ECODESIGNBeatriz Toschi

O que é ecodesign Ecodesign é o termo para uma crescente

tendência nos campos da arquitetura, engenharia e design em que o objetivo principal é projetar lugares, produtos e serviços que, de alguma forma, reduzam o uso de recursos não-renováveis ou minimizem o impacto ambiental. É vista geralmente como uma ferramenta necessária para atingir o desenvolvimento sustentável.

Desenvolvimento Sustentável

segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) da Organização das Nações Unidas, é um conjunto de processos e atitudes que atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras satisfaçam as suas próprias necessidades.

O Desenvolvimento Sustentável busca o equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento econômico e serviu como base para a formulação da Agenda 21, com a qual mais de 170 países se comprometeram, por ocasião da Conferência.

A agenda 21 um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais para

a criação de um mundo equilibrado.

Aqueles que defendem a filosofia da sustentabilidade acreditam que grande parte dos problemas ambientais foram causados pelo design convencional e pela indústria, que desconsideraram os riscos e impactos ambientais ao produzir bens e serviços.

O Ecodesign é um meio de reduzir ou eliminar esses impactos e manter qualidade de vida, substituindo produtos e processos por outros menos nocivos ao meio ambiente.

O Ecodesign é, acima de tudo, um novo conceito. Pode ser desenvolvido através de materiais de uso freqüente e corriqueiro, a partir dos quais serão criados novos objetos que, ao serem modificados, terão um novo conceito. Esta tendência de design é essencialmente futurista e tem como objetivo preservar o planeta para as gerações futuras.

Você acredita que o ecodesign seja uma tendência no mundo?É possível encarar como uma tendência, mas eu vejo como muito mais do que isso. Trata-se de um assunto que diz respeito à economia. Se você tem uma grande reserva de petróleo, é possível que você não se preocupe com isso. Mas no Japão, por exemplo, é diferente, já que 100% dos combustíveis, inclusive boa parte da matéria-prima industrial, vem de outros países. Lá, somos cautelosos com o consumo desses materiais, não por uma questão ambiental, mas sim por uma questão econômica. Não temos condições de consumir tanta matéria-prima e, por isso, é urgente aprimorar o modo como a utilizamos. Acredito que isso seja um desafio mundial

Fumi Masuda, professor da Tokyo Zokei University

e diretor do Instituto Ecodesign, no Japão

O ecodesign contempla os aspectos ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de um produto, colaborando para reduzir o impacto ambiental durante o seu ciclo de vida.

Isto significa reduzir a geração de lixo e economizar custos de disposição final.

Um designer precisa entender a relação básica entre produto e ambiente. Para desenvolver produtos de maneira ecológica, o designer precisa estar apto para escolher a melhor solução de design do ponto de vista ambiental. 

Quatro Tipos de Inovação do Ecodesign:

1) Melhoria do produto2) Re-design do produto3) Função inovadora4) Sistema inovador

Considerações Qualitativas para Designers:

Frequentemente, um designer pode avaliar efeitos ambientais, sem que seja necessária uma análise em profundidade. Abaixo, algumas regras elementares estabelecidas pela PRE – Product Ecology Consultants:

1. Não desenhe produtos “verdes”.

A sugestão é não desenhar produtos “verdes”, mas produtos com ciclo de vida ambientalmente adequado. Para tanto, é preciso considerar todos os fatores do processo que acontecem durante o ciclo de vida do produto, da produção ao descarte final.

2. Lembre-se que os materiais “naturais” nem sempre são melhores.

É comum a crença que os materiais “naturais” são preferíveis aos materiais “artificiais” ou fabricados pelo homem. É claro que a “produção” de 1 Kg de madeira causa emissões menores de poluentes que a produção de 1 Kg de plástico.

Por que você tem que pensar no índice de perdas ou no processo de tintura, por exemplo? Para fabricar alguns produtos, você precisa dez vezes mais madeira do que plástico. Lembre-se: o plástico pode ser reciclado, a madeira não.

3. O consumo de energia não deve ser subestimado.

Muitos designers focam sua atenção na seleção do material, mas isto nem sempre é justificado. Se um produto consome energia na fase de uso, existe uma em dez chances que o consumo de energia seja dominante. As pessoas normalmente subestimam os impactos ambientais da energia.

Veja: 10 KWh de eletricidade equivale a 2 Kg de petróleo; 1 Kg de plástico usa 1,5 a 2,5 Kg de petróleo; Uma cafeteira elétrica utiliza 300 KWh de eletricidade

durante o seu tempo de vida ou o equivalente a 60 Kg de petróleo. Durante a sua fabricação, somente 2 Kg de plástico são usados.

4. Pense no tempo de vida do produto.

O designer pode influenciar o tempo de duração de um produto de várias maneiras. Torná-lo mais durável do ponto de vista técnico, pode dificultar a atualização da tecnologia, como no caso de um computador. Mais importante é criar o produto de maneira que as pessoas sintam-se ligadas a ele porque muitos produtos não são descartados porque estão quebrados, mas porque as pessoas acabam aborrecidas com eles.

5. Projete serviços.

Nem sempre as pessoas querem um produto. O que elas querem é a solução para um determinado problema. Algumas vezes, um serviço pode ser uma boa solução como uma lavanderia de auto serviço em vez de muitas máquinas de lavar individuais. Um outro exemplo é o sistema de transporte compartilhado.

6. Use o mínimo possível de matéria-prima.

Isso pode parecer óbvio, mas é mais complexo do que parece. Freqüentemente, é possível reduzir a quantidade de matéria-prima utilizada pela redução das dimensões do produto ou pelo uso de técnicas diferentes de produção. Pode ser benéfico usar materiais de impacto ambiental maior por quilograma utilizado, desde que se possa diminuir o tamanho ou peso do produto. Isso é particularmente verdadeiro para equipamentos ou peças de veículos automotores, onde menor peso significa menor consumo de combustível.

7. Use materiais reciclados.

Não somente fabrique produtos recicláveis, mas use material reciclado. Se cada designer construir somente produtos recicláveis, poderá deixar de existir, no futuro, uma demanda por esse tipo de material. Se existir uma demanda por recicláveis, certamente haverá um fornecimento correspondente.

8. Faça produtos recicláveis.

Muitos produtos podem ser reciclados, mas poucos realmente o são. Somente produtos que são facilmente desmontáveis e tem alto rendimento podem ser escolhidos para reciclagem. Um designer pode aumentar a chance de que seu produto seja reciclado pela otimização do design. As partes de aço dos automóveis são recicláveis. As partes plásticas, normalmente, não são porque resultam de um agregado de vários tipos de material plástico. As tevês podem ser recicladas. É sempre mais econômico reciclar o plástico de eletrodomésticos, desde que esses contenham um alto grau de plástico em sua composição.

9. Faça perguntas “tolas”.

Muito frequentemente as decisões são baseadas numa prática comum: “Nós sempre fizemos desta maneira e funciona bem”. Muitas melhorias da performance ambiental de produtos podem ser obtidas por meio de questões que parecem bastante óbvias.

A PRE utiliza esse critério como ferramenta de trabalho e exemplifica:

Uma companhia usava 3 Kg de matéria-prima para 1 Kg de poliéster. Depois de repetir a mesma pergunta “tola” (porque isso era necessário?) várias vezes, foi descoberto que o produto poderia ser feito de outra maneira, gastando exatamente 500 gramas a menos de matéria-prima.

Uma empresa produzia uma embalagem que mantinha a validade do conteúdo por 18 meses. Depois de vários questionamentos foi descoberto que esse produto era consumido, geralmente, dentro de um período de 3 meses, o que originou diferentes soluções de embalagem para o mesmo produto;

Na Holanda, os encanamentos para absorção de água da chuva tinham um diâmetro padrão de 80 mm. Depois de realizar o estudo de padrões de construção, de materiais e das propriedades hidráulicas da passagem da água, descobriu-se que um diâmetro de 30 mm era suficiente.

Princípios do Ecodesign Escolha de materiais de baixo impacto ambiental: menos

poluentes, não-tóxicos ou de produção sustentável ou reciclados, ou que requerem menos energia na fabricação.

Eficiência Energética: utilizar processos de fabricação com menos energia.

Qualidade e Durabilidade: produzir produtos que durem mais tempo e funcionem melhor a fim de gerar menos lixo;

Modularidade: criar objetos cujas peças possam ser trocadas em caso de defeito, pois assim não é todo o produto que é substituído, o que também gera menos lixo.

Reutilização / Reaproveitamento: Propor objetos feitos a partir da Reutilização ou reaproveitamento de outros objetos; projetar o objeto para sobreviver seu ciclo de vida, criar ciclos fechados.

Pias 100% recicláveis da Wet As pias Fusion da empresa italiana Wet, além de

bonitas, são 100% recicláveis, e suas peças são encaixáveis, o que permite a personalização do

produto.

PedoBike A, de Erich Hoerz, é uma bicicleta modular e artesal confeccionada

em madeira. Possui acessórios variados que podem ser colocados ou retirados conforme a vontade e necessidade da criança.

A empresa responsável, Holz-Hoerz, afirma ter como objetivo utilizar a menor quantidade de plástico possível, de modo que 90% de seus produtos são feitos em madeira de Bétula da Finlândia, cultivada e colhida de modo sustentável, e seu acabamento não leva vernizes que poderiam ser tóxicos ao meio ambiente, em vez disso é usado óleo de linhaça.

A borracha utilizada em algumas partes da bicicleta também é livre de toxinas e todos os fornecedores da Holz-Hoerz são locais, diminuindo, desse modo, as emissões de carbono causadas por eventuais taranportes de matéria–prima de uma localidade à outra.

A sustentabilidade da PedoBike também está na sua durabilidade. Com material resistente que promete durar por anos, além disso, conforme a criança vai crescendo a bicicleta vai se adaptando, pois seu sistema de montagem permite aumentar a altura do guidão e do banco, como também efetuar troca de rodas para aros maiores.

VAST PAVERS Pensando na eficiência da reciclagem de pneus, a

empresa americana Vast, desenvolveu uma forma de utilizar 95% de material reciclado, entre a borracha dos pneus e o plástico de garrafas pet, para a composição de seus pisos. Aparentemente são iguais aos pisos de concreto e a durabilidade e força física também são semelhantes.

A utilização dos pisos Vast traz muita vantagem ao usuário. A cada 1000 m2 usado, a contribuição equivale a 500 sucatas de pneus e cerca de 15 mil garrafas de plástico. Além disso, a empresa garante que o processo de fabricação não agride o meio ambiente, sem emissão tóxica e sem resíduos.

RECICLAGEM DE PNEUS E GARRAFAS PET

Lâmpada 100% econômica

GlowBrick é uma lâmpada que iluminará suas noites com 100% de economia de energia. Funcionando a base de luz solar, seu efeito agrada qualquer ambiente.

O bulbo da lâmpada interna é recheado com um pigmento fotoluminescente em pó, que absorve a luz solar (raios ultravioleta) durante o dia, e brilha no escuro por até 8 horas. A energia dos raios ultravioletas, após absorvida, é liberada aos poucos, causando o efeito de luz e se desbotando conforme as horas passam.

REUTILIZAÇÃO DE LUZ SOLAR

ECO-POSTE _ usa luz solar

Estes postes absorvem a luz solar durante o dia para brilhar ao entardecer sem gastar a energia muitas vezes prejudicial ao meio-ambiente. O processo acontece da seguinte forma: os raios solares são absorvidos durante o dia pelas placas com células foto voltaicas presentes no topo dos pequenos postes. O produto é perfeito para a iluminação de jardins. Sua instalação é bem simples: basta estacá-lo na terra.

Mesa - fonte de energia

Não é novidade essa onda de inserir conceitos sustentáveis em objetos usuais e tradicionais. Ainda mais quando nos referimos ao conceito de racionalização do uso de fontes de energia, principalmente combustíveis fósseis e eletricidade.

A seguinte mesa teve sua superfície preparada com células de energia solar, ela pode se auto-recarregar facilmente mantendo uma carga suficiente para rodar um notebook por aproximadamente 4 horas. Já à exposição direta, você poderá rodar seus aparelhos por tempo indeterminado.

O sistema funciona até nos dias mais nublados. Custo aproximado? US$ 2.200,00.

Vela de barco

Feitas com velas de barco recicladas, as Sakku não servem apenas para guardar suas coisas. Com um painel solar integrado em sua aba externa, permite que você vá muito mais longe com seus aparelhos digitais

Lâmpadas-tijolo

As lâmpadas-tijolo são mais que meros ítens de iluminação, funcionando também como aquecedor onde a lâmpada esquenta o tijolo e o mesmo vai dissipando calor para o resto do ambiente, podendo assim aquecer seu quarto ou sala em até 1 hora após a lâmpada ter sido desligada.

Além de seu aspecto funcional ser bastante interessante, vale dar os devidos créditos à ideia e a execução do projeto. Apesar de apresentar recursos simples e uma temática resumida, a lâmpada-tijolo funciona muito bem tanto como ítem utilitário quanto objeto decorativo.

Aproveita a iluminação para o aquecimento

Design 3000

Dispositivo Anti-Mosquitos

Criado pelo designer José De La O, o dispositivo amplifica as cores e os movimentos dos objetos mais próximos funcionando como uma espécie de repelente contra mosquitos.

É comum você entrar em algumas casas com residentes mais antigos e notar aqueles sacos plásticos transparentes pendurados no teto.

Utensílios domésticos feitos

de papel reciclado A Tok&Stok também abraçou seu lado

sustentável e criou a linha Zine, formada por utensílios como descanso de panela, bandeja e enfeite de mesa, os quais têm como diferencial a sua composição. Todos foram confeccionados artesanalmente, usando apenas folhas de revistas recicladas, enroladas e prensadas.

Os produtos foram desenvolvidos no Vietnã e são vendidos por preço de produto importado.

A idéia pode ser adaptável, podendo usá-la para criar outros utensílios artesanalmente em casa. Dessa forma, com a criatividade, muito papel que seria jogado poderá ser reaproveitável.

Copo de café de cerâmica Fabricado com uma parede dupla de

cerâmica para evitar que o calor da bebida se dissipe muito rápido e para que não se torne desconfortável para o usuário segurá - lo, o copo desenhado por James Burgess possui também uma tampa de silicone que ajuda na retenção do calor que manterá o seu cafézinho quente por muito mais tempo do que se ele estivesse dentro de sua caneca comum e, o melhor de tudo, sem a necessidade de usar um copo descartável toda vez que você quiser tomar um. Durável como qualquer peça feita em cerâmica o copo pode ser levado ao microondas e à máquina de lavar louças sem problemas, sem contar que ele é uma alternativa ecológicamente correta pois evita o desperdício que vem atrelado ao uso de objetos descatáveis

Carro de fórmula 1 sustentável e ecológico

Os pesquisadores britânicos, responsáveis pela criação de protótipos da Fórmula 1, desenvolveram recentemente um carro para corrida feito de materiais renováveis e sustentáveis.

Batizado de "Worldfirst", o carro tem o chassi feito a partir de amido de batata, usa biocombustível feito à base de restos de chocolate e óleo vegetal, além do volante feito de cenouras e outros vegetais.

Idealizado também com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes, este novo protótipo é uma alternativa ecológica para Fórmula 1 e quem sabe não poderá ser adaptado à outros veículos?

Divisória de papelão

Empresa MIODesigners Jaime Salm, Roger Allen

Caixa de ovos

Na Decomposing tables, foram plantadas algumas ervas, que a medida em que vão crescendo, vão se alimentando da estrutura da mesa, daí o nome bem sujestivo.

Essa mesa ecológica, não foi feita para durar muito tempo, mas o conceito aplicado, além de artístico, visto o design da mesa é

bem inusitado. 

BAMBÚ - Teori A Teori lançou o projeto chamado Laminated Bamboo

Lumber, que conta com os seis designers, desenvolvendo peças em bambú provenientes de Kurashiki.

Fazem parte da coleção móveis, peças utilitárias e peças decorativas, como relógios, cabides, fruteiras, lâmpadas, vasos, etc.

O bambú está cada vez mais se popularizando justamente por se aliar ao conceito sustentável e responsabilidade com o meio ambiente, pois seu rápido crescimento e fácil cultivo, traz uma extração menos agressiva ao meio ambiente, passando longe pela crise causada por madereiras em geral.

E além de agregar valor sustentável às peças, o bambú também alia grande valor estético, trazendo traços únicos e inúmeras possibilidades de formas.

Homenagem minimalista em

Bambú A Spring Chair, do designer Anthony Marschak, presta

homenagem ao design moderno minimalista. A cadeira inteira é feita de bambú, uma única placa com três suaves

dobras que acompanham conceitos de ergonomia e estilo.

Reutilização de materiais gráficos

Um estúdio de design chileno, Onceneto, se juntou com a La Tercera, jornal local, para criar uma parceria bastante legal com a recuperação de materiais gráficos utilizados durante a impressão do jornal.

A cadeira é feita com tubos de papel cartão, que são nada mais nada menos, utilizados como gigantescos rolos de suporte para papel virgem. Ótima reutilização dando origem à cadeira batizada por Conolounge.

Borracha de impressão

as carteiras são feitas através do reprocessamento da borracha descartada durante o processo de impressão do jornal, que originalmente é utilizada para a transmissão de tinta da matriz ao material a ser impresso.

Garrafas - brinquedo Do designer Yves Béhar, essas garrafinhas em

forma de Y são conceituadas na preocupação do ciclo das embalagens plásticas. Feita de material plástico 100% reciclável, as garrafas podem ser usadas normalmente como embalagem para líquidos (claro), e posteriormente, ao invés de ir direto para o lixo, elas ganham um destino especial.

Skates reciclados

Dos designers Pierre e Gil Le Bom de La Pointe, as peças a seguir são uma compilação de skates reciclados em móveis modernos e contemporâneos de famosos arquitetos e designers da história.

Quase que em sua totalidade, os trabalhos da Skate Study House, abordam temática comum à designers conhecidos, filmes importantes, e móveis marcantes.

Inspirada em Le Corbusier

Reciclando Madeira

Da designer Amy Hunting, os mobiliários a seguir são resultados da coleta e reaproveitamento de resíduos de madeira das fábricas dinamarquesas. Milhares de sobras que seriam jogadas ao lixo foram materiais de pesquisa e desenvolvimento para novas peças.

Com a pesquisa, foram desenvolvidos móveis simples, como cadeiras, abajures, e um "criado-mudo" para livros e revistas. O mais fascinante disso tudo é o processo de pegar o que seria lixo e transformá-lo em algo bonito de alto valor agregado.

Mesa de Papelão Portátil Leve e portátil lhe possibilita montar

facilmente um ponto de trabalho em lugares inusitados. A peça é feita por diversas chapas de papelão já pré moldadas, lhe responsabilizando apenas na montagem. E após seu uso é só desmontar e guardá-la na sacola, também de papelão.

E o melhor disso tudo, para reforçar seu apelo, a mesa inteira é biodegradável.O conjunto todo montado mede 1500 x 1200 x 930 mm, ou seja, é o suficiente para um grupo de amigos, um brainstorm no meio do parque, ou uma partida de truco na praia. Vale lembrar também que se alguma parte da mesa vier a estragar, o que não será difícil, a mesma poderá ser substituida por outra comprando individualmente a peça.

Cabideiro de bambú

Mais uma pra coletânea de idéias em design sustentável. Criado pelo designer Jinhong Lin, a peça não é nada mais nada menos que um pedaço de bambu com as extremidades pressionadas dando forma para os pés e cabeceira.

Certamente essa é uma peça que poderia fazer parte de qualquer cômodo em qualquer estilo, contemporâneo, moderno, rústico, ou aquelas casa que tem um pouco de tudo (como a minha).

Ecotelhado O sistema é formado por uma

telha modular, a Ecotelha®, que é produzida a partir de um substrato rígido composto de concreto leve com agregado de E.V.A. reciclado, fibras e expansores, vegetação específica da família das crassuláceas e substrato nutricional.

As plantas selecionadas para o Ecotelhado® possuem o mecanismo da fotossíntese chamado, metabolismo ácido das crassuláceas, que as faz resistente à seca. Elas fecham os estômatos durante o dia e trocam gases durante a noite de forma a não perder água, fazendo assim um metabolismo mais lento.

Caminhão de plástico reciclado

Ele é totalmente feito com plástico reciclado de garrafas de leite e ajuda a criançada a aprender desde bem cedo a importância da reciclagem do lixo! O bacana é que ele é superestiloso e realmente pode ensinar, brincando! O caminhão de coleta seletiva é indicado para crianças a partir de 3 anos

MIO - Linha de produtos de materias

renováveis

Garrafa cubo - Cubis

Ela foi desenvolvida pela suéca Love for Art e Business.A garrafa empilhável em forma de cubo, tem um sistema flip-flop de tampa, que pode ser aberto utilizando uma só mão. Por facilitar a estocagem, facilita também o transporte, o que pretende maximizar a venda e por ser reutilizável, diminuir a emissão de CO2.

Teclados de Computador A criação de Sabino recebeu o nome de Keybag,

fazendo alusão à palavra keyboard (teclado, em inglês)

Lona de propaganda

Os produtos da ONG projeto arrastão são confeccionados a partir de lonas utilizadas em mídia exterior, estes produtos variam de material de escritório a bolsas e sacolas.

Bonecos de pano ou pelúcia reutilizados

Jeans

Resíduos de EVA

Fibra de Bananeira

Luminária Farolproduto desenvolvido com garrafa PET e lâmpada LED. A água contida na garrafa pode ser trocada e colorida com outras cores de anilina comestível.

O Pano Guetofoi desenvolvido como forma de reutilizar parte dos resíduos de couro gerados pela indústria, evitando que sejam depositados em aterros industriais ou em pavilhões de descarte.

Tapetes

Tecidos personalizados

Pano Gueto + Thonart

Resíduos de couro

Sinalizador Coraldesenvolvida para o Projeto Frenzel - indústria de borrachas automotivas, com a finalidade de dar novo uso a peças descartadas de borracha.Para esta luminária foram utilizados anéis de borracha empilhados, intercalados com algumas peças de PVC fluorescente colorido, e lâmpada fluorescente em seu

interior, estruturado por hastes metálicas.

Banco SiliconeProjeto desenvolvido para metalúrgica reaproveitando placas de silicone, usadas como molde, que não podem ser recicladas.O banco visa valorizar a placa e seus desenhos, sempre

diferentes, com uma estrutura de linhas limpas.

Idéias futuristas

Thomas Owen

Agora você pode comer até as embalagens!!

Comer a embalagem não é brincadeira em São Paulo a engenheira química Cynthia Ditchfield, estuda a mais de um ano essa possibilidade.A embalagem comestível é composta de amido de mandioca, açúcares e outros ingredientes.Diminuição do lixo e valor nutuicional são as promessas dessa novidade.Biodegradável ela é, mas isso não é novidade, as embalagens com esse material que pode resultar até da beterraba, já esta nos supermercados brasileiros.

O grande diferencial é que ele alia as características de comestível e biodegradável a resistência necessária para acondicionar alimentos e a ação microbactericida que é fundamental para a higiene.

Carros poluidores: