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Atuação do Banco Central na Prevenção e no Combate à Lavagem de Dinheiro
Ricardo LiáoAbril de 2008
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Prevenção e Combate à Lavagem de DinheiroPrevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
DPF
ABIN
MRE COAF
MINISTÉRIO DA FAZENDA
DPF – Departamento de Polícia Federal
ABIN – Agência Brasileira de Inteligência
MRE – Ministério das Relações Exteriores
CGU – Controladoria Geral da União
MPS – Ministério da Previdência Social
MJ – Ministério da Justiça
MJ
MPS
CGU
BACEN – Banco Central do Brasil
COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras
CVM – Comissão de Valores Mobiliários
SRF – Secretaria da Receita Federal
PGFN – Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados
CVM
SUSEP
PGFN
SRF
BACEN
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DifisDiretoria de Fiscalização
Decop
Departamento de Controle de Gestão e Planejamento da Supervisão
DesucDepartamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias Desup
Departamento de Supervisão de Bancos e Conglomerados Bancários
DesigDepartamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação
DecicDepartamento de Prevenção a Ilícitos Financeiros e de Atendimento de Demandas de Informações do Sistema Financeiro
DecapDepartamento de Controle e Análise de Processos Administrativos Punitivos
GefisGerência-Executiva de Relacionamento
da Fiscalização
Prevenção e Combate à Lavagem de DinheiroPrevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
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Prevenção e Combate à Lavagem de DinheiroPrevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO - DIFIS
Principais atividades relacionadas à PLD/CFT:
• avaliar os controles internos e as ações adotadas pelas instituições financeiras para a prevenção a lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo;
• monitorar as operações realizadas no mercado financeiro;
• acompanhar os estoques e fluxos de capitais com o exterior;
• auxiliar as autoridades do Poder Público, no atendimento a demandas de informações do SFN;
• executar o rastreamento de recursos por determinação das autoridades competentes;
• aplicar as penalidades previstas na regulamentação em vigor relacionadas às ocorrências de sua área de atuação.
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Prevenção e Combate à Lavagem de DinheiroPrevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO - DIFIS
Outras atividades:
• participação em fóruns internacionais (reuniões do GAFI/FATF, Subcomissão de lavagem de dinheiro do Mercosul-SGT 4, Grupo 3+1 – Segurança na Tríplice Fronteira, etc.);
• colaboração com o Poder Judiciário, MPF, PF, CPIs (inclusive estaduais), etc.
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LEI Nº 9.613/98
Alguns destaques:
CAPÍTULO VI - Da Identificação dos Clientes e Manutenção de Registros
As instituições identificarão seus clientes, manterão cadastros atualizados e manterão registro de todas as transações (Art. 10);Os cadastros e registros devem ser mantidos por no mínimo 5 anos (Art. 10).
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LEI Nº 9.613/98
Alguns destaques:
CAPÍTULO VII - Da Comunicação de Operações Financeiras
As instituições dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instruções emanadas das autoridades competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se (Art. 11);
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LEI Nº 9.613/98
CAPÍTULO VII - Da Comunicação de Operações Financeiras
Deverão comunicar, abstendo-se de dar aos clientes ciência de tal ato, no prazo de vinte e quatro horas, às autoridades competentes (Art. 11);
Comunicações de boa-fé não acarretarão responsabilidade civil ou administrativa (Art. 11).
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LEI Nº 9.613/98
CAPÍTULO VIII – Responsabilidade Administrativa
Define as sanções a serem aplicadas às pessoas listadas no art. 9º e a seus administradores por descumprimento às obrigações previstas nos arts. 10 e 11 (Art. 12).
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Regulamentação da Lei 9.613/98 e seus reflexos nas atividades desenvolvidas no Banco Central:
Regulamentação da Lei 9.613/98:
• Circular BCB 2.852/98 - dispõe sobre as obrigações e procedimentos a serem observados pelas instituições sujeitas à regulamentação do Banco Central;
• Carta-Circular BCB 2.826/98 - relaciona operações ou situações que podem configurar indício dos crimes previstos na Lei 9.613/98;
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Regulamentação da Lei 9.613/98 e seus reflexos nas atividades desenvolvidas no Banco Central:
Regulamentação da Lei 9.613/98:
• Carta-Circular BCB 3.098/03 – esclarece sobre a comunicação de depósitos e saques em espécie, bem como pedidos de provisionamento;
• Circular BCB 3.339/06 - dispõe acerca dos procedimentos a serem observados pelas instituições financeiras para o acompanhamento das movimentações financeiras de pessoas politicamente expostas.
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Circular 2.852/98 - Instituições obrigadas:
Alcance:• Instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo BC (art. 1º, caput);• Administradoras de consórcios (art. 1º, § 1º, I);• Agências de turismo e hotéis credenciados a operar
em câmbio, e empresas emissoras de cartões de crédito com validade internacional (art. 1º, § 1º, II);
• Dependências e representantes no País de instituições financeiras sediadas no exterior (art.1º, § 1º, III).
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Circular 2.852/98 - Obrigações:
• Manter atualizados os cadastros dos clientes, observada a Resolução 2.025/93 (art. 1º, caput, I);
• Manter registros das operações (art. 1º, caput, III);
• Manter controles internos para verificar, além da adequada identificação do cliente, a compatibilidade entre as correspondentes movimentações de recursos, atividade econômica e capacidade financeira (art. 1º, caput, II):
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Circular 2.852/98 - Obrigações:
• Implementar procedimentos internos de controle para detecção de operações suspeitas (art. 5º);
• Promover treinamento para seus empregados (art. 5º);
• Comunicar operações ou situações suspeitas ao Banco Central (art. 4º);
• Indicar um diretor responsável (art. 7º).
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Carta-Circular 2.826/98:
Lista exemplificativa (43 itens) das operações ou situações
passíveis de comunicação ao BACEN, relacionadas com:
• Operações em espécie ou em cheques de viagem – I(a)
a I(l);
• Manutenção de contas correntes – II(a) a II(x);
• Atividades internacionais – III(a) a III(g);
• Empregados das instituições e seus representantes –
IV(a) a IV(c).
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Carta-Circular 3.098/03:
Devem ser comunicadas também:
• Depósitos em espécie, retiradas em espécie ou pedidos de provisionamento para saque igual ou superior a R$ 100 mil, independentemente de qualquer análise ou providência;
• Tentativa de burla a esse limite;• Devem ser identificados o titular da conta, o portador e
o beneficiário (nos casos de saques) ou o proprietário (no caso de depósitos) dos recursos.
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Pessoas Obrigadas
Bancos múltiplos, bancos comerciais, caixas econômicas, cooperativas de crédito e associações de poupança e empréstimo.
Clientes
Depositantes em bancos múltiplos, bancos comerciais, caixas econômicas e cooperativas de crédito e os associados de cooperativas de crédito de qualquer natureza e de associações de poupança e empréstimo.
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Circular BCB 3.339/06
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No caso de clientes brasileiros, devem ser abrangidos:
I - os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo da União;
II - os ocupantes de cargo, no Poder Executivo da União:
a) de ministro de estado ou equiparado;b) de natureza especial ou equivalente; c) de presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de autarquias, fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de economia mista;d) do Grupo Direção e Assessoramento Superiores - DAS nível 6, e equivalentes;
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Circular BCB 3.339/06
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No caso de clientes brasileiros, devem ser abrangidos:
III - os membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores;
IV - os membros do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República, o Vice-Procurador-Geral da República, o Procurador-Geral do Trabalho, o Procurador-Geral da Justiça Militar, os Subprocuradores-Gerais da República e os Procuradores-Gerais de Justiça dos estados e do Distrito Federal;
V - os membros do Tribunal de Contas da União e o Procurador-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União;
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Circular BCB 3.339/06
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No caso de clientes brasileiros, devem ser abrangidos:
VI - os governadores de estado e do Distrito Federal, os presidentes de tribunal de justiça, de assembléia legislativa e de câmara distrital e os presidentes de tribunal e de conselho de contas de estado, de municípios e do Distrito Federal;
VII - os prefeitos e presidentes de câmara municipal de capitais de estados.
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Circular BCB 3.339/06
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No caso de clientes estrangeiros, as instituições financeiras podem adotar as seguintes providências:
I - solicitar declaração expressa do cliente a respeito da sua classificação;
II - recorrer a informações publicamente disponíveis;
III - recorrer a bases de dados eletrônicos comerciais sobre pessoas politicamente expostas;
IV - considerar a definição constante do glossário dos termos utilizados nas 40 Recomendações do Gafi.
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Circular BCB 3.339/06
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Circular BCB 3.339/06
Procedimentos a serem adotados:
a) procedimentos internos que possibilitem identificar clientes;
b) identificar origem de fundos;
c) autorização prévia da alta gerência para o estabelecimento de relação de negócios;
d) adotar medidas de vigilância reforçada e contínua da relação de negócio mantida com pessoa politicamente exposta.
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Atuação do BACEN
Prevenção
• Avaliação de controles internos e compliance
• Monitoramento
• Recepção de comunicações de operações suspeitas
• Intercâmbio de Informações
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Avaliação dos sistemas anti-lavagem de dinheiro implantados pelas instituições
• Fundamentação legal: Lei 4.595/1964, Lei 9.613/1998, Resolução 2.554/1998 e Circular 2.852/1998;
• Distribuição de questionários a 204 bancos, em dezembro/2000;
• Avaliações de controles internos e compliance referentes àprevenção da lavagem de dinheiro em bancos, iniciadas em maio/2000.
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Acic – PLD
Objetivos:
• Conhecer a política de prevenção da lavagem de dinheiro adotada pela instituição;
• Avaliar o estágio de implantação de procedimentos para detecção de operações ou situações suspeitas;
• Verificar o nível de envolvimento da instituição na prevenção da lavagem de dinheiro;
• Constatar o efetivo cumprimento às normas vigentes.
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Acic – PLD
Aspectos avaliados:
• Política institucional;
• Estrutura organizacional;
• Procedimentos e ferramentas de PLD;
• Políticas Conheça seu Cliente;
• Políticas Conheça seu Funcionário;
• Auditoria interna e externa;
• Treinamento.
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Acic – PLD
Metodologia:
• Aplicação de questionários;
• Análise de documentos;
• Entrevistas, observação;
• Visitas a agências;
• Testes de consistência.
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Acic – PLD
Operacionalização:
• Reunião com a diretoria da IF;
• Formalização das conclusões (carta final e termo de comparecimento);
• Plano de ação/cronograma de implantação (acompanhamento contínuo das melhorias implementadas);
• Acompanhamento: sistema Acic.
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Acic – PLD
Política institucional:
• definição de procedimentos e critérios, não se restringindo à mera reprodução da legislação e das normas do Banco Central;
• formalização em manuais ou instruções internas;
• código de ética e conduta;
• não-tolerância à utilização dos produtos e serviços em procedimentos de lavagem de dinheiro;
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Acic – PLD
Política institucional:
• aprovação pelo Conselho de Administração;
• comprometimento da alta direção;
• ampla publicidade junto aos funcionários;
• Governança Corporativa - envolvimento do Conselho de Administração na aprovação das diretrizes e no acompanhamento da execução da política institucional.
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Acic – PLD
Estrutura organizacional:
• indicação do diretor responsável (art. 7º da Circular 2.852/1998);
• área especializada para o controle, a coordenação e o acompanhamento dos procedimentos para prevenção da lavagem de dinheiro (definir atribuições e responsabilidades);
• subordinação da área especializada à diretoria responsável e segregação de funções com a auditoria;
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Acic – PLD
Estrutura organizacional:
• conflito de interesses (evitar o acúmulo da diretoria responsável com outras de áreas de negócios);
• adequação do quadro de funcionários às atividades de prevenção da lavagem de dinheiro;
• IF de pequeno porte deve definir atribuições e responsabilidades.
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Acic – PLD
Procedimentos e ferramentas:
• sistemas informatizados para detecção de ocorrências suspeitas, alcançando todos os produtos e serviços da instituição;
• detecção das situações previstas na Carta-Circular 2.826/1998 e de outras com indícios de lavagem de dinheiro de acordo com o grau de risco da instituição;
• integração dos sistemas de detecção com o de cadastro de clientes;
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Acic – PLD
Procedimentos e ferramentas:
• tratamento documental do processo de detecção, seleção e análise de ocorrências suspeitas (ex.: recuperação de informações, identificação dos responsáveis por cada fase do processo);
• rotinas diferenciadas para os produtos e serviços com maiores riscos (ex. Internet, private banking, correspondentes bancários, câmbio, agências em localidades mais vulneráveis, etc).
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Acic – PLD
Procedimentos e ferramentas:
• ferramentas e procedimentos adequados de detecção, seleção e análise evitam falhas quanto à obrigação de registrar ocorrências suspeitas na PCAF500;
• produtos e serviços novos devem ser examinados previamente pela área especializada para identificação de vulnerabilidades.
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Acic – PLD
Procedimentos e ferramentas:
• manutenção de registros de clientes e de operações (Circular 2.852/1998);
• transação PCAF: qualidade das informações prestadas no detalhamento (Circular 2.852/98), tempestividade dos registros da Carta Circular 3.098/03.
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Acic – PLD
Política “conheça seu cliente”:
• identificação de clientes, dados econômico-financeiros, de atividade ou ocupação, representantes legais;
• private e corporate banking – conhecer os perfis dos negócios do cliente;
• identificação das pessoas que realizam operações em espécie;
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Acic – PLD
Política “conheça seu funcionário”:
• foco não apenas na identificação de fraudes, mas também de conivência com a prática de crimes;
• alteração inusitada nos padrões de vida e comportamento do empregado;
• atenção especial com agências localizadas em regiões mais vulneráveis;
• modificação inusitada do resultado operacional do empregado (item IV da Carta-Circular 2.826/98).
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Acic – PLD
Auditoria interna e externa:
• verificação dos procedimentos relativos à lavagem de dinheiro com relação ao porte, complexidade e perfil de risco da instituição;
• avaliação do papel e abrangência da auditoria interna na prevenção da lavagem de dinheiro (segregação de funções e conselho de administração);
• existência de trabalhos de auditoria externa a respeito do processo de prevenção da lavagem de dinheiro.
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Acic – PLD
Treinamento:
• programa contínuo de capacitação e treinamento;
• eventos específicos para funcionários em contato com clientes e para a área especializada;
• qualidade e abrangência do material utilizado.
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Monitoramento
Examina os processos operacionais utilizados no mercado, seus instrumentos e mecanismos, bem como operações específicas, de forma a prevenir ou a identificar irregularidades financeiras, cambiais, ou situações que possam estar abrangidas pela Lei 9.613/98.
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Recepção de comunicações de operações suspeitas
• identificar tipologias com o objetivo de prevenir a utilização do SFN para a lavagem de dinheiro;
• aferir a qualidade dos sistemas de prevenção implantados pelas instituições;
• orientar as ações de monitoramento de mercado;
• sistema informatizado - implantado em setembro/2001 tornou disponível ao COAF todas as comunicações recebidas;
• inclusão em banco de dados mantido no Banco Central.
Prevenção e Combate à Lavagem de DinheiroPrevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
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Prevenção e Combate à Lavagem de DinheiroPrevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
Recepção de comunicações de operações suspeitas
BANCOCENTRAL
COAF
INSTITUIÇÃOFINANCEIRA
INSTITUIÇÃOFINANCEIRA
INSTITUIÇÃOFINANCEIRA
SISBACENtransação on-line
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Resultados:
• Comunicações recebidas (1999 – mar/2008) = 62.712 (Circular 2.852)
• Comunicações recebidas (jun/2003 – mar/2008) = 634.233 (Circular 3.098)
• Comunicações ao Ministério Público (Lei 9.613/98) = 59
• Comunicações ao COAF = 338
• Processos administrativos (Lei 9.613/98) = 27
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Prevenção e Combate à Lavagem de DinheiroPrevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
Cooperação Interna
• COAF;
• Polícia Federal;
• Receita Federal;
• Ministério Público Federal e Estadual;
• Outros órgãos do Estado.
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Prevenção e Combate à Lavagem de DinheiroPrevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
MERCOSUL Grupo de Assuntos Financeiros – Comissão de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao
Terrorismo (SGT-4)
• atualização e aperfeiçoamento de leis referentes à prevenção e repressão à lavagem de dinheiro;
• força-tarefa;
• capacitação técnica;
• Convênio de Cooperação entre os BCs dos Estados Partes do MERCOSUL para a prevenção e repressão de atividades ilícitas;
• Pautas de Regulação Mínima objetivando harmonizar as legislações dos países.
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Proposta de Revisão de Normas
Revisão da Resolução 2.025
• atualização cadastral;
• declaração e comprovação de patrimônio e de renda ou faturamento mensal;
• perfil da conta (declarado);
• beneficial owners;
• checagem de informações.
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Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional
- CCS -
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BASE LEGAL
�Lei 10.701/2003 acrescenta o art. 10A à Lei 9.613/1998 – Lei de Lavagem de Dinheiro:
“O Banco Central manterá registro centralizado formando o cadastro geral
de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como de seus
procuradores.”
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REGULAMENTAÇÃO DO BANCO CENTRAL
• Circular 3.287, de 21.7.2005
• Circular 3.296, de 19.10.2005
• Circular 3.301, de 8.12.2005
• Carta-Circular 3.197, de 22.7.2005
• Carta-Circular 3.198, de 22.7.2005
• Comunicado 13.552, de 22.7.2005
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CADASTRO DE CLIENTES DO SFN
� Mecanismo de consulta, sob gestão do Banco Central, que permite indicar, com segurança, tempestividade e alto grau de automação, com quais instituições os clientes do S.F.N. mantêm relacionamento, diretamente ou por seus representantes legais e procuradores.
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ESTRUTURA DO CCS
• Órgão gestor: Banco Central do Brasil• Instituições informantes:
• Fase I: bancos e CEF• Fase II: demais instituições que integram o
SFN• Usuários: autoridades devidamente autorizadas pela Lei
Complementar 105, de 10.1.2001
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INFORMAÇÃO BÁSICA DO CADASTROResponder à questão:
Quem ?(cliente, pessoa física ou jurídica, que mantenha bens, direitos e valores em IF e seus procuradores, representantes e responsáveis)
Onde ? (instituição)
Quando ? (datas de início e fim do relacionamento)
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DETALHAMENTO DE INFORMAÇÕES
• Sob requisição eletrônica transmitidas às IF: consulta por CPF/CNPJ ou por banco/agência/número da conta
• Informa: tipo de conta (depósito, poupança, investimento, de não-residente) e outros tipos de aplicações financeiras; número da conta e agência; tipo do vínculo (titular, procurador, representante, responsável); datas de início e fim; titular de conta -nome e CPF/CNPJ
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NÃO-ESCOPO DO CADASTRO
• Dados de movimentação e saldo
• Operações ativas das instituições financeiras
• Bens, direitos e valores no exterior
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ESPECIFICAÇÕES DO CCS
• cadastro centralizado com informações de relacionamento;
• atualização diária: dados de D-2 (conglomerado/instituição, CPF/CNPJ de titulares, procuradores, responsáveis e representantes, datas de início e fim de relacionamento)
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ESPECIFICAÇÕES DO CCS
Dados históricos:
• relacionamentos encerrados nos cinco anos anteriores à implantação do Cadastro
• contas de depósito e poupança
• sem detalhamento
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ESPECIFICAÇÕES DO CCS
Detalhamento da informação:
• requisições entre 10:00 e 19:00
• resposta até 8:00 do dia seguinte
• sem interferência manual
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SEGURANÇA DO SISTEMA
• Registro das consultas e requisições
• Requisição eletrônica substitui ofícios em papel
• Acessos restritos e controlados (log)
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DEPARTAMENTO DE PREVENÇÃO A ILÍCITOS FINANCEIROS E DE ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE INFORMAÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO - DECIC
Obrigado!
Ricardo Liáo
Decic/Gabin – (61) 3414-1803 / 3414-2751
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