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Universidade Anhanguera - UNIDERP Centro de Educação a Distância Atividades Práticas Supervisionadas Curso Superior de Bacharelado em Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade Internacional Tutor á Distância: Me. Hugo David Santana Tutor Presencial: Marcos Barcelos Alunos: Cleiton Pereira de Assunção Lisboa RA 376787 Guilherme Schulz Vieira Ferreira RA 303770

Atps Contabilidade Internacional

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atps contabilidade internacional

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Universidade Anhanguera - UNIDERP

Centro de Educao a Distncia

Atividades Prticas SupervisionadasCurso Superior de Bacharelado em Cincias ContbeisDisciplina: Contabilidade Internacional

Tutor Distncia: Me. Hugo David SantanaTutor Presencial: Marcos BarcelosAlunos:

Cleiton Pereira de Assuno Lisboa RA 376787Guilherme Schulz Vieira Ferreira RA 303770Tucuru/Par

2015IntroduoA linguagem da informao contbil no homognea e varia conforme o pas. Fato disso a classificao da contabilidade como sendo uma cincia social aplicada. Isso significa dizer que ela recebe grande influncia do meio em que est inserida.A contabilidade internacional surge para construir um ponto comum entre os relatrios financeiros elaborados por contextos de outros pases e definir mtodos de adaptao aos padres internacionais a partir da contabilidade local.Atualmente o mercado de trabalho para o contador um dos mais promissores em decorrncia, principalmente, da exigncia das empresas em aprimorar o controle e planejamento dos negcios. necessrio que pesquisadores, estudiosos, profissionais e usurios da Contabilidade assumam com compromisso e responsabilidade seu papel no processo de harmonizao das normas contbeis. A globalizao dos mercados torna-se inevitvel a padronizao contbil entre os pases, de modo que sejam utilizadas normas transparentes e comparveis em todo o mundo. A harmonizao das normas contbeis se faz necessria tendo em vista que, diante da mundializao dos mercados, os negcios no esto mais restritos apenas aos limites de um pas.Neste contexto ser apresentado de uma melhor forma a definio da IAS 1 que tem como objetivo prescrever a base de apresentao das demonstraes financeiras de carter geral, de modo a permitir a sua comparabilidade no tempo e no espao. O mbito da IAS 1 definido fundamentalmente com base em trs aspectos, o tipo de demonstraes financeiras, o tipo de entidade e o perodo a que respeitam as demonstraes financeiras.

Parte integrante do trabalho apresentado ser a questo tratada pela IAS 2 (International Accounting Standard 2 Normas Internacionais de Contabilidade) diz respeito aos custos a serem reconhecidos nos estoques, alm da definio desses custos, a norma apresenta orientaes sobre tcnicas de mensurao, bem como as despesas reconhecidas em relao aos estoques.

E como complementao do trabalho passando por todas as etapas iremos entender melhor sobre a IAS 38 que trata sobre Ativos intangveis. O reconhecimento dos ativos intangveis nas demonstraes financeiras sempre foi um tpico polmico, pois existem dificuldades relacionadas sua identificao, passando pela anlise de seu potencial de gerao de benefcios econmicos futuros e mensurao de seu custo de maneira confivel.Etapa 1

Os Desafios para o contador frente Contabilidade InternacionalO Brasil passa por uma etapa de adaptao e requer profissionais preparados, sendo indispensvel para tanto, o conhecimento das normas internacionais. As exigncias para o contador diante desse processo vo alm da capacitao para se adequar s novas regras contbeis. Faz-se necessrio uma mudana de postura de modo a alcanar uma maior valorizao profissional. Aqueles que no acompanharem essa evoluo da cincia contbil, sero em pouco tempo, excludos do mercado de trabalho.Nesse contexto, podemos observar no que diz respeito ao processo de convergncia aos padres internacionais de contabilidade (IFRS), Tendo como desafio todas as mudanas conceituais no processo de reconhecimento, mensurao e divulgao dos fenmenos patrimoniais, onde ainda encara desafios na compreenso de conceitos na rea de TI (tecnologia da informao), na implantao, superviso e validao de arquivos digitais (Sped Fiscal, Sped Contbil, Nota Fiscal Eletrnica, e-LALUR, Manad, IN 86, FCONT etc.), sem contar com os desafios de acompanhar diariamente a complexa legislao tributria reinante em nosso pas, no qual, o contador deve estar consciente da necessidade de se relacionar com outras reas do conhecimento humano, relacionadas contabilidade.

Os Desafios para as empresas brasileirasCom a aderncia as Normas de Contabilidade Internacional pelas empresas Brasileiras osserviosde contabilidade nas organizaes empresariais, esto tendo como um dos principais desafios aquecidos e h uma crescente demandapor esse trabalho. No qual est havendo uma conscientizao dos empresrios, que precisam modificar a cultura, tanto do ponto de vista das relaes com o fisco, quanto no mbito da profissionalizao da gesto, e a se faz presente a necessidade de uma assessoria e consultoria contbil de qualidade. No entanto, segundo a Revista Eletrnica Gesto e Negcios, para a implantao das normas contbeis internacionais, questionou-se quais foram as maiores dificuldades encontradas durante a sua implantao. A resposta obtida foi que uma das maiores dificuldades foi referente capacitao dos profissionais para implantao das normas, devido complexidade de determinados assuntos, como por exemplo a aplicao do Teste de Impairment nas empresas. Outra dificuldade encontrada, segundo a respondente foi o entendimento das normas para a aplicao nas empresas.

Diferenas, Padres e Prticas entre os PasesAo considerar a contabilidade como linguagem universal dos negcios, pode-se presumir ainda que essa linguagem seja nica e aplicvel a qualquer pas ou ambiente de negcios, em qualquer situao. Porm, essa no uma verdade absoluta, pois os padres e prticas contbeis entre os pases diferem, e em muitos casos, substancialmente. Nobes (1998) considera o modelo contbil como o conjunto de prticas utilizadas em uma demonstrao contbil publicada. Para o autor, os modelos contbeis se diferem por alguns motivos. Nobes (1998) buscou determinar as razes para as divergncias entre os modelos contbeis, chegando concluso de que a variao dos modelos ocorre no nvel das entidades, ou seja, as variaes podem ocorrer dentro de um mesmo pas.Apesar de o modelo contbil brasileiro atual estar claramente definido e delineado, em decorrncia do processo de convergncia para as normas emitidas pelo IASB, vale a pena revisitar alguns pontos do trabalho citado, devido relevncia das constataes para o objetivo do presente estudo, as quais podem auxiliar nas concluses sobre os resultados que sero evidenciados ao final. Weffort (2005) cita que uma das causas usualmente apontadas para as divergncias entre os modelos contbeis so as caractersticas e necessidades dos usurios das demonstraes contbeis (foras de mercado). Assim, o atual cenrio de globalizao econmica, com as empresas atuando nos mercados de diversos pases, favorece a busca pela harmonizao/ convergncia entre os modelos contbeis.Etapa 2

IAS 1As demonstraes financeiras so, sem duvida, questes bsicas importantes para qualquer rgo da literatura contbil, e respond-las o objetivo principal da IAS 1. Essa norma define as bases para a apresentao de demonstraes financeiras de anos anteriores da entidade, quanto com as de outra entidade, e assim estabelecendo registros gerais para a apresentao de demonstraes financeiras, diretrizes para sua estrutura e requisitos mnimos para seu contedo.

Finalidades e composies das demonstraes financeiras descrevem-se como uma representao estruturada da situao financeira e do desempenho financeiro de uma entidade. Determina que a finalidade geral dessas demonstraes fornecer informaes sobre a posio financeira e o desempenho financeiro e o fluxo de caixa dessa entidade que sejam teis a uma ampla gama de usurios quando da tomada de decises no campo da economia.

A IAS 1 tambm reconhece um segundo importante papel das demonstraes financeiras que o de exporem como gerncia controlada os recursos a ela confiados, exigindo que as demonstraes financeiras forneam os seguintes dados a cerca de uma entidade: Ativo, passivo, patrimnio liquido, receitas e despesas incluindo ganhos e perdas, Contribuies de proprietrios e distribuies a eles, na sua posio como proprietrios e Fluxos de caixa.

Componentes das demonstraes financeiras um conjunto completo de demonstraes sob as diretrizes da IAS 1 corresponde ao perodo:

* Uma demonstrao na data de encerramento (balano), uma demonstrao do resultado abrangente, uma demonstrao de mutaes do patrimnio liquido, uma demonstrao dos fluxos de caixa, notas includo um resumo das polticas contbeis e informaes explicativas, ajustes a serem reconhecidos retrospectivamente, sendo exigida a apresentao de uma coluna adicional com os saldos de abertura da demonstrao da posio financeira.

Demonstrao financeira, o IASB concluiu que esse titulo no s reflete melhor a funo desta demonstrao, como tambm consistente com a estrutura para a apresentao e divulgao de demonstraes financeiras, que contm varias referncias a posio financeira. Na viso do IASB, a expresso balano simplesmente indica que a contabilizao por partidas dobradas requer que os dbitos igualem aos crditos.

Ativos no correntes e grupo de alienao mantidos para venda a exigncia geral para se classificarem os itens da demonstrao da posio financeira como correntes ou no correntes (ou apresenta-los de modo geral em ordem de liquidez) est reforada por mais exigncias da IFRS 5.* Os ativos no correntes classificados como mantidos para venda e os ativos de um grupo de alienao classificados como mantidos para venda sejam apresentados separadamente de outros ativos da demonstrao da posio financeira.* Os passivos de um grupo de alienao classificados como mantidos para venda sejam apresentados separadamente de outros passivos da demonstrao da posio financeira.Os ativos correntes pela IAS 1 requer que um ativo seja classificado como corrente quando ele atender qualquer um dos critrios, com os ativos classificados como no correntes.

Passivos correntes pela IAS 1 requer que um passivo seja classificado como corrente quando ele atende qualquer um dos seguintes critrios, com todos os outros passivos classificados como no correntes.

Informaes exigidas no corpo da demonstrao da posio financeira a IAS 1 no especifica um formato determinado ou uma ordem fixa para a demonstrao da posio financeira. Em vez disso, ela contm dois mecanismos que requerem que certas informaes sejam mostradas no corpo da demonstrao da posio financeira, que no mnimo devem incluir itens de linha que apresentem as seguintes quantias: Imobilizado, imveis para investimento, ativos intangveis, ativos financeiros, investimentos contabilizados, ativos biolgicos, inventrios, contas comerciais e outros recebveis, caixa e equivalentes de caixa, contas comerciais e outros recebveis, caixa e equivalentes de caixa, provises, passivos financeiros, passivos e ativos por imposto corrente (como definido na IAS 12), passivos e ativos por imposto diferidos (como definido na IAS 12), participao dos acionistas no controladores apresentada dentro do patrimnio liquido capital, capital emitido e reservas atribudos aos acionistas da empresa me.

Demonstrao do resultado abrangente foi revisa pela IAS 1 em 2007 que introduziu a exigncia dessa demonstrao, uma entidade deve apresentar todos os itens de receita e despesa reconhecidos no perodo em uma das duas seguintes formas:

Uma nica demonstrao do resultado abrangente;

Em duas demonstraes: uma demonstrando os componentes de lucro ou prejuzo (uma demonstrao a parte) e a segunda comeando com o lucro ou prejuzo seguindo dos componentes de outro resultado abrangente.

Demonstraes das mutaes do patrimnio liquido se da quando os ativos lquidos de uma entidade (seu patrimnio liquido) podem mudar por vrios motivos, principalmente os lucros e as despesas reportados na demonstrao do resultado abrangente e o aporte ou retorno de capital ao acionistas.

Notas s demonstraes financeiras a IAS 1 exige que a apresentao das notas s demonstraes financeiras:

Apresente informaes sobre os fundamentos da preparao das demonstraes financeiras;

Divulgue as informaes exigidas pela IFRS;

Fornea informaes adicionais que no constem em qualquer outra pea das demonstraes financeiras.Comparao com as Normas Praticas Contbeis BrasileirasO objetivo propiciar uma comparao entre o pronunciamento internacional de contabilidade (IAS 1) e as prticas contbeis adotadas no Brasil para o tema Apresentao das Demonstraes financeiras apresentado as diferenas julgadas mais relevantes entre ambas as prticas, bem como abordar as barreiras para implementao da norma internacional. Nas quais nos encontramos em um momento de evoluo das normas brasileiras de contabilidade, no processo planejado de convergncia com as normas internacionais de contabilidade.

Principais diferenas entre a IAS 1 e o CPC 26O CPC 26 substancialmente a traduo da IAS 1, modificado nos aspectos requeridos por imposio legal local e elimina as diferenas mais significativas que existiam entre a IAS 1 e a NPC 27.

Algumas diferenas ainda existem entre a IAS 1 EO CPC 26, mas no so consideradas relevantes como mencionamos anteriormente, tais diferenas decorrem de imposies legais que no puderam ser ainda contornadas.

Principais diferenas notadas na comparao da NPC 27 com a IAS1 e CPC 26A NPC 27 do IBRACON procurou alterar a apresentao das demonstraes financeiras, indo ao encontro das prerrogativas da IAS 1, porm no havia uma adoo total da IAS 1, e sim uma adaptao da norma. Alm disso, por ter se baseado na verso anterior da IAS 1 (que foi substituda em 2007) a NPC 27 acabou por ficar muito diferente da verso atual da IAS 1, que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2009.

A IAS considera a demonstrao dos fluxos de caixa (DFC) como obrigatria (pargrafo 10) e a demonstrao do valor adicionado (DVA) como informao suplementar, isto , fora do mbito das IFRS (pargrafo) 14, enquanto que a NPC 27 considera a DVA como um dos componentes para o conjunto completo, mas aceita a demonstrao das origens e aplicaes de recursos no lugar da DFC (pargrafo 8), em decorrncia da legislao societria at ento vigente.

Etapa 3

IAS 2O objetivo desta Norma prescrever o tratamento contbil p ara estoques. Uma questo fundamental na contabilizao de estoques o valor de custo a ser reconhecido como um ativo e transportado para exerccio futuro, at que as receitas relacionadas sejam reconhecidas. Esta Norma fornece uma orientao sobre a determinao de custo e seu reconhecimento subsequente como uma despesa, incluindo qualquer reduo ao valor lquido realizvel. Ela tambm fornece uma orientao sobre os mtodos de custo que so usados para atribuir custos aos estoques.

Custos dos EstoquesOs estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor lquido realizvel. A IAS 2 estipula que o custo dos estoques deve incluir todos os custos de aquisio, custo de transformao e outros custos incorridos para trazer os estoques a sua condio a localizao atuais.

Mtodos de Mensurao dos EstoquesSob o IAS 2, os estoques so mensurados utilizando como frmulas de custeio, o custo mdio ou o primeiro a entrar, primeiro a sair- PEPS (first-in, first-out) FIFO). Uma entidade utilizar o mesmo critrio de custo para todos os estoques que tenham uso e natureza similares para a entidade. Para estoques com uso ou natureza diferentes, pode-se justificar diferentes critrios de custo. Entretanto, o custo de estoques de itens que no sejam normalmente intercambiveis e bens ou servios produzidos e separados p ara projetos especficos de ver ser atribudo utilizando-se identificao especfica de seus custos individuais.

O Valor Realizvel LiquidoO IAS 2 especifica que: o custo dos estoques pode no ser recupervel se esses estoques estiverem danificados, se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os preos de venda tiverem diminudo.

Divulgaes RequeridasA IAS 2 requer que sejam divulgadas as polticas contbeis adotadas na mensurao dos estoques, incluindo a frmula de custeio usada, assim como, os os valores relativos: Ao total e subgrupos (exemplo: mercadorias, bens de consumo de produo, materiais, produto em processo e produtos acabados) de estoques;

Ao custo dos estoques reconhecidos no resultado do perodo em decorrncia de sua venda;

Aos estoques escriturados pelo justo valor menos os custos para vender;

Ao valor de qualquer reduo de estoques e a reverses destas, reconhecida no resultado do perodo; e

Aos estoques dados como penhor de garantia a passivos.

Principais diferenas em relao Norma BrasileiraDe uma maneira geral a norma brasileira similar ao IAS 2, exceto no que se refere avaliao da necessidade de proviso para desvalorizao do estoque de matria-prima e produtos acabados.

No caso de matrias-primas, a comparao se d com o custo de reposio ao invs do valor lquido de realizao. No caso de produtos acabados, o preo lquido de realizao apurado aps deduzida a margem de lucro.

Etapa 4IAS 38 - Ativos Intangveis Exigncias da IAS 38, Alcance e Definio.O objetivo da IAS 38 definir o tratamento contbil de ativos intangveis, exceto aqueles tratados expressamente em outra norma, e no se aplica (a) contabilizao de ativos financeiros, conforme definio contida na IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentao, (b) ao reconhecimento e mensurao de ativos de Explorao e Avaliao de Recursos Minerais, (c) aos gastos com o desenvolvimento e extrao de minerais, petrleo, gs natural e recursos no renovveis similares e (d) ao goodwill gio pago por expectativa de rentabilidade futura numa combinao de negcios, determinando de acordo com o IFRS 3 Consolidao de Negcios.

A norma tambm aplicvel aos gastos com atividades de publicidade, treinamento, pr-operacionais e de pesquisa e desenvolvimento.

A IAS 38 define ativo intangvel como um ativo no monetrio identificvel e sem substancia fsica, para efeito de conhecimento necessrio que esse ativo seja identificvel de forma distingui-lo do goodwill. A IFRS 3 define goodwill como os benefcios econmicos futuros decorrentes de ativos que no podero ser identificados individualmente e reconhecidos separadamente.

Reconhecimento

Nos termos da IAS 38, o reconhecimento se baseia no principio geral aplicvel aos custos incorridos com a aquisio ou gerao interna de um ativo intangvel e aos custos subsequentemente incorridos com sua complementao, manuteno ou substituio de parte.

Mensurao InicialQuando de seu reconhecimento inicial, o artigo intangvel dever ser mensurado o custo.

Gasto SubsequenteA norma IAS 38 menciona que a natureza do ativo intangvel tal que, em muitos casos, no existem adies a tal ativo ou reposies de parte dele.

Exigncias especficas de Reconhecimento e MensuraoReconhecimentoAtivo intangveis adquiridos separadamente em geral devero ser reconhecidos como ativos.

Ativos intangveis adquiridos numa combinao de negcios de acordo com a IFRS 3, na data de aquisio, o adquirente deve reconhecer, separadamente, um ativo intangvel, se:

Atingir a definio de um ativo intangvel de acordo com a Norma IAS 38;

Seu valor justo pode ser mensurado com segurana.

Ativos intangveis obtidos por meio de subsdio governamentalAtivos intangveis frequentemente obtidos por meio de subsdios governamentais incluem direitos de aterrissagem em aeroporto, licenas para operao de estaes de radio ou televiso direitos de emisso, licenas ou cotas de importao ou direitos de acesso a outros recursos escritos.

Ativos intangveis obtidos em permutas de ativosA IAS 38 exige que todas as aquisies de ativos intangveis em troca de ativos no monetrios ou combinao de ativos monetrios e no monetrios sejam mensuradas pelo valor justo.

Goodwill gerado internamente

A IAS 38 probe explicitamente o reconhecimento de goodwill gerado internamente como ativo, pois no separvel e tampouco decorre de direitos legais e, como tal, no constitui recurso identificvel controlado pela entidade que possa ser mensurado com segurana.

Reconhecimento de despesaA IAS 38 fornece outros exemplos de gastos que devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos:

Gastos Pr-operacionais;

Custos de treinamento;

Atividades de publicidade e promoo;

Custos recolocao ou reorganizao.

Mensurao aps Reconhecimento InicialA IAS 38 a exemplo e varias outras normas internacionais, proporciona s entidades a opo de escolher entre dois tratamentos alternativos que podem ser resumidos como se segue que so o modelo de custo e o modelo de reavaliao.

Comparao com as Normas e Praticas Contbeis BrasileirasNo Brasil, at a emisso do pronunciamento CPC 04 Ativo Intangvel, a orientao para contabilizao de ativos intangveis era escassa. O pronunciamento CPC 04 integralmente baseado na norma internacional IAS 38 e foi aprovado pela Comisso de Valores Mobilirios (CMV) por meio de deliberao CVM n 553 de 12 de Novembro de 2008, sendo aplicvel aos exerccios encerrados a partir de dezembro de 2008.

Definio de ativos intangveis e escopo do pronunciamento CPC 04: tradicionalmente usual que o senso comum sobre a definio de ativo intangvel esteja atrelado a um ativo incorpreo. Porm, h vrios ativos que carecem de substncia fsica e que no so considerados como intangveis.

Reconhecimento de ativos intangveis: um ativo tipicamente definido como um recurso controlado pela entidade decorrente de eventos passados e do qual se espera gerar benefcios econmicos futuros Diferentemente dos ativos tangveis, o primeiro critrio que deve ser atendido para reconhecimento de um intangvel o da identificao.

Mensurao de Ativos Intangveis Em relao mensurao, o IASB decidiu por escolher o custo como base inicial. importante ressaltar que, no caso de uma combinao de negcios, os intangveis reconhecidos devero ser mensurados pelos seus respectivos valores justos, os quais sero tratados como seu custo inicial.

Formas de reconhecimento de um ativo intangvel, de maneira didtica, existem trs formas de reconhecimento de um intangvel: aquisio em separado, aquisio em uma combinao de negcios e desenvolvimento internamente.

Um desafio atual reside no fato de que ainda no h um pronunciamento do IASB especfico para orientar sobre as mensuraes do valor justo.

Esse fato importante para intangveis, pois rara a existncia de mercado ativo para os mesmos, conforme discutido anteriormente.

J no caso do goodwill, sua mensurao depender de mensurao do valor justo dos outros ativos, dado que este definido como montante pago em excesso por tais ativos, resultando no pagamento pela expectativa de resultados futuros derivados de potenciais sinergias entre os negcios que so agrupados.ConclusoObserva-se que o grande desafio da Profisso Contbil, no sculo XXI, ser a harmonizao das normas contbeis, em face da globalizao da economia e dos negcios internacionais, fenmeno que caminha rpido e j preocupa os contadores da atualidade. Diante das pesquisas, estudos e fatos apresentados, conclumos que a implantao das normas internacionais de contabilidade tem-se mostrado nada simples, exigindo constante atualizao e a elaborao de um plano estratgico.Assim podemos perceber que a IAS 1determina a forma de apresentao de demonstraes contbeis preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade ("IFRS") para fins gerais, incluindo diretrizes e seu contedo mnimo. Os seguintes pressupostos bsicos devem ser considerados pela administrao no processo de preparao das demonstraes contbeis: de continuidade da entidade, da consistncia na apresentao e classificao das demonstraes contbeis, das bases de competncia de contabilizaes e de materialidade.Vimos tambm que de acordo com a norma brasileira a definio de estoque parecida com a definio do Conselho Internacional de Normas Contbeis IASB que segundo o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRACON, estoques so ativos destinados venda no curso normal dos negcios; em processo de produo para venda; ou sob a forma de matria-prima ou materiais para serem consumidos no

processo de produo ou na prestao de servios.

E para finalizao do trabalho apresentado o objetivo da IAS 38 prescrever o tratamento contbil para ativos intangveis que no so tratados especificamente em outra Norma. Esta Norma exige que uma entidade reconhea um ativo intangvel se, e somente se, critrios especficos forem atendidos. A Norma tambm especifica como mensurar o valor contbil de ativos intangveis e exige divulgaes especficas sobre ativos intangveis.

Referncias Bibliogrficashttp://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/contabilidade-internacional.htmhttp://www.fucape.br/premio_excelencia_academica/upld/trab/11/36.pdfhttp://ifrsbrasil.com/http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2015/01/sumario.pdfERNST & YOUNG, Ernst & Young; FIPECAFI, FIPECAFI. Manual de Normas

Internacionais de Contabilidade: IFRS - Versus Normas Brasileiras. 2 edio. SP: Atlas,

2010 - PLT 429.