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ATUALIDADES - REVISÃO Neopopulismo na América Guerra Civil na Síria Rio 92 Rio + 20 Novo código florestal

Atualidades revisão

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ATUALIDADES - REVISÃO

• Neopopulismo na América• Guerra Civil na Síria• Rio 92• Rio + 20• Novo código florestal

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GUERRA CIVIL NA SÍRIA

As motivações para o conflito

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RIO 92

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento , conhecida também como ECO-92, Rio-92, realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro, reuniu mais de cem chefes de Estado que buscavam meios de conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra

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O PAPEL DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável.

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Duas importantes convenções foram aprovadas durante a ECO-92: uma sobre biodiversidade e outra sobre mudanças climáticas. Outro resultado de fundamental importância foi a assinatura da Agenda 21, um plano de ações com metas para a melhoria das condições ambientais do planeta.

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AGENDA 21

A Agenda 21 consiste em um acordo estabelecido entre 179 países para a elaboração de estratégias que objetivem o alcance do desenvolvimento sustentável.

Esse documento está estruturado em quatro seções:

- Dimensões sociais e econômicas; - Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento; - Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais; - Meios de implementação.

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PROTOCOLO DE KYOTO

Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênicas do aquecimento global.

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OBJETIVO

Propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).

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QUESTIONAMENTOS

Se o Protocolo de Kyoto for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8 °C até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5,2% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.

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O PROTOCOLO E OS ESTADOS UNIDOS

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Os Estados Unidos negaram-se a ratificar o Protocolo de Quioto, de acordo com a alegação do ex-presidente George W. Bushd e que os compromissos acarretados por tal protocolo interfeririam negativamente na economia norte-americana.

Mesmo o governo dos Estados Unidos não assinando o Protocolo de Quioto, alguns municípios, Estados (Califórnia) e donos de indústrias do nordeste dos Estados Unidos já começaram a pesquisar maneiras para reduzir a emissão de gases promotores do efeito estufa — tentando, por sua vez, não diminuir sua margem de lucro com essa atitude.

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UMA DAS CONSEQUÊNCIAS DO PROTOCOLO DE KYOTO

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Os créditos de carbono são certificações dadas a empresas e indústrias que conseguem reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. É um tipo de moeda trocada por diversos setores da economia através da adoção de medidas alternativas como reflorestamento, troca de energias fósseis por energias renováveis, controle de poluição, projetos de produção sustentável entre outros.

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QUESTIONAMENTOS AOS CRÉDITOS DE CARBONO

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A partir da Conferência de Joanesburgo esta proposta tornou-se inconsistente em relação aos objetivos do Tratado, qual seja, a redução da emissão de gases que agravam o efeito estufa. Deste modo, a política deve ser deixar de poluir, e não poluir onde há florestas, pois o saldo desta forma continuaria negativo para com o planeta.

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CONFERÊNCIA DA ONU- RIO + 20

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MUITA DISCUSSÃO E POUCAS DEFINIÇÕES

Rio+20 aprova texto sem definir objetivos de sustentabilidade

Conferência adotou documento que prevê definição futura de metas.Texto cita erradicação da pobreza como maior desafio do mundo atual.

Por atender restrições de países com visões muito diferentes, o texto da Rio+20 foi muito criticado por avançar pouco.

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PARA REFLETIR

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QUADRO COMPARATIVO

NEGOCIADO APROVADO CBDR – sigla em inglês

para Responsabilidades Comuns Mas Diferenciadas, princípio que norteia as negociações de desenvolvimento sustentável. O princípio oficializa que se espera dos países ricos maior empenho financeiro para implementação de ações.

Havia rumores de que os países ricos queriam tirar esse princípio do texto, mas ele permaneceu.

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NEGOCIADO APROVADO

Fortalecimento do Pnuma – cogitava-se transformar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em uma instituição com status de agência da ONU como a FAO.

Oceanos – Era uma das áreas em que se esperava mais avanço nas negociações, porque as águas internacionais carecem de regulamentação entre os países.

O texto prevê fortalecimento do Pnuma, mas não especifica exatamente como.

A negociação avançou e o texto adota um novo instrumento internacional sob a Convenção da ONU sobre os Direitos do Mar (Unclos), para uso sustentável da biodiversidade e conservação em alto mar.

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NEGOCIADO APROVADO ODS – Os Objetivos de

Desenvolvimento Sustentável, metas a serem perseguidas pelos países para avançar ambiental, política e socialmente, eram uma das grandes cartadas para a Rio+20.

Meios de Implementação – questão-chave para os países com menos recursos, significa na prática o dinheiro para ações de desenvolvimento sustentável. Os países pobres propuseram a criação de um fundo de US$ 30 bilhões/ano a ser financiado pelos ricos.

Os objetivos não foram definidos. Inicia-se apenas um processo para rascunhar quais devem ser as metas até 2013. Elas então devem ser definidas para entrarem em vigor em 2015, quando terminam os Objetivos do Milênio. 

Avançou pouco. O fundo de US$ 30 bilhões não virou realidade. “A crise influenciou a Rio+20”, admitiu o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago.

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VISÕES ANTAGÔNICAS

Países ricosPressionam por leis

ambientais rigorosas

Países pobres destroem para

alcançar o “desenvolvimen

to”

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CRÍTICAS AO TEXTO FINAL Não especifica quais são os objetivos de

desenvolvimento sustentável que o mundo deve perseguir, nem quanto deve ser investido para alcançá-los, e muito menos quem coloca a mão no bolso para financiar ações de sustentabilidade.

Para as Ongs; “simplesmente lança uma frágil e genérica agenda de futuras negociações e não assegura resultados concretos.”

Os negociadores da União Europeia classificaram a redação de “pouco ambiciosa” e disseram que faltam “ações concretas”

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OPINIÃO DAS ONGS

A sociedade civil não ratifica o texto da Rio+20. “Por tudo isso, registramos nossa profunda decepção com os chefes de Estado, pois foi sob suas ordens e orientações que trabalharam os negociadores, e esclarecemos que a sociedade civil não compactua nem subscreve esse documento”

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E O TEXTO FINAL....

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL

Prof.º Luiz Fernando [email protected]

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL O QUE É O CÓDIGO?

O Código Florestal é a legislação que estipula regras para a

preservação ambiental em propriedades rurais, ou seja, regulamenta a forma

com que a terra pode ser explorada, estabelecendo onde a vegetação nativa

tem de ser mantida e onde pode haver diferentes tipos de produção rural.

O código florestal que está em vigor atualmente é de 1965, com

modificações. Por isso, houve a proposta de elaborar nova lei, mais adequada à

realidade atual do Brasil.

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL ANDAMENTO DO TEXTO

CÂMARA

SENADO

CÂMARA

DILMA

SANCIONADILMA VETA

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL RESERVA LEGAL COMO É:

É uma parcela de cada propriedade que deve ser preservada

com a vegetação nativa. Atualmente, é de 20%, exceto na Amazônia

Legal, onde chega a 80% em áreas de floresta, e nas zonas de cerrado

na Amazônia Legal é de 35%.

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL RESERVA LEGAL COMO É:

Novo Código: Proprietário até 4 módulos fiscais não precisam

recompor a mata nativa já degradada.

Porém ambientalistas acreditam que os grandes proprietários

podem dividir suas terras e colocar em nome de familiares assim não

precisam recompor a mata nativa.

Uma das propostas é recompor a mata nativa em outro local,

porém no mesmo bioma, se desmatou a Mata Atlântica deve compensar

em uma área de Mata Atlântica.

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) COMO É:

Locais frágeis, como beiras de rios, topos de morros e encostas,

não podem ser desmatados para evitar erosão, deslizamentos,

destruição de nascentes, entre outros.

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP):

As matas ciliares são importantes para evitar erosão

(assoreamento) e proteger as nascentes dos rios.

Código Antigo: Deve-se deixar 30 metros de mata ciliar.

Novo Código: Para rios de até 5 metros diminui-se para 15

metros de faixa de mata de galeria que deve ser conservada.

Ruralistas alegam que deixar 30 metros afeta o pequeno

produtor pois vai perder área para produção, gerando a perda de

produtividade.

Código Antigo: Proibido o cultivo em encostas de morros.

Novo Código: Permitir o cultivo em encostas de morros.

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL ANISTIA:

A presidente Dilma Rousseff suspendeu até junho as multas

aplicadas a quem desmatou até 2008. O projeto do Novo Código

Florestal estabelece que, após sanção e posterior definição das regras

para APPs, os produtores assinem termo para a recomposição. Caso não

reponham a vegetação num determinado prazo, deverão pagar multa.

As multas ficam suspensas a partir do momento da sanção do Código.

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL ANISTIA:

Cerca de 90% das áreas de produção no país estão irregulares,

ou seja, com APPs degradadas.

Os ambientalistas criticam pois os produtores conheciam as leis

que são de 1965, eles também dizem que se você der uma anistia agora

os proprietários vão ficar esperando uma próxima anistia, não

obedecendo as leis.

Segundo ambientalistas você acaba prejudicando aquele

produtor que obedece a lei e acaba auxiliando aquele que lucrou com o

desmatamento.

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL POR QUE O PROJETO É POLÊMICO?RURALISTAS

Defende que a lei atual engessa a produção e o texto precisa aceitar que há áreas que, mesmo protegidas pela antiga lei, já estão consolidadas como produtivas.

AMBIENTALISTAS E CIENTISTAS

Sustentam que o projeto anistia o desmatamento e abre espaço para mais derrubadas desnecessárias, já que haveria suficiente terra agricultável no país. Pedem mais tempo para a discussão.

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL CLIQUE NA IMAGEM PARA VER O VÍDEO ILUSTRANDO AS APPS E A

RESERVA LEGAL

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL

Aldo Rebelo - Redator do Novo Código Florestal Brasileiro

“Já que grande número de fazendeiros não o

obedece".

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BONS ESTUDOS !!!

“A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas.”

Johann Goethe

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Professor Luiz Fernando Wisniewski - Geografia

E-Mail:

[email protected]

Site:http://www.linguagemgeografica.blogspot.com/