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Atualidades sobre o Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São
Paulo
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Novembro 2011
GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS
Conjunto de medidas que asseguram o conhecimento
das características das áreas contaminadas e a
definição das formas de intervenção mais adequadas,
visando minimizar os danos e/ou riscos aos bens a
proteger, gerados pela existência destas áreas. (CETESB,
1999 - Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas)
Considera-se área contaminada aquela área,
terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria,
abandonados ou em atividade, que contém
quantidades ou concentrações de matéria em
condições que causem ou possam causar danos à
saúde humana, ao meio ambiente ou a outro bem a
proteger (Lei 13577/2009).
Área Contaminada
P ro cesso deid en tificaçã o d e A C s
D efin ição d a reg ião d ein teresse
Id en tificação de áreasco m p o ten c ial d e
con tam in ação
C ad astro d e A C s
P rio rização 1
Av a liação p re lim in ar
C lass ificação 2
C lass ificação 3
Investig açãoco n firm atória
P rio rização 2
E xc lusão
E xc lusão
P ro cesso d ereab ilitação de A C s
Investig açãod eta lh ad a
Av aliação d e risco
C o n cep ção d arem ed iação
R em ed iaç ão d a AC
C lass ificação 1
E xc lusão
M o n ito ram en to
P ro jeto d e rem ediação
A P
A S
A C
AP áreas com potenc ia l de con tam inação.
AS áreas suspe itas de contam inação .
AC áreas contam inadas .
E xclusão áreas exc lu ídas do cadas tro de áreas contam inadas .
A I
AR
AI áreas contam inadas sob investigação.
á reas reab ilitadas pa ra o uso dec la rado.
A R
A M R
AM R áreas em p rocesso de m on ito ram ento pa ra reab ilitação.
Procedimento para gerenciamento de áreas contaminadas
Etapas do gerenciamento
Identificação de AP – identificar áreas com potencial de contaminação
Avaliação Preliminar - identificar áreas suspeitas de contaminação (AS)
Investigação confirmatória – confirmar contaminação – área contaminadasob investigação (AI)
Investigação detalhada – definir limites e taxas de propagação dacontaminação
Avaliação de risco – avaliar a importância da contaminação -gerenciamento do risco (definir a forma de intervenção) – (AC)
Plano de Intervenção/Projeto da remediação – definição das técnicas deremediação mais adequadas , medidas de controle institucional e deengenharia
Remediação / monitoramento – monitoramento da eficiência/eficácia daremediação / monitoramento de encerramento – área reabilitada (AR)
Evolução do número de áreas cadastradas
3.675
2.904
2.272
1.8221.664
1.5961.504
1.336
727
255
2.514
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
mai2002
out2003
nov2004
mai2005
nov2005
mai2006
nov2006
nov2007
nov2008
nov2009
dez2010
Núm
ero
de á
reas
Relação de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo – Dezembro 2010
www.cetesb.sp.gov.br
Distribuição por atividade - dezembro de 2010
Posto de combustível (2.922)79%
Comercial (147)4%
Indústria (471)13%
Resíduo (96)3%
Acidentes/Fonte desconhecida (25)
1%
Relação de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo – Dezembro 2010
Relação de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo – Dezembro 2010
Distribuição das áreas cadastradas quanto a classificação dezembro 2010 (todas as atividades)
Reabilitada (163)4%
Contaminada sob investigação (1.096)
30%
Contaminada (1.674)46%
Em processo de monitoramento para
reabilitação (742)20%
2.4312.339
1.411
439235
10774 62 59
37 3017
95
4 3
1
10
100
1.000
10.000
Com
bustíveis líquido
Solventes aromáticos
PAHs
Metais
Solventes halogenado
Outros contam
inantes
Outros inorgânicos
Fenóis halogenado
Solventes aromáticos halogenad
BiocidasPC
BsFtalatosM
icrobiológicos
Radionuclídeos
Dioxinas e furanos
Anilinas
Constatações de grupos de contaminantes - dezembro de 2010
Relação de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo – Dezembro 2010
712589 564
259251 225
146
6760
3426
20
98
76
4 43
2
1
10
100
1000
Bom
beamento e tratam
entoR
ecuperação de fase livreExtração m
ultifásicaR
emoção de solo/resíduo
Extração de vaporesA
tenuação natural monitorada
Air sparging
Oxidação/redução quím
icaB
arreira hidraúlicaB
iorremediação
Outros
Cobertura resíduo/solo contam
inado
Barreira física
Biosparging
Encapsulamento geotécnico
Bioventing
Declorinação reativa
Barreiras reativas
Lavagem de solo
Fitorremediação
Constatações de técnicas de remediação implantadas - dezembro 2010
Relação de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo – Dezembro 2010
Década de 1980
Identificação de áreas
– identificadas por denúncias / reclamações, por ação de fiscalização ou levantamentos específicos (resíduos, industriais)
Exemplos: Rhodia, Aterro Mantovani, postos de combustíveis
Investigação
- Ausência de procedimentos padronizados
- Métodos precários de investigação. Início da introdução de técnicas específicas (ex.: geofísica, poços multinível, medidores de interface)
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 1980
Remediação
– remoção de resíduos
- Remoção de fase livre por bombeamento
- Ausência de procedimento para fixação de metas de remediação
Ações da CETESB
– Definidas caso a caso, com base em literatura internacional, sem o suporte de um procedimento institucional
- Ações dispersas em diferentes áreas da empresa
- Predominantemente ações corretivas executadas por meio da aplicação da Lei 997/76 – Decreto 8468/76
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 1990
Fatos
Significativo aumento do número de atendimentos a denúncias e emergenciais em postos de combustíveis
Início do projeto de cooperação técnica CETESB-GTZ (1993)
Estabelecimento de procedimento técnico para gerenciamento de áreas contaminadas (1995) – publicação do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (1999)
Publicação da Lei 9999/1998 – descaracterização de ZUPI na RMSP
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 1990
Identificação de áreas
– identificadas por denúncias / reclamações, por ação de fiscalização ou levantamentos específicos (Projeto CETESB/GTZ)
Investigação
- Procedimentos técnicos estabelecidos no Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas
- Acompanhamento das ações pela CETESB e aprovação dos relatórios como condição para executar novas etapas de investigação e remediação
- Métodos de investigação: introdução de equipamento de sondagem direct push e tubo geomecânico
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 1990
Metas de Remediação
– adoção de padrões legais existentes (exemplo: potabilidade)
- adoção de padrões internacionais (exemplo: lista holandesa)
- início da avaliação de risco à saúde
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 1990
Remediação
– aplicação de técnicas de remediação de solos e águas subterrâneas (bombeamento e tratamento, SVE, air sparging)
-Remoção de fase livre por bombeamento
-Encapsulamento geotécnico, barreiras hidráulicas
Ações da CETESB
– Definidas com base em procedimento técnico descrito no Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, sem o suporte de um procedimento institucional
- Ações dispersas em diferentes setores da empresa
- Predominantemente ações corretivas executadas por meio da aplicação da Lei 997/76 – Decreto 8468/76
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2000
Fatos
Publicação de procedimentos técnicos e administrativos para gerenciamento de áreas contaminadas da CETESB (Decisão de Diretoria - DD 023/00/C/E)
Estruturação do assunto “áreas contaminadas” na CETESB: criação da Coordenadoria de Gestão de Áreas Contaminadas -2000
Resolução CONAMA 273/2001 – Licenciamento postos
Decisão CG N. 167/2005 - Capital, da Corregedoria Geral da Justiça
Publicação da Lei 13577/2009
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2000
Publicações
RD nº 007/2000/C/E , de 18.01.2000 – Implantação de procedimentos para o atendimento a vazamentos de combustíveis em postos de serviço
RD nº 023/00/C/E, de 15.06.2000 – Implantação de procedimentos para o gerenciamento de áreas contaminadas
RD nº 011/2001/E - Aprovação do Relatório sobre estabelecimento de Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2000
Publicações
Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação em Imóveis – 2003
DD nº 195/2005/ E, de 23.11.2005 - Dispõe sobre a aprovação dos Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo – 2005, em substituição aos Valores Orientadores de 2001
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2000
Publicações
Decisão de Diretoria nº 010/2005/C, de 26-01-2006- Procedimento para identificação de passivos ambientais em estabelecimentos com sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC)- Procedimento para identificação de passivos ambientais em estabelecimentos com sistema de armazenamento aéreo de combustíveis (SAAC) - Procedimento para a remoção de tanques e desmobilização de sistema de armazenamento e abastecimento de combustíveis- Ações Corretivas Baseadas em Risco Aplicadas a Áreas Contaminadas com Hidrocarbonetos Derivados de Petróleo e Outros Combustíveis Líquidos - Procedimento (ACBR)
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2000
Publicações
DD nº 103/2007/C/E, de 22/6/2007 - Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas
DD nº 263/2009/P, de 19.10.2009 - Roteiro para Execução de Investigação Detalhada e Elaboração de Plano de Intervenção em Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2000
Identificação de áreas
- Licenciamento de postos de sistemas retalhistas de combustíveis
– Identificadas por denúncias / reclamações, por ação de fiscalização ou levantamentos ou demandas específicas (exemplo: bases de combustíveis, Vila Carioca, Jurubatuba, reutilização de áreas contaminadas)
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2000
Investigação
- Procedimentos estabelecidos pelas DD 010/2005/C, DD 103/2007/C/E e DD 263/2009/P
- Acompanhamento das ações pela CETESB e dispensada a aprovação prévia dos relatórios como condição para executar as etapas de investigação e remediação
- Métodos de investigação: ampliação do uso de equipamentos de sondagem direct push, aperfeiçoamento de metodologias de amostragem de solo e água, ampliação do uso de métodos indiretos de investigação, acreditação de laboratórios (Resolução SMA 37).
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2000
Metas de Remediação
- Avaliação de risco à saúde• Postos de combustíveis : avaliação de risco NABRs
CMAs
• Demais fontes: Planilhas de cálculo para a avaliação de risco
Remediação
– Introdução de novas técnicas de remediação de solos e águas subterrâneas (MPE, ISCO)
- Fixados prazos para condução e encerramento do processo de remediação
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2000
Ações da CETESB
– Definidas com base em procedimentos institucionais desenvolvidos com o apoio dos setores produtivos, amplamente divulgados (Câmara Ambientais)
- Divulgação das áreas contaminadas conhecidas
- Priorização de áreas contaminadas – áreas contaminadas críticas
- Manifestação quanto à viabilidade de reutilização de áreas contaminadas – avaliação de projeto executivo de reutilização
- Ações corretivas executadas por meio da aplicação da Lei 997/76 e Decreto 8.468/76
- Controle sobre a desativação de empreendimentos com base no Decreto Estadual 47.400/2002
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2000
Regulamentos específicos
• Projeto de Lei 368/05, do Poder Executivo, publicado no Diário da Assembléia em 08.06.2005
• Lei 13.577/2009, publicada em 09.07.2009
•Resolução CONAMA 420/2009
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Década de 2010
•Regulamentação da Lei 13.577/2009: consulta pública / consolidação das sugestões enviadas por 28 entidades
•Departamento de Áreas Contaminadas - 2011
•Intervenções em Áreas Contaminadas Críticas
A Evolução do Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo
Regulamentação da Lei 13.577/09
•Cadastro de áreas contaminadas e remediadas (artigos 5 – 10)
•Prevenção e controle da contaminação do solo (artigos 11 a 17)
•Responsabilidades (artigos 18-19)
•Processo de identificação (artigos 20-39)
•Remediação (artigos 40-55)
•Desativação de empreendimentos (artigos 56 a 60)
•Reutilização de áreas contaminadas (artigos 61 a 64)
•Áreas críticas (artigos 65 a 67)
Regulamentação da Lei 13.577/09
•Instrumentos econômicos - FEPRAC (artigos 68 a 82)
•Infrações e penalidades (artigos 83 a 94)
•Disposições finais (artigos 95 a 101)