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Auditoria Prof. Ahmed Sameer El Khatib

Auditoria Por Ahmed Sameer

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VALORAÇÃO

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Auditoria

Prof. Ahmed Sameer El Khatib

Evoluo da Auditoria

Apesar de, no Brasil, as primeiras

Nasce a Contabilidade,impulsionada pela necessidade de controle das diferentes transaes comerciais.

Sculo XV Sculos XVIII e XIX

empresas de auditoria terem comeado a atuar no incio do Sculo XX, somente em 1972 a profisso foiregulamentada.

Sculo XX

Com a Revoluo Industrial, surgem problemas mais complexos e sistemas de controles internos so criados a implementados. Com o nascimento da figura do investidor capitalista, o auditor passa a ser essencial para garantir a integridade dos investimentos.

Nota : Arthur Andersen S/C e PriceWaterHouseCoopersProf: Ahmed Sameer El KhatibNota : Ato conjunto do BACEN e CFCPs -Graduao em Controladoria e Auditoria

O que Auditoria?

Podemos definir Auditoria como o exame sistemtico e independente das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor. Auditar , antes de tudo, Avaliar.

O que dizo CFC?

Nota : NBC T 12, item 12.1.1.1

Auditoria Interna

Procedimentos tcnicos que tem por objetivo examinar aintegridade, adequao e eficcia dos controles internos e dasinformaes fsicas, contbeis, financeiras e operacionais daEntidade .

Atividades de avaliaoconduzidas pela prpria Administrao

Auditoria Externa ouXIndependente

Procedimentos tcnicos (tcnica contbil) que tem por objetivo a expresso de uma opinio sobrese as demonstraes contbeis foram elaboradas emconformidade com uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel .

Atividades de avaliaoconduzidas por entidades externas Administrao

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Nota : NBC TA 200Ps -Graduao em Controladoria e Auditoria

Objetivo da Auditoria

A auditoria das demonstraes contbeis uma tcnica da contabilidade que objetiva avaliar as demonstraes financeiras de uma Entidade.

O que no objetivo da Auditoria

O objetivo da auditoria aumentar o grau de

confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediantea expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foramelaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura derelatrio financeiro aplicvel.NBC TA 200

Elaborar as demonstraes contbeis Prevenir e identificar fraudes e erros Garantir que todos (100%) os lanamentos contbeis foram efetuados corretamente Representar garantia de viabilidade futura da Entidade Atestar a eficcia da Admininstrao na gesto dos Negcios

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Por que fazer Auditoria?

Os motivos que levam a contratao do auditor independente podem ser devidos a determinaes legais ou imposies do prprio Negcio.

Companhias Abertas

Empresas deGrande PorteInstituiesFinanceiras eSeguradorasOutrasEntidades

A Lei 6.404/76 estabele que as Companhias Abertas devem serauditadas por auditores independentes registrados na CVM.

A Lei 11.638/07 estabelece que as Sociedades de Grande Porte, aindaque no sejam S.A., devem ser auditadas por auditores independentesregistrados na CVM.

O Banco Central e a SUSEP determinam que as instituies financeiras eseguradoras sejam auditadas por auditores independentes.

Em funo de medidas de controle dos prprios proprietrios, imposio de credores ou bancos e para efeito de fuso, incorporao ou ciso.

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Critrios utilizados pelo auditor independente

As novas normas convergidas para os padres internacionais dispem que, no caso do Brasil, as prticas contbeis adotadas compreendam:

a Legislao Societria Brasileira

as Normas Brasileiras de Contabilidade emitidas pelo CFC

os Pronunciamentos, as Interpretaes e as Orientaes emitidos pelo CPC e homologados pelos rgos reguladores e;

Prticas adotadas pelas entidades em assuntos no regulados, desde que atendam Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes Contbeis emitida pelo CFC e, consequentemente, em consonncia com as normas contbeis internacionais.

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Outros detalhes importantes

Nas normas em vigor a partir de 2010 no se fala mais em parecer de auditoria e, sim, em opinio do auditor sobre as demonstraes contbeis. Tal opinio trata de determinar se as demonstraes contbeis so elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel.

Estrututura de Relatrio Financeiro Aplicvel a estrutura de relatrios financeiros (BP, DRE etc.) adotada pela Administrao que considerada aceitvel em vista da natureza da Entidade e do objetivo das demonstraes contbeis ou que seja exigida por Lei ou Regulamento.

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Auditoria Interna

Auditoria Interna o conjunto de atividades de avaliao independente e de assessoramento conduzidas pela prpria Admnistrao.

Atividade independente e objetiva que presta servios de avaliao(assurance) e de consultoria e temcomo objetivo adicionar valor e melhorar as operaes de umaorganizao.Normas Internacionais para o Exerccio profissional de auditoria interna(Institute of Internal Auditors -IIA)

Procedimentos tcnicos que tem por objetivo examinar aintegridade, adequao e eficciados controles internos e das informaes fsicas, contbeis, financeiras e operacionais daentidade.NBT 12(Conselho Federal de Contabilidade - CFC)

O Auditor Interno vai alm da simples verificao da correta aplicao de normas e procedimentos, atuando como consultor para a Empresa. Dizemos que, alm da auditoria contbil, tambm realiza auditoria operacional.

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Auditoria Interna - Posio Hierrquica

Apesar de ser subordidado Administrao, o auditor interno deve ter certa autonomia. Naturalmente, essa autonomia ser menor do que a do auditor independente. Contudo, aquele auditor deve produzir um trabalho livre de interferncias internas.

Presidncia

Auditoria Interna

Diretoria Tcnica

DiretoriaDiretoriaOperacionalFinanceira

Controladoria

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Auditoria Interna - Objetivos

Verificar se as Normas relativas ao sistema contbil e de controles internos esto sendo cumpridas

Promover medidas de incentivo para o cumprimento das normas contbeis e dos controles internos

Verificar a necessidade de aperfeioamento e propor novas normas para o sistema contbil e de controles internos

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Auditoria Externa X Auditoria Interna

CaractersticaAuditoria InternaAuditoria Externa

Relao com a Empresa subordinado empresaNo est subordinado empresa

Grau de IndependnciaMenorMaior

FinalidadeAdicionar ValorOpinar sobre as DFs

Principais InteressadosAdministraoPblico Externo e Administrao

Documento EmitidoRelatrio

Tipos de AuditoriaContbil e OperacionalContbil

Continuidade do TrabalhoMaiorMenor

Intensidade do TrabalhoMaiorMenor

Quem executa o trabalho?Contador com registro no CRC

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Princpios Fundamentais de Contabilidade

Entidade

Continuidade

Oportunidade

Resoluo1.282/10

Registro pelo Valor Original

Competncia

Prudncia

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Normas Brasileiras de Auditoria

As Normas Brasileiras de Auditoria so normas de auditoria e so as regras ditadas pelos rgos reguladores da profisso contbil do Brasil e tem por objetivo a regulao da profisso e atividades, bem como estabelecer diretrizes a serem seguidas pelos profissionais no desenvolver de seus trabalhos.

As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem:

1) Cdigo de tica Profissinal de Contabilidade 2) Normas de Contabilidade 3) Normas de Auditoria Independente e Assegurao 4) Normas de Auditoria Interna 5) Normas de Percia

Essas Normas so classificadas em Normas Tcnicas e Normas Profissionais.

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Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs)

Estrutura Conceitual para os Trabalhos deAssegurao

InformaesOutrasHistricasInformaes

NBC TAsNBC TRNBC TO

Servios Correlatos

NBC TC

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NBC TAs

Seo 200 - Princpios Gerais e Responsabilidades

200 Objetivos gerais do auditor independente e a conduo de uma auditoria de acordo com as normas de auditoria 210 Concordando com os termos de um trabalho de auditoria 220 Controle de qualidade de uma auditoria de demonstraes contbeis 230 Documentao de auditoria 240 Responsabilidades do auditor relacionadas com fraude em uma auditoria de demonstraes contbeis. 250 Considerao de leis e regulamentos em uma auditoria de demonstraes contbeis 260 Comunicao com os responsveis pela governana 265 Comunicao de deficincias nos controles internos aos responsveis pela governana e administrao

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NBC TAs

Sees 300 e 400 - Avaliao dos Riscos e Respostas aos riscos avaliados

300 Planejamento de uma auditoria de demonstraes contbeis 315 Identificao e avaliao dos riscos de distoro relevante por meio do entendimento da entidade e de seu ambiente 320 Materialidade no planejamento e na execuo de uma auditoria 330 Respostas do auditor aos riscos avaliados 402 Consideraes de auditoria referentes ao uso por uma entidade de uma outra organizao de servios 450 Avaliao das distores identificadas durante a auditoria

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NBC TAs

Seo 500 - Evidncia de Auditoria 501 Evidncias de auditoria - Consideraes especficas para itens selecionados 505 Confirmaes externas 510 Trabalhos iniciais -- Saldos iniciais 520 Procedimentos analticos 530 Amostragem em auditoria 540 Auditoria de estimativas contbeis, incluindo estimativas contbeis de valor justo, e divulgaes relacionadas 550 Partes relacionadas 560 Eventos subseqentes 570 Continuidade 580 Representaes formais da administrao.

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NBC TAs

Seo 600 - Utilizao do Trabalho de Outros

600 Consideraes especiais - Auditorias de demonstraes contbeis de grupos (incluindo o trabalho dos auditores de componentes) 610 Utilizao do trabalho de auditoria interna 620 Utilizao do trabalho de especialistas

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Seo 700 - Concluso dos Trabalhos e Relatrios

700 Formao da opinio e emisso do relatrio do auditor independente sobre as demonstraes contbeis. 705 Modificaes na opinio do auditor independente 706 Pargrafos de nfase e pargrafos de outros assuntos no parecer do auditor independente 710 Informaes comparativas - Valores correspondentes e demonstraes contbeis comparativas 720 Responsabilidade do auditor em relao a outras informaes includas em documentos que contenham demonstraes contbeis auditadas

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NBC TAs

Seo 800 - reas Especficas

800 Consideraes especiais - Auditorias de demonstraes contbeis preparadas de acordo com estruturas conceituais de contabilidade para propsitos especiais

805 Consideraes especiais - Auditoria de quadros isolados das demonstraes contbeis e de elementos, contas ou itens especficos das demonstraes contbeis.

810 Trabalhos para reportar sobre demonstraes contbeis condensadas

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Outras NBCs

Seo 800 - reas Especficas

NBC PA - Controle de qualidade para auditores (pessoas jurdicas e fsicas) que executam exames de auditoria e revises de informao contbil histrica, outros trabalhos de assegurao e servios correlatos.

NBC TR 2400 - Trabalhos de Reviso de Demonstraes Contbeis NBC TR 2410 - Reviso de Demonstraes Contbeis Intermedirias Executadas pelo Auditor Independente da Entidade NBC TSC 4400 - Trabalhos de Execuo de Procedimentos Acordados Relacionados com Informao Contbil

NBC TA 4410 - Trabalhos de Compilao

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NBC TA 200

Objetivos Gerais

Trata das responsabilidades gerais do auditor independente na conduo de uma auditoria de demonstraes contbeis em conformidade com as NBC Tas e contempla os seguintes aspectos:

Objetivos Gerais do Auditor Natureza e alcance de uma auditoria para possibilitar ao auditor independente o cumprimento desses objetivos Alcance, autoridade e estrutura das NBC TA s e responsabilidades gerais do auditor independente aplicveis em todas as auditorias.

Destaca diferentes responsabilidades, papis e alcance das partes envolvidas num processo de elaborao de demonstraes contbeis e sua auditoria.

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NBC TA 200

Objetivos Gerais

Dessa forma, a NBC TA 200 serve como base para estabelecer uma referncia e adequada expectativa entre as partes envolvidas numa auditoria, em relao a natureza, alcance, limitaes inerentes e bases para um trabalho de auditoria.

Destacamos:

Objetivo de uma auditoria: O objetivo de uma auditoria aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel.

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NBC TA 200

Auditoria de Demonstraes Contbeis - Objetivo de uma Auditoria (Ilustrao!)

Tenho a responsabilidade pela elaborao das DCs de acordo com IFRS/prticas contbeis adotadas no Brasil. Preciso de uma opinio emitida por uma auditoria independente para que possa apresent-la aos demais usurios.

Avaliamos os riscos de distoro relevantes na DC apresentada. Obtivemos entendimento dos controles internos da empresa e tambm evidncia da empresa Usurios previstos suficiente de que o desenho e a implementao das respostas aos riscos identificados esto razoavelmente adequados, bem como os critrios adotados para preparao e divulgao da DC em IFRS/prticas contbeis adotadas no Brasil. Tendo a base para nossa opinio obtida, emitimos nossa opinio independente.

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NBC TA 200

Contexto da NBC TA 200

Nvel de segurana e Limitao inerente de uma auditoria:

O auditor no obrigado e no pode reduzir o risco de auditoria a zero e, portanto, no pode obter segurana absoluta de que as demonstraes contbeis esto livres de distoro relevante devido a fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitaes inerentes, e, como resultado, a maior parte das evidncias de auditoria de que o auditor extrai suas concluses e na qual baseia a sua opinio so persuasivas ao invs de conclusivas.

As limitaes inerentes de uma auditoria originam-se de:

a natureza das informaes financeiras a natureza dos procedimentos de auditoria e a necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um perodo de tempo e a um custo razoveis.

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tica Profissional

Independncia O auditor deve ser absolutamente independente e imparcial na interpretao de tudo que lhe for apresentado, atestando a cada dado um pronunciamento conclusivo. A independncia necessita orientar o trabalho do auditor no sentido da verdade, evitando interesses, conflitos, vantagens, sendo factual em suas afirmaes. Integridade O auditor deve ser ntegro em todos os seus compromissos que envolvam a empresa auditada, o pblico em geral e pessoas interessadas na opinio emitida e a entidade de classe a qual pertena. Eficincia O servio de auditoria independente precisa ser estabelecido mediante uma abrangncia tcnica adequada, estimando-se, dentro do possvel, perspectivas de sua concretizao quanto a prazos, extenso e momento de obteno das provas. Confidencialidade A confidencialidade torna-se elementar na atividade da auditoria e as informaes obtidas somente podem ser usadas na execuo do servio para o qual o auditor foi contratado, no devendo ele, em nenhuma hiptese, divulgar fatos que conhea e/ou utilizar dessas informaes em seu prprio benefcio ou de terceiros. Prof: Ahmed Sameer El Khatib Ps -Graduao em Controladoria e Auditoria

tica Profissional

Sigilo e discrio

Objetividade

Cautela e zelo profissional

Conhecimento tcnico

Independncia

Imparcialidade

Soberania

Comportamento tico

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Definies Gerais

Ao se iniciar qualquer trabalho de auditoria, esse deve ser cuidadosamente planejado tendo em vista seu objetivo.

O planejamento da auditoria envolve a definio da estratgia global para o trabalho e o desenvolvimento do plano de auditoria.

O plano de auditoria mais

A estratgia global define o alcance, a poca e a direo daauditoria, para orientar odesenvolvimento do plano de auditoria.

detalhado que a estratgia global de auditoria visto que inclui anatureza, a poca e a extensodos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membrosda equipe de trabalho.

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Planejamento de Auditoria

FASES1. Pr-Planejamento

1.1 Aceitao de novo cliente e continuidade

1.2 Identificar as razes do cliente para a contratao da auditoria

1.3 Estruturar um grupo de auditoria para um trabalho no cliente

1.4 Obter o contrato de prestao de servios de auditoria2. Informaes bsicas

2.1 Obter conhecimento da indstria e negcios do cliente

2.2 Visitar as operaes e administrao

2.3 Revisar as polticas do cliente

2.4 Identificar as partes relacionadas

2.5 Avaliar as necessidades de especialistas externos

3. Obrigaes e Legais3.1 Contrato Social e Estatutos

3.2 Atas de Reunies

3.3 Contratos

APLICAO EMPRESA FEI S.A.

A Cia FEI um cliente em continuao. Nenhuma circunstncia foi identificada em nossa reviso que indicasse descontinuidade

A Legislao Societria obriga a contratao de auditoria independente, por se tratar de uma empresa da capital aberto.

Designados scios, Sr. Joo; Gerente Snior, Sr. Marco e assistente, Joana, alm de dois trainees.

O modelo real segue o formato de um contrato de prestao de servios.

O Sr. Joo, scio, discutiu o assunto com o Sr. Marco e atualizou os arquivos permanentes da auditoria.

Marco e Joana visitaram a operao da empresa. O campus de SBC.

Marco revisou as informaes do arquivo permanente e discutiu com o gerente de contabilidade as principais mudanas.Marco revisou as informaes do arquivo permanente e discutiu com o gerente de contabilidade as principais mudanas.

No requerido.

Sr. Joo discutiu com o gerente da contabilidade e o scio da empresa para verificar se houveram alteraes contratuais.

Todas as atas foram lidas pela equipe de auditoria.

Todos os contratos foram revisados.Prof: Ahmed Sameer El Khatib

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Benefcios do Planejamento

Auxiliar o auditor a dedicar ateno apropriada s reas importantes da auditoria;

Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que ele seja realizado de forma eficaz e eficiente;

BENEFCIOS

Auxiliar na seleo dos membros da equipe de trabalho com

niveis apropriados de capacidade e competncia para responderem aos riscos esperados e na alocao apropriada de tarefas;

Facilitar a direo e a superviso dos membros da equipe de trabalho e a reviso de seu trabalho;

Auxiliar, se for o caso, na coordenao do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

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1 Auditoria

Exceto se for proibido por Lei ou Norma, manter contato com o auditor antecessor, para conduzir a reviso dos seus papis de trabalho;

Os procedimentos de auditoria necessrios para obter evidncia de auditoria suficiente e apropriada se: 1) Os saldos iniciais contem distores que afetam de forma relevante as demonstraes contbeis do perodo corrente; e 2) As polticas contbeis apropriadas refletidas nos saldos iniciais foram aplicadas de maneira uniforme nas demonstraes contbeis do perodo corrente, ou as mudanas nessas polticas contbeis esto devidamente registradas e adequadamente apresentadas e divulgadas de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel.

Quaisquer assuntos importantes discutidos com a administrao e relacionados escolha do auditor, a comunicao desses temas aos responsveis pela governana e como eles afetam a estratgia global de auditoria e o plano de auditoria

Outros procedimentos exigidos pelo sistema de controle de qualidade da firma de auditoria para trabalhos de auditoria inicial (por exemplo, esse sistema pode exigir o envolvimento de outro scio ou profissional experiente para a reviso da estratgia global de auditoria antes de iniciar procedimentos de auditoria significativos ou de reviso dos relatrios antes de sua emisso)

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Risco de Auditoria

O modelo de risco de auditoria orienta os auditores na coleta de evidncias, para que possam emitir uma opinio, com razovel segurana.

Risco

Risco de Auditoria

Risco de que o auditor expresseuma opinio de auditoriainadequada quando asdemonstraes contbeiscontiverem distoro relevante.

Risco deDistoroRelevante

Risco deDeteco

Inerente

Risco deControle

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Tipos de Risco

O modelo de risco de auditoria orienta os auditores na coleta de evidncias, para que possam emitir uma opinio, com razovel segurana. a suscetibilidade de uma afirmao a respeito de uma transao,saldo

Risco Inerente

Risco deControle

Risco deDeteco

contbil ou divulgao, a uma distoro que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distores, antes da considerao de quaisquer controles relacionados.

o risco de que uma distoro que possa ocorrer em uma afirmaosobre uma classe de transao, saldo contbil ou divulgao e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distores,no seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelocontrole interno da entidade.

o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nvel aceitavelmente baixo no detectem umadistoro existente que possa ser relevante, individualmente ou emconjunto com outras distores.

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Relao entre os diferentes Tipos de Risco

H uma relao inversa entre o risco de deteco e o risco de distoro relevante. Quanto maior o risco de deteco, menor o risco de distoro relevante a ser aceito pelo auditor (e vice-versa).

Risco deAuditoria

Risco Inerente

Risco deRisco deControleDeteco

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Relao entre os diferentes Tipos de Risco

H uma relao inversa entre o risco de deteco e o risco de distoro relevante. Quanto maior o risco de deteco, menor o risco de distoro relevante a ser aceito pelo auditor (e vice-versa).

Risco deAuditoria

Risco Inerente

Risco deRisco deControleDeteco

Quando o auditor se depara com um alto risco de distoro relevante, deve garantir que o risco de deteco ser baixo.

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Relao entre os diferentes Tipos de Risco

H uma relao inversa entre o risco de deteco e o risco de distoro relevante. Quanto maior o risco de deteco, menor o risco de distoro relevante a ser aceito pelo auditor (e vice-versa).

Risco deAuditoria

Risco Inerente

Risco deRisco deControleDeteco

Quando o auditor se depara com um alto risco de distoro relevante, no precisa se preocupar e pode elevar o risco de deteco.

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Nvel dos Riscos de Distoro Relevante

Os riscos de distoro relevante podem existir em dois nveis, no nvel geral da demonstrao contbil e no nvel da afirmao para classes de transaes, saldos contbeis e divulgaes.

Nvel geral daDemonstrao Contbil

Riscos que se relacionam de formadisseminada s demonstraescontbeis como um todo e queafetam potencialmente muitasafirmaes.

Nvel da Afirmao

Riscos relacionados ao nvel declasses de transaes, saldoscontbeis e divulgaes e so avaliados para que se determine anatureza, a poca e a extenso dosprocedimentos.

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Procedimentos de Auditoria

Definimos procedimentos de auditoria como o conjunto de tcnicas que permitem ao auditor obter evidncias ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinio sobre as demonstraes contbeis auditadas e abrangem testes de controle e procedimentos substantivos.

Testes de Controle

(Exame de Aderncia)Visam avaliar a efetividade operacional dos controles internos na preveno oudeteco e correo de distores relevantes no nvel de afirmaes.

Testes Substantivos

Visam detectar distores relevantes no nvel de afirmaes.

Testes dedetalhes

Procedimentos analticossubstantivos

Testes de Auditoria - Procedimentos Substantivos

Os procedimentos substantivos compreendem duas categorias: os de detalhes e os procedimentos analticos substantivos.

So aqueles que fornecem evidncias nas quais o auditor verifica se os fatos contbeis foram adequadamente registrados.

Testes de Detalhes

Reviso Analtica

Em determinadas situaes, as empresas registram operaes ficticias, sem suporte documental, com o objetivo de mascarardeterminada evidncia ou apresentar uma situao diferente dareal.

Consiste na verificao do comportamento de valores significativos, mediante indices, quocientes, quantidades absolutasou outros meios, com vistas identificao de situao ou tendncia atpicas.

Compreende um cojunto de indices e indicadores que funcionam como sinal de alerta para o auditor.

Testes de Auditoria - Procedimentos Substantivos

Os procedimentos substantivos compreendem duas categorias: os de detalhes e os procedimentos analticos substantivos.

Tipo de AfirmaoDimenso

Afirmaes sobre classes detransaes e eventos para o perodosob auditoria. Ocorrncia: transaes ou eventos que foram registradosocorreram e so da entidade. Integridade: todas as transaes e eventos que deviam serregistrados foram registrados. Exatido: valores e outros dados relacionados a transaese eventos registrados foram registrados adequadamente. Corte: as transaes e eventos foram registrados noperodo contbil correto. Classificao: as transaes e eventos foram registrados nascontas corretas.

Afirmaes sobre saldos de contas nofim do perodo. Existncia: ativos, passivos e elementos do PL existem. Direitos e Obrigaes: a entidade detem ou controla osdireitos sobre os ativos e os passivos so as obrigaes daentidade. Integridade: todos os ativos, passivos e PL que deveriam serregistrados foram registrados. Valorizao e alocao: ativos, passivos e PL esto incluidosnas demonstraes contbeis nos valores apropriados equaisquer ajustes resultantes de valorizao e alocao estoadequadamente registrados.

Tcnicas de Auditoria

Os procedimentos de auditoria correspondem ao conjunto de tcnicas que permitem ao auditor obter evidncias ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opnio sobre as demonstraes contbeis auditadas.

INSPEO OBSERVAO

Tcnicas de Auditoria previstas na NBC TA 500

INDAGAO CONFIRMAO EXTERNA RECLCULO PROCEDIMENTOS ANALITICOS REEXECUO

Procedimentos de Auditoria - Inspeo

Consiste no exame de registros e documentos (=exame documental) e de ativos tangveis (=inspeo fsica).

Exame Documental

Busca avaliar se:

as transaes realizadas esto devidamente documentas a documentao que suporta a operao contem indicios deinidoneidade

a transao e a documentao suporte foram autorizadas porpessoas responsveis

se a operao realizada adequada em funo das atividades do rgo/entidade.

Inspeo Fsica

Constatao in loco que dever fornecer ao auditor a certeza daexistncia ou no, do objeto ou item verificado.

Localizao de bens (estoques, obras etc.)

Identificao de funcionrios ou firmas fantasmas

Identificao de bens danificados.

Observao, Reclculo, Reexecuo

Consiste em olhar como um determinado processo ou procedimento est sendo executado por outros. Observao

Conferncia da exatido aritmtica de documentos comprobatrios, registros e demonstraes contbeis e outras circunstncias. Reclculo

Execuo independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da

Reexecuo

entidade.

Procedimentos Analticos

Resposta escrita de terceiros (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrnica ou em outra mdia.

Esse procedimento utilizado pelo auditor para confirmar, por meio de carta, bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber, obrigaes etc.

Dinheiro em conta corrente bancria

Contas a receber de clientes Estoques ou ttulos em poder de terceiros Contas a pagar a fornecedores Pendncias Judiciais

Confirmao Externa

Anlise do comportamento de valores significativos, mediante indices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas identificao de situaes ou tendncias atpicas.

Na aplicao dessa tcnica, deve-se levar em considerao: O objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dos resultados alcanveis A natureza do rgo/entidade e o conhecimento adquirido nas auditorias anteriores A disponibilidade de informaes, sua relevncia, confiabilidade e comparabilidade

Circularizao - Como funciona?

Chamamos de circularizao (pedido de confirmao) a confirmao, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade. 2 A empresa auditada solicita essa informao do Cliente X

1O Cliente X confirma ainformao diretamente para oauditor

3O auditor pede que a empresaconfirme se o Cliente X deve uma determinada quantia aempresa

Circularizao - Classificao

A falta de confirmao por parte da consultada implica que

Negativa

Circularizao

concorda com o que foi perguntado (somente se discordar da informao, vai enviar a resposta para o auditor)

Quando os valoresno so indicados

Positiva

necessrio que a parte consultada se manifeste para que o auditor tire alguma concluso ( o silncio, nestecaso, nada diz)

Branca

Preta

no pedido de confirmao.

Quando os valores so indicados nopedido deconfirmao.

Amostragem Estatstica

A amostragem a utilizao de um processo para obteno de dados aplicveis a um conjunto, denominado universo ou populao, por meio do exame de uma parte desse conjunto denominada amostra.

Aplica-se um procedimento de

X X X X XX X X X XX X X X XX X X X XX X X X XX X X X XX X X X XX X X X XX X X X XX X X X XX X X X X

Populao

Amostra

auditoria a menos de 100% dos itens, ou seja, sobre somente umaparte da totalidade da populaoque compe um saldo de conta ouclasse de transaesCom esse procedimento ou auditorchega a uma concluso sobreaquela parcela da populao testada extrapola essa conclusopara toda a populao.

Amostragem Estatstica - Quando utilizar?

Em certas ocasies a amostragem estatstica pode no ser recomendada...

Um exame de 100% (censo) pode ser apropriado quando, por exemplo:

Seleo de todosos itens (exame de 100% ou censo)

Seleo de itensespecficos

1) A populao constitui um nmero pequeno de itens de grande valor2) H um risco significativo e outros meios no fornecem evidncia de auditoria apropriada e suficiente ou3) A natureza repetitiva de um clculo ou outro processoexecutado automaticamente pelo sistema de informao tornaum exame de 100% rpido ou eficiente, ou seja, a realizao do censo no custosa. possvel selecionar itens especficos de uma populao (sem realizar amostragem), por terem, por exemplo:1) Valor elevado ou alguma caracterstica suspeita/no usual2) Propenso a risco ou histrico de erros.

Tipos de Amostragem

O auditor tem liberdade para definir o tipo de amostragem que ser utilizada de acordo com sua experincia e a considerao da relao custo/benefcio.

Independente do tipo de

Amostragem

No-EstatsticaEstatstica

amostragem que decidir utilizar, o auditor no deve direcionar, padronizar ou dirigir critrios deseleo dos itens que irocompor a amostra.

SimplesEstratificadaConglomerados

a b a b aa a a a ab b b b ba b a b aa b a b ab a b aa a a ab b b bb a b ab a b aab aaa ab b bab aab a

Determinando a Amostra

O auditor deve considerar que a amostra selecionada deve ter relao direta com o volume de transaes realizadas pela entidade na rea ou na transao objeto do exame, como tambm com o efeito na posio patrimonial e financeira da entidade e o resultado por ela obtido no perodo.

Aspectos para Determinao da Amostra

Objetivos da Auditoria

PopulaoEstratificao

Tamanho daRisco deAmostraAmostragem

ErroErroToleradoEsperado

Determinando a Amostra - Objetivos da Auditoria

Aspectos para Determinao da Amostra

Objetivos daAuditoria

PopulaoEstratificao

Tamanho daRisco deAmostraAmostragem

ErroErroToleradoEsperado

De acordo com os objetivos especficos da auditoria, deve-se avaliar quais procedimentos de auditoria tem maior probabilidade de proporcionar o alcance desses objetivos.

No caso de executar testes de observncia sobre os procedimentos de compra numa entidade, o auditor est interessado em aspectos como, por exemplo: 1) Se houve aprovao apropriada e verificao aritmtica de uma fatura

Por outro lado, ao executar procedimentos de comprovao sobre faturas processadas durante o perodo, o auditor est interessado em aspectos relacionados com: 1) Os valores monetrios dessas faturas e 2) Se esses valores foram, apropriadamente, refletidos nas Demonstraes Contbeis.

Determinando a Amostra - Populao

Aspectos para Determinao da Amostra

Objetivos daAuditoria

PopulaoEstratificao

Tamanho daRisco deAmostraAmostragem

ErroErroToleradoEsperado

A populao a totalidade dos dados do qual o auditor deseja tirar a amostra para chegar a uma concluso.

O auditor precisa determinar se a populao da qual a amostra vai ser extrada apropriada para o objetivo de auditoria especfica.

Cada item que compe a populao conhecido como unidade de amostragem. a) O Auditor define a unidade de amostragem para obter uma amostra eficiente e eficaz para atingir os objetivos de auditoria em particular b) No caso, se o objetivo do auditor for testar a validade das contas a receber, a unidade de amostragem pode ser definida como saldos de clientes ou faturas de clientes individuais.

Determinando a Amostra - Estratificao da Populao

Aspectos para Determinao da Amostra

Objetivos daAuditoria

PopulaoEstratificao

Tamanho daRisco deAmostraAmostragem

ErroErroToleradoEsperado

o processo de dividir uma populao em subpopulaes, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com caracteristicas homogneas ou similares. Permite que o auditor dirija esforos de auditoria para os itens que contenham maior potencial de erro, por exemplo, os itens de maior valor que compem o saldo de contas a receber, para detectar distores relevantes por avaliao a maior.

Alm disso, a estratificao pode resultar em amostra com tamanho menor.

Os estratos precisam ser, explicitamente, definidos, de forma que cada unidade de amostragem somente possa pertencer a um estrato.

Determinando a Amostra - Tamanho da Amostra

Aspectos para Determinao da Amostra

Objetivos daAuditoria

PopulaoEstratificao

Tamanho daRisco deAmostraAmostragem

ErroErroToleradoEsperado

Ao determinar o tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco da amostragem, bem como os erros tolerveis e os esperados. Adicionalmente, fatores como a avaliao de risco de controle, a reduo no risco de deteco devido a outros testes executados relacionados com as mesmas asseres, nmero de itens da populao e valor envolvido, afetam o tamanho da amostra e devem ser levados em considerao pelo auditor. Para que a concluso a que chegou o auditor, utilizando uma amostra, seja corretamente planejada para aplicao populao necessrio que a amostra seja: a) Representativa da populao b) Que todos os itens da populao tenham oportunidade idntica de serem selecionados

Determinando a Amostra - Risco de Amostragem

Aspectos para Determinao da Amostra

Objetivos daAuditoria

PopulaoEstratificao

Tamanho daRisco deAmostraAmostragem

ErroErroToleradoEsperado

O risco de amostragem surge de possibilidades de que a concluso do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da concluso que seria alcanada se toda a populao estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O auditor est sujeito ao risco de amostragem nos testes de controle e nos teste de detalhes. O tamanho da amosta afetado pelo nvel do risco de amostragem que o auditor est disposto a aceitar dos resultados da amostra. Quanto mais baixo o risco que o auditor estiver disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

Determinando a Amostra - Risco de Amostragem

Aspectos para Determinao da Amostra

Objetivos daAuditoria

PopulaoEstratificao

Tamanho daRisco deAmostraAmostragem

ErroErroToleradoEsperado

TESTES DE CONTROLETESTES DE DETALHES

Risco de Subavaliaode confiabilidade

Concluir que ocontrole no funciona, quando, na verdade,funciona. Problema de Eficincia

Risco de Supervaliaode confiabilidade

Concluir que ocontrole funciona, quando, na verdade,no funciona. Problema de Eficcia

Risco de RejeioIncorreta

Concluir que o saldoest errado, mas efetivamente, noest. Problema de Eficincia

Risco de AceitaoIncorreta

Concluir que o saldoest correto, mas efetivamente, esterrado. Problema de Eficcia

Determinando a Amostra - Erro Tolervel

Aspectos para Determinao da Amostra

Objetivos daAuditoria

PopulaoEstratificao

Tamanho daRisco deAmostraAmostragem

ErroErroToleradoEsperado

O erro amostral a diferena entre o valor obtido no processo de amostragem e o verdadeiro valor do parmetro que se deseja estimar. Erro tolervel o erro mximo na populao que o auditor est disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria. a) Taxa Tolervel de desvio (testes de controle): taxa mxima de desvio de um procedimento de controle estabelecido que o auditor est disposto a aceitar, baseado na avaliao preliminar de risco de controle. b) Distoro tolervel (testes de detalhes): erro monetrio mximo no saldo de uma conta ou uma classe de transaes que o auditor est disposto a aceitar. Quanto menor o erro tolervel, maior dever ser o tamanho da amostra.

Determinando a Amostra - Erro Esperado

Aspectos para Determinao da Amostra

Objetivos daAuditoria

PopulaoEstratificao

Tamanho daRisco deAmostraAmostragem

ErroErroToleradoEsperado

a expectativa de erro que o auditor tem, com base em aspectos como, por exemplo, os nveis identificados em auditorias anteriores, mudana nos procedimentos da entidade e evidncia obtida na aplicao de outros procedimentos de auditoria.

a) Taxa esperada de desvios (testes de controle): corresponde ao erro que o auditor espera encontrar em determinado procedimento de controle. b) Distoro esperada na populao (teste de detalhes): o erro que o auditor espera encontrar em determinado saldo avaliado em um teste de detalhes.

Determinando a Amostra - Fatores que influenciam o tamanho da amostra

TESTES DE CONTROLE(Amostragem de Atributos)

FatorEfeito

Aumento do Risco de

TESTES DE DETALHES(Amostragem de Variveis)

FatorEfeito

Aumento do Risco de

Amostragem

Aumento na taxatolervel de desvio

Aumento na taxaesperada do desvio

Tamanho da Populao

Aumento

Reduo

Aumento

Efeito Negligencivel

Amostragem

Aumento na distorotolervel

Aumento na distoroesperada

Tamanho da Populao

Aumento

Reduo

Aumento

Efeito Negligencivel

Determinando a Amostra - Selecionando a Amostra

Aleatria(Randmica)

Sistemtica (Por Intervalo)

Casual(Por acaso)

Por blocos

UnidadeMonetria

Todos os itens da populao ou do estrato fixado tenham idntica possibilidade de serem escolhidos.

A seleo dos itens procedida de maneira que haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado.

O auditor seleciona a amostra sem seguir uma tcnica estruturada, de acordo com sua experincia.

O auditor seleciona a amostra sem seguir uma tcnica estruturada, de acordo com sua experincia.

A populao estratificada por valor monetrio, permitindo que o trabalho maior de auditoria possa ser direcionado para os itens de valormaior.

Superavaliao e Subavaliao Testes de Superavaliao e Subavaliao

SUPERAVALIAO Durante os testes substantivos, o

auditor deve saber que o saldo de uma conta do balano patrimonial(BP) ou Demonstrao doResultado do Exerccio (DRE) pode estar errado para mais(superavaliao) ou para menos (subavaliao).

mais prtico dirigir ostestes principais

Contas devedoras(normalmente, as contas doativo e despesas)

SUBAVALIAO

Contas credoras(geralmente, contas dopassivo e receitas)

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Testes Principais e Testes Secundrios

1

TESTE PRINCIPAL

Testes na conta duplicatas a receberindicaram que estava superavaliada

TESTE SECUNDRIO

devido a uma venda realizada em 2010 ter sido contabilizada em 2009(conta de receita bruta superavaliada)

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2

Testes na conta de fornecedores apagar indicaram que estavam subavaliada

pois uma nota fiscal de competncia 2010, referente a compra de matria prima, foi registrada somente naocasio de seu efetivo pagamento em2011 (conta de estoques subavaliada)

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

3

Testes na conta de mquinas eequipamentos indicaram que estava superavaliada

pois foram debitadas no ativo peasde reposio, que, de acordo com osprincipios contbeis deveriam ser registradas como despesas (grupo dedespesas subavaliada)

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Ativos e Passivos - Fictcios e Ocultos

Ativo Fictcio (supervaliao)

Ativo Oculto(subavaliao)

Passivo Oculto(subavaliao)

Passivo Fictcio (superavaliao)

Representa os valores que somente existem no Balano Patrimonial, masde fato no constam no Patrimnio da Empresa.

Representa valores que existem na realidade e no so apresentados noBalano Patrimonial.

So obrigaes que existem e no esto contabilizadas nasdemonstraes.

So as obrigaes que somente constam nas demonstraes, mas de fato no existem ou j foram quitadas.

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Testes em reas especficas das DFs - reas de Interesse

Caixa e Bancos Clientes Estoques Investimentos Imobilizado Fornecedores Folha de Pagamento Seguros Advogados

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Caixa e Bancos

Caixas e Bancos so os ativos de maior liquidez, sendo os mais sujeitos utilizao indevida.

Contagem de Caixa

Os testes de auditoriaso dirigidos para superavaliao e o principal objetivo verificar a existnciado ativo.

Confirmao dos saldos bancrios

Corte de cheques

Testes de conciliaes bancrias

Testes de transferncias bancrias

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Clientes

Contas a receber representam os direitos adquiridos por vendas a prazo de bens e servios.

Confirmao de contas a receber de clientes (circularizao) Uma listagem de todos os ttulos a receber serve como base para obteno de confirmao direta do devedor.

Os principais pontosque o auditor deve cobrir so existncia,avaliao e classificao.

Testes de avaliao das contas a receberAvaliao do valor lquido realizvel de cada recebvel - inspeopara comparao com os anos anteriores dos mapas de idades eindices de recebimento.- Constituio de Estimativas de Perdas (conhecidas e estimadas)

Testes de duplicatas descontadasIdentificao das duplicatas descontadas por meio de confirmao bancria.

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Estoques

Estoques so bens destinados venda ou fabricao, relacionados com os objetivos e atividades da empresa.

Verificao da existncia fsica O objetivo do auditor

verificar se:-Os estoques existem- Existem nus sobreos estoques- H obsolncia,defeitos e mconservao- Os critrios de avaliao so adequados

Inspees fsicas acompanhadas de contagens para assegurar areal existncia dos estoques

Acompanhamento do Inventrio FsicoAcompanhamento da contagem fsica dos bens e confronto dosresultados com os registros contbeis

CortesDefinio do momento em que os registros contbeis refletem o inventrio (definir uma data-limite para interromper acontabilizao de novas transaes)

Testes de avaliao dos estoquesReviso do sistema de alocao de custos aos estoques (UEPS e PEPS) e conferncia dos clculos

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Investimentos

Os investimentos da empresa so constitudos por participao no capital social de outras empresas e outros investimentos.

Exame documental de ttulos de investimento Verificar os documentos comprobatrios da existncia dos investimentos, como cautela de aes, certificados e contratos sociais.

O objetivo do examenessa rea verificar ocomportamento dos investimentosrealizados pelaempresa auditada.

Verificao da contabilizao do investimentoConferir clculos, levando em considerao as aquisies evariaes dos investimentos, confrontando com os registroscontbeis e com a carta de responsabilidade da administrao. Avaliao dos investimentos em controladas e coligadasAvaliar a aplicao do Mtodo da Equivalncia Patrimonial - MEP, verificando:-Descrio dos investimentos (companhia, natureza da ao,participao etc.- Aquisies e baixas de aes/quotas no perodo- Ajustes de equivalncia patrimonial (gios, desgios etc)

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Imobilizado

Os bens do imobilizado representam, geralmente, uma parcela significativa dos ativos da empresa.

Os objetivos bsicosdo exame doimobilizado soconstatar:-Existncia, posse epropriedade dos bens- Existncia de nus- Possvelsuperavaliao dosbens- Possvel subavaliao da depreciao

Verificao da existncia fsica do bemInspeo fsica para avaliar se os bens realmente existem e o seuestado de conservao.

Verificao da propriedade e da existncia de nusExame documental dos certificados de propriedade de veculos ecertides atualizadas dos registros de imveis. Testes das despesas de manuteno e reparo Averiguar se esto sendo tratadas como despesas do ano.

Testes das depreciaesExames documentais e de registros contbeis, bem comoconferncia dos clculos, com o intuito de verificar a vida til dosbens e as taxas de depreciao utilizadas.

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Fornecedores

As aquisies de bens e servios so contabilizadas no grupo de fornecedores a pagar.

Listagem de Fornecedores Identificar os fornecedores por meio de uma listagem analtica de todos os passivos da empresa em determinada data. O auditor tem como

objetivo assegurar-se de que as obrigaes passivas relativas aos Fornecedores, esto contabilizadas e so realmente devidas.

Verificao dos valores de contas a pagarConferncias de clculos e exames documentais para conciliar asnotas/faturas com as contas contbeis.

Confirmao direta com fornecedoresA circularizao dos passivos sempre se revela mais eficiente que a circularizao dos ativos e mostra o meio mais adequado paradetectar passivos ocultos.

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Seguros e Folha de Pagamento

SegurosO objetivo principalnessa rea constatarqual a coberturaexistente para os ativos da empresa.

Folha de Pagamento Os testes devem serorientados paraverificar arazoabilidade no saldofinal a pagar.

Exame das aplices vigentesEntrevistas com funcionrios da empresa e exame documental dasaplices para identificar quais ativos esto segurados.

Circularizao com seguradorasConfirmar com seguradoras a validade das aplices, bem como valores de prmios e seguros a pagar.

Conciliaes contbeis com as folhas de pagamentoConfronto das folhas de pagamento de diferentes perodos com osregistros contbeis

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Circularizao de Advogados

A circularizao dos consultores jurdicos uma forma de o auditor obter confirmao independente das informaes fornecidas pela administrao referentes a situaes relacionadas a litgios, pedidos de indenizao ou questes tributrias.

O auditor deve verificar se as contingncias relevantes esto devidamente tratadas nas demonstraes contbeis, seja pela contabilizao, seja pela divulgao, de acordo com a probabilidade de sua ocorrncia.

A recusa de um consultor jurdico em fornecer a informao solicitada, por meio de circularizao ou reunio, ou a ausncia de opinio de outro consultor jurdico independente nas condies consideradas necessrias uma limitao na extenso da auditoria suficiente para impedir a emisso de uma opinio sem ressalvas.

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Continuidade Operacional e Estimativas Contbeis

De acordo com o pressuposto de continuidade operacional, a entidade vista como continuando em operao em futuro previsvel.

Obter evidncia de auditoria suficiente sobre a adequao do uso do pressuposto de continuidade operacional na elaborao e apresentao das

Segundo a NBC TA 530, o auditor deve revisar a avaliao daadministrao sobre a capacidadeoperacional.

demonstraes contbeis.

Expressar uma concluso sobre se existe incerteza significativa sobre a capacidade de continuidade operacional.

No cabe ao auditor garantir a continuidade operacional da entidade, pois ele no pode prever eventos ou condies futuras que venham a causar uma descontinuidade.

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Continuidade Operacional e Estimativas Contbeis

Na execuo de procedimentos de avaliao de risco o auditor deve verificar se h eventos ou condies (=indicadores) que possam levantar dvida significativa quanto capacidade de continuidade operacional da entidade.

FINANCEIRAS

Passivo a Descoberto Capital CirculanteLquido Negativo Principais indicesfinanceiros adversos Emprstimos com prazo fixo sem previsesrealistas de renovao ou liquidao Utilizao excessiva de emprstimos de curto prazo para financiarativos de longo prazo etc.

OPERACIONAIS

Perda de pessoal chave da administrao, semque haja substituio. Intenes daadministrao de liquidara entidade ouinterromper as operaes Dificuldade namanuteno de mo-de-obra Falta de suprimentos importantes Perda de mercado importante, clientesimportantes ou principaisfornecedores.

OUTRAS INDICAES

Descumprimento de exigncias de capitalmnimo ou de outrasexigncias legais ou regulamentadas, inclusiveas estatutrias Contingncias ou processos legais e administrativospendentes contra aentidade, que resultem em obrigaes que nopossam ser cumpridas Alteraes na legislao ou na polticagovernamental queafetem a entidade de forma adversa.

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Continuidade Operacional e Estimativas Contbeis

A estimativa contbil uma previso quanto ao valor de um item contbil que envolve julgamentos baseados nas melhores evidncias disponiveis (normalmente, feita a comparao com o comportamento dos itens no perodo anterior ao das Demonstraes Contbeis).

Estimativa de Perda (crditos de liquidao duvidosa) Estoques obsoletos Provises para: - Reduzir ativos ao seu valor provvel de realizao - Alocar o custo de itens do ativo durante suas vidas teis estimadas (depreciao, exausto ou amortizao) - Perdas em geral - Obrigaes decorrentes de garantias - Indenizaes

O clculo das estimativas contbeis de exclusiva responsabilidade da administrao da entidade.

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Continuidade Operacional e Estimativas Contbeis

O entendimento dos procedimentos de estimativas contbeis importante para o auditor planejar a natureza, a oportunidade e a extenso dos procedimentos de auditoria.

Analisar a fundamentao matemtico-estatistica dos procedimentos utilizados

pela entidade na quantificao dasestimativas.

Verificar a coerncia das estimativas com o comportamento dos itensestimados em periodos anteriores, asprticas correntes em entidades semelhantes, os planos futuros daentidade, a conjuntura econmica e assuas projees.

Quando possvel, o auditor deve comparar as estimativas contbeis de perodos anteriores com os resultados reais desses perodos.Se o auditor apurar que houve uma diferena significativa entre as estimativas feitas em perodos anteriores e os resultados reais desses perodos ele deve verificar se houve o competente ajuste nos procedimentos, de forma a permitir estimativas mais apropriadas no perodo em exame.

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Importncia da Auditoria Interna

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Importncia da Auditoria Interna

Qual a percepo do nvel de confiana da Alta Administrao nas funes de Auditoria Interna? Resultados de pesquisas demonstram um alto grau de concordncia das percepes de auditores e executivos de negcios (CEOs, CFOs e outros executivos em cargos de liderana) em relao ao nvel de confiana no trabalho da auditoria interna das suas empresas.

Fonte: Pesquisa Deloitte - Auditoria InternaFonte: Pesquisa Deloitte - Auditoria Interna

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Elementos da Auditoria Interna

Expectativas dosacionistas, AltaAdministrao e usurios(stakeholders)

Processo

ENTREVISTASPESQUISASEXAME DE DOCUMENTOS:- PAPIS DE TRABALHO- RELATRIOS

Papel daAuditoria Internana estrutura degovernana corporativa

Capacitao

Tendncias emelhores prticasnacionais einternacionais

DIRETRIZES

Escopo de

Padres daprtica profissionalde auditoria interna

Gerenciamento e

Exigncia deorgos reguladores(ex: CMN, CVM, BACEN)

Relatrio

ESTRUTURA E PADROFOCO EM RISCOSRATING E NOTASMELHORES PRTICASQUANTIFICAO DE

- ARQUIVOS ELETRNICOSABRANGNCIAGERENCIAMENTOREPORTE/COMUNICAO

Independncia

OBJETIVIDADETICA/CONDUTASTATUSDISPONIBILIDADEESTRUTURAORAMENTO

Profissional

CONHECIMENTOESPECIALIZAOPROFUNDIDADETREINAMENTOSUPERVISO

Trabalho

FOCO EM RISCOSFINANCEIROOPERACIONALCOMPLIANCERESPOSTA AMUDANAABRANGNCIA

Execuo

FERRAMENTASMETODOLOGIASRELATRIOSPAPIS DETRABALHOCONTRIBUIOPRODUTIVIDADE EMPREGO DE TECNOLOGIA (SOFTWARE E HARDWARE)

SuporteVALOR AGREGADOPLANO DE AESREVISOVALIDAOESTRUTURADIVULGAOPLANOSFOLLOW-UPPOLTICASPESSOAL DE SUPORTECONTROLE DE QUALIDADEINDICADORES DE PERFORMANCE

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Modelo BM&FBOVESPA

Comit deAuditoria

Auditoria Interna

Auditoria InternaAuditoria de Participantes (PQO)Cdigo de Conduta

Conselho deAdministrao

Diretor Presidente

DiretoresExecutivos

Comit deRiscos

RiscosCorporativos

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Papis de Trabalho

Uma das normas de auditoria geralmente aceitas estabelece que o auditor deve colher elementos comprobatrios suficientes a fim de apoiar sua opnio sobre as demonstraes financeiras (BP, DRE, ETC) examinadas. Com a finalidade de atender a essa norma, os auditores elaboram papis de trabalho, que representam o registro de todas as evidencias obtidas ao longo da execuo do servio de auditoria. Cabe informar que os papeis de trabalho podem ser elaborados manualmente ou por computador.

Alguns exemplos de tiques: Soma conferida; Conferimos com o razo geral; Conferimos com nossos papis de trabalho; Soma conferida; Conferimos com o somatrio dos registros analticos; Conferimos com documento suporte; TTotalizado;

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Carta de Responsabilidade da Administrao O que ?

A Carta de Responsabilidade da Administrao (NBC T 11) ou Representaes Formais (NBC TA) consiste em uma declarao escrita pela Administrao, fornecida pelo auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidncia de auditoria.

Reconhecimento por parte daAdministrao de suaresponsabilidade pelasDemonstraes Contbeis.

Declarao por escrito sobreassuntos significativos sempreque no exista outra evidnciade auditoria pertinente.

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Reconhecimento da responsabilidade pelas DCs Reconhecimento por parte da administrao de sua responsabilidade pelas demonstraes contbeis.

O auditor deve obter evidncia de que a Administrao reconhece sua responsabilidade pela preparao e apresentao adequada, assim como pela aprovao das Demonstraes Contbeis de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil ou outro conjunto de normas contbeis que sejam aplicveis s circunstncias.

Reconhece sua responsabilidade pelaelaborao e implementao de controles internos para prevenir eidentificar erros.

Acredita que os efeitos agregados dedistores no-ajustadas soirrelevantes, individualmente ou em conjunto, para as DemonstraesContbeis como um todo.

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Evidncias de assuntos signficativos

Declarao por escrito sobre assuntos significativos sempre que no exista outra evidncia, espontaneamente de auditoria pertinente.

No decorrer da auditoria, a Administrao da entidade auditada faz declaraes ao auditor, espontaneamente ou em resposta sobre indagaes especificas.

Quando essas declaraes esto relacionadas com assuntos que sejam significativos para as Demonstraes Contbeis, o auditor deve:

Buscar evidncia com base em fontes dentro e fora da entidade Avaliar se as declaraes feitas pela Administrao so razoveis e consistentes com outras evidncias obtidas, incluindo outras declaraes; Analisar se as pessoas que fazem as declaraes podem ser consideradas bem-informadas acerca dos assuntos especficos sobre os quais emitiram suas declaraes.

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Evidncias de assuntos signficativos

Declarao por escrito sobre assuntos significativos sempre que no exista outra evidncia, espontaneamente de auditoria pertinente.

Em certos casos, uma declarao da administrao pode ser a nica evidncia de auditoria que, normalmente, est disponvel como:

inteno da administrao de manter um investimento especfico a longo prazo no ter conhecimento de qualquer fraude ou suspeita de fraude que possa ter efeito relevante nas Demonstraes Contbeis confirmar que no existe nenhum fato conhecido que possa impedir a continuidade normal das atividades da empresa confirmar que no existem planos ou intenes que possam afetar, substancialmente, o valor ou a classificao de ativos ou passivos.

O Auditor deve obter declaraes por escrito da Administrao sobre assuntos significativos para as Demonstraes Contbeis sempre que no se possa ter expectativa razovel quanto existncia de outra evidncia de auditoria pertinente.

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Carta de Responsabilidade da Administrao Consequncia da recusa em emitir Representaes Formais

A recusa da Administraoem fornecer, parcial ou totalmente asrepresentaes formaisconstitui uma limitao deescopo.

Ressalva

Absteno deOpnio

No caso de declarao parcial, o auditor deve reavaliar a confiana depositada em outras declaraes feitas pela administrao no decorrer da auditoria.

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Algumas formalidades importantes

Ser endereada ao auditor independente

A data das representaes formais deve ser to prxima quanto praticvel, mas no posterior data do relatrio do auditor sobre as demonstraes contbeis.

Assinada pelos membros da administrao que sejam os principais responsveis pela entidade e sua movimentao financeira, assim como pelo contabilista responsvel.

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Divulgao sobre Partes Relacionadas

Alcance Divulgaes necessrias para evidenciar a possibilidade de que sua posio financeira e patrimonial - BP e seu resultado tenham sido afetados pela existncia de partes relacionadas e de transaes e saldos existentes com tais partes. Quem so partes relacionadas? Essncia sobre a forma Divulgao s/ a remunerao dos administradores-chave

Deve divulgar transaes e saldos com as parte relacionadas

Definio de Partes Relacionadas

a) Controladoras b) Subsidirias c) Coligadas

Parte Relacionada

Controle

d) Joint Ventures

e) Outras Entidades controladas por ou que exeram influncia significativa em a.b.c.

Influncia Significativa

Plano de Benefcio Ps-Emprego

Membro chave da administrao da entidade ou de sua controladora ou membro prximo de sua famlia de qualquer indivduo da administrao ou das entidades mencionadas.

Novidades da Divulgao

Divulgao dos relacionamentos entre controladora e controladas ou coligadas, independentemente de ter havido ou no transaes entre essas partes relacionadas

Prestao de servios administrativos e/ou qualquer forma de utilizao da estrutura fsica ou de pessoal da entidade por outras partes relacionadas, mesmo sem contraprestao financeira

permitido divulgar que as transaes com partes relacionadas foram realizadas em termos equivalentes aos que prevalecem nas transaes com partes independentes, somente se estes termos puderem ser efetivamente comprovados

Novidades da Divulgao

Divulgao da remunerao do pessoal-chave da administrao no total e para cada uma das seguintes categorias:

Benefcios de curto prazo a empregados e administradores Benefcios ps-emprego Outros benefcios de longo prazo Benefcios de resciso de contrato de trabalho Remunerao baseada em aes

Opinio de Auditoria

O que ?

O Relatrio de Auditoria o produto final da auditoria que deve conter a expresso da opnio do auditor, sobre se as demonstraes contbeis (queinclui as respectivas notas explicativas)so elaboradas, em todos os aspectosrelevantes, de acordo com a estruturade relatrio financeiro aplicvel.

NBC TA 700

Caractersticas do Relatrio do Auditor

O auditor assume responsabilidade tcnico-profissional, por meio do relatrio de auditoria.

endereado s pessoas para quem o relatrio de auditoria elaborado, frequentemente para os acionistas ou para os responsveis pela governaa da entidade.

Deve identificar as demonstraes contbeis sobre as quais o auditor est expressando suaopnio (nome da entidade e datas).

Deve ser assinado pelo contador responsvel pelos trabalhos e conter seu CRC. O Relatrio no pode ter data anterior data em que o auditor independente obteve evidncia de auditoria apropriada e suficiente parafundamentar sua opinio sobre as demonstraes contbeis.

Prof: Ahmed Sameer El Khatib

Ps -Graduao em Controladoria e Auditoria

Tipos de Opinio de Auditoria

A Opinio classifica-se, segundo a natureza da opinio do auditor independente em...

Sem RessalvaCom RessalvaAdverso

Com absteno de opnio

As novas normas de auditoria no trazem mais a expresso parecer!

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Opinio sem Ressalva

A opnio sem ressalva indica que o auditor est convencido de que:

As Demonstraes Contbeis foram preparadas de acordo com a estrutura do relatrio financeiro aplicvel.

H apropriada divulgao de todos os assuntos relevantes s demonstraes contbeis.

Tendo havido alteraes em procedimentos contbeis, os seus efeitos foram adequadamente determinados e revelados nas

demonstraes contbeis.

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Relatrio com Opinio de Auditoria

Circunstncias que modificam a opinio do auditor:

Discordncia com a administrao da entidade a respeito do contedo e/ou forma da apresentao das Demonstraes Contbeis. Com Ressalva ou Adverso Normas contbeis, prprias ao segmento econmico (entidades com regulao especfica), que forem significativamente conflitantes com as prticas contbeis brasileiras.

Limitao na extenso do seuCom Ressalva ou Absteno detrabalho.Opinio

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Opinio de Auditoria Modificada

Quais so os efeitos ou possveis efeitos sobre asDemonstraes Contbeis?

O que gerou a modificaode opinio?Relevante, mas nogeneralizado.Relevante e generalizado.

As DemonstraesContbeis apresentamdistores relevantes.Opinio com RessalvaOpnio Adversa

Impossibilidade de obterevidncia de auditoriaapropriada e suficiente.Opinio com RessalvaAbsteno de Opinio

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Absteno de Opinio

LimitaodeA absteno de opinio ocorreExtensoquando o auditor deixa de emitiropinio sobre as demonstraes contbeis, por no ter obtidocomprovao suficiente parafundament-la.Incertezas

Limitaes impostas pela Administrao da Entidade

Limitaes circunstanciais

Fatos incertos que podem afetar as demonstraes e que impeam aformao de opinio do auditor.

A absteno de opnio em relao as demonstraes contbeis tomadas em conjunto no elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no relatrio, qualquer desvio relevante que possa influenciar a deciso do usurio dessas informaes.

Quando de deparar com Incertezas do auditor pode...

Quando ocorrer incerteza em relao a fato

Acionar o pargrafo de nfase

Emitir uma opinio comressalva ou adversa

Emitir uma opinio comressalva ou absteno de opnio

relevante, mas esteja devidamente divulgada nas demonstraes contbeis (opinio continua semressalva).

Se o auditor concluir que a matria envolvendoincerteza relevante no est adequadamentedivulgada nas demonstraes contbeis.

Quando as incertezas impedem a formao deopinio do auditor.

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Eventos Subsequentes

Eventos ocorridos entre a data do balano e a data do relatrio de auditoria, bem como, a fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente aps a data do seu relatrio que possam demandar ajustes das Demonstraes Contbeis.

O Auditor deve considerar em sua opnio os efeitos decorrentes de transaes e eventos subsequentes relevantes ao exame das Demonstraes Contbeis, como:

Perda em contas a receber decorrente da falncia do devedor Pagamento ou sentena judicial Destruio de estoques ou estabelecimento em decorrncia de sinisto

Pargrafo deOpinio comnfaseRessalva

Opinio Adversa

Situaes de Eventos Subsequentes

Conhecidos aps a

Ocorridos e conhecidosentre a data do trmino do exerccio social e a datade emisso do relatrio (perodo subsequente).

divulgao das Demonstraes Contbeis.

Trmino doExerccio Social

1

Emisso do relatriode Auditoria

2

Divulgao dasdemonstraes

3

Conhecidos depois do trmino do trabalho de campo e a data de emisso do relatrio e antes da divulgao das DCs.

Ocorridos entre o trmino do exerccio e a emisso do relatrio

O perodo subsquente deve considerado parte normal da auditoria.

Os procedimentos para identificar transaes e eventos que podem requerer ajuste ou divulgao nas Demonstraes Contbeis devem ser executados to prximo da data do relatrio de auditoria quanto for praticvel, e, normalmente incluem o seguinte: reviso dos procedimentos da administrao para assegurar que eventos subsequentes sejam identificados;

leitura de atas de assembleia de acionistas e quotistas e de reunio dos conselhos de administrao e fiscal, da diretoria;

obteno de representaes formais.

Quando tais eventos no receberam tratamento adequado nas demonstraes e a administrao decida no tomar as providncias necessrias, o auditor deve emitir uma opnio com ressalva ou adversa.

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Ocorridos entre o a emisso do relatrio e a divulgao das demonstraes contbeis

O auditor no responsvel pela execuo de procedimentos ou indagaes sobre as Demonstraes Contbeis aps a data de sua Opnio, sendo a Administrao responsvel por informar ao auditor fatos que possam afetar as Demonstraes Contbeis.

Quando a administrao alterar as demonstraes, o auditor deve executar os procedimentos necessrios nas circunstncias e fornecer novo relatrio sobre as demonstraes ajustadas.

Quando a administrao no alterar as demonstraes e o relatrio no tiver sido liberado para a entidade, o auditor deve revis-lo e, se for o caso, expressar uma opinio com ressalva ou adversa.

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Conhecidos aps a divulgao das demonstraes contbeis

O auditor no tem responsabilidade de fazer qualquer indagao sobre essas demonstraes.

Quando o auditor tomar conhecimento de fato anterior data do seu Relatrio e que, se fosse conhecido naquela data, poderia t-lo levado a emitir opinio diversa do que foi, deve decidir se as demonstraes precisam de reviso, discutir o assunto com a administrao e tomar as medidas apropriadas s circunstncias.

Administrao toma asmedidas necessriasExecuta procedimentos adicionais e emite novo relatrio com pargrafode nfase.

Pode julgar desnecessria aalterao das Demonstraes e aemisso de novo relatrio.

Administrao no toma asmedidas necessrias

Informar Administrao quepoder tomar medidas para impedirque seu relatrio seja utilizado por terceiros, resguardando, assim, seusdireitos e obrigaes legais.

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Comparativo entre as trs situaes

Entre o trmino doexerccio e aemisso dorelatrio.Entre a emisso dorelatrio e adivulgao dasdemostraes.Aps a divulgaodas demonstraescontbeis.

O Auditor temresponsabilidade emindagar por eventossubsequentes?

SIM

NO

NO

O que acontecequando aAdministrao faz asalteraesnecessrias?Emite opinio semressalvasEmite novo relatrio(data posterior data dasmodificaes)Emite novo relatriocom pargrafo denfase (dataposterior data dasmodificaes)

O que acontecequando aAdministrao nofaz as alteraesnecessrias?Opinio comressalvas ou adversaOpnio comressalvas ou adversaMedidas paraimpedir que orelatrio sejautilizado porterceiros

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Resumo (Tipos de Opinio)

Sem ressalvas (...refletem fidedignamente...); Com ressalvas (exceto por ..., refletem fidedignamente); Absteno de opinio (tendo em vista..., no temos condies de expressar uma opinio...); Adverso (em virtude..., as demonstraes financeiras no refletem fidedignamente...).

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Exemplos de Opinio de Auditoria

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ao Conselho de Administrao e aos Acionistas da Klabin S.A. 1. Examinamos os balanos patrimoniais (individuais e consolidados) da Klabin S.A (Companhia), levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivas demonstraes do resultado, das mutaes do patrimnio lquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado, correspondentes aos exerccios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administrao. Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas demonstraes financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevncia dos saldos, o volume de transaes e os sistemas contbil e de controles internos da Companhia; (b) a constatao, com base em testes, das evidncias e dos registros que suportam os valores e as informaes contbeis divulgados; e (c) a avaliao das prticas e das estimativas contbeis mais representativas adotadas pela Administrao da Companhia, bem como da apresentao das demonstraes financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinio, as demonstraes financeiras referidas no pargrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira da Klabin S.A., em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, o resultado de suas operaes, as mutaes de seu patrimnio lquido, os fluxos de caixa e os valores adicionados nas operaes referentes aos exerccios findos naquelas datas, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil. So Paulo, 18 de fevereiro de 2010 DELOITTE TOUCHE TOHMATSUGilberto GrandolphoAuditores IndependentesContadorCRC n 2 SP 011609/O-8CRC n 1 SP 139.572/O-5

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Exemplos de Opinio de Auditoria

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros

1. Examinamos os balanos patrimoniais da Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros e da Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros (Seguradora) e empresas controladas (consolidado) em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 e as correspondentes demonstraes do resultado, das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa dos exerccios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade da sua administrao. Nossa responsabilidade a de emitir parecer sobre essas demonstraes financeiras.

2. Exceto pelo mencionado no pargrafo seguinte, nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentao das demonstraes financeiras em todos os seus aspectos relevante. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevncia dos saldos, o volume de transaes e os sistemas contbil e de controles internos da Seguradora, (b) a constatao, com base em testes, das evidncias e dos registros que suportam os valores e as informaes contbeis divulgados e (c) a avaliao das prticas e estimativas contbeis mais representativas adotadas pela administrao da Seguradora, bem como da apresentao das demonstraes financeiras tomadas em conjunto.

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Exemplos de Opinio de Auditoria

3. As demonstraes financeiras do IRB - Brasil Resseguros S.A., mencionado na nota explicativa 7, que serviram de base para os clculos de equivalncia patrimonial do exerccio de 2009, no foram examinadas por auditores independentes. O valor do investimento em 31 de dezembro de 2009 e o resultado de equivalncia patrimonial registrado no exerccio foram de R$ 445.171 mil e R$ 34.161 mil, respectivamente.

4. Somos de parecer que, exceto pelos efeitos de eventuais ajustes que poderiam vir a ser requeridos se as demonstraes financeiras da investida mencionada no pargrafo anterior houvessem sido examinadas por auditores independentes, as referidas demonstraes financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira da Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros e da Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros e empresas controladas (consolidado) em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e o resultado das operaes, as mutaes do patrimnio lquido e os fluxos de caixa dos exerccios findos nessas datas, bem como o resultado consolidado das operaes e os fluxos de caixa consolidados desses exerccios, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil.

5. Consoante mencionado na nota explicativa 1, durante o exerccio de 2009 a companhia absorveu parcela de patrimnio lquido contbil da controlada Atlntica Companhia de Seguros. Os atos societrios encontramse em fase de aprovao pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP).

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2010 PriceWaterhouseCoopersEdison Arisa PereiraAuditores IndependentesContadorCRC 2SP000160/O-5 FRJCRC 1SP127241/O-0 S RFProf: Ahmed Sameer El Khatib Ps -Graduao em Controladoria e Auditoria

Exemplos de Opinio de Auditoria

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Acionistas e Administradores da CPFL Energia S.A. So Paulo - SP 1. Examinamos os balanos patrimoniais da CPFL Energia S.A. (Companhia) e os balanos patrimoniais consolidados dessa Companhia e suas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivas demonstraes dos resultados, das mutaes do patrimnio lquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado, correspondentes aos exerccios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administrao. Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas demonstraes financeiras. 2. As demonstraes financeiras da controlada indireta em conjunto BAESA - Energtica Barra Grande S.A. relativas aos exerccios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 foram examinadas por outros auditores independentes, cujo relatrio - que nos foi fornecido - foi emitido em 22 de janeiro de 2010, sem ressalvas. A CPFL Energia S.A. avalia sua participao na BAESA - Energtica Barra Grande S.A. pelo mtodo de equivalncia patrimonial bem como consolida esse investimento indireto pelo mtodo proporcional. Em 31 de dezembro de 2009 o saldo desse investimento indireto de R$ 154.318 mil (R$ 138.530 mil em 2008), e o resultado da equivalncia patrimonial desse investimento indireto no resultado do exerccio de R$ 15.940 mil de ganho (7.268 mil de ganho em 2008). As demonstraes financeiras dessa investida includas nas demonstraes financeiras consolidadas apresentam ativos proporcionais de R$ 355.596 mil em 31 de dezembro de 2009 (R$ 373.953 mil em 2008). Nosso relatrio, no que se refere aos saldos e valores relacionados a esse investimento indireto, est fundamentado exclusivamente no parecer dos auditores independentes da BAESA - Energtica Barra Grande S.A.

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Exemplos de Opinio de Auditoria

3. As demonstraes financeiras da controlada indireta em conjunto Campos Novos Energia S.A. relativas ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2009 foram examinadas por outros auditores independentes, cujo relatrio - que nos foi fornecido - foi emitido em 22 de janeiro de 2010, sem ressalvas. A CPFL Energia S.A. avalia sua participao na Campos Novos Energia S.A. pelo mtodo de equivalncia patrimonial bem como consolida esse investimento indireto pelo mtodo proporcional. Em 31 de dezembro de 2009 o saldo desse investimento indireto de R$ 334.890 mil, e o resultado da equivalncia patrimonial desse investimento no resultado do exerccio de R$ 75.420 mil de ganho. As demonstraes financeiras dessa investida includas nas demonstraes financeiras consolidadas apresentam ativos proporcionais de R$ 749.991 mil em 31 de dezembro de 2009. Nosso relatrio, no que se refere aos saldos e valores relacionados a esse investimento indireto, est fundamentado exclusivamente no parecer dos auditores independentes da Campos Novos Energia S.A. 4. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevncia dos saldos, o volume de transaes e os sistemas contbil e de controles internos da Companhia e de suas controladas; b) a constatao, com base em testes, das evidncias e dos registros que suportam os valores e as informaes contbeis divulgados; e c) a avaliao das prticas e das estimativas contbeis mais representativas adotadas pela Administrao da Companhia e de suas controladas, bem como da apresentao das demonstraes financeiras tomadas em conjunto.

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Exemplos de Opinio de Auditoria

5. Em nossa opinio, com base em nossos exames e nos pareceres emitidos por outros auditores independentes sobre os saldos decorrentes das referidas investidas indiretas, conforme mencionado nos pargrafos 2 e 3, as demonstraes financeiras referidas no primeiro pargrafo representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira da CPFL Energia S.A. e a posio patrimonial e financeira consolidada dessa Companhia e suas controladas em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, os resultados de suas operaes, as mutaes de seu patrimnio lquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operaes, referentes aos exerccios findos naquelas datas, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil. 6. Conforme detalhado na Nota Explicativa 3 (c.5) s demonstraes financeiras, em decorrncia do reajuste tarifrio de 2009, previsto no contrato de concesso, a ANEEL homologou, em carter provisrio, o componente financeiro relacionado sobrecontratao das controladas diretas Companhia Piratininga de Fora e Luz e Companhia Paulista de Fora e Luz. Os possveis efeitos decorrentes dos reajustes definitivos, se houver, sero refletidos na posio patrimonial e financeira da Companhia em exerccios subseqentes.

8 de fevereiro de 2010

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Jarib Brisola Duarte Fogaa Contador CRC 1SP125991/O-0

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ao Conselho de Administrao, Acionistas e Administradores do Banco do Nordeste do Brasil S.A. Fortaleza - CE 1. Examinamos os balanos patrimoniais do Banco do Nordeste do Brasil S.A. (Banco), levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivas demonstraes do resultado, das mutaes do patrimnio lquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes aos exerccios findos naquelas datas e o semestre findo em 31 de dezembro de 2009, elaborados sob a responsabilidade de sua Administrao. Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas demonstraes financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevncia dos saldos, o volume de transaes e os sistemas contbil e de controles internos do Banco; b) a constatao, com base em testes, das evidncias e dos registros que suportam os valores e as informaes contbeis divulgados; e c) a avaliao das prticas e das estimativas contbeis mais representativas adotadas pela Administrao do Banco, bem como da apresentao das demonstraes financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinio, as demonstraes financeiras acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira do Banco do Nordeste do Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, os resultados de suas operaes, as mutaes de seu patrimnio lquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operaes, referentes aos exerccios findos naquelas datas e ao semestre findo em 31 de dezembro de 2009, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil.

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Exemplos de Opinio de Auditoria

4. A Lei n 11.775, de 17 de setembro de 2008, e alteraes posteriores instituram medidas de estmulo liquidao, regularizao, renegociao ou alongamento de dvidas originrias de operaes de crdito rural e de crdito fundirio. Tais medidas so estendidas, entre outras, s operaes do Programa de Recuperao da Lavoura Cacaueira Baiana, de financiamentos de investimento rural no mbito do Programa Nacional da Agricultura Familiar - PRONAF; grupos C, D, E e linhas especiais contratadas com recursos do FNE e grupos A e B contratadas com quaisquer fontes, a individualizao de operaes de crdito rural, grupais e coletivas dos grupos A e B do PRONAF, operaes enquadradas na Resoluo n 2.471 do Conselho Monetrio Nacional, de 26 de fevereiro de 1998; operaes com recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrria e operaes ao amparo do Programa de Revitalizao de Cooperativas de Produo Agropecuria - RECOOP. Referidas medidas estabelecem, tambm, a reclassificao para o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE de operaes contratadas com recursos do FAT, bem como admite a reclassificao, para o mbito exclusivo do FNE, de operaes de crdito rural contratadas com recursos mistos do FNE com outras fontes. O Banco vem procedendo ao estabelecido na referida Lei n 11.775/08 e alteraes posteriores, porm, os efeitos que resultaro nas suas demonstraes financeiras s sero totalmente conhecidos quando da finalizao desses processos de liquidaes, regularizaes ou renegociaes de dvidas. Fortaleza, 5 de fevereiro de 2010

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUClaudio Lino LippiAuditores IndependentesContadorCRC 2SP 011.609/O-8 F CECRC-SP N 97.866 - TPE S/CE

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