Atos do Esprito Santo, pois, do comeo ao fim, ele o registro de seu advento e atividade.

O livro mostra a continuidade da proclamao do Evangelho de Jesus Cristo atravs do Esprito Santo operando em seus apstolos. Trs palavras podem resumir o livro: Ascenso, Descida e Expanso.

II PROPSTITO, DATA E DESTINATRIO DE ATOS

1) Propsito

Lucas tinha em mente o propsito de narrar a histria da formao, desenvolvimento e expanso da Igreja, comeando em Jerusalm e concluindo em Roma. Ou seja, a viso de Lucas era ampla e abrangia a Igreja como um todo e no o ministrio de alguns apstolos apenas. Da o porque dele no se prender a detalhes de igrejas locais.

2) Data

comumente aceito que Paulo morreu martirizado por Nero em cerca de 67 d.C. Tendo em vista que Lucas no registra os acontecimentos referentes a morte deste apstolo, que era seu companheiro, acredita-se que Atos tenha sido escrito por volta de 60d.C.

3) Destinatrio

Foi escrito especificamente um membro da aristocracia romana de nome Tefilo, que embora alguns comentaristas dizem no ser um nome prprio, mas sim uma forma de tratamento, pois o nome significa Amigo de Deus, provvel que fosse um nome pelo fato de Lucas o tratar de excelentssimo no seu evangelho (Lc.1:3).

Inicialmente Lucas no tinha o propsito de que o livro circulasse nas igrejas, mas sim entre os lanamentos literrios da poca, pois uma vez que o livro era de carter apologtico, deveria ser lido por todos. Seu objetivo era mostrar que a Igreja no era:

( Um ramo hertico do judasmo

( Uma organizao poltica

( Um grupo contrrio ao Estado e ao Imprio Romano

III CARTER HISTRICO E NFASE APOLOGTICA DE ATOS

O histrico de Lucas, apesar das crticas, tem sido amplamente confirmado pela Arqueologia. A cada dia atestado a exatido histrica do Livro, conforme o quadro abaixo:

Atos 13:6-7Neste texto Lucas chama o administrador da ilha de Procnsul, porm os crticos de Lucas diziam haver um erro nesta informao, pois segundo o que se sabia a administrao romana funcionava assim:

Imprio Romano

(imperador)

(Provncia Senatorial

(procnsul)

(Provncia Imperial

(propraetor)

Portanto, segundo esses crticos Chipre, que era uma provncia imperial deveria ter um administrador cujo ttulo seria propraetor e no procnsul como foi chamado por Lucas. Porm Documentos encontrados pela Arqueologia datados do 1 sculo do conta de que o imperador nesta poca havia autorizado a transferncia de Chipre de provncia imperial para senatorial, o que confirma a informao dada por Lucas. Alm disso, anos mais tarde, arquelogos tambm encontraram vrias moedas com uma esfinge cunhada e escrita o nome Procnsul Srgio Paulo.

1) nfase apologtica

- Lucas era um diplomata. Sua preocupao era mostrar ao Imprio Romano que a Igreja no era composta por pessoas subversivas e causadoras de males, ao contrrio era composta de pessoas legalmente inocentes e moralmente inofensivas. Com isso ele queria fazer com que o Estado entendesse que a Igreja exercia uma influncia saudvel na sociedade.

- A apologtica poltica de Lucas enfatiza quatro pontos fundamentais:

1 - Os oficiais romanos eram favorveis ao cristianismo, e alguns at se tornaram cristos: O centurio ao p da cruz, Cornlio e o Procnsul Srgio Paulo.2 - As autoridades romanas no conseguiram encontrar nenhuma acusao contra:

* Jesus, que nem Herodes nem Pilatos encontraram culpa nele;

* Paulo, que foi inocentado por Flix, Festo e Agripa, e outros.

3 - As autoridades romanas reconheceram que o cristianismo era o cumprimento das profecias do Antigo Testamento e no uma nova religio ou seita.

4 - A Igreja no era uma seita separatista que exclua as pessoas de acordo com sua raa, mas sim uma unificadora dos povos em suas diversas etnias e classes sociais.2) Interesse teolgico

Lucas X Histria X Teologia

importante entender que Lucas foi um historiador, porm tambm foi um grande telogo. Ele no tinha a inteno de separar uma coisa da outra. Ao contrrio disso, sua teologia dependia da histria que conhecia e sua histria dependia da teologia que defendia.

O ministrio do Esprito Santo o tema teolgico dominante em Atos, pois do comeo ao fim Lucas enfatiza as manifestaes sobrenaturais dEle.

Poderamos tambm dizer que Lucas foi o telogo da Salvao, pois em seu Evangelho vemos a Salvao cumprida e em Atos a vemos proclamada. Embora o Esprito Santo seja mostrado de forma ativa em Atos, o propsito e alvo de Suas manifestaes sobrenaturais foi a salvao dos perdidos.

Uma outra prova de Lucas no era apenas um historiados que ele foi o nico evangelista que registrou o episdio de Simeo no templo. (Lc.2:25-32), preocupando-se em registrar o nascimento do Salvador do Mundo.

Portanto, ao contrrio do que muitos comentaristas tendenciosos dizem, Lucas tinha um profundo interesse teolgico ao escrever a sua obra, e isto visto tanto no evangelho como na continuao do mesmo, que Atos.

IV O VALOR PERMANENTE DO LIVRO DE ATOS

Apesar do livro ter sido destinado primariamente a circulao entre os livros do comrcio da poca, no podemos desprezar o valor que ela tem para a Igreja do Senhor. Sem dvida, aps seu lanamento entre os livros da poca, ela tambm passou a circular entre as igrejas crists.

1) Atos na igreja primitiva

No incio do II sculo, a obra de Lucas foi separada para seguirem veredas diferentes, o evangelho ajuntou-se aos outros trs e Atos foi agrupado na categoria dos histricos. Atos sempre tomou uma posio de importncia na Igreja, isto se deve preciso e fidelidade das informaes. Os escritos de Paulo passaram a ter um grande valor por causa de Atos, pois ao relatar o ministrio deste apstolo, Lucas estava autenticando o seu chamado apostlico.

2) O valor de Atos no contexto do Novo Testamento

Sua localizao na Bblia indiscutvel. Ele forma uma ponte entre Ev e Epstolas. Atos possui incalculvel valor como documento sobre os primrdios do cristianismo. Muitas dvidas e questionamento existiriam se no tivssemos este livro, tais como: Como um movimento judaico pode Ter se tornado numa religio gentia? e Como uma f que iniciou na sia acabou incendiando a Europa? A resposta est nas viagens missionrias do apstolo Paulo!

V ELEMENTO TEOLGICO DE ATOS

O livro de Atos tem sido uma das grandes discusses no meio teolgico. Telogos tradicionais confrontam-se com telogos pentecostais e questionam o elemento teolgico do livro. Segundo a opinio de alguns tradicionais, Lucas no tinha inteno didtica quando escreveu este livro. Para estes, a preocupao de Lucas era a de narrar fatos histricos sem a preocupao com a teologia. Isto um grande erro, pois Lucas escreveu apenas uma obra e desde o incio desta, ele preocupa-se com os elementos teolgicos fundamentais da f crist.

1) A continuao do propsito de Deus na histria

* Na morte e ressurreio de Cristo (At.2:23)

* No derramamento do Esprito e na proclamao da salvao (At.2:17-21)

* Na incorporao dos gentios ao povo de Deus (At.15:16-18)

* Na recusa dos judeus no sentido de aceitarem o Evangelho (At.28:25-27)

2) A misso e a mensagem da Igreja

Lucas fez questo de registrar a mensagem bsica Kerigma dos pregadores da Igreja primitiva, que era: nascimento, ministrio, morte, ressurreio e ascenso de Jesus Cristo.

3) O progresso a despeito da oposio

Outra preocupao de Lucas ensinar que o Evangelho avanou desde Jerusalm at Roma, de forma triunfante, mesmo em meio a tantas perseguies.

4) A incluso dos gentios no povo de Deus

Lucas preocupa-se tambm em mostrar que com o derramamento do Esprito Santo o preconceito por parte dos crentes judeus para com os gentios definitivamente teve fim.

5) A vida e organizao da Igreja

Outra preocupao, evidenciar a vida de adorao da Igreja e a obra missionria.

Portanto, devemos ter o cuidado de no considerar Atos como uma mera narrao histrica. Lucas foi um hbil historiador, porm sem dvida alguma, tambm foi um excelente telogo. Sua teologia, embora fosse gentio, estava profundamente enraizada nas verdades teolgicas apresentadas no Antigo Testamento. Atos um relato histrico e tambm um grande tratado teolgico que nos possibilita extrair elementos de fundamentao doutrinria para os dias atuais.

Nome do aluno(a):

Unidade onde estuda:

Data ____/____/____EXERCCIOS DE ATOS

I

*Responda as palavras cruzadas:

1) O livro de Atos no uma obra...

2) Nome da pessoa para qual Lucas escreveu sua obra

3) Um dos grandes nomes da Igreja que confirmam a autoria do livro de Atos

4) Confomre Cl.4:14 Lucas era um...

5) Uma das trs palavras que resumem o livro de Atos

6) Uma das intenes de Lucas era mostrar que a Igreja no era uma ramo hertico do...7) Ttulo que Lucas atribui ao administrador da ilha de Chipre

8) Lucas queria mostrar ao Estado que a Igreja composta de pessoal...?...inofensivas

9) Nome do apstolo que foi beneficiado com a divulgao do livro de Atos

10) Nome que se d a mensagem bsica dos apstolos

7

P9

P5

8OALENE

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A FUNDAO DA IGREJA

Jesus havia prometido fundar a sua Igreja (Mt.16:18). A palavra aqui no original grego Ekklesia, que significa chamados para fora, ou seja, a Igreja de Cristo constituda pelos que foram chamados para fora do mundo a fim de servirem a Deus. No Antigo Testamento a palavra hebraica equivalente gahal, que significa assemblia ou congregao. I JESUS INSTRUI SEUS DISCPULOS (1:1-8)

Jesus estava ressurreto e pronto regressar ao Pai, porm a obra que Ele comeara precisava de prosseguimento e Ele fica mais 40 dias instruindo seus discpulos.

1) O cuidado de Jesus

Os 5 primeiros versculos de Atos mostram a preocupao de Jesus com Sua obra. A ordem de Jesus em Lc.24:49 frisada em Atos 1:4 (ficar em Jerusalm). O recebimento do Esprito Santo seria de vital importncia para o progresso da obra, pois aquEle que estava com os discpulos, agora, passaria a estar dentro dos discpulos e operando atravs deles.

2) Quarenta dias aps

Os 40 dias tiveram um duplo propsito:

1 - Dar aos discpulos a prova de que Jesus havia ressuscitado;

2 - Dar aos discpulos as diretrizes acerca do Reino de Deus.

Os discpulos seriam to importantes na propagao do Evangelho que Jesus no dispensou nenhum deles. At mesmo Pedro: E a Pedro, e os dois no caminho de Emas, foram por Ele chamados para contiruarem nos seus postos

Quando Cristo morreu, junto com o seu corpo foi enterrado tambm a f dos discpulos. No podemos condenar Tom por querer se certificar de sua ressurreio. A ressurreio reacendeu esta f adormecida

3) Uma resposta oportuna

Eles estavam obcecados por uma misso nacionalista, por isso perguntaram: ser este o tempo em que restaurars o reino de Israel? No vos compete conhecer os tempos ou pocas, foi a resposta! Jesus lhes fez a promessa de receberem o Esprito Santo, e o que importa. Esta orientao de Jesus foi de suma importncia, pois Ele estava quebrando de uma vez por todas a idia de que o Evangelho era obra exclusiva dos judeus, mas sim, como diria-se posteriormente, o poder de Deus p/ salvao de quem crer (Rm.1:16).

4) O dever de esperar

Eles esperaram por cinquenta dias. 40 at a ascenso e 10 at o Pentecostes. Mas enquanto esperavam, descobriremos que eles no ficaram parados, pois a verdadeira espera inclui expectativa, orao e consagrao.

II A ASCENSO DO SENHOR (1:9,10)

1) Olhando para cima

- H aparentes contradies entre os relatos de Lucas e Atos a serem esclarecidos:

1) Lucas parece dizer que ela ocorreu na Pscoa (24:51), Atos 40 dias aps (1:9)

O fato que no existem diferenas substanciais, pois no Evangelho ele apenas teve a inteno de encerrar o livro sem, contudo, preocupar-se com detalhes. ridculo pensar que no Evangelho ele queira dizer que a ascenso ocorreu no mesmo dia da ressurreio, at porque o texto diz que aps a ressurreio Jesus os levou Betnia (Lc.24:50).

2) H diferenas entre as informaes dos dois relatos.

Os dois vares de branco (At.1:10) no aparecem no relato do Evangelho. Isto mais uma prova que os livros se complementam do que uma contradio.

3) Lucas diz que Jesus ascendeu de Betnia (24:50) e Atos do Monte das Oliveiras (1:12)

Longe de ser um erro geogrfico, quando no Evangelho ele diz que Jesus os levou para Betnia e ascendeu, no contradiz Atos ao afirmar que foi do monte das Oliveiras, pois este distava 1100metros de Jerusalm em direo Betnia. Portanto, a traduo mais correta seria nas regies de Betnia.

- Todavia h muito mais concordncia do que aparentes discrepncias:

1) Ambos os relatos dizem que a ascenso se deu aps o comissionamento;

2) Ambos deixam claro que ela se deu fora de Jerusalm;

3) Ambos dizem que Jesus foi elevado s alturas usando a voz passiva. Foi o Pai...;4) Ambos afirmam que os apstolos voltaram para Jerusalm;

5) Ambos dizem que eles aguardaram pela descida do Esprito Santo.

VOC TEM CERTEZA QUE JESUS ASCENDEU AO CU?

Cremos na ascenso de Cristo pelos seguintes motivos:

1) Milagres no precisam de precedentes para autentic-los;

2) A ascenso um fato aceito em todo o Novo Testamento:

- Joo escreveu que Jesus falou Madalena que ainda no voltara ao Pai (Jo.20:17)

- Pedro diz que Jesus foi exaltado a destra de Deus (1Pe.3:21,22)

- Paulo d testemunho desta realidade (1Tm.3:16)

3) Lucas conta a historia da ascenso com sobriedade e no como mitologia

4) Lucas enfatiza a presena de testemunhas oculares reconhecidas pela Histria

5) No h outra explicao para o desaparecimento de Jesus aps a ressurreio

2) Significados da ascenso de Cristo

- Dois significados principais devem ser observados quanto a ascenso:

1) Ela significou um final. O final da f no Senhor visvel

2) Ela significou o comeo. O comeo da f no Deus invisvel

3) Outro consolador

J antes de Sua morte, Jesus prometeu aos discpulos que enviaria outro consolador, por ocasio de Sua partida. Este consolador era o Paracleto (ao lado de). Foi a lembrana desta promessa que encheu o corao deles de jbilo e os fortaleceu aps a partida do Mestre.

III OS DISCPULOS CONFORTADOS (1:11,12)

1) Uma perda e uma promessa

Os discpulos perderam a presena fsica de Jesus, porm mediante a promessa do derramamento do Esprito Santo e certeza de que Jesus haveria de voltar.

2) Continuando a obra de Cristo

De posse da promessa, eles tiveram plena conscincia de que haviam sido comissionados pelo Senhor serem os continuadores de Sua obra. E assim fizeram

3) A iminente volta do Senhor

Segundo Hb.10:37, podemos entender que a promessa da volta de Jesus foi o combustvel que manteve ativo a Igreja durante o 1 sculo desta era. Paulo escreveu igreja em Tessalnica e animou os irmos acerca disso (1Ts.4:16,17). Segue um esboo sobre a volta de Cristo:

TEXTO: Mateus 24:36-42

TEMA: As razes para crermos na 2 vinda de Cristo

I - Assim como nos dias de No, temos uma mensagem de Juzo (2Pe.2:5)

1. Uma mensagem difcil de se acreditar

2. Uma mensagem que oferece apenas duas opes (morte ou vida)

II - Assim como nos dias de No, temos evidncias (Gn.6:14)

1. A evidncia do juzo era a arca

2. As evidncias atuais do juzo so:

- Sinais da sociedade: guerras, famlias destrudas, falsos profetas (Mt.24:5-7)

- Sinais da natureza: pestes, terremotos (Mt.24:7b)

- Sinais da figueira: Israel o relgio de Deus (Lc.21:29-33)

III - Assim como nos dias de No, temos uma sada (Gn.6:18)

Hoje no temos uma arca de madeira com betume, mas temos Jesus de Nazar

IV OS FIIS EM ORAO (1:13,14)

1) No cenculo

Quem eram estas pessoas que oravam? Lucas diz que era um grupo de 120 (v.15). Porque 120 pessoas? Existem trs sugestes:

1) Porque para se estabelecer uma nova comunidade era necessrio um conclio com no mnimo 120 judeus

2) Assim como os 144.000 selados so 12 X 12 X 1000, acham que h uma simbologia com os 12 apstolos, fazendo 12 X 10 = 120 pessoas.

3) Outros sugerem que 120 era apenas uma parte da assemblia, j que mais de 500 viram o Senhor ressurreto no templo (1Co.15:6).

H dois detalhes interessantes acerca da orao desta assemblia: 1) Ela era unnime. Do grego homothymadon = faziam a mesma coisa, 2) Ela era perseverante. Do grego proskartereo = ser persistente em toda atividade

2) Esperando em Jerusalm

Esta foi a grande lio aprendida pelos apstolos, pois enquanto estavam com Jesus encontravam nEle o socorro, porm agora, precisariam revestir-se de uma uno especial para poder dar continuidade a obra iniciada pelo Mestre.

3) A verdadeira espera

Jesus os mandou esperar, e a espera incluiu: Expectativa, Orao e Consagrao.

V MATIAS ESCOLHIDO PARA O APOSTOLADO

1) Pedro nas suas devidas propores

A verdade que no havia uma liderana episcopal absoluta regendo a Igreja. Pedro exerceu parcela de autoridade sobre igreja Jerusalm at passar Tiago. Em Roma, provavelmente, Pedro nunca tenha pisado para ser considerado o fundador da mesma. possvel que esta tenha surgido atravs de um no-apstolo, quem sabe aqueles forasteiros romanos (At.2:10).

2) O fim de Judas Iscariotes e a escolha de Matias como substituto

necessrio considerar este ponto em trs aspectos:

1) A morte de judas

Muitos querem inocentar Judas dizendo que ele j estava predestinado ser o traidor e morrer por isso. Isto no verdade. At mesmo Calvino, que defendia a doutrina da predestinao, escreveu: Judas no poder ser justificado pelo fato de sua traio ter sido profetizada, j que ele caiu, no por causa da compulso da profecia, mas devido a iniquidade de seu prprio corao.

2) O cumprimento das Escrituras

A Justificativa para substituir Judas estava no Antigo Testamento. Pedro expressou perante os crentes esta convico (At.1:16), fazendo uso de dois salmos:

O 69 para explicar o que aconteceu

Fique deserta a sua morada, e no haja quem nela habite (Sl.69:25)

O 109 para justificar a substituio

Tome outro o seu cargo (Sl.109:8)

3) A escolha de Matias

Pedro determinou que o candidato deveria preencher os seguintes requisitos:

1) Deveria ter tido ministrio apostlico

vivido com os apstolos2) Deveria ter presenciado a ressurreiotestemunha ocular3) Deveria ser escolhido pelo prprio Senhore no pelos homensEmbora os 120 da assemblia tenha escolhido os nomes de Jos (que em hebraico Barsabas e em Latin Justo) e Matias (que, segundo Eusbio, pertencia ao grupo dos setenta), foi Jesus quem escolheu o sucessor. Eles lanaram sorte conforme o costume do Antigo Testamento e Matias foi o escolhido, passando ainda pelo Voto comum. (At 1:26)

Nome do aluno(a):

Unidade onde estuda:

Data ____/____/____EXERCCIOS DE ATOS

II

1) Coloque V para verdadeiro e F para falso:

( ) Aps ressuscitar, Jesus ficou mais 140 dias instruindo os discpulos

( ) A palavra grega para Igreja Ekklesia, que significa chamados para fora( ) O fato de Jesus no ter voltado ao Pai imediatamente mostra o cuidado com sua obra( ) Os 40 dias que Jesus ficou com os discpulos tinha um duplo propsito

2) Antes de voltar ao Pai, Jesus deu uma ordem aos seus discpulos. Assinale a alternativa que corresponde a esta ordem.

( ) Sair pregando o evangelho imediatamente

( ) Esperar at que a perseguio comeasse

( ) Esperar at que do alto fossem revestidos de poder

3) O fato de Lucas no mencionar em seu evangelho a apario dos anjos aps a ascenso de Cristo, porm mencionar em Atos, uma prova de que:

( ) Os dois livros so contraditrios

( ) Os dois livros so compostos de partes da verdade

( ) Os dois livros se complementam

4) O monte das Oliveiras localizava-se a:

( ) 110 metros de Jerusalm

( ) 1100 metros de Jerusalm

( ) 1100 quilmetros de Jerusalm

5) O fato de Jesus ter desaparecido aps os quarenta dias uma prova de que:

( ) Ele retornou ao sepulcro

( ) Ele retornou ao Pai

( ) Ele retornou ao Sindrio

6) Os discpulos perderam a presena de Jesus, porm receberam a promessa:

( ) De receber mais tribulaes

( ) De receber muitas riquezas

( ) De receber o Esprito Santo

7) Segundo o relato de Lucas, dentro do cenculo estavam:

( ) 1120 pessoas orando

( ) 112 pessoas orando

( ) 120 pessoas orando

8) Pedro encontrou base para substituir Judas Iscariotes:

( ) No livro de Salmos

( ) No livro de Provrbios

( ) No livro de Cantares

A DESCIDA DO ESPRITO santo

Assim como um corpo sem respirao um cadver, a Igreja sem o Esprito morta. Lucas conhecia bem esta realidade, e no sem motivo que da mesma forma que ele relata o incio do ministrio de Jesus (Lc.3:21-22), que foi marcado pela descida do Esprito, igualmente registra que o incio da Igreja deu-se tambm com a descida do Esprito (At.2).

A uno do Esprito Santo era condio sinequanon para o progresso da Igreja (At.1:5). O dia de Pentecostes precisa ser visto de quatro perspectivas diferentes:

1) O Pentecoste foi o ato final do ministrio de Jesus

2) O Pentecoste trouxe aos apstolos a ferramenta de que eles precisavam

3) O Pentecoste inaugurou a nova era do Esprito

Embora sua vinda tenha sido um acontecimento histrico e sem repetio, sua vinda inaugurou seu ministrio e agora todo o povo de Deus pode beneficiar-se deste glorioso ministrio.

4) O Pentecoste foi o sinal de um grande reavivamento

Os fenmenos fsicos (v.2ss), a profunda convico do pecado (v.37), as 3000 converses (v.41) e o sentimento de temor que se espalhou, so as marcas de um grande avivamento.

- Atos 2 possui trs sees:

1) A descida do Esprito Santo (1-13)

2) A explicao deste evento fornecida por Pedro (14-41)

3) Os efeitos deste evento sobre a vida da igreja em Jerusalm (42-47)

I A DESCIDA DO ESPRITO SANTO

A narrao de Lucas comea com um breve relato do tempo e local onde ocorreu este fato. Quanto ao local, Lucas deixa claro que estavam todos reunidos no mesmo lugar, possivelmente uma referncia ao cenculo onde costumavam se reunir (At.1:13 e 2:46). Quanto ao tempo, Lucas preciso ao dizer: Cumprindo-se o dia de Pentecostes.

1) O que era Pentecoste

Pentecoste uma palavra derivada do grego pentekostos e significa quinquagsimo. Esta festa tinha dois significados, um agrcola e o outro histrico:

Agrcola

A Pscoa era a festa onde se comemorava o incio da colheita de cereais. Colheita esta que perdurava por sete semanas consecutivas, e aps estes 49 dias, exatamente no quinquagsimo dia, se comemorava o final da colheita. Pentecoste era conhecida como a festa da colheita.

Histrico

Pouco antes do perodo intertestamentrio, esta festa passou a ser tambm comemorada como aniversrio da entrega da Lei no Sinai, pois sabia-se que este fato acontecera exatamente cinquenta dias aps o xodo.

2) Os trs fenmenos

De repente, diz Lucas, ocorreu o grande fenmeno. O Esprito de Deus desceu sobre eles. E sua vinda foi acompanhada por trs sinais sobrenaturais: Primeiro um som, depois uma viso e, por ltimo, uma voz estranha. Embora as trs experincias parecessem fenmenos naturais, no eram. Elas eram sobrenaturais na origem e no carter. O som no era vento, mas soava como vento; a viso no era fogo, mas o lembrava; e se falava lnguas que no eram as comuns, mas outras. Passemos a analis-los individualmente:

1) O som

possvel que o som de vento tenha sido o poder que Jesus prometeu aos Seus discpulos a fim de que pudessem testemunhar (Lc.24:49 e At.1:8).

2) A viso

As lnguas como que de fogo, possivelmente representavam a pureza (como a brasa viva que purificou os lbios de Isaas, 6:6-7). importante esclarecer que esta viso nada tem a ver com a explicao dada por Joo Batista aos que vinham batizar-se no Jordo (Mt.3:11), pois naquela ocasio Joo estava se referindo a um batismo com fogo que, segundo o contexto, era para os fariseus e saduceus, chamados por ele de raa de vboras. Alm disso, as lngua que foram vistas eram como que de fogo.

3) A voz estranha

A descida do Esprito causou fenmenos nos trs sentidos: Audio, Viso e a Fala. A palavra usada aqui glossa, que significa a lngua como um rgo ou fala.

II QUE QUER DIZER ISTO?

H algumas consideraes importantes a serem feitas com relao a glossollia:

1) Ela no era um efeito da embriaguez (v.15)

2) Ela no era um engano ou milagre de audio

importante entendermos que a glossollia foi primeiramente um fenmeno de fala e no de audio. As pessoas de fato os ouviram falar noutras lnguas e no pensavam estar ouvindo. Lucas refora esta idia: ...e comearam a falar noutras lnguas... (v.4)3) Ela no era constituda de sons incoerentes

Liberais afirmam que Lucas cometeu engano ao escrever este texto. Segundo eles os discpulos ficaram extasiados ao receberem o Esprito e comearam a emitir sons ininteligveis, e Lucas registrou isto como se fossem idiomas. Todavia aqueles que confiam em Lucas como um historiador fidedigno concluem que no foi ele que se enganou.

4) Ela foi uma habilidade sobrenatural para se falar em lnguas reconhecveis

Por que ficaram atnitas? Porque eram galileus (v.7). Os galileus eram conhecidos pela dificuldade caracterstica de sua fala e pela falta de cultura que possuiam. Lucas tinha um propsito bem definido ao relatar este acontecimento. Quando ele menciona a nacionalidade das pessoas que ficaram atnitas, sua descrio apresenta todas as naes do mundo que ali se faziam representadas. Ou seja, ele estava querendo mostrar a universalidade do Evangelho de Jesus Cristo. como se ele estivesse fazendo um paralelo com Babel, e mostrando que l Deus confundiu as lnguas e separou as naes. Porm no Pentecoste, Deus reunifica as naes atravs de Seu filho.

Em Babel, a terra orgulhosamente tentou subir ao cu, no Pentecoste, o cu humildemente desceu terra.

III O SERMO DE PEDRO

Antes de estudarmos o sermo de Pedro, interessante relatarmos algumas informaes importantes sobre os discursos de Atos em geral:

- O livro no apenas o registro de atos, mas tambm de discursos

- Pelo menos 19 palestras crists so mencionadas (sem contar as de Gamaliel e outros)- Oito so de Pedro (nos captulos 1, 2, 3, 4, 5, 10, 11 e 15)

- Uma de Estevo (cap. 7)

- Uma de Tiago (cap. 15)

- Nove de Paulo (sendo 5 sermes, 13, 14, 17, 20, 28 e 4 defesas pessoais 22-26).

- 25% do livro de Atos composto por palestras crists.

Deixando de lado as preliminares, passemos agora ao sermo de Pedro. Dois pontos relevantes precisam ser discutidos na pregao de Pedro: A citao de Joel e O testemunho acerca de Jesus.

1) A citao de Joel (2:14-21)

Pedro ligou a promessa feita atravs de Joel, ao acontecimento de Pentecoste. Ele interpreta o Antigo Testamento a luz do seu cumprimento. Seu sermo se resume assim:

* Pedro comea seu sermo com as palavras: Isso aquilo* Pedro substitui o depois de Joel por ltimos dias. Sem dvida para mostrar que havia chegado os ltimos dias.

* Pedro aplica a passagem diretamente Jesus, de modo que o Senhor aqui Jav substitudo por Jesus.

Os autores do NT so unnimes em dizer que Jesus inaugurou os ltimos dias.

O que dizer da afirmao: sobre toda a carne?

Pasa sarx, v.17a, no significa todas as pessoas, pois ainda existem condies espirituais para que se receba o Esprito, mas no h as distines que haviam no passado, tais como:

sexo

(vossos filhos e vossas filhas, v.17b)

idade (vossos jovens...vossos velhos..., v.17c) categoria(at sobre os meus servos e sobre as minhas servas, v.18)2) O testemunho de Pedro acerca de Jesus (2:22-41)

A melhor forma de entendermos o Pentecoste no pelo AT mas pelo NT. Pedro, pedindo a ateno dos israelitas, conta a histria de Jesus em 6 estgios:

1) Sua vida e ministrio (2:22)

Ele usa as palavras: varo, aprovado por Deus, milagres, prodgios e sinais.

2) Sua morte (2:23)

Pedro mostra que Jesus foi morto, no por Judas, mas pelo desgnio de Deus

3) Sua ressurreio (2:24-32)

Pedro cita o Sl.16:8-11, entendendo que Davi estava profetizando sobre o Cristo

4) Sua exaltao (2:33-36)

Usando novamente o AT (Sl.110), Pedro pula da ressurreio para a exaltao

IV O SERMO DE PEDRO (Cont.)

Aps esta exposio daquilo que se tornaria o kerigma dos apstolos, o povo ento manifestou-se de forma favorvel ao sermo e: Compungiu-se-lhes os corao, isto , convictos de seu pecado e com a conscincia pesada, os ouvintes de Pedro perguntaram ansiosamente o que deveriam fazer (v.37).

1) A resposta de Pedro

Enfaticamente Pedro respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vs sejam batizados em nome de Jesus.

- Eles deveriam se submeter ao batismo que, para o judeu, era algo humilhante, pois o consideravam necessrio apenas para os gentios convertidos. Mas era necessrio serem batizados em nome daquele que haviam matado, para que recebessem dois presentes: O perdo dos pecados e a ddiva do Esprito.

- A ddiva do Esprito no era apenas para os apstolos ou para uma pequena elite, mas sim como ensinou Pedro: Para vs, para vossos filhos, para os que esto longe e para todos quantos o Senhor chamar.

2) Resultado do sermo de Pedro

O resultado que no incio do dia haviam apenas 120 pessoas congregadas em nome do Senhor, porm aps o sermo este nmero se multiplicou por 26 e a congregao cresceu para 3120 pessoas batizadas e que receberam o Esprito (v.41).

V COMO VIVIAM OS CONVERTIDOS

Aps apresentar o cumprimento da promessa de derramamento do Esprito e explicar o fato ocorrido, Lucas agora apresenta os efeitos desta manifestao. Em resumo, os efeitos da descida do Esprito Santo para a igreja daqueles dias, foram os seguintes

1) Uma igreja que aprendia

errado pensar que aps receberem a promessa do Esprito, os crentes daquela poca sentiram-se satisfeitos apenas com a experincia. Ao contrrio disso, Lucas mostra que eles perseveravam na doutrina dos apstolos (v.42), ou seja, o Esprito despertou neles o desejo de aprenderem mais acerca das coisas do Reino de Deus.

2) Uma igreja que amava

Perseveravam...na comunho. Comunho aqui koinonia, que vem de koinos e significa comum. Ou seja, eles tinham tudo em comum em todos os sentidos.

3) Uma igreja que orava

Perseveravam...na orao... A Igreja nasceu debaixo da orao.

4) Uma igreja que evangelizava

Estudo, comunho e orao fazem parte da vida interna da Igreja. Porm a igreja sabia que sua obrigao ia alm das paredes internas. Jesus disse para serem suas testemunhas at os confins da terra, e eles foram.

Nome do aluno(a):

Unidade onde estuda:

Data ____/____/____EXERCCIOS DE ATOS

III

1) Complete a frase:

Assim como um corpo sem respirao um cadver, a Igreja sem o Esprito Santo ____________________

2) Segundo nosso estudo, o Pentecoste trouxe:

( ) A ferramenta que os discpulos no precisavam

( ) A ferramenta que os discpulos precisavam

( ) A ferramenta que os discpulos desprezavam

3) A palavra Pentecoste de origem grega e significa:

( ) Sexagsimo

( ) Septuagsimo

( ) Quinquagsimo

4) Para os judeus, Pentecoste tinha dois significados. Assinale a alternativa que que corresponde a estes significados:

( ) Histrico e poltico

( ) Histrico e religioso

( ) Histrico e agrcola

5) Os trs fenmenos que ocorreram no Pentecoste foram:

( ) Um som, uma viso e um fogaru

( ) Uma viso, uma voz estranha e uma correria

( ) Uma voz estranha, um som e uma viso

6) Assinale abaixo o nome correspondente para lngua no grego:

( ) Gloffa

( ) Glossa

( ) Glotta

7) O evento de Atos 2 faz um contraste com qual acontecimento do Antigo Testamento?

8) De acordo com o nosso estudo, o percentual do livro de Atos destinado palestras crists :

( ) 35%

( ) 75%

( ) 25%

9) Descreva com as suas palavras como viviam os novos convertidos da Igreja Primitiva.O incio da perseguio

Nos primeiros dois captulos de Atos, Lucas descreve o princpio maravilhoso da Igreja que iniciou-se de forma tranquila. Porm, a festa duraria pouco. Ao passo que o Esprito Santo o protagonista da histria da Igreja nos 2 primeiros captulos, nos captulos de 3 a 6, o diabo aparece como ator principal.

I A CURA MIRACULOSA DO COXO (3:1-10)

Lucas comea a descrever os milagres dos apstolos. Ele no fornece a data da cura deste coxo, mas d a hora 15:00h e o local na Porta Formosa. Esta porta media 22m de altura e tinha enormes portes duplos e era feita de bronze. O interesse mdico de Lucas visto na descrio do homem: Coxo de nascena. Ao passar Pedro e Joo por ali, o coxo lhes pediu uma esmola e Pedro deu-lhe 2 ordens: 1) Olha para ns, 2) Em nome de Jesus Cristo, levanta e anda. Lucas relata o extraordinrio que se seguiu, o homem saltou e entrou com eles no templo.

II O SEGUNDO SERMO DE PEDRO (3:11-26)

Assim como o Pentecoste serviu de tema para Pedro pregar, a cura do coxo tornou-se o pretexto para o 2 sermo. Ao ver a multido atnita, Ele comea a desenvolver seu argumento assim: Redireciona a ateno da multido, fazendo-a voltar-se para Cristo (v.12); Monta uma estrutura de base no AT para apresentar a Cristo (v.13a); Conscientiza os ouvintes de seu estado pecaminoso e de sua culpa (v.13b-14); Enfatiza que embora o Cristo tenha sido morto, Deus o ressuscitou (v.15); Faz multido entender que, embora a ordem fosse sua, o milagre foi de Jesus (v.12).

Pedro desviou os olhos da multido do coxo curado pelos apstolos e os fixou em Cristo, que foi morto pelos homens, mas a quem Deus o ressuscitou. Para concluir seu sermo, Pedro os chama de irmos e afirma saber que o fizeram por ignorncia, em seguida aponta a soberana vontade de Deus. Ele no est isentando-os da culpa, mas os est preparando para receberem a soluo atravs do arrependimento, que daria eles as seguintes bnos: 1) A promessa do perdo (cancelamento dos pecados); 2) A promessa do refrigrio. O descanso p/ a alma que a religio no pode dar; 3) A promessa da restaurao por ocasio da 2 Vinda de Jesus

III PEDRO E JOO PERANTE O SINDRIO (4:1-22)

Mais uma vez os saduceus entram em cena contra Jesus. Desta feita, contra seus apstolos. A notcia da ressurreio perturbava as lideranas judaicas.

1) A defesa de Pedro (4:8-12)

Com que poder, ou em nome de quem fizestes isto? perguntou o tribunal. Sempre com a preocupao de apresentar a Cristo e no de defender-se, Pedro comea ento a sua explanao e usa pela terceira vez a sua frmula vvida: a quem vos crucificastes, e a quem Deus ressuscitou. Pedro desenvolveu uma facilidade muito grande de passar do particular para o geral, pois saiu da cura e entrou na salvao. Todos ficaram admirados com a sabedoria deles, mas no sabiam que era o cumprimento da promessa de Jesus (Lc.21:12).

2) A deciso do tribunal (4:13-22)

Os crticos de Lucas o atacam dizendo que Lucas jamais poderia saber as decises que foram tomadas pelo Sindrio, porm enganam-se os que pensam estar lucas mentindo no que relata. No podemos esquecer que Paulo foi um membro do sindrio e posteriormente amigo de Lucas. E, ainda que Paulo no tenha participado desta reunio, Gamaliel, seu professor, certamente participou e contou-lhe posteriormente. Por fim, sem acharem nada contra os apstolos e tendo a comprovao da cura do coxo a sua frente, os membros do sindrio decidiram soltar a Pedro e Joo, aps os proibirem de pregar em nome de Jesus.

IV A IGREJA EM ORAO (4:23-31)

Qual foi a reao da Igreja diante da proibio do Sindrio? Lucas diz que imediatamente eles foram aos irmos e colocaram a koinonia crist em prtica. Levantaram juntos um clamor. Em sua orao, a Igreja primeiro encheu a mente pensando na soberania divina:

1: Ele o Deus da criao que fez o cu, a terra, o mar e o que neles h (v.24)

2: Ele o Deus da revelao que falou do Cristo atravs de Davi (vs.25-26)

3: Ele o Deus que faz a histria (v.28)

Somente depois de serem feitas estas consideraes que apresentaram o pedido a Deus. Qual era o pedido? A petio constitua-se em trs partes:

1. Que Deus olhasse para as ameaas feitas (v.29a)

2. Que Deus os capacitasse serem seus servos p/ anunciar com intrepidez a Palavra (v.29b)

3. Que Deus estendesse a mo p/ fazer curas, sinais e prodgios pelo nome de Jesus (v.30)

Em resposta a orao sincera e unnime: 1) Tremeu o lugar onde estavam; 2) Todos ficaram cheios do Esprito Santo e 3) Anunciavam a Palavra com intrepidez.

V ANANIAS E SAFIRA (5:1-11)

Desenvolveu-se uma comunho to grande entre os irmos que eles vendiam suas propriedades e depositavam o dinheiro aos ps dos apstolos. Ananias e sua esposa Safira haviam vendido uma propriedade e tentaram enganar o apstolo Pedro. No havia nenhum mal em eles ficarem com parte, ou at todo o dinheiro da propriedade. O problema vai muito mais alm do que imaginamos. Lucas emprega a palavra grega nosphizomai para descrever que eles reteram parte do dinheiro. Esta a mesma palavra utilizada na Septuaginta para descrever o roubo de Acan no AT, e significa literalmente apropriao indevida. Provavelmente eles haviam j prometido antecipadamente entregar o dinheiro aos apstolos e, posteriormente, arrependeram-se tentando enganar a Pedro. Alm de tudo, foram hipcritas ao falar com o apstolo. Nesta atitude do casal, Pedro enxergou a sutileza de Satans por detrs da ao.

Porque Lucas enfatiza este episdio da Igreja? Possivelmente porque eles haviam cometido um pecado contra a Igreja. Jesus condenou a hipocrisia e a mentira, e afirmou serem elas obras de Satans. Como seria possvel se manter uma comunidade aberta entre os irmos se tal atitude no fosse severamente punida?

VI A PRISO DOS APSTOLOS (5:17-42)

1) Uma mensagem incmoda

A mensagem dos apstolos era incmoda por dois motivos:

1) Os saduceus no acreditavam na ressurreio e na vida aps a morte (At.23:8)

2) Os ignorantes galileus estavam ameaando a autoridade dos lderes

2) O livramento divino

Para provar aos apstolos que Deus estava com eles, o Senhor lhes envia um anjo para livrar-lhes da priso e lhes dar uma grande prova de Seu poder.

3) O sbio parecer de Gamaliel

Por fim os apstolos criaram o princpio da desobedincia civil e eclesistica, pois se a autoridade humana emprega de forma errnea o poder que Deus lhe atribui, ordenando o que Ele probe e proibindo o que Ele ordena, ento o cristo deve desobedecer as autoridades a fim de obedecer a Deus: Antes importa obedecer a Deus do que aos homens! (v.29). Com isso o sbio Gamaliel aconselha os membros do Sindrio a deixarem de mo os apstolos, pois se no fossem de Deus jamais permaneceriam e logo desapareceriam. (5:34-40)

Nome do aluno(a):

Unidade onde estuda:

Data ____/____/____EXERCCIOS DE ATOS

IV

*Responda as palavras cruzadas:

1) Nome da porta onde Pedro curou um coxo

2) Pedro desviou os olhos da multido do coxo curado e os fixou em...

3) Pedro demonstrou uma grande facilidade de passar do particular para o...

4) Depois da proibio dada pelo Sindrio com relao a pregao do evangelho, a igreja foi...

5) Nome da primeira pessoa a morrer por ter usado de engano na igreja

6) Membro do Sindrio que favoreceu a Igreja

3

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A IGREJA CRESCE

A igreja em Jerusalm crescia rapidamente e a cada dia se tornava mais popular na cidade. A princpio parece que esta igreja local era liderada por Pedro, Joo e posteriormente por Tiago. Nesta seo veremos o quanto o diabo lutou contra a Igreja em sua marcha inicial e, o quanto Deus zelou para o progresso da Palavra mesmo em meio aos ataques satnicos. Em muitas ocasies, veremos que a prpria perseguio maligna foi utilizada por Deus como combustvel para a obra missionria.

I A INSTITUIO DOS DICONOS

J que a tentativa de destruir a Igreja atravs da perseguio e da corrupo no funcionou, o diabo agora tenta distrair os apstolos, fazendo com que eles se preocupassem com a administrao social, que embora seja essencial, no fazia parte do chamado deles, a fim de que se esquecessem das responsabilidades de orar e pregar a Palavra. O diabo sabia que se isto acontecesse, a Igreja estaria desprotegida contra as falsas doutrinas que seriam por ele implantadas facilmente.

1) Detectando o problema

O problema foi causado basicamente por causa do crescimento da Igreja. Com a multiplicao dos fiis, a Igreja em Jerusalm ficou basicamente dividida em dois grupos: os helenistas e os hebraicos.

Os helenistas, eram aqueles judeus que vinham da disperso e alm de falarem o grego possuam razes culturais completamente enraizadas na cultura gentia.

Os hebraicos, eram os judeus nascidos na Palestina que falavam o aramaico. Sua cultura estava enraizada no judasmo e constituam-se no maior grupo da Igreja.

Como Deus havia assegurado a proteo das vivas no AT (Dt.10:18), os apstolos assumiram a responsabilidades de sustent-las. Porm, por ser a quantidade de crentes extremamente grande, muitas vivas estavam ficando dezassistidas na distribuio diria de alimentos e, ao que parece, o grupo dos helenistas era o que murmurava mais. Vemos aqui um princpio de diviso cultural na igreja que, sem dvida alguma, no podia existir, pois Jesus quebrou todas as barreiras culturais na cruz. Somente mais tarde que os apstolos vo entender completamente esta realidade.

O grande problema que se apresenta diante dos apstolos, no a questo cultural, mas sim a ameaa de eles terem de parar com a obra que o Senhor lhes havia ordenado, ensinar e pregar, para ter de servir as vivas. O que fazer?

2) A sbia interveno dos apstolos

interessante notar que os doze no tomaram uma deciso independente, mas convocaram a congregao para compartilhar o problema (v.2). No h nenhuma sugesto no texto de que os apstolos considerassem o trabalho de servir as vivas algo desvalorizante para eles. A questo aqui envolve um chamado, ou seja, eles tinham uma chamada especfica para ...orarem e ensinarem a Palavra (v.4).

A proposta dos apstolos foi a de escolherem homens para atuarem como auxiliares no trabalho, e a proposta soou bem aos ouvidos da congregao. Assim sendo, instituiu-se ento os diconos, que estudaremos o significado mais adiante.

Outra coisa que digna de nota, o padro de homem que os apstolos determinaram para se escolher (v.3). Estes homens deveriam: 1) Ter boa reputao; 2) Ser cheio do Esprito; 3) Ser cheio de sabedoria.

3) Lies que podemos aprender

Uma das coisas importantes que devemos aprender com relao a este episdio, que a palavra usada por Lucas tanto para o ministrio pastoral, como para o ministrio social, diakonia (vs.1,4). Em ambos os casos esta palavra significa ministrio ou servio, ou seja, incorreto dizer que s est no ministrio aqueles que foram chamados para serem pastores, ou aqueles que de certa forma exercem algum tipo de liderana espiritual sobre a Igreja. Todos foram chamados para exercer a diakonia, a diferena est no tipo de chamada de cada pessoa.

Outra lio importante que a obra social algo que tambm faz parte do ministrio para o qual a Igreja foi chamada. De nada adianta termos uma grande dedicao na rea espiritual se no cuidarmos das necessidades fsicas tambm.

E, por ltimo, cada pessoa na obra de Deus deve fazer aquilo para que foi chamada. Lugar de pastor na orao e no ministrio da Palavra. Deus tem uma pessoa preparada para cada funo na Igreja.

Se assim a Igreja fizer, o resultado ser o crescimento da obra (v.7).

II O MARTRIO DE ESTEVO (6:8-7:60)

At agora a Igreja estava restrita apenas a Jerusalm e aos judeus. chegada a hora de expandir-se at os confins da terra e Deus, em sua infinita sabedoria, prepara o cenrio para que isto acontea. Dois diconos destacam-se como grandes pregadores: Estevo, o mrtir, e Filipe, o evangelista.

Estevo foi o primeiro (6:8-8:2). Sua pregao provocou fortssima oposio dos judeus e, embora no conseguisse convencer o Sindrio, certamente causou um forte impacto em Saulo, que viria ser um futuro missionrio.

1) Contato com a sinagoga

A sinagoga dos Libertos, provavelmente era constituda por judeus que foram libertados da escravido, provavelmente dos lugares que so mencionados por Lucas: Cirene, Alexandria, Ciclia e sia (v.9a). Lucas enfatiza que Estevo tinha proximidade com esta sinagoga.

2) Estevo entra em cena

De repente, Lucas informa que Estevo entra em cena da seguinte maneira:

1) Aqueles homens comearam a discutir com Estevo (v.9b), porm eles no sabiam o calibre da pessoa que estavam mexendo, pois no podiam sobrepor-se a sua sabedoria (v.10);

2) Frustrados em debate aberto, os adversrios de Estevo deram incio a uma campanha de difamao contra ele, pois quando faltam os argumentos, a lama parece ser um substitutivo (v.11);

3) Levaram-no perante o Sindrio e apresentaram testemunhas falsas (v.12, 13).

Assim, a oposio desceu da teologia para a violncia. No incio houve um srio debate teolgico, mas quando isso falhou, as pessoas comearam uma campanha pessoal de mentiras. Finalmente recorreram a aes quase legais para se livrarem do adversrio. possvel que algum use estas armas contra ns, mas que Deus nos ajude a nunca recorrermos a elas contra algum.

3) Estevo levado juzo

Muitos tentaram descredibilizar o discurso de Estevo e classific-lo como incoerente e sem objetivo. Mas longe disto ser uma realidade, os que fazem esta colocao esto contrariando a realidade dos fatos. importante lembrarmos que ele estava sendo acusado, falsamente, por ter proferido blasfmias contra o templo e contra a Lei (6:13). O fato de Estevo fazer um verdadeiro passeio pelos acontecimentos do AT que o sindrio j conhecia, tinha o objetivo de mostrar-lhes coisas que eles ainda no tinham percebido, por exemplo:

a) Com relao ao templo

Os judeus haviam formado a concepo de que Deus estava com eles por causa do templo. Ou seja, se o templo fosse destrudo seria um sinal de que Jav os teria abandonado. Porm Estevo lhes traz lembrana, atravs de seu discurso, quatro perodos importantes da histria judaica e que Deus esteve com eles independentemente do templo: 1) O perodo de Abrao (7:2-8); 2) O perodo de Jos no Egito (7:9-19); 3) O perodo de Moiss (7:20:44); 4) O perodo de Davi e Salomo (7:45-50)

b) Com relao a Lei

Agora, com relao a Lei, Estevo vira o jogo e mostra aos acusadores que eles que estavam desrespeitando a Lei, pois faziam mais caso do templo do que dela e no receberam aquele que Moiss havia profetizado que se levantaria aps ele.

4) Estevo apedrejado

Estevo estava pronto para ser o 1 mrtir que selaria seu testemunho com seu prprio sangue. Trs frases foram proferidas por ele no momento de sua morte:

1. Eis que vejo os cus abertos e o Filho do homem em p a destra de Deus (v.56)Provavelmente o fato de Jesus estar em p e no sentado a destra de Deus, significa que Ele estaria recebendo o Seu primeiro mrtir.

Estevo estivera confessando Cristo diante dos homens, e agora v Cristo confessando seu servo diante de Deus.

2. Senhor Jesus recebe o meu esprito (v.59)3. Clamou em alta voz: Senhor, no lhes imputes este pecado (v.60) III PERSEGUIO E DISPERSO DA IGREJA (8:1-3)

Este captulo de Atos registra a primeira perseguio sofrida pela igreja em Jerusalm.

1) A fria do inimigo

Assolava, (v.3) a palavra que expressa o tipo de perseguio sofrida pela Igreja. Saulo foi o protagonista desta perseguio que trabalhou ativamente em torno dela. Seu zelo religioso o levou a uma luta feroz contra aquilo que considerava uma heresia.

2) Resultados dessa perseguio

A perseguio foi benfica para a Igreja, uma vez que favoreceu os propsitos eternos de Deus. Um Evangelho universal era o anunciado pelo Senhor (Atos1:8), e a perseguio contribuiu para que este Evangelho ultrapassasse as fronteiras de Jerusalm (v.2).

3) Alcance da disperso

Conforme estudaremos mais tarde, a disperso teve um alcance muito amplo, pois os cristos convertidos em Jerusalm ao serem perseguidos, corriam para outras localidades a fim de preservarem suas vidas. Chegando em outras localidades testemunhavam da pessoa de Cristo e incitavam o povo a converterem-se ao Evangelho. A disperso foi to grande que muitos chegaram a Antioquia, na Sria.

IV O EVANGELHO ENTRE OS SAMARITANOS (8:4-40)

A ordem de Jesus era pregar o Evangelho em todos os lugares e assim aconteceu.

1) Indo alm de Jerusalm

Como Jerusalm j havia sido evangelizada (At.5:28), agora toda a Judia precisava ser alcanada e a perseguio, sem dvida alguma, foi um instrumento para que isto acontecesse. A Igreja no poderia ficar restrita a um nico lugar o mundo precisava ser alcanado.

2) Filipe vai a Samaria

difcil entender a audcia de Filipe, um dos sete diconos, ao pregar o Evangelho aos samaritanos, pois a hostilidade entre judeus e samaritanos existia havia mil anos. Ela comeou com a diviso do reino no sculo X a.C e piorou drasticamente com o retorno dos judeus a Jerusalm depois do cativeiro babilnico. Os samaritanos eram as dez tribos que havia desprezado Jerusalm fazendo para si capital em Samaria, norte da Palestina. As duas tribos que permaneceram fiis a Jerusalm desprezavam completamente os samaritanos por serem hbridos tanto na raa, pois haviam se misturado com assrios, como na religio, uma vez que eles rejeitavam o AT exceto o Pentateuco. Todavia a simpatia de Jesus pelos samaritanos era evidente (Lc.9:52-56). E agora Lucas entusiasmado enfatiza a evangelizao deles.

No se sabe ao certo qual cidade samaritana foi evangelizada por Filipe, pois alguns manuscritos trazem a expresso Cidade de Samaria, enquanto que outros dizem Cidade samaritana. O certo que Lucas conta a histria em cinco estgios:

a) Filipe evangeliza a cidade (5-8)

Nesta evangelizao ele tanto lhes anunciava a Cristo (v.5), como tambm operava sinais (v.6,7). Isto mostra que os sinais no se restringiam aos apstolos.

b) Simo, o mgico, confessa sua f (9-13)

Antes de Filipe chegar a esta cidade Simo, o mgico, era tido como um deus. Todos ficavam extasiados com as mgicas e truques que praticava. Porm, quando Filipe chegou a esta cidade, foi ele quem ficou extasiado. Lucas diz que as pessoas criam na mensagem de Filipe e provavelmente os sinais que este fazia deixaram Simo perplexo. Provavelmente o fato dele ter se agregado aos irmos e at se submetido ao batismo, mostra o retrato fiel de uma pessoa que empolga-se com os sinais miraculosos, porm seu corao no est na mensagem do Evangelho. Pedro revelou o verdadeiro carter de Simo logo mais adiante (v.21).

c) Os apstolos enviam Pedro e Joo (14-17)

importante observar que Pedro desempenhou um papel importante na expanso do Evangelho. Lucas usa no versculo 14 a mesma expresso usada em 2:41 e tambm a utilizar posteriormente em 11:1. Ou seja, Pedro esteve presente e atuante com as chaves do reino (Mt.16:19) em trs ocasies especficas: 1) Para os judeus (Pentecostes); 2) Para os samaritanos (Samaria); 3) Para os gentios (Cornlio).

d) Simo tenta comprar o poder (18-24)

No se pode comprar o ministrio eclesistico, Deus quem d livremente a quem quer.

e) Pedro e Joo evangelizam muitas aldeias samaritanas (25)

3) Filipe e o eunuco

Aps a partida de Pedro e Joo, um anjo do Senhor ordena a Filipe que v para a banda do sul a fim de executar outra obra evangelstica. O Esprito o conduziu ao caminho que desce de Jerusalm Gaza e a histria resume-se da seguinte maneira:

a) Filipe encontra o etope (vs.27-29)

A Etipia daqueles dias correspondia ao que chamamos hoje de Nilo Superior. O homem daquela regio a quem Lucas descreve no era apenas um eunuco, mas alto oficial de Candace, rainha dos etopes. Candace no era um nome prprio e, sim, um ttulo dinstico da rainha me que exercia certas funes em nome do rei. Este oficial a quem Lucas descreve, era um tesoureiro ou ministro das finanas, provavelmente um negro africano que vinha adorar em Jerusalm por ocasio das festas anuais. Ao regressar a sua terra ia lendo o rolo do profeta Isaas.

b) Filipe compartilha as boas novas com o etope (vs.30-35)

Neste episdio vemos que o etope foi humilde o suficiente para reconhecer a sua total ignorncia com relao as Escrituras. Vemos nesta passagem que Deus deu duas ddivas ao eunuco: 1. A possibilidade de possuir o livro de Isaas e 2. A possibilidade de ser esclarecido por um mestre. Deus tambm nos deu as Escrituras e os mestres.

c) Filipe batiza o etope (vs.36-39a)

d) Filipe retirado da presena do etope (vs.39b-40)

V A CONVERSO DE SAULO (9)

Agora que Estevo e Filipe deram suas contribuies pioneiras nos preparativos para a misso mundial, Lucas est pronto para contar a histria de duas converses notveis que a fizeram disparar. A primeira, que est neste captulo, a de Saulo. A Segunda, que est no prximo, a de Cornlio, o primeiro gentio a se tornar cristo.

A experincia de Saulo na estrada de Damasco a converso mais famosa na histria da Igreja. Lucas ficou to impressionado com ela que registrou-a trs vezes, sendo uma sua prpria narrativa e duas nos discursos de Paulo.

Esta converso pode e deve ser um padro de converso para hoje? Muitos dizem que no, pois a caminho de Damasco converteu-se aquele que teria uma chamada especfica e em condies singulares. Porm, embora aceitemos estas ressalvas, devemos tambm considerar que a experincia pessoal que Saulo teve com Cristo, sem dvida alguma, tambm deve ser um padro para as converses hoje. Ainda que com considerveis diferenas de manifestaes.

1) Quando Deus intervm

Deus interviu exatamente no momento em que Saulo ia Damasco com cartas de autorizao para prender os cristos. Isto mostra que Deus quem est no controle.

2) Saulo em Damasco

Em Damasco, aquele que deveria chegar cheio de ira e respirando desejos de morte, entra cego e guiado por alguns homens a casa dum cristo chamado Judas, que morava na Rua Direita. Ananias, mesmo atemorizado, foi ao encontro de Saulo obedecendo as ordens de Jesus, que lhe disse para orar por ele.

3) De perseguidor a perseguido

Aps receber novamente sua viso Saulo deixa todos os judeus atordoados e sem compreenso, pois aquele que viria para prender os que pregavam em nome de Cristo, agora comea a pregar o Cristo que anteriormente combatia. Saulo que deveria perseguir, ento passou a ser perseguido pelos judeus.

Nome do aluno(a):

Unidade onde estuda:

Data ____/____/____EXERCCIOS DE ATOS

V

1) A pessoa que se tornou lder da igreja em Jerusalm depois de Pedro e Joo foi:

( ) Herodes

( ) Agripa

( ) Tiago

2) Coloque V para verdadeiro e F para falso:

( ) A igreja cresceu muito em Jerusalm porm no alcanou nenhuma outra cidade da poca( ) O crescimento da Igreja em Jerusalm trouxe problemas administrativos para os apstolos( ) O diabo tentou envolver os apstolos na obra social para tentar impedir o crescimento da Igreja( ) Mesmo com as dificuldades administrativas os apstolos continuaram fazendo a obra sozinhos( ) Tanto a obra espiritual como a social so atividades incumbidas Igreja3) O primeiro mrtir da Igreja foi:

( ) Filipe

( ) Csar Augusto

( ) Estevo

4) O que foi que Estevo viu quando estava sendo apedrejado?

5) O zelo religioso de Saulo o levou a desencadear:

( ) Uma grande busca pelo Cristo da Igreja

( ) Uma grande perseguio contra a Igreja

( ) Uma pequena perseguio contra a Igreja

6) A perseguio desencadeada por Saulo, fez com que o evangelho fosse levado por Filipe:

( ) Aos romanos

( ) Aos gregos

( ) Aos samaritanos

7) O eunuco quem Filipe evangelizou era natural:

( ) Da Arglia

( ) Da Etipia

( ) Da Bahia

O EVANGELHO SE DESPRENDE DO JUDASMO

Da converso de Saulo, que seria o apstolo dos gentios, Lucas passa para a converso de Cornlio, o 1 gentio a se tornar crente. Lucas faz uma transio de Paulo para Pedro. Ele deixa Paulo em Tarso (9:30), temporariamente fora de vista, at traze-lo para o centro do palco em sua 1 viagem missionria (13:1). Ou seja, os dois apstolos se tornaram as portas de entrada dos gentios na Igreja.

I A CONVERSO DE CORNLIO (10:1-43)

1) Conhecendo Cesaria

Cesaria ficava a 80Km de Jerusalm e era a capital romana da Palestina. Ali residia o governador romano e tambm o comando militar da provncia. provvel que Cornlio fosse chefe da guarda do prprio governador. Isto posto, Cornlio ento seria o homem mais importante da provncia, depois do governador.

2) Cornlio e sua vida de devoo

Lucas o descreve como homem devoto, temente a Deus, ele e toda a sua casa. Numa viso um anjo lhe disse que suas oraes e caridades estavam na memria de Deus. Na ocasio, ele foi instrudo a enviar mensageiros a Jope em busca de Pedro, para o instruir.

3) Pedro enviado a Cesaria

Ao relatar em 9:43 que Pedro havia ficado na casa de um curtidor, chamado Simo, Lucas parece querer mostrar que Pedro j estava sendo preparado para a misso que se seguiria, pois os curtidores eram aqueles que trabalhavam com peles de animais mortos, transformando-as em couro. Para os judeus, os curtidores eram tidos como imundos, porm Pedro permaneceu ali sem nenhum tipo de restrio. Em Atos 10:9-16 Deus ento mostra a Pedro uma viso que seria interpretada logo em seguida no seu encontro com Cornlio em Cesaria. Deixando de lado o exclusivismo religioso, que j havia sido inicialmente quebrado com os samaritanos, Pedro ento atende aos comandos divinos e vai at a casa de Cornlio, onde prega e o Esprito Santo se apodera de todos os que ali estavam.

4) A defesa de Pedro

Quando Pedro regressa Jerusalm, os irmos que eram da circunciso (11:3) o indagaram querendo saber porque ele havia entrado em casa de homens incircuncisos. Em sua defesa, Pedro apresenta-lhes as quatro bordoadas da revelao divina para que eles entendessem que ningum era impuro para o Evangelho:

1) A primeira bordoada foi a viso divina (vs.4-10)

Nesta viso Deus lhe mostrou um lenol com inmeros animais quadrpedes, rpteis e aves, considerados imundos, e lhe ordenou que comesse-os. Aps resistir a voz divina, Pedro foi alertado a no chamar de imundo aquilo que Deus havia purificado. Ou seja, a Igreja seria o lenol que haveria de abrigar todo o mundo sem distino de raas.

2) A segunda bordoada foi a ordem divina (vs.11-12)

Logo em seguida Deus mandou que Pedro acompanhasse os enviados de Cornlio sem resistir, ou seja, era para ir com eles mesmo eles sendo gentios e incircuncisos.

3) A terceira bordoada foi a preparao divina (vs.13-14)

Pedro ficou admirado ao ver como Deus havia preparado tudo. Antes mesmo dele falar, Cornlio contou-lhe a viso que tivera acerca da vinda de Pedro ali.

4) A quarta bordoada foi a ao divina (vs.15-17)

Enquanto Pedro ainda lhes falava, caiu-lhes o Esprito, mostrando assim que uma nova era estava inaugurando-se no plano de Deus. Isto mostrava que Deus estava recebendo em par de igualdade na Sua famlia, gentios assim como havia recebido os judeus.

II O ESPRITO SANTO SOBRE OS GENTIOS (10:44-48)

A profecia que Pedro entregou no dia de Pentecoste estava tambm se cumprindo na casa do centurio Cornlio, pois os gentios tambm estavam sendo alcanados pelo Evangelho. Pedro nem teve tempo de terminar sua pregao e todos os que ali estavam, mesmo sendo gentios, receberam a promessa do Esprito. Os crentes que acompanhavam a Pedro ficaram admirados, porm esta era uma confirmao do Evangelho transcultural que Jesus havia deixado para eles.

A histria da converso de Cornlio contada por Lucas com grande habilidade dramtica. Ser que este relato serve para ns apenas como um mero fato histrico? Ou ser que este relato tem implicaes tambm para a Igreja de nossos dias?

A grande realidade que embora Deus tenha dado uma grande lio de unidade no seu povo, sem fazer nenhum tipo de distino entre raas e classes sociais, muitos ainda no aprenderam esta lio. Mesmo Pedro mais tarde teve que ser advertido por Paulo por no querer ter comunho com crentes gentios (Gl.2:11). Mesmo com todos esses acontecimentos o partido da circunciso continuava a fazer sua propaganda, ao ponto de precisar convocar o Conclio e resolver a questo (At.15). E como se no bastasse, ainda hoje a igreja enfrenta os mesmos problemas. Preconceitos de todos os tipos so infiltrados no meio do povo de Deus, o que afronta ao ser humano e principalmente a Deus, que o recebe sem distino.

III OS DISCPULOS EM ANTIOQUIA (11:19-26)

Segue-se as principais caractersticas da cidade de Antioquia:

1. Era considerada a 3 cidade do imprio, sendo apenas sobrepujada por Roma e Alexandria;

2. Tinha aproximadamente 500.000 habitantes;

3. Localizava-se a 500Km ao norte de Jerusalm;

4. Era a porta de acesso do mar Mediterrneo s grandes estradas orientais;

5. Era chamada de Antioquia a bela ou de Rainha do Oriente, devido a riqueza romana, a esttica grega e ao luxo oriental, que nela haviam.

6. Era uma das cidades mais srdidas e depravadas do mundo.

7. Foi o primeiro lugar onde os discpulos foram chamados de cristos.

1) Indo alm de Jerusalm

Lucas informa que os que foram dispersos saiam anunciando a Palavra somente aos judeus (v.19), porm logo em seguida ele afirma que entre eles haviam alguns que eram naturais de Chipre e de Cirene, provavelmente os helenistas, que anunciavam a Palavra tambm aos gregos em Antioquia. Isto mostra o prosseguimento da misso alm de Jerusalm, e ainda, alm da cultura judaica.

2) Barnab enviado a Antioquia

Aps receber a notcia da nova congregao que se iniciara em Antioquia, a Igreja em Jerusalm resolveu enviar apoio aos novos convertidos que ali estavam. Desta vez no mandaram um apstolo, porm enviaram a Barnab, cujo nome significa filho de exortao, o qual fazendo juzo ao seu prprio nome, exortava o povo a que com firmeza de corao permanecessem no Senhor (23).

3) gabo, profeta em Antioquia

Nesta poca o profeta gabo profetizou que haveria de haver uma grande fome generalizada sobre o mundo. Barnab que estava em Antioquia vai atraz de Saulo em Tarso para que o ajudasse na obra entre os gentios. Posteriormente vemos os dois trazendo uma coleta da igreja filha (Antioquia) para a igreja me (Jerusalm) que estava em dificuldades.

IV PEDRO E TIAGO PERSEGUIDOS (12:1-19)

1) O plano de Herodes

O Herodes relatado aqui era o Agripa I, neto de Herodes o Grande. Lucas o chama de rei, pois o imperador romano Calgula havia lhe dado este ttulo. Ele era caracterizado pela sua vontade de manter a paz na Palestina e a minoria era vista por ele como perturbadores da paz. Tentava constantemente uma aproximao com os judeus (que o desprezavam por sua educao romana e seus ancestrais edomitas) atravs da observncia dos rituais. Ele era um poltico, e sua inteno era agradar os judeus para manter a paz. Percebendo que a perseguio aos seguidores de Jesus agradava aos judeus, ele ento desencadeou o massacre.

2) A morte de Tiago e a libertao de Pedro

O versculo 2 diz que ele mandou passar a fio da espada a Tiago, irmo de Joo. Vendo que isto agradara aos judeus, mandou prender a Pedro, provavelmente para o julg-lo e execut-lo no dia seguinte perante todos.

3) Pedro saiu e partiu para outro lugar

Neste episdio ns vemos o contraste existente entre as duas comunidades: o mundo e a Igreja. Enquanto o mundo usava as armas da priso, da fora, da autoridade e das armas, a Igreja usava a nica arma que tinha, a orao. Lucas faz questo de evidenciar a segurana mxima com que Pedro estava sendo guardado, pois colocaram dois soldados junto com ele na sela, algemaram seus dois braos enquanto mais duas sentinelas vigiavam do lado de fora. Todavia, mesmo com tanta presso e sabendo que teria o mesmo destino de Tiago, Pedro dormia tranqilo. Ento, de repente, o lado que parecia menos favorecido (a Igreja), comeou a se sobrepor ao outro. Um anjo apareceu na priso e mandou Pedro vestir sua capa e calar suas sandlias e saiu andando com ele de mos dadas at o conduzir a sada sem que ningum visse. Lucas ento, diz que Pedro saiu para outro lugar (v.17).

V A MORTE DE HERODES (12:20-25)

Apesar de a vtima de Herodes ter escapado de suas garras, o prprio Herodes continuava em liberdade. Assim, Lucas encerra esta parte de sua crnica descrevendo a morte deste tirano. Ele desceu da Judia para Cesaria, a capital da provncia, e passou ali algum tempo (v.19b). Em um discurso por ele apresentado em trajes reais, a multido que o ouvia gritou: a voz de um deus, e no de homem! E por no ter dado a honra e a glria que so devidas a Deus, um anjo do Senhor o feriu, e, comido por vermes, morreu. (v.23)

O grande historiador judeu do primeiro sculo, Flvio Josefo, conta a mesma histria de Lucas, porm com pequenas alteraes. Na verso de Josefo, Herodes passou primeiro por cinco dias de dores terrveis e depois morreu.

Nome do aluno(a):

Unidade onde estuda:

Data ____/____/____EXERCCIOS DE ATOS

VI

1) O primeiro gentio a se tornar cristo, apresentado por Lucas, foi:

( ) Barrabs

( ) Saulo

( ) Cornlio

2) O centurio Cornlio era natural de qual cidade?

3) Lucas descreve Cornlio como:

( ) Um homem temente a Csar

( ) Um homem temente a Deus

( ) Um homem temente ao diabo

4) Qual foi o apstolo que pregou o evangelho Cornlio?

5) Antes de ir a casa de Cornlio Pedro estava:

( ) Em Jaspe

( ) Em Cesaria

( ) Em Jope

6) O episdio ocorrido na casa de Cornlio mostra que na Igreja de Deus:

( ) No deve haver discriminao de pessoas

( ) No deve haver mistura de raas

( ) No deve haver desigualdade social

7) Aps alcanar os gentios em Cesari, o evangelho alcanou tambm Antioquia da Sria, que era tambm chamada de:

( ) A Rainha do Ocidente

( ) A Rainha do Onipotente

( ) A Rainha do Oriente

8) Qual o nome do profeta de Antioquia que profetizou uma grande fome?

9) O Herodes que mandou matar Tiago a fio da espada foi:

( ) Antipas

( ) Agripa I

( ) Agripa II

10) Segundo o historiador Flvio Josefo, este Herodes que matou Tiago morreu comido de bichos:( ) Cinquenta dias depois de fazer um discurso pblico e ser aclamado como Deus

( ) Cinco anos depois de fazer um discurso pblico e ser aclamado como Deus

( ) Cinco dias depois de fazer um discurso pblico e ser aclamado como Deus

A OBRA MISSIONRIA INICIA-SE

(1 e 2 Viagens missionrias de Paulo)

Aps libertar-se completamente do judasmo, o Evangelho est agora pronto para seguir o seu curso e alcanar todas as naes do mundo. O movimento que comeou entre os judeus, estendeu-se at os samaritanos e por fim chegou aos gentios, agora alcanar o mundo de ento.

I A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONRIA DE PAULO (13-14)

Lucas est agora prestes a iniciar o relato da extraordinria obra missionria realizada por Paulo. Ele que estava em Jerusalm com Barnab, para entregar a oferta de ajuda enviada pela igreja de Antioquia, agora retorna para l e junto com Paulo e Barnab, vai tambm Joo, apelidado de Marcos, que era primo de Barnab. Estava comeando ai a primeira viagem missionria.

1) Os primeiros missionrios da Igreja

A igreja em Antioquia era dirigida por uma liderana completamente mista composta de cinco profetas e mestres que moravam na cidade. Lucas no explica a diferena dos ministrios de profetas e mestres, mas apenas fornece os nomes de cada um deles:

1) Barnab, que era um levita natural de Cripre (4:36);

2) Simeo, que provavelmente era um africano negro, o mesmo que ajudou Jesus (Lc.23:26);3) Lcio de Cirene, que certamente era do norte da frica;

4) Manam, que fora criado junto com Herodes Antipas;

5) Saulo, que era natural de Tarso na Ciclia.

Esses cinco homens, a quem Lucas descreve como sendo os lderes da igreja em Antioquia, simbolizavam a diversidade tnica e cultural desta igreja.

Foi quando eles estavam servindo...ao Senhor, e jejuando, que o Esprito Santo lhes disse: Separai-me agora a Barnab e a Saulo para a obra a que os tenho chamado (13:2).

2) Paulo e Barnab em Chipre

O primeiro local escolhido por eles para iniciar a jornada missionria foi a ilha de Chipre, terra natal de Barnab (4:36).

Eles comearam pela cidade de Salamina (13:5) e investiram numa campanha evangelstica at a capital da ilha, que distava cerca de 145Km, chamada Pafos (13:6).

Em Pafos encontraram um homem que Lucas o identifica como: judeu, mgico, falso profeta, de nome Barjesus, que significa filho da salvao (13:6). Sua profisso era a de uma espcie de mgico da corte, pois Lucas o descreve como algum que tinha a funo de estar com o procnsul Srgio Paulo (13:7a).

Querendo o procnsul Srgio Paulo ouvir a Palavra de Deus, mandou chamar a Paulo e Barnab, e os escutava atentamente (13:7b).

Porm Elimas, o mgico, temendo perder o seu prestgio opunha-se a pregao do Evangelho (13:8). Paulo ento o resiste duramente e na autoridade do Esprito Santo de Deus, determina que a cegueira tomasse conta de Elimas por algum tempo (13:11).

importante esclarecer que Saulo no teve o nome mudado para Paulo, como alguns pensam. Saulo o nome judeu, que Lucas destaca enquanto relatava um contexto inteiramente judaico da Igreja. Porm quando Saulo abandona este contexto, Lucas ento revela o seu outro nome gentio, pois era comum os judeus adotarem um outro nome gentio como uma espcie de apelido.

3) De Chipre para a Perge e Antioquia da Pisdia

Saindo da terra natal de Barnab, foram para o litoral sul da terra natal de Paulo, a sia Menor. Provavelmente eles atracaram em Atlia e caminharam at Perge 13:13a. Neste local eles tiveram um revs, pois Joo Marcos, que havia iniciado a campanha missionria com eles (13:5), regressou para Jerusalm os deixando ss. Lucas no explica o motivo que levou Marcos a tomar esta deciso. O que se sabe que mais tarde Paulo considerou esta atitude como desero (15:38). Ser que Marcos estava com saudades de seu conforto em Jerusalm? Ser que ele estava entristecido porque seu primo Barnab agora no era mais o lder da misso? Ser que ele no concordava com a ousadia deles em evangelizar os gentios? Enfim, o que se sabe que Marcos os deixou e, aparentemente, sem nenhum tipo de desavena. De Perge, eles partiram para Antioquia da Pisdia, que distava cerca de 160Km alm das montanhas (13:14). Ali Paulo pregou seu primeiro sermo em uma sinagoga judaica. Lucas parece querer informar que Paulo fez o mesmo que Pedro, primeiro pregou para os judeus e que, rejeitando eles a mensagem, ento partiu para os gentios.

4) De Perge para Icnio

Icnio hoje a 4 maior cidade da Turquia, Konya. Fica a mais ou menos 160Km de Antioquia da Pisdia e uma regio regada por vrios rios. Na poca de Paulo e Barnab, a cidade ainda era um centro grego de atividades agrcolas e comerciais. Como de costume, Paulo e Barnab entraram na sinagoga judaica e pregaram o Evangelho. Muitos judeus e tambm gregos se converteram ao Senhor Jesus (14:1). Porm a oposio dos judeus incrdulos, aps muitos dias de resistncia por parte dos missionrios, fez com que eles precisassem fugir para as regies de Listra e Derbe.

5) Paulo e Barnab em Listra e Derbe

Lucas se concentra apenas no que aconteceu em Listra, e no fornece detalhes sobre a misso em Derbe. Essas duas cidades eram vizinhas a Icnio e eles fugiram para l ao saberem da inteno que os incrdulos de Icnio tinham de os apedrejarem (14:5). A misso deles em Listra se resume da seguinte forma:

1) A cura de um coxo (14:8-10)

Parece que Lucas deseja mostrar a semelhana com a cura do coxo curado por Pedro.

2) A tentativa da multido de adorar Paulo e Barnab (14:11-15a)

Chamaram Barnab de Jpter e Paulo de Mercrio.

Porque o povo reagiu desta forma?

Existia uma lenda na regio de que certa vez o o supremo deus Jpter e seu filho Mercrio visitaram a regio montanhosa da Frgia disfarados de homens mortais. Annimos, procuraram hospitalidade mas foram rejeitados milhares de vezes. Finalmente, porm, foi lhes oferecido um abrigo numa pequena cabana coberta de palha e junco, por um casal de camponeses chamados Filemon e Baucis. Mais tarde os deuses os recompensaram, mas com uma enchente destruram as casas dos que os rejeitaram. Da o porque dos moradores de Listra quererem adorar a Paulo e Barnab, temerosos de incorrerem no mesmo erro.

3) O sermo de Paulo (14:15b-18)

Uma das grandes caractersticas de Paulo era a sua flexibilidade na pregao.

4) O apedrejamento de Paulo (14:19-20)

O apedrejamento que s havia ficado no projeto em Icnio, agora acontece em Listra. Paulo foi linchado ao ponto de ter sido dado por morto, porm ao recobrar-se, passou ainda a noite na cidade e no dia seguinte foi para Derbe, que distava aproximadamente 96Km de Listra. Que coragem! Que resistncia! Ser que enquanto estava sendo apedrejado Paulo lembrou-se de Estevo?

Possivelmente esta experincia levou Paulo a escrever as seguintes frases:

abatidos, porm no destrudos (2Co.4:9) Eu trago no corpo as marcas de Jesus (Gl.6:17)

6) Paulo e Barnab retornam a Antioquia da Sria

Tudo que Lucas conta sobre a misso em Derbe que os eles anunciaram o Evangelho naquela cidade e que fizeram muitos discpulos. Talvez Gaio de Derbe (20:4) fosse um deles.

Para encerrar a 1 investida missionria, eles retornaram Antioquia da Sria, porm antes passaram no caminho de volta pelas cidades da sia menor que haviam evangelizado, a fim de fortalecer os irmos e estabelecer presbteros nas jovens igrejas.

II O CONCLIO DE JERUSALM (15:1-35)

O captulo 15 o divisor de guas do livro de Atos. Nele levantada a grande questo que mudaria os rumos e propsitos da histria da Igreja a partir de Jerusalm.

1) O ponto em questo (15:1-4)

A tranquilidade da igreja em Antioquia foi ameaada por um grupo que desceu de Jerusalm para l, o qual Paulo viria a cham-lo de Pertubadores. Possivelmente foi nesta mesma poca que Paulo escreveu a sua carta aos Glatas, pois o mesmo grupo estava causando este problema na Galcia. A questo era se os novos convertidos gentios deveriam ou no observar os rituais da Lei, em especial a circunciso.

2) O debate em Jerusalm (15:5-21)

Lucas no fornece detalhes sobre o debate, porm d o discurso de trs apstolos:

a. Pedro (vs.7-11), este relembrou assemblia o ocorrido a dez anos com Cornlio;

b. Paulo e Barnab (v.12), testemunharam acerca do que Deus fizera aos gentios atravs deles;

c. Tiago (vs.13-21), afirma que os gentios agora faziam parte do verdadeiro Israel de Deus.

3) A carta do conclio (15:22-29)

Acatando a opinio de Tiago, resolveram ento estabelecer que os gentios convertidos deveriam apenas observar quatro sanes que julgavam coerentes: abster-se dos dolos, do sexo ilcito, da carne sufocada e do sangue. Assim escreveram uma carta para cada igreja afetada pela doutrina judaizante.

III A SEGUNDA VIAGEM MISSIONRIA DE PAULO (15:35-41)

Resolvido o problema dos judaizantes, Paulo regressa com Barnab Antioquia de onde so novamente encomendados pela Igreja para regressarem ao trabalho missionrio.

1) Marcos, uma causa de dissenso

Barnab resolveu novamente levar seu primo Marcos consigo. A misso inclua a visita s igrejas j fundadas em Chipre e na Galcia. Paulo, porm, discutiu com Barnab e no aceitou levar Marcos devido ele ter os abandonado na 1 viagem. Ento Barnab segue com seu primo para Chipre e Paulo, acompanhado por Silas, vo para a sia Menor.

2) Paulo encontra Timteo e Lucas

Saindo de Antioquia, Paulo e Silas passaram por Derbe e chegaram em Listra, onde encontraram Timteo e o levaram consigo. Impedidos pelo Esprito Santo de irem feso e a Bitnia, foram para Trade, onde numa viso dada a Paulo, Deus lhes ordenara passarem a Macednia. Em Trade, parece que Lucas se junta ao grupo de Paulo para tornar-se seu amigo inseparvel. Isto entende-se pela troca do pronome eles para ns.

3) Paulo chega a Filipos

Filipos era uma cidade da Macednia, hoje continente europeu, e recebeu este nome de Filipe da Macednia no sculo IV a.C. Depois de dois sculos como colnia grega, tornou-se uma colnia do Imprio Romano, abrigando assim vrios veteranos. Lucas a chama de cidade da Macednia, primeira do distrito, expressando assim seu orgulho pela cidade que provavelmente era sua terra natal. Eles ficaram por algumas semanas na cidade e, provavelmente, muitas converses devem ter acontecido. Porm Lucas destaca apenas 3, certamente no porque eram as principais, mas para demostrar como Deus rompe barreiras e, em Cristo, pode unir pessoas diferentes:

a. Uma comerciante chamada Ldia (16:13-15)

Parece que no havia sinagoga em Filipos, mas havia um lugar de orao. Como Lucas enfatiza que a congregao era composta de mulheres, isto pode explicar a ausncia da sinagoga, uma vez que era necessrio um qurum de dez homens para implantao da mesma. Porm, num sbado eles se juntaram as mulheres a fim de cultuar. Provavelmente seu nome no era Ldia, pois ela era natural de Tiatira, uma cidade da sia que ficava do outro lado do mar Egeu, que antigamente era conhecida como o Reino de Ldia, ou seja, esta mulher possivelmente recebera este nome comercial por ser natural desta regio (a mulher ldia). Tiatira, lugar onde esta mulher nascera, era conhecida pelas suas tinturas e, muito provavelmente, esta mulher ldia, era uma representante comercial de algum fabricante de Tiatira. Muito bem, o Senhor abriu o corao de Ldia e ela abriu a sua casa para os missionrios (v.15).

b. Uma jovem escrava annima (16:16-18)

Em outro sbado, quando Paulo e seus amigos estavam indo para o lugar de orao, saiu ao seu encontro uma jovem e, evidentemente, bloqueou o seu caminho. Lucas fornece duas informaes sobre ela: 1 ela era possessa de esprito adivinhador, e 2 ela era escrava e por isso era explorada pelos seus donos. Lucas informa que esta jovem ficou por vrios dias pertubando os missionrios com a seguinte exclamao pblica: Esses homens so servos do Deus Altssimo (um termo aplicado pelos judeus a Jave e pelos gregos a Zeus), e vos anunciam o caminho da salvao (v.17). Literalmente irritado com aquelas palavras, que visavam confundir o Evangelho e associ-lo ao ocultismo, Paulo expulsa o demnio daquela jovem. Embora Lucas no relate sua converso e batismo, provvel que ela tenha se juntado a congregao.

c. O carcereiro romano (16:19-40)

Descontentes com o prejuzo causado pelos missionrios, os donos da escrava arrastaram Paulo e Silas at a praa central da cidade e os acusaram perante os pretores, que eram uma espcie de magistrados. A acusao envolvia a lei de culto romano, que proibia um cidado romano de cultuar oficialmente deuses no autorizados pelo Estado. Aps a acusao, os magistrados mandaram aoitar Paulo e Silas e depois os prenderem no crcere em segurana. A meia noite, enquanto Paulo e Silas cantavam, um grande milagre ocorreu no presdio. No dia seguinte ao virem libertar Paulo e Silas da priso, Paulo recorreu a sua cidadania romana e fez os magistrados lhe pedirem desculpas. Isto foi de grande importncia para o estabelecimento da igreja naquele local. Aps receberem a orientao para se retirarem da cidade, Paulo seguiu para Tessalnica que distava 150Km de Filipos.

IV PAULO CHEGA A ATENAS (17:16-34)

1) O que Paulo viu

Ele poderia ter passeado pela cidade como um turista qualquer, enquanto aguardava pelos seus companheiros. Ele poderia ter se encantado pelos grandes monumentos da cidade de Roma que era a capital da filosofia. Quem sabe a opulente acrpole, que era a antiga fortaleza da cidade construda em tal altura que se podia avist-la a quilmetros de distncia. Quem sabe ele poderia ficar impressionado com a gora, que era a praa central onde ocorria os debates polticos. Mas no foi a grandeza nem o brilhantismo que Paulo viu. Nada disso o impressionou. Lucas registra que a primeira coisa que ele viu foi a idolatria da cidade. O adjetivo usado por Lucas (kateidolos), no aparece em nenhum outro lugar no Novo Testamento, e a traduo mais correta seria que a cidade estava sob os dolos.

2) O que Paulo sentiu

O seu esprito se revoltava (v.16). Paulo ficou indignado ao ver como as pessoas em Atenas dedicavam-se ao culto aos dolos e desprezavam o Deus vivo e verdadeiro. Ficou indignado!

3) O que Paulo fez

A indignao de Paulo contra a idolatria da cidade no foi apenas negativa, mas tambm positiva. Ele no se limitou apenas a jogar as mos para cima em sinal de desespero, ou comeou a praguejar e amaldioar os atenienses. No, Paulo compartilhou com eles as boas novas de Jesus. (v.17,18)

4) O que Paulo disse

Paulo ficou vrios dias discutindo com os judeus, tementes a Deus, com os transeuentes e filsofos e isto o levou a uma das maiores oportunidades de seu ministrio: Pregar o evangelho no Arepago, o supremo conselho de Atenas, famoso em todo o mundo. Como isto aconteceu?

a. Uns o insultaram dizendo que ele era um tagarela

A palavra spermologos, gria grega. Seu significado apanhador de gros,:

1) Os pssaros que se alimentam de gros ou carnia;

2) Os vadios ou mendigos, que vivem de restos de alimentos achados nas ruas, catadores de lixo.

3) Mestres que, no tendo idias prprias na sua cabea, plagiam os outros.

b. Outros disseram que ele era pregador de estranhos deuses

Com isso Paulo ento foi levado ao Arepago onde com toda a autoridade do Esprito Santo, apresentou um sermo aos gregos e mestres combatendo a cultura de divindades que os gregos possuam, e apresentando-lhes o verdadeiro e nico Deus, Jesus Cristo. O sermo foi to bem elaborado que muitos ali se converteram, inclusive Dionsio, o areopagita (chefe do Arepago).

V PAULO EM CORINTO (18:1-28)

Saindo de Atenas, Paulo foi para Corinto. Corinto era uma grande cidade comercial com aproximadamente 750.000 habitantes. A imoralidade era uma marca registrada da cidade, era to forte que at mesmo a religio a ratificava, combinando-a com o culto. Como de costume, Paulo iniciou seu ministrio em Corinto nas sinagogas judaicas. Porm no demorou muito para que os judeus o expulsassem e Paulo ento fundou uma igreja na casa de Tito Justo, que servia a Deus. Fundar uma igreja em Corinto era de vital importncia para o progresso do Evangelho, e Paulo sabia muito bem desta realidade. Foi nesta cidade que ele encontrou o casal quila e Priscila, que lhe prestou relevante auxlio em seus trabalhos posteriores. Aps estabelecer uma igreja em Corinto, mais uma vez os judeus entram em cena para tentar frustrar os planos missionrios de Paulo. Tomando-o levaram-no a Gaio a fim de julg-lo, porm a tentativa foi frustrada e mais uma vez o Senhor concedeu vitria a Paulo. Aps dezoito meses de permanncia na cidade, na primavera de 52 d.C, Paulo resolve ir passar a Pscoa em Jerusalm. No caminho ele passa por feso e aps ficar ali poucos dias, segue para Jerusalm com a promessa de regressar a feso.

Nome do aluno(a):

Unidade onde estuda:

Data ____/____/____EXERCCIOS DE ATOS

VII

*Responda as palavras cruzadas:

1) Nome de um dos lderes da igreja em Antioquia que fora criado com Herodes Antipas

2) Nome da primeira cidade lugar onde Paulo e Barnab pregaram na 1 viagem missionria

3) Divindade que foi atribuda Paulo na cidade de Listra na sia Menor

4) Nome da pessoa que provavelmente