Aula 06

Curso On-Line: Tcnico em Regulao de Servios de Transportes Terrestres da ANTT

Professor: Fernando Graeff Aula 06

Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 1

Introduo ............................................................................................ 01 Lei 10.233/2001, Decreto 4.130/2002 e Lei 10.871/2004 (Parte 3) ............. 02 Questes comentadas ............................................................................. 20 Lista de questes ................................................................................... 25 Bibliografia ............................................................................................ 28

Introduo

Prezado Aluno,

Vamos a nossa sexta aula do curso de LEGISLAO APLICADA REGULAO EM TRANSPORTES TERRESTRES e FISCALIZAO NO MBITO DA ANTT para o cargo de TCNICO EM REGULAO DE SERVIOS DE TRANSPORTES TERRESTRES.

Seguindo o cronograma proposto na aula demonstrativa hoje comearemos a tratar da Lei n 10.233/2001(Reestruturao dos transportes aquavirio e terrestre, cria CNIPT, ANTT, ANTAQ e DNIT), Decreto n 4.130/2002 da Lei n 10.871/2004 (Parte 3 de 3).

Dito isto, mos obra...




Lei n 10.233/2001(Reestruturao dos transportes aquavirio e

terrestre, cria CNIPT, ANTT, ANTAQ e DNIT), Decreto n 4.130/2002 da Lei n 10.871/2004 (Parte 3 de 3).

Vamos agora ao ltimo tpico do estudo da Lei 10.233/2001, que trata da criao do CONIT e do DNIT.

Sinceramente, no creio que seja cobrado nada sobre o DNIT em sua prova, contudo, vamos dar uma passa rpida sobre as disposies legais que tratam dessa entidade.

Por outro lado, acho que vale dar uma passada rpida de olhos sobre o que a Lei fala do CONIT, pois esse rgo tem atribuies muito importantes e est muito na mdia ultimamente.

Bom, como dissemos a Lei 10.233/2001 alm de criar a ANTT e a ANTAQ criou tambm o Conselho Nacional de Integrao de Polticas de Transporte (CONIT) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

CONIT

O CONIT rgo vinculado Presidncia da Repblica e tem como atribuio propor ao Presidente da Repblica polticas nacionais de integrao dos diferentes modos de transporte de pessoas e bens.

Trata-se de um rgo muito importante, pois tem a incumbncia de coordenar a integrao entre todos os modais de transporte (areo, terrestre, rodovirio e martimo), promovendo a multimodalidade, fazendo com que os diferentes rgos e entidades responsveis pelo setor de transportes conversem entre si.

Veja o que ocorre hoje na prtica, em um exemplo hipottico: o Ministrio dos Transportes planeja a construo de uma ferrovia para escoar a produo de soja por um porto, porm, a Secretaria de Portos no prepara referido porto para receber essa carga, causando um gargalo. O CONIT que at hoje no foi efetivamente implantado, fez apenas duas reunies desde a sua criao pela Lei 10.233/2001, tem o dever de coordenar essas polticas.

Bom, saindo da prtica e voltando para a lei, ela prev que o Conit ser presidido pelo Ministro de Estado dos Transportes e ter como membros os Ministros de Estado da Justia, da Defesa, da Fazenda, do Planejamento, Oramento e Gesto, do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, das Cidades e o Secretrio Especial de Portos da Presidncia da Repblica.




Dever propor as polticas nacionais de integrao dos diferentes modos de transporte em conformidade com:

as polticas de desenvolvimento nacional, regional e urbano, de defesa nacional, de meio ambiente e de segurana das populaes, formuladas pelas diversas esferas de governo;

as diretrizes para a integrao fsica e de objetivos dos sistemas virios e das operaes de transporte sob jurisdio da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;

a promoo da competitividade, para reduo de custos, tarifas e fretes, e da descentralizao, para melhoria da qualidade dos servios prestados;

as polticas de apoio expanso e ao desenvolvimento tecnolgico da indstria de equipamentos e veculos de transporte;

a necessidade da coordenao de atividades pertinentes ao Sistema Federal de Viao e atribudas pela legislao vigente aos Ministrios dos Transportes, da Defesa, da Justia, das Cidades e Secretaria Especial de Portos da Presidncia da Repblica.

No exerccio de suas atribuies, cabe ao CONIT:

propor medidas que propiciem a integrao dos transportes areo, aquavirio e terrestre e a harmonizao das respectivas polticas setoriais;

definir os elementos de logstica do transporte multimodal a serem implementados pelos rgos reguladores dos transportes terrestre e aquavirio vinculados ao Ministrio dos Transportes, conforme estabelece esta Lei, pela Secretaria Especial de Portos e pela Agncia Nacional de Aviao Civil - ANAC;

harmonizar as polticas nacionais de transporte com as polticas de transporte dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, visando articulao dos rgos encarregados do gerenciamento dos sistemas virios e da regulao dos transportes interestaduais, intermunicipais e urbanos;

aprovar, em funo das caractersticas regionais, as polticas de prestao de servios de transporte s reas mais remotas ou de difcil acesso do Pas, submetendo ao Presidente da Repblica e ao Congresso Nacional as medidas especficas que implicarem a criao de subsdios;

aprovar as revises peridicas das redes de transporte que contemplam as diversas regies do Pas, propondo ao Poder Executivo e ao Congresso Nacional as reformulaes do Sistema Nacional de Viao que atendam ao interesse nacional.




Vamos ver agora o que a Lei disps sobre o DNIT, como disse, acho que no vale a pena voc estudar a fundo essa parte, no mximo de uma lida nos objetivos, na esfera de atuao e nas atribuies, no se detenha na estrutura organizao da entidade.

DNIT

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes foi criado como pessoa jurdica de direito pblico, submetido ao regime de autarquia, vinculado ao Ministrio dos Transportes, com sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas regionais.

O DNIT um rgo executor das polticas pblicas.

Constitui objetivo do DNIT implementar, em sua esfera de atuao, a poltica formulada para a administrao da infraestrutura do Sistema Federal de Viao, compreendendo sua operao, manuteno, restaurao ou reposio, adequao de capacidade, e ampliao mediante construo de novas vias e terminais, segundo os princpios e diretrizes estabelecidos na Lei 10.233/2001.

A esfera de atuao do DNIT corresponde infraestrutura do Sistema Federal de Viao, sob a jurisdio do Ministrio dos Transportes, constituda de:

vias navegveis;

ferrovias e rodovias federais; e

instalaes e vias de transbordo e de interface intermodal, exceto as porturias.

So atribuies do DNIT, em sua esfera de atuao:

estabelecer padres, normas e especificaes tcnicas para:

(a) os programas de segurana operacional, sinalizao, manuteno ou conservao, restaurao ou reposio de vias, terminais e instalaes;

(b) a elaborao de projetos e execuo de obras virias;

(c) a elaborao de projetos e execuo de obras virias relativas s estradas de ferro do Sistema Federal de Viao;

fornecer ao Ministrio dos Transportes informaes e dados para subsidiar a formulao dos planos gerais de outorga e de delegao dos segmentos da infraestrutura viria;

administrar, diretamente ou por meio de convnios de delegao ou cooperao, os programas de operao, manuteno, conservao,




restaurao e reposio de rodovias, ferrovias, vias navegveis, terminais e instalaes porturias fluviais e lacustres, excetuadas as outorgadas s companhias docas;

gerenciar, diretamente ou por meio de convnios de delegao ou cooperao, projetos e obras de construo e ampliao de rodovias, ferrovias, vias navegveis, terminais e instalaes porturias fluviais e lacustres, excetuadas as outorgadas s companhias docas, decorrentes de investimentos programados pelo Ministrio dos Transportes e autorizados pelo Oramento Geral da Unio;

participar de negociaes de emprstimos com entidades pblicas e privadas, nacionais e internacionais, para financiamento de programas, projetos e obras de sua competncia, sob a coordenao do Ministrio dos Transportes;

realizar programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnolgico, promovendo a cooperao tcnica com entidades pblicas e privadas;

firmar convnios, acordos, contratos e demais instrumentos legais, no exerccio de suas atribuies;

declarar a utilidade pblica de bens e propriedades a serem desapropriados para implantao do Sistema Federal de Viao;

elaborar o seu oramento e proceder execuo financeira;

adquirir e alienar bens, adotando os procedimentos legais adequados para efetuar sua incorporao e desincorporao;

administrar pessoal, patrimnio, material e servios gerais.

desenvolver estudos sobre transporte ferrovirio ou multimodal envolvendo estradas de ferro;

projetar, acompanhar e executar, direta ou indiretamente, obras relativas a transporte ferrovirio ou multimodal, envolvendo estradas de ferro do Sistema Federal de Viao, excetuadas aquelas relacionadas com os arrendamentos j existentes;

aprovar projetos de engenharia cuja execuo modifique a estrutura do Sistema Federal de Viao;

exercer o controle patrimonial e contbil dos bens operacionais na atividade ferroviria, sobre os quais ser exercida a fiscalizao pela Agncia Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, bem como dos bens no operacionais que lhe forem transferidos;

implementar medidas necessrias destinao dos ativos operacionais devolvidos pelas concessionrias, na forma prevista nos contratos de arrendamento; e




propor ao Ministrio dos Transportes, em conjunto com a ANTT, a destinao dos ativos operacionais ao trmino dos contratos de arrendamento.

As atribuies a que se refere o caput no se aplicam aos elementos da infraestrutura concedidos ou arrendados pela ANTT e pela ANTAQ.

Estrutura Organizacional do DNIT

O DNIT dirigido por:

um Conselho de Administrao; e

uma Diretoria composta por:

o um Diretor-Geral; e

o Diretorias Executivas de:

Infraestrutura Ferroviria,

Infraestrutura Rodoviria,

Administrao e Finanas,

Planejamento e Pesquisa, e

Infraestrutura Aquaviria.

Os Diretores devero ser brasileiros, ter idoneidade moral e reputao ilibada, formao universitria, experincia profissional compatvel com os objetivos, atribuies e competncias do DNIT e elevado conceito no campo de suas especialidades, e sero indicados pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeados pelo Presidente da Repblica, aps aprovao pelo Senado Federal.

Compete Diretoria do DNIT:

editar normas e especificaes tcnicas sobre matrias da competncia do DNIT;

aprovar editais de licitao e homologar adjudicaes;

autorizar a celebrao de convnios, acordos, contratos e demais instrumentos legais;

resolver sobre a aquisio e alienao de bens;

autorizar a contratao de servios de terceiros.

submeter aprovao do Conselho de Administrao as propostas de modificao do regimento interno do DNIT.

Cabe ao Diretor-Geral a representao do DNIT e o comando hierrquico sobre pessoal e servios, exercendo a coordenao das competncias




administrativas, bem como a presidncia das reunies da Diretoria. O processo decisrio do DNIT obedecer aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

As decises da Diretoria sero tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros, cabendo ao Diretor-Geral o voto de qualidade, e sero registradas em atas que ficaro disponveis para conhecimento geral, juntamente com os documentos que as instruam.

A instaurao de processos administrativos e disciplinares relativos a atos da Diretoria ou de seus membros ser da competncia do Ministro de Estado dos Transportes.

s Diretorias compete:

Diretoria Executiva: a) orientar, coordenar e supervisionar as atividades das Diretorias setoriais e dos rgos regionais; e b) assegurar o funcionamento eficiente e harmnico do DNIT.

Diretoria de Infraestrutura Ferroviria: a) administrar e gerenciar a execuo de programas e projetos de construo, manuteno, operao e restaurao da infraestrutura ferroviria; b) gerenciar a reviso de projetos de engenharia na fase de execuo de obras; e, c) exercer o poder normativo relativo utilizao da infraestrutura de transporte ferrovirio.

Diretoria de Infraestrutura Rodoviria: a) administrar e gerenciar a execuo de programas e projetos de construo, operao, manuteno e restaurao da infraestrutura rodoviria; b) gerenciar a reviso de projetos de engenharia na fase de execuo de obras; c) exercer o poder normativo relativo utilizao da infraestrutura de transporte rodovirio.

Diretoria de Administrao e Finanas: planejar, administrar, orientar e controlar a execuo das atividades relacionadas com os Sistemas Federais de Oramento, de Administrao Financeira, de Contabilidade, de Organizao e Modernizao Administrativa, de Recursos Humanos e Servios Gerais.

Diretoria de Planejamento e Pesquisa: a) planejar, coordenar, supervisionar e executar aes relativas gesto e programao de investimentos anual e plurianual para a infraestrutura do Sistema Federal de Viao; b) promover pesquisas e estudos nas reas de engenharia de infraestrutura de transportes, considerando, inclusive, os aspectos relativos ao meio ambiente; e c) coordenar o processo de planejamento estratgico do DNIT.

Diretoria de Infraestrutura Aquaviria: a) administrar e gerenciar a execuo de programas e projetos de construo, operao, manuteno e restaurao da infraestrutura aquaviria; b) gerenciar a reviso de projetos de engenharia




na fase de execuo e obras; e c) exercer o poder normativo relativo utilizao da infraestrutura de transporte aquavirio.

A estrutura organizacional do DNIT composta ainda por:

Procuradoria-Geral, a qual compete exercer a representao judicial da autarquia.

O Procurador-Geral do DNIT dever ser bacharel em Direito com experincia no efetivo exerccio da advocacia, ser indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da Repblica, atendidos os pr-requisitos legais e as instrues normativas da Advocacia-Geral da Unio.

Auditoria, a qual compete fiscalizar a gesto oramentria, financeira e patrimonial da autarquia. O auditor do DNIT ser indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da Repblica.

Ouvidoria, a qual compete: receber pedidos de informaes, esclarecimentos e reclamaes afetos autarquia e responder diretamente aos interessados; produzir, semestralmente e quando julgar oportuno, relatrio circunstanciado de suas atividades e encaminh-lo Diretoria-Geral e ao Ministrio dos Transportes.

O Ouvidor ser indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da Repblica.

Corregedoria, a qual compete fiscalizar as atividades funcionais e a instaurao de processos administrativos e disciplinares.

O Corregedor ser indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da Repblica.

Conselho de administrao

Ao Conselho de Administrao compete aprovar o regimento interno do DNIT; definir parmetros e critrios para elaborao dos planos e programas de trabalho e de investimentos do DNIT, em conformidade com as diretrizes e prioridades estabelecidas; aprovar e supervisionar a execuo dos planos e programas a que se refere o inciso anterior.

Comporo o Conselho de Administrao do DNIT: o Secretrio-Executivo do Ministrio dos Transportes (que exercer a presidncia); o seu Diretor-Geral; dois representantes do Ministrio dos Transportes; um representante do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto; e um representante do Ministrio da Fazenda.

Das Receitas e do Oramento




Constituem receitas do DNIT:

dotaes consignadas no Oramento Geral da Unio, crditos especiais, transferncias e repasses;

remunerao pela prestao de servios;

recursos provenientes de acordos, convnios e contratos;

produto da cobrana de emolumentos, taxas e multas;

outras receitas, inclusive as resultantes da alienao de bens e da aplicao de valores patrimoniais, operaes de crdito, doaes, legados e subvenes.

O DNIT submeter anualmente ao Ministrio dos Transportes a sua proposta oramentria, nos termos da legislao em vigor.




Lei n 10.871/2004.

Vamos falar agora sobre a Lei 10.871/2004, que dispe sobre a criao de carreiras e organizao de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agncias Reguladoras.

Segundo o art. 6o, o regime jurdico dos cargos e carreiras das agncias reguladoras o institudo na Lei 8.112/1990, ou seja, o chamado regime estatutrio (no contratual).

A Lei optou pela adoo do regime jurdico estatutrio, tpico de direito pblico, para disciplinar o vnculo funcional dos servidores das agncias reguladoras.

Entendeu o legislador que o regime estatutrio mostra-se mais adequado para reger as relaes funcionais, em detrimento do regime celetista, uma vez que o trabalho nas agncias no se coaduna com o de uma organizao tipicamente empresarial.

Isso uma decorrncia lgica, pois o exerccio do poder de polcia e as prerrogativas pblicas fundadas no poder de imprio s podem ser exercidas, na maior parte das vezes, por agentes pblicos estatutrios, porquanto o ordenamento jurdico confere ao regime estatutrio instrumentos que possibilitam a atuao imparcial frente a grupos ou mesmo indivduos detentores do poder poltico e econmico.

Importante notar que a Lei veda expressamente a utilizao do instituto da redistribuio nas Agncias Reguladoras.

A redistribuio o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no mbito do quadro geral de pessoal, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder. Ou seja, trata-se do deslocamento do cargo (no do servidor), ocupado ou no, para outra entidade.

Concurso pblico

A investidura nos cargos dar-se- por meio de concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, exigindo-se curso de graduao em nvel superior ou certificado de concluso de ensino mdio, conforme o nvel do cargo, alm de outras exigncias dispostas em regulamento prprio e na legislao aplicvel.

O concurso pblico ser realizado para provimento efetivo de pessoal no padro inicial da classe inicial de cada carreira. Observando o disposto no edital, o concurso dever ser constitudo, no mnimo, de prova escrita e poder, ainda, incluir provas orais e avaliao de ttulos.




O concurso poder ser realizado por reas de especializao, organizado em uma ou mais fases, incluindo, se for o caso, curso de formao, conforme dispuser o edital de abertura do certame, observada a legislao pertinente.

No caso da carreira de especialista em regulao obrigatria a realizao de curso de formao especfica, com efeito eliminatrio e classificatrio. Nas demais carreiras o curso de formao opcional.

O edital definir as caractersticas de cada etapa do concurso pblico, os requisitos de escolaridade, formao especializada e experincia profissional, critrios eliminatrios e classificatrios, bem como eventuais restries e condicionantes.

Carreira

Os servidores da agncia faro parte de uma carreira composta de classes e padres, como mostrado no exemplo abaixo, para o cargo de tcnico administrativo, cuja carreira composta de 3 classes e 13 padres:

Cargo Classe Padro

Tcnico Administrativo

Especial III II I

B

V IV III II I

A

V IV III II I

Definio de cargo, carreira, classe e padro

Cargo, como voc deve saber, o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional da Administrao que devem ser cometidas a um servidor. Os cargos pblicos so criados por lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso.

A carreira, por sua vez, o conjunto de classes de cargos de mesma profisso, natureza do trabalho ou atividade, escalonadas (no caso da ANTT em padres) segundo a responsabilidade e complexidade inerentes a suas atribuies.




A classe representa a diviso bsica da carreira integrada por cargos de idntica denominao, atribuies, grau de complexidade, nvel de responsabilidade, requisitos de capacitao e experincia para o desempenho das atribuies.

O padro, por fim, a posio do servidor na escala de vencimentos da carreira.

Desenvolvimento do servidor na carreira

O provimento do novo servidor se d no padro inicial da classe inicial de cada carreira, no caso do exemplo acima, o tcnico da ANTT ser nomeado na classe A, padro I.

Da por diante, o desenvolvimento do servidor dentro dos cargos ocorrer mediante a progresso funcional e a promoo.

Progresso a passagem do servidor para o padro de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, por exemplo: do padro I para o padro II.

Promoo a passagem do servidor do ltimo padro de uma classe para o primeiro padro da classe imediatamente superior, por exemplo: padro V da classe A para o padro I da classe B.

Para fins de progresso e promoo na carreira, os servidores sero submetidos anualmente avaliao de desempenho funcional.

Para o servidor se desenvolver nos cargos das carreiras devero ser obedecidos os seguintes princpios:

anualidade, competncia e qualificao profissional, e existncia de vaga.

A Agncia dever estabelecer critrio para a promoo e a progresso funcional de seus servidores, obedecendo sistemtica da avaliao de desempenho e da capacitao e qualificao funcional.

A regra que a progresso ocorra somente aps completado o interstcio de 1 (um) ano de efetivo exerccio em cada padro, contudo mediante resultado de avaliao de desempenho ou da participao em programas de capacitao, o princpio da anualidade aplicvel progresso poder sofrer reduo de at 50% (cinquenta por cento), conforme disciplinado em regulamento especfico.




Ou seja, em regra a progresso anual, contudo, se previsto em regulamento, poder ocorrer em menor tempo, respeitando o mnimo de 6 meses (50%).

So pr-requisitos mnimos para promoo s classes dos cargos de nvel superior os seguintes:

Para ingressar na Classe B:

o possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando no mnimo 360 (trezentas e sessenta) horas, e experincia mnima de 5 (cinco) anos, ambas no campo especfico de atuao de cada carreira; ou

o possuir certificao em eventos de capacitao, totalizando no mnimo 240 (duzentas e quarenta) horas, e experincia mnima de 8 (oito) anos, ambas no campo especfico de atuao de cada carreira.

Para ingressar na Classe Especial:

o ser detentor de certificado de concluso de curso de especializao de no mnimo 360 (trezentas e sessenta) horas e experincia mnima de 14 (quatorze) anos, ambos no campo especfico de atuao de cada carreira; ou

o ser detentor de ttulo de mestre e experincia mnima de 12 (doze) anos, ambos no campo especfico de atuao de cada carreira; ou

o ser detentor de ttulo de doutor e experincia mnima de 10 (dez) anos, ambos no campo especfico de atuao de cada carreira.

Estrutura da ANTT

O anexo I da Lei 10.871/2004 elenca todas as agncias reguladoras que existem atualmente, os cargos que compem a estrutura de cada uma e a quantidade de vagas para cada cargo.

A ANTT tem a seguinte composio:

Autarquia Especial

Cargo Quantidade

ANTT

Especialista em Regulao de Servios de Transportes Terrestres

590

Tcnico em Regulao de Servios de Transportes Terrestres

860

Analista Administrativo 105 Tcnico Administrativo 150

A estrutura da ANTT composta pelas seguintes carreiras e cargos:




Carreira Cargo Escolaridade Descrio

Regulao e Fiscalizao de Servios de Transportes Terrestres

Especialista em Regulao de Servios de Transportes Terrestres

Nvel superior

Atividades especializadas de regulao, inspeo,

fiscalizao e controle da prestao de servios pblicos de transportes terrestres, inclusive

infraestrutura, bem como implementao de polticas e realizao de estudos e pesquisas respectivos a

essas atividades.

Analista Administrativo

Analista Administrativo

Exerccio de atividades administrativas e logsticas relativas ao exerccio das

competncias constitucionais e legais, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponveis para a

consecuo dessas atividades.

Suporte Regulao e

Fiscalizao de Servios de Transportes Terrestres

Tcnico em Regulao de Servios de Transportes Terrestres

Nvel intermedirio

Suporte e ao apoio tcnico especializado s atividades de regulao, inspeo, fiscalizao e controle da prestao de servios pblicos de transportes terrestres, inclusive

infraestrutura, bem como implementao de polticas e realizao de estudos e pesquisas respectivos a

essas atividades.



Exerccio de atividades administrativas e logsticas

de nvel intermedirio relativas ao exerccio das

competncias constitucionais e legais, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponveis para a

consecuo dessas atividades.

O quadro a seguir vincula as atribuies aos respectivos cargos:




Atribuies Cargos Formulao e avaliao de planos, programas e projetos relativos s atividades de regulao.

Exclusivas do cargo de especialista

Elaborao de normas para regulao do mercado. Planejamento e coordenao de aes de fiscalizao de alta complexidade. Gerenciamento, coordenao e orientao de equipes de pesquisa e de planejamento de cenrios estratgicos. Gesto de informaes de mercado de carter sigiloso. Execuo de outras atividades finalsticas inerentes ao exerccio da competncia da Agncia. Fiscalizao do cumprimento das regras pelos agentes do mercado regulado.

Comuns dos cargos de especialista e de tcnico

em regulao

Orientao aos agentes do mercado regulado e ao pblico em geral. Execuo de outras atividades finalsticas inerentes ao exerccio da competncia da Agncia Reguladora. Implementao e execuo de planos, programas e projetos relativos s atividades de regulao. Comuns de todos os

cargos: Especialista e Tcnico em regulao, Analista e Tcnico administrativo

Subsdio e apoio tcnico s atividades de normatizao e regulao. Subsdio formulao de planos, programas e projetos relativos s atividades inerentes s Agncias Reguladoras.

Prerrogativas

Lembra que falamos no incio desta aula da importncia do regime estatutrio, pois bem, a Lei prev que no exerccio das atribuies de natureza fiscal ou decorrentes do poder de polcia, so asseguradas aos ocupantes dos cargos de Especialista e Tcnico em regulao as prerrogativas de promover a interdio de estabelecimentos, instalaes ou equipamentos, assim como a apreenso de bens ou produtos, e de requisitar, quando necessrio, o auxlio de fora policial federal ou estadual, em caso de desacato ou embarao ao exerccio de suas funes.

Administrao de pessoal

A Agncia Reguladora, no mbito de suas competncias, deve:




administrar os cargos efetivos de seu quadro de pessoal, bem como os cargos comissionados e funes de confiana integrantes da respectiva estrutura organizacional;

definir o quantitativo mximo de vagas por classe e especificar, em ato prprio, as atribuies pertinentes a cada cargo de seu quadro de pessoal, referidos nesta Lei, respeitadas a estruturao e a classificao dos cargos efetivos definidas no Anexo III desta Lei;

editar e dar publicidade aos regulamentos e instrues necessrios aplicao desta Lei; e

implementar programa permanente de capacitao, treinamento e desenvolvimento destinado a assegurar a profissionalizao dos ocupantes dos cargos de seu quadro de pessoal ou que nela tenham exerccio.

Avaliao de desempenho

As Agncias Reguladoras devem implementar instrumento especfico de avaliao de desempenho, estabelecendo critrios padronizados para mensurao do desempenho de seus servidores, observados os seguintes critrios mnimos:

produtividade no trabalho, com base em padres previamente estabelecidos de qualidade e economicidade;

capacidade de iniciativa;

cumprimento das normas de procedimentos e de conduta no desempenho das atribuies do cargo; e

disciplina.

Os critrios de avaliao sero aplicados e ponderados em conformidade com as caractersticas das funes exercidas, sendo considerado insuficiente, para obteno de progresso ou promoo por merecimento, o desempenho apurado em avaliao que comprove o desatendimento, de forma habitual, de qualquer dos requisitos.

Deve ser dado conhecimento prvio aos servidores dos critrios, das normas e dos padres a serem utilizados para a avaliao de seu desempenho. assegurado ao servidor o direito de acompanhar todos os atos de instruo do procedimento que tenha por objeto a avaliao de seu desempenho.

Tipos de avaliao de desempenho

Existem dois tipos de avaliao de desempenho, a avaliao de desempenho individual e a avaliao de desempenho institucional.




A avaliao de desempenho individual visa a aferir o desempenho do servidor, no exerccio das atribuies do cargo ou funo, com foco na sua contribuio individual para o alcance das metas institucionais.

A avaliao de desempenho institucional visa a aferir o desempenho no alcance das metas institucionais, podendo considerar projetos e atividades prioritrias e condies especiais de trabalho, alm de outras caractersticas especficas de cada entidade.

Carga horrio e vencimentos

A jornada de trabalho dos integrantes dos cargos das agncias reguladoras de 40 (quarenta) horas semanais.

Os vencimentos dos cargos constituem-se de:

Regulao Administrativo Verba Especialista Tcnico Analista Tcnico

Vencimento bsico Gratificao de Desempenho de Atividade Tcnico-Administrativa em Regulao - GDATR

Gratificao de Desempenho de Atividade de Regulao - GDAR,

Gratificao de Qualificao - GQ

Observaes quanto s gratificaes:

A GDAR somente ser devida aos ocupantes dos cargos Especialista e Tcnico em regulao, quando em exerccio de atividades inerentes s atribuies do respectivo cargo nas Agncias Reguladoras observando-se a seguinte composio e limites:

A GDAR ser paga observado o limite mximo de 100 (cem) pontos e o mnimo de 30 (trinta) pontos por servidor e ser distribuda:

o at 20 (vinte) pontos sero atribudos em funo dos resultados obtidos na avaliao de desempenho individual; e

o at 80 (oitenta) pontos sero atribudos em funo dos resultados obtidos na avaliao de desempenho institucional.




O servidor ativo beneficirio da GDAR que obtiver na avaliao de desempenho individual pontuao inferior a 50% (cinquenta por cento) da pontuao mxima estabelecida para essa parcela ser imediatamente submetido a processo de capacitao ou de anlise da adequao funcional.

A anlise de adequao funcional visa a identificar as causas dos resultados obtidos na avaliao do desempenho e a servir de subsdio para a adoo de medidas que possam propiciar a melhoria do desempenho do servidor.

A GDAR no poder ser paga cumulativamente com qualquer outra gratificao de desempenho de atividade ou de produtividade, independentemente da sua denominao ou base de clculo.

Os requisitos tcnico-funcionais, acadmicos e organizacionais necessrios percepo da GQ abrangem o nvel de capacitao que o servidor possua em relao:

ao conhecimento das polticas, diretrizes e estratgias setoriais e globais da organizao;

ao conhecimento dos servios que lhe so afetos, na sua operacionalizao e na sua gesto; e

formao acadmica, obtida mediante participao, com aproveitamento, nas seguintes modalidades de cursos: a) doutorado; b) mestrado; ou c) ps-graduao em sentido amplo, com carga horria mnima de 360 (trezentas e sessenta) horas-aula.

Deveres e proibies

Alm do previsto na Lei 8.112/1990 aplicam-se aos servidores em efetivo exerccio nas Agncias Reguladoras deveres e proibies, cujo no cumprimento considerado falta que enseja a aplicao das seguintes punies:




Dever/Proibio Punio

Dever

Manter sigilo sobre as operaes ativas e passivas e servios prestados pelas instituies reguladas de que tiverem conhecimento em razo do cargo ou da funo, conforme regulamentao de cada Agncia Reguladora

Considerada falta grave, sujeitando o infrator pena de demisso ou de cassao de

aposentadoria ou disponibilidade.

Proibio

Prestar servios, ainda que eventuais, a empresa cuja atividade seja controlada ou fiscalizada pela entidade, salvo os casos de designao especfica

Punido com a pena de advertncia, de suspenso, de demisso ou de cassao de

aposentadoria, de acordo com a gravidade,

Firmar ou manter contrato com instituio regulada, bem como com instituies autorizadas a funcionar pela entidade, em condies mais vantajosas que as usualmente ofertadas aos demais clientes Exercer outra atividade profissional, inclusive gesto operacional de empresa, ou direo poltico-partidria, excetuados os casos admitidos em lei Contrariar smula, parecer normativo ou orientao tcnica, adotados pela Diretoria Colegiada da respectiva entidade de lotao Exercer suas atribuies em processo administrativo, em que seja parte ou interessado, ou haja atuado como representante de qualquer das partes, ou no qual seja interessado parente consanguneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o 2o (segundo grau), bem como cnjuge ou companheiro, bem como nas hipteses da legislao, inclusive processual




Questes Comentadas

Com relao criao e organizao de cargos efetivos das agncias reguladoras, julgue os itens subsequentes, com base na Lei n. 10.871/2004. 01. (Cespe/ANAC/Tcnico em Regulao de Aviao Civil rea 2/2012) - adaptada - Aos ocupantes de cargo da carreira de suporte regulao e fiscalizao de transporte terrestre, no exerccio de suas funes, assegurada a prerrogativa de promover a interdio de estabelecimentos ou equipamentos. Resoluo: O enunciado est correto essa prerrogativa assegurada pela lei aos ocupantes de cargo da carreira de suporte regulao e fiscalizao de transporte terrestre. Gabarito: C

02. (Cespe/ANAC/Tcnico em Regulao de Aviao Civil rea 2/2012) Classe corresponde posio do servidor na escala de vencimentos da carreira. Resoluo:

O padro que corresponde a posio do servidor na escala de vencimentos da carreira. A classe representa a diviso bsica da carreira integrada por cargos de idntica denominao, atribuies, grau de complexidade, nvel de responsabilidade, requisitos de capacitao e experincia para o desempenho das atribuies.

Gabarito: E

03. (Cespe/ANAC/Tcnico em Regulao de Aviao Civil rea 2/2012) adaptada - Entre os princpios a serem observados no desenvolvimento do servidor nos cargos da carreira de suporte regulao e fiscalizao de transporte terrestre inclui-se o da anualidade. Resoluo:

O enunciado est correto, para o servidor se desenvolver nos cargos das carreiras devero ser obedecidos os seguintes princpios:

anualidade,




competncia e qualificao profissional, e existncia de vaga.

Gabarito: C

04. (Cespe/ANAC/Tcnico em Regulao de Aviao Civil rea 2/2012) adaptada - A elaborao de normas para a regulao do mercado atribuio da carreira de suporte regulao e fiscalizao de transporte terrestre. Resoluo: A elaborao de normas para a regulao do mercado atribuio exclusivas da carreira de especialista em regulao. Gabarito: E

05. (Cespe/ANAC/Tcnico em Regulao de Aviao Civil/CB/2012) adaptada - De acordo com a Lei n. 10.871/2004, as atribuies dos ocupantes dos cargos tcnicos da carreira de suporte regulao e fiscalizao de transporte terrestre incluem Orientar o pblico em geral e fiscalizar os agentes do mercado regulado quanto ao cumprimento das regras reguladoras, cabendo a esses tcnicos, inclusive, o poder de interditar estabelecimentos ou equipamentos, apreender bens ou produtos e requisitar o auxlio de fora policial no caso de embarao ao exerccio de suas funes. Resoluo: Essa uma atribuio comum dos cargos de especialista e de tcnico em regulao. Como frisamos, inclusive os tcnicos em regulao tm poder de interditar estabelecimentos ou equipamentos, apreender bens ou produtos e requisitar o auxlio de fora policial no caso de embarao ao exerccio de suas funes. Gabarito: C

06. (Cespe/ANAC/Especialista em Regulao de Aviao Civil rea 5/CB/2012) luz da Lei n. 10.871/2004, julgue o item a seguir. permitido ao servidor da ANAC prestar servios eventuais a empresa cuja atividade seja fiscalizada por essa agncia, sendo considerados eventuais os servios de durao inferior a doze horas, realizados somente uma vez a cada perodo de dois meses.




Resoluo: Muito pelo contrrio, lgico que proibido ao servidor de qualquer agncia prestar servios eventuais a empresa cuja atividade seja fiscalizada por ela. Gabarito: E

07. (Cespe/Anatel/Analista Administrativo Direito/2008) Acerca das agncias reguladoras, julgue os itens subsequentes. O regime jurdico aplicvel aos servidores das agncias reguladoras atualmente o do emprego pblico, regulado pela Consolidao das Leis do Trabalho, dado o carter de autarquia especial conferido s agncias. Resoluo: Dado o carter de autarquia especial conferido s agncias, dado ao poder de polcia que seus agentes possuem e as atribuies de poder de imprio, o regime jurdico aplicvel o estatutrio (da Lei 8.112/90). Gabarito: E

08. (Cesgranrio/ANP/Especialista em Regulao/2008) Considerando a criao de carreiras e a organizao de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agncias Reguladoras, relacione as colunas. I - Classe II - Padro (P) O seu conjunto de cargos de mesma profisso, natureza do trabalho ou atividade, escalonadas segundo a responsabilidade e complexidade inerentes a suas atribuies. (Q) sua diviso bsica integrada por cargos de idntica denominao, atribuies, grau de complexidade, nvel de responsabilidade, requisitos de capacitao e experincia para o desempenho das atribuies. (R) A posio do servidor na escala de vencimentos. A relao correta : (A) I - P e II - Q (B) I - P e II - R (C) I - Q e II - P (D) I - Q e II - R (E) I - R e II Q Resoluo:




Vamos fazer a correlao: I Classe (Q) sua diviso bsica integrada por cargos de idntica denominao, atribuies, grau de complexidade, nvel de responsabilidade, requisitos de capacitao e experincia para o desempenho das atribuies. II - Padro (R) A posio do servidor na escala de vencimentos. Gabarito: D

09. (Cetro/Anvisa/Analista Administrativo/2013) De acordo com a Lei n 10.871/2004, que dispe sobre a criao de carreiras e organizao de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agncias Reguladoras, e d outras providncias, as Agncias Reguladoras implementaro instrumento especfico de avaliao de desempenho, estabelecendo critrios padronizados para mensurao do desempenho de seus empregados, observados os seguintes critrios mnimos: I. produtividade no trabalho, com base em padres previamente estabelecidos de qualidade e economicidade. II. capacidade de iniciativa. III. cumprimento das normas de procedimentos e de conduta no desempenho das atribuies do cargo. IV. disciplina. correto o que est contido em (A) I e II, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II, III e IV. Resoluo: Todos os itens elencados correspondem aos critrios que devem ser observados na avaliao de desempenho dos servidos das agncias reguladoras. Gabarito: E

10. (Cetro/Anvisa/Analista Administrativo/2013) adaptada - Sobre a Lei n 10.871/2004, que dispe sobre a criao de carreiras e organizao de cargos efetivos das Agencias Reguladoras, assinale a alternativa correta.




Para fins da Lei no 10.871/2004, promoo e a passagem do servidor para o padro de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe e a progresso e a passagem do servidor do ultimo padro de uma classe para o primeiro padro da classe imediatamente superior. Resoluo: O enunciado inverte os conceitos:

Progresso a passagem do servidor para o padro de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe.

Promoo a passagem do servidor do ltimo padro de uma classe para o primeiro padro da classe imediatamente superior.

Gabarito: E

Finalizo, aqui, a nossa aula de hoje. Um grande abrao. Fernando.




Lista de Questes

Com relao criao e organizao de cargos efetivos das agncias reguladoras, julgue os itens subsequentes, com base na Lei n. 10.871/2004. 01. (Cespe/ANAC/Tcnico em Regulao de Aviao Civil rea 2/2012) - adaptada - Aos ocupantes de cargo da carreira de suporte regulao e fiscalizao de transporte terrestre, no exerccio de suas funes, assegurada a prerrogativa de promover a interdio de estabelecimentos ou equipamentos.

02. (Cespe/ANAC/Tcnico em Regulao de Aviao Civil rea 2/2012) Classe corresponde posio do servidor na escala de vencimentos da carreira.

03. (Cespe/ANAC/Tcnico em Regulao de Aviao Civil rea 2/2012) adaptada - Entre os princpios a serem observados no desenvolvimento do servidor nos cargos da carreira de suporte regulao e fiscalizao de transporte terrestre inclui-se o da anualidade.

04. (Cespe/ANAC/Tcnico em Regulao de Aviao Civil rea 2/2012) adaptada - A elaborao de normas para a regulao do mercado atribuio da carreira de suporte regulao e fiscalizao de transporte terrestre.

05. (Cespe/ANAC/Tcnico em Regulao de Aviao Civil/CB/2012) adaptada - De acordo com a Lei n. 10.871/2004, as atribuies dos ocupantes dos cargos tcnicos da carreira de suporte regulao e fiscalizao de transporte terrestre incluem Orientar o pblico em geral e fiscalizar os agentes do mercado regulado quanto ao cumprimento das regras reguladoras, cabendo a esses tcnicos, inclusive, o poder de interditar estabelecimentos ou equipamentos, apreender bens ou produtos e requisitar o auxlio de fora policial no caso de embarao ao exerccio de suas funes.

06. (Cespe/ANAC/Especialista em Regulao de Aviao Civil rea 5/CB/2012) luz da Lei n. 10.871/2004, julgue o item a seguir. permitido ao servidor da ANAC prestar servios eventuais a empresa cuja atividade seja fiscalizada por essa agncia, sendo considerados eventuais os servios de durao inferior a doze horas, realizados somente uma vez a cada perodo de dois meses.




07. (Cespe/Anatel/Analista Administrativo Direito/2008) Acerca das agncias reguladoras, julgue os itens subsequentes. O regime jurdico aplicvel aos servidores das agncias reguladoras atualmente o do emprego pblico, regulado pela Consolidao das Leis do Trabalho, dado o carter de autarquia especial conferido s agncias.

08. (Cesgranrio/ANP/Especialista em Regulao/2008) Considerando a criao de carreiras e a organizao de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agncias Reguladoras, relacione as colunas. I - Classe II - Padro (P) O seu conjunto de cargos de mesma profisso, natureza do trabalho ou atividade, escalonadas segundo a responsabilidade e complexidade inerentes a suas atribuies. (Q) sua diviso bsica integrada por cargos de idntica denominao, atribuies, grau de complexidade, nvel de responsabilidade, requisitos de capacitao e experincia para o desempenho das atribuies. (R) A posio do servidor na escala de vencimentos. A relao correta : (A) I - P e II - Q (B) I - P e II - R (C) I - Q e II - P (D) I - Q e II - R (E) I - R e II Q

09. (Cetro/Anvisa/Analista Administrativo/2013) De acordo com a Lei n 10.871/2004, que dispe sobre a criao de carreiras e organizao de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agncias Reguladoras, e d outras providncias, as Agncias Reguladoras implementaro instrumento especfico de avaliao de desempenho, estabelecendo critrios padronizados para mensurao do desempenho de seus empregados, observados os seguintes critrios mnimos: I. produtividade no trabalho, com base em padres previamente estabelecidos de qualidade e economicidade. II. capacidade de iniciativa. III. cumprimento das normas de procedimentos e de conduta no desempenho das atribuies do cargo. IV. disciplina.




correto o que est contido em (A) I e II, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II, III e IV.

10. (Cetro/Anvisa/Analista Administrativo/2013) adaptada - Sobre a Lei n 10.871/2004, que dispe sobre a criao de carreiras e organizao de cargos efetivos das Agencias Reguladoras, assinale a alternativa correta. Para fins da Lei no 10.871/2004, promoo e a passagem do servidor para o padro de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe e a progresso e a passagem do servidor do ultimo padro de uma classe para o primeiro padro da classe imediatamente superior.

GABARITOS:

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Certo Errado Certo Errado Certo Errado Errado D E Errado




Bibliografia

Afonso da Silva, Jos. Curso de Direito Constitucional Positivo. Malheiros: So Paulo, 2004. Arago, Alexandre Santos de. Direito dos Servios Pblicos. Forense: Rio de Janeiro, 2008. Arago, Alexandre Santos de. Agncias Reguladoras. Forense: Rio de Janeiro, 2009. Bittencourt, Marcus Vinicius Corra. Controle das Concesses de Servios Pblicos. Editora Frum: Belo Horizonte, 2006. Brasil. Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988. Brasil. Lei n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Brasil. Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995. Brasil. Lei no 10.233, de 5 de junho de 2001. Brasil. Lei no 10.871/2004. Cullar, Leila. As Agncias Reguladoras e seu Poder Normativo. Ed. Dialtica: So Paulo, 2001. Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na Administrao Pblica. Atlas: So Paulo, 2009. Giambiagi, Fbio; Alm, Ana Cludia. Finanas Pblicas Teoria e Prtica no Brasil. Campus: Rio de Janeiro, 2000. Justen Filho, Maral. Teoria Geral das Concesses de Servio Pblico. Editora Dialtica: So Paulo, 2003. Justen Filho, Maral. O Direito das Agncias Reguladoras Independentes. Editora Dialtica: So Paulo, 2002. Lopes, Brenner; Amaral, Jefferson Ney. Polticas Pblicas: conceitos e prticas. Coordenao de Ricardo Wahrendorff Caldas Belo Horizonte: Sebrae/MG, 2008.




Marques Neto, Floriano de Azevedo. Agncias Reguladoras Independentes. Editora Frum: Belo Horizonte, 2005. Paulo, Vicente; Alexandrino, Marcelo. Direito Administrativo Descomplicado. Ed. Mtodo: So Paulo, 2009. Sundfeld, Carlos Ari. (Org.). Direito Administrativo Econmico. Malheiros: So Paulo, 2000. Tribunal de Contas da Unio. Regulao de Servios Pblicos e Controle Externo. TCU: Braslia, 2008. Tribunal de Contas da Unio. Instruo Normativa N 27, de 2 de dezembro de 1998.

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