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AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Marcelo Pfaender [email protected]

AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Prof. Marcelo Pfaender [email protected]. Definição de Auditoria. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Prof. Marcelo [email protected]

Page 2: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Um processo sistemático de obtenção e avaliação objetiva de evidências sobre afirmações a respeito de ações e eventos econômicos, para avaliação do grau de correspondência entre as afirmações e critérios estabelecidos, e de comunicação dos resultados a usuários interessados.

(American Accounting Association)

Definição de Auditoria

Page 3: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Latim Audire ouvir

1314: Criação do cargo de Auditor do Tesouro da Inglaterra.

1559: Sistematizou-se e se estabeleceu a Auditoria dos Pagamentos a servidores públicos pela Rainha Elizabeth I.

1880: Criada a Associação dos Contadores Públicos Certificados (Institute of Chartered Accountants in England and Wales, na Inglaterra.

1886: Surge a Associação dos Contadores Públicos Certificados (AICPA), nos Estados Unidos.

1894: Formação do Instituto Holandês de Contadores Públicos.

1934: Criação da Securities and Exchange Commission (SEC) nos Estados Unidos.

Origem e evolução

Page 4: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Auditoria independente das Demonstrações

Financeiras objetiva validar, certificar a

adequação dessas demonstrações face às

normas e às práticas contábeis em vigor

Objetivo

Page 5: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Demonstrações financeiras são relatórios contábeis que

apóiam a tomada de decisão nas empresas. Constituem-se de:

Balanço Patrimonial;

Demonstração de Resultados;

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

Demonstração dos Fluxos de Caixa; e

Notas explicativas.

O que são Demonstrações Financeiras?

Page 6: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos interessados (stakeholders): Governo; Bancos (credores); Investidores; Funcionários; Sociedade; Acionistas; Administradores; Etc.

A quem se origina as DFs?

Page 7: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Emitir uma opinião de acordo com as normas

de auditoria se as demonstrações Financeiras

representam adequadamente a posição

patrimonial e financeira de uma empresa e o

resultado de suas operações e seu fluxo de

caixa de acordo com suas práticas contábeis

adotadas.

Qual o trabalho do auditor ?

Page 8: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Internacional – IFAC (International Federation of

Accountants) - ISA (International Standards on Auditing)

EUA – AICPA (American Institute of Certified Public

Accountants) – Statements of Position, Pratice Bulletins,

Accounting Interpretation.

Brasil – IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes

do Brasil), Conselho Federal de Contabilidade, – Normas e

Procedimentos de Auditoria, Comunicados Técnicos,

Interpretações Técnicas etc.)

Órgãos reguladores de auditoria

Page 9: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

IFRS – Normas internacionais (Europa, China, Austrália,

África do Sul, Japão entre outros)

USGAAP – PCAOB e FASBs (EUA) IFRS

BRGAAP – Lei das S.A.s, CFC, CPC, Bacen, CVM,

SUSEP, ANEEL, etc. IFRS

UK GAAP, Canadian GAAP, Chinese GAAP, Russian

GAAP Até quando??? IFRS

Normas de contabilidade

Page 10: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Independência;

Sigilo;

Ceticismo;

Competência (educação continuada);

Responsabilidade; e

Ética.

Requisitos do auditor

Page 11: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ERRO - Ato não-intencional na elaboração de

registros e demonstrações financeiras, que resulte em

incorreções

Erros aritméticos na escrituração contábil ou nas

demonstrações financeiras;

aplicação incorreta das normas contábeis; e

interpretação errada das variações patrimoniais

Erro e Fraude

Page 12: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

FRAUDE - Ato intencional de omissão ou manipulação

de transações, adulteração de documentos, registros e

demonstrações financeiras:

Manipulação, falsificação ou alteração de registros;

Apropriação indébita de ativos;

Omissão de transações nos registros contábeis;

Registro de transações sem comprovação; e

Aplicação de práticas contábeis indevidas.

Erro e Fraude

Page 13: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Quando um auditor é contratado para

auditar as DFs de uma empresa, ele está

sendo contratado para detectar fraudes?

Auditor x Fraude

Page 14: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Auditor x Fraude

NÃO!!

Page 15: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Responsabilidade do auditor

Um auditor não é responsável nem pode ser

responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros.

Entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco de

sua ocorrência, de forma a ter grande probabilidade de

detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas

demonstrações contábeis – NBC T11

Fraude

Page 16: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Revisão de controle de qualidade:

Interna;

Externa:

Pares

Órgãos reguladores (BACEN, CVM,

PCAOB etc).

Supervisão e controle

Page 17: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Na maioria dos países o rodízio de firmas de

auditoria não é obrigatório entretanto é visto o

rodízio de equipe gerencial a cada:

USGAAS (clientes SEC) – 5 anos;

Brasil – BACEN – 5 anos;

CFC e CRCs - 7 anos;

Rodízio de auditores

Page 18: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

TRABALHO DE

AUDITORIA

Page 19: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Dividido nas seguintes etapas:

Planejamento;

Avaliação de controles internos;

Testes de controles;

Testes substantivos; e

Conclusão e emissão do parecer.

Trabalho de auditoria

Page 20: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PLANEJAMENTO

Page 21: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Etapa mais importante

do trabalho de auditoria!

Planejamento de auditoria

Page 22: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Obtém-se um entendimento dos negócios da entidade;

Identificação dos riscos de auditoria e da entidade;

Define-se os processos chave do negócio;

Estabelece-se uma abordagem de auditoria; e

Estima-se os recursos a serem utilizados.

Planejamento de auditoria

Page 23: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Planejamento de auditoria

Objetivos

Estratégias

Processos

Transações

Relatórios

Riscos

Riscos

Riscos

Riscos

Análise dos negócios

Page 24: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estrutura de negócios (principais negócios,

market- share, clientes, fornecedores,

reguladores etc.)

Setor e ambiente legal;

Políticas e práticas contábeis; e

Definição do escopo de auditoria e materialidade.

Entendimento dos negócios

Page 25: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Base do trabalho de auditoria: Demonstrações

Financeiras, reporting package etc.

Tipo de relatório do auditor: Parecer de auditoria,

Relatório de revisão, procedimentos pré-acordados)

Norma de auditoria do trabalho: IBRACON,USGAAS, ISA

Norma contábil de relatório: BRGAAP, USGAAP, IFRS

Escopo de auditoria

Page 26: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Efeito materialmente importante para afetar

significativamente as demonstrações financeiras ou a

confiabilidade dos controles internos.

Sua determinação está fundamentada em critérios

subjetivos e objetivos e dependem do julgamento do

auditor baseado nas informações sobre a entidade e da

utilização das demonstrações financeiras pelos interessados

Materialidade

Page 27: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Percentual variável em função das seguintes contas:

Lucro Líquido (geralmente 5%);

Patrimônio Líquido (não mais que 10%);

Ativo; e

Receitas;

Mensuração da Materialidade

Page 28: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Identificação nos riscos da entidade

Riscos no processo de aceitação da empresa;

Riscos de fraude, continuidade, ambiente legal e litigioso;

Riscos nas demonstrações financeiras como um todo;

Riscos em itens específicos nas demonstrações;

financeiras (contas de balanço/resultado e divulgações); e

Definições de itens específicos (ex: imobilizado, receitas etc.)

Identificação dos objetivos associados aos itens específicos

Planejamento de auditoria

Page 29: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Definição dos processos-chave

Quais os principais processos operacionais;

Quais os riscos associados a esses processos;

Qual o impacto destes riscos nos negócios da empresa;

Qual a abordagem a ser utilizada para testar a

eficácia desses processos (controle interno x substantivo)EXEMPLO : Processo de registro de receitas de

vendas de produtos

Planejamento de auditoria

Page 30: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Com base no conhecimento preliminar da entidade, qual a

abordagem para cada conta contábil/processo significativo

da empresa?

Controles internos (avaliação de processos)

x

Substantiva (verificação de documentos)

Abordagem de Auditoria

Page 31: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Abordagem de Auditoria

Page 32: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Definição da equipe de auditoria e sua experiência;

Estimativa do tempo para condução dos trabalhos;

Envolvimento de especialistas de áreas específicas

(sistemas, impostos, atuarial, valorização de

instrumentos financeiros etc.);

Avaliação da auditoria interna e outros prestadores de

serviço a entidade (sistemas, folha de pagamento etc.);

Logística e comunicações com a administração.

Recursos a utilizar

Page 33: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Resumo do planejamento

1.Entendimento dos negócios da entidade e escopo de auditoria

2.Avaliação dos riscos relacionados do negócio e de auditoria

3. Seleção dos processos-chave relacionado ao negócio e contas contábeis

4.Definição da abordagem de auditoria e recursos

Page 34: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Planejamento do trabalho

Evolução do trabalho de auditoria

Page 35: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AMBIENTE DE

CONTROLES

INTERNOS

Page 36: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Controle Interno é um processo, executado pelo conselho de

administração, diretoria, planejado para dar uma garantia

razoável de que serão atingidos os objetivos de um ou mais

das seguintes categorias:

a. Eficiência e eficácia das operações;

b. Confiabilidade de Informações Financeiras; e

c. Cumprimento da Legislação e regulamentos.

Ambiente de Controle Interno

Page 37: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Dividido nos seguintes tópicos

Ambiente geral de controle;

Estrutura e atribuição de responsabilidades;

Filosofia organizacional e governança;

Processo de avaliação de risco da entidade;

Sistemas de informação relevantes para relatórios

financeiros; e

Monitoramento das operações.

Ambiente de Controle Interno

Page 38: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Ambiente geral de controle

Estrutura organizacional e funcional;

Comunicação interna e externa;

Conduta ética da administração;

Controles gerais para prevenção e detecção de fraudes;

Competência de órgãos de governança (conselho fiscal,

conselho de administração; comitê de auditoria).

Ambiente de Controle Interno

Page 39: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estrutura e atribuição de responsabilidades

Designação de responsabilidades para planejar, executar,

controlar e revisar as atividades e processos da entidade.

Avaliação de pessoas-chave no processo de elaboração de

relatórios financeiros;

Asseguração de segregação de funções apropriadas; e

Gerenciamento da integridade profissional e valores éticos.

Ambiente de Controle Interno

Page 40: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Filosofia Organizacional e Governança

Abordagem na condução dos negócios pelos executivos;

Compromisso com a competência;

Comunicação adequada dos objetivos da entidade;

Independência dos órgãos de governança corporativa (GC);

Envolvimento da governança no monitoramento da

condução dos negócios pelos administradores da

entidade.

Ambiente de Controle Interno

Page 41: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Processo de avaliação de risco da entidade

Identificação clara dos objetivos e estratégias da entidade;

Processo contínuo de avaliação dos riscos de negócios

pelos executivos;

Cumprimento com leis e regulamentos;

Identificação e avaliação dos riscos de fraudes que possam

afetar as demonstrações financeiras;

Ambiente de Controle Interno

Page 42: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Sistemas de informação relevantes para relatórios

Avaliação dos controles de acesso a programas e dados;

Gerenciamento de alterações de programas;

Metodologia para desenvolvimento/aquisição de programas;

Processamento e procedimentos de tarefas, back-ups e

resolução de problemas;

Computação do usuário-final (utilização de planilhas,

aplicativos, etc.)

Ambiente de Controle Interno

Page 43: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Monitoramento

Acompanhamento dos resultados vis-a-vis objetivos e

estratégias pelos órgãos de governança;

Envolvimento da auditoria interna na revisão de processos

operacionais;

Adequação da implementação dos controles internos;

Integridade e confiabilidade dos relatórios financeiros

gerados internamente pela entidade.

Ambiente de Controle Interno

Page 44: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Resumo do ambiente de controle

1.Entendimento do ambiente geral de controles da entidade

2. Avaliação da filosofia operacional e aspectos de governança

3.Como a entidade oberva e avalia riscos do negócio

4.Sistemas relevantes para geração de relatórios financeiros

5.Qual o monitoramento dos controles pela governança

Page 45: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Entendimento do ambiente de controles

Planejamento do trabalho

Evolução do trabalho de auditoria

Page 46: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Guia de revisão dos processos-chave

1. Reunião com as pessoas-chave que controlam o processo

e entendimento de como o processo funciona;

2. Descrição das principais atividades e sistemas envolvidos

no processo (geralmente fluxogramas);

3. Avaliação dos riscos do processo e identificação dos

controles internos que mitigam os riscos; e

4. Seleção dos principais controles para execução de testes.

Revisão de Processos-chave

Page 47: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Tipos de controles: Autorização; Revisão da gerência; Relatórios gerenciais; Avaliação de indicadores de performance; Sistemas de informação (interfaces); Controles de acesso lógico/físicos; e Segregação de funções.

Revisão de Processos-chave

Page 48: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Revisão de Processos-chaveFluxograma Descrição Risco Inerente Controles do negócio Avaliação do Risco após o

TOD (Preliminar) J ustificativaEM D:

Registro:O registro é efetuado, por um operador, no Sistema Boleta . O acesso ao Siste- - Erro na boletagem (digitação) A - Trava do Sistema do Sistema Boleta 1 - Moderado 1 - A boletagem pode ser efetuada por meio ma é feito por meio de senha pessoal. de importação de informações do Sistema Sincor No final do dia as boletas liberadas são importadas para o Sistema - Falta de importação de boletas para o Sistema B - Boletagem eletrônica sem intervenção manual 2 - Baixo (corretoras externas) e/ou do Sistema BoletaBolsa. Esse procedimento é realizado pelo backoffice de Bolsa. Bolsa Eletrônica (corretora do Pactual).

C- Conciliação da posição consolidada de corretoras externasConciliação das informações das corretoras externas: - Importação de boletas que não estejam libera- 2 - O Sistema Boleta só poderá ser encerradoNo final do dia as corretoras enviam fax com as informações das das no Sistema Boleta D- Conciliação da especificação 3 - Baixo no final do dia se todas as boletas forem impor- operações do dia. O backoffice compara essas informações com tadas para o Sistema Bolsa.as que estão no seu Sistema (Bolsa). - Falhas na conferências das informações con- E - Conciliação Contábil 4 - AltoAs informações comparadas são o consolidado do dia. solidadas, enviadas por corretoras externas 3 - As boletas só poderão ser importadas seOs dados do Sistema são exportados para uma planilha excel e compa- estiverem liberadas no Sistema Boletadas com as informações do fax, que também serão colocadas na pla- - Erro na transferência das informações (especi- F - Procedimento Automatizado 5 - Moderadonilha. ficação) do Sistema Bolsa para BOVESPA 4 - A conferência é feita em planilha excel Havendo divergências, o backoffice verifica quem foi responsável pelo G - Conciliação de liquidações do Sistema Bolsa (intervenção manual)erro. Se foi erro interno, será solicitada a correção da boleta. - Manipulação dos dados do arquivo importado 6 - BaixoSe foi da corretora externa, o backoffice entrará em contato com a da Bovespa (clientes qualificados) H- Autorização, via Sistema, por um procurador 5 - Apesar da importação dos dados ser automá-corretora e solicitará a correção. tica, podem ocorrer falhas no Sistema.Solucionadas as divergências, o backoffice envia para as corretoras - Falhas na conferência da especificação I - Confirmação dos saldos de liquidação com as corretoras externas. 7 - Moderadoexternas a posição de operações especificada. 6 - A transferência do arquivo é feita de forma O envio é feito por e-mail. São enviados dois arquivos, um em txt., ge- - Falta de contabilização de operações J - Batimento de Custódia 8 - Moderado automática para base de dados do Sistema.rado pelo Sistema Bolsa e outro com as mesmas informações, sóque em extensão xls. - Contabilização de operações inexistentes 9 - Moderado 7 - Apesar da conciliação ser efetuada pelo Sis-É de responsabilidade da corretora externa enviar o arquivo especificado tema Bolsa, podem ocorrer falhas no Sistema.para a Bovespa. - Contabilização de valores incorretos 10 - ModeradoAs informações especificadas da corretora do Pactual, são enviadas 8 - As contabilizações são efetuadas pelo Sistemapelo Banco, para Bovespa, no final do dia. - Erro na importação das informações do Sistema Os controles descritos acima são válidos para todas as 11 - Moderado de forma automática, utilizando as informações

Bolsa para o Sistema SBAC etapas do subprocesso Títulos de renda variável (registro, operacionais. Pode haver erro na parâmetrização.valorização, liquidação, custódia e contabilização).

Conciliação de especificado: - Erro na verificação da conciliação 9/10 - A contabilização de valores inexistentes e/ou Em d+2 o backoffice de Bolsa importa para uma planilha excel a posição 12 - Alto incorretos, poderá ocorrer caso as informaçõesdo Sistema Bolsa, junto com as informações de especificação da do operacional estejam incorretas e não tenhamBovespa e efetua a verificação da especificação de clientes. sido identificadas divergências nas verificações Fomos informados que as divergências identificadas são referentes anteriores ou seja efetuada a contabilizaçãoa falta de envio da especificação para Bovespa por parte das corretoras pela Contabilidade de forma manual (input deexternas. dados no Sistema).

11 - Apesar da importação dos dados ser automática,Contabilização: podem ocorrer falhas no Sistema.No final do dia será encerrado o Sistema Bolsa e será informado a contabilida-de que o lote de importação já poderá ser gerado. 12- A conciliação é realizada manualmente, aumen-Em d+1 a área de contabilidade irá importar o lote para o Sistema SBAC que tando o risco de falhas.automaticamente irá contabilizar as operações do dia anterior.Será efetuada uma conciliação entre os razões das contas envolvidas nas ope-rações de Bolsa e o relatório de posição emitido pelo Sistema Bolsa. Essa conciliação será arquivada e assinada.

OBS: A descrição completa do subprocesso Títulos de renda variável está descrito no WP E2.4.2 (TOD).

Registro da Operação

Sistema Boleta

Sistema Bolsa

Planilha ExcelCheck das informações

consolidadas

DIV?S N

Identificação do erro.

Operador ou Corretora?

Envio dos arquivos

especificados para as

Solicitar acerto (Fax/Tel)

Exportação das Informações do Sistema

Arquivo Especificado

Importação das Boletas Liberadas

Corretoras Externas enviam informações via

Arquivo Clientes Qualificados

Sistema Bolsa

Planilha Excel Bovespa X Bolsa

DIV?S N

BOVESPA

Corretora

BOVESPA

Operador Corretora

Acerto da boleta

Sistema SBAC

Conciliação

Reprocessar o Sistema

Page 49: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Análise de processos-chave

1.Entendimento de como cada processo chave opera, focando nos riscos e estratégias

2.Avaliação dos riscos de erros no processo

3.Identificação de controles para mitigar os riscos

4.Planejar os testes de controles para avaliar a eficácia destes

Page 50: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Entendimento do ambiente de controles

Avaliação processos

chave

Identificação de controles relevantes

Planejamento do trabalho

Evolução do trabalho de auditoria

Page 51: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Guia/orientação para o auditor na aplicação de testes de auditoria

Objetivo por organizar e centralizar os testes de auditoria por área;

Demonstra o teste a ser executado, a pessoa que o preparou e a data de execução;

Devem ser preparados antes da execução dos testes de auditoria.

Programa de Auditoria

Page 52: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Programa de Auditoria

Programa de Auditoria – Área de Investimentos Feito por e data

Ref. W/P

Procedimentos substantivos analíticos

Efetuar um comparativo da evolução do saldo dos investimentos da entidade e selecionar as variações acima de 10% no mês.

Obter os balancetes das investidas e se atentar para os efeitos de prejuízos operacionais na recuperabilidade dos investimentos da entidade

Testes de detalhes

Obter o balancete das investidas e multiplicar o valor do Patrimônio Líquido da investida pelo percentual de participação da entidade na investida e comparar com o valor de investimento contabilizado

Obter o balancete das investidas e multiplicar o valor do Lucro Líquido da investida pelo percentual de participação da entidade na investida e comparar com o valor de investimento contabilizado

Atentar para mutações em reservas e outras contas de capital que podem afetar o patrimônio da entidade

Page 53: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Categorias gerais

Testes de Observância ou de Controles;

Testes Substantivos, classificados em: - Procedimentos analíticos; e - Testes de Detalhes e

Testes de Auditoria

Page 54: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Testes de Observância ou de Controles São procedimentos que fornecem evidência se as políticas e procedimentos da estrutura de controle interno sobre um saldo ou transação foram corretamente desenhadas para prevenir ou detectar erros em tempo hábil e se tem funcionado eficazmente.

Exemplo: Controles sobre reconhecimento de receita, sistema de cadastramento de ativo imobilizado etc.

Categorias de Testes de Auditoria

Page 55: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Tipos dos testes de controles: Verificação de autorizações; Corroborações de revisão da gerência; Integridade de relatórios gerenciais; Avaliação de indicadores de performance; Acuracidade dos Sistemas de informação; Adequação de controles de acesso físicos; Apropriada segregação de funções.

Testes de controles

Page 56: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Execução de testes de

eficácia dos controles

Entendimento do ambiente de controles

Avaliação processos

chave

Identificação de controles relevantes

Planejamento do trabalho

Evolução do trabalho de auditoria

Page 57: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Consistem de testes dos saldos das contas e transações em uma maior profundidade. É usado para avaliar quantidade e qualidade da evidência dos saldos e transações e se dividem em procedimentos analíticos e testes de detalhes.

Testes Substantivos

Page 58: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Testes de procedimentos analíticos

O Auditor pode convencer-se de que o saldo total é razoável mediante procedimentos de análise de evolução de saldos vis-a-vis evolução de indicadores/taxas, sem serem necessários testes detalhados de recálculo e verificações documentais

Exemplo: Teste de razoabilidade do cálculo de depreciação

Testes Substantivos

Page 59: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exemplo : Teste de depreciação

Procedimentos analíticos

Saldo Imbobilizado (a) x1 x2 x3Terrenos 300,000 300,000 315,000 Edificações 242,100 249,312 275,370 Móveis e utensílios 34,780 36,740 36,820 Outros 5,230 5,940 6,030

Depreciação acumulada (b) x1 x2 x3Edificações (4%) (9,710) (19,230) (29,050) Móveis e utensílios (10%) (3,510) (7,270) (10,830) Outros (10%) (529) (1,168) (1,743)

Variação anual em depreciação (c) x1 x2 x3Edificações (4%) (9,710) (9,520) (9,820) Móveis e utensílios (10%) (3,510) (3,760) (3,560) Outros (10%) (529) (639) (575)

Teste de adequação (c/d) x1 x2 x3Edificações (4%) -4.01% -3.82% -3.57%Móveis e utensílios (10%) -10.09% -10.23% -9.67%Outros (10%) -10.11% -10.76% -9.54%

Page 60: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Seu objetivos é de verificar a acuracidade dos saldos e das operações de uma entidade; São procedimentos mais “fortes” em um trabalho de auditoria;

Testes de Detalhes

Page 61: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Tipos de Testes de Detalhes

Inspeção de registros e documentos; Inspeção de ativos tangíveis; Observação; Confirmação de saldos e transações; Recálculo; e Re-performance de testes.

Testes de Detalhes

Page 62: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Critério de seleção para testes de detalhes

Amostragem

A amostragem significa a quantidade de itens a serem selecionados para testes, que é subdividido em: População inteira; Seleção de itens específicos; e Seleção baseada em critérios estatísticos.

Testes de Detalhes

Page 63: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Executar testes de eficácia dos

controles

Avaliar a confiança dos controles e

planejar testes substantivos

Avaliar os riscos do processo

Identificar controles

relevantes

Evolução do trabalho de auditoria

Planejamento do trabalho

Entendimento do ambiente/

processo

Page 64: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

São os papéis que suportam o trabalho de auditoria. Suas principais características são:

Possuem referência numérica e/ou letras; Inclusão de tiques e legendas para explicar

origem das informações; Descrição do objetivo do teste (ex: verificar a

existência física do estoque); Quais procedimentos efetuados; Diferenças encontradas; e Conclusão do teste.

Papéis de trabalho

Page 65: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Papéis de trabalhoRef. WP: G16

Cliente: XPTO Funds Preparado por: Cristina EspositoData-Base: 30.06.2009

Teste de custódia Renda Fixa

Objetivo:_Verificar a custódia dos títulos existentes nas carteiras dos Fundos,na data-base, atentando para os objetivos de precisão, existência, apresentação, direitos e obrigações.

Procedimentos realizados:

_ Solicitamos ao Cliente a abertura das carteiras dos Fundos, por papel,na data-base._ Segregamos as quantidades referentes ao títulos de Renda Fixa;_ Solicitamos ao Cliente o relatório Fixed Income Bonds Traders Positions, com a posição dos Fundos em Renda Fixa na data-base;_ Confrontamos a quantidade apresentada nas carteiras com a quantidade do relatório enviado pelo Cliente._ Elaboramos um planilha para o batimento de custódia.

Fundo TÍTULO Common Code Carteira Relatório DiferençaIPI018 017385143 1,000,000 1,000,000 - PECOM7 014990712 1,750,000 1,750,000 - CVRD34 018409879 500,000 500,000 - PET914 020115009 662,000 662,000 - PETR18 018217350 500,000 500,000 - TMGA09 018424088 2,500,000 2,500,000 - VOT020 022341197 1,000,000 1,000,000 - BSK08 018005484 310,000 310,000 -

Total 8,222,000 8,222,000 - F2.2

Fundo TÍTULO Common Code Carteira Relatório Diferença Carteira Relatório DiferençaTMGA09 018424088 1,225,000 1,225,000 - - YPF07 008534012 500,000 500,000 - - - - VOT020 022341197 750,000 750,000 - - - - BREU07 011824188 1,040,000 1,040,000 - (1,040,000) (1,040,000) - BRDM07 007363885 3,500,000 3,500,000 - (3,500,000) (3,500,000) - IPI018 017385143 850,000 850,000 - - - - BND06B 013076618 120,000,000 120,000,000 - - - - BR06YB 012190344 100,000,000 100,000,000 - - - - BRY07R 012696795 210,000,000 210,000,000 - - - - BR2040 011596649 2,250,000 2,250,000 - (2,250,000) (2,250,000) -

Total 440,115,000 440,115,000 - (6,790,000) (6,790,000) -

F2.3 F2.3Legenda:

Conforme relatório Fixed Income Bonds Traders Positions,com a posição em Renda Fixa dos Fundos na data-base, enviado pelo Cliente.Conforme Carteira dos Fundos na data-baseCalculado

Conclusão:Concluímos, após nossos testes que a quantidade dos títulos apresentadas em carteira encontra-se adequada na data-base.

XPTO High Income

Posição à vista (SPOT)

Posição à vista (SPOT) REPO

XPTO Corporate Debt High

Yield, Fund

Page 66: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Testes de Auditoria

1.Seleção dos principais controles

2.Execução de testes de controles

3.Avaliação de riscos/contas não cobertas pelos controles

4.Seleção de testes de datalhes para riscos/testes não cobertos

5.Execução dos testes de detalhes

Page 67: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Executar testes de eficácia dos

controles

Avaliar a confiança dos controles e

planejar testes substantivos

Avaliar os riscos do processo

Identificar controles

relevantes

Evolução do trabalho de auditoria

Planejamento do trabalho

Entendimento do ambiente/

processo

Efetuar e documentar

os testes substantivos

Page 68: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Resultados dos testes

Identicação das diferenças de auditoria;

Consideração sobre as implicações das diferenças de auditoria nos relatórios financeiros (erros qualitativos e quantitativos); e

Avaliação da evidência de auditoria obtida como um todo.

Page 69: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Após os testes efetuados, qual é a nossa avaliação em relação aos testes de auditoria e a adequação dos saldos e operações da entidade?

Existem diferenças materiais (acima da materialidade); ou

Existem diferenças não materiais; ou Não existem diferenças

Resultados dos testes

Page 70: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Executar testes de eficácia dos

controles

Avaliar a confiança dos controles e

planejar testes substantivos

Avaliar os riscos do processo

Identificar controles

relevantes

Evolução do trabalho de auditoria

Efetuar e documentar

os testes substantivos

Planejamento do trabalho

Entendimento do ambiente/

processo

Avaliar a eficácia/

conclusão dos testes

Page 71: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Etapa na qual é finalizado os procedimentos de auditoria e elaborado o parecer e cartas de recomendações sobre o ambiente de controle.

Representações verbais e escritas da alta administração e governança;

Revisão de relatórios financeiros (DFs); Revisão de eventos subsequentes; Obtenção de confirmação de advogados; Conclusão final da opinião de auditoria

(parecer)

Conclusões de auditoria

Page 72: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Opinião do auditor sobre a adequação das Demonstrações Financeiras da entidade de acordo com as normas de auditoria em função de suas práticas contábeis

Parecer de auditoria

Page 73: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Características de um parecer de auditoria

Menção clara e escrita objetiva; Endereçamento para órgão de governança; Local sede da empresa; Data do parecer; Nome e CRC do auditor e firma; e Identificação da empresa; demonstrações

financeiras e período coberto.

Parecer de auditoria

Page 74: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Divididos em três ou + parágrafos:

1. Identificação do escopo de auditoria, empresa, período abrangido e responsabilidade da administração;

2. Normas de auditoria atendidas e condução dos trabalhos;

3. Opinião de auditoria e normas de contabilidade atendidas; e

4. Ressalvas, parágrafos de incerteza e outros problemas.

Parecer de auditoria

Page 75: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Parecer de auditoriaParecer dos auditores independentes Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Companhia ABC Cidade – Estado 1. Examinamos o(s) balanço(s) patrimonial(is) da Companhia ABC S.A. e os balanços patrimoniais consolidados dessa Companhia e suas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2008, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado (quando aplicável) correspondentes ao exercício findo nessa data, elaborado(s) sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nosso(s) exame(s) foi(ram) conduzido(s) de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e suas controladas; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada dessa Companhia e suas controladas em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados (quando aplicável) nas operações referentes ao exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. ___ de __________________ de 2009 XPTO Auditores Independentes CRC XXX.XXX/O-6 (*) (Nome do sócio) Contador CRC 1SPXXXXXXX/O-X (**)

Page 76: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Tipos de pareceres:

Parecer sem ressalva; Parecer com ressalva; Parecer com parágrafos de ênfase ou

incertezas; Abstenção de Opinião; e Parecer adverso.

Parecer de auditoria

Page 77: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Parecer sem ressalva (Parecer “limpo”)

Quando o auditor expressa uma opinião sem problemas na auditoria:

“Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes......”

Parecer de auditoria

Page 78: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Parecer com ressalva

Quando o auditor expressa uma opinião com problemas ou limitações de escopo que são materiais, mas não são capazes de contaminar as DFs como um todo

“A Empresa não ajustou a valor presente os ativos e passivos monetários a longo prazo. Se reconhecido esse ajuste, o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 20X9 e o resultado do exercício findo naquela data, seriam reduzidos em R$793 mil e R$893 mil, respectivamente.

Parecer de auditoria

Page 79: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Parecer com ressalva

Parágrafo de opinião

“Em nossa opinião, exceto não-reconhecimento do ajuste a valor presente dos ativos e passivos monetários mencionados no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes......”

Parecer de auditoria

Page 80: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Parecer com parágrafo de ênfase ou incertezas

Quando o auditor expressa uma opinião sem ressalvas, mas chama a atenção para determinado assunto que pode ser relevante

“Conforme mencionado na Nota X às demonstrações financeiras, a Empresa está se defendendo num processo judicial em que a reclamante alega que certos direitos de patente foram infringidos e reclama pagamento de “royalties” e indenização por perdas e danos. A Empresa está contestando a ação, que está pendente de julgamento em 1ª Instância. O resultado final do litígio, por enquanto, é imprevisível. Por essa razão nenhuma provisão foi incluída nas demonstrações financeiras.”

Parecer de auditoria

Page 81: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Parecer com abstenção de opinião

Quando o auditor teve uma limitação de escopo significante em seus trabalhos e por isso o seu parecer não expressa uma opinião

“Não examinamos, nem foram examinadas por outros auditores independentes, as demonstrações financeiras da Empresa XYZ S.A., correspondentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 19X2 e 19X1, detalhadas na Nota X e tampouco pudemos nos satisfazer quanto à adequação dos valores representativos desse investimento por meio de outros procedimentos de auditoria..”

Parecer de auditoria

Page 82: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Parecer com abstenção de opinião

Parágrafo de opinião

“Devido à relevância do assunto mencionado no parágrafo anterior, a extensão do nosso exame não foi suficiente para podermos expressar, como de fato não expressamos, uma opinião sobre as demonstrações financeiras da Empresa ABC S.A. em 31 de dezembro de 20X2 e de 20X1.”

Parecer de auditoria

Page 83: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Parecer adverso

Quando o auditor encontrou problemas materiais na entidade e seu parecer expressa uma opinião negativa sobre as DFs

“A Empresa avalia seus estoques em processo e acabados por critérios arbitrados pela Legislação Fiscal, conforme bases descritas na Nota X às demonstrações financeiras. Tais critérios geram distorções em relação aos custos reais incorridos, cujos efeitos foram os de: (a) aumentar os estoques em R$325.984 em 31 de dezembro de 20X9 (R$ 277.643 em 31 de dezembro de 20X8); (b) aumentar o lucro do exercício em R$ 326.823 em 20X9 (R$ 276.543 em 20X8), líquido do efeito tributário; e (c) aumentar o patrimônio líquido em 20X9, em R$ 326.823 (R$ 276.543 em 20X8).

Parecer de auditoria

Page 84: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Parecer adverso

Parágrafo de opinião

“Em nossa opinião, em virtude da relevância dos efeitos dos assuntos discutidos no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras acima referidas não representam adequadamente, a posição patrimonial e financeira da Empresa ABC S.A. em 31 de dezembro de 20X9 e 20X8, nem os resultados de suas operações, nem as mutações de seu patrimônio líquido...”

Parecer de auditoria

Page 85: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Resumo dos tipos de pareceres

Parecer de auditoria

Natureza dos problemas

Relevantes, mas não abrangem todas as DFs Abrangentes nas DFs

Sem problemas Parecer sem ressalvas Parecer sem ressalvas

Incertezas ou potenciais problemas Parágrafo de ênfase Parecer adverso ou abstenção

de opinião

Discordância Parecer exceto por Parecer adverso

Limitação de escopo Parecer exceto por Abstenção de opinião

Page 86: AUDITORIA  DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Executar testes de eficiência dos

controles

Avaliar a confiança dos controles e

planejar testes substantivos

Avaliar os riscos do processo

Identificar controles

relevantes

Evolução do trabalho de auditoria

Efetuar os testes

substantivos

Planejamento do trabalho

Entendimento do ambiente/

processo

Avaliar a eficácia/

conclusão dos testes

Conclusão de auditoria - Emissão do

parecer