Aula 09 Dirt. Constitucional

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    Aula 9

    Oi Pessoal, tudo bem com vocs?? Pois , hoje ser nossa ltima aula, esperamos que tenham aproveitado bastante o curso e principalmente que tenham resolvido todas as questes, pois isso o fundamental. Encerraremos hoje estudando as Funes essenciais Justia, temo muito cobrado e merece sua ateno, e o melhor, um assunto muito fcil, ento, vamos tentar garantir os pontos ok?

    DAS FUNES ESSENCIAIS JUSTIA

    MINISTRIO PBLICO:

    Conceito

    A Constituio assim define o Ministrio Pblico:

    Art. 127. O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e individuais indisponveis.

    Dessa forma, o Ministrio Pblico deve zelar pelo cumprimento da Constituio, leis e demais atos normativos (ordem jurdica), dos princpios da democracia e daqueles interesses dos quais a sociedade e os indivduos no podem abdicar (direito vida, probidade administrativa, segurana e etc.)

    1.(FCC/Tcnico-MPE-RS/2008) O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponveis.

    Comentrios:

    A questo trouxe o teor do art. 127, que nos mostra o conceito do Ministrio Pblico, instituio que atua em nosso sistema jurdico como fiscal da lei e protetor dos interesses da sociedade

    Gabarito: Correto.

    Princpios Institucionais do Ministrio Pblico

    1 - So princpios institucionais do Ministrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional.

    Unidade Cada MP (MPU,MPE) integra um nico rgo, sob chefia nica de seu procuradorgeral;

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    Indivisibilidade Dentro de cada MP, os membros podero, sem arbitrariedades, ser substitudos uns pelos outros, no h divisibilidade de seus membros.

    Independncia funcional No existe vinculao dos rgos do MP a pronunciamentos processuais anteriores de outros membros que o antecederam.

    2. (FCC/TRT- 9- TJAA /2013) Considere as assertivas concernentes ao Ministrio Pblico: So princpios institucionais do Ministrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional.

    Comentrios:

    Correto, conforme expressa previso do art. 127, 1.

    Gabarito: Correto.

    3. (FCC/Assessor - TJ-PI/2010) So princpios institucionais do Ministrio Pblico, previstos na Constituio Federal,

    a) unidade, indivisibilidade e estabilidade.

    b) independncia funcional, unidade e indivisibilidade.

    c) inamovibilidade, estabilidade e autoridade.

    d) autoridade, unidade e vitaliciedade.

    e) indivisibilidade, irredutibilidade de subsdio e estabilidade.

    Comentrios:

    Questo que cobra a literalidade do art. 127, 1 da Constituio, que nos traz os 3 princpios bsicos da instituio "Ministrio Pblico": a unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional.

    Gabarito: Letra B.

    Promotor natural:

    entendido como desdobramento do Juiz natural, mas referente ao processo, e no sentena.

    1. Para sentenciar ou processar algum, s autoridade competente.

    2. Para dar respaldo a isso, a CF tambm garantiu:

    a) privativa do Ministrio Pblico a ao penal pblica (art. 129 da CF);

    b) os membros do MP gozaro de inamovibilidade, salvo por interesse pblico (art. 128, 5 da CF)

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    Tudo isso para garantir que no haja processo de exceo na justia brasileira. Os cargos do Ministrio Pblico so previstos em lei, fixos, no se admite cargos genricos.

    Uadi Lammgo Bulos ensina que o fundamento deste princpio que o acusado possa ter o seu processo analisado de forma livre e independente, de acordo com a legalidade.

    4. (CESPE/Analista Adm.- MPU/2010) O princpio do promotor natural decorre da independncia funcional e da garantia da inamovibilidade dos membros da instituio.

    Comentrios:

    O princpio do promotor natural entendido como desdobramento do Juiz natural, mas referente ao processo, e no sentena. So todas as disposies que garantem que no haja processo de exceo na justia brasileira.

    Gabarito: Correto.

    5. (FCC/ TJAA- TRT-12/ 2013- Adaptada) Ningum ser processado seno pela autoridade competente.

    Comentrios:

    Correto, trata-se do princpio do promotor natural, previsto no art. 5, LII, juntamente com o princpio do juiz natural. LIII - ningum ser processado (promotor natural) nem sentenciado (juiz natural) seno pela autoridade competente.

    Gabarito: Correto.

    Autonomia funcional e administrativa:

    2 - Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criao e extino de seus cargos e servios auxiliares, provendo-os por concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, a poltica remuneratria e os planos de carreira; a lei dispor sobre sua organizao e funcionamento.

    Embora s tenhamos 3 Poderes (Legislativo, Executivo e Judicirio), o Ministrio Pblico um rgo autnomo que funcional quase como um quarto Poder, tamanha a sua autonomia. Uma das principais facetas desta autonomia a autonomia funcional e administrativa que ele possui, cabendo somente a ele decidir a convenincia e

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    oportunidade da criao e extino de seus cargos e servios, bem como dispor sobre o plano de carreira de seus membros.

    Esta autonomia, no entanto no to ampla quanto os Poderes independentes do Estado, possuindo em alguns casos certa ingerncia do Executivo.

    Segundo o art. 128 5 da Constituio: Leis complementares da Unio e dos Estados, cuja iniciativa facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecero a organizao, as atribuies e o estatuto de cada Ministrio Pblico.

    A Constituio diz que a iniciativa facultada aos Procuradores Gerais, pois em regra uma iniciativa que se daria pelo Presidente da Repblica (ou Governador, no caso dos MPE), conforme dispe o art. 61 1, II, d: So de iniciativa privativa do Presidente da Repblica as leis que disponham sobre organizao do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica da Unio, bem como normas gerais para a organizao do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios.

    Embora a Constituio traga a hiptese de iniciativa privativa do chefe do Executivo, nesse caso ela concorrente, pois como vimos, a iniciativa de tais estatutos (leis complementares organizatrias) facultada aos respectivos procuradores-gerais.

    Assim, diferenciamos dois casos que merecem ateno em concursos:

    Estatutos dos MPs (Leis Complementares Organizatrias) - Competncia concorrente entre o chefe do Executivo respectivo e o Procurador Geral respectivo.

    Iniciativa de lei para dispor sobre plano de carreira, remunerao, criao e extino de cargos e servios iniciativa privativa do Ministrio Pblico, atravs do Procurador Geral.

    6. (FCC/ TRF 5/2008) O Ministrio Pblico tem como princpios institucionais, a indivisibilidade e a independncia funcional, assegurada a sua autonomia funcional e administrativa.

    Comentrios:

    Pelo art. 127, 1 da Constituio so os princpios bsicos da instituio "Ministrio Pblico" - a unidade (cada MP integra um nico rgo, sob chefia nica de seu procuradorgeral), a Indivisibilidade (dentro de cada MP, os membros podero, sem arbitrariedades, ser substitudos uns pelos outros, no h divisibilidade funcional esttica de seus membros) e Independncia funcional (No existe vinculao dos rgos do MP a pronunciamentos processuais anteriores de outros membros que o antecederam). E segundo o art. 127 2 da

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    Constituio, ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado os limites de despesa, propor diretamente ao Poder Legislativo a criao e extino de seus cargos e servios auxiliares, a poltica remuneratria e os planos de carreira.

    Gabarito: Correto.

    Oramento do Ministrio Pblico

    3 - O Ministrio Pblico elaborar sua proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias.

    4 - Se o Ministrio Pblico no encaminhar a respectiva proposta oramentria dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes oramentrias, o Poder Executivo considerar, para fins de consolidao da proposta oramentria anual, os valores aprovados na lei oramentria vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do 3. (Includo pela EC 45/04)

    5 Se a proposta oramentria de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do 3, o Poder Executivo proceder aos ajustes necessrios para fins de consolidao da proposta oramentria anual. (Includo pela EC 45/04)

    6 Durante a execuo oramentria do exerccio, no poder haver a realizao de despesas ou a assuno de obrigaes que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de crditos suplementares ou especiais. (Includo pela EC 45/04)

    O Poder Executivo o Poder responsvel por compilar todas as propostas oramentrias, independentemente de qual Poder seja essa proposta. Isso porque no Brasil, ns temos um oramento misto: o Poder Executivo compila as propostas e elabora o projeto de lei oramentria e o Poder Legislativo delibera e aprova tal oramento.

    O Ministrio Pblico deve enviar a proposta ao Poder Executivo para fins de compilao, observando que tal proposta esteja dentro das diretrizes estabelecidas na LDO (A lei que estabelece diretrizes do oramento, servindo de base para a elaborao do oramento anual).

    Se a proposta for enviada fora dos limites da LDO, caber ao Executivo (de ofcio) promover os ajustes necessrios para fins de adequao.

    Aps aprovado o oramento, quando houver a execuo oramentria, o Poder Executivo ir entregar os recursos mensalmente, at o dia 20 de cada ms, em duodcimos (1/12 dos recursos por ms).

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    Segundo a Constituio em seu art. 128, o Ministrio Pblico abrange o Ministrio Pblico dos Estados e o Ministrio Pblico da Unio, e este, por sua vez, compreende: a) o Ministrio Pblico Federal; b) o Ministrio Pblico do Trabalho; c) o Ministrio Pblico Militar; d) o Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios.

    Gabarito: Errado.

    9.(CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) O Ministrio Pblico abrange o Ministrio Pblico da Unio e os ministrios pblicos estaduais e do DF e territrios.

    Comentrios:

    Aqui jogou-se com a literalidade: Ministrio Pblico = a MPU + MPE. O MPDFT (Distrito Federal e Territrios) est compreendido pelo MPU (CF, art. 128, I).

    Gabarito: Errado.

    10. (CESPE/AJAJ - TRT 5/2009) O Ministrio Pblico do Trabalho integra o Ministrio Pblico da Unio.

    Comentrios:

    Isso mesmo, segundo a Constituio em seu art. 128, o Ministrio Pblico da Unio compreende: a) o Ministrio Pblico Federal; b) o Ministrio Pblico do Trabalho; c) o Ministrio Pblico Militar; d) o Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios.

    Gabarito: Correto.

    PGR e PGJ:

    Procurador Geral da Repblica

    1 - O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador-Geral da Repblica, nomeado pelo Presidente da Repblica dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    2 - A destituio do Procurador-Geral da Repblica, por iniciativa do Presidente da Repblica, dever ser precedida de autorizao da maioria absoluta do Senado Federal.

    Organizando:

    Funo: o PGR o chefe do MPU.

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    Nomeao: a nomeao ser feita pelo Presidente da Repblica dentre integrantes da carreira, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal;

    Idade: maior de 35 anos

    Mandato: 2 anos, permitida a reconduo. (Trata-se de exceo regra, para o PGR a reconduo pode ocorrer vrias vezes)

    Destituio por iniciativa do Presidente da Repblica: Dever ser precedida de autorizao da maioria absoluta do Senado Federal.

    11. (FCC/TRT- 9- TJAA /2013) O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador- Geral da Repblica, nomeado aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    Comentrios:

    Errado, o 1 do art. 128 permite a reconduo, inclusive no limita a quantidade de vezes que o PGR pode ser reconduzido.

    Gabarito: Errado.

    Procurador Geral dos Estados (PGJ) e do Distrito Federal e Territrios:

    3 - Os Ministrios Pblicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territrios formaro lista trplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma reconduo.

    4 - Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territrios podero ser destitudos por deliberao da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    Ateno regra:

    PGR - permitida "a" reconduo (vrias);

    PGE - permitida "uma" reconduo;

    CNMP - permitida "uma" reconduo.

    12. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Sobre o Procurador-Geral da Repblica, a aprovao do seu nome se dar pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal.

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    Comentrios:

    O PGR o Chefe do Ministrio Pblico da Unio. Ele nomeado pelo Presidente aps aprovao por maioria absoluta do Senado, nos termos do art. 128 1.

    Gabarito: Correto.

    13. (FCC/ TRT 15/2009) A destituio do Procurador-Geral da Repblica, por iniciativa do Presidente da Repblica, dever ser precedida de autorizao da maioria aboluta do Congresso Nacional.

    Comentrios:

    O PGR o Chefe do Ministrio Pblico da Unio, ele nomeado pelo Presidente aps aprovao por maioria absoluta do Senado. Para destitu-lo antes do trmino do mandato (que ser de 2 anos permitindo-se recondues), segue-se o caminho inverso, precisa de autorizao da maioria absoluta tambm do Senado, e no do Congresso (CF, art. 128, 2).

    Gabarito: Errado.

    14. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da Repblica dever ter mais de trinta e cinco anos de idade. Comentrios:

    Disposio que se encontra na Constituio em seu art. 128 1 da Constituio.

    Lembrando que os cargos de alta cpula (com exceo de Deputado) exigem 35 anos de idade:

    - Presidente e Vice da Repblica;

    - Ministro do STF ou Tribunal Superior;

    - Senador;

    - PGR.

    Gabarito: Correto.

    15. (FCC/ Promotor-MPE-CE/2009) No se mostra harmnico com a Constituio da Repblica preceito de Constituio estadual que prev a escolha do Procurador-Geral do Estado apenas entre os integrantes da carreira.

    Comentrios:

    Tal disposio seria consoante com a Constituio da Repblica, que prev em seu art. 128 3 que os Ministrios Pblicos dos Estados e

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    o do Distrito Federal e Territrios formaro lista trplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador Geral, que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma reconduo.

    Gabarito: Errado.

    16. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da Repblica ser nomeado pelo Presidente da Cmara dos Deputados. Comentrios:

    Ser noemado pelo Presidente, e somente aps a aprovao da maioria absoluta do Senado (CF, art. 128 1). Lembre-se que no Poder Legislativo somente o SENADO capaz de autorizar nomeaes e destituies de autoridades.

    Gabarito: Errado.

    17. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da Repblica ter mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    Comentrios:

    Importante salientar a expresso "permitida a reconduo", isso indica que ele poder reconduzir vrias vezes. Diferente ocorre para o Pocurador-Geral dos Estados, onde se permite apenas "uma" reconduo.

    Gabarito: Correto.

    18. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) De acordo com a Constituio Federal brasileira, os Ministrios Pblicos dos Estados e o do Distrito Federal formaro lista trplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    Comentrios:

    Ateno regra:

    PGR - permitida "a" reconduo (vrias)

    PGE - permitida "uma" reconduo.

    CNMP - permitida "uma" reconduo.

    Assim, est errada a questo, pois ela diz que vedada a reconduo.

    Gabarito: Errado.

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    I - as seguintes garantias:

    = aos juzes

    a) vitaliciedade, aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado competente do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redao dada pela EC 45/04 que passou a prever que o voto seria da maioria absoluta - antes era de 2/3)

    c) irredutibilidade de subsdio, fixado na forma do art. 39, 4, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, 2, I; (Redao dada pela EC 19/98)

    (Estes artigos relacionados tratam das hipteses constitucionais de reduo de subsdio, ou seja, se este estiver ultrapassando o "teto" dos ministros do STF, concesso em efeito cascata e etc)

    II - as seguintes vedaes:

    a) receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, honorrios, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    Da mesma forma que os juzes, ser vedado exercer a advocacia na mesma jurisdio antes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao (CF, art.128, 6 combinado com art. 95, pargrafo nico, V).

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funo pblica, salvo uma de magistrio;

    e) exercer atividade poltico-partidria;

    Redao dada pela EC 45/04. Antes j havia esta vedao, porm eram ressalvadas as hipteses previstas em lei. A partir da EC 45/04 no h mais excees.

    f) receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuies de pessoas fsicas, entidades pblicas ou privadas, ressalvadas as excees previstas em lei. (Includo pela EC 45/04)

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    6 Aplica-se aos membros do Ministrio Pblico o disposto no art. 95, pargrafo nico, V. (Includo pela EC 45/04)

    Trata-se da chamada "quarentena" que se aplica tanto aos Juzes quanto aos membros do Ministrio Pblico e muito cobrada em concursos: Art. 95, pargrafo nico, V vedado exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos trs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao.

    20. (FCC/ TCE-AP/2010) A Constituio brasileira de 1967, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 1, de 1969, em seu artigo 95, 1, estabelecia garantias aos membros do Ministrio Pblico na seguinte conformidade: "Os membros do Ministrio Pblico da Unio, do Distrito Federal e dos Territrios (...) aps dois anos de exerccio, no podero ser demitidos seno por sentena judiciria ou em virtude de processo administrativo em que se lhes faculte ampla defesa, nem removidos a no ser mediante representao do Procurador-Geral, com fundamento em convenincia do servio". Em comparao com a disciplina atual da matria na Constituio brasileira vigente, tem-se que

    a) o tratamento dispensado s garantias de vitaliciedade e inamovibilidade dos membros do Ministrio Pblico manteve-se inalterado.

    b) houve mudanas tanto no que se refere garantia de vitaliciedade como de inamovibilidade dos membros do Ministrio Pblico.

    c) apenas o tratamento dispensado garantia de inamovibilidade dos membros do Ministrio Pblico manteve-se inalterado.

    d) houve um reforo da garantia de inamovibilidade, mas uma mitigao da garantia de vitaliciedade dos membros do Ministrio Pblico.

    e) apenas o tratamento dispensado garantia de vitaliciedade dos membros do Ministrio Pblico manteve- se inalterado.

    Comentrios:

    Primeiro vamos observar o que diz o enunciado:

    Vitaliciedade dos Membros do MP na CF 67 - aps dois anos de exerccio, no podero ser demitidos seno por sentena judiciria ou em virtude de processo administrativo em que se lhes faculte ampla defesa.

    Inamovibilidade dos Membros do MP na CF 67 - salvo por representao do Procurador-Geral, com fundamento em convenincia do servio.

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    Ora, se compararmos com a CF de 1988 temos:

    vitaliciedade - aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado;

    inamovibilidade - salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado competente do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

    Percebemos ento que ambos institutos se alteraram. J que a vitaliciedade na CF 67 poderia ser perdida em virtude de processo administrativo, hoje no mais. E a inamovibilidade que poderia ser afastada pelo PGR, agora ser mediante deciso do rgo colegiado competente.

    Gabarito: Letra B.

    21. (FCC/ TRT 15/2009) A vitaliciedade de membro do Ministrio Pblico se dar aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado.

    Comentrios:

    Os membros do MP gozam de garantias idnticas s dos juzes. Entre elas a vitaliciedade aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado (CF, art. 128 5, I).

    Gabarito: Correto.

    22. (FCC/ TRF 5/2008) Os membros do Ministrio Pblico so inamovveis, salvo motivo de interesse pblico ou administrativo, mediante deciso do Conselho Nacional do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria simples de seus membros.

    Comentrios:

    Os membros do MP gozam da garantida da inamovibilidade (CF, art. 128 5, I, b). Essa garantia s relativizada por motivo de interesse pblico, e mediante voto da maioria absoluta do rgo colegiado competente do Ministrio Pblico (CNMP) e para isto, assegurada ampla defesa.

    Gabarito: Errado.

    23. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) permitido aos membros do Ministrio Pblico exercer atividade poltico-partidria.

    Comentrios:

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    Trata-se de vedao imposta pela EC 45/04, que se encontra no art. 128, 5, II, e.

    Gabarito: Errado.

    24. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) permitido aos membros do Ministrio Pblico exercer a advocacia.

    Comentrios:

    Os membros do MP so fiscais da lei, assim, eles no podero exercer advocacia nem exercer a representao judicial e a consultoria jurdica de entidades pblicas (art. 128, 5, II, b, combinado com 129, IX).

    Gabarito: Errado.

    Julgamento de Membros dos Ministrios Pblicos:

    oportuno que lembremos aqui uma regra que surge da reunio das disposies do art. 96, III e 108, I, a da Constituio Federal, sobre o julgamento de membros do Ministrio Pblico:

    Regra:

    Membros do MP Estadual - Julgados pelo TJ.

    Membros do MP da Unio - Julgados pelo TRF.

    Exceo:

    Se os membros do MP da Unio oficiarem perante os tribunais sero julgados pelo STJ.

    No simples??? O membro do MP trabalha diariamente junto ao Poder Judicirio, uma funo essencial justia, logo, ele no pode ser julgado por aqueles juzes que esto com ele no dia-dia, ser julgado pela autoridade imediatamente superior O TJ se for estadual/ o TRF se for MPU / STJ se estiverem oficiando perante tribunais.

    Lembre-se ainda que se ressalvam do julgamento do TRF aqueles crimes sujeitos jurisdio eleitoral ( aquela regra da especificidade, a justia especial acaba prevalecendo sobre a comum). Isso no quer dizer ressalvados os juzes eleitorais (que so na verdade juzes de direito comuns que esto exercendo cargo na justia eleitoral), estamos falando aqui dos crimes eleitorais e etc.

    25. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os membros do Ministrio Pblico do Estado do

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    Rio Grande do Sul sero processados e julgados, originariamente, pelo Tribunal de Justia do Estado do Rio Grande do Sul.

    Comentrios:

    A Constituio estabelece em seu art. 96, III, que compete privativamente aos Tribunais de Justia julgar os juzes estaduais e do Distrito Federal e Territrios, bem como os membros do Ministrio Pblico, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competncia da Justia Eleitoral.

    Gabarito: Correto.

    Funes Institucionais do Ministrio Pblico

    No um rol taxativo, pois a CF estabelece, no inciso IX, que cabe ao MP exercer outras funes que lhe forem conferidas, desde que compatveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada:

    A representao judicial; e

    A consultoria jurdica de entidades pblicas.

    Estas funes acima, que lhe so vedadas, so funes dos Advogados da Unio e dos Procuradores dos Estados / DF, e no do MP, que na verdade o fiscal da lei, e no advogado.

    Art. 129. So funes institucionais do Ministrio Pblico:

    I - promover, privativamente, a ao penal pblica, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Pblicos e dos servios de relevncia pblica aos direitos assegurados nesta Constituio, promovendo as medidas necessrias a sua garantia;

    III - promover o inqurito civil e a ao civil pblica, para a proteo do patrimnio pblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    Veja que diferentemente do inciso I, a Constituio no estabeleceu como uma competncia privativa. Desta forma, somente a ao penal pblica privativa do MP. A ao civil pblica, embora seja de sua competncia, poder ainda ser impetrada por outras entidades, para que se proteja o patrimnio pblico e social, o meio ambiente ou outros interesses difusos e coletivos. Vide pargrafo 1 deste mesmo artigo.

    IV - promover a ao de inconstitucionalidade ou representao para fins de interveno da Unio e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituio;

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    Esta representao para fins de interveno um caso bem particular, onde o Procurador Geral da Repblica poder ingressar com uma ao direta de inconstitucionalidade no STF pedindo a decretao de uma interveno federal em algum dos Estados da Federao. Se o STF prover o pedido, ele determinar que o Presidente da Repblica intervenha em tal Estado.

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populaes indgenas;

    VI - expedir notificaes nos procedimentos administrativos de sua competncia, requisitando informaes e documentos para instru-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligncias investigatrias e a instaurao de inqurito policial, indicados os fundamentos jurdicos de suas manifestaes processuais;

    IX - exercer outras funes que lhe forem conferidas, desde que compatveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representao judicial e a consultoria jurdica de entidades pblicas.

    1 - A legitimao do Ministrio Pblico para as aes civis previstas neste artigo no impede a de terceiros, nas mesmas hipteses, segundo o disposto nesta Constituio e na lei.

    2 As funes do Ministrio Pblico s podem ser exercidas por integrantes da carreira, que devero residir na comarca da respectiva lotao, salvo autorizao do chefe da instituio. (Redao dada pela EC 45/04 que abriu a possibilidade de autorizao do chefe da instituio para a relativizar a necessidade de residncia na comarca de lotao)

    3 O ingresso na carreira do Ministrio Pblico far-se- mediante concurso pblico de provas e ttulos, assegurada a participao da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realizao, exigindo-se do bacharel em direito, no mnimo, trs anos de atividade jurdica e observando-se, nas nomeaes, a ordem de classificao. (Redao dada pela

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    EC 45/04 que incluiu, tal como ocorreu para os Juzes, a necessidade de prtica jurdica de 3 anos)

    Organizando:

    concurso pblico de provas e ttulos, assegurada a participao da OAB em sua realizao;

    bacharelado em direito;

    no mnimo, 3 anos de atividade jurdica; e

    observncia da ordem de classificao nas nomeaes.

    4 Aplica-se ao Ministrio Pblico, no que couber, o disposto no art. 93. (Art. 93 dispe sobre o "Estatuto da Magistratura")

    5 A distribuio de processos no Ministrio Pblico ser imediata.

    26. (FCC/Tcnico Superior - PGE-RJ/2009) A norma constitucional que atribui aos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal a consultoria jurdica das respectivas unidades federadas importa na correspondente vedao ao Ministrio Pblico do exerccio dessa atividade, mesmo a ttulo supletivo, em caso de inexistncia de Procuradores na Comarca-sede do rgo consulente.

    Comentrios:

    A constituio exprassa ao vedar aos membros do MP:

    A representao judicial; e

    A consultoria jurdica de entidades pblicas.

    Gabarito: Correto.

    27. (FCC/Tcnico - TRT-18/2008) No que toca s funes essenciais justia, a promoo do inqurito civil e da ao civil pblica, para a proteo do patrimnio pblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, funo institucional do Ministrio Pblico.

    Comentrios:

    Estas funes esto no rol de competncias estabelecido pelo art. 129 da Constituio, especficamente no seu inciso II.

    Gabarito: Correto.

    28. (FCC/ TRF 5/2008) O Ministrio Pblico tem como funes institucionais, dentre outras, a de promover a ao de

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    inconstitucionalidade ou representao para fins de interveno da Unio e dos Estados, nos casos previstos na Constituio.

    Comentrios:

    Trata-se da chamada "ADI interventiva". Ou seja, a ao proposta pelo Procurador Geral quando um ente da federao est ofendendo os princpios constitucionais sensveis (CF, art. 34, VII). O que dar ensejo a uma interveno federal caso o Poder Judicirio d provimento representao (CF, art. 129, IV).

    Gabarito: Correto.

    Ministrio Pblico junto aos Tribunais de Contas

    Art. 130. Aos membros do Ministrio Pblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposies desta seo pertinentes a direitos, vedaes e forma de investidura.

    No entendimento do STF, o Ministrio Pblico junto aos Tribunais de Contas instituio distinta do Ministrio Pblico.

    29. (CESPE/TJES/2011) Os membros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas do Estado do Esprito Santo compem o Ministrio Pblico do Estado do Esprito Santo.

    Comentrios:

    Segundo o STF, o Ministrio Pblico que atua junto aos Tribunais de Contas instituio distinta do Ministrio Pblico. Devendo, assim, ter seus prprios servidores, de forma dissociada.

    Gabarito: Errado

    30. (CESPE/ TRF 1/2009) Conforme posicionamento do STF, ser constitucional norma estadual que atribuir o exerccio das funes dos membros do MP especial no tribunal de contas do estado aos membros do MP estadual.

    Comentrios:

    Tal norma inconstitucional, pois no entendimento do STF o Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas um rgo especial, sui generis, que no se confunde com o Ministrio Pblico.

    Gabarito: Errado.

    CNMP:

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    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma reconduo, sendo: (Includo pela EC 45/04 que previu a existncia do CNMP, da mesma forma que fez com o CNJ)

    I - o Procurador-Geral da Repblica, que o preside;

    II - quatro membros do Ministrio Pblico da Unio, assegurada a representao de cada uma de suas carreiras;

    III - trs membros do Ministrio Pblico dos Estados;

    IV - dois juzes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justia;

    V - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI - dois cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pela Cmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

    1 - Os membros do Conselho oriundos do Ministrio Pblico sero indicados pelos respectivos Ministrios Pblicos, na forma da lei.

    Organizando:

    Nomeao: Pelo Presidente da Rep., depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    Mandato: 2 anos, admitida uma reconduo. Composio: 14 membros, sendo:

    O PGR que o preside;

    4 membros do MPU;

    o Assegurada a representao de cada uma de suas carreiras (MPF, MPT, MPM, MPDFT);

    3 membros do MPE;

    2 juzes O STF indica um deles e o STJ indica outro.

    2 advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB;

    2 cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada A Cmara indica um deles e o Senado indica outro;

    -Sero indicados pelos

    respectivos MP s.

    -E dentre esses 1 ser

    escolhido corregedor

    nacional.

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    31. (FCC/TRT- 9- TJAA /2013) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica.

    Comentrios:

    Correto, conforme caput do art. 130-A.

    Gabarito: Correto.

    32. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de onze membros, nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional.

    Comentrios:

    Sero quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal (CF, art. 130-A).

    Gabarito: Errado.

    33. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    Comentrios:

    o teor da disposio constitucional encontrada no caput do art. 130-A.

    Gabarito: Correto.

    34. (FCC/ TRT 15/2009) O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, oficiar junto ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico.

    Comentrios:

    a literalidade do art. 130-A, 4. importante salientar que o Presidende do Conselho Federal da OAB no um membro do CNMP, ele apenas "oficiar" junto ao CNMP.

    Gabarito: Correto.

    35. (FCC/ TRT 15/2009) Dentre seus membros, o Conselho Nacional do Ministrio Pblico contar com dois cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pela Cmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

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    Comentrios:

    Da mesma forma que ocorre para o CNJ, cada uma das Casas Legislativas indicaro 1 cidado, de notvel saber jurdico e reputao ilibada (formando um total de 2 cidados) para serem membros do CNMP (CF, art. 130-A, VI).

    Gabarito: Correto.

    36. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico tem, dentre seus membros, dois cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

    Comentrios:

    Eles so indicados pelas Casas Legislativas (Cmara e Senado). Da mesma forma que ocorre para o CNJ, cada uma das Casas Legislativas indicaro 1 cidado, de notvel saber jurdico e reputao ilibada (formando um total de 2 cidados) para serem membros do CNMP (CF, art. 130-A, VI).

    Gabarito: Errado.

    37. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico escolher, em votao pblica e aberta, um Corregedor nacional, dentre os membros que o integram, permitida a reconduo. Comentrios:

    A questo possui 2 erros, o primeiro que, nos termos da Constituio em seu art. 130-A, 3, a escolha do Corregedor nacional ser feita, dentre os membros do Ministrio Pblico que o integram, em votao secreta. O outro erro que, segundo o mesmo dispositivo, fica vedada a sua reconduo.

    Gabarito: Errado.

    38. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    Comentrios:

    O Presidente do STF, autoridade mxima do Judicirio, ir presidir o CNJ. Desta forma, quem preside o CNMP o PGR, autoridade mxima do Ministrio Pblico.

    Gabarito: Errado.

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    39. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico composto por 14 membros, dentre os quais se incluem dois juzes indicados, um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justia.

    Comentrios:

    Segundo o art. 130-A, IV, dois juzes iro compor o CNMP, o STF indica um deles e o STJ indica outro.

    Gabarito: Correto.

    40. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) A competncia para processar e julgar os membros do Conselho Nacional do Ministrio Pblico nos crimes de responsabilidade privativa do STF.

    Comentrios:

    O CNMP, junto com o PGR, rgo de cpula do Ministrio Pblico, assim, seus membros, tal qual os membros do CNJ sero julgados pelo Senado Federal.

    Gabarito: Errado.

    Competncias do CNMP:

    2 - Compete ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico o controle da atuao administrativa e financeira do Ministrio Pblico e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

    I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministrio Pblico, podendo expedir atos regulamentares, no mbito de sua competncia, ou recomendar providncias;

    II - zelar pela observncia do art. 37 e apreciar, de ofcio ou mediante provocao, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou rgos do Ministrio Pblico da Unio e dos Estados, podendo desconstitu-los, rev-los ou fixar prazo para que se adotem as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, sem prejuzo da competncia dos Tribunais de Contas;

    III - receber e conhecer das reclamaes contra membros ou rgos do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados, inclusive contra seus servios auxiliares, sem prejuzo da competncia disciplinar e correicional da instituio, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoo, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsdios ou proventos proporcionais ao tempo de servio e aplicar outras sanes administrativas, assegurada ampla defesa;

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    IV - rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de membros do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados julgados h menos de um ano;

    V - elaborar relatrio anual, propondo as providncias que julgar necessrias sobre a situao do Ministrio Pblico no Pas e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.

    Corregedor nacional

    3 - O Conselho escolher, em votao secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministrio Pblico que o integram, vedada a reconduo, competindo-lhe, alm das atribuies que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:

    I - receber reclamaes e denncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do Ministrio Pblico e dos seus servios auxiliares;

    II - exercer funes executivas do Conselho, de inspeo e correio geral;

    III - requisitar e designar membros do Ministrio Pblico, delegando-lhes atribuies, e requisitar servidores de rgos do Ministrio Pblico.

    Oficiar junto ao Conselho

    4 - O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiar junto ao Conselho.

    Ouvidorias do Ministrio Pblico

    5 - Leis da Unio e dos Estados criaro ouvidorias do Ministrio Pblico, competentes para receber reclamaes e denncias de qualquer interessado contra membros ou rgos do Ministrio Pblico, inclusive contra seus servios auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico.

    41. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico tem dentre outras competncias, a de efetuar o controle da atuao administrativa e financeira do Ministrio Pblico e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros. Comentrios:

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    esta a funo bscia do CNMP. Trata-se de um rgo administrativo criado juntamente com o CNJ pela EC 45/04, que ficar incumbido de controlar atividades administrativas e financeiras dentro do MP, alm de controlar se os membros esto cumprindo os seus deveres funcionais (CF, art. 130-A 2). Para isto a Constituio elencou uma relao de competncias nos incisos do art. 130-A, 2.

    Gabarito: Correto.

    42. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico tem competncia para rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de membros do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados, julgados h mais de um ano.

    Comentrios:

    A competncia somente para aqueles processos julgados h menos de um ano (CF, art. 130-A, 2, IV).

    Gabarito: Errado.

    43. (FCC/ TRT 15/2009) Dentre as atribuies do Conselho Nacional do Ministrio Pblico est a de rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de membros do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados julgados h menos de um ano.

    Comentrios:

    O CNMP funciona para o MP, assim como o CNJ funciona para o Poder Judicirio. Da mesma forma que a Constituio estabelece (CF, art. 103-B, 4, V) que cabe ao CNJ rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de juzes e membros de tribunais julgados h menos de um ano, ela tambm estabelece (CF, art. 130-A, 2, IV) que cabe ao CNMP rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de membros do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados julgados h menos de um ano.

    Gabarito: Correto.

    44. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico pode avocar processos disciplinares em curso, para conhecimento e parecer opinativo, devendo restitulos aos rgos de origem para deciso final, em respeito competncia disciplinar da instituio do Ministrio Pblico.

    Comentrios:

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    O CNMP o rgo ao qual compete zelar pelas atividades administrativas e funcionais do MP. Desta forma, tem amplo poder para avocar os processos em curso, podendo sobre eles decidir, sem que iso implique ofensa competncia disciplinar dos outros rgos do MP (CF, art. 130-A, 2, II).

    Gabarito: Errado.

    45. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico tem competncia para rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de membros do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados, julgados h mais de um ano.

    Comentrios:

    A competncia somente para aqueles processos julgados h menos de um ano (CF, art. 130-A, 2, IV).

    Gabarito: Errado.

    46. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico no tem poderes para determinar a remoo de membro do MP.

    Comentrios:

    As competncias do CNMP esto taxadas no art. 130-A 2 da Constituio. Entre muitas outras funes, podemos encontrar no inciso III a funo de determinar a remoo, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsdios ou proventos proporcionais ao tempo de servio e aplicar outras sanes administrativas, sendo que, nestes casos assegurada ampla defesa.

    Gabarito: Errado.

    47. (CESPE/ Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico tem poderes para demitir membro do MP.

    Comentrios:

    No existe "demisso" de membros sem que seja por ordem judicial. O CNMP poder, no mximo, determinar a remoo, a disponibilidade ou a aposentadoria de membros.

    Gabarito: Errado.

    48. (CESPE/ Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico pode avocar processos disciplinares em curso nos MPs.

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    Comentrios:

    As competncias do CNMP esto taxadas no art. 130-A 2 da Constituio. Entre muitas outras funes, podemos encontrar no inciso III a funo de avocar processos disciplinares em curso.

    Gabarito: Correto.

    ADVOCACIA PBLICA, ADVOCACIA E DEFENSORIA PBLICA:

    Advocacia-Geral da Unio

    Art. 131. A Advocacia-Geral da Unio a instituio que, diretamente ou atravs de rgo vinculado, representa a Unio, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organizao e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurdico do Poder Executivo.

    1 - A Advocacia-Geral da Unio tem por chefe o Advogado-Geral da Unio, de livre nomeao pelo Presidente da Repblica dentre cidados maiores de trinta e cinco anos, de notvel saber jurdico e reputao ilibada.

    2 - O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituio de que trata este artigo far-se- mediante concurso pblico de provas e ttulos.

    49. (CESPE/ Tc. Jud. MPU/ 2013) Compete Advocacia-Geral da Unio representar, judicial e extrajudicialmente, a Unio, o que inclui, por exemplo, a representao judicial do Conselho da Justia Federal.

    Comentrios:

    Correto, observe que a representao judicial e tambm a extrajudicial exercida pela AGU inclui todos os Poderes da Unio, e consequentemente seus rgos, a exemplo do CNJ. Destaca-se que no que concerne atividade de consultoria e assessoramento, o art. 131 da Constituio explcito em informar que exclusiva para o Poder Executivo.

    Gabarito: Correto.

    50. (FCC/ TRT 15/2009) Alm de outras de competncia exclusiva do Congresso Nacional, a escolha do Advogado-Geral da Unio.

    Comentrios:

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    O AGU um cargo ad nutum de livre escolha do Presidente da Repblica, nos termos do art. 131 1.

    Gabarito: Errado.

    51. (CESPE/AUFCE-TCU/2011) Ao contrrio do Ministrio Pblico e das defensorias pblicas estaduais, a Advocacia-Geral da Unio, segundo a CF, no dispe de autonomia funcional e administrativa.

    Comentrios:

    A Constituio expressamente atribuiu autonomia funcional e administrativa ao MP e s Defensorias Estaduais, porm, no o fez para a Advocacia-Geral da Unio, que no se reveste da forma de uma entidade autnoma, mas sim, como um rgo vinculado ao Poder Executivo.

    Gabarito: Correto.

    52. (CESPE/AGU/2009) O Advogado-Geral da Unio, ministro por determinao legal, obteve da Carta da Repblica tratamento diferenciado em relao aos demais ministros de Estado, o que se constata pelo estabelecimento de requisitos mais rigorosos para a nomeao idade mnima de 35 anos, reputao ilibada e notrio conhecimento jurdico , bem como pela competncia para o julgamento dos crimes de responsabilidade, visto que ele ser sempre julgado pelo Senado Federal, ao passo que os demais ministros sero julgados perante o STF, com a ressalva dos atos conexos aos do presidente da Repblica.

    Comentrios:

    O enunciado trata de diversas disposies constitucionais, a saber:

    Art. 131 1 - A Advocacia-Geral da Unio tem por chefe o Advogado-Geral da Unio, de livre nomeao pelo Presidente da Repblica dentre cidados maiores de trinta e cinco anos, de notvel saber jurdico e reputao ilibada.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar (...) os Ministros de Estado (...) nos crimes da mesma natureza (responsabilidade) conexos com aqueles (Presidente e Vice da Repblica);

    II - processar e julgar (...) o Advogado-Geral da Unio nos crimes de responsabilidade;

    Gabarito: Correto.

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    53. (ESAF/ IRB/2006) Cabe Advocacia-Geral da Unio, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organizao e funcionamento, representar, judicial e extrajudicialmente, e exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurdico dos Poderes da Unio.

    Comentrios:

    Segundo a Constituio Federal em seu art. 131, caber AGU as atividades de consultoria e assessoramento jurdico apenas do Poder Executivo.

    Gabarito: Errado.

    Dvida Ativa Tributria e a PGFN

    3 - Na execuo da dvida ativa de natureza tributria, a representao da Unio cabe Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

    Procuradoria dos Estados e DF

    Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso depender de concurso pblico de provas e ttulos, com a participao da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercero a representao judicial e a consultoria jurdica das respectivas unidades federadas. (Redao dada pela EC 19/98 que inseriu a obrigatoriedade da OAB participar das fases do concurso)

    depender de concurso pblico de provas e ttulos;

    ter participao da OAB em todas as fases do certame;

    Pargrafo nico. Aos procuradores referidos neste artigo assegurada estabilidade aps trs anos de efetivo exerccio, mediante avaliao de desempenho perante os rgos prprios, aps relatrio circunstanciado das corregedorias.

    Advogado

    Art. 133. O advogado indispensvel administrao da justia, sendo inviolvel por seus atos e manifestaes no exerccio da profisso, nos limites da lei.

    Defensoria Pblica

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    Art. 134. A Defensoria Pblica instituio essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientao jurdica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5, LXXIV.

    CF, art. 5, LXXIV Assistncia jurdica integral e gratuita pelo Estado a quem dela necessitar.

    1 Lei complementar organizar a Defensoria Pblica da Unio e do Distrito Federal e dos Territrios e prescrever normas gerais para sua organizao nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso pblico de provas e ttulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.

    Organizando:

    Lei complementar:

    Organizar a Defensoria Pblica da Unio e do DF e TFs;

    Prescrever normas gerais para sua organizao nos Estados, em cargos de carreira.

    Ingresso na Carreira: Na classe inicial, os cargos da carreira, sero providos mediante concurso pblico de provas e ttulos.

    Garantia: assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade.

    Vedao: vedado o exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.

    Veja que diferentemente dos Juzes e dos Membros do MP que possuem diversas garantias e diversas vedaes. A Constituio, em relao aos Defensores Pblicos expressou apenas uma garantia e um vedao:

    Garantia: inamovibilidade.

    Vedao: ao exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.

    54. (CESPE/ Tc. Jud. MPU/ 2013) A defensoria pblica instituio essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientao jurdica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados que comprovarem insuficincia de recursos. Aos seus

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    integrantes assegurada a garantia da inamovibilidade e vedado o exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.

    Comentrios:

    A questo cobrou a previso do art.134 caput e o 1 do mesmo artigo, in verbis:

    Art. 134. A Defensoria Pblica instituio essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientao jurdica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5, LXXIV.)

    1 Lei complementar organizar a Defensoria Pblica da Unio e do Distrito Federal e dos Territrios e prescrever normas gerais para sua organizao nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso pblico de provas e ttulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.

    Gabarito: Correto.

    55. (CESPE/ STM/2011) vedado ao defensor pblico o exerccio da advocacia fora de suas atribuies institucionais.

    Comentrios:

    Trata-se de uma vedao imposta pelo art. 134, 1 da Constituio. A Constituio, em relao aos Defensores Pblicos expressou apenas uma garantia e um vedao:

    Garantia: inamovibilidade.

    Vedao: ao exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.

    Gabarito: Correto. 56. (ESAF/ IRB/2006) Aos integrantes da carreira de defensor pblico da Unio garantida a inamovibilidade e vedado o exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.

    Comentrios:

    Trata-se de uma vedao imposta pelo art. 134, 1 da Constituio. A Constituio, em relao aos Defensores Pblicos expressou apenas uma garantia e um vedao:

    Garantia: inamovibilidade.

    Vedao: ao exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.

    Gabarito: Correto.

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    Autonomia Funcional e Administrativa s Defensorias Estaduais

    2 s Defensorias Pblicas Estaduais so asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias e subordinao ao disposto no art. 99, 2.

    Este pargrafo, acrescentado pela EC 45/04, deu autonomia administrativa s Defensorias Pblicas Estaduais, e agora ela gozar dos mesmos privilgios oramentrios dispostos para o Judicirio e para o MP (este implicitamente), como ser visto na parte referente s Finanas Pblicas:

    (Art. 99, 2) O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

    CF, Art. 168 Os recursos correspondentes s dotaes oramentrias, inclusive os referentes a crditos suplementares e especiais, destinados aos rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica, ser-lhes-o entregues at o dia 20 de cada ms, em duodcimos, na forma da lei complementar.

    Princpio do Defensor Natural

    Oportuno aqui mencionar o princpio do defensor natural, inferida por analogia ao princpio do juiz natural e o princpio do promotor natural. Tal princpio consiste na vedao de nomeao de defensor diverso daquele defensor pblico que tem atribuio legal para atuar na causa.

    Perceba que tal princpio implica em fortalecer a defesa do acusado, evitando assim o risco de defesas precrias que correntemente ocorrem com nomeaes casusticas.

    I - No mbito da Unio

    Aos Presidentes do STF e dos T. Sup, com a aprovao dos respectivos tribunais.

    II - No mbito dos Est. e no do DF/TF

    Aos Presidentes dos TJ s, com a aprovao dos respectivos tribunais.

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    Remunerao dos membros das carreiras da Advocacia Pblica e Defensoria Pblica:

    Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Sees II e III deste Captulo sero remunerados na forma do art. 39, 4.

    57. (FCC/ TRT 8/2010) A Defensoria Pblica da Unio organizada por

    a) Lei Delegada.

    b) Decreto Legislativo.

    c) Lei Ordinria.

    d) Lei Complementar.

    e) Resoluo.

    Comentrios:

    Todos os estatutos e organizaes (estatuto da Magistratura, MP, defensoria...) so elaborados sob a forma de Lei Complementar.

    Gabarito: Letra D

    58. (CESPE/DPE-ES/2009) A defensoria pblica, na atual CF, considerada como instituio permanente e essencial funo jurisdicional do Estado.

    Comentrios:

    o que infere-se da leitura do art. 134 da Constituio que dispe que a Defensoria Pblica instituio essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientao jurdica e defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5, LXXIV (assistncia jurdica integral e gratuita pelo Estado a quem dela necessitar).

    Gabarito: Correto.

    59. (CESPE/ TJ-RJ/2008) s defensorias pblicas so asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta oramentria, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias.

    Comentrios:

    Questo capciosa e tpica do CESPE. Tal autonomia foi insculpida na Constituio apenas para as defensorias pblicas estaduais (CF, art. 134 2).

    Gabarito: Errado.

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    60. (CESPE/DPE-ES/2009) A autonomia funcional e administrativa e a iniciativa da prpria proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias so asseguradas s defensorias pblicas estaduais e afianam a legitimidade destas para iniciativa de projeto de lei para criao e extino de seus cargos e servios auxiliares, poltica remuneratria e plano de carreira.

    Comentrios:

    Essa questo polmica. A Constituio Federal no assegura defensoria a proposta para criao de cargos.Porm, a doutrina defende isso, pois se a defensoria pblica estadual no pudesse propor ao Legislativo a criao de cargos ela seria tolhida da autonomia conferida pela EC 45/04 no que tange sua administrao oramentria autnoma.

    Muitos estados j costumam trazer em sua Constituio Estadual, a possibilidade da prpria Defensoria propor ao Legislativo a criao de cargos. Outras Constituies trazem o Governador como o legitimado.

    Caso fosse dito "segundo a Constituio Federal" seria errado, no h esta previso.

    Porm, como a questo no citou nada respeito, usa-se o entendimento doutrinrio e que tem prevalecido.

    Gabarito: Correto.

    61. (CESPE/ DPU/2010) A autonomia funcional e administrativa da Defensoria Pblica estadual assegura, conforme a Constituio Federal, ao defensor pblico-geral do estado a iniciativa de propor projeto de lei que disponha sobre a criao e a remunerao de cargos de defensor pblico estadual.

    Comentrios:

    A questo erra, pois fala "Segundo a Constituio Federal". Segundo a CF, no h qualquer previso neste sentido, isso depende da organizao estadual.

    Gabarito: Errado.

    62. (CESPE/DPE-CE/2008) A Defensoria Pblica da Unio tem autonomia funcional e administrativa.

    Comentrios:

    Apenas as defensorias estaduais possuem tal autonomia.

    Gabarito: Errado.

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    63. (CESPE/ MPU/2010) A CF assegura autonomia funcional, administrativa e financeira s defensorias pblicas estaduais, por meio das quais o Estado cumpre o seu dever constitucional de garantir s pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso justia.

    Comentrios:

    Diferentemente da Defensoria Pblica da Unio, as Defensorias Estaduais foram garantidas com uma autonomia funcional e administrativa, bem como tambm possuem autonomia financeira, na medida que possuem a iniciativa para a proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias, e nos termos do art. 168 da Constituio, recebero seus recursos diretamente em duodcimos at o dia 20 de cada ms.

    Gabarito: Correto.

    64. (ESAF/TCU/2006) As Defensorias Pblicas Estaduais, embora possuam autonomia funcional e administrativa, no tm a iniciativa de sua proposta oramentria, a qual permanece sendo de competncia do Poder Executivo estadual.

    Comentrios:

    Estabelece a Constituio em seu art. 134 2: s Defensorias Pblicas Estaduais so asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na LDO e subordinao ao disposto no art. 99, 2.

    Gabarito: Errado.

    Questes Gerais:

    65. (FCC/Analista - TRT 9/2010) No que diz respeito ao Ministrio Pblico, correto afirmar:

    a) A destituio do Procurador-Geral da Repblica feita pela Cmara dos Deputados, com autorizao do Senado Federal.

    b) vedado a seus membros, em qualquer hiptese, o exerccio de outra funo pblica.

    c) absoluta a garantia da vitaliciedade e relativa a da inamovibilidade.

    d) O princpio da indivisibilidade no se aplica essa Instituio e nem a seus membros.

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    e) Dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, tambm integram o Conselho Nacional do Ministrio Pblico.

    Comentrios:

    Letra A - Errado. De acordo com o art. 120 2, a destituio do Procurador-Geral da Repblica, ser de iniciativa do Presidente da Repblica, devendo no entanto ser precedida de autorizao da maioria absoluta do Senado Federal.

    Letra B - Errado. Os membros do MP tem garantias e impedimentos semelhantes aos juzes. Assim, eles no podem exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funo pblica, no entanto, ressalva-se uma de magistrio.

    Letra C - Errado. Os membros do MP , assim como os juzes no tem a vitaliciedade absoluta, pois vitaliciedade alcanada aps dois anos de exerccio pode ser perdida por sentena judicial transitada em julgado. A inamovibilidade tambm no absoluta j que pode ser afastada por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado competente do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

    Letra D - Errado as funes institucionais do MP, so a unidade, indivisibilidade e independncia funcional.

    Letra E - Correto. Podemos fazer a seguinte organizao dos membros do CNMP:

    Nomeao: Pelo Presidente da Rep., depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    Mandato: 2 anos, admitida uma reconduo. Composio: 14 membros, sendo:

    O PGR que o preside;

    4 membros do MPU;

    o Assegurada a representao de cada uma de suas carreiras (MPF, MPT, MPM, MPDFT);

    3 membros do MPE;

    2 juzes O STF indica um deles e o STJ indica outro.

    2 advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB;

    2 cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada A Cmara indica um deles e o Senado indica outro;

    Gabarito: Letra E.

    -Sero indicados pelos

    respectivos MP s.

    -E dentre esses 1 ser

    escolhido corregedor

    nacional.

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    LISTA DAS QUESTES DA AULA:

    1. (FCC/Tcnico-MPE-RS/2008) O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponveis.

    2. (FCC/TRT- 9- TJAA /2013) Considere as assertivas concernentes ao Ministrio Pblico: So princpios institucionais do Ministrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional.

    3. (FCC/Assessor - TJ-PI/2010) So princpios institucionais do Ministrio Pblico, previstos na Constituio Federal,

    a) unidade, indivisibilidade e estabilidade.

    b) independncia funcional, unidade e indivisibilidade.

    c) inamovibilidade, estabilidade e autoridade.

    d) autoridade, unidade e vitaliciedade.

    e) indivisibilidade, irredutibilidade de subsdio e estabilidade.

    4. (CESPE/Analista Adm.- MPU/2010) O princpio do promotor natural decorre da independncia funcional e da garantia da inamovibilidade dos membros da instituio.

    5. (FCC/ TJAA- TRT-12/ 2013- Adaptada) Ningum ser processado seno pela autoridade competente.

    6. (FCC/ TRF 5/2008) O Ministrio Pblico tem como princpios institucionais, a indivisibilidade e a independncia funcional, assegurada a sua autonomia funcional e administrativa.

    7.(FCC/Tcnico-MPE-RS/2008) O Ministrio Pblico est financeiramente subordinado Secretaria de Estado da Justia, qual apresentar a sua proposta oramentria, aps ter sido aprovada pelo Colgio de Procuradores de Justia e pelo Conselho Superior do Ministrio Pblico.

    8.(CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Segundo a CF, o MP brasileiro compreende apenas o MP Federal e o MP dos estados e do DF.

    9.(CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) O Ministrio Pblico abrange o Ministrio Pblico da Unio e os ministrios pblicos estaduais e do DF e territrios.

    10. (CESPE/AJAJ - TRT 5/2009) O Ministrio Pblico do Trabalho integra o Ministrio Pblico da Unio.

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    11. (FCC/TRT- 9- TJAA /2013) O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador- Geral da Repblica, nomeado aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    12. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Sobre o Procurador-Geral da Repblica, a aprovao do seu nome se dar pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal.

    13. (FCC/ TRT 15/2009) A destituio do Procurador-Geral da Repblica, por iniciativa do Presidente da Repblica, dever ser precedida de autorizao da maioria aboluta do Congresso Nacional.

    14. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da Repblica dever ter mais de trinta e cinco anos de idade.

    15. (FCC/ Promotor-MPE-CE/2009) No se mostra harmnico com a Constituio da Repblica preceito de Constituio estadual que prev a escolha do Procurador-Geral do Estado apenas entre os integrantes da carreira.

    16. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da Repblica ser nomeado pelo Presidente da Cmara dos Deputados.

    17. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da Repblica ter mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    18. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) De acordo com a Constituio Federal brasileira, os Ministrios Pblicos dos Estados e o do Distrito Federal formaro lista trplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    19. (FCC/ TRF 5/2008) Os Procuradores-Gerais nos Estados podero ser destitudos por deliberao da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    20. (FCC/ TCE-AP/2010) A Constituio brasileira de 1967, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 1, de 1969, em seu artigo 95, 1, estabelecia garantias aos membros do Ministrio Pblico na seguinte conformidade: "Os membros do Ministrio Pblico da Unio, do Distrito Federal e dos Territrios (...) aps dois anos de exerccio, no podero ser demitidos seno por sentena judiciria ou em virtude de processo administrativo em que se lhes faculte ampla defesa, nem removidos a no ser mediante representao do Procurador-Geral, com fundamento em convenincia do servio". Em comparao com a disciplina atual da matria na Constituio brasileira vigente, tem-se que

    a) o tratamento dispensado s garantias de vitaliciedade e inamovibilidade dos membros do Ministrio Pblico manteve-se inalterado.

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    b) houve mudanas tanto no que se refere garantia de vitaliciedade como de inamovibilidade dos membros do Ministrio Pblico.

    c) apenas o tratamento dispensado garantia de inamovibilidade dos membros do Ministrio Pblico manteve-se inalterado.

    d) houve um reforo da garantia de inamovibilidade, mas uma mitigao da garantia de vitaliciedade dos membros do Ministrio Pblico.

    e) apenas o tratamento dispensado garantia de vitaliciedade dos membros do Ministrio Pblico manteve- se inalterado.

    21. (FCC/ TRT 15/2009) A vitaliciedade de membro do Ministrio Pblico se dar aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado.

    22. (FCC/ TRF 5/2008) Os membros do Ministrio Pblico so inamovveis, salvo motivo de interesse pblico ou administrativo, mediante deciso do Conselho Nacional do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria simples de seus membros.

    23. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) permitido aos membros do Ministrio Pblico exercer atividade poltico-partidria.

    24. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) permitido aos membros do Ministrio Pblico exercer a advocacia.

    25. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os membros do Ministrio Pblico do Estado do Rio Grande do Sul sero processados e julgados, originariamente, pelo Tribunal de Justia do Estado do Rio Grande do Sul.

    26. (FCC/Tcnico Superior - PGE-RJ/2009) A norma constitucional que atribui aos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal a consultoria jurdica das respectivas unidades federadas importa na correspondente vedao ao Ministrio Pblico do exerccio dessa atividade, mesmo a ttulo supletivo, em caso de inexistncia de Procuradores na Comarca-sede do rgo consulente.

    27. (FCC/Tcnico - TRT-18/2008) No que toca s funes essenciais justia, a promoo do inqurito civil e da ao civil pblica, para a proteo do patrimnio pblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, funo institucional do Ministrio Pblico.

    28. (FCC/ TRF 5/2008) O Ministrio Pblico tem como funes institucionais, dentre outras, a de promover a ao de inconstitucionalidade ou representao para fins de interveno da Unio e dos Estados, nos casos previstos na Constituio.

    29. (CESPE/TJES/2011) Os membros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas do Estado do Esprito Santo compem o Ministrio Pblico do Estado do Esprito Santo.

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    30. (CESPE/ TRF 1/2009) Conforme posicionamento do STF, ser constitucional norma estadual que atribuir o exerccio das funes dos membros do MP especial no tribunal de contas do estado aos membros do MP estadual.

    31. (FCC/TRT- 9- TJAA /2013) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica.

    32. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de onze membros, nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional.

    33. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    34. (FCC/ TRT 15/2009) O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, oficiar junto ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico.

    35. (FCC/ TRT 15/2009) Dentre seus membros, o Conselho Nacional do Ministrio Pblico contar com dois cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pela Cmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

    36. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico tem, dentre seus membros, dois cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

    37. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico escolher, em votao pblica e aberta, um Corregedor nacional, dentre os membros que o integram, permitida a reconduo.

    38. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    39. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico composto por 14 membros, dentre os quais se incluem dois juzes indicados, um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justia.

    40. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) A competncia para processar e julgar os membros do Conselho Nacional do Ministrio Pblico nos crimes de responsabilidade privativa do STF.

    41. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico tem dentre outras competncias, a de efetuar o

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    controle da atuao administrativa e financeira do Ministrio Pblico e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

    42. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico tem competncia para rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de membros do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados, julgados h mais de um ano.

    43. (FCC/ TRT 15/2009) Dentre as atribuies do Conselho Nacional do Ministrio Pblico est a de rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de membros do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados julgados h menos de um ano.

    44. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico pode avocar processos disciplinares em curso, para conhecimento e parecer opinativo, devendo restitulos aos rgos de origem para deciso final, em respeito competncia disciplinar da instituio do Ministrio Pblico.

    45. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico tem competncia para rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de membros do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados, julgados h mais de um ano.

    46. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico no tem poderes para determinar a remoo de membro do MP.

    47. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico tem poderes para demitir membro do MP.

    48. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministrio Pblico pode avocar processos disciplinares em curso nos MPs.

    49. (CESPE/ Tc. Jud. MPU/ 2013) Compete Advocacia-Geral da Unio representar, judicial e extrajudicialmente, a Unio, o que inclui, por exemplo, a representao judicial do Conselho da Justia Federal.

    50. (FCC/ TRT 15/2009) Alm de outras de competncia exclusiva do Congresso Nacional, a escolha do Advogado-Geral da Unio.

    51. (CESPE/AUFCE-TCU/2011) Ao contrrio do Ministrio Pblico e das defensorias pblicas estaduais, a Advocacia-Geral da Unio, segundo a CF, no dispe de autonomia funcional e administrativa.

    52. (CESPE/AGU/2009) O Advogado-Geral da Unio, ministro por determinao legal, obteve da Carta da Repblica tratamento diferenciado em relao aos demais ministros de Estado, o que se constata pelo estabelecimento de requisitos mais rigorosos para a nomeao idade mnima de 35 anos, reputao ilibada e notrio

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    conhecimento jurdico , bem como pela competncia para o julgamento dos crimes de responsabilidade, visto que ele ser sempre julgado pelo Senado Federal, ao passo que os demais ministros sero julgados perante o STF, com a ressalva dos atos conexos aos do presidente da Repblica.

    53. (ESAF/ IRB/2006) Cabe Advocacia-Geral da Unio, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organizao e funcionamento, representar, judicial e extrajudicialmente, e exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurdico dos Poderes da Unio.

    54. (CESPE/ Tc. Jud. MPU/ 2013) A defensoria pblica instituio essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientao jurdica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados que comprovarem insuficincia de recursos. Aos seus integrantes assegurada a garantia da inamovibilidade e vedado o exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.

    55. (CESPE/ STM/2011) vedado ao defensor pblico o exerccio da advocacia fora de suas atribuies institucionais.

    56. (ESAF/ IRB/2006) Aos integrantes da carreira de defensor pblico da Unio garantida a inamovibilidade e vedado o exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.

    57. (FCC/ TRT 8/2010) A Defensoria Pblica da Unio organizada por

    a) Lei Delegada.

    b) Decreto Legislativo.

    c) Lei Ordinria.

    d) Lei Complementar.

    e) Resoluo.

    58. (CESPE/DPE-ES/2009) A defensoria pblica, na atual CF, considerada como instituio permanente e essencial funo jurisdicional do Estado.

    59. (CESPE/ TJ-RJ/2008) s defensorias pblicas so asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta oramentria, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias.

    60. (CESPE/DPE-ES/2009) A autonomia funcional e administrativa e a iniciativa da prpria proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias so asseguradas s defensorias pblicas estaduais e afianam a legitimidade destas para iniciativa de projeto de lei para criao e

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    extino de seus cargos e servios auxiliares, poltica remuneratria e plano de carreira.

    61. (CESPE/ DPU/2010) A autonomia funcional e administrativa da Defensoria Pblica estadual assegura, conforme a Constituio Federal, ao defensor pblico-geral do estado a iniciativa de propor projeto de lei que disponha sobre a criao e a remunerao de cargos de defensor pblico estadual.

    62. (CESPE/DPE-CE/2008) A Defensoria Pblica da Unio tem autonomia funcional e administrativa.

    63. (CESPE/ MPU/2010) A CF assegura autonomia funcional, administrativa e financeira s defensorias pblicas estaduais, por meio das quais o Estado cumpre o seu dever constitucional de garantir s pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso justia.

    64. (ESAF/TCU/2006) As Defensorias Pblicas Estaduais, embora possuam autonomia funcional e administrativa, no tm a iniciativa de sua proposta oramentria, a qual permanece sendo de competncia do Poder Executivo estadual.

    65. (FCC/Analista - TRT 9/2010) No que diz respeito ao Ministrio Pblico, correto afirmar:

    a) A destituio do Procurador-Geral da Repblica feita pela Cmara dos Deputados, com autorizao do Senado Federal.

    b) vedado a seus membros, em qualquer hiptese, o exerccio de outra funo pblica.

    c) absoluta a garantia da vitaliciedade e relativa a da inamovibilidade.

    d) O princpio da indivisibilidade no se aplica essa Instituio e nem a seus membros.

    e) Dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, tambm integram o Conselho Nacional do Ministrio Pblico.