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DIREITO AMBIENTAL – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – TRF/5 PROFESSOR: BOTELHO  Prof. Botelho www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 5 Oi, pessoal, tudo tranquilo? Esta é nossa última aula de Direito Ambiental para o concurso de Analista do TRF/5. Hoje vamos ver: a) Áreas de Preservação Permanente (APPs), na Lei nº 12.651/12 (Novo Código Florestal); b) Unidades de Conservação (UCs), na Lei nº 9.985/00 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza); c) Responsabilidade por dano ambiental.  Ao final, teremos mais 49 questões. --------------------------------------------------------------------------------------- Sumário 1. Áreas de Preservação Permanente (APPs) ................................. 1 2. Unidades de Conservação (UCs) ................................................. 8 3. Responsabilidade por dano ambiental ......................................... 15 4. Questões .......................................................................... 17 5. Respostas .......................................................................... 37 6. Bibliografia .......................................................................... 65 --------------------------------------------------------------------------------------- 1. Áreas de Preservação Permanente (APPs)  Vejam a definição de APP no art. 3º, II, da Lei nº 12.651/12 (Novo Código Florestal).  Art. 3º (…) II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem- estar das populações humanas; CAI PRA CARAMBA 

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Aula 5 

Oi, pessoal, tudo tranquilo?

Esta é nossa última aula de Direito Ambiental para o concurso de Analista doTRF/5. Hoje vamos ver:

a) Áreas de Preservação Permanente (APPs), na Lei nº 12.651/12 (NovoCódigo Florestal);b) Unidades de Conservação (UCs), na Lei nº 9.985/00 (SistemaNacional de Unidades de Conservação da Natureza);c) Responsabilidade por dano ambiental. 

Ao final, teremos mais 49 questões.

---------------------------------------------------------------------------------------

Sumário 

1. Áreas de Preservação Permanente (APPs) ................................. 12. Unidades de Conservação (UCs) ................................................. 83. Responsabilidade por dano ambiental ......................................... 15

4. Questões .......................................................................... 175. Respostas .......................................................................... 376. Bibliografia .......................................................................... 65

---------------------------------------------------------------------------------------

1. Áreas de Preservação Permanente (APPs) 

Vejam a definição de APP no art. 3º, II, da Lei nº 12.651/12 (Novo CódigoFlorestal).

 Art. 3º (…)II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida,coberta ou não por vegetação nativa, com a funçãoambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, aestabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxogênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas; CAI PRA CARAMBA 

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O Capítulo II (arts. 4º a 9º) do Novo Código Florestal trata especificamentedas APPs.

CAPÍTULO II DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE 

Seção I Da Delimitação das Áreas de Preservação Permanente

 Art. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei:

I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural,desde a borda da calha do leito regular, em largura mínimade:a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10(dez) metros de largura;b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água quetenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água quetenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros delargura;

e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água quetenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;

II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, emfaixa com largura mínima de:a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpod’água com até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixamarginal será de 50 (cinquenta) metros;b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;

III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais,na faixa definida na licença ambiental do empreendimento,observado o disposto nos §§ 1º e 2º;

IV – as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, no raiomínimo de 50 (cinquenta) metros; (Redação dada pelaMedida Provisória nº 571, de 2012).

V - as encostas ou partes destas com declividade superior a

45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive;

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VI - as restingas, como fixadoras de dunas ouestabilizadoras de mangues;

VII - os manguezais, em toda a sua extensão;

VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha deruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem)metros em projeções horizontais;

IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, comaltura mínima de 100 (cem) metros e inclinação médiamaior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva denível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima daelevação sempre em relação à base, sendo esta definida

 pelo plano horizontal determinado por planície ou espelhod’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do

 ponto de sela mais próximo da elevação;

 X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos)metros, qualquer que seja a vegetação;

 XI – em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal,com largura mínima de 50 (cinquenta) metros, a partir dolimite do espaço brejoso e encharcado. (Redação dada pelaMedida Provisória nº 571, de 2012).

§ 1º Não se aplica o previsto no inciso III nos casos em queos reservatórios artificiais de água não decorram debarramento ou represamento de cursos d’água.

§ 2º No entorno dos reservatórios artificiais situados emáreas rurais com até 20 (vinte) hectares de superfície, aárea de preservação permanente terá, no mínimo, 15 (quinze) metros.

§ 3º (VETADO).

§ 4º Fica dispensado o estabelecimento das faixas de Áreade Preservação Permanente no entorno das acumulaçõesnaturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1(um) hectare, vedada nova supressão de áreas devegetação nativa. (Redação dada pela Medida Provisória nº571, de 2012).

§ 5º É admitido, para a pequena propriedade ou posse rural 

familiar, de que trata o inciso V do art. 3º desta Lei, o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante deciclo curto na faixa de terra que fica exposta no período de

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vazante dos rios ou lagos, desde que não impliquesupressão de novas áreas de vegetação nativa, sejaconservada a qualidade da água e do solo e seja protegida afauna silvestre.

§ 6º Nos imóveis rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais,é admitida, nas áreas de que tratam os incisos I e II docaput deste artigo, a prática da aquicultura e ainfraestrutura física diretamente a ela associada, desde que:I - sejam adotadas práticas sustentáveis de manejo de soloe água e de recursos hídricos, garantindo sua qualidade equantidade, de acordo com norma dos Conselhos Estaduaisde Meio Ambiente;II - esteja de acordo com os respectivos planos de bacia ou

 planos de gestão de recursos hídricos;III - seja realizado o licenciamento pelo órgão ambiental competente;IV - o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural -CAR.V – não implique novas supressões de vegetação nativa.(Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

§ 7º (VETADO).

§ 8º (VETADO).

§ 9º Em áreas urbanas, assim entendidas as áreascompreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomeraçõesurbanas, as faixas marginais de qualquer curso d’águanatural que delimitem as áreas da faixa de passagem deinundação terão sua largura determinada pelos respectivosPlanos Diretores e Leis de Uso do Solo, ouvidos osConselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente, sem

 prejuízo dos limites estabelecidos pelo inciso I do caput.

(Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

§ 10. No caso de áreas urbanas, assim entendidas ascompreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomeraçõesurbanas, observar-se-á o disposto nos respectivos PlanosDiretores e Leis Municipais de Uso do Solo, sem prejuízo dodisposto nos incisos do caput. (Incluído pela MedidaProvisória nº 571, de 2012).

 Art. 5º Na implantação de reservatório d’água artificial destinado a geração de energia ou abastecimento público, éobrigatória a aquisição, desapropriação ou instituição de

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servidão administrativa pelo empreendedor das Áreas dePreservação Permanente criadas em seu entorno, conformeestabelecido no licenciamento ambiental, observando-se afaixa mínima de 30 (trinta) metros e máxima de 100 (cem)

metros em área rural, e a faixa mínima de 15 (quinze)metros e máxima de 30 (trinta) metros em área urbana.(Redação dada pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

§ 1º Na implantação de reservatórios d’água artificiais deque trata o caput, o empreendedor, no âmbito dolicenciamento ambiental, elaborará Plano Ambiental deConservação e Uso do Entorno do Reservatório, emconformidade com termo de referência expedido pelo órgãocompetente do Sistema Nacional do Meio Ambiente –SISNAMA, não podendo exceder a dez por cento do total da

 Área de Preservação Permanente. (Redação dada pelaMedida Provisória nº 571, de 2012).

§ 2º O Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno deReservatório Artificial, para os empreendimentos licitados a

 partir da vigência desta Lei, deverá ser apresentado aoórgão ambiental concomitantemente com o Plano Básico

 Ambiental e aprovado até o início da operação doempreendimento, não constituindo a sua ausênciaimpedimento para a expedição da licença de instalação.

§ 3º (VETADO).

 Art. 6º Consideram-se, ainda, de preservação permanente,quando declaradas de interesse social por ato do Chefe doPoder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outrasformas de vegetação destinadas a uma ou mais dasseguintes finalidades:I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes edeslizamentos de terra e de rocha;

II - proteger as restingas ou veredas;III - proteger várzeas;IV - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados deextinção;V - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;VI - formar faixas de proteção ao longo de rodovias eferrovias;VII - assegurar condições de bem-estar público;VIII - auxiliar a defesa do território nacional, a critério das

autoridades militares.

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IX – proteger áreas úmidas, especialmente as deimportância internacional. (Incluído pela Medida Provisórianº 571, de 2012).

Seção II Do Regime de Proteção das Áreas de PreservaçãoPermanente

 Art. 7º A vegetação situada em Área de PreservaçãoPermanente deverá ser mantida pelo proprietário da área,

 possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.

§ 1º Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados osusos autorizados previstos nesta Lei.

§ 2º A obrigação prevista no § 1º tem natureza real e étransmitida ao sucessor no caso de transferência de domínioou posse do imóvel rural.

§ 3º No caso de supressão não autorizada de vegetaçãorealizada após 22 de julho de 2008, é vedada a concessão

de novas autorizações de supressão de vegetação enquantonão cumpridas as obrigações previstas no § 1º.

 Art. 8º A intervenção ou a supressão de vegetação nativaem Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nashipóteses de utilidade pública, de interesse social ou debaixo impacto ambiental previstas nesta Lei.

§ 1º A supressão de vegetação nativa protetora denascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada

em caso de utilidade pública.

§ 2º A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente de que tratam os incisosVI e VII do caput do art. 4º poderá ser autorizada,excepcionalmente, em locais onde a função ecológica domanguezal esteja comprometida, para execução de obrashabitacionais e de urbanização, inseridas em projetos deregularização fundiária de interesse social, em áreasurbanas consolidadas ocupadas por população de baixa

renda.

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§ 3º É dispensada a autorização do órgão ambiental competente para a execução, em caráter de urgência, deatividades de segurança nacional e obras de interesse dadefesa civil destinadas à prevenção e mitigação de acidentes

em áreas urbanas.§ 4º Não haverá, em qualquer hipótese, direito àregularização de futuras intervenções ou supressões devegetação nativa, além das previstas nesta Lei.

 Art. 9º É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreasde Preservação Permanente para obtenção de água e pararealização de atividades de baixo impacto ambiental. 

Em regra, a APP é intocável, mas, em certas situações, sua vegetação pode sersuprimida.

Em caso de APP em propriedade privada, não há desapropriação, só umarestrição do direito de propriedade, em nome da função socioambiental dapropriedade.

A ausência de vegetação não descaracteriza a APP. Ao contrário, o proprietáriotem a obrigação de recompor a vegetação.

A APP é uma espécie de espaço territorial especialmente protegido,

mencionado na Constituição.

Tanto as propriedades rurais quanto as urbanas devem proteger as APPs.

A APP pode ser instituída genericamente por lei (nas hipóteses do art. 4º doNovo Código Florestal) ou por ato do Poder Público (nas hipóteses do art. 8º doNovo Código Florestal).

A supressão de vegetação em APP é uma exceção e só pode ocorrer nos casosde:

a) utilidade pública;b) interesse social;c) baixo impacto ambiental.

Basta a autorização do órgão ambiental competente. Não confundir comsupressão de área de preservação permanente, que só pode se dar por lei.

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2. Unidades de Conservação (UCs) 

Unidade de conservação (UC) é o espaço territorial e seus recursos ambientais,

incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação elimites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicamgarantias adequadas de proteção (art. 2º, I, da Lei nº 9.985/00).

A UC, ao lado da APP e da Reserva Legal, é um espaço territorialespecialmente protegido.

A UC pode ser instituída pela União, pelos Estados, pelo DF e pelos municípios.O conjunto de todas as UCs forma o Sistema Nacional de Unidades de

Conservação da Natureza (SNUC).

Há dois grupos (tipos) de UCs. Vejam a tabela a seguir.

Unidades de Proteção Integral(UPI)

Unidades de Uso Sustentável(UUS) 

Preservação da natureza, sendoadmitido apenas o uso indireto dosseus recursos naturais, com

exceção dos casos previstos na Leinº 9.985/00.

Compatibilização da conservação danatureza com o uso sustentável de

parcela dos seus recursos naturais.

Estação EcológicaReserva BiológicaParque NacionalMonumento NaturalRefúgio de Vida Silvestre

Área de Proteção Ambiental (APA)Área de Relevante Interesse EcológicoFloresta NacionalReserva ExtrativistaReserva de Fauna Reserva de Desenvolvimento Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural

MACETE: 

Todas as ÁREAS e RESERVAS, exceto as Reservas Biológicas, são UUSs!!!

Todas as UUSs são ÁREAS ou RESERVAS, exceto as Florestas Nacionais!!! Ficou fácil né? Se for Estação, Parque, Monumento ou Refúgio, é UPI.

O difícil é distinguir cada categoria. Vejam a tabela na página seguinte.

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Unidades de Proteção Integral (UPIs) 

EstaçãoEcológica

(art. 9º)

ReservaBiológica

(art. 10)

ParqueNacional

(art. 11)

MonumentoNatural

(art. 12)

Refúgio daVida Silvestre

(art. 13)

Preservação

da natureza ea realização depesquisascientíficas.

Preservaçãointegral da

biota e demaisatributosnaturais

existentes.

Preservaçãode

ecossistemasnaturais de

granderelevânciaecológica e

beleza cênica,possibilitando

pesquisascientíficas e

atividades deeducação e

interpretaçãoambiental, derecreação emcontato com anatureza e de

turismo

ecológico.

Preservaçãode sítios

naturais raros,singulares ou

de grandebeleza cênica.

Proteção deambientes

naturais ondese asseguramcondições para

a existência oureprodução deespécies ou

comunidadesda flora local e

da faunaresidente oumigratória.

Posse e domínio públicos.

Áreas particulares serão desapropriadas.

Pode ser constituído por áreasparticulares.

Havendo incompatibilidadeentre os objetivos da área e as

atividades privadas ou nãohavendo aquiescência doproprietário às condições

propostas pelo órgãoresponsável pela adm daunidade, a área deve ser

desapropriada, de acordo coma lei.

Proibida a visitação pública,exceto quando com objetivo

educacional.

Visitação pública sujeita às normas erestrições do Plano de Manejo, do órgão

responsável por sua adm, e de regulamento.

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Vamos ver a seguir as UUSs.

Área de Proteção Ambiental (APA) – art. 15 da Lei nº 9.985/00 

Área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotadade atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmenteimportantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populaçõeshumanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica,disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do usodos recursos naturais.

Terras públicas ou privadas.

Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas erestrições para a utilização de uma propriedade privada localizada emuma APA.

As condições para a realização de pesquisa científica e visitação públicanas áreas sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor daunidade.

Nas áreas sob propriedade privada, cabe ao proprietário estabelecer ascondições para pesquisa e visitação pelo público, observadas asexigências e restrições legais.

Conselho presidido pelo órgão responsável por sua administração econstituído por representantes dos órgãos públicos, de organizações dasociedade civil e da população residente, conforme se dispuser noregulamento desta Lei.

Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) - art. 16 da Lei nº9.985/00 

Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação

humana, com características naturais extraordinárias ou que abrigaexemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter osecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o usoadmissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos deconservação da natureza.

Terras públicas ou privadas.

Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas erestrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em

uma ARIE.

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Floresta Nacional – art. 17 da Lei nº 9.985/00 

Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e

tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursosflorestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos paraexploração sustentável de florestas nativas.

Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas emseus limites devem ser desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei.

Admitida a permanência de populações tradicionais que a habitamquando de sua criação, em conformidade com o disposto emregulamento e no Plano de Manejo da unidade.

Visitação pública permitida, condicionada às normas estabelecidas para omanejo da unidade pelo órgão responsável por sua administração.

Pesquisa permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização doórgão responsável pela administração da unidade, às condições erestrições por este estabelecidas e àquelas previstas em regulamento.

Conselho Consultivo, presidido pelo órgão responsável por suaadministração e constituído por representantes de órgãos públicos, deorganizações da sociedade civil e, quando for o caso, das populações

tradicionais residentes.

Floresta Estadual e Floresta Municipal.

Reserva Extrativista – art. 18 da Lei nº 9.985/00 

Área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistênciabaseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura desubsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como

objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessaspopulações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais daunidade.

Domínio público, com uso concedido às populações extrativistastradicionais conforme o disposto no art. 23 desta Lei e emregulamentação específica, sendo que as áreas particulares incluídas emseus limites devem ser desapropriadas, de acordo com o que dispõe alei.

Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por suaadministração e constituído por representantes de órgãos públicos, deorganizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes

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na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação daunidade.

Visitação pública permitida, desde que compatível com os interesses

locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da área.Pesquisa científica permitida e incentivada, sujeitando-se à préviaautorização do órgão responsável pela administração da unidade, àscondições e restrições por este estabelecidas e às normas previstas emregulamento.

Plano de Manejo aprovado pelo Conselho Deliberativo.

Proibidas a exploração de recursos minerais e a caça amadorística ouprofissional.

Exploração comercial de recursos madeireiros só admitida em basessustentáveis e em situações especiais e complementares às demaisatividades desenvolvidas na Reserva Extrativista, conforme o dispostoem regulamento e no Plano de Manejo da unidade.

Reserva de Fauna - art. 19 da Lei nº 9.985/00 

Área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou

aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos.

Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas emseus limites devem ser desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei.

Visitação pública pode ser permitida, desde que compatível com omanejo da unidade e de acordo com as normas estabelecidas pelo órgãoresponsável por sua administração.

Proibido o exercício da caça amadorística ou profissional.

Comercialização dos produtos e subprodutos resultantes das pesquisasobedecerá ao disposto nas leis sobre fauna e regulamentos.

Reserva de Desenvolvimento Sustentável – art. 20 da Lei nº 9.985/00 

Área natural que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais,

desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicaslocais e que desempenham um papel fundamental na proteção danatureza e na manutenção da diversidade biológica.

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Objetivo de preservar a natureza e, ao mesmo tempo, assegurar ascondições e os meios necessários para a reprodução e a melhoria dosmodos e da qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das

populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar oconhecimento e as técnicas de manejo do ambiente, desenvolvido porestas populações.

Domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seuslimites devem ser, quando necessário, desapropriadas, de acordo com oque dispõe a lei.

Uso das áreas ocupadas pelas populações tradicionais será regulado deacordo com o disposto no art. 23 desta Lei e em regulamentaçãoespecífica.

Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por suaadministração e constituído por representantes de órgãos públicos, deorganizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentesna área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação daunidade.

Permitida e incentivada a visitação pública, desde que compatível com osinteresses locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da área.

Permitida e incentivada a pesquisa científica voltada à conservação danatureza, à melhor relação das populações residentes com seu meio e àeducação ambiental, sujeitando-se à prévia autorização do órgãoresponsável pela administração da unidade, às condições e restrições poreste estabelecidas e às normas previstas em regulamento.

Deve ser sempre considerado o equilíbrio dinâmico entre o tamanho dapopulação e a conservação.

Admitida a exploração de componentes dos ecossistemas naturais em

regime de manejo sustentável e a substituição da cobertura vegetal porespécies cultiváveis, desde que sujeitas ao zoneamento, às limitaçõeslegais e ao Plano de Manejo da área.

Plano de Manejo definirá as zonas de proteção integral, de usosustentável e de amortecimento e corredores ecológicos, e será aprovadopelo Conselho Deliberativo da unidade.

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Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) – art. 21 da Lei nº9.985/00 

Área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar adiversidade biológica.

Gravame constará de termo de compromisso assinado perante o órgãoambiental, que verificará a existência de interesse público, e seráaverbado à margem da inscrição no Registro Público de Imóveis.

Só poderá ser permitida, na Reserva Particular do Patrimônio Natural,conforme se dispuser em regulamento:

Pesquisa científica;Visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais.

Órgãos integrantes do SNUC, sempre que possível e oportuno, prestarãoorientação técnica e científica ao proprietário de Reserva Particular doPatrimônio Natural para a elaboração de um Plano de Manejo ou deProteção e de Gestão da unidade.

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Separei, a seguir, os dispositivos que mais caem da Lei nº 9.985/00.

As UCs são criadas por ato do Poder Público (art. 22):a) lei;b) decreto do chefe do Executivo.

A criação de uma UC deve ser precedida de estudos técnicos e de consultapública que permitam identificar a localização, a dimensão e os limites maisadequados para a unidade, conforme se dispuser em regulamento (art. 22,§2º).

Na criação de Estação Ecológica ou Reserva Biológica não é obrigatória aconsulta pública (art. 22, §4º).

A desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação só podeser feita mediante lei específica (art. 22, §7º).

O subsolo e o espaço aéreo, sempre que influírem na estabilidade doecossistema, integram os limites das UCs (art. 24).

As unidades de conservação, exceto APA e RPPN, devem possuir uma zona de

amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos (art. 25).

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Quando existir um conjunto de unidades de conservação de categoriasdiferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras áreasprotegidas públicas ou privadas, constituindo um mosaico, a gestão doconjunto deverá ser feita de forma integrada e participativa, considerando-se

os seus distintos objetivos de conservação, de forma a compatibilizar apresença da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e odesenvolvimento sustentável no contexto regional (art. 26).

As UCs devem dispor de um Plano de Manejo (art. 27).

Cada UC do grupo de Proteção Integral disporá de um Conselho Consultivo(art. 29).

As UCs podem ser geridas por OSCIPs (art. 30).

Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativoimpacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, comfundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório -EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutençãode UC do Grupo de Proteção Integral, de acordo com o disposto neste artigo eno regulamento desta Lei (art. 36).

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3. Responsabilidade por dano ambiental 

Responsabilidade é a obrigação de responder por um ato, sofrendo umasanção e reparando o mal causado.

De acordo com o art. 225, §3º, da Constituição, a lesão ao meio ambienteacarreta responsabilidade civil (reparação do dano), penal e administrativa.

O art. 4º, VII, da PNMA prevê que o poluidor deverá, em primeiro lugar,recuperar o ambiente degradado. Não sendo possível, ele deverá indenizar, desorte que o dinheiro será revertido para o meio ambiente.

O art. 2º, §1º, do Novo Código Florestal também trata da responsabilidade.

 Art. 2º (...)§ 1º Na utilização e exploração da vegetação, as ações ouomissões contrárias às disposições desta Lei sãoconsideradas uso irregular da propriedade, aplicando-se o

 procedimento sumário previsto no inciso II do art. 275 daLei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo

Civil, sem prejuízo da responsabilidade civil, nos termos do§ 1o do art. 14 da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, edas sanções administrativas, civis e penais. 

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Sabemos que, em regra, a responsabilidade civil (obrigação de indenizar) ésubjetiva, exigindo prova:

a) da conduta do agente;

b) do resultado lesivo (dano);c) do nexo causal (relação de causa e consequência entre conduta eresultado);d) do dolo (intenção) ou culpa (imperícia, imprudência ou negligência) doagente.

Porém, como se depreende do art. 14, §1º, da PNMA, a responsabilidade civilambiental é objetiva, já que a obrigação de indenizar independe da existênciade dolo ou culpa.

Baseia-se na ideia do risco da atividade, ou seja, quem exerce uma atividadedeve suportar tanto os bônus (consequências positivas) como os ônus(consequências negativas).

Existem duas teorias para modelar a responsabilidade civil ambiental no Brasil:

a) teoria do risco criado, minoritária, segundo a qual o agente sóresponde se houver criado o risco. Essa teoria admitiria, portanto,excludentes do nexo causal, como o caso fortuito/força maior, o fatoatribuído à vítima e o fato de terceiro;b) teoria do risco integral, majoritária, segundo a qual a responsabilidade

existe mesmo que o agente não tenha ocasionado diretamente o dano.Isto significa que não há excludentes de responsabilidade.

Mas e se o agente poluidor for o Poder Público?

Há duas hipóteses:a) quando o Estado age e polui (conduta comissiva), a responsabilidadeé objetiva (art. 37, §6º, da Constituição);b) quando o Estado se omite e permite que a poluição ocorra (condutaomissiva), a responsabilidade é subjetiva, isto é, ele só responde se ficar

comprovada a culpa ou o dolo.

CUIDADO: as bancas adoram perguntar se a responsabilidade civil ambiental ésubjetiva. ERRADO. Em regra, ela é objetiva. Só vai ser objetiva quando foromissão do Estado.

CUIDADO: Só é objetiva a responsabilidade civil ambiental. A responsabilidadepenal ambiental exige prova do dolo (crime doloso) ou da culpa (crime doloso,se houver previsão).

A responsabilidade civil ambiental é solidária. Todos os responsáveis diretos ouindiretos pelo dano, sejam pessoas físicas ou jurídicas, podem ser cobrados,individualmente ou em conjunto.

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No caso do Estado, ele é responsável solidariamente quando se comprova queele não atuou, ou então agiu de maneira deficiente, para evitar o danoambiental.

CUIDADO: as bancas adoram perguntar se a responsabilidade é subsidiária.ERRADO. Não confundam subsidiária (cobra do primeiro; se ele não pagar, sóaí é que pode cobrar do segundo) com solidária (pode cobrar de um só, dedois, de todos etc.).

Em alguns casos, como o de aquisição de imóvel já desmatado, o STJ dispensaa prova do nexo causal, com base no argumento de que a obrigação ambientalé propter rem (própria da coisa).

Em outras palavras, se você compra uma propriedade desmatada, cuidado,você poderá ser obrigado a recuperá-la ou a pagar uma indenização, mesmoque o dano ambiental tenha sido causado pelo proprietário anterior(alienante).

O STJ também reconhece a inversão do ônus da prova nas ações ambientais,em face do princípio da precaução. Assim, não é o prejudicado que deveprovar que o dano ambiental existiu. É o suposto poluidor que deve provar queo dano não existiu, ou então, que o dano não foi provocado por ele. Isto deveser feito por prova pericial.

Por fim, o STJ também reconhece a imprescritibilidade da pretensão àreparação de dano ambiental, dado que a preservação do meio ambiente estádiretamente relacionada aos direitos fundamentais à vida e à saúde.

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4. Questões 

4.1. Múltipla Escolha 

189) (FCC - 2012 – MPE/AP - Promotor de Justiça) A criação deUnidades de Conservação, segundo a Lei Federal no 9.985, de18/07/2000, depende de(A) lei complementar.(B) lei ordinária.(C) lei ordinária, desde que precedida de estudo de im- pactoambiental e respectivo relatório.(D) ato do Poder Público, desde que precedido de estudos técnicos econsulta pública.(E) ato do Poder Público, desde que precedido de estudo de impactoambiental e respectivo relatório. 

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190) (FCC - 2012 – MPE/AP - Promotor de Justiça) A responsabilidadecivil por dano ambiental(A) é solidária e objetiva.(B) não admite exclusão do nexo de causalidade.

(C) é alternativa e subjetiva.(D) é concorrente e disjuntiva.(E) é disjuntiva e subjetiva. 

191) (FCC - 2012 – MPE/AP - Analista Ministerial – Direito) Vítor,empreiteiro autônomo, ao realizar a reforma de um galpão causagrande lesão ao meio ambiente. Diante dessa lesão, de acordo com aConstituição Federal brasileira, Vítor(A) estará sujeito a sanções penais e administrativas,independentemente da obrigação de reparar os danos causados.(B) não estará sujeito a sanções penais e administrativas, pois estascabem somente a pessoas jurídicas quando a infração seja cometidapor decisão de seu representante legal.(C) estará sujeito a sanções penais e administrativas somente se forcondenado a reparar os danos causados na esfera cível.(D) estará sujeito apenas a obrigação de reparar os danos causados naesfera cível, não cabendo sanções penais ou administrativas.(E) não estará sujeito a sanções penais e administrativas, tampouco àreparação dos danos causados, tendo em vista não ter praticado atoilícito, já que não agiu com dolo. 

192) (FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial – Direito) José éproprietário de uma fazenda em Porto Grande, interior do Amapá.Ocorre que, além de não produzir em seu latifúndio, José ainda utilizade forma inadequada os recursos naturais disponíveis na terra. Diantedo exposto, de acordo com a Constituição Federal brasileira, para finsde reforma agrária a fazenda(A) poderá ser desapropriada somente se comprovado que José sejaproprietário de outro imóvel.

(B) não poderá ser desapropriada, pois se trata de propriedade degrande extensão territorial.(C) poderá ser desapropriada, pois não cumpre sua função social.(D) não poderá ser desapropriada, pois possui recursos naturaisdisponíveis, mesmo que estes estejam sendo utilizados de formainadequada.(E) não poderá ser desapropriada, pois não realiza atividade agrícolapredatória, causadora de danos ao meio ambiente. 

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193) (FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial – Direito) AConstrutora RS possui como projeto a construção de umestabelecimento que, para o seu funcionamento, precisará utilizarrecursos ambientais capazes de causar degradação ambiental. Dessa

forma, de acordo com a Lei no 6.938/81, referida construção(A) não dependerá de prévio licenciamento ambiental, pois estesomente é necessário se a atividade for potencialmente poluidora.(B) dependerá de prévio licenciamento ambiental, já que utilizarárecursos ambientais capazes, sob qualquer forma, de causardegradação ambiental.(C) não dependerá de prévio licenciamento ambiental, pois trata-se deconstrução e o licenciamento ambiental somente é necessário quandohá a ampliação de estabelecimentos que causar degradação ambiental.(D) dependerá de prévio licenciamento ambiental apenas se aatividade for efetivamente poluidora.(E) dependerá de prévio licenciamento ambiental apenas se oproprietário limitar o uso de toda a sua propriedade para preservar osrecursos ambientais. 

194) (FCC - 2012 – TJ/GO – Juiz) Sobre a responsabilidade civil pordano ambiental é correto afirmar que(A) não dispensa a caracterização do dolo ou culpa, uma vez que aresponsabilidade é de natureza objetiva.(B) prescinde de relação lógica entre a conduta do agente e o prejuízo

verificado, haja vista que a responsabilidade ambiental exigereparação integral.(C) está centrada na figura do poluidor, que é a pessoa direta ouindiretamente responsável pela atividade causadora da degradaçãoambiental.(D) a configuração do nexo de causalidade é necessária apenas nashipóteses de responsabilidade por omissão, porque nos demais casos aresponsabilidade tem origem pelo só fato do dano causado.(E) a extensão do dano não terá consequências em termos de fixaçãodo montante da indenização, bem como da penalidade pecuniária a ser

imposta ao agente. 195) (FCC - 2012 – DPE/SP - Defensor Público) No Estado do Acre,onde, a partir da década de 1970, iniciou-se um processo acelerado dedesmatamento da floresta para dar lugar a grandes pastagens degado, Chico Mendes, junto ao movimento local dos seringueiros,desenvolveu práticas pacíficas de resistência para defender a floresta.A sua luta contra a devastação da Floresta Amazônica chamou aatenção do mundo, especialmente em razão da sua morte, ocorrida em

22 de dezembro de 1988. Em vista de tal cenário, com o propósito deproteger áreas de relevância ambiental e regulamentar o disposto noart. 225, § 1o , I, II, III e VII, da Lei Fundamental de 1988, o

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legislador infraconstitucional editou a Lei do Sistema Nacional deUnidades de Conservação - SNUC (Lei no 9.985/2000). Integra acategoria de Unidade de Conservação de Uso Sustentável:(A) Estação Ecológica.

(B) Área de Relevante Interesse Ecológico.(C) Reserva Biológica.(D) Monumento Natural.(E) Refúgio da Vida Silvestre. 

196) (FCC - 2011 – TCM/BA - Procurador Especial de Contas) No quediz respeito à forma de constituição, as áreas de preservaçãopermanente(A) e das unidades de conservação são necessariamente criadas porato do poder executivo.(B) e das unidades de conservação são necessariamente criadas porato do poder legislativo.(C) são sempre criadas por lei, ao passo que as unidades deconservação são sempre criadas por ato administrativo.(D) são criadas por ato do poder executivo mediante préviaautorização legislativa, ao passo que as unidades de conservaçãopodem ser criadas diretamente por lei.(E) podem ser criadas por previsão legislativa genérica, enquanto asunidades de conservação dependem de ato concreto do poder público. 

197) (FCC - 2011 – PGE/MT – Procurador de Estado) Em relação aoSistema Nacional de Unidades de Conservação, é correto afirmar que(A) as Unidades de Conservação somente podem ser criadas por Lei.(B) as Unidades de Conservação subdividem-se em três grupos:proteção integral, uso sustentável e proteção sustentável.(C) as propriedades do entorno da Unidade de Conservação nãosofrem, em regra, qualquer influência deste espaço territorialmenteprotegido.(D) a desafetação ou redução dos limites de uma Unidade de

Conservação só pode ser feita mediante lei específica.(E) o subsolo e o espaço aéreo não integram os limites de umaUnidade de Conservação. 

198) (FCC - 2011 – MPE/CE - Promotor de Justiça) Para os efeitos doCódigo Florestal, consideram-se de preservação permanente asflorestas e demais formas de vegetação natural(A) desde que situadas em altitude superior a 2.000 (dois mil) metros,ressalvadas as hipóteses em que, mesmo abaixo dessa altitude, a área

se considere como de reserva legal.(B) localizadas no interior de uma propriedade ou posse rural,necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e

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reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidadee proteção de fauna e flora nativas, quando a lei as definir como dereserva legal.(C) exclusivamente as situadas no topo de morros, montes, montanhas

e serras, ou nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadorasde mangues.(D) situadas nas áreas urbanas ou nas regiões metropolitanas eaglomerações urbanas, independentemente do que dispuserem osrespectivos planos diretores e leis de uso do solo.(E) situadas ao longo dos rios ou de quaisquer cursos d’água desde oseu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima é, também,estabelecida na mesma lei, em função da largura dos referidos cursosd’água. 

199) (FGV – 2012 – Senado Federal – Consultor Legislativo – MeioAmbiente) Na preservação da cobertura florestal destacam-se duasáreas, cuja preservação se impõe: a área de reserva legal e a área depreservação permanente. Sua definição está diretamente relacionadaao modelo de desenvolvimento econômico adotado, tendo sido objetode grande discussão na recente reforma do código florestal aprovadapelo Congresso Nacional. De acordo com o Código Florestal em vigor,pode-se conceituar Área de Preservação Permanente como:(A) Área criada para a preservação integral da biota e demaisatributos naturais existentes em seus limites, sem interferência

humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidasde recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejonecessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, adiversidade biológica e os processos ecológicos naturais.(B) Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a funçãoambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, aestabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna eflora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populaçõeshumanas.(C) Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural

necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação ereabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidadee ao abrigo e proteção de fauna e flora naturais.(D) Área com cobertura florestal de espécies predominantementenativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dosrecursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodospara exploração sustentável de florestas nativas.(E) Área de floresta nativa situada em área rural ou urbana, de granderelevância para a manutenção do ecossistema local. 

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200) (TJ/DFT – 2011 – Juiz - Adaptada) Consideram-se áreas depreservação permanente, quando assim declaradas por ato do PoderPúblico, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:(A) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;

(B) a manter o ambiente necessário à vida da população carente;(C) a preservar locais que foram habitados por exemplares da fauna eflora já extintos;(D) a proteger quaisquer tipos de sítios indicados pela população local. 

201) (Cespe – 2012 – TJ/AC – Juiz) Constitui área de preservaçãopermanente(A) o perímetro definido a partir de critérios técnicos, socioculturais,econômicos e ambientais, que, localizado em florestas públicas, podeconter áreas degradadas que serão recuperadas por meio de plantiosflorestais.(B) a cobertura vegetal de espécies nativas demarcada em torno dasestações ecológicas com vistas à proteção dos recursos faunísticos eao desenvolvimento socioambiental das comunidades tradicionais.(C) a área marginal ao redor do reservatório artificial e suas ilhas, coma função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, aestabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna eflora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populaçõeshumanas.(D) a área florestal ocupada por populações autóctones e regularizada

mediante o estabelecimento de normas especiais de uso e ocupação dosolo e extração sustentável dos recursos edáficos, observadas asituação socioeconômica da população e as normas ambientais.(E) o perímetro lateral escalonado em torno dos mananciais, destinadoà conservação, à recuperação, ao uso e à ocupação do entorno doreservatório artificial, respeitadas as poligonais da unidade deconservação. 

202) (Cespe – 2012 – TJ/CE – Juiz) Assinale a opção correta acerca

das áreas de preservação permanente, da reserva legal e das unidadesde conservação previstas na Lei n.º 9.985/2000, que instituiu oSistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).(A) São órgãos executores do SNUC o Instituto Chico Mendes e oInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis, e, em caráter supletivo, os órgãos estaduais e municipais,os quais devem, entre outras funções, administrar as unidades deconservação federais, estaduais e municipais nas suas respectivasesferas de atuação.(B) As áreas de reserva legal são as localizadas no interior de uma

propriedade ou posse rural, incluídas as de preservação permanente,que são necessárias ao uso sustentável dos recursos naturais e àconservação dos processos ecológicos.

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(C) Constituem o grupo das unidades de uso sustentável, entre outras,as áreas de proteção ambiental, as de relevante interesse ecológico, asflorestas nacionais, as reservas biológicas e os monumentos naturais.(D) Unidades de proteção integral, os parques nacionais têm como

objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de granderelevância ecológica e beleza cênica, sendo possível a realização, emseu território, de pesquisas científicas, mas não de atividades derecreação ou de turismo ecológico.(E) Para efeitos legais, considera-se área de preservação permanentesomente a área coberta por vegetação nativa, com a função ambientalde proteger o solo e preservar os recursos hídricos, a estabilidadegeológica, a biodiversidade e o fluxo gênico de fauna e flora. 

203) (Cespe – 2011 – TRF/3 – Juiz Federal) Assinale a opção correta,no que diz respeito às áreas de preservação permanente e às unidadesde conservação.(A) As florestas nacionais, como áreas com coberturas florestais deespécies predominantemente nativas, são de posse e domíniopúblicos, devendo as áreas particulares nelas incluídas serdesapropriadas.(B) As unidades de conservação de proteção integral visam àmanutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas porinterferência humana, proibido o uso, ainda que indireto, dos seusatributos naturais.

(C) A legislação permite a supressão parcial — e nunca a total — deflorestas de preservação permanente quando necessária à execução deobras, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social.(D) O acesso de pessoas e animais às áreas de preservaçãopermanente é terminantemente vedado, como forma de nãocomprometer a regeneração e a manutenção, a longo prazo, davegetação nativa.(E) Considera-se área de preservação permanente a localizada nointerior de propriedade ou posse rural, necessária ao uso sustentáveldos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos

ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção defauna e flora nativas. 

204) (Cespe – 2011 – TJ/PB – Juiz) Considerando a disciplina legaldas unidades de conservação, assinale a opção correta.(A) As unidades de conservação de proteção integral, mas não as deuso sustentável, devem dispor de plano de manejo disponível paraconsulta do público na sede da unidade de conservação e no centro dedocumentação do órgão executor.

(B) Inseridas no grupo das unidades de conservação de usosustentável, as áreas de proteção ambiental podem ser constituídastanto por terras públicas quanto por terras privadas.

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(C) As áreas particulares incluídas nos limites de floresta nacionalpodem permanecer nas mãos dos seus proprietários, somente sendonecessária a desapropriação se não houver aquiescência do dono àscondições propostas pelo órgão público responsável pela

administração da unidade.(D) Sendo o objetivo básico das unidades de proteção integral manteros ecossistemas livres de alterações causadas por interferênciahumana, não se admite o uso, mesmo indireto, dos recursos naturaisnelas situados.(E) As unidades de conservação de uso sustentável são criadas por atodo poder público, e as de proteção integral, em razão dos limites queimpõem ao direito de propriedade, somente podem ser criadas por leiespecífica. 

205) (Cespe – 2011 – TJ/PB – Juiz) Com relação às APPs, assinale aopção correta.(A) Na distribuição de lotes destinados à agricultura, em planos decolonização e de reforma agrária, a inclusão de áreas florestadas depreservação permanente somente é possível em observância a planostécnicos de condução e manejo a serem estabelecidos por ato do poderpúblico.(B) Admite-se a instituição de APPs tanto por lei quanto por ato dopoder público, que, de forma discricionária, decidirá da conveniênciaou da necessidade de instituí-las com base em critérios legalmente

preestabelecidos.(C) Em nenhuma hipótese, deve ser admitida a supressão devegetação em APP, devendo o poder público oferecer alternativatécnica e de localização aos empreendimentos que apresentem riscos àmanutenção da área.(D) Como os municípios não possuem competência para promover olicenciamento ambiental, as atividades florestais em APP situada noespaço urbano dependerão de autorização do órgão ambientalestadual.(E) Devido aos riscos que apresenta à manutenção da vegetação

nativa, o acesso de pessoas e animais às áreas de preservaçãopermanente é vedado pela legislação. 

206) (Cespe – 2011 – TJ/ES – Juiz) A criação de APPs tem a função depreservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, abiodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, a proteção do solo e agarantia do bem-estar das populações humanas. São exemplos deAPPs(A) as unidades de uso sustentável e as unidades de proteção integral.

(B) as áreas de mananciais e as reservas extrativistas.(C) os manguezais e os parques nacionais.(D) a reserva legal e os manguezais.

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(E) os manguezais e as matas ciliares. 

207) (Cespe – 2010 – MPE/SE – Promotor de Justiça) A respeito do

Código Florestal, das novas regulamentações sobre reserva legal, dasáreas de preservação permanente e de outros instrumentos legais,assinale a opção correta.(A) A reserva legal corresponde a área localizada no interior de umapropriedade, incluída naquela de preservação permanente.(B) As florestas que integram o patrimônio indígena ficam sujeitas aoregime de preservação permanente.(C) A área de vegetação situada em olhos d’água não é passível deproteção ambiental.(D) A retirada de vegetação nativa em encostas com sessenta graus,para a plantação de uvas, é permitida.(E) Não são classificadas como áreas de preservação permanente asformas de vegetação natural, independentemente da sua largura, queestejam situadas ao longo de cursos d’água com largura inferior a dezmetros. 

208) (Cesgranrio – 2011 – Petrobras – Advogado Júnior) Sobre oSistema Nacional de Unidades de Conservação, analise as afirmações aseguir.I - Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de

significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgãoambiental competente, com fundamento em Estudo de ImpactoAmbiental e respectivo Relatório (Eia/Rima), o empreendedor éobrigado a apoiar a implantação e a manutenção de unidade deconservação do Grupo de Proteção Integral.II - Quando o empreendimento sujeito à compensação ambientalafetar a zona de amortecimento de uma Área de Proteção Ambiental(APA), essa Unidade de Conservação deverá ser uma das beneficiáriasdos recursos da compensação ambiental.III - O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor a

título de compensação ambiental não pode ser inferior a meio porcento dos custos totais previstos para a implantação doempreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão ambientallicenciador de acordo com o grau de impacto ambiental causado peloempreendimento.IV - Dentre as unidades de conservação de uso sustentável, cujoobjetivo básico é compatibilizar a conservação da natureza com o usosustentável de parcela dos seus recursos naturais, encontram-se asÁreas de Proteção Ambiental, as Áreas de Relevante InteresseEcológico, as Florestas Nacionais e as Reservas de Fauna.

Está correto o que se afirma em(A) I e II, apenas.(B) I e IV, apenas.

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(C) II e III, apenas.(D) III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV. 

209) (Cespe – 2006 – TJ/AC – Juiz) A respeito da responsabilidadecivil por dano ambiental, assinale a opção correta.(A) O ordenamento jurídico brasileiro consagra a teoria maior dadesconsideração da pessoa jurídica, assinalando que os bens dossócios respondem pela obrigação de reparar um dano ambientalcausado por uma empresa apenas quando ficar evidenciado desvio definalidade, confusão patrimonial ou fraude com vistas a inviabilizar oressarcimento dos prejuízos ambientais causados.(B) O ordenamento jurídico brasileiro admite, em caráter excepcional,a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, razãopela qual os bens pessoais dos sócios podem responder pelos danosambientais causados pela empresa da qual são membros mediantesimples prova de insolvência da pessoa jurídica, ainda que os sócioscomprovem conduta administrativa proba ou inexistência de culpa oudolo na gestão dos negócios.(C) O ordenamento jurídico brasileiro não admite a desconsideraçãoda pessoa jurídica, pois esta, possuindo personalidade distinta de seusmembros, responde diretamente pelos danos ambientais decorrentesde suas atividades; assim, os bens pessoais dos sócios não respondempela obrigação de reparar prejuízo ambiental causado pela pessoa

 jurídica.(D) Segundo a teoria da desconsideração da personalidade jurídica,não poderá ser desprezada a autonomia patrimonial da pessoa jurídicapara fins de definição da responsabilidade civil por dano ambiental. 

210) (Cespe – 2008 – PGE/CE – Procurador do Estado) A desafetaçãoé o fato ou manifestação de vontade do poder público, mediante o qualo bem de domínio público é subtraído à dominialidade pública para serincorporado ao domínio privado do Estado ou do administrado. Quanto

às unidades de conservação, é correto afirmar que a desafetação(A) ou redução de limites pode ser feita mediante lei municipal oumedida provisória.(B) que não implique redução de limites pode ser instituída porportaria.(C) que não implique redução de limites pode ser feita por decreto.(D) ou redução de limites pode ser feita por decreto.(E) ou redução dos limites de uma unidade de conservação só pode serfeita mediante lei. 

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211) (Cespe – 2008 – PGE/CE – Procurador do Estado) Segundo a lei,unidades de conservação ambiental são(A) espaços territoriais e seus recursos socioambientais, incluindo-seas águas jurisdicionadas, com características naturais relevantes,

legalmente instituídos pelo poder público com objetivos deconservação e com limites definidos, sob regime especial deadministração, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção.(B) espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo-se aságuas jurisdicionais, com características hidrossolúveis relevantes,legalmente outorgados pelo poder público com objetivos depreservação e com limites definidos, sob regime especial deadministração, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção.(C) espaços ambientais e seus recursos naturais, incluindo-se as águas jurisdicionais, com características hídricas relevantes, legalmenteinstituídos pelo poder público com objetivos de preservação e comlimites definidos, sob regime especial de administração, aos quais seaplicam garantias adequadas de proteção.(D) espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo-se aságuas jurisdicionais, com características naturais relevantes,legalmente instituídos pelo poder público com objetivos deconservação e com limites definidos, sob regime especial de gestãoparticipativa, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção,acessibilidade restrita e utilização condicionada.(E) espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo-se aságuas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

legalmente instituídos pelo poder público com objetivos deconservação e com limites definidos, sob regime especial deadministração, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção. 

212) (Cespe – 2008 – PGE/CE – Procurador do Estado) Área depreservação permanente é uma área(A) coberta por vegetação nativa, com a função ambiental depreservar os recursos hídricos, o patrimônio histórico, a estabilidadegeológica, a biodiversidade, o fluxo gênico da fauna e da flora,

proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.(B) coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental depreservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, abiodiversidade, o fluxo gênico da fauna e da flora, proteger o solo eassegurar o bem-estar das populações humanas.(C) coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental depreservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geográfica,a biodiversidade, o fluxo transgênico da fauna e da flora, proteger osolo e assegurar o bem-estar das populações humanas.(D) coberta ou não por vegetação nativa, com as funções ambientais

de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidadegeológica, a biodiversidade e o fluxo atmosférico dos gases nobres;proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

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(E) coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental depreservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade hidrológica,a biodiversidade, o fluxo gênico do clima, proteger o solo e assegurar obem-estar das populações humanas. 

213) (FCC - 2005 – PGE/SE - Procurador de Estado) Três indústriasestão instaladas ao longo de um mesmo rio. A primeira, localizada rioacima (a montante), e a segunda, localizada em ponto intermediário,expelem no rio substâncias poluentes em níveis de emissão toleradospelas normas administrativas pertinentes. A terceira, localizada emponto mais abaixo do rio (a jusante), também deságua no riosubstância poluente da mesma espécie das anteriores, em níveis deemissão igualmente tolerados pelas normas administrativaspertinentes. Porém, com a emissão da terceira indústria, o rio passa aapresentar níveis de concentração da substância poluente superioresaos permitidos. Nessa situação,(A) a emissão de poluentes não se enquadra no conceito jurídico depoluição.(B) a terceira indústria passa automaticamente a estar proibida de jogar substâncias poluentes no rio, por força do princípio daprecaução.(C) as três indústrias respondem solidariamente pelos danos causadosao meio ambiente, independentemente de não terem concorrido,individualmente, com culpa para o resultado danoso.

(D) apenas a terceira indústria responde civilmente pelos danoscausados ao meio ambiente, porque as outras duas não se enquadramno conceito jurídico de poluidor.(E) inexistiu dano ambiental, porque cada uma das três indústriasobservou rigorosamente as normas administrativas relativas àemissão de poluentes 

214) (FCC - 2005 – PGE/SE - Procurador de Estado) A criação deUnidades de Conservação compete

(A) apenas à União Federal, necessariamente por meio de lei, em razãode sua competência para expedir normas gerais sobre a proteção domeio ambiente.(B) apenas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,necessariamente por meio de lei, atendendo às exigências queconstarem de lei federal editada no exercício da competência da Uniãode expedir normas gerais sobre a proteção do meio ambiente.(C) apenas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, por meiode ato administrativo editado em razão da competência materialcomum para proteção do meio ambiente.

(D) à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,indistintamente, necessariamente por meio de lei do respectivo nível

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federativo, editada de acordo com as regras aplicáveis ao exercício dascompetências concorrentes.(E) à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,indistintamente, por meio de ato administrativo editado em razão da

competência material comum para proteção do meio ambiente. 

215) (FCC - 2009 – PGE/SP – Procurador de Estado) Com o julgamentoda ADI 3.378-6 DF, ajuizada pela Confederação Nacional da Indústria,pelo Supremo Tribunal Federal, a compensação ambiental de que tratao artigo 36 da Lei Federal no 9.985/2000(A) é exigida nos processos de licenciamento, independentemente dograu de impacto ambiental, sendo seu valor limitado a 0,5% do custoestimado para a implantação do empreendimento.(B) é aplicável quando for constatada a ocorrência de dano ambiental,independentemente do grau de impacto decorrente da implantação doempreendimento, apurando-se o seu valor a partir do dano ambientalefetivamente ocorrido.(C) é exigida nos processos de licenciamento ambiental deempreendimentos causadores de potencial impacto significativo,apurando-se o seu valor de acordo com o grau de impacto causado.(D) é exigida nos processos de licenciamento ambiental deempreendimentos causadores de potencial impacto significativo, nãopodendo o seu valor corresponder a um percentual inferior a 0,5% docusto estimado para a sua implantação.

(E) foi considerada inconstitucional, não mais podendo ser exigidapelo órgão ambiental competente nos processos de licenciamentoambiental. 

216) (FCC - 2009 – PGE/SP – Procurador de Estado) De acordo com aLei Federal no 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional deUnidades de Conservação da Natureza - SNUC,(A) na criação de novas Unidades de Conservação é dispensável aconsulta pública quando se tratar de Unidades de Uso Sustentável.

(B) referida norma fixa o conjunto de Unidades de Conservação deproteção integral e de uso sustentável, federais, estaduais emunicipais, sendo vedada a inclusão no sistema de qualquer unidadede conservação com características diversas das referidas categorias.(C) as Unidades de Proteção Integral não admitem qualquer tipo deuso dos seus recursos naturais.(D) as Unidades de Conservação devem dispor de um Plano de Manejo,que abrangerá a área da unidade e sua zona de amortecimento.(E) as Áreas de Preservação Permanente são Unidades de Conservaçãode Proteção Integral. 

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217) (FCC - 2009 – PGE/SP – Procurador) De acordo com o CódigoFlorestal e a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente(Conama) nº 369/2006, a intervenção ou a supressão de vegetaçãoem área de preservação permanente

(A) poderá ser autorizada nas hipóteses de utilidade pública einteresse social, desde que demonstrada a ausência de alternativatécnica e locacional para a implantação do empreendimento.(B) poderá ser autorizada para a construção de escolas públicas, desdeque localizadas em área urbana.(C) poderá ser autorizada na hipótese de construção de habitaçãopopular pelo Governo, desde que seja demonstrada a necessidadesocial de implantação do empreendimento.(D) poderá ser autorizada para implantação de empreendimentosprivados em áreas urbanas consolidadas, desde que o interessadodemonstre atender a legislação de uso e ocupação do solo municipal.(E) não poderá ser autorizada em qualquer hipótese. 

218) (FCC - 2010 – PGE/AM – Procurador) A implantação de umaunidade de conservação deverá ser precedida de desapropriação(A) a critério discricionário da chefia do Poder Executivo.(B) sempre que a área que lhe for destinada for de domínio privado.(C) se assim for determinado no curso do procedimento delicenciamento ambiental para sua implantação.(D) nos casos de unidades de proteção integral que devam, por força

de lei, ser de domínio público.(E) quando, tratando-se de unidades de uso sustentável, o proprietárioda área assim o desejar. 

219) (FCC - 2010 – PGE/AM – Procurador) O regime jurídico das áreasde preservação permanente abrange a(A) proibição de corte raso de no mínimo 20% da área do imóvel rural,ou de 80%, se localizado na Amazônia legal.(B) possibilidade de sua utilização econômica em regime de manejo

florestal sustentável ou de uso alternativo do solo, a critério doproprietário.(C) permissão de sua redução em casos de utilidade ou calamidadepública, sempre com autorização do órgão ambiental.(D) possibilidade de supressão da vegetação ali existente, em casos deutilidade pública ou interesse social, observado o procedimentoadministrativo próprio.(E) necessidade de prévia edição de ato administrativo delimitando oalcance da preservação. 

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220) (FCC - 2009 – TJ/GO – Juiz) NÃO estão obrigadas a dispor dezona de amortecimento as seguintes unidades de conservação:(A) florestas nacionais e reservas ecológicas.(B) estações ecológicas e reservas de desenvolvimento sustentável.

(C) reservas biológicas e refúgios de vida silvestre.(D) áreas de proteção ambiental e reservas particulares do patrimônionatural.(E) parques nacionais e áreas de relevante interesse ecológico.

221) (FCC - 2010 – PGM-Teresina/PI - Procurador Municipal) Indústrialança resíduos de tinta de lavagem de jeans diretamente em cursod'água no Município de Teresina e provoca dano ambiental, constando-se mortandade de animais e a destruição significativa da flora. Nessecaso,(A) na hipótese de o lançamento de resíduos de tinta ter ocorrido emrazão de um acidente, configura-se uma excludente em matéria deresponsabilidade civil ambiental, já que a empresa não deve assumirtodos os riscos da atividade.(B) a responsabilidade civil dessa indústria, pessoa jurídica, ésubjetiva e depende da constatação de negligência, imprudência ouimperícia.(C) a responsabilidade penal da indústria será apurada observando-sese a conduta foi realizada por decisão de seu representante legal oucontratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da

empresa.(D) na hipótese de a indústria realizar o lançamento de resíduos detinta de lavagem de jeans em curso d'água respeitando os parâmetrosestabelecidos na licença ambiental, constata-se a responsabilidadeadministrativa da empresa.(E) a responsabilidade penal da indústria, pessoa jurídica, exclui aresponsabilidade penal das pessoas físicas, autoras, coautoras oupartícipes do mesmo fato e é objetiva no caso em tela, já que o bemambiental e, notadamente, as águas, merecem uma proteção especial. 

222) (FCC - 2010 – PGM-Teresina/PI - Procurador Municipal) AAssembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarouque 2010 é o ano da biodiversidade. O Brasil, como um dos paísesmegabiodiversos, já possui instrumentos para a preservação econservação, que consideram ainda sua sociodiversidade. Diante dalegislação constitucional e infraconstitucional pertinente, é corretoafirmar:(A) Nas unidades da Federação, incumbe ao poder público a definiçãode espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente

protegidos, sendo a sua alteração e supressão permitidas através delei ou de decreto, observando-se o paralelismo de forma em relação aoato de sua criação, alteração e supressão.

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(B) Com exceção da estação ecológica ou reserva biológica, para cujacriação não é obrigatória consulta pública, a criação de uma unidadede conservação deve ser precedida de estudos técnicos e de consultapública que permitam identificar a localização, a dimensão e os limites

mais adequados para cada unidade de conservação.(C) As populações tradicionais são aquelas que vivem em estreitarelação com o ambiente natural, dependendo de seus recursosnaturais para a sua reprodução sociocultural, por meio de atividadesde médio impacto ambiental.(D) Nas unidades de conservação, de proteção integral e de usosustentável, há a possibilidade de uso direto dos recursos naturais, ouseja, coleta e uso dos recursos naturais.(E) A Constituição Federal de 1988 consagrou os seguintes biomascomo patrimônio nacional: Floresta Amazônica, Serra do Mar, MataAtlântica, Pantanal Matogrossense, Cerrado e Zona Costeira. 

223) (FCC - 2012 – TCE/AP - Analista de Controle Externo - MeioAmbiente) Segundo a Resolução Conama nº 09/1987, um órgãoambiental promoverá uma Audiência Pública quando(A) a obra em questão envolver impactos em ambientes aquáticosutilizados como fonte de água potável.(B) julgar necessário ou for solicitado por entidade civil, peloMinistério Público ou por cinquenta ou mais cidadãos.(C) o EIA e o RIMA forem incompletos, o que demandaria mais

informações por parte das populações afetadas.(D) a União, o governo estadual, o governo municipal ou o SupremoTribunal Federal solicitarem.(E) o Conama for consultado e publicar resolução nesse sentido. 

224) (Cespe – 2010 – MPE/ES – Promotor de Justiça) O textoconstitucional prevê a criação de espaços territoriais especialmenteprotegidos, denominados unidades de conservação (UCs), como umdos instrumentos de tutela da natureza. Acerca desse tema, assinale a

opção correta.(A) Para iniciar a exploração econômica de uma área de floresta, bastao proprietário rural averbar em cartório, na escritura pública, uma áreamínima de reserva legal.(B) A criação de uma UC não exige consulta pública, pois écompetência dos órgãos executores integrantes do Sistema Nacionaldo Meio Ambiente em caráter exclusivo.(C) Na demarcação de qualquer UC, deve-se considerar oestabelecimento de corredores ecológicos e zonas de amortecimento.(D) Mosaico de UCs compreende uma justaposição ou superposição,

reconhecida formalmente pelo Ministério do Meio Ambiente, de UCs dediversas categorias, seja públicas, seja privadas.

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(E) Estação ecológica é uma UC de proteção integral com finalidade depreservar a biota e os demais atributos naturais, sendo vedadaqualquer ingerência humana em seus limites. 

225) (Cespe – 2007 – MPE/AM – Promotor de Justiça) De acordo coma Lei n.º 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades deConservação da Natureza, o refúgio de vida silvestre(A) é unidade de conservação de proteção integral restrita às áreaspúblicas.(B) é de posse e domínio público, sendo que as áreas particularesincluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o quedispõe a lei.(C) tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturaisde grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando arealização de pesquisas científicas.(D) tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros,singulares ou de grande beleza cênica.(E) tem como objetivo proteger ambientes naturais onde sejamasseguradas condições para a existência ou reprodução de espécies oucomunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. 

226) (Cespe – 2009 – TRF/1 – Juiz Federal) Conforme o SNUC, área derelevante interesse ecológico é aquela

(A) que tem como objetivo básico a conservação dos recursos hídricosde grande relevância ecológica e beleza cênica, de forma a possibilitara realização de atividades de lazer em contato com a natureza.(B) que objetiva proteger a reprodução dos pequenos répteis nasáreas alagadas, assegurando condições para a existência oureprodução de insetos que esses répteis utilizam para a alimentaçãodos filhotes.(C) que corresponde à zona de amortecimento das florestas depreservação permanente.(D) onde é proibida a ocupação humana, já que essa área, em geral

extensa, possui atributos faunísticos de rara beleza, especialmenteimportantes para a qualidade de vida e para o bem-estar das espéciesmigratórias; e seu objetivo básico é proteger a postura dos ovos dasaves de arribação.(E) onde há pouca ou nenhuma ocupação humana, que possuicaracterísticas naturais extraordinárias ou que abriga exemplaresraros da biota regional, e cujos objetivos são manter os ecossistemasnaturais de importância regional ou local e regular o uso admissíveldessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos deconservação da natureza. 

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227) (Cespe – 2009 – PGE/AL – Procurador de Estado) O ser humanohá muito tempo delimita áreas para preservação de sua fauna e flora.Indica-se como precursor da ideia de parques e outros espaçosterritorialmente protegidos a criação do parque nacional de

Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos da América. No Brasil, oprimeiro parque nacional instituído foi o de Itatiaia, em 1937. A Lei n.º9.985/2000 buscou sistematizar critérios para a criação, implantaçãoe gestão de unidades de conservação (UCs). Assinale a opção corretacom relação aos enunciados normativos dessa legislação.(A) O Sistema Nacional de Unidades de Conservação estabelece doisgrupos de UCs: as de proteção integral e as de uso sustentável.(B) Estação ecológica e reserva biológica são unidades de proteção deuso sustentável.(C) Parque nacional e área de proteção ambiental são unidades de usosustentável.(D) Refúgio da vida silvestre é unidade de uso sustentável.(E) Entende-se por UC o espaço territorial e seus recursos ambientais,exceto os recursos hídricos nele existentes. 

228) (Cespe – 2009 – TRF/5 – Juiz Federal) Com relação ao SistemaNacional de Unidades de Conservação, assinale a opção correta.(A) A unidade de conservação só pode ser criada por lei em sentidoformal, devendo ser precedida de estudos técnicos e de consultapública que permitam identificar os limites mais adequados para a

unidade.(B) A área de proteção ambiental, dotada de atributos abióticos,bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para aqualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, éconstituída apenas por terras públicas.(C) Compõem o grupo das unidades de proteção integral as seguintescategorias de unidades de conservação: reserva biológica, área derelevante interesse ecológico, floresta nacional e reserva de fauna.(D) É possível a transformação, total ou parcial, de unidades deconservação do grupo de uso sustentável em unidades do grupo de

proteção integral, por instrumento normativo do mesmo nívelhierárquico do que criou a unidade, desde que se promova consultapública que permita identificar a localização, a dimensão e os limitesmais adequados para a unidade.(E) O parque nacional pode ser criado e permanecer em área dedomínio privado, com o objetivo de preservar ecossistemas naturais degrande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando arealização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividadesde educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e deturismo ecológico. 

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229) (Cespe – 2011 – TRF/1 – Juiz Federal) Na defesa da matériaambiental, o legislador constituinte abraçou a teoria daresponsabilidade objetiva, considerando a possibilidade de ocorrênciade dano ambiental. A esse respeito, assinale a opção correta.

(A) Ao impor a obrigação de reparação ao poluidor, o legislador sugerea demonstração da culpa em razão de as atividades poluidorascausarem danos ao meio ambiente ou a terceiros.(B) No Brasil, vigora, nas situações peculiares de tragédias, a teoria dairresponsabilidade do Estado em matéria ambiental.(C) Em matéria ambiental, a administração responde civilmente porato de terceiros, por culpa in omittendo proveniente de medidas depolícia.(D) A teoria da faute du service public  não é aplicada em relação àadministração pública envolvida na proteção ambiental por ausênciade acolhimento da jurisprudência nacional.(E) No que se refere ao reconhecimento da responsabilidadeadministrativa em caso de dano ambiental, adota-se, na legislaçãobrasileira, a teoria do risco criado. 

230) (Cespe – 2011 – TRF/1 – Juiz Federal) O texto constitucionalprevê a criação de espaços territoriais especialmente protegidos comoforma de assegurar o exercício ao direito fundamental relacionado aomeio ambiente. Sobre espaços territoriais, unidades de conservação eo Sistema Nacional de Unidades de Conservação, assinale a opção

correta.(A) A unidade de conservação pode ser criada por meio de lei oudecreto, e, em caso de abranger área particular, não se aplica adesafetação, pois o domínio não se transmite ao poder público, emnenhuma circunstância.(B) Os espaços territoriais previstos na CF dizem respeito apenas àsporções do território nacional, isto é, pertencentes à União, nãopodendo atingir áreas estaduais ou municipais.(C) A necessidade de manutenção de cobertura vegetal protetora derecursos hídricos e da estrutura do solo justifica a proteção de

determinado espaço territorial.(D) A legislação prevê, de forma taxativa, como espaços passíveis deproteção, áreas marginais a cursos de água, topos de morros emontanhas, escarpas e bordas de tabuleiros e chapadas, restingas.(E) No regime jurídico das unidades de conservação, não há previsãode tratamento às populações tradicionais habitantes de área a serprotegida pelo poder público. 

4.2. Certo ou Errado 

231) (Cespe – 2012 – TJ/PI – Juiz – Adaptada) Além de definir asflorestas e formas de vegetação natural a serem consideradas áreas depreservação permanente, o Código Florestal permite que ato do poder

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público declare como tal outras áreas que reúnam as condiçõesarroladas no próprio texto legal. 

232) (Cespe – 2012 – AGU – Advogado da União) Unidade deconservação corresponde a um espaço territorial protegido — cobertoou não por vegetação nativa — cuja função é permitir a preservaçãodos recursos hídricos, da paisagem, da estabilidade geológica e dabiodiversidade; facilitar o fluxo gênico de fauna e flora; garantir aproteção do solo; e assegurar o bem-estar das populações humanas. 

233) (Cesgranrio – 2011 – Petrobras – Advogado Júnior - Adaptada)Em caso de utilidade pública, devidamente caracterizado e motivadoem procedimento administrativo próprio, o órgão ambientalcompetente poderá autorizar a supressão de vegetação em área depreservação permanente, quando inexistir alternativa técnica elocacional ao empreendimento proposto. 

234) (Cespe – 2007 – AGU – Procurador Federal) Reserva legal e áreade preservação permanente são institutos jurídicos ambientaisvinculados à proteção florestal, ambos previstos no Código Florestalem vigor. 

(Cespe – 2010 – AGU – Procurador Federal) Julgue os itens a seguir,no que se refere ao meio ambiente. 

235) Não são indenizáveis as matas de preservação permanente,insuscetíveis de exploração econômica por força de lei. 

236) A pesquisa científica a ser desenvolvida nas reservas biológicasnão depende de autorização administrativa do órgão responsável pela

unidade, mas apenas da observância das condições estabelecidas emregulamento. 

237) As áreas de relevante interesse ecológico podem ser constituídaspor terras públicas e particulares, em uma área em geral de pequenaextensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, comcaracterísticas naturais extraordinárias ou que abrigue exemplaresraros da biota regional, e têm como objetivo manter os ecossistemasnaturais de importância regional ou local, regulando o uso admissível

dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos deconservação da natureza. 

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5. Respostas 

5.1. Múltipla Escolha 

189) (FCC - 2012 – MPE/AP - Promotor de Justiça) A criação deUnidades de Conservação, segundo a Lei Federal no 9.985, de18/07/2000, depende de(A) lei complementar.(B) lei ordinária.(C) lei ordinária, desde que precedida de estudo de im- pactoambiental e respectivo relatório.(D) ato do Poder Público, desde que precedido de estudos técnicos econsulta pública.

(E) ato do Poder Público, desde que precedido de estudo de impactoambiental e respectivo relatório. Resposta: Letra D. Art. 22, caput e §2º, da Lei nº 9.985/00. 190) (FCC - 2012 – MPE/AP - Promotor de Justiça) A responsabilidadecivil por dano ambiental(A) é solidária e objetiva.(B) não admite exclusão do nexo de causalidade.(C) é alternativa e subjetiva.

(D) é concorrente e disjuntiva.(E) é disjuntiva e subjetiva. 

Resposta: Letra A.

191) (FCC - 2012 – MPE/AP - Analista Ministerial – Direito) Vítor,empreiteiro autônomo, ao realizar a reforma de um galpão causagrande lesão ao meio ambiente. Diante dessa lesão, de acordo com aConstituição Federal brasileira, Vítor(A) estará sujeito a sanções penais e administrativas,independentemente da obrigação de reparar os danos causados.(B) não estará sujeito a sanções penais e administrativas, pois estascabem somente a pessoas jurídicas quando a infração seja cometidapor decisão de seu representante legal.(C) estará sujeito a sanções penais e administrativas somente se forcondenado a reparar os danos causados na esfera cível.(D) estará sujeito apenas a obrigação de reparar os danos causados naesfera cível, não cabendo sanções penais ou administrativas.(E) não estará sujeito a sanções penais e administrativas, tampouco àreparação dos danos causados, tendo em vista não ter praticado atoilícito, já que não agiu com dolo. 

Resposta: Letra A. Art. 255, §3º, da Constituição.

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192) (FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial – Direito) José éproprietário de uma fazenda em Porto Grande, interior do Amapá.Ocorre que, além de não produzir em seu latifúndio, José ainda utilizade forma inadequada os recursos naturais disponíveis na terra. Diante

do exposto, de acordo com a Constituição Federal brasileira, para finsde reforma agrária a fazenda(A) poderá ser desapropriada somente se comprovado que José sejaproprietário de outro imóvel.(B) não poderá ser desapropriada, pois se trata de propriedade degrande extensão territorial.(C) poderá ser desapropriada, pois não cumpre sua função social.(D) não poderá ser desapropriada, pois possui recursos naturaisdisponíveis, mesmo que estes estejam sendo utilizados de formainadequada.(E) não poderá ser desapropriada, pois não realiza atividade agrícolapredatória, causadora de danos ao meio ambiente. 

Resposta: Letra C. Arts. 184 e 186 da Constituição. Revisão de aulasanteriores.

193) (FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial – Direito) AConstrutora RS possui como projeto a construção de umestabelecimento que, para o seu funcionamento, precisará utilizarrecursos ambientais capazes de causar degradação ambiental. Dessaforma, de acordo com a Lei no 6.938/81, referida construção

(A) não dependerá de prévio licenciamento ambiental, pois estesomente é necessário se a atividade for potencialmente poluidora.(B) dependerá de prévio licenciamento ambiental, já que utilizarárecursos ambientais capazes, sob qualquer forma, de causardegradação ambiental.(C) não dependerá de prévio licenciamento ambiental, pois trata-se deconstrução e o licenciamento ambiental somente é necessário quandohá a ampliação de estabelecimentos que causar degradação ambiental.(D) dependerá de prévio licenciamento ambiental apenas se aatividade for efetivamente poluidora.

(E) dependerá de prévio licenciamento ambiental apenas se oproprietário limitar o uso de toda a sua propriedade para preservar osrecursos ambientais. 

Resposta: Letra B. Revisão de aulas anteriores.

194) (FCC - 2012 – TJ/GO – Juiz) Sobre a responsabilidade civil pordano ambiental é correto afirmar que(A) não dispensa a caracterização do dolo ou culpa, uma vez que aresponsabilidade é de natureza objetiva.

(B) prescinde de relação lógica entre a conduta do agente e o prejuízoverificado, haja vista que a responsabilidade ambiental exigereparação integral.

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(C) está centrada na figura do poluidor, que é a pessoa direta ouindiretamente responsável pela atividade causadora da degradaçãoambiental.(D) a configuração do nexo de causalidade é necessária apenas nas

hipóteses de responsabilidade por omissão, porque nos demais casos aresponsabilidade tem origem pelo só fato do dano causado.(E) a extensão do dano não terá consequências em termos de fixaçãodo montante da indenização, bem como da penalidade pecuniária a serimposta ao agente. Resposta: Letra C. A letra A está ERRADA porque dispensa prova do dolo ou culpa.  A letra B está ERRADA porque não prescinde (não abre mão) do nexo causal.  A letra D está ERRADA porque é necessário configurar o nexo causal. A letra E está ERRADA porque a extensão do dano é relevante.  195) (FCC - 2012 – DPE/SP - Defensor Público) No Estado do Acre,onde, a partir da década de 1970, iniciou-se um processo acelerado dedesmatamento da floresta para dar lugar a grandes pastagens degado, Chico Mendes, junto ao movimento local dos seringueiros,desenvolveu práticas pacíficas de resistência para defender a floresta.

A sua luta contra a devastação da Floresta Amazônica chamou aatenção do mundo, especialmente em razão da sua morte, ocorrida em22 de dezembro de 1988. Em vista de tal cenário, com o propósito deproteger áreas de relevância ambiental e regulamentar o disposto noart. 225, § 1o , I, II, III e VII, da Lei Fundamental de 1988, olegislador infraconstitucional editou a Lei do Sistema Nacional deUnidades de Conservação - SNUC (Lei no 9.985/2000). Integra acategoria de Unidade de Conservação de Uso Sustentável:(A) Estação Ecológica.(B) Área de Relevante Interesse Ecológico.

(C) Reserva Biológica.(D) Monumento Natural.(E) Refúgio da Vida Silvestre. Resposta: Letra B. Art. 14, II, da Lei nº 9.985/00. 196) (FCC - 2011 – TCM/BA - Procurador Especial de Contas) No quediz respeito à forma de constituição, as áreas de preservaçãopermanente(A) e das unidades de conservação são necessariamente criadas porato do poder executivo.(B) e das unidades de conservação são necessariamente criadas porato do poder legislativo.

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(C) são sempre criadas por lei, ao passo que as unidades deconservação são sempre criadas por ato administrativo.(D) são criadas por ato do poder executivo mediante préviaautorização legislativa, ao passo que as unidades de conservação

podem ser criadas diretamente por lei.(E) podem ser criadas por previsão legislativa genérica, enquanto asunidades de conservação dependem de ato concreto do poder público. Resposta: Letra E. As APPs são criadas por previsão legislativa genérica(hipóteses do art. 4º do Novo Código Florestal) ou por ato do chefe do PoderExecutivo (hipóteses do art. 6º do Novo Código Florestal). Já as UCs sãocriadas por ato do Poder Público (art. 22 da Lei nº 9.985/00). 197) (FCC - 2011 – PGE/MT – Procurador de Estado) Em relação aoSistema Nacional de Unidades de Conservação, é correto afirmar que(A) as Unidades de Conservação somente podem ser criadas por Lei.(B) as Unidades de Conservação subdividem-se em três grupos:proteção integral, uso sustentável e proteção sustentável.(C) as propriedades do entorno da Unidade de Conservação nãosofrem, em regra, qualquer influência deste espaço territorialmenteprotegido.(D) a desafetação ou redução dos limites de uma Unidade deConservação só pode ser feita mediante lei específica.(E) o subsolo e o espaço aéreo não integram os limites de umaUnidade de Conservação. Resposta: Letra D. Art. 225, §1º, III, da Constituição. A letra A está ERRADA porque elas são criadas por ato do Poder Público (art.22 da Lei nº 9.985/00). A letra B está ERRADA porque são só dois grupos, não há “proteçãosustentável”. A letra C está ERRADA porque no entorno de uma UC (zona de

amortecimento), as atividades humanas estão sujeitas a normas e restriçõesespecíficas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a UC.Art. 2º, XVIII, da Lei nº 9.985/00. A letra E está ERRADA porque o subsolo e o espaço aéreo, sempre queinfluírem na estabilidade do ecossistema, integram os limites das unidades deconservação. Art. 24 da Lei nº 9.985/00. 198) (FCC - 2011 – MPE/CE - Promotor de Justiça) Para os efeitos doCódigo Florestal, consideram-se de preservação permanente asflorestas e demais formas de vegetação natural

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(A) desde que situadas em altitude superior a 2.000 (dois mil) metros,ressalvadas as hipóteses em que, mesmo abaixo dessa altitude, a árease considere como de reserva legal.(B) localizadas no interior de uma propriedade ou posse rural,

necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação ereabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidadee proteção de fauna e flora nativas, quando a lei as definir como dereserva legal.(C) exclusivamente as situadas no topo de morros, montes, montanhase serras, ou nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadorasde mangues.(D) situadas nas áreas urbanas ou nas regiões metropolitanas eaglomerações urbanas, independentemente do que dispuserem osrespectivos planos diretores e leis de uso do solo.(E) situadas ao longo dos rios ou de quaisquer cursos d’água desde oseu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima é, também,estabelecida na mesma lei, em função da largura dos referidos cursosd’água. Resposta: Letra E. Art. 4º, I, do Novo Código Florestal. A letra A está ERRADA porque acima de 1.800m, já é APP. Art. 4º, X, do NovoCódigo Florestal. A letra B está ERRADA porque reserva legal não se confunde com APP. A letra C está ERRADA porque há outras hipóteses, não é exclusivamente. Art.4º do Novo Código Florestal. A letra D está ERRADA porque no caso de áreas urbanas, observar-se-á odisposto nos respectivos Planos Diretores e Leis Municipais de Uso do Solo. Art.4º, §10, do Novo Código Florestal. 199) (FGV – 2012 – Senado Federal – Consultor Legislativo – MeioAmbiente) Na preservação da cobertura florestal destacam-se duas

áreas, cuja preservação se impõe: a área de reserva legal e a área depreservação permanente. Sua definição está diretamente relacionadaao modelo de desenvolvimento econômico adotado, tendo sido objetode grande discussão na recente reforma do código florestal aprovadapelo Congresso Nacional. De acordo com o Código Florestal em vigor,pode-se conceituar Área de Preservação Permanente como:(A) Área criada para a preservação integral da biota e demaisatributos naturais existentes em seus limites, sem interferênciahumana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidasde recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo

necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, adiversidade biológica e os processos ecológicos naturais.

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(B) Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a funçãoambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, aestabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna eflora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações

humanas.(C) Área localizada no interior de uma propriedade ou posse ruralnecessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação ereabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidadee ao abrigo e proteção de fauna e flora naturais.(D) Área com cobertura florestal de espécies predominantementenativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dosrecursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodospara exploração sustentável de florestas nativas.(E) Área de floresta nativa situada em área rural ou urbana, de granderelevância para a manutenção do ecossistema local. 

Resposta: Letra B. Art. 3º, II, do Novo Código Florestal.

A letra A é o conceito de Reserva Biológica (art. 10 da Lei nº 9.985/00).

A letra C é o conceito de Reserva Legal (art. 3º, III, do Novo Código Florestal).

A letra D é o conceito de Floresta Nacional (art. 17 da Lei nº 9.985/00).

200) (TJ/DFT – 2011 – Juiz - Adaptada) Consideram-se áreas de

preservação permanente, quando assim declaradas por ato do PoderPúblico, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:(A) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;(B) a manter o ambiente necessário à vida da população carente;(C) a preservar locais que foram habitados por exemplares da fauna eflora já extintos;(D) a proteger quaisquer tipos de sítios indicados pela população local. 

Resposta: Letra A. Art. 6º, VI, do Novo Código Florestal.

A letra B está ERRADA. O correto é assegurar condições de bem-estar público(inciso VII).

A letra C está ERRADA. O correto é abrigar exemplares da fauna ou da floraameaçados de extinção (inciso IV).

A letra D está ERRADA. O correto é proteger sítios de excepcional beleza ou devalor científico, cultural ou histórico (inciso V).

201) (Cespe – 2012 – TJ/AC – Juiz) Constitui área de preservação

permanente(A) o perímetro definido a partir de critérios técnicos, socioculturais,econômicos e ambientais, que, localizado em florestas públicas, pode

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conter áreas degradadas que serão recuperadas por meio de plantiosflorestais.(B) a cobertura vegetal de espécies nativas demarcada em torno dasestações ecológicas com vistas à proteção dos recursos faunísticos e

ao desenvolvimento socioambiental das comunidades tradicionais.(C) a área marginal ao redor do reservatório artificial e suas ilhas, coma função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, aestabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna eflora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populaçõeshumanas.(D) a área florestal ocupada por populações autóctones e regularizadamediante o estabelecimento de normas especiais de uso e ocupação dosolo e extração sustentável dos recursos edáficos, observadas asituação socioeconômica da população e as normas ambientais.(E) o perímetro lateral escalonado em torno dos mananciais, destinadoà conservação, à recuperação, ao uso e à ocupação do entorno doreservatório artificial, respeitadas as poligonais da unidade deconservação. 

Resposta: Letra C. Arts. 3º, II, e 4º, III, do Novo Código Florestal.

202) (Cespe – 2012 – TJ/CE – Juiz) Assinale a opção correta acercadas áreas de preservação permanente, da reserva legal e das unidadesde conservação previstas na Lei n.º 9.985/2000, que instituiu oSistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).

(A) São órgãos executores do SNUC o Instituto Chico Mendes e oInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis, e, em caráter supletivo, os órgãos estaduais e municipais,os quais devem, entre outras funções, administrar as unidades deconservação federais, estaduais e municipais nas suas respectivasesferas de atuação.(B) As áreas de reserva legal são as localizadas no interior de umapropriedade ou posse rural, incluídas as de preservação permanente,que são necessárias ao uso sustentável dos recursos naturais e àconservação dos processos ecológicos.

(C) Constituem o grupo das unidades de uso sustentável, entre outras,as áreas de proteção ambiental, as de relevante interesse ecológico, asflorestas nacionais, as reservas biológicas e os monumentos naturais.(D) Unidades de proteção integral, os parques nacionais têm comoobjetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de granderelevância ecológica e beleza cênica, sendo possível a realização, emseu território, de pesquisas científicas, mas não de atividades derecreação ou de turismo ecológico.(E) Para efeitos legais, considera-se área de preservação permanentesomente a área coberta por vegetação nativa, com a função ambiental

de proteger o solo e preservar os recursos hídricos, a estabilidadegeológica, a biodiversidade e o fluxo gênico de fauna e flora. 

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Resposta: ANULADA.

A letra A, segundo o Cespe, está ERRADA porque, segundo o art. 6º, III, da Leinº 9.985/2000, o Ibama exerce, na verdade, uma atuação supletiva na

implementação do SNUC, cujo papel prioritário cabe ao Instituto Chico Mendes,ou seja, a competência do ICMBio é uma competência primária, e a do Ibamaé uma competência supletiva. A supletividade deverá ser analisada caso a casoe estará condicionada a que a autarquia federal primariamente competente(ICMBio), por qualquer razão injustificada, deixe de atuar quando deveria, ouque atue em regime de cooperação com o ICMBio, quando solicitada.

 Art. 6º, III, da Lei nº 9.985/00:São órgãos executores do SNUC o Instituto Chico Mendes eo Ibama, em caráter supletivo, os órgãos estaduais emunicipais, com a função de implementar o SNUC, subsidiar as propostas de criação e administrar as unidades deconservação federais, estaduais e municipais, nasrespectivas esferas de atuação. 

A letra B está ERRADA. Art. 3º, III, do Novo Código Florestal. Reserva Legal éa área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nostermos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modosustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e areabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação dabiodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora

nativa. Não incluem as APPs.

A letra C está ERRADA. Arts 8º e 14 da Lei nº 9.985/00. O grupo das Unidadesde Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de unidade deconservação: Estação Ecológica; Reserva Biológica; Parque Nacional;Monumento Natural; Refúgio de Vida Silvestre. Constituem o Grupo dasUnidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de unidade deconservação: Área de Proteção Ambiental; Área de Relevante InteresseEcológico; Floresta Nacional; Reserva Extrativista; Reserva de Fauna; Reservade Desenvolvimento Sustentável; e Reserva Particular do Patrimônio Natural.

A letra D está ERRADA. Arts. 8º, III, e 11 da Lei nº 9.985/00. O grupo dasUnidades de Proteção Integral é composto, entre outras categorias de unidadede conservação, pelos Parques Nacionais. O Parque Nacional tem comoobjetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevânciaecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas eo desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, derecreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

A letra E está ERRADA porque pode ser coberta ou não.

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203) (Cespe – 2011 – TRF/3 – Juiz Federal) Assinale a opção correta,no que diz respeito às áreas de preservação permanente e às unidadesde conservação.(A) As florestas nacionais, como áreas com coberturas florestais de

espécies predominantemente nativas, são de posse e domíniopúblicos, devendo as áreas particulares nelas incluídas serdesapropriadas.(B) As unidades de conservação de proteção integral visam àmanutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas porinterferência humana, proibido o uso, ainda que indireto, dos seusatributos naturais.(C) A legislação permite a supressão parcial — e nunca a total — deflorestas de preservação permanente quando necessária à execução deobras, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social.(D) O acesso de pessoas e animais às áreas de preservaçãopermanente é terminantemente vedado, como forma de nãocomprometer a regeneração e a manutenção, a longo prazo, davegetação nativa.(E) Considera-se área de preservação permanente a localizada nointerior de propriedade ou posse rural, necessária ao uso sustentáveldos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processosecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção defauna e flora nativas. 

Resposta: Letra A. Art. 17, §1º, da Lei nº 9.985/00. A Floresta Nacional é de

posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seuslimites devem ser desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei.

A letra B está ERRADA. Art. 2º, VI, da Lei nº 9.985/00. Proteção integral é amanutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferênciahumana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais.

A letra C está ERRADA. As hipóteses do art. 8º, caput e parágrafos, do NovoCódigo Florestal não vedam a supressão total.

A letra D está ERRADA. Art. 9º do Novo Código Florestal. É permitido o acessode pessoas e animais às APPs para obtenção de água e para realização deatividades de baixo impacto ambiental.

A letra E está ERRADA. Isto é Reserva Legal.

204) (Cespe – 2011 – TJ/PB – Juiz) Considerando a disciplina legaldas unidades de conservação, assinale a opção correta.(A) As unidades de conservação de proteção integral, mas não as deuso sustentável, devem dispor de plano de manejo disponível para

consulta do público na sede da unidade de conservação e no centro dedocumentação do órgão executor.

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(B) Inseridas no grupo das unidades de conservação de usosustentável, as áreas de proteção ambiental podem ser constituídastanto por terras públicas quanto por terras privadas.(C) As áreas particulares incluídas nos limites de floresta nacional

podem permanecer nas mãos dos seus proprietários, somente sendonecessária a desapropriação se não houver aquiescência do dono àscondições propostas pelo órgão público responsável pelaadministração da unidade.(D) Sendo o objetivo básico das unidades de proteção integral manteros ecossistemas livres de alterações causadas por interferênciahumana, não se admite o uso, mesmo indireto, dos recursos naturaisnelas situados.(E) As unidades de conservação de uso sustentável são criadas por atodo poder público, e as de proteção integral, em razão dos limites queimpõem ao direito de propriedade, somente podem ser criadas por leiespecífica. 

Resposta: Letra B. Arts. 14, I, e 15, §1º, da Lei nº 9.985/00.

A letra A está ERRADA. Todas as unidades de conservação devem ter um planode manejo. Art. 27 da Lei nº 9.985/00.

A letra C está ERRADA. A Floresta Nacional é de posse e domínio públicos,sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem serdesapropriadas de acordo com o que dispõe a lei. Art. 17, §1º, da Lei nº

9.985/00.

A letra D está ERRADA. Proteção integral é a manutenção dos ecossistemaslivres de alterações causadas por interferência humana, admitido apenas o usoindireto dos seus atributos naturais. Art. 2º, VI, da Lei nº 9.985/00.

A letra E está ERRADA. Todas as unidades de conservação são criadas por atodo Poder Público. Art. 22 da Lei nº 9.985/00.

205) (Cespe – 2011 – TJ/PB – Juiz) Com relação às APPs, assinale a

opção correta.(A) Na distribuição de lotes destinados à agricultura, em planos decolonização e de reforma agrária, a inclusão de áreas florestadas depreservação permanente somente é possível em observância a planostécnicos de condução e manejo a serem estabelecidos por ato do poderpúblico.(B) Admite-se a instituição de APPs tanto por lei quanto por ato dopoder público, que, de forma discricionária, decidirá da conveniênciaou da necessidade de instituí-las com base em critérios legalmentepreestabelecidos.

(C) Em nenhuma hipótese, deve ser admitida a supressão devegetação em APP, devendo o poder público oferecer alternativa

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técnica e de localização aos empreendimentos que apresentem riscos àmanutenção da área.(D) Como os municípios não possuem competência para promover olicenciamento ambiental, as atividades florestais em APP situada no

espaço urbano dependerão de autorização do órgão ambientalestadual.(E) Devido aos riscos que apresenta à manutenção da vegetaçãonativa, o acesso de pessoas e animais às áreas de preservaçãopermanente é vedado pela legislação. 

Resposta: Letra B. Art. 6º do Novo Código Florestal.

A letra A está ERRADA porque yyy.

A letra C está ERRADA porque, em algumas hipóteses, é permitida a supressãode vegetação em APP. Art. 8º do Novo Código Florestal.

A letra D está ERRADA porque o município também tem competência para olicenciamento ambiental.

A letra E está ERRADA porque é permitido o acesso de pessoas e animais àsAPPs para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impactoambiental. Art. 9º do Novo Código Florestal.

206) (Cespe – 2011 – TJ/ES – Juiz) A criação de APPs tem a função de

preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, abiodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, a proteção do solo e agarantia do bem-estar das populações humanas. São exemplos deAPPs(A) as unidades de uso sustentável e as unidades de proteção integral.(B) as áreas de mananciais e as reservas extrativistas.(C) os manguezais e os parques nacionais.(D) a reserva legal e os manguezais.(E) os manguezais e as matas ciliares. 

Resposta: Letra E. Art. 4º, I e VII do Novo Código Florestal.

A letra A está ERRADA porque confunde APP com UC.

A letra B está ERRADA porque as reservas extrativistas não são APPs.

A letra C está ERRADA porque confunde APP com Parque Nacional.

A letra D está ERRADA porque confunde APP com Reserva Legal.

207) (Cespe – 2010 – MPE/SE – Promotor de Justiça) A respeito doCódigo Florestal, das novas regulamentações sobre reserva legal, das

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áreas de preservação permanente e de outros instrumentos legais,assinale a opção correta.(A) A reserva legal corresponde a área localizada no interior de umapropriedade, incluída naquela de preservação permanente.

(B) As florestas que integram o patrimônio indígena ficam sujeitas aoregime de preservação permanente.(C) A área de vegetação situada em olhos d’água não é passível deproteção ambiental.(D) A retirada de vegetação nativa em encostas com sessenta graus,para a plantação de uvas, é permitida.(E) Não são classificadas como áreas de preservação permanente asformas de vegetação natural, independentemente da sua largura, queestejam situadas ao longo de cursos d’água com largura inferior a dezmetros. 

Resposta: Letra B. Cuidado. Isto estava explícito no art. 3º, §2º, Antigo doCódigo Florestal.

A letra A está ERRADA porque confunde reserva legal com APP.

A letra C está ERRADA porque os olhos d'água são protegidos. Art. 4º, IV, doNovo Código Florestal.

A letra D está ERRADA porque são APPs as as encostas ou partes destas comdeclividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de

maior declive. Art. 4º, V, do Novo Código Florestal.

A letra E está ERRADA porque nos rios com largura inferior a 10m, a área até30m de cada margem é APP. Art. 4º, I, “a”, do Novo Código Florestal.

208) (Cesgranrio – 2011 – Petrobras – Advogado Júnior) Sobre oSistema Nacional de Unidades de Conservação, analise as afirmações aseguir.I - Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos designificativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão

ambiental competente, com fundamento em Estudo de ImpactoAmbiental e respectivo Relatório (Eia/Rima), o empreendedor éobrigado a apoiar a implantação e a manutenção de unidade deconservação do Grupo de Proteção Integral.II - Quando o empreendimento sujeito à compensação ambientalafetar a zona de amortecimento de uma Área de Proteção Ambiental(APA), essa Unidade de Conservação deverá ser uma das beneficiáriasdos recursos da compensação ambiental.III - O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor atítulo de compensação ambiental não pode ser inferior a meio por

cento dos custos totais previstos para a implantação doempreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão ambiental

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licenciador de acordo com o grau de impacto ambiental causado peloempreendimento.IV - Dentre as unidades de conservação de uso sustentável, cujoobjetivo básico é compatibilizar a conservação da natureza com o uso

sustentável de parcela dos seus recursos naturais, encontram-se asÁreas de Proteção Ambiental, as Áreas de Relevante InteresseEcológico, as Florestas Nacionais e as Reservas de Fauna.Está correto o que se afirma em(A) I e II, apenas.(B) I e IV, apenas.(C) II e III, apenas.(D) III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV. 

Resposta: Letra B. Apenas as afirmações I e IV estão certas.A afirmação I está CERTA. Art. 36, caput, da Lei nº 9.985/00.

A afirmação II foi dada como ERRADA, apesar do art. 36, §3º, da Lei nº9.985/00.

A afirmação III está ERRADA. O art. 36, §1º, da Lei nº 9.985/00, foi declaradoinconstitucional no julgamento da Adin nº 3378.

A afirmação IV está CERTA. Arts. 7º, §2º, e 14 da Lei nº 9.985/00.

209) (Cespe – 2006 – TJ/AC – Juiz) A respeito da responsabilidadecivil por dano ambiental, assinale a opção correta.(A) O ordenamento jurídico brasileiro consagra a teoria maior dadesconsideração da pessoa jurídica, assinalando que os bens dossócios respondem pela obrigação de reparar um dano ambientalcausado por uma empresa apenas quando ficar evidenciado desvio definalidade, confusão patrimonial ou fraude com vistas a inviabilizar oressarcimento dos prejuízos ambientais causados.(B) O ordenamento jurídico brasileiro admite, em caráter excepcional,a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, razão

pela qual os bens pessoais dos sócios podem responder pelos danosambientais causados pela empresa da qual são membros mediantesimples prova de insolvência da pessoa jurídica, ainda que os sócioscomprovem conduta administrativa proba ou inexistência de culpa oudolo na gestão dos negócios.(C) O ordenamento jurídico brasileiro não admite a desconsideraçãoda pessoa jurídica, pois esta, possuindo personalidade distinta de seusmembros, responde diretamente pelos danos ambientais decorrentesde suas atividades; assim, os bens pessoais dos sócios não respondempela obrigação de reparar prejuízo ambiental causado pela pessoa

 jurídica.

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(D) Segundo a teoria da desconsideração da personalidade jurídica,não poderá ser desprezada a autonomia patrimonial da pessoa jurídicapara fins de definição da responsabilidade civil por dano ambiental. 

Resposta: Letra B.210) (Cespe – 2008 – PGE/CE – Procurador do Estado) A desafetaçãoé o fato ou manifestação de vontade do poder público, mediante o qualo bem de domínio público é subtraído à dominialidade pública para serincorporado ao domínio privado do Estado ou do administrado. Quantoàs unidades de conservação, é correto afirmar que a desafetação(A) ou redução de limites pode ser feita mediante lei municipal oumedida provisória.(B) que não implique redução de limites pode ser instituída porportaria.(C) que não implique redução de limites pode ser feita por decreto.(D) ou redução de limites pode ser feita por decreto.(E) ou redução dos limites de uma unidade de conservação só pode serfeita mediante lei. 

Resposta: Letra E. Art. 22, §7º, da Lei nº 9.985/00. A desafetação ou reduçãodos limites de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante leiespecífica.

211) (Cespe – 2008 – PGE/CE – Procurador do Estado) Segundo a lei,

unidades de conservação ambiental são(A) espaços territoriais e seus recursos socioambientais, incluindo-seas águas jurisdicionadas, com características naturais relevantes,legalmente instituídos pelo poder público com objetivos deconservação e com limites definidos, sob regime especial deadministração, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção.(B) espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo-se aságuas jurisdicionais, com características hidrossolúveis relevantes,legalmente outorgados pelo poder público com objetivos depreservação e com limites definidos, sob regime especial de

administração, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção.(C) espaços ambientais e seus recursos naturais, incluindo-se as águas jurisdicionais, com características hídricas relevantes, legalmenteinstituídos pelo poder público com objetivos de preservação e comlimites definidos, sob regime especial de administração, aos quais seaplicam garantias adequadas de proteção.(D) espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo-se aságuas jurisdicionais, com características naturais relevantes,legalmente instituídos pelo poder público com objetivos deconservação e com limites definidos, sob regime especial de gestão

participativa, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção,acessibilidade restrita e utilização condicionada.

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(E) espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo-se aságuas jurisdicionais, com características naturais relevantes,legalmente instituídos pelo poder público com objetivos deconservação e com limites definidos, sob regime especial de

administração, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção. Resposta: Letra E. Art. 2º, I, da Lei nº 9.985/00.

212) (Cespe – 2008 – PGE/CE – Procurador do Estado) Área depreservação permanente é uma área(A) coberta por vegetação nativa, com a função ambiental depreservar os recursos hídricos, o patrimônio histórico, a estabilidadegeológica, a biodiversidade, o fluxo gênico da fauna e da flora,proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.(B) coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental depreservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, abiodiversidade, o fluxo gênico da fauna e da flora, proteger o solo eassegurar o bem-estar das populações humanas.(C) coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental depreservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geográfica,a biodiversidade, o fluxo transgênico da fauna e da flora, proteger osolo e assegurar o bem-estar das populações humanas.(D) coberta ou não por vegetação nativa, com as funções ambientaisde preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidadegeológica, a biodiversidade e o fluxo atmosférico dos gases nobres;

proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.(E) coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental depreservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade hidrológica,a biodiversidade, o fluxo gênico do clima, proteger o solo e assegurar obem-estar das populações humanas. 

Resposta: Letra B. Art. 3º, II, do Novo Código Florestal.

213) (FCC - 2005 – PGE/SE - Procurador de Estado) Três indústriasestão instaladas ao longo de um mesmo rio. A primeira, localizada rio

acima (a montante), e a segunda, localizada em ponto intermediário,expelem no rio substâncias poluentes em níveis de emissão toleradospelas normas administrativas pertinentes. A terceira, localizada emponto mais abaixo do rio (a jusante), também deságua no riosubstância poluente da mesma espécie das anteriores, em níveis deemissão igualmente tolerados pelas normas administrativaspertinentes. Porém, com a emissão da terceira indústria, o rio passa aapresentar níveis de concentração da substância poluente superioresaos permitidos. Nessa situação,(A) a emissão de poluentes não se enquadra no conceito jurídico de

poluição.

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(B) a terceira indústria passa automaticamente a estar proibida de jogar substâncias poluentes no rio, por força do princípio daprecaução.(C) as três indústrias respondem solidariamente pelos danos causados

ao meio ambiente, independentemente de não terem concorrido,individualmente, com culpa para o resultado danoso.(D) apenas a terceira indústria responde civilmente pelos danoscausados ao meio ambiente, porque as outras duas não se enquadramno conceito jurídico de poluidor.(E) inexistiu dano ambiental, porque cada uma das três indústriasobservou rigorosamente as normas administrativas relativas àemissão de poluentes 

Resposta: Letra C. A responsabilidade civil ambiental é objetiva e solidária.

A letra A está ERRADA porque a emissão de poluentes é poluição.

A letra B está ERRADA porque há certeza, não é princípio da precaução.

A letra D está ERRADA porque as três empresas são poluidoras.

A letra E está ERRADA porque houve dano ambiental, as três empresas, emconjunto, degradam o ambiente.

214) (FCC - 2005 – PGE/SE - Procurador de Estado) A criação de

Unidades de Conservação compete(A) apenas à União Federal, necessariamente por meio de lei, em razãode sua competência para expedir normas gerais sobre a proteção domeio ambiente.(B) apenas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,necessariamente por meio de lei, atendendo às exigências queconstarem de lei federal editada no exercício da competência da Uniãode expedir normas gerais sobre a proteção do meio ambiente.(C) apenas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, por meiode ato administrativo editado em razão da competência material

comum para proteção do meio ambiente.(D) à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,indistintamente, necessariamente por meio de lei do respectivo nívelfederativo, editada de acordo com as regras aplicáveis ao exercício dascompetências concorrentes.(E) à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,indistintamente, por meio de ato administrativo editado em razão dacompetência material comum para proteção do meio ambiente. 

Resposta: Letra E. Art. 22, caput, da Lei nº 9.985/00.

215) (FCC - 2009 – PGE/SP – Procurador de Estado) Com o julgamentoda ADI 3.378-6 DF, ajuizada pela Confederação Nacional da Indústria,

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pelo Supremo Tribunal Federal, a compensação ambiental de que tratao artigo 36 da Lei Federal no 9.985/2000(A) é exigida nos processos de licenciamento, independentemente dograu de impacto ambiental, sendo seu valor limitado a 0,5% do custo

estimado para a implantação do empreendimento.(B) é aplicável quando for constatada a ocorrência de dano ambiental,independentemente do grau de impacto decorrente da implantação doempreendimento, apurando-se o seu valor a partir do dano ambientalefetivamente ocorrido.(C) é exigida nos processos de licenciamento ambiental deempreendimentos causadores de potencial impacto significativo,apurando-se o seu valor de acordo com o grau de impacto causado.(D) é exigida nos processos de licenciamento ambiental deempreendimentos causadores de potencial impacto significativo, nãopodendo o seu valor corresponder a um percentual inferior a 0,5% docusto estimado para a sua implantação.(E) foi considerada inconstitucional, não mais podendo ser exigidapelo órgão ambiental competente nos processos de licenciamentoambiental. 

Resposta: Letra C.

216) (FCC - 2009 – PGE/SP – Procurador de Estado) De acordo com aLei Federal no 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional deUnidades de Conservação da Natureza - SNUC,

(A) na criação de novas Unidades de Conservação é dispensável aconsulta pública quando se tratar de Unidades de Uso Sustentável.(B) referida norma fixa o conjunto de Unidades de Conservação deproteção integral e de uso sustentável, federais, estaduais emunicipais, sendo vedada a inclusão no sistema de qualquer unidadede conservação com características diversas das referidas categorias.(C) as Unidades de Proteção Integral não admitem qualquer tipo deuso dos seus recursos naturais.(D) as Unidades de Conservação devem dispor de um Plano de Manejo,que abrangerá a área da unidade e sua zona de amortecimento.

(E) as Áreas de Preservação Permanente são Unidades de Conservaçãode Proteção Integral. 

Resposta: Letra D. Art. 27, caput, da Lei nº 9.985/00.

A letra A está ERRADA porque a criação de uma unidade de conservação deveser precedida de estudos técnicos e de consulta pública que permitamidentificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados para aunidade, conforme se dispuser em regulamento. Somente na criação deEstação Ecológica ou Reserva Biológica não é obrigatória a consulta. Art. 22,

§§2º e 4º, da Lei nº 9.985/00.

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A letra B está ERRADA porque as unidades de conservação e áreas protegidascriadas com base nas legislações anteriores e que não pertençam às categoriasprevistas na Lei nº 9.985/00 serão reavaliadas, no todo ou em parte, no prazode até dois anos, com o objetivo de definir sua destinação com base na

categoria e função para as quais foram criadas, conforme o disposto noregulamento da Lei nº 9.985/00. Art. 55 da Lei nº 9.985/00.

A letra C está ERRADA porque admite-se o uso indireto de seus recursos. Arts.2º, VI, e 7º, §1º, da Lei nº 9.985/00.

A letra E está ERRADA porque as APPs não são UCs.

217) (FCC - 2009 – PGE/SP – Procurador) De acordo com o CódigoFlorestal e a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente(Conama) nº 369/2006, a intervenção ou a supressão de vegetaçãoem área de preservação permanente(A) poderá ser autorizada nas hipóteses de utilidade pública einteresse social, desde que demonstrada a ausência de alternativatécnica e locacional para a implantação do empreendimento.(B) poderá ser autorizada para a construção de escolas públicas, desdeque localizadas em área urbana.(C) poderá ser autorizada na hipótese de construção de habitaçãopopular pelo Governo, desde que seja demonstrada a necessidadesocial de implantação do empreendimento.(D) poderá ser autorizada para implantação de empreendimentos

privados em áreas urbanas consolidadas, desde que o interessadodemonstre atender a legislação de uso e ocupação do solo municipal.(E) não poderá ser autorizada em qualquer hipótese. 

Resposta: Letra A.

Art. 8º, caput, do Novo Código Florestal. A intervenção ou a supressão devegetação nativa em APP somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública,de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.

Art. 3º, I, da Resolução Conama nº 369/06. A intervenção ou supressão devegetação em APP somente poderá ser autorizada quando o requerente, entreoutras exigências, comprovar a inexistência de alternativa técnica e locacionalàs obras, planos, atividades ou projetos propostos.

218) (FCC - 2010 – PGE/AM – Procurador) A implantação de umaunidade de conservação deverá ser precedida de desapropriação(A) a critério discricionário da chefia do Poder Executivo.(B) sempre que a área que lhe for destinada for de domínio privado.(C) se assim for determinado no curso do procedimento de

licenciamento ambiental para sua implantação.(D) nos casos de unidades de proteção integral que devam, por forçade lei, ser de domínio público.

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(E) quando, tratando-se de unidades de uso sustentável, o proprietárioda área assim o desejar. 

Resposta: Letra D. Leiam os dispositivos abaixo e vejam que algumas UPIs e

UUSs acarretam desapropriação automática por força de lei, enquanto outrassó implicarão desapropriação se houver incompatibilidade de objetivos oudiscordância do proprietário quanto às condições de uso. Reparem que a letraD não exclui outras hipóteses.

Art. 9º, §1º, da Lei nº 9.985/00. A Estação Ecológica (UPI) é de posse edomínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limitesserão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

Art. 10, §1º, da Lei nº 9.985/00. A Reserva Biológica (UPI) é de posse edomínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limitesserão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

Art. 11, §1º, da Lei nº 9.985/00. O Parque Nacional (UPI) é de posse edomínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limitesserão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

Art. 12, §2º, da Lei nº 9.985/00. Havendo incompatibilidade entre os objetivosda área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietárioàs condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidadepara a coexistência do Monumento Natural (UPI) com o uso da propriedade, a

área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei.

Art. 13, §2º, da Lei nº 9.985/00. Havendo incompatibilidade entre os objetivosda área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietárioàs condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidadepara a coexistência do Refúgio de Vida Silvestre (UPI) com o uso dapropriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei.

Art. 17, §1º, da Lei nº 9.985/00. A Floresta Nacional (UUS) é de posse edomínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites

devem ser desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei.

Art. 18, §1º, da Lei nº 9.985/00. A Reserva Extrativista (UUS) é de domíniopúblico, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais conforme odisposto no art. 23 desta Lei e em regulamentação específica, sendo que asáreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas, deacordo com o que dispõe a lei.

Art. 19, §1º, da Lei nº 9.985/00. A Reserva de Fauna (UUS) é de posse edomínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites

devem ser desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei.

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Art. 20, §2º, da Lei nº 9.985/00. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável(UUS) é de domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seuslimites devem ser, quando necessário, desapropriadas, de acordo com o quedispõe a lei.

219) (FCC - 2010 – PGE/AM – Procurador) O regime jurídico das áreasde preservação permanente abrange a(A) proibição de corte raso de no mínimo 20% da área do imóvel rural,ou de 80%, se localizado na Amazônia legal.(B) possibilidade de sua utilização econômica em regime de manejoflorestal sustentável ou de uso alternativo do solo, a critério doproprietário.(C) permissão de sua redução em casos de utilidade ou calamidadepública, sempre com autorização do órgão ambiental.(D) possibilidade de supressão da vegetação ali existente, em casos deutilidade pública ou interesse social, observado o procedimentoadministrativo próprio.(E) necessidade de prévia edição de ato administrativo delimitando oalcance da preservação. 

Resposta: Letra D. Art. 8º, caput, do Novo Código Florestal.

220) (FCC - 2009 – TJ/GO – Juiz) NÃO estão obrigadas a dispor dezona de amortecimento as seguintes unidades de conservação:(A) florestas nacionais e reservas ecológicas.

(B) estações ecológicas e reservas de desenvolvimento sustentável.(C) reservas biológicas e refúgios de vida silvestre.(D) áreas de proteção ambiental e reservas particulares do patrimônionatural.(E) parques nacionais e áreas de relevante interesse ecológico.

Resposta: Letra D. Art. 25, caput, da Lei nº 9.985/00. As UCs, exceto Área deProteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuiruma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos.

221) (FCC - 2010 – PGM-Teresina/PI - Procurador Municipal) Indústrialança resíduos de tinta de lavagem de jeans diretamente em cursod'água no Município de Teresina e provoca dano ambiental, constando-se mortandade de animais e a destruição significativa da flora. Nessecaso,(A) na hipótese de o lançamento de resíduos de tinta ter ocorrido emrazão de um acidente, configura-se uma excludente em matéria deresponsabilidade civil ambiental, já que a empresa não deve assumirtodos os riscos da atividade.(B) a responsabilidade civil dessa indústria, pessoa jurídica, é

subjetiva e depende da constatação de negligência, imprudência ouimperícia.

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(C) a responsabilidade penal da indústria será apurada observando-sese a conduta foi realizada por decisão de seu representante legal oucontratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício daempresa.

(D) na hipótese de a indústria realizar o lançamento de resíduos detinta de lavagem de jeans em curso d'água respeitando os parâmetrosestabelecidos na licença ambiental, constata-se a responsabilidadeadministrativa da empresa.(E) a responsabilidade penal da indústria, pessoa jurídica, exclui aresponsabilidade penal das pessoas físicas, autoras, coautoras oupartícipes do mesmo fato e é objetiva no caso em tela, já que o bemambiental e, notadamente, as águas, merecem uma proteção especial. 

Resposta: Letra C. Art. 3º, caput, da Lei nº 9.605/98. As pessoas jurídicasserão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente nos casos em que ainfração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual,ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

A letra A está ERRADA porque predomina a teoria do risco integral. Um meroacidente, mesmo que motivado por caso fortuito, força maior ou terceiros, nãoafasta a responsabilidade civil da empresa.

A letra B está ERRADA porque a responsabilidade civil é objetiva, e, portanto,independe da prova de dolo ou culpa.

A letra D está ERRADA porque não há responsabilidade administrativa se aempresa atuou dentro dos limites da licença.

A letra E está ERRADA porque a responsabilidade das pessoas jurídicas nãoexclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato(art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 9.605/98). Além disso, a responsabilidadepenal é sempre subjetiva.

222) (FCC - 2010 – PGM-Teresina/PI - Procurador Municipal) AAssembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou

que 2010 é o ano da biodiversidade. O Brasil, como um dos paísesmegabiodiversos, já possui instrumentos para a preservação econservação, que consideram ainda sua sociodiversidade. Diante dalegislação constitucional e infraconstitucional pertinente, é corretoafirmar:(A) Nas unidades da Federação, incumbe ao poder público a definiçãode espaços territoriais e seus componentes a serem especialmenteprotegidos, sendo a sua alteração e supressão permitidas através delei ou de decreto, observando-se o paralelismo de forma em relação aoato de sua criação, alteração e supressão.

(B) Com exceção da estação ecológica ou reserva biológica, para cujacriação não é obrigatória consulta pública, a criação de uma unidadede conservação deve ser precedida de estudos técnicos e de consulta

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pública que permitam identificar a localização, a dimensão e os limitesmais adequados para cada unidade de conservação.(C) As populações tradicionais são aquelas que vivem em estreitarelação com o ambiente natural, dependendo de seus recursos

naturais para a sua reprodução sociocultural, por meio de atividadesde médio impacto ambiental.(D) Nas unidades de conservação, de proteção integral e de usosustentável, há a possibilidade de uso direto dos recursos naturais, ouseja, coleta e uso dos recursos naturais.(E) A Constituição Federal de 1988 consagrou os seguintes biomascomo patrimônio nacional: Floresta Amazônica, Serra do Mar, MataAtlântica, Pantanal Matogrossense, Cerrado e Zona Costeira. 

Resposta: Letra B. Art. 22, §§2º e 4º, da Lei nº 9.985/00.

A letra A está ERRADA. Só através de lei. Art. 225, §1º, III, da Constituição.

A letra C está ERRADA. Art. 3º, II, da Lei nº 11.428/06. População tradicionalé a população vivendo em estreita relação com o ambiente natural,dependendo de seus recursos naturais para a sua reprodução sociocultural, pormeio de atividades de baixo impacto ambiental.

A letra D está ERRADA porque é só o uso indireto. Arts. 2º, VI, e 7º, §1º, daLei nº 9.985/00.

A letra E está ERRADA porque o Cerrado não é. Art. 225, §4º, da Constituição.

223) (FCC - 2012 – TCE/AP - Analista de Controle Externo - MeioAmbiente) Segundo a Resolução Conama nº 09/1987, um órgãoambiental promoverá uma Audiência Pública quando(A) a obra em questão envolver impactos em ambientes aquáticosutilizados como fonte de água potável.(B) julgar necessário ou for solicitado por entidade civil, peloMinistério Público ou por cinquenta ou mais cidadãos.(C) o EIA e o RIMA forem incompletos, o que demandaria mais

informações por parte das populações afetadas.(D) a União, o governo estadual, o governo municipal ou o SupremoTribunal Federal solicitarem.(E) o Conama for consultado e publicar resolução nesse sentido. 

Resposta: Letra B. Revisão da aula passada. Art. 2º da Resolução Conama nº09/87.

224) (Cespe – 2010 – MPE/ES – Promotor de Justiça) O textoconstitucional prevê a criação de espaços territoriais especialmente

protegidos, denominados unidades de conservação (UCs), como umdos instrumentos de tutela da natureza. Acerca desse tema, assinale aopção correta.

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(A) Para iniciar a exploração econômica de uma área de floresta, bastao proprietário rural averbar em cartório, na escritura pública, uma áreamínima de reserva legal.(B) A criação de uma UC não exige consulta pública, pois é

competência dos órgãos executores integrantes do Sistema Nacionaldo Meio Ambiente em caráter exclusivo.(C) Na demarcação de qualquer UC, deve-se considerar oestabelecimento de corredores ecológicos e zonas de amortecimento.(D) Mosaico de UCs compreende uma justaposição ou superposição,reconhecida formalmente pelo Ministério do Meio Ambiente, de UCs dediversas categorias, seja públicas, seja privadas.(E) Estação ecológica é uma UC de proteção integral com finalidade depreservar a biota e os demais atributos naturais, sendo vedadaqualquer ingerência humana em seus limites. 

Resposta: Letra D. Art. 26 da Lei nº 9.985/00.

A letra está ERRADA porque, em regra, é necessário autorização do órgãoambiental competente e Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS). Art. 31do Novo Código Florestal.

A letra B está ERRADA porque a criação de uma unidade de conservação deveser precedida de estudos técnicos e de consulta pública que permitamidentificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados para aunidade, conforme se dispuser em regulamento. Na criação de Estação

Ecológica ou Reserva Biológica não é obrigatória a consulta. Art. 22, §§2º e 4º,da Lei nº 9.985/00.

A letra C está ERRADA porque as UCs, exceto Área de Proteção Ambiental eReserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona deamortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos. Art. 25 da Lei nº9.985/00.

A letra E está ERRADA porque isto é Reserva Biológica. Arts. 9º e 10 da Lei nº9.985/00.

225) (Cespe – 2007 – MPE/AM – Promotor de Justiça) De acordo coma Lei n.º 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades deConservação da Natureza, o refúgio de vida silvestre(A) é unidade de conservação de proteção integral restrita às áreaspúblicas.(B) é de posse e domínio público, sendo que as áreas particularesincluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o quedispõe a lei.(C) tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais

de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando arealização de pesquisas científicas.

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(D) tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros,singulares ou de grande beleza cênica.(E) tem como objetivo proteger ambientes naturais onde sejamasseguradas condições para a existência ou reprodução de espécies ou

comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Resposta: Letra E. Art. 13, caput, da Lei nº 9.985/00.

A letra A está ERRADA porque pode ser constituído de áreas particulares. Art.13, §1º, da Lei nº 9.985/00.

A letra B está ERRADA porque esse dispositivo não se aplica.

A letra C está ERRADA porque isto é Parque Nacional. Art. 11, caput, da Lei nº9.985/00.

A letra D está ERRADA porque isto é Monumento Natural. Art. 12, caput, da Leinº 9.985/00.

226) (Cespe – 2009 – TRF/1 – Juiz Federal) Conforme o SNUC, área derelevante interesse ecológico é aquela(A) que tem como objetivo básico a conservação dos recursos hídricosde grande relevância ecológica e beleza cênica, de forma a possibilitara realização de atividades de lazer em contato com a natureza.(B) que objetiva proteger a reprodução dos pequenos répteis nas

áreas alagadas, assegurando condições para a existência oureprodução de insetos que esses répteis utilizam para a alimentaçãodos filhotes.(C) que corresponde à zona de amortecimento das florestas depreservação permanente.(D) onde é proibida a ocupação humana, já que essa área, em geralextensa, possui atributos faunísticos de rara beleza, especialmenteimportantes para a qualidade de vida e para o bem-estar das espéciesmigratórias; e seu objetivo básico é proteger a postura dos ovos dasaves de arribação.

(E) onde há pouca ou nenhuma ocupação humana, que possuicaracterísticas naturais extraordinárias ou que abriga exemplaresraros da biota regional, e cujos objetivos são manter os ecossistemasnaturais de importância regional ou local e regular o uso admissíveldessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos deconservação da natureza. 

Resposta: Letra E. Art. 16 da Lei nº 9.985/00.

227) (Cespe – 2009 – PGE/AL – Procurador de Estado) O ser humano

há muito tempo delimita áreas para preservação de sua fauna e flora.Indica-se como precursor da ideia de parques e outros espaçosterritorialmente protegidos a criação do parque nacional de

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Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos da América. No Brasil, oprimeiro parque nacional instituído foi o de Itatiaia, em 1937. A Lei n.º9.985/2000 buscou sistematizar critérios para a criação, implantaçãoe gestão de unidades de conservação (UCs). Assinale a opção correta

com relação aos enunciados normativos dessa legislação.(A) O Sistema Nacional de Unidades de Conservação estabelece doisgrupos de UCs: as de proteção integral e as de uso sustentável.(B) Estação ecológica e reserva biológica são unidades de proteção deuso sustentável.(C) Parque nacional e área de proteção ambiental são unidades de usosustentável.(D) Refúgio da vida silvestre é unidade de uso sustentável.(E) Entende-se por UC o espaço territorial e seus recursos ambientais,exceto os recursos hídricos nele existentes. 

Resposta: Letra A. Art. 7º da Lei nº 9.985/00.

A letra B está ERRADA porque elas são UPIs.

A letra C está ERRADA porque Parque Nacional é UPI.

A letra D está ERRADA porque Refúgio da Vida Silvestre é UPI.

A letra E está ERRADA porque a UC inclui os recursos hídricos.

228) (Cespe – 2009 – TRF/5 – Juiz Federal) Com relação ao SistemaNacional de Unidades de Conservação, assinale a opção correta.(A) A unidade de conservação só pode ser criada por lei em sentidoformal, devendo ser precedida de estudos técnicos e de consultapública que permitam identificar os limites mais adequados para aunidade.(B) A área de proteção ambiental, dotada de atributos abióticos,bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para aqualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, éconstituída apenas por terras públicas.

(C) Compõem o grupo das unidades de proteção integral as seguintescategorias de unidades de conservação: reserva biológica, área derelevante interesse ecológico, floresta nacional e reserva de fauna.(D) É possível a transformação, total ou parcial, de unidades deconservação do grupo de uso sustentável em unidades do grupo deproteção integral, por instrumento normativo do mesmo nívelhierárquico do que criou a unidade, desde que se promova consultapública que permita identificar a localização, a dimensão e os limitesmais adequados para a unidade.(E) O parque nacional pode ser criado e permanecer em área de

domínio privado, com o objetivo de preservar ecossistemas naturais degrande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando arealização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades

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de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e deturismo ecológico. 

Resposta: Letra D. Art. 22, §5º da Lei nº 9.985/00.

A letra A está ERRADA. Pode ser criada por decreto do chefe do Executivo.

A letra B está ERRADA. A APA pode ser constituída também por terrasprivadas.

A letra C está ERRADA. Área de Relevante Interesse Ecológico e Reserva deFauna são UUSs.

A letra E está ERRADA. Parque Nacional é área de posse e domínio públicos.Áreas particulares serão desapropriadas.

229) (Cespe – 2011 – TRF/1 – Juiz Federal) Na defesa da matériaambiental, o legislador constituinte abraçou a teoria daresponsabilidade objetiva, considerando a possibilidade de ocorrênciade dano ambiental. A esse respeito, assinale a opção correta.(A) Ao impor a obrigação de reparação ao poluidor, o legislador sugerea demonstração da culpa em razão de as atividades poluidorascausarem danos ao meio ambiente ou a terceiros.(B) No Brasil, vigora, nas situações peculiares de tragédias, a teoria dairresponsabilidade do Estado em matéria ambiental.

(C) Em matéria ambiental, a administração responde civilmente porato de terceiros, por culpa in omittendo proveniente de medidas depolícia.(D) A teoria da faute du service public  não é aplicada em relação àadministração pública envolvida na proteção ambiental por ausênciade acolhimento da jurisprudência nacional.(E) No que se refere ao reconhecimento da responsabilidadeadministrativa em caso de dano ambiental, adota-se, na legislaçãobrasileira, a teoria do risco criado. 

Resposta: Letra E. Se o empreendedor criou o risco com sua atividade, seráresponsável por eventual dano ambiental.

A letra A está ERRADA porque não se exige demonstração de culpa.

A letra B está ERRADA porque o Estado é responsável objetivamente por açõese subjetivamente por omissões que causem dano ambiental.

A letra C está ERRADA porque a responsabilidade por omissão do Estado não éobjetiva nem automática. Deve haver demonstração da culpa do Estado.

A letra D está ERRADA. A teoria do defeito do serviço público é, sim, aplicadano Brasil para responsabilizar o Estado pelo serviço público malprestado.

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230) (Cespe – 2011 – TRF/1 – Juiz Federal) O texto constitucionalprevê a criação de espaços territoriais especialmente protegidos comoforma de assegurar o exercício ao direito fundamental relacionado ao

meio ambiente. Sobre espaços territoriais, unidades de conservação eo Sistema Nacional de Unidades de Conservação, assinale a opçãocorreta.(A) A unidade de conservação pode ser criada por meio de lei oudecreto, e, em caso de abranger área particular, não se aplica adesafetação, pois o domínio não se transmite ao poder público, emnenhuma circunstância.(B) Os espaços territoriais previstos na CF dizem respeito apenas àsporções do território nacional, isto é, pertencentes à União, nãopodendo atingir áreas estaduais ou municipais.(C) A necessidade de manutenção de cobertura vegetal protetora derecursos hídricos e da estrutura do solo justifica a proteção dedeterminado espaço territorial.(D) A legislação prevê, de forma taxativa, como espaços passíveis deproteção, áreas marginais a cursos de água, topos de morros emontanhas, escarpas e bordas de tabuleiros e chapadas, restingas.(E) No regime jurídico das unidades de conservação, não há previsãode tratamento às populações tradicionais habitantes de área a serprotegida pelo poder público. 

Resposta: Letra C. O Novo Código Florestal defende a conservação do solo e

da água.

A letra A está ERRADA porque pode haver desapropriação.

A letra B está ERRADA porque podem ser protegidas áreas dos Estados, DF ouMunicípios.

A letra D está ERRADA porque a lei é exemplificativa, o Poder Público podecriar outras APPs, por exemplo.

A letra E está ERRADA porque há, sim, essa previsão.

5.2. Certo ou Errado 

231) (Cespe – 2012 – TJ/PI – Juiz – Adaptada) Além de definir asflorestas e formas de vegetação natural a serem consideradas áreas depreservação permanente, o Código Florestal permite que ato do poderpúblico declare como tal outras áreas que reúnam as condiçõesarroladas no próprio texto legal. 

CERTO. Art. 6º do Novo Código Florestal.

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232) (Cespe – 2012 – AGU – Advogado da União) Unidade deconservação corresponde a um espaço territorial protegido — cobertoou não por vegetação nativa — cuja função é permitir a preservaçãodos recursos hídricos, da paisagem, da estabilidade geológica e da

biodiversidade; facilitar o fluxo gênico de fauna e flora; garantir aproteção do solo; e assegurar o bem-estar das populações humanas. 

ERRADO. Isto é Área de Preservação Permanente (APP). Art. 3º, II, do NovoCódigo Florestal.

233) (Cesgranrio – 2011 – Petrobras – Advogado Júnior - Adaptada)Em caso de utilidade pública, devidamente caracterizado e motivadoem procedimento administrativo próprio, o órgão ambientalcompetente poderá autorizar a supressão de vegetação em área depreservação permanente, quando inexistir alternativa técnica elocacional ao empreendimento proposto. 

CERTO. Art. 8º, caput, do Novo Código Florestal.

234) (Cespe – 2007 – AGU – Procurador Federal) Reserva legal e áreade preservação permanente são institutos jurídicos ambientaisvinculados à proteção florestal, ambos previstos no Código Florestalem vigor. 

CERTO.

(Cespe – 2010 – AGU – Procurador Federal) Julgue os itens a seguir,no que se refere ao meio ambiente. 

235) Não são indenizáveis as matas de preservação permanente,insuscetíveis de exploração econômica por força de lei. 

ANULADA. Originalmente era CERTO, mas, segundo o Cespe, há claradivergência jurisprudencial entre o STF e o STJ quanto à indenizabilidade dasmatas de preservação permanente.

236) A pesquisa científica a ser desenvolvida nas reservas biológicasnão depende de autorização administrativa do órgão responsável pelaunidade, mas apenas da observância das condições estabelecidas emregulamento. 

ERRADO. Depende também. Art. 10, §3º, da Lei nº 9.985/00.

237) As áreas de relevante interesse ecológico podem ser constituídaspor terras públicas e particulares, em uma área em geral de pequena

extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, comcaracterísticas naturais extraordinárias ou que abrigue exemplaresraros da biota regional, e têm como objetivo manter os ecossistemas

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naturais de importância regional ou local, regulando o uso admissíveldessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos deconservação da natureza. 

CERTO. Art. 16, caput e §1º, da Lei nº 9.985/00.----------------------------------------------------------------------------------------

6. Bibliografia 

GARCIA, Leonardo de Medeiros & THOMÉ, Romeu. Direito Ambiental.Salvador: Ed. Juspodivm, 4ª edição, 2011.

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É isso aí, pessoal!

Espero que vocês tenham gostado do curso e que vocês acertem todas asquestões de Direito Ambiental na prova :)

Obrigado!

E boa sorte!