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Aula
14
CUSTO NA INDÚSTRIA
14 PASSOS PARA O SUCESSO
01 Estoque Inicial de Matéria Prima - MP02 (+) Compras de Matéria Prima - MP03 (-) Devoluções das Compras de Matéria Prima - MP04 (-) Estoque Final de Matéria Prima - MPP05 (=) Matéria Prima - MP Consumida 06 (+) Mão-de-obra Direta (MOD)06.1 (+) Outros Custos Diretos de fabricação07 (+) Custos Indiretos de fabricação (CIF)08 (=) Custo de Produção do Período (CPP)09 (+) Estoque inicial de Produtos em elaboração (EIPE)10 (-) Estoque final de Produtos em elaboração (EFPE)11 (=) Custo Produção Acabada (CPA)12 (+) Estoque inicial de Produtos Acabados (EIPA)13 (-) Estoque final de Produtos Acabados (EFPA)14 (=) Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
Cálculo do CPV – Indústria
Custo da Produção do Período (CPP) = MP+ MOD + CIF ou “CP + CT”
Custo Primário (CP) = MP+ MOD
Custo de Transformação (CT) = MOD + CIF
Terminologias .. ..
Custo da Produção Acabada (CPA) = CPP + EIPE - EFPE
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = CPA + EIPA - EFPA
Custo da Produção do Período (CPP): é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica.
Custo da Produção Acabada (CPA): é a soma dos custos contidos na produção acabada no período.
Custo dos Produtos Vendidos (CPV): é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos.
Terminologias .. ..
Exercício
A empresa XYZ produz um único produto, vendido, por R$ 20,00 cada unidade (preço líquido de tributos). Em determinado período, a empresa produziu 50.000 unidades, incorrendo nos seguintes custos e despesas (em $):
Exercício
Item ValorEmbalagens 0,20 por unidade produzidaMateriais de consumo 0,15 por unidade produzidaCompra de Matéria Prima 2,00 por unidade produzidaMão de obra direta 3,00 por unidade produzidaDespesa de Marketing 0,50 por unidade vendidaHonorários da diretoria 5.000Salários da administração 6.000Produtos Vendidos 30.000 unidadesAluguel da fábrica 1.500Depreciação da fábrica 2.000Salário da Supervisão geral da fábrica 15.000Manutenção de equipamentos da fábrica 2.500Lubrificantes das máquinas 1.000Despesa de Venda 0,30 por unidade vendidaGastos com limpeza na fábrica 2.000Mão de obra indireta 1,20 por unidade produzida
Tipos de Estoque
Saldos Início (Ei)
Fim (Ef)
Matéria Prima
200 100
Em Elaboração
500 300
Acabados 400 200
Pede-se :a) Calcular o Custo de Produção do mês (CPP);b) Calcular o Custo da Produção Acabada no mês (CPA); c) Calcular o Custo da Produção Vendida no mês (CPV);d) Elaborar DRE
Exercício
ORÇAMENTO
ORÇAMENTO
É considerado um dos pilares da gestão e uma das ferramentas fundamentais para que a prestação de contas dos gestores seja objetiva.
Os gestores têm o compromisso especificado e definido no plano estratégico, que acabam sendo firmados no momento da montagem do orçamento.
ORÇAMENTOS
Orçamento de Estoques
Orçamento de Mão de
Obra
Orçamento de Marketing
Orçamento de Produção
Orçamento de Vendas
ORÇAMENTO DE VENDAS
O primeiro orçamento é o de vendas. A partir dele pode-se elaborar todos os outros.
Ao elaborar o orçamento de vendas, a empresa deve considerar os seguintes aspectos: Orçamento de quantidade: quantidade real vendida no ano
anterior; previsão de aumento da demanda; Orçamento de preços: preço de venda real; estimativa de
aumento de preços.; Orçamento da Receita de vendas: impostos sobre as vendas;
devoluções, descontos e deduções; Orçamento de clientes: percentual de vendas a prazo; prazo
médio para recebimento de duplicatas; provisão para créditos incobráveis.
ORÇAMENTOS DE VENDAS
São as previsões de vendas para um determinado período orçamentário.
Estima-se (6 Itens): as quantidades de cada produto e serviço que a
empresa planeja vender ou prestar; define o preço a ser praticado; impostos incidentes; a receita a ser gerada; a quantidade de clientes a serem atendidos; as condições básicas das vendas, a vista ou a prazo.
ORÇAMENTOS DE VENDAS
ORÇAMENTOS DE VENDAS
A primeira coisa a fazer é definir os fatores limitadores e as restrições, verificando o ambiente interno e externo que podem interferir na previsão das vendas da empresa.
O orçamento de vendas constitui um plano das vendas da empresa, para determinado período de tempo.
Sua função principal é a determinação do nível de atividades futuras da empresa.
–Restrições Internas• Capacidade produtiva insuficiente• Estrutura administrativa inadequada• Pessoal interno inabilitado• Insuficiência de capital de giro
–Restrições Externas• Política de comércio exterior desfavorável• Política monetária (crédito e taxa de juros) desfavorável• Mercado fornecedor precário•Restrição de mão-de-obra externa
ORÇAMENTOS DE VENDAS
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
É elaborado após o orçamento de vendas.
Indica o número de unidades que devem ser produzidas em cada período do orçamento para atender ás necessidades de vendas e gerar o estoque final desejado.
As necessidades de produção podem ser determinadas da seguinte maneira:
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
Os níveis de estoque de produtos acabados, estabelecidos pela a empresa ABC S/A, ao final de cada trimestre são os seguintes:
•Ano x (31dez) -500•Ano x+1 (Primeiro TRI) – 1.000•Ano x+1(Segundo TRI) – 1.500•Ano X+1(Terceiro TRI) – 2.000•Ano X+1(quarto TRI) – 2.500
Sabendo-se que a projeção de vendas (vendas orçadas) para os quatro trimestres foi de 3.000, 5.000, 7.000 e 9.000, respectivamente, calcular a PRODUÇÃO EXIGIDA para os quatro trimestres.
Exercício
Vendas Orçadas em Unidades 3.000
(+) Estoque Final desejado 1.000
(=) Necessidades Totais 4.000
(-) Estoque Inicial 500
(=) Produção Exigida X1 3.500
Vendas Orçadas em Unidades 5.000
(+) Estoque Final desejado 1.500
(=) Necessidades Totais 6.500
(-) Estoque Inicial 1.000
(=) Produção Exigida X2 5.500
Vendas Orçadas em Unidades 7.000
(+) Estoque Final desejado 2.000
(=) Necessidades Totais 9.000
(-) Estoque Inicial 1.500
(=) Produção Exigida X3 7.500
Vendas Orçadas em Unidades 9.000
(+) Estoque Final desejado 2.500
(=) Necessidades Totais 11.500
(-) Estoque Inicial 2.000
(=) Produção Exigida X4 9.500
RESOLUÇÃO
Aula
15
INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
(Avaliação de Desempenho)
BALANÇO PATRIMONIAL
Evidencia a situação patrimonial da entidade em um dado momento.
Grupo de contas do BP alterado pela Lei 11.941/2009
• Liquidez Corrente
• Liquidez Seca
• Liquidez Geral
• Liquidez Imediata
Índice de Liquidez
INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
Liquidez Corrente
Calculada a partir da Razão entre os direitos a curto prazo da empresa (Caixas, bancos, estoques, clientes) e a as dívidas a curto prazo (Empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores);
No Balanço estas informações são evidenciadas respectivamente como Ativo Circulante e Passivo Circulante;
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
Fórmula: AC/ PC
Quanto maior, melhor
Liquidez Seca Similar a liquidez corrente, a liquidez Seca exclui do cálculo acima os
estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos.
Não considerado os estoques, a empresa pode conhecer se tem condições de pagar o que deve a curto prazo.
Interpretação do indicador: quanto Maior, Melhor.
Também chamado de Teste ácido.
Fórmula: (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante
Liquidez Imediata Índice conservador, considera apenas caixa, saldos bancários e
aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações.
Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da situação a curto-prazo da empresa;
Interpretação do indicador: quanto Maior, Melhor.
Fórmula: Disponibilidades / Passivo Circulante
Liquidez Geral
Este índice leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo, valores obtidos no balanço patrimonial;
Fórmula: (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
Interpretação do indicador: quanto Maior, Melhor.
Análise por Índices
ÍNDICES DE
Liquidez
Liquidez Corrente (LC)
Ativo CirculantePassivo Circulante
Liquidez Seca (LS) Ativo Circulante - EstoquesPassivo Circulante
Liquidez Imediata (LI)
DisponibilidadesPassivo Circulante
Liquidez Geral (LG) Ativo Circulante + Real. Longo PrazoPassivo Circulante + Passivo Não Circulante
• Part. Cap.de Terceiros (Endividamento)
• Composição do Endividamento
• Imobilização do Patrimônio Líquido
Estrutura de Capita l
Análise por Índices
Índices de Estrutura de Capital
Este grupo de índices procura apontar os caminhos das decisões financeiras em termos de obtenção e aplicação de recursos e também como se encontra o nível de endividamento da empresa.
Em média, as empresas que vão à falência apresentam endividamento elevado em relação ao patrimônio Líquido." (MARION)
Participação de Capital de Terceiros (Grau de endividamento) Neste quociente encontram-se relacionados os dois
grandes blocos componentes das fontes de recursos que a empresa possui: Capital de Terceiros e Capital Próprio.
Da sua análise é possível se detectar quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada $ 100 de capital próprio investido;
Fórmula: (CTE/PL) x100
Composição do Endividamento
A finalidade do índice de Composição do Endividamento reside em identificar que percentual das obrigações totais da firma corresponde a dívidas de curto prazo.
De forma geral, quanto menor for este índice, melhor;
É muito mais conveniente para a empresa que suas dívidas sejam de longo prazo, pois assim ela terá mais tempo para buscar ou gerar recursos para saldá-las.
Fórmula: PC/CTe
Imobilização do Patrimônio Líquido
É um quociente cujo intuito é revelar qual a porcentagem dos recursos próprios que está imobilizada ou que não está em giro;
É evidente o quanto a economia atual tem demonstrado a necessidade de se possuir um bom capital de giro, por isso pode-se afirmar que quanto menor for este índice melhor é para a firma.
Quanto mais a empresa dedicar do Patrimônio Líquido ao Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante e, em consequência maior será a dependência a capitais de terceiros para o financiamento do Ativo Circulante;
Fórmula: Ativo Permanente/PL
Análise por Índices
ÍNDICES DE Estrutura de
Capital
Participação Capitais de Terceiros ou Grau de
Endividamento Capitais de Terceiros x 100
PL
Composição do Endividamento
Passivo Circulante x 100Capital de Terceiros
Imobilização do Patrimônio Líquido (PL)
Ativo Permanente x 100PL
Quanto MENOR, MELHOR
• Giro do Ativo
• Margem Líquida
• Rentabilidade do Ativo
• Rentabilidade do
Patrimônio Líquido
Rentabi l idade
Análise por Índices
Giro do Ativo
Demonstra quantas vezes o ativo girou como resultado ou efeito das vendas ou ainda quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total.
Quanto maior, melhor.
Fórmula: Vendas Líquidas/Ativo
Margem Líquida
Também denominado de Margem Operacional, evidencia qual foi o retorno que a empresa obteve frente ao que conseguiu gerar de receitas.
Em outras palavras: quanto o que sobrou para a firma representa sobre o volume faturado.
Fórmula: Lucro Líquido/Vendas Líquidas
[Índice apresentado em %]. Quanto maior, melhor.
Rentabilidade do Ativo
A rentabilidade do ativo é calculada quando se deseja ter uma ideia da lucratividade, como um todo, do empreendimento, venham de onde vierem os recursos, admitindo-se as aplicações realizadas.
Este indicador mede quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100,00 de investimento total, por isso, é visto como uma medida de potencial de geração de lucro da parte da empresa.
Fórmula: LL/ATIVO [Índice apresentado em %]. Quanto maior, melhor.
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
É importante observar que o cálculo da Rentabilidade do Patrimônio Líquido permite saber quanto a administração, através do uso dos ativos, obteve de rendimento com a respectiva estrutura de despesas financeiras, considerando-se o nível de relacionamento percentual entre o capital próprio e o de terceiros. Em última instância: evidencia qual a taxa de rendimento do Capital Próprio.
Fórmula: Lucro Líquido/PL
[Índice apresentado em %]. Quanto maior, melhor.
Análise por Índices
ÍNDICES DERentabilidade
Giro do Ativo Vendas LíquidasAtivo
Margem Líquida Lucro Líquido Vendas Líquidas
Rentabilidade do Ativo
Lucro LíquidoAtivo
Rentabilidade do PL
Lucro Líquido Patrimônio Líquido