Upload
votruc
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ATUALIDADESREGULATÓRIASDO MERCADO DE GÁSBRASILEIRO
HIRDAN KATARINA DE MEDEIROS COSTA
SILVIA ANDREA CUPERTINO
EDMILSON MOUTINHO DOS SANTOS
Coordenadores
ATUALIDADES
REGULATÓRIAS DO
MERCADO DE GÁS
BRASILEIRO
HIRDAN KATARINA DE MEDEIROS COSTA
SILVIA ANDREA CUPERTINO
EDMILSON MOUTINHO DOS SANTOS
(ORGANIZADORES)
ATUALIDADES
REGULATÓRIAS DO
MERCADO DE GÁS
BRASILEIRO
São Paulo
2017
Atualidades regulatórias do mercado de gás brasileiro
Os capítulos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do IEE ou do ILB,
sendo de responsabilidade exclusiva de seus respectivos autores.
Todos os capítulos foram avaliados dentro do sistema double blind review, por membros do
conselho editoral e científicos e por pareceristas.
Coordenadores e Organizadores:
Hirdan Katarina de Medeiros Costa
Silvia Andrea Cupertino
Edmilson Moutinho dos Santos
Conselho Editorial e Científico:
Carolina Arlota – Universidade de Oklahoma, EUA
Eduardo G. Pereira - University of Eastern Finland Law School (Finland)
Edmilson Moutinho dos Santos – Universidade de São Paulo
Flora da Silva Cortes Stevenson – University of Calgary
Yanko Marcius Xavier – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Maria D´Assunção Costa – Assunção Consultoria Institucional Ltda.
Virginia Parente – Universidade de São Paulo
Pareceristas:
Clauber Leite – mestre pelo PPGE, ex-bolsista de mestrado PRH04, Convênio Petrobras 2
Javier Farago Escobar – doutor pelo PPGE, pesquisador CENBIO, ex-bolsista de mestrado
PRH04, Convênio Petrobras 2
Renata Araújo – doutora pelo PPGE, pesquisadora, ex-bolsista de mestrado PRH04,
Convênio Petrobras 2
Vitor Emanoel Siqueira Santos – doutorando pelo PPGE, pesquisador RCGI, ex-bolsista de
mestrado PRH04, Convênio Petrobras 2
Taluia Croso - doutoranda pelo PPGE, pesquisadora RCGI ex-bolsista de mestrado PRH04,
Convênio Petrobras 2
Diagramação e Revisão:
Marcia Regina Konrad
Edição:
Alexandre Simão ME
SUMÁRIO
PREFÁCIO .................................................................................................................... 9
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 10
CAPÍTULO 1 .................................................................. Erro! Indicador não definido.
VISÃO GERAL DA CADEIA DO GÁS NATURAL E A ESFERA DE COMPETÊNCIA
FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL
Hirdan K. de Medeiros Costa; Maiara F. B. Teixeira; Isabela M. M. e Silva
CAPÍTULO 2 .................................................................. Erro! Indicador não definido.
LEI DO PETRÓLEO versus LEI DO GÁS
Renata R. de Araújo; Hirdan K. de Medeiros Costa; Silvia A. Curpetino; Rafael G.
Pulgar
CAPÍTULO 3 .................................................................. Erro! Indicador não definido.
A REGULAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL NO BRASIL SOB A
ÓTICA DA CONCORRÊNCIA
Hirdan K.de Medeiros Costa; Marcia R. Konrad; Silvia A. Cupertino
CAPÍTULO 4 .................................................................. Erro! Indicador não definido.
ACESSO AO GASODUTO (DUTO DEDICADO) E TROCA OPERACIONAL (SWAP)
DE GÁS: ASPECTOS CONCEITUAIS E TRIBUTÁRIOS
Silvia A. Cupertino; Marcia R. Konrad; Hirdan K. de Medeiros Costa
CAPÍTULO 5 .................................................................. Erro! Indicador não definido.
TRIBUTAÇÃO DO GÁS: ICMS E PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS
Marcia R. Konrad; Silvia A. Cupertino; Hirdan K.de Medeiros Costa
CAPÍTULO 6 .................................................................. Erro! Indicador não definido.
VISÃO GERAL DAS QUESTÕES RELATIVAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
NAS ETAPAS DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL
Mariana F. Miranda; Hirdan K. de Medeiros Costa; Renata R. de Araújo; Vitor E. S.
Santos
CAPÍTULO 7 .................................................................. Erro! Indicador não definido.
PANORAMA DO DESENVOLVIMENTO DE GÁS NÃO CONVENCIONAL:
PERSPECTIVAS PARA O CASO BRASILEIRO
Renata R. de Araújo; Mariana F. Miranda; Hirdan K. de Medeiros Costa; Vitor E. S.
Santos
CAPÍTULO 8 .................................................................. Erro! Indicador não definido.
MERCADO LIVRE DO GÁS NATURAL E A REGULAMENTAÇÃO AO NÍVEL
ESTADUAL E FEDERAL
Silvia A. Cupertino, Hirdan K. De Medeiros Costa, Renata R. de Araújo, Maiara F. B.
Teixeira, Rafael G. Pulgar
CAPÍTULO 9 .................................................................. Erro! Indicador não definido.
A DEFESA DA CONCORRÊNCIA EM INDÚSTRIAS PARCIALMENTE
LIBERALIZADAS – ESTUDO DE CASO DA GÁSLOCAL (PETROBRAS/WHITE
MARTINS) NO CADE: DEFENDENDO A CONCORRÊNCIA OU FAVORECENDO O
MONOPÓLIO?
Diogo Lisbona Romeiro
CAPÍTULO 10 ................................................................ Erro! Indicador não definido.
BALANÇO DO GÁS NATURAL BOLIVIANO E AS CONSEQUÊNCIAS PARA O
BRASIL
Yanna Clara Prade; Marcelo Colomer; Edmar de Almeida
CAPÍTULO 11 ................................................................ Erro! Indicador não definido.
A REGULAMENTAÇÃO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NOS EUA E NO
BRASIL: AVANÇOS E PERSPECTIVAS
Hirdan K. de Medeiros Costa; Renata R. de Araújo
RESUMOS .................................................................................................................. 11
SOBRE OS AUTORES ............................................................................................... 23
Diogo Lisbona Romeiro ............................................................................................... 23
Edmar Luiz Fagundes de Almeida .............................................................................. 24
Edmilson Moutinho dos Santos ................................................................................... 24
Hirdan Katarina de Medeiros Costa ............................................................................ 25
Isabela Morbach Machado e Silva .............................................................................. 26
Maiara Borges Fonsêca Capello Teixeira ................................................................... 26
Marcelo Colomer Ferraro ............................................................................................ 27
Marcia Regina Konrad ................................................................................................. 27
Mariana Fernandes Miranda ....................................................................................... 27
Rafael Girardi Pulgar ................................................................................................... 28
Renata Rodrigues de Araújo ....................................................................................... 28
Silvia Andrea Cupertino ............................................................................................... 29
Vitor Emanoel Siqueira Santos.................................................................................... 29
Yanna Clara Prade e Braga ........................................................................................ 29
ANEXOS
Anexo 1 .......................................................................... Erro! Indicador não definido.
DIRETRIZES ESTRATÉGICAS
Anexo 2 .......................................................................... Erro! Indicador não definido.
RELATÓRIO TÉCNICO
Anexo 3 .......................................................................... Erro! Indicador não definido.
COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL
Anexo 4 .......................................................................... Erro! Indicador não definido.
TARIFAÇÃO POR ENTRADAS E SAÍDAS
Anexo 5 .......................................................................... Erro! Indicador não definido.
COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURAS ESSENCIAIS
Anexo 6 .......................................................................... Erro! Indicador não definido.
ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO DE MERCADO À HARMONIZAÇÃO ENTRE
AS REGULAÇÕES ESTADUAIS E FEDERAL
Anexo 7 .......................................................................... Erro! Indicador não definido.
HARMONIZAÇÃO GÁS NATURAL E ENERGIA ELÉTRICA
Anexo 8 .......................................................................... Erro! Indicador não definido.
GESTÃO INDEPENDENTE INTEGRADA DO SISTEMA DE TRANSPORTE DE GÁS
NATURAL
Anexo 9 .......................................................................... Erro! Indicador não definido.
POLÍTICA DE COMERCIALIZAÇÃO DO GÁS DA PARTILHA
Anexo 10 ........................................................................ Erro! Indicador não definido.
DESAFIOS TRIBUTÁRIOS
ÍNDICE ANALÍTICO .................................................................................................... 31
ÍNDICE REMISSIVO ................................................................................................... 40
AGRADECIMENTOS .................................................................................................. 44
POSFÁCIO.................................................................................................................. 48
9
PREFÁCIO
10
APRESENTAÇÃO
Esse livro é o resultado do esforço coletivo e da parceria entre o
Programa de Políticas de Energia e Economia do Centro de Inovação do Gás,
especificamente do Projeto 21, projeto financiado pela SHELL E & P Brazil /
FAPESP, Instituto de Energia e Ambiente (IEE) e o Instituto Legislativo
Brasileiro (ILB) – Escola de Governo do Senado Federal.
Os pesquisadores e colaboradores do Serviço de Jurídico do Gás desde
junho de 2016 se propuseram a compreender e a analisar o mercado de gás
brasileiro do ponto de vista regulatório e suas respectivas transformações ao
longo do tempo.
Com tal perspectiva, o objetivo do livro foi canalizar as contribuições dos
pesquisadores dentro do contexto do corrente debate do mercado do gás no
Brasil. Para tanto, a iniciativa “Gás para Crescer” lançada pelo MME em julho
de 2016, foi analisada dentro de cada tema objeto dos diversos capítulos.
Ademais, assuntos relevantes como o contexto ambiental no qual a indústria do
gás se encontra inserida e o gás não-convencional também foram objeto de
estudo, sendo destacadas as políticas públicas formatadas pelo governo no
sentido de responder às demandas desses segmentos.
Nessa linha, os capítulos foram estruturados de forma a apresentar a
cadeia do gás e os seus aspectos constitucionais, especificamente, no âmbito
das competências e as principais questões regulatórias atualmente existentes
no país. Igualmente, tendo como objetivo averiguar o desenrolar do “Gás para
Crescer”, os capítulos foram desenhados de modo a discorrer temas como:
Comercialização de gás natural; Tarifação por entradas e saídas;
Compartilhamento de infraestruturas essenciais (“essential facilities”); Estímulo
à harmonização entre as regulações Estaduais e Federal; Desafios tributários e
questões atinentes à demanda de gás e à contratação de gás boliviano.
Almeja-se através desse livro contribuir para a análise das dificuldades e
dos avanços regulatórios possíveis para o mercado do gás no Brasil. Nessa
obra, pretendeu-se abarcar trabalhos críticos e com sugestões para o futuro da
indústria do gás. Trata-se, em poucas palavras, de um livro que deverá lidar
com as questões atuais que interessam ao setor de gás.
Toda a equipe deseja uma ótima leitura.
11
RESUMOS
12
CAPÍTULO 1
VISÃO GERAL DA CADEIA DO GÁS NATURAL E A ESFERA DE
COMPETÊNCIA FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL
Hirdan K. de Medeiros Costa; Maiara F. B. Teixeira; Isabela M. M. e Silva
Resumo
O Capítulo “Visão geral da cadeia do gás natural e a esfera de
competência federal, estadual e municipal” busca descrever a cadeia de valor
do gás, e suas diversas etapas - exploração e produção, processamento,
liquefação, transporte, regaseificação, estocagem, distribuição e,
comercialização, a partir da perspectiva do entendimento preliminar de
conceitos relativos ao monopólio natural e segmentos competitivos para
adentrar no tema de atribuição constitucional.
São apresentas ainda as inovações e definições contidas na Lei
11.909/09, conhecida como Lei do Gás, a qual altera algumas determinações
da Lei do Petróleo (Lei nº 9.478/97) e, na sequência, o capítulo apresenta
como é hodiernamente a divisão de competências nas esferas federal, estadual
e municipal no que tange a indústria desse enérgico, sendo destacados os
conflitos oriundos de vácuos regulatórios que trazem dúvidas aos operadores
do gás natural.
Por fim, o presente texto aborda ainda a iniciativa do Ministério de Minas
e Energia denominada Gás para Crescer, a qual objetiva construir medidas
concretas de aprimoramento do arcabouço normativo do setor de gás natural,
considerando a expectativa de mudança do cenário dessa indústria com a
diminuição da participação de seu principal player, a Petrobrás.
Palavras-chave: Cadeia do gás, esfera de competência, Gás para Crescer,
regulação.
13
CAPÍTULO 2
LEI DO PETRÓLEO versus LEI DO GÁS
Renata R. de Araújo; Hirdan K. de Medeiros Costa; Silvia A. Curpetino; Rafael G. Pulgar
Resumo
A indústria do gás brasileira se defronta com alterações normativas
substanciais desde a promulgação da Emenda Constitucional n. 09, de 1995 e
da Lei do Petróleo (Lei n. 9478, de 1997), que trouxe conceitos e instrumentos
jurídicos voltados à flexibilização do monopólio da União exercido pela
Petrobras. Após doze anos, foi publicada a Lei do Gás (Lei n. 11.909, de 2009),
introduzindo novos agentes, delineando detalhadamente diversas etapas da
indústria do gás e se propondo a servir como instrumento instigador do ideal de
competição e de expansão da indústria do gás brasileira. Dado esse cenário, a
proposta desse capítulo é tecer um comparativo desses dois diplomas para
avançar aos dilemas atuais consubstanciados nos documentos da iniciativa
Gás para Crescer. Para tanto, adentrou-se no teor de cada um dos relatórios
apresentados pelo Ministério de Minas e Energia no âmbito da Consulta
Pública realizado no final de 2016. Os resultados da análise perpetrada nesse
capítulo demonstram que as propostas regulatórias dessa Iniciativa trazem
avanços cruciais que ficam à mercê da agenda futura do governo e da
dinâmica do próprio mercado de gás, ainda muito pautado em um único agente
como supridor.
Palavras-chaves: Lei do Petróleo e Lei do Gás, Indústria do gás brasileira,
análise comparativa, histórico regulatório, iniciativa Gás para Crescer.
14
CAPÍTULO 3
A REGULAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL NO BRASIL
SOB A ÓTICA DA CONCORRÊNCIA
Hirdan K.de Medeiros Costa; Marcia R. Konrad; Silvia A. Cupertino
Resumo
As mudanças ocorridas na indústria de gás brasileira demonstram que a
implementação da concorrência é uma etapa a ser refletida e discutida.
Passados alguns anos desde a flexibilização desse setor, as normas sobre
entradas de agentes e incremento da concorrência ainda estão sendo
cotidianamente colocadas em pauta. Isso demonstra a constatação de que
uma mudança legislativa pode não ser acompanhada por uma alteração no
mundo dos fatos. Assim, o presente trabalho tem o escopo de contribuir para o
debate sobre a atuação dos mecanismos regulatórios no segmento de
processamento de gás natural, chamando atenção para aspectos não
suscitados e que remetem a uma maior reflexão sobre a concorrência nesse
segmento. A metodologia escolhida foi a pesquisa bibliográfica e a análise
normativa. Portanto, por meio do exame da situação desse segmento no país,
pretende-se sugerir uma postura ativa do ente regulador para que este, ao
exercitar o seu poder normativo, leve em consideração o benefício gerado por
um maior número de agentes no mercado de gás natural brasileiro.
Palavras-chaves: Indústria do gás brasileira, competição, etapa de
processamento, iniciativa Gás para Crescer.
15
CAPÍTULO 4
ACESSO AO GASODUTO (DUTO DEDICADO) E TROCA OPERACIONAL
(SWAP) DE GÁS: ASPECTOS CONCEITUAIS E TRIBUTÁRIOS
Silvia A. Cupertino; Marcia R. Konrad; Hirdan K. de Medeiros Costa
Resumo
A swap é um elemento capaz de otimizar a utilização da capacidade de
movimentação do gás natural na rede de transporte que passa a estabelecer
valor ótimo em sua estrutura. O acesso a dutos dedicados otimiza a
operacionalização logística do gás natural, o que eleva consideravelmente sua
capacidade de transporte e reduz significativamente as tarifas praticadas pelo
mercado, além de viabilizar ampliação da oferta nacional do produto e de suas
importações quando necessárias.
O uso da troca operacional do gás natural traz vantagens para a cadeia
produtiva na medida em que libera capacidade de transporte, otimizando a
malha, garantindo o fornecimento de gás em caso de contingência e
emergência, diminuindo a assimetria entre os carregadores e reduzindo tarifas.
A doutrina de essential facilities criou a noção de direito de acesso a
gasodutos para possibilitar o mínimo de concorrência. Neste contexto é
evidenciado um ambiente mercadológico de gás natural onde haja maior ação
concorrencial, já que passa ser oportunizada entrada de novos atores no setor,
o que acaba por, além de fomenta-lo, reduzir os custos relacionados a
informações e a logística do gás.
A redução de dependência da rede de transporte do gás natural está
significativamente atrelada a implementação do swap (ou troca operacional), já
que esta dispensa de movimentação física do gás, fazendo com que o gás seja
disponibilizado pelas empresas aos consumidores, estando estes
consumidores interligados ou não a malha de transporte.
16
Palavras-chave: Swap, acesso ao gasoduto, regulação, cadeia do gás,
concorrência.
CAPÍTULO 5
TRIBUTAÇÃO DO GÁS: ICMS E PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS
Marcia R. Konrad; Silvia A. Cupertino; Hirdan K.de Medeiros Costa
Resumo
Este capítulo discorrerá sobre a incidência tributária sob as atividades da
indústria do gás, especificamente, quanto ao ICMS (Imposto sobre circulação
de mercadorias e serviços), assim como na sistemática das participações
governamentais, particularmente, da distribuição atualmente vigente para os
royalties.
O gás natural é explorado em quatro etapas, que são (i) exploração e
produção do gás natural; (ii) processamento; (iii) transporte e estocagem; e (iv)
distribuição. A atividade é regulada pela Lei n. º 11.909, de 4 de março de
2009, e subsidiariamente, pela Lei n. º 9.478/1997, já a espécie tributária
incidente sobre o gás natural é o ICMS. Tal imposto é previsto no art. 155,
inciso II da Constituição Federal, e de competência dos Estados da Federação,
tendo como fato gerador é a circulação de mercadores e serviços, excluídos os
previstos na órbita de incidência do ISS.
O fato gerador do ICMS é o surgimento legal da transferência de
propriedade de um bem ou serviço. Este imposto representa o principal tributo
estadual brasileiro e sua composição elenca todas as etapas do processo
produtivo do gás natural, incorporadas suas etapas de circulação, comunicação
e consumo.
Palavras-chave: Tributação, participações governamentais, ICMS, royalties,
cadeia do gás.
17
CAPÍTULO 6
VISÃO GERAL DAS QUESTÕES RELATIVAS AO LICENCIAMENTO
AMBIENTAL NAS ETAPAS DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE GÁS
NATURAL
Mariana F. Miranda; Hirdan K. de Medeiros Costa; Renata R. de Araújo; Vitor
E. S. Santos
Resumo
O art. 225 da Constituição Federal de 1988 inaugura o Direito Ambiental
Constitucional brasileiro. Sendo que no inciso VI do art. 225, prescreveu-se que
para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente é exigido estudo prévio de impacto ambiental. A
indústria do gás brasileira se enquadra como atividade que pode acarretar
impactos ao meio ambiente e, dessa forma, o interessado em empreender
nesse mercado deve realizar estudos ambientais de forma a atender a
legislação infraconstitucional. O objetivo desse capítulo, então, é trazer uma
visão dos aspectos gerais que envolvem o licenciamento ambiental na
exploração e produção de gás natural. Ademais, os autores apresentam
questões controversas que emergiram nos últimos anos em decorrência do
modelo de regulamentação brasileiro e dos avanços do entendimento da
relação entre homem e natureza. Finalmente, políticas públicas na área de
exploração e produção são apresentadas e comentadas para possibilitar ao
leitor o acompanhamento das ações governamentais em matéria ambiental.
18
Palavras-chaves: Direito Ambiental Constitucional, Indústria do gás brasileira,
licenciamento, questões controversas, políticas públicas.
CAPÍTULO 7
PANORAMA DO DESENVOLVIMENTO DE GÁS NÃO CONVENCIONAL:
PERSPECTIVAS PARA O CASO BRASILEIRO
Renata R. de Araújo; Mariana F. Miranda; Hirdan K. de Medeiros Costa; Vitor
E. S. Santos
Resumo
A viabilização técnica e econômica da extração de gás de folhelho,
principal fonte de gás não convencional, provocou o aumento da oferta de gás
natural (GN) nos Estados Unidos e contribuiu para a queda de seu preço
naquele mercado. O Brasil define-se como um mercado gasífero emergente,
que também explora novas fronteiras com importante potencial para produção
de gás natural. Nesse contexto destaca-se o pré-sal, mas o país vislumbra,
igualmente, possibilidades de explorar recursos não convencionais como o gás
de folhelho. Este capítulo mostra como se deu o desenvolvimento do gás de
folhelho, suas principais características, riscos e oportunidades. Analisa
também a conjuntura brasileira para o surgimento de uma possível indústria
local. Essa análise é elaborada a partir de uma perspectiva regulatória e aponta
como sugestão de conciliação de interesses a realização de uma Avaliação
Ambiental Estratégica (AAE), com o objetivo de orientar a decisão do governo
em relação à exploração de hidrocarbonetos não convencionais no Brasil e
oferecer as informações necessárias ao público e aos decisores interessados
para que esse processo possa ocorrer de maneira segura e responsável.
19
Palavras-chave: Gás não convencional, gás de folhelho, Brasil, aspectos
regulatórios
CAPÍTULO 8
MERCADO LIVRE DO GÁS NATURAL E A REGULAMENTAÇÃO AO NÍVEL
ESTADUAL E FEDERAL
Silvia A. Cupertino, Hirdan K. De Medeiros Costa, Renata R. de Araújo, Maiara
F. B. Teixeira, Rafael G. Pulgar
Resumo
No Brasil, o gás natural desempenha papel fundamental no atendimento
da indústria e da demanda elétrica que garante seu abastecimento energético.
O setor, contudo, ainda apresenta barreiras comerciais e uma integração
vertical que pode dificultar a entrada de novos players nessa indústria.
Ademais, há uma carência de um arcabouço fiscal e regulatório mais
desenvolvido que estimule a oferta e o consumo do energético. O presente
capítulo descreve brevemente as características mais relevantes do mercado
de gás natural nacional, destacando suas vantagens e seus desafios
econômicos, comerciais e regulatórios na construção de um mercado brasileiro
de gás mais competitivo. Analisa o contexto regulatório da cadeia produtiva do
gás natural em nível federal e estadual, destacando o papel dos estados na
exploração dos serviços locais de gás canalizado e seus esforços para
estabelecer efetivamente regulamentos que possibilitem a concorrência do
setor de gás natural. Por fim, o capítulo apresenta ações em curso no âmbito
20
da iniciativa “Gás para Crescer”, que têm como objetivo propor medidas
concretas de aprimoramento do arcabouço normativo do setor de gás natural.
Palavras-chave: indústria de gás brasileira, regulamentação federal e
estadual, mercado livre, “Gás para crescer”.
CAPÍTULO 9
A DEFESA DA CONCORRÊNCIA EM INDÚSTRIAS PARCIALMENTE
LIBERALIZADAS – ESTUDO DE CASO DA GÁSLOCAL
(PETROBRAS/WHITE MARTINS) NO CADE: DEFENDENDO A
CONCORRÊNCIA OU FAVORECENDO O MONOPÓLIO?
Diogo Lisbona Romeiro
Resumo
A GasLocal (Projeto Gemini), joint venture entre Petrobras e White
Martins, distribui e comercializa gás natural liquefeito (GNL), competindo com
as concessionárias estaduais de gás canalizado que detém monopólio de
distribuição por dutos. O projeto é alvo de questões regulatórias e suscita
inúmeras preocupações para a defesa da concorrência. Em operação há dez
anos, o consórcio enfrentou longo Processo Administrativo e revisão inédita de
Ato de Concentração no órgão de defesa da concorrência (CADE), com
judicialização constante. A presença da Petrobras no Consórcio e a possível
captura de clientes-âncoras estratégicos para a expansão da malha das
distribuidoras constituem os principais temores quanto aos possíveis danos à
concorrência. Por outro lado, dada a reduzida escala da planta e o elevado
custo de liquefação, argumenta-se que a comercialização de GNL ao invés de
21
fechar potenciais mercados das distribuidoras, difunde a utilização do gás em
áreas ainda não atendidas.
Palavras-chave: Defesa da concorrência, distribuição de gás, gás natural
liquefeito, regulação.
CAPÍTULO 10
BALANÇO DO GÁS NATURAL BOLIVIANO E AS CONSEQUÊNCIAS PARA
O BRASIL
Yanna Clara Prade; Marcelo Colomer; Edmar de Almeida
Resumo:
O Brasil depende fortemente das importações de gás natural
provenientes da Bolívia e se encontra atualmente no processo de renegociação
de tal contrato, que termina em 2019. O artigo pretende avaliar as condições da
Bolívia para renová-lo nos volumes do contrato original, dado o novo contexto
do mercado de gás natural boliviano. O país vem passando por um processo
de industrialização focada em indústrias gás-intensivas e possui um contrato de
exportação de gás natural com a Argentina, o qual se estenderá até 2026.
Somado a isto está o escasso investimento em exploração nos últimos anos,
que resultou numa deterioração das reservas de gás natural do país vis-à-vis
sua produção crescente. O resultado principal do artigo é que, nos cenários de
demanda considerados e com os níveis atuais de investimentos na Bolívia, o
país não terá recursos gasíferos suficientes para renovar o contrato de
exportação para o Brasil nos atuais volumes. O déficit definitivo do mercado,
22
não conseguindo nem mesmo cumprir com o contrato de exportação com a
Argentina, seria entre 2023 e 2024. Estimamos que o país devesse investir
entre US$ 5 e 6,2 bilhões nos próximos 10 anos para garantir que o consumo
doméstico e os compromissos de exportação sejam mantidos.
Palavras-chave: Gás natural, Bolívia, balanço de oferta e demanda.
CAPÍTULO 11
A REGULAMENTAÇÃO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NOS EUA E NO
BRASIL: AVANÇOS E PERSPECTIVAS
Hirdan K. de Medeiros Costa; Renata R. de Araújo
Resumo
A indústria do gás norte-americana é reconhecidamente madura em
termos de infraestrutura e de normas regulatórias que refletem um modelo de
competição crível. Diferente dessa perspectiva, no Brasil, a indústria do gás
ainda, trilha os seus caminhos iniciais, enquadrando-se como um modelo em
desenvolvimento. Dessa forma, o objetivo deste capítulo foi realizar uma
descrição histórica e analítica das alterações relacionadas com a regulação da
sua indústria de gás nesses dois países nas últimas décadas. A motivação
para a escolha desse objeto de estudo foi o fato de a legislação de gás
brasileira dispor de elementos que demonstram claros indícios de um
espelhamento na evolução e nas lições do modelo norte-americano. Os
resultados do estudo efetivamente demonstram a influência dos conceitos de
competição e de regulação americanos no Brasil. Contudo, esse país ainda
encontra ampla agenda de incorporações metodológicas e mudanças
23
institucionais para alcançar o exemplo norte-americano. A iniciativa Gás para
Crescer, atualmente, sustentada pelo Governo Federal leva a crer que os
esforços podem ocasionar alterações na corrente legislação de modo que o
Brasil possa abarcar conceitos direcionados ao mercado mais competitivo,
pluralidade de agentes e preços adequados à expansão do uso do gás.
Palavras-chaves: Indústria do gás norte-americana, Indústria do gás brasileira,
competição, histórico regulatório, iniciativa Gás para Crescer.
SOBRE OS AUTORES
Diogo Lisbona Romeiro
Possui graduação em Economia (2010) pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Mestrado em Economia pelo Instituto de
Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ; 2014).
Atualmente é doutorando em Economia pelo IE/UFRJ e Pesquisador do Grupo
de Economia da Energia (GEE) do IE/UFRJ.
[email protected]. Endereço: Instituto de Economia da UFRJ. Av.
Pasteur, 250 / sala 120, Urca /Praia Vermelha. CEP 22290-902 / Rio de
Janeiro, RJ.
24
Edmar Luiz Fagundes de Almeida
Possui graduação em Ciências Econômicas (1992) pela Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestrado em Economia pelo Instituto de
Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ; 1995).
Doutorado em Economia Aplicada pelo Institut d'Economie et de Politique de
l'Energie - IEPE da Universidade Pierre Mendes-France, França (1999).
Atualmente é Professor Associado do Instituto de Economia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ).
Telefone: (21) 3938-5269,[email protected]. Endereço: Instituto de Economia da
UFRJ. Av. Pasteur, 250 / sala 120, Urca /Praia Vermelha. CEP 22290-902 / Rio
de Janeiro, RJ.
Edmilson Moutinho dos Santos
Possui graduação em Economia (1990) e em Engenharia Eletrotécnica
(1988) pela Universidade de São Paulo. Mestrados em Energy Management
and Policy (University of Pennsylvania; 1993) e em Planejamento de Sistemas
Energéticos (Universidade Estadual de Campinas; 1992). Doutorado em
Economia da Energia pelo Instituto Francês do Petróleo e Université de
Bourgogne (1997). Atualmente é professor associado do Instituto de
Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE-USP) e, desde
Outubro de 2011, preside a Comissão de Pós-Graduação do Programa de Pós-
Graduação em Energia da Universidade de São Paulo. Desenvolve atividades
de pesquisa e ensino com ênfase em Economia e Política da Energia. Atua
como consultor independente junto a órgãos de fomento e de pesquisa,
empresas, agências governamentais e não governamentais. É coordenador do
Fórum da Energia, website sem fins lucrativos para discussões sobre temas
energéticos (http://www.energiabrasil.com.br). Coordena os Programas de
Formação de Recursos Humanos em Petróleo e Gás Natural do IEE-USP
(PRH-04, com apoios financeiros da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural
e Biocombustíveis - ANP -, e da Petrobras). Diretor Científico da Associação
Brasileira de Pesquisa e Desenvolvimento em Petróleo e Gás - ABPG - 2016.
Presidente 2014/2016 da da Associação Brasileira de Estudos em Energia
25
AB3E. Presidente da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético SBPE
2011/ 2012 e é sócio da International Association for Energy Economics, IAEE.
Coordenador do Programa de Políticas de Energia e Economia que faz parte
do Centro de Pesquisa e Inovação em Gás – RCGI/USP (www.rcgi.poli.usp.br).
Telefone: (11) 30912641, [email protected]. Endereço: Instituto de
Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo. Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo
SP
Hirdan Katarina de Medeiros Costa
Advogada OAB/SP especialista em petróleo e gás natural formada pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre em Energia e
Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Energia da
Universidade de São Paulo (PPGE/USP). Mestre em Direito de Energia e de
Recursos Naturais pela Universidade de Oklahoma (OU), nos Estados Unidos.
Pós-Doutora em Sustentabilidade pela Escola de Artes, Ciências e
Humanidades da USP (EACH/USP). Em 2008, foi Pesquisadora Visitante na
Universidade de Oklahoma (OU), nos Estados Unidos. Também, no período de
2010 a 2012, foi Professora da Pós-Graduação em Petróleo e Gás do Instituto
Mauá de Tecnologia (IMT) e, de 2011 a 2012, da Pós-Graduação em Direito do
Petróleo e Gás da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).
Pesquisadora Visitante do PRH04 ANP/MCTI, no Instituto de Energia e
Ambiente da USP (2013-2016). Atualmente, sou Professora Colaboradora do
PPGE/IEE/USP, Pós-doutoranda CAPES/PPGE/IEE/USP (proc.
23038.003802/2014-53), Professora da Fundação Instituto de Administração
(FIA) na disciplina Mudanças Climáticas na Pós-Graduação Gestão de
Negócios de Energia Elétrica. Vice-coordenadora do Programa de Políticas de
Energia e Economia do Research Center of Gas Inovation (RCGI),
Coordenadora do Projeto 21 “Creation of the Brazilian and São Paulo Legal
Service of Natural Gas”, que faz parte do Centro de Pesquisa e Inovação em
Gás – RCGI/SHELL/FAPESP/USP (www.rcgi.poli.usp.br), Coordenadora da
26
Revista de Direito da Energia do Instituto de Brasileiro de Direito da Energia
(IBDE), membro associada do IBDE.
Telefone: (11) 963732483, [email protected]. Endereço: Instituto de Energia e
Ambiente da Universidade de São Paulo. Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo
SP
Isabela Morbach Machado e Silva
Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Pará, especialista em
Direito Econômico pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV),
Mestre em Direito Financeiro pela Faculdade de Direito da USP (FD-USP) e
Doutoranda em Energia pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente da USP
(IEE-USP). Advogada.
Maiara Borges Fonsêca Capello Teixeira
Bacharel em Direito pela Universidade Candido Mendes (2009). Pós
graduada em Direito Processual Civil pela Universidade Cândido Mendes
(2010). Aluna do mestrado em Energia do Instituto de Energia e Ambiente da
Universidade de São Paulo (PPGE-IEE-USP). Aluna visitante no Programa de
mestrado de Economia e Administração do Petróleo no Instituto Francês de
Petróleo- IFP (2017). Advogada especializada em energia, com experiência de
10 (dez) anos em empresa de grande porte.
Telefone: (11) 30912641, [email protected]. Endereço: Instituto de
Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo. Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo
SP.
27
Marcelo Colomer Ferraro
Possui graduação em Economia (2002) pela Universidade Estadual do
Rio de Janeiro (UERJ). Mestrado em Economia pelo Instituto de Economia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ; 2006). Doutorado em
Economia pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (2010). Atualmente é Professor Adjunto do Instituto de Economia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ).
Telefone: (21) 3938-5269, [email protected]. Endereço: Instituto de
Economia da UFRJ. Av. Pasteur, 250 / sala 120, Urca /Praia Vermelha. CEP
22290-902 / Rio de Janeiro, RJ.
Marcia Regina Konrad
Doutoranda em Ciência da Energia pelo IEE/USP. Mestre em Ciências
Contábeis e Atuariais (PUC-SP); especialista com MBA Comércio Exterior
(UNINOVE), e Tecnologia e Formação de Professores (UNIFEI). Bacharel em
Administração de Empresas (FAMEC) e licenciada em Matemática
(CEUCLAR). Professora universitária em disciplinas dos cursos de Matemática,
Administração, Ciências Contábeis, Matemática e Tecnologia em Marketing.
Pesquisadora do Projeto 21 “Creation of the Brazilian and São Paulo Legal
Service of Natural Gas”, que faz parte do Centro de Pesquisa e Inovação em
Gás – RCGI/SHELL/FAPESP/USP (www.rcgi.poli.usp.br)
Telefone: (11) 980419213, [email protected]. Endereço: Instituto de
Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo. Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo
SP
Mariana Fernandes Miranda
Advogada especializada em ambiental. Graduação em Direito pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2009). Mestranda em Energia no
28
Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP).
Pesquisadora do Projeto 21 “Creation of the Brazilian and São Paulo Legal
Service of Natural Gas”, que faz parte do Centro de Pesquisa e Inovação em
Gás – RCGI/SHELL/FAPESP/USP (www.rcgi.poli.usp.br).
Telefone: (11) 4550-7945, [email protected].
Endereço: Av. São Gabriel, 477 – 8º andar – Itaim Bibi – São Paulo,
SP.
Rafael Girardi Pulgar
Possui graduação em Engenharia Mecânica (1999) pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestrado em Sustainable Energy
Engineering (2002) pelo Kungl Tekniska Högskolan (KTH) da Suécia, MBA em
Gestão Empresarial (2010) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), MBA do
Setor Elétrico (2017) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atuou e atua como
gerente de projetos e desenvolvimento de novos negócios em empresas
multinacionais e nacionais do setor de energia e dedica parte de seu tempo
como Doutorando em Energia pela Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo (Poli/USP).
Telefone: +55 41 9 9911 5911. E-mail: [email protected].
Renata Rodrigues de Araújo
Doutora pelo Programa de Energia da Universidade de São Paulo (IEE-
USP) (2016). Mestre em Economia e Negócios Internacionais pela
Universidade de Xangai (China, 2010) Diploma de mestrado revalidado pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011. Pós-graduada em
Administração de Recursos Humanos pela Fundação Armando Alvares
Penteado (FAAP) (2003). Graduação em Pedagogia e Comércio Exterior.
Telefone: (11) 99534-1441, [email protected]
29
Silvia Andrea Cupertino
Possui graduação em Direito pela Associação de Ensino Unificado do
DF (1998) e Especialização em Energias renováveis, geração distribuída e
eficiência energética pela USP. Cursa o mestrado em Energia
(PPGE/IEE/USP) e é Consultora Legislativa na área de Minas e Energia do
Senado Federal. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito de
Energia.
Telefone: (11) 3091-2656, [email protected]. Endereço: Instituto de Energia e
Ambiente da Universidade de São Paulo. Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo
SP.
Vitor Emanoel Siqueira Santos
Possui graduação em Engenharia de Petróleo pela Escola Politécnica da
USP (2014). Mestrado em Ciências de Energia pelo Instituto de Energia e
Ambiente da USP (2017). Trabalhou com gestão da inovação na cadeia de
petróleo e gás na Agência de Inovação da USP e atualmente é pesquisador no
nível de doutorado no IEE/USP na área de captura e estocagem de carbono.
Telefone: (11) 3091-2656, [email protected]. Endereço: Instituto de
Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo. Avenida Professor Luciano
Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo
SP.
Yanna Clara Prade e Braga
Possui graduação em Economia (2010) pela Instituto Brasileiro de
Mercado de Capitais (IBMEC-Rio). Mestrado em Economia pelo Instituto de
Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ; 2014).
Atualmente é doutoranda em Economia pelo IE/UFRJ e Pesquisadora do
Grupo de Economia da Energia (GEE) do IE/UFRJ.
Telefone: (21) 3938-5269, [email protected]. Endereço: Instituto de
Economia da UFRJ. Av. Pasteur, 250 / sala 120, Urca /Praia Vermelha. CEP
22290-902 / Rio de Janeiro, RJ.
30
31
ÍNDICE ANALÍTICO
CAPÍTULO 1
VISÃO GERAL DA CADEIA DO GÁS NATURAL E A ESFERA DE
COMPETÊNCIA FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL
Hirdan K. de Medeiros Costa; Maiara F. B. Teixeira; Isabela M. M. e Silva
32
INTRODUÇÃO
1. MONOPÓLIO NATURAL E OUTROS PRESSUPOSTOS CONCEITUAIS
2. A CADEIA DE VALOR DO GÁS
2.1. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
2.2. ESTOCAGEM E ACONDICIONAMENTO
2.3. PROCESSAMENTO
2.4. TRANSPORTE
2.5. DISTRIBUIÇÃO
2.6. COMERCIALIZAÇÃO
3. A LEI DO GÁS (Lei nº 11.909/2009)
4. ANÁLISE DA COMPETÊNCIA FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL
4.1. COMPETÊNCIA FEDERAL
4.2. COMPETÊNCIA ESTADUAL
4.3. COMPETÊNCIA MUNICIPAL
5. OS CONFLITOS DE COMPETÊNCIA
6. GÁS PARA CRESCER
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 2
LEI DO PETRÓLEO versus LEI DO GÁS
Renata R. de Araújo; Hirdan K. de Medeiros Costa; Silvia A. Curpetino; Rafael G. Pulgar
INTRODUÇÃO
1. LEI DO PETRÓLEO E OS DISPOSITIVOS DO SETOR DO GÁS
2. LEI DO GÁS
33
3. AS INOVAÇÕES DA LEI DO GÁS NO SETOR DO GÁS E INOVAÇÕES
POLÍTICAS
4. AS MODIFICAÇÕES NA LEI DO GÁS E TENDÊNCIAS FUTURAS
4.1. COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL
4.2. DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE MODELO DE TARIFA POR
“ENTRADAS E SAÍDAS” NO TRANSPORTE DE GÁS NATURAL
4.3. COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURAS ESSENCIAIS PARA A
CONCORRÊNCIA
4.4. ESTÍMULO À HARMONIZAÇÃO ENTRE AS REGULAÇÕES ESTADUAIS
E FEDERAL
4.5. INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO DA DEMANDA POR GÁS
NATURAL
4.6. HARMONIZAÇÃO (OU INTEGRAÇÃO) ENTRE OS SETORES ELÉTRICO
E DE GÁS NATURAL
4.7. GESTÃO INDEPENDENTE INTEGRADA, PLANEJAMENTO E OUTORGA
DO SISTEMA DE TRANSPORTE E INSTALAÇÕES DE ESTOCAGEM
4.8. POLÍTICA DE COMERCIALIZAÇÃO DO GÁS NATURAL DA PARCELA
DA UNIÃO NOS CONTRATOS DE PARTILHA
4.9. DESAFIOS TRIBUTÁRIOS
4.10. APOIO ÀS NEGOCIAÇÕES PARA CONTRATAÇÃO DE GÁS
BOLIVIANO E/OU OUTRAS ALTERNATIVAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 3
A REGULAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL NO BRASIL
SOB A ÓTICA DA CONCORRÊNCIA
Hirdan K.de Medeiros Costa; Marcia R. Konrad; Silvia A. Cupertino
INTRODUÇÃO
1. A FUNÇÃO DA UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
(UPGN)
34
2. LUCRATIVIDADE DA UPGN NA CADEIA DO GÁS
3. ESTRUTURA REGULATÓRIA DA UPGN NA CADEIA DE GÁS NATURAL
NO BRASIL
4. INICIATIVA “GÁS PARA CRESCER”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 4
ACESSO AO GASODUTO (DUTO DEDICADO) E TROCA OPERACIONAL
(SWAP) DE GÁS: ASPECTOS CONCEITUAIS E TRIBUTÁRIOS
Silvia A. Cupertino; Marcia R. Konrad; Hirdan K. de Medeiros Costa
INTRODUÇÃO
1. ACESSO A GASODUTO – DUTO DEDICADO
1. TROCA OPERACIONAL DE GÁS: SWAP
1.1. CONCEITO
2.2. A REGULAÇÃO DA TROCA OPERACIONAL DO GÁS (SWAP)
2.2.1. A LEGISLAÇÃO FEDERAL APLICADA AO SWAP
2.2.2. A REGULAMENTAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GÁS
NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP)
3. ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 5
TRIBUTAÇÃO DO GÁS: ICMS E PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS
Marcia R. Konrad; Silvia A. Cupertino; Hirdan K.de Medeiros Costa
INTRODUÇÃO
1. CONSTITUIÇÃO FEDERAL E TRIBUTAÇÃO DO GÁS NATURAL
2. ICMS: CONCEITO, INCIDÊNCIA E O SETOR DO GÁS
35
2.1. BASE DE CÁLCULO DO ICMS
2.2. NÃO CUMULATIVIDADE DO ICMS
2.3. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NO ICMS
3. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO (E&P)
4. ETAPAS INTERMEDIÁRIAS (TRATAMENTO, PROCESSAMENTO,
ESTOCAGEM)
4.1. TRANSPORTE
4.2. DISTRIBUIÇÃO
4.3. COMERCIALIZAÇÃO
5. PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS NO SETOR DE GÁS
5.1. VISÃO GERAL
5.1.1. BÔNUS DE ASSINATURA
5.1.2. ROYALTIES
5.1.3. PARTICIPAÇÃO ESPECIAL:
5.1.4. DECRETO Nº 2.705, DE 3 DE AGOSTO DE 1998:
5.1.5. PAGAMENTO PELA OCUPAÇÃO OU RETENÇÃO DE ÁREA:
5.1.6. PARTICIPAÇÃO DO PROPRIETÁRIO DA TERRA
5.2 ARRECADAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E DESTINAÇÃO DOS ROYALTIES
5.2.1. OS ROYALTIES DE PETRÓLEO E GÁS NA LEI DO PETRÓLEO E NA
LEI 7.990
5.2.2. DA DIVISÃO DE ROYALTIES PARA A EXPLORAÇÃO DECORRENTE
DA REGIÃO DO PRÉ-SAL: LEI 12.734/2012
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 6
VISÃO GERAL DAS QUESTÕES RELATIVAS AO LICENCIAMENTO
AMBIENTAL NAS ETAPAS DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE GÁS
NATURAL
Mariana F. Miranda; Hirdan K. de Medeiros Costa; Renata R. de Araújo; Vitor
E. S. Santos
36
INTRODUÇÃO
1. A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA: LICENCIAMENTO DAS
ATIVIDADES RELACIONADAS À INDÚSTRIA DE GN
1.1. ATIVIDADES SUJEITAS A LICENCIAMENTO AMBIENTAL
1.1. COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
1.2. PROCEDIMENTO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
1.3. PROCEDIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DAS ETAPAS DE
E&P DE GN
1.4.1. LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES DE E&P OFFSHORE
1.4.2. LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES DE E&P ONSHORE
2. QUESTÕES CONTROVERSAS
2.1. COMPETÊNCIA PARA FISCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA VS. PARA O
LICENCIAMENTO
2.2. PARTICIPAÇÃO DE OUTROS ÓRGÃOS E ENTES PÚBLICOS NO
PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
2.3. AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE ÁREA SEDIMENTAR – AAAS
3. LICENCIAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS NO E&P
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 7
PANORAMA DO DESENVOLVIMENTO DE GÁS NÃO CONVENCIONAL:
PERSPECTIVAS PARA O CASO BRASILEIRO
Renata R. de Araújo; Mariana F. Miranda; Hirdan K. de Medeiros Costa; Vitor
E. S. Santos
INTRODUÇÃO
1. EXPLORAÇÃO, PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE GÁS NÃO-
CONVENCIONAL NO MUNDO E NO BRASIL
1.1. O QUE É GÁS DE FOLHELHO?
1.2. EXPLORAÇÃO DE GÁS DE FOLHELHO NOS EUA
37
1.3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DE GÁS DE
FOLHELHO
1.4. RISCOS APRESENTADOS PELO DESENVOLVIMENTO DE GÁS DE
FOLHELHO
1.5. GÁS DE FOLHELHO NO BRASIL
1.5.1. 12ª RODADA DE LICITAÇÕES DE PETRÓLEO E GÁS
1.5.2. REGULAMENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE GÁS DE
FOLHELHO NO BRASIL
1.5.3. RESOLUÇÃO N° 21/2014 DA ANP
2. SUGESTÕES DE CONCILIAÇÃO DE INTERESSES
2.1 AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA (AAE) PARA O
DESENVOLVIMENTO DE GÁS DE FOLHELHO NO BRASIL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 8
MERCADO LIVRE DO GÁS NATURAL E A REGULAMENTAÇÃO AO NÍVEL
ESTADUAL E FEDERAL
Silvia A. Cupertino, Hirdan K. De Medeiros Costa, Renata R. de Araújo, Maiara
F. B. Teixeira, Rafael G. Pulgar
INTRODUÇÃO
1. O MERCADO DO GÁS NATURAL NO BRASIL
2. LEI DO GÁS E O ÂMBITO ESTADUAL: ASPECTOS LEGAIS
2.1. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO
2.2. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.3. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO
2.4. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS
2.5. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
2.6. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
2.7. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
2.8. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO SERGIPE
38
2.9. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO PERNAMBUCO
2.10. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ
3. A INICIATIVA GÁS PARA CRESCER
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 9
A DEFESA DA CONCORRÊNCIA EM INDÚSTRIAS PARCIALMENTE
LIBERALIZADAS – ESTUDO DE CASO DA GÁSLOCAL
(PETROBRAS/WHITE MARTINS) NO CADE: DEFENDENDO A
CONCORRÊNCIA OU FAVORECENDO O MONOPÓLIO?
Diogo Lisbona Romeiro
INTRODUÇÃO
1. A DEFESA DA CONCORRÊNCIA EM INDÚSTRIAS PARCIALMENTE
LIBERALIZADAS
2. ESTUDO DE CASO: CONSÓRCIO GEMINI (PETROBRAS, WHITE
MARTINS E GÁSLOCAL)
2.1. O CONSÓRCIO GEMINI
2.2. ESPECIFICIDADES DO GÁS NATURAL
2.3. CARACTERÍSTICAS DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL NO BRASIL
2.4. IMBRÓGLIO ADMINISTRATIVO, REGULATÓRIO E JUDICIAL
2.5. ANÁLISE DO ATO DE CONCENTRAÇÃO
2.6. O PROCESSO ADMINISTRATIVO E A REVISÃO DO ATO DE
CONCENTRAÇÃO
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 10
BALANÇO DO GÁS NATURAL BOLIVIANO E AS CONSEQUÊNCIAS PARA
O BRASIL
Yanna Clara Prade; Marcelo Colomer; Edmar de Almeida
39
INTRODUÇÃO
1. MERCADO DE GÁS NATURAL DA BOLÍVIA
1.1. PRODUÇÃO, RESERVAS E INVESTIMENTOS
1.2. DEMANDA
2. PROJEÇÃO DO BALANÇO BOLIVIANO DE GÁS NATURAL
2.1. OFERTA
2.2. DEMANDA DOMÉSTICA E OS NOVOS PROJETOS
2.3. OS COMPROMISSOS DE EXPORTAÇÃO
3. OS CENÁRIOS E A NECESSIDADE DE INVESTIMENTO
3.1. OS BALANÇOS DO GÁS NATURAL BOLIVIANO
3.2. A ESTIMATIVA DE INVESTIMENTO NECESSÁRIO
3.3. AS MUDANÇAS INSTITUCIONAIS NA BOLÍVIA E A PERSPECTIVA DE
INVESTIMENTO
3.4. O DEBATE DA INICIATIVA GÁS PARA CRESCER
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 11
A REGULAMENTAÇÃO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NOS EUA E NO
BRASIL: AVANÇOS E PERSPECTIVAS
Hirdan K. de Medeiros Costa; Renata R. de Araújo
INTRODUÇÃO
1. A REGULAMENTAÇÃO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NOS EUA
1.1. ERA DO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL (1910
– 1950)
1.2. ERA DA REGULAÇÃO (1950 – DÉCADA DE 1970)
1.3. ERA DO MERCADO INEFICIENTE (FINAL DA DÉCADA DE 1970 –
MEADOS DA DÉCADA DE 1980)
1.4. ERA DA DESREGULAMENTAÇÃO
1.5. REGULAMENTAÇÃO ATUAL
2. A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE GÁS
40
2.1. PRIMEIRA FASE
2.2. SEGUNDA FASE
3. GÁS PARA CRESCER E AS ATUALIDADES REGULATÓRIAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
ÍNDICE REMISSIVO
A
AAAS · 180, 181, 183, 189
acesso de terceiros · 52, 55, 61, 90, 99, 101, 102,
104, 106, 112, 117, 266, 275, 290, 380, 400, 423,
424, 428, 429, 430
ações administrativas · 166, 176, 178, 187
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis · 49, 54, 56, 73, 164, 182, 274,
373, 383, 385, 386, 397, 458, 473
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis do Brasil · 39, 72, 92, 117, 152,
185, 228, 256, 342
agente econômico · 99
ambiente mercadológico · 112
41
ANP · 14, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 26, 27, 28, 29, 31,
35, 36, 38, 40, 41, 42, 43, 48, 49, 50, 51, 52, 53,
54, 55, 56, 57, 58, 70, 71, 72, 73, 74, 79, 92, 99,
102, 103, 104, 105, 107, 108, 109, 111, 112, 113,
114, 115, 116, 117, 119, 120, 131, 133, 134, 138,
140, 141, 143, 144, 148, 152, 153, 157, 164, 182,
185, 186, 228, 256, 274, 276, 277, 283, 287, 290,
314, 342, 362, 373, 383, 385, 386, 394, 397, 407,
429, 430, 434, 451, 458, 464, 473
anticompetitivas · 267, 268, 284, 286, 290, 433
ARSESP · 277, 288
aspecto tributário · 66
atividade sísmica · 52
atividades relacionadas · 165, 171, 173, 181
Ato de Concentração · 265, 278, 279, 282, 285,
286, 287, 289, 290, 291
Avaliação Ambiental de Área Sedimentar · 180
B
barreiras identificadas · 62
bônus de assinatura · 137, 138
C
CADE · 100, 263, 264, 265, 278, 279, 281, 283, 284,
285, 286, 288, 289, 291
cadeia de valor do gás · 13, 14, 131, 133, 150, 350,
375, 376, 380, 400, 423
cadeia produtiva · 100, 129, 130, 264, 267, 268,
423, 432
capacidade de transporte · 51, 52, 54, 65, 100,
102, 104, 110, 111, 114, 115, 377, 379, 403, 416,
445
carregador · 51, 55, 103, 105, 107, 137, 151, 381,
402, 472, 473
CF/88 · 162, 163, 166, 175, 176, 177, 184
citygate · 58
CO2 · 427, 438
coalbed methane · 167
cogeraçã · 62
combustíveis fósseis · 163, 169, 438
Comgás · 276, 277, 278, 282, 284, 285, 286, 287,
288, 409
Comissão de Serviços Públicos de Energia do Estado
de São Paulo · 277
Companhia de Gás de São Paulo · 277
competência administrativa · 166, 168, 176, 178
competências · 70, 166, 177, 184, 186, 442, 468
CONAMA · 165, 168, 170, 171, 172, 173, 174, 177,
179, 186, 188
Conferência de Estocolmo · 162
Conselho Administrativo de Defesa Econômica · 265
consórcio · 57, 104, 108, 138, 265, 271
Constituição Federal · 73, 125, 126, 127, 128, 129,
134, 162, 163, 166, 175, 186, 187, 274, 401
creamskimming competition · 269, 291
CSPE · 277
curva de produção · 310
D
defesa da concorrência · 264, 265, 267, 268, 270,
271, 278, 279, 280, 282, 284, 288, 290, 292, 394,
408
demanda · 54, 60, 62, 63, 65, 68, 71, 110, 127, 271,
274, 275, 282, 296, 297, 301, 303, 304, 305, 306,
307, 308, 309, 310, 311, 315, 316, 371, 373, 375,
376, 377, 386, 388, 389, 395, 398, 401, 405, 408,
409, 410, 411, 419, 431, 438, 439, 442, 448, 453,
454, 459
desenvolvimento econômico · 164
desverticalização · 266, 268, 290, 408, 409, 411,
454, 457, 458, 459, 460, 461, 463, 464, 466
dióxido de carbono · 272
direito de acesso · 55, 100, 105
direitos indígenas · 178
diretriz político-econômica · 48
distribuição · 13, 15, 16, 20, 21, 23, 24, 25, 30, 31,
33, 34, 37, 45, 48, 49, 50, 62, 63, 108, 126, 127,
129, 130, 133, 134, 135, 140, 142, 143, 145, 146,
148, 149, 151, 155, 156, 157, 158, 164, 264, 265,
273, 274, 275, 277, 280, 281, 282, 283, 286, 288,
350, 354, 358, 372, 374, 375, 389, 401, 407, 411,
415, 432, 433, 434, 435, 436, 437, 438, 440, 441,
457, 460
downstream · 49, 70, 164, 268, 275
E
E&P · 49, 68, 112, 131, 164, 165, 166, 168, 170, 171,
173, 180, 181, 182, 183, 184, 185, 188, 189, 300,
388, 429, 430, 454
EAAS · 180, 181, 183
EAP · 171, 172
EAS · 171, 172
EATLD · 171, 173
efeito Averch Johnson · 266
EIA · 168, 169, 171, 172, 174, 181
EIA/RIMA · 168, 169, 171, 172, 181
Empresa de Pesquisa Energética · 57, 276, 373,
383, 385, 397
EPE · 57, 58, 68, 70, 181, 189, 276, 314, 373, 383,
385, 397, 425, 427, 428, 434, 439, 441
essential facilities · 100, 121, 373, 380, 393, 398,
400, 405, 408, 411, 424, 474
Essential Facilities · 61
essential facility · 101, 393
estocagem · 13, 16, 18, 19, 20, 25, 26, 27, 28, 29,
34, 42, 49, 57, 65, 66, 71, 73, 77, 83, 84, 132, 350,
354, 366, 373, 374, 375, 379, 398, 402, 403, 405,
428, 454, 465, 466
42
Estudo Ambiental de Área Sedimentar · 180
Estudo Ambiental de Perfuração · 171, 172
Estudo Ambiental de Sísmica · 171, 172
Estudo Ambiental de Teste de Longa Duração · 171,
173
estudo de impacto ambiental · 168, 169, 174
Estudo de Viabilidade Ambiental · 174
estudos socioambientais · 178
etapas · 62, 63, 126, 127, 128, 131, 132, 133, 135,
164, 165, 168, 171, 401, 410, 432, 433
EVA · 174
exploração de petróleo · 48
exploração e produção · 13, 15, 16, 17, 18, 23, 49,
52, 53, 112, 126, 145, 157, 167, 171, 180, 181,
182, 186, 189, 275, 310, 312, 350, 354, 372, 378,
380, 388, 400, 407, 432
exploração e produção do gás natural · 126
F
FCP · 179
fiscalização ambiental · 166, 176
foreclosure · 268, 269, 282
fraturamento · 167, 168
fraturamento hidráulico · 167, 168
FUNAI · 178, 179
Fundação Cultural Palmares · 179
Fundação Nacional do Índio · 178, 179
G
gás natural liquefeito · 264, 271, 273, 375, 387,
393, 407, 474
Gás natural liquefeito · 112
gás natural veicular · 108, 271, 438
Gasbol · 68, 298, 314
gasoduto Brasil-Bolívia · 68
gestão independente integrada · 65
GNL · 61, 67, 70, 102, 107, 108, 111, 114, 116, 119,
120, 134, 153, 264, 265, 270, 273, 274, 275, 280,
281, 283, 284, 287, 290, 291, 315, 316, 375, 380,
387, 391, 393, 404, 405, 407, 408, 411, 423, 424,
425, 426, 428, 429, 430, 433, 438, 447, 448, 449,
450, 454, 473, 474, 475
GNV · 108, 271, 442
H
harmonização · 63, 71, 164, 373, 380, 398, 401,
405, 425, 431, 433, 442, 449, 453
hidrocarbonetos · 57, 59, 132, 146, 167, 272, 273,
313, 386
I
IBAMA · 52, 167, 168, 171, 172, 173, 174, 177, 179
ICMS · 67, 100, 113, 115, 123, 124, 125, 126, 127,
128, 129, 130, 131, 134, 135, 136, 137, 145, 150,
151, 154, 156, 159, 472, 474, 475, 476
IEA · 416, 432
iniciativa Gás para Crescer · 58, 70, 113, 276, 292,
297, 372, 377, 385, 397, 438, 439, 458, 464, 465,
466, 473
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
· 178, 179
interesse de múltiplos órgãos e agentes · 178
IPHAN · 178, 179
J
joint venture · 270, 276
L
legislação ambiental · 164, 176, 177
Lei do Gás · 49, 50, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 70, 71,
74, 99, 102, 104, 105, 132, 274, 275, 290, 374,
387, 391, 396, 435, 458, 465, 473
Lei do Petróleo · 48, 49, 50, 52, 53, 55, 56, 99, 104,
126, 138, 142, 144, 145, 146, 148, 274, 275, 386,
407, 457
LI · 52, 170, 172, 173, 174
Licença de Instalação · 170, 174
Licença de Operação · 52, 170, 174
Licença Prévia · 170, 173
Licença Prévia de Produção para pesquisa · 174
Licença Prévia para a perfuração · 173
licenciamento · 52, 54, 55, 163, 164, 165, 166, 167,
168, 169, 170, 171, 172, 173, 174, 175, 176, 177,
178, 179, 180, 181, 183, 184, 185, 186, 187, 188,
391
licenciamento ambiental · 52, 54, 55, 163, 164,
165, 166, 167, 168, 170, 171, 172, 173, 175, 176,
177, 178, 179, 180, 183, 184, 185, 187, 188, 391
liquefação · 13, 16, 19, 20, 23, 25, 26, 27, 28, 29, 34,
36, 42, 49, 57, 73, 77, 83, 84, 112, 264, 265, 270,
271, 273, 277, 280, 283, 284, 287, 289, 350, 358,
374, 423
LO · 52, 170, 172, 173, 174
LPper · 52, 173, 174
LPpro · 52, 174
M
market share · 286, 287
matriz elétrica · 63, 124, 301, 401, 448, 449, 453,
454
matriz energética · 124, 150, 386, 434, 448
43
meio ambiente · 52, 53, 101, 162, 163, 164, 166,
175, 176, 177, 184, 187, 312
mercado de gás · 49, 58, 63, 66, 276, 296, 297, 314,
315, 371, 373, 374, 375, 376, 379, 380, 381, 384,
385, 387, 388, 397, 398, 401, 404, 416, 417, 419,
423, 424, 432, 433, 434, 435, 437, 440, 442, 443,
445, 449, 457, 458, 466, 468
mercado spot · 64
metano · 167, 272, 273
midstream · 54
Ministério da Saúde · 179
Ministério de Minas e Energia · 19, 24, 27, 28, 36,
50, 56, 58, 59, 74, 105, 107, 124, 125, 156, 164,
180, 182, 276, 350, 369, 373, 382, 383, 385, 387,
397, 406, 413, 422, 424, 431, 434, 440, 444, 449,
456, 467, 471
Ministério do Meio Ambiente · 53, 74, 164, 180
Ministério Público Federal · 285
MMA · 164, 165, 170, 171, 172, 173, 179, 180, 183,
185, 188
MME · 19, 24, 28, 29, 36, 37, 38, 45, 50, 54, 55, 56,
57, 58, 59, 61, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 70, 71, 74,
112, 113, 122, 124, 125, 156, 164, 180, 182, 183,
184, 185, 276, 314, 373, 383, 397, 434, 451
modicidade tarifária · 62, 101, 107, 435
monopólio · 99
monopólio da União · 48
MPF · 285
O
OCDE · 269, 293
oferta de energia elétrica · 124, 448
offshore · 143, 146, 147, 148, 158, 166, 167, 168,
171, 272, 275, 393, 433
onshore · 143, 146, 147, 148, 166, 167, 168, 173,
433
operacionalização logística · 103, 115
órgão regulador · 48, 56, 62, 101, 104, 116
otimização · 103, 104, 116, 448, 453, 454, 465, 466
P
pagamento pela ocupação · 137, 140
pagamento pela ocupação ou retenção de área ·
137, 140
participação especial · 137, 139, 145, 158
participações governamentais · 50, 124, 125, 126,
137, 148, 150, 157, 158, 300, 310
PCA · 174
perfuração de poços · 165, 167, 168, 171, 172
pesquisa sísmica · 171, 172
Petrobras · 58, 59, 61, 62, 69, 133, 138, 182, 264,
265, 270, 271, 275, 276, 277, 278, 279, 282, 283,
284, 285, 287, 289, 290, 291, 292, 293, 302, 307,
313, 314, 371, 372, 375, 384, 385, 386, 390, 392,
393, 394, 395, 396, 397, 398, 400, 404, 407, 408,
409, 410, 411, 412, 420, 432, 434, 438, 442, 458,
462, 463, 464, 466
plataforma eletrônica · 112, 116, 409
PNMA · 163, 165, 168, 175
Política de Preços · 279, 289, 390
price cap · 288
price squeeze · 283
princípio da eficiência · 101
princípio da segurança do suprimento · 101
princípio da universalidade do acesso · 101
ProCADE · 284, 285
procedimento de licenciamento ambiental · 179, 185
processamento · 13, 16, 19, 20, 23, 25, 26, 27, 28,
29, 34, 42, 49, 51, 59, 67, 73, 77, 83, 84, 89, 126,
131, 132, 133, 134, 274, 275, 350, 354, 374, 375,
380, 388, 391, 392, 393, 400, 407, 423, 424, 426,
427, 429, 430, 432
produção e escoamento · 167, 168, 171, 172
Projeto de Controle Ambiental · 174
Projeto Executivo · 170
R
RAA · 174
RCA · 174
regaseificação · 13, 16, 19, 20, 23, 25, 26, 27, 28,
29, 34, 42, 49, 57, 67, 73, 77, 83, 84, 89, 112, 275,
290, 316, 350, 374, 375, 380, 387, 391, 393, 400,
404, 407, 423, 428, 429, 432, 445, 447, 450, 474,
475
regime de tríplice responsabilidade · 175
Relatório de Avaliação Ambiental · 174
Relatório de Controle Ambiental · 174
relatório de impacto ambiental · 169
requisitos necessários · 102, 107, 109, 119
retenção de área · 140, 141
RIMA · 168, 169, 174
risco de suprimento · 297, 315
royalties · 126, 137, 138, 139, 142, 143, 144, 145,
146, 147, 148, 149
S
SDE · 285
Secretaria de Direito Econômico · 285
self dealing · 268
self-dealing · 59
setor de gás natural brasileiro · 49
SG · 278, 281, 286, 287, 288, 291
ship-or-pay · 69, 273
STF · 121, 126, 146, 148, 177, 278
STJ · 132, 150, 279, 289
sunk cost · 264, 268, 273
Superintendência-Geral · 278, 286
Superior Tribunal de Justiça · 132, 279
44
Supremo Tribunal Federal · 99, 126, 149, 177, 278
swap · 62, 63, 100, 101, 103, 104, 105, 106, 107,
112, 113, 114, 115, 116, 117, 119, 401, 433, 440,
473
T
take-or-pay · 270, 273, 283, 284, 410, 411
tarifa de transporte · 111
tarifação Entrada/Saída · 60
taxa de retorno sobre o capital · 111
TBG · 68, 69, 307, 394, 408, 420
Transportador · 103, 110
transporte · 13, 15, 16, 19, 20, 21, 22, 23, 25, 26, 27,
28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 40, 41, 42, 44,
49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 57, 58, 59, 60, 61, 62,
63, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 73, 74, 77, 83, 84, 99,
100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109,
110, 111, 112, 113, 114, 115, 120, 126, 128, 130,
131, 132, 133, 134, 135, 150, 153, 155, 156, 164,
265, 266, 271, 272, 273, 274, 275, 276, 277, 281,
282, 284, 307, 313, 314, 350, 353, 354, 372, 373,
374, 375, 378, 379, 380, 386, 389, 391, 393, 394,
395, 398, 399, 400, 401, 402, 403, 404, 405, 407,
408, 409, 410, 414, 415, 416, 417, 418, 419, 420,
423, 425, 432, 433, 434, 438, 450, 452, 456, 457,
458, 459, 460, 461, 462, 463, 464, 465, 466, 472,
473, 474, 475, 476
transporte de gás natural · 99
transporte e estocagem · 49, 66, 126, 403
tratamento · 49, 57, 62, 67, 73, 100, 115, 132, 163,
279, 286, 310, 311, 374, 387, 391, 423, 424, 426,
427, 429, 433, 436, 475
tributo · 127, 128, 129
tributos · 124, 127, 129, 139
troca operacional · 52, 67, 99, 100, 103, 104, 106,
107, 112, 113, 114, 115, 119, 404, 473, 474
troca operacional de gás natural · 52, 67, 103,
106, 112, 404, 473
U
unbundling · 266, 268, 275, 425
Upstream · 310
V
viabilidade ambiental · 165, 168, 169, 172, 174
viabilidade econômica · 164, 171, 174
AGRADECIMENTOS
Os organizadores da presente Obra agradecem o apoio institucional e o
suporte financeiro das seguintes instituições:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior –
CAPES:
45
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior é uma
fundação vinculada ao Ministério da Educação do Brasil que atua na
expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu em todos os
estados do país.
Setor Bancário Norte (SBN), Quadra 2, Bloco L, Lote 06, Edifício CAPES
– CEP: 70.040-031 – Brasília, DF.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –
CNPq:
Agência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC), tem como principais atribuições fomentar a
pesquisa científica e tecnológica e incentivar a formação de
pesquisadores brasileiros.
SHIS QI 1 Conjunto B - Blocos A, B, C e D - Lago Sul - Brasília/DF
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP:
Uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e
tecnológica do país. Com autonomia garantida por lei, a FAPESP está
ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia
e Inovação do estado de São Paulo.
R. Pio XI, 1500 - Alto da Lapa - CEP 05468-901 São Paulo/SP.
IEE - Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo
Avenida Professor Luciano Gualberto, 1289
Cidade Universitária CEP 05508-010 - Butantã - São Paulo SP
Programa de Pós-Graduação em Energia (PPGE):
Vinculado ao Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São
Paulo (IEE-USP) e oferece Cursos Strictu Sensu de Mestrado
Acadêmico e Doutorado de caráter Interdisciplinar, na área de Energia.
Criado em 1989 como um Programa Interunidades, vinculado às
Unidades IEE, IF (Instituto de Física), FEA (Faculdade de Economia e
Administração), e EP (Escola Politécnica), desde 2014 se tornou um
Programa do Instituto de Energia e Ambiente da USP, mantendo o seu
caráter interdisciplinar.
Programa de Recursos Humanos da Agência Nacional de Petróleo
(PRH-ANP04) e os Convênios Petrobras n. 2 e 3:
46
O PRH/ANP04 prevê o enquadramento das suas atividades em especial
dentro da Indústria de Gás Natural. Vários temas são desenvolvidos nos
campos da graduação (iniciação científica) e da pós-graduação
(mestrado e doutorado) visando à cadeia produtiva do GN e sua
regulação correlata, como por exemplo: Regulação do transporte e da
distribuição de gás natural canalizado; Regulação do gás natural
comprimido e do gás natural liquefeito; Expansão da infraestrutura de
transporte do gás natural; Expansão e adensamento da rede de
distribuição de gás natural; Estudos de eletrotermia e utilização do gás
natural como agente redutor do consumo de energia em indústrias;
Estudos de processos químicos e termodinâmicos de utilização do gás
natural como matéria-prima para diversos usos; Estudos sobre o ciclo de
vida de unidades produtoras de gás natural.
Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo
Avenida Professor Luciano Gualberto, 1289 - Cidade Universitária CEP
05508-010 - Butantã - São Paulo SP.
Projeto 21 - SERVIÇO JURÍDICO BRASILEIRO DE NORMAS DO GÁS
NATURAL:
Projeto integrante do Programa de Políticas de Energia e Economia. O
escopo do projeto é analisar comparativamente os arcabouços legais e
regulatórios aplicados ao setor do gás natural do Brasil e do Canadá,
considerando especificamente os estados de São Paulo e de Alberta,
bem como avaliar as consequências dos diversos regimes de gás
natural dentro do contexto desses países. O projeto visa organizar
centro jurídico que agregue aspectos legais, regulatórios e políticos do
gás natural. Além da compilação da legislação federal e estadual,
especificamente, do estado de São Paulo, o centro jurídico também visa
fomentar comentários e incentivar discussões dos principais
especialistas de gás natural do Brasil.
Av. Professor Mello Moraes, 2231
Escola Politécnica - Cidade Universitária
Butantã - São Paulo/SP - 05508-030
RCGI - Centro de Pesquisa para Inovação em Gás:
47
Centro mundial para estudos avançados no uso sustentável do gás
natural, biogás, hidrogênio e gestão, transporte e armazenamento de
emissões de CO2. O centro, baseado na Universidade de São Paulo, é
fruto de parcerias da FAPESP no apoio de pesquisa científica de alto
nível para o desenvolvimento do setor de energia. O RCGI é grato ao
generoso apoio dos patrocinadores fundadores: FAPESP e Shell.
Av. Professor Mello Moraes, 2231
Escola Politécnica - Cidade Universitária
Butantã - São Paulo/SP - 05508-030
Senado Federal - Praça dos Três Poderes - Brasília DF.
Ademais, os organizadores da presente Obra agradecem aos alunos,
bolsistas, pesquisadores do IEE, RCGI, especialmente aos pertencentes do
Programa de Políticas de Energia e Economia. Também, manifestamos
gratidão aos professores do Conselho Editorial e Científico e pareceristas,
assim como os autores convidados para integrar esse Livro que é um marco
nas discussões da indústria brasileira de gás.
48
POSFÁCIO
Ao longo do livro foi possível verificar as mudanças ocorridas na
indústria do gás nacional desde a edição da Lei do Petróleo, ocorrida em 1997,
passando também pela promulgação da Lei do Gás, em 2009. Ademais, os
capítulos abordaram de forma didática as diversas normas editadas pela
Agência Nacional de Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP) e demais
órgãos governamentais competentes.
A estrutura capitular do livro pretendeu percorrer historicamente a cadeia
de valor do gás, não olvidando os aspectos técnicos, regulatórios e econômicos
peculiares à indústria de redes.
O capítulo primeiro ateve-se aos principais aspectos constitucionais
afetos ao tema. O capítulo segundo apresentou a evolução legislativa e
detalhou o contexto da iniciativa "Gás para Crescer". O capítulo terceiro trouxe
a relevância do entendimento do compartilhamento da infraestrutura, como às
relativas ao processamento, para a ampliação da concorrência no setor. O
capítulo quarto adentrou temas pertinentes ao transporte de gás, e o quinto
explorou tanto os tributos, quanto as participações governamentais.
Os capítulos 6 e 7 abordaram questões da ótica ambiental e do gás não
convencional. Já os últimos capítulos concentram-se em desafios com
perspectivas de casos concretos. Nessa linha, o capítulo oitava analisou o
mercado livre do caso e sua regulamentação no Estados brasileiros e dentro da
legislação federal.
Os capítulos 9 e 10 contaram com a participação de autores
provenientes do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, demonstrando a riqueza de interação entre universidades e grupos de
pesquisa. E, o capítulo 11 finaliza comparando o histórico regulatório da
indústria de gás dos Estados Unidos e do Brasil.
O livro, portanto, é uma importante contribuição científica para o setor de
gás, servindo como obra basilar para o futuro que segue, posto que as
discussões da iniciativa "Gás para Crescer" transcorrerão certamente para
esferas do processo legislativo com propositura de importantes modificações
normativas. Assim, as contribuições imparciais da academia na reflexão do
49
tema traz o enriquecimento de conteúdo informativo e analítico para a
continuidade do debate e para o enfrentamento de questões que ainda são
entraves ao amplo desenvolvimento do mercado de gás no Brasil.
50