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lcesar2008
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AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA
COAGULAÇÃO
COAGULOGRAMA
TEMPO DE SANGRAMENTO – TS TEMPO DE COAGULAÇÃO - TC PROVA DO LAÇO - PL RETRAÇÃO DO COÁGULO - RC CONTAGEM DE PLAQUETAS - CP TEMPO DE PROTROMBINA - TP TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA - TTPA
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA COAGULAÇÃO
- Conceitos:
1) Hemostasia – É a resultante do equilíbrio entre proteínas pró-coagulantes, na qual estão envolvidos os vasos, as plaquetas, as proteínas da coagulação e da fibrinólise e os anticoagulantes naturais. Todos esses sistemas estão inter-relacionados, constituindo os sistemas da coagulação, da anticoagulação e da fibrinólise.
Reis, C. V. et al – JBPML, 2003
Lesão vascular
Ativa coagulação
Reparação
Ativa fibrinólise
Hemostasia-Coagulação, processo inflamatório e fibrinólise são processos seqüenciais.
Inicia-se desde o momento de uma lesão vascular
Finalizando com a regeneração (reparação) tecidual
Importante
A maior parte da vasculatura humana é composta em 95% de vasos com pequeno calibre, incluindo capilares, arteríolas e vênulas, e 5% de vasos médios e grandes.
VASOS DE PEQUENO CALIBRE
Esquema da coagulação
Vaso lesado
Constrição
Aderência e agregação de plaquetas
Tampão plaquetário
Subendotélio vascular exposto
Ativa fatores coagulação
Coágulo
PROCEDIMENTOS
Os procedimentos a seguir estão de conformidade com o COMITÊ INTERNACIONAL PARA NORMATIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA.
TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)
É o tempo necessário para a hemostasia de um ferimento pequeno, padronizado, praticado artificialmente, na polpa digital ou lóbulo da orelha.
OS PARTICIPANTES BÁSICOSOS PARTICIPANTES BÁSICOS
O tampão plaquetário ou hemostasia primária ocorre por agregação plaquetária no local da lesão.
Este fato promove a parada (estase) de sangramento (hemorragia).
Ao mesmo tempo ocorre a ativação dos fatores de coagulação com a participação das células endoteliais e das plaquetas, bem como a ação de fatores antiagregantes das plaquetas.
TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)
CONSEQÜÊNCIAS DA LESÃO VASCULAR
Lesão vascular
Ativação das plaquetas Vasoconstrição
PLAQUETASPLAQUETAS
FISIOLOGIA NORMAL DAS PLAQUETAS
Capacidade de aderir ao colágeno
Receptores para o fator de von Willebrand
Agregação plaquetária
Liberação de ADP pelos grânulos plaquetários
Síntese de prostaglandinas que diminui o fluxo de sangue
Síntese de tromboxana que auxilia a agregação das plaquetas
Síntese de serotonina que atua na vasoconstrição
TEMPO DE SANGRAMENTOTEMPO DE SANGRAMENTO
PLAQUETASPLAQUETAS
ESTRUTURA DAS PLAQUETAS MEMBRANAMEMBRANA
As glicoproteínas atuam na adesividade e agregação plaquetária, com especificidades para cada tipo:
GP Ia e IIa ativam receptores do colágeno na adesão plaquetária
GP Ib, V, IX ativam a ligação das plaquetas com fator de von Willebrand
TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)
Adesão plaquetária ao endotélio dos vasos: a adesão é mediada pela fator von Willebrand que também possui o fator VIII da coagulação. A membrana das plaquetas possui dois sítios de ligação para o fator de von Willebrand: GP Ib e o complexo GP IIb-IIIa
TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)
AVALIA
Contração reflexa dos capilares
Número de plaquetas
Atividade funcional das plaquetas
Vaso Intacto
FORMAÇÃO DO TAMPÃO
Lesão endotelial
FORMAÇÃO DO TAMPÃO
Primeiro tampão
FORMAÇÃO DO TAMPÃO
Tampão estável
FORMAÇÃO DO TAMPÃO
Microscopia eletrônica
FORMAÇÃO DO TAMPÃO
M.E. da rede de fibrina na formação do coágulo
FORMAÇÃO DO COÁGULO
Vaso Intacto
Lesão endotelial
Primeiro tampão
Tampão estável
FORMAÇÃO DO TAMPÃO
Circulação normal
Cortesia: prof. Wilson Melo Cruvinel
Lesão vascular
Cortesia: prof. Wilson Melo Cruvinel
Hemorragia
Cortesia: prof. Wilson Melo Cruvinel
Vasoconstrição
Cortesia: prof. Wilson Melo Cruvinel
Plaquetasagregadas
Fibrinogenio
Formação do tampão Plaquetário
Cortesia: prof. Wilson Melo Cruvinel
Cortesia: prof. Wilson Melo Cruvinel
Coágulo
Cortesia: prof. Wilson Melo Cruvinel
Reparação
Cortesia: prof. Wilson Melo Cruvinel
FIBRINÓLISEFIBRINÓLISE
M.E. da destruição da rede de fibrina a
fibrinólise
Após 48 a 72 horas da formação do coágulo, as células endoteliais se regeneram da lesão, e secretam enzimas que destroem o coágulo no processo conhecido por fibrinólise, e assim evitam a trombose.
TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)
• Método de DUKE
• Valores de Referência:1 a 4 minutos
TS – PROCEDIMENTO I:
• 1) Fazer a assepsia do local ( polpa digital, lóbulo da orelha)
• 2) Escolher o local para fazer a lancetagem. Evitar áreas que apresentem congestão local ou inflamação.
• 3) Lembre-se que a temperatura do local onde será puncionado deverá estar à temperatura do corpo.
TS – PROCEDIMENTO II:
• 4) Fazer a incisão de três milímetros de profundidade. Dispara o cronômetro. T=0
• 5) Não pressionar a ferida para sair sangue. Deixe o sangue fluir livremente.
• 6) Usando papel de filtro, secar a ferida de 30 em 30 segundos, sem tocar a lesão, utilizando cada vez uma região limpa do papel.
• 7) Quando o sangue deixar de manchar o papel, parar o cronômetro.
• Fazer o registro da duração da hemorragia como o tempo de sangramento.
TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)
• TS DIMINUÍDO:
• 1) - Não apresenta importância diagnóstica.
• 2) – Não houve lesão vascular suficiente.
TEMPO DE SANGRAMENTO (TS)
• TS AUMENTADO
• 1) Trombocitopenias
• 2) Defeitos Vasculares
• 3) Hipofibrinogenemia
• 4) Uremia
• 5) Acido Acetil-Salicílico (AAS)
TS – INTERFERENTES
• 1) Temperatura da extremidade
• 2) Queratina dos dedos
• 3) Posição da mão
• 4) Ação mecânica na ferida (Espremer)
TS - INCONVENIENTES
• 1) Natureza cruenta da incisão
• 2) Dificuldade de o trabalho ser conduzido em condições padronizadas
• 3) Risco de considerável desconforto pela demora na hemostasia
TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC)
• É o tempo gasto para a hemostasia completa do sangue quando colhido e colocado em condições-padrão.
• AVALIA:• Grosseiramente todos os fatores da coagulação, exceto o
fator VII-Proconvertina - que só toma parte do sistema extrínseco da coagulação.
TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC)
• Método de LEE-WHITE
• Valores de Referência: 4 a 10 minutos
TEMPO DE COAGULAÇÃO -I
• PROCEDIMENTO:• 1) Fazer a escolha da veia a ser puncionada.• 2) Fazer a punção diretamente na veia. Coleta atraumática. • 3) Disparar o cronômetro logo que o sangue aparecer na
seringa. T=0• 4) Tomar dos tubos de ensaio ( tubo de hemólise ou de
Khan) e colocar cerca de 1,0 ml de sangue em cada um deles. Os tubos devem ser previamente aquecidos a 37o C.
• 5) Colocar os tubos em banho-maria a 37o C.
TEMPO DE COAGULAÇÃO - II
6) Aguardar até três minutos, neste momento, inclinar até aproximadamente 90o um dos tubos, sem que o sangue escorra por sua parede. Lembre-se, que o vidro ativa os fatores da coagulação.
7) A cada minuto examinar o este tubo, até a formação do coágulo.
8) Inclinar então o segundo tubo, de 30 em 30 segundos, até a formação do coágulo.
9) O tempo de coagulação será dado por este tubo
TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC)
• TC - DIMINUIDO • 1) Hipercoagulação• 2) Viscosidade sangüínea• 3) Agregação plaquetária• 4) Adesividade plaquetária • 5) Velocidade do fluxo sangue • 6) Lesåes do endotélio• 7) Dislipidemia
TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC)
• TC - AUMENTADO
• 1) Hipocoagulação
• 2) Hemofilias
• 3) Uso de heparina
• 4) Hipofibrinogenemia Doença hepáticaAcidente ofídico
TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC)
• INTERFERENTES
• 1) Temperatura abaixo de 37o C
• 2) Temperatura acima de 40o C
• 3) Vidraria suja
• 4) Movimentos excessivos com tubo
• 5) Vácuo na seringa
• 6) Bolhas de ar durante punção
CONCLUSÃO TS E TC
O TS e TC são mal explicados até hoje. Sabe-se que, na prática, são insatisfatórios para a triagem das deficiências dos fatores da coagulação e dos efeitos das plaquetas.
Por exemplo: Pacientes com:1) Distúrbios plaquetário: TS Normal
2) Hemofilia: TC normal
IMPORTANTE
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
• É a percentagem do volume de soro obtido, após a coagulação e retração do coágulo, de uma quantidade determinada de sangue.
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
• AVALIA:
• A atividade funcional e o número de plaquetas.
• Método de Mac Farlane
• Valores de Referência: 40 A 60 %
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
PROCEDIMENTO: Colocar cerca de 5 ml de sangue, sem anticoagulante, em um tubo cônico graduado. Colocar o fio de cobre espiralado em um das extremidades,
fixo pela rolha de borralha.3 Colocar então o tubo em banho-maria a 37O C durante
pelo menos uma hora.4 Retirar cuidadosamente o coágulo aderido ao fio de cobre.DDeixar escorrer o líquido existente no coágulo por um a
dois minutos.5A retração do coágulo é diretamente proporcional ao
volume de soro formado.
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
• CÁLCULO:
• Volume de sangue do tubo cônico= 5 ml.
• Volume de soro formado= 2,5 ml
• 5 ml 100 % 5 X = 2500
• 2,5 ml X X= 50%
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
• IMPORTANTE:
• Sangue anêmico, terá menor volume de hemácias e a fibrina poder se retrair mais, originando uma RC muito elevada, necessitando de correção.
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
• RETRAÇÃO DO COÁGULO CORRIGIDA (RCC)
RCC= RC + HT
2
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
• RETRAÇÃO DO COÁGULO CORRIGIDA (RCC)
• EXEMPLO:• RC= 65% Ht=25• • RCC= 65+25 = 90 = 45 %• 2 2
RETRAÇÃO DO COÁGULO (RC)
• RC - DIMINUIDA
• 1) Trombocitopenia
• 2) Poliglobulias
• 3) Neoplasias
• 4) Hiperfibrinogenemia
• 5) Uso de drogas: fenilbutazona,fenobarbital, etc
PROVA DO LAÇO
• Prova de resistência capilar
• Prova do torniquete
• Prova de fragilidade capilar
• Prova de fragilidade vascular
• Prova de Rumpel-Leed
PROVA DO LAÇO
• É um método grosseiro para avaliar a fragilidade vascular e a função plaquetária.
PROVA DO LAÇO
• PRINCÍPIO:
• Consiste em determinar a resistência capilar sob condições de anóxia e pressão aumentada artificialmente por meio do manguito de um esfignomanometro.
PROVA DO LAÇO
Método de Rumpel-Leed
Valores de Referência: NEGATIVA
PROVA DO LAÇO
PROCEDIMENTO:1) Verificar na região da dobra do cotovelo e no braço do paciente a presença de petéquias. 2) Avaliar a pressão arterial do paciente.3) Fazer média aritmética entre os valores das pressões diastólica e sistólica. (pSis + pDias/2)4) Manter o manguito insuflado na pressão média por cinco minutos.5) Após este tempo, desinsuflar o manguito. Verificar o aparecimento e contar o número de petéquias formadas durante o teste.
PROVA DO LAÇO
RESULTADO
Negativa: Até 6 petéquias de 1 mm
Positiva +: 10 a 50 petéquias de 1 a 2 mm
Positiva ++: mais de 50 petéquias de 2 mm
Positiva +++: mas de 70 petéquias de 2 a 4 mm
Positiva ++++: petéquias maiores que as anteriores localizadas em toda área de estase, confluentes em alguns pontos, dando ao membro aspecto cianótico.
PROVA DO LAÇO
INTERPRETAÇÃO:
O número e tamanho das petéquias depende da estrutura do endotélio, bem como da Vitamina C e do número e da atividade funcional das plaquetas, que são os fatores mais importantes na manutenção da integridade e da resistência dos capilares
Doenças que relacionam-se as deficiências plaquetárias quer em número ou em função e escorbuto dão PL: POSITIVA
CONTAGEM DE PLAQUETAS
1) Método de Fônio
2) Método de Rees-Ecker
3) Método de Brecher-Cronkite
4) Contagens eletrônicas.
CONTAGEM DE PLAQUETAS
Plaquetose
Processos infecciosos agudos: febre reumática, mononucleose infecciosa, septicemia
Hemorragias
Fraturas ósseas
Policitemia vera
Leucemia mielóide
Doença de Hodgkin
Caquexia
Cardiopatias dispneica
Metaplasia mielóide
CONTAGEM DE PLAQUETAS
Plaquetopenia:a) Por produção deficienteProcessos infecciosos agudos: Pneumonia e maláriaCarencial: EscorbutoTóxicas: Cloranfenicol, Fenilbutazona, Salicilatos... Radiações: RX e RadiumMieloblástica: A. Perniciosa e aplástica, Plasmocitoma,
Infiltração metastática.Alergia: Iodo, Quinina, Beladona
b) Destruição aumentadaEsplenopáticaDoença de Gaucher
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA
COAGULAÇÃO
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA
COAGULAÇÃO
Tempo de protrombina
Tempo de tromboplastina
Proteína C da Coagulação
Proteína S da CoagulaçãoProf. Paulo Roberto de Melo Reis
FATORES DA COAGULAÇÃO FATORES DA COAGULAÇÃO
Fator Nomenclatura Sinonímia Origem
I Fibrinogênio - Fígado-SER
II Protrombina - Fígado
III Tromboplastina - Tecidos em geral
IV Cálcio - Tecidos em geral
V Fator Lábil Proacelerina Fígado, megacar
VII Fator estável Proconvertina Fígado
VIII C Fator anti-hemofílico A Globulina a-h A SER, endotélio Fígado
VIII v W Fator von Willebrand - Endotélio, SER, megacariócito
IX Fator anti-hemofílico B Fator Christmas Fígado
X Fator Stuart-Prower - Fígado
XI Fator anti-hemofílico C - Fígado
XII Fator de contato Fator Hageman Fígado
XIII Fator estabilizador da fibrina fibrinase Fígado, megacariócito
PRECALICREÍNA
Fator Fletcher - Fígado
CAPM Fator Fitzgerald-Williams - Fígado
PROTEÍNA C - Fígado
PROTEÍNA S - Fígado
intrínseca
XIIPRE-CCAPM
XI IX
VIII
extrínseca
fator tissular
VII
via comum
XVIII
FIBRINA
Fator II – Protrombina
Fator I - Fibrinogênio
CADEIA DA COAGULAÇÃO
IX
VIII
Fosfolipídio + Xa + Va + Ca++
Fibrina (Ia)
XII
XI
Protrombina (II)
VIIa VII
Fator Tecidual
IXa
VIIIa
Fibrinogênio (I)
X
XIIa
XIa
Trombina (Ia)
C-apm
Précalicreinacalicreina
Lesão vascular
ESQUEMA DA COAGUAÇÃO IN VITRO
ESQUEMA DA COAGULAÇÃOESQUEMA DA COAGULAÇÃO
TROMBOPLASTINA
Protrombina Trombina
Fibrinogênio Fibrina
Ca ++
Ca ++
TEMPO DE PROTROMBINA - TP
TEMPO DE PROTROMBINA - TP
Consiste em adicionar TROMBOPLASTINA em excesso ao plasma descalcificado pelo citrato e recalcificá-lo com quantidade conhecida de cloreto de cálcio, em condições padronizadas.
O tempo consumido, em segundos, até a coagulação do plasma, contitui o TP. ..
TP: importância TP: importância
Avalia a VIA EXTRÍNSECA mais VIA COMUM da coagulação.
TP: AMOSTRA TP: AMOSTRA
A qualidade da amostra é fundamental para:
1 - Precisão
2 - Exatidão Resultado
TP: AMOSTRA TP: AMOSTRA EVITAR: 1) Garroteamento prolongado 2) Tubo de vidro 3) Formação de bolhas 4) Traumatizar. Procura da veia 5) Realizar teste após 4 horas da coleta
TP: AMOSTRA TP: AMOSTRA COLETA/CUIDADOS:Puncionar diretamente a veiaEvitar tracionar êmboloEvitar formação de vácuoUsar Citrato a 3,8%Usar seringa de plástico, pois o vidro ativa os
fatores da coagulação.
TP: AMOSTRA TP: AMOSTRA CUIDADOS:Após a coleta separar imediatamente o plasmaCentrifugar 3.000 rpm - 10 mimRealizar o TP até 4 horas após a coleta.Desprezar amostras com microcoágulos.
TP: AMOSTRA TP: AMOSTRA CUIDADOS:Após a coleta separar imediatamente o plasmaCentrifugar 3.000 rpm - 10 mimRealizar o TP até 4 horas após a coleta.Desprezar amostras com microcoágulos.
TEMPERATURA DO ENSAIO
37O C
36,5 A 38,5O C
TEMPO DE PROTROMBINATEMPO DE PROTROMBINA
Método: QUICK
Valores de Referência:
Atividade protrombínica: 70 a 100 %
Obs.: Valores acima de 100% não tem significado patológico.
SIGNIFICADO CLÍNICO SIGNIFICADO CLÍNICO
Deficiência dos Fatores I, II, V, VII e X
Deficiência de Vitamina K
Distúrbios hepáticos
Uso de anticoagulantes orais (cumarínicos)
TP ESTÁ AUMENTADO:
TP: PADRONIZAÇÃO-ITP: PADRONIZAÇÃO-I
Em razão das condições técnicas, operacionais e tromboplastinas usadas em cada laboratório, o TP e ATIVIDADE PROTROMBÍNICA podem variar de um laboratório para outro.
TP: PADRONIZAÇÃO-IITP: PADRONIZAÇÃO-II
Métodos manuais tendem a dar tempos mais longos que os métodos automatizados ( aparelho de leitura óptica).
TP: CURVA DE CALIBRAÇÃOTP: CURVA DE CALIBRAÇÃO
DILUIÇÃO PURO 1/2 1/4 1/10
ATIVIDADEEM %
100% 50% 25% 10%
TEMPOSEGUNDOS
10 16 28 52
TP: CURVA DE CALIBRAÇÃOTP: CURVA DE CALIBRAÇÃO
0102030405060
10 25 50 100
ATIVIDADE(%)
Tempo de Q uick
(Plasma paciente)
11 s 12 s 13 s 14 s 15 s
11 s 100% - - - -
12 85 100% - - -
13 72 86 100% - -
14 60 74 88 100% -
15 50 62 76 88 100%
16 40 50 65 76 88
17 36 42 54 65 77
18 33 37 43 54 66
19 31 34 38 44 57
20 29 32 35 39 48
21 27 30 32.5 36 41
22 25 28 30.5 34 38
23 24 26.5 28.5 32 36
24 23 25 26.5 30 34
25 22 23.5 25 28.5 32
26 21 22 24 27 30
27 20 21 23 25.5 28
28 19 20 22 24 26
29 18 19 21 23 25.5
30 17 18 20 22 24
TEMPO DE QUICK
(Plasma controle) s=segundos
Exercícios:
• Calcule a atividade protrombínica
• Plasma controle = 11 s
• Plasma paciente = 17 s
Atividade = 36%
Exercícios:
• Calcule a atividade protrombínica
• Plasma controle = 13 s
• Plasma paciente = 15 s
Atividade = 76%
CASO ESPECIAL
• Monitoramento de pacientes em
• Terapia anticoagulante oral (TACO).
Limitações da Atividade Protrombínica
• uma mesma amostra sangüínea submetida a diferentes reagentes ( tromboplastinas comerciais) pode apresentar resultados da atividade protrombínica muito diferentes, tornando assim a AP imprópria (perigosa) para a monitorização da TACO.
ATIVIDADE PROTROMBINICA na TACO
• A atividade protrombínica é um índice insuficiente para o monitoramento da TACO (uso de cumarínicos), pois não considera a sensibilidade das tromboplastinas comerciais.
ATIVIDADE PROTROMBÍNICA
• NORMATIZANDO:• Toda tromboplastina comercial é comparada com
uma tromboplastina padrão (obtida de animal de linhagem genética idêntica), obtendo-se assim a índice de sensibilidade da tromboplastina.
Terapia com anticoagulantes orais ANTIVITAMINA K
• Interferem com a produção dos fatores vitamina K dependentes, agindo como antagonistas competitivos da vitamina K, (fatores II, VII, IX e X).
Atividade dos ACO
• A intensidade dos efeitos dos cumarínicos na síntese dos fatores de coagulação diferem entre os pacientes , e até mesmo no mesmo indivíduo. Por conta disso uma monitorização eficaz é necessário quando do tratamento com esta droga
TP: REAGENTES DIFERENTESTP: REAGENTES DIFERENTES
TROBOPL TP CTRL ATIV
A 16 s 12 s 50 %
B 18 s 12 s 37 %
C 24 s 11 s 23 %
CÁLCULO DO RATIO=RELAÇÃO=R
R = TP - PLASMA PACIENTE
TP – PLASMA CONTROLE
TP: USANDO Relação TP/CTTP: USANDO Relação TP/CT
TROB TP CTRL RATIO
A 16 s 12 s 1.3
B 18 s 12 s 1.5
C 24 s 11 s 2.2
Ratio = Relação
TP: AP/RATIOTP: AP/RATIO
T R O B T P C T R L A P R A T I O
A 16 s 12 s 5 0 % 1.3
B 18 s 12 s 3 7 % 1.5
C 24 s 11 s 2 3 % 2.2
INTRODUÇÃO DO ISI
• ISI = INDICE DE SENSIBILIDADE INTERNCIONAL.
• tromboplastina comercial comparada com uma tromboplastina padrão.
Relação Normatizado Internacional (RNI)
• A determinação do RNI foi um dos fatores que adicionou grande segurança ao tratamento com antiacoagulantes orais.
CÁLCULO DO RNI:
RNI = antilog (log R x ISI)
CÁLCULO DO RNI:
RNI = RISI
Simplificando:
TP: R N ITP: R N I
TROB TP CL RT ISI RNI
A 16 12 1.3 3.2 2.6
B 18 12 1.5 2.4 2.6
C 24 11 2.2 1.2 2.6
RATIO ISI ISI ISI ISI ISI ISI ISI ISI ISI ISI(R) 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.01.0 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.001.1 1.11 1.12 1.13 1.14 1.15 1.16 1.18 1.19 1.20 1.211.2 1.22 1.24 1.27 1.29 1.31 1.34 1.36 1.39 1.41 1.441.3 1.33 1.37 1.41 1.44 1.48 1.52 1.56 1.60 1.65 1.691.4 1.34 1.50 1.55 1.45 1.66 1.71 1.77 1.83 1.90 1.961.5 1.35 1.63 1.69 1.46 1.84 1.91 1.99 2.07 2.16 2.251.6 1.36 1.76 1.84 1.47 2.02 2.12 2.22 2.33 2.44 2.561.7 1.37 1.89 1.99 1.48 2.22 2.34 2.46 2.60 2.74 2.891.8 1.38 2.02 2.15 1.49 2.41 2.56 2.72 2.88 3.06 3.241.9 1.39 2.16 2.30 1.50 2.62 2.79 2.98 3.18 3.39 3.612.0 1.40 2.30 2.46 1.51 2.83 3.03 3.25 3.48 3.73 4.002.1 1.41 2.44 2.62 1.52 3.04 3.28 3.53 3.80 4.09 4.412.2 1.42 2.58 2.79 1.53 3.26 3.53 3.82 4.13 4.47 4.842.3 1.43 2.72 2.95 1.54 3.49 3.79 4.12 4.48 4.87 5.292.4 1.44 2.86 3.12 1.55 3.72 4.06 4.43 4.83 5.28 5.762.5 1.45 3.00 3.29 1.56 3.95 4.33 4.75 5.20 5.70 6.252.6 1.46 3.15 3.46 1.57 4.19 4.61 5.08 5.58 6.14 6.762.7 1.47 3.29 3.64 1.58 4.44 4.90 5.41 5.98 6.60 7.292.8 1.48 3.44 3.81 1.59 4.69 5.19 5.76 6.38 7.07 7.842.9 1.49 3.59 3.99 1.60 4.94 5.49 6.11 6.80 7.56 8.413.0 1.50 3.74 4.17 1.61 5.20 5.80 6.47 7.22 8.06 9.00
TABELA DE CONVERSÃO DO RATIO EM RNI
Exercícios:
• Calcule RNI`com os dados abaixo:• Pasma controle = 11 s• Plasma paciente = 22 • ISI = 2
Relação (PP/PC)= 22/11 = 2
RNI = (2)2 = 4
TP TP
Exemplo de resultado
Plasma controle.................: 11 segundosPlasma teste.......................: 16 segundosAtividade protrombínico....: 40 %R.N.I......................................: 2,25
TP TP
Exemplo de resultado
Plasma controle.................: 11 segundosPlasma teste.......................: 16 segundosAtividade protrombínico....: 40 %R.N.I......................................: 2,25
INDICAÇÃO/PREVENÇÃO RNI ALVO
ANTICOAGULAÇÃO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIA 2,0 - 3,0
TROMBOSE VENOSA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA 2,0 - 3,0
TROMBOSE VENOSA ATIVA, EMBOLIA PULMONAR, TROMBOSE VENOSA RECORRENTE
2,0 - 4,0
TROMBO-EMBOLIA ARTERIAL E PORTADORES DE VÁLVULAS CARDÍACAS
3,0 - 4,5
RISCO ELEVADO DE HEMORRAGIA 5,0 - 5,5
Valores de referência
TEMPO DE TROMBOPLSTINA PARCIAL ATIVADO-TTPA
TEMPO DE TROMBOPLSTINA PARCIAL ATIVADO-TTPA
Consiste na determinação do tempo de coagulação do plasma a 37o C após recalcificação em presença de um substituto plaquetário (cefalina-lipoproteína) e de um ativador ( celite), que padroniza o início da coagulação pela rápida ativaçõ do fator XII – (Fator de contato ou Fator Hageman).
TTPA: IMPORTÂNCIA TTPA: IMPORTÂNCIA
1) Avalia a VIA INTRÍNSECA mais VIA COMUM coagulação.
2) É uma prova complementar do TP na vigilância no
tratamento com anticoagulante, visto que o fator IX
escapa ao TP
TTPA: AMOSTRA TTPA: AMOSTRA
A qualidade da amostra é fundamental para:
1 - Precisão
2 - Exatidão Resultado
TTPA: AMOSTRA TTPA: AMOSTRA EVITAR: 1) Garrotetamento prolongado 2) Tubo de vidro 3) Formação de bolhas 4) Traumatizar. Procura da veia 5) Realizar teste após 4 horas da coleta
TTPA: AMOSTRA TTPA: AMOSTRA COLETA/CUIDADOS:
Puncionar diretamente a veiaEvitar tracionar êmboloEvitar formação de vácuoUsar Citrato a 3,8%Usar seringa de plástico Vidro ativa os fatores da coagulação.
TTPA: AMOSTRA TTPA: AMOSTRA CUIDADOS:
Após a coleta separar imediatamente o plasmaCentrifugar 3.000 rpm - 10 mimRealizar o TTPA até 4 horas após a coleta.Desprezar amostras com microcoágulos.
SIGNIFICADO CLÍNICOSIGNIFICADO CLÍNICO
TTPA está aumentado:
Deficiência dos Fatores:
XII, XI, IX, VIII, X, V, II e I
TTPATTPA
Métodos manuais tendem a dar tempos mais longos que os métodos automatizados ( aparelho de leitura óptica).
TTPATTPA
MÉTODO: BELL-ALTON
VALORES DE REFERÊNCIA:
ATIVIDADE: 30 - 45 seg
TTPA TTPA
EXEMPLO DE RESULTADO
PLASMA CONTROLE.: 35 SEGUNDOSPLASMA TESTE..........: 40 SEGUNDOSRELAÇÃO PT/PC.........: 1,14
TTPA-TERAPIA ANTICOAGULANTE
TTPA-TERAPIA ANTICOAGULANTE
VALORES RECOMENDADOS:
ANTIVITAMINAS K--: 1,2 - 1,6
HEPARINA-------------: 1,3 - 2,2
COAGULOPATIAS
Manifestação clínica
IATROGENIA DA TERAPIA ANTICOAGULANTE ORAL
IATROGENIA DA TERAPIA ANTICOAGULANTE ORAL
IATROGENIA DA TERAPIA ANTICOAGULANTE ORAL
IATROGENIA DA TERAPIA ANTICOAGULANTE ORAL
IATROGENIA LABORATORIALIATROGENIA LABORATORIAL
Após teste de Yve
PURPURA SENAILPURPURA SENAIL
PURPURADeficiência de agregação plaquetária
PURPURADeficiência de agregação plaquetária
PETÉQUIAS E HEMATOMASESCORBUTO
PETÉQUIAS E HEMATOMASESCORBUTO
PETÉQUIAS E HEMATOMASlupus eritematoso
PETÉQUIAS E HEMATOMASlupus eritematoso
HEMATOMA Doença hepática crônica
HEMATOMA Doença hepática crônica