Aula 3 .DC.22.02.2013

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22/02/2013Momento da concluso do contrato: momento em que o contrato est perfeito e acabado, em que comeam as obrigaes recprocas entre os contratantes.a) Entre presentes: no momento da aceitao.b) Entre ausentes: tornam-se perfeitos os atos a partir do momento em que a comunicao expedida, pelo aceitante.Obs.: teoria da expedio da aceitao. Nessa teoria as pessoas podem se comunicar por meio de carta e, atualmente, por e-mail.Classificao dos contratos:a) Unilaterais: embora a denominao possa confundir, podendo-se levar Idea de que existe somente uma pessoa no ajuste, nos contratos unilaterais h mais de uma pessoa, entretanto, apenas uma pessoa se obriga em face da outra. Ex.: contra de doao.b) Bilaterais: contratos em que ambas as partes se obrigam umas com as outras. Ex.: contrato de aluguel.c) Onerosos: aqueles que envolvem uma prestao econmica, no necessariamente em dinheiro, e que geram efeitos para as duas partes. Nesse contexto, em regra, os contratos bilaterais so onerosos. Ex.: compra e venda de automvel.d) Gratuitos: aqueles em que a prestao econmica est direcionada apenas a uma parte. Nesse contexto, em regra, sero unilaterais. Ex.: contrato de doao.e) Comutativos: aqueles em que a relao obrigacional guarda equivalncia entre as partes. Ex.: contrato em que dois empresrios devem executar parcelas iguais de uma certa atividade.

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f) Aleatrios: aqueles em que a relao obrigacional no guarda equivalncia entre as partes. Ex.: contrato de locao. g) Nominado: aqueles que so definidos pelo CC, e leis esparsas. Ex.: contrato de mtuo.h) Inominado: aquele que no tem denominao legal, em que se estabelecem relaes genricas uns aos outros, no previstas no CC, e leis esparsas, desde que no defeso em lei.i) Consensuais: aqueles em que se estabelece por um simples acordo. Ex.: contrato de compra e venda baseado na confiana; contrato de cuspe.j) Solenes: aqueles que exigem uma formalidade pr-estabelecida. Ex.: contrato de compra e venda de imveis; contrato de casamento.k) Reais: aqueles que se perfaz com a entrega da coisa.l) Pessoais: contratos intuitu personae aqueles em que a parte no pode ser substitudo, pois possuem natureza personalssima. m) Impessoais: por sua vez, aquele que qualquer pessoa pode cumprir, inexiste vinculao pessoal.n) Principais: aqueles em que a prestao seu objetivo. Ex.: contrato de aluguel.o) Acessrios: o seu objetivo o de auxiliar o principal. Ex.: contrato de fiana.

Efeitos dos contratos: a) Exceo de contrato no cumprido (exceptio non adimpleti contractus): nos contratos bilaterais, a regra a de que eu s posso exigir o cumprimento do contrato, se eu tiver cumprido a minha obrigao da forma devida. (art. 476 do CC)Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigao, pode exigir o implemento da do outro.

Art. 477. Se, depois de concludo o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuio em seu patrimnio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestao pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se prestao que lhe incumbe, at que aquela satisfaa a que lhe compete ou d garantia bastante de satisfaz-la.

Obs.: clusula solve et repete: exigibilidade imune a qualquer pretenso contrria do devedor.b) Direito de reteno: pretenso de conservar coisa alheia em poder do credor at a efetiva contraprestao por parte do devedor. Ex.: lavanderia, mecnica...c) Reviso dos contratos: a regara a que se extrai do brocardo pacta sunt servanda, ou seja, os contratos devem ser cumpridos da maneira que forma avenados. Todavia, casos h em que tal regra mitigada. Nesse contexto, segundo a teoria da impreviso, quando determinado acontecimento que no poderia ser previsto pelas partes ocorre, e tal acontecimento leva a uma onerosidade excessiva a uma das partes, e em homenagem ao princpio do rebus sic stantibus, providncia hbil o reequilbrio econmico-financeiro do contrato.a. Impreviso: a teoria da impreviso envolve caso fortuito atividade humana - e fora maior evento da natureza.b. Onerosidade excessiva:

c. Clusula rebus sic stantibus:d. Reviso judicial: o instrumento para rever o contrato, via de regra, o Judicirio. Evento extraordinrio no previsto em nenhuma hiptese dificuldade de adimplncia; i. Resoluo contratual por onerosidade excessiva: em razo de evento extraordinrio que cause a onerosidade excessiva de uma das parte que se gera a resoluo contratual.ii. resciso do contrato x reajuste da prestao: em sede de reviso de contrato, possvel pedir, alternativamente, resciso contratual ou reajuste da prestao.d) Arras ou sinal: prova da concluso do contrato; assegura o cumprimento do contrato (princpio de pagamento art. 417 a 420 do CC).Art. 417. Se, por ocasio da concluso do contrato, uma parte der outra, a ttulo de arras, dinheiro ou outro bem mvel, devero as arras, em caso de execuo, ser restitudas ou computadas na prestao devida, se do mesmo gnero da principal.

Art. 418. Se a parte que deu as arras no executar o contrato, poder a outra t-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecuo for de quem recebeu as arras, poder quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devoluo mais o equivalente, com atualizao monetria segundo ndices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorrios de advogado.

Art. 419. A parte inocente pode pedir indenizao suplementar, se provar maior prejuzo, valendo as arras como taxa mnima. Pode, tambm, a parte inocente exigir a execuo do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mnimo da indenizao.

Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal tero funo unicamente indenizatria. Neste caso, quem as deu perd-las- em benefcio da outra parte; e quem as recebeu devolv-las-, mais o equivalente. Em ambos os casos no haver direito a indenizao suplementar.

a. Arrependimento previsto: arras penitenciais.

b. Arrependimento no previsto: arras confirmatrias.e) Evico: um efeito do contrato que se consubstancia na perda da propriedade de terceiro em razo de sentena judicial de negcio jurdico anterior.f) Vcios redibitrios: um vcio no objeto da prestao que no era possvel reconhecer no ato da entabulao da avena. O vcio redibitrio autoriza a reviso do contrato. Acarreta a devoluo da coisa.Redibir: Do Latim REDHIBERE, entregar, encampar, pegar de novo.a. Opo do consumidor:

i. Substituio do produto;

ii. Restituio da quantia paga;

iii. Abatimento proporcional do preo.Extino do contrato:a) Normal: natural.a. Execuo:

b. Cumprimento:

c. Adimplemento:

d. Instantnea/diferida ou continuada:

b) Causas supervenientes:

a. Resoluo: inadimplemento/descumprimento.c) Resilio: acordo mtuo entre as duas partes para resolver o contrato.d) Morte: personalssima29/02/2013

Distino entre diversos dispositivos legais a respeito da disciplina contratual:

Cdigo CivilCdigo de Defesa do Consumidor

a. Defeito oculto na coisa: b. Objeto: bens, objetos de contratos, comutativos (mveis/imveis.c. Efeitos: redibio ou abatimento no preo (arts. 441 e 442 do CC).Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vcios ou defeitos ocultos, que a tornem imprpria ao uso a que destinada, ou lhe diminuam o valor.

Pargrafo nico. aplicvel a disposio deste artigo s doaes onerosas.

Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preo.

d. Prazos decadenciais: regra. Podero ser modificados.i. Mveis: 30 dias da tradio.ii. Imveis: 1 ano da tradio.

a. Defeito oculto, aparente ou de fcil constatao; qualidade e/ou quantidade do produto no correspondentes propaganda; rtulo, etc.b. Objeto: produtos (mveis / imveis / corpreos / incorpreos).c. Efeitos: substituio do produto; devoluo do dinheiro; restituio da coisa; abatimento proporcional do preo (art. 18, 1, do CDC).Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo durveis ou no durveis respondem solidariamente pelos vcios de qualidade ou quantidade que os tornem imprprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicaes constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitria, respeitadas as variaes decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituio das partes viciadas. 1 No sendo o vcio sanado no prazo mximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e sua escolha:

I - a substituio do produto por outro da mesma espcie, em perfeitas condies de uso;

II - a restituio imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuzo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preo.

d. Prazos decadenciais: regra. possvel a modificao de prazos decadenciais, desde que no sejam em prejuzo do consumidor.i. Bens no-durveis: 30 dias da constatao da entrega.ii. Bens durveis: 90 dias da constatao da entrega.

Direito eminentemente privado, de relao de igualdade entre as partes.A tnica aqui que as regras estaro baseadas na relao de hipossuficincia do consumidor.

No h necessariamente a figura da relao de hipossuficincia entre as partesRelao estabelecida entre consumidor e fornecedor.

A interpretao dos contratos luz do CDC ser, em regra, voltada condio de hipossuficincia do consumidor.

Hermenutica contratual: trata das regras de interpretao das normas contratuais.1. Noes gerais:

a. Regras:

i. Busca da vontade real: o que de fato as partes queriam no momento da entabulao do ajuste, no obstante o teor do que fora escrito no contrato.ii. Senso mdio: razo de sensibilidade social e lgica para se encontrar o real sentido do contrato, a razoabilidade das regras contratuais, que devem ser interpretadas de modo que ambas as partes no fiquem em situao exacerbadamente desequilibradas.iii. Fim econmico: clusula social do contrato -> equivalncia. O fim econmico deve ser equivalente a ambas as partes.iv. Clusula em destaque: v. Dirigismo contratual: o Estado vai fomentar as relaes em que h desigualdade, para reequilibrar, ou aproximar os desiguais. Ex.: direito do consumidor, direito do trabalho, direito administrativo.Contratos aleatrios: Alea jacta est. Art. 458 a 461, do CC.Art. 458. Se o contrato for aleatrio, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de no virem a existir um dos contratantes assuma, ter o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte no tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avenado venha a existir.

Art. 459. Se for aleatrio, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, ter tambm direito o alienante a todo o preo, desde que de sua parte no tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior esperada.

Pargrafo nico. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienao no haver, e o alienante restituir o preo recebido.

Art. 460. Se for aleatrio o contrato, por se referir a coisas existentes, mas expostas a risco, assumido pelo adquirente, ter igualmente direito o alienante a todo o preo, posto que a coisa j no existisse, em parte, ou de todo, no dia do contrato.

Art. 461. A alienao aleatria a que se refere o artigo antecedente poder ser anulada como dolosa pelo prejudicado, se provar que o outro contratante no ignorava a consumao do risco, a que no contrato se considerava exposta a coisa.

a) Emptio spei: compra da esperana: risco da existncia da coisa. Ex.: contrato de compra de peixe que ainda vai ser pescado; se passar de ano ganhar uma bicicleta, se no, no haver o negcio.b) Emptio rei spreratae: risco na quantidade. Ex.: compra da produo de leite, que pode ser grande ou pequena.c) Risco na destruio: objeto que j vinha com condies de risco, no h falar-se em restituio.Contrato preliminar art. 462 a 466 do CC: no se trata de minuta de rascunho.

Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.

Art. 463. Concludo o contrato preliminar, com observncia do disposto no artigo antecedente, e desde que dele no conste clusula de arrependimento, qualquer das partes ter o direito de exigir a celebrao do definitivo, assinando prazo outra para que o efetive.

Pargrafo nico. O contrato preliminar dever ser levado ao registro competente.

Art. 464. Esgotado o prazo, poder o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo carter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigao.

Art. 465. Se o estipulante no der execuo ao contrato preliminar, poder a outra parte consider-lo desfeito, e pedir perdas e danos.

Art. 466. Se a promessa de contrato for unilateral, o credor, sob pena de ficar a mesma sem efeito, dever manifestar-se no prazo nela previsto, ou, inexistindo este, no que lhe for razoavelmente assinado pelo devedor.

Definitivo: contrato futuro.

Indenizao por perdas e danos (art. 465 do CC): ante o cancelamento do contrato preliminar, no confirmando o contrato definitivo.

Execuo forada (art. 463 do CC):Parte especial:

1. Compra e venda:a. Principal forma contratual:

b. Origem de troca: troca pelo dinheiro, em sentido amplo.c. Contrato em que uma das partes se obriga a transferir a outra o domnio de uma coisa mediante o pagamento de certo preo em dinheiro.

d. Expresso se obriga: direito romano / alemo. Tal expresso no quer dizer que a transferncia se dar automaticamente.i. Coisa mvel: transfere-se pela tradio, que nem sempre instantnea.ii. Coisa imvel: pelo registro.

Obs. 1: Bens mveis que precisam de registro: veculos automotores terrestres, areos, aquticos.e. Antes da tradio: no importa se j houve o pagamento, a coisa s vai ser do comprador depois da tradio. Ex.: cachorro comeu o livro.

f. Elementos da compra e venda:i. Coisa:

1. Objeto da obrigao: de dar: geral corpreo; incorpreo (direitos autorais, marcas e patentes)2. Coisas presentes:

3. Coisas futuras:

4. Intil:

5. Inapropriveis: por natureza fsica ou vontade humana.a. Bens pblicos; bens com clusulas de inalienabilidade.

6. Preo: a quantia da coisa a ser prestada, e h de se ter sempre um preo no contrato de compra e venda, pois, em no havendo o precium, estar-se- diante de outra modalidade contratual qualquer, mas no o de compra e venda.08/03/20137. Consentimento: conveno entre as partes do preo e da coisa. A regra a da vinculao entre coisa e preo no consentimento. No necessrio que o contrato seja de forma expressa, quando o valor no muito alto.g. Efeitos do contrato de compra e venda:

a. Tradio: i. Real: entrega de forma real e palpvel, de bens mveis.ii. Simblica: em regra de bens imveis. Ex.: entrega das chaves.b. Garantia:

i. Qualidade/bom funcionamento: (art. 441 a 446 do CC).Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vcios ou defeitos ocultos, que a tornem imprpria ao uso a que destinada, ou lhe diminuam o valor.

Pargrafo nico. aplicvel a disposio deste artigo s doaes onerosas.

Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preo.

Art. 443. Se o alienante conhecia o vcio ou defeito da coisa, restituir o que recebeu com perdas e danos; se o no conhecia, to-somente restituir o valor recebido, mais as despesas do contrato.

Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa perea em poder do alienatrio, se perecer por vcio oculto, j existente ao tempo da tradio.

Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibio ou abatimento no preo no prazo de trinta dias se a coisa for mvel, e de um ano se for imvel, contado da entrega efetiva; se j estava na posse, o prazo conta-se da alienao, reduzido metade.

1o Quando o vcio, por sua natureza, s puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se- do momento em que dele tiver cincia, at o prazo mximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens mveis; e de um ano, para os imveis.

2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vcios ocultos sero os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no pargrafo antecedente se no houver regras disciplinando a matria.

Art. 446. No correro os prazos do artigo antecedente na constncia de clusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadncia.

ii. Vcios do produto: (art. 18 a 25 do CDC).Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo durveis ou no durveis respondem solidariamente pelos vcios de qualidade ou quantidade que os tornem imprprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicaes constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitria, respeitadas as variaes decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituio das partes viciadas. 1 No sendo o vcio sanado no prazo mximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e sua escolha: I - a substituio do produto por outro da mesma espcie, em perfeitas condies de uso; II - a restituio imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuzo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preo. 2 Podero as partes convencionar a reduo ou ampliao do prazo previsto no pargrafo anterior, no podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adeso, a clusula de prazo dever ser convencionada em separado, por meio de manifestao expressa do consumidor. 3 O consumidor poder fazer uso imediato das alternativas do 1 deste artigo sempre que, em razo da extenso do vcio, a substituio das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou caractersticas do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. 4 Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do 1 deste artigo, e no sendo possvel a substituio do bem, poder haver substituio por outro de espcie, marca ou modelo diversos, mediante complementao ou restituio de eventual diferena de preo, sem prejuzo do disposto nos incisos II e III do 1 deste artigo. 5 No caso de fornecimento de produtos in natura, ser responsvel perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 6 So imprprios ao uso e consumo: I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos vida ou sade, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricao, distribuio ou apresentao; III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vcios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variaes decorrentes de sua natureza, seu contedo lquido for inferior s indicaes constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitria, podendo o consumidor exigir, alternativamente e sua escolha: I - o abatimento proporcional do preo; II - complementao do peso ou medida; III - a substituio do produto por outro da mesma espcie, marca ou modelo, sem os aludidos vcios; IV - a restituio imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuzo de eventuais perdas e danos. 1 Aplica-se a este artigo o disposto no 4 do artigo anterior. 2 O fornecedor imediato ser responsvel quando fizer a pesagem ou a medio e o instrumento utilizado no estiver aferido segundo os padres oficiais. Art. 20. O fornecedor de servios responde pelos vcios de qualidade que os tornem imprprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicaes constantes da oferta ou mensagem publicitria, podendo o consumidor exigir, alternativamente e sua escolha: I - a reexecuo dos servios, sem custo adicional e quando cabvel; II - a restituio imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuzo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preo. 1 A reexecuo dos servios poder ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor. 2 So imprprios os servios que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que no atendam as normas regulamentares de prestabilidade. Art. 21. No fornecimento de servios que tenham por objetivo a reparao de qualquer produto considerar-se- implcita a obrigao do fornecedor de empregar componentes de reposio originais adequados e novos, ou que mantenham as especificaes tcnicas do fabricante, salvo, quanto a estes ltimos, autorizao em contrrio do consumidor. Art. 22. Os rgos pblicos, por si ou suas empresas, concessionrias, permissionrias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, so obrigados a fornecer servios adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contnuos. Pargrafo nico. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigaes referidas neste artigo, sero as pessoas jurdicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste cdigo. Art. 23. A ignorncia do fornecedor sobre os vcios de qualidade por inadequao dos produtos e servios no o exime de responsabilidade. Art. 24. A garantia legal de adequao do produto ou servio independe de termo expresso, vedada a exonerao contratual do fornecedor. Art. 25. vedada a estipulao contratual de clusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigao de indenizar prevista nesta e nas sees anteriores. 1 Havendo mais de um responsvel pela causao do dano, todos respondero solidariamente pela reparao prevista nesta e nas sees anteriores. 2 Sendo o dano causado por componente ou pea incorporada ao produto ou servio, so responsveis solidrios seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a incorporao.iii. Propriedade da coisa: risco de evico (art. 447 a 457 do CC). Em havendo evico, o terceiro ter direito da restituio do preo pago pela coisa perdida.Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evico. Subsiste esta garantia ainda que a aquisio se tenha realizado em hasta pblica.

Art. 448. Podem as partes, por clusula expressa, reforar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evico.

Art. 449. No obstante a clusula que exclui a garantia contra a evico, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preo que pagou pela coisa evicta, se no soube do risco da evico, ou, dele informado, no o assumiu.

Art. 450. Salvo estipulao em contrrio, tem direito o evicto, alm da restituio integral do preo ou das quantias que pagou:

I - indenizao dos frutos que tiver sido obrigado a restituir;

II - indenizao pelas despesas dos contratos e pelos prejuzos que diretamente resultarem da evico;

III - s custas judiciais e aos honorrios do advogado por ele constitudo.

Pargrafo nico. O preo, seja a evico total ou parcial, ser o do valor da coisa, na poca em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evico parcial.

Art. 451. Subsiste para o alienante esta obrigao, ainda que a coisa alienada esteja deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente.

Art. 452. Se o adquirente tiver auferido vantagens das deterioraes, e no tiver sido condenado a indeniz-las, o valor das vantagens ser deduzido da quantia que lhe houver de dar o alienante.

Art. 453. As benfeitorias necessrias ou teis, no abonadas ao que sofreu a evico, sero pagas pelo alienante.

Art. 454. Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evico tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas ser levado em conta na restituio devida.

Art. 455. Se parcial, mas considervel, for a evico, poder o evicto optar entre a resciso do contrato e a restituio da parte do preo correspondente ao desfalque sofrido. Se no for considervel, caber somente direito a indenizao.

Art. 456. Para poder exercitar o direito que da evico lhe resulta, o adquirente notificar do litgio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo.

Pargrafo nico. No atendendo o alienante denunciao da lide, e sendo manifesta a procedncia da evico, pode o adquirente deixar de oferecer contestao, ou usar de recursos.

Art. 457. No pode o adquirente demandar pela evico, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa.

c. Riscos: responsabilidade art. 492 do CC.

Art. 492. At o momento da tradio, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preo por conta do comprador.

1o Todavia, os casos fortuitos, ocorrentes no ato de contar, marcar ou assinalar coisas, que comumente se recebem, contando, pesando, medindo ou assinalando, e que j tiverem sido postas disposio do comprador, correro por conta deste.

2o Correro tambm por conta do comprador os riscos das referidas coisas, se estiver em mora de as receber, quando postas sua disposio no tempo, lugar e pelo modo ajustados.

i. Risco da coisa: caso fortuito/fora maior: antes da tradio -> res perit domino -> risco do vendedor.Com culpa: restitui o preo; indeniza por perdas e danos;

Sem culpa: por fora maior ou caso fortuito; restitui o preo, embora no se fale em indenizao por perdas e danos.ii. Risco do preo:

1. Antes da tradio: risco do comprador.2. Depois da tradio: risco do vendedor.d. Excees: i. Risco do comprador: 1. Coisa: contada/pesada/medida (assinalada -> disposio do comprador). Ex.: frango congelado que depois de pesado diminui seu peso.2. Coisas a sua disposio no tempo/lugar/modo: se houver mora no recebimento. Mora: consequncia de inadimplemento contratual. Ex.: vendedor de tomate que fica esperando o comprador o dia inteiro, e os produtos acabam estragando.Proibio de venda:1. Ascendentes/descendentes: consentimento.

Exceo: separao total de bens;

Anulao do ato: se no houver o consentimento ou a autorizao do meeiro.Autorizao do cnjuge meeiro: bens imveis.2. Pessoa casada:

Outorga uxria.

Outorga marital.

Obs.: pessoas casadas no podem contratar sobre bem da comunho.

Bem excludo (regime de separao total de bens).

Proibio de compra (art. 497 do CC).

Bens -> tutores/curadores-> tutelados e curatelados.

Servidores pblicos -> bens da Unio, Estados, Municpios e DF.

Proprietrio de coisa alugada:

Comunicao ao inquilino: direito de preferncia.

Condmino: enquanto no houver a diviso de sua cota parte.

Classificao:

Pro indiviso: bem ainda no dividido em cotas.

Indiviso: quando as cotas j foram delimitadas.

Clusulas especiais da compra e venda:

Retrovenda: art. 505 a 508 do CC.

Direito de retrato:

Devoluo do preo: valor devolvido com correo monetria acrescida de despesas.Condio resolutiva: clusula expressa no contrato.

Prazo decadencial: 3 anos.OAT:

Prazo: 19/04/2013;

Manuscrito;

Efeitos dos contratos: exceo do contrato no cumprido; reviso dos contratos. Se a parte no cumprir o contrato, eu posso deixar de fazer a minha?; se a parte no cumprir, eu posso revisar? - clusula rebus sic stantibus.45 linhas;

Contrato de fiana: acessrio

Contrato de aluguel: principal

Algum viu o livro que eu vendi?

No estou achando, e at j recebi o dinheiro!

Comida!!!