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Estratégia C O N C U R S O S ^ Tecnologia da Informação para ICMS/PE Auditor Fiscal do Tesouro Estadual Prof Victor Dalton - Aula 02 AULA 02: Conceito de Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBDs) SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 1 1.Bancos de Dados: Conceitos Básicos 2 1.1 Definições 2 1.2 SGBD 4 1.3 Características de um banco de dados 6 1.4 Trabalhadores envolvidos 9 1.5 Vantagens da abordagem SGBD 12 1.6 Desvantagens da abordagem SGBD 13 1.7 Arquitetura três esquemas de um SGBD 13 1.8 Modelo Relacional 16 1.9 Gerenciamento de Transações 28 1.10 Catálogo de Dados 30 Exercícios Comentados - FCC 32 Exercícios Comentados - OUTRAS BANCAS 50 Considerações Finais 59 Exercícios 60 Gabarito 76 Olá amigos e amigas! Que bom revê-los em mais uma aula! Nosso assunto de hoje é Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados. Admito que tive dificuldade para dimensionar o conteúdo dessa aula. O motivo? Pela primeira vez eu vejo um edital cobrar Conceito de SGBDs, e SÓ. Em tese, a banca quer saber se você tem conhecimento acerca de SGBDs, mas não quer saber se você sabe sobre Banco de Dados. É estranho, e difícil dissociar, pois não dá pra explicar algumas funcionalidades dos SGBDs sem falar sobre alguma coisa de Banco de Dados. Por isso, fiz questão de inserir na apostila o Modelo Relacional. Teoricamente, você não será cobrado sobre esse assunto em prova, mas entender alguns fundamentos desse modelo vai lhe ajudar a enxergar o papel de um SGBD em um banco de dados. Podemos começar? Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 1de 76

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    Prof Victor Dalton - Aula 02AULA 02: Conceito de Sistemas Gerenciadores de

    Banco de Dados (SGBDs)

    SUMRIO PGINAApresentao 11.Bancos de Dados: Conceitos Bsicos 2

    1.1 Definies 21.2 SGBD 41.3 Caractersticas de um banco de dados 61.4 Trabalhadores envolvidos 91.5 Vantagens da abordagem SGBD 121.6 Desvantagens da abordagem SGBD 131.7 Arquitetura trs esquemas de um SGBD 131.8 Modelo Relacional 161.9 Gerenciamento de Transaes 281.10 Catlogo de Dados 30

    Exerccios Comentados - FCC 32Exerccios Comentados - OUTRAS BANCAS 50Consideraes Finais 59Exerccios 60Gabarito 76

    Ol amigos e amigas! Que bom rev-los em mais uma aula!

    Nosso assunto de hoje Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados.Admito que tive dificuldade para dimensionar o contedo dessa aula. O motivo? Pela primeira vez eu vejo um edital cobrar Conceito de SGBDs, e S. Em tese, a banca quer saber se voc tem conhecimento acerca de SGBDs, mas no quer saber se voc sabe sobre Banco de Dados. estranho, e difcil dissociar, pois no d pra explicar algumas funcionalidades dos SGBDs sem falar sobre alguma coisa de Banco de Dados.

    Por isso, fiz questo de inserir na apostila o Modelo Relacional. Teoricamente, voc no ser cobrado sobre esse assunto em prova, mas entender alguns fundamentos desse modelo vai lhe ajudar a enxergar o papel de um SGBD em um banco de dados.

    Podemos comear?

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    Prof Victor Dalton - Aula 02Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados

    1. BANCOS DE DADOS: CONCEITOS BSICOS

    1.1 Definies

    Antes do estudo de SGBDs propriamente dito, cabe destacar a diferena entre dado, informao e conhecimento.

    Um dado uma informao quantificada. Ex: Paulo tem 23 anos.

    Uma informao uma abstrao produzida a partir dos dados. Ex: Muitos dos nossos clientes so jovens (informao), uma vez que 80% dos nossos clientes cadastrados possuem entre 18 e 25 anos (dado).

    Conhecimento, por sua vez, envolve uma abstrao em um nvel mais profundo, tomando por base os dados e as informaes, como forma de subsidiar decises. Ex: O nosso produto atrai muitos jovens (conhecimento extrado com base em dados e informaes). Precisamos enfatizar nosso marketing nesse pblico alvo, ou precisamos modificar nosso produto para atingir outras faixas etrias (decises de negcio), etc. Veremos mais sobre produo de conhecimento em Sistemas de Apoio Deciso.

    Entendidos esses aspectos, podemos responder o que Banco de Dados.

    Acredito que voc j tenha uma "desconfiana" do que seja um banco de dados. Entretanto, a definio correta de banco de dados gira em torno de duas ideias chave: relacionamento e finalidade.

    Um banco de dados um conjunto de dados relacionados com uma finalidade especfica. Esta finalidade pode a produo de informao, para determinado pblico alvo (uma empresa, ou um rgo pblico, por exemplo), bem como suportar um negcio (como o estoque de produtos de um fornecedor, ou um cadastro de funcionrios, ou tudo isso junto).

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    Prof Victor Dalton - Aula 02Um banco de dados tem alguma fonte da qual o dado derivado,

    algum grau de interao com eventos no mundo real e um pblico interessado no seu contedo. Para que um banco de dados seja preciso e confivel o tempo todo, as mudanas no minimundo (mundo real) precisam ser refletidas nele o mais breve possvel.

    Um banco de dados pode ter qualquer tamanho e complexidade. As informaes precisam ser organizadas e gerenciadas de modo que os usurios possam consultar, recuperar e atualizar os dados quando necessrio.

    Um banco de dados pode ser gerado e mantido manualmente ou computadorizado. Um banco de dados computadorizado pode ser criado e mantido por um grupo de programas de aplicao especficos para essa tarefa ou por um sistema gerenciador de banco de dados.

    Eu costumo brincar, e acho que isso ajuda a memorizar, que no se deve confundir Banco de Dados com "Bando de Dados". Dados desorganizados no servem para nada; um conjunto dados que se relacionam, com alguma finalidade, esses sim compem um Banco de Dados.

    Bancos de dados, normalmente, so a "base" de um sistema, ou software. Um sistema de venda de produtos online, por exemplo, provavelmente possui em seu banco de dados uma vasta quantidade de registros de clientes e produtos. Esses dados provavelmente relacionam- se atravs dos pedidos, que devem conter dados dos clientes e dos produtos. Os pedidos tambm sero dados. Comeou a visualizar?

    Nossa prxima definio impB rtante a de Esquema de Banco de Dados.

    Um esquema do banco de dados uma coleo de objetos de um banco de dados que esto disponveis para um determinado usurio ou grupo. Os objetos de um esquema so estruturas lgicas que se referem diretamente aos dados do banco de dados. Eles incluem estruturas, tais como tabelas, vises, seqncias, procedimentos armazenados, sinnimos, ndices, agrupamentos e links de banco de dados. Falaremos mais sobre esses elementos ao longo da apostila, fique tranquilo.

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    Ou seja, ao se elaborar um sistema, seu projeto de banco de dados idealizado em um esquema (como a figura acima).

    Falei, pouco antes, que os softwares normalmente esto "em cima" de um Banco de Dados. O esquema essa ferramenta utilizada para a representao do banco como um todo, podendo servir tanto para facilitar o entendimento do Banco de Dados como para implementar o prprio Banco de Dados.

    Com base no esquema acima, por exemplo, um Administrador de Dados j consegue criar o Banco. Visualize a imagem acima, veja as tabelas e os relacionamentos, e no se incomode se estiver entendendo pouco ou quase nada. Iremos ver e rever essa imagem, explicando os detalhes dela aos poucos. Tudo bem?

    1.2 SGBD

    Imagine agora um sistema de uma grande vendedora de produtos online, ou mesmo o sistema de vendas de uma grande companhia area. Essas empresas vendem produtos e servios por segundo, para usurios distribudos geograficamente pelo mundo inteiro. Deste simples exemplo, percebe-se que Bancos de Dados precisam de gerenciamento prprio, e eficiente, para coordenar um volume gigantesco de operaes simultneas.

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  • Para tal, existem os Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados. O SGBD o conjunto de programas de computador (softwares) responsveis pelo gerenciamento de uma (ou mais) base de dados.Seu principal objetivo retirar da aplicao cliente (o sistema da empresa propriamente dito) a responsabilidade de gerenciar o acesso, a manipulao e a organizao dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface para que seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados previamente armazenados. Em bancos de dados relacionais a interface constituda pelas APIs (Application Programming Interface) ou drivers do SGBD, que executam comandos na linguagem SQL (Structured Query Language).

    Certamente voc j ouviu falar de alguns SGBDs, como o Oracle, o IBM DB2, o Microsoft SQL Server, MySQL, ou at mesmo o PostgreSQL, que gratuito.

    Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados: softwares comerciais.

    Os SGBDs facilitam o processo de definio, construo, manipulao e compartilhamento de bancos de dados entre diversos usurios e aplicaes.

    Definir um banco de dados envolve especificar os tipos, estruturas e restries dos dados a serem armazenados.

    Construir um banco de dados o processo de armazenar os dados em algum meio controlado pelo SGBD.

    Manipular um banco de dados inclui funes no banco de dados como consultas para recuperar dados especficos, atualizao que reflita mudanas no minimundo e gerao de relatrios com base nos dados.Prof. Victor Dalton

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    Prof Victor Dalton - Aula 02 Compartilhar banco de dados permitir que diversos usurios e

    programas acessem-no simultaneamente.

    Outras funes importantes fornecidas pelo SGBD incluem proteo e manuteno do banco de dados por um longo perodo. A proteo pode ser contra defeitos (falhas) de hardware e software ou contra acesso no autorizado ou malicioso (segurana). A manuteno permite a evoluo do sistema de banco de dados ao longo do ciclo de vida, medida que os requisitos mudem com o tempo.

    Sistema de Banco de Dados: ilustrao

    1.3 Caractersticas de um banco de dados

    Na abordagem de banco de dados, um nico repositrio mantm dados que so definidos uma vez e depois acessados por vrios usurios. Os nomes ou rtulos de dados so definidos uma vez, e usados repetidamente por consultas, transaes e aplicaes.

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    Prof Victor Dalton - Aula 02Natureza de Autodescrico de um Sistema de Banco de Dados

    Na abordagem de banco de dados, seu sistema contm no apenas o banco de dados, mas tambm uma definio ou descrio completa de sua estrutura e restries.

    Essa definio armazenada no catloao do SGBD (falaremos mais sobre ele adiante). A informao armazenada no catlogo chamada metadados (tambm ser melhor explicado posteriormente).

    O catlogo usado pelo software de SGBD e tambm pelos usurios do banco de dados que precisam de informaes sobre a estrutura do banco de dados (tipo e o formato dos dados). O software SGBD precisa trabalhar de forma satisfatria com qualquer quantidade de aplicaes de banco de dados.

    Isolamento Entre Programas e Dados, e Abstrao de Dados

    Na maioria dos casos, qualquer mudana na estrutura de dados do SGBD no exige mudanas nos programas que acessam o banco de dados. A estrutura dos arquivos de dados armazenada no catlogo do SGBD separadamente dos programas de acesso.

    Essa propriedade chamada de independncia proarama-dados.

    Em alguns tipos de sistemas de banco de dados os usurios podem definir operaes (funes ou mtodos) sobre como os dados como parte das definies de banco de dados. A interface de uma operao inclui o nome da operao e os tipos de dados de seus argumentos (parmetros). A implementao (mtodo) da opl rao especificada separadamente e pode ser alterada sem afetar a interface. Isso chamado de independncia proarama-operaco.

    A independncia programa-dados e a independncia programa- operao s so possveis em virtude de uma caracterstica do SGBD, que a abstrao de dados.

    Um SGBD oferece aos usurios uma representao conceitual de dados, que no inclui muitos detalhes de como os dados so armazenados ou como as operaes so implementadas. Um modelo de dados um

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    Prof Victor Dalton - Aula 02tipo de abstrao de dados usado para oferecer essa representao conceituai.

    Na abordagem de banco de dados, a estrutura detalhada e a organizao de cada arquivo so armazenadas no catlogo. Os usurios do banco de dados e os programas de aplicao se referem representao conceitual dos arquivos, e o SGBD extrai os detalhes do armazenamento do arquivo do catlogo quando estes so necessrios para os mdulos de acesso a arquivo do SGBD.

    Suporte para Mltiplas Vises dos Dados

    Cada usurio do banco de dados pode exigir um ponto de vista ou viso (view) diferente do banco de dados. Uma viso pode ser um subconjunto do banco de dados ou conter dado virtual que derivado dos arquivos de banco de dados, mas no esto armazenados explicitamente. Um SGBD multiusurio precisa oferecer facilidades para definir mltiplas vises.

    Compartilhamento de Dados e Processamento de Transao Multiusurio

    Um SGBD multiusurio precisa permitir que mltiplos usurios acessem o banco de dados ao mesmo tempo. O SGBD precisa incluir um software de controle de concorrncia para garantir que vrios usurios tentando atualizar o mesmo dados faa isso de uma maneira controlada, de modo que o resultado dessas atualizaes seja correto. Esses tipos de aplicaes so chamados OLTP (On-Line Transaction Processing, processamento de transaes on-line).

    Por exemplo, se vrios agentes de viagem tentam reservar um assento em um voo de uma companhia area. O SGBD precisa garantir que cada assento s possa ser acessado por um agente de cada vez para que seja atribudo a um nico passageiro.

    Um papel do software SGBD multiusurio garantir que as transaes concorrentes operem de maneira correta e eficiente.

    Uma transao um programa em execuo ou processo que inclui um ou mais acessos ao banco de dados, como a leitura ou atualizao de seus registros. Uma transao executa um acesso logicamente correto a

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    Prof Victor Dalton - Aula 02um banco de dados quando ele executada de forma completa e sem interferncia de outras operaes. Tambm falaremos adiante sobre Gerenciamento de Transaes.

    1) (FCC - SABESP - Tecnlogo - Sistemas - 2014) Um SGBD multiusurio deve permitir que diversos usurios acessem o banco de dados ao mesmo tempo. Isso essencial se os dados para as vrias aplicaes esto integrados e mantidos em um nico banco de dados. O SGBD deve incluir um software de controle de concorrncia para garantir que muitos usurios, ao tentar atualizar o mesmo dado, o faam de um modo controlado, para assegurar que os resultados das atualizaes sejam corretos. Por exemplo, quando muitos atendentes tentam reservar um lugar em um voo, o SGBD deve garantir que cada assento possa ser acessado somente por um atendente de cada vez, para fazer a reserva de apenas um passageiro.

    Em SGBD, a este conceito se d o nome de

    a) acesso simultneo.b) semforo de acesso.c) transao.d) modularizao.e) polimorfismo.

    Percebeu que a questo se parece muito com a explicao da teoria?

    Isso ocorre porque a FCC tambm se baseou no Elmasri e Navathe para apresentar o exemplo. No caso, a banca est explicando o conceito de Processamento de Transao Multiusurio.

    No gostei da forma que a banca apresentou as alternativas, porm, a "mais correta" a letra c)._________________________________

    1.4 Trabalhadores envolvidos

    Sistemas de Bancos de Dados so projetados, administrados e utilizados por diversos profissionais. Sem exageros, pode-se visualizar um

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    Prof Victor Dalton - Aula 02"ciclo de vida" para um Sistema de Banco de Dados, com a participao de diversos personagens. So eles, segundo Elmasri e Navathe (2006):

    Administradores de Banco de Dados

    Em um ambiente de banco de dados o banco de dados o recurso principal, e o SGBD e os softwares so os recursos secundrios. A administrao desses recursos de responsabilidade do administrador de banco de dados (DBA - database administrator). O DBA responsvel por:

    Autorizar o acesso ao banco de dados. Coordenar e monitorar seu uso. Adquirir recursos de software e hardware conforme a necessidade. Responsvel por resolver problemas, como falhas na segurana e

    demora no tempo de resposta do sistema.

    Projetista de Banco de Dados

    Em muitos casos, os projetistas esto na equipe de DBAs e so responsveis por:

    Identificar os dados a serem armazenados. Escolher estruturas apropriadas para representar e armazenar os

    dados. Se comunicar com todos os potenciais usurios a fim de entender

    suas necessidades e criar um projeto que as atenda. Desenvolver vises do banco de dados que cumpram os requisitos

    de dados e processamento de cada potencial grupo de usurios.

    Usurios Finais (ou usurios do banco de dados)

    O banco de dados existe primariamente para atender os usurios finais. Existem vrias categorias de usurios finais:

    Casuais: so os gerentes de nvel intermedirio ou alto. Utilizam uma linguagem sofisticada de consulta ao banco de dados para especificar suas necessidades.

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    Prof Victor Dalton - Aula 02 Iniciantes ou paramtricos: so os caixas de banco, agentes de

    companhias areas, hotis e locadoras de automveis, funcionrios nas estaes de recebimento de transportadores, entre outros. Sua funo principal gira em torno de consultar e atualizar o banco de dados constantemente, usando transaes programadas, que foram cuidadosamente programadas e testadas.

    Sofisticados: so os engenheiros, cientistas, analistas de negcios e outros que esto profundamente familiarizados com as facilidades do SGBD a ponto de implementar as prprias aplicaes que atendam suas necessidades.

    Isolados: que mantm bancos de dados pessoais usando pacotes de programas prontos, que oferecem interfaces de fcil utilizao, baseadas em menu ou grficos.

    Ateno!

    Date (2011) acrescenta a figura do Administrador de Dados(DA), que seria uma pessoa que toma decises estratgicas e de normas com relao aos dados da empresa. Nessa abordagem, o DA teria atribuies como:

    Levantar os requisitos funcionais para o banco de dados; Modelar conceitualmente o banco de dados: Especificar as regras de negcio das aplicaes; Definir padres de nomes para conceitos e variveis, e Determinar normas de incorporao e manuseio dos dados.

    Enquanto isso, o DBA acumularia as seguintes atribuies:

    Mapear o modelo conceitual no modelo lgico: Realizar o projeto fsico do banco de dados; Criar usurios, definir vises e permisses, alm de regras de

    integridade; Controlar os processos de back-up e recuperao, e Garantir o bom desempenho no acesso e manuseio do banco

    pelos usurios.

    Importante, quando tratar-se de personagens envolvidos, prestar ateno nesse detalhe, tentar "adivinhar" a bibliografia do enunciado, para no confundir o Administrador de Dados com o Administrador de

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    Prof Victor Dalton - Aula 02Banco de Dados. Pior: at mesmo uma mesma banca pode cobrar contedo de autores diferentes. Eu j vi isso .

    Analistas de Sistemas e Engenheiros de Software

    Os analistas de sistemas identificam as necessidades dos usurios finais, especialmente os iniciantes e paramtricos, e definem as especificaes das transaes padro que atendam a elas.

    Os programadores de aplicaes (engenheiros de software e desenvolvedores de sistemas de software) implementam essas especificaes como programas, testam, depuram, documentam e mantm essas transaes programadas.

    1.5 Vantagens da abordagem SGBD

    Via de regra, os SGBDs so ferramentas carssimas, da ordem de milhares de dlares. Algumas de suas vantagens so:

    Controle de redundncia: quando os Bancos de Dados precisam ser replicados em mais de um lugar, o SGBD evita a inconsistncia das diferentes bases de dados;

    Restrio a acesso no autorizado: em Bancos de Dados com diferentes nveis de permisso de acesso, o SGBD realiza o controle dos diversos mveis de permisso;

    Backup e restaurao: o Sistema de Banco de Dados deve ser tolerante a falhas, ou seja, o SGBD deve ser capaz de voltar a um estado anterior falha, a despeito de falhas de hardware ou software;

    Forar as restries de integridade: os relacionamentos entre dos dados so implementados por meio de restries de integridade. Ser visto mais adiante.

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    1.6 Desvantagens da abordagem SGBD

    Instalar e manter Sistemas de Bancos de Dados carregam consigo alguns nus intrnsecos. So eles:

    Custos: alm do preo elevado das ferramentas de SGBD, manter um Sistema de Banco de Dados implica em hardware, software e pessoal especializados;

    Gerenciamento Complexo: o Sistema necessita interfacear com diferentes tecnologias, afetando os recursos e cultura da empresa;

    Dependncia do fornecedor: o investimento inicial alto tende a "prender" o cliente. Modificar um SGBD oneroso e complexo;

    Manuteno e atualizao: como todo software, o SGBD deve ser mantido atualizado. Alm disso, periodicamente surgem novas verses, com mais funcionalidades, "exigindo" substituies peridicas, com novos custos de hardware, software e treinamento de pessoal.

    1.7 Arquitetura trs esquemas de um SGBD

    A arquitetura trs esquemas uma abordagem, que ilustra a separao entre usurio e aplicao. Nesta arquitetura, os esquemas podem ser descritos em trs nveis:

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    Arquitetura trs esquemas, Elmasri e Navathe (2006)

    Nvel externo: abrange os esauemas externos, ou vises de usurio. Cada esquema descrever apenas a viso pertinente de cada usurio a respeito do Banco de Dados, ocultando o restante. Por exemplo, para um aluno, de um sistema de aulas online, somente determinada parte do BD lhe relevante, provavelmente relacionada aos cursos que realiza. Para um administrador financeiro desse sistemas, por sua vez, aspectos administrativos sero mais relevantes, relacionados aos pagamentos dos cursos e de pessoal.

    Nvel conceitual: possui um esquema conceitual, que descreve o banco de dados como um todo. Oculta detalhes do armazenamento fsico, enfatizando entidades, tipos de dara os e restries.

    Nvel interno: apresenta um esquema interno, descrevendo a estrutura de armazenamento fsicos do banco de dados.

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    CAIU na prova!

    2) (FCC - MPE/SE - Analista - Gesto e Anlise de Projeto de Sistema - 2013) Em projetos de Banco de Dados, o objetivo da arquitetura de trs-esquemas separar o usurio da aplicao do banco de dados fsico. Nessa arquitetura, os esquemas podem ser definidos por trs nveis:

    I. O nvel interno tem um esquema que descreve a estrutura de armazenamento fsico do banco de dados. Esse esquema utiliza um modelo de dado fsico e descreve os detalhes complexos do armazenamento de dados e caminhos de acesso ao banco;

    II. O nvel conceitual possui um esquema que descreve a estrutura de todo o banco de dados para a comunidade de usurios. O esquema conceitual oculta os detalhes das estruturas de armazenamento fsico e se concentra na descrio de entidades, tipos de dados, conexes, operaes de usurios e restries. Geralmente, um modelo de dados representacional usado para descrever o esquema conceitual quando o sistema de banco de dados for implementado. Esse esquema de implementao conceitual normalmente baseado em um projeto de esquema conceitual em um modelo de dados de alto nvel;

    III. O nvel interno ainda abrange os esquemas externos ou vises de usurios. Cada esquema interno descreve a parte do banco de dados que um dado grupo de usurios tem interesse e oculta o restante do banco de dados desse grupo. Como no item anterior, cada esquema tipicamente implementado usando-se um modelo de dados representacional, possivelmente baseado em um projeto de esquema externo em um modelo de dados de alto nvel.

    Est correto o que se afirma em

    a) II, apenas.b) II e III, apenas.c) I, II e III.d) I e II, apenas.e) III, apenas.

    Questo sem maiores dificuldades. Os itens I e II esto corretos, enquanto o item III descreve o nvel externo.

    Alternativa d).

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    Prof Victor Dalton - Aula 021.7.1 Independncia lgica e independncia fsica dos

    dados

    Dois conceitos relacionados arquitetura trs esquemas que, no raro, aparecem em questes de concursos so a independncia lgica e a independncia fsica dos dados.

    Independncia lgica a capacidade de alterar o esquema conceitual sem precisar modificar os esquemas externos.

    Independncia fsica a capacidade de alterar o esquema interno sem precisar modificar o esquema conceitual.

    Esses esquemas e seus respectivos mapeamentos so guardados no catlogo do banco de dados. Ele ser visto na prxima aula.

    1.8 Modelo Relacionai

    O modelo relacional um modelo lgico, que descreve o banco de dados em um nvel intermedirio entre as vises dos usurios e o esquema interno. Na arquitetura trs-esquemas de um SGBD, ele seria utilizado no nvel conceitual.

    Voltemos a ver aquele esquema do incio da aula:

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    Creio que voc j o entenda mais do que quando o viu pela primeira vez. Mas vamos entend-lo ainda mais, pois ele est carregado de informaes do modelo relacional.

    Perceba que as tabelas (que tambm podem ser chamadas de relaes) so os principais elementos do banco. comentario, contato, categoria, recado, area_interesse...

    Os atributos so componentes das entidades. Na entidade comentrio, por exemplo, temos os atributos cdigo, conteudo, data_criacao, cod_usuario_remetente e cod_arquivo.

    As informaes colocadas ao lado dos atributos, conforme visualizado neste esquema, so os metadados. Cdigo ser um inteiro de at 11 dgitos, contedo ser um varchar com at 1000 caracteres (varchar, basicamente, quer dizer que o nmero de caracteres varivel, indo at o limite estabelecido), data_criacao ser uma informao do tipo data- hora, e assim sucessivamente.

    Por fim, temos os registros da tabela, ou tuplas. Registros e tuplas so sinnimos. A imagem acima, utilizada como exemplo, um modelo que mostra o que dever conter no banco. O banco de dados, efetivamente, so essas tabelas efetivamente preenchidas. Um exemplo da tabela comentario preenchida com dados poderia ser:

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    Nome da tabela Atributos (colunas)

    codiqo contedo data criacao cod usurio remetente cod arquivo1 Muito chato! 10/02/2012

    16:38345 56

    2 Real mente interessante.

    15/03/201217:01

    12 8

    3 Bla Bla Bla... 20/06/201203:15

    456 76

    4 Compraria novamente, com certeza!

    01/10/201220:16

    23 45

    E continuemos vendo detalhes!

    1.8.1 Tipos de Atributos

    Os atributos, como j vimos, so os elementos que compem as entidades. Eles podem receber vrias classificaes.

    Atributos Compostos versus Simples (Atmicos). Os atributos compostos so aqueles que podem ser divididos em partes menores, que representam a maioria dos atributos bsicos com significados independentes. Por exemplo, um atributo Endereo, em uma tabela hipottica, pode ser subdividido em EnderecoRua, Cidade, Estado e CEP, com os valores 'Av. Rangel Pestana, 300', 'So Paulo', 'SP' e '01017911'. Os atributos que no so divisveis so chamados simples ou atributos atmicos. E os atributos compostos podem formar uma hierarquia; por exemplo, EnderecoRua pode ser subdividido, ainda, em trs atributos simples: Rua, Nmero e Apartamento. O valor de um atributo composto a concatenao dos valores componentes dos seus atributos simples. Os atributos simples so indivisveis.

    Atributos Monovalorados versus Multivalorados. A maioria dos atributos tem um valor nico para uma dada tupla; esses atributos so chamados monovalorados. Por exemplo, Idade um atributo monovalorado de uma pessoa. Em alguns casos, um atributo pode ter um conjunto de valores para a mesma entidade por exemplo, um atributo Cor para um carro ou um atributo Titulao para uma pessoa. Os carros

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    Prof Victor Dalton - Aula 02com uma cor tm um valor nico, enquanto aqueles com dois tons contm dois valores para Cor. Da mesma forma, uma pessoa pode no ter um ttulo acadmico, outra pessoa pode ter um e, uma terceira pessoa, dois ou mais ttulos, portanto, pessoas diferentes podem ter nmeros de valores diferentes para o atributo Titulao. Esses atributos so chamados multivalorados. Um atributo multivalorado deve ter limite inferior e superior para restringir o nmero de valores permitidos a cada entidade individual. Por exemplo, o atributo Cor de um carro pode ter entre um e trs valores, se presumirmos que um carro possa ter, no mximo, trs cores.

    Atributos Armazenados versus Derivados. Em alguns casos, dois (ou mais) valores de atributos esto relacionados por exemplo, os atributos Idade e DataNascimento de uma pessoa. Para uma tabela pessoa em particular, o valor de Idade pode ser determinado pela data corrente (hoje) e o valor de DataNascimento da pessoa. Portanto, o atributo Idade chamado atributo derivado, e dito derivado do atributo DataNascimento, que, por sua vez, chamado atributo armazenado. Alguns valores de atributos podem ser derivados de entidades relacionadas; por exemplo, um atributo NumerodeEmpregados, de uma entidade departamento, pode ser derivado da contagem do nmero de empregados relacionados (que trabalham) nesse departamento.

    Valores nulls (Nulos). Em alguns casos, determinada tabela pode no ter um valor aplicvel a um atributo. Por exemplo, o atributo Apartamento de um endereo se aplica apenas a endereos que esto em edifcios de apartamentos, e no a outros tipos de residncia, como as casas. Por analogia, um atributo Titulao s se aplica a pessoas com titulao acadmica. Para essas situaes criado um valor especial chamado null (nulo). Um endere de uma casa teria valor null para seu atributo Apartamento, e uma pessoa sem titulao acadmica teria valor null para Titulao. O valor null pode ser usado tambm quando no conhecemos o valor de um atributo para uma entidade em particular; por exemplo, se no soubermos o telefone residencial de 'Joao Paulo'. O sentido do primeiro tipo de null corresponde a no aplicvel, ao passo que o sentido do ltimo se refere a desconhecido. A categoria 'desconhecido' de null pode ser, ainda, classificada em dois casos. O primeiro aparece quando se sabe que o valor do atributo existe mas est faltando por exemplo, se o atributo Altura de uma pessoa dado como null. O segundo caso surge quando no se sabe se o valor do atributo existe por exemplo, se o atributo FoneResidencial de uma pessoa null.

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    Prof Victor Dalton - Aula 02Atributos Complexos. Observa-se que os atributos compostos e

    multivalorados podem ser aninhados de uma maneira arbitrria. Podemos representar essa organizao arbitrria agrupando os componentes de um atributo composto entre parnteses (), separando os componentes por meio de vrgulas e mostrando os atributos multivalorados entre chaves {}. Esses atributos so chamados atributos complexos. Por exemplo, se uma pessoa pode ter mais de uma residncia e cada uma delas pode ter mltiplos telefones, um atributo EnderecoFone para uma pessoa pode ser especificado contendo mais de um atributo, como por exempo contendo os atributos Endereco e Telefone. Ex:{EnderecoFone({Fone(CodigoArea,NumeroFone)},Endereco(EnderecoRua (Numero, Rua, Apartamento),Cidade, Estado, CEP))}.

    No confunda!

    Simples Monovaloradoindivisvel um nico valor na tupla

    Composto Multivaloradopode ser dividido em vrias partes mais de um valor dentro da mesma

    tupla

    Atributo composto pode ser monovalorado? SIM!

    Atributo simples pode ser multivalorado? SIM! Exemplo:

    Carro CorGol | Preto, Azul, Amarelo

    Cor um atributo simples, mas pode ter mais de um valor, dado um nico registro.

    Quando o atributo composto e multivalorado simultaneamente, ele complexo.

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    CAIU na prova!

    3) (FCC - TRT 2a Regio - Analista Judicirio - Tecnologia da Informao - 2014) Em alguns casos, dois ou mais valores de atributos em um modelo de Entidade-Relacionamento esto relacionados. Por exemplo, os atributos Idade e Data de Nascimento de uma pessoa. Para uma Entidade-Pessoa em particular, o valor de Idade pode ser determinado pela data corrente e o valor de Data de Nascimento da pessoa. Portanto, o atributo Idade chamado atributo ...I... do atributo Data de Nascimento, que, por sua vez, chamado atributo ...II... .

    As lacunas I e II so, correta e respectivamente, preenchidas com:

    (A) armazenado - derivado(B) derivado - armazenado(C) multivalorado - monovalorado(D) identificador - complexo(E) resultante - unvoco

    O atributo Idade um atributo derivado, pois pode ser calculado com base no atributo armazenado Data de Nascimento, tendo o dia atual como referncia.

    Resposta: alternativa b).__________________________________

    Pois ento, um banco de dados relacional, em sua concepo, necessita de suas tabelas, das cofunas das tabelas(os seus atributos), e de suas restries de integridade, fundamentais para a consistncia do banco de dados. Tabelas e colunas voc j conhece. Agora, falemos dessa caracterstica importantssima, que so as restries de integridade.

    Por meio das restries de integridade que so assegurados o correto relacionamento entre as tabelas. As restries de integridades podem ser de:

    Domnio - amarrando os possveis valores de um atributo (inteiro, string, no nulo, positivo, tipo, etc.)

    Vazio - dizer se um campo pode ou no ser null. No deixa de ser um subitem da integridade de domnio.

    1.8.2 Restries de Integridade

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    Prof Victor Dalton - Aula 02 Chave - impedindo que uma chave primria se repita, ou

    seja nula; Referencial - assegurando que uma chave estrangeira

    possua respectiva associao na tabela de origem;

    As restries de domnio e vazio so relativamente intuitivas. As de chave e referencial so as chaves primrias e estrangeiras, as quais veremos a seguir.

    4) (FCC - SABESP - Tecnlogo - Sistemas - 2014) A maioria das aplicaes de um banco de dados tem certas restries de integridade que devem complementar os dados. O SGBD deve prover funcionalidades para a definio e a garantia dessas restries. O tipo mais simples de restrio de integridade envolve a

    a) especificao de um tipo de dado para cada item de dados.b) indexao da tabela por valores ascendentes ou descendentes, conforme a restrio a ser integrada.c) criao de visualizaes (views) para as colunas de uma tabela.d) definio do modelo lgico de dados juntamente com as caractersticas fsicas do domnio.e) utilizao de chaves estrangeiras em conjunto com a definio de um gatilho (trigger) para determinados eventos.

    A restrio de integridade mais comum a restrio de domnio, afinal, todos os atributos de um banco de dados precisam ser tipificados, no mnimo.Resposta certa, alternativa a).

    1.8.3 Chave Primria x Chave Estrangeira

    Todo registro em um banco de dados precisa de um atributo, ou vrios, que possibilitem caracterizar aquele registro no banco como nico. Ex:

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    Prof Victor Dalton - Aula 02codigo_cliente endereco telefone cidade estado

    1 Rua do Imperador Dom Pedro II, SN

    08002851244

    Recife PE

    2 Rua do Imperador Dom Pedro II, SN

    08002851244

    Recife PE

    3 Rua Jos Augusto Moreira, 1037

    (81) 31835941

    Olinda PE

    4 Rua Jos Augusto Moreira, 1037

    (81) 31835941

    Olinda PE

    Perceba que, intencionalmente, escrevi tuplas parecidssimas, diferenciadas apenas pelo atributo codigo_cliente.

    O por qu disso? Imagine que a tabela acima possui um relacionamento com outra tabela, como a tabela abaixo:

    codigo_cliente Nome1 Jader2 Afonso3 Andr4 Simone

    Agora voc percebe um motivo. Dois clientes diferentes, que possuem um mesmo endereo. Logo, em um banco de dados relacional so necessrias duas coisas: diferenciar uma tupla da outra e relacionar as tabelas.

    Neste pequeno exemplo, a diferenciao entre as tuplas se faz por meio da chave primria. No caso, o atributo codigo_cliente.

    Voltando ao esquema que eu tanto tenho repetido, perceba que ali temos alguns atributos com chaves em "dourado", outros com chave "parcialmente dourada" e outros com chave "prateada".

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    Prof Victor Dalton -A ula 02

    A chave primria o atributo(coluna) ou atributos(colunas), que asseguram que cada tupla (linha) da tabela nica.

    codigo a chave primria de comentrio; codigo a chave primria de categoria;cod_usuario e cod_usuario_contato so a chave primria de contato; e por a vai.

    Mesmo que composta por vrios atributos, a chave primria nica e o seu papel o de restrio de chave, ou seja, garantir que tuplas no sejam repetidas. Nesse esquema, as chaves douradas so chaves primrias.

    Um outro conceito interessante referente s restries de chave o conceito de chave candidata, ou chave alternativa. s vezes, mais de um atributo de uma tabela so nicos. Tenha como exemplo uma tabela em que existam os campos CPF, TituloEleitor e Identidade. Todos esses atributos sero nicos, e eles so chamados de chaves candidatas. Uma dessas chaves convenientemente ser escolhida como chave primria e as demais permanecero como chaves candidatas.

    A chave estrangeira, por sua vez, exerce o papel de restrio referencial. A chave estrangeira "amarra" os relacionamentos entre as tabelas, e explica o porqu das tabelas possurem linhas interligando-as, nos modelos. Isso ainda implica que todo valor preenchido na tabela com chave estrangeira possua uma respectiva associao na tabela onde a

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    Prof Victor Dalton - Aula 02chave associada primria. No esquema, as chaves prateadas so chaves estrangeiras.

    contato codtqo: In t ( l l )

    detcricao: vacfvoroc m t ( l 1)

    codigo: mt ( l l )cod arquvoc int(l 1)

    comentriocodigo: i n t ( l l ) I fcMdlHcontedo: varthar( 1000){QJ Lejd a ta t im e ita m ptod usuro_remetente: witfl I )

    cod_arquvo: inl< 11)(0.n>l*Ai

    nome: varchar(SO)

    UAI r r , M Q dcscrkao: varchar( 100)logtn: va rchar(?0 )d a t o c r la c a o ; trm e*tam pte n h a : varch a r< 8 )cod cate g o ria : i t ( l 1)

    u

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    Prof Victor Dalton - Aula 02

    H autores que sublinham "cheio" as chaves primrias e "pontilhado" as chaves estrangeiras. Em questes de concursos, porm, nunca vi esta diferenciao, estando as chaves sempre sublinhadas "cheias".

    1.8.4 Outras chaves

    Chave substituta: A chave substituta, ou surrogate key, ou chave artificial, um campo, normalmente auto incrementai, que pode (no obrigatrio) ser utilizado para definir a chave primria de uma tabela, de uma maneira genrica. til, particularmente, para substituir chaves primrias compostas por muitos atributos, o que costuma impactar negativamente a performance do banco de dados.

    * Nome Telefone1 Paulo (11) 99999-88882 Paulo (11) 99999-77773 Paulo (11) 3030-31314 Marta (11) 5678-90125 Marta (11) 99988-98766 Rita (11) 98765-4321

    Chave substituta: coluna no identificada, marcada com *

    Algumas caractersticas da chave substituta:

    O valor nico para a tabela, portanto nunca reutilizado (ou seja, em caso de excluso, o nmero no ser reutilizado);

    O valor gerado pelo sistema(automaticamente); O valor no manipulvel pelo usurio ou aplicao; O valor no contm nenhum significado semntico; O valor no visvel para o usurio ou aplicao (no caso de

    modelagem relacional); O valor no composto de vrios valores a partir de diferentes

    domnios.

    Superchave: Superchave um conjunto de um ou mais atributos que, tomados coletivamente, nos permitem identificar de maneira unvoca uma entidade em um conjunto de entidades. Em outras palavras, no

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    Prof Victor Dalton - Aula 02podem existir duas ou mais linhas da tabela com o(s) mesmo(s) valores de uma superchave.

    Perceba que a superchave um conceito mais abrangente do que o conceito de chave primria. A chave primria aquele atributo ou conjunto de atributos que garante que cada registro na tabela nico. A superchave, por sua vez, qualquer conjunto de atributos que consegue a mesma coisa.

    Por exemplo, na tabela Comentrio:

    Comentrio (codigo, conteudo, data_criacao, cod usuario, cod arquivo)

    A chave primria codigo. Isto posto, os atributos codigo e conteudo formam uma superchave, os atributos codigo, conteudo e data_criacao tambm formam uma superchave, e por a vai. Qualquer conjunto de atributos escolhido que inclua a chave primria formar uma superchave.

    CAIUna prova!

    5) (FCC - SEFAZ/SP - Agente Fiscal de Rendas - 2013) No projeto de bancos de dados relacionais, a Express tem preocupao de produzir modelos mais adequados. A chave primria de uma relao de um banco de dados relacional

    a) s pode servir como chave estrangeira de, no mximo, uma outra relao.b) no pode ser indexada, quando da implementao do banco de dados.c) no pode conter atributos do tipo Data.d) pode ser formada por mais de um atributo.e) no pode conter mais do que um atributo.

    A chave estrangeira um atributo, que estabelece um relacionamento com uma chave primria em outra tabela, embora voc possa ter vrias chaves estrangeiras em uma mesma tabela. A chave primria, por sua vez, um atributo ou conjunto de atributos que identifica um registro de maneira nica em uma tabela.

    Resposta: alternativa d).__________________________________

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    Prof Victor Dalton - Aula 021.9 Gerenciamento de Transaes

    Creio que podemos voltar a este aspecto, uma vez que voc compreende um pouco mais sobre banco de dados.

    Lembra que, no comeo da apostila, eu falei que o SGBD precisava gerenciar milhares de transaes simultneas, fazer controle de redundncia, dentre outros?

    Acho que voc compreende isso melhor agora. Basta imaginar uma simples transao modificando mltiplas tabelas, verificando restries de integridade. J no algo simples para uma transao nica. E quando as transaes tentam modificar os mesmos campos de uma tabela ao mesmo tempo? a que entra o famoso controle de concorrncia do SGBD, organizando as transaes, impedindo que o Banco de Dados entre em um estado inconsistente. Via de regra, o controle de concorrncia efetivado por meio do bloqueio dos atributos das tabelas que esto sendo modificados, para evitar que outros faam modificaes enquanto uma transao no termina.

    Idealmente, toda transao em um banco de dados dever ser:

    Atmica: ou a transao feita ou no feita. Parece bvio, mas transaes complexas em um banco, envolvendo vrias tabelas, podem sofrer interrupes inesperadas, ou no conseguirem terminar por entrar em conflito com outra que ocorra ao mesmo tempo. Nesse caso, o SGBD dever ser capaz de reverter o que parcialmente foi modificado (realizar o rollback);

    Consistente: os dados devero permanecer ntegros e obedientes s regras do banco de dados (metadados);

    Isolada: o resultado de uma transao executadaconcorrentemente a outra deve ser o mesmo que o de sua execuo de forma isolada. Operaes exteriores a uma dada transao jamais vero esta transao em estados intermedirios.

    Durvel: os efeitos de uma transao em caso de sucesso (commit) devem persistir no banco de dados mesmo em presena de falhas. os dados modificados devem estar disponveis em definitivo.

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    Prof Victor Dalton - Aula 02s vezes parece bvio, mas os SGBDs de grandes corporaes

    trabalham com grandes bases de dados, sofrendo constantes modificaes, com dados distribudos, inclusive, por vrias partes do mundo. Assegurar o ACID um verdadeiro desafio.

    6) (FCC - TJ/RJ - Analista Judicirio - Analista de Suporte - 2012) Considere:

    I. Se uma transao concluda com sucesso (operao commit bem sucedida), ento seus efeitos so persistentes.II. Ou todas as aes da transao acontecem, ou nenhuma delas acontece.

    As propriedades (I) e (II) das transaes em SGBDs, significam, respectivamente,

    a) durabilidade e consistncia.b) persistncia e automao.c) isolao e atomicidade.d) durabilidade e atomicidade.e) consistncia e persistncia.

    Idealmente, toda transao em um banco de dados dever ser:

    Atmica: ou a transao feita ou no feita;

    Consistente: os dados devero permanecer ntegros e obedientes s regras do banco de;

    Isolada: o resultado de uma transao executada concorrentemente a outra deve ser o mesmo que o de sua execuo de forma isolada;

    Durvel: os efeitos de uma transao em caso de sucesso (commit) devem persistir no banco de dados mesmo em presena de falhas.

    Portanto, alternativa d).__________________________________

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    Prof Victor Dalton - Aula 021.10 Catlogo de dados (dicionrio de dados)

    Uma vez visto o modelo relacionai, creio que seja mais simples entender o papel do catlogo, ou dicionrio de dados.

    Um SGBD, ao implementar o modelo relacional, precisa armazenar no somente os dados propriamente ditos, mas tambm os metadados. Eles podem ser:

    nomes das relaes (tabelas); nomes dos atributos das relaes; domnios dos atributos; restries de integridade; mapeamentos (entre nveis externos, conceitual e interno).

    Alm dos metadados, tambm podem ser armazenados:

    nomes de usurios autorizados; senhas; ndices, etc.

    Enfim, essa srie de informaes que possibilitam o correto gerenciamento da Base de Dados fica armazenada naquilo que chamamos de Catlogo, ou Dicionrio de Dados.

    RELAES

    N om e/elacao Num erode_colunas

    ALUNO 4

    DISCIPLINA 4

    TURMA 5

    HISTORICO.ESCOLAR HPRE.REQUtSITO 2

    COLUNAS

    Nom e_coluna Tipo_de_dado Perl e n co .a , relacao

    Nome CaracterepO) ALUNO

    Numero.afcjno Caractero (Tipo.ati/ Inteiro (1) ALUNO

    Curso Tipo.curso ALUNO

    Nomo_dcipta Caractoro (10) DISCIPLINA

    Numero, (tecotre 5000CNNNN DISCIPLINA

    Nim eropferaju!o XXXXNNNN PRE-REQUtSITO

    Catlogo de Dados: Ilustrao

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    Prof Victor Dalton - Aula 02

    Usurios/Programadores

    Sistema de Banco de Dados

    Sistema de Banco de Dados: Ilustrao

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    Prof Victor Dalton - Aula 02EXERCCIOS COMENTADOS - FCC

    1a Questo) (FCC - TST - Analista Judicirio - Anlise de Sistemas - 2012) Um Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD)

    a) um ambiente de suporte ao desenvolvimento de projetos de banco de dados relacionais, que gera um modelo de banco de dados para ser implementado em um servidor.

    b) prepara aplicaes para que possam acessar um ou mais bancos de dados. Na linguagem de programao Java, por exemplo, o JDBC (Java Data Base Connectivity) um SGBD capaz de acessar dados de diferentes bancos.

    c) oferece um conjunto de ferramentas que possibilitam o gerenciamento de diferentes arquivos do tipo texto ou do tipo binrio, armazenados em bancos de dados, limitados aos formatos UNICODE ou ASCII.

    d) consiste em uma tecnologia de servidores que opera sobre o protocolo HTTP para a troca de dados e informaes atravs de arquivos que transportam mensagens no formato HTML.

    e) faz a gerncia de uma ou mais bases de dados, permitindo o armazenamento e consulta de dados e informaes pelos usurios finais e programas de aplicao.

    O SGBD o conjunto de programas de computador (softwares) responsveis pelo gerenciamento de uma (ou mais) base de dados. Seu principal objetivo retirar da aplicao cliente (o sistema da empresa propriamente dito) a responsabilidade de gerenciar o acesso, a manipulao e a organizao dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface para que seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados previamente armazenados.

    Das vrias alternativas confusas, que passam por outros ramos da TI, a alternativa e) apresenta uma afirmativa completa e coerente.

    2a Questo) (FCC - SABESP - Tecnlogo - Sistemas - 2014) UmSGBD multiusurio deve permitir que diversos usurios acessem o banco de dados ao mesmo tempo. Isso essencial se os dados para as vrias

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    Prof Victor Dalton - Aula 02aplicaes esto integrados e mantidos em um nico banco de dados. O SGBD deve incluir um software de controle de concorrncia para garantir que muitos usurios, ao tentar atualizar o mesmo dado, o faam de um modo controlado, para assegurar que os resultados das atualizaes sejam corretos. Por exemplo, quando muitos atendentes tentam reservar um lugar em um voo, o SGBD deve garantir que cada assento possa ser acessado somente por um atendente de cada vez, para fazer a reserva de apenas um passageiro.

    Em SGBD, a este conceito se d o nome de

    a) acesso simultneo.b) semforo de acesso.c) transao.d) modularizao.e) polimorfismo.

    Percebeu que a questo se parece muito com a explicao da teoria?

    Isso ocorre porque a FCC tambm se baseou no Elmasri e Navathe para apresentar o exemplo. No caso, a banca est explicando o conceito de Processamento de Transao Multiusurio.

    No gostei da forma que a banca apresentou as alternativas, porm, a "mais correta" a letra c).

    3a Questo) (FCC - SABESP - Tecnlogo - Sistemas - 2014) UmSGBD possui a capacidade de mudar o esquema interno sem ter de alterar o esquema conceitual, consequentemente no havendo necessidade de alterao do esquema externo. As mudanas no esquema interno podem ser necessrias para que alguns arquivos fsicos possam ser reorganizados, por exemplo, pela criao de estruturas de acesso adicionais para aperfeioar o desempenho da recuperao ou atualizao de dados.

    Essa caracterstica de um SGBD denominada

    a) modelo lgico de dados.

    b) modelo fsico de dados.

    c) independncia modular.

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    Prof Victor Dalton - Aula 02d) representao conceituai.

    e) independncia fsica de dados.

    Independncia fsica a capacidade de alterar o esquema interno sem precisar modificar o esquema conceitual.

    Resposta certa, alternativa e).

    4a Questo) (FCC - SABESP - Tecnlogo - Sistemas - 2014)Uma caracterstica fundamental da abordagem de um banco de dados que o sistema de banco de dados possui no apenas o banco de dados, mas tambm uma completa definio ou descrio ...I... desse banco de dados e ...II.... Essa definio est armazenada no catlogo do SGBD, que contm informaes como a estrutura de cada arquivo, o tipo e o formato de armazenamento de cada item de dado e vrias restries sobre os dados.

    As lacunas I e II so correta e, respectivamente, preenchidas por:

    a) do domnio - seus casos de uso

    b) do contedo binrio - suas linhas e colunas

    c) das tabelas - seus administradores

    d) da estrutura - suas restries

    e) em UML - outros bancos deste sistema

    Na natureza de autodescrio de um sistema de banco de dados, entendemos que o sistema de banco de dados precisa ir alm dos dados propriamente ditos. Ele precisa descrever sua estrutura (quais so suas tabelas, tamanho do banco, etc...) e quais so suas restries (domnio dos dados, relacionamento entre as tabelas, dentre outros).

    Resposta certa, alternativa d).

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    Prof Victor Dalton - Aula 025a Questo) (FCC - SABESP - Tecnlogo - Sistemas - 2014) No

    processamento tradicional de arquivos, a estrutura do arquivo de dados est embutida no programa da aplicao, sendo assim, qualquer mudana na estrutura de um arquivo pode exigir alteraes de todos os programas que acessam esse arquivo. Aplicaes desenvolvidas com foco em SGBD no exigem essas alteraes na maioria dos casos, pois a estrutura dos arquivos de dados armazenada no catlogo do SGDB separadamente do programa de acesso.

    A este isolamento entre programas e dados dado o nome de

    a) abstrao de dados.

    b) acesso remoto.

    c) independncia funcional.

    d) independncia modular.

    e) modelo relacional.

    Segundo Navathe, "qualquer mudana na estrutura de dados do SGBD no exige mudanas nos programas que acessam o banco de dados. A estrutura dos arquivos de dados armazenada no catlogo do SGBD separadamente dos programas de acesso.

    Essa propriedade chamada de independncia programa-dados."

    Ainda, existe a independncia programa-operao, na qual a implementao (mtodo) da operao especificada separadamente e pode ser alterada sem afetar a interface.

    Porm, a independncia programa-dados e a independncia programa-operao s so possveis em virtude de uma caracterstica do SGBD, que a abstrao de dados, que o fato de o SGBD oferece aos usurios uma representao conceitual de dados, que no inclui muitos detalhes de como os dados so armazenados ou como as operaes so implementadas.

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    Prof Victor Dalton - Aula 02Novamente, no gostei da abordagem da banca, que apenas

    descreveu a independncia programa-dados, com o objetivo de chegar a uma caracterstica maior, que a abstrao de dados.

    Na verdade, a abstrao de dados a caracterstica do SGBD que propiciam a independncia programa-dados e programa-operao.

    Resposta certa, alternativa a).

    6a Questo) (FCC - SABESP - Tecnlogo - Sistemas - 2014) Amaioria das aplicaes de um banco de dados tem certas restries de integridade que devem complementar os dados. O SGBD deve prover funcionalidades para a definio e a garantia dessas restries. O tipo mais simples de restrio de integridade envolve a

    a) especificao de um tipo de dado para cada item de dados.

    b) indexao da tabela por valores ascendentes ou descendentes, conforme a restrio a ser integrada.

    c) criao de visualizaes (views) para as colunas de uma tabela.

    d) definio do modelo lgico de dados juntamente com as caractersticas fsicas do domnio.

    e) utilizao de chaves estrangeiras em conjunto com a definio de um gatilho (trigger) para determinados eventos.

    A restrio de integridade mais comum a restrio de domnio, afinal, todos os atributos de um banco de dados precisam ser tipificados, no mnimo.

    Resposta certa, alternativa a).

    7a Questo) (FCC - TST - Analista Judicirio - Tecnologia da Informao - 2012) Um SGBD normalmente suporta a concorrncia, ou seja, vrios usurios podem acessar simultaneamente um mesmo banco de dados, podendo gerar vrias transaes simultneas. De forma a prevenir a perda de consistncia do banco de dados, h um mecanismo

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    Prof Victor Dalton - Aula 02nos SGBD de dados que visa prevenir esse tipo de problema, garantindo acessos exclusivos a certos tipos de itens de dados. Esse mecanismo conhecido como

    a) bloqueio.

    b) trigger.

    c) hierarquia.

    d) ad-hoc.

    e) deadlock.

    Via de regra, o controle de concorrncia efetivado por meio do bloqueio dos atributos das tabelas que esto sendo modificados, para evitar que outros faam modificaes enquanto uma transao no termina.

    Resposta certa, alternativa a).

    8a Questo) (FCC - TCE/SP - Agente da Fiscalizao Financeira - Produo e Banco de Dados - 2010) No catlogo so mantidos

    a) esquemas internos, conceituais e externos, mapeamentos e metadados.

    b) apenas os esquemas internos e os metadados.c) apenas o esquema conceitual e os metadados.d) apenas os esquemas internos, externos e os metadados.e) apenas o mapeamento conceitual.

    O catlogo, tambm chamado de dicionrio de dados, guarda os metadados do modelo relacional, que englobam mapeamentos, esquemas, dados das relaes, atributos, etc. A alternativa mais abrangente, invariavelmente, ser a correta.

    Alternativa a).

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    Prof Victor Dalton - Aula 029a Questo) (FCC - INFRAERO - Analista de Sistema - Banco

    de Dados e Administrador de Dados - 2011) Quando uma transao A acessa o banco de dados, o SGBD automaticamente bloqueia cada parte do banco que essa transao altera ou requisita. Ao efetuar uma transao B em paralelo, o SGBD tambm bloqueia partes do banco de dados que essa transao acessa. Tais procedimentos se referem caracterstica de um SGBD denominada controle de

    a) integridade.b) concorrncia.c) restrio.d) desempenho.e) restaurao.

    Para assegurar o isolamento de uma transao (I do ACID) o SGBD precisa controlar a interao entre as transaes concorrentes (transaes simultneas que podem acessar e/ou manipular registros em comum). Tal mecanismo alcanado por meio se uma srie de mecanismos chamados de esquemas de controle de concorrncia.

    Resposta certa, alternativa b).

    10a Questo) (FCC - ALESP - Agente Tcnico Legislativo - Administrao de Banco de Dados - 2010) NO uma vantagem do SGBD:

    a) controle de redundncia.b) compartilhamento de dados.c) restrio a acesso no autorizado.d) tolerncia a falhas.e) custo.

    J sabemos que adotar um SGBD custa caro!

    Alternativa e).

    11a Questo) (FCC - TCE/SP - Agente da Fiscalizao Financeira - Produo e Banco de Dados - 2010) As trs vises da

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    Prof Victor Dalton - Aula 02arquitetura bsica de um SGBD, pela ordem, desde a mais prxima do usurio at a mais distante, so:

    a) externa, conceitual e interna.b) externa, interna e conceitual.c) conceitual, interna e externa.d) conceitual, externa e interna.e) interna, conceitual e externa.

    Para relembrar!

    Banco de dados armazenado

    Usurios finais

    ViSO

    externaviso

    externaNvel externo

    MMeiewemeem i w conci lua

    Ntvel conceitua Esquema conceitual

    im e a riic r .tu

    conceituavnterno

    Esquema internoNvel interno

    Alternativa a).

    12a Questo) (FCC - SEFAZ/SP - Agente Fiscal de Rendas - Tecnologia da Informao - 2009) Considere:

    I. O que se ocupa do modo como os dados so fisicamente armazenados.

    II. O que se ocupa do modo como os dados so vistos por usurios individuais.

    III. Nvel lgico de comunidade ou apenas lgico (mais abstrato que o fsico e diferente da viso do usurio individual).

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    Prof Victor Dalton - Aula 02Em um projeto arquitetural, os itens I, II e III so classificados,

    respectivamente, como nveisa) externo, conceitual e interno.b) externo, interno e conceitual.c) interno, externo e conceitual.d) interno, conceitual e externo.e) conceitual, externo e interno.

    Relembrando:

    Nvel externo: abrange os esquemas externos, ou vises de usurio. Cada esquema descrever apenas a viso pertinente de cada usurio a respeito do Banco de Dados, ocultando o restante. Por exemplo, para um aluno, de um sistema de aulas online, somente determinada parte do BD lhe relevante, provavelmente relacionada aos cursos que realiza. Para um administrador financeiro desse sistemas, por sua vez, aspectos administrativos sero mais relevantes, relacionados aos pagamentos dos cursos e de pessoal.

    Nvel conceitual: possui um esquema conceitual, que descreve o banco de dados como um todo. Oculta detalhes do armazenamento fsico, enfatizando entidades, tipos de dados e restries.

    Nvel interno: apresenta um esquema interno, descrevendo a estrutura de armazenamento fsicos do banco de dados.

    Alternativa c).

    13a Questo) (FCC - MPE/AM - Agente de Apoio - Programador - 2013) O sistema de banco de dados deve garantir uma viso totalmente abstrata do banco de dados para o usurio, ou seja, para o usurio do banco de dados pouco importa qual a unidade de armazenamento est sendo usada para guardar seus dados, contanto que os mesmos estejam disponveis no momento necessrio.

    Esta abstrao se d em trs nveis:

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    Prof Victor Dalton - Aula 02I. Nvel de viso do usurio: as partes do banco de dados que o

    usurio tem acesso de acordo com a necessidade individual de cada usurio ou grupo de usurios.

    II. Nvel conceituai.III. Nvel fsico: o nvel mais baixo de abstrao, em que define

    efetivamente de que maneira os dados esto armazenados.

    O Nvel conceituai:

    a) garante a integridade dos dados por aplicao de criptografia e o controle de blocos de acesso.

    b) especifica a maneira como os dados devem ser transferidos para a memria.

    c) determina o tipo de segurana que ser utilizado no acesso aos dados.

    d) apresenta o conceito de acesso (simtrico ou assimtrico) e as chaves que sero utilizadas.

    e) define quais os dados que esto armazenados e qual o relacionamento entre eles.

    Mais uma questo envolvendo os nveis. O mais interessante, entretanto, que as alternativas de a) a d) aproximam-se do nvel fsico de abstrao. A alternativa e) a correta, pois no nvel conceitual definem-se relaes, tipos de dados, restries de integridade, dentre outros.

    14a Questo) (FCC - MPE/SE - Analista - Gesto e Anlise de Projeto de Sistema - 2013) Em projetos de Banco de Dados, o objetivo da arquitetura de trs-esquemas separar o usurio da aplicao do banco de dados fsico. Nessa arquitetura, os esquemas podem ser definidos por trs nveis:

    I. O nvel interno tem um esquema que descreve a estrutura de armazenamento fsico do banco de dados. Esse esquema utiliza um modelo de dado fsico e descreve os detalhes complexos do armazenamento de dados e caminhos de acesso ao banco;

    II. O nvel conceitual possui um esquema que descreve a estrutura de todo o banco de dados para a comunidade de usurios. O esquema

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  • Estratgiar n N r i i R s n sC O N C U R S O S

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    Prof Victor Dalton - Aula 02conceituai oculta os detalhes das estruturas de armazenamento fsico e se concentra na descrio de entidades, tipos de dados, conexes, operaes de usurios e restries. Geralmente, um modelo de dados representacional usado para descrever o esquema conceitual quando o sistema de banco de dados for implementado. Esse esquema de implementao conceitual normalmente baseado em um projeto de esquema conceitual em um modelo de dados de alto nvel;

    III. O nvel interno ainda abrange os esquemas externos ou vises de usurios. Cada esquema interno descreve a parte do banco de dados que um dado grupo de usurios tem interesse e oculta o restante do banco de dados desse grupo. Como no item anterior, cada esquema tipicamente implementado usando-se um modelo de dados representacional, possivelmente baseado em um projeto de esquema externo em um modelo de dados de alto nvel.

    Est correto o que se afirma em

    a) II, apenas.b) II e III, apenas.c) I, II e III.d) I e II, apenas.e) III, apenas.

    Questo sem maiores dificuldades. Os itens I e II esto corretos, enquanto o item III descreve o nvel externo.

    Alternativa d).

    15a Questo) (FCC - SEFAZ/SP - Agente Fiscal de Rendas - Tecnologia da Informao - 2009) A independncia de dados fsica e a independncia de dados lgica so possibilitadas de forma ideal, respectivamente, por um

    a) ou mais mapeamentos conceituais/internos e por um ou mais mapeamentos internos/externos.

    b) mapeamento conceitual/interno e por um ou mais mapeamentos externos/conceituais.

    c) mapeamento interno/externo e por um mapeamento conceitual/interno.

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    Prof Victor Dalton - Aula 02d) ou mais mapeamentos internos/externos e por um mapeamento

    conceitual/interno.e) mapeamento conceitual/externo e por um mais mapeamentos

    conceituais/internos.

    Nos nossos autos, consta que

    Independncia lgica a capacidade de alterar o esquema conceitual sem precisar modificar os esquemas externos.

    Independncia fsica a capacidade de alterar o esquema interno sem precisar modificar o esquema conceitual.

    Coopera para o alcance da independncia lgica um mapeamento bem feito dos nveis externos para o nvel conceitual. De maneira anloga, um mapeamento adequando do nvel conceitual para o nvel interno possibilita a independncia lgica.

    Alternativa b).

    16a Questo) (FCC - MPE/SE - Analista - Gesto e Anlise de Projeto de Sistema - 2013) A capacidade de alterar o esquema conceitual sem mudar o esquema externo ou os programas, podendo modificar o esquema conceitual para expandir o banco de dados (adicionando um tipo de registro ou item de dados), variar as restries ou reduzir o banco de dados (removendo um tipo de registro ou item de dados) chamada de

    a) modularidade.b) modelo conceitual.c) independncia lgica de dados.d) polimorfismo.e) agregao.

    Independncia lgica a capacidade de alterar o esquema conceitual sem precisar modificar os esquemas externos.

    Alternativa c).

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  • 17a Questo) (FCC - MPE/MA - Analista Ministerial - Banco de Dados - 2013) No projeto de bancos de dados relacionais usual a tarefa de permitir ou restringir a presena de valores nulos para determinados atributos. O significado de um valor nulo

    a) o valor zero.b) um valor especial designado pelo cdigo ASCII da tecla #.c) o valor correspondente tecla F12.d) a ausncia de valor.e) um valor fora do domnio do atributo.

    O correto, e mais coerente dentre as alternativas, que o valor nulo representa a ausncia de valor.

    Alternativa d).

    18a Questo) (FCC - ALESP - Agente Tcnico Legislativo - Administrao de Banco de Dados - 2010) NO uma restrio de integridade bsica:

    a) de vazio.b) de domnio.c) de entidade.d) de chave.e) referencial.

    So restries de integridade:

    Domnio - amarrando os possveis valores de um atributo (inteiro, string, no nulo, positivo, tipo, etc.)

    Vazio - dizer se um campo pode ou no ser null. No deixa de ser um subitem da integridade de domnio.

    Chave - impedindo que uma chave primria se repita, ou seja nula;

    Referencial - assegurando que uma chave estrangeira possua respectiva associao na tabela de origem;

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    Prof Victor Dalton - Aula 02Alternativa c).

    19a Questo) (FCC - TCE/AM - Analista Tcnico de Controle Externo - Tecnologia da Informao - 2012) Em relao a bancos de dados, uma chave primria pode ser formada por uma ou mais colunas e deve possuir um identificador nico para

    a) cada uma das colunas pertencente a essa chave.b) cada coluna da tabela.c) uma tupla (formada por linhas e colunas).d) todos os registros da tabela.e) cada linha da tabela.

    Todo registro em um banco de dados precisa de um atributo, ou vrios, que possibilitem caracterizar aquele registro no banco como nico. Ex:

    codigo_cliente endereco telefone cidade estado1 Av. Presidente

    Vargas, 670(21) 2334

    4300Rio de Janeiro RJ

    2 Av. Presidente Vargas, 670

    (21) 23344300

    Rio de Janeiro RJ

    3 Rua Pinheiro Machado, s/n

    (21) 23343773

    Rio de Janeiro RJ

    4 Rua Pinheiro Machado, s/n

    (21) 23343773

    Rio de Janeiro RJ

    A diferenciao entre as tupla s (ou registros, que so as linhas da tabela) se faz por meio da chave primria. No caso, o atributo codigo_cliente.

    A chave primria o atributo(coluna) ou atributos(colunas). que asseguram que cada tupla (linha) da tabela nica.

    Resposta certa, alternativa e).

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    Prof Victor Dalton - Aula 0220a Questo) (FCC - TJ/RJ - Analista Judicirio - Analista de

    Suporte - 2012) Considere:

    I. Se uma transao concluda com sucesso (operao commit bem sucedida), ento seus efeitos so persistentes.

    II. Ou todas as aes da transao acontecem, ou nenhuma delas acontece.

    As propriedades (I) e (II) das transaes em SGBDs, significam, respectivamente,

    a) durabilidade e consistncia.b) persistncia e automao.c) isolao e atomicidade.d) durabilidade e atomicidade.e) consistncia e persistncia.

    Idealmente, toda transao em um banco de dados dever ser:

    Atmica: ou a transao feita ou no feita. Parece bvio, mas transaes complexas em um banco, envolvendo vrias tabelas, podem sofrem interrupes inesperadas, ou no conseguirem terminar por entrar em conflito com outra que ocorra ao mesmo tempo. Nesse caso, o SGBD dever ser capaz de reverter o que parcialmente foi modificado (realizar o rollback);

    Consistente: os dados devero permanecer ntegros e obedientes s regras do banco de dados (metadados);

    Isolada: o resultado de uma transao executadaconcorrentemente a outra deve ser o mesmo que o de sua execuo de forma isolada. Operaes exteriores a uma dada transao jamais vero esta transao em estados intermedirios.

    Durvel: os efeitos de uma transao em caso de sucesso (commit) devem persistir no banco de dados mesmo em presena de falhas. os dados modificados devem estar disponveis em definitivo.

    Portanto, alternativa d).

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  • 21a Questo) (FCC - MPE/MA - Analista Ministerial - Banco de Dados - 2013) O conceito de transaes em um banco de dados relacional envolve algumas propriedades conhecidas e agrupadas sob o acrnimo ACID. A letra D nesse acrnimo significa Durabilidade, sendo que seu conceito indica que

    a) todas as regras de consistncia previamente programadas no banco de dados sero automaticamente excludas.

    b) cada transao independente das demais, no gerando influncia nas demais transaes eventualmente existentes.

    c) os tipos de dados definidos no dependem do sistema gerenciador de banco de dados utilizado.

    d) ao trmino de uma transao, eventuais alteraes em valores das tabelas do banco de dados devem persistir, mesmo que ocorram falhas no sistema de banco de dados.

    e) necessrio utilizar um sistema gerenciador de banco de dados capaz de implementar mecanismos de controle de concorrncia.

    Alternativa d).

    22a Questo) (FCC - SEFAZ/SP - Agente Fiscal de Rendas - 2013) Para responder s prximas questes, considere o texto a seguir:

    A empresa Express conta com diversas equipes de desenvolvimento, nas reas de software em geral, incluindo tcnicas estruturadas e de orientao a objetos. Essas equipes esto em constante aperfeioamento, visando mant-las sempre atualizadas com as tcnicas mais recentes da engenharia de software, incluindo-se a a rea de bancos de dados.

    A Express atende clientes de diversos perfis, abrangendo pequenas, mdias e grandes empresas. Dessa forma, os sistemas de computao solicitados tambm atendem a esse perfil, compreendendo sistemas de pequeno, mdio e grande porte.

    A Express conta com equipes especializadas, de grande experincia nas reas acima destacadas, estando, portanto, apta a atender desde um simples produto at um grande sistema de software. Dessa forma, os produtos desenvolvidos pela Express possuem, normalmente, uma qualidade bastante apurada, o que pode ser verificado pelas diversas tcnicas existentes.

    Uma das normas da Express a de produzir documentao de excelente qualidade, cuja finalidade , no apenas para entrega aos

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    Prof Victor Dalton - Aula 02clientes, mas tambm para possibilitar a manuteno adequada dos produtos desenvolvidos.

    No projeto de seus bancos de dados, a Express faz uso da modelagem relacionai, na qual necessrio definir os domnios dos atributos de uma relao. Um domnio considerado atmico se, na aplicao em questo,

    a) o comprimento mximo de seus valores tiver at 255 caracteres.b) seus elementos forem considerados como indivisveis.c) no houver caractere especial nos valores dos atributos, tais como

    $ e @.d) forem admitidos apenas letras e espaos como caracteres vlidos.e) no forem admitidos valores nulos.

    Atributos atmicos so aqueles que no podem ser divididos! Alternativa b).

    23a Questo) (FCC - DPE/SP - Agente de Defensoria Pblica - Analista de Sistemas - 2013) Quando da modelagem de dados de um banco de dados relacional, podem ser utilizados atributos compostos, sobre os quais correto afirmar que

    a) podem ser decompostos em outros atributos simples ou ainda compostos.

    b) so sempre formados por um atributo do tipo numrico e um do tipo literal.

    c) no podem conter atributos do tipo booleano em sua formao.d) no admitem valores nulos em sua composio.e) fazem parte, obrigatoriamente, da chave primria do conjunto de

    entidades ao qual so vinculados.

    Alternativa a).

    24a Questo) (FCC - SEFAZ/SP - Agente Fiscal de Rendas - 2013) No projeto de bancos de dados relacionais, a Express tem preocupao de produzir modelos mais adequados. A chave primria de uma relao de um banco de dados relacional

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  • a) s pode servir como chave estrangeira de, no mximo, uma outra relao.

    b) no pode ser indexada, quando da implementao do banco de dados.

    c) no pode conter atributos do tipo Data.d) pode ser formada por mais de um atributo.e) no pode conter mais do que um atributo.

    A chave estrangeira um nico atributo, que estabelece um relacionamento com uma chave primria em outra tabela, embora voc possa ter vrias chaves estrangeiras em uma mesma tabela. A chave primria, por sua vez, um atributo ou conjunto de atributos queidentifica um registro de maneira nica em uma tabela.

    Alternativa d).

    25a Questo) (FCC - MPE/CE - Analista Ministerial - Cincias da Computao - 2013) O modelo de dados relacional baseado em uma coleo de ...I... . O usurio pode consult-las e inserir, excluir e atualizar ...II... . A ...III... define um conjunto de operaes sobre relaes e as linguagens de consulta so baseadas nela. O modelo de dados ...IV... amplamente usado para o projeto do banco de dados, oferecendo uma representao grfica para visualizar dados, relacionamentos e ...V...

    Preenchem as lacunas, correta e respectivamente, o que consta em

    I I I I I I I V V

    A relaes duplas lgebra de Boole relacional entidades

    B relaes atributos SQL relacional entidades

    C tabelas tu pias lgebra relacional E - R restries

    D tabelas informaes UML E - R cardinalidades

    E colunas relaes normalizao normal restries

    Vamos fazer essa questo raciocinando juntos?

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  • O modelo de dados relacionai baseado em uma coleo de (tabelas ou relaes). Descartamos apenas a alternativa e).

    O usurio pode consult-las e inserir, excluir e atualizar (registros ou tuplas). S sobrou a alternativa c)!

    A lgebra relacional define um conjunto de operaes sobre relaes e as linguagens de consulta so baseadas nela. O modelo de dados E-R amplamente usado para o projeto do banco de dados, oferecendo uma representao grfica para visualizar dados, relacionamentos e restries.

    EXERCCIOS COMENTADOS - OUTRAS BANCAS

    1a Questo) (ESAF - Superintendncia de Seguros Privados - Tecnologia da Informao - 2010) Um banco de dados um

    a) conjunto de objetos da realidade sobre os quais se deseja manter informaes.

    b) conjunto de operaes sobre dados integrados destinados a modelar processos.

    c) software que incorpora as funes de definio, recuperao e alterao de dados.

    d) software que modela funes de definio, recuperao e alterao de dados e programas.

    e) conjunto de dados integrados destinados a atender s necessidades de uma comunidade de usurios.

    O que difere um Banco de Dados de um Bando de Dados? relacionamento e finalidade! Um banco de dados um conjunto de dados relacionados com uma finalidade especfica. Esta finalidade pode a produo de informao, para determinado pblico alvo (uma empresa, ou um rgo pblico, por exemplo), bem como suportar um negcio (como o estoque de produtos de um fornecedor, ou um cadastro de funcionrios, ou tudo isso junto).

    Conhecendo esta definio, voc no corre o risco de marcar a alternativa a) ao invs da alternativa e), que a correta.

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  • EstratgiaC O N C U R S O S ^

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    Prof Victor Dalton - Aula 022a Questo) (ESAF - Analista de Finanas e controle -

    Fiscalizao Geral - 2012) O projeto geral do banco de dados a) o esquema do banco de dados.b) o planejamento estratgico do fluxo de dados.c) o esquema de dimensionamento fsico-financeiro do banco de

    dados.d) a verso inicial de instanciao dos dados a serem carregados no

    sistema.e) o esquema de atualizao dos dados para manuteno de

    consistncia.

    Um esquema do banco de dados uma coleo de objetos de um banco de dados que esto disponveis para um determinado usurio ou grupo. Os objetos de um esquema so estruturas lgicas que se referem diretamente aos dados do banco de dados. Eles incluem estruturas, tais como tabelas, vises, seqncias, procedimentos armazenados, sinnimos, ndices, agrupamentos e links de banco de dados.

    Ou seja, ao se elaborar um sistema, seu projeto de banco de dados idealizado em um esquema (como a figura acima).

    Resposta: letra a).

    3a Questo) (ESAF - Analista de Finanas e Controle - Desenvolvimento de Sistemas de Informao - 2008) Administrar um banco de dados constitui-se basicamente em instalar, configurar, monitorar e solucionar problemas em um SGBD (Sistema Gerenciador de

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    Prof Victor Dalton - Aula 02Banco de Dados). Assim, constituem-se responsabilidades de um Administrador de Banco de Dados (DBA), exceto:

    a) planejar o projeto fsico do banco de dados.b) realizar, testar e manter cpias de segurana dos dados

    periodicamente.c) monitorar o desempenho do servidor de banco de dados e tomar

    as providncias necessrias para atender as demandas dos usurios e sistemas.

    d) definir regras para a nomenclatura utilizada nas tabelas e nos esquemas do banco de dados.

    e) definir e verificar periodicamente a segurana e integridade do servidor de banco de dados.

    A bibliografia cita 3 principais atores no processo de criao de um SGBD. A saber:

    Projetista do Banco de Dados - os idealizadores do banco. Conversam com os usurios para especificar requisitos e modelam conceitualmente o banco;

    Administrador do Banco de Dados - implementam o banco e cuidam dele durante seu ciclo de vida;

    Usurio do Banco de Dados (ou Usurio Final) - especificam suas necessidades, antes do BD, e o utilizam aps sua criao.

    Com estes conceitos em mente, sem se prender a detalhes, acho que as nicas alternativas que podem colocar o candidato em dvida so as alternativas a) e d), pois as demais alternativas nitidamente so atribuies do DBA (apelido para o Administrador do Banco de Dados). Um olhar mais atento vai fazer voc notar que a alternativa d) uma atribuio do projetista do banco, sendo esta a alternativa a ser marcada.

    4a Questo) (Cesgranrio - Petrobrs - Analista de Sistemas Jnior - Engenharia de Software - 2010) A independncia de dados lgica, definio componente da arquitetura de trs esquemas para sistemas de banco de dados, corresponde capacidade de se efetuarem

    a) mudanas no nvel conceitual, sem a necessidade de modificaes no nvel externo e em programas aplicativos.

    b) mudanas no nvel interno, sem a necessidade de modificaes nos nveis conceitual e externo.

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    Prof Victor Dalton - Aula 02c) mudanas no nvel externo, sem a necessidade de modificaes

    nos nveis interno e conceitual.d) consultas em SQL sobre um banco de dados relacional,

    independente da estruturao fsica dos dados armazenados.e) consultas em SQL sobre um banco de dados relacional,

    independente da lgica de programao usada em programas aplicativos.

    Alternativa a).

    5a Questo) (ESAF - SUSEP - Analista Tcnico - Tecnologia da Informao - 2010) Em Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBD), existem as seguintes categorias de restries de integridade:

    a) Integridade de domnio, Integridade de vazio, Integridade de chave, Integridade referencial.

    b) Integridade de acesso, Integridade de entrada, Integridade de sada, Integridade referencial.

    c) Integridade de domnio, Integridade de completude, Integridade de chave, Integridade posicional.

    d) Integridade de cardinalidade, Integridade de vazio, Integridade de autorizao de acesso, Integridade associativa.

    e) Integridade de generalizao/especializao, Integridade de usurios, Integridade de chave, Integridade referencial.

    So restries de integridade:

    Domnio - amarrandro os possveis valores de um atributo (inteiro, string, no nulo, positivo, tipo, etc.)

    Vazio - dizer se um campo pode ou no ser null. No deixa de ser um subitem da integridade de domnio.

    Chave - impedindo que uma chave primria se repita, ou seja nula;

    Referencial - assegurando que uma chave estrangeira possua respectiva associao na tabela de origem;

    Resposta certa, alternativa a).

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  • Tecnologia da Informao para ICMS/PEAuditor Fiscal do Tesouro Estadual

    Prof Victor Dalton - Aula 026a Questo) (ESAF - Superintendncia de Seguros Privados -

    Tecnologia da Informao - 2010) Um modelo de banco de dados relacionai deve conter no mnimo a definio de

    a) tabelas, colunas das tabelas e restries de integridade.b) ttulos, colunas dos atributos e restries de integridade.c) ttulos, colunas das tabelas e restries de manuteno.d) tabelas, relaes entre linhas das tabelas e opes de integridade.e) associaes de restrio, colunas referenciadas e restries de

    desempenho.

    Pois ento, um banco de dados relacional, em sua concepo, necessita de suas tabelas, das colunas das tabelas(os seus atributos), e de suas restries de integridade, fundamentais para a consistncia do banco de dados.

    Resposta correta, alternativa a).

    7a Questo) (ESAF - Superintendncia de Seguros Privados - Tecnologia da Informao - 2010) Em Abordagem Relacional

    a) uma chave relacionada uma coluna cujos valores distinguem atributos de relacionamentos.

    b) a chave estrangeira o mecanismo que permite a implementao de relacionamentos em um banco de dados relacional.

    c) a chave estrangeira uma coluna ou uma combinao de colunas cujos valores no aparecem na chave primria de uma tabela.

    d) uma chave primria uma linha ou uma combinao de linhas cujos valores distinguem uma colum a das demais dentro de uma tabela.

    e) a chave estrangeira uma linha ou uma combinao de linhas cujos valores necessariamente aparecem na chave primria de uma tabela.

    Opa, voc j consegue responder esta questo? Vejamos as alternativas:

    a) To errada que lhe confunde. Uma chave primria uma coluna ou uma combinao de colunas cujos valores distinguem uma tupla das demais dentro de uma tabela.

    b) Certa.

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  • Estratgiar n N r i i R s n sC O N C U R S O S

    Tecnologia da Informao para ICMS/PEAuditor Fiscal do Tesouro Estadual

    Prof Victor Dalton - Aula 02c) No necessariamente. Chaves estrangeiras podem integrar

    chaves primrias de uma tabela!d) Quase! Uma chave primria uma coluna ou uma

    combinao de colunas cujos valores distinguem uma linha das demais dentro de uma tabela.

    e) No necessariamente. A chave que restringe unicidade (a primria) pode ou no ser a chave que restringe relacionamento (a estrangeira), pois so conceitos independentes.

    Nossa resposta correta, portanto, a letra b).

    8a Questo) (UEL - SEAP - Analista de Sistemas - 2009) Ossistemas gerenciadores de bancos de dados devem garantir que as transaes por eles suportadas possuam o conjunto das seguintes propriedades:

    a) Atomicidade, consistncia, isolamento, durabilidade.b) Atomicidade, consistncia, independncia de dados, durabilidade.c) Atomicidade, consistncia, independncia de dados, isolamento.d) Atomicidade, consistncia, isolamento, replicao.e) Atomicidade, consistncia, durabilidade, robustez.

    Resposta certa, alternativa a).

    9a Questo) (FMP - ISS/POA - Agente Fiscal da Receita - 2012) A definio "software que incorpora as funes de definio, recuperao e alterao de dados em um banco de dados", melhor corresponde a:

    a) Modelo de banco de dados.

    b) Linguagem de Consulta Estruturada (SQL).

    c) Sistema de Gerncia de Banco de Dados (SGDB).

    d) Interpretador eXtended Markup Language (XML).

    e) Sistemas de arquivos.

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    Prof Victor Dalton - Aula 02

    Depois que a gente estuda fica trivial, no mesmo? Alternativa c).

    (CESPE - MEC - Atividade Tcnica de Complexidade Gerencial - Administrador de Banco de Dados - 2011)

    10. O gerenciamento de transaes deve prever a manuteno da atomicidade de todos os atributos ou campos da transao. Um domnio atmico se elementos desse domnio so considerados indivisveis.

    Errado! Ave Maria! Vamos explicar para no "embananar". Um domnio caracteriza um atributo (se ele inteiro, t