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www.cers.com.br PRÁTICA TRABALHISTA Prática TrabalhistaAula 02 Isabelli Gravatá 1 EXECUÇÃO POR CARTA DE SENTENÇA (Provisória) Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Processo nº (espaço de 2 linhas) (NOME DO EXEQUENTE), já qualificado nos autos da reclamação trabalhista em epígrafe, que move em face de (NOME DO EXECUTADO), tendo em vista a interposição de Recurso Ordinário contra decisão exagerada à fls. …, recebido apenas no efeito devolutivo, vem, por seu advogado infra- assinado, perante Vossa Excelência, requerer a formação e extração da CARTA DE SENTENÇA nos termos dos arts. 899 da CLT, e artigos 520, 521 e 522 do CPC/15, com o translado das seguintes peças: a) autuação; b) petição inicial; c) procuração; d) contestação; e) sentença; f) despacho do recebimento do recurso. Isto posto, REQUER a expedição de carta de sen- tença a fim de possibilitar a execução provisória do julgado conforme faculta a legislação. Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° EXECUÇÃO POR CARTA DE SENTENÇA (definitiva e provisória) Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Processo nº (espaço de 2 linhas) (NOME DO EXEQUENTE), já qualificado nos autos da reclamação trabalhista que move em face de (NOME DO EXECUTADO), por seu advo- gado infra-assinado, vem, em razão da prolação da r. sentença a fls. ___, bem como a interposição de Recurso (nome do recurso) (colocar a matéria obje- to do recurso), perante Vossa Excelência, manifes- tar a intenção de proceder a execução do julgado de forma integral com relação à parte da sentença não recorrida e de forma provisória no tocante à parte devolvida ao Egrégio Tribunal para nova análise. Para tanto, e nos termos do contido no artigo 522 do CPC/15, desde já fornece cópias da autuação, da inicial e procurações, contestação, sentença, além do despacho que recebeu o Recurso..., a fim de ser extraída dos autos a respectiva carta de sentença. Isto posto, REQUER a expedição de carta de sen- tença a fim de possibilitar a execução definitiva e provisória do julgado, conforme acima exposto. Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° EXECUÇÃO POR TÍTULO EXECUTIVO EXTRA- JUDICIAL Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 12 linhas) (NOME DO EXEQUENTE), nacionalidade, estado civil, profissão, portador (a) do RG nº …, inscrito no CPF sob o nº …, residente e domiciliado (a) …, nº …, Bairro …, Cidade …, Estado …, CEP: ..., por seu advogado infra-assinado, vem, perante Vossa Excelência, propor

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EXECUÇÃO POR CARTA DE SENTENÇA (Provisória) Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Processo nº (espaço de 2 linhas) (NOME DO EXEQUENTE), já qualificado nos autos da reclamação trabalhista em epígrafe, que move em face de (NOME DO EXECUTADO), tendo em vista a interposição de Recurso Ordinário contra decisão exagerada à fls. …, recebido apenas no efeito devolutivo, vem, por seu advogado infra-assinado, perante Vossa Excelência, requerer a formação e extração da CARTA DE SENTENÇA nos termos dos arts. 899 da CLT, e artigos 520, 521 e 522 do CPC/15, com o translado das seguintes peças: a) autuação; b) petição inicial; c) procuração; d) contestação; e) sentença; f) despacho do recebimento do recurso. Isto posto, REQUER a expedição de carta de sen-tença a fim de possibilitar a execução provisória do julgado conforme faculta a legislação. Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° EXECUÇÃO POR CARTA DE SENTENÇA (definitiva e provisória) Modelo:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Processo nº (espaço de 2 linhas) (NOME DO EXEQUENTE), já qualificado nos autos da reclamação trabalhista que move em face de (NOME DO EXECUTADO), por seu advo-gado infra-assinado, vem, em razão da prolação da r. sentença a fls. ___, bem como a interposição de Recurso (nome do recurso) (colocar a matéria obje-to do recurso), perante Vossa Excelência, manifes-tar a intenção de proceder a execução do julgado de forma integral com relação à parte da sentença não recorrida e de forma provisória no tocante à parte devolvida ao Egrégio Tribunal para nova análise. Para tanto, e nos termos do contido no artigo 522 do CPC/15, desde já fornece cópias da autuação, da inicial e procurações, contestação, sentença, além do despacho que recebeu o Recurso..., a fim de ser extraída dos autos a respectiva carta de sentença. Isto posto, REQUER a expedição de carta de sen-tença a fim de possibilitar a execução definitiva e provisória do julgado, conforme acima exposto.

Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° EXECUÇÃO POR TÍTULO EXECUTIVO EXTRA-JUDICIAL Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 12 linhas) (NOME DO EXEQUENTE), nacionalidade, estado civil, profissão, portador (a) do RG nº …, inscrito no CPF sob o nº …, residente e domiciliado (a) …, nº …, Bairro …, Cidade …, Estado …, CEP: ..., por seu advogado infra-assinado, vem, perante Vossa Excelência, propor

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AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL com fundamento nos arts. 876, 880 a 892 da CLT e com aplicação subsidiária do CPC, em face de (NOME DO EXECUTADO), nacionalidade, estado civil, profissão, portador (a) do RG nº …, inscrito no CPF sob o nº …, residente e domiciliado (a) …, nº …, Bairro …, Cidade …, Estado …, CEP: ... OU (NOME DO EXECUTADO), CNPJ n º ..., situada em ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., CEP: ..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos I - DOS FATOS (Narrar o ocorrido, especificar se o título foi constitu-ído na Comissão de Conciliação Prévia, ou perante o Ministério Público do Trabalho) II – DOS FUNDAMENTOS Utilizar o amparo legal de acordo com o título que está sendo executado, por exemplo, art. 625-E, parágrafo único e art. 876 da CLT. Informar o não cumprimento da obrigação constituída no título. III - DO PEDIDO Isto posto, requer que Vossa Excelência, determine a expedição de Mandado de Citação, Penhora e Avaliação para o (a) Executado (a) para que efetue o pagamento da quantia de R$.... ou que faça a nomeação de bens à penhora, observando-se a ordem do art. 835 c/c 842 do CPC/15, no prazo de 48 horas. Não sendo paga a dívida, nem garantido o juízo, requer seja determinada a penhora de seus bens, bem como sua consequente avaliação. Dá-se à causa o valor de R$... (colocar o valor da dívida que está sendo cobrada). Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n°

PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR. JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Processo n° (espaço de 2 linhas) (NOME DO EXEQUENTE), já devidamente qualificado nos autos em epígrafe que move em face de (NOME DO EXECUTADO), vem, por meio de seu advogado infra-assinado, perante Vossa Excelência, em atendimento ao despacho de fl. __, apresentar os presentes CÁLCULOS DE LIQUIDA-ÇÃO, na importância de R$ _________, cuja plani-lha detalhada segue em anexo. Requer a homologação dos presentes cál-culos, determinando-se a citação do executado, na forma do art. 880 da CLT, para que pague o valor apontado, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, devidamente atualizado e com juros moratórios até a data do efetivo pagamento, sob pena de penhora em bens bastantes para garantir a execução, com observância da ordem prevista no artigo 835 c/c 842 do CPC/15. Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° EMBARGOS À EXECUÇÃO Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR. JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Processo n° (espaço de 2 linhas)

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(NOME DO EMBARGANTE), já qualificado nos autos da reclamação trabalhista que lhe é mo-vida por (NOME DO EMBARGADO), por seu advo-gado infra-assinado, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar EMBARGOS À EXECUÇÃO (DO DEVEDOR/DO EXECUTADO) com fundamento no art. 884 da CLT, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I - DA TEMPESTIVIDADE Art. 884 CLT. II – DAS CUSTAS PROCESSUAIS Na forma do art. 789-A da CLT as custas no pro-cesso de execução serão pagas ao final, no valor do inciso V deste mesmo artigo (R$44,26 – quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos). III - DOS FATOS (resumo do ocorrido na ação) IV- FUNDAMENTOS (elaborar um item para cada matéria tratada) Podem ser conteúdos dos embargos à execução (art. 884, § 1º, CLT e art. 525 do CPC/15): Falta ou nulidade da citação se, na fase de conhe-cimento, o processo correu à revelia; Ilegitimidade de parte; Inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obri-gação; Inexigibilidade do título; Penhora incorreta ou avaliação errônea; Excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; Incompetência absoluta ou relativa do juízo da exe-cução; Qualquer causa modificativa ou extintiva da obriga-ção, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.

Por estas razões, a sentença de liquidação merece reforma, .... V - DO PEDIDO Isto posto, requer que Vossa Excelência: 1. Determine a intimação do (a) embargado para que apresente impugnação aos embargos no prazo legal. Caso isso não ocorra que seja declarada a sua re-velia e aplicada a pena de confissão; 2. Distribua por dependência deste ao processo n° 3. Julgue os presentes embargos procedentes, a fim de que... Dá-se à causa o valor de R$.... Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° Embargos à Penhora Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR. JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Processo n° (espaço de 2 linhas) (NOME DO EMBARGANTE), já qualificado nos autos em epígrafe que lhe é movida por (NOME DO EMBARGADO), por meio de seu advogado infra-assinado, vem tempestivamente, perante Vos-sa Excelência propor EMBARGOS À PENHORA com fundamento no art. 884 da CLT, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

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I – DA TEMPESTIVIDADE Art. 884 CLT. II – DAS CUSTAS PROCESSUAIS Na forma do art. 789-A da CLT as custas no pro-cesso de execução serão pagas ao final, no valor do inciso V deste mesmo artigo (R$44,26 – quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos). III – DOS FATOS (resumo do ocorrido na ação - Penhora – art. 833 e ss. do CPC/15. Penhora de um bem de família (art. 833, I CPC/15, por exemplo) IV – DOS FUNDAMENTOS Como foi acima descrito, foi penhorada o (a) execu-tado (a) em um bem de família. Como fundamento legal o art. 884 da CLT dispõe: “Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embar-gos, cabendo igual prazo ao exequente para impug-nação. ” Diante do artigo supracitado conclui-se que ao ser penhorado um bem ou garantida a execução, o executado poderá então embargar no prazo de cin-co dias. Nesta linda de pensamento, a executada teve penhorado um bem de família, podendo, desta forma embargar tal penhora. A Lei nº 8009/1990, em seus art. 1° afirma: “O imó-vel residencial próprio do casal, ou da entidade fa-miliar, é impenhorável e não responderá por qual-quer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previden-ciária ou de outra natureza, contraída pelos cônju-ges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprie-tários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei. Parágrafo único. A impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assentam a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissi-onal, ou móveis que guarnecem a casa, desde que quitados. ” Conforme o texto de lei supracitado nota-se que imóvel residencial próprio da entidade familiar é impenhorável. Ressalta-se que o caso em tela se encaixa nessa situação, haja vista que a penhora foi feita sobre um imóvel residencial, isto é, sobre o bem de família do (a) Executado (a).

Como fundamento jurídico deste tópico salienta-se o respeito ao princípio da dignidade humana, pois o bem de família tem como objetivo assegurar as pessoas que ali residem, isto é, visa garantir segu-rança dessas pessoas, proporcionando-as um lugar tranquilo e protegido para viver. Dessa forma, requer a nulidade da penhora realiza-da no mencionado bem de família. V - DOS PEDIDOS Isto posto, requer que Vossa Excelência: 1) A declaração da nulidade e insubsistência da penhora realizada, vez que o ato praticado pelo Oficial de Justiça foi arbitrário e ilegal, pois penho-rou bens considerados impenhoráveis pela Lei nº 8.009/90. Por consequência, requer a liberação dos bens indevidamente penhorados, julgando proce-dentes os embargos. OU 1. Determine a intimação do (a) embargado para que apresente impugnação aos embargos no prazo legal. Caso isso não ocorra que seja declarada a sua revelia e aplicada a pena de confissão; 2. Distribua por dependência deste ao processo n° 3. Julgue os presentes embargos procedentes, de-cretando a nulidade da penhora realizada em bem de família. Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° Exceção de pré-executividade Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR. JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Distribuição por dependência ao Processo nº (espaço de 2 linhas)

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(NOME DO EXCIPIENTE), já qualificado nos autos em epígrafe que lhe é movida por (NOME DO EXCEPTO), por meio de seu advogado infra-assinado, vem tempestivamente, perante Vossa Excelência opor EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE/OBJEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DA TEMPESTIVIDADE Há autores que entendem ser possível a oposição de exceção de pré-executividade antes da constri-ção patrimonial, pois faltaria interesse processual após a sua ocorrência. Contudo, nas matérias de ordem pública poderiam ser invocadas a qualquer tempo. Já outros autores entendem que ela pode ser opos-ta a qualquer momento, ou seja, antes ou depois da constrição patrimonial, pois tem por objetivo invocar matérias de ordem pública. II - DOS FATOS (Resumo do ocorrido) III – DOS FUNDAMENTOS (elaborar um item para cada matéria tratada) IV – DOS PEDIDOS Isto posto, requer que Vossa Excelência, receba a presente exceção de pré-executividade, distribuindo por dependência ao processo n°..., para que seja declarada a nulidade da sentença. Protesta-se por todos os meios de provas em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal, a testemunhal e a juntada posterior de outros docu-mentos. Dá-se a causa o valor de R$. Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n°

Impugnação à sentença de liquidação Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR. JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Processo n° (espaço de 2 linhas) (NOME DO IMPUGNANTE / RECLAMAN-TE), já qualificado nos autos da reclamação traba-lhista que (move em face de ou que lhe é movida por (NOME DO IMPUGNADO / RECLAMADO), por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamen-te, perante Vossa Excelência, apresentar IMPUGNAÇÃO À SENTENÇA DE LIQUIDAÇÃO com fundamento no art. 884 e § 3º da CLT, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DA TEMPESTIVIDADE Art. 884 e § 3º CLT. II – DAS CUSTAS PROCESSUAIS Na forma do art. 789-A da CLT as custas no pro-cesso de execução serão pagas ao final, de respon-sabilidade do executado, ora impugnado, no valor do inciso VII deste mesmo artigo (R$55,35 – cin-quenta e cinco reais e trinta e cinco centavos). III – DOS FATOS (resumo do ocorrido) IV – FUNDAMENTOS (elaborar um item para cada matéria tratada) V - DO PEDIDO Isto posto, impugna a sentença de liquidação, re-querendo seja acolhida a presente, para que o quantum devido seja fixado em…. Protesta por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial prova técnica, requerendo a condenação do impugnado ao valor das custas pro-cessuais, na forma do art. 789-A e inciso VII da CLT. Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data.

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Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° EMBARGOS DE TERCEIRO Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR. JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Distribuição por dependência ao processo n° (espaço de 2 linhas) (NOME DO EMBARGANTE), nacionalidade, estado civil, profissão, portador (a) do RG nº …, inscrito no CPF sob o nº …, residente e domiciliado (a) …, nº …, Bairro …, Cidade …, Estado …, por seu advogado infra-assinado, vem, perante Vossa Excelência interpor EMBARGOS DE TERCEIRO com fundamento no art. 674 do CPC/15, em relação ao processo nº..., proposto por (NOME DO EM-BARGADO), nacionalidade, estado civil, profissão, portador (a) do RG nº …, inscrito no CPF sob o nº …, residente e domiciliado (a) …, nº …, Bairro …, Cidade …, Estado …, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DA TEMPESTIVIDADE (Art. 675 do CPC/15) II – DAS CUSTAS PROCESSUAIS Na forma do art. 789-A da CLT as custas no pro-cesso de execução serão pagas ao final, de respon-sabilidade do executado, no valor do inciso V deste mesmo artigo (R$44,26 – quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos). III - DOS FATOS (resumo do ocorrido) IV – DOS FUNDAMENTOS (elaborar um item para cada matéria tratada) V - DOS PEDIDOS Isto posto, requer que Vossa Excelência: 1. Determine a citação do embargado, para contes-tar a presente ação;

2. Distribua por dependência ao processo nº... 3. Conheça e julgue procedente os presentes em-bargos, para... Protesta-se por todos os meios de provas em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do embargado, sob pena de confesso, a testemunhal e a juntada posterior de outros documentos. Dá-se à causa o valor de R$ ...... Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° AGRAVO DE PETIÇÃO

Agravo de petição Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Processo nº (espaço de 2 linhas) (NOME DO AGRAVANTE), já devidamente qualificado nos autos em epígrafe movido em face de OU que lhe move (NOME DO AGRAVADO), por meio de seu advogado infra-assinado, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no arti-go 897, a da CLT, interpor o presente AGRAVO DE PETIÇÃO

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frente à decisão de fls…, que …. (motivo pelo qual cabe o recurso), apresentando razões em anexo e pedindo para que seja conhecido e provido, inti-mando-se o agravado para contraminutar ao recur-so e em seguida, sejam os autos remetidos ao E. Tribunal do Trabalho. Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° Razões / Minuta Agravante: Agravado: Processo e Vara de Origem: EGRÉGIO TRIBUNAL (narrar brevemente os pedidos, contestação e deci-são a quo) I - DA TEMPESTIVIDADE Art. 897, a CLT. II – DAS CUSTAS PROCESSUAIS Na forma do art. 789-A da CLT as custas no pro-cesso de execução serão pagas ao final, de respon-sabilidade do executado, ora agravado, no valor do inciso V deste mesmo artigo (R$44,26 – quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos). OU Na forma do art. 789-A da CLT as custas no pro-cesso de execução serão pagas ao final, no valor do inciso V deste mesmo artigo (R$44,26 – quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos). III – DOS FATOS (narrar o ocorrido na decisão atacada) IV - DO FUNDAMENTO De modo que a r. decisão ………. (sustentar que resultados ocorrerão com a decisão). V – DOS PEDIDOS

Isto exposto, requer que o presente recurso seja conhecido e posteriormente provido, para.... Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado Nome do advogado OAB/ n° Remição da execução Modelo: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA .... VARA DO TRABALHO DE …. ESTADO DO …. (espaço de 10 linhas) Processo n° (espaço de 2 linhas) (NOME DO EXECUTADO), já devidamente qualifi-cado nos autos em epígrafe que lhe move (NOME DO EXEQUENTE), vem, por meio de seu advogado infra-assinado, perante Vossa Excelência, nos ter-mos do art. 826 do CPC/15, considerando-se ainda não ter ocorrido a arrematação ou a adjudicação dos bens penhorados, requerer a REMIÇÃO DA EXECUÇÃO, efetuando para tanto o pagamento integral do débito exequendo e seus acessórios. Requer assim, remessa dos autos ao Contador Ju-dicial para elaboração da respectiva conta de liqui-dação atualizada, ouvindo-se o exequente sobre a mesma, julgando-se a seguir extinta a execução (art. 924, II do CPC/15), e consequentemente os embargos, dando-se baixa na distribuição. Pede-se seja oficiado o Cartório de Registro de Imóveis, dando-lhe conta da quitação da dívida, para que seja dada baixa no registro da penhora ali inscrito. Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data. Assinatura do advogado

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Nome do advogado OAB/ n° CPC/73 Art. 475-O. A execução provisória da sentença far-se-á, no que couber, do mesmo modo que a definiti-va, observadas as seguintes normas: I – corre por iniciativa, conta e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for refor-mada, a reparar os danos que o executado haja sofrido; II – fica sem efeito, sobrevindo acórdão que modifi-que ou anule a sentença objeto da execução, resti-tuindo-se as partes ao estado anterior e liquidados eventuais prejuízos nos mesmos autos, por arbitra-mento; III – o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem alienação de proprie-dade ou dos quais possa resultar grave dano ao executado dependem de caução suficiente e idô-nea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos próprios autos. § 1

o No caso do inciso II do caput deste artigo, se a

sentença provisória for modificada ou anulada ape-nas em parte, somente nesta ficará sem efeito a execução. § 2

o A caução a que se refere o inciso III do caput

deste artigo poderá ser dispensada I – quando, nos casos de crédito de natureza ali-mentar ou decorrente de ato ilícito, até o limite de sessenta vezes o valor do salário-mínimo, o exe-quente demonstrar situação de necessidade II - nos casos de execução provisória em que penda agravo perante o Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça (art. 544), salvo quando da dispensa possa manifestamente resultar risco de grave dano, de difícil ou incerta reparação § 3

o Ao requerer a execução provisória, o exequente

instruirá a petição com cópias autenticadas das seguintes peças do processo, podendo o advogado declarar a autenticidade, sob sua responsabilidade pessoal: I – sentença ou acórdão exequendo; II – certidão de interposição do recurso não dotado de efeito suspensivo; III – procurações outorgadas pelas partes;

IV – decisão de habilitação, se for o caso; V – facultativamente, outras peças processuais que o exequente considere necessárias. CPC/15 Art. 521. A caução prevista no inciso IV do art. 520 poderá ser dispensada nos casos em que: I - o crédito for de natureza alimentar, independen-temente de sua origem; II - o credor demonstrar situação de necessidade; III - pender o agravo fundado nos incisos II e III do art. 1.042; IV - a sentença a ser provisoriamente cumprida estiver em consonância com súmula da jurisprudên-cia do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça ou em conformidade com acór-dão proferido no julgamento de casos repetitivos. Parágrafo único. A exigência de caução será manti-da quando da dispensa possa resultar manifesto risco de grave dano de difícil ou incerta reparação. CPC/15 Art. 522. O cumprimento provisório da sentença será requerido por petição dirigida ao juízo compe-tente. Parágrafo único. Não sendo eletrônicos os autos, a petição será acompanhada de cópias das seguintes peças do processo, cuja autenticidade poderá ser certificada pelo próprio advogado, sob sua respon-sabilidade pessoal: I - decisão exequenda; II - certidão de interposição do recurso não dotado de efeito suspensivo; III - procurações outorgadas pelas partes; IV - decisão de habilitação, se for o caso; V - facultativamente, outras peças processuais con-sideradas necessárias para demonstrar a existência do crédito. CPC/73 Art. 655. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:

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I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplica-ção em instituição financeira; II - veículos de via terrestre; III - bens móveis em geral; IV - bens imóveis; V - navios e aeronaves; VI - ações e quotas de sociedades empresárias; VII - percentual do faturamento de empresa devedo-ra; VIII - pedras e metais preciosos; IX - títulos da dívida pública da União, Estados e Distrito Federal com cotação em mercado; X - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; XI - outros direitos. § 1

o Na execução de crédito com garantia hipotecá-

ria, pignoratícia ou anticrética, a penhora recairá, preferencialmente, sobre a coisa dada em garantia; se a coisa pertencer a terceiro garantidor, será tam-bém esse intimado da penhora. § 2

o Recaindo a penhora em bens imóveis, será

intimado também o cônjuge do executado. CPC/15 Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplica-ção em instituição financeira; II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado; III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; IV - veículos de via terrestre; V - bens imóveis; VI - bens móveis em geral; VII - semoventes; VIII - navios e aeronaves;

IX - ações e quotas de sociedades simples e em-presárias; X - percentual do faturamento de empresa devedo-ra; XI - pedras e metais preciosos; XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garan-tia; XIII - outros direitos. § 1

o É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o

juiz, nas demais hipóteses, alterar a ordem prevista no caput de acordo com as circunstâncias do caso concreto. § 2

o Para fins de substituição da penhora, equipa-

ram-se a dinheiro a fiança bancária e o seguro ga-rantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento. § 3

o Na execução de crédito com garantia real, a

penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este tam-bém será intimado da penhora. CPC/15 Art. 842. Recaindo a penhora sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel, será intimado também o cônjuge do executado, salvo se forem casados em regime de separação absoluta de bens. CPC/73 Art. 475-L. A impugnação somente poderá versar sobre: I – falta ou nulidade da citação, se o processo cor-reu à revelia II – inexigibilidade do título; III – penhora incorreta ou avaliação errônea; IV – ilegitimidade das partes; V – excesso de execução; VI – qualquer causa impeditiva, modificativa ou ex-tintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença. § 1

o Para efeito do disposto no inciso II do caput

deste artigo, considera-se também inexigível o título

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judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo Supremo Tribunal Federal co-mo incompatíveis com a Constituição Federal. § 2

o Quando o executado alegar que o exequente,

em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de rejeição liminar dessa impugnação CPC/15 Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independente-mente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. § 1

o Na impugnação, o executado poderá alegar:

I - falta ou nulidade da citação se, na fase de co-nhecimento, o processo correu à revelia; II - ilegitimidade de parte; III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; IV - penhora incorreta ou avaliação errônea; V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensa-ção, transação ou prescrição, desde que superveni-entes à sentença. § 2

o A alegação de impedimento ou suspeição ob-

servará o disposto nos arts. 146 e 148. § 3

o Aplica-se à impugnação o disposto no art. 229.

§ 4

o Quando o executado alegar que o exequente,

em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo. § 5

o Na hipótese do § 4

o, não apontado o valor cor-

reto ou não apresentado o demonstrativo, a impug-nação será liminarmente rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento, ou, se houver

outro, a impugnação será processada, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução. § 6

o A apresentação de impugnação não impede a

prática dos atos executivos, inclusive os de expro-priação, podendo o juiz, a requerimento do executa-do e desde que garantido o juízo com penhora, cau-ção ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito sus-pensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifesta-mente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação. CPC/73 Art. 475-L. A impugnação somente poderá versar sobre: I – falta ou nulidade da citação, se o processo cor-reu à revelia II – inexigibilidade do título; III – penhora incorreta ou avaliação errônea; IV – ilegitimidade das partes; V – excesso de execução; VI – qualquer causa impeditiva, modificativa ou ex-tintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença. § 1

o Para efeito do disposto no inciso II do caput

deste artigo, considera-se também inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo Supremo Tribunal Federal co-mo incompatíveis com a Constituição Federal. §2

º Quando o executado alegar que o exequente,

em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de rejeição liminar dessa impugnação. CPC/15 Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independente-mente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. § 7

o A concessão de efeito suspensivo a que se

refere o § 6o não impedirá a efetivação dos atos de

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substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens § 8

o Quando o efeito suspensivo atribuído à impug-

nação disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante. § 9

o A concessão de efeito suspensivo à impugna-

ção deduzida por um dos executados não suspen-derá a execução contra os que não impugnaram, quando o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao impugnante. § 10. Ainda que atribuído efeito suspensivo à im-pugnação, é lícito ao exequente requerer o prosse-guimento da execução, oferecendo e prestando, nos próprios autos, caução suficiente e idônea a ser arbitrada pelo juiz. § 11. As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para apresentação da impugna-ção, assim como aquelas relativas à validade e à adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos casos, o prazo de 15 (quinze) dias para formu-lar esta arguição, contado da comprovada ciência do fato ou da intimação do ato. § 12. Para efeito do disposto no inciso III do § 1

o

deste artigo, considera-se também inexigível a obri-gação reconhecida em título executivo judicial fun-dado em lei ou ato normativo considerado inconsti-tucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato nor-mativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em con-trole de constitucionalidade concentrado ou difuso. § 13. No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, em atenção à segurança jurídica. § 14. A decisão do Supremo Tribunal Federal referi-da no § 12 deve ser anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda. § 15. Se a decisão referida no § 12 for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Su-premo Tribunal Federal. CPC/73 Art. 649. São absolutamente impenhoráveis: I – os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;

II – os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessida-des comuns correspondentes a um médio padrão de vida; III – os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; IV – os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pen-sões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no §3º deste artigo; V – os livros, as máquinas, as ferramentas, os uten-sílios, os instrumentos ou outros bens móveis ne-cessários ou úteis ao exercício de qualquer profis-são; VI – o seguro de vida; VII – os materiais necessários para obras em an-damento, salvo se essas forem penhoradas; VIII – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; IX – os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; X – até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia depositada em caderneta de poupança; XI – os recursos públicos do fundo partidário recebi-dos, nos termos da lei, por partido político. § 1º A impenhorabilidade não é oponível à cobrança do crédito concedido para a aquisição do próprio bem. § 2º O disposto no inciso IV do caput deste artigo não se aplica no caso de penhora para pagamento de prestação alimentícia. CPC/15 Art. 833. São impenhoráveis: I – os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; II – os móveis, os pertences e as utilidades domés-ticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as

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necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; III – os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; IV – os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposen-tadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º V – os livros, as máquinas, as ferramentas, os uten-sílios, os instrumentos ou outros bens móveis ne-cessários ou úteis ao exercício da profissão do exe-cutado; VI – o seguro de vida; VII – os materiais necessários para obras em an-damento, salvo se essas forem penhoradas; VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; IX – os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; X – a quantia depositada em caderneta de poupan-ça, até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos; XI – os recursos públicos do fundo partidário recebi-dos por partido político, nos termos da lei; XII – os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra. § 1º A impenhorabilidade não é oponível à execu-ção de dívida relativa ao próprio bem, inclusive àquela contraída para sua aquisição. § 2º O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no artigo 528, § 8º, e no art. 529, § 3º § 3º Incluem-se na impenhorabilidade prevista no inciso V do caput os equipamentos, os implementos e as máquinas agrícolas pertencentes a pessoa física ou a empresa individual produtora rural, exce-

to quando tais bens tenham sido objeto de financi-amento e estejam vinculados em garantia a negócio jurídico ou quando respondam por dívida de nature-za alimentar, trabalhista ou previdenciária. CPC/73 Art. 1046. Quem não sendo parte no processo, so-frer turbação ou esbulho na posse de seus bens por ato de apreensão judicial, em casos como o de pe-nhora, depósito, arresto, sequestro, alienação, arro-lamento, inventário, partilha, poderá requerer lhe sejam manutenidos ou restituídos por meio de em-bargos. § 1º Os embargos podem ser de terceiro senhor e possuidor, ou apenas possuidor. § 2º Equipara-se a terceiro a parte que, posto figure no processo, defende bens que, pelo título de sua aquisição ou pela qualidade em que os possuir, não podem ser atingidos pela apreensão judicial. § 3º Considera-se também terceiro o cônjuge quan-do defende a posse de bens dotais, próprios, reser-vados ou de sua meação. CPC/15 Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, so-frer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incom-patível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro. § 1º Os embargos podem ser de terceiro proprietá-rio, inclusive fiduciário, ou possuidor. § 2º Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos; I – o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de sua meação, ressal-vado o disposto no art. 843; II – o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à execução. III – quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte; IV – o credor com garantia real para obstar expro-priação judicial do objeto de direito real de garantia, caso não tenha sido intimado nos termos legais dos atos expropriatórios respectivos.

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CPC/73 Art. 1048. Os embargos podem ser opostos a qual-quer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença, e, no proces-so de execução, até 5 (cinco) dias depois da arre-matação, adjudicação ou remição, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta. CPC/15 Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qual-quer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumpri-mento de sentença ou no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da aliena-ção por iniciativa do particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva car-ta. Parágrafo único. Caso identifique a existência de terceiro titular de interesse em embargar o ato, o juiz mandará intimá-lo pessoalmente. CPC/73 Art. 651. Antes de adjudicados ou alienados os bens, pode o executado, a todo tempo, remiar a execução, pagando ou consignando a importância atualizada da dívida, mais juros, custas e honorários advocatícios. CPC/15 Art. 826. Antes de adjudicados ou alienados os bens, o executado pode, a todo tempo, remir a exe-cução, pagando ou consignando a importância atua-lizada da dívida, acrescida de juros, custas e hono-rários advocatícios. CPC/73 Art. 794. Extingue-se a execução quando: I – o devedor satisfaz a obrigação; II – o devedor obtém, por transação ou por qualquer outro meio, a remissão total da dívida; III – o credor renunciar ao crédito. CPC/15 Art. 924. Extingue-se a execução quando: I – a petição inicial for indeferida; II – a obrigação for satisfeita;

III – o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida; IV – o exequente renunciar ao crédito; V – ocorrer a prescrição intercorrente.