1. Aula 00 (Demonstrativa) - Prof. Srgio Mendes Noes de
Administrao p/ PF - Agente - 2014 - Com videoaulas Professores:
Rodrigo Renn, Srgio Mendes
2. Noes de Administrao Com Videoaulas p/ Agente da Polcia
Federal Teoria e Questes Comentadas Profs. Srgio Mendes e Rodrigo
Renn Aula 00 Prof. Srgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de
69 AULA 0 DIRETRIZES ORAMENTRIAS PARTE I: PPA, LDO E LOA APRESENTAO
E CRONOGRAMA CONCURSO PARA AGENTE DA POLCIA FEDERAL! HORA DE
REALIZAR O SEU SONHO! Observao importante: este curso protegido por
direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que
altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d
outras providncias. Grupos de rateio e pirataria so clandestinos,
violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos.
Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente atravs do site Estratgia Concursos ;-) Observao
importante II: todo o contedo do edital estar de forma completa nos
arquivos de textos escritos, como sempre ocorreu em todos os meus
cursos no Estratgia Concursos. A ideia das videoaulas possibilitar
um melhor aprendizado para aqueles estudantes que tm mais
facilidade em aprender com os vdeos e/ou querem ter mais uma opo
para o aprendizado. SUMRIO APRESENTAO E CRONOGRAMA.
............................................................ 1 1.
PLANO PLURIANUAL NA CF/1988.
........................................................13 2. LEI
DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS NA CF/1988.
...............................20 3. LEI ORAMENTRIA ANUAL .
...............................................................25
MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE .
..........................32 MEMENTO 0
.........................................................................................55
LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA .
....................................58
GABARITO............................................................................................69
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Federal Teoria e Questes Comentadas Profs. Srgio Mendes e Rodrigo
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69 Ol amigos! Como bom estar aqui! com enorme satisfao que
iniciamos este Curso de Noes de Administrao para Agente da Polcia
Federal Teoria e Questes Comentadas Com videoaulas! Novos desafios!
Uma espetacular equipe de professores! Tudo voltado para a sua
almejada aprovao! E j comeo falando do nosso curso: Contedo
atualizadssimo de Administrao/Oramento Pblico; Teoria aliada a
muita prtica por meio de questes comentadas do CESPE; Frum de
dvidas; Para os que assim desejarem, contato direto com o professor
por e-mail: [email protected]; Resumos
(mementos) ao final de cada aula; Curso voltado exclusivamente para
o concurso da Polcia Federal. Ainda tem o meu blog:
www.portaldoorcamento.com.br Com esse enfoque eu, Srgio Mendes,
comeo este curso e cada vez mais motivado em transmitir
conhecimentos a estudantes das mais diversas regies deste pas! Sei
que muitas vezes as aulas virtuais so as nicas formas de acesso ao
ensino de excelncia que o aluno dispe. Outros optam por este to
efetivo mtodo de ensino porque conhecem a capacidade do material
elaborado pelos Professores do Estratgia. Porm, mais importante
ainda que um professor motivado so estudantes motivados! O aluno
sempre o centro do processo e ele capaz de fazer a diferena. A razo
de ser da existncia do professor o aluno. Voltando aula
demonstrativa, esta tem o intuito de apresentar ao estudante como
ser a metodologia de nosso curso, bem como o conhecimento do perfil
do professor. J adianto que gosto de elaborar as aulas buscando
sempre a aproximao com o aluno, para que voc que est lendo consiga
imaginar que o professor est prximo, falando com voc. Vou comear
com minha breve apresentao: sou Analista Legislativo da Cmara dos
Deputados, em Braslia-DF. Fui Tcnico Legislativo do Senado Federal,
na rea de Processo Legislativo, atuando no acompanhamento dos
trabalhos da Comisso Mista de Planos, Oramentos Pblicos e
Fiscalizao do Congresso Nacional. Fui Analista de Planejamento e
Oramento do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, lotado na
Secretaria de Oramento Federal (SOF), bem como instrutor da Escola
Nacional de Administrao
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Federal Teoria e Questes Comentadas Profs. Srgio Mendes e Rodrigo
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69 Pblica (ENAP) e das Semanas de Administrao Oramentria,
Financeira e de Contrataes Pblicas da Escola de Administrao
Fazendria (ESAF). Especializei-me em Planejamento e Oramento pela
ENAP e sou ps-graduado em Oramento Pblico pelo Instituto Serzedello
Corra do Tribunal de Contas da Unio (ISC/TCU). Fiz meu primeiro
concurso pblico nacional aos 17 anos, ingressando na Escola
Preparatria de Cadetes do Exrcito (EsPCEx) e me graduei pela
Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), concluindo meu
bacharelado em Cincias Militares com nfase em Intendncia (Logstica
e Administrao). Sou servidor pblico desde 2001 e professor das
disciplinas Administrao Financeira e Oramentria (AFO), Direito
Financeiro e Planejamento e Oramento Governamental. Fui aprovado e
nomeado em grandes concursos das principais bancas examinadoras:
ESAF (Ministrio do Planejamento - 2008), FGV (Senado Federal -
2012) e CESPE (Cmara dos Deputados - 2012). Mas tambm fui reprovado
em outros grandes concursos, como ESAF (CGU 2008), FGV (ICMS/RJ
2008) e FCC (Cmara dos Deputados 2007). essa ampla experincia em
concursos que quero trazer para voc. Estude com o curso de um dos
autores adotados pelo CESPE! Veja a recente prova discursiva da
ANTT sobre o tema Estgios da Receita Pblica.
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69 Passo a palavra ao Prof. Rodrigo Renn: Antes de qualquer coisa,
vou dizer um pouquinho sobre mim: sou carioca e formado em
Administrao pela PUC do RJ, com Ps-Graduao em Gesto Administrativa.
Como vocs, j fui concurseiro e disputei diversos concursos da rea
de Administrao, e sei como encarar esse desafio. Atualmente, sou
gestor federal no Ministrio do Planejamento, tendo sido tambm
auditor de controle interno na Secretaria de Fazenda do Governo do
Distrito Federal. Sou professor de Administrao Geral, Administrao
Pblica e Gesto de Pessoas desde 2007 e j lecionei em muitos cursos
preparatrios para concursos em todo o Brasil, tanto com material
escrito quanto com material em vdeo. Tenho o hbito de escrever como
se estivesse conversando com o aluno, passar o contedo, e,
principalmente, mais agradvel para vocs dominarem essa matria. Sei
que muitos de vocs j esto na estrada dos concursos e j estudaram
algumas destes temas. O que proponho que faamos um estudo
direcionado. Sei que os temas de nossa matria so muitos, portanto
temos de focar!
6. Noes de Administrao Com Videoaulas p/ Agente da Polcia
Federal Teoria e Questes Comentadas Profs. Srgio Mendes e Rodrigo
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69 Assim, irei abordar os temas que mais caem, e farei isso
contextualizando sempre que possvel, ou seja, trazendo casos reais!
Desta forma, vocs no tero de decorar, e sim iro aprender
Administrao, ok? Passo a palavra ao Prof. Srgio Mendes: Quer estar
bem preparado para o concurso da Polcia Federal? Este o contedo do
nosso edital de 2012, base do nosso curso at que seja publicado o
edital de 2014: NOES DE ADMINISTRAO: 1 Noes de administrao. 1.1
Abordagens clssica, burocrtica e sistmica da administrao. 1.2
Evoluo da administrao pblica no Brasil aps 1930; reformas
administrativas; a nova gesto pblica. 1.3 Princpios e sistemas de
administrao federal. 2 Processo administrativo. 2.1 Funes da
administrao: planejamento, organizao, direo e controle. 2.2
Estrutura organizacional. 2.3 Cultura organizacional. 3 Administrao
financeira e oramentria. 3.1 Oramento pblico. 3.2 Princpios
oramentrios. 3.3 Diretrizes oramentrias. 3.4 SIDOR, SIAFI. 3.5
Receita pblica: categorias, fontes, estgios e dvida ativa. 3.6
Despesa pblica: categorias, estgios. 3.7 Suprimento de fundos. 3.8
Restos a pagar. 3.9 Despesas de exerccios anteriores. 3.10 Conta
nica do Tesouro. 4 tica no servio pblico: comportamento
profissional, atitudes no servio, organizao do trabalho, prioridade
em servio. Buscando ser o mais completo e objetivo possvel, sero 15
aulas (0 a 14), desenvolvidas da seguinte forma: AULA CONTEDO Prof.
Srgio Mendes Aula 0 PDF + videoaula Diretrizes oramentrias Parte I.
Aula 1 PDF + videoaula Diretrizes oramentrias Parte II. Aula 2 PDF
+ videoaula Princpios oramentrios. Aula 3 PDF + videoaula
Administrao financeira e oramentria. Oramento pblico. Aula 4 PDF +
videoaula Receita pblica: categorias, fontes e dvida ativa. Aula 5
Despesa pblica: categorias.
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69 PDF + videoaula Aula 6 PDF + videoaula Receita pblica: estgios.
Despesa pblica: estgios. Aula 7 PDF + videoaula Suprimento de
fundos. Restos a pagar. Despesas de exerccios anteriores. Aula 8
PDF SIDOR, SIAFI. Conta nica do Tesouro. Prof. Rodrigo Renn Aula 9
PDF + videoaula Princpios e sistemas de administrao federal; a nova
gesto pblica. Aula 10 PDF + videoaula Evoluo da administrao pblica
no Brasil aps 1930; reformas administrativas. Aula 11 PDF +
videoaula Abordagens clssica, burocrtica e sistmica da administrao;
Cultura organizacional. Aula 12 PDF + videoaula Processo
administrativo. Funes da administrao: planejamento, controle. Aula
13 PDF + videoaula Funes da administrao: direo; Comportamento
organizacional: motivao e desempenho. Aula 14 PDF + videoaula Funes
da administrao: organizao. Estrutura organizacional. tica no servio
pblico: comportamento profissional, atitudes no servio, organizao
do trabalho, prioridade em servio. As aulas sero focadas
exclusivamente no edital para a Polcia Federal e tenho certeza que
com esforo e dedicao alcanar seu objetivo. Mesmo assim, gostaria de
dar uma recomendao: estude com afinco nossas aulas que nossa matria
est caindo de forma impressionante nos concursos. No ser uma matria
que voc aproveitar s para essa batalha, pois te habilitar para
novos voos caso opte por outros horizontes que podem ser to
interessantes em diversos concursos pelo Brasil. Agora eu que
pergunto? Em que degrau voc est?
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69 No tenho dvidas que se est lendo esta aula, est no mnimo no
degrau escada! E talvez j seja a metade mais difcil! Como motivao,
separei algumas frases: "A transformao pessoal requer substituio de
velhos hbitos por novos." (W.A Peterson) "A nica coisa que se
coloca entre um homem e o que ele quer na vida normalmente
meramente a vontade de tentar e a f para acreditar que aquilo
"Consulte no a seus medos mas a suas esperanas e sonhos. Pense no
sobre suas frustraes, mas sobre seu potencial no usado. Preocupe-se
no com o que voc tentou e falhou, mas com aquilo que ainda possvel
a voc fazer." (Papa Joo XXIII) "Duas coisas que aprendi so que voc
to poderoso e forte quanto voc se permite ser, e que a parte mais
difcil de qualquer empreendimento dar o primeiro passo, tomar a
primeira deciso." (Robyn Davidson) "Entusiasmo a inspirao de
qualquer coisa importante. Sem ele, nenhum homem deve ser temido; e
com ele, nenhum homem deve ser desprezado." (Christian Nevell
Bovee) "Grandes resultados requerem grandes ambies."
(Herclito)
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69 Conhea meus outros cursos atualmente no site! Acesse:
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Mas antes, vamos compreender o que nossa matria estuda? A parte de
Noes de Administrao que abordarei neste curso aquela relacionada ao
Oramento Pblico. O estudo de AFO/Oramento Pblico est relacionado ao
estudo do Direito Financeiro. O Direito Financeiro o ramo do
Direito Pblico que disciplina a atividade financeira do estado.
Assim, abrange a receita pblica (obteno de recursos), o crdito
pblico (criao de recursos), o oramento pblico (gesto de recursos) e
a despesa pblica (dispndio de recursos). No estudo dos ramos do
Direito, o Direito Financeiro pertence ao Direito Pblico, sendo um
ramo cientificamente autnomo em relao aos demais ramos. A prpria
Constituio Federal, consoante o inciso I do art. 24, assegura tal
autonomia: concorrentemente sobre: I direito tributrio, financeiro,
penitencirio, econmico e urbanstico; II oramento; O estudo de AFO
engloba o Direito Financeiro com um enfoque administrativo. Dessa
forma, pode-se definir a Administrao Financeira e Oramentria como a
disciplina que estuda a atividade financeira do estado e sua
aplicao na Administrao Pblica, bem como os atos que potencialmente
podero afetar o patrimnio do Estado. O estudo de AFO visa assegurar
a execuo das funes do Estado, contribuindo para aprimorar o
planejamento, a organizao, a direo, o controle e a tomada de
decises dos gestores pblicos em cada uma dessas fases. Por ter sido
Analista de Planejamento e Oramento do Ministrio do Planejamento e
no Senado Federal ter atuado no acompanhamento dos trabalhos da
Comisso Mista de Planos, Oramentos Pblicos e Fiscalizao do
Congresso Nacional, tentarei aliar a teoria a exemplos prticos,
para facilitar a compreenso do contedo. Mas saiba que de alguma
forma todos ns j temos uma noo intuitiva do que seja oramento,
chave de nossa matria. Por exemplo, sua renda familiar mensal
(receita) deve ser igual ou superior aos seus gastos no mesmo
perodo (despesas). Caso isso no ocorra, voc ter
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69 que financiar seus gastos de outra forma, normalmente por meio
de emprstimos (operaes de crdito), vendendo algum bem (alienao de
bens) ou utilizando suas possveis economias (reservas). A diferena
que o Oramento Pblico segue diversas regras, consubstanciadas na
legislao que rege nossa matria. Ao contrrio da administrao de uma
famlia, o gestor pblico no o dono do que ele administra, que
pertence ao povo. Logo, apesar de existir uma parcela de
discricionariedade, ele fica limitado a seguir princpios e regras
gerais para elaborar instrumentos de planejamento e oramento,
realizar receitas e executar despesas pblicas, gerar endividamento,
pagar pessoal, realizar transferncias etc. Alguns conceitos de
Oramento pblico: Segundo Aliomar Baleeiro, o oramento pblico o ato
pelo qual o Poder Executivo prev e o Poder Legislativo autoriza,
por certo perodo de tempo, a execuo das despesas destinadas ao
funcionamento dos servios pblicos e outros fins adotados pela
poltica econmica ou geral do Pas, assim como a arrecadao das
receitas j criadas em lei. Consoante Giacomoni, de acordo com o
modelo de integrao entre planejamento e oramento, o oramento anual
constitui-se em instrumento, de curto prazo, que operacionaliza os
programas setoriais e regionais de mdio prazo, os quais, por sua
vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais em que esto
definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratgicos e
as polticas bsicas. De acordo com Abrcio e Loureiro fundamental de
governo, seu principal documento de polticas pblicas. Atravs dele
os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os
recursos extrados da sociedade e como distribu-los entre diferentes
grupos sociais, conforme seu peso ou fora poltica. Portanto, nas
decises oramentrias os problemas centrais de uma ordem democrtica
como representao e accountability esto presentes. (...) A
Constituio de 1988 trouxe inegvel avano na estrutura institucional
que organiza o processo oramentrio brasileiro. Ela no s introduziu
o processo de planejamento no ciclo oramentrio, medida tecnicamente
importante, mas, sobretudo, reforou
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de 69 Agora vamos estudar a matria desta nossa aula inaugural!
Nesta aula estudaremos os instrumentos de planejamento e oramento
da Constituio Federal. O Plano Plurianual (PPA), a Lei de
Diretrizes Oramentrias (LDO) e a Lei Oramentria Anual (LOA) so as
leis que regulam o planejamento e o oramento dos entes pblicos
federal, estaduais e municipais. No mbito de cada ente, essas leis
constituem etapas distintas, porm integradas, de forma que permitam
um planejamento estrutural das aes governamentais. (CF/1988) tem-se
essa integrao, por meio da definio dos instrumentos de planejamento
PPA, LDO e LOA, os quais so de iniciativa do Poder Executivo.
Segundo o art. 165 da CF/1988: I o plano plurianual; II as
diretrizes oramentrias; III os oramentos anua A Constituio Federal
de 1988 recuperou a figura do planejamento na Administrao Pblica
brasileira, com a integrao entre plano e oramento por meio da criao
do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Oramentrias. O Este um
dos volumes do Projeto de Lei Oramentria Anual, fotografado no
momento em que foi recebido no Congresso Nacional.
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de 69 PPA, assim como a LDO, uma inovao da CF/1988. Antes do PPA e
da CF/1988, existiam outros instrumentos de planejamento
estratgico, como o Oramento Plurianual de Investimentos (OPI), com
trs anos de durao, o qual no se confunde com o PPA, que possui
quatro anos de durao. O PPA o instrumento de planejamento de mdio
prazo do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as
diretrizes, os objetivos e as metas da Administrao Pblica Federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de durao continuada. A LDO surgiu almejando
ser o elo entre o planejamento estratgico (PPA) e o planejamento
operacional (LOA). Sua relevncia reside no fato de ter conseguido
diminuir a distncia entre o plano estratgico e as LOAs, as quais
dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos
estratgicos existentes antes da CF/1988. A LOA um instrumento que
expressa a alocao de recursos pblicos, sendo operacionalizada por
meio de diversas aes. o oramento propriamente dito. Antes da atual
Carta Magna, existiam outros instrumentos de planejamento, mas eles
no tm relao com o Plano Plurianual. O PPA inovao da atual
Constituio! O PPA substituiu os Oramentos Plurianuais de
Investimentos, estendendo-lhes a vigncia em um exerccio financeiro.
De acordo com o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos
ao plano plurianual, s diretrizes oramentrias, ao oramento anual e
aos crditos adicionais sero apreciados pelas duas Casas do
Congresso Nacional, na forma do regimento comum. Ou seja, devem ser
analisados e votados pelo Parlamento. 1) (CESPE Agente
Administrativo - CADE 2014) O papel desempenhado pela lei de
diretrizes oramentrias de fundamental importncia para a integrao
entre o plano plurianual e o oramento anual. A LDO surgiu por meio
da Constituio Federal de 1988, almejando ser o elo entre o
planejamento estratgico (Plano Plurianual, mdio prazo, quatro anos)
e o planejamento operacional (Lei Oramentria Anual, curto prazo, 1
ano). Sua relevncia reside no fato de ter conseguido diminuir a
distncia entre o
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de 69 plano estratgico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam
incorporar as diretrizes dos planejamentos estratgicos existentes
antes da CF/1988. Resposta: Certa 2) (CESPE Agente Administrativo
Polcia Federal 2014) A LDO orienta a elaborao da LOA e auxilia na
coerncia entre o PPA e a LOA. A LDO surgiu almejando ser o elo
entre o PPA e a LOA. Sua relevncia reside no fato de ter conseguido
diminuir a distncia entre o plano plurianual e as LOAs, as quais
dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos
estratgicos existentes antes da CF/1988. Resposta: Certa 3) (CESPE
Tcnico Administrativo ANTT 2013) Uma notvel modificao introduzida
pela CF no processo oramentrio foi a integrao entre plano e
oramento, por meio da criao do plano plurianual (PPA) e da lei de
diretrizes oramentrias (LDO). A Constituio Federal de 1988
recuperou a figura do planejamento na Administrao Pblica
brasileira, com a integrao entre plano e oramento por meio da criao
do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Oramentrias. O PPA,
assim como a LDO, uma inovao da CF/1988. Resposta: Certa
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de 69 1. PLANO PLURIANUAL NA CF/1988 1.1 Entendendo o Conceito O
Plano Plurianual PPA o instrumento de planejamento do Governo
Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da Administrao Pblica Federal para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de durao continuada. Retrata, em viso macro, as intenes
do gestor pblico para um perodo de quatro anos, podendo ser
revisado, durante sua vigncia, por meio de incluso, excluso ou
alterao de programas. Segundo o 1 do art. 165 da CF/1988:
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administrao
pblica federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos O PPA deve ser elaborado de
forma regionalizada. Um grande desafio do planejamento promover, de
maneira integrada, oportunidades de investimentos que sejam
definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um
desenvolvimento mais equilibrado entre as diversas regies do Pas. O
desenvolvimento do Brasil tem sido territorialmente desigual. As
diversas regies brasileiras no possuem as mesmas condies para fazer
frente s transformaes socioeconmicas em curso, especialmente
aquelas associadas ao processo de insero do Pas na economia
mundial. Tais mudanas so estruturais e demandam um amplo horizonte
de tempo e perseverana para se concretizarem, motivo pelo qual
devem ser tratadas na perspectiva do planejamento de longo prazo. O
papel do Plano Plurianual nesse contexto o de implementar o
necessrio elo entre o planejamento de longo prazo e os oramentos
anuais. O planejamento de longo prazo encontra, assim, nos
sucessivos planos plurianuais, as condies para sua materializao.
Com isso, o planejamento constitui-se em instrumento de coordenao e
busca de sinergias entre as aes do Governo Federal e os demais
entes federados e entre a esfera pblica e a iniciativa privada. As
diretrizes so normas gerais, amplas, estratgicas, que mostram o
caminho a ser seguido na gesto dos recursos pelos prximos quatros
anos. Os objetivos correspondem ao que ser perseguido com maior
nfase pelo Governo Federal no perodo do Plano para que, a longo
prazo, a viso estabelecida se concretize. O objetivo expressa o que
deve ser feito, refletindo as situaes a serem alteradas pela
implementao de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no
territrio.
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de 69 As metas so medidas do alcance do objetivo, podendo ser de
natureza quantitativa ou qualitativa, a depender das
especificidades de cada caso. Quando qualitativa, a meta tambm
dever ser passvel de avaliao. Cada objetivo dever ter uma ou mais
metas associadas. As despesas de capital so aquelas que contribuem,
diretamente, para a formao ou aquisio de um bem de capital, como,
por exemplo, a relaciona s despesas correntes que esta mesma
despesa de capital ir gerar aps sua realizao. Despesas correntes so
as que no contribuem, diretamente, para a formao ou aquisio de um
bem de capital, como as despesas com pessoal, encargos sociais,
custeio, manuteno etc. Neste mesmo exemplo, aps a pavimentao da
rodovia, ocorrero diversos gastos com sua manuteno, ou seja, gastos
decorrentes da despesa de capital pavimentao da rodovia. Assim,
tanto a pavimentao da rodovia (despesa de capital) quanto o custeio
com sua manuteno (despesa corrente relacionada de capital) devero
estar previstos no Plano Plurianual. Os programas de durao
continuada so aqueles cuja durao se estenda pelos exerccios
financeiros seguintes. Se o programa de durao continuada, deve
constar do PPA. Logo, as aes cuja execuo esteja restrita a um nico
exerccio financeiro esto dispensadas de serem discriminadas no PPA
do Governo Federal, porque no se caracterizam como de durao
continuada. Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da
CF/1988: cuo ultrapasse um exerccio financeiro poder ser iniciado
sem prvia incluso no plano plurianual, ou sem lei que Ateno:
investimento, na linguagem do dia a dia, refere-se normalmente a
uma aplicao ou aquisio que proporciona algum retorno financeiro.
Exemplo: aes na bolsa de valores. Na linguagem oramentria, portanto
em todo o nosso contedo, diferente: investimentos so despesas com
softwares e com o planejamento e a execuo de obras, inclusive com a
aquisio de imveis considerados necessrios realizao destas ltimas, e
com a aquisio de instalaes, equipamentos e material permanente.
Exemplo: construo de um prdio pblico. Na esfera federal os prazos
para o ciclo oramentrio esto no Ato das Disposies Constitucionais
Transitrias (ADCT) e estaro em vigor enquanto no for editada a lei
complementar prevista na CF/1988, a qual deve versar sobre o tema.
Segundo o ADCT, a vigncia do PPA de quatro anos, iniciando-se no
segundo exerccio financeiro do mandato do chefe do executivo e
terminando no primeiro exerccio financeiro do mandato subsequente.
Ele deve ser
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Federal Teoria e Questes Comentadas Profs. Srgio Mendes e Rodrigo
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de 69 encaminhado do Executivo ao Legislativo at quatro meses antes
do encerramento do primeiro exerccio, ou seja, at 31 de agosto. A
devoluo ao Executivo deve ser feita at o encerramento do segundo
perodo da sesso legislativa (22 de dezembro) do exerccio em que foi
encaminhado. O PPA no se confunde com o mandato do chefe do
Executivo. O PPA elaborado no primeiro ano de governo e entra em
vigor no segundo ano. A partir da, tem sua vigncia at o final do
primeiro ano do mandato seguinte. A ideia manter a continuidade dos
programas. Repare que um chefe do executivo (presidente, por
exemplo) pode governar durante todo o seu primeiro PPA, desde que
seja reeleito. Porm, como vimos, ser o mesmo governante em mandatos
diferentes. Em nosso estudo, a referncia a CF/1988, por isso sempre
tratamos dos instrumentos de planejamento e oramento na esfera
federal. No entanto, assim como a Unio, cada estado, cada municpio
e o Distrito Federal tambm tm seus prprios PPAs, LDOs e LOAs. Plano
Plurianual Estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas (DOM) da Administrao Pblica Federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de durao continuada. Nenhum investimento cuja execuo
ultrapasse um exerccio financeiro poder ser iniciado sem prvia
incluso no plano plurianual, ou sem lei que autorize a incluso, sob
pena de crime de responsabilidade. Assim como a LDO, inovao da
CF/1988. O programa o instrumento de organizao da ao governamental
visando concretizao dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por
indicadores estabelecidos no plano plurianual. No PPA 2012-2015, so
divididos em Programas Temticos e de Gesto, Manuteno e Servios ao
Estado.
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de 69 PRINCIPAIS CONCEITOS Programas temticos: retratam no PPA a
agenda de governo organizada pelos Temas das Polticas Pblicas e
orienta a ao governamental. Sua abrangncia deve ser a necessria
para representar os desafios e organizar a gesto, o monitoramento,
a avaliao, as transversalidades, as multissetorialidades e a
territorialidade. O programa temtico se desdobra em objetivos e
iniciativas. Objetivos: expressam o que deve ser feito, refletindo
as situaes a serem alteradas pela implementao de um conjunto de
iniciativas, com desdobramento no territrio. Iniciativas: declaram
as entregas sociedade de bens e servios, resultantes da coordenao
de aes oramentrias e outras: aes institucionais e normativas, bem
como da pactuao entre entes federados, entre Estado e sociedade e
da integrao de polticas pblicas. Programas de gesto, manuteno e
servios ao Estado: so instrumentos do plano que classificam um
conjunto de aes destinadas ao apoio, gesto e manuteno da atuao
governamental, bem como as aes no tratadas nos programas temticos
por meio de suas iniciativas. O PPA 2012-2015 ter como diretrizes
(art. 4 da Lei 12.593/2012): I - a garantia dos direitos humanos
com reduo das desigualdades sociais, regionais, tnico-raciais e de
gnero; II - a ampliao da participao social; III - a promoo da
sustentabilidade ambiental; IV - a valorizao da diversidade
cultural e da identidade nacional; V - a excelncia na gesto para
garantir o provimento de bens e servios sociedade; VI - a garantia
da soberania nacional; VII - o aumento da eficincia dos gastos
pblicos; VIII - o crescimento econmico sustentvel; e IX - o estmulo
e a valorizao da educao, da cincia e da tecnologia. 4) (CESPE
Agente Administrativo MDIC 2014) Uma obra cuja execuo esteja
limitada a um exerccio financeiro poder ser iniciada sem a sua
prvia incluso no plano plurianual.
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de 69 Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio
financeiro poder ser iniciado sem prvia incluso no plano
plurianual, ou sem lei que autorize a incluso, sob pena de crime de
responsabilidade (art. 167, 1, da CF/1988). Logo, os investimentos
cuja execuo esteja restrita a um nico exerccio financeiro esto
dispensados de serem discriminadas no PPA. Resposta: Certa 5)
(CESPE Tcnico Judicirio Administrativa TRT/10 - 2013) A fim de
reduzir as desigualdades socioeconmicas entre as cinco regies
geogrficas brasileiras, o PPA deve ser apresentado de forma
regionalizada, necessariamente segundo o padro tradicional de
diviso regional: Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A
lei que instituir o plano plurianual estabelecer, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administrao
pblica federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada
(art. 165, 1, da CF/1988). Entretanto, a CF/1988 no determina que
deva ser adotada necessariamente a tradicional diviso em cinco
regies (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Resposta:
Errada 6) (CESPE Analista Judicirio Administrativa CNJ - 2013)
Considere que os Poderes Executivo e Judicirio tenham firmado
convnio para expandir a presena da justia no interior do pas, em
resposta ao aumento da criminalidade, ficando o Poder Executivo
responsvel pela construo de novas edificaes para o funcionamento
conjunto de rgos do Poder Judicirio e da defensoria pblica. Nessa
situao, apesar de o convnio ter sido firmado durante a vigncia de
um PPA que no previa essas despesas, cuja durao seria superior a um
exerccio financeiro, no necessria a alterao imediata do PPA,
bastando a incluso desse novo item de gasto na LOA em vigncia.
Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro
poder ser iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, ou sem
lei que autorize a incluso, sob pena de crime de responsabilidade
(art. 167, 1, da CF/1988). Assim, no caso em tela, tem-se como opo
no proceder alterao imediata do PPA, desde que haja a edio de lei
especfica autorizando a incluso no plano plurianual. No basta
incluir apenas na LOA, por se tratar de uma despesa que ultrapassa
um exerccio financeiro. Resposta: Errada
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de 69 7) (CESPE Tcnico Judicirio Administrativa TRT/10 - 2013) Dada
a realizao, no Brasil, de eventos como a Copa do Mundo da FIFA
Brasil 2014 e dos Jogos Olmpicos de 2016, cogitou-se a imediata
necessidade de investimentos com execuo superior a nico exerccio
financeiro. Assim, para que projetos relativos a esses eventos
possam ser imediatamente iniciados, suficiente a alterao da LOA
vigente mediante clusula que preveja incluso desses investimentos
nas leis oramentrias posteriores. Nenhum investimento cuja execuo
ultrapasse um exerccio financeiro poder ser iniciado sem prvia
incluso no plano plurianual, ou sem lei que autorize a incluso, sob
pena de crime de responsabilidade (art. 167, 1, da CF/1988). Assim,
para que projetos relativos aos eventos mencionados possam ser
imediatamente iniciados, necessria a alterao do PPA vigente ou de
uma lei que autorize a incluso. No basta incluir apenas na LOA, por
se tratar de uma despesa que ultrapassa um exerccio financeiro.
Resposta: Errada 8) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e
Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI
2013) No PPA, os objetivos e as metas da administrao para as
despesas de capital devem ser apresentados de forma regionalizada.
A lei que instituir o plano plurianual estabelecer, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administrao
pblica federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada
(art. 165, 1, da CF/1988). Resposta: Certa 1.2 Planos e Programas
Nacionais, Regionais e Setoriais A Constituio Federal, em seu art.
165, determina que: Constituio sero elaborados em consonncia com o
plano plurianual e O PPA adotado como referncia para os demais
planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na
Constituio Federal. A regionalizao prevista na CF/1988 considera,
na formulao, na apresentao, na implantao e na avaliao do Plano
Plurianual, as diferenas e desigualdades existentes no territrio
brasileiro. O significado de planos e programas nacionais,
regionais e setoriais de desenvolvimento no o mesmo dos programas
da estrutura programtica,
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de 69 (estudado em Classificaes da Despesa Pblica). Os programas
nacionais, regionais e setoriais muitas vezes tm durao superior ao
PPA, porque so de longo prazo, como o Plano Nacional de Educao (10
anos). No mbito municipal, h tambm um instrumento de planejamento
denominado de plano diretor. De acordo com o art. 40 do Estatuto
das Cidades (Lei 10.257/2001), o plano diretor, aprovado por lei
municipal, o instrumento bsico de poltica de desenvolvimento e
expanso urbana e deve englobar todo o territrio do municpio e ser
revisto, pelo menos, a cada 10 anos. parte integrante do processo
de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as
diretrizes oramentrias e o oramento anual incorporar as diretrizes
e as prioridades nele contidas. Ou seja, no caso do plano diretor,
ele referncia para PPAs, LDOs e LOAs municipais. 9) (CESPE Agente
Administrativo Polcia Federal 2014) Na CF, prevista, para reas
especficas, a elaborao de planos nacionais de desenvolvimento, que,
por sua importncia, seguem uma dinmica prpria, independentemente de
adequao ao PPA. Os planos e programas nacionais, regionais e
setoriais previstos nesta Constituio sero elaborados em consonncia
com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional (art.
165, 4, da CF/1988). Resposta: Errada 10) (CESPE Analista
Administrativo Administrativa - ANTT 2013) Apesar de ser um guia
para a elaborao da LDO e para a LOA, o PPA no condiciona outros
planos constitucionais que tenham durao superior ao perodo de
quatro anos, tais como o plano decenal da educao. Os planos e
programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta
Constituio sero elaborados em consonncia com o plano plurianual e
apreciados pelo Congresso Nacional (art. 165, 4, da CF/1988). Logo,
o PPA adotado como referncia para os demais planos e programas
nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituio Federal.
Resposta: Errada
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de 69 2. LEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS NA CF/1988 2.1 Entendendo o
Conceito A LDO tambm surgiu por meio da Constituio Federal de 1988,
almejando ser o elo entre o planejamento estratgico (Plano
Plurianual) e o planejamento operacional (Lei Oramentria Anual).
Sua relevncia reside no fato de ter conseguido diminuir a distncia
entre o plano estratgico e as LOAs, as quais dificilmente
conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratgicos
existentes antes da CF/1988. Segundo o 2 do art. 165 da CF/1988: da
administrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para o
exerccio financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei
oramentria anual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e
estabelecer a SEGUNDO A CF, A LDO: Compreender as metas e
prioridades da Administrao Pblica Federal. Incluir as despesas de
capital para o exerccio financeiro subsequente. Orientar a elaborao
da LOA. Dispor sobre as alteraes na legislao tributria. Estabelecer
a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.
Parte da doutrina afirma que a vigncia da LDO de um ano. Todavia, a
LDO extrapola o exerccio financeiro, uma vez que ela aprovada at o
encerramento do primeiro perodo legislativo e orienta a elaborao da
LOA no segundo semestre, bem como estabelece regras oramentrias a
serem executadas ao longo do exerccio financeiro subsequente. Por
exemplo, a LDO elaborada em 2013 ter vigncia j em 2013 para que
oriente a elaborao da LOA e tambm durante todo o ano de 2014,
quando ocorrer a execuo oramentria. O prazo para encaminhamento da
LDO ao Legislativo de oito meses e meio antes do encerramento do
exerccio financeiro (15 de abril) e a devoluo ao
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de 69 Executivo deve ser realizada at o encerramento do primeiro
perodo da sesso legislativa (17 de julho). A sesso legislativa no
ser interrompida sem a aprovao da LDO. Vimos que as diretrizes
oramentrias fixadas pela LDO tm diversos objetivos, entre eles as
metas e prioridades da Administrao Pblica. A lei de diretrizes
oramentrias compreender as metas e prioridades da Administrao
Pblica Federal, incluindo as despesas de capital para o exerccio
financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei oramentria
anual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e estabelecer
a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.
Vamos agora destrinchar esse pargrafo: Definio das metas e
prioridades da Administrao Pblica Federal: as disposies que
constaro do oramento devem ser comparadas com as metas e
prioridades da Administrao Pblica. Assim, pode-se verificar se as
metas e prioridades podem ser concretizadas a partir da alocao de
recursos na LOA. Orientao elaborao da lei oramentria anual: refora
a ideia que a LDO um plano prvio Lei Oramentria, assim como o Plano
Plurianual um plano prvio LDO. o termo mais genrico, pois inclui
tambm as metas e prioridades da Administrao Pblica, as alteraes na
legislao tributria e a poltica de aplicao das agncias oficiais de
fomento. Disposio sobre as alteraes na legislao tributria: os
tributos tm diversas funes. A mais conhecida a funo fiscal, aquela
voltada para arrecadao. No entanto, outra importante funo a
reguladora, em que o governo interfere diretamente na economia por
meio dos tributos, incentivando ou desestimulando comportamentos
para alcanar os objetivos do Estado. Assim, verifica-se a
importncia das alteraes na legislao tributria e se justifica sua
presena na LDO, pois permite a elaborao da LOA com as estimativas
mais precisas dos recursos e, ainda, informa aos agentes econmicos
as possveis modificaes, a fim de que no ocorram mudanas bruscas
fora de suas expectativas. A CF/1988 determina que a lei de
diretrizes oramentrias considere as alteraes na legislao tributria,
mas a LDO no pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar
tributos, o que deve ser feito por outras leis. Tambm no existe
regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.
Estabelecimento da poltica de aplicao das agncias financeiras
oficiais de fomento: objetiva o controle dos gastos das agncias que
fomentam o desenvolvimento do Pas. Sua presena na LDO justifica-se
pela
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de 69 repercusso econmica que ocasionam. Exemplos: Banco Nacional
de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB),
Caixa Econmica Federal (CEF), Banco da Amaznia (BASA), Agncia de
Fomento do Paran (AFPR) e Agncia de Fomento do Estado do Amazonas
(AFEAM). 2.2 Art. 169, 1, da CF/1988 O pargrafo primeiro do art.
169 poderia ser estudado tanto dentro do estudo da LDO, quanto
dentro do estudo da LOA. Vamos estud-lo aqui mesmo no tpico LDO:
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da Unio, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municpios no poder exceder os
limites estabelecidos em lei complementar. A Lei de
Responsabilidade Fiscal - LRF decorre, dentre outros dispositivos
constitucionais, tambm do art. 169 da CF/1988, o qual dispe que a
despesa com pessoal ativo e inativo da Unio, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municpios (ou seja, de todos os entes) no
poder exceder os limites estabelecidos em lei complementar. Tal lei
complementar a prpria LRF. Assim, todos os entes esto sujeitos aos
limites de despesas com pessoal previstos em lei complementar. 1 A
concesso de qualquer vantagem ou aumento de remunerao, a criao de
cargos, empregos e funes ou alterao de estrutura de carreiras, bem
como a admisso ou contratao de pessoal, a qualquer ttulo, pelos
rgos e entidades da administrao direta ou indireta, inclusive
fundaes institudas e mantidas pelo poder pblico, s podero ser
feitas: os aumentos de despesas com pessoal, independentemente da
forma ou do rgo, s podero ser feitos I se houver prvia dotao
oramentria suficiente para atender s projees de despesa de pessoal
e aos acrscimos dela decorrentes; II se houver autorizao especfica
na lei de diretrizes oramentrias, ressalvadas as empresas pblicas e
as sociedades de economia mista. O inciso I determina que para
aumentar as despesas com pessoal deve haver dotao na LOA suficiente
para atender as despesas j existentes e ainda aos novos acrscimos.
Isso deve ser prvio, ou seja, antes de efetivamente ser colocado em
prtica o aumento.
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de 69 O inciso II determina que para aumentar as despesas com
pessoal deve haver autorizao especfica na LDO. Entretanto, para
apenas esse inciso II, h uma ressalva: as empresas pblicas e as
sociedades de economia mista no exigem autorizao especfica na LDO
para aumentar suas despesas com pessoal. STF sobre o art. 169, 1,
da CF/1988 A ausncia de dotao oramentria prvia em legislao
especfica no autoriza a declarao de inconstitucionalidade da lei,
impedindo to somente a sua aplicao naquele exerccio financeiro.
Explicando a deciso do STF, a lei que concede aumento (ou qualquer
hiptese do 1 do art. 169 da CF/1988) subordinado existncia de dotao
oramentria suficiente e de autorizao especfica na lei de diretrizes
oramentrias no est sujeita aferio de constitucionalidade por meio
de controle abstrato. Mesmo que estivesse sujeita ao crivo do
controle abstrato, a inobservncia das restries constitucionais
relativas autorizao oramentria no induziria inconstitucionalidade
da lei, impedindo apenas a sua execuo no exerccio financeiro
respectivo. Exemplo: caso uma lei conceda um aumento a servidores
sem dotao suficiente na LOA ou sem autorizao na LDO, ela no ser
declarada inconstitucional. A nica restrio que ela no poder ser
aplicada naquele exerccio financeiro. Caso no exerccio seguinte
exista dotao na LOA e autorizao na LDO, a lei que concedeu o
aumento poder ser aplicada. 11) (CESPE Analista
Tcnico-Administrativo - SUFRAMA 2014) A vigncia das diretrizes
oramentrias restrita ao exerccio financeiro correspondente lei
oramentria anual a que elas se refiram. Parte da doutrina afirma
que a vigncia da LDO de um ano. Todavia, a LDO extrapola o exerccio
financeiro, uma vez que ela aprovada at o encerramento do primeiro
perodo legislativo e orienta a elaborao da LOA no segundo semestre,
bem como estabelece regras oramentrias a serem executadas ao longo
do exerccio financeiro subsequente. Por exemplo, a LDO elaborada em
2013 ter vigncia j em 2013 para que oriente a elaborao da LOA e
tambm durante todo o ano de 2014, quando ocorrer a execuo
oramentria. Resposta: Errada
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de 69 12) (CESPE - Analista Administrativo Administrador - TRE/MS
2013) O oramento anual constitui princpio orientador para a
elaborao das diretrizes oramentrias. As diretrizes oramentrias
constituem princpios orientadores para a elaborao do oramento
anual. Resposta: Errada 13) (CESPE Tcnico Administrativo ANTT 2013)
Ao realizar-se a integrao entre o sistema de planejamento e o
oramento federal, o instrumento legal que explicita as metas e
prioridades para cada ano, alm das alteraes na legislao tributria,
a lei oramentria anual. Ao realizar-se a integrao entre o sistema
de planejamento e o oramento federal, o instrumento legal que
explicita as metas e prioridades para cada ano, alm das alteraes na
legislao tributria, a lei de diretrizes oramentrias. Resposta:
Errada 14) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo Ministrio da
Integrao - 2013) O teor da lei de diretrizes oramentrias compreende
as metas e prioridades da administrao pblica federal, orienta a
elaborao da lei oramentria anual e dispe sobre as alteraes na
legislao tributria. A lei de diretrizes oramentrias compreender as
metas e prioridades da administrao pblica federal, incluindo as
despesas de capital para o exerccio financeiro subsequente,
orientar a elaborao da lei oramentria anual, dispor sobre as
alteraes na legislao tributria e estabelecer a poltica de aplicao
das agncias financeiras oficiais de fomento (art. 165, 2, da
CF/1988). Resposta: Certa
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de 69 3. LEI ORAMENTRIA ANUAL A Lei Oramentria Anual o instrumento
pelo qual o Poder Pblico prev a arrecadao de receitas e fixa a
realizao de despesas para o perodo de um ano. A LOA o oramento por
excelncia ou o oramento propriamente dito. Os recursos so escassos
e as necessidades da sociedade so ilimitadas. Logo, so necessrias
escolhas no momento da elaborao dos instrumentos de planejamento e
oramento e naturalmente alguns setores sero mais beneficiados, de
acordo com as ideias dominantes dos governantes daquele momento.
Entretanto, as despesas executadas pelos diversos rgos pblicos no
podem ser desviadas do que est autorizado na LOA, tampouco podem
conflitar com o interesse pblico. A LOA deve conter apenas matrias
atinentes previso das receitas e fixao das despesas, sendo
liberadas, em carter de exceo, as autorizaes para crditos
suplementares e operaes de crdito, inclusive por antecipao de
receita oramentria. Trata-se do princpio oramentrio constitucional
da exclusividade. A finalidade da LOA a concretizao dos objetivos e
metas estabelecidos no PPA. o cumprimento ano a ano das etapas do
PPA, em consonncia com o que foi estabelecido na LDO. Portanto,
orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreende as
aes a serem executadas, seguindo as metas e prioridades
estabelecidas na LDO. Quanto vigncia, a Lei Oramentria Anual
federal, conhecida ainda como Oramento Geral da Unio (OGU), tambm
segue o ADCT. O projeto da Lei Oramentria anual dever ser
encaminhado ao Legislativo quatro meses antes do trmino do exerccio
financeiro (31 de agosto), e devolvido ao executivo at o
encerramento da sesso legislativa (22 de dezembro) do exerccio de
sua elaborao. Segundo o 5, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a
LOA conter o oramento fiscal, o oramento da seguridade social e o
oramento de investimento das empresas (ou investimentos das
estatais): I o oramento fiscal referente aos Poderes da Unio, seus
fundos, rgos e entidades da administrao direta e indireta,
inclusive fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico; II o
oramento de investimento das empresas em que a Unio, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a
voto; III o oramento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e rgos a ela vinculados, da administrao direta ou
indireta, bem como os fundos e
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de 69 Cabe ressaltar que, at a dcada de 1980, o que havia era um
convvio simultneo com trs oramentos distintos: o oramento fiscal, o
oramento monetrio e o oramento das estatais. No ocorria nenhuma
consolidao entre eles. O oramento fiscal era sempre equilibrado e
era aprovado pelo Legislativo. O oramento monetrio e o das empresas
estatais eram deficitrios, sem controle e, alm do mais, no eram
votados. Como o dficit pblico e os subsdios mais importantes
estavam no oramento monetrio, o Legislativo encontrava-se,
praticamente, alijado das decises mais relevantes em relao poltica
fiscal e monetria do Pas. O oramento monetrio era elaborado pelo
Banco Central e aprovado pelo executivo por decreto, sem o
Congresso. Pela CF/1988, a LOA compreende o oramento fiscal, da
seguridade social e de investimentos das estatais. No existe mais o
oramento monetrio, tampouco oramentos paralelos. O projeto de lei
oramentria ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenes,
anistias, remisses, subsdios e benefcios de natureza financeira,
tributria e creditcia (art. 165, 6, da CF/1988). Segundo o 7 do
art. 165 da CF/1988, os oramentos fiscais e de investimentos das
estatais, compatibilizados com o plano plurianual, tero entre suas
funes a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critrio
populacional. O Oramento da Seguridade Social no tem a funo de
reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critrio
populacional. A seguridade social compreende um conjunto integrado
de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas
a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia
social.
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de 69 Oramento da Seguridade social = sade, previdncia e assistncia
social. A Educao faz parte do Oramento Fiscal! A sade direito de
todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e
econmicas que visem reduo do risco de doena e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo,
proteo e recuperao. Quanto previdncia social, fundada na ideia de
solidariedade social, deve ser organizada sob a forma de um regime
geral, sendo este de carter contributivo e filiao obrigatria. J a
assistncia social apresenta caracterstica de universalidade, visto
que ser prestada a quem dela necessitar, independentemente de
contribuio seguridade social. Segundo o art. 195 da CF/1988, a
proposta de oramento da seguridade social ser elaborada de forma
integrada pelos rgos responsveis pela sade, previdncia social e
assistncia social, tendo em vista as metas e prioridades
estabelecidas na lei de diretrizes oramentrias, assegurada a cada
rea a gesto de seus recursos. No entanto, as receitas dos Estados,
do Distrito Federal e dos municpios destinadas seguridade social
constaro dos respectivos oramentos, no integrando o oramento da
Unio. O oramento da seguridade social aplicado a todos os rgos que
possuem receitas e despesas pblicas relacionadas seguridade social
(previdncia, assistncia e sade) e no apenas queles diretamente
relacionados seguridade social, como os hospitais que atendem ao
Sistema nico de Sade (SUS). Por exemplo, o Ministrio do
Planejamento possui despesas de assistncia mdica relativa aos seus
servidores e essa despesa faz parte do oramento da seguridade
social. A CF/1988 veda o incio de programas ou projetos no includos
na LOA. Tambm veda a utilizao, sem autorizao legislativa especfica,
de recursos do oramento fiscal e da seguridade social para suprir
necessidade ou cobrir dficit de empresas, fundaes e fundos,
inclusive daqueles que compem os prprios oramentos fiscal, de
investimentos das estatais e da seguridade social. Ainda, probe a
consignao de crdito com finalidade imprecisa ou com dotao
ilimitada.
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de 69 15) (CESPE Agente Administrativo Polcia Federal 2014) No
Brasil, a LOA , de fato, composta por trs oramentos: o fiscal, o da
seguridade social e o de investimento das empresas estatais.
Segundo o 5, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conter o
oramento fiscal, o oramento da seguridade social e o oramento de
investimento das empresas (ou investimentos das estatais).
Resposta: Certa 16) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA
2014) Se determinada empresa for criada em decorrncia de acordo
internacional do Brasil com outros dois pases vizinhos, sendo o
capital social com direito a voto distribudo em parcelas iguais
entre os integrantes do acordo, e se essa empresa desejar realizar
obra de qualquer natureza, o respectivo projeto dever ser includo
no oramento de investimento das empresas estatais. A lei oramentria
anual deve compreender, entre outros, o oramento de investimento
das empresas em que a Unio, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto. Resposta: Errada 17)
(CESPE Analista Judicirio Contabilidade CNJ - 2013) O oramento
fiscal e o de investimento, compatibilizados com o Plano
Plurianual, tm entre suas funes a reduo de desigualdades inter-
regionais, segundo critrio populacional. Segundo o 7 do art. 165 da
CF/1988, os oramentos fiscais e de investimentos das estatais,
compatibilizados com o plano plurianual, tero entre suas funes a de
reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critrio
populacional. Resposta: Certa 18) (CESPE - Analista Administrativo
Administrador - ANP 2013) Os gastos realizados pelos rgos pblicos
no podem ser desviados do que est autorizado no oramento pblico,
nem conflitar com o interesse pblico. A Lei Oramentria Anual o
instrumento pelo qual o Poder Pblico prev a arrecadao de receitas e
fixa a realizao de despesas para o perodo de um ano. A LOA o
oramento por excelncia ou o oramento propriamente dito. As despesas
executadas pelos diversos rgos pblicos no podem ser
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de 69 desviadas do que est autorizado na LOA, tampouco podem
conflitar com o interesse pblico. Resposta: Certa 19) (CESPE
Analista Judicirio Administrativa CNJ - 2013) Caso a Unio tenha
concedido subsdios s empresas instaladas em uma regio cujo
desenvolvimento econmico seja foco de ateno do pas, ser necessrio
que, no projeto de LOA, conste o demonstrativo regionalizado com os
efeitos dessa poltica sobre as receitas e as despesas. O projeto de
lei oramentria ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenes,
anistias, remisses, subsdios e benefcios de natureza financeira,
tributria e creditcia (art. 165, 6, da CF/1988). Resposta: Certa
20) (CESPE Analista Judicirio Judiciria CNJ - 2013) Considerando
que Joo seja responsvel pela elaborao da proposta oramentria de um
tribunal federal, que ir compor o projeto de lei oramentria anual
(LOA) para 2014. Se o tribunal pretende inserir na LOA uma despesa
com benefcio mdico destinado aos servidores, Joo dever classific-la
como constante no oramento da seguridade social. A seguridade
social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos
Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos sade, previdncia e assistncia social. O oramento da
seguridade social aplicado a todos os rgos que possuem receitas e
despesas pblicas relacionadas seguridade social (previdncia,
assistncia e sade) e no apenas queles diretamente relacionados
seguridade social, como os hospitais que atendem ao Sistema nico de
Sade (SUS). Assim, o tribunal federal possui despesas de assistncia
mdica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do
oramento da seguridade social. Resposta: Certa
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de 69 A Lei Oramentria Anual na Lei 4320/1964 H vrios dispositivos
sobre a LOA na Lei 4.320/1964. De acordo com o art. 2, que
explicita vrios princpios oramentrios, a Lei do Oramento conter a
discriminao da receita e da despesa de forma a evidenciar a poltica
econmica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos
os princpios de unidade, universalidade e anualidade. Deve integrar
a LOA, obrigatoriamente, segundo os 1 e 2 tambm do art. 2 da
referida Lei: _ Sumrio geral da receita por fontes e da despesa por
funes do Governo. _ Quadro demonstrativo da receita e da despesa
segundo as categorias econmicas; _ Quadro discriminativo da receita
por fontes e respectiva legislao. _ Quadro das dotaes por rgos do
Governo e da Administrao. Acompanharo a Lei de Oramento: _ Quadros
demonstrativos da receita e planos de aplicao dos fundos especiais.
_ Quadros demonstrativos da despesa. _ Quadro demonstrativo do
programa anual de trabalho do Governo, em termos de realizao de
obras e de prestao de servios. De acordo com o art. 4, a Lei de
Oramento compreender todas as despesas prprias dos rgos do Governo
e da administrao centralizada, ou que, por intermdio deles se devam
realizar, observado o disposto no art. 2. Complementando o tema,
segundo o art. 22, a proposta oramentria que o Poder Executivo
encaminhar ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas
Constituies e nas leis orgnicas dos municpios, compor-se-: _
Mensagem: conter exposio circunstanciada da situao econmico-
-financeira, documentada com demonstrao da dvida fundada e
flutuante, saldos de crditos especiais, restos a pagar e outros
compromissos financeiros exigveis; exposio e justificao da poltica
econmico-financeira do Governo; justificao da receita e despesa,
particularmente no tocante ao oramento de capital. _ Projeto de Lei
de Oramento. _ Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de
vrios anos, em colunas distintas e para fins de comparao.
_Especificao dos programas especiais de trabalho custeados por
dotaes globais, em termos de metas visadas, decompostas em
estimativa do custo
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de 69 das obras a realizar e dos servios a prestar, acompanhadas de
justificao econmica, financeira, social e administrativa. Constar
da proposta oramentria, para cada unidade administrativa, descrio
sucinta de suas principais finalidades, com indicao da respectiva
legislao. Os arts. 23 a 26 tratam das previses plurienais. As
receitas e despesas de capital sero objeto de um Quadro de Recursos
e de Aplicao de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo,
abrangendo, no mnimo um trinio. O referido quadro ser anualmente
reajustado, acrescentando-se-lhe as previses de mais um ano, de
modo a assegurar a projeo contnua dos perodos. O Quadro de Recursos
e de Aplicao de Capital abranger: _ As despesas e, como couber,
tambm as receitas previstas em planos especiais aprovados em lei e
destinados a atender a regies ou a setores da Administrao ou da
economia. _ As despesas conta de fundos especiais e, como couber,
as receitas que os constituam. _ Em anexos, as despesas de capital
das entidades referidas no Ttulo X desta lei, com indicao das
respectivas receitas, para as quais forem previstas transferncias
de capital. Os programas constantes do citado Quadro, sempre que
possvel, sero correlacionados a metas objetivas em termos de
realizao de obras e de prestao de servios. Consideram-se metas os
resultados que se pretende obter com a realizao de cada programa. A
proposta oramentria conter o programa anual atualizado dos
investimentos, as inverses financeiras e as transferncias previstos
no Quadro de Recursos e de Aplicao de Capital.
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de 69 MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE 21) (CESPE
Administrador Polcia Federal 2014) Os quadros que contm os planos
de aplicao dos fundos especiais no integram a lei oramentria anual.
Acompanharo a Lei de Oramento: _ Quadros demonstrativos da receita
e planos de aplicao dos fundos especiais. _ Quadros demonstrativos
da despesa. _ Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do
Governo, em termos de realizao de obras e de prestao de servios. Os
quadros mencionados devem apenas acompanhar a LOA, sem, no entanto,
integr-la. Resposta: Certa 22) (CESPE Analista Judicirio
Administrativa TRT/10 2013) Em virtude das fortes diferenas
regionais existentes no pas, a CF imps a regionalizao do PPA com
base na diviso tradicional das cinco regies brasileiras. A lei que
instituir o plano plurianual estabelecer, de forma regionalizada,
as diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica federal para
as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de durao continuada (art. 165, 1, da
CF/1988). Entretanto, a CF/1988 no determina que deva se adotada a
tradicional diviso em cinco regies (Norte, Nordeste, Centro-Oeste,
Sudeste e Sul). Resposta: Errada 23) (CESPE Tcnico Cientfico
Direito Banco da Amaznia - 2012) Uma das funes do oramento da
seguridade social, que dever estar compatvel com o plano
plurianual, reduzir as desigualdades inter- regionais, com base no
critrio populacional. Segundo o 7 do art. 165 da CF/1988, os
oramentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados
com o plano plurianual, tero entre suas funes a de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critrio populacional. Note
que o Oramento da Seguridade Social no tem a funo de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critrio populacional.
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de 69 Logo, a afirmativa que funo do oramento da seguridade social
a reduo das desigualdades regionais est incorreta. Resposta: Errada
24) (CESPE Tcnico Cientfico Administrao Banco da Amaznia - 2012) O
oramento fiscal e o de investimento das empresas estatais,
compatveis com o plano plurianual, tm, entre outras funes, a de
reduzir as desigualdades inter-regionais, segundo critrio
populacional. Segundo o 7 do art. 165 da CF/1988, os oramentos
fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o
plano plurianual, tero entre suas funes a de reduzir desigualdades
inter-regionais, segundo critrio populacional. Note que o Oramento
da Seguridade Social no tem a funo de reduzir desigualdades
inter-regionais, segundo critrio populacional. Resposta: Certa 25)
(CESPE Tcnico Administrativo IBAMA - 2012) A promoo da
sustentabilidade ambiental uma das diretrizes do plano plurianual
(PPA) 2012-2015 do governo federal. O PPA 2012-2015 ter como
diretrizes (art.4 da Lei 12.593/2012): I - a garantia dos direitos
humanos com reduo das desigualdades sociais, regionais,
tnico-raciais e de gnero; II - a ampliao da participao social; III
- a promoo da sustentabilidade ambiental; IV - a valorizao da
diversidade cultural e da identidade nacional; V - a excelncia na
gesto para garantir o provimento de bens e servios sociedade; VI -
a garantia da soberania nacional; VII - o aumento da eficincia dos
gastos pblicos; VIII - o crescimento econmico sustentvel; e IX - o
estmulo e a valorizao da educao, da cincia e da tecnologia.
Resposta: Certa 26) (CESPE Analista em Cincia e Tecnologia MCTI
2012) Toda ao do governo est estruturada em programas orientados
para a realizao dos objetivos estratgicos definidos para o perodo
do plano plurianual (PPA), ou seja, quatro anos. O PPA 2012-2015,
de acordo com o Manual Tcnico de Oramento 2012, constitudo por
programas finalsticos e de apoio s polticas pblicas e reas
especiais. O PPA 2012-2015 constitudo por Programas Temticos e de
Gesto, Manuteno e Servios ao Estado. Resposta: Errada
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de 69 27) (CESPE - Advogado AGU 2012) O PPA, que define o
planejamento das atividades governamentais e estabelece as
diretrizes e as metas pblicas, abrange as despesas de capital e as
delas decorrentes, bem como as relativas aos programas de durao
continuada. A lei que instituir o plano plurianual estabelecer, de
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administrao pblica federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de durao
continuada (art. 165, 1, da CF/1988). Resposta: Certa 28) (CESPE
Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) Se a Unio instituir um
plano nacional de preveno de desastres naturais, esse plano devera
estar obrigatoriamente submetido s regras, metas e objetivos
estabelecidos no plano plurianual. Os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos na CF/1988 sero elaborados em
consonncia com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso
Nacional. o que aconteceria com um plano nacional de preveno de
desastres naturais. Resposta: Certa 29) (CESPE Auditor de Controle
Externo TCE/ES 2012) Suponha que determinado governo estadual
desenvolva, sem a incluso de despesas de capital, um programa
permanente destinado a conceder incentivos a permanncia dos alunos
nos cursos de ensino mdio ate a sua concluso. Nesse caso, para que
o programa seja colocado em pratica, no ser necessria a sua previso
no plano plurianual. Os programas de durao continuada so aqueles
cuja durao se estenda pelos exerccios financeiros seguintes. Se o
programa de durao continuada, deve constar do PPA. Resposta: Errada
30) (CESPE Auditor de Controle Externo TCDF 2012) Considerando os
mecanismos bsicos de atuao do Estado nas finanas pblicas, julgue o
seguinte item. Um projeto de construo de barragens para prevenir
desastres naturais no includo no plano plurianual no poder ser
executado, ainda que sua execuo restrinja-se a um exerccio
financeiro. Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio
financeiro poder ser iniciado sem prvia incluso no plano
plurianual, ou sem lei que autorize a incluso, sob pena de crime de
responsabilidade (art. 167, 1, da CF/1988).
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de 69 Logo, um projeto de construo de barragens para prevenir
desastres naturais (que um investimento) no includo no plano
plurianual poder ser executado, desde que sua execuo restrinja-se a
um exerccio financeiro. Resposta: Errada 31) (CESPE Tcnico
Cientfico Contabilidade Banco da Amaznia - 2012) No plano
plurianual 2012-2015 do governo federal, as aes de apoio
administrativo atuao governamental inserem-se nos programas
temticos. Os Programas de gesto, manuteno e servios ao Estado so
instrumentos do plano que classificam um conjunto de aes destinadas
ao apoio, gesto e manuteno da atuao governamental, bem como as aes
no tratadas nos programas temticos por meio de suas iniciativas.
Resposta: Errada 32) (CESPE Especialista FNDE 2012) Conforme
determinaes constantes na CF, a LOA deve compor-se de trs
oramentos: fiscal, monetrio e de investimento das empresas
estatais. Segundo o 5, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA
conter o oramento fiscal, o oramento da seguridade social e o
oramento de investimento das empresas (ou investimentos das
estatais). No existe mais o oramento monetrio, tampouco oramentos
paralelos. Resposta: Errada 33) (CESPE Tcnico Cientfico
Contabilidade Banco da Amaznia - 2012) As diretrizes da poltica de
aplicao de recursos do Banco da Amaznia S.A. devem ser
estabelecidas na Lei de Diretrizes Oramentrias, por ser essa
instituio agncia oficial de fomento. A lei de diretrizes
oramentrias compreender as metas e prioridades da administrao
pblica federal, incluindo as despesas de capital para o exerccio
financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei oramentria
anual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e estabelecer
a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento
(art. 165, 2, da CF/1988). O estabelecimento da poltica de aplicao
das agncias financeiras oficiais de fomento objetiva o controle dos
gastos das agncias que fomentam o desenvolvimento do Pas. Sua
presena na LDO justifica-se pela repercusso econmica que ocasionam.
Exemplos: Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social
(BNDES), Banco do Brasil (BB), Caixa Econmica Federal (CEF), Banco
da Amaznia (BASA), Agncia de Fomento do Paran (AFPR), Agncia de
Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM).
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de 69 Resposta: Certa 34) (CESPE Tcnico Cientfico Administrao Banco
da Amaznia - 2012) A lei de diretrizes oramentrias compreende as
metas e prioridades da administrao pblica federal, excetuando-se as
despesas de capital para o exerccio financeiro subsequente, e dispe
sobre a poltica de investimento das empresas estatais. A lei de
diretrizes oramentrias compreender as metas e prioridades da
administrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para o
exerccio financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei
oramentria anual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e
estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais
de fomento (art. 165, 2, da CF/1988). Resposta: Errada 35) (CESPE
Analista Contabilidade - ECB 2011) O estabelecimento da poltica de
aplicao do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social
(BNDES) faz parte das diretrizes fixadas na lei de diretrizes
oramentrias do governo federal. A lei de diretrizes oramentrias
compreender as metas e prioridades da administrao pblica federal,
incluindo as despesas de capital para o exerccio financeiro
subsequente, orientar a elaborao da lei oramentria anual, dispor
sobre as alteraes na legislao tributria e estabelecer a poltica de
aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento (art. 165, 2,
da CF/1988). O estabelecimento da poltica de aplicao das agncias
financeiras oficiais de fomento objetiva o controle dos gastos das
agncias que fomentam o desenvolvimento do Pas. Sua presena na LDO
justifica-se pela repercusso econmica que ocasionam. Exemplos:
Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), Banco
do Brasil (BB), Caixa Econmica Federal (CEF), Banco da Amaznia
(BASA), Agncia de Fomento do Paran (AFPR), Agncia de Fomento do
Estado do Amazonas (AFEAM). Resposta: Certa 36) (CESPE Analista
Economia - ECB 2011) Os gastos de investimentos das empresas nas
quais a Unio detm a maioria do capital social no integram a Lei
Oramentria Anual. A lei oramentria anual compreender (art. 165, 5,
da CF/1988): I o oramento fiscal referente aos Poderes da Unio,
seus fundos, rgos e entidades da administrao direta e indireta,
inclusive fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico;
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de 69 II o oramento de investimento das empresas em que a Unio,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto; III o oramento da seguridade social, abrangendo
todas as entidades e rgos a ela vinculados, da administrao direta
ou indireta, bem como os fundos e fundaes institudos e mantidos
pelo Poder Pblico. Resposta: Errada 37) (CESPE Procurador ALES
2011) As funes do oramento fiscal, o da seguridade social e o de
investimento das estatais, compatibilizados com o PPA, incluem a
funo de reduzir as desigualdades regionais, segundo critrio
estabelecido em lei. Segundo o 7 do art. 165 da CF/1988, os
oramentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados
com o plano plurianual, tero entre suas funes a de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critrio populacional. Ainda,
a afirmativa que funo do oramento da seguridade social a reduo das
desigualdades regionais est incorreta. Resposta: Errada 38) (CESPE
Administrador Ministrio da Previdncia Social 2010) A alterao da
estrutura de carreira do pessoal do MPS para 2010 s poder ser
realizada se a lei de diretrizes oramentrias (LDO) aprovada para
este exerccio contiver a respectiva autorizao. Segundo o 1.o , I e
II, do art. 169 da CF/1988: 1. A concesso de qualquer vantagem ou
aumento de remunerao, a criao de cargos, empregos e funes ou
alterao de estrutura de carreiras, bem como a admisso ou contratao
de pessoal, a qualquer ttulo, pelos rgos e entidades da administrao
direta ou indireta, inclusive fundaes institudas e mantidas pelo
poder pblico, s podero ser feitas: I se houver prvia dotao
oramentria suficiente para atender s projees de despesa de pessoal
e aos acrscimos dela decorrentes; II se houver autorizao especfica
na lei de diretrizes oramentrias, ressalvadas as empresas pblicas e
as sociedades de economia mista. Logo, a alterao da estrutura de
carreira do pessoal do Ministrio da Previdncia Social (MPS) ou dos
demais rgos e entidades da administrao direta ou indireta,
inclusive fundaes institudas e mantidas pelo poder pblico, s poder
ser realizada se a LDO aprovada para este exerccio contiver a
respectiva autorizao. Resposta: Certa
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de 69 39) (CESPE Tcnico Cientfico Direito Banco da Amaznia - 2012)
No projeto de lei oramentria anual, deve constar o demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e as despesas, da
concesso de benefcios de natureza creditcia, entre outros. O
projeto de lei oramentria ser acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente
de isenes, anistias, remisses, subsdios e benefcios de natureza
financeira, tributria e creditcia (art. 165, 6, da CF/1988).
Resposta: Certa 40) (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) O
oramento pblico, que mantm interao com a LDO e o PPA, pode ser
considerado instrumento de planejamento das aes de governo. O PPA,
a LDO e a LOA so instrumentos de planejamento e oramento previstos
na Constituio Federal de 1988. Resposta: Certa 41) (CESPE Contador
DPU 2010) O oramento da seguridade social abrange a chamada rea
social e, destacadamente, previdncia, sade e educao. O oramento da
seguridade social abrange a chamada rea social e, destacadamente,
previdncia, sade e assistncia social. A educao integra o Oramento
Fiscal. Resposta: Errada 42) (CESPE Contador IPAJM 2010) Os planos
e programas nacionais, regionais e setoriais no so obrigatrios e,
por conseguinte, no so submetidos ao exame do Congresso Nacional.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na
CF/1988 sero elaborados em consonncia com o plano plurianual e
apreciados pelo Congresso Nacional. Resposta: Errada 43) (CESPE
Analista Administrativo MPU 2010) Para que se atinja o equilbrio
distributivo e se reduzam as possveis desigualdades inter-
regionais, o oramento fiscal deve ser compatvel com o plano
plurianual. Segundo o 7. do art. 165 da CF/1988, os oramentos
fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o
plano plurianual, tero entre suas funes a de reduzir desigualdades
inter-regionais, segundo critrio populacional. Apenas o Oramento da
Seguridade Social no tem a funo de
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de 69 reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critrio
populacional. Resposta: Certa 44) (CESPE Contador UNIPAMPA 2009) A
LDO define as prioridades e metas a serem atingidas por meio da
execuo dos programas e aes previstos no PPA. Para que isso ocorra,
entre outras diretrizes, a LDO estabelece as regras que devero
orientar a elaborao da Lei Oramentria Anual (LOA). A lei de
diretrizes oramentrias compreender as metas e prioridades da
administrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para o
exerccio financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei
oramentria anual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e
estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais
de fomento (art. 165, 2, da CF/1988). Resposta: Certa 45) (CESPE -
Analista de Oramento - MPU - 2010) LDO, que contempla o perodo de
quatro anos de mandato poltico, tal como a lei que institui o PPA,
cabe, de acordo com a CF, orientar a elaborao da LOA. Nenhum dos
instrumentos de planejamento e oramento tem a mesma durao de um
mandato poltico. O que mais se aproxima o PPA, porm a sua vigncia
no se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA elaborado
no primeiro ano de governo e entrar em vigor no segundo ano. A
partir da, ter sua vigncia at o final do primeiro ano do mandato
seguinte. Resposta: Errada 46) (CESPE Analista Judicirio
Administrao - TRE/BA 2010) O TRE/BA recebe dotaes de recursos
unicamente do oramento fiscal, no podendo executar despesas que so
do oramento da seguridade social, pois no rgo ou entidade das reas
de sade, previdncia social nem de assistncia social. O oramento da
seguridade social aplicado a todos os rgos que possuem receitas e
despesas pblicas relacionadas seguridade social (previdncia,
assistncia e sade) e no apenas queles diretamente relacionados
seguridade social, como os hospitais que atendem ao Sistema nico de
Sade (SUS). Por exemplo, o TRE/BA possui despesas de assistncia
mdica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do
oramento da seguridade social. Resposta: Errada 47) (CESPE -
Contador Min Sade 2010) O PPA compreende as metas e prioridades da
administrao pblica federal, orientando a
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de 69 elaborao da LOA e as alteraes na legislao tributria, enquanto
que a LDO estabelece as diretrizes, os objetivos e as metas da
administrao pblica federal, especialmente para as despesas de
capital e outras delas decorrentes. A LDO compreende as metas e
prioridades da administrao pblica federal, orientando a elaborao da
LOA e as alteraes na legislao tributria, enquanto que o PPA
estabelece as diretrizes, os objetivos e as metas da administrao
pblica federal, especialmente para as despesas de capital e outras
delas decorrentes. Resposta: Errada 48) (CESPE - Procurador -
PGE/AL - 2009) A LDO compreende as metas e prioridades da
administrao pblica, excluindo as despesas de capital. A lei de
diretrizes oramentrias compreender as metas e prioridades da
administrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para o
exerccio financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei
oramentria anual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e
estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais
de fomento (art. 165, 2, da CF/1988). Resposta: Errada 49) (CESPE -
Tcnico de Oramento - MPU - 2010) Embora deva ser compatvel com o
PPA, a Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) contm matrias que, por
sua prpria natureza, no devem constar do PPA. A LDO no uma cpia
anual do PPA. Apesar da necessidade de compatibilidade, cada
instrumento tem a sua funo. Por exemplo, a LDO deve dispor sobre
alteraes na legislao tributria e no h essa determinao para o PPA.
Resposta: Certa 50) (CESPE Analista Judicirio Administrativa CNJ -
2013) A elaborao do oramento compreende o estabelecimento de plano
de mdio prazo (quatro anos) ou PPA; lei orientadora ou lei de
diretrizes oramentrias (LDO); e oramento propriamente dito ou LOA.
O PPA o instrumento de planejamento de mdio prazo (quatro anos) do
Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as
diretrizes, os objetivos e as metas da Administrao Pblica Federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de durao continuada.
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de 69 A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento
estratgico (PPA) e o planejamento operacional (LOA). A LOA um
instrumento que expressa a alocao de recursos pblicos, sendo
operacionalizada por meio de diversas aes. o oramento propriamente
dito. Resposta: Certa 51) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto
e Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI
2013) O planejamento de mdio prazo do governo, 4 anos, traduzido
por meio do PPA, cuja integrao com a LOA realizada pela LDO. A LDO
surgiu por meio da Constituio Federal de 1988, almejando ser o elo
entre o planejamento estratgico (Plano Plurianual, mdio prazo,
quatro anos) e o planejamento operacional (Lei Oramentria Anual,
curto prazo, 1 ano). Sua relevncia reside no fato de ter conseguido
diminuir a distncia entre o plano estratgico e as LOAs, as quais
dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos
estratgicos existentes antes da CF/1988. Resposta: Certa 52) (CESPE
Procurador de Contas TCE/ES 2009) O PPA institudo por lei que
estabelece nacionalmente diretrizes, objetivos e metas da
administrao pblica para as despesas correntes e outras delas
derivadas. A lei que instituir o plano plurianual estabelecer, de
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administrao pblica federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de durao
continuada (art. 165, 1, da CF/1988). Resposta: Errada 53) (CESPE
Gesto de oramento e finanas IPEA 2008) Determina a CF que os PPAs
sejam elaborados em consonncia com os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais. Os planos e programas nacionais, regionais e
setoriais previstos na Constituio que sero elaborados em consonncia
com o plano plurianual e no o contrrio. Resposta: Errada 54) (CESPE
Analista Administrativo Direito - ANTT 2013) No oramento fiscal,
devem constar todos os investimentos das empresas e autarquias cuja
maioria do capital social com direito a voto pertena, direta ou
indiretamente, Unio.
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de 69 No oramento de investimento, devem constar todos os
investimentos das empresas cuja maioria do capital social com
direito a voto pertena, direta ou indiretamente, Unio. Resposta:
Errada 55) (CESPE Tcnico Judicirio Administrativa CNJ - 2013) O PPA
adotado como referncia para a elaborao dos demais planos previstos
na Constituio Federal, a fim de garantir a coerncia do planejamento
oramentrio. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais
previstos nesta Constituio sero elaborados em consonncia com o
plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional (art. 165, 4,
da CF/1988). O PPA adotado como referncia para os demais planos e
programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF/1988. A
regionalizao prevista na CF/1988 considera, na formulao, na
apresentao, na implantao e na avaliao do Plano Plurianual, as
diferenas e desigualdades existentes no territrio brasileiro.
Resposta: Certa 56) (CESPE - Procurador - PGE/AL - 2009) Os planos
e programas nacionais e regionais previstos na CF sero elaborados
de acordo com a LDO. Os planos e programas nacionais, regionais e
setoriais previstos na CF/1988 sero elaborados em consonncia com o
plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. Resposta:
Errada 57) (CESPE Procurador de Contas TCE/ES 2009) A LOA deve
compreender o oramento das empresas em que a Unio apenas
diretamente detenha participao no capital social com direito a
voto. A lei oramentria anual deve compreender, entre outros, o
oramento de investimento das empresas em que a Unio, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a
voto. Resposta: Errada 58) (CESPE - Contador Min Sade 2010) O
oramento da seguridade social abrange todas as entidades e rgos a
ela vinculados, da administrao direta ou indireta, bem como os
fundos e fundaes institudos e mantidos pelo poder pblico. A lei
oramentria anual compreender, entre outros, o oramento da
seguridade social, abrangendo todas as entidades e rgos a ela
vinculados, da administrao direta ou indireta, bem como os fundos e
fundaes
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de 69 institudos e mantidos pelo Poder Pblico. Resposta: Certa 59)
(CESPE Tcnico Administrativo ANEEL 2010) A lei oramentria anual
compreende trs tipos de oramento: fiscal, seguridade social e de
investimentos. Os oramentos que compem a LOA so conhecidos como
oramento fiscal, oramento de investimentos (ou de investimentos das
estatais) e oramento da seguridade social. Resposta: Certa 60)
(CESPE Contador IPAJM 2010) As leis que criem ou majorem tributos
devem ser aprovadas at a aprovao da lei de diretrizes oramentrias
(LDO). A CF/1988 determina que a LDO considere as alteraes na
legislao tributria, mas ela no pode criar, aumentar, suprimir,
diminuir ou autorizar tributos. Tambm no existe regra determinando
que tais leis sejam aprovadas antes da LDO. Resposta: Errada 61)
(CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) O PPA contempla o
planejamento para quatro anos de governo, iniciando-se no segundo
ano de mandato presidencial e terminando no primeiro ano de mandato
do chefe do Poder Executivo subsequente. O PPA no se confunde com o
mandato do chefe do Executivo. O PPA elaborado no primeiro ano de
governo e entrar em vigor no segundo ano. A partir da, ter sua
vigncia at o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia
manter a continuidade dos Programas. Resposta: Certa 62) (CESPE -
Tcnico de Oramento - MPU - 2010) A LOA federal compreender o
oramento fiscal das empresas estatais nas quais a Unio detenha